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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” Pastoral Crente ostentação U m dos principais malefícios que uma sociedade de consumo igual a nossa pode trazer é o desejo incontrolável e insaciável de ostentar. A ostentação nada mais é do que o ato de expor o máximo possível uma situação ou alguma coisa adquirida, o que, dentro da lógica consumista, fútil e alienada da sociedade contemporânea, é visto como natural. Infelizmente, nos últimos 40 anos, por influência da teologia da prosperida- de, a ostentação tem sido cada vez mais apregoada e valorizada no contexto evangélico brasileiro. Talvez uma das frases que mais sintetizem isso é: “So- mos filhos do Rei e por isso merecemos ter uma vida de rei”. O argumento da teologia da prosperidade é tão fraco que, para ser derrubado, basta questio- narmos quem é esse Rei. Biblicamente o nosso Rei é Jesus e, se olharmos, até mesmo com certa su- perficialidade, para Sua vida relatada nos evangelhos, perceberemos com muita facilidade que Ele não era um rei que seguia os parâmetros humanos. Jesus não acumulou riquezas, não construiu um templo para Si, não buscou reconhecimento político ou social, não fez alianças com pessoas influentes, não fazia questão nenhuma de ser valorizado por Sua posição social e, princi- palmente, nunca ostentou nada – nem mesmo o fato de ser o Filho de Deus. Portanto, crente que ostenta posição, bens ou qualquer outro atributo está in- do diretamente contra aquilo que o Mestre ensinou. Jesus não fez deliberada- mente um voto de pobreza nem orientou Seus discípulos a fazer algo seme- lhante, mas Sua vida e pregação sinalizavam a todos que quem desejasse se- gui-lo deveria almejar mais a Deus do que a qualquer outra coisa. Podemos sim, por meio do trabalho honesto e digno, ter uma vida con- fortável, prazerosa e farta, mas isso não sig- nifica que somos mais protegidos por Deus e muito menos que de- vemos expor, ostentar nossa vida ou estilo de vida para dizer que so- mos de Deus ou aben- çoados por Ele. BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 530 | 17 DE AGOSTO DE 2014

Pastoral Crente ostentação U - metodistaitaberaba.com.br · O argumento da teologia da prosperidade é tão fraco que, para ser derrubado, basta questio-narmos quem é esse Rei

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IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

“ Jesus C r i s t o on t em e ho j e é o mesmo, e o se r á pa r a semp re ”

Pastoral

Crente ostentação

Um dos principais malefícios que uma sociedade de consumo igual a nossa pode trazer é o desejo incontrolável e insaciável de ostentar. A ostentação nada mais é do que o ato de expor o máximo possível uma

situação ou alguma coisa adquirida, o que, dentro da lógica consumista, fútil e alienada da sociedade contemporânea, é visto como natural.

Infelizmente, nos últimos 40 anos, por infl uência da teologia da prosperida-de, a ostentação tem sido cada vez mais apregoada e valorizada no contexto evangélico brasileiro. Talvez uma das frases que mais sintetizem isso é: “So-mos fi lhos do Rei e por isso merecemos ter uma vida de rei”. O argumento da teologia da prosperidade é tão fraco que, para ser derrubado, basta questio-narmos quem é esse Rei.

Biblicamente o nosso Rei é Jesus e, se olharmos, até mesmo com certa su-perfi cialidade, para Sua vida relatada nos evangelhos, perceberemos com muita facilidade que Ele não era um rei que seguia os parâmetros humanos. Jesus não acumulou riquezas, não construiu um templo para Si, não buscou reconhecimento político ou social, não fez alianças com pessoas infl uentes, não fazia questão nenhuma de ser valorizado por Sua posição social e, princi-palmente, nunca ostentou nada – nem mesmo o fato de ser o Filho de Deus.

Portanto, crente que ostenta posição, bens ou qualquer outro atributo está in-do diretamente contra aquilo que o Mestre ensinou. Jesus não fez deliberada-mente um voto de pobreza nem orientou Seus discípulos a fazer algo seme-lhante, mas Sua vida e pregação sinalizavam a todos que quem desejasse se-gui-lo deveria almejar mais a Deus do que a qualquer outra coisa.

Podemos sim, por meio do trabalho honesto e digno, ter uma vida con-fortável, prazerosa e farta, mas isso não sig-nifi ca que somos mais protegidos por Deus e muito menos que de-vemos expor, ostentar nossa vida ou estilo de vida para dizer que so-mos de Deus ou aben-çoados por Ele.

BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 530 | 17 DE AGOSTO DE 2014

A polêmica do momento é o prédio construído no bairro do Brás, em São Paulo, denominado “Templo de Salomão”. É preciso destacar que muitos evangélicos, católicos, muçulmanos e especialmente judeus são radicalmen-te contra a construção desse prédio. Cada um desses grupos religiosos tem seus argumentos para criticar a edificação, mas quero apresentar meu argu-mento não como teólogo ou evangélico (rótulo que me cabe), mas sim como cristão. Uma vez que sou seguidor de Cristo, não vejo nenhum parâmetro bí-blico, especialmente no que diz respeito à vida de Jesus, para entender, acei-tar e, muito menos, concordar com a construção desse edifício. Poderia dis-correr por horas a partir de passagens bíblicas que condenariam sua cons-trução, mas quero me ater apenas a um princípio: se Jesus não gastou tem-po ostentando, se Ele fez a opção por uma vida simples e desafiou Seus se-guidores a viverem assim, se Ele não usurpou o ser igual a Deus (não osten-tou Sua divindade), por que então construir um prédio para celebrações cúlti-cas que ostenta tanto poder e riqueza?

O parâmetro de construção do verdadeiro Templo de Salomão, relatado na Bíblia, está fora do contexto da pregação de Jesus. Por isso, o Antigo Testa-mento precisa ser lido sempre tendo como contrapartida o Novo Testamen-to. Talvez (e só talvez mesmo), se Jesus não tivesse vindo e instaurado o Rei-no de Deus na Terra, a reconstrução do Templo de Salomão faria algum sen-tido. Mas, a partir de Jesus, não há templo construído por mãos de homens

que possa enaltecer a grandiosidade de Deus, pois só uma vida transformada, liberta e santificada pode, de fato, glorifi-car o nome do Senhor.

Buscando a simplicidade do Senhor,

Rev. Tiago Valentin

“ A verdadeira benevolência não necessita de ostentação; é semelhante ao orvalho que cai do céu. ”

William Shakespeare, poeta e dramaturgo inglês (1564-1616)

MeditaçãoContemple!“Suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol” (Eclesiastes 11:7).

Eu sempre me lembro dos fi-nais de tarde de sábado, quando eu, ainda criança, fi-cava com meu pai admiran-do o céu alaranjado da janela do nosso antigo apartamento. Cresci e transportei essa ad-miração para as poucas vezes por semana em que vou tra-balhar de carro com meu esposo e passo pela Marginal do Tietê, que fica no meu trajeto. Por vezes, ele fica nervoso com o trânsito e eu digo: “Amor, olhe

Foto: Américo Neto

o céu, os pássaros, as plantas...Veja que coisas lindas em meio ao caos de concreto em que vivemos!”.

Confesso que morar em São Paulo pode criar na gente um coração e um olhar tão duros quanto as vias e prédios desta cidade. Mas creio que não é só a vida urbana que nos deixa assim. Tem também toda essa rotina malu-ca, em que tudo é para ontem, nosso péssimo gerenciamento do tempo, ho-ras e horas gastas em redes sociais, celulares e aparelhos eletrônicos os mais diversos e, principalmente, nossa tentativa de ficar replicando, de forma arti-ficial e humana, sensações e prazeres para satisfazer nossa visão, nosso to-que e nossa audição, sendo que Deus já fez tudo isso por nós e de forma ini-gualável.

“Viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31).

O Criador já se deu ao trabalho de nos dar tudo de bandeja e nós ainda in-sistimos em querer investir tempo e dinheiro para copiar o que já existe e é perfeito!

Não sou contra novas tecnologias, mas me recuso a gastar meu dinheiro em qualquer coisa recém-lançada que ficará obsoleta em um ano. Não compre-endo pessoas que trabalham como robôs e negligenciam sua vida e família para serem aprovadas pela sociedade por suas roupas, carros, casas e ele-trônicos. Quando eu morrer, não serei enterrada com meus bens materiais e ninguém ficará lembrando com saudade de mim porque eu tinha o último te-lefone da moda ou a roupa da marca X.

Minhas duas avós estão com seus 80 anos e todos que as conhecem dizem a mesma coisa: “Como elas são cheias de vida!”. Minha avó paterna tem um lindo pomar no fundo de sua casa e eu amo estar naquele lugar. Algumas ve-zes ao ano ela fazia geleias caseiras com as frutas daquelas árvores. Quan-do eu era criança, adorava o quintal da casa da minha avó materna, com su-as galinhas, patos, cachorros e tudo o mais. E, toda vez que íamos à praia e entrávamos na água, ela pedia a Deus que nos guardasse de qualquer bicho do mar que pudesse nos machucar.

Hoje, moro num apartamento em São Paulo, com uma varanda tão minúscu-la que nem cabe gente de tanta planta! Cada vez que as olho, toco e molho, sinto a mão de Deus neste mundo tão cinzento em que vivemos.

Que possamos resgatar os valores e princípios básicos de vida, que nos traziam tanta alegria e contemplação diante da imensidão da natureza que Deus nos deu de presente e infe-lizmente foram se perdendo em meio às tentativas de inven-tarmos algo melhor do que Ele criou.

Por Carla Stracke

“ Em todas as coisas da natureza existe algo de maravilhoso. ”

Aristóteles, filósofo grego (384-322 a.C.)

OpiniãoInvisívelJá faz um tempo que estou envolvida na “crentolândia” – sou filha de pas-tora, irmã de pastor, sobrinha de pas-tor, prima de pastor, neta de pastor, prima de missionário e assim vai. Não tive muito como escapar da realidade dos bastidores do mundo de ministé-rio de igreja.

Não sou daquelas revoltadinhas com o sistema (pessoalmente acho isso in-fantil e ridículo). E também não sou daquelas quadradas que nem sabem quem é quem no mundo real. Sou uma simples mulher (já não posso falar “garota”, porque passei dos 30) que tenta todo dia descobrir uma fração mi-núscula de um Deus gigantesco.

Se não é todo dia, é toda semana que vejo pessoas que desejam ardente-mente ser reconhecidas pelo seu serviço árduo “para o Senhor”. Muitos que-rem a posição mais alta dentro do sistema “igreja”, pois, no “mundo” (como os crentes falam), mal conseguem manter um emprego (ai, essa doeu). Ou-tros querem mostrar que são os mais “especiais”, pois tem a certeza de que foram chamados para “mudar a história”.

Não escrevo isso com um coração pesado e irritado, mas sim com um co-ração cheio de esperança. Embora tenhamos sido criados para enxergar co-mo Deus vê, oitenta por cento do nosso dia consiste numa visão bem distor-cida da vida.

Deus nos vê com coroas em nossas cabeças (Isaías 62:3), coroas personali-zadas, lindas e feitas sob medida. Algumas têm diamantes, outras, pedras pre-ciosas, e muitas ainda estão no básico. Vivemos comparando nossas coroas, o nível de “unção”, o nível de “intimidade com Deus”, o sucesso do “ministério”, o nível de influência, enfim, a lista é gigante. Assim “lutamos pelo nosso espa-ço” e desejamos reconhecimento do nosso imenso “serviço a Deus”.

Mas será que, ao chegarmos perante o Deus vivo, seremos capazes de dei-xar nossas coroas aos Seus pés? Ou essas coroas estão muito ‘grudadas’ em nossas cabeças? Será que o reconhecimento do nosso trabalho/serviço é o que nos motiva a continuar?

Nestes anos de “ministério”, aprendi que, com toda a certeza, não existe ne-nhum serviço sincero que façamos que não seja visto por Ele. Não existem lá-grimas ou atos de bondade e de perdão que não sejam reconhecidos no céu. Que não cansemos de fazer o bem não para ganhar um galardão, mas por ser a resposta mais natural do amor extravagante que carregamos dentro de nós.

Sonho em ser uma igreja que ama o próximo sem precisar mostrar que está amando; uma Igreja que doa ao pobre, sem esperar um tapinha no ombro di-zendo parabéns; uma Igreja que valoriza todos os tipos de personalidades e pessoas, sem precisar “provar que é diferente e emergente”.

Que sejamos invisíveis não por escolha própria, mas por ser-mos tão visíveis aos olhos do Criador que nunca sintamos a necessidade de sermos vistos por humanos. Que deixemos nossas coroas diante dos pés do Senhor, pois é ali que en-contramos a mais pura recompensa e satisfação.

Por Zoe Lilly, artista plástica e cantora evangélica

AvisosCampanha de Oração: “7 Semanas Buscando a Plenitude do Espírito”Por sete semanas, temos feito cultos especiais às sextas-feiras, com o propó-sito de buscar a plenitude do Espírito Santo, baseando-nos no texto de Atos 2:4a “Todos ficaram cheios do Espírito Santo”. Toda a igreja está convidada a participar desse tempo de oração, jejum e busca. Se queremos fazer discípu-los, temos de ser discípulos. E isso só é possível pela ação do Espírito Santo em nós e por meio de nós. A cada sexta-feira, temos recebido um pregador diferente. Confira os próximos convidados:

22/6 Pra. Michelly, da IM em Santana de Parnaíba;

29/8 Pra. Cláudia, da IM em Vila Conde do Pinhal;

5/9 Pra. Joyce, da IM no Butantã;

12/9 Pr. Daniel Rocha, da IM em Santo André.

Aniversariantes.17/8 Adriana Dias de Souza;

18/8 Doroti Domingues Fenner e Pedro Gomes Oliveira;

23/8 Carlos Luiz Fonseca (Tuca).

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por en-fermidades e problemas diversos. Oremos:

• Pela saúde da Adriana Feitosa, da D. Cida Barçante, do Sr. Davi, da D. Elenice (irmã da D. Neusa), da Iara (irmã do Márcio), da D. Iberci (mãe da Silvana Sanguin), do Sr. Jarbas (pai da Helô), do Sr. José (marido da D. Nancy), da Lourdes de Brito, da D. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da D. Maria da Penha, da Maria José Cassu (de Santana), da Neusa, da Nívia (esposa do Eduardo), do Rafael Arrais (sobrinho do Sr. Manoel), da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito), da D. Tereza (sogra da Maria José), da D. Zilda (avó da Helô) e do Wanderlei;

• Pelos projetos Alimentando Vidas e Novidade de Vida;• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;

www.metodistaitaberaba.com.brwww.facebook.com/

igrejametodista.itaberaba

I g r e j a M e t o d i s t a e m

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e sufi ciente Salvador, capaz de transformar vidas e realidades.

Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Alberto Frediany, 853Santana de Parnaíba - SP

Seminaristas: Edmilson Oliveira e Michelly Oliveira

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010

Tel: 3977-0571Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

• Pelos Pequenos Grupos (PGs), seus líderes e seus alvos;• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;• Pela Equipe Pastoral (Pastores Tiago e Laura e Seminaristas Lucas,

Edmilson e Michelly);• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

Escala de ServiçoSERVIÇO HOJE (17/8) PRÓX. DOMINGO (24/8)

FECHAMENTO DA IGREJA Emerson Marilene

INTERCESSÃO Edward/Tiago Manoel/Cleide

GUARDADOR DOS CARROS Toninho Tuca

MINISTÉRIO INFANTIL Doroti/Edna Laura/Mariana

LOUVOR Nova Aliança Vida

OPERADOR DE SOM Álvaro Márcio

OPERADORA DO DATASHOW Bel Eula

DIREÇÃO DO CULTO Pra. Laura/Emerson Sem. Lucas/Roseli de Brito

PREGADOR Sem. Lucas Pra. Laura

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ouwww.livestream.com/metodistaitaberaba

BOLETIM INFORMATIVO (BOIN) DA IGREJA METODISTA EM ITABERABACoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfi ca: Américo Neto

Colaboradoras: Bel Gonçalves, Carla Stracke Pimentel, Flávia Gonçalves e Pra. Laura Costa ValentinCoordenador do Ministério de Comunicação: José Fenner

PROGRAMAÇÃO SEMANAL3ª FEIRA 3ª, 4ª e 5ª FEIRA 6ª FEIRA DOMINGO

Tarde de Oração16h30

Encontros dos PgsCulto de Libertação

20hEsc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 12hTiago

Dia FolgaPr. Tiago

Pra. Laura

8h30 – 12hTiago

8h30 – 12hLaura - 9h

Tiago e Laura

Tarde 13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago

14h - 17hTiago e Laura -

Noite 20hTiago e Laura

20hTiago

20hTiago

20hTiago e Laura

19hTiago

19hTiago e Laura