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Marta Lemme - IE/UFRJ
A Firma na Escola Neoclássica
Fatores de
Produção
Bens
tangíveis ou
intangíveis
Objetivo da Firma (Neoclássica): Maximização de Lucro
Em concorrência
perfeita, preço é
determinado pelo
mercado
Marta Lemme - IE/UFRJ
A Firma na Escola Neoclássica
“As escolhas individuais das empresas são
governadas pelo objetivo de maximização de lucros,
que corresponde à quantidade produzida que
proporciona os maiores lucros dentre o conjunto de
quantidades que uma planta permite produzir (curto
prazo), ou à escolha da planta ótima, a que permite a
maior lucratividade dentre o conjunto de dimensões
alternativas de plantas no âmbito da tecnologia
vigente” (longo prazo).
Dantas, A., Kertsnetzky, J. e Prochnik, V. (2002), p.26
Marta Lemme - IE/UFRJ
Curto e Longo Prazo
Curto Prazo - pelo menos um fator de produção é fixo.
Longo prazo - todos os fatores podem variar.
A empresa opera no curto prazo e planeja no longo prazo
“No curto prazo, as empresas podem variar a
intensidade de utilização de determinada fábrica e
equipamentos. No longo prazo, as empresas podem
modificar a capacidade das fábricas”. Pyndick & Rubinfeld (2006), p.161
Marta Lemme - IE/UFRJ
Construção da Curva de Oferta
1. Produção
2. Custos de Produção
3. Maximização do Lucro
Função de Produção
Marta Lemme - IE/UFRJ
– Indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada possível combinação de fatores de produção, dado o estado da tecnologia.
– Mostra o que é tecnicamente viável quando a firma opera de forma eficiente.
• No caso de dois fatores, a função de produção é:
q = F(K,L)
q = Produto, K = Capital, L = Trabalho
• Essa função depende do estado da tecnologia
Produção no Curto Prazo
Krugman ● Wells
Fator fixo – quantidade é dada e não varia
Marta Lemme - IE/UFRJ
q = F(K,L)
Fator variável - é aquele cuja quantidade a firma pode variar.
Krugman ● Wells
Rendimentos Decrescentes do Fator
Variável
Ocorrem rendimentos decrescentes de um insumo
quando um aumento na quantidade desse insumo,
mantidos fixos os níveis de todos os demais insumos, leva
a um declínio no produto marginal desse insumo.
Marta Lemme - IE/UFRJ
• Malthus previu o alastramento da fome em larga escala, que decorreria dos rendimentos decrescentes da produção agrícola aliados ao crescimento populacional contínuo.
Malthus e a crise de alimentos
Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes
Marta Lemme - IE/UFRJ Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil
1948-1952 100
1960 115
1970 123
1980 128
1990 138
1995 140
2001 161
Ano Índice
Índice do consumo alimentar mundial per capita
Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes
Os dados mostram que o crescimento da produção excedeu o crescimento populacional.
Malthus não levou em consideração os efeitos potenciais dos avanços tecnológicos, que permitiram o aumento da oferta de alimentos a taxas superiores ao crescimento da demanda.
Marta Lemme - IE/UFRJ Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil
• As inovações tecnológicas resultaram em excessos de oferta e reduções de preços.
• Pergunta
– Por que existe fome no mundo, tendo em vista que há excedente de alimentos?
Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes
Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil Marta Lemme - IE/UFRJ
Produção no Curto Prazo
Marta Lemme - IE/UFRJ
Quantidade Quantidade Produto Produto Produto de trabalho de capital total médio marginal (L) (K) (Q) (Q/L) (∆Q/ ∆L)
0 10 0 --- ---
1 10 10 10 10
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Produção no Curto Prazo
Marta Lemme - IE/UFRJ
• Observações:
1. À medida que aumenta o número de trabalhadores, o produto (q) aumenta, atinge um máximo e, então, decresce.
2. O produto médio do trabalho (PM), ou produto por trabalhador, inicialmente aumenta e depois diminui.
3. O produto marginal do trabalho (PMg), ou produto de um trabalhador adicional, aumenta rapidamente no início, depois diminui e se torna negativo.
L
Q
rabalhoT
rodutoP PMgL
L
Q
Trabalho
Produto PM
Produção no Curto Prazo
Marta Lemme - IE/UFRJ
Lei dos rendimentos marginais decrescentes
Hipóteses: Tecnologia e Qualidade do fator variável constantes
À medida que o uso de determinado insumo aumenta, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se menores (ou seja, o PMg diminui).
Quando a quantidade utilizada do fator trabalho é pequena, o PMg é grande em decorrência da maior especialização
Quando a quantidade utilizada do fator trabalho é grande, o PMg decresce em decorrência de ineficiências.
Obs: Pode ser aplicada a decisões de longo prazo relativas à escolha entre
diferentes configurações de plantas produtivas • Explica a ocorrência de um PMg declinante, mas não necessariamente
de um PMg negativo
Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Produção no Curto Prazo
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Lei dos rendimentos marginais decrescentes
À medida que o uso de determinado insumo aumenta, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se menores (ou seja, o PMg diminui).
Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é pequena, o PMg é grande em decorrência da maior especialização.
Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é grande, o PMg decresce em decorrência de ineficiências.
Pode ser aplicada a decisões de longo prazo relativas à escolha entre diferentes configurações de plantas produtivas
• Explica a ocorrência de um PMg declinante, mas não necessariamente de um PMg negativo
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Produção no Curto Prazo
Marta Lemme - IE/UFRJ
Produto total
A: inclinação da tangente = PMg (20) B: inclinação de OB = PM (20) C: inclinação de OC=PMg & PM
Trabalho mensal
Produção mensal
60
112
0 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1
A
B
C
D
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Produção no Curto Prazo
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Produto médio
8
10
20
Produção mensal por trabalhador
0 2 3 4 5 6 7 9 10 1 Trabalho mensal
30
E
Produto marginal
Observações: À esquerda de E: PMg > PM & PM crescente À direita de E: PMg < PM & PM decrescente E: PMg = PM & PM máximo
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Produção no Curto Prazo
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• Observações
– Quando PMg > PM, PM é crescente
– Quando PMg < PM, PM é decrescente
– Quando PMg = PM, PM encontra-se no seu nível máximo
– Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo
Trabalho
mensal
Produção
mensal
60
112
0 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1
A
B
C
D
8
10
20
0 2 3 4 5 6 7 9 1
30
Produção
mensal por
trabalhador
Trabalho
mensal
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Trabalho por período
Produção por período
50
100
0 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1
A
O1
C
O3
O2
B
A produtividade do trabalho pode aumentar à
medida que ocorram melhoramentos
tecnológicos, mesmo que cada processo produtivo seja
caracterizado por rendimentos decrescentes
do trabalho.
Efeito dos avanços tecnológicos
Produção no Curto Prazo
Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil Marta Lemme - IE/UFRJ
1960-1973 2,29 7,86 4,70 3,98 2,84
1974-1982 0,22 2,29 1,73 2,28 1,53
1983-1991 1,54 2,64 1,50 2,07 1,57
1992-2001 2,00 1,19 0,86 2,10 1,98
EUA Japão França Alemanha Reino Unido
Taxa de crescimento anual da produtividade da mão-de-obra (%)
$75.575 $52.848 $62.461 $66.369 $52.499
Produção real por trabalhador (2001)
Exemplo: Produtividade da mão-de-obra nos países desenvolvidos
Produtividade da Mão de Obra
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< >
Determinantes da produtividade:
• Estoque de capital
• Mudança tecnológica
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Produtividade da Mão de Obra
Padrão de vida e produtividade
• O aumento do consumo depende do aumento da produtividade.
• Explicações para o declínio no crescimento da produtividade
1. O crescimento do estoque de capital é o principal determinante do crescimento da produtividade.
2. A taxa de acumulação de capital nos EUA foi menor do que em outros países que precisavam investir na sua reconstrução após a Segunda Guerra Mundial.
3. Esgotamento de recursos naturais
4. Regulamentações ambientais
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Produtividade da Mão de Obra
Bibliografia
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Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil
PINDYCK, R.S. e D.L. RUBINFELD (2006). Microeconomia, Ed.
Prentice Hall, tradução da sexta edição, 2006, cap. 6.
Dantas, A., Kertsnetzky, J. e Prochnik, V. (2002), Empresa, Indústria
e Mercados, in KUPFER, David e HASENCLEVER, Lia. Economia
Industrial: Fundamentos teóricos e práticos no Brasil. Elsevier,
Rio de Janeiro, 1ª edição.