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Plano Básico Ambiental

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    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    NDICE

    2. Plano Ambiental de Construo (PAC) ....................................................................................... 3

    2.1. Introduo ...................................................................................................................... 3

    2.2. Justificativa ..................................................................................................................... 4

    2.3. Objetivos ........................................................................................................................ 4

    2.4. Metas ............................................................................................................................. 5

    2.5. Indicadores Ambientais ................................................................................................... 6

    2.6. Pblico-Alvo ................................................................................................................... 6

    2.7. Caracterizao do Empreendimento ................................................................................ 6

    2.7.1. Componentes do Sistema Adutor ................................................................................... 6

    2.7.1.1. Captao e Canais de Aproximao ..................................................................... 6

    2.7.1.2. Canais de Transporte ........................................................................................... 7

    2.7.1.3. Reservatrios e Barragem .................................................................................... 7

    2.7.1.4. Tneis ................................................................................................................... 7

    2.7.1.5. Usinas Hidreltricas - UHE.................................................................................... 8

    2.7.1.6. Linhas de Transmisso ......................................................................................... 8

    2.7.1.7. Subestaes ......................................................................................................... 8

    2.7.1.8. Estao de Bombeamento/Estao Elevatria .................................................... 9

    2.7.1.9. Aquedutos e Galerias ........................................................................................... 9

    2.7.2. Estruturao do PISF ..................................................................................................... 10

    2.8. Metodologia e Descrio do Programa .......................................................................... 14

    2.8.1. Aspectos Ambientais do PISF ........................................................................................ 14

    2.8.2. Gerenciamento Ambiental para a Implementao do PISF ......................................... 23

    2.8.2.1. Execuo e Melhoramento de Vias de Servio .................................................. 23

    2.8.2.2. Sinalizao .......................................................................................................... 25

    2.8.2.3. Assistncia Sade e Segurana ........................................................................ 26

    2.8.2.4. Cdigo de Conduta ............................................................................................. 27

    2.8.2.5. Infraestrutura e Servios de Apoio s Obras e aos Trabalhadores .................... 29

    2.8.2.6. Gerenciamento e Disposio de Resduos ......................................................... 38

    2.8.2.7. Desmonte de Rocha e Escavaes com Explosivos ............................................ 42

    2.8.2.8. Utilizao de reas de Emprstimo e Bota-Foras .............................................. 44

    2.8.2.9. Controle de Processos Erosivos ......................................................................... 47

    2.8.2.10. Interferncia em corpos hdricos ..................................................................... 50

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    2.8.2.11. Recuperao de reas Degradadas ................................................................. 51

    2.9. Inter-Relao com outros Programas ............................................................................. 51

    2.10. Atendimento a Requisitos Legais .................................................................................. 51

    2.11. Recursos Necessrios ................................................................................................... 51

    2.12. Cronograma Fsico ....................................................................................................... 51

    2.13. Responsveis pela Implementao do Programa .......................................................... 52

    2.14. Responsveis pela Elaborao do Programa ................................................................. 52

    2.15. Responsveis pela Reviso do Programa ...................................................................... 52

    2.16. Bibliografia .................................................................................................................. 52

    2.17. Anexos ........................................................................................................................ 53

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    2. PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    2.1. Introduo

    Este Programa apresenta as diretrizes ambientais bsicas a serem adotadas nos

    procedimentos construtivos das empresas de construo e montagem que sero

    responsveis pela implantao do Projeto de Integrao do Rio So Francisco com Bacias

    Hidrogrficas do Nordeste Setentrional - PISF, aps a sua devida contratao. Alm disso, as

    equipes de Superviso de Obras e Ambiental e de Gesto e Controle Ambiental, previstas no

    Plano de Gesto, Controle Ambiental e Social Das Obras, devero acompanhar e controlar a

    implementao dessas diretrizes, atravs de relatrios peridicos.

    Ressalta-se que o PAC foi elaborado considerando as peculiaridades do PISF, o qual se

    caracteriza por um grande nmero de obras lineares, como canais, tneis, aquedutos, sifes

    e adutoras, todos associados s obras pontuais, destacando, dentre outras, estruturas de

    captao, estaes de bombeamento e elevatrias, reservatrios, travessias, derivao e

    passagem, alm de usinas hidreltricas.

    A regio de implantao do empreendimento se caracteriza por uma condio climtica

    semirida e por uma pequena disponibilidade de solos argilosos, necessrios para as obras

    de terraplenagem, sendo que estas particularidades da rea de abrangncia do PISF, dentre

    outras, foram observadas na elaborao desse PAC.

    Destaca-se que a implantao de canais e tneis representa a maior parte das obras do PISF.

    Esse aspecto, em particular, foi convenientemente estudado visando adequao das

    disponibilidades de materiais naturais de construo aos condicionamentos construtivos,

    considerando tambm a minimizao da explorao de reas de emprstimo e da

    implantao de bota-foras, tendo como conseqncia o controle e minimizao de impactos

    ambientais potenciais, decorrentes da pr-implantao e implantao da obra.

    O PAC dividido, basicamente, em duas partes: a primeira, com descrio dos componentes

    e estruturao do Projeto, e a segunda, com medidas preservacionistas de carter geral e

    especficas para cada elemento do empreendimento.

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    2.2. Justificativa

    O Plano Ambiental de Construo do PISF, mais do que uma exigncia dentro do processo de

    licenciamento ambiental do empreendimento, visa atender aos princpios da Poltica

    Nacional de Meio Ambiente, estabelecendo princpios que devero ser seguidos pelas

    empresas de construo e montagem, obrigando aplicao de mtodos compatveis, que

    interfiram o menos possvel com o meio ambiente, e melhoria da qualidade de vida de

    seus empregados e das comunidades envolvidas.

    Dessa forma a correta implementao do PAC se justifica tendo em vista o atendimento s

    exigncias ambientais impostas pela legislao em vigor, especificamente aquela que define

    o processo de licenciamento e as demais inerentes a empreendimentos da natureza do PISF,

    requerendo do empreendedor um intensivo acompanhamento ambiental das obras; o

    cumprimento das condicionantes das Licenas Ambientais do empreendimento; a

    implantao e acompanhamento dos programas ambientais propostos no Estudo de

    Impacto Ambiental EIA e detalhados no Programa Bsico Ambiental PBA; e,

    principalmente, a adoo de cuidados e medidas que evitem ou corrijam imprevistos que

    possam ocorrer ao longo do processo de implementao das obras, aplicados em carter

    preventivo ou corretivo.

    A correta execuo do Plano Ambiental de Construo garantir, que o PISF seja implantado

    em consonncia com os conceitos mais adequados ao seu pleno enquadramento no

    contexto ambiental da regio onde est inserido.

    2.3. Objetivos

    O objetivo principal do Plano Ambiental de Construo o estabelecimento de critrios e

    requisitos, na forma de diretrizes, destinados a nortear as aes tcnicas das empresas de

    construo e montagem em relao s questes ambientais, ao longo da execuo das

    obras. Alm disso, espera-se que os custos decorrentes da implementao do PAC, inclusive

    aqueles inerentes estrutura de superviso ambiental, caracterizada pela necessidade de

    contratao, ao longo de todo o perodo de construo, de profissionais de inspeo

    ambiental, estejam contemplados nos planejamentos e oramentos dessas empresas.

    Em termos de objetivos especficos, pode-se dizer que o PAC contempla:

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    A definio de diretrizes ambientais visando ao detalhamento dos procedimentos

    executivos de obras, com vistas mitigao de aspectos potencialmente agressores ao

    meio ambiente, por exemplo, processos erosivos, assoreamento, desmatamento e

    gerao de resduos, efluentes e poeira;

    O estabelecimento de procedimentos e a orientao da proviso de recursos materiais e

    humanos a serem utilizados nos aspectos de segurana, de assistncia de sade e em

    emergncias mdicas, a fim de evitar danos fsicos, preservar vidas e propiciar o

    adequado atendimento nas diversas etapas da obra;

    A definio de diretrizes para atuao dos construtores no controle de sade dos seus

    empregados, atendendo e coordenando as rotinas de preveno e controle de casos

    emergenciais, primeiros socorros e de sade, atravs da estruturao dos servios de

    Segurana e Sade e o estabelecimento de recursos locais de assistncia sade e de

    remoo das vtimas de acidentes;

    As condies sanitrias, de conforto e segurana das instalaes dos canteiro de obras e

    estruturas de apoio, no que diz respeito a refeitrios, alojamentos, sanitrios e

    abastecimento de gua potvel;

    A ampliao do conhecimento dos empregados quanto preservao ambiental, da

    sade e preveno de acidentes, atravs da participao em treinamentos, em

    consonncia com o Programa de Treinamento e Capacitao dos Tcnicos da Obra,

    visando minimizar os impactos socioculturais sobre a ocorrncia de acidentes e agravos

    sade dos trabalhadores envolvidos e comunidade local;

    O cumprimento das legislaes ambientais federal, estadual e municipal vigentes, tanto

    no tocante aos padres de emisso quanto no que se refere correta e segura

    destinao e tratamento de efluentes e resduos.

    2.4. Metas

    Definem-se como metas estratgicas:

    Retorno a 100% das demandas verificadas em relao as reclamaes referentes aos

    transtornos advindos do desenvolvimento das obras;

    Atendimento de 100% das recomendaes em virtude das no conformidades;

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    Priorizar a contratao de maioria da mo-de-obra local, considerando a disponibilidade

    de pessoal, durante a execuo das obras;

    O cumprimento de todas as diretrizes estabelecidas, conforme normas e procedimentos

    previstos no programa.

    2.5. Indicadores Ambientais

    A seguir encontram-se listados os indicadores ambientais a serem monitorados, que se

    caracterizaro como indicadores ambientais do empreendimento:

    Nmero de dias sem que se constate a ocorrncia de acidentes de trabalho;

    Nmero de reclamaes das populaes locais, em relao gerao de transtornos

    advindos do desenvolvimento das obras;

    Percentual de no conformidades atendidas;

    Percentual de ocupao de mo-de-obra local nas obras do Projeto de Integrao;

    2.6. Pblico-Alvo

    O Plano Ambiental de Construo ser executado com a participao de todos os

    trabalhadores da obra, bem como a populao diretamente afetada.

    2.7. Caracterizao do Empreendimento

    O Projeto foi dividido em Eixo Norte e Eixo Leste, que se estendem por cerca de 720 km de

    comprimento, sendo compostos por diversos elementos, como tneis, canais, aqueduto,

    estaes de bombeamento, linhas de transmisso, dentre outras estruturas.

    A implantao das diretrizes apresentadas neste PAC ser aplicada conforme especificidades

    de cada estrutura que so descritas a seguir.

    2.7.1. Componentes do Sistema Adutor

    2.7.1.1. Captao e Canais de Aproximao

    A captao de gua para o empreendimento no rio So Francisco ocorrer, no Eixo Norte, na

    calha principal do rio, no municpio de Cabrob - PE, logo a montante da Ilha Assuno, onde

    o rio se bifurca num brao esquerdo, cujo fluxo de gua controlado por pedral situado na

    cabea de montante da ilha, e um brao direito principal, onde passa a maior parte da vazo.

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    No Eixo Leste, a captao ocorre no lago de Itaparica, mais especificamente no brao

    formado pelo vale do rio Mandantes, que divide os municpios de Floresta e Petrolndia, no

    estado de Pernambuco.

    Para as obras de captao, ser necessria a construo de ensecadeiras auxiliares, com

    coroamento. Para a proteo definitiva, durante a sua vida til, as obras do canal de

    aproximao devero ser cercadas por diques coroados, circundando as reas prximas aos

    canais de entrada.

    2.7.1.2. Canais de Transporte

    Em hidrulica, canal uma vala artificial, que pode ou no estar revestida de material que

    lhe d sustentao e que se destina a passagem da gua.

    No PISF, esto previstos a construo de canais de transporte de gua para interligao

    entre estruturas, como tneis e reservatrios, da Bacia do rio So Francisco para as bacias

    receptoras do nordeste setentrional, sendo dos tipos: Canais em Rocha, Canais em Concreto

    e Canais em Aterros de Solos e Enrocamento.

    2.7.1.3. Reservatrios e Barragem

    Barragens so qualquer obstruo em um curso permanente ou temporrio de gua, ou

    talvegue, para fins de reteno ou acumulao de substncias lquidas ou misturas de

    lquidos e slidos, compreendendo no barramento, suas estruturas associadas e o

    reservatrio formado pela acumulao. A utilizao dessas estruturas sobretudo para o

    abastecimento de gua zonas residenciais, agrcolas, industriais, produo de energia

    eltrica (energia hidrulica), ou regularizao de vazo.

    As barragens e reservatrios, no Projeto So Francisco cumpriro funes de abastecimento,

    compensao, derivao ou simples passagem. Alguns combinam mais de uma funo,

    sendo tambm dimensionados para gerao de energia.

    2.7.1.4. Tneis

    So passagens subterrneas que transportaram as guas aduzidas, atravs de reas com

    relevo acidentado.

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    No projeto, eles apresentaram comprimento e dimetro varivel, sero compostos por piso

    revestido em concreto, paredes em rocha sem revestimento e tratamento de concreto

    projetado e tirante.

    2.7.1.5. Usinas Hidreltricas - UHE

    As usinas hidreltricas a serem construdas se localizaro nos Trechos II e III do Projeto de

    Integrao do rio So Francisco. Sero compostas basicamente de um reservatrio,

    barragem, vertedouro, canal de aduo, tubulao adutora, casa de fora e subestao.

    Estas usinas hidreltricas tm um enfoque diferente das usinas convencionais, pois privilegia

    a reduo do consumo de energia do sistema integrado, e operam de acordo com as

    demandas de suprimento hdrico e em simultaneidade com o funcionamento das bombas de

    recalque. Dessa forma, sua viabilidade ser considerada em conjunto com todo o sistema do

    Projeto de Integrao e a energia gerada ser contabilizada como custo operacional evitado.

    Como consequncia, a operao hidrulica dos canais e reservatrios sero projetadas para

    atender simultaneamente a dois critrios relativos ao atendimento das demandas de

    suprimento hdrico e maximizao de energia.

    Para a garantia dessa operao sero adotadas usinas hidreltricas com potncia instalada

    por mquina, diferentes em uma mesma usina, de forma a criar condies flexveis de

    atendimento das variaes de vazo de suprimento.

    2.7.1.6. Linhas de Transmisso

    So sistemas utilizados para transmitir energia eletromagntica. Esta transmisso no

    irradiada, sim guiada de uma fonte geradora para uma carga consumidora, podendo ser

    uma guia de onda, um cabo coaxial ou fios paralelos ou torcidos.

    Para garantir a transmisso de energia das usinas hidreltricas do projeto at as estaes de

    bombeamento sero concebidas as linhas de transmisso, tendo como componentes

    bsicos: condutores, isoladores, estruturas de suporte e pra-raios.

    2.7.1.7. Subestaes

    So instalaes eltricas de alta potncia, contendo equipamentos para transmisso,

    distribuio, proteo e controle de energia eltrica.

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    Funciona como ponto de controle e transferncia em um sistema de transmisso eltrica,

    direcionando e controlando o fluxo energtico, transformando os nveis de tenso e

    funcionando como pontos de entrega para consumo.

    2.7.1.8. Estao de Bombeamento/Estao Elevatria

    So instalaes destinadas a transportar gua a pontos mais distantes ou mais elevados, ou

    para aumentar a vazo de linhas adutoras.

    No projeto de Integrao, os canais de alimentao, aps percorrerem seu traado de

    projeto, alcanaro as estaes de bombeamento. Ao se aproximar dessas estaes, o canal

    sofre mudana de geometria, configurando uma transio cujas funes so absorver as

    oscilaes decorrentes da operao do sistema de recalque e configurar a aproximao ao

    conjunto de bombas, funcionando como cmara de carga da elevatria.

    Essas estaes tm a funo de elevar a gua captada a cotas maiores, para serem lanadas

    ao sistema de canais, aquedutos, tneis e reservatrios.

    2.7.1.9. Aquedutos e Galerias

    Os aquedutos sero utilizados todas as vezes que o traado do canal cruza com uma

    drenagem importante, inviabilizando, portanto, a soluo de canal em aterro e conseqente

    passagem da drenagem atravs de galerias. Tambm sero implantados nos pontos em que

    houver cruzamentos com rios, riachos e talvegues cuja amplitude indique tal soluo como a

    mais racional. Sero construdos em concreto armado e seo retangular.

    Sero utilizados aquedutos, sifes invertidos comuns e executados em tubulao nas

    travessias de talvegues em locais que, devido s dimenses necessrias para o escoamento

    das vazes no rio, seja invivel a utilizao de obras-de-arte correntes em concreto.

    Em alguns trechos topogrficos desfavorveis, onde h grandes dificuldades para transpor as

    altas vazes do sistema de drenagem circunvizinho de um lado para outro do canal de

    aduo, sero adotados galerias de concreto. No PISF, houve trecho onde o canal adutor ao

    atravessar transversalmente o leito de um curso hdrico, com elevao de fundo abaixo do

    leito natural da drenagem, foi alterado para galeria, permitindo que o curso hdrico passasse

    por cima do mesmo atravs de um canal com enrocamento construdo para esta finalidade.

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    2.7.2. Estruturao do PISF

    O Projeto de Integrao do Rio So Francisco com Bacias Hidrogrficas do Nordeste

    Setentrional compreende dois eixos de aduo denominados Eixo Norte, formados pelos

    trechos I, II, III, IV e VI (Ramal do Entremontes) e o Eixo Leste, formados pelos trechos V e VII

    (Ramal do Agreste).

    Inicialmente, importante ressaltar que, por definies do Ministrio da Integrao, as

    obras do Projeto de Integrao sero divididas em duas fases. Na fase I do empreendimento,

    sero implementadas as obras dos Trechos I, II e V. Os Trechos III, IV, VI sero construdos na

    fase II do empreendimento.

    O Trecho VII, por se tratar de ramal para atendimento exclusivo regio Agreste do Estado

    de Pernambuco, o licenciamento ambiental realizado pela CPRH Agncia Estadual de

    Meio Ambiente e Recursos Hdricos de Pernambuco.

    O sistema adutor do EIXO NORTE compreende 516 km, sendo composto por

    aproximadamente 402 km de canais artificiais, 4 estaes de bombeamento, 22 aquedutos,

    10 tneis e 26 reservatrios de pequeno porte, tem incio na captao do rio So Francisco,

    situada aps o Reservatrio de Sobradinho e a montante da Ilha Assuno, prximo a

    Cabrob (PE). Est dividido em 5 Trechos dos quais apenas os Trechos I e II fazem parte da

    primeira etapa de implantao.

    TRECHO I - o trecho principal do eixo, onde se localizam as Estaes de Bombeamento.

    Tem incio no Rio So Francisco na cota 325 e eleva a gua at aproximadamente a cota 494,

    num desnvel de 169 m ao longo de 141 km de canais, reservatrios, aquedutos, tneis e

    tubulaes. Esse trecho, tambm denominado trecho comum, abastece todos os outros

    trechos que compem o Eixo Norte. Desenvolve-se basicamente no Estado de Pernambuco,

    passando prximo da cidade Salgueiro, com trmino no reservatrio de Jati, no topo da

    Chapada do Araripe, nas imediaes da cidade de Jati, j no Estado do Cear.

    O Trecho I composto por 06 lotes de obras conforme especificado abaixo:

    Lote 01: segmentos de canal; e aquedutos Logradouro, Saco da Serra, Mari e Terra Nova.

    Lote 02: segmentos de canal; reservatrios Terra Nova, Serra do Livramento e

    Mangueira; e aqueduto Salgueiro.

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    Lote 03: segmentos de canal e reservatrio Negreiros.

    Lote 04: segmentos de canal; reservatrio Milagres; tnel Milagres-Jati; e galeria

    Milagres.

    Lote 08: construo das estaes de bombeamento EBI-1, EBI-2 e EBI-3.

    Lote 15 (Trecho do Exrcito): canal de aproximao e reservatrio Tucutu.

    TRECHO II - Inicia-se na barragem do reservatrio de Jati, passando pelo aude j existente

    de Atalho e seguindo at o reservatrio projetado de Cuncas, percorrendo o espigo que

    separa os Estados do Cear e Paraba. Esse trecho tem como funo principal o atendimento

    da bacia do Rio Piranhas (PB), denominado tambm Rio Au (RN), e a passagem de gua

    para os Trechos III (Cear) e IV (Rio Grande do Norte). Atende, alm das demandas difusas

    ao longo do percurso da gua, aquelas originadas no vale do rio Salgado (CE) por meio de

    diversas tomadas d'gua. Seu funcionamento ser por gravidade e no sero necessrios

    novos bombeamentos, como tambm ocorrer com os trechos III e IV.

    O Trecho II composto de 04 (quatro) lotes de obra, sendo eles:

    Lote 05: Segmentos de Canal, reservatrios Jati, Atalho, Porcos, Cana Brava, Cip e Boi I

    e II.

    Lote 06: Segmentos de Canal; aquedutos Boi, Pinga e Catingueira, Bueiro Palha e galeria

    Sobradinho.

    Lote 07: Segmentos de Canal; reservatrios de Morros, e Boa Vista e Caiaras; e

    aqueduto Piranhas.

    Lote 14: construo dos tneis Cuncas I e II.

    O Eixo Leste compreende 287 km de extenso, tem incio no reservatrio de Itaparica no Rio

    So Francisco, entre as cidades de Floresta e Nova Petrolndia, e na primeira etapa foi

    composto pelo trecho V.

    O Trecho II composto de 04 (quatro) lotes de obra, sendo eles:

    Lote 05: Segmentos de Canal, reservatrios Jati, Atalho, Porcos, Cana Brava, Cip e Boi I

    e II.

    Lote 06: Segmentos de Canal; aquedutos Boi, Pinga e Catingueira, Bueiro Palha e galeria

    Sobradinho.

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    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Lote 07: Segmentos de Canal; reservatrios de Morros, e Boa Vista e Caiaras; e

    aqueduto Piranhas.

    Lote 14: construo dos tneis Cuncas I e II.

    O EIXO LESTE compreende 287 km de extenso, tem incio no reservatrio de Itaparica no

    Rio So Francisco, entre as cidades de Floresta e Nova Petrolndia, e na primeira etapa foi

    composto pelo trecho V.

    TRECHO V - Possui seis estaes de bombeamento para vencer o desnvel de

    aproximadamente 304 m entre a tomada d'gua e o espigo dos Cariris Velhos que divide os

    Estados da Paraba e de Pernambuco. Alm das estaes de bombeamento, possui ao longo

    do percurso de aproximadamente 220 km, 170 km de canais, 5 aquedutos, 01 tnel, 11

    barragens e 8 estruturas de controle. As estaes de bombeamento sero abastecidas de

    energia eltrica a partir da subestao da CHESF em Itaparica.

    So descritos a seguir os lotes de obras e os elementos que compe o Trecho V:

    Lote 09: Segmentos de canal e reservatrios Branas, Salgueiro e Muqum;

    Lote 10: Segmentos de canal; aquedutos Jacar e Caetitu; reservatrios Cacimba Nova,

    Bagres e Copiti;

    Lote 11: Segmentos de canal; aquedutos Branco e Barreiro; reservatrio Moxot;

    Lote 12: Segmentos de canal; reservatrios Barreiro, Campos e Barro Branco; tnel

    Monteiro; adutora Monteiro - Poes e reservatrio/aude Poes;

    Lote 13: construo das estaes de bombeamento EBV 1, 2, 3, 4, 5 e 6;

    Lote 15 (Trecho do Exrcito): Canal de Aproximao e Reservatrio Areias.

    Na Figura 2.1, a seguir apresentada, mostram-se a localizao dos trechos da obra:

    Lotes de Projeto: A, B, C, D, E e F.

    Lotes de Obra: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14.

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    Figura 2.1 - Localizao dos trechos de obra.

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    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    2.8. Metodologia e Descrio do Programa

    2.8.1. Aspectos Ambientais do PISF

    A implantao das obras principais, acessrias e de apoio do PISF podero causar impactos

    ambientais, significativos ou no, na regio do semirido, e interferir sobre as populaes

    locais. Nesse caso, os elementos de controle ambiental, na forma de procedimentos, so

    fundamentais para garantir o desenvolvimento ambientalmente adequado das obras,

    levando-se em conta dentre eles, tambm as caractersticas tpicas da regio. Nesse sentido,

    destacam-se:

    As pequenas espessuras dos solos na rea de implantao, muitas vezes associados

    presena de material granular grosseiro e proximidade do topo rochoso, sendo este

    aflorante em diversos trechos, suscitam cuidados com a implantao das estruturas dos

    canais, notadamente as suas sees, visando minimizar as alteraes na conformao

    original do terreno e a produo de bota-fora;

    No caso de ser necessrio desmonte de rocha a fogo, sero adotadas as normas e

    procedimentos especficos para a realizao dessa atividade, conforme diretrizes deste

    PAC e da Nota Tcnica 1711-NTC-0090-92-02-001-Rev00 (Anexo 2.4);

    A utilizao de materiais escavados em aterros dever atender a um adequado

    planejamento construtivo para se evitar a necessidade de estoques intermedirios;

    A racionalizao do uso nos macios de solo, a partir de protees superficiais e

    transies de taludes, bem como uso de solos oriundos de escavaes obrigatrias,

    minimizam assim o uso de reas como bota-fora;

    Utilizao, na medida do possvel, de material obtido nas escavaes obrigatrias, a fim

    de se minimizarem as reas de emprstimo e bota-fora caso os solos do tipo

    coluvionares e aluvionares, colapsveis, ou solos expansivos, identificados durante as

    escavaes para a implantao do canal, sejam substitudos por solo compactado;

    Nos aterros, devero ser utilizados materiais estveis, compactados, de modo a reduzir,

    ao mnimo, os riscos de deformao a longo prazo, visando impedir o surgimento dos

    processos de eroso;

    Tendo em vista a pouca disponibilidade de gua e as elevadas taxas de insolao e

    evaporao, o uso de produtos para evitar e minimizar a retrao e o aparecimento de

  • 15

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    fissuras no concreto dever ser feito de forma criteriosa e controlada, devendo ser

    tomados todos os cuidados com o transporte e manipulao desses produtos a fim de se

    evitar a contaminao de solos e corpos dgua;

    A mo-de-obra disponvel local dever ser utilizada, bem como as compras de insumos

    bsicos devero ser, na medida do possvel, efetuadas nas localidades situadas prximo

    s frentes de trabalho e canteiros, objetivando alcanar o mximo de benefcios

    socioeconmicos na regio de implantao do Projeto de Integrao;

    Devero ser previstas cercas, em locais especficos e previamente identificados, onde

    ocorra maior densidade de animais domsticos e pessoas;

    Devero ser previstas passagens, sobre os canais, para animais silvestres em locais onde

    ocorram ambientes preservados e de interesse biolgico, de acordo com as diretrizes do

    Programa de Conservao da Fauna e Flora Item 23 do Programa Bsico Ambiental;

    Devero ser previstas solues de drenagem, extravaso e proteo, para minimizar e

    eliminar problemas de eroso e assoreamento;

    Implantao de aterros compactos provendo tubulaes e/ou galerias de drenagem para

    assegurar que os fluxos de gua no interfiram com a gua aduzida pelo canal e vice-

    versa, evitando-se com isso a contaminao dessas guas;

    Adotar dispositivos que reduzam a velocidade do fluxo dgua dos corpos hdricos que

    sofrem interferncia das obras do PISF, nos locais onde as condies topogrficas

    geolgico-geotcnicas permitam, evitando, desse modo, processos erosivos e de

    assoreamento;

    Minimizar as reas de desmatamento, conforme Programa de Supresso da Vegetao

    das reas de Obras e Limpeza dos Reservatrios Item 10 do Programa Bsico

    Ambiental;

    Todas as superfcies expostas, dos cortes e aterros em solo, devero ser protegidas

    contra as aes erosivas de agentes naturais (chuvas e ventos), em princpio, por

    camadas de materiais granulares, com fragmentos de dimetros apropriados, ou

    podero ser previstos revestimentos dos taludes de corte e/ou aterros com espcies

    vegetais nativas ou aclimatadas regio;

    Dever ser elaborado o Cdigo de Conduta destinado a todos os trabalhadores

    envolvidos na obra, para conscientiz-los dos aspectos ambientais, disciplinares e do

  • 16

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    comportamento em relao s comunidades da rea Diretamente Afetada do

    empreendimento;

    Devero ser tomados cuidados para evitar derramamentos de combustveis e

    lubrificantes, bem como o lanamento de guas servidas, incluindo-se aquelas usadas no

    beneficiamento de agregados e produo de concreto, e as utilizadas para minimizar a

    poluio do ar (gases e poeira);

    Para o projeto de linhas de transmisso de energia eltrica dever ser adotada a ABNT

    NBR 5422:1985, que fixa as condies bsicas para o projeto de linhas areas de

    transmisso de energia eltrica com tenso mxima, valor eficaz fase-fase, acima de 38

    kV e no superior a 800 kV, de modo a garantir nveis mnimos de segurana e limitar

    perturbaes em instalaes prximas; e DNER - Normas para ocupao ou travessia das

    faixas das Estradas de Rodagem Federais ou outras, sob jurisdio do Departamento, por

    Linhas de Transmisso ou Redes de Distribuio de Energia Eltrica.

    de responsabilidade das empresas construtoras minimizar ou mitigar os danos ambientais

    durante todas as atividades de construo, de forma a preservar, tanto quanto possvel, as

    condies naturais da paisagem, restringindo sua interveno s reas estritamente

    necessrias, definindo como sero restabelecidos,da maneira mais aproximada s condies

    originais,os locais passveis de recomposio, atravs de processos de reconformao dos

    terrenos, revegetao, obras de drenagem e de estabilizao de solos, dentre outras, que

    devem ser executadas to logo esteja concluda a funo da obra em questo no

    empreendimento. Para essa finalidade, suas aes devero estar embasadas nos

    procedimentos descritos no Programa de Recuperao de reas Degradadas item 09 do

    PBA.

    Em termos de aspectos ambientais decorrentes das obras do empreendimento, procurou-se

    identificar os locais de ocorrncia, atividades, aspectos ambientais da atividade, bem como

    os principais impactos associados e as medidas preventivas e atenuantes ao dado ambiental,

    conforme Quadro 2.1.

  • 17

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Quadro 2.1. Aspectos1 e Impactos Ambientais

    2 fsicos da Construo do PISF

    LOCAL ATIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS MEDIDAS PREVENTIVAS/ ATENUANTES

    Canteiro de Obra

    Instalaes Adm; alojamento; refeitrio e almoxarifado.

    Consumo de materiais Gerao de Resduos Classe II A Poluio do solo.

    Disponibilizao de coletores e realizao de aes educativas. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Preparo de refeies

    Gerao de Resduos Classe II A Contaminao do solo e cursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e realizao de aes educativas. Compostagem / Disposio em aterro apropriado.

    Gerao de Efluente Domstico / leo de cozinha

    Contaminao de cursos hdricos, solo e lenol fretico.

    Reciclagem /Instalao de Sistema de Tratamento de Efluentes.

    Higiene pessoal Gerao de Efluente Sanitrio Contaminao de cursos hdricos e lenol fretico.

    Instalao de Sistema de Tratamento de Efluentes.

    Serralheria e Carpintaria

    Armao, moblia e manuteno. Gerao de Resduos Classe II B Poluio do solo.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Gerao de Rudos Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Oficina mecnica; lavajato e posto de combustvel.

    Manuteno e Abastecimento

    Gerao de Gases por Combusto Poluio atmosfrica. Manuteno adequada de mquinas e veculos, e instalao de filtros.

    Gerao de Rudos Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Gerao de Efluentes Industrial Contaminao do solo e cursos hdricos. Sistema de separao gua e leo/reciclagem.

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e cursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Acondicionamento e manuseio Recipientes com produtos perigosos

    Contaminao do solo e cursos hdricos. Sistema de preveno contra vazamentos. Armazenamento em local confinado,

    1 Aspecto Ambiental definido pela NBR ISO14001 como elementos das atividades, produtos e servios de uma organizao que podem interagir com o meio ambiente. O aspecto tanto pode ser uma mquina ou equipamento como uma atividade executada por ela ou por algum que produzam (ou possam produzir) algum efeito sobre o meio ambiente. Chamamos de aspecto ambiental significativo quele aspecto que tem um impacto ambiental significativo. 2 Impacto Ambiental definido pela NBR ISO14001 como: qualquer modificao do meio ambiente, adversa ou benfica, que resulte no todo ou em parte, das atividades, produtos ou servios de uma organizao.

  • 18

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    LOCAL ATIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS MEDIDAS PREVENTIVAS/ ATENUANTES

    coberto e ventilado.

    Ambulatrio Atendimento humano. Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e cursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Disposio em aterros apropriados / incinerao.

    Vias de Acesso Abertura de via e trfego de veculos e mquinas.

    Gerao de Rudos Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar Asperso de gua.

    Compactao do solo Eroso Drenagem superficial, proteo vegetal. Manuteno das vias.

    Gerao de Gases por Combusto Poluio atmosfrica Manuteno adequada de mquinas e veculos e instalao de filtros.

    Bota-Fora Disposio de material inerte (Resduos Classe II B)

    Gerao de Rudos Poluio sonora Uso de EPI (colaboradores).

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar Asperso de gua.

    Impermeabilizao do solo Gerao de Processo Erosivo. Conformao da morfologia do terreno, drenagem superficial e recomposio vegetal.

    Jazidas Explorao mineral

    Impermeabilizao do solo Processos Erosivos/ Poluio do solo.

    Sistema de controle de eroso e conteno de sedimentos. Conformao da morfologia do terreno, drenagem superficial.

    Gerao de Gases por Combusto Poluio atmosfrica Manuteno adequada das mquinas e veculos, e instalao de filtros.

    Gerao de Rudos Poluio sonora Uso de EPI (colaboradores). Manuteno adequada das mquinas e equipamentos

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar Asperso de gua.

    Pedreiras Desmonte de Rochas

    Alterao das propriedades fsicas do solo.

    Processos Erosivos/ Poluio do solo.

    Sistema de controle de eroso e conteno de sedimentos. Conformao da morfologia do terreno/ drenagem superficial.

    Gerao de Gases por Combusto Poluio atmosfrica. Manuteno adequada de mquinas e veculos e instalao de filtros.

    Gerao de Rudos Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Suspenso de material Poluio do ar. Asperso de gua.

  • 19

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    LOCAL ATIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS MEDIDAS PREVENTIVAS/ ATENUANTES

    particulado

    Central de Concreto Produo de Concreto

    Gerao de Efluente Industrial Contaminao do solo e cursos hdricos. Instalao de sistema para recepo e tratamento dos efluentes.

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e cursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Gerao de Resduos Classe II B Poluio do solo. Disposio em bota-fora/espera. Reciclagem/Reaproveitamento em aterros.

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Gerao de Rudo Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Acondicionamento e manuseio Recipientes com produtos perigosos

    Contaminao do solo e cursos hdricos.

    Sistema de preveno contra vazamentos. Armazenamento em local confinado, coberto e ventilado.

    Tnel Construo

    Gerao de Resduos Classe II B Processos Erosivos/ Poluio do solo.

    Disposio em bota-fora/espera. Sistemas de controle de eroso e produo de sedimentos/ drenagem superficial. Conformao da morfologia do terreno.

    Gerao de Efluente Industrial (Oleoso)

    Contaminao do solo. Sistema de preveno contra vazamentos. Kit de mitigao

    Gerao de Rudo Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Gerao de Gases por Combusto Poluio atmosfrica. Manuteno adequada de mquinas e veculos, e instalao de filtros.

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e recursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Canais de Aproximao Construo

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Material de 1 Assoreamento de corpo hdrico. Sistemas de controle de eroso e proteo vegetal.

  • 20

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    LOCAL ATIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS MEDIDAS PREVENTIVAS/ ATENUANTES

    Recomposio vegetal e dragagem.

    Gerao de Efluente Industrial (Oleoso)

    Contaminao do solo. Sistema de preveno contra vazamentos. Kit de mitigao

    Gerao de Rudo Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Gerao de Resduos Classe II B Processos Erosivos/ Poluio do solo.

    Disposio em bota-fora/espera. Reaproveitamento em aterros. Sistemas de controle de eroso e produo de sedimentos/ drenagem superficial. Conformao da morfologia do terreno.

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e recursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Canais Revestidos Construo

    Gerao de Resduos Classe II B Processos Erosivos/ Poluio do solo.

    Disposio em bota-fora/espera. Reaproveitamento em aterros. Sistemas de controle de eroso e produo de sedimentos. Conformao da morfologia do terreno, drenagem superficial.

    Gerao de Efluente Industrial (Oleoso)

    Contaminao do solo. Sistema de preveno contra vazamentos. Kit de mitigao.

    Gerao de Rudo Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e recursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Barramentos Construo Gerao de Resduos Classe II B Processos Erosivos/ Poluio do solo.

    Disposio em bota-fora/espera. Reaproveitamento em aterros. Sistemas de controle de eroso e produo de sedimentos. Conformao da morfologia do terreno, drenagem superficial.

  • 21

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    LOCAL ATIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS MEDIDAS PREVENTIVAS/ ATENUANTES

    Gerao de Efluente Industrial (Oleoso)

    Contaminao do solo. Sistema de preveno contra vazamentos. Kit de mitigao.

    Gerao de Rudo Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e recursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Reservatrios Escavao

    Gerao de Resduos Classe II B Processos Erosivos/ Poluio do solo.

    Disposio em bota-fora/espera. Reaproveitamento em aterros. Sistemas de controle de eroso e produo de sedimentos. Conformao da morfologia do terreno, drenagem superficial.

    Gerao de Efluente Industrial (Oleoso)

    Contaminao do solo. Sistema de preveno contra vazamentos. Kit de mitigao.

    Gerao de Rudo Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Aquedutos Construo

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e recursos hdricos.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Gerao de Resduos Classe II B Poluio do solo. Disposio em bota-fora/espera. Reaproveitamento em aterros.

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar. Asperso de gua.

    Gerao de Rudo Poluio sonora. Uso de EPI (colaboradores).

    PCH Construo Gerao de Resduos Classe II B Poluio do solo.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem /disposio em aterros apropriados. Disposio em bota-fora/espera. Reaproveitamento em aterros.

    Gerao de Rudos Poluio sonora Uso de EPI (colaboradores).

  • 22

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    LOCAL ATIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS MEDIDAS PREVENTIVAS/ ATENUANTES

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e recursos hdricos

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar Asperso de gua.

    Gerao de Efluentes Industrial Contaminao do solo e de recursos hdricos.

    Sistema de conteno de vazamentos e acondicionamento adequado. Tratamento para destinao final.

    Linhas de Transmisso Implantao

    Gerao de Resduos Classe II B Poluio do solo.

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem /disposio em aterros apropriados. Disposio em bota-fora/espera. Reaproveitamento em aterros. Sistemas de controle de eroso e produo de sedimentos. Conformao da morfologia do terreno, drenagem superficial

    Gerao de Resduos Classe I Contaminao do solo e recursos hdricos

    Disponibilizao de coletores e baias para acondicionamento. Reciclagem/tratamento/disposio em aterros apropriados.

    Suspenso de material particulado

    Poluio do ar Asperso de gua.

    Gerao de Efluentes Industrial Contaminao do solo e de recursos hdricos.

    Sistema de conteno de vazamentos e acondicionamento adequado. Tratamento para destinao final.

  • 23

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    2.8.2. Gerenciamento Ambiental para a Implementao do PISF

    Sero observados os aspectos relacionados ao gerenciamento ambiental durante a

    implantao e execuo dos canteiros e obras de aduo, como apresentado a seguir:

    2.8.2.1. Execuo e Melhoramento de Vias de Servio

    Dos aspectos a serem considerados no plano de execuo das obras do empreendimento, um

    dos principais refere-se utilizao das vias de acessos que interligaram todo o Projeto,

    incluindo os acessos internos entre os elementos dos canteiros de obra. O trnsito de veculos

    destinados ao transporte de material para construo e dos excedentes gerados, alm de

    cortes e aterros que se faam necessrios para a melhoria da via, dever ser alvo de

    preocupao por parte da Construtora, haja vista que, alm de provocar transtorno aos

    moradores da regio, poder implicar em processos erosivos, se no forem utilizadas boas

    tcnicas de construo.

    Os acessos a serem utilizados devem ser os existentes, evitando-se, ao mximo, a abertura de

    outros. A abertura de novos acessos ficar condicionada aprovao do Empreendedor e dos

    rgos ambientais.

    Durante a construo desses acessos podero ser gerados materiais instveis sujeitos a eroso

    e transporte por guas pluviais, muito em funo da construo de cortes e aterros. Dessa

    forma, devero ser considerados os seguintes aspectos de proteo ambiental:

    Implementar cuidados necessrios para evitar focos erosivos, principalmente respeitando

    a topografia do local, locando os acessos em pontos menos favorveis ao

    desencadeamento de eroses;

    Havendo necessidade de cortes e aterros, devem-se implantar canaletas de crista e de p,

    e proteo vegetal;

    Procurar encaminhar as sadas dgua dessas vias para o talvegue mais prximo, evitando

    deix-las a meia vertente, o que poder favorecer processos erosivos;

    Utilizar solo-cimento no fundo das canaletas de drenagem com maior fluxo de gua.

    Devem ser considerados os aspectos listados a seguir para os servios de execuo e

    melhoramento das vias de acesso, com o objetivo de minimizar, ou mesmo eliminar, a

    possibilidade de degradao ambiental decorrente desses servios:

  • 24

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    O servio ter que ser cuidadosamente planejado, evitando impactos desnecessrios ao

    meio ambiente;

    Devero ser cumpridos os critrios especificados nas instrues tcnicas de projeto, em

    relao drenagem de estradas de acesso e aos tipos de traado (cortes e aterros), que

    devero ser evitados ao mximo;

    Os acessos j existentes devero ser melhorados, objetivando o restabelecimento das

    condies naturais da rede de drenagem, atravs, por exemplo, da implantao de

    bueiros/galerias, pontilhes, etc.;

    Todos os taludes de cortes e/ou aterros tero que ser devidamente protegidos em tempo

    hbil, com o plantio de vegetao adaptada regio e dispositivos de drenagem e

    conteno, a fim de tambm proteger as instalaes e preservar o terreno contra a

    eroso;

    At o encerramento da obra, as pistas das estradas de acesso devero ser mantidas sob

    condies adequadas, para permitir trfego permanente aos equipamentos e veculos de

    construo, montagem e fiscalizao.

    Alguns cuidados, de ordem geral, devero ser observados:

    As estradas de acesso existentes, utilizadas durante as obras, devero ser restauradas nas

    condies anteriores construo, a no ser que o proprietrio da terra especifique

    diferente e haja a devida aprovao dos rgos competentes;

    A utilizao de reas de emprstimos dever ser autorizada pelo Empreendedor e rgos

    ambientais;

    As melhorias introduzidas no devero afetar os sistemas de drenagem e cursos dgua

    naturais existentes;

    Para evitar os transtornos advindos do aumento do trfego e diminuir o risco de

    acidentes, devero ser adotadas medidas, tais como: sinalizao das vias (placas de

    controle de velocidade, animais silvestres, cruzamentos, indicao da obra, etc.);

    distribuio do transporte ao longo do dia para que no haja concentrao dessa atividade

    num nico perodo; transporte de determinadas cargas e equipamentos em perodos de

    menor fluxo de veculos; conscientizao dos motoristas visando a reduo de acidentes;

    Durante as obras, dever ser priorizado o perodo de escassez de chuva para a

    movimentao de material (solos e rochas escavados) e, onde o trfego acontece junto s

  • 25

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    comunidades, dever ser providenciada a umectao das vias de acesso, de forma a

    reduzir as emisses de poeira sobre as residncias locais, devendo-se aplicar um colcho

    de pedrisco com camada mnima de 5 cm para reduzir o desprendimento de solo nas

    estradas de terra;

    Quando forem transportados materiais de construo, devem-se usar, de preferncia,

    caminhes fechados, a fim de evitar que caiam acidentalmente, o que pode vir a causar

    problemas ambientais e de segurana para a populao do entorno;

    As vias internas dos canteiros s devero ser usadas, aps negociao com a Construtora

    e Empreendedor.

    2.8.2.2. Sinalizao

    As obras de construo do Projeto de Integrao do Rio So Francisco devero ter uma

    sinalizao especfica para cada tipo de atividade, objetivando proteger os trabalhadores,

    populaes locais e as instalaes, impedindo o ingresso de pessoas estranhas ou mesmo o

    trfego de veculos no autorizados.

    As empresas construtoras devero apresentar procedimentos de Sinalizao e de Circulao

    da Obra, devidamente aprovados pela Supervisora Ambiental e de Obras em forma de um

    Plano de Sinalizao e Circulao, devendo obedecer aos seguintes requisitos mnimos:

    As prescries mnimas para a sinalizao de segurana devero obedecer aos requisitos

    da NR 26 - Sinalizao de Segurana, com a utilizao das cores prescritas na norma

    regulamentadora;

    Deve ser implantado, nas reas de obras e dos canteiros, um sistema de sinalizao

    envolvendo advertncias, orientaes, riscos e demais aspectos relacionados ao

    ordenamento operacional, ao trfego e segurana e sade dos colaboradores.

    Devero ser ainda introduzidas sinalizaes educativas de proteo fauna e flora,

    proibio da caa e da pesca predatrias, correta disposio de resduos, e conduta

    ambientalmente adequada nas proximidades das reas de interesse ecolgico.

    Em zonas residenciais, principalmente aquelas atravessadas pelos acessos aos canteiros e

    s obras de infraestrutura, dever ser implantada uma sinalizao especfica, com placas

    que informem cada ao de obra, alm da sinalizao noturna;

  • 26

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Para evitar os transtornos advindos do aumento do trfego e diminuir o risco de

    acidentes, deve-se proceder ao uso de sinalizao das vias com placas de controle de

    velocidade, animais silvestres, cruzamentos, indicao da obra, etc.

    2.8.2.3. Assistncia Sade e Segurana

    A empresa Construtora deve dispor dos servios necessrios para garantir a sade e segurana

    do trabalhador, assim como fiscalizar e avaliar, continuamente, a execuo desses servios.

    Os requisitos bsicos para o PISF nos aspectos de segurana, de assistncia sade e de

    emergncias mdicas so:

    O desenvolvimento de Programas de Sade e Segurana nas Obras, conforme diretrizes

    estabelecidas no Anexo 2.1 deste PAC, direcionado aos trabalhadores, contendo os

    seguintes itens: Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional NR 07, Programa

    de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria de Construo (PCMAT) NR 18,

    Programa de Preveno de Riscos Ambientais NR 09 e a Comisso Interna de Preveno

    de Acidentes (CIPA) NR 05;

    implementao de gerenciamento de riscos de acidentes na obra e promoo de

    atendimentos emergenciais, a partir dos Planos de Gerenciamento de Riscos e de Aes

    de Emergncia, seguindo as diretrizes estabelecidas no Anexo 2.2 deste PAC.

    Na rotina das obras, no tocante sade e segurana, devero constar no mnimo as seguintes

    condies a serem providenciadas pela Construtora:

    Disponibilizao de kit de primeiros socorros nas frentes de trabalho e o treinamento dos

    colaboradores para utiliz-lo;

    Disponibilizao de ambulncia em apoio a todas as frentes de trabalho e canteiros de

    obra, para primeiros socorros e remoo;

    Disponibilizao de estrutura mnima para o pronto atendimento nos canteiros de obras e

    alojamentos (ambulatrio, disponibilidade de profissional habilitado, kit de primeiros

    socorros, etc.);

    Disponibilizao de extintores de incndio nas instalaes do canteiro e nas estruturas das

    obras, obedecendo a NR 23, tpico 23.11 ao 23.17;

    Disponibilizao de sinalizao ostensiva e controle restrito nas reas consideradas de

    risco;

  • 27

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Instalao de proteo coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de

    projeo de materiais, conforme dispe a NR 18;

    Fornecimento de Equipamentos de Proteo Individual EPI e de Proteo Coletiva EPC

    adequados, conforme dispe a NR 06;

    Nas atividades de escavao de tneis, por ocorrerem em espao confinado a empresa

    construtora deve implementar as diretrizes que rege a NR 33;

    Nas atividades de instalao e servios eletricidade deve ser seguido a NR 10 que

    estabelece os requisitos e condies mnimas objetivando a implementao de medidas

    de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurana e a sade dos

    trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam com estas atividades.

    A Construtora obrigada a fornecer o(s) EPI adequado(s) ao risco em perfeito estado de

    conservao e funcionamento:

    Sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscos

    de acidentes do trabalho ou de doenas profissionais e do trabalho;

    Enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas; e

    Para atender a situaes de emergncia.

    Cabe Construtora exigir o uso dos EPI pelos funcionrios durante a jornada de trabalho,

    realizar orientaes e treinamentos sobre o uso adequado e a devida conservao, alm de

    substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado. de responsabilidade dos

    colaboradores usarem corretamente os EPI e apenas durante o trabalho, mantendo-os sempre

    em boas condies de uso e conservao.

    2.8.2.4. Cdigo de Conduta

    Os elementos de controle ambiental, na forma de procedimentos, so fundamentais para

    garantir o desenvolvimento ambientalmente adequado das obras de implantao do projeto.

    Nesse sentido, dever ser elaborado o Cdigo de Conduta destinado a todos os trabalhadores

    envolvidos na obra, para sensibiliz-los quanto aos aspectos socioambientais que envolvem o

    empreendimento, incentivando um comportamento consciente.

    Todos os trabalhadores devero ajustar-se s exigncias locais no tocante pesca, caa ou a

    qualquer outra atividade impactante ao meio ambiente, bem como quanto conduta com

  • 28

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    relao aos moradores da regio, respeitando seus hbitos culturais e evitando alteraes

    significativas no seu cotidiano.

    O Cdigo de Conduta dever ser elaborado pela Construtora e ser requerido aos

    trabalhadores o seu cumprimento nas frentes de trabalho, canteiros de obras, alojamentos,

    faixa de domnio e estradas de acesso.

    As diretrizes bsicas para elaborao do Cdigo de Conduta so:

    Estabelecimento da forma correta e cordial de comportamento para com as comunidades

    prximas e afetadas pelas obras do empreendimento;

    Tratamento cordial com os companheiros de trabalho, evitando brigas, desentendimentos

    e/ou atitudes anormais que possam alterar o cotidiano das populaes citadas

    anteriormente;

    Proibio das atividades de caa e pesca;

    Proibio da comercializao, guarda ou maltratos a qualquer tipo de animal silvestre;

    Caso algum animal silvestre seja ferido em decorrncia das atividades da obra, o fato

    dever ser notificado ao responsvel ambiental da Construtora;

    No permisso da extrao, comercializao e manuteno de espcies vegetais nativas;

    Proibio do porte de armas brancas e de fogo nos alojamentos, canteiros e demais reas

    da obra;

    Recolhimento e organizao das ferramentas de trabalho aps o uso, que possam

    eventualmente ser utilizado como armas, armazenando-as em local apropriado;

    Armazenar os objetos pessoais em local apropriado, disponibilizado pela empresa;

    Proibio de venda, manuteno e consumo de bebidas alcolicas em qualquer lugar da

    obra (frentes de trabalho, alojamentos, canteiros);

    Considerar as diretrizes de gerao de resduos, de utilizao de sanitrios e,

    principalmente, de no-lanamento de resduos ao meio ambiente, tais como recipientes

    e restos de refeies, papel higinico usado ou materiais descartados na manuteno de

    veculos;

    Proibio de uso de qualquer fonte de fogo que possa provocar incndio;

    Alerta para qualquer situao que possa desencadear em danos ao meio ambiente

    (incndios, derramamento de leo e/ou combustveis; contaminao de rios), notificando

    sempre aos responsveis;

  • 29

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Abastecer e lubrificar veculos e demais equipamentos das obras, adotando medidas

    preventivas ou em reas especficas;

    Proibio do uso de drogas ilegais, em qualquer lugar da obra;

    Proibio do trfego de veculos em velocidades que comprometam a segurana das

    pessoas, equipamentos e animais;

    Proibio de levar particulares em veculos de trabalho, em qualquer caminho ou acesso

    de obra;

    Proibio da permanncia e do trfego de carros particulares no vinculados diretamente

    s obras, nos canteiros ou nas reas de construo;

    Somente utilizao das estradas de acesso que estejam previamente autorizadas;

    Cuidados com relao aos recursos culturais, stios arqueolgicos e paleontolgicos. Caso

    ocorra algum achado, comunicar imediatamente ao responsvel ambiental da

    Construtora.

    2.8.2.5. Infraestrutura e Servios de Apoio s Obras e aos Trabalhadores

    Com vista preservao ambiental, sade e segurana no trabalho, durante a fase de

    implantao do projeto, ser necessria a instalao de infraestruturas que tragam

    praticidade e economia, bem como conforto para os colaboradores, nas frentes de obras.

    Canteiro de Obras

    Segundo o Ofcio N. 047/2009 DILIC/IBAMA a instalao dos canteiros que executam ou

    executaro obras do PISF ao longo do Trecho I, II e V esto includos no bojo da LI 438/2007 do

    empreendimento.

    Os locais para instalao dos canteiros de obras dos trechos III, IV e VI, segunda fase da obra,

    ainda no foram definidos.

    Os canteiros para os Trechos I, II e V foram localizados prximos s unidades de obra do PISF.

    De acordo com o projeto executivo, no Trecho I foram implantados um total de 05 (cinco)

    canteiros, entre eles administrativos e de apoio em reas urbanas, peri - urbanas e na ADA do

    PISF, todos com alojamento associado:

  • 30

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    O canteiro 01 (um) foi implantado a partir de uma estrutura existente de um posto de

    combustvel, e est localizado s margens da BR-428 km 87, no municpio de Cabrob-PE,

    atendendo ao Trecho do Exrcito (Canal de aproximao e reservatrio Tucutu);

    O canteiro 02 (dois), implantado a partir de uma estrutura existente de um galpo para

    armazenamento de gros, est localizado na rea urbana da cidade de Cabrob-PE. A

    estrutura foi adequada para a locao do canteiro administrativo e de obras dos Lotes 1 e

    2;

    O canteiro 03 (trs), designado como canteiro de apoio para as obras do Lote 2, encontra-

    se com a estrutura de escritrio locada em rea urbana do distrito de Ums, municpio de

    Salgueiro-PE;

    O canteiro 04 (quatro) foi implantado s margens da rodovia BR-232, prximo a cidade de

    Salgueiro-PE, para desenvolvimento das atividades construtivas do Lote 3;

    O quinto canteiro est localizado s margens da BR-116 km 541+300 no municpio de

    Penaforte-CE, implantado para desenvolvimento da atividades construtivas do Lote 4;

    Podero ser implantados novos canteiros de obras em funo instalao das EBI-01, EBI-

    02 e EBI-03, referentes ao Lote 08.

    Para o Trecho II, segundo o projeto executivo, foram implantados 03 (trs) canteiros:

    O Canteiro 01 (um) foi implantado para atendimento do Lote 06, prximo ao municpio de

    Mauriti-CE, com alojamento associado;

    O Canteiro 02 (dois) com alojamento para colaboradores, implantado para atendimento

    do Lote 7, no distrito de Boa Vista, municpio de So Jos de Piranhas-PB, s margens da

    rodovia estadual PB-366;

    O Canteiro 03 (trs) atende ao Lote 14 com alojamento no municpio de So Jos de

    Piranhas -PB, s margens da rodovia estadual PB-400, para atendimento das obras dos

    tneis Cuncas I e II; possui ainda a instalao de um alojamento/refeitrio no municpio de

    Mauriti CE para atendimento da frente de servio do emboque do tnel Cuncas I. Em cada

    frente de servio do tnel Cuncas I, emboque, janela e desemboque, so instalados

    canteiros de apoio, sendo previstos tambm a instalao de canteiros de apoio nas frentes

    de servio do tnel Cuncas II;

    Em funo da implantao das UHE Atalho e Jati, podero ser implantados novos

    canteiros de obras no Trecho II.

  • 31

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Est previsto ainda em projeto bsico para o Trecho II um canteiro para atendimento do Lote

    05 junto UHE Atalho, devendo ser construda e adaptada uma estrada de acesso de 14 km

    at a rodovia estadual CE-390

    No Trecho V, de acordo com o projeto executivo, foram construdos 07 (sete) canteiros (com 6

    alojamentos associados):

    O primeiro, segundo e terceiro canteiro, ambos com alojamentos associados, esto

    situados na agrovila 06, s margens da BR-316, no municpio de Floresta PE, e localizam-

    se nas reas do 3 BEC, Lote 09 e Lote 13, respectivamente, prximos a EBV-1 e ao

    Aqueduto da BR-316;

    O quarto canteiro, tambm com alojamento associado, localiza-se no Lote 10, entre a

    EBV-4 e o reservatrio Bagres, no municpio de Custdia-PE;

    O quinto canteiro encontra-se no Lote 11, as margens da BR-232, entre o aqueduto

    Barreiros e o reservatrio Moxot, no municpio de Sertnia-PE;

    O sexto canteiro, com alojamento associado, localiza-se no Lote 13, prximo a EBV-6, s

    margens da PE-280, no municpio de Sertnia-PE;

    O stimo canteiro tambm possui alojamento associado e situa-se no Lote 12, prximo ao

    Reservatrio Barro Branco, no municpio de Sertnia-PE.

    Os canteiros devero seguir os critrios de projeto especificados, apresentando toda a

    infraestrutura necessria, principalmente no tocante a preservao ambiental, sade e

    segurana no trabalho:

    Devero ser evitados servios de terraplenagem nas reas de almoxarifado e depsito de

    material ao tempo, desmatando o espao estritamente necessrio, mantendo as

    vegetaes rasteiras, ou seja, preservar ao mximo a vegetao natural existente nas

    reas de interveno. O material dever ser estocado sobre calos metlicos ou de

    madeira, de modo a evitar seu contato direto com o solo. Todos os taludes de cortes e/ou

    aterros devero ser devidamente protegidos e os servios de terraplenagem/raspagem

    tero que ser, sempre que possvel reduzido ao mximo;

    A guarita dever ser localizada de modo a controlar o acesso ao canteiro de obras. O

    encarregado ou chefe da portaria, alm de anotar o nome e a identidade dos visitantes,

    no deve permitir a sua entrada na obra, sem os equipamentos de proteo individuais

  • 32

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    determinados pelas normas da empresa, e a autorizao do acesso determinado pela a

    administrao ou gerncia do lote de obra;

    A execuo e manuteno das vias internas do canteiro de obras devero seguir as

    diretrizes propostas nesse PAC no item 2.8.2.1 - Execuo e Melhoramento de Vias de

    Servio;

    O estacionamento dever possuir rea para mquinas e veculos ligados obra e para

    visitantes, apresentando sinalizao adequada, proporcionando segurana e organizao;

    Dever possuir salas e escritrios com toda a estrutura e material necessrio para atender

    os colaboradores responsveis pelo gerenciamento das obras, do canteiro e dos

    trabalhadores gerais. Alm disso, deve apresentar condies adequadas de conforto,

    limpeza e segurana;

    O almoxarifado dever ser construdo, de preferncia, separado dos escritrios, porm em

    rea adjacente, localizando-se prximo das entradas, de modo a permitir uma fcil

    distribuio dos materiais pelo canteiro. Dever tambm ser organizado de acordo com os

    produtos armazenados, possuir ventilao e ser mantido limpo e arrumado;

    A oficina dever ser coberta com piso impermevel, canaletas de direcionamento de

    efluentes ao Sistema Separador de gua e leo SAO e atender s demais solicitaes da

    Resoluo CONAMA n 237 de 19 de dezembro de 1997;

    O lavajato dever possuir rampa de lavagem com piso impermevel e canaletas de

    direcionamento de efluentes ao Sistema Separador de gua e leo - SAO e atender s

    demais solicitaes da Resoluo CONAMA n 237 de 19 de dezembro de 1997.

    O posto de abastecimento de combustvel dever ser coberto, com o(s) tanque(s) de

    armazenamento de combustvel protegidos por mureta (bacia) de conteno, piso

    impermevel e canaletas de direcionamento de efluentes ao Sistema Separador de gua e

    leo SAO, alm de atender s demais solicitaes da Resoluo CONAMA n 273 de 29

    de novembro de 2000 e da Nota Tcnica 1711-NTC-0090-92-02-001-R00: Regularizao do

    Licenciamento Ambiental dos Postos de Abastecimento de Combustvel Anexo 2.5.

    A borracharia dever ter o local arejado, limpo, organizado e atender as normas de

    segurana pr-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros, podendo ser divididos em rea de

    manuteno, onde ficam dispostos os equipamentos da borracharia e rea de estocagem

    de pneus novos e velhos, que deve ser em local protegido da chuva. Ante a gravidade do

    problema envolvendo o correto gerenciamento de pneumticos, dever ser atendido a

  • 33

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Resoluo n 258 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) de 02 de dezembro

    de 1999, que dispe sobre a coleta e a destinao adequadas dos pneus inservveis.

    Na carpintaria e armaes devero ser atendidas as solicitaes especficas da NR 18 para

    estas atividades.

    No refeitrio dever possuir mesas e assentos em nmeros suficientes para garantir o

    atendimento de todos os trabalhadores no horrio das refeies, com lavatrio instalado

    em suas proximidades ou no seu interior, alm de obedecer aos requisitos listados no

    tpico 24.3 da NR 24.

    Na cozinha dever possuir pia para lavar os alimentos e utenslios, sem comunicao com

    instalaes sanitrias, de uso exclusivo dos encarregados de manipular gneros

    alimentcios, refeies e utenslios; e possuir equipamentos de refrigerao, para

    preservao dos alimentos, alm de atender as demais solicitaes do tpico 24.4 da NR

    24 e da RDC n 216 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA, que dispe sobre

    Regulamento Tcnico de Boas Prticas para Servios de Alimentao.

    Dever ser fornecida aos trabalhadores gua potvel em condies higinicas, sendo

    proibido o uso de recipientes coletivos, e na proporo de 1 (um) bebedouro para cada 50

    (cinqenta) empregados, de acordo com a NR 24, tpico 24.7.1.

    Quando houver a necessidade de instalao de uma Estao de Tratamento de gua

    ETA, dever ser feito freqentemente o acompanhamento do volume captado em

    respeito legislao que determina a outorga de uso da gua. Alm disso, dever ser feita

    constantemente, anlises para a avaliao da potabilidade de toda a gua consumida no

    canteiro de obras, seja ela proveniente dos terminais de abastecimento (bebedouros), dos

    caminhes-pipa ou dos tanques de armazenamento, de acordo com a Portaria n 518 de

    25 de maro de 2004 do Ministrio da Sade.

    Os dormitrios devero oferecer toda a comodidade aos colaboradores, conforme tpico

    24.5, da NR 24.

    As instalaes sanitrias devem ser independentes para homens e mulheres, quando

    necessrio, e devero possuir lavatrios, vasos, mictrios, chuveiros e vestirios em

    quantidade suficiente, oferecendo toda comodidade aos colaboradores, de acordo com as

    NR 18 e NR 24.

    De acordo com o tpico 18.4.2.14.1 da NR 18, devem ser previstos locais para recreao

    dos trabalhadores alojados, podendo ser usado o local de refeies para este fim.

  • 34

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Deve ser implantado um sistema de sinalizao envolvendo advertncias, orientaes,

    riscos e demais aspectos relacionados ao ordenamento operacional, ao trfego e

    segurana e sade dos colaboradores, com objetivos internos e externos, seguindo a NR

    26 do Ministrio do Trabalho. Devero ser seguidas as demais orientaes do item

    2.8.2.2 Sinalizao.

    Locais em que sero manuseados resduos perigosos e que podero acontecer

    derramamentos/vazamentos, devero conter um kit de emergncia ambiental com no

    mnimo cones de sinalizao, ferramentas coletoras de fibra anti-faiscante, material

    absorvente e recipiente para acondicionamento de solo contaminado.

    Devero ser distribudos coletores de resduos pelas instalaes e ptio do canteiro de

    obras, em quantidade suficiente. Os recipientes adequados, manejo, armazenamento

    temporrio, quando for o caso, e disposio final, sero discutidos no item 2.8.2.6 -

    Gerenciamento e Disposio de Resduos.

    Tendas de apoio

    Devero ser equipadas com bebedouros de gua potvel, mesas com assentos suficientes

    para os colaboradores da frente de obra, coletores de resduos, sanitrios e locais para

    higienizao das mos.

    Sanitrios e Banheiros Qumicos

    As instalaes sanitrias fixas ou mveis implantadas nas frentes de obras devero ser

    mantidas em perfeito estado de conservao e higiene, constitudas de lavatrio, vasos

    sanitrios e mictrios, na proporo de 01 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte)

    trabalhadores ou frao, seguindo todas as orientaes das NR 18 e NR 24;

    Necessitam estar situadas em locais de fcil e seguro acesso, no sendo permitido um

    deslocamento superior a 150 (cento e cinqenta) metros do posto de trabalho aos

    gabinetes sanitrios, mictrios e lavatrios.

    Central de concreto

    Dever ser apresentado ao Empreendedor, para anlise e aprovao, um projeto que

    contemple os cuidados ambientais necessrios, devendo-se, no mnimo:

    Cercar a rea, restrita ao acesso dos colaboradores envolvidos na atividade;

  • 35

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Minimizar os acessos, buscando aproveitar os existentes e/ou realizar a abertura de novos

    dentro dos limites da ASV e posterior aprovao do empreendedor;

    Implementao dos controles de eroso do solo, a fim de evitar o carreamento dos

    agregados;

    Controle dos efluentes de concretagem e da lavagem de mquinas e equipamentos.

    A central dever conter: escritrio de produo, laboratrio, depsito de cimento em

    sacos, depsito para aditivos, sistema de estocagem e transferncia de aglomerantes,

    coletores e baias para acondicionamento de resduos, sanitrios, reservatrios de gua,

    rampa para lavagem das betoneiras, extintor de incndio, sistema de tratamento de

    efluentes e equipamentos de proteo ambiental (filtro manga, kit mitigao, bandeja de

    conteno no caso de utilizao de gerador, etc.). A questo relacionada aos resduos e

    efluentes, produzidos na central de concreto, ser discutida no item 2.8.2.6 -

    Gerenciamento e Disposio de Resduos.

    Usina de solo-cimento

    Utilizando os cuidados ambientais a serem tomados durante a instalao e produo da

    central de concreto, a usina de solo-cimento dever conter filtro de conteno de material

    particulado, tenda de apoio, sanitrios, depsito para aditivos e equipamentos de

    proteo ambiental (bandeja de conteno no caso de utilizao de gerador, kit de

    mitigao, etc.).

    Britador

    Na implantao de britadores, devero ser seguidas todas as solicitaes seguintes, de forma

    que seja garantida a sade e segurana dos colaboradores, bem como a preservao

    ambiental.

    Planta de beneficiamento de minrios - rea de produo:

    Disponibilizar tenda de apoio para abrigo dos colaboradores;

    Construir banheiros ou disponibilizar banheiros qumicos;

    Disponibilizar coletores de resduos slidos;

    Controle da velocidade e manejo dos veculos durante a descarga do material a ser

    britado, utilizando sirene de alerta sonoro de marcha r.

    Poluio atmosfrica:

  • 36

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Controlar o teor de umidade do solo atravs de asperses peridicas do material

    depositado nas pilhas de material e nas correias transportadoras;

    Implantar cortina vegetal (cortina verde), evitando o transporte de material particulado

    para reas adjacentes;

    Realizar a umectao das vias de acessos, reduzindo a quantidade de material particulado

    na atmosfera, durante o transporte da matria-prima at a central de britagem.

    Rudos:

    Utilizar equipamentos abafadores (escapamentos), na reduo de rudos gerados a partir

    da operao da mquina;

    Utilizao de protetores auriculares por todos os colaboradores.

    Contaminao do solo por leos e graxas:

    No caso de utilizao de geradores de energia movidos a leo diesel para a operao da

    central, devem ser instaladas bandejas de conteno e uso dos itens do kit de mitigao

    referente ao abastecimento, evitando o vazamento de leos e graxas e a conseqente

    contaminao do solo.

    Transporte

    De acordo com Cdigo de Trnsito Brasileiro, institudo pela Lei Federal n 9.503, de

    23/09/1997, e das Resolues n 168/2004 e 169/2005 do CONTRAN - Conselho Nacional de

    Trnsito, o veculo de transporte coletivo de trabalhadores dever observar os seguintes

    requisitos:

    Possuir autorizao para trfego emitida pelo DER;

    Transportar todos os passageiros sentados;

    Ser conduzido por motorista habilitado na categoria adequada, o qual dever portar o

    Certificado de Concluso do Curso de Capacitao de Condutores de Veculos de

    Transporte Coletivo de Passageiros;

    Possuir compartimento resistente e fixo, separado dos passageiros, para a guarda de

    materiais e ferramentas, seja dos trabalhadores transportados ou do prprio veculo.

  • 37

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Abastecimento de veculos nas frentes de obras

    O abastecimento de veculos nas frentes de obras requer alguns cuidados, devendo ser realizado

    em local plano, em reas especficas, localizadas a no mnimo 40 m alm dos limites das reas de

    Preservao Permanente APP, em local plano e atravs de sistemas de conteno, caso ocorra

    algum vazamento. Alm disso, deve seguir as exigncias do CONTRAN e ser equipado com kit de

    emergncia, com os seguintes itens:

    - 04 calos para rodas (150x200x150mm);

    - 100 metros de fita zebrada para isolamento da rea em caso de acidente;

    - 05 dispositivos para sustentao da fita;

    - 04 placas Perigo Afaste-se;

    - 05 cones refletivos nas cores laranja e branco;

    - 01 p de fibra anti-faiscante para remover terra em pequenos vazamentos;

    - 01 enxada de fibra anti-faiscante para juntar pequenos vazamentos;

    - 01 recipiente para acondicionamento do solo contaminado;

    - 01 lanterna anti-exploso com pilhas/baterias;

    - 01 martelo no-metlico;

    - Material absorvente, tais como, serragem, mantas absorvedoras, estopa, etc.

    O condutor do veculo deve possuir treinamento do Plano de Aes de Emergncia, e ao

    aproximar-se das mquinas para reabastecimento, deve adotar os seguintes

    procedimentos:

    Reduzir a velocidade;

    Certificar-se de ter sido avistado pelo operador da mquina;

    No permitir que outras pessoas manobrem o veculo;

    Somente os condutores habilitados com CNH (Carteira Nacional de Habilitao) mnimo

    letra D e com o curso MOPP - Movimentao Operacional de Produtos Perigosos,

    podero reabastecer/lubrificar mquinas e equipamentos;

    Quando estiver efetuando o reabastecimento, no permitir a presena de pessoas no

    envolvidas com a operao junto mquina, seguindo como parmetro um raio de 10

    metros;

    No estacionar prximo a local com risco de fagulhas;

    Se o combustvel vazar at o solo, o seguinte procedimento dever ser adotado:

  • 38

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Coletar o solo contaminado;

    Armazen-lo em um recipiente que dever conter sinalizaes;

    Envio deste solo para uma empresa especializada no tratamento deste resduo.

    Grupo gerador

    No caso de utilizao de geradores, o mesmo dever ser disposto sobre bacia de

    conteno com um volume igual, no mnimo, ao volume do tanque do gerador, mais 10%,

    e com extintor de incndio e kit mitigao nas proximidades.

    Local para abastecimento de motosserras

    O local dever ser coberto e contar com mesa, assento e gua potvel para uso dos

    colaboradores, alm de possuir um kit mitigador para ser usado em casos de possveis

    derramamentos durante o abastecimento e lubrificao dos motosserras. O

    abastecimento e lubrificao de motosserras devem ser realizados sobre bandeja de

    proteo cobrindo o cho, de forma a evitar a contaminao eventual do solo por

    derramamento de combustvel.

    2.8.2.6. Gerenciamento e Disposio de Resduos

    As frentes de servios, ou reas de execuo das obras, e os canteiros de obras devero ser

    fiscalizadas constantemente, para verificao dos destinos dados aos resduos gerados, que

    devero ser tratados de acordo com a legislao, normas e com o Plano de Gerenciamento e

    Disposio de Resduos - PGDR, apresentado no Anexo 2.3, a ser implementado pela empresa

    construtora.

    Os efluentes domsticos e sanitrios gerados nas frentes de obra devero ser transportados,

    tratados e dispostos conforme legislao ambiental e normas tcnicas pertinentes, previsto no

    Plano de Gerenciamento e Disposio de Resduos - PGDR, Anexo 2.3.

    Os efluentes oleosos coletados das operaes de manuteno e abastecimento de veculos e

    mquinas (leos lubrificantes e hidrulicos) por caminhes comboios devero ser contidos em

    embalagens apropriadas e conduzidos para o canteiro de obras central, onde sero

    encaminhados para empresas especializadas em re-refino, conforme devero ser previstos no

    Plano de Gerenciamento e Disposio de Resduos - PGDR, Anexo 2.3.

  • 39

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    As frentes de servio devero ser equipadas com coletores de resduos identificados. E todos

    os resduos gerados (papis, restos de alimentos, embalagens descartveis, etc.) devero ser

    segregados de acordo com a classificao de resduos que consta das Normas vigentes,

    acondicionados em recipientes apropriados para encaminhamento ao canteiro central, para

    os locais de armazenamento temporrio e posterior destinao final adequada, de acordo

    com o Plano de Gerenciamento e Disposio de Resduos - PGDR, Anexo 2.3.

    Os efluentes da produo das centrais de concreto devem ser coletados em um tanque de

    decantao para permitir a deposio dos slidos como resduo inerte, e posteriormente

    reutilizar a gua para atividades secundrias, tal como umidificao das vias de acesso. Os

    resduos inertes devem ser reciclados na forma de agregados.

    Para os locais de armazenamento dos materiais utilizados no concreto (cimento, aditivos,

    agregados e areia) e captao dgua, devem-se prever cuidados, de forma a minimizar

    impactos ambientais, atendendo ao seguinte:

    Os aditivos de concreto devero ser armazenados em local confinado, coberto, ventilado e

    controlado por pessoal capacitado.

    As embalagens usadas (resduos Classe I) devero ser devidamente acondicionadas e

    dispostas conforme procedimentos previstos no Plano de Gerenciamento e Disposio de

    Resduos Anexo 2.3;

    A lavagem dos agregados (mido e grado) dever ser controlada e realizada em local

    apropriado, com sistema de canalizao e conteno (canaletas e caixas coletoras). O

    material coletado dever ser reciclado ou disposto em bota-fora;

    No caso de uso de aditivos de concreto, identificar claramente os compostos qumicos

    (hidrxidos alcalinos e outros), alertando para os procedimentos necessrios a fim de

    evitar intoxicaes/irritaes na pele/distrbios respiratrios, bem como contaminaes

    ambientais. Na aplicao de aditivos, o operador e seus ajudantes devero usar capacetes

    apropriados, supridos de mscaras com filtro de ar, livres de elementos txicos ou outros

    materiais nocivos, alm de luvas e roupas para proteo da pele, os quais devero ser

    devidamente acondicionados e encaminhados para disposio final, considerando as

    determinaes do Plano de Gerenciamento e Disposio de Resduos, Anexo 2.3.

    No que se refere ao transporte do concreto, recomendam-se os seguintes cuidados:

  • 40

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Caso ocorra a presena de resduos, devero ser coletados e devidamente dispostos de

    acordo com as normas tcnicas e legislao ambiental, e previsto no Plano de

    Gerenciamento e Disposio de Resduos Anexo 2.3;

    A lavagem dos veculos de transporte (caminho-betoneira, caambas, etc.) dever ser

    realizada em local apropriado, dentro da central de concreto, que contenha sistemas de

    coleta (canaletas e caixas) e tratamento de efluentes. Os resduos retidos nas caixas

    coletoras devero ser devidamente transportados e dispostos conforme o Anexo 2.3.

    Nos locais de lanamento do concreto, devero ser observados os seguintes aspectos:

    Evitar, durante a concretagem, a produo de resduos fora dos locais previstos. No final

    dessa atividade, checar a existncia de resduos de concreto, devendo estes ser recolhidos

    e dada a disposio final adequada, conforme o Anexo 2.3;

    Os equipamentos de compactao, quando usados, devero ser mantidos em boas

    condies durante todo o tempo e no devero apresentar vazamento de leo, graxa ou

    de quaisquer materiais contaminantes;

    Antes do lanamento do concreto, o material resultante da limpeza (material solto e

    deteriorado, lama, silte, vegetao, saibro, areia, fragmentos de rocha, restos de nata

    proveniente do concreto de enchimento ou outro material) dever ser acondicionado e

    transportado para destinao final adequada, conforme o Anexo 2.3;

    Quando os servios de limpeza de fundao em grande escala forem executados com

    grandes volumes de gua, especiais cuidados devero ser tomados com a destinao

    desse efluente, a fim de se evitarem eroses ou carreamento de material solto. Nesses

    casos, devem-se prever a utilizao de sistemas de canalizao, amortecimento e bacias

    de acumulao para coleta de sedimento/materiais diversos e posterior descarte em bota-

    fora.

    Na atividade de concretagem devero ser observados os seguintes cuidados:

    Evitar rejeitos de concreto, sempre que possvel;

    Controlar o escoamento de gua, principalmente a utilizada na concretagem, com especial

    ateno para aquela que contenha aditivos;

    Todo o equipamento dever ser mantido em boas condies de operao, sem vazamento

    de leo e de graxa ou qualquer outro material contaminante;

  • 41

    PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUO (PAC)

    Atender s recomendaes especficas sobre locais de concretagem, previstas neste PAC,

    no sentido de se recolherem os restos da concretagem (madeira, metal e concreto), os

    quais devero ser encaminhados para disposio final, conforme Plano de Gerenciamento

    e Disposio de Resduos Anexo 2.3;

    Devero, quando possvel, ser criados diques de conteno para deter os sedimentos e

    restos de concreto, contidos nas guas de concretagem e cura. Esses rejeitos devero ser

    transportados para os locais previstos de disposio.

    Durante a concretagem, manter rigoroso controle do processo, para prevenir, ao mximo,

    perda desnecessria de material e lanamento de resduos e efluentes em locais

    inadequados, evitando, com isso, interferncias em locais fora dos previstos no Projeto,

    como margem e leitos de cursos hdricos;

    Aps a concretagem, todos os pedaos de ferro, madeiras e outros detritos/restos de

    construo devero ser removidos e encaminhados para a disposio final adequada,

    conforme Plano de Gerenciamento e Disposio de Resduos Anexo 2.3;

    Na atividade de escavao, limpeza das reas de obras e reservatrios dever ser observadas

    as diretrizes do Programa de Supresso das reas de Obras e Limpeza de Reservatrios Item

    10 do Programa Bsico Ambiental, salientando-se os seguintes cuidados:

    Antes da abertura da captao do sistema adutor, dever ser retirado todo o resduo

    slido, por exemplo, restos de rocha e material solto ou no consolidado, bem como os

    detritos vegetais e encaminhados para aterros e botas-fora, conforme Plano de

    Gerenciamento e Disposio de Resduos Anexo 2.3;

    Nas escavaes em solo, cuidados especiais devero ser tomados com relao ao material

    no consolidado, que dever ser devidamente acondicionado e transportado para os

    locais de bota-fora;

    Nas escavaes em rocha, o material escavado deve ser acondicionado visand