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Patologia Mamária 19/05/15 Mama normal Distúrbios do desenvolvimento Quadro clínico das doenças da mama Distúrbios inflamatórios Lesões benignas da mama Câncer de mama Discussão de caso clínico A mama feminina Classe Mamanolia Desenvolvimento de apêndices cutâneos modificados – glândulas mamárias são glândulas sudoríparas modificadas Fonte de alimentação Fonte de proteção imunológica passagem de anticorpos Estrutura da mama: Auréola Mamilo Ductos mamários (células ductais) Ácinos mamários (células mamárias - lobulares) Lóbulo mamários 3 a 4 ácinos circundados por estroma especializado Estroma intralobular (nos lóbulos) sofre influência de hormônios Estrutura funcional da mama Onde há produção de leite (ácinos) Células lobulares OBS: Fibroadenoma é lesão do estroma intralobular Estroma interlobular (entre os lóbulos) não é especializado da mama Conjuntivo mais denso Junto dele tem gordura (varia em cada mulher) OBS: Leiomioma, sarcoma, são exemplos de lesões vindas do estroma interlobular Músculo liso músculo ejetor do leite (comprime o ducto terminal para a saída do leite na amamentação) Músculo peitoral maior e menor Costelas

Patologia Mamária - resumo

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Resumo simplificado da patologia mamária.

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  • Patologia Mamria 19/05/15

    Mama normal

    Distrbios do desenvolvimento

    Quadro clnico das doenas da mama

    Distrbios inflamatrios

    Leses benignas da mama

    Cncer de mama

    Discusso de caso clnico

    A mama feminina

    Classe Mamanolia

    Desenvolvimento de apndices cutneos modificados glndulas mamrias so glndulas sudorparas modificadas

    Fonte de alimentao

    Fonte de proteo imunolgica passagem de anticorpos

    Estrutura da mama:

    Aurola

    Mamilo

    Ductos mamrios (clulas ductais)

    cinos mamrios (clulas mamrias - lobulares)

    Lbulo mamrios 3 a 4 cinos circundados por estroma especializado

    Estroma intralobular (nos lbulos) sofre influncia de hormnios

    Estrutura funcional da mama

    Onde h produo de leite (cinos)

    Clulas lobulares

    OBS: Fibroadenoma leso do estroma intralobular

    Estroma interlobular (entre os lbulos) no especializado da mama

    Conjuntivo mais denso

    Junto dele tem gordura (varia em cada mulher)

    OBS: Leiomioma, sarcoma, so exemplos de leses vindas do estroma interlobular

    Msculo liso msculo ejetor do leite (comprime o ducto terminal para a sada do leite na amamentao)

    Msculo peitoral maior e menor

    Costelas

  • Microscopia:

    2 tipos de clulas:

    Mioepitelial: estrutural, ejeo de leite (contrao)

    Alongadas

    Transversal: ncleo com um halo branco (glicognio)

    Epiteliais: revestimento, produo de leite

    OBS: Cncer de mama adenocarcinoma (mais comuns)

    OBS: Clulas sofrem ao da ocitocina (mioepitelial)

    OBS: As epiteliais sofrem ao da prolactina

    OBS: Colorao: HE

    Dois tipos de estroma:

    Interlobular:

    Conjuntivo denso e adiposo

    Intralobular:

    Conjuntivo frouxo

    Resposta a hormnios

    OBS: Colorao: HE

    Mama varia com o ciclo menstrual:

    Estrognio e progesterona

    Progesterona proliferao dos lbulos e do epitlio

    Gravidez atuao de progesterona (em excesso) e prolactina

    Prolactina proliferao da mama e produo do leite (hiperplasia dos lbulos)

    Proliferao de lbulos

    Edema do estroma incha prximo menstruao (dor) principalmente pela progesterona

    Queda hormonal: regresso dos lbulos e reduo do edema

    OBS: Mama na ps menopausa atrofia mamria (predomnio de tecido adiposo na mama da mulher idosa)

    Varia com a idade:

    Jovem mais tecido epitelial e mais tecido conjuntivo (mama mais densa, mais dura)

  • Mulheres mais velhas atrofia dos lbulos mamrios, diminuio do tecido conjuntivo em relao ao tecido adiposo

    OBS: Importncia anlise da mamografia

    Jovem mamografia densa (branca) neoplasia difcil de visualizar (realizar outros exames = USG, RNM)

    Mais velhas mamografia mais escura (predomnio de gordura) neoplasia mais fcil de ser detectada

    Mulher jovem Mulher mais velha

    Microscopia:

    A mama masculina (apenas ductos)

    Situao com muita mama masculina ginecomastia

    B mulher jovem

    C mulher gestante

    D mulher mais velha

    Puberdade:

    Desenvolvimento do broto mamrio:

    Classificao de Tanner:

    I criana

    II prximo a 10 anos

    III primeiro perodo (primeira menstruao)

    IV 1 a 2 anos aps primeiro perodo

    V mama desenvolvida

    OBS: puberdade precoce central e perifrica

    Aumenta na gravidez:

    Lbulos aumentam

    Em nmero (hiperplasia) e tamanho (hipertrofia)

  • Hiperplasia mamria:

    Pele, gordura e glndula mamria

    Aumento de peso

    Gestao, amamentao no caso operatrio

    Maior sensibilidade hormonal

    OBS: Mamoplastia redutora postura, problemas psicolgicos, ou mesmo por esttica

    Dor na coluna, estrias, incmodo

    OBS: Prteses de silicone:

    Fibrose

    Prteses rompidas

    Cncer de mama com prteses no por causa da prtese, a mulher j desenvolveria o cncer

    nica relao prtese dificulta mamografia (realiza USG) principalmente na frente do msculo

    OBS: Cirurgias realizadas na mama:

    Simetrizao da mama retira um pedao para ficar igual

    Mamoplastia redutora

    Colocao de prtese de silicone

    Distrbios do desenvolvimento:

    Remanescentes mamrios em toda a regio da linha mamria

    Mama acessria mama axilar (mais comum)

    Mamilo invertido congnito mamilo nasce para dentro

    OBS: Inchao pr-menstrual doloroso principalmente nas duas primeiras

    OBS: Mastodnea dor mamria

    Remanescentes mamrios

    Linha mamria: desde a linha axilar at a regio inguinal

    Muito raro

    Pode aparecer ao nascimento ou aparecer na puberdade

    Mama acessria:

    Mama axilar ndulo na axila

  • Comum

    Pode ser formado debaixo da pele (mais comum) ou com o mamilo aparecendo

    Pode surgir cncer na mama acessria mais tecido exposto para ocorrncia do cncer de mama

    Mamilo invertido:

    Congnito: Pode ser revertido na puberdade ou por correo cirrgica

    Quando no congnito = preocupao

    Leso por baixo que retraiu o mamilo

    Quadro clnico geral das doenas da mama:

    Dor

    Massa palpvel

    Encaroamento

    Descarga papilar sai lquido pelo mamilo

    Sanguinolenta

    Purulenta

    Uma aguazinha

    Screening mamogrfico autoexame no pode ser considerado, mamografia sim

    Dor:

    Mastalgia ou mastodnea dor mamria

    Cclica ou no? tem relao ou no com o perodo menstrual

    Localizada ou difusa? difusa = mais relacionada com hormnios

    Localizada pior

    Uni ou bilateral? bilateral melhor (influncia dos hormnios)

    95% das massas dolorosas benigno

    10% dos cnceres cursam dor

    OBS: maioria dos cnceres so detectados por mamografia e no pela dor

    Massa palpvel:

    2cm massa se torna palpvel

    Tumor j ruim

    Mais comum na pr-menopausa

  • Quadro superior externo (QSE) ou sperolateral (QSL) local mais comum do cncer

    OBS: Quadrantes mamrios:

    Quadrantes superiores e inferiores

    Mediais internos

    Laterais externos

    Descarga papilar: sada de secreo pelo mamilo

    Espontnea x Induzida espontnea pior

    Unilateral x bilateral unilateral pode indicar uma leso pior

    Galactorreia secreo de leite (aumento de prolactina prolactinoma, tumores hipofisrios ou benigno)

    Serosa (clara, em gua de rocha) x purulenta (processos infecciosos) x sanguinolenta (mais suspeita de ser cncer)

    Sanguinolenta: Carcinoma ou Papiloma intraductal (leso benigna)

    OBS:

    Screening mamogrfico:

    Mais importante para diagnstico de cncer

    Alteraes na mama:

    Densidade assimtrica

    Calcificaes

    1,1cm j detectado at leses menores j podem ser detectadas

    Calcificaes agrupadas, pequenas e numerosas mais indicaes de serem proliferaes neoplsicas (CA)

    OBS: Mamas densas:

    Ultrassonografia Exames mais especficos

    Ressonncia magntica

    O mais especfico

  • Distrbios inflamatrios leses benignas

    Mastite aguda:

    Primeiro ms de amamentao pega errada, malfeita

    Fissuras e rachaduras do mamilo

    Infeco bacteriana

    Staphylococcus aureus

    Eritema (vermelhido), dor e febre

    Maioria: tratamento com antibiticos e tentar endireitar a pega do nenm

    No indica a parada da amamentao

    Patologia:

    No costuma realizar bipsia

    Neutrfilos e clulas mortas (abscesso normal)

    Mastite periductal: no comum

    Abscesso subareolar recorrente

    90% - Associao com tabagismo

    Fissuras que abrem na pele fendas na pele

    Metaplasia escamosa da pele da mama (por conta de leso da pele)

    Oblitera os ductos

    Abscessos embaixo da aurola

    Tratamento:

    Retirar o abscesso

    Parar o cigarro

    No leso pr-maligna no costuma evoluir com displasia

    Pode simular uma neoplasia no exame

    Ectasia ductal: dilatao anormal de um ducto

    Quinta ou sexta dcadas

    Em geral sem sintomas inflamatrios

    Massa palpvel irregular

    Simula carcinoma na mamografia quanto formando massa palpvel

    Leso idioptica

  • O que ocorre:

    Dilatao ductal

    Espessamento da secreo mamria

    Inflamao fibrose periductal

    Retira e realiza bipsia

    Ducto dilatado (ectasiado) com secreo dentro do ducto que posteriormente extravasa para fora do ducto

    estimula processo inflamatrio ao redor e fibrose onde ocorre a simulao de leses carcinomatosas

    Potencial de malignidade: zero

    OBS: Colorao: HE

    Esteatonecrose:

    Necrose de gordura

    Massa indolor, espessamento

    Pode ter alteraes mamogrficas

    Histria de trauma ou cirurgia prvia

    Pode simular leses malignas

    Mastopatia linfoctica:

    Infiltrado linfocitrio intenso em geral, TCD8

    Lbulos e ductos mamrios

    Associado com diabetes tipo 1 mastopatia diabtica

    Possvel autoimune

    No comum

    Leses benignas da mama:

    Alteraes fibrocsticas mais frequente da mama

    Fibroadenoma neoplasia mais frequente da mama

    Papiloma intraductal descarga sanguinolenta

    Adenose esclerosante

    Leso esclerosante complexa

    Hiperplasia ductal tpica e atpica

    Hiperplasia lobular tpica e atpica

  • Alteraes fibrocsticas:

    Muito comum

    Ndulos irregulares a palpao

    Mama densa com cisto

    Alteraes no proliferativas

    Baixssimo risco de cncer

    Cistos, fibrose, adenose, metaplasia

    Fibrose proliferao de tecido conjuntivo

    Adenose proliferao das glndulas mamrias

    Metaplasia apcrina transformao da clula ductal em glndula sudorpara (clula vermelha)

    Clulas alongadas, maiores, citoplasma vermelho

    Fortemente associadas com hormnios hiperplasia do tecido mamrio (ao estrognica)

    Pacientes mais jovens (idade reprodutiva)

    Papiloma intraductal:

    Neoplasia que forma papilas leso essencialmente epitelial (conjuntivo/estroma apenas acompanha)

    Benignas

    Solitrios e nos ductos galactferos (cresce dentro dos ductos)

    Descarga papilar (eixo conjuntivo com epitlio em volta) sanguinolenta

    Diagnstico diferencial com carcinoma de mama

    Mltiplos e mais profundos (sem sangue nos ductos)

    Densidades na mamografia

    Leso proliferativa epitelial

    Maioria das vezes sem atipia

    Realiza bipsia por agulha

    Conduta: retirada

    Pode ter atipia

    Ele no regride

    Fibroadenoma:

    Tumor benigno mais comum

    20 a 30 anos tambm pode ocorrer em pacientes idosas

  • Tamanho varivel

    Relacionado com influncia hormonal

    Tumor bifsico leso de epitlio e de estroma intralobular

    Proliferao epitelial e estromal

    Idosas: hialinizado (tecido conjuntivo fica rosa, parece estar cicatrizado)

    Ndulo lobulado, bem delimitado

    Mvel, elstico e bem delimitado

    Realizar bipsia por agulha

    Potencial maligno = zero

    Conduta: acompanhamento

    Ductos fechados, espremidos, pela proliferao do tecido conjuntivo

    OBS: Cncer: Duro, mal delimitado e fixo aos planos profundos

    Pacientes mais idosas em pacientes mais jovens, relacionar com cncer hereditrio

    Diferencial importante do Fibroadenoma:

    Tumor Phyllodes ou Filoide:

    Bifsico

    Histologia: arranjos foliceos (tecido conjuntivo cresce muito mais)

    Estroma mais celular

    Tamanhos maiores (mama cresce muito rpido) muito proliferativo (crescimento rpido)

    Benigno (mais comum), borderline e maligno

    Recorrncia local (se no for completamente retirado) principal complicao

    OBS: era denominado Sarcoma Phyllodes

    Mais raro que o fibroadenoma

    Tambm sofre com influncia anormal

  • Cncer de mama

    Cncer mais comum em mulheres

    1 em 8 casos at 90 anos

    Vice de causas de bitos

    Screening mamogrfico bem feito aumentou o nmero de casos

    Fator de risco mais importante para o cncer de mama:

    Sexo feminino

    OBS: Pode ocorrer cncer de mama em homens

    Fatores de risco:

    Idade

    Menarca precoce

    Menopausa tardia

    Idade do primeiro parto vivo teve muito mais influncia estrognica

    Histria familiar parentes de primeiro grau com cncer

    Hiperplasia atpica

    Raa/etnia mais relacionada a pacientes brancas

    Influncia hormonal

    Poucas gestaes (nulparas)

    Exposio estrognica (TRH) dose de hormnio dada na TRH muito baixa, por isso h trabalhos que

    dizem que ela no aumenta o risco nem de cncer e nem de trombose

    OBS: Pacientes que fazem uso de ACO tem mais risco de desenvolver o cncer

    Efeito da radiao

    Densidade mamria

    Cncer de mama contralateral

    Cncer de endomtrio (obesidade, estmulo hormonal aumentado)

    Outros (alimentos componente hormonal, obesidade etc.)

    Resumo:

    Espordicos = hormonal

    Genticos = familiar

    Cncer hereditrio:

    12% dos casos

    BRCA 1 e BRCA 2 maioria dos casos

    OBS: Mutao do BRCA1 em gmeas as duas desenvolveram o cncer de mama

  • OBS: Mastectomia profiltica est cada vez mais comum realiza a colocao de prtese ao mesmo tempo

    Retira apenas o tecido glandular

    Mais comum BRCA1

    Segundo local BRCA2

    Carcinomas de mama: Patologia:

    Carcinoma in situ

    Doena de Paget mamria

    Carcinoma invasivo ductal

    Carcinoma invasivo lobular

    Classificao molecular (carcinoma invasivo)

    Uso da imuno-histoqumca

    Fatores prognsticos

    Carcinoma in situ:

    Proliferao epitelial com atipias

    Carcinoma intraductal

    Calcificaes na mamografia pequenas

    No passa a membrana basal no pode dar metstases

    No infiltra

    Comedocarcinoma alto grau

    rea de necrose central no meio do carcinoma comedonecrose Comedocarcinoma

    Dentro da proliferao ductal

    Slido, cribriforme (parece uma peneira), papilfero e micropapilfero grau varivel

    Abordagem: bipsia por agulhamento

    Ponta da agulha material suspeito

    Marcao da rea com uma agulha, realizada com algum exame (UGS, mamografia)

    Cribriforme Slido Papilfero e Micropapilfero

  • OBS: Evoluo:

    Ducto normal evolui para uma hiperplasia carcinoma de baixo grau

    Carcinoma de alto grau (evolui do carcinoma de baixo grau ou diretamente do ducto normal)

    Doena de Paget:

    1 a 4% dos casos

    Erupo eritematosa unilateral

    Prurido (diferencial com eczema) simula uma alergia da mama

    50 a 60% associados a carcinoma invasivo

    Carcinoma embaixo da doena de Paget

    Pode ter reas enegrecidas, com necrose, ao redor

    Clulas do carcinoma (grandes) que migram para a pele e so chamadas de clulas de Paget

    Caracterizada por infiltrar a epiderme da regio do mamilo e arola, causando intenso prurido e levando a ulcerao

    da pele

    As clulas de Paget no atravessam a membrana basal, ficando contidas no interior do ducto ou distribudas entre os

    queratincitos, especialmente entre os das camadas profundas da epiderme

    Presena do tumor e a ulcerao da epiderme causam intenso infiltrado inflamatrio crnico inespecfico na derme

    Carcinomas invasivos

    Ductal 90% dos cnceres de mama

    Lobular

    Invaso do estroma ductos atpicos, lembrando um adenocarcinoma, invadindo o estroma mamrio

    Perdem a clula mioepitelial

    Trip do cncer de mama: Ndulo branco, espiculado, slido, mal delimitado, glndulas/ductos infiltrativos

  • OBS: Classificao de Birads: indica o laudo radiolgico mais benigno ou mais maligno

    I a III benignas

    IV e V malignas

    Carcinoma ductal:

    Classificao SBR (Scarff-Bloom-Richardson):

    Atipia nuclear quanto maior, pior

    1 = pouca atipia; 3 = muita atipia

    Quantidade de mitose quanto maior, pior

    1 = pouca mitose; 3 = muita mitose

    Quantidade de tbulos formados no tumor

    Quanto mais, mais bem diferenciado

    Se assemelha ao ducto normal mais bonzinho

    1 = muitos tbulos; 3 = poucos tbulos

    SBR I (3 a 5) muitos tbulos, pouca atipia e pouca mitose

    SBR II (6 e 7)

    SBR III (8 e 9) pior comportamento

  • Carcinoma lobular:

    Clulas em fila indiana forma cordes de clulas em fila

    Tendncia a ser bilateral

    Cncer avanado:

    Grau mximo (T4) infiltra a pele

    Pele em casca de laranja (inflamao da pele)

    Retrao do mamilo (simula um mamilo invertido)

    Imuno-histoqumica: saber o perfil, qual quimioterapia utilizar

    Receptor de estrgeno (tamoxifeno bloqueia o receptor = impede que o tumor seja alimentado pelo estrognio)

    Tumor tem que ser positivo para o marcador do receptor de estrgeno

    Saber se ele existe

    So nucleares (positividade dentro do ncleo)

    Receptor de progesterona

    No tem uma droga especfica

    Indica que o receptor de estrognio est funcionando adequadamente

    Em geral, quando o de estrognio d positivo, o de progesterona tambm

    HER 2 (transtuzumab)

    Atua contra tumores em que h mutao no gene HER 2

    Indica um tumor pior (com maior proliferao)

    Membranoso (positividade na membrana)

    OBS: Pior tumor = triplo negativo no responde a nenhuma quimioterapia

    OBS: Tem que sempre realizar pelo menos esses trs marcadores

    OBS: Em alguns casos, tem que se realizar a pesquisa molecular

    Fatores prognsticos:

    Acometimento de linfonodos Os dois mais importantes

    Tamanho do tumor (5 prognstico ruim) So clnicos

    Receptores de estrgeno

    HER 2

    Taxa proliferativa se h muita mitose (marcador K167)

    Subtipo histolgico

    Grau histolgico

  • OBS: Cncer de mama em pacientes jovens mais agressivo do que em pacientes idosas

    Grandes e com metstases axilares

    Classificao molecular:

    Depois da classificao imuno-histoqumica

    Subtipo dos tumores

    De acordo com a origem molecular das clulas

    Discusso de caso clnico:

    Paciente de 50 anos com deteco de densidade assimtrica no quadrante superior externo (QSE) da mama direita

    Quais as opes de investigao?

    Bipsia por agulha grossa visualiza tecidos

    Corebipsia guiada por ultrassom

    Mtodo de escolha opo menos invasiva, decisiva

    Bipsia incisional pedao da rea do tumor

    Bipsia excisional retirar leso com margem

    OBS: PAF realizada em ndulos benignos

    Visualiza apenas clulas

    Positivo tem que realizar a bipsia por agulha grossa

    Qual a principal possibilidade?

    Cncer faixa etria, localizao, alterao na mamografia

    Evoluo:

    Feito uma PAAF resultado maligno

    Qual o prximo passo?

    Feito uma corebiopsia = carcinoma ductal invasivo

    Qual o prximo passo?

    Imuno-histoqumica (receptor de estrgeno, receptor de progesterona e HER 2)

    Conduta: Feito mastectomia e linfonodo sentinela positivo

    Quais os fatores prognsticos mais importantes: acometimento de linfonodos e tamanho do tumor

    Livia Mageski Amorim M5