32
Tópicos em Sistemas de Computação 10/9/13 UNESP São José do Rio Preto 1 DNS Parte 1 - Características e Conceitos Tópicos em Sistemas de Computação – 2013 Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian [email protected] Estagiário Docente: Adriano Ribeiro [email protected] Adriano Mauro Cansian & Adriano Ribeiro 1 Referência para estudo O tratamento uRlizado neste tópico é o mesmo adotado pelo livro Craig Hunt TCP/IP Network Administra5on. Este tratamento é excelente e suficiente para o administrador de redes e UNIX. Entretanto, por algumas vezes, este texto é pouco formal, ou seja, ignora alguns conceitos, considerandose o ponto de vista acadêmico e mais aprimorado. Para alunos que desejam ir mais a fundo na questão, e aprimorar sua formação e seus conhecimentos em gerenciamento, recomendase uma leitura atenta do capítulo 14 (DNS: The Domain Name System) de TCP/IP Illustrated Volume 1 The Protocols, de Richard Stevens . Tratase de um texto muito bom, de fácil compreensão e com excelentes ilustrações que auxiliam no entendimento. Créditos este material foi produzido a parRr do livro texto adotado no curso: Hunt, Craig TCP/IP Network Administra5on O’Reilly & Associates, Inc. 1.a Edição Capítulo 3, pag. 51 e Capítulo 8, pag 167. Adriano Mauro Cansian & Adriano Ribeiro 2

Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   1  

DNS  

Parte 1 - Características e Conceitos

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação  –  2013    

Prof.  Dr.  Adriano  Mauro  Cansian  [email protected]  

 Estagiário  Docente:  Adriano  Ribeiro  [email protected]  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   1  

Referência para estudo •  O  tratamento  uRlizado  neste  tópico  é  o  mesmo  adotado  pelo  livro  Craig  Hunt  -­‐  

TCP/IP  Network  Administra5on.  Este  tratamento  é  excelente  e  suficiente  para  o  administrador  de  redes  e  UNIX.  Entretanto,  por  algumas  vezes,  este  texto  é  pouco  formal,  ou  seja,  ignora  alguns  conceitos,  considerando-­‐se  o  ponto  de  vista  acadêmico  e  mais  aprimorado.  Para  alunos  que  desejam  ir  mais  a  fundo  na  questão,  e  aprimorar  sua  formação  e  seus  conhecimentos  em  gerenciamento,  recomenda-­‐se  uma  leitura  atenta  do  capítulo  14  (DNS:  The  Domain  Name  System)  de  TCP/IP  Illustrated  -­‐  Volume  1  -­‐  The  Protocols,  de  Richard  Stevens  .  Trata-­‐se  de  um  texto  muito  bom,  de  fácil  compreensão  e  com  excelentes  ilustrações  que  auxiliam  no  entendimento.  

•  Créditos  -­‐  este  material  foi  produzido  a  parRr  do  livro  texto  adotado  no  curso:  Hunt,  Craig  -­‐  TCP/IP  Network  Administra5on  -­‐  O’Reilly  &  Associates,  Inc.  -­‐  1.a  Edição  -­‐  Capítulo  3,  pag.  51  e  Capítulo  8,  pag  167.  

   

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   2  

Page 2: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   2  

Nomes e endereços  Nomes  e  endereços:    Toda  interface  de  rede  ligada  aendereço  IP  formado  por  32  bits  uma  rede  TCP/IP  é  idenRficada  por  um.      Este  endereço  é    representado  na  forma  numérica  como:      

xxx  .  yyy  .  zzz  .  Kkk  200.145.1.1  

Entretanto,  os  projeRstas  consideraram    que  lembrar  de  endereços  de  um  computador  pelo  número  (ou  seja,  pelo  seu  endereço  IP)  era  muito  desconfortável  e  pouco  prá@co.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   3  

Nomes e endereços

•  Além  disso,  o  endereço  de  um  computador  poderia  necessitar  ser  alterado,  devido  a,  por  exemplo,  uma  mudança  de  rede  jsica  ou  de  roteamento.    

 •  Neste  caso,  todos  os  usuários  daquele  computador  

precisariam  ser  avisados  de  que  o  endereço  foi  mudado.    •  Em  virtude  principalmente  destes  fatos,  foi  considerado  que  

um  nome  poderia  ser  atribuído  e  associado  a  qualquer  disposi@vo  que  possua  um  endereço  IP.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   4  

Page 3: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   3  

Nomes e endereços •  A  atribuição  de  nomes  aos  endereços  se  deve  ao  

fato  de  que  é  muito  mais  fácil  uma  pessoa  se  lembrar  de  nomes  do  que  de  números.  •  Além  do  fato  do  nome  poder  ser  man@do  numa  

eventual  mudança  de  endereço  IP.        Entretanto  à  O  soDware  de  rede  e  a  pilha  TCP/IP  trabalham  apenas  com  os  endereços  numéricos.      

Na  maior  parte  dos  casos,  os  nomes  e  números  podem  ser  usados  indisRntamente,  mas  os  nomes  são  sempre  lembrados  com  mais  facilidade.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   5  

Tradução Por  exemplo:      % ssh METAL.dcce.ibilce.unesp.br!!% ssh 200.145.202.125!    à  conduzem  ao  mesmo  computador.      Existe  um  processo  de  “conversão”  à  Quando  se  uRlizam  nomes  é  necessário  que  exista  um  serviço  que  efetue  a  conversão  deste  nome  em  um  número  IP  para  que  se  estabeleça  a  conexão.    

•  Também  chamado  de  processo  de  TRADUÇÃO.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   6  

Page 4: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   4  

Tradução x /etc/hosts

•  A  tradução  entre  nomes  e  números  passou  por  diversos  estágios  durante  o  desenvolvimento  da  Internet  e  das  redes  que  a  precederam.  

   •  Inicialmente  exisRa  uma  tabela,  chamada  hosts.txt,  

manRda  pelo  DDN-­‐NIC,  e  que  era  distribuída  para  todos  os  computadores  da  Internet  à  usada  no  /etc/hosts.txt  •   (análoga  à  atual  tabela    /etc/hosts  )  

   •  Com  o  crescimento  da  Internet  este  esquema  se  tornou  

inviável,  exigindo  a  criação  de  um  serviço  mais  eficiente  para  a  resolução  de  nomes.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   7  

Do /etc/hosts.txt para o DNS hosts.txt  à  foi  subsRtuído  por  um  banco  de  dados  distribuído  denominado  Domain  Name  Service,  conhecido  simplesmente  como  DNS,  que  foi  concebido  por  Paul  Mockapetris,  em  1983.  

•  Em  1984,  4  estudantes  da  Universidade  de  Berkeley  -­‐  Douglas  Terry,  Mark  Painter,  David  Riggle  and  Songnian  Zhou  —  escreveram  a  primeira  implementação  do  DNS  para  o  UNIX,  que  era  manRda  por  Ralph  Campbell  e  denominada  Berkeley  Internet  Name  Daemon.  

   •  Em  1985,  Kevin  Dunlap  da  DEC  Digital  Equipament  Co.  (comprada  pela  

HP)  significaRvamente  re-­‐escreveu  a  implementação  do  e  mudou  seu  nome  para  BIND  -­‐  Berkeley  Internet  Name  Domain.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   8  

Page 5: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   5  

Bind O  BIND  é  manRdo  pela  Internet  Systems  ConsorGum  (www.isc.org)      •  DNS  à  foi  desenvolvido  para  oferecer  uma  alternaRva  à  

resolução  de  nomes  através  do  arquivo  /etc/hosts.txt,  e  que  pudesse  garanRr  seu  funcionamento  eficiente  mesmo  em  face  do  crescimento  explosivo  da  Internet.  •  PermiRndo  ao  mesmo  tempo  que  informações  sobre  

computadores  novos  sejam  rapidamente  disseminadas  conforme  a  necessidade.    

•  As  especificações  do  DNS  encontram-­‐se  descritas  na  RFC-­‐1034  e  RFC-­‐1035  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   9  

DNS x /etc/hosts

O  DNS  resolve  dois  problemas  com  relação  ao  /etc/hosts:      •  DNS  é  facilmente  escalonável  à    a  base  é  distribuída  e  não  

reside  numa  única  tabela.        •  DNS  dissemina  facilmente  à  isso  garante  que  novas  

informações  sobre  novos  hosts,  sejam  disseminados  para  o  resto  da  rede.    •  Além  disso  a  informação  só  é  disseminada  para  aqueles  

que  precisam  dela.  Isso  será  discuRdo  em  seguida.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   10  

Page 6: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   6  

Como o DNS funciona (1) •  Um  cliente  faz  uma  requisição  a  UM  SERVIDOR  DE  DNS  

LOCAL,  previamente  configurado.  

•  Servidor  de  DNS  local    recebe  um  request  de  informações  sobre  um  host  para  o  qual  ele  (servidor)  não  possui  cache  da  informação.  

•  O  servidor  passa  a  requisição  para  um  authoritaGve  server:  •  server  responsável  por  manter  informação  correta  e  

atualizada  sobre  o  domínio  consultado.  

(Mais  adiante  veremos  detalhadamente  como  esta  passagem  é  feita)  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   11  

Como o DNS funciona (2) •  Quando  o  authoritaGve  server  responde  à  o  server  local  

armazena  (faz  cache)  a  resposta  para  uso  futuro.  •  Na  próxima  vez  que  o  server  local  receber  um  request  

sobre  aquele  domínio,  ele  responde  por  si  próprio.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   12  

Page 7: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   7  

Como o DNS funciona (3)

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   13  

(DNS: 53/udp)

•  O  serviço  de  DNS  é  associado  à  porta  53  UDP,  e  é  chamado  de  “domain”.    

•  Não  confundir  com  um  anRgo  serviço  de  nomes  associado  à  porta  42,  chamado  “nameservice”.    

•  Consulte  /etc/services  ,  e/ou  a  documentação  do  seu  sistema.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   14  

Page 8: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   8  

Hierarquia de domínios •  DNS  NÃO  possui  uma  base  de  dados  central  com  todos  os  

IPs  da  Internet.  

•  A  Informação  é  distribuída  ao  longo  de  milhares  de  nameservers.  

•  Organizados  numa  hierarquia  similar  à  estrutura  de  diretórios  de  um  filesystem  UNIX.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   15  

Hierarquia de domínios

!

Hierarquia  de  domínios  comparada  com  um  filesystem  Unix    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   16  

Page 9: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   9  

Hierarquia de domínios

•  DNS  tem  um  root  domain  (domínio  raiz)  no  topo  da  hierarquia  de  domínio.    •  Este  root  domain  é  servido  por  root  servers.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   17  

Hierarquia de domínios •  DNS  tem  um  root  domain  (domínio  raiz)  no  topo  da  hierarquia  de  domínio.    

•  Representado  por  um  ponto  “.  “  •  Este  root  domain  é  servido  por  root  servers.  

•  Sob  o  root  domain  à  estão  os  top  level  domains  =  TLD  

•  Dois  Rpos  básicos  de  top  level  domains:    Organizacional  e  Geográfico.  

•  Organizacional  são  nomes  de  domínios  genéricos  de  primeiro  nível  com  códigos  genéricos  (ou  gTLD  –  Generic  TLD)  •  gTLD  à    .com    .org    .net        .mil      .edu          .gov    .....  

 Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   18  

Page 10: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   10  

Hierarquia de domínios

 •  Geográfico:  Nomes  de  domínios  de  primeiro  nível  com  códigos  de  países.  

•  Chamados  de  ccTLD  –  Country  Code  TLD      Geográfico  ou  ccTLD  à      .br    .jp    .ar    .uk    .nz    .au      Geográfico-­‐organizacional  à    .com.br  .org.br    .gov.br  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   19  

Root servers (1) Os  root  servers  à  somente  possuem  informações  completas  sobre  os  domínios  de  top  level  (TLDs:  gTLD  e  ccTLD).      •  São  os  root  servers  que  possuem  os  apontadores  para  os  

servidores  de  top  level  ou  para  os  “registry”  (ver  governança  mais  adiante)      Nenhum  servidor  (nem  mesmo  os  root  servers)  possui  informações  completas  sobre  todos  os  domínios,  mas  os  root  servers  possuem  ponteiros  para  os  servers  dos  gTLDs  e  ccTLDs.    Assim  à  os  root  servers  não  possuem  a  resposta  para  um  request,  mas  eles  sabem  para  quem  perguntar.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   20  

Page 11: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   11  

Root servers (2) •  Root  servers  são  operados  por  13  organizações  conhecidas  

como  "root  server  operators".    

•  Esta  localização  e  seus  respecRvos  endereços  raramente  são  alterados.  Atualmente  são  377  root  servers,  incluindo  os  espelhos.  

   •  Os  nomes  são  da  seguinte  forma:    

“letter”.root-servers.net!  onde  “leUer”  é  a  letra  do  root  nameserver,  de  A  até  M.    •  Relação  dos  endereços:    

•  h{p://www.root-­‐servers.org/  •  h{p://www.internic.net/zones/named.root  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   21  

Root servers map

Os  nomes  são  formados  da  seguinte  forma:  “lemer”.root-­‐servers.net,  onde  “leUer”  é  a  letra  do  root  nameserver,  variando  de  A  até  M.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   22  

Page 12: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   12  

List of root servers

h{p://www.iana.org/domains/root/servers  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   23  

Governança  de  DNS  

ICANN, Registry e Registrar

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   24  

Page 13: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   13  

ICANN

Os  TLDs  são  delegados  pelo  ICANN  aos  “registry”  ou  “registrador”.    O  que  é  a  ICANN?  -­‐  hmp://www.icann.org/      ICANN  -­‐  Internet  CorporaGon  for  Assigned  Names  and  Numbers      •  Órgão  mundial  responsável  por  estabelecer  regras  do  uso  da  Internet.    •  EnRdade  sem  fins  lucraRvos  e  de  âmbito  internacional,  responsável  pela:  

•  Distribuição de numeração IP. •  Designação de identificações de protocolos. •  Controle dos sistemas de nomes de domínios de primeiro nível

gTLD e ccTLD. •  Administração central da rede de servidores.

 

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   25  

ICANN e IANA

•  AnRgamente  estas  aRvidades  eram  originalmente  prestadas  mediante  contrato  com  o  governo  dos  EUA,  pela  Internet  Assigned  Numbers  Authority  (IANA)  e  outras  enRdades.    

•  A  ICANN  hoje  cumpre  a  função  da  IANA.    Recomendado:  veja  a  explicação  da  evolução  da  governança  em  h{p://www.icann.org/en/about/unique-­‐authoritaRve-­‐root  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   26  

Page 14: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   14  

ICANN e o DNS Qual  é  a  função  da  ICANN  no  DNS?    •  A  ICANN  é  responsável  por  coordenar  o  controle  dos  elementos  técnicos  do  DNS  que  garantem  a  “resolução  universal”.  

•  Manter  uma  Raiz  unificada  do  DNSS  (Unified  Root  Servers).  

•  Isso  é  realizado  através  da  supervisão  da  distribuição  das  idenRficações  exclusivas  usadas  nas  operações  da  Internet  e  a  distribuição  de  nomes  de  domínio  de  primeiro  nível  (como  .com,  .info,  org,  etc....)  

•  Na  práRca  isso  é  o  que  permite  os  usuários  da  Internet  a  encontrar  qualquer  endereço  válido.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   27  

Registry (1) •  REGISTRY  é  a  enRdade  delegada  pela  ICANN  para  armazenar  

e  administrar  os  registros  de  um  determinado  TLD,  seja  ele  um  gTLD  ou  ccTLD.    

   •  O  REGISTRY  mantém  disponível  em  seus  servidores  as  

informações  dos  endereços  IP  dos  nomes  de  domínio  de  segundo  nível  relaRvos  ao  TLD  que  administra.  

•  Um  REGISTRY  também  é  chamado  de  NIC  -­‐  Network  InformaGon  Center.  

Ver:  h{p://en.wikipedia.org/wiki/Network_InformaRon_Centre  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   28  

Page 15: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   15  

Registry (2) •  Cada  gTLD  ou  ccTLD  tem  apenas  um  Registry.  

•  O  Registry  opera  a  raiz  do  seu  TLD.  •  Tecnicamente  opera  seu  TLD  apontando  para  os  servidores  autorizados.  

•  O  Registry  mantém  apenas  informações  de  servidores  de  DNS.  

•  Controla  as  políRcas  de  alocação  de  nomes.  •  O  Registry  gerencia  o  registro  de  domínios  de  um  TLD,  operando  em  conjunto  com  o  REGISTRAR.  

•  É  tecnicamente  diferente  de  um  REGISTRAR.  Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   29  

Registrar (1)

Registrar,  ou  agente  de  registro,  é  a  enRdade  credenciada  por  um  Registry  para  proceder  o  registro  de  nomes  de  domínio  requerido  por  qualquer  pessoa  ou  enRdade.    •  Um  TLD  pode  ter  vários  Registrars.    •  Registrar  mantém  as  informações  do  proprietário  do  

domínio  em  um  banco  de  dados.  •  O  Registrar  informa  o  Registry  que  um  determinado  

domínio  está  sob  sua  reponsabilidade.  •  Informa  apenas  o  ponteiro  para  os  servidores  de  DNS  

daquele  domínio.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   30  

Page 16: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   16  

Registrar (2) •  Funcionamento  de  um  Registrar:  

h{p://en.wikipedia.org/wiki/Domain_name_registrar    •  Aspectos  históricos  e  de  mercado  sobre  como  evoluiu  o  sistema  de  

registro  de  nomes:  h{p://www.icann.org/en/resources/registrars/accreditaRon/history  

 •  ICANN  atualmente  tem  os  seguintes  domínios  de  nível  superior  

genéricos  (gTLD):  h{p://www.iana.org/domains/root/db    (root  zone  database)  h{p://www.icann.org/registrar-­‐reports/accredited-­‐list.html    Em  alguns  países  o  Registry  também  atua  como  Registrar.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   31  

Alguns TLDs e Registrys

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   32  

Page 17: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   17  

Registrant

•  Registrant  é  a  enRdade  ou  pessoa  que  registra  um  domínio.  

•  Como  ocorre  o  registro  de  um  domínio:  

•  Consiste  em  ter  um  domínio  publicado  nos  sistemas  de  um  Registry  para  que,  quando  o  Registry  for  quesRonado  sobre  "-­‐  Qual  o  servbidor  de  DNS  do  domínio  taldominio.com?"  ele  responda  com  um  apontador.    •  Registrant  faz  o  registro  de  seu  domínio  no  Registrar  e  informa  os  

dados  técnicos  (os  servidores  de  DNS),  os  dados  administraRvos  (contatos,  endereços,  pessoas)  e  os  dados  de  cobrança.  

•  O  Registrar  informa  para  o  Registry  o  nome  do  domíno  sobre  aquele  TLD  e  os  apontadores  IP  dos  servidores  de  DNS.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   33  

Registro de um domínio

•  Ter  um  domínio  registrado  significa  "exisRr"  na  internet,  ou  seja,  um  Registry  (e  somente  um  Registry)  é  capaz  de  responder  a  pergunta:  

     "sim, eu sei quem é o domínio xyz.com, e o servidor DNS que contém informações detalhadas sobre esse domínio é o abc.com".      Exemplificando,  a  registro.br,  que  é  o  registry  de  domínios  terminados  em  .br  sabe  que  os  servidores  de  DNS  do  domínio  adr.pro.br  são:      adr.pro.br nameserver = ns7.zoneedit.com.!adr.pro.br nameserver = ns14.zoneedit.com.!    Authoritative answers can be found from:!ns7.zoneedit.com internet address = 216.122.7.155!    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   34  

Page 18: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   18  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   35  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   36  

Page 19: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   19  

Relacionamento registry x registrar

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   37  

Registro de nomes no .BR •  No  Brasil  o  REGISTRO.BR  é  o  REGISTRY  do  domínio  .br  •  h{p://www.registro.br    (No  Brasil,  o  REGISTRY  também  atua  como  REGISTRAR)      •  registro.br  é  coordenado  pelo  NIC.BR  

•  Núcleo  de  Informação  e  Coordenação  do  Ponto  br  •  hmp://www.nic.br/  

   •  NIC  É  uma  en@dade  civil,  sem  fins  lucra@vos,  que  desde  

dezembro  de  2005  implementa  as  decisões  e  projetos  do  Comitê  Gestor  da  Internet  no  Brasil  (CGI.BR).  •  O  NIC.br  é  considerado  o  braço  execuRvo  do  CGI.br  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   38  

Page 20: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   20  

Atribuições do NIC.BR (1) •  Manter os nomes de domínios que usam o <.br> , e a

distribuição de números de Sistema Autônomo (ASN#) e endereços IPv4 e IPv6 no País, por meio do Registro.br;

•  Realizar o tratamento e resposta a incidentes de segurança em computadores envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil, atividades do CERT.br;

•  Desenvolver projetos de suporte ou melhoria da infra-estrutura de redes no País:

•  Interconexão direta entre redes (PTT.br); •  Distribuição da Hora Legal brasileira (NTP.br) •  Estes Projetos estão a cargo do CEPTRO.br.

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   39  

Atribuições do NIC.BR (2) •  Produzir e divulgar indicadores, estatísticas e

informações estratégicas sobre o desenvolvimento da Internet no Brasil, sob responsabilidade do CETIC.br;

•  Promover estudos e recomendar procedimentos, normas e padrões técnicos e operacionais, para a segurança das redes e serviços de Internet (pelo GTER e GTS).

•  Dar suporte técnico e operacional ao LACNIC - Registro de Endereços da Internet para a América Latina e Caribe.

•  Hospedar o escritório brasileiro do W3C, que tem como principal atribuição desenvolver padrões para Web.

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   40  

Page 21: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   21  

Composição do nic.br •  Registro.br  -­‐  Registro  de  domínios  no  ccTLD  ".br”.  •  CERT.br  -­‐  Centro  de  Estudos,  Resposta  e  Tratamento  de  Incidente  de  Segurança  no  Brasil.  

•  CETIC.br  -­‐  Centro  de  Estudos  sobre  as  Tecnologias  da  Informação  e  da  Comunicação.  

•  CEPTRO.br  -­‐  Centro  de  Estudos  e  e  Pesquisas  em  Tecnologia  de  Redes  e  Operações.  

•  W3C  Brasil  -­‐  Escritório  brasileiro  do  W3C  (World  Wide  Web  Consor5um).  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   41  

CGI.br •  NIC.BR  é  definido  pelo  CGI.br  –  Comitê  Gestor  da  Internet  no  Brasil.  

•  Entre  as  diversas  atribuições  do  CGI.br  destacam-­‐se:    

•  A  coordenação  da  atribuição  de  endereços  internet  (IPs)  e  do  registro  de  nomes  de  domínios  usando  <.br>;  

•  O  estabelecimento  de  diretrizes  estratégicas  relacionadas  ao  uso  e  desenvolvimento  da  internet  no  Brasil;  

•  A  coleta,  organização  e  disseminação  de  informações  sobre  os  serviços  internet,  incluindo  indicadores  e  esta�sRcas.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   42  

Page 22: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   22  

Organograma CGI.br e nic.br

h{p://www.nic.br/sobre-­‐nic/nicbr.htm  Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   43  

Composição do cgi.br

h{p://www.cgi.br/sobre-­‐cg/definicao.htm  Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   44  

Page 23: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   23  

Funcionamento  do  DNS  

Questões técnicas e tecnológicas a respeito da operação do DNS

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   45  

Como ocorre uma resolução de nome (1)

Quem  é  www.acme.com.br    ?  (qual  o  IP  de  www.acme.com.br  ?)  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   46  

Page 24: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   24  

Como ocorre uma resolução de nome (2)

Root  server  

Registry  para  .net  

Autorita@vo  para  Domínio  Unixwiz.net  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   47  

Bind, resolver e named Algumas  definições:    •   No  Unix  à  o  serviço  DNS  é  implementado  através  do  so�ware  

BIND.    •  BIND  :  Berkeley  Internet  Name  Domain      •  O  BIND  é  um  sistema  cliente  servidor.        •  O  lado  cliente  do  BIND  à    chama-­‐se  resolver.      •  resolver  à    envia  perguntas  relaRvas  a  informações  conRdas  no  

DNS  a  servidores  de  nomes  (nameservers).  O  servidor  DNS  responde  à  estas  perguntas.    

   •  O  lado  servidor  do  DNS  à  chama-­‐se  named.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   48  

Page 25: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   25  

Domínio •  Parte  da  hierarquia  de  um  domínios  é  idenRficada  por  um  

“nome  de  domínio”  ou  domain  name.    •  Um  domínio  sempre  está  relacionado  como  uma  “zona”  e  os  

termos  podem  ser  usados  de  forma  equivalente.    •  Os  nomes  de  domínio  são  escritos  a  parRr  do  nome  mais  

específico  (ou  seja,  o  nome  do  host)  até  o  menos  específico  (o  top-­‐level  domain),  com  cada  uma  das  partes  do  domínio  separada  por  um  ponto    “  .  ”  

   •  O  root  domain  é  idenRficado  por  um  único  ponto    “  .  ”  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   49  

Zona •  O  termo  “zona”  (zone)  refere-­‐se  a  informações  

conRdas  em  um  arquivo  do  banco  de  dados  do  DNS.    •  Tecnicamente  a  zona  é  o  conjunto  de  

informações  que  descreve  um  domínio.  •  As  configurações  de  zona  estão  associadas  às  

definições  do  domínio.      •  Alguns  dos  arquivos  de  configuração  de  DNS  são  

chamados  de  “arquivos  de  zona”  (zone  files).  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   50  

Page 26: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   26  

FQDN FQDN  à  Fully  Qualified  Domain  Name      •  Começa  com  um  nome  de  host  específico,  e  termina  com  

um  top-­‐level  domain      •  Por  exemplo:  firewall.sjrp.unesp.br  é  o  FQDN  

de  um  host  chamado  “firewall”  dentro  do  sub-­‐domínio  “sjrp”,  do  domínio  unesp.br.  

 •  Um  domínio  pode  delegar  subdomínios  a  outras  partes  da  

organização  à  delega5on  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   51  

Delegation e subdomain

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   52  

Page 27: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   27  

Delegation e subdomain

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   53  

CaracterísRcas  do  sistema  de  nomes  

Funcionamento do bind server

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   54  

Page 28: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   28  

Características do bind

•  O  so�ware  BIND  pode  ser  configurado  de  diversas  maneiras.    

•  Os  conceitos  para  as  configurações  mais  comuns  são  apresentadas  a  seguir.    

•  É  muito  importante  estar  familiarizado  com  a  nomenclatura  e  os  termos  uRlizados.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   55  

Servidor primário •  Servidor  primário  ou  servidor  MASTER  à  é  a  fonte  oficial  de  todas  as  

informações  a  respeito  de  um  domínio  específico.    

•  É  o  que  deve  manter  todas  as  informações  atualizadas  sobre  o  domínio.      •  Ele  carrega  as  informações  a  respeito  do  domínio  a  parRr  de  arquivos  

locais  (arquivos  de  zona  e  outros)  manRdos  pelo  administrador  do  domínio.  

 •  O  servidor  primário  é  o  servidor  mestre  devido  ao  fato  de  que  pode  

responder  a  qualquer  pergunta  sobre  seu  domínio  com  total  autoridade  à  por  isso  é  chamado  de  authoritaGve  server.  

   Importante  à  Deve  exis@r  um  único  servidor  primário  (master)  para  cada  domínio  !  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   56  

Page 29: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   29  

Servidores secundários (1) •  Servidores  secundários  (ou  escravos  –  “slave”)  à  são  

aqueles  que  transferem  (copiam)  um  conjunto  completo  de  informações  a  par@r  do  servidor  primário.    

 •  Servidores  secundários  não  possuem  arquivos  de  zona  

próprios.      •  Os  arquivos  descrevendo  as  zonas  à  são  transferidos  do  

servidor  primário,  e  armazenados  no  servidor  secundário  como  arquivos  locais.      

 •  Esta  transferência  chama-­‐se  zone  transfer.    

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   57  

Servidores secundários (2)

•  Os  servidores  secundários  também  são  frequentemente  conhecidos  como  backup  servers.  

 •  Mantém  uma  cópia  backup  dos  arquivos  do  servidor  

primário.      •  O  servidor  secundário  mantém  uma  cópia  completa  de  

todas  as  informações  a  respeito  do  domínio,  e  responde  a  perguntas  com  autoridade.    

•  Consequentemente,  um  servidor  secundário  também  é  considerado  autorita@vo  para  um  domínio.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   58  

Page 30: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   30  

Servidores secundários (3)

•  Server  secundário  à    deve  responder  sempre.    

•  Para  quem  está  de  fora  da  organização  não  é  possível  disRnguir  um  servidor  primário  de  um  secundário,  pois  ambos  respondem  com  autoridade  pelo  domínio.  

•  É  usado  para  manter  o  sistema  de  resolução  de  nomes  de  um  domínio  em  funcionamento  no  caso  de  uma  falha  ou  sobrecarga  do  servidor  primário.  

•  Pode  (e  deve)  exisRr  mais  de  um  servidor  secundário  para  cada  domínio.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   59  

Redundância do secundário

•  Os  RFCs  recomendam  que,  para  cada  domínio,  exista  pelo  menos  um  servidor  secundário  fora  da  rede  jsica  onde  reside  o  servidor  primário  do  domínio.  

•  Por  redundância,  visando  evitar  a  paralisação  total  de  um  domínio  inteiro,  no  caso  de  uma  falha  no  segmento  de  rede  onde  reside  o  servidor  primário.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   60  

Page 31: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   31  

Servidores recursivos

Servidores  recursivos  ou  Caching-­‐only:      •  São  servidores  que  rodam  o  programa  named,  mas  não  são  fontes  

oficiais  de  informação  a  respeito  de  domínios.  Servem  como  intermediários  para  uma  rede  local  ou  um  ISP.  Fazem  as  perguntas  recursivas  

   •  Estes  servidores  obtém  a  resposta  a  todas  as  perguntas  que  lhe  são  

direcionadas  a  par@r  de  algum  servidor  remoto,  primário  ou  secundário,  ou  eventualmente  de  outro  cache  (depende  de  como  a  estrutura  da  rede  está  organizada).  

   

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   61  

Client only

Client  only  à  são  apenas  clientes  de  DNS,  e  não  mantém  processos  servidores.      É  o  caso  da  maioria  das  máquinas  de  um  domínio.  Ou  seja,  a  maioria  das  máquinas  uRliza  a  resolução  de  nomes  dos  servidores.      Estas  máquinas  não  rodam  o  bind  (processo  named).  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   62  

Page 32: Parte 1 - Características e Conceitosadriano/aulas/topicos/2013/4... · • EnRdade(sem(fins(lucravos(e(de(âmbito(internacional,(responsável(pela: (• Distribuição de numeração

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/9/13  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   32  

Resumo

Até  aqui  vimos:    •  Funcionamento  do  DNS.  

•  Governança  de  DNS  e  Internet.  

•  Funcionamento  do  sistema  de  nomes.  

•  Operação  do  Bind.  

Adriano  Mauro  Cansian  &  Adriano  Ribeiro   63