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v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 38 38 38 38 384 1º A 15 DE ABRIL DE 2011 Paulo Negreiro

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Filiado à

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 383838383844444 1º A 15 DE ABRIL DE 2011

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, LaerteConceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de OliveiraBrízida, Marcos Wanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho,Osvaldo Passadore Junior e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa.PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Matheus Santos Conceição e Luís Henrique Costa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, BelaVista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000 exemplares.Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 1º a 15 de abril de 2011. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

A MENSAGEM DOS TRABALHADORES

brasileiros A OBAMADURANTE SUA PASSAGEM pelo País, nos dias 18 e 19 de março, opresidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teve a oportunidadede conhecer as preocupações dos trabalhadores brasileiros. Em cartaassinada pelas centrais sindicais, foram apresentados a ele os pontosessenciais pertinentes às relações socioeconômicas entre as duas naçõese ainda à política externa de modo geral do país norte-americano.

O primeiro tema abordado foi o desequilíbrioda balança comercial entre Estados Unidos eBrasil, crescentemente desfavorável a esseúltimo, que em 2010 acumulou déficit deUS$ 7,7 bilhões, significando aumento de 75%em relação a 2009. O documento aponta comoresponsáveis por essa situação a depreciaçãoforçada do dólar e as barreiras aos produtosnacionais, especialmente etanol, itens side-rúrgicos, tabaco e suco de laranja, áreas nasquais o Brasil é altamente competitivo. Assim,reivindica a Obama o fim do protecionismonas economias centrais, além de implemen-tação efetiva de cláusulas sociais e o estabe-lecimento de padrões trabalhistas mínimos,baseados no respeito às regras da OIT (Orga-nização Internacional do Trabalho).

O texto expressa também a solidariedadeaos servidores públicos de Wisconsin e deoutros estados norte-americanos, nos quaisexistem medidas de restrição das atividadessindicais e das negociações coletivas apro-vadas por parlamentos locais. “Causa-nosestranheza, e por isso deixamos aqui nossosprotestos, que, sob a alegação de ‘razõesorçamentárias’, alguns governos (...) ve-nham a atingir e, inclusive, extinguirdireitos básicos conquistados pelos fun-cionários, fato grave que, por estar ocor-rendo na maior economia do mundo, pode

servir como ‘efeito demonstração’ a outrospaíses”, afirma a carta.

A Obama foi apresentado o apoio àsnegociações diplomáticas entre os governos doBrasil e dos EUA para o estabelecimento de umacordo que possibilite a contagem do tempo deserviço dos trabalhadores brasileiros quecontribuam com a previdência social nos EUAe vice-versa. Indo mais além, defende que o espí-rito de tal acordo estenda-se “ao tema da imi-gração, da necessidade de se legalizar a perma-nência e o direito ao trabalho dos milhares debrasileiros que atualmente residem nos EUA”.

Faz ainda um apelo por uma políticainternacional de paz, de direitos humanos, dedesarmamento, de não intervenção, deautodeterminação e de soberania dos paísese dos povos. O documento assevera seremtais elementos “essenciais para a conquistade um ambiente político internacional calcadona liberdade e na democracia, princípiosfundantes da grande nação norte-americana”.Por fim, reivindica o fim do bloqueioeconômico imposto a Cuba há mais de quatrodécadas, o que tem causado sofrimentos eprivações ao povo da ilha caribenha.

Adotando um tom diferente dos protestosde rua no Rio de Janeiro, que tentarammostrar ao presidente norte-americano osgraves erros cometidos pelos Estados Unidosno que diz respeito à sua inserção no cenáriointernacional, o sindicalismo brasileiroempenhou-se no mesmo sentido. Restaesperar que as palavras tenham força parasensibilizar Barack Obama.

Em carta ao presidentenorte-americano,reivindicaram-se maiorequilíbrio nas relaçõesentre Brasil e EstadosUnidos e respeito aosdireitos sociais.

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JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Perspectivas da crise no mundo árabeMohamed Habib

COMO NUM EFEITO em cascata, os povos árabes estão escrevendouma nova página na sua história, buscando a construção de paísessoberanos e governos democráticos e respeitadores dos direitoshumanos, após décadas de opressão por ditaduras fabricadas paramanter protegidos os interesses econômicos dos países centrais.

Embora todos os países atingidos pelosrecentes levantes populares guardemsemelhanças na fase inicial desses processos,cada um terá a marca da sua identidade noque se refere à velocidade, à dramaticidadeda situação, ao grau da violência e mesmoem relação à resistência do atual governante.Contarão fatores internos, como a naturezacultural de cada povo e o grau da sensibilidadee/ou civilidade do governante de plantão. Etambém haverá influências externas de acordocom o olhar e os interesses dos países centraisem cada caso, principalmente no que se refereao petróleo e à localização geográfica.

O Egito, por exemplo, tem uma grandeimportância política, apesar de não estar entreos maiores produtores de petróleo, tanto paraos países árabes como para o Ocidente.Dependendo da ideologia do seu governo,poderia ser aliado de um lado ou de outro. Tudoindica que, após o plebiscito realizado em 19de março sobre a nova Constituição, o próximogoverno e Parlamento, a serem eleitos atéoutubro, terão um perfil mais alinhado aosinteresses da sociedade egípcia e com maiorqualificação para manter uma relação maisrespeitosa com as demais nações.

Num outro extremo, pode-se ver a situaçãosangrenta no país vizinho, a Líbia, ondeMuammar Gaddafi não quer “largar o osso”e provoca uma guerra interna, massacrandoseu próprio povo. O Conselho de Segurançada ONU (Organização das Nações Unidas)aprovou uma intervenção militar contra asforças armadas do ditador. Por um lado, issopode salvar vidas de civis, mas, por outro,deixará o país bastante castigado em suainfraestrutura. É provável que o ditador deixeo poder nos primeiros dias de abril.

Tunísia e Iêmen são situações interme-diárias, em que o ditador do primeiro país jáfoi deposto e o segundo está bem próximo.Argélia, Síria, Jordânia, Bahrein são exemplosde países árabes que passam por manifes-tações populares de insatisfação por motivospolíticos de diferentes naturezas.

O mundo árabe muda de fisionomia emgraus variáveis, pois a região começou aescrever uma nova página na sua história. Tudoindica que nas repúblicas se alcançarãoresultados mais visíveis, com implementaçãode mandatos de quatro a seis anos para presi-dente, permitindo-se apenas uma reeleição. Asmonarquias tenderão a flexibilizar as leis, darmais direitos à mulher, constituir parlamentosmais representativos e investir nos programasbásicos para o desenvolvimento social.

A relação com Israel tende a se configurar,num futuro próximo, como positiva eduradoura, à medida que os árabes alcancema sua democracia. Isso porque acordos de pazfirmados com ditadores, que não levam emconsideração o direito dos seus povos, alémde serem injustos, só têm efeito enquanto otirano estiver no poder.

Mohamed Habib é engenheiro agrônomo,vice-presidente do Instituto da Cultura Árabee pró-reitor de Extensão e AssuntosComunitários da Unicamp(Universidade Estadual de Campinas)

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

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Educação

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

UM modelo de ensino PARA A AMÉRICA LATINALucélia Barbosa

NA ERA DO CONHECIMENTO, a formação em engenharia no Brasile no restante do continente precisa ser capaz de produzir profissionaisque deem conta das tarefas impostas no século XXI, entre elas as questõesenergéticas, ambientais, de produção de alimentos e fornecimento deágua potável, além do desenvolvimento de novas tecnologias.

O desafio foi colocado durante o segundoevento da série “Encontros de Tecnologia deEducação em Engenharia 2011”, realizado em16 de março na sede do SEESP, que teve comopalestrante o professor José Carlos Quadrado,presidente da Asibei (Asociación Iberoame-ricana de Instituciones de Enseñanza de laIngeniería) e do Isel (Instituto Superior de Enge-nharia de Lisboa) e vice-presidente da Sefi(Sociedade Europeia de Educação em Enge-nharia). Promovida pelo Isitec (Instituto Superiorde Inovação e Tecnologia), em fase de implanta-ção pelo sindicato, a atividade pretende ao longodeste ano discutir as mudanças necessárias noensino da profissão, de modo a enfrentar osdesafios e as oportunidades do século XXI.

Segundo Quadrado, o ensino superior de ummodo geral e as escolas de engenharia emparticular padecem, na América Latina, de inú-meros problemas. “Há falta de recursos parainovar, o currículo é desatualizado, muitos jovensnão se inscrevem na universidade e o númerode adultos que a frequenta é residual”, listou.“Algumas instituições latino-americanas seencontram entre as melhores do mundo, porém oseu potencial é muito maior”, mencionou.

Para ele, deve ser implementada uma agendade modernização nas universidades, buscandoo crescimento e o emprego através da reformacurricular. Tal ação deve contemplar a aprendiza-gem por competências, novos locais de ensino,educação para os docentes, autonomia das uni-versidades, parcerias estratégicas envolvendoempresas, garantia de qualidade e diversidadede financiadores, incluindo sistema de bolsas.“É preciso também manter a estrutura própriadas instituições preservando a identidade eestabelecer parcerias internacionais para reduzira dependência de políticas divergentes”,recomendou Quadrado.

No entanto, se quiser superar o atraso socio-econômico existente desde a era dos decobri-mentos, asseverou o professor, será necessáriomais que solucionar as carências evidentes ealcançar o patamar dos países desenvolvidos pa-ra que se produza algo original. Na sua opinião,a principal missão do Brasil é liderar essa refor-ma. “Ao invés de competir tentando duplicar oucopiar a experiência de fora, o ideal é desenvolverum modelo próprio e inovador”, propôs.

O novo profissionalSe a América Latina tem nas mãos uma tarefa

e tanto, também não é banal o desafio global deformar o profissional que se demanda nesteséculo, que deve “ter sólida capacidade analítica,criatividade, alto nível de comunicação com osdiferentes interlocutores, competências degestão, dinâmica e flexibilidade”. “Um líderadaptável que atenda as necessidades locais eque seja ao mesmo tempo competitivoglobalmente”, resumiu Quadrado.

Para atingir essa meta, o especialista apontaque as instituições de ensino devem cumprir osseus objetivos. Entre eles, desenvolvimento inte-lectual, transmissão de cultura e cidadania, incre-mento do conhecimento e potencialização doemprego. Além disso, é fundamental que cadauniversidade entenda a situação da economiaglobal e aborde os desafios da atualidade no siste-ma educativo. “Outro fator primordial é o pla-nejamento estratégico dos currículos preparandoo estudante para assumir papel de liderança emdiversas áreas, aprender ao longo da vida, contri-buir para a profissão e ser bem-sucedido nummercado de trabalho multidisciplinar”, sugeriu

o conferencista, acrescentando que a reforma cur-ricular também deve apoiar a economia do País.

Conforme Quadrado, tecnologia e inovaçãosão os elementos-chave para o desenvolvimentoeconômico sustentável. E, por conta disso,nações do mundo todo estão competindoglobalmente na corrida por talentos, capital einvestimentos. “Estamos numa economiabaseada no conhecimento. E o capital humanoé o suporte para o crescimento”, ressaltou. Paraele, os engenheiros do século XXI devem atuarpensando no contexto ambiental, econômico edo ciclo de vida, colaborar com outras profissõese decidir ser mentores das novas gerações.

Ênfase na competênciaCom aproximadamente 4 mil instituições

de ensino – algumas consideradas as melhoresdo mundo –, a Europa também teve que fazermudanças na educação em engenharia.

A iniciativa surgiu no ano 2000, quando foicriada a Declaração de Bolonha. O processofinalizado em 2010 estabeleceu o ensino porcompetências e concedeu às instituiçõesautonomia na criação de novos cursos.

Segundo Quadrado, outra novidade domodelo europeu foi o suplemento ao diploma,uma espécie de currículo complementar em queo professor descreve as competências individuaisde cada aluno, tais como projetar um edifícioou construir uma ponte. Dessa forma, graduadosde um mesmo curso podem ser aprovados e tero diploma, mas possuir habilidades distintas nodocumento. “É justamente isso que os emprega-dores querem e não notas acadêmicas. O para-digma agora é formar engenheiros que tenhamcompetências multidisciplinares”, enfatizou.Bolonha mudou também a atuação do professorque tem mais trabalho para orientar o de-senvolvimento das habilidades dos alunos eavaliá-los individualmente.

Participaram do debate João Sérgio Cor-deiro, professor da UFSCar (Universidade Fe-deral de São Carlos) e consultor pedagógico doIsitec; José Roberto Cardoso, diretor da Poli/USP(Escola Politécnica da Universidade de SãoPaulo) e coordenador do Conselho Tecnológicodo SEESP; e Marcos Cintra, secretáriomunicipal do Trabalho de São Paulo e vice--presidente da Fundação Getúlio Vargas.José Carlos Quadrado, durante sua palestra no auditório do SEESP.

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Sindical

JORNAL DO ENGENHEIRO 5

Diretoria da CNTU toma posse com agenda voltada ao desenvolvimentoRita Casaro

MAIS UMA ETAPA na história daCNTU (Confederação Nacionaldos Trabalhadores Liberais Uni-versitários Regulamentados) foimarcada na noite de 23 de março,quando aconteceu, no MemorialJK, em Brasília, a solenidade deposse da equipe que comandará aentidade na gestão 2011-2014.Eleita em novembro de 2010, a di-retoria tem à frente o engenheiroMurilo Celso de Campos Pinheiro,também presidente do SEESP.

Na cerimônia, ele reafirmou o compromissode defender os profissionais liberais, lutar pelaconstrução de uma sociedade mais justa e oengajamento às bandeiras do conjunto domovimento sindical. “Para que ocupemos dignae merecidamente um lugar entre as cinco maio-res potências mundiais nas próximas décadas,é necessário que continuemos atentos aosacontecimentos, à globalização, às inovaçõestecnológicas, mas, muito mais do que isso,precisamos olhar para dentro, educar nosso povo,dar condições de saúde e saneamento, evitar ascatástrofes a cada período de chuvas, colocarfim à corrupção e aos interesses individuais emdetrimento dos coletivos”, ressaltou.

“No esforço de se constituir uma sociedademais justa é que podemos entender a importânciade uma entidade como a CNTU, que extrapola

Gestão 2011-2014Gestão 2011-2014Gestão 2011-2014Gestão 2011-2014Gestão 2011-2014Diretoria efetivaDiretoria efetivaDiretoria efetivaDiretoria efetivaDiretoria efetiva

PPPPPresidenteresidenteresidenteresidenteresidenteMurilo Celso de Campos Pinheiro – engenheirosViceViceViceViceVice-presidente-presidente-presidente-presidente-presidenteGilda Almeida de Souza – farmacêuticosDiretor AdministrativoDiretor AdministrativoDiretor AdministrativoDiretor AdministrativoDiretor AdministrativoJosé Erivalder G. de Oliveira – médicosDiretor de FinançasDiretor de FinançasDiretor de FinançasDiretor de FinançasDiretor de FinançasWellington Moreira Mello – odontologistasDiretor de Finanças AdjuntoDiretor de Finanças AdjuntoDiretor de Finanças AdjuntoDiretor de Finanças AdjuntoDiretor de Finanças AdjuntoMaria Maruza Carlesso – farmacêuticosDiretor de RDiretor de RDiretor de RDiretor de RDiretor de Relações Sindicaiselações Sindicaiselações Sindicaiselações Sindicaiselações SindicaisCláudio da Costa Manso – economistasDiretor de Articulação NacionalDiretor de Articulação NacionalDiretor de Articulação NacionalDiretor de Articulação NacionalDiretor de Articulação NacionalAllen Habert – engenheiros

SuplentesSuplentesSuplentesSuplentesSuplentes1º Suplente1º Suplente1º Suplente1º Suplente1º SuplenteMarcos Cintra – economistas2º Suplente2º Suplente2º Suplente2º Suplente2º SuplenteJosé Carrijo Brom – odontologistas3º Suplente3º Suplente3º Suplente3º Suplente3º SuplenteClóvis Abrahim Cavalcanti – médicos4º Suplente4º Suplente4º Suplente4º Suplente4º SuplenteFernando Palmezan Neto – engenheiros5º Suplente5º Suplente5º Suplente5º Suplente5º SuplenteWaltovanio C. de Vasconcelos – farmacêuticos6º Suplente6º Suplente6º Suplente6º Suplente6º SuplenteCláudia Beatriz C. de Andrade – médicos7º Suplente7º Suplente7º Suplente7º Suplente7º SuplenteJosé Carlos Ferreira Rauen – engenheiros

Conselho fiscalConselho fiscalConselho fiscalConselho fiscalConselho fiscalTitularesTitularesTitularesTitularesTitularesWilson Roberto Villas Boas Antunes “Betinho”economistasCarlos Alberto Grandini Izzo – médicosJosé Ailton Ferreira Pacheco – engenheiros

SuplentesSuplentesSuplentesSuplentesSuplentesJosé Campos Sobrinho – odontologistasMaria Rita de Assis Brasil – médicosEdson Kiyoshi Shimabukuro – engenheiros

Na cerimônia, destaque ao compromisso de defender os profissionais liberais.

Antecedendo a cerimônia de posse, em 23de março aconteceu também reunião dadiretoria da CNTU (Confederação Nacionaldos Trabalhadores Liberais UniversitáriosRegulamentados), na qual foi aprovada a reali-zação do I Encontro Nacional da entidade, mar-cado para os dias 24 e 25 de novembro em SãoPaulo. Denominado “Os profissionais universi-tários, o desenvolvimento do País e a política”,esse será antecedido por cinco eventos regio-nais, que tratarão de temas específicos. O pri-meiro ocorrerá em 20 de maio em Maceió (AL),

abordando “Emprego, trabalho e qualificaçãoprofissional”. Em 9 de junho, será a vez deFlorianópolis (SC), onde entrará em pauta“Reforma da administração pública e melhoriados serviços públicos”. Em 5 de agosto, emVitória (ES), o assunto será “Aposentadoriapública, aposentadoria suplementar ecomplementar”. Em 23 de setembro, emGoiânia (GO), será discutido “Desenvolvi-mento e infraestrutura logística e urbana”. Porfim, em 21 de outubro, em Porto Alegre (RS),“Democracia, comunicação e cultura”.

I Encontro NacionalI Encontro NacionalI Encontro NacionalI Encontro NacionalI Encontro Nacional

o interesse dos seus representados e pensa nobem do País”, afirmou o deputado federalAntonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP). Naavaliação do deputado Paulo Teixeira (PT/SP),a confederação está apta a enfrentar os grandesdesafios que Brasil vive no momento. O poten-cial da CNTU para contribuir para que as trans-formações necessárias aconteçam foi destacadopelo senador Casildo Maldaner (PMDB/SC).“Os profissionais liberais organizados têm forçapara fazer movimentar o Congresso, são a classemédia formadora de opinião.”

RepresentatividadeA secretária Nacional das Relações do

Trabalho, Zilmara Alencar, salientou a impor-tância da confederação a partir das federaçõesque a compõem – economistas, engenheiros,farmacêuticos, médicos e odontologistas – e para

a sociedade. Apontou ainda seu respaldo sindi-cal. “Essa massa faz a diferença. Nós aprende-mos que temos que ter um lado e o nosso é odaqueles que são combativos e defendem umideal coletivo. Vemos tudo isso na CNTU, umaentidade legítima e representativa”, asseverou.

Na mesma linha, o deputado federal AndréFigueiredo (PDT/CE) lembrou o esforço decriação da CNTU, acompanhado por elecomo secretário executivo do Ministério doTrabalho. “Nasceu essa grande confederação,que hoje congrega cinco das profissões maisimportantes”, comemorou.

Dada a importância desse contingente, odeputado Izalci Lucas (PR/DF) declarou seuapoio à formação de uma frente parlamentarem defesa dos profissionais liberais.

Participaram ainda da cerimônia o depu-tado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP),diversos presidentes e diretores de conselhosprofissionais, de associações profissionais,sindicatos e federações.

Tendo à frente Murilo Pinheiro, nova gestão assume para mandato de 2011 a 2014.

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Mercado

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

Importação de profissionais deve ser descartadaSoraya Misleh

FACE AO AQUECIMENTO ECONÔMICO vivenciado peloBrasil nos últimos anos, uma questão tem estado bastante presentena mídia: a ausência de engenheiros para desenvolver o País. Ademanda por formar mais e melhores profissionais vem sendoapontada pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) desde2006, quando elaborou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia +Desenvolvimento” – que propugna por uma plataforma nacionalsob o viés da sustentabilidade e conta com a adesão dos sindicatosfiliados à entidade promotora do documento, entre eles o SEESP.Quando foi lançado o manifesto, a proposta era de que seduplicasse o número de graduados em engenharia, então limitadosa 30 mil ao ano. Em 2009 esse contingente se elevou a 55 mil,mas mantém-se a preocupação com a escassez de mão de obra.

Diante desse cenário, tem se questionado,entre as providências, a necessidade ou nãode importação desse efetivo. O que, paraMurilo Celso de Campos Pinheiro,presidente da FNE e do sindicato paulista, éa pior solução entre as aventadas e deve serdescartada. “Tal medida em nada serve aosinteresses do Brasil e do seu povo e repre-senta mais saída pontual ao desempregoenfrentado na Europa, sobretudo pelostrabalhadores qualificados”, afirmou.

Dados gerais do Ministério do Trabalho eEmprego de 31 de dezembro último revelamo crescimento no número de autorizaçõesconcedidas a estrangeiros provenientes depaíses daquele continente nos últimos cincoanos e mesmo dos Estados Unidos. Entreos profissionais com superior completo, osnúmeros surpreendem: em 2006, foram11.976 e, numa progressão aceleradasobretudo a partir de 2008, chegou-se em2010 a 31.662, quase o triplo.

Para representantes de setores comoconsultoria, construção civil e indústria,contudo, a alternativa não é a ideal. Vice--presidente de relações capital-trabalho doSinduscon-SP (Sindicato da Indústria daConstrução Civil), Haruo Ishikawa indicaoutro caminho, além de formar mais e commais qualidade os profissionais: valorizá-los.Segundo ele, enquanto isso, a construçãocivil tem contornado a situação trazendoestudantes para estagiarem no segmento ese formarem internamente. Já a Usiminasoptou por abrir oportunidades a recém--formados. Segundo Erica de CassiaBarbosa Marques, especialista em recursoshumanos da companhia, o processo seletivo– que incluiu 8.500 candidatos para 80 vagas– realizou-se entre setembro e novembro de2010 e revelou maior disputa em algumasmodalidades – como química e mecânica –do que em outras. “O que fez uma grandediferença nesse processo foi a empresa nãoter solicitado experiência profissional.” Defato, aos novos, as chances são grandes.Conforme Bruno de Oliveira Monteiro,professor e coordenador do Núcleo deEstágios do Inatel (Instituto Nacional deTelecomunicações), em média 90% dosalunos dessa escola já saem empregados “nodia da colação de grau”.

Investir na formaçãoPara além disso, José Ricardo Roriz

Coelho, diretor titular do Decomtec (Depar-tamento de Competitividade e Tecnologia)da Fiesp (Federação das Indústrias do Estadode São Paulo), destaca entre as açõesnecessárias atrair alunos para as escolas deengenharia e retê-los até o final do curso.“Hoje é grande a evasão no segundo e

terceiro semestres, em que a carga curriculartem como foco cálculo e matemática e quaseapavora. É fundamental promover visitas afábricas, indústrias, para que o estudanteconheça a área em que vai atuar.” Alémdisso, estudo feito pela CNI (ConfederaçãoNacional da Indústria) elenca outraspropostas, tais como: aperfeiçoar os ensinosbásico e médio em matemática e física, demodo a estimular os alunos a optarem pelaárea de exatas; promover a valorização dosprofissionais por meio do aumento dossalários nas áreas diretamente ligadas àengenharia; e identificar as especialidadesque estão sendo demandadas pela indústriae, ao mesmo tempo, aproveitar a polivalênciadesse profissional. De acordo com Coelho,o déficit se concentra em projetos para asáreas de petróleo e gás, mineração, infra-estrutura e na própria construção civil. LineuRodrigues Alonso, vice-presidente de éticae de proteção à consultoria do Sinaenco(Sindicato Nacional das Empresas deArquitetura e Engenharia Consultiva),enfatizou que a carência de engenheiros naconsultoria tem sido notada, dada a reduçãodurante muitos anos nos investimentos emobras e projetos. Como consequência,muitos profissionais aposentados têmretornado ao mercado. Trazer aqueles que,sobretudo nos anos 1980 e 1990, migrarampara os setores financeiro e administrativosão outras propostas, indicadas em estudodo Ipea (Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada), publicado em seu boletim Radar(nº 12), de fevereiro de 2011. Na ótica deAlonso, para fazer frente a essa realidade, éfundamental um amplo e vigoroso processode capacitação de tal mão de obra, comoum programa de Estado, não de governo.

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 –Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3– CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

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Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos

Engenheiro XXI

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

CAMPINASExtecamp (Escola de Extensão daUniversidade Estadual de Campinas)Faculdade de Engenharia Civil,Arquitetura e UrbanismoSite: www.extecamp.unicamp.brE-mail: [email protected]: (19) 3521-2337• Investigação geoambiental. O

objetivo é atualizar conceitos eprocedimentos técnicos para aplicaçãoem problemas reais. A atividadeabordará geotecnia e meio ambiente,hidrogeologia, caracterização edisposição de resíduos, sondagemgeofísica, permeabilidade,amostragem de solos contaminados,de água subterrânea e poços demonitoramento. Com carga de 72horas, o curso será ministrado aossábados, das 8h30 às 17h30. O custo éde R$ 1.992,00 e pode ser parceladoem três vezes.

LINSUnilins (Centro Universitário de Lins)Site: www.unilins.edu.brE-mail: [email protected]: (14) 3533-3297• Pós-graduação em engenharia de

estruturas. Para capacitarprofissionais na análise,dimensionamento e gerenciamento deprojetos de estruturas de concretoarmado, protendido e pré-moldado,alvenaria estrutural, aço e madeira.O curso apresentará os conceitosfundamentais para projetos deestruturas civis, as normas maisrecentes e as novas tecnologias dosetor. Com carga de 360 horas, aespecialização acontecerá aos sábados,das 8h às 16h, quinzenalmente. Ocusto é de 24 parcelas de R$ 512,00.

• Pós-graduação em automação econtrole industrial. Para quem queratuar com pesquisa e desenvolvimentopara a automação de processosindustriais nos setores sucroalcooleiro,de metal-mecânica, robótica,automotivo, petrolífero, siderúrgico,

Pontes e estruturas em debatequímico, de papel e medicamento.Com carga de 360 horas, as aulasserão ministradas aos sábados, das 8hàs 16h, quinzenalmente. O preço é de24 parcelas de R$ 389,00.

SÃO PAULOYcon Formação ContinuadaSite: www.ycon.com.brE-mail: [email protected]: (11) 3816-0441• Plano diretor participativo:

elaboração e implementação. Paraaprender a viabilizar e executar umplano diretor nas áreas de saneamento,habitação, transporte e meio ambiente.O programa inclui premissasurbanísticas, obrigatoriedade do planonos municípios, legislação aplicável,elaboração de quadro diagnóstico,requisitos para aprovação, sistemas deinformações geográficas, análise einterpretação de dadossocioeconômicos, operacionalizaçãolegal e criação de planos setoriais.A atividade acontecerá nosdias 8 e 9 de abril, das 9h às 18h,e o preço é de R$ 790,00.

VDI-Brasil (Associação deEngenheiros Brasil-Alemanha)Site: www.vdibrasil.com.brE-mail: [email protected]: (11) 5180-2325• Workshop: Administração para

engenheiros. O evento abordaráconceitos e práticas gerenciais quemaximizem a produtividade e acriatividade das pessoas no ambientede trabalho através da motivação,autoestima e realização e que atraiatalentos por meio de uma cultura eclima de alto desempenho. Oprograma inclui ambiente de negóciosna atualidade, habilidades doadministrador, gerência, liderança,modelos de motivação, trabalho emequipe, entre outros. O workshopacontece no dia 18 de abril, das 8h30às 17h30. O custo é de R$ 450,00para associados à VDI-Brasil e deR$ 650,00 para os demais.

SOB O TEMA “Estruturas emblemáticas: projetos que desafiamo futuro”, o IV Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas, queserá realizado nos dias 4 e 5 de abril, em São Paulo, pretendedivulgar as grandes obras em execução na atualidade, bem comotrabalhos recentes e relevantes nas áreas de pesquisa e aplicaçãoenvolvendo projeto, construção, recuperação e reforço de pontes,estádios, edifícios, indústrias, portos, barragens, plataformasoffshore e fundações.

Outra meta é discutir com profissionais epesquisadores a normalização, experimen-tação, análise e dimensionamento de estruturasde concreto armado e protendido, metálicas,de madeira e de alvenaria.

Entre os temas, novas formas e materiais,tendências recentes na concepção econstrução de pontes mistas aço-concreto, acontribuição da América Latina para odesenvolvimento de pontes de grandes vãos,a experiência da Itália e de Portugal, ponterodoviária e ferroviária de alta velocidade emLisboa, reforços de viadutos com laminadosde fibra de carbono pré-tensionados, pontesestaiadas contemporâneas e desafios etendências das estruturas de aço no Brasil.

Promovido pela Abece (AssociaçãoBrasileira de Engenharia e ConsultoriaEstrutural) e a ABPE (Associação Brasileirade Pontes e Estruturas), o congresso faz parteda programação de conferências da BrazilRoad Expo 2011 – evento internacional detecnologia em pavimentação e infraestruturaviária e rodoviária.

A atividade acontece no Expo Center Norte,localizado na Av. Otto Baumgart, 1.000. Maisinformações sobre a programação e custo dasinscrições no site www.abece.com.br, pelotelefone (11) 3938-9407 ou pelo [email protected].

Entre os temas, novasformas e materiais etendências recentesna concepção econstrução de pontesmistas aço-concreto.

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Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

Em pauta, lei municipal de inovação e ações por C&TInstituído pela Lei n° 15.247/2010,

de autoria do vereador Eliseu Ga-briel (PSB), e lançado em 16 de se-tembro último, o CMC,T&I (Con-selho Municipal de Ciência, Tecno-logia e Inovação de São Paulo)reuniu-se no dia 17 de março, nasede do IPT (Instituto de PesquisasTecnológicas), na Capital. Entre ostemas constantes da pauta, a ela-boração do projeto de lei municipalde inovação. Para analisar e con-tribuir com a proposta, foi criadogrupo de trabalho que terá entre osmembros, como representante indi-cado do SEESP, Balmes Vega Gar-cia, e será coordenado pelo superin-tendente do IPT, João Fernando.Segundo este último, a lei municipal“não poderá ser incompatível com

a federal e a estadual, mas deve tratarde estímulos e oportunidades de ino-vação na cidade, considerando-seos aspectos sociais”.

Ainda durante a reunião, foramcriadas comissões técnicas paratratar de sustentabilidade sob otripé social, econômico e urbanoe foi apresentada a proposta deportal eletrônico do conselho.

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Seminário sobre campanhas salariais no SEESPAcontece no dia 13 de abril, a par-

tir das 15h, na sede dessa entidade,o já tradicional “Seminário de aber-tura das campanhas salariais”. Pro-movido pelo SEESP, em sua décimaedição, incluirá análise de conjun-tura com a participação de represen-tantes do Dieese (DepartamentoIntersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos) e do Diap (De-

partamento Intersindical de Asses-soria Parlamentar), bem como doanalista sindical João GuilhermeVargas Netto. Além disso, serãoouvidos os interlocutores do SEESPnas negociações com vistas aoacordo ou convenção coletiva detrabalho. O objetivo, com isso, éconsolidar e fortalecer o caminho dodiálogo entre capital e trabalho.

Aprovadas pautasDersa, CET e Metrô – Nestemês de março, foram reali-zadas as assembleias de aber-tura da campanha salarial 2011dos engenheiros da Dersa e doMetrô (ambas no dia 22) e daCET (em 28), com a aprovaçãodas pautas de reivindicaçõesque agora serão encaminhadas

às companhias. A data-base é1º de maio.Elektro – No dia 25 de março, foia vez de os engenheiros da Elektro,cuja data-base é 1º de junho, reali-zarem sua assembleia de aberturada campanha salarial. A pauta dereivindicações aprovada será embreve entregue à empresa.

Encontro técnico e feira de saneamentoEm sua 22ª edição, acontecem

neste ano de 1º a 3 de agostopróximo a Fenasan (Feira Nacionaldo Saneamento), das 13h às 20h, eo Encontro Técnico Aesabesp(Associação dos Engenheiros daSabesp), das 9h às 18h. Promovidapor essa última entidade, com

diversos apoios institucionais, entreos quais do SEESP, a iniciativa terácomo tema central “Saneamentoambiental – A qualidade de vidano planeta”. Será sediada no ExpoCenter Norte, no Pavilhão Branco,na Capital. Mais informações nosite www.fenasan.com.br.

OportunidadesSegundo levantamento feito até o dia 25 demarço, a área de Oportunidades & Desen-volvimento Profissional do SEESP dispõe de65 vagas, sendo 59 para engenheiros dasdiversas modalidades, três para estudantes etrês, trainee. Para se candidatar, acesse emwww.seesp.org.br o link Ao Profissional –Currículos e Vagas. Mais informações pelostelefones (11)3113-2669/74.

Também foi feita exposição doprojeto já em andamento deinstalação do Parque Tecnológicoda Zona Leste, por José AlexandreSanches, chefe de gabinete daSecretaria Municipal de Desen-volvimento Econômico e do Tra-balho, à qual o CMC,T&I está vin-culado. Ele representou na ocasiãoo titular da pasta, Marcos Cintra.

Reunião definiu iniciativas para implementação na cidade.

Vacina contra gripe no sindicatoEm 13 de abril, das 14h30 às 18h,

os engenheiros associados ao SEESP e seusdependentes poderão tomar a vacina contra

gripe e H1N1 na sede do sindicato,na Rua Genebra, 25, na Capital. O custo

é de R$ 30,00. Agendamentopode ser feito pelo e-mail

[email protected] outelefone (11) 3113-2664.