Click here to load reader
Upload
priscila-aristimunha
View
505
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Paschoal Lemme
História da Educação: Hist. da Escolarização Bras. e Proc. Pedagógicos – Turma C (2012/2)
Professora: Simone Valdete dos Santos
Alunos: Fernando de Almeida, Mateus Timm, Matheus Araújo, Pedro Nitschke e Thais Almada.
O Manifesto do Partido Comunista
• Karl Marx e Friederich Engels em 1848.
• Até hoje, a história da sociedade é a história da luta entre as classes.
• Oprimido X Opressor
• Proletariado X Burguesia
A Burguesia
• Instaurada a partir da livre concorrência.• Longo processos de transformações, por exemplo,
novos mercados e a Revolução Industrial.• Cálculo egoísta, relação monetária: “enxergar com
olhos sóbrios seu posicionamento na vida, suas relações umas com as outras.
• Escoamento de produtos: globalização e a insatisfação com o produto nacional.
• Multiplicação das populações urbanas, centralização populacional.
• A superprodução gera a barbárie momentânea.
O Proletariado
• Sobrevivem vendendo o seu trabalho, são mercadoria como qualquer outra, sujeito inclusive a concorrência.
• Acessório de máquina, tanto faz quem é.• Trabalhadores agem isoladamente, o Manifesto
buscava a união mundial.• A burguesia necessita do proletariado, os
proletários constituem a verdadeira ameaça a burguesia.
• Imensa maioria.
• “A burguesia alimenta o proletariado de seus próprios elementos formativos, ou seja, de armas contra si mesma.”
• O capital não é privado, e sim social.
• A burguesia entende a liberdade na lógica de compra e venda.
• “[...] querem te deixar miserável e não se importam com isso.”
Paschoal Lemme
• Rio de Janeiro (1904 – 1997).
• Professor e administrador na rede pública.
• Pioneiro na educação para adultos.
• Preso e acusado de ministrar curso com orientação marxista.
• Nunca foi ativista de partidarismos políticos.
• Suas convicções e engajamentos eram fundamentalmente educacionais e sociológicos.
• "A escola é muito mais um produto da sociedade em que ela se organiza do que influi para transformar essa sociedade. Os meios de transformação são outros, é o movimento político, são as ações dos partidos políticos, não é a escola.”
• “A escola tem muito mais a função de preservar a própria estrutura social. A educação escolar é sempre conservadora porque é sempre vigiada pela classe que está no poder.”
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932)
• Se a evolução do sistema cultural de um país depende de suas condições econômicas, é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o preparo intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões à invenção e à iniciativa que são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma sociedade.
• Falta da determinação dos fins da educação (aspecto filosófico e social) e da aplicação (aspecto técnico) dos métodos científicos aos problemas de educação.
• Nunca chegamos a possuir uma “cultura própria, nem mesmo uma “cultura geral” que nos convencesse da “existência de um problema sobre objetivos e fins da educação.” Não se podia encontrar, por isto, unidade e continuidade de pensamento.
• Um educador deve estar tão interessado na determinação dos fins de educação, quanto aos meios de realizá-los.
• Perceber, além do aparente e do efêmero, “o jogo poderoso das grandes leis que dominam a evolução social”, e a posição que tem a escola, e a função que representa, na diversidade e pluralidade das forças sociais que cooperam na obra da civilização.
• Ver o problema educacional em conjunto e dominar a situação,realizando experiências e medindo os resultados de toda e qualquer modificação nos processos e nas técnicas.
• Assumir uma feição mais humana, a sua verdadeira função social, criar a “hierarquia democrática” pela “hierarquia das capacidades”.
• “Dirigir o desenvolvimento natural e integral do ser humano em cada uma das etapas do seu crescimento.”
• Servir não aos interesses das classes, mas aos interesses do indivíduo, ter o seu ideal condicionado pela vida social atual, profundamente humano, de solidariedade, de serviço social e cooperação.
• É certo que é preciso fazer homens, antes de fazer instrumentos de produção.
• A escola socializada não se organizou como um meio essencialmente social senão para transferir do plano da abstração ao da vida escolar.
• Não admitir, dentro do sistema escolar do Estado, quaisquer classes ou escolas, a que se tenha acesso uma minoria, por um privilégio exclusivamente econômico.
• Laicidade, gratuidade, obrigatoriedade e coeducação.
• A educação se propõe, antes de tudo, ao máximo a capacidade vital do ser humano.
• “Fundo especial ou escolar”, constituído de patrimônios, impostos e rendas próprias, administrado pelos próprios órgãos de ensino.
• Unidade não significa uniformidade. A unidade pressupõe multiplicidade.
• A atividade deve ser espontânea, dirigida à satisfação das necessidades do próprio indivíduo.
• Presença do fator psicológico do interesse, a atividade deve ser espontânea e estimulante ao educando.