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EDITORIAL MARÇO 2008 3 PCG Edirevistas Sociedade Editorial, S.A. grupo COFINA MEDIA – SGPS, SA Inscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial Conselho de Administração Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva Directora de Arte Sofia Lucas Directora Comercial Olga Henriques Director de Produção Avelino Soares Directora de Marketing Maria João Costa Macedo Director Online José Manuel Gomes Director de Informática Rui Taveira Director de Recursos Humanos Nuno Mariz Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado Director de Assinaturas João F. Almeida Director de Circulação Mário Rosário Directora de Research Ondina Lourenço Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99 Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774 Tiragem 51 100 exemplares Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 Contribuinte n.° 500 061 130 ...experimentei o Office 2008 para Mac. Para além de muito atractivo em termos visuais, existem aplicações como o Outlook que estão bem conseguidas. A bateria do meu Macbook “morreu”. Trata-se de um problema comum com as máquinas adquiridas a partir de Fevereiro de 2006, até Abril de 2007. Telefonei, segui as indicações, e descobrir que é quase preciso pedir permissão ao Vaticano para mudar a bateria. Portugal aparentemente não está contemplado como país prioritário da Apple e eles têm tudo controlado ao milímetro. Já tenho Internet... até foi rápido, só demorou 5 meses. >SUSANA ESTEVES JORNALISTA [email protected] A Internet foi pensada para resistir a um ataque nuclear, mas não consegue resistir a algumas tempestades, âncoras e faltas de energia… Grande parte do tráfego da “rede das redes” é feito através de cabos submarinos que também transportam sinais de telefone e TV. O método é mais barato e mais fiável do que os satélites mas também é mais vulnerável. ...comprei uma PSP e rendi-me aos encantos da consola portátil da Sony. Agora, quando viajo, levo o meu melhor amigo (Pro Evolution Soccer) comigo, e já não tenho desculpa para perder mais jogos nos campeonatos com amigos. Pude ver em primeira mão o Macbook Air e verificar que os olhos “comem” mesmo. De resto, também o teste em grupo que serve de tema de capa deu a perceber que a tecnologia e o mundo feminino têm uma ligação mais estreita do que à partida seria de esperar. ...consegui finalmente terminar a actualização do meu PC. É incrível como estive um mês para instalar somente uma fonte de alimentação e para fazer a passagem dos discos rígidos de um lado para o outro. Preguiça? Não, principalmente falta de tempo. Mas agora está tudo bem. Tenho um PC mais capaz para lidar com o Windows Vista e o DX10. E silencioso, que era o que mais almejava. Resta-me pensar no que fazer ao PC antigo. Uma boa solução seria entregá-lo numa empresa de reciclagem, mas provavelmente vou antes dá-lo a uma instituição de solidariedade social. >JOÃO TRIGO EDITOR [email protected] >JOÃO FARIA JORNALISTA [email protected] Trabalhar sem rede >PEDRO TRÓIA DIRECTOR [email protected] ESTE MÊS… Por casualidade, ou mau planeamento, existem alguns pontos do Planeta onde estas ligações convergem, como é o caso da costa do Egipto. O que se passou no final de Janeiro deste ano foi que, em três semanas, falharam três cabos submarinos distintos, o que fez com que quase todo o Médio Oriente e partes da Índia ficassem sem Internet ou com uma ligação muito instável e lenta. Tudo isto pode parecer longe demais para nos afectar, mas como a Internet resulta de várias redes interligadas, uma perturbação num dos pontos da cadeia reflecte- se nos restantes elos. No caso referido, para que o serviço não fosse interrompido nas zonas afectadas houve a necessidade de se encontrarem rotas alternativas através de redes que já de si estão sobrecarregadas. À data em que escrevo estas linhas desconhece-se o motivo do sucedido, mas há quem avance com a hipótese de uma âncora de uma navio ter cortado os cabos, ou uma tempestade ou a falta de energia ter danificado as ligações. Chegou também a falar-se de sabotagem, tese imediatamente abandonada. Dada a dependência que existe hoje da Internet, não se percebe como é que se perpetuam situações em que várias ligações fundamentais para o bom funcionamento da rede estejam concentradas no mesmo sítio ou muito perto umas das outras. Director Pedro Tróia Editor João Trigo Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso Revisão Teresa Resende Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo Colaboradores Texto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos) Secretária de Redacção Lurdes Marujo [email protected] Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente) Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente) Assinaturas Margarida Matos email assine@cofina.pt Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac- te o 219 253 248 ou [email protected] Publicidade Virgínia Melo virginiamelo@revistas.cofina.pt (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Ana Correia [email protected] (Gestor de Conta); Daniela Correia danielacorreia@pcguia.cofina.pt (Assistentes de Publicidade); Fátima Malaca fmalaca@revistas.cofina.pt (coordenadora), Rute Dias rdias@revistas.cofina.pt e Susana Fernandes [email protected] Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34 Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda, Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745 Queluz Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães

PCGuia0803-Março

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Page 1: PCGuia0803-Março

EDITORIALPCG

M A R Ç O 2 0 0 8 3

PCG

Edirevistas Sociedade Editorial, S.A.grupo COFINA MEDIA – SGPS, SAInscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial

Conselho de Administração

Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva

Directora de Arte Sofia Lucas

Directora Comercial Olga Henriques

Director de Produção Avelino Soares

Directora de Marketing Maria João Costa Macedo

Director Online José Manuel Gomes

Director de Informática Rui Taveira

Director de Recursos Humanos Nuno Mariz

Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado

Director de Assinaturas João F. Almeida

Director de Circulação Mário Rosário

Directora de Research Ondina Lourenço

Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99

Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774

Tiragem 51 100 exemplares

Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 • Contribuinte n.° 500 061 130

...experimentei o Office 2008 para

Mac. Para além de muito atractivo em

termos visuais, existem aplicações como

o Outlook que estão bem conseguidas.

A bateria do meu Macbook “morreu”.

Trata-se de um problema comum com

as máquinas adquiridas a partir de

Fevereiro de 2006, até Abril de 2007.

Telefonei, segui as indicações, e descobrir

que é quase preciso pedir permissão ao

Vaticano para mudar a bateria. Portugal

aparentemente não está contemplado

como país prioritário da Apple e eles

têm tudo controlado ao milímetro.

Já tenho Internet... até foi rápido, só

demorou 5 meses.

>SUSANA ESTEVES JORNALISTA

[email protected]

AInternet foi pensada

para resistir a um

ataque nuclear, mas

não consegue resistir a algumas

tempestades, âncoras e faltas

de energia… Grande parte do

tráfego da “rede das redes” é

feito através de cabos submarinos

que também transportam sinais

de telefone e TV. O método é

mais barato e mais fiável do que

os satélites mas também é mais

vulnerável.

...comprei uma PSP e rendi-me aos

encantos da consola portátil da Sony.

Agora, quando viajo, levo o meu

melhor amigo (Pro Evolution Soccer)

comigo, e já não tenho desculpa para

perder mais jogos nos campeonatos

com amigos. Pude ver em primeira

mão o Macbook Air e verificar que

os olhos “comem” mesmo. De resto,

também o teste em grupo que serve

de tema de capa deu a perceber que

a tecnologia e o mundo feminino têm

uma ligação mais estreita do que à

partida seria de esperar.

...consegui finalmente terminar a

actualização do meu PC. É incrível como

estive um mês para instalar somente

uma fonte de alimentação e para fazer

a passagem dos discos rígidos de um

lado para o outro. Preguiça? Não,

principalmente falta de tempo. Mas

agora está tudo bem. Tenho um PC

mais capaz para lidar com o Windows

Vista e o DX10. E silencioso, que era o

que mais almejava. Resta-me pensar

no que fazer ao PC antigo. Uma boa

solução seria entregá-lo numa empresa

de reciclagem, mas provavelmente

vou antes dá-lo a uma instituição de

solidariedade social.

>JOÃO TRIGO EDITOR

[email protected]

>JOÃO [email protected]

Trabalhar sem rede

>PEDRO TRÓIA [email protected]

ESTE MÊS…

Por casualidade, ou mau

planeamento, existem alguns pontos

do Planeta onde estas ligações

convergem, como é o caso da costa

do Egipto. O que se passou no final

de Janeiro deste ano foi que, em

três semanas, falharam três cabos

submarinos distintos, o que fez com

que quase todo o Médio Oriente

e partes da Índia ficassem sem

Internet ou com uma ligação muito

instável e lenta.

Tudo isto pode parecer longe

demais para nos afectar, mas como

a Internet resulta de várias redes

interligadas, uma perturbação num

dos pontos da cadeia reflecte-

se nos restantes elos. No caso

referido, para que o serviço não

fosse interrompido nas zonas

afectadas houve a necessidade de

se encontrarem rotas alternativas

através de redes que já de si

estão sobrecarregadas.

À data em que escrevo estas

linhas desconhece-se o motivo do

sucedido, mas há quem avance

com a hipótese de uma âncora

de uma navio ter cortado os

cabos, ou uma tempestade ou a

falta de energia ter danificado

as ligações. Chegou também

a falar-se de sabotagem, tese

imediatamente abandonada.

Dada a dependência que existe

hoje da Internet, não se percebe

como é que se perpetuam

situações em que várias ligações

fundamentais para o bom

funcionamento da rede estejam

concentradas no mesmo sítio ou

muito perto umas das outras.

Director Pedro Tróia

Editor João Trigo

Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso

Revisão Teresa Resende

Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho

Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo

ColaboradoresTexto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)

Secretária de Redacção Lurdes [email protected]

Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente)

Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim

Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente)

Assinaturas Margarida Matos email [email protected]

Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa

Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac-te o 219 253 248 ou [email protected]

Publicidade Virgínia Melo [email protected] (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Ana Correia [email protected] (Gestor de Conta);Daniela Correia [email protected] (Assistentes de Publicidade); Fátima Malaca [email protected] (coordenadora), Rute Dias [email protected] e Susana Fernandes [email protected]

Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34

Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA

Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa

Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A.,

Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido

por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel

Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda,

Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745

Queluz

Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães

Page 2: PCGuia0803-Março

4 M A R Ç O 2 0 0 8

Regulares06 Notícias18 Entrevista66 Top nacional118 Pergunte ao especialista

SoftwareSoluções74 Elimine problemas para ter um sistema mais rápido

Guias82 Use vários sistemas operativos no seu PC88 Apague um disco rígido para sempre90 Repare o seu PC com o Restauro do Sistema92 Aumente os conteúdos da barra lateral do Vista94 Melhore a sua plataforma de jogos98 Repare o sistema operativo sem complicações102 Configure um sistema de duas placas gráficas

HardwareGuias106 A arquitectura Nehalem108 AMD Phenom 9700110 Construa um PC para o Vista

InternetGuias68 Configure uma rede privada de Internet70 Seja organizado mesmo em viagem

Tire o máximo do seu Computador em casa

>

>

>

74

>

48

98

no femininoQuem disse que temos de ser “geeks” para apreciar portáteis?

Tecnologia

Elimine problemas para ter um sistema mais rápido 70

Seja organizado mesmo em viagem

Repare o sistema operativo sem complicações

Page 3: PCGuia0803-Março

Blog do Gato

162

>

UpgradeBanco de Testes

20 Hardware Macbook Air 1.6GHz/1.8GHz Toshiba Corsair TX750W Samsung SCX-4500 MFP Belkin Network USB Hub Epson Stylus DX9400F Sitecom Giga Switch Canon HG 10 Canon PIXMAN MP610

32 Software Nero 8

Braço-de-Ferro

34 Motherboards Asrock 4Core1333-VIIV XFX NForce 680i SLI Gigabyte GA-P35-DS3L Foxconn Mars MSI K9A2 CF Gigabyte MA790FX-DQ6 Asus P5E3 MSI X38 Diamond Foxconn Digitalife P35AP-S Asus Maximus

Assistência técnica120 Formação

Entretenimento16 Lançamentos124 Jogos

Call of Dutty 4: Modern Warfare Unreal Tournament III Kane and Lynch: Dead Men Need for Speed Prostreet Gears of War

Shopping140 Engenhocas142 Sugestões

15 Demos no DVDDestaque

Lucky Luke: Go West SpeedBall 2 Aquabble Quest Assault Heroes CSI Hard Evidence Kane and Lynch Deadmen Snapshot Adventures Gumboy Tournament Clean Asia Fret Nice SoulStorm145145

124

M A R Ç O 2 0 0 8 5

146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot

>

Toda a acção que tinha como palco a Segunda Guerra Mundial foi agora transferida para o século XXI

Call of Duty 4: Modern Warfare

56

8800GT O GUIA DECISIVO

>

Afinal, vale a pena optar por

versões com overclocking?

Page 4: PCGuia0803-Março

NOTÍCIASPCG

6 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGPCGPCG

> Canon renova gama de produtos

A580 (8.0Mp, zoom de 4X, LCD de

2,5” e monitor óptico – 189 euros)

e da A470 (7.1Mp, zoom 3,4X,

LCD 2,5” – 149 euros). As novas

PowerShot vão estar disponíveis em

Março.

4800x1200 dpi com qualidade de

laboratório. O débito da ip2600

é de 22 ppm a mono e 17 ppm

a cores. O equipamento estará

disponível em Março por 50 euros.

Na gama de multifunções, é na

MX7600 que o fabricante aposta

forte. É a primeira impressora jacto

de tinta all-in-one com tecnologia

PgR – uma tecnologia desenvolvida

pela Canon como alternativa ao

laser (veja a caixa). A MX7600

dispõe de funcionalidades de

cópia, de digitalização e de fax e

foi especialmente concebida para

pequenos grupos de trabalho. A

máquina poderá ser adquirida em

Abril por 459 euros.

O espectro de produtos de imagem

digital também foi alargado com

a apresentação de equipamentos

compactos com opções específicas

de redução de distorção de

imagem e com enfoque especial

na facilidade de utilização. A

gama Ixus acolhe a nova 80IS,

uma máquina de 8.0Mp disponível

em quatro cores, com zoom de 3X,

estabilizador óptico e LCD de 2,5

polegadas, disponível em Março

por 299 euros. A família PowerShot

ficou maior, com a introdução da

A590 IS (8.0Mp, zoom de 4X com

estabilizador óptico, acessórios

de lentes opcionais, LCD de 2,5”

e monitor óptico – 219 euros), da

ACanon renovou a gama

de produtos para o

mercado de informática

de consumo. Entre as

novidades apresentadas, destaque

para o novo membro da família de

impressoras jacto de tinta, a Pixma

ip2600, um aparelho de entrada

de gama que vem substituir as

impressoras iP1800 e iP2500.

De acordo com o fabricante,

produz fotografias 10x15cm sem

margens em apenas 55 segundos e

garante impressões fotográficas a

Dispositivos multifunções, máquinas compactas e uma nova tecnologia de impressão são algumas das novidades

>

preto e prata. Suportam discos de

2.5” e 3.5”, e estão disponíveis

em várias versões, IDE, Combo IDE

/ SATA. Os leds incluídos dão ao

utilizador informação de status (vermelho) e alimentação (azul).

A velocidade na transmissão de

dados pode ir dos 480 Mbps, com

uma ligação USB, e aos 3 Gbps,

com uma ligação

SATA.

As diferentes

versões suportam

vários sistemas

operativos, do Windows 98 ao

Vista, passando pelo Max OS

(9.x ou superior) e pelo Linux

(2.4 ou superior). O preço destes

A Digitus anunciou as DA-70570,

disponíveis no mercado nacional

através da EBC. Trata-se de

um novo modelo de caixas

para alojamento de discos de

armazenamento externos, que

contam com um formato mais

moderno e elegante, e que estão

a ser comercializadas nas cores

A tendência para dotar os equipamentos informáticos de uma componente estética mais vincada já chegou às caixas para discos

O PgR funciona cobrindo o papel com tinta transparente enquanto se desloca na cabeça de impressão. Depois, as tintas cobrem a tinta transparente – aumentando a saturação. O brilho e a fixação da cor – criando assim um processo que, de acordo com a Canon, «elimina os problemas de deslizamento, os derrames de tinta e a sobreposição».O sistema de impressão baseia-se em tinteiros PGI-9 (Cião, Magenta, Amarelo e PBk), aos quais se juntam dois outros tinteiros específicos PGI-7BK para impressão de documentos com forte intensidade de preto. Esta tecnologia é aplicada em papel normal e visa tornar-se numa alternativa aos equipamentos laser concebidos para pequenos grupos de trabalho.Para já, esta tecnologia está a ser usada exclusivamente no MX7600, muito embora a Canon não descarte a hipótese de a incluir em outros equipamentos, «dependendo da aceitação do MX7600 e da tecnologia».

Ao detalheO que é o PgR

equipamentos começa nos 14,98

euros (sem disco, IVA incluído), para

o modelo 2,5” IDE USB2.0.

Novas caixas externas Digitus

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NOTÍCIASPCG

8 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

A PT Multimédia mudou oficialmente a imagem e o nome, passando a designar-se como Zon Multimédia. Esta nova identidade nasce após a separação do Grupo PT e a nova estratégia de mercado. Com base nesta mudança, as antigas marcas associadas passam a ter a seguinte denominação: Zon TVCabo, Zon Conteúdos, Zon Lusomundo Audiovisuais e Zon Lusomundo Cinemas, Zon Netcabo, Zon Phone, Zon Mobile (quando for lançado o serviço móvel) e Zon Lusomundo.

>

Eles, elas e a Net>

De acordo com o mais recente estudo da Marktest, as diferenças entre sexos no que concerne a palavras pesquisadas na Internet em Portugal não são significativas. Os dados recolhidos indicam que nas 10 palavras mais pesquisadas em 2007, oito são partilhadas por homens e mulheres. As excepções são “TMN” e “Google” – entre as 10 mais procuradas pelos cibernautas masculinos – e “CP” e “Meteorologia”, que se encontram entre os 10 termos mais procurados pelas mulheres, mas que não se encontram no Top 10 dos homens. De resto, a expressão mais procurada pelos portugueses em 2007 foi “YouTube”.

PTM vira Zon Multimédia

O vídeo de “Os Incorrigíveis” de Ricardo Araújo Pereira colocado no Sapo Vídeos acaba de bater o recorde de visitas, com mais de 260 000 visualizações. Este vídeo destronou um outro do mesmo autor, colocado no Sapo Vídeos no passado dia 25 de Junho de 2007, que contou com 257 942 visualizações até à data. O terceiro vídeo mais visto no Sapo Vídeos conta com 243 341 visualizações. Para aceder a estes e outros conteúdos do Sapo Vídeos, basta visitar http://videos.sapo.pt.

Ricardo A. Pereira bate recorde no Sapo Vídeos

>

Tablet da HP chega em Março A marca diversifica oferta de computadores portáteis

A HP lançou para o

mercado um computador

portátil tablet que

designou por HP Pavilion

tx200. Com 12” e

1,94 kg de peso, este

equipamento possui um

ecrã táctil e processador

Staples abre loja em Coimbra

>

A Staples Office Centre inaugurou uma loja em Coimbra, no Alto da Relvinha, na Freguesia de Eiras. Com esta loja, a empresa conta agora com 26 pontos de venda em Portugal.

AMD Dual Core. A

componente gráfica é

suportada pela Nvidia

GeForce Go.

O pacote de

funcionalidades conta

com uma webcam e

microfone integrados,

>

Novabase lança HTC Touch CruiseO novo aparelho facilita a mobilidade do utilizador em várias vertentes

HTC Touch Cruise é o nome

do mais recente dispositivo

móvel da marca HTC. Este

aparelho vai ao encontro

do conceito de escritório

móvel aliando ao sistema

operativo Windows

Mobile 6 Profissional e às

funcionalidades existentes

ao nível da conectividade

(banda larga Wi-fi, 3G

e bluetooth) a tecnologia

GPS, com a aplicação

TomTom Navigator. Neste

modelo, em particular,

a empresa incluiu uma

aplicação para prever a

localização provável dos

satélites, permitindo um

tempo de captura de sinal

GPS mais rápido.

À semelhança de outros

modelos da marca, o

Touch Cruise faz uso da

tecnologia TouchFLO, e

das aplicações HTC Home

e HTC Cube.

No que ao hardware diz

respeito, este modelo vem

equipado com um ecrã

de 2,8”, uma câmara de

3 MP com autofoco, 256

MB de memória ROM,

128 de memória RAM,

>

ferramentas de acesso

a entretenimento digital,

tecnologia LightScribe e

um leitor de media digital.

A própria HP garante que

este novo modelo segue

as normas do programa

Energy Star, necessitando

de menores consumos

energéticos. Vem ainda

equipado com a interface

HP Total Care Advisor, que

facilita o acesso a toda a

informação de segurança

do PC. Está disponível

a partir de Março pelo

preço recomendado de

1099 euros.

um processador de 400

MHz e TrackWheel/D-

-pad multidireccional.

A memória pode ser

extensível através de

cartões SD. O HTC Touch

Cruise encontra-se à

venda por 599 euros.

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Page 8: PCGuia0803-Março

NOTÍCIASPCG

10 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

Depois de perder a liderança

mundial no mercado de

computadores para a rival Hewlett

Packard (HP), em 2007, a Dell

decidiu rever a sua estratégia

e prepara-se para atacar o

mercado de consumo através

da venda directa e indirecta. É

um facto que, só por si, faz com

que todos os players no meio das

novas tecnologias repensem nas

alterações que se irão sentir a

curto prazo no mercado.

Em Portugal, a Dell congratula--se

por finalmente poder endereçar

um segmento que tinha sido

colocado de lado. Luís Ló, director-

geral da empresa, afirma mesmo

que, até agora, a companhia

estava a perder terreno face a

outras marcas que já têm presença

num mercado residencial cada

vez mais competitivo. Mas as

mudanças estão para breve:

além de apostar já em 2008

num modelo de negócio directo

que vem complementar o canal

Dell a caminho do consumo>

O que vai mudar com a entrada do gigante norte-americano no mercado de consumo em Portugal? A PCGuia pediu a opinião de fabricantes concorrentes e constatou que o respeito pela marca se confunde com o optimismo

Sousa, director geral da Fujitsu

Siemens Computers Portugal,

considera que «a entrada de uma nova marca (...) com a qual o mercado está familiarizado é um factor benéfico enquanto elemento dinamizador deste segmento», mas

garante que a estratégia da sua

empresa não se irá alterar com a

entrada da Dell no mercado de

consumo.

Também Alexandre Silveira,

director de Marketing do Grupo

de Sistemas Pessoais da HP

Portugal, considera que «o grande beneficiário será o cliente», e

chama a atenção para o facto

de «a concorrência aumentar num segmento em que já se fazia sentir com grande agressividade».

Salientando que a HP não irá

alterar de alguma forma a

estratégia neste segmento com

a incursão da Dell, Alexandre

Silveira sublinha, no entanto, que

«as marcas com menos presença poderão ser afectadas», já que

de venda indirecta que tem sido

utilizado, vai existir, nas palavras

de Luís Ló, «uma segunda Dell» em

Portugal, que irá basear-se numa

estrutura virtual «à semelhança do que existe nos Estados Unidos».

Além disso, «equaciona-se a abertura de algumas lojas Dell, onde os consumidores possam mexer e experimentar os produtos».

O que é sabido é que o acordo

europeu com o Carrefour não

será posto em prática no nosso

mercado, assim como não terá

para já reflexo em Portugal o

acordo assinado com a Wallmarkt

e com a Stapples Office Center

– duas parcerias válidas nos

Estados Unidos da América. Em

Portugal, os primeiros pontos de

venda poderão ser as lojas Fnac e

o El Corte Inglés, mas ainda estão

a ser discutidos os ajustes.

Palavra aos outros fabricantesContactado pela PCGuia, Marcos

MacBook AirÉ a grande novidade do momento. Anunciado como o mais fino computador portátil do mundo, a verdade é que as primeiras unidades que chegaram ao mercado “evaporaram” num piscar de olhos. Mesmo apesar do preço elevado, a nosso ver.

Microsoft quer YahooMotivada pela publicidade na Internet, a Microsoft fez uma oferta de compra sobre a Yahoo que poderá permitir-lhe ficar com 30 por cento de quota no mercado dos motores de busca. Actualmente, o Google – o principal alvo visado com esta jogada – e o Yahoo detêm juntos 90% do mercado. De salientar que a Microsoft já tinha tentado realizar esta mesma operação há cerca de um ano, OPA esta que viria a ser recusada pela Yahoo em Fevereiro de 2007.

Service PacksFoi preciso que o Windows Vista fizesse um ano de vida para que a primeira compilação de actualizações e correcções fosse anunciada. O SP1 só estará disponível via Windows Update em meados de Março. Continua sem se ouvir falar do Service Pack 3 para o XP (nem sequer da RTM), apesar de este ter começado a ser desenvolvido praticamente ao mesmo tempo que o SP1 para o Vista.

Mitos urbanosUma pesquisa levada a cabo pela Tokyo Women’s Medical University vem relevar que não existe associação entre a utilização de um telemóvel e o aparecimento de cancro, o que contraria as sugestões ultimamente defendidas que indicam que a utilização destes equipamentos poderá provocar cancro no cérebro. O estudo baseou-se nas técnicas mais recentes e teve por base a comparação de 322 doentes vítimas daquela patologia com 683 utilizadores de telemóvel saudáveis.

NA BERRA

A BERRAR

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es –

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NOTÍCIASPCG

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PCG

estamos a falar de «um segmento que apresenta um maior dinamismo em termos de vendas e de crescimento».

Jorge Sá Couto, administrador da

JP Sá Couto, explica que «é bom, por questões de equilíbrio, que um player como a Dell ganhe a sua própria expressão em Portugal»,

um país onde «o market share do número um no ranking é demasiado elevado». Testemunho de uma

posição optimista é o comentário

que tece à possibilidade de haver

impacte no volume de vendas

da companhia portuense. O

responsável máximo da empresa

garante que «existe ainda [para a JP] muita margem de progressão, pelo que não se prevê qualquer impacte em 2008».

Em nome da LG, Luís Lameiras,

director de divisão de Negócio

de Produtos Informáticos, explica

que «a entrada de um novo player representa que este segmento é apetecível e que tem potencial de crescimento», e garante que

a LG irá «continuar a trabalhar

para superar as expectativas dos clientes (...) e para lhe trazer mais-valias diferenciadoras». Quando

indagado sobre a possível

mudança de estratégia da LG

face ao futuro que se vislumbra no

horizonte, prefere não responder.

Carlos Maia Nogueira, gerente

da City Desk, avisa que a Dell

«é apenas mais um [player] neste mercado já saturado de marcas estrangeiras».

O homem forte da marca

nacional assume que poderá

haver diminuição no volume de

vendas, «quanto mais não seja pela novidade», mas garante que

não vai haver lugar a ajustes

na estratégia da City Desk, já

que «não há margem para mais mexidas». Carlos Maia Nogueira

Luís Ló, director-geral da Dell: «Equaciona-se a abertura de algumas lojas Dell, onde os consumidores possam mexer e experimentar os produtos.»

Ao detalhe>

mostra-se particularmente crítico

na avaliação do Estado, que

considera ser um elemento numa

«luta desigual» entre marcas

nacionais e estrangeiras, uma vez

que «compra apenas as marcas estrangeiras e não permite que as portuguesas cresçam e ganhem dimensão suficiente para enfrentar estes desafios».

A Toshiba, a Acer, a Asus, a

Micromáquinas e a Introduxi

foram contactadas pela nossa

Redacção para a elaboração

deste artigo, mas escusaram-se

a tecer comentários sobre este

assunto.

Em conversa com Gabriel Coimbra, research & consulting director da IDC Portugal, ficámos a saber que, para esta empresa de estudos de mercado, as implicações da entrada da Dell no mercado de consumo «vão depender muito da forma como o fabricante defina a sua estratégia de canal e de pricing». O mesmo responsável acredita que a entrada da multinacional no segmento de consumo irá impor no mercado «maior concorrência generalizada, principalmente para os fabricantes nacionais»,

que irão ver «a implacável concorrência internacional intensificar-se ainda mais». Gabriel Coimbra adverte para o facto de o impacte no volume de vendas ser limitado caso a Dell opte por actuar somente com o modelo online, já que «este canal não é ainda um meio habitual de compra por parte dos portugueses». Além disso, «se a Dell pretender lutar por um lugar no top dos fabricantes de PCs em Portugal», conclui, «terá de se sujeitar às guerras de preços no segmento de entrada de gama».

Top 10 marcas em Portugal (em unidades vendidas) – Notebooks

Marca 2006 Quota 2007 QuotaHP 100.706 22.8% 172.010 24.6%

Toshiba 76.528 17.3% 147.910 21.2%

Acer 57.975 13.1% 81.745 11.7%

Asus 69.040 15.6% 78.816 11.3%

Fujitsu Siemens 17.042 3.9% 72.709 10.4%Sony 23.126 5.2% 39.901 5.7%LG 11.857 2.7% 21.818 3.1%

Dell 16.620 3.8% 15.650 2.2%

JP Sá Couto 5.758 1.3% 11.461 1.6%

Apple 5.860 1.3% 9.539 1.4%

Outros 57.909 13.1% 47.192 6.8%Total 442.511 100% 698.751 100%

Fonte: IDC EMEA PC Tracker – Full Year 2007 Resultados preliminares

Top 10 marcas em Portugal (em unidades vendidas) – Desktops

Marca 2006 Quota 2007 QuotaHP 95.305 29.7% 105.599 33.8%Dell 32.500 10.1% 36.000 11.5%

JP Sá Couto 26.035 8.1% 24.363 7.8%

Solbi 21.103 6.6% 17.993 5.8%

Introduxi 18.938 5.9% 17.485 5.6%

Micro Máquinas 9.536 3.0% 15.793 5.1%Fujitsu Siemens 13.255 4.1% 11.368 3.6%Acer 10.107 3.2% 10.534 3.4%

Lenovo 4.963 1.5% 6.370 2.0%

Apple 4.310 1.3% 5.946 1.9%

Outros 84.729 26.4% 61.105 19.6%Total 320.781 100% 312.556 100%

Fonte: IDC EMEA PC Tracker – Full Year 2007 Resultados preliminares

Leia a nossa entrevista a Luís Ló, director--geral da Dell, nesta edição da PCGuia.

DETALHE

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NOTÍCIASPCG

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PCG

Vaio adopta o Intel Core 2 Duo>

As gamas AR60, FZ30 e CR30 estão agora equipadas com os novos processadores. Mas há mais novidades

Os portáteis Vaio pertencentes às

séries AR60, FZ30 e CR30 passam

a ser comercializados com os mais

recentes processadores da família

Intel Core 2 Duo. Para além disso, a

Sony passa a ter mais modelos com

Drives Blu-ray Disc e vai equipar

os modelos topo de gama com

4 GB de memória SDRAM para

melhorar o desempenho geral. No

caso particular do modelo VGN-

AR61ZU, apelidado pela marca

nipónica como “o gigante do

entretenimento Full HD”, apresenta

agora 512 MB de memória VRAM

dedicada.

«As qualidades específicas da nova família de processadores são o complemento perfeito para o VAIO», sublinha Hidetoshi

Takigawa, director de Marketing

da Vaio Europe. De acordo com

este responsável, «com a alta definição cada vez mais presente,

a VAIO está ainda mais focalizada no desempenho em HD, e a vantagem clara oferecida pelo novo processador Intel é amplificada pelo Blu-ray Disc».

O Vaio Série AR60, o primeiro

portátil de sempre a apresentar

uma drive Blu-ray Disc integrada,

passa a incorporar um processador

Intel Core 2 Duo T8300 que

proporciona gráficos superiores e

um melhor desempenho em alta

definição. Os 4 GB de memória

SDRAM e a placa gráfica Nvidia

GeForce 8600M GT com 512

MB de memória VRAM dedicada

asseguram que o sistema tem a

capacidade necessária para lidar

com as principais tarefas. Também

a Série FZ30 combina agora 4 GB

de SDRAM e um processador Intel

Core 2 Duo T8300. A construção

leve mas resistente em liga de

magnésio transforma o ecrã

WXGA de 15,4 polegadas num

portátil compacto que pode ser

transportado para todo o lado.

Quanto aos coloridos Vaio da Série

CR30, estão agora disponíveis com

o novo processador Intel Core 2 Duo

T8100 ou T8300. Finalmente, no

VGN-AR61ZU é possível encontrar

toda a potência necessária para

editar conteúdos de vídeo em HD

antes de os gravar num Blu-ray Disc

Dual Layer de 50 GB.

A Insys apresentou o primeiro

portátil a incorporar a nova

gráfica Nvidia GeForce

8800GTX e os novos Intel Penryn.

Denominado INSYS 8570RU T9,

este computador possui um ecrã

de 17” wide, uma placa gráfica

Nvidia GeForce 8800GTX

com 512 MB (topo de gama

DirectX10), um processador Intel

Core2 T9300 (topo de gama

sucessora dos Santa Rosa), um

disco de 320Gb SATA, 4 GB de

memória DDRII a 667 MHz, um

gravador Combo Optiarq Blu-

-ray, entre outros. Este modelo está

assumidamente direccionado para

os mais exigentes aficionados de

jogos, razão pela qual oferece,

entre outras coisas, possibilidades

Insys aposta em portátil topo de gama>

O modelo foi desenhado para agradar aos utilizadores mais exigentes

de upgrade, desde o processador

até à gráfica e um monitor com

uma resolução de 1920x1200

(1080P).

O sistema de som fornecido

está desenhado para criar uma

experiência de jogo envolvente.

Integra interface Intel de alta

definição de som, sistema de

som 3D estéreo, tecnologia

surround SRS WOW, Sound-Blaster

PRO, output digital S/PDIF 7.1CH,

duas colunas1.5W integradas e um

woofer com 2 watts integrados.

O leque de opções inclui ainda

tecnologia Intel Turbo Memory, TV

Tunner (usa o mesmo slot interno

Mini PCI Express) e um leitor de

impressões digitais. Está disponível

por 2399 euros.

Page 13: PCGuia0803-Março

Garmin lança novos GPS

Saiba sempre onde está, mesmo quando anda a pé

A Garmin anunciou dois

novos equipamentos da

gama outdoor/fitness, com funcionalidades

específicas para quem

pratica desporto. O relógio

Forerunner 405, com GPS,

dá para os desportistas

controlarem a velocidade,

localização, distância,

ritmo cardíaco, cadência

e calorias gastas durante

um treino. O utilizador só

precisa de tocar com o

dedo no aro frontal do

relógio para conseguir

aceder ao seu historial, bem

como desafiar um “virtual

partner”.

Para a área outdoor, a

grande novidade é o

Colorado 300, um aparelho

desenhado à medida dos

amantes de desportos náuticos,

fitness e outdoor. Este modelo

possui o que a Garmin

designou por Rock’n Roller,

um cursor que possibilita ao

utilizador manusear várias

funções do GPS, apenas com

uma mão. Este equipamento

incorpora uma antena GPS

de alta sensibilidade e um

mapa base do mundo com

visualização de relevo. Ambos

os modelos foram apresentados

no Consumer Electronics Show,

que decorreu entre os passados

dia 7 e 10, em Las Vegas, e

estarão disponíveis no mercado

nacional durante o primeiro

trimestre de 2008.

>

Na página 138 da edição

de Janeiro, a PCGuia

falhou involuntariamente. O

preço de 1199 euros que

é indicado para o Pavilion

Elite M9050 não inclui

o monitor, como a nossa

Redacção erradamente dá

a entender. Este preço diz

respeito exclusivamente ao

computador de secretária.

O monitor HP w2408h está

à venda em separado por

549 euros. À HP e aos nossos

leitores apresentamos as

devidas desculpas.

Errata

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PCG

JOGOS LANÇAMENTOS

Neste quarto jogo da série

Buzz, o mundo é controlado por

dinossáurios. Não estamos em 2008,

mas sim na pré-história, e o jogador

terá de controlar quatro pequenos

animais com um espírito de

explorador aguçado. As aventuras

são inúmeras e todas elas cheias de

criatividade. Poderá, por exemplo,

montar um Tyrannosaurus Rex, saltar

em cima de um Brontosaurus, atacar

homens das cavernas, entre outros

passatempos. Este «Buzz! Junior:

Dino Den» inclui um modo que

permite jogar em equipa e tem 35

níveis, todos eles muito interessantes.

EDITORA SCEE

PLATAFORMA PS2

É impossível ficar indiferente a «Grand

Theft Auto IV», qualquer que seja a

plataforma com que se joga, mas,

com certeza, a versão PS3 deixará os

fãs do género mais do que satisfeitos.

A aventura começa com Bellic em

Liberty City. A personagem é um russo

que pretende deixar um passado de

ilegalidade e atropelos à cidadania

alheia para trás, embora esse desejo

não seja assim tão fácil de concretizar.

Bellic encontra na nova cidade um

cenário tudo menos pacífico e calmo.

Assim que chega, vê-se envolvido com

a máfia local, com a qual um primo seu

tem “umas contas a saldar”.

EDITORA Rockstar

PLATAFORMA PS3

Em «FlatOut» a palavra de ordem

é: destruição. Até podia chamar-

se a corrida mais louca do mundo

porque, na verdade, o que não falta

neste jogo é velocidade. Mas mais

do que isso, «FlatOut Head On» é

um bom jogo de corridas a quatro

rodas, que chega agora à consola

portátil da Sony. Estão disponíveis 36

desafios altamente violentos, modos

de carreira completos, derbies de

destruição, um modo multiplayers,

entre outros. Neste tipo de corridas

não há regras; o jogo sujo está

sempre presente. Aliás, quanto maior

for o grau de destruição provocado,

mais pontos o jogador alcança.

Existem nove arenas de derbies

com modos Deathmatch e Last Man

Standing, seis locais, 40 pistas e 45

modelos de carros, incluindo camiões

e autocarros escolares.

EDITORA Empire Interactive

PLATAFORMA PSP

HazeEstamos no ano 2048 e o jogador é um soldado recrutado para o exército privado

da Mantel Global Industries, uma das empresas militares privadas que controlam o

mundo. À sua disposição tem veículos de alta tecnologia, armamento pesado e alguns

truques para ludibriar o inimigo, como fingir-se de morto e roubar armas. Apesar

de as tropas da Mantel serem as mais temidas, têm pela frente uma facção rebelde

que não baixa os braços por dá cá aquela palha. Os insubmissos dão pelo nome de

Promise Hand.

EDITORA Ubisoft

PLATAFORMA PS3

Arkanoid DSQuem não se lembra do Arkanoid, esse clássico da Taito que ainda consegue

fazer as delícias de muitos jogadores? É exactamente por ainda agradar

a novos e velhos que esta produtora decidiu

avançar com uma nova versão para a Nintendo

DS. «Arkanoid DS» vai continuar a ter como

máximas a simplicidade e o desafio de ir

destruindo tijolos com uma pequena bola.

Mantêm-se os bónus, as penalizações e a

velocidade, que varia de nível para nível. O

que é novidade é a existência de vários modos

de jogo e formas de movimentar a barra. Pode

ainda desafiar outros jogadores via Wi-Fi.

EDITORA Taito

PLATAFORMA Nintendo DS

Grand Theft Auto IV

FlatOut Head On

Buzz! Junior: Dino Den

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«Circle of Doom» não só se afasta do

conceito RTS patente nas anteriores

versões de «Kingdom Under Fire»,

como aproveita ao máximo todas

as capacidades e funcionalidades

da consola da Microsoft. O que

queremos dizer com isto é que este

título está cheio de pura adrenalina,

efeitos visuais incríveis, cenas de luta

muito bem conseguidas e desafios

deveras estimulantes. O jogador

escolhe a personagem com a qual

quer “seguir viagem”. Feita a escolha,

tem de gerir o armamento, o dinheiro

de que dispõe e, mais importante,

os confrontos com o inimigo, já que

os ataques são tão intensos quanto

constantes.

EDITORA Microsoft

PLATAFORMA Xbo

Kingdom Under Fire: Circle of Diom

Em «The Club» o jogador tem definitivamente ordem para matar. Aliás, arriscamos

dizer que o «Fight Club» é um filme para meninos face a este jogo. A história tem por

base um grupo de milionários oriundos dos mais diversos negócios, legais e ilegais,

que organizam e financiam lutas privadas através da contratação de recrutas. As

regras são simples: ou mata ou morre. Não há mais nada além disto. A personagem

que o jogador escolhe, de entre as oito disponíveis, tem de matar o maior número de

pessoas no mínimo tempo possível. Quanto mais rápido for, maior é o multiplicador de

pontos. Os cenários, à semelhança das personagens, são completamente diferentes uns

dos outros em termos de áreas e edifícios.

Os desafios são igualmente dinâmicos, pelo que cada missão se torna única.

Também não terá problemas em relação ao armamento. Para além de existirem

vários itens espalhados pelos cenários, o jogador encontra de tudo um pouco, desde

pistolas de baixo calibre a lança-morteiros, metralhadoras e granadas.

EDITORA Sega

PLATAFORMA XBox 360

The Club

Dispensa apresentações. A ideia de ter «FIFA Street 3» numa PS3 ou numa XBox

360 já por si agrada, mas a EA Sports Big promete, ainda assim, surpreender. À

disposição estarão, novamente, os melhores jogadores, cada um com o seu estilo

de rua, manobras e jogadas. Existem novos kits de treino, novos esquemas de

jogo e novas habilidades à disposição. As ferramentas, em conjunto com um pé

certeiro e alguma destreza permitem marcar golos fenomenais.

EDITORA EA

PLATAFORMA PS3, XBox 360

FIFA Street 3

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saber que a empresa irá manter

a sua filosofia de «flexibilidade e capacidade de antecipação das necessidades e expectativas dos consumidores». Nesse sentido, a

primeira medida consiste em renovar

a gama de discos externos e discos

multimédia, com uma aposta clara na

inovação do design e da tecnologia.

PCGuia – Qual é a estratégia de abordagem ao mercado preparada pela Memup para 2008?João Carvalho – Definimos

quatro eixos que permitirão dar

consistência à marca e projectar

o negócio em Portugal. Queremos

estar presentes em todos os

pontos de venda nacionais;

A empresa acredita que a aposta na área multimédia ajudaráa catapultar o negócio e a aproximá-lo dos consumidores finais

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS VITOR GORDO

Memup quer triunfar no entretenimento

Tem desde discos rígidos

externos e leitores de MP3 e

de vídeo a cartões flash e pensaté 8 GB com cheiro a rebuçado. A

Memup diz que veio para Portugal

para ficar e que proporcionará

ao mercado nacional o que de

melhor a marca tem no campo do

entretenimento e armazenamento.

A estratégia passa por atacar o

mercado através de todos os pontos

de venda importantes espalhados

pelo país, mas não só. A empresa

quer catapultar o nome Memup

para a lista das marcas de eleição

dos consumidores portugueses e de

confiança dos parceiros de negócio.

João Carvalho, country managerda companhia em Portugal, fez

ENTREVISTAPCG

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queremos continuar a apostar num

conceito de proximidade com os

consumidores, através do nosso site e dos nossos parceiros, e investir em

acções nos pontos de venda. Não

podemos ainda deixar para trás a

componente de relações públicas

através da nossa agência Praxis,

com a qual pretendemos aumentar o

reconhecimento da marca.

Um dos grandes objectivos é

conseguirmos posicionar a Memup

como uma empresa de referência

nos diversos mercados em que

opera: o de memórias flash, com os

cartões e pens, o de discos externos

para os mercados profissional e

doméstico, e o de entretenimento,

com os discos multimédia e os

portable media players. Queremos

garantir a introdução de novos

produtos com novas tecnologias e

investir numa imagem e embalagem

atraente, procurando satisfazer as

necessidades dos consumidores. A

par deste posicionamento vamos

procurar, através dos nossos

parceiros, desenvolver o negócio

ligado à Internet e ao B2C.

PCG – Que grande trunfo é que a marca Memup traz para o mercado nacional?J.C. – A marca Memup é muito

conhecida pelo design e pela boa

relação qualidade versus preço

dos produtos. Fazemos questão

de oferecer qualidade aos nossos

consumidores a um preço competitivo.

João Carvalho, Country Manager

da Memup

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M A R Ç O 2 0 0 8 19

mais conveniente do que a tecnologia

DVD e oferece muito mais funções

com uma qualidade de imagem

superior.

Por outro lado, a nossa forte aposta

em produtos inovadores, como

podemos ver pelo sucesso das

canetas de memória Sweet, com

cheiro, um negócio realizado com o

nosso parceiro Staples Office Centre.

Irão aparecer outros produtos,

sempre num esforço conjunto e com o

apoio dos nossos parceiros.

PCG – Em que área de produto se concentrará a grande fatia do vosso investimento?J.C. – O nosso maior esforço

será feito no entretenimento,

nomeadamente no que toca

aos discos multimédia e PMP. Os

consumidores são cada vez mais

exigentes na procura de novos

apetrechos e novidades tecnológicas

que lhes permitam o acesso às mais

recentes tecnologias, e que lhes

ofereçam maior e melhor qualidade

e bem-estar. A nossa aposta

também não se afastará da relação

qualidade/preço.

Continuaremos a procurar oferecer

sempre os melhores produtos e as

mais altas tecnologias a preços

muito competitivos e com campanhas

de marketing direccionadas. Isto

irá acontecer de uma forma mais

regular com o lançamento do Clube

Memup em Portugal, que permitirá

aos consumidores acederem a

uma série de iniciativas como, por

exemplo, a concursos promovidos

pelo site da Memup, ou a produtos

que ainda não foram lançados no

mercado.

PCG – Que novidades tecnológicas podemos esperar este ano?J.C. – O futuro passa claramente

pela utilização das novas

plataformas de comunicação, sendo

a Internet um meio privilegiado para

retirar conteúdos que rapidamente

se podem propagar por diversos

aparelhos electrónicos. O uso de

equipamentos que fazem uso das

novas tecnologias e dos novos

protocolos de comunicação, tirando

partido das conexões de alta

definição (HD) e TVDT (Televisão

Digital Terrestre), é algo cada vez

mais corrente. Quando as pessoas

perceberem as vantagens que estes

lhe oferecem, como a possibilidade

de gravar os programas favoritos a

partir da televisão e armazená-los,

eles assumirão um posicionamento de

topo no mercado.

PCG – Onde é que pretendem posicionar-se no mercado?J.C. – Em 2008, temos a pretensão

de ser líderes no segmento do

entretenimento em que operamos

e posicionarmo-nos como um

forte concorrente nos MP3 e

discos externos, tanto no mercado

doméstico, como no empresarial de

baixa capacidade e no profissional

de alta capacidade. Isso, através de

uma gama de produtos cada vez

mais alargada e direccionada para

os diversos segmentos e nichos de

mercado e de uma aposta cada vez

maior na qualidade e diversidade

de soluções oferecidas.

PCG – Como pretendem enfrentar a concorrência que existe nas vossas áreas de actuação?J.C. – Da mesma forma que

temos vindo a fazê-lo desde o

início da empresa há 17 anos:

através da diferenciação com

produtos e serviços de elevada

qualidade, inovadores, com design apelativo, altamente fiáveis, de

elevada capacidade tecnológica

e oferecendo soluções onde a

qualidade se conjuga com o preço,

numa excelente relação qualidade/

preço. Adicionalmente, estando cada

vez mais perto dos consumidores,

seja através de um conjunto de

acções planeadas para o ponto de

venda, quer com material informativo

de POS, quer com acções dedicadas

e exclusivas com os nossos parceiros,

ou mesmo através das acções que

iremos desenvolver no nosso site www.memup.com, o qual permite

uma excelente interacção entre a

Memup e os consumidores.

PCG – A unidade portuguesa é estrategicamente autónoma ou segue as regras da casa-mãe?

J.C. – A sucursal portuguesa é

operacionalmente autónoma, em

termos de decisão e desenvolvimento

do mercado local (Portugal). No

entanto, existem diversas situações

em que somos dependentes,

como sejam o caso da logística,

do marketing, do back office

administrativo e do desenvolvimento

do produto. Em termos locais, temos

uma equipa que trata de toda a

vertente administrativa e financeira,

logística (apenas back office logístico

para Portugal) e pós-venda.

PCG – Por que é que a Memup escolheu Portugal antes de países normalmente mais apetecíveis, como o Reino Unido e a Itália?J.C. – Esta situação ocorreu

apenas por uma questão de

timing. Decidiu-se pela abertura

de Espanha e Portugal devido

à proximidade a França, e só

posteriormente a abordagem a

Inglaterra e Itália. Não obstante, o

processo de arranque das sucursais

acabou por ser mais célere nestes

dois países ibéricos do que nos

restantes, onde o processo está a

decorrer neste momento. Como

mais-valia e barómetro, tivemos

também o excelente resultado

obtido pela equipa em Portugal, o

que permite à Memup olhar para

o desenvolvimento europeu com

optimismo e segurança.

PCG – Quais são as expectativas para 2008 em termos de facturação e crescimento?J.C. – Para 2008, temos um

objectivo de cerca de 9 milhões de

euros de facturação. ■

A flexibilidade e a capacidade

de antecipação às necessidades e

expectativas dos nossos consumidores

são naturalmente uma das forças

da Memup. Veja-se o exemplo

de pioneirismo que foi o lançamento

dos discos externos com conexão

e-SataII, que permitem uma

rapidez de transferência de dados

cinco vezes superior ao USB 2.0.

Adicionalmente, com o Clube Memup,

estaremos ainda mais presentes

no mercado e ao mesmo tempo

criaremos um maior brand awareness junto dos nossos consumidores,

levando-os ao mundo Memup.

PCG – Que linha de produtos podemos esperar para este ano?J.C. – Para além da renovação

da actual gama de produtos com

os últimos avanços tecnológicos, os

consumidores poderão esperar

algumas novidades interessantes.

Iremos renovar a gama de discos

externos, acrescentando algumas

novidades, nomeadamente, na

conexão e rapidez de transferência

de dados, e também aumentar a

capacidade de armazenamento,

inovando e desenvolvendo novos

designs, mantendo sempre uma

excelente relação qualidade/preço.

Iremos também acompanhar

e desenvolver o segmento de

entretenimento, por exemplo, no

campo dos discos multimédia,

disponibilizando uma gama

bastante diversa, desde a gama

de entrada, onde teremos

características para todos os tipos de

consumidores e compradores, até às

tecnologicamente mais desenvolvidas

do mercado. Brevemente, teremos

quatro novas referências de discos

multimédia, que irão cobrir desde

a entrada de gama à linha de

produtos tecnologicamente mais

evoluída, já com imagem de alta

definição (full HD via HDMI),

gravação de TV, TVDT (televisão

digital terrestre), wi-fi, Lan, entre

outras soluções, que eventualmente

possam entretanto aparecer.

Os discos multimédia são a solução

do futuro mais próximo. Temos aqui

um simples dispositivo capaz de

endereçar diversas necessidades

e de suportar várias plataformas,

como PC, Internet e televisão. É muito

«Os discos multimédia são a solução do futuro mais próximo»

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BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

O que podemos esperar de Macbook AirA Apple chama-lhe o portátil mais fino do mundo, mas o Air é mais do que isso

um preço a pagar. No caso do Air,

falamos de 2878 euros – 1179

euros a mais do que a versão com

o disco rígido de 80 GB e com o

processador 1,6 GHz.

SoftwareO Macbook Air é vendido com

o sistema operativo Leopard,

mas a verdadeira novidade é a

aplicação Remote Disc, um sistema

que permite partilhar as drives dos vários Mac quando estes

estão ligados em rede. A ideia é

conseguir aceder, por exemplo,

ao CD do Office colocado na

drive do computador A através

do computador B e instalar a suite de produtividade na máquina B.

De acordo com o que conseguimos

apurar, porém, esta opção

consome muita largura de banda

e não permite opções como, por

exemplo, a gravação de CD ou

DVD remotamente ou o playback de ficheiros multimédia. Para a

reinstalação do sistema operativo,

todavia, é uma opção inteligente.

Concessões técnicasQuestões estéticas à parte, uma

análise técnica detalhada ao Air

traz a lume algumas lacunas que

parecem óbvias. Desde logo, o

facto de o notebook não contar (de

série) com uma drive óptica interna.

A drive externa pode ser adquirida

como opcional, mas impõe um

gasto adicional de 89 euros e terá

um acréscimo também no peso

total do computador, e tenha em

consideração que só vai funcionar

com o Air. Por outro lado, a

inexistência de uma porta firewire é

particularmente debilitante quando

verificamos que o Macbook tem

somente uma porta USB colocada

ao lado da Micro DVI e da entrada

para auscultadores. A porta Micro

DVI não é compatível com os

Macbooks mais antigos, pelo que

Foi apresentado pela Apple

como sendo o portátil mais

fino do mundo e toda a

gente viu a imagem de Steve Jobs

a tirá-lo de dentro de um envelope

de papel. O enfoque no design é

apanágio da empresa americana,

pelo que o look valeu, só por si,

inúmeros elogios (veja as imagens

nestas páginas). Mas o Macbook

Air não é apenas um modelo

bonito. Pode ainda não conseguir

adquiri-lo (à data que a PCGuia escreveu este artigo, encontrava-se

esgotado nos EUA e ainda não

estava disponível em Portugal),

mas pode contar connosco para

saber o que esperar na nova fina-

-flor da empresa da maçã.

Os olhos também comemEstética. Esta é a palavra-chave

no que concerne ao notebook que a Apple apresentou. O

look apelativo e a atenção ao

design são mais-valias óbvias

no computador. O chassis de

alumínio prateado e o facto de ter

uma altura máxima de 1,94 cm

fazem dele um notebook bonito e

extremamente portátil. A Apple

divulga uma autonomia de 5 horas

para o Air, com a rede sem fios

ligada – um número que, assim que

possível, a PCGuia irá conferir.

O novo computador oferece

um ecrã panorâmico de 13,3

polegadas retroiluminado por

LED (para poupar bateria), um

teclado completo e iluminado que

é favorecido pela inclusão de

um sensor de luz que adequa a

retroiluminação às características

de luminosidade em que a

máquina está a ser usada.

O notebook conta com uma

câmara de vídeo iSight

embutida por cima do ecrã para

videoconferência (grava a 640 x

480) e um trackpad espaçoso com

suporte multigesto para que os

utilizadores possam fazer “pinch”

(por exemplo, fazer zoom com dois

dedos numa página web), rodar

(rodar uma foto com o movimento

de rotação de dois dedos) e

“swipe” (mudar de página web com três dedos). Se já leu a

nossa análise ao novo iPod Touch,

saberá que esta característica

é importada directamente dos

leitores de áudio digital da

empresa de Steve Jobs.

Se reparar na caixa que

publicamos neste artigo, verá

que o processador incluído na

configuração do Air não é um

ultra low voltage, mas um Core 2

Duo – uma versão especialmente

concebida pela Intel para a

Apple. Esta opção é uma aposta

no desempenho e é devidamente

acompanhada pelos 2 GB de

memória RAM com que o Air

é vendido. As duas opções

disponíveis impõem, desde logo, a

escolha entre duas tecnologias de

armazenamento completamente

diferentes. Pode optar pelo

disco de 80 GB (que nos parece

insuficiente face ao que seria de

esperar de uma máquina com

este preço), ou pelo disco Solid

State Drive (SSD) de 64 GB. No

segundo caso, terá de escolher a

opção com o processador a 1,8

GHz. A tecnologia SSD faculta

velocidades de leitura e gravação

muito superiores às que se obtêm

com discos rígidos normais, mas há

JOÃO TRIGO*

Page 19: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 21

é necessário um adaptador para

VGA e DVI out, que está incluído

na caixa.

Mas imagine que o leitor compra a

drive óptica Superdrive. Se a quiser

ligar ao Air, “gasta” a única porta

USB disponível. A solução? Terá de

transportar mais um hub USB para

conectar os seus periféricos.

Além disso, o som não é estéreo

e a única forma de ligar fontes

de áudio ao Macbook é através

do microfone embutido ou da

porta USB.

Do ponto de vista técnico e da

funcionalidade, o Macbook Air

não é, de momento, o computador

portátil mais vantajoso no mercado.

Por 2878 euros existem outras

opções com mais armazenamento,

drive embutida, mais portas USB

e Firewire e inclusive suporte para

3G (HSDPA). A versão de 1,6

GHz, com 80 GB de disco, parece-

-nos mais equilibrada. Mesmo

não tendo características de um

computador topo de gama, não

deixa de ser o Macbook mais leve

e mais portátil que pode encontrar

actualmente. A verdadeira questão

que deve ser colocada é a

seguinte: está a pensar neste Mac

como um companheiro de viagem

ou como primeiro computador

– o PC com que vai desempenhar

todas as suas tarefas informáticas

diárias? Se o leitor se revir na

primeira hipótese, esta máquina é

uma boa solução. Como primeiro

computador, porém, não parece

ser a opção mais indicada.

* COM JOÃO PEDRO FARIA

AO DETALHECaracterísticas MacBook Air 1,6GHz MacBookAir 1,8GHz

Processador Intel Core 2 Duo a 1,6GHz (FSB 800MHz) Intel Core 2 Duo a 1,8GHz (FSB 800MHz)

Memória RAM 2GB DDR2 667 SDRAM

Disco rígido 80 GB PATA 4200 rpm 64 GB SSD

Ecrã LED de 13,3” com retroiluminação

Resolução máxima 1280 x 800

Placa gráfica Intel GMA X3100 com 144 MB SDRAM DDR2

Ligações 1x auscultadores (analógico), 1xUSB 2.0, 1x micro-DVI (suporta DVI, VGA, S-Video e vídeo composto)

Rede sem fios 802.11n e Bluetooth 2.1+EDR

Autonomia anunciada 5 horas

Peso declarado 1,36 kg (varia de acordo com a configuração)

Acessórios incluídos Câmara iSight (incluído no próprio MacBook Air), adaptadores Micro-DVI para DVI e para VGA

Software incluído Mac OS X v10.5 Leopard, iLife ’08 suite, Front Row, Photo Booth

P.V.P. 1699 euros 2878 euros

Opções de hardware

CPU 1,8GHz (280 euros), disco rígido 64GB SSD (899), Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20”

(599)/Apple Cinema HD Display 23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple

(29), Apple Remote (19) Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20” (599)/Apple Cinema HD Display

23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple (29), Apple Remote (19)

Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20” (599)/Apple Cinema HD Display 23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple (29), Apple Remote (19) Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20” (599)/Apple Cinema HD Display 23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple (29), Apple Remote (19)

Opções de softwareiWork ’08 (79 euros), Final Cut Express 4 (199), Aperture (319), Logic Express 8 (199)

Ao detalhe

Três coisas de que vai gostar:

✓ O design✓ O peso ✓ O teclado

Três coisas de que não vai gostar:

✗ Parcas opções de conectividade✗ A inexistência de drive interna✗ Disco rígido pequeno

>

Page 20: PCGuia0803-Março

22 M A R Ç O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

A fonte de alimentação é um

elemento de hardware tão

importante para o sistema

quanto o processador ou a

motherboard. Estabilidade é algo que

todos desejamos numa máquina, quer

seja a correr jogos, a trabalhar em

documentos de produtividade ou a

editar imagem. Por outro lado, não se

pode descurar a potência, caso

existam dentro da caixa diversos

dispositivos ávidos de energia, como é

o caso das placas gráficas topo de

gama ou dos processadores com

vários núcleos, que acabam quase

sempre por sofrer um oveclocking por

parte dos seus donos para espremer

alguns MHz a mais de potência. Mas

há também que contar com elementos

como os discos rígidos, a drive ópticaou as memórias, fundamentais para

quem tem um sistema de alto

desempenho em mãos. Para

todos estes casos, a Corsair

TX750W servirá perfeitamente,

sendo que o fabricante direcciona

este modelo para os entusiastas

que procuram uma fonte de

qualidade por um preço acessível.

Apesar de a potência ser elevada

no rótulo, na realidade esta fonte de

alimentação raramente será levada

ao extremo – para se ter uma ideia,

os sistemas domésticos habitualmente

não exigem mais do que 300 watts de

potência combinada. Mas o facto de

permitir atingir mais de 80 por cento

de eficácia, mesmo em condições de

apenas 20% de carga (cerca de

150 watts) ou 50%, faz com que a

longevidade da fonte também seja

maior. Por outro lado, ao dispor de

uma gama maior de potência, produz

um menor ruído de funcionamento. Nos

nossos testes, esta Corsair esteve muito

discreta, com a ventoinha de 140 mm

a girar silenciosamente. De referir

ainda que a TX750W apresenta 60

amperes de corrente numa só via de

+12V, o que é uma boa notícia para

quem procura uma fonte robusta para

arquitecturas quad core e com vários

processadores gráficos.

Os cabos são suficientemente grandes

para chegarem a todo o lado, mesmo

numa caixa full tower. Na TX750W

é possível encontrar-se uma ficha

ATX de 20+4 pinos, uma EPS/ATX

de oito/quatro pinos, quatro PCI-E

de oito pinos, oito ligações SATA, oito

fichas Molex e duas para floppy, o

que chega e sobra para todas as

necessidades. Só é pena não ser

modular, pois apenas em situações

muito específicas é que todas estas

fichas serão usadas. Mas por este

preço... J.P.F.

Foi pelas mãos da Liscic que

recebemos um dos mais recentes

modelos da Toshiba na gama de

projectores, o TDP EX20. Trata-se de

um equipamento de tecnologia DLP

capaz de funcionar a uma distância

muito curta da tela,

mais precisamente

entre os 51 centímetros e

os 1,5 metros, e com uma

potência muito aceitável de

2300 ANSI lúmenes. Apesar de não

ser ultraleve, o peso pouco

ultrapassa os 4 kg. O transporte é

facilitado pela mala fornecida.

A resolução XGA nativa do EX20

permite-lhe uma exibição 1024x768,

sendo a taxa de contraste de 2000:1.

Estes valores tornam-no indicado

para a projecção de apresentações,

filmes em DVD ou até mesmo jogos.

No que diz respeito a ligações,

este Toshiba apresenta uma porta

RJ-45 para rede, uma USB, duas

VGA, uma S-Video e uma ligação

de componentes. O controlo pode

ser feito através dos comandos

no próprio equipamento ou via

comando remoto. De salientar ainda

a compatibilidade com redes sem

fios 802.11b/g e a existência de uma

coluna de som mono, com 1W de

potência.

Não é demais referir as

funcionalidades de protecção por

palavra-passe, o que permite evitar

quer uma utilização inapropriada, e

de encerramento imediato, que faz

com que o utilizador possa desligar e

retirar a ficha da tomada de corrente

sem ser preciso gastar qualquer

tempo de arrefecimento.

O funcionamento não é

excessivamente ruidoso, ficando-se o

zumbido provocado pela ventoinha

de arrefecimento pelos 33 dB. A

qualidade de imagem não merece

reparos e a configuração do EX20 é

simples. A lâmpada emite uma luz viva

e apresenta uma duração de duas mil

horas, que ascendem a três mil em

modo económico, de acordo com o

fabricante. J.P.F.

Corsair TX750WDiscreta e eficaz como uma fonte de alimentação deve ser

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR LiscicPREÇO €1762,97CONTACTO 217 100 650SITE www.toshiba.ptFICHA TÉCNICA Projector DLP com resolução XGA 1024x768 (4:3) até 1600x1200 (16:9), abertura de lente F/2.6, foco manual, ligações 1x RJ-45, 1x USB, 2x VGA HD D-Sub (HD-15), 1x S-video, 1 x componentes, entrada de vídeo NTSC, SECAM, PAL com sinal RGB, S-Video, componentes ou digital 480p, 720p, 1080i, 480i, 576i, 576p, LAN e Wireless (802.11b/g), projecção desde 0,51 m a 1.5 m (imagem desde 0,89m a 2,45m). Contraste de 2000:1, brilho de 2300 ANSI lúmenes, coluna de 1W integrada, 4,2 kg

Boas características à custa de um preço elevado

BRONZEPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR Tech ComputersPREÇO €165CONTACTO 249 849 178SITE www.corsair.comFICHA TÉCNICA Fonte de alimentação com capacidade máxima de 750W, voltagem de 90-264 VAC, frequência de 47 a 63Hz, entrada de corrente de 60A para 115V / 5A para 230V, eficácia de 80%+ em carga de 20%, 50%, e 100%, MTBF de 100 mil horas @ 25C, certificações UL, CUL, TUV, CE, FCC, CCC, CB, C-tick

OUROPCGuia

Toshiba EX20

Page 21: PCGuia0803-Março
Page 22: PCGuia0803-Março

24 M A R Ç O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Belkin Network USB HubImpressão sem fios e partilha de ficheiros numa rede? A Belkin dá uma ajuda

Pagar 105 euros por um hub USB,

pode não agradar à maior

parte dos consumidores de

tecnologia. No entanto, existe algo

de diferente no hub Belkin Network

USB, uma vez que permite que

qualquer equipamento USB standard,

como uma unidade de disco rígido

USB, seja colocado em rede. Mas

onde este equipamento é realmente

excelente é na capacidade de tornar

uma impressora USB acessível a partir

de qualquer PC em rede, através de

uma ligação com fios ou sem fios.

O hub é ligado ao router via Ethernet,

pelo que pode ser partilhado por

toda a rede. Existem cinco portas USB

no equipamento: três na parte de trás

e duas na frente. Os equipamentos

ficam disponíveis através do software

Belkin, pelo que precisa de o instalar

em cada um dos seus PCs, que têm de

ser máquinas XP ou Vista. Este facto

poderá ser um problema quando

se tem uma infra-estrutura

multiplataforma, uma vez

que não será possível utilizar

o Belkin com máquinas

Mac ou Linux.

O Network USB Hub é

um equipamento 10/100

Mbps, pelo que não

vai conseguir recorrer

a Gigabit Ethernet. Mas

apesar de o seu router actual não

ser certamente capaz de lidar com

esta largura de banda, o próximo já

deverá ser. E com o 802.11n disponível

já este ano, muitas pessoas irão

actualizar todo o equipamento de

rede sem fios para poderem suportar

o novo standard.

O equipamento é simples de utilizar.

O acesso ao Control Center

apresenta uma lista de equipamentos

autodetectados ligados ao hub.

A nossa impressora Canon ficou

pronta a funcionar de imediato e

pudemos começar a imprimir sem

fios no espaço de dois minutos

após termos terminado as ligações.

O armazenamento USB também

funcionou perfeitamente, como se

estivesse ligado à própria máquina de

forma individual.

Existe uma mão-cheia de produtos

concorrentes no mercado,

nomeadamente o servidor USB2

da Keyspan, mas nenhum deles

se conseguiu impor realmente no

segmento doméstico, nem sequer é

mais barato. É verdade que o preço

parece ser elevado para o hardware

em questão, mas não é isso o mais

relevante. O que importa é aquilo que

podemos fazer com ele. PCGUIA

Samsung SCX-4500 MFPO lado prático desta impressora a laser multifuncional é o que mais se destaca

Os botões são todos tácteis, tem

um visor LED azul e muitos botões

iluminados. Quando o scanner está a funcionar, uma luz azulada

move-se no sentido ascendente

e descendente. Isto é o que de

mais luxuoso uma impressora

pode oferecer. Inclusivamente, este

modelo vem com uma cobertura de

protecção. É uma pena que todo

este cuidado não tenha coincidido

com a inclusão de um cabo USB2.

Mesmo que nunca tenha pensado

em adquirir e instalar uma laser,

a verdade é que é um processo

simples. A parte mais difícil, neste

caso, foi aceder ao invólucro do

toner. Foi necessário algum esforço

de adivinhação quando inserimos a

cartridge do toner, uma vez que as

instruções não mencionam o tipo de

pressão que é necessário fazer. Por

outro lado, o tabuleiro de papel

com capacidade para 100 folhas

é um pouco maleável, pelo que é

difícil voltar a colocá-lo no lugar.

Mas a Samsung não está sozinha

neste pequeno problema.

Depois de a colocarmos a

Tem uma aparência muito

interessante, não tem? É isso

que a Samsung espera que

você pense quando lhe pedir uns

euros extra por este novo produto.

Já há impressoras laser disponíveis

no mercado a partir de 70 euros.

Por exemplo, pode comprar uma

laser Samsung a cores por cerca de

160 euros, com uma velocidade de

impressão de 16 páginas por

minuto. Se falarmos de multifunções,

actualmente, também já consegue

comprar a CLX-2160 MFP online

por menos de 300 euros.

O que se passa com a SCX-4500

é que, no que toca à relação

qualidade/preço, deixa a desejar.

No entanto, existe algo em que é

excelente: a componente estética.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE SamsungPREÇO €299CONTACTO 808207267864SITE www.samsung.com/pt FICHA TÉCNICA Até 16 ppm, impressões de 600 x 600 dpi, digitalização (incluindo funcionalidade Scan to PC), cópia com capacidades de ampliação, visor LED

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR MinitelPREÇO €105CONTACTO 213 810 900SITE www.belkin.comFICHA TÉCNICA Hub com cinco portas USB2, portas Ethernet 10/100

BRONZEPCGuia

funcionar, a máquina mostrou ser

extremamente silenciosa e ficámos

impressionados com a facilidade

com que produzimos as primeiras

cópias e impressões. A melhor

característica encontrada é o

botão Scan to PC, que transfere

automaticamente digitalizações

para o computador sem qualquer

dificuldade.

Apesar do que foi dito, é caso para

perguntar se a SCX-4500 vale

mesmo o preço que é pedido. Como

resposta, dizemos simplesmente que

isso depende do valor que cada um

atribui ao estilo e às características

de uma impressora. PCGUIA

BRONZEPCGuia

Page 23: PCGuia0803-Março
Page 24: PCGuia0803-Março

26 M A R Ç O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Ainda vem quente. O mais

recente multifunções da Epson

fez uma paragem na nossa

sala de testes e fez-nos companhia

durante alguns dias para nos

convencer a recomendá-lo. Mas uma

vez que se consegue encontrar

actualmente aparelhos multifunções a

50 euros, qual a razão para gastar 180

euros em hardware?

Bom, é essa a resposta que esperamos

do Stylus. Antes de tudo, o principal

motivo de destaque deste multifunções,

já mencionado na ficha técnica. O

DX9400F dispõe de suporte para rede

Wi-fi, pelo que o utilizador vai poder

colocá-lo dentro da sua rede sem fios

e partilhá-lo em rede entre os vários

PCs de sua casa ou do seu escritório. O

suporte para Wi-Fi é garantido através

de um Print Server oferecido na caixa.

Ao ligá-lo ao multifunções, faz com que

a impressora possa ser utilizada numa

rede com ou sem fios. O processo

de instalação do Print Server não é

o mais intuitivo, pelo que é provável

que tenha que gastar um período

considerável de tempo a configurar a

impressora dentro da sua rede wireless.

A título de curiosidade, saiba que o

Print Serve pode ainda ser usado com

as Stylus Photo 1400 / R1800 / R1900 /

R2400 / e uma fatia considerável dos

multifunções deste fabricante.

O footprint (espaço que a impressora

ocupa na secretária) é elevado, já

que as dimensões da DX9400F são

generosas. O seu aspecto discreto

e as opções de conectividade

(nomeadamente pictbridge e o leitor

de cartões de memória) fazem com

que ela deva ficar num ponto de fácil

acesso.

As velocidades de impressão de 32

ppm (a cores e a preto) no modo de

impressão mais rápido são bastante

boas, assim como os 26 s para uma

foto de 10x15 cm ou as 30 cópias por

minuto em papel comum (também no

modo mais rápido). O digitalizador

fornece 1200 x 2400 ppp. A inclusão

de um ecrã de 6,3cm a cores é uma

escolha inteligente e um elemento

que, de resto, não poderia faltar neste

momento.

Feitas as contas, o Epson Stylus

DX9400F é um multifunções que

apresenta uma relação qualidade/

preço muito equilibrada. A

possibilidade de o utilizar na sua rede

sem fios é uma mais-valia, mas não se

esqueça que não é o hardware em si

que tem uma placa wireless embutida;

depende de um Print Server wireless.

Este não deve ser, portanto, um critério

decisivo na sua opção de compra, já

que existem outras opções. J.T.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE EpsonPREÇO €179,99CONTACTO 213 035 400SITE www.epson.ptFICHA TÉCNICA multifunções com impressora jacto de tinta de quatro cores, tintas DURABrite Ultra, resolução até 5760 x 1440 ppp recorrendo a RPM, velocidade de impressão A4 preto e a cores até 32ppm (modo rápido), 24 s para fotografias 10 x 15 cm, 30 cpm a preto e a cores, fax, leitor de cartões de memória, suporte pictbridge e ligação sem fios Wifi, bandeja de alimentação de 120 folhas, nível de ruído de 39dB (valor do fabricante), oferta do Creativity Suite, Epson Web-to-page, Easy Photo Print, Scan Assistant, Attach to Email, Copy Utility e ABBY FineReader. Ecrã LCD de 6,3 cm. Multipack preto alta capacidade (26,20 euros), outros tinteiros standard (preto e várias cores, 10 euros)

Epson Stylus DX9400FUm multifunções para ligar em rede... sem fios

Sitecom Giga SwitchQuer ligar os computadores em rede e partilhar conteúdo a 1000 Mbps? Nós também

máquinas numa rede) e precisa

apenas e só de os ligar em rede.

Não quer ligações sem fios,

nem precisa de gastar tempo

em configurações complexas de

acesso. Precisa somente de ligar as

máquinas à mesma rede e garantir

que partilha documentos sem

dificuldade e com rapidez.

O Giga Switch da Sitecom propõe

fazer isso mesmo. É um simples

switch 10/100/1000Mbps que

permite ligar vários computadores

em rede. A configuração é muito

simples, demora apenas alguns

minutos. Como é natural, não tem

nenhuma porta para ligação para

Internet (não fazer confusão com as

opções de um router), mas oferece

a possibilidade de ligar até oito

computadores em rede através

das portas de rede. Se colocar o

router antes deste equipamento,

então poderá partilhar a ligação

de banda larga, como é natural.

O único aspecto menos positivo

parece mesmo ser o preço de

venda ao público, que nos parece

ser exagerado. Tenha no entanto

em consideração que o aparelho

oferece oito portas a 1000Mbps.

Existe também uma versão com

cinco portas, disponível por 49,99

euros. J.T

Redes sem fios, standards 802.11x, bluetooth, acessos

wireless draft-n, routers com

DMZ e firewall embutidos. A era

das redes sem fios contagiou-nos a

todos. No que concerne a redes

domésticas, não sabemos falar de

mais nada. Como ligar os seus três

computadores à rede sem fios,

como conectar o seu Media Center

ao arquivo multimédia que tem no

escritório, como utilizar o telefone

VoIP sem fios para poupar dinheiro

nas chamadas...? Enfim, os temas

são tantos e tão vastos que

precisaríamos de mais do que uma

página para os enumerar.

Imagine que tem uma pequena

empresa com alguns computadores

(ou um escritório em casa com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE SitecomPREÇO €69,99SITE www.sitecom.comFICHA TÉCNICA Switch com oito portas 10/100/1000 Mbps com transformador

BRONZEPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 25: PCGuia0803-Março
Page 26: PCGuia0803-Março

28 M A R Ç O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

A excelente qualidade de

imagem é o principal

argumento da Canon

HG10, uma câmara de vídeo de

alta definição que agrada por ser

compacta e ergonómica, o que lhe

confere uma maior comodidade na

utilização. Modelo pioneiro da

marca em termos de camcorders equipadas com disco rígido, a

HG10 apresenta outras

características muito interessantes.

Na frente, destaca-se a lente

com distância focal de 6.1

– 61mm (equivalente em 35

mm a 43.6/436mm em 16:9 ou

40/400mm em 4:3), abertura de

f/1.8/3.0 e zoom óptico de 10x,

complementado por um zoom digital

de 200x. Ao lado, encontram-

-se a entrada para um microfone

externo, o sensor para autofocagem

instantânea e uma útil luz auxiliar.

Surge-nos aqui a primeira crítica

negativa. Dada a posição da

entrada para microfone, poderá

acontecer o cabo obstruir o campo

de visão da lente.

No lado direito, é possível encontrar

escondidas debaixo de uma

protecção plástica as ligações

HDMI, AV-out e por componentes.

À esquerda encontra-se o painel

A Canon estreia-se no universo das camcorders de alta definição com disco rígido através de um modelo baseado no codec AVCHD

com o ecrã LCD de 2,7” e várias

possibilidades de orientação,

o que é um ponto positivo. As

instruções são dadas através de

botões de função e de um controlo

rotativo, o que é preferível à

utilização de um joystick. Este painel

esconde uma ligação mini-USB e

a entrada para o cartão mini-SD,

que será necessário para o modo

de captação fotográfica. Existe

ainda neste espaço um pequeno

altifalante.

Em cima, encontram-se três botões

– QuickStart, Display e Print.

Habitualmente, é também aqui que

se encontram os controlos de zoom

e de focus. Esta última função em

particular passou a ser tratada

pelo comando rotativo, o que é uma

vantagem para quem usar o LCD.

Mas quem preferir o visor, como

nós, sairá claramente a perder com

esta opção. Para além do visor,

na traseira, encontra-se a bateria,

cuja autonomia é relativamente

confortável para uma utilização

normal, e os tradicionais comandos

e luzes led que permitem controlar o

modo de operação da HG10.

Tal como já referimos, o

desempenho é muito bom. Graças

ao sensor CMOS de 1/2.7”, esta

Canon é capaz de produzir imagens

paradas com 3 Mp e vídeo com

aproximadamente 2,070 milhões

de pixels. Apesar de usar o codec AVCHD, que mostrou já alguns

problemas no passado em termos

de movimento, a qualidade é

excepcional quer em termos de

definição de imagem, quer no que

concerne à cor.

Existem alguns aspectos menos

positivos relativos ao detalhe mais

ínfimo, mas só em ecrãs HDTV de

grande dimensão e com algum

esforço é que o olho humano será

capaz de os detectar. De salientar

ainda que, apesar de a imagem

ganhar grão naturalmente, a

gravação em condições de luz

fraca não compromete. O processo

de gravação é sempre auxiliado

pelo estabilizador de imagem OIS,

cuja principal função é evitar que

a imagem fique turva em situações

onde a câmara não esteja sempre

fixa ou imóvel. Quando montada

num tripé, esta câmara apresenta

resultados muito bons, mesmo com

a distância focal na sua extensão

máxima.

Dependendo do modo de

qualidade escolhido, o disco de 40

GB pode gravar desde 15 em LP

até 5h30 em XP+ – o mais elevado

com uma taxa impressionante de

15Mbps. Recomendamos sempre

a utilização deste modo. Se, por

ventura, o espaço ficar curto,

como acontece por exemplo numa

situação de férias, existe a hipótese

de transferir os ficheiros para um

computador portátil. A transferência

e a edição são simples, sendo

possíveis através de um pacote de

software que inclui o Ulead Video

Studio 11 e alguns utilitários que

permitem fazer a conversão de

AVCHD para MPEG2.

Em suma, trata-se de uma excelente

proposta por parte da Canon, que

recomendamos para quem está

à procura de uma câmara que

não envolva complicações – basta

carregar a bateria, ligá-la, apontar

e gravar para o disco rígido. Só

é pena que o codec AVCHD não

processe de forma tão suave o

movimento quanto o HDV o faz.

Mas, mesmo assim, dentro das

câmaras AVCHD, talvez tenha sido

o melhor exemplar que tivemos em

mãos até hoje. J.P.F.

Canon HG10

FABRICANTE CanonPREÇO €1169CONTACTO 214 704 000SITE www.canon.ptFICHA TÉCNICA Camcorder AVCHD com disco rígido de 40 GB, lente com distância focal de 6.1/61 mm e abertura de f/1.8/3.0, zoom óptico de 10x e digital de 200x, sensor CMOS de 1/2.7” com resolução total de 2,96Mp e efectiva de 2,07Mp, ecrã LCD de 2,7”, visor LCD com 0,27”, estabilizador de imagem OIS, saídas HDMI, AV-out e componentes, slot mini-SD, ligação miniUSB, gravação de vídeo LP, SP, XP, XP+, gravação de imagem JPEG 2048x1536 / 1920x1080 / 1440x1080 / 848x480 / JPEG 640x480, foco manual ou automático, suporte PictBridge

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

PRATAPCGuia

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Page 28: PCGuia0803-Março

30 M A R Ç O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Canon PIXMA MP610A mais recente impressora tudo-em-um da Canon fornece realmente tudo, e um pouco mais

ACanon conseguiu um grande

sucesso nos últimos anos com

o revolucionário sistema de

impressão de cinco cores. Esse sucesso

foi tal que as impressoras fotográficas

de seis cores desapareceram da linha

de produtos da companhia.

Tipicamente, as impressoras

fotográficas que utilizam tintas não

conseguem produzir texto a preto

nítido e com boa qualidade, o que as

torna pouco apropriadas para a

impressão de documentos. Por sua

vez, as impressoras baseadas em

pigmentos produzem impressões de

fotos com uma qualidade aquém do

desejável.

Conhecedora da corTal como as suas predecessoras mais

recentes, a MP610 utiliza duas tintas

pretas, bem como tintas ciã, magenta e

amarela. O resultado é uma impressão

impecável de documentos a cores ou

monocromáticos, além de impressões

de fotos a cores com uma elevada

exactidão em todo o espectro.

Algumas das impressoras anteriores

da Canon, com cinco cores, tinham

tendência para enfatizar demasiado

o contraste nas impressões de fotos.

No entanto, a nova MP610 foi

ajustada para produzir resultados

mais realistas, nomeadamente nos

tons de pele. Tanto o processo de

impressão como o de cópia é rápido.

Este modelo oferece velocidades

de impressão de documentos

monocromáticos de até 31 páginas

por minuto (ppm) e de documentos a

cores de até 24 ppm.

A vantagem da velocidade é ainda

mais evidente quando se imprimem

fotos, com dimensões de 10 x 15

centímetros a serem produzidas

em apenas 20 segundos. Quando

mudamos para o modo de qualidade

fotográfica normal, a MP610 produz

impressões de 10 x 15 centímetros em

apenas 39 segundos, enquanto que as

impressões A4 completas demoraram

apenas um minuto e 45 segundos

utilizando a melhor qualidade. Isto

faz com que esta impressora seja

quase três vezes mais rápida do

que os modelos concorrentes da

HP e da Epson quando se utilizam as

especificações de qualidade máxima

para a impressão de fotos.

Temos ainda boas notícias sobre

este modelo na área dos custos.

Comparativamente às actuais

impressoras fotográficas da Epson

e da HP, os custos de tinta da MP610

ficam-se quase pela metade, fazendo

as contas por impressão fotográfica.

No caso da impressão normal de

documentos, a Canon é igualmente

económica.

Todos os pormenores ajudamPara a impressão básica, poderá

obter toda a velocidade, qualidade

e baixos custos da MP610 através da

aquisição da nova PIXMA iP4500, que

utiliza exactamente o mesmo motor

de impressão, mas que custa bastante

menos. No entanto, a MP610 vale bem

a pena o custo extra, na medida em

que fornece uma solução completa de

impressão e de fotocópia.

Para a impressão directa de fotos, um

intuitivo painel de controlo e sistema

de menus combina as vantagens

do leitor de cartões de memória

multiformato e do ecrã a cores de

6,2 centímetros. As capacidades

de impressão directa também

disponibilizam opcionalmente a

redução do ruído de imagem, do

brilho facial e dos olhos vermelhos,

bem como ajustamentos para o brilho,

contraste e cor. Disponibilizam ainda

efeitos especiais.

O aspecto que sobressai realmente

na MP610 é o facto de disponibilizar

um scanner com a melhor qualidade

fotográfica que já encontrámos.

Os scanners CIS da Canon sempre

lideraram o mercado, mas o modelo

A4 incluído na MP610 disponibiliza

algumas capacidades exóticas,

como a correcção de granulado e

palidez, ou a remoção de sujidade

e riscos. A qualidade das fotocópias

é igualmente de topo, tornando a

MP610 na solução de impressão tudo-

-em-um mais completa do mercado.

PCGUIA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

FABRICANTE CanonPREÇO €219CONTACTO 214 704 000SITE www.canon.ptFICHA TÉCNICA Resolução de impressão de 9600 x 2400 dpi, dimensão de droplet de 1pl, 5 x uma cartridge de tinta. Velocidade de impressão/cópia (mono): 31 ppm. Velocidade de impressão/cópia (a cores): 24 ppm. Tabuleiro de entrada principal: 2 x 150 folhas. Scanner: 4800 x 9600 dpi, 48 bits. Leitor de cartões: CF, MD, MMC, MS, MS Pro, SD, SDHC. LCD: TFT de 6,2 cm a cores. Dulex: auto. Dimensões: 450 x 389 x 188 mm. Peso: 10 kg. Garantia de um anoREQUISITOS DE SISTEMA Windows XP/Vista, 128 MB de RAM, 800 MB de espaço em disco rígido, USB

OUROPCGuia

Page 29: PCGuia0803-Março
Page 30: PCGuia0803-Março

BANCO DE TESTES SOFTWAREPCG

32 M A R Ç O 2 0 0 8

Nero 8A criação de discos está ainda mais facilitada

Numa altura em que as

empresas de criação

de DVD continuam a

concentrar-se em novas formas

de gravar discos, chegamos

à conclusão de que as velhas

unidades ópticas não estão

mortas. Tal como o Roxio, o Nero

já não tem que ver apenas com

os humildes CD ou DVD – agora

também está relacionado com a

gestão do computador e com o

controlo multimédia.

Nas versões anteriores, a famosa

interface SmartStart tornou-

-se muito valorizada, mas ela

era apenas um caminho útil no

conjunto de aplicações Nero. No

entanto, o Nero 8 foi objecto de

um novo e inteligente desenho,

que tornou o seu aspecto mais

próximo da aparência do Roxio.

Mas, como seria de esperar, esta

não é a única novidade.

O grande problema do Nero 7

era a falta de uma descrição nas

opções SmartStart. Este aspecto

foi emendado no Nero 8, e os

utilizadores irão ficar contentes

quando virem que são necessários

muito poucos cliques para

encontrarem a ferramenta que

procuram.

Algo de novo neste conjunto de

aplicações é o suporte HD. Ao

contrário do Easy Media Creator

10 do Roxio, o Nero 8 é capaz de

criar e ler discos AVCHD. Também

é disponibilizada a gravação

de dados em formatos Blu-ray e

HD DVD. Consequentemente, o

investimento no Nero 8 significará

estar preparado para o futuro

da criação de discos de alta

definição.

Algo que gostamos no Nero 8

é a possibilidade de escolher

aquilo que se quer instalar a

partir da instalação inicial. Não

existe qualquer dúvida de que

o Nero pode ser uma aplicação

muito rica no caso de elegermos

uma instalação completa, mas as

inúmeras ferramentas que inclui

ocuparão bastante espaço no

disco rígido. Se não instalarmos

algumas delas, estaremos a

contribuir para acelerar o

processo de instalação e para a

menor lentidão do arranque.

Gadgets adicionaisNão existe nenhuma forma rápida

de aprender tudo aquilo que o

Nero tem para oferecer. Apesar

das descrições dos programas

terem sido melhoradas, nem

sempre é fácil encontrar o

programa que se procura (o Nero

InfoTool e o Nero DriveSpeed são

dois exemplos disso). Por outro

lado, a navegação em algumas

aplicações é agora quase tão

refinada como o remodelado

menu SmartStart.

Apesar das melhorias introduzidas

em todo o sistema de menus,

os gadgets adicionais ainda

ficam aquém do esperado.

No SmartStart poderá agora

encontrar ligações RSS e itens

noticiosos, mas têm um valor

limitado neste tipo de solução.

Terá de lidar muito com a

gravação de discos para tirar

realmente partido destas opções.

Preferíamos que tivesse sido dada

maior atenção à integração das

aplicações com o browser, por

exemplo.

Também existe o gadget Sidebar

para o Vista, mas o gadget de

gravação do Nero não está

livre de problemas. Por vezes,

é executado em duplicado sem

razão aparente. Apesar de ser

uma versão inicial do gadgetSidebar – pelo que deverá ser

melhorada –, isto não é suficiente

para dar uma dimensão nova

e interessante aos trabalhos de

gravação do dia-a-dia.

Há muito que o Nero é a

solução de gravação mais

rápida do mercado, pelo

que o Nero 8 também não

decepciona nesta vertente. A

actualização para o Nero 8

dependerá muito da sede

dos utilizadores pela HD.

Contudo, por si mesma,

a nova versão valerá a pena

o investimento, se quiser

novas opções de formato,

ferramentas de realização

de backups regulares ou mesmo

de recuperação de dados. PCGPCG

A actualização para o Nero 8 A actualização para o Nero 8 dependerá muito da sede dos dependerá muito da sede dos utilizadores pela HDutilizadores pela HD

DISTRIBUIDORDISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇOPREÇO €79CONTACTOCONTACTO 210 300 300SITESITE www.nero.comREQUISITOS MÍNIMOSREQUISITOS MÍNIMOS Windows 2000 (SP4 ou posterior) / Windows XP (SP1 ou posterior) / Windows Vista, 256 MB de RAM (512 MB no caso do Vista), processador a 1 GHz, 1,2 GB de espaço em disco rígido, DirectX 9.0c

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

OUROPCGuia

Page 31: PCGuia0803-Março
Page 32: PCGuia0803-Março

Teste em grupo a motherboardsOs mais recentes chipsets provocaram uma renovação da oferta, oferecendo mais funcionalidades e capacidades avançadas de overclock. Este mês, testámos dez novos modelos

PCGUIA

FOXCONN DIGITALIFE P35AP-S P40

XFX NFORCE 680I SLI P38

FOXCONN MARS P38

ASUS P5E3 P40

MSI X38 DIAMOND P40

GIGABYTE GA-P35-DS3L P38

ASROCK 4CORE 1333-VIIV P38

PCG

34 M A R Ç O 2 0 0 8

BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS

Page 33: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 35

Phenom (o novo quatro núcelos

da AMD) em mãos por tempo

suficiente para testar estas

motherboards especificamente. De

resto, é mesmo isso que é preciso

fazer para juntar uma aranha

(spider), certo? Quatro CPU com

quatro GPU faz um total de oito,

o mesmo número de patas de uma

aranha! Ok, a piada foi fraca.

Temos, contudo, duas variações

do mais recente chipset 790

produzido. A versão FX dirige-

-se ao mercado de overclockersde topo, que procuram sempre

tirar o máximo desempenho

possível do sistema, oferecendo-

-lhes características como slots PCI Express 2.0 adicionais para

suporte de configurações Crossfire

X. Quanto à versão 790X, é não

só mais acessível como também

– e logicamente – menos dotada

face à FX. O que não quer

dizer que seja pior. De facto, e

uma vez que iremos testar estes

chipsets com um CPU Athlon

6000, não haverá lugar para

grandes choques em termos de

resultados nos benchmarks quando

comparados com os valores

produzidos pelas motherboardspara Intel.

Tal como acontece com a Intel, as

diferenças tradicionais mantêm-se

no caso da AMD. À semelhança

dos Athlon, os processadores

Phenom integram um controlador

de memória e as motherboardsnão precisam de um northbrige, o

que torna o processo de fabrico

mais barato. Quanto à gama de

motherboards baseadas na série

790, o databus Hypertransport foi

actualizado para a versão 3.0; a

informação passa agora por toda

a placa-mãe a uma velocidade

equivalente a 3,6 GHz, o que

perfaz uma taxa de transferência

de dados superior a 20 GB por

segundo. Outra coisa não seria

de esperar, pois, com quatro

placas gráficas montadas, é

precisamente este tipo de largura

de banda que é necessário ter.

Então não é que estamos

seis meses à espera que

saia um novo chipset para

motherboards e, afinal de contas,

aparecem sete de uma só vez? Se

a escolha por vezes já se torna

difícil só com um chipset, com sete,

então, nem se fala.

Da parte da Intel, temos em mãos

os P35 e X38. O design tradicional

do northbridge e do southbridgemantém-se face à anterior geração

Intel 975/965, o que poderia

fazer supor que não existem por

isso mesmo grandes novidades. No

entanto, é possível contar agora

com o suporte para FSB até 1333

MHz, para memória até 1066

MHz, para PCI Express 2.0 e para

os mais recentes processadores

Penryn. Para os mais entusiastas,

existem também mais opções em

termos de BIOS e possibilidade de

suportar memória DDR3.

Se leu as últimas edições da

PCGuia, teve a oportunidade

de observar algumas análises a

modelos baseados nestes dois

novos chipsets. O P35 é o mais

acessível dos dois, sendo o X38

para os mais entusiastas. Pelo

menos, teoricamente este chipseté mais estável em overclocking e

inclui mais funcionalidades.

Entretanto, na AMD...As coisas mudaram radicalmente

nos últimos tempos, tendo sido

anunciada (e comercializada)

a plataforma Spider. Estamos

a falar numa nova gama de

processadores, placas gráficas e

motherboards. Novamente, caso

tenha lido as últimas edições

da PCGuia, saberá sobre o que

estamos a falar.

Ainda não tivemos a oportunidade

de fazer um teste completo à

plataforma Spider, e isto devido

à impossibilidade de ter placas

gráficas em número suficiente

para montar um sistema Crossfire

X (com quatro GPU a trabalharem

em conjunto) e ao facto de ainda

não termos tido um processador

A escolha já é difícil só com um chipset, quanto mais com sete

MSI K9AS CF P41

GIGABYTE MA790FX-DQ6 P41

ASUS MAXIMUS P40

O bechmark PCMark Vantage da Futuremark representa uma forma intensiva de testar como é que um sistema lida com as tarefas do quotidiano, tais como edição de imagens digitais ou codificação de vídeo. Foi por aí que começámos. Depois, recorremos também ao SiSoft Sandra, pegámos nos seus resultados e juntámos-lhes um pouco de jogos em baixa resolução para ver onde é que se encontram os pontos de estrangulamento das dez motherboards presentes neste teste.

Como testámos

Page 34: PCGuia0803-Março

36 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDSPCG

Rainhas do overclockOutro aspecto interessante

relativamente às motherbords baseadas no chipset 790FX é o

novo conjunto de ferramentas para

overclocking que dá pelo nome

de Overdrive. Trata-se de uma

aplicação para ambientes Windows

que foi aparentemente desenhada

por uma equipa de topo constituída

por entusiastas escandinavos que

gostam de experimentar coisas como

arrefecimento por nitrogénio. Só por

isso vale a pena experimentá-la.

Estamos razoavelmente habituados

a aceder às definições avançadas,

mesmo que se trate de questões

como voltagens e mesmo que seja

a partir de programas dentro do

Windows. Quer a Nvidia, quer a

Intel têm dado um acesso detalhado

às definições do BIOS através de

programas para desktop, como o

Ntune. O problema tem que ver com

o facto de nem sempre este tipo de

aplicações nos dizer como é que

as coisas estão a correr, havendo

muitas vezes, em caso de dúvida,

apenas uma opção: reverter para

as definições padrão. Ou seja, até

agora a única forma fiável de nos

assegurarmos de que algo fica

mesmo em overclock é alterar o BIOS.

De acordo com a AMD, a Overdrive

vem corrigir essas falhas e não

precisa sequer que seja feito um

reboot para a maioria das definições

que é possível alterar. Vamos manter-

-nos muito atentos a esta afirmação,

uma vez que, a ser verdade, este

dado poderá fazer com que a

Overdrive se torne na plataforma de

eleição escolhida pela comunidade

de tweakers no futuro.

Simplesmente ESAA Overdrive não está no entanto

só. A par dos seus novos chipsets NForce 7, a Nvidia desenvolveu

um novo painel de controlo que irá

fazer as delícias dos overclockers. A empresa baptizou o seu novo

standard como o nome de ESA

(que significa Enthusiast System

Architecture). Os componentes,

desde fontes de alimentação até

caixas, têm uma ligação a um

conector USB na motherboard que

recebe informação detalhada sobre

aspectos importantes relacionados

com o desempenho, como são,

por exemplo, os indicadores de

temperaturas, abrindo, neste caso,

painéis de controlo que permitem

definir as velocidades de rotação

das ventoínhas. A ideia subjacente é

fazer com que cada peça ESA do kit presente no sistema seja controlado a

partir da mesma suite de aplicações

3D. Não iremos falar muito mais

sobre isto, até porque não temos

qualquer motherboard ESA neste

comparativo, mas é algo que tem de

ser mencionado.

Não tivemos a oportunidade de

receber motherboards baseadas

nos chipsets Nvidia 790i e 790a

(os sufixos significam Intel e Athlon,

respectivamente) em tempo útil. É

uma pena, porque estas boards são

capazes de receber três placas

gráficas 8800GTX ou Ultra em

simultâneo.

No entanto, não estamos totalmente

convencidos quanto aos benefícios

desta aproximação. Ter hoje mais

do que duas placas gráficas num

só sistema é ridículo. Por outro lado,

e isto já na perspectiva factual da

afirmação, o SLI triplo requer um

chipset com uma arquitectura nova

junto do northbridge, o que poderá

não só tornar as motherboards baseadas na família Nvidia 700

mais caras (ainda mais do que os

modelos da gama Nforce 600),

como também introduzir mais um

componente que poderá crashar em

condições de overlocking.

Antes de relevarmos os resultados

desta autêntica maratona de

monotorização de motherboards, uma nota apenas relativamente

às condições do teste. Por um

lado, queremos agradecer ao

Windows Vista por ser tão simples

de instalar dez vezes de seguida.

Por outro lado, queremos criticá-

-lo por executar constantemente

tarefas em pano de fundo,

que acabam por prejudicar os

resultados nos benchmarks. O

programa PCMark Vantage é uma

excelente ferramenta para medir

o desempenho com aplicações do

mundo real, mas, por diversas vezes,

sentimos que a meia hora de testes

era influenciada aqui e ali pelo

motor de indexação do Vista, o que

fez com que tivéssemos de repetir os

testes vezes sem conta para tentar

minimizar este problema.

Adaptadores, por favor!Para as duas motherboards AMD

baseadas usámos um CPU da velha

escolha, mais precisamente um Athlon

X2 6000+. Já para as restantes

motherboards, recorremos a um

Intel Core 2 Duo E6700. Os dois

processadores não são comparáveis,

pelo que não recomendamos que

faça uma escolha baseada nos

valores obtidos por cada uma das

plataformas.

Finalmente, uma carta aberta para

todos os fabricantes (excepto para

a Nvidia e para a Intel). Por favor,

comecem a usar configurações

padrão no que concerne aos

conectores do painel frontal.

Qualquer motherboard tem os

mesmos pinos para o botão de

power e de reset. Por que não usar

um adaptador, de modo a diminuir

ao mínimo possível o tempo gasto

a verificar se o cabo preto fica no

pino mais à esquerda ou se é ao

vermelho que cabe esse lugar? Se

já passou por esta experiência por

diversas vezes, sabe que a paciência

se esgota com facilidade.

Mais do que uma série de coresAO DETALHE

É bem sabido que a maior parte do negócio no que aos componentes para PC diz respeito é conseguida no hardware de gama baixa e média, sobretudo nas partes que são vendidas em modo bulk. Este nome é dado aos produtos que se vendem sem as caixas originais e, muitas vezes até, sem os manuais ou software habitual. A garantia também pode por vezes ser inferior. Perante este facto, faz sentido colocar uma questão: por que é que os fabricantes se esforçam para produzir motherboards bem apetrechadas, caras e a brilhar por todos os cantos e com ferramentas avançadas de overclocking se apenas alguns (poucos) utilizadores

poderão comprá-las?A resposta é provavelmente igual à razão pela qual as empresas que lançam CPU e GPU para o mercado – fazem-no continuamente para dizerem que têm em mãos o processador ou o chipset gráfico mais rápido do momento. Vendo bem as coisas, os processadores AMD Phenom, no seu pré-lançamento, estão longe de se poderem considerar terríveis, mas a procura e o crescente interesse que se registou por esta novidade apenas aconteceu porque a Intel tinha um modelo mais rápido com um maior número de núcleos, mesmo não sendo esse o chip que os fãs do Core 2 mais compram.

Ter hoje mais do que duas placas gráficas num só sistema é ridículo

Page 35: PCGuia0803-Março
Page 36: PCGuia0803-Março

38 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS

Mais uma vez, a Asrock fez

a alguns de nós um favor.

Porquê? Basicamente,

porque pegou num chipset que já

se pode dizer que é de há dois

anos e tornou-o compatível com a

tecnologia mais recente. Por outras

palavras, esta Asrock baseia-se numa

plataforma Intel 965. Mas não pense

que estamos a dizer estas palavras

com ironia. De facto, esta jogada

poderá servir quem procura uma

solução acessível em termos de preço

– e todos sabemos que os orçamentos

para a informática doméstica estão

cada vez menos desafogados. Esta

combinação não

resulta mal, mas acaba

por ser

penalizada quer pela falta de

uma ferramenta de controlo para o

overclocking, quer pelo design que,

temos de admitir, é um dos piores

que já vimos nas motherboards modernas que nos têm passado

pelas mãos ao longo dos últimos

anos. E não dizemos isto de ânimo

leve. Só para dar um exemplo, a

ligação de 20 pinos que serve o

cabo de alimentação principal não

está convenientemente encostado

a um dos cantos (como deveria

ser), mas sim plantada mesmo

no centro da board, o que faz

com que acabe por interferir

com quase tudo. Para além disso,

o desempenho fica aquém do

aceitável.

Se houvesse lugar para atribuir

um prémio para o melhor

pacote, ele seria dado

claramente à XFX, e por uma larga

vantagem de pontos. É simples, claro

e muito informativo. É certo que este

dado de pouco serve para os testes

que fizemos, mas sem dúvida que a

primeira impressão também conta

bastante.

Quanto à motherboard em si, trata-se

de um modelo-padrão baseado no

chipset Nforce 680i, o que significa

que é estável e que responde bem

ao overclock, mas também quer dizer

que trabalha numa temperatura

muito acima daquilo que é normal

para os chipsets Intel mais recentes

comparáveis com esta gama. No

entanto, apresenta um código de LED

que poderá ajudar a diagnosticar

alguns problemas, coisa que, por

exemplo, apenas algumas das P35

têm.

O ponto mais forte desta XFX é o

elevado número de conectores que

apresenta, para além de também

albergar uma quantidade invejável

de slots de expansão. Agora que

os preços baixaram, começa a

justificar-se como uma boa opção,

especialmente, se for um amante do

SLI. A não ser que prefira esperar

pelo chipset 780.

Se já reparou no preço

desta Gigabyte, devemos

começar por dizer que nem

sempre o que é barato tem gato.

É certo que esta motheboard não

suporta múltiplos processadores,

que tem apenas uma ligação de

energia de quatro pinos para o

CPU e que apresenta um dissipador

relativamente pequeno para

o northbridge, o que faz supor

que não é recomendável para

overclocking.

Apesar de o preço ser baixo, a

verdade é que esta motherboard se

portou muito bem, tendo conseguido

aguentar-se a par da concorrência

mais forte. Com um desenho de

condensadores sólido, é uma board

estável mesmo em velocidades de

relógio mais elevadas; e a forma

e o número das ligações de áudio

tornam-na indicada para sistemas

de entretenimento doméstico (por

exemplo, nem todos os modelos em

teste apresentam características

como suporte para Dolby Digital

sobre ligação óptica).

A ligação IDE não se encontra num

local habitual nas caixas em torre,

mas não deixe que isso sirva de

pretexto para excluir este bom

exemplo de compromisso entre

preço e qualidade.

Atenção, pois está conotado

com o deus romano da

guerra (Marte) e não

com a bem conhecida barra de

chocolate. Mais uma piada fraca.

Nós bem tentamos ter graça...

Mas, voltemos ao que interessa.

E esta motherboard tem muita

coisa com interesse.

À primeira vista, é muito bem

construída e equipada, ostentando

um enorme cooler com ventoinha

no northbridge e estando

equipada com botões onboard

que permitem arrancar o sistema,

reiniciá-lo e limpar o CMOS.

Em matéria de expansão, é uma

das boards mais bem equipadas

neste domínio. Mas o que

realmente nos fez gostar da Mars

foi o botão ACME para overclock

instantâneo do BIOS. Basta

escolher 20% para acelerar tudo

– excepto as voltagens –, o que

parece uma espécie de feitiçaria

ou até batota, se bem que funciona

tão bem como se fizéssemos

manualmente a aceleração na

interface do próprio BIOS. Mesmo

assim, o desempenho em «F.E.A.R.»

subiu para os 220 fps.

A menos que esteja desesperado

por uma board X38, existe muito

por explorar nesta Foxconn.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 6

DISTRIBUIDOR IntroduxiPREÇO €89,90CONTACTO 224 157 510

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR XFX EuropePREÇO €220CONTACTO 222 012 420

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €89,90CONTACTO 218 440 200

Asrock 4Core1333-VIIV XFX Nforce 680i SLI

Gigabyte GA-P35-DS3L Foxconn Mars

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR GBitPREÇO €198CONTACTO 229 688 430

OUROPCGuia

OUROPCGuia

OUROPCGuia

Page 37: PCGuia0803-Março
Page 38: PCGuia0803-Março

40 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS

Éum facto que o chipset X38

comanda as listas em termos

de preço mais elevado. No

entanto, a Asus tentou suavizar o

custo deste modelo incluindo mais

extras do que seria de prever.

Trata-se de uma motherboard

DDR3 que conta com elementos

muito interessantes, como é o

caso de um ASIC, que controla

o consumo de energia e que,

segundo a Asus, é capaz de

reduzir o gasto de watts em

50 por cento. Existe também

um pequeno comando remoto

por infravermelhos, o que até é

simpático.

Mas depois começamos a pensar

que outras boards da Asus vêm

equipadas com um SideShow

por Bluetooth e deixamos de

gostar tanto.

Um pouco mais obscuras são as

capacidades de overclocking,

sendo uma delas um “clock twister” que, apesar de estranho,

funciona. Basta olhar para os

resultados obtidos nos jogos

para ver que, assim que a

memória DDR3 comece a baixar

para patamares mais acessíveis

ao comum dos mortais, será o

padrão escolhido neste tipo de

ambientes.

Atriste verdade sobre esta

motherboard é que não

é preciso gastar quase

cinquenta contos (moeda antiga)

numa placa-mãe, especialmente

quando a RAM que ela vai precisar

irá custar o dobro. Mesmo assim,

é de louvar a iniciativa da MSI

por tentar reunir o melhor de dois

mundos – X38 e DDR3.

Tal como seria de esperar,

trata-se de um modelo com

especificações elevadas que até

vem acompanhada por uma placa

de som X-Fi. No entanto, somos

obrigados a dar-lhe uma nota

negativa nesta matéria.

É que uma coisa é dizer “Dual

Core Cell”, um dispositivo mágico

que de facto existe onboard e que

basicamente limpa o espaço de sinais

eléctricos de modo a aumentar ainda

mais a estabilidade. Outra coisa é

indicar “3D grahics enhanced with

more realistic, vivid and accurate

quality” (gráficos 3D melhorados com

uma qualidade mais realista, viva e

precisa). Mal jogado, MSI...

O que realmente nos agradou nesta

motherboard é muito simples de

explicar. Apesar do ASIC extra, foi o

único modelo que se manteve sempre

estável, mesmo em velocidades muito

elevadas.

Habitualmente, não nos

deixamos convencer

por motherboards que

suportam dois tipos de memória,

como é o caso desta Foxconn.

Mas tendo em conta que ela se

conseguiu manter no topo dos

nossos benchmarks, rapidamente

mudámos de opinião, o que

também prova que o chipset P35

consegue manter-se competitivo

face ao seu congénere mais velho.

Este modelo apresenta alguns

truques interessantes, como é

o caso do chip Dual Audio que

permite dividir as fontes de som

por outputs. Quer isto dizer que

poderá fazer uma chamada em

VoIP através dos auscultadores

enquanto ouve o som de um jogo

nas colunas, por exemplo.

Esta board é muito estável mesmo

em oveclock, graças aos sólidos

condensadores e às regulações

de energia.

O BIOS Gladiator da Foxconn

poderá até ser uma simples

interpretação das opções

básicas do P35 mas permitirá

superar facilmente os 450 MHz

de FSB. Melhor ainda, esta é

uma motherboard pintada em

vermelho. Finalmente, uma board colorida.

Sendo uma das poucas

boards X38 a incluir

apenas slots DDR2, a Asus

Maximus está de acordo com a

marca Republic of Gamers que

exibe. Isto tem como resultado

mais ligações no painel traseiro,

capacidade de receber um

sistema de arrefecimento por

água no northbridge, todas as

opções de BIOS em aberto,

um comando físico para limpar

o CMOS e pequenos botões

onboard para ligar a energia e

reiniciar o sistema.

A lista é impressionante, tão

impressionante quanto o

desempenho geral. O pior é

mesmo o preço, um dos mais

elevados deste teste em grupo.

Sem dúvida que se trata de

uma maravilha da engenharia,

mas a verdade é que não

conseguimos detectar uma

diferença substancial em termos

de overclocking entre a Maximus

e a Foxconn acabada de analisar.

Por muito que gostemos do botão

para limpar o CMOS, não chega

para ganhar o comparativo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR JP Sá CoutoPREÇO €279CONTACTO 229 993 900

Asus P5E3 MSI X38 Diamond

Foxconn Digitalife P35AP-S Asus Maximus

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE AsusPREÇO €229CONTACTO 808 789 888SITE www.hp.pt

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE AsusPREÇO €262CONTACTO 808 789 888

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR GBitPREÇO €158,60CONTACTO 229 688 430

OUROPCGuia

PRATAPCGuia

PRATAPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 39: PCGuia0803-Março

Existem duas versões do mais

recente chipset da AMD

neste superteste: o 790X, no

qual se baseia MSI, e o mais bem

apetrechado 790FX, instalado

na Gigabyte que analisamos em

seguida. A única grande diferença

entre ambos tem que ver com o

facto de a FX trazer mais opções

para os overclockers.Quanto a esta MSI, inclui uma

espécie de versão limitada do

Overdrive, sobre o qual já falámos

nas páginas iniciais, mas o mais

estranho é o facto de a caixa

informar que a K9A2 CF suporta

Crossfire X quando esta board

apenas exibe duas slots PCI

Express. Onde é que será que

vamos colocar as outras duas

placas gráficas PCIE? A resposta

é simples: não vamos, pura e

simplesmente porque é impossível.

Apesar de o preço ser bastante

competitivo, não podemos deixar

de nos sentir decepcionados.

Espera-se que a AMD combata

no segmento preço, mas, por

um valor muito semelhante,

a Gigabyte GA-P35-DS3L

apresenta mais características e

um northbridge P35.

Confessamos que esta é

uma das motherboards (senão mesmo “a

motherboard”) que mais queríamos

testar neste comparativo. Não

quer isto dizer que as outras não

nos tenham causado expectativas.

Significa apenas que é uma

board baseada no chipset 790FX,

uma das pedras basilares da

arquitectura Spider. Só que nos

deparámos com um problema:

sem um Phenom com quatro

núcleos, pouco conseguiríamos

saber de facto sobre a nova

plataforma da AMD em termos

de resultados.

Tivemos, pois, de voltar a pôr os

pés na terra e testarmos apenas

a motherboard em si.

E que motherboard ela é.

Não tem tantas ligações

SATA quantas existem nas

congéneres Intel, mas de resto

equipara-se perfeitamente às

rivais de chipset P35 ou X38.

Mais do que o desempenho,

interessa salientar nesta DQ6 as

ferramentas de overclocking que

oferece. Tal como prometido,

abrem todas as opções de

BIOS numa janela em ambiente

Windows e apenas algumas

alterações exigem um reboot.

MSI K9A2 CF Gigabyte MA790FX-DQ6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

DISTRIBUIDOR JP Sá CoutoPREÇO €80,80CONTACTO 227 138 219

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €251,40CONTACTO 218 440 200PRATA

PCGuiaPRATAPCGuia

Page 40: PCGuia0803-Março

42 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS

O PCMark 05 é um benchmark soberbo para usar nos testes a motherboards. Estávamos particularmente interessados na largura de banda na memória e na desencriptação de ficheiros, pois, tudo o que um PC faz tem que ver directamente com estas duas questões. Mas não deixámos de nos interessar por saber como é que estas motherboards se portariam quando submetidas aos benchmarks mais exigentes de todos e que mais nos conseguiriam dizer sobre a real capacidade dos sistemas em termos de

desempenho – estamos naturalmente a falar dos jogos.Dois dados saltam à vista. Por um lado, as motherboards baseadas em chipsets AMD atingem resultados mais elevados no que diz respeito à transferência de memória, o que se explica facilmente pelo facto de incluírem um controlador de memória integrado. Por outro lado, as boards Intel oferecem uma maior robustez geral, o que é enfatizado pelos valores obtidos por exemplo no benchmark «F.E.A.R.».

Explicação dos resultados

PCMARK VANTAGE

Motherboard BENCHMARK DE INDEXAÇÃO - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO

ASROCK 4CORE1333-VIIV 3866

XFX NFORCE 680I SLI 4011

GIGABYTE GA-P35-DS3L 3805

FOXCONN MARS 3715

ASUS P5E3 3851

MSI X38 DIAMOND 3848

FOXCONN P35AP-S 3995

ASUS MAXIMUS 4025

MSI K9A2 CF 3796

GIGABYTE MA790FX-DQ6 3770

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500

MANIPULAÇÃO DE IMAGEM PELO CPU

Motherboard TRANSFERÊNCIA DE DADOS - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO

ASROCK 4CORE1333-VIIV 3.019MB/s

XFX NFORCE 680I SLI 3.064MB/s

GIGABYTE GA-P35-DS3L 3.144MB/s

FOXCONN MARS 3.282MB/s

ASUS P5E3 3.387MB /s

MSI X38 DIAMOND 3.307MB /s

FOXCONN P35AP-S 3.371MB/s

ASUS MAXIMUS 3.371MB/s

MSI K9A2 CF 2,303MB/s

GIGABYTE MA790FX-DQ6 2,194MB/s

SISOFT SANDRA - LARGURA DE BANDA DA MEMÓRIA

Motherboard TRANSFERÊNCIA DE DADOS - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO

ASROCK 4CORE1333-VIIV 4747MB/s

XFX NFORCE 680I SLI 5526MB/s

GIGABYTE GA-P35-DS3L 5444MB/s

FOXCONN MARS 5288MB/s

ASUS P5E3 5416MB/s

MSI X38 DIAMOND 5621MB/s

FOXCONN P35AP-S 5630MB/s

ASUS MAXIMUS 5432MB/s

MSI K9A2 CF 5269MB/s

GIGABYTE MA790FX-DQ6 5254MB/s

F.E.A.R.

Motherboard FRAMES POR SEGUNDO - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO

ASROCK 4CORE1333-VIIV 163fps

XFX NFORCE 680I SLI 166fps

GIGABYTE GA-P35-DS3L 166fps

FOXCONN MARS 170fps

ASUS P5E3 199fps

MSI X38 DIAMOND N/A

FOXCONN P35AP-S 192fps

ASUS MAXIMUS 172fps

MSI K9A2 CF 149fps

GIGABYTE MA790FX-DQ6 154fps

0 25 50 75 100 125 150 175 200

0 1500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500ms

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

BenchmarksResultados

Page 41: PCGuia0803-Março
Page 42: PCGuia0803-Março

44 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS

Tabela de características

Motherboard ASROCK 4CORE1333-VIIV

XFX NFORCE 680i SLI

GIGABYTE GA-P35-DS3L

FOXCONN MARS

ASUS P5E3

PREÇO €95 €220 €89,90 €198 €229

SOCKET 775 775 775 775 775

CPU SUPORTADO Intel Intel Intel Intel Intel

CHIPSET Intel 965 NFORCE 680i Intel P35 Intel P35 Intel X38

FORMATO ATX ATX ATX ATX ATX

BUS DE CPU SUPORTADO 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333

MEMÓRIA SUPORTADA DDR2 800 DDR2 800 DDR2 800 DDR2 800 DDR3 1333MHz

EXPANSÃO1xPCIE 16, 1xPCIE 4, 1xPCIE 1, 3xPCI, 1x Expresscard

2xPCIE 16, 1xPCIE 8, 2xPCIE 1, 2xPCI

1xPCIE 16, 2xPCIE 1, 3xPCI 2xPCIE 16, 2xPCIE1, 3xPCI 2xPCIE 16, 2xPCIE1, 2xPCI

ARMAZENAMENTO 6xSATA, 1xIDE 10xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 4xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 6xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 6xSATA, 1xIDE, 1xFloppy

PAINEL TRASEIRO1xeSATA, 4xUSB, 1xFirewire, 1xEthernet, 6xaudio

6xUSB, 1xFirewire, 2xEthernet, 6xaudio, 1xoptical

4xUSB, 1xEthernet, 6xAudio, 1xoptical, 1xSPDIF

6xUSB, 1xFirewire, 1xEthernet, 1xeSATA, 6xaudio, 1xSPDIF, 1xoptical

6xUSB, 1xFirewire, 1xEthernet, 1xeSATA, 6xaudio, 1xSPDIF, 1xoptical

CONECTORES ADICIONAIS 3xUSB, 1xFirewire 2xUSB, 1xFirewire 4xUSB 3xUSB, 1XFirewire 3xUSB, 1XFirewire

OPÇÕES DE OVERCLOCK/BIOSRelógio do CPU, relógio do PCIE, timings da memória, 3x controlos de voltagem

FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória, Nforce SPP

FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória

FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória, auto overclock

FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória, Asus AI

VEREDICTO 6 9 9 9 8

Motherboard MSI X38 DIAMOND

FOXCONN DIGITALIFE P35AP-S ASUS MAXIMUS MSI

K9A2 CF GIGABYTE

6-QUAD MA790FX-DQ6

PREÇO €279 €158,60 €262 €89 €251,40

SOCKET 775 775 775 AM2 AM2

CPU SUPORTADO Intel Intel Intel AMD Phenom AMD Phenom

CHIPSET Intel X38 Intel P35 Intel X38 AMD 790X AMD790FX

FORMATO ATX ATX ATX ATX ATX

BUS DE CPU SUPORTADO 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 Hypertransport 3.0 Hypertransport 3.0

MEMÓRIA SUPORTADA DDR3 1333MHz DR2 800, DDR3 1333MHz DDR2 800 DDR2 800 DDR2 1066

EXPANSÃO2xPCIE 16, 2xPCIE 4, 2xPCIE 1, 1xPCI

2xPCIE 16, 2XPCIE 1, 3x PCI 2xPCIE 16, 3xPCIE 1, 3x PCI 2xPCI 16, 1xPCIE 1, 2xPCI 4xPCIE 16, 2xPCIE 1, 2xPCI

ARMAZENAMENTO 6xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 6x SATA, 1xIDE, 1xFloppy 6xSATA, 1XIDE, 1xFloppy 4xSATA, 1xIDE 4xSATA, 1xIDE, 1xFloppy

PAINEL TRASEIRO2xeSATA, 8xUSB, 2xEthernet, 1xFirewire, 6xaudio, 1xOptical

4xUSB, 1xEthernet, 2xeSATA, 1xFirewire, 6xaudio, 1xoptical, 1xSPDIF

6xUSB, 2xEthernet, 1xFirewire, Optional audio, 1xSPDIF, 1xoptical

4xUSB, 1xEthernet, 6xaudio6xUSB, 2xEthernet, 6xaudio, 2xeSATA, 1xFirewire, 1xSPDIF, 1xOptical

CONECTORES ADICIONAIS 2xUSB, 1xFirewire 2xUSB, 1xFirewire 2xUSB, 1xFirewire 3xUSB 2xUSB, 1xFirewire

OPÇÕES DE OVERCLOCK/BIOS

FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória

FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória

FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória

N/D N/D

VEREDICTO 7 9 8 8 8

Page 43: PCGuia0803-Março
Page 44: PCGuia0803-Março

Comecemos pelas boas

notícias. As motherboards que testámos são todas

muito estáveis em operação,

mesmo nas condições mais

adversas do overclocking. E graças

à padronização dos BIOS, é difícil

encontrar uma board que não

possa ser acelerada. Parabéns

à Intel pela sua mais recente

geração de northbridges, que são

capazes de funcionar de forma

muito estável quando submetidos

a elevadas cargas de trabalho

e que podem ser (ao contrário

dos Nvidia) arrefecidos de forma

passiva até FSB de 450 MHz ou

mais, beneficiando o silêncio das

operações.

Torna-se assim complicado

diferenciar as motherboards de

carácter premium, pois nem sempre

é o preço o factor determinante

– pelo menos, em nossa opinião.

Se uma board que custa 50

euros faz o mesmo que uma

que custa 100 euros, por que

razão não arriscar? É certo que

46 M A R Ç O 2 0 0 8

E o vencedor é...Apesar das quatro medalhas de ouro, só um modelo pode chegar à vitória

não terá tantos extras ou até

mesmo tantas funcionalidades,

mas o desempenho será idêntico.

Queremos com isto dizer que

nem sempre é necessário ir para

os preços topo de gama para

encontrar uma motherboard capaz.

E é precisamente isto que este

braço-de-ferro prova.

Com um preço acessível, a Foxconn

P35AP-S tem tudo (tal como o

nome indica) o que é preciso para

se levar uma vida digital e merece

o maior destaque de entre os

candidatos ao título. No entanto,

não podemos deixar de referir a

interessante relação qualidade/

preço que a Gigabyte GA-P35-

DS3L exibe. Se houvesse lugar

para uma menção honrosa, seria

ela a contemplada.

Também ficámos impressionados

com as boards AMD, pois são

rápidas e estáveis. Contudo, não

se deverá esperar um grande

rendimento mesmo que pense em

instalar o novo Phenom de “quatro

núcleos”. ■

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS

Page 45: PCGuia0803-Março
Page 46: PCGuia0803-Março

PCG

48 M A R Ç O 2 0 0 8

TEMA DE CAPA

Tecnologia no feminino

Page 47: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 49

Se o leitor tem pelas novas

tecnologias o mesmo amor e

dedicação que os elementos

da nossa Redacção, não serão suas

desconhecidas perguntas do tipo:

«Mas para que é que precisamos de um PC na sala?» ou «Vais trocar de PDA outra vez?!!». Entre nós,

as nossas mais-que-tudo são, em

algumas ocasiões, referidas como

o “gabinete de censura”, como as

“directoras-gerais de finanças”

que decidem quando desbloquear

verbas especiais para mudanças de

processador.

Por muito que o núcleo masculino da

nossa Redacção se queira convencer

do contrário, nos breves momentos

de lucidez que temos, somos

forçados a admitir: elas é que

mandam, meus amigos. Como tal,

não há razão para não dedicarmos

um pouco mais de atenção ao que

o público feminino procura. Mas não

queremos

ser redutores.

Este teste não é só para mulheres

– serve para todos os leitores que

dedicam alguma preocupação ao

look e ao design, ou para aqueles

que procuram uma boa prenda

tecnológica para a namorada.

Além disso, por que razão se há-

de restringir ao velho barebonecinzento quando pode juntar o

■ Respeitámos, no processo de cálculo da nota final de cada máquina, os seguintes critérios de avaliação:

Design ............................................................................................................ 35%

Peso ............................................................................................................... 15%

Autonomia .................................................................................. 15% (BatteryMark)

Ofertas ........................................................................................................... 15%

Desempenho do sistema ............................................................. 10% (PCMark 2005)

Preço .............................................................................................................. 10%

NOTA: Aproveitando as sinergias do grupo da PCGuia, pedimos a colegas de outras revistas que nos ajudassem a avaliar o design das máquinas. Assim, contámos no grupo de avaliação com membros da equipa da GQ, da Máxima, da Rotas e Destinos e, claro está, da PCGuia.

Como testámos

Se tem pressa...O mais barato Mic ME E210-7500 999 euros

O mais rápido LG R200 5299 PCMarks

O mais leve Toshiba Portégé R400 1,66 kg

Maior autonomia MSI PR200 Crystal 3h48

O mais bonito Sony Vaio CR21Z 44 em 50 pontos possíveis

TEXTO JOÃO TRIGO JOÃO PEDRO FARIA E SUSANA ESTEVES FOTOS VÍTOR GORDO

Quem disse que temos de ser “geeks” para apreciar portáteis?

útil ao agradável e comprar uma

máquina com um bom desempenho

e com look que agrade ao sexo

feminino?

A história da PCGuia ensina-

-nos que, quando fazemos testes

comparativos, damos muita

importância a desempenho, extras

e outros elementos do género.

Neste artigo, procurámos focar-

-nos mais na estética, no peso e

na autonomia. São, por norma,

considerados critérios subjectivos,

mas pedimos a algumas senhoras

que nos ajudassem a avaliar o lookdas máquinas.

Não queremos com isto dizer

que deixámos a avaliação do

desempenho de lado (quem quer

um carro lindíssimo que ande a uma

velocidade máxima de 30 km/h?).

Para sermos francos, aumentámos

o peso de outras características

na nota final em detrimento da

performance (consulte a caixa Como

Testámos). Mas este teste obrigou-

nos a olhar para os notebooks de

um prisma a que não estamos tão

habituados.

Nunca tivemos tantas mulheres

dentro da sala de testes. E,

dessa convivência, resultou uma

experiência interessante. Ficámos

a saber que, no que respeita a

tecnologia, os olhos comem, e muito!

Page 48: PCGuia0803-Março

Mithus MobileWork V330

PCG

Odesign do MSI faz

0 com que ele não se

confunda com mais

nenhum. Os cristais Swarovski

embutidos no logótipo conferem-

-lhe personalidade e distinção. No

entanto, uma vez aberto, o MSI não

recolhe tantas preferências e faz

baixar a fasquia de qualidade de

construção – nomeadamente no que

respeita ao teclado.

Dito isto, salientamos a autonomia

de cerca de 3h50 (a mais

elevada do teste) e o disco de

250 GB (também ele o de maior

capacidade), a porta HDMI, a

oferta de uma bolsa de transporte,

de um rato USB e de um dispositivo

OMithus revela-se uma

proposta discreta que,

todavia, não conseguiu

convencer a maioria das pessoas

da nossa equipa de avaliação

de design. O peso não é dos mais

baixos, mas tenha em consideração

que estamos a falar de um portátil

com um ecrã de 13,3”, no topo do

qual pode encontrar uma webcam de 2Mp regulável para utilizar

com aplicações de IM.

Se, por um lado, apresentou um

desempenho consistente e à altura

das usuais tarefas diárias, por

outro, revelou-se particularmente

frágil no que respeita à

autonomia, com apenas 1h37.

Destaque para a placa gráfica

dedicada (GeForce Go 8400 com

256 MB), que lhe proporcionará

um auxílio importante caso

pretenda jogar algum título que

imponha maiores necessidades

gráficas, e para a porta e-Sata,

já que é um dos dois notebook a

oferecer esta interface.

MSI PR200 Crystal

FABRICANTE DX4PREÇO €1299CONTACTO 239 980 400SITE www.dx4.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7500, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW Super Multi, ecrã de 13.3” WXGA, placa gráfica GeForce Go 8400 256 MB, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, uma porta firewire, PCMCIA, porta eSata, Web cam 2.0Mp, leitor de cartões de memória. Oferta da mala de transporte e rato bluetooth da Microsoft

√ Placa gráfica dedicada√ Ofertas√ e-SataX AparênciaVEREDICTO 6

Se realmente está a pensar em investir num computador portátil, portador de uma estética mais vincada e digna de realce, por que não completar um conjunto e adquirir uma mala de transporte e um rato que combinem? O mundo dos acessórios informáticos está cada vez mais apetrechado, fruto da crescente procura por parte dos consumidores, e as ofertas conseguem de facto cobrir todos os gostos. Mais uma vez realçamos que a procura de gadgets e equipamentos de design não se restringe ao público feminino. Se procura ter um telemóvel com estilo, um carro com linhas arrebatadoras e outros gadgets, porquê estragar o conjunto com um portátil cinzentão

e sem piada? Eis algumas propostas originais reunidas pela equipa da PCGuia.

CRUMPLER 17 HOUR DELAY Fecho em zip para um fácil acesso e abertura, dois bolsos exteriores, bolsa para computador portátil removível e acolchoada com pega, bolsos variados para arrumação, fita de peito ajustável e removível e costas estofadas para maior conforto. Custa 160 euros e está desenhada para laptops de 12”, 13”, 14”, 15”, 15”w e 17”.

CRUMPLER CLEAR RUNWAY E CRUMPLER FUZZY RUNWAYAmbos os modelos têm alça ajustável, uma bolsa para computador portátil almofadada e uma série de bolsos frontais e internos. O

primeiro modelo está ajustado para transportar laptops de 12’’ a 15’’. A segunda mala, mais pequena, só suporta computadores portáteis de 12 e 13’’. Custam 120 euros e 100 euros, respectivamente.

VAIO LADIES BAG BY MANDARINA DUCK IN NATURA GREENFeita à medida dos computadores portáteis

Acessórios

portátil de carregamento da

bateria. Não se esqueça que, caso

queira levar este último componente,

terá de carregar 142 g adicionais.

Faltam-lhe botões de controlo de

software multimédia.

Para o preço que a MSI por ele

pede, é uma opção a considerar, se

pretender uma máquina pequena

(o ecrã tem 12,1”) mas capaz de

levar a cabo as normais tarefas de

processamento, excluindo os jogos.

O que elas dizem:«Passaria despercebido em

qualquer lado, não fosse o toque sofisticado dado pelos cristais

Swarovski. A elegância perde-se com o portátil aberto.»

O que elas dizem:«Feminino por fora, masculino por dentro. Falta-lhe um toque

de classe.»

DISTRIBUIDOR JP Sá CoutoPREÇO €1249CONTACTO 229 993 999 SITE www.msi.comFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7250, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 250 GB SATA, drive DVDRW Super Multi, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium. Três portas USB 2.0, uma porta HDMI, webcam, leitor de cartões de memória e leitor de impressões digitais

√ Autonomia√ OfertasX PreçoX Qualidade de construçãoVEREDICTO 7

50 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

TEMA DE CAPA

BRONZEPCGuia

Page 49: PCGuia0803-Março

Insys 8724SR T7500

Clasus Color Mobile Pink

Aopção da Inclass é

diferente das restantes.

A escolha de um modelo

da linha Colors é inteligente, mas

o portátil cor-de-rosa não foi

capaz de convencer a equipa que

analisou o design dos notebooks. O

barebone do Clasus é semelhante

ao do Insys e do Mic – aparte

da cor – mas a máquina é

ligeiramente mais leve, já que

apresenta um peso abaixo dos 2

kg.

Se procurar um pacote completo,

fique desde já a saber que a

Inclass oferece uma mala de

transporte e um rato óptico

Logitech NX60 sem fios, duas

opções que enriquecem esta

proposta. Além disso, o preço está

abaixo da média do comparativo.

De qualquer forma, a sua

prestação é mediana e o look não conseguiu ter junto da nossa

amostra feminina o impacte que a

empresa nortenha esperaria.

FABRICANTE InclassPREÇO €1275CONTACTO 220 103 000SITE www.inclass.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7300, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, PCMCIA, Bluetooth, webcam, leitor de cartões de memória e leitor de impressões digitais. Oferta da mala de transporte e de um rato NX60 Cordless Notebook óptico. Windows Home Premium em português

√ Ofertas√ Peso√ PreçoX DesignVEREDICTO 6

da Vaio. Tem a assinatura da Mandarina Duck e joga essencialmente com a componente estética. Na prática, é uma mala de transporte de portátil, mas sem o ser. Pode ser adquirida directamente a partir do site da Sony (http://vaio.sony.pt) e custa 199 euros.

LOWE PRO TRANSIT TOTE E FACTOR TOTEA Transit uma opção para utilização diária.

Garante protecção para computadores com ecrãs até 14 polegadas panorâmicos e conta com várias bolsas internas para arrumação de acessórios e periféricos. A Factor Tote oferece um design feminino com dois compartimentos com reforços interiores para maior protecção dos periféricos. Pode albergar notebooks com ecrãs de 14 polegadas. A Transit tem

preço sugerido de 34 euros. A factor pode ser adquirida por um preço sugerido de 35,90 euros.

CREATIVE LIVE! CAM OPTIA AFTrata-se de uma webcam com tecnologia

de focagem automática e com um sensor de 2 megapixels reais. A objectiva de alta precisão constitui um padrão de referência para imagens nítidas de alta resolução, clips de vídeo, blogues de vídeo e chamadas de vídeo através da Internet. Tem um acabamento em preto brilhante e inclui um sistema de microfone duplo da Creative com tecnologia

O que elas dizem: «Pequeno, portátil e com uma estética interior agradável. Dispensava-se a repetição do logótipo da marca no interior do equipamento.»

Odestaque principal

vai para o preço, já

que é a máquina mais

barata de todas as que entraram

neste comparativo. No entanto,

a estética não foi capaz de

convencer os nossos avaliadores.

A inclusão do logótipo na parte

interna do chassis foi uma

das críticas apontadas, mas o

facto de o plástico preto ser

particularmente propenso a

dedadas também não passou em

claro.

Nos nossos testes, o desempenho

e a autonomia não se revelaram

suficientemente capazes face às

necessidades do dia-a-dia: 1h13

é um valor claramente abaixo

do que seria espectável de uma

máquina com estas características.

FABRICANTE InforlândiaPREÇO €949CONTACTO 234 340 800SITE www.inforlandia.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7500, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW Super Multi, ecrã de 12” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, uma porta firewire, PCMCIA, webcam, leitor de cartões de memória. Oferta de mala de transporte e rato

√ Dimensões√ Ofertas√ PesoX AutonomiaVEREDICTO 6

A oferta de um rato e de uma

mala de transporte são duas mais-

-valias, mas não fazem esquecer

as limitações de desempenho e

o facto de não ter sido escolhido

como um dos mais elegantes.

M A R Ç O 2 0 0 8 51

O que elas dizem:«É aquele que mais depressa

é conotado com o público feminino. Impossível passar

despercebido.»

Page 50: PCGuia0803-Março

HP Pavilion Media Center dv2699P

Vaio CR Blazing Red

Oportátil Vaio que a

Sony fez chegar à nossa

Redacção faz parte

de uma linha de várias cores (há

versões em azul, branco e rosa e

vermelho) que a empresa nipónica

apresentou no ano passado. O

Blazing Red foi a máquina que

recolheu mais votos na classificação

de design e tornou-se no alvo a

abater neste aspecto em particular.

Mas não é só do look que o CR

vive. A sua prestação é muito

razoável e a atenção ao detalhe

revela-se nos acabamentos junto

ao teclado. A localização das

colunas (ao lado das teclas) faz

com que não haja obstrução ao

som. Além disso, o teclado ao estilo

ZX Spectrum impõe um revivalismo

bem-vindo.

Registamos ainda a inclusão de um

slot de cartões SD – uma opção

que as linhas mais antigas dos

Vaio não contemplavam. O peso

é talvez o maior ponto contra (2,5

kg) de uma máquina que conseguiu

convencer-nos.

FABRICANTE SonyPREÇO €1399CONTACTO 808 200 185SITE www.sony.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7250, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 200 GB SATA, drive DVDRW, ecrã de 14,1” WXGA, placa gráfica ATI Mobility Radeon 2300, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, Bluetooth, saída SVideo, leitor de cartões de memória MS, MSDuo, MS Pro. Oferta do Easy Media Creator 9, Adobe Photoshop Elements 5, Adobe Acrobat Standard 8, MS Office Works 8.5

√ Design√ Teclado√ Oferta de softwareX PesoVEREDICTO 8

AHP fez-nos chegar o Media

Center dv2699ep Special

Edition, um computador

portátil que ostenta um ecrã de

14,1” que faz com que seja uma

das unidades mais pesadas deste

teste. Não é, contudo, um laptop pesado, na medida em que o seu

volume não chega a ultrapassar a

“barreira psicológica” dos 2,5 kg.

Sublinhe-se que melhor seria difícil

para uma máquina que, tal como

o nome indica, tem como missão

servir de centro de entretenimento.

Aliás, o dv2699 Special Edition

vem equipado com o software de

leitura de multimédia HP Quickplay

e com os respectivos controlos de

menu dedicados, nomeadamente,

os botões sensíveis ao toque Music

e DVD.

Para melhor convencer o seu público,

O que elas dizem:«Elegante por dentro e por

fora. Um caso de sucesso em termos de design. Só é pena

não ser mais pequeno»

Live! Audio, que elimina o ruído de fundo permitindo um som e discurso mais nítidos. Custa 99,99 euros.

MX AIR RECHARGEABLE CORDLESS AIR MOUSENão é definitivamente o rato mais barato que pode adquirir, mas também não é todos os dias

que pode trabalhar com um equipamento deste género, que tanto pode ser usado em cima da secretária como no ar, devido à inclusão de sensores de movimento (tecnologia Freespace). O preço é de 152,90 euros.

KENSINGTON FLYLIGHT 2.0

A lâmpada Fliylight 2.0 inclui oito LEDs

ultrabrilhantes e um braço flexível que lhe permite direccionar a luz para onde é necessário. Tem também um botão para regular a intensidade. Liga-se ao portátil através da porta USB e custa 14,90, na Minitel.

JBL SPYRO 2.1Este conjunto de subwoofer e duas colunas, de

24W + 2x 6W, pode ser ligado a um Mac, a um PC ou a leitores MP3 ou iPod, através da ficha mini-jack. Não deixe que o aspecto delicado das colunas o engane; a tecnologia JBL está lá. O periférico é comercializado em várias cores e tem controlos tácteis. Custa 129,90 na Fnac.

a HP dotou o Special Edition

de um design muito agradável,

adornando os habituais tons escuros

característicos destes equipamentos

com um ambiente apelidado de

“chocolate”. De referir ainda a

oferta de uma bolsa de transporte

(que está em consonância com o

design) e de um rato.

O que elas dizem:«Discreto e muito feminino, óptimo para quem dispensa a exuberância e privilegia a

elegância.»

FABRICANTE HPPREÇO €1299CONTACTO 808 200 808SITE www.hp.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo 2,2 GHz, 2GB de memória RAM DDR2, disco rígido 250GB SATA, drive DVDRW dual layer com lightscribe, ecrã de 14,1” WXGA, placa gráfica Nvidia GeForce 8400M GS, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Duas portas USB 2.0, uma Firewire, um conector HDMI, webcam, leitor de cartões de memória SD, MS Pro, MMC, XD e leitor de impressões digitais

√ Desempenho√ Ligação HDMI√ ExtrasX PesoVEREDICTO 7

52 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

TEMA DE CAPA

PRATAPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 51: PCGuia0803-Março
Page 52: PCGuia0803-Março

MiC ME E210-7500E6500X

Toshiba Portégé R400-106

Éum único portátil ultra low voltage que aparece neste

comparativo da PCGuia.

As implicações no que respeita

aos testes de benchmark são

óbvias. Com um processador

menos poderoso, os resultados

colocam-no na cauda do ranking de desempenho a uma distância

considerável da restante

concorrência.

Repare que o R400 é um tablet pc, pelo que o utilizador pode rodar

o ecrã e utilizá-lo como um bloco

de notas digital. O seu preço é

o principal handicap, apesar de

contar com um excelente ecrã, com

suporte para 3,5 G e com uma

garantia de três anos. O disco

de 80 Gb é o mais pequeno das

máquinas analisadas. E também

não inclui drive óptica.

Além de ser a máquina mais leve

do teste (repare que o ecrã é

somente de 12,1”), foi considerado

o terceiro mais elegante pelo nosso

staff de olhar apurado.

FABRICANTE ToshibaPREÇO €2890CONTACTO 707 265 265SITE www.toshiba.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core Duo Ultra Low Voltage U2500 1,2 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 80 GB SATA, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Ultimate em português. Três portas USB 2.0, PCMCIA, leitor de impressões digitais. Suporte para 3,5G. Windows Vista Ultimate em português

√ Tablet√ Suporte 3,5G√ EcrãX PreçoVEREDICTO 6

Obarebone utilizado

pela Micro Máquinas

é semelhante ao das

propostas da Inforlândia e Inclass.

Na recolha de opiniões sobre

estética, a avaliação foi mais

favorável dada a inexistência

do logótipo na parte interior da

máquina. O preço é convidativo

(é o segundo mais barato) e

inclui a oferta de um conjunto de

mobilidade composto por uma

mala para senhora, uma bolsa

e um rato – elementos com um

padrão partilhado, no valor de 40

euros (preço Fnac).

Duas características que abonam

em favor deste equipamento: não

ultrapassar os 2 kg nem a barreira

dos 1000 euros. Além disso,

conta com suporte para 3G, uma

opção que apenas duas máquinas

neste comparativo dispõem (o

único de fabricante nacional). O

desempenho não compromete, mas

gostaríamos de ver outro resultado

no teste à bateria. De qualquer

forma, é um notebook merecedor

da nossa confiança.

FABRICANTE Micro MáquinasPREÇO €999CONTACTO 229 051 660SITE www.micromaquinas.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7500 2.20 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW, ecrã de 12” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium em português. Três portas USB 2.0, uma porta Firewire, suporte para 3 G e oferta de kit de mobilidade para senhora (mala, rato, acessórios)

√ Preço√ Suporte 3G√ OfertasX DesignVEREDICTO 7

O que elas dizem: «As linhas não são elegantes,

mas o facto de ser um tablet conquista a atenção.»

O que elas dizem:«A simplicidade joga a seu favor. Não

existe um pormenor estético de realce, mas a dimensão aliada à elegância do

preto acaba por funcionar bem.»

54 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

TEMA DE CAPA

BRONZEPCGuia

SAMSONITE LADY BUSINESS BLACKEstá orientada para servir a mulher executiva,

o que justifica o toque clássico e as linhas simples. A marca dispensa apresentações. O modelo está à venda na Fnac por 89,90 euros.

BEDOUIN BAG

Jovem, leve e desportiva, esta mala da NGS consegue transportar computadores portáteis até 15,4 polegadas. Vista por fora, ninguém a identifica como uma mala de portátil.

BUBBLE CAMEsta câmara da NGS consegue adaptar-se a qualquer monitor. Pode ser ajustada em altura, permite ao seu utilizador a captura e envio de imagens através de correio electrónico,

a realização de videoconferências e a gravação e reprodução de imagens. Inclui ligação USB e custa 29,90 euros.

CITYLITE RETRO NOTEBOOK CASEUm verdadeiro acessório feminino. Este modelo da Targus tem um compartimento interior acolchoado para portáteis até 14”. Traz também uma segunda bolsa, mais pequena para outros acessórios ou documentos. 39,95 euros.

Page 53: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 55

LG R200-DB22P

Foi o notebook que evidenciou

a maior capacidade de

processamento geral, e

aquele a quem todos os outros

se compararam. Mas essa não é

a única mais-valia. Foi também

considerado o segundo mais

elegante, e melhor posicionado

no ranking que fizemos para o

capítulo da estética. As linhas

discretas e a mistura de branco

e preto convenceram as nossas

colegas.

Repare que é o único portátil com

sideshow – o pequeno ecrã de 2,5”

onde pode consultar informações,

como, por exemplo, a caixa de

e-mail ou o estado da bateria,

mesmo com o portátil fechado.

Existe um sistema de controlo

junto ao sideshow baseado em

botões sensíveis ao tacto. Toda a

tecnologia evidenciada no LG tem

um preço: o R200 é o segundo mais

caro dos 10 modelos analisados.

Gostaríamos de ter visto algum

tipo de oferta para senhoras da

multinacional coreana. O sistema

operativo é o Windows Business.

Num teste diferente, em que o design foi o principal elemento de análise, as conclusões têm sempre um cariz muito pessoal. De qualquer forma, a nossa escolha recai sobre o Vaio CR Red, uma máquina com um bom desempenho e que, no que respeita à estética, foi capaz de convencer a equipa que constituímos para uma análise cuidada. Foi o modelo que mais consenso reuniu. As outras quatro opções que receberam a medalha de bronze são boas apostas, cada uma das quais

apresenta virtudes distintas. Salientamos particularmente a autonomia do MSI, a capacidade de processamento, o look e o sideshow do notebook R200 da LG e a boa relação preço/desempenho do Pavilion. O caso do Mic E210 é também merecedor de um comentário especial. Não só é a segunda máquina mais barata do comparativo, como conta com suporte para 3G e com um kit de mobilidade especialmente concebido para o público feminino.

Conclusão

Portátil Fabricante Preço PCMark 2005 Autonomia (BatteryMark) Peso DesignU3S Asus 1699 euros 4469 marks 3h43 2,53 kg 26 em 50PR200 Cristal MSI 1249 euros 4115 marks 3h48 2,12 kg 23 em 50

Mithus V330 DX4 1299 euros 4677 marks 1h37 2,24 kg 19 em 50Mic E210 Micro Máquinas 999 euros 4104 marks 1h40 2 kg 29 em 50Clasus Color Pink Inclass 1275 euros 4177 marks 2h05 1,95 kg 19 em 50Portégé R400 Toshiba 2281 euros 2281 marks 2h42 1,66 kg 38 em 50R200 LG 1499,90 euros 5299 marks 2h12 2,12 kg 40 em 50Vaio CR Red Sony 1399 euros 4073 marks 2h28 2,49 kg 44 em 50Insys 8724SR Inforlândia 949 euros 3579 marks 1h13 2 kg 26 em 50Pavilion dv2699ep HP 1299 euros 5022 marks 2h02 2,49 kg 28 em 50

FABRICANTE LGPREÇO €1499,90CONTACTO 808 785 454SITE http://pt.lge.comFICHA TÉCNICA Processador Intel Core Duo T7500 2,2 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 200 GB SATA, drive DVDRW Super Multi Dual Layer, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica ATI Mobility HD2400 128 MB, Microsoft Windows Vista Business em português. Três portas USB 2.0, uma Firewire, PCMCIA, leitor de cartões de memória, ecrã sideshow

√ Desempenho√ Look√ SideshowX PreçoVEREDICTO 7

Asus U3S-3P058E

OU3S tem um look atraente, que envolve

uma mistura de plástico

branco com uma superfície coberta

de cabedal barnco. Sendo

inconfundível, a verdade é que,

mesmo assim, não esteve entre os

três portáteis mais elegantes, de

acordo com o nosso ranking.

A autonomia é a segunda mais

elevada, perdendo para o MSI

por uns meros cinco minutos, mas o

peso de quase 2,6 kg (se incluir a

drive óptica externa) parece-nos

ser um entrave à portabilidade

do hardware, mesmo que se trate

de uma máquina com um ecrã

de 13,3 polegadas. Destaque

especial para o disco Sata de

160 GB e para a placa gráfica

dedicada, a porta exacta, o

receptor GPS e o software de

navegação que a Asus oferece. O

preço está, como pode verificar,

acima da média.

FABRICANTE AsusPREÇO €1699CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA Processador Intel Core Duo T7500 2,2 GHz, 1536 MB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW Super Multi externa, ecrã de 13,3” WXGA, placa gráfica GeForce 8400 128 MB, Microsoft Windows Vista Business em português. Três portas USB 2.0, uma Firewire, uma eSata, PCMCIA, uma porta HDMI, leitor de cartões de memória, webcam, conector para antena GPS. Inclui software com mapa ibérico

√ Sofware GPS√ DesempenhoX eSataX PesoVEREDICTO 7

O que elas dizem: «A moda do equipamento informático branco chegar também à Asus. A colocação da pele no interior deste equipamento pode não agradar a todos, mas dá-lhe um toque distinto.»

BRONZEPCGuia

BRONZEPCGuia

O que elas dizem:«A simplicidade joga a seu favor. Não

existe um pormenor estético de realce, mas a dimensão aliada à elegância do

preto acaba por funcionar bem.»

Page 54: PCGuia0803-Março

PCG

56 M A R Ç O 2 0 0 8

ESPECIAL 8800GT

Page 55: PCGuia0803-Março

8800GT o guia decisivo

Afinal, vale a pena optar por versões com overclocking?PCGUIA

A maioria das placas com

o chip G92 da Nvidia

tem nomes que, para o

utilizador comum de material

informático, são absolutamente

incompreensíveis. Tentando

esquecer esse facto, a nossa

Redacção reuniu algumas

propostas de fabricantes de

renome e resolveu compará-las de

forma a esclarecê-lo acerca das

melhores ofertas no mercado da

série 8800GT.

Se o leito for parecido com

alguns de nós, a mera referência

à 8800GT faz com que, neste

momento, tenha água na boca.

Isso faz de nós geeks? Se fizer, não

faz mal; não temos problemas em

admitir que queremos a melhor

plataforma gráfica possível para

ficarmos colados ao monitor

durante horas a jogar os nossos

títulos preferidos. Se também

partilha esta atitude, continue a ler.

Não é somente a Nvidia e os

seus parceiros que têm a culpa

de andarmos a dormir menos,

nas últimas semanas. Aqui ficam

os factos: as placas 8800GT

apresentam uma relação

qualidade/preço vantajosa, o

que causa uma excitação que não

sentíamos desde o lançamento das

GeForce 4200Ti.

A procura é muita e os parceiros

do fabricante de chips gráficos

estão a lançar para o mercado

placas a um ritmo impressionante.

Mesmo assim, os preços continuam

a ser, para muita gente, um

problema, já que as placas estão

a ser vendidas a valores acima dos

esperados. E o que dizer do facto

de existirem quase tantas edições

especiais de placas 8800GT (pré--overclocked) como há das placas

standard? Aí, há pouco a referir,

já que as empresas tendem a

colocar à venda edições especiais

com sufixos com estilo duvidoso,

como XXX, TOP ou OC. Mas, o que

aconteceria se esses fabricantes

recebessem do mercado uma

mensagem assustadora, por

exemplo, que o hardware que

estão a vender vale, na realidade,

metade do preço? Qual seria a

resposta? Tentar vender a mesma

coisa, mas com extras que tragam

mais-valias palpáveis para os

consumidores.

Esta técnica de vendas e de

marketing não é recente, como

saberá. A razão para verificarmos

que ela está novamente a ser

posta em prática é simples. Não

conseguimos encontrar placas

8800GT aos preços que estavam

previstos. Além disso, a ATI já

revelou as suas 3870 e a guerra

está ao rubro.

Se leu este artigo até aqui,

deverá estar a perguntar-se

quando vamos abandonar estas

considerações sobre estratégia de

mercado e falar da placa em si.

Bom, é agora. Vamos relembrar-

-lhe a razão pela qual gostamos

tanto da 8800GT.

Sonhos nos pipesA 8800GT garante um G92 com

DirectX10 para toda a gente. As

primeiras tentativas de construção

de uma placa com um preço de

venda baixo com capacidades

de unified shader resultaram

em projectos falhados. O GPU

G92 é fabricando num processo

de 65 nm, o que o torna mais

barato e não coloca em causa as

capacidades de processamento.

Houve lugar a alguns tweaks e

ajustamentos ao motor do chip

para acelerar o processamento

e para melhorar a eficiência

das instruções na 8800GTX. Tem

o mesmo motor Pure Video HD

como a série 8600, de forma

a libertar o GPU das tarefas

de descodificação quando os

utilizadores estiverem a ver filmes

em alta definição.

Com arestas limadasPara baixar o preço – e para

reduzir o tamanho do dissipador,

já agora – foram necessárias

algumas alterações. O número

de ROP (render output units) foi

reduzido de 24 para 16.

Uma vez que estas placas não

foram pensadas para serem

A ATI já revelou as suas 3870 e a guerra está ao rubro

M A R Ç O 2 0 0 8 57

Page 56: PCGuia0803-Março

58 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL 8800GT

Não é a clara vencedora, como seria de esperar

Opte pela Club 3D – o seu orçamento agradece

Nenhuma das restantes

placas em teste

conseguiria funcionar à

mesma velocidade da placa da

Asus sem baixar a performance. Ela

oferece uma velocidade de relógio

de 700 MHz, 2 GHz de memória

e 1750 MHz no processador

de shaders. Como tal, seria de

esperar que fosse a vencedora

incontestada deste comparativo

– na verdade, as coisas não são

bem assim.

Em algumas ocasiões, a EN8800GT

TOP parece não ter funcionado na

plenitude das suas capacidades e

muito embora esteja quase sempre

na linha da frente dos benchmarks, notámos algumas falhas durante

o teste.

Esta oferta é, no entanto, uma boa

aposta, já que é vendida com o

«Company of Heroes:

Opposing Force» e

com um arquivador

de CD. Mas vale a

pena a diferença no

valor? Não.

VEREDICTO 8

FABRICANTE AsusPREÇO €279CONTACTO 808 789 888SITE pt.asus.com

Asus EN8800GT TOP

usadas com monitores de 30

polegadas, as limitações de

resolução (para monitores de

22 polegadas) deixam de ser

um problema e as melhorias

aos algoritmos de compressão

para mover dados do núcleo do

processador para os ROP também

optimizam a eficiência face ao

G80.

De forma semelhante, a AMD deu

a volta à questão do preço das

HD3800 removendo o controlador

de memória bus do chip HD2900

sem afectar a performance de

forma drástica.

O G92 oferece o dobro de

unidades de endereços de

texturas por bloco de shadersquando comparado com o

G80, o que implica um aumento

considerável na eficiência. Mas

o maior choque no lançamento

foi o anúncio das velocidades de

relógio e do número de shaders unificados. A 8800GTX tem

128 processadores de shader; a GTS tem 96. A 8800GT fica

no meio destas duas, com 112

processadores. O facto de terem

sido alvo de um processo de

fabrico diferente implica que

possam funcionar a 1500 MHz

– o mesmo valor que os da GTX

Ultra. Como resultado, a taxa

de preenchimento (fill rate) de

texturas é quase igual à da GTX,

ou seja, 33,6 gigatexels por

segundo. A GTX conta com 36,8 e

a GTS oferece 24.

Maior, melhor, mais rápidaEstas são as nossas razões para

considerar que esta placa tem um

chip repleto de possibilidades.

Na Club3D 8800GT

descobrimos que as

nossas expectativas são

finalmente cumpridas. É uma placa

simples e bem pensada, e com

um preço de venda ao público

realmente apetecível.

Desde que o mercado não mude

muito desde a altura em que

estamos a escrever este artigo,

não temos qualquer problema

em recomendar esta placa da

Club 3D. Conseguimos colocá-la a

funcionar de forma estável a 670

MHz sem muito trabalho e muito

embora não tenha apresentado a

performance da Alpha Dog – que

dispõe dessa velocidade de núcleo

como standard – não ficou muito

atrás. Moral da história? Neste

caso, pelo menos, deixe a sua

carteira falar mais alto.

Club 3D GeForce 8800GT

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR InforlandiaPREÇO €234,90CONTACTO 808 201 640SITE www.club3d.nl

PRATAPCGuia OURO

PCGuia

Page 57: PCGuia0803-Março
Page 58: PCGuia0803-Março

60 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL 8800GT

Bom bundle, mas não chega

Uma boa placa, mas a que preço?

Concordará connosco. A verdadeira

questão está em saber se todas as

edições especiais que estão a ser

lançadas ainda tornam a placa

mais especial. Fazer overclocking a uma placa gráfica é fácil – faça

o download do NTune de www.

nvidia.com/object/sysutility. Com

este programa, vai poder alterar

as velocidades do núcleo e das

memórias. Depois, use o GPUID

para conferir a que velocidade

está o motor de shaders a funcionar

(deverá ser 2.5 vezes a velocidade

do núcleo). Os fabricantes sublinham

que as placas especiais são

construídas a partir de componentes

especialmente escolhidos para

estas séries, mas o mais importante

é a garantia de que a placa

não irá fraquejar aquando do

funcionamento em overclocking.

Não somos também insensíveis

ao argumento de que as edições

especiais das placas apresentam

um desempenho superior ao das

suas congéneres standard, mas a

diferença é assim tão grande?

Descobrimos que existe margem

de manobra para melhorias de

desempenho na área dos 700 MHz

– a velocidade por defeito da

placa Asus. Quando estas placas

«World in Conflict» ao rubro, cortesia das 8800GT

Omodelo da MSI é o

hardware que, quando

acelerámos para uma

velocidade de core de 694 MHz,

obteve os melhores resultados no

«Crysis», o que é um marco digno

de registo.

O controlador da MSI é

fabuloso, já que permite

ao leitor “separar” o relógio de

shaders para o poder alterar à sua

vontade. No entanto, uma vez que

a primeira tarefa a desempenhar

é actualizar os drivers da

placa, este facto é, na prática,

irrelevante. O que

tem realmente

mais interesse é

o facto de a placa

ser vendida com o

«Colin McRae DiRT».

Não é a vencedora, mas

é uma boa escolha.

Temos de admitir e dar os

parabéns à XFX, que está

a tentar diferenciar as suas

apostas, nem que seja através do

nome. Não sabemos se a marca irá

vingar ou não, mas a verdade é

que não se vai confundir com mais

nenhuma 8800GT.

Este modelo específico

tem um relógio de 670

MHz (e um relógio de shaders de

1950 MHz) e memória a 1700

MHz. Os resultados produzidos

estão dentro da margem de erro

da Asus (mais rápida), mas nunca

a ultrapassam. O único problema é

mesmo o preço da placa. O valor

simplesmente não

justifica a diferença

de desempenho

para as restantes

propostas aqui testadas.

Uma excelente placa a um

preço exagerado.

MSI INX 8800GT-T2D512E-OC XFX Alpha Dog XXX

VEREDICTO 8

DISTRIBUIDOR JPSá CoutoPREÇO €249CONTACTO 229 993 900SITE www.msi.com.tw

VEREDICTO 8

FABRICANTE XFXPREÇO €220CONTACTO 222 010 420SITE www.xfxforce.com

PRATAPCGuia

PRATAPCGuia

foram puxadas a um pouco mais

do que isso (nem que sejam apenas

uns MHz a mais), apresentaram

valores abaixo de uma placa com

velocidades inferiores. Mesmo

aumentando a velocidade das

ventoinhas manualmente (até ao

máximo), não conseguimos resolver

o problema, o que dá a entender

que existe um estrangulamento

na memória, e não um simples

problema de aquecimento.

Evite, por ora, gastar esse

dinheiro extra numa 8800GT

em overclocking. Mesmo que

não consiga aumentar a

velocidade recorrendo ao Ntune,

a verdade é que não existe uma

margem palpável que possa

ser aproveitada através de

overclocking. ■

Page 59: PCGuia0803-Março
Page 60: PCGuia0803-Março

62 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL 8800GTPCG

Os resultados das placas analisadas são semelhantes, uma vez que as resoluções usadas neste comparativo levaram o desempenho das placas quase até ao ponto de ruptura. Além disso, usámos as definições de imagem no máximo. Recorremos à resolução nativa para os monitores de 20, 22 e 24 polegadas (1680 x 1050 e 1920 x 1200), muito embora, na maioria dos casos, seja necessário algum compromisso para tornar os títulos jogáveis. No que concerne ao 3DMark, saiba que os testes dizem respeito exclusivamente a benchmarks DirectX 10. O «Bioshock» foi testado usando FRAPS. O computador de testes está equipado com um sistema baseado numa P35 com um QX6850.

Explicação dos resultadosAO DETALHE

Lost Planet 1600x1200 (4xAA, 8xAF)

Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR

CLUB 3D 8800GT 40.3

XFX ALPHA DOG XXX 42.4

MSI NX8800GT-T2D512E-OC 42.0

ASUS EN8800GT TOP 44.7

38 39 40 41 42 43 44 45 46

3DMark06

Placa gráfica 3DMARK INDEX: QUANTO MAIOR, MELHOR

CLUB 3D 8800GT 12,407

XFX ALPHA DOG XXX 13,262

MSI NX8800GT-T2D512E-OC 13,204

ASUS EN8800GT TOP 13,546

12000 12200 12400 12600 12800 13000 13200 13400 13600

Crysis 1920x1200 (4xAA, High)

Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR

CLUB 3D 8800GT 7.96

XFX ALPHA DOG XXX 9.33

MSI NX8800GT-T2D512E-OC 9.09

ASUS EN8800GT TOP 9.2

6 6.50 7 7.50 8 8.50 9 9.50 10

World in Confl ict 1600x1200(4xAA, 8xAF, high)

Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR

CLUB 3D 8800GT 21

XFX ALPHA DOG XXX 24

MSI NX8800 24

ASUS EN8800GT TOP 26

20 21 22 23 24 25 26 27 28

Bioshock 1600x1200 (High)

Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR

CLUB 3D 8800GT 48.04

XFX ALPHA DOG XXX 50.48

MSI NX8800GT-T2D512E-OC 56.10

ASUS EN8800GT TOP 58.76

40 42.50 45 47.50 50 52.50 55 57.50 60

Placa gráfica Fabricante Preço WebVelocidade do núcleo

Velocidade de shaders

Velocidade da memória

Bundle

8800GT Club 3D €234,90 www.club3d.nl 600MHz 1500MHz 900MHzPowerDVD, PowerDirector,

PowerProducer, Medi@Show

ALPHA DOG XXX XFX €220www.xfxforce.

com670MHz 1700MHz 975MHz

Company of Heroes: Opposing Fronts

NX8800GT-OC MSI €249 www.msi.com.tw 660MHz 1650MHz 950MHz Colin McRae DiRT

EN8800GT TOP Asus €279 www.asus.com 700MHz 1750MHz 1000MHzCOH: Opposing Fronts,

CD Wallet

BenchmarksSão muitos números, mas vale a pena vê-los com atenção

Page 61: PCGuia0803-Março
Page 62: PCGuia0803-Março

1 DUAL-LINK HDCP

A 8800GT é a primeira placa desta série a

suportar Dual Link HDCP. Significa isto que vai

poder ter conteúdo encriptado num monitor de 30

polegadas.

2 PURE VIDEO HD

Não interessa somente o motor 3D. A 8800GT

dispõe ainda de Pure Video HD para fazer o

decoding de filmes de alta definição, tornando-se

assim numa boa alternativa para um computador

de sala com um CPU mais lento.

3 SINGLE SLOT COOLER

O cooler é silencioso, salvo se aumentar a

velocidade manualmente. No entanto, a placa

nunca aquece muito – eis a razão pela qual existe

margem para overclocking.

4 MEMÓRIA

Todas as placas que analisámos têm 512 MB de

memória. Existem versões mais baratas com 256

MB, mas, a elevadas resoluções, deverá sentir a

diferença.

2

1

3

4

PCG

ESPECIAL 8800GT

64 M A R Ç O 2 0 0 8

Page 63: PCGuia0803-Março
Page 64: PCGuia0803-Março

INTERNET TOP 10PCG

66 M A R Ç O 2 0 0 8

INTERNET TOP 10PCG

JOÃO TRIGO

Se procurar sites de

solidariedade social,

encontra dezenas de

endereços. Se, por um lado, é bom

verificar que tantas instituições

utilizam as novas tecnologias

para comunicarem a sua missão e

procurarem novas ajudas, o facto

de ainda ser necessário no nosso

país um número tão elevado deste

tipo de organismos é mau sinal.

Procurámos escolher apostando na

variedade e na riqueza de conteúdo

de cada site, mas não se restrinja às

opções que aqui apresentamos. Se

quiser ajudar, gaste algum tempo

à procura da instituição que melhor

serve os seus intentos. Toda a ajuda

é pouca, como estes sites tantas

vezes nos relembram.

Top 10 Nacional

OBRA DO PADRE AMÉRICOhttp://casadogaiato.no.sapo.ptÉ mais conhecida como Casa

do Gaiato, mas o seu nome é

Obra de Rua, ou Obra do Padre

Américo. Tem como missão acolher,

educar e integrar crianças e jovens,

que «se viram privados de meio familiar normal». Neste endereço,

o cibernauta pode conhecer

melhor a obra do Padre Américo

Monteiro de Aguiar e saber o que

a associação defende. O site fica

aquém do que seria de esperar.

Mesmo o separador Jornal – uma

área, à partida, interessante – não

estava disponível aquando da

nossa visita. De qualquer forma,

os detalhes sobre a obra e sobre

a figura de Padre Américo valem

a pena.

CASA PIA DA LISBOAwww.casapia.ptÉ o site mais bem pensado e

organizado que encontrámos

nesta selecção de instituições de

caridade e responsabilidade

social. Com um design atraente e

com uma segmentação inteligente

Há muitas formas de ajudar os outros, até através da Internet

SOPROwww.sopro.ptA Sopro é uma associação que

visa «promover a solidariedade e o desenvolvimento humano»,

em Portugal e países em

desenvolvimento. Entre outras

actividades, desenvolve acções

de formação, alfabetização,

construção de infra-estruturas,

acompanhamento familiar e

actividades agro-pecuárias. O

site não prima pela originalidade,

mas está bem organizado e dá

primazia à informação.

AJUDA DE MÃEwww.ajudademae.com

O nome não lhe será estranho. A

Ajuda de Mãe é uma organização

direccionada para a assistência

a mulheres grávidas. Além dessa

vertente, promove a reinserção

social e profissional das mães

e, em traços gerais, apoia a

família. O site está dividido por

separadores. Um desses espaços é

dedicado à história da instituição.

O site informa também como fazer

trabalho de voluntariado ou como

apoiar a organização. A Ajuda

de Mãe é detentora do número

SOS Grávida, uma linha de apoio

confidencial.

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOMEwww.lisboa.bancoalimentar.ptDispensa apresentações.

Esta associação recolhe bens

alimentares e encaminha-os para

distribuição gratuita a pessoas

que deles necessitem. Os bancos

alimentares estão espalhados

pelo País, mas escolhemos o

site referente à capital, apenas

como exemplo. Este endereço

dá primazia à informação,

embora também divulgue dados

muito interessantes, como sejam

os gráficos com a evolução da

tonelagem recolhida e respectiva

distribuição, o número de pessoas

assistidas ou de instituições

apoiadas. Se quiser ajudar, consulte

www.lisboa.bancoalimentar.pt.

da informação disponível, faculta

ao visitante uma forma divertida

e rápida de conhecer mais sobre

a obra da Casa Pia. Pode ver

um breve descritivo de todos os

colégios e ficar a conhecer a

história desta instituição.

Solidariedade online

ACREDITARwww.acreditar.org.ptA Associação de Pais e Amigos de

Crianças com Cancro tem no seu

site oficial um descritivo da missão

a que se propõe e exibe com

orgulho as casas Acreditar que, ao

longo dos últimos anos, conseguiu

erguer.

Se quiser apoiar esta associação,

visite a área Como Ajudar e

veja como pode, através da

sua declaração de rendimentos

anual, doar 0,5% do imposto

liquidado. Muito embora alguns

aspectos tenham ainda espaço

para melhorias (como a área de

Notícias, que está desactualizada),

o site merece uma visita.

ADDHUwww.addhu.org

Page 65: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 67

João Benedito é o guarda-redes

da equipa profissional de Futsal

do Sporting e foi recentemente

chamado à Selecção Nacional

deste desporto. Além de defender

as cores leoninas em campo, João

é um utilizador diário da Internet.

O desportista confessa-

-se plenamente adaptado às

novas tecnologias e à Net e

admite que, quando começou «a trabalhar, a Internet era já uma ferramenta utilizada», pelo que

não chegou a passar pelo período

de adaptação. No entanto, admite

que, «a nível pessoal, a diferença foi abismal», já que lhe permitiu

aumentar «o contacto com amigos, a busca de informação e a gestão do quotidiano».

Em conversa com a PCGuia,

o guarda-redes sublinha que

costuma navegar em sites

de viagens e desporto e em

blogues de amigos. A revista de

imprensa nacional e os endereços

electrónicos do Público (www.

publico.pt) e do Jornal de

Negócios (www.negocios.pt) são

sites que consulta diariamente,

bem como os endereços da RFM

(www.rfm.pt) e da RR (www.rr.pt).

Claro está que www.sporting.pt

e www.Infs.com são endereços

que também estão guardados nos

favoritos de João Benedito.

O jogador de futebol de salão tem

por hábito fazer compras online

«para a casa» e utilizar serviços

de Internet Banking, e afirma que,

por vezes, participa sem receio

em leilões online.

Utilizador da Internet desde

1998, quando ainda estava

na faculdade, João Benedito

considera o seu Toshiba Satellite

A110 um parceiro especial nas

tarefas de navegação na maior

das redes. O guarda-redes da

Selecção Nacional convida os

nossos leitores a darem um salto

ao seu blogue pessoal – http://

joaobenedito.bloguedesporto.

com.

João Benedito, jogador de Futsal, Sporting Clube de Portugal

CAISwww.cais.ptA revista é apenas a face mais

visível de todo o projecto. O

site da Cais visa enquadrar os

visitantes no que é a missão desta

associação e no que é, em última

análise, a responsabilidade de

cada um de nós pelos outros,

enquanto cidadãos.

O site apresenta um layout muito

atraente, embora não prime

pela diversidade de conteúdo.

De qualquer forma, é um local a

visitar se quiser ficar a saber tudo

sobre o próximo congresso da

associação, subordinado ao tema

Capacitar para Participar.

ASSOCIAÇÃO OLHARhttp://olhar.home.sapo.ptA associação Olhar (Associação

A Associação de Defesa dos

Direitos Humanos (ADDHU) é

uma organização que zela pelo

cumprimento dos mais básicos

direitos de cada um de nós. Com

especial atenção à realidade

africana e asiática, a ADDHU

dispõe de um site simples mas

bem estruturado, que conta

com testemunhos na primeira

pessoa dos profissionais desta

organização. Veja a secção

de Acções e Actividades para

saber como pode participar

neste projecto; caso pretenda ser

sócio, inscreva-se – as indicações

para o fazer também podem ser

encontradas no site.

pela Prevenção e Apoio à Saúde

Mental) é uma instituição de

solidariedade social, sem fins

lucrativos, que tem por objectivo

a prevenção, protecção e

promoção da saúde mental nas

suas mais diversas vertentes.

Em http://olhar.home.sapo.pt,

o cibernauta encontra

detalhes sobre o apoio que

esta associação presta a quem

dela necessita.

A diversidade de informação

é a grande mais-valia, a que se

junta a facilidade de navegação.

Não deixe de ver excertos da

reportagem da RTP (na área

de Notícias) para ter uma ideia

mais fiel do trabalho que a

Olhar desenvolve.

ASSOCIAÇÃO ABRAÇOwww.abraco.ptA associação Abraço fez 15 anos

recentemente e a sua obra

está à vista. O apoio que presta a

pessoas afectadas pelo VIH/SIDA

é comparável somente às tarefas

que desenvolve na prevenção

da infecção, na luta contra a

discriminação e na defesa dos

direitos das pessoas infectadas.

O site conta com uma riqueza

de conteúdo invejável.

Pode encontrar documentos

sobre o VIH, ligações electrónicas

para sites sobre esta temática, a

agenda da associação, as mais

recentes notícias, entre outros

recursos. Vale bem a pena

a visita. ■

Page 66: PCGuia0803-Março

68 M A R Ç O 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

Networking não é mais do que

uma rede privada que faz uso

de uma rede pública, neste caso,

da Internet, para assegurar

a ligação entre diferentes

utilizadores. O que é que torna

este processo diferente dos

outros métodos de transferência

de ficheiros? Os dados que

envia mantêm-se privados desde

que saem do remetente até ao

segundo em que chegam ao

destinatário.

Ao recorrer à encriptação, os

dados transferidos são enviados

através da Internet de forma

segura. Por exemplo, é a melhor

forma que pode encontrar para

transferir ficheiros de casa

para o seu local de trabalho, e

vice-versa, ou entre grupos de

amigos.

As VPN trabalham sob uma

estrutura de cliente/servidor,

ou seja, terá de existir sempre

uma espécie de PC principal

ou remetente ao qual todos os

outros se conectam.

É um processo designado por

Tunnelling que providencia o

método seguro através do qual

Atransferência de dados

entre computadores

pessoais é um dos

conceitos que está na base da

Internet. Mas nem sempre esta

transferência é feita da melhor

forma, ou da forma mais segura.

Podemos contar pelos dedos as

pessoas que se dão ao trabalho

de encriptar os ficheiros antes

de os enviarem por e-mail como

anexos ou através do serviço

de mensagens instantâneas.

No entanto, a verdade é que

as mensagens não passam

directamente do ponto A até ao

ponto B. Na grande maioria das

vezes, a informação passa por

vários servidores, alojados nos

mais distintos locais espalhados

pelo mundo, antes de chegar ao

destino. É exactamente durante

este trajecto que os dados estão

vulneráveis. Aliás, não estamos a

exagerar quando dizemos que

tudo pode acontecer. É nestes

casos que uma VPN pode ajudá-

lo.

Privacidade asseguradaUma VPN ou Virtual Private

Configure uma rede privada de InternetSer dono de uma rede privada e segura na Web não é nada de extraordinário. Basta seguir as nossas pistas

dois PC se conectam através da

Internet. Neste campo, existem

três protocolos em uso: Point-to-

Point Tunnelling Protocol (PPTP),

Layer 2 Tunnelling Protocol

(L2TO) e IP Security (IPSec)

Tunnel Mode).

VPN no Windows XPExistem inúmeros utilitários que

ajudam qualquer utilizador

a configurar uma VPN. No

entanto, se o que pretende

montar é uma pequena rede

que tem por base apenas uma

ligação de cada vez, então o

Windows XP tem tudo o que

precisa. Poderá, por exemplo,

transformar o seu PC num

servidor ao qual se podem ligar

outros utilizadores, via VPN.

Para iniciar este tipo de

configuração dirija-se ao Painel

de Controlo, Ligações de Rede.

Clique em Criar uma nova

ligação. Em Tipo de Ligação

de Rede escolha Configurar

uma ligação avançada e clique

em Seguinte. Em Opções de

ligações Avançadas seleccione

Aceitar Ligações a Receber.

PCGUIA

Ferramentas de ajudaSe sentir dificuldades, recorra a alguns utilitários disponíveis. Eles farão todo o trabalho por siÉ bom saber que existem alternativas, caso a ideia de entrar nos meandros do Windows para configurar seja o que for o assuste. Uma delas é o WallCooler, que pode ser encontrado em www.vedivi.com. Trata-se de uma ferramenta gratuita que o ajuda a criar uma VPN pessoal. Só tem de fazer o download desta última, a partir do site, e instalá-la nas máquinas que pretende conectar e que irão usar a VPN. Também precisará de se registar e criar uma conta no site da WallCooler. Mais simples não pode haver. Entre na sua conta no primeiro PC e

depois no segundo. O processo acaba aqui; agora só tem de partilhar os ficheiros que pretender através da rede. O uso deste programa e de outros semelhantes resolvem quaisquer problemas que eventualmente surjam numa das etapas de configuração pelas quais terá de passar se usar o Windows XP.Existe um serviço semelhante a este último que pode ser encontrado em secure.logmein.com. Chama-se LogMein Hamachi e oferece-lhe um acesso VPN a um qualquer PC conectado à Internet. Não é necessário qualquer configuração, o que quer dizer que mesmo os mais leigos na matéria poderão usufruir das vantagens de uma VPN em 10 minutos.

Quando aparecer a página

Dispositivos para ligações

recebidas clique simplesmente

em Seguinte. Assegure-

se que a opção Permitir

Ligações Privadas Virtuais

está seleccionada antes de

prosseguir. Findo este processo

conseguirá visualizar a lista

de utilizadores. Se esta não

lhe apresentar o nome de

alguém que pretenda autorizar

o acesso, só tem de carregar

em Adicionar e introduzir o

respectivo nome de utilizador e

palavra-passe.

Lembre-se sempre que a

atribuição de uma palavra-

passe é essencial para que o

alto nível de segurança não seja

de alguma forma comprometido.

Agora que já configurou a sua

máquina como um servidor, só

tem de convidar quem quiser

para aceder aos conteúdos que

pretender partilhar. ■

O wallcooler ajuda-o a criar a rede passo a passo

Existe sempre um PC que actua como servidor ao qual todos os restantes se ligam

Page 67: PCGuia0803-Março

3

(1) No XP abra o painel de

Controlo e seleccione Ligações

de Rede. Clique em Criar nova

Ligação, Em Tipo de ligação de

rede seleccione Ligar à rede no

meu local de trabalho e clique

em Seguinte. Para Ligação de

rede seleccione a opção Ligação

à rede privada virtual e clique

em Seguinte. (2) Atribua um nome

à sua ligação para que a possa

identificar mais facilmente. Se

não usar uma ligação dial-upseleccione Não marcar a ligação

inicial. Clique em Seguinte e

introduza o endereço de IP

relativo ao PC ao qual se quer

ligar. (3) Seleccione Seguinte

e posteriormente concluir para

que conclua a configuração

da sua VPN. Pode ligar-se

imediatamente ao servidor VPN

se assim o desejar, introduzindo o

nome de utilizador e a palavra-

passe correctas. Clique em

ligar e espere que a ligação

seja estabelecida. Se verificar

algum problema durante este

processo, certifique-se de que as

configurações efectuadas estão

correctas e confirme se o seu ISP

permite ligações VPN. (4) Para

voltar a ligar-se ao servidor

VPN, necessita de abrir Ligações

de Rede, no Painel de Controlo.

Faça um duplo clique sobre Rede

privada virtual para dar início à

ligação. Se necessitar de ajustar

a configuração de alguma

forma, clique com o botão

direito sobre a ligação e escolha

Propriedades.

2

4

1

Nunca mais terá de se preocupar com a segurança dos seus ficheiros

Ligação a uma Virtual Private Network

O Windows XP tem todas as ferramentas necessárias para criar uma VPN

Necessitará de introduzir o nome de utilizador e a palavra-passe para aceder à VPN

Page 68: PCGuia0803-Março

70 M A R Ç O 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

É possível sincronizar o calendário do desktop com o calendário do Google e o telemóvel

PCGUIA

Seja organizado mesmo em viagem

Pode parecer mentira,

mas uma das funções

dos telemóveis menos

usadas é o calendário. Existem

ainda muitos utilizadores que

desconhecem que os seus

equipamentos móveis têm

calendário, simplesmente, porque

não se dão ao trabalho de

procurar essa funcionalidade.

No passado, era de facto uma

função muito incipiente, mas,

como as interfaces dos telemóveis

evoluíram muito, quase todos os

telefones hoje em dia têm uma

boa ferramenta de calendário.

Muitos telefones móveis são

vendidos sem cabo USB e sem

qualquer promoção quanto à

possibilidade de sincronização

do Outlook com o calendário

do terminal móvel. Isto não

quer dizer que não tenham

capacidade para essa função.

Outro aspecto a ter em conta

é o facto de muitos utilizadores

não usarem o Outlook. Se é esse

o seu caso, não desista. Opte

por sincronizar o telefone com o

Thunderbird ou com o Sunbird,

dois programas grátis e simples

de usar.

Leve sempre o calendário consigoPode até não querer sincronizar

o calendário com o seu telefone,

ou simplesmente nem ter um

telemóvel. Mas talvez não se

importasse de ter acesso ao

seu calendário fora de casa. A

PCGuia explica-lhe como é que

isso se faz. No nosso exemplo,

usaremos o Google Calender,

uma ferramenta que permite

manter os apontamentos e

compromissos devidamente

organizados.

Ima

gem

:iSto

ckp

hoto

.com

Page 69: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 71

O leitor deverá em primeiro

lugar escolher se pretende usar

o Thunderbird ou o Sunbird como

calendário. As funcionalidades

que ambos oferecem são as

mesmas; a única questão que

se coloca é que o Thunderbird

necessita de ter as funções do

Sunbird instaladas, através

do download das extensões

Lightning, em http://tinyurl.com/

yyqwaa. Guarde estas extensões

no seu disco rígido. Para as

colocar no Thunderbird, clique

em Tools, Add-ons e escolha o

ficheiro que descarregou.

O próximo passo é sincronizar

o calendário com o Google

Calendar. Isto requer uma

segunda extensão, chamada

Provider, que pode ser retirada

do site http://tinyurl.com/

2e4prs. Este ficheiro assegura

uma comunicação bilateral

entre o Google Calendar e o

Sunbird. Ou seja, sempre que

actualizar um deles, o outro

será automaticamente posto

ao corrente das alterações

efectuadas.

Assim que o Provider estiver

instalado, necessitará de

adicionar o Google Calendar

ao Sunbird. Entre no Google

Calendar, clique na seta que

se encontra ao lado do nome

do calendário, à esquerda, e

escolha Calendar settings. No

final das opções disponibilizadas,

encontra uma área designada

Private address e três ícones.

Clique com o botão direito no

ícone laranja XML e copie a sua

localização.

Dirija-se agora ao Sunbird

e clique em File, Subscribe to

remote Calender. Escolha a

opção On the Network e clique

em Next. Escolha, de seguida,

a opção para o Google

Calender e cole o endereço

anteriormente copiado na caixa

correspondente. Se não existir

qualquer opção referente ao

Google Calender é porque

a extensão não foi instalada.

Necessitará de introduzir a sua

identificação e palavra-passe

relativa à conta de e-mail do

Google na caixa seguinte.

Assim que este processo estiver

concluído, o calendário será

prontamente importado.

Este esquema pode ser repetido

para quantos calendários

tiver, isto se for detentor de

calendários separados para

aniversários, compromissos

pessoais, profissionais, entre

outros. Só terá de criar o

calendário no Google e

subscrever o Sunbird.

Renda-se à mobilidadeAgora que já tem a

sincronização feita, que tal

juntar o seu telefone móvel ao

grupo? Para esse efeito, use

um serviço gratuito de nome

GooSyinc (www.goosync.

com). Este serviço suporta um

vasto número de telemóveis, no

entanto, necessitará certificar-se

de que o modelo do seu terminal

está contemplado nesta lista.

Verifique-o em: http://tinyurl.

com/ySqazk.

Precisará também de se registar,

no entanto, o serviço é gratuito,

se o que precisa é de sincronizar

apenas um calendário. Assim

que o registo estiver concluído,

receberá um e-mail a confirmar

a sua conta. Também terá de

autorizar a interacção entre o

GooSync e o Google Calendar.

Quando tudo isto estiver feito,

indique ao programa qual é

o seu telefone móvel, a partir

da lista que lhe é facultada.

Introduza, de seguida, o

seu número de telefone com

o formato internacional. A

estrutura da configuração

necessária ser-lhe-á mandada

para o seu telefone por SMS.

Basta agora seguir as instruções

dadas pelo seu telefone para

que essa configuração seja

guardada.

A versão gratuita que irá

utilizar permite sincronizar

todos os dados que tenham sido

inseridos nos últimos sete dias e

que estejam previstos para os

próximos 30 dias. Se pretender

sincronizar mais do que um

calendário, alterar o número de

dias incluídos no processo de

sincronização ou sincronizar os

seus contactos terá de adquirir

PASSO A PASSO

SINCRONIZE O CALENDÁRIO E O TELEFONE MÓVEL

03 Configure o seu telefone para

que este se sincronize com o serviço GooSync e faça o download do seu calendário. Irá receber três créditos gratuitos, que, posteriormente terá de dar em troca do download da sua configuração. Guarde a configuração que recebeu no telefone para que consiga activar o processo de sincronização.

01 Assim que tiver concluído

o processo de registo no GooSync, só tem de permitir que o programa se ligue e interaja com o Google Calender. Ao carregar em Authorize irá activar uma janela; aí pode escolher se estes dois serviços devem comunicar entre si.

02 O programa suporta

uma série de modelos de telefones. Aliás, mesmo que mude de equipamento, basta ir à opção Devices e indicar qual o novo modelo do seu telefone.

>

Sincronize o telefone com o Thunderbird ou com o Sunbird, dois programas grátis e simples

uma conta com mais privilégios,

que já não é gratuita.

Para dar início ao processo de

sincronização, use a função de

sincronização que deverá estar

no seu telefone. Nos telefones

Nokia, por exemplo, esta opção

está no menu de ferramentas.

Nos modelos da Sony Ericsson

está em Settings, Conectivity.

Escolha GooSync a partir do

menu e escolha a forma de

ligação que pretende. Isto

depende das opções de cada

telefone. ■

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Ilustração: Magic Torch

PCGUIA

Elimine problemas para ter um sistema mais rápidoA nossa Redacção demonstra como recuperar o controlo do que se passa nos bastidores do seu PC

Abra o Gestor de Tarefas

e verá uma longa lista

de todas as coisas que o

computador carregou na memória

e está a correr nesse preciso

momento. O mais certo é que

fique surpreendido com o que

o computador está a fazer. Por

exemplo, não carregou o iTunes,

contudo o Windows está feliz

e contente a executar o iTunes

Helper. Existem muitos outros

processos que provavelmente

não reconhece, os quais estão

associados a software que não

utiliza de momento. Todos eles

demoram tempo a carregar

quando o Windows arranca, e

o computador fica mais lento do

que devia.

Recupere o domínioEste mês, mostramos-lhe como

controlar o que o Windows faz nos

“bastidores”. Ficará a saber como

pôr o software no seu devido lugar

para que corra apenas quando

você muito bem entende. Dar-lhe-

-emos inclusive uma ideia da forma

como os profissionais de TI utilizam

ferramentas para exterminar e

dicas20

limpar malware, o que certamente

abrirá o seu apetite para continuar

a explorar o sistema operativo.

Deve ter cuidado quando se serve

destas ferramentas, pois permitem

fazer alterações estruturais. Desde

que defina um ponto de restauro

e se mantenha dentro dos limites

do seu conhecimento, é seguro

explorar atrás do pano.

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PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

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76 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

– algumas firewalls permitem

bloquear processos específicos.

Se a sua o permitir, bloqueie

o processo nocivo para evitar

que reapareça. Agora precisa

de descobrir por que passava

despercebido ao software de

segurança. Certifique-se de que

possui as actualizações mais

recentes e efectue uma verificação

do sistema. Isso deve bastar para

se ver livre dele.

05Processos desnecessários

Muito provavelmente, um processo

que teima em não desaparecer

não é malware; pertence apenas

a um certo software atrevido

que se esgueirou para o grupo

de programas de arranque a

fim de ser executado de cada

vez que inicia o Windows, quer

queira, quer não. Para removê-

-lo da lista de arranque a fim

de ser lançado unicamente

quando lhe der instruções nesse

sentido, vá até Iniciar, Executar

e escreva msconfig. Procure o

separador Arranque e desmarque

o programa. Enquanto está aqui,

aproveite para procurar outro

software que não precise de ser

carregado no arranque, como o

Se não funcionar, pode encerrar

o processo principal do programa

no separador Processos. Deve

fazê-lo unicamente em caso

de necessidade, pois há o risco

de ocorrer instabilidade. Note

que o separador Processos

mostra igualmente quais são

as aplicações mais vorazes em

termos de memória.

03Identificar processos

Por vezes sabe a que aplicação

está associado um processo

causador de problemas, outras

não. Se um deles tem vindo a

causar-lhe algum aborrecimento e

não sabe o que fazer, escreva o

nome do processo num motor de

busca ou em www.processlibrary.

com para diagnosticar a

aplicação problemática. Assim

que souber qual é a aplicação,

tome as medidas necessárias para

resolver o problema, ou como

removê-la e voltar a instalá-la.

04Processos suspeitos

No caso de encontrar um

processo que pertença a softwaremalicioso, pode tentar terminá-lo.

Vasculhe as definições da firewall

Skype ou MSN Messenger. Ao

limpar o grupo de programas de

arranque, liberta mais recursos

e permite dessa forma que o

Windows seja executado mais

depressa.

06Process Explorer

O Process Explorer é uma

ferramenta da Syslnternals

semelhante ao separador

Processos do Gestor de Tarefas,

mas muito mais detalhada.

Fornece uma descrição de

cada processo e uma imagem

pormenorizada do que o

computador anda a tramar.

Pode utilizar o Process Explorer

para explorar o modo como o

computador funciona, o que talvez

ache muito interessante, ou servir-

-se dele para resolver problemas

e caçar software malicioso.

A maioria do malware é

apanhado e removido pelo

software de segurança, mas,

por vezes, algumas aplicações

conseguem escapar-se através

da malha da rede. Os analistas

profissionais de empresas de

segurança empregam ferramentas

como o Process Explorer para

caçar e derrotar malware

02Controlar aplicações

mal comportadasPode utilizar o Gestor de Tarefas

para controlar os programas

em execução e os processos

associados a esses programas.

O Gestor de Tarefas indica

a quantidade de memória e

recursos do CPU ocupados

por cada programa, pelo que

consegue saber a quem deitar

as culpas no caso de encontrar

problemas. Por exemplo, às vezes

um programa mal comportado

leva o Windows a abrandar ao

ponto de rastejar, de tal forma

que pode demorar 30 segundos

só para abrir um menu. O Gestor

de Tarefas também ajuda a

fechar um programa que parou

de responder e não se encerra da

maneira normal.

Para abrir o Gestor de Tarefas,

pressione Ctrl + Alt + Del. No

fundo da janela encontra a

informação relativa à utilização

do CPU. Se o Windows estiver

paralisado, é possível que este

valor se situe nos 100 por cento,

pois um programa que sofreu um

erro fatal sugou todos os recursos.

Para saber de qual se trata,

clique no separador Processos;

a seguir, clique em CPU para

visualizar os processos por ordem

de utilização do processador.

O culpado aparece no cimo.

Volte atrás para o separador

Aplicações, seleccione o mau da

fita e clique em Terminar Tarefa.

01HijackthisO HijackThis! é um

utilitário que gera um ficheiro

de relatório. Pode mostrar esse

relatório a alguém mais entendido

do que o leitor para que lhe

diagnostique os problemas do

computador causados por

malware. Transfira o utilitário

a partir de http://tinyurl.com/

33qwyx. Encontra um bom fórum

especializado neste assunto em

http://forums.spywareinfo.com.

Leia primeiro as FAQ do fórum

para ter a certeza de que afixa

a sua pergunta ou ficheiro de

relatório no sítio certo.

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78 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

– uma tarefa que requer muitos

conhecimentos e uma grande dose

de experiência.

No entanto, pode aprender

facilmente a utilizar as

funcionalidades básicas para

começar a identificar problemas

e software suspeito, e em seguida

usar os recursos online para

corrigir esses problemas. Deve

ter cuidado quando experimenta

coisas como o Process Explorer.

Pode provocar inadvertidamente

uma falha fatal na sua máquina

se matar o processo errado. Vá

até http://tinyurl.com/289vcz

para fazer o download do Process

Explorer.

07Descubra o processo que faz

aparecer determinada janelaSe gosta de investigar janelas

ou mensagens estranhas, pode

descobrir qual é o processo

responsável usando o botão final

da barra de ferramentas do

Process Explorer (parecido com

um alvo). Se colocar o rato sobre

ele, a tooltip indica Find Windows

Process. Arraste o alvo sobre a

janela estranha e o seu ele fica

em evidência. Agora, pode passar

para um trabalho de detective

a sério.

08O processo pertence a

malware?Está de olhos num processo que

na sua opinião pode pertencer a

algum malware. Vejamos então o

que procurar a seguir. Os processos

maliciosos procuram muitas das

vezes passar despercebidos

na companhia de “pacotes de

imagens”, o que significa que estão

comprimidos ou encriptados. Isto

complica a vida ao software de

segurança quando se trata de

encontrar definições eficazes, e

significa que os URL denunciadores

de sites duvidosos são mais difíceis

de ver. Para conseguir encontrá-

los de imediato, tais processos

aparecem realçados a púrpura

(clique em Options, Configure

Highlighting para ver o que

significam as cores).

experimentar). Em contrapartida,

um processo que desaparece

mantém-se a vermelho durante

um segundo. Para fazer com que

o destaque fique visível mais

tempo, utilize Options, Difference

Highlight Duration. No caso de ter

um problema que acha que pode

ser resolvido se souber quais são

os processos envolvidos, recrie o

problema e veja quais aparecem

e quais desaparecem.

12Matar processos Se encontrou processos

que pertencem decididamente a

malware e já confirmou online que

não há problema em matá-los, eis

como fazê-lo. Por vezes, quando

termina um processo, descobre

rapidamente que este reaparece

novamente num abrir e fechar

de olhos. Isso acontece quando

determinado malware põe os

processos a cuidar um do outro

– se um deles for abaixo, outro

detecta o que aconteceu e reinicia-

-o. Clique com o botão direito do

rato em cada processo e escolha

Suspend em vez de Kill. Quando

todos estiverem suspensos, pode

matá-los.

13Erradicação final

Depois de desmarcar quaisquer

autoruns maliciosos, reinicie o

sistema e aceda de novo ao

Process Explorer e Autoruns para

ver se algo apareceu, repetindo o

procedimento em caso afirmativo.

Deve eliminar igualmente os

ficheiros executáveis nos quais têm

origem os processos nocivos (passe

com o rato sobre os nomes dos

processos no Process Explorer para

procurá-los).

14Fórum da Syslnternals

Vai precisar de ajuda

extra se quiser remexer nas

ferramentas Syslnternals, visto

que descrevemos apenas alguns

aspectos básicos para dar uma

ideia do que é possível. Caso

queira tirar o máximo partido

das ferramentas, use o fórum

Syslnternals, em http://forum.

sysinternals.com.

– System Idle Process, Interrupts,

DPCs e System). Se colocar o rato

sobre o processo, a tooltip mostra

o caminho do ficheiro que está na

origem do mesmo. Às vezes o que

vê é algo inocente, outras não.

Deve verificar também o separador

Image da janela Properties de um

processo para procurar aspectos

suspeitos.

Muitos programas estão assinados

digitalmente para provar que

são legítimos. Quando clica no

botão Verify, o Process Explorer

procura ver se a assinatura pode

ser verificada. Se assim for, muito

provavelmente não há qualquer

problema com o processo. Caso não

seja possível verificar a assinatura,

procure outras pistas, pois muitos

programas legítimos não estão

assinados. A maior parte do código

da Microsoft está assinado, por isso,

se o nome da empresa for Microsoft

mas não é possível verificá-la, algo

não bate certo. Se a informação da

versão suspeita não for visível no

separador Image, isso é mais uma

coisa estranha para acrescentar

à lista.

11Evidenciar processos

O Process Explorer fornece uma

O malware precisa de revelar os

endereços URL para poder usá-los.

O Process Explorer permite ver

todas as strings que um processo

tem em memória para que fique

com uma ideia do que aquele

anda a preparar. Clique duas

vezes no processo para visualizar

informações detalhadas e depois

no separador Strings. Clique no

botão de rádio Memory e utilize

Find para procurar elementos de

endereços URL, como .com, www e

http. Se encontrar aqui endereços

URL duvidosos, este processo não

anda a preparar coisa boa.

09Faça a sua pesquisa

Se acha que encontrou malware,

precisa de confirmar as suas

suspeitas antes de decidir fazer

qualquer coisa contra ele. Por

vezes, serviços nocivos escondem-se

dentro de processos legítimos, que

constituem uma parte essencial do

Windows. Se matar esse processo,

arrisca-se a provocar um erro

fatal no sistema. Pode escrever

directamente no Google o nome

de um processo, ficheiro ou DLL

específico ou utilizar um dos fóruns

conceituados que já recomendámos

aqui.

10 Comportamentos suspeitosQuando procurar na lista de todos

os processos, suspeite de tudo

aquilo que não tiver o nome da

empresa (excepto os quatro no cimo

visualização em tempo real do

que o computador está a fazer.

Se um novo processo aparecer

enquanto observa a janela

principal, este fica em evidência

a verde durante um segundo

(execute um programa para

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80 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

PASSO A PASSOVOLTAS A DAR NO PROCESS EXPLORER

03 Pode verificar quais são as strings que um processo suspeito tem em memória. Clique

duas vezes nele, vá até ao separador Strings e use o botão de rádio Memory. Procure na lista endereços URL sinistros aos quais o processo pode estar a tentar ligar-se.

01 Eis o ecrã principal do Process Explorer. O Windows acabou de arrancar, mas repare só

na quantidade de processos. AdMunch.exe parece suspeito – é púrpura e não tem nome de empresa. Neste caso, é inofensivo.

02 Clique duas vezes em hpztsb07.exe para visualizar a respectiva informação

detalhada. Um clique no botão Verify revela que a assinatura passou o teste. Refere-se a uma impressora HP que já não é utilizada, por conseguinte pode ser removido com segurança.

>

disponível em http://tinyurl.com/

2or78m. Desça até ao fundo desta

página para procurar ligações

úteis no caso de querer saber

mais acerca do malware e das

ferramentas SysInternals.

17Kontiki: um problema

comumOs serviços TV on Demand,

como 4oD, Sky Anytime ou BBC

iPlayer, empregam um software peer-to- peer chamado Kontiki

para distribuir conteúdos. Mesmo

depois de sair do programa, o

Kontiki mantém-se activo a fim de

carregar conteúdos para outros

utilizadores. Os nomes KService

e KHost são visíveis no Process

Explorer e nas definições da

firewall. Se quiser desinstalar o

Kontiki, precisa de um utilitário

chamado KClean, disponível em

http://kclean.com/.

18Ficheiros bloqueados

Caso não consiga abrir ou eliminar

um ficheiro porque um programa

desconhecido o bloqueou, existe

um prático utilitário chamado

Unlocker que adiciona a função

Unlock ao menu de contexto do

Explorador. Está disponível em

http://ccollomb.free.fr/unlocker.

19Copiar mensagens

de erroQuando recebe uma mensagem

de erro que não compreende,

15AutorunsAutoruns é outra

ferramenta da SysInternals que

permite controlar o que o Windows

carrega no arranque. Trata-se de

uma versão avançada do msconfig.

Se encontrou algum malware com

o Process Explorer, pode utilizar

o Autoruns para o impedir de ser

carregado aquando do arranque.

Transfira Autoruns a partir de

http:// tinyurl.com/3adktf. Para

desactivar os autoruns nocivos,

desmarque as caixas ou pura e

simplesmente elimine-os. Confirme

online antes de tomar providências.

16RootkitRevealerPara uma inspecção

mais aprofundada do sistema,

sirva-se da ferramenta

RootkitRevealer da SysInternals,

certamente quer guardar o texto

para procurá-lo online ou mostrá-

lo a alguém. É mais fácil do que

pensa: prima simplesmente Ctrl +

C, tal como faria para copiar algo

para a área de transferência, e o

texto da mensagem é copiado.

20CCleanerA ferramenta CCleaner

de edição do Registo é uma das

favoritas da PCGuia. No caso de

deparar com um erro misterioso

ou se o seu sistema começar a

ficar lento, “limpar” o Windows

com o CCleaner pode resolver o

problema sem que tenha alguma

vez de descobrir o que estava a

causá-lo. Transfira-o a partir de

www.ccleaner.com. ■

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82 M A R Ç O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

Não precisa de outro computador para experimentar um SO diferente. A PCGuia explora as vantagens do arranque múltiplo na mesma máquina

PCGUIA

Os computadores são

vendidos, regra

geral, com um sistema

operativo pré-instalado. Na

grande maioria dos casos,

trata-se de uma das formas do

Windows Vista, instalada numa

única partição do disco rígido do

PC. O disco rígido pode também

incluir uma partição oculta para

recuperação.

Tudo isto se faz rotineiramente

porque é mais fácil aos

fabricantes de computadores

configurarem um disco rígido

para cada modelo e depois

cloná-lo simplesmente para

cada PC que venderem. É

conveniente para o vendedor,

mas nem sempre é a melhor

configuração para o utilizador.

Se decidir ficar-se pela

instalação predefinida, em que

o Windows, os seus programa

e os seus dados ficam todos

misturados na mesma drive, e

mais tarde precisar de restaurar

Ao detalheO Parted Magic permite-lhe redimensionar partições e salvar dados

>

C

A

D B

F

G

H

E

I

Use vários sistemas operativos no seu PC

New partitionEsta ferramenta possibilita a criação de uma nova partição numa área de espaço livre do disco rígido.

A

Resize/MoveCrie espaço para outro SO redimensionando uma partição com dados já existente. Trata-se de um processo não destrutivo.

B

ApplyQuando configurar as alterações que quer fazer aos discos, clique neste botão para as aplicar.

C

Escolha do discoSe tiver mais do que um disco rígido instalado, pode seleccionar aqui com qual trabalhar.

D

Partições NTFSEstas partições podem ser usadas para manter o Windows XP ou o Windows Vista.

E

Partições LinuxEstas podem ficar com os ficheiros de SO para uma distribuição de Linux, mas não serão lidos de dentro do Windows.

F Partições SwapAs distribuições de Linux localizam o ficheiro de troca na sua própria partição. Isto limita a quantidade de espaço usada para trocar dados.

G File managerPode usar esta ferramenta para explorar e recuperar os ficheiros armazenados no disco rígido de dentro do Parted Magic.

H Screen captureClique aqui para tirar um instantâneo do ecrã, que poderá guardar se já tiver uma partição formatada.

I ToolsClique aqui para obter acesso às outras ferramentas disponíveis na interface do Parted Magic.

J

J

Eis alguns sites úteis

>Parted Magichttp://partedmagic.com>Vista Boot Prowww.vistabootpro.org>Graphical Boot Managerhttp://gag.sourceforge.net>Partition Boot Managerwww.sadevelopment.com/more_pbm.htm

>

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M A R Ç O 2 0 0 8 83

um CD para fazer um disco de

arranque, e depois arrancar

o seu computador utilizando

esse disco. O programa

permite-lhe redimensionar as

partições existentes e fazer

novas repartições. Pode

também encontrar uma série

de ferramentas úteis para a

recuperação de dados, neste

disco. O guia passo a passo

demonstra como redimensionar

uma partição para outro sistema

operativo. Pode instalar o novo

SO e configurar o seu sistema

para arrancar em qualquer

um deles.

no disco rígido para cada um

dos SO que quer instalar. É

melhor instalar os SO em discos

rígidos distintos, ou em partições

diferentes do mesmo disco,

de modo a que os dados que

constituem cada sistema fiquem

separados uns dos outros. Poucos

computadores vêm com mais

de um disco rígido instalado.

É por isso que, provavelmente,

irá precisar de particionar o

seu disco rígido para definir um

sistema de arranque múltiplo.

O particionamento divide

o disco rígido em partes

diferentes que o seu PC trata

como discos distintos. É uma

técnica extremamente útil para

manter os dados separados.

Pode também definir diversas

partições quando instala o

Windows. Tanto o Windows

XP como o Vista incluem

programas de particionamento

nos respectivos instaladores. No

entanto, lembre-se que fazê-lo

nessa altura destrói todos os

dados do disco rígido. Se quiser

criar um sistema de arranque

múltiplo usando uma versão do

Windows que já tenha instalado,

precisa de usar um programa de

particionamento não destrutivo.

O Norton Partition Magic

8 (www.symantec.com/

norton/products/overview.

jsp?pcid=sp&pvid=pm80) corre

sob o Windows XP ou arranca

do seu próprio PC. Pode usar o

programa para redimensionar

uma partição já existente sem

destruir os dados que lá estão e

depois criar uma partição nova

para o seu outro SO.

Há uma alternativa gratuita

chamada Parted Magic (http://

partedmagic.com). Precisa de

gravar uma imagem ISO para

o computador ao estado original,

todos os dados que não tiverem

cópias de segurança serão

irrecuperavelmente perdidos.

Pode também ser frustrante ter

apenas o SO predefinido. O

Windows faz o que tem a fazer,

mas qualquer pessoa interessada

em computadores terá vontade

de experimentar outros sistemas.

Se usar uma versão anterior do

Windows no trabalho, poderá

sentir-se tentado a instalá-la no

seu PC. Embora possa comprar

um PC com software pré-

-instalado, não precisa de usar

apenas esse software no seu PC.

O arranque múltiplo permite-

lhe experimentar vários SO no

mesmo PC, desde que tenha

as respectivas licenças para os

executar.

LicenciamentoSe quiser executar mais do que

uma versão do Windows, precisa

de ter uma licença para cada

versão que instalar. Se já tiver o

Windows XP instalado, precisa de

comprar uma cópia do Windows

Vista, se quiser configurar um

arranque duplo, usando ambos os

SO. No entanto, não há nada que

o impeça de configurar diversas

instalações da mesma versão do

Windows num só computador

se já dispuser de uma licença,

pois não pode utilizar mais do

que uma de cada vez. Os SO

gratuitos e de código aberto

como o Linux e o BSD não têm

limites à utilização, podendo assim

instalá-los ao lado do Windows

sem ter de se preocupar com as

implicações legais.

ParticionamentoUm sistema de arranque

múltiplo precisa de espaço

Cinco dicas rápidas>O Parted Magic inclui um utilitário para recuperar fotos digitais, que pode utilizar para recuperar fotografias perdidas.>Certifique-se de que tem uma cópia de segurança completa dos seus dados e configuração antes de configurar um arranque múltiplo.>Para além do arranque múltiplo, vale a pena particionar o seu disco rígido, para manter os seus dados separados dos ficheiros do Windows.>Se partilhar o seu PC com alguém que gosta de uma configuração diferente, pode ter um arranque duplo usando a mesma versão do Windows.>Experimente utilizar um PC com arranque duplo como um passo intermédio para migrar para um novo SO.

>

PASSO A PASSO

DIVIDA O SEU DISCO RÍGIDO USANDO O PARTED MAGIC

03 Seleccione a sua partição principal

e escolha Resize/Move. Altere o tamanho desta partição para criar espaço para uma nova partição, para outro SO, deixando espaço suficiente para os seus dados. Clique em Resize/Move, seguido de Apply, para fazer as alterações.

01 Grave o ficheiro ISO do

Parted Magic para um disco usando o Deep Burner ou o CD burner XP Pro. Lembre--se de utilizar a opção Burn ISO file to disc para que isto funcione bem. Arranque a partir desse disco e seleccione 1 do menu de arranque.

02 Quando o seu PC tiver arrancado,

verá um ambiente de trabalho simples. Clique no ícone do disco no canto inferior direito do ecrã para lançar o GParted. Isto vai analisar completamente o seu disco rígido, e mostrar um diagrama com as partições que tem actualmente.

>

Nas versões mais antigas do Windows tinha de instalar o SO na partição primária, mas o 2000, o XP e o Vista podem ser instalados em qualquer lado

Page 82: PCGuia0803-Março

84 M A R Ç O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

Tendo criado partições no

seu disco e alocado espaço

para um segundo sistema

operativo, precisa de o instalar

e certificar-se de que o seu

computador pode arrancar com

o sistema operativo que o leitor

quiser. O processo é simples.

A maior parte dos SO tem um

boot loader. Trata-se da primeira

coisa que o computador executa

após o POST (power-on self-test). O Post reconhece a presença de

outro SO e dá-lhe a opção de

seleccionar o que deseja. Quando

há duas opções, estamos perante

uma configuração de arranque

duplo. Normalmente, não é

necessário instalar mais software

para gerir os SO no disco rígido.

No entanto, existem boot loaders para quem a ordem pela qual os

sistemas operativos são instalados

é essencial.

Se se enganar na ordem, o sistema

de dual boot deixa simplesmente

de funcionar.

O arranque duplo mais comum

que, provavelmente, terá vontade

de experimentar será um que lhe

faculta a hipótese entre o XP e o

Vista. É fácil de configurar se puder

no arranque. Assim, se instalar o

Windows XP após o Vista, precisa

de restaurar o boot loader do Vista

reparando a respectiva instalação.

Vista Boot ProPode modificar o boot loader do Vista com toda a facilidade

utilizando um programa

chamado Vista Boot Pro (www.

vistabootpro.org), executado no

sistema operativo mais recente

da Microsoft. Quando executa

o programa pela primeira vez,

é-lhe lembrado que ainda não

fez cópias de segurança à

configuração de arranque actual.

Depois, o leitor é levado para o

Backup/Restore Centre. Defina

a localização do backup. clique

em Browse e forneça um nome ao

ficheiro e um local para a cópia

de segurança.

PASSO A PASSO

SISTEMA DE MÚLTIPLO ARRANQUE COM O UBUNTU

03 Complete a instalação. Quando o seu computador arrancar, o boot loader Grub

assume o controlo. O Ubuntu é o SO predefinido, mas prima Esc quando arrancar, se quiser escolher um SO alternativo. Prima Return.

01 Arranque a partir do CD do Ubuntu. Para instalar esta distribuição no seu disco

rígido, clique duas vezes no ícone Install e siga o assistente.

02 Na secção de criação de partições, escolha Guided – use a maior porção contínua de

espaço livre se tiver algum espaço não particionado disponível. De outro modo, escolha Manual e seleccione a partição que preparou para o Ubuntu.

>

Agora pode adicionar o Windows

XP à sua lista de arranque. Vá

para Manage OS entries. Aqui

verá a entrada predefinida (a

azul). Para adicionar um novo SO

ao boot loader, clique em Add

New OS. Agora indique o nome

do SO e o tipo e letra da drive da partição do XP. Nalguns casos,

pode precisar de reinstalar o boot loader do Vista para resolver os

problemas. Para o fazer, vá ao

System Boot loader e seleccione

o boot loader do Vista para

reinstalar o sistema. Depois, clique

em Install Boot loader.

É boa ideia colocar os seus

dados numa partição separada.

Isto mantém os seus dados

separados dos ficheiros usados

pelo SO, permitindo-lhe eliminar

qualquer um dos SO sem ter

de se preocupar com a perda

dos seus dados. Por essa razão,

deverá mesmo ter três partições

configuradas para um sistema

de arranque duplo – uma para

cada um dos SO e outra para

os dados. Se decidir ir mais

longe, precisa de criar mais

uma partição que o número de

sistemas operativos que tiver.

começar de raiz, pois, apenas

precisa de criar as partições que

deseja utilizar; depois só tem de

instalar o Windows XP, seguido

do Vista. Desde que seleccione as

partições correctas para instalar

cada versão do Windows e o faça

por esta ordem, o boot loader do

Vista deverá dar-lhe a escolher

em qual SO deseja arrancar. No

entanto, se desejar preservar a

sua instalação actual do XP ou do

Vista, precisa de ser um pouco mais

astuto.

O facto mais importante a ter em

conta é que precisa de utilizar

o boot loader do Vista e não o

do XP. Este último não consegue

reconhecer as instalações do

Windows Vista. Será capaz de

ver a partição do Vista a partir

da sua instalação de XP, mas

não conseguirá executar o Vista

Configure um sistema de dual bootO sistema de arranque múltiplo permite-lhe utilizar dois sistemas operativos no mesmo computador

Se utilizar o Outlook Express no Windows XP ou o Windows Mail no Vista, pode partilhar a mesma caixa de correio

Page 83: PCGuia0803-Março

Programas em duplicadoAgora necessita de instalar os

programas dentro de cada

SO. Tenha em atenção que

a maioria dos programas

se instala numa localização

predefinida de C:\Programas.

Alguns actualizam a

localização para ficar na drive

que contém a versão activa

do Windows, mas outros não.

Precisa de prestar atenção ao

local onde os programas estão

a instalar os respectivos dados

e, se necessário, alterar o local

de instalação predefinido.

Mover os dadosPode também querer mover

o local predefinido de Os

meus documentos no Windows

XP e Documentos, Imagens e

Música no Vista. Clique com o

botão direito do rato no item

que deseja alterar no menu

Iniciar e escolha Propriedades.

Navegue para a partição de

dados que definiu. Se já lá

tiver dados, escolha deslocá-

-los para a nova localização.

Repita este passo para cada

uma das suas instalações de

Windows. Se utilizar o Outlook

Express no Windows XP ou o

Windows Mail no Vista, pode

partilhar a mesma caixa de

correio. Escolha Ferramentas,

Opções, Manutenção, Pasta

de arquivo, Alterar, e navegue

para o novo local. Se definir

o mesmo local para as

suas mensagens de correio

electrónico em cada instalação

Configure um arranque duplo com o Vista já instalado Esta não é a configuração ideal, porque é geralmente melhor criar um arranque duplo do Windows instalando primeiro a versão mais antiga, e depois a mais recente. No entanto, pode pôr o XP a funcionar num sistema onde já está instalado o Vista.Comece por redimensionar a partição do Vista utilizando o Parted Magic para criar uma área de espaço não particionado. É aí que vamos instalar o XP. Agora arranque a partir do seu disco do Windows XP e instale-o para uma área de espaço não particionado. Criará uma partição à medida que instala o XP. Quando completar a instalação, vai reparar que apenas tem acesso ao Windows XP. O Vista está na sua partição, mas o boot loader do XP não o consegue reconhecer. Para corrigir isto, precisa de reinstalar o boot loader do Vista. Reinicie o seu computador, arrancando a partir do DVD do Vista. Escolha Reparar o Computador. Seleccione a sua instalação do Vista que está na lista e clique em Seguinte. Escolha Reparar o arranque e complete o assistente. Quando reiniciar, arrancará com o Vista mas não terá o XP como opção. Use o Vista Boot Pro para adicionar o Windows XP à sua lista de opções de arranque.

Arranque com o Vista e XP>

Utilize o programa Vista Boot Pro para adicionar o Windows XP como opção de arranque no boot loader

Opção com vários sistemas operativos

Pode configurar as partições que precisa para ambos os SO quando instalar o Windows XP. Se já tiver o Windows XP instalado e não tiver uma drive ou partição de sobra, precisará de utilizar o Parted Magic ou outro programa de particionamento para redimensionar a partição do XP. Quando tiver criado espaço para instalar o Vista, pode reiniciar o seu computador utilizando o DVD do Windows Vista e escolher Instalar agora.Quando chegar à localização da instalação, escolha o espaço não particionado que criou quando redimensionou a sua partição do XP. Se já configurou uma partição de NTFS para o Vista, pode agora escolhê-la. A partir daqui é só seguir a instalação do modo normal. O Vista assume o controlo do processo de arranque, dando-lhe a opção de escolher a versão mais antiga do Windows quando o seu computador arranca.Pode usar o Vista Boot Pro para editar o texto do menu. A ideia é fazer com que a ferramenta indique que o sistema operativo é o “Windows XP”, e não “Versão anterior do Windows”. Mas o boot loader do Vista deverá funcionar e permitir-lhe seleccionar a versão do Windows que deseja usar cada vez que o seu PC arranca.

>

Quando inicia o sistema, pode escolher usar o Windows XP ou o Vista

do Windows, pode partilhar o

correio descarregado. Precisa

de se certificar que configura

as ligações do servidor de

correio em cada versão do

Outlook Express e do Windows

Mail de modo a poder ver o

correio independentemente da

instalação que tiver arrancado.

Se se sentir um pouco mais

aventureiro, por que não

experimentar um arranque

duplo entre o Windows

e o Linux? A maioria das

distribuições suporta arranque

duplo. Desde que seleccione

Ubuntu (www.ubuntu.com),

Fedora (http://fedoraproject.

org) ou Open SUSE (www.

opensuse.org) e já tenha o

Windows instalado, deverá ter

poucos problemas. ■

Se começar com uma instalação do Windows XP, o arranque duplo é fácil

Page 84: PCGuia0803-Março

86 M A R Ç O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

Um dos sistemas

operativos da sua

configuração de

arranque duplo assume

normalmente o controlo de

todo o processo, tornando-se

na opção predefinida. Um

pequeno menu permite-lhe

escolher a alternativa quando o

computador arranca. Se quiser

instalar mais de duas opções,

precisa de usar um programa

de gestão de arranque para

tratar deste processo. Trata-se

de um programa que se instala

no master boot record do seu

disco rígido, para que o PC

o carregue antes de tudo o

resto. Depois pode usá-lo para

seleccionar o SO que deseja

carregar.

A maioria das distribuições de

Linux usa um de dois gestores

de arranque: o LILO (ou Linux

Loader) ou o GRUB, que é a

sigla de grand unified boot loader. São ambos fáceis de

usar, embora o GRUB funcione

com uma série mais ampla de

sistemas operativos. No entanto,

pode escolher utilizar um boot loader de outro fabricante

se quiser gerir vários SO

facilmente. Siga os passos que

indicamos abaixo para utilizar

o GAG, ou seja, o gestor de

arranque gráfico. Este tem

uma interface simples que lhe

permite seleccionar um SO

premindo um botão.

Uma alternativa é o Partition

Boot Manager, mas a utilização

trial é limitada a 30 dias. Para

o utilizar, inicie o sistema de

um CD gravado a partir da

imagem de ISO e deixe que

o programa de instalação

examine os seus discos rígidos.

Uma vez instalado, reinicie o seu

PC e configure o Partition Boot

Manager para detectar as suas

partições.

Dê um nome a cada partição

de arranque e diga se deseja

que apareça no menu de

arranque principal. Quanto

estiver satisfeito com os

pormenores, clique em Accept

e faça o mesmo para cada

partição. Com as partições

devidamente rotuladas, volte a

reiniciar. Agora deverá obter um

menu de arranque, mostrando

cada uma das partições. É só

seleccionar em qual deseja

arrancar. O trial está ligado ao

relógio do sistema e parará de

funcionar se detectar alterações

fora do comum ao tempo. ■

Configure um gestor de arranque

Controle o SO que o seu PC usa com esta ferramenta

PASSO A PASSO

UTILIZE O GRAPHICAL BOOT MANAGER

01 Grave o ISO do gestor de arranque gráfico para CD e arranque a partir daí. No ecrã de opções, escolha 4 para instalar o GAG. A seguir

seleccione o idioma e o teclado. Depois prima S, seguido de A para configurar uma nova opção de arranque.

>

A maioria das distribuições de Linux usa um de dois gestores de arranque: o LILO ou o GRUB

Dica> Para obter conselhos sobre arranque duplo ou múltiplo com o Windows, veja Boot Options in Windows Vista (http://msdn2.microsoft.com/en-us/library/aa468626.aspx). Pode encontrar ajuda sobre o gestor de arranque GRUB em www.gnu.org/software/grub.

>

02 Configure uma nova opção de arranque seleccionando uma partição a partir da lista que aparece. Introduza o nome do SO instalado na

partição que escolheu. Prima Return para seguir em frente.

03 Por fim, escolha um ícone que identifique o SO que escolheu. Prima a letra relacionada com o ícone do sistema operativo que deseja utilizar.

Page 85: PCGuia0803-Março
Page 86: PCGuia0803-Março

88 M A R Ç O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Precisa de formatar a sua drive, mas necessita de ter a certeza absoluta que ninguém vai conseguir restaurar os dados apagados?

PCGUIA

Apague um disco rígido para sempre

Quando faz o upgrade para um novo

computador, precisa

de ter em consideração o que

há-de fazer ao antigo. À parte

os aspectos ecológicos, não é

boa ideia deitar fora um PC se

ainda tiver os dados no disco

rígido.

Se fizer o que é responsável

e encontrar um dono novo

para o computador, deverá

certificar-se de que tudo o que

seja informação sensível, como

dados bancários ou qualquer

coisa que possa ser utilizada

para lhe roubar a identidade,

foi removido do sistema. O

novo dono até pode ser um

amigo ou parente em quem

tem confiança, mas sabe que

nível de segurança existe na

máquina dele, ou quem poderá

eventualmente aceder à mesma?

Pelo sim pelo não é melhor jogar

pelo seguro e ter a certeza de

que elimina os dados. Isto é

duplamente importante para

um PC que acaba na lixeira

local, pois não existe qualquer

controlo sobre o seu fim.

Eliminação seguraA melhor maneira de garantir

que não resta nada no seu

computador é apagar o disco

PASSO A PASSOAPAGUE O DISCO SEM DEIXAR VESTÍGIOS

03 As teclas usadas para alterar as outras opções estão listadas ao fundo do ecrã, mas, para

começar o processo como deve ser, prima F10. Agora não é possível voltar atrás. Todos os dados em todos os discos rígidos internos serão destruídos usando o método que seleccionou.

01 Arranque a partir do disco do DBAN. Vai aparecer-lhe um ecrã que lhe dá informações

simples acerca do software, incluindo as teclas a premir se quiser ler mais informações de ajuda. Prima Enter para começar a configurar o processo de eliminação.

02 Para alterar o método utilizado para apagar os discos rígidos, prima a tecla M. Agora,

escolha o método de escrita utilizado para destruir os seus dados. O DoD short chega para a maior parte dos casos. Seleccione-o utilizando as teclas das setas. Confirme a sua selecção premindo a tecla Espaço.

>

rígido em segurança. Existe

uma ferramenta gratuita para

o efeito – o Darik’s Boot and

Nuke –, disponível em http://

dban.sourceforge.net. Pode

transferi-la em vários formatos

para vários dispositivos de

armazenamento.

Por exemplo, use um programa

de gravação de CD, como o

Deep Burner ou o CD Burner XP

Pro, para colocar o ficheiro ISO

num disco.

Pode agora usá-lo para

arrancar o seu computador e

começar a apagar os discos.

Este irá apagar todos os discos

internos, no entanto, vai deixar

de fora os discos rígidos USB

externos. Terá de os apagar

a partir do Windows usando

um utilitário como o Eraser

(http://sourceforge.net/

projects/eraser).

O Boot and Nuke serve para

apagar tudo dentro dos discos

rígidos internos, de modo

a que nada seja recuperado.

O nosso guia Passo a passo

mostra como usá-lo.

Pode optar por um de entre

vários padrões de escrita para

destruir os dados, dependendo

da sensibilidade dos dados

e do tempo que tem

disponível. ■

Page 87: PCGuia0803-Março
Page 88: PCGuia0803-Março

90 M A R Ç O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Ontem o seu PC funcionava às mil maravilhas e hoje não dá sinal de vida? Dê a volta ao presente seguindo as nossas sugestões

PCGUIA

Repare o seu PC com o Restauro do Sistema

OWindows XP tem um

utilitário chamado

Restauro do Sistema

que permite guardar uma

cópia de segurança de todos

os ficheiros do seu sistema e

das definições importantes. Está

sempre a funcionar em segundo

plano e guarda várias cópias

do estado do seu PC em datas

diferentes.

Se tiver um problema que

acha que foi causado por uma

alteração feita há duas semanas,

pode ir ao Restauro do Sistema

e escolher um ponto de restauro

do dia anterior a ter feito essa

alteração, e devolver o PC ao

estado inicial. Quando restaura

o seu sistema, todos os ficheiros

e trabalho, incluindo os e-mails e o histórico de navegação,

permanecem intactos. Se não

gostar de um restauro, pode

anulá-lo.

O Restauro do Sistema tem

Agora já pode...

>Restaurar o seu sistema para que fique como estava antes de os problemas aparecerem.

>Recriar manualmente os pontos de restauro antes de se meter em actividades arriscadas.

>Anular um restauro de que se arrependeu.

>atribuído uma quantidade

específica de espaço do disco

rígido, e preenche-a com todos

os pontos de restauro que lá

couberem. Faz pontos de restauro

automáticos regularmente – uns

poucos por semana – e quando

certos programas são instalados.

Pode fazer pontos de restauro

por si, o que é uma coisa sensata,

se for fazer alterações arriscadas,

como editar o Registo ou utilizar

uma ferramenta de limpeza do

Registo. Pode também criar um

Registo antes de instalar software sobre o qual não está seguro.

Infelizmente, o Restauro do

Sistema não o pode salvar

sempre, já que o Windows tem

de arrancar antes que o possa

usar. Se o Windows não carregar

normalmente, experimente fazê-lo

em modo de segurança, já que

pode pôr o Restauro do sistema

a funcionar aí. Se os ficheiros

necessários ao arranque estiverem

corrompidos e o XP não carregar,

o Restauro do Sistema não servirá

para nada.

Quando não deve restaurarSe tem problemas com o PC que

podem ter sido causados pela

instalação de um certo softwareou por uma alteração específica,

a melhor opção será remover esse

software ou anular a modificação

efectuada. Caso tenha de

regressar a um ponto muito

recuado, todas as alterações

benéficas que se fizeram desde

então perdem-se. Use o Restauro

do Sistema quando não pode

anular uma alteração, ou quando

o PC deixou de funcionar no

presente.

Finalmente, lembre-se de que o

Restauro do Sistema não remove

software. Se quiser remover

programas indesejados, terá de

os remover da maneira normal. ■

No ecrã principal verá um link para as Definições do restauro do sistema. Clique nesse link e verá um slider que lhe permite controlar a quantidade de espaço do seu disco rígido que é atribuído à utilização do Restauro do Sistema. Poderá ficar surpreendido com a quantidade de espaço que é utilizada: doze por cento do seu disco rígido! Se quiser reduzir a quantidade de espaço que o Restauro do Sistema utiliza, arraste o slider para o sítio correspondente à quantidade que lhe deseja atribuir. Com menos espaço, o Restauro do Sistema não consegue guardar tantos pontos de restauro. Se estiver a lidar com um computador de especificações baixas e um espaço de disco limitado, pode mesmo desligar o Restauro de Sistema usando a caixa de verificação.

Devorador de memória>Poupe recursos diminuindo o Restauro do Sistema

Pode decidir quanto espaço do disco rígido deseja que o Restauro do Sistema utilize

Superdica

>O Restauro do Sistema só cria pontos de restauro durante períodos de descanso. Se nunca dá tempo de descanso ao seu PC, podem não ser criados pontos de restauro.

>

Page 89: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 91

PASSO A PASSO

APRENDA A FUNCIONAR COM O RESTAURO DO SISTEMA

03 Eis o ecrã de confirmação. Feche todos os programas e guarde o seu trabalho, se ainda

não o tiver feito. Clique em Seguinte. O Windows reinicia e o seu sistema ficará como estava na data escolhida, mas os ficheiros que foram criados desde essa altura permanecem intactos.

01 Abra o Restauro do Sistema em Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas do

Sistema, Restauro do Sistema. Dê instruções ao programa para criar um novo ponto de restauro ou regressar a um ponto de restauro anterior.

02 Eis o ecrã que deverá ver se escolher restaurar um ponto de restauro anterior. O

calendário mostra a negrito que tem pontos de restauro (alguns dias têm vários pontos). Escolha o último antes do dano e prima em Seguinte.

>

06 Se tiver um problema com o Windows em que não pode executar o Restauro do Sistema,

arranque o Windows de forma segura. Para isso, prima F8 durante o arranque e escolha Modo de Segurança.

04 Se quiser criar um ponto de restauro, use o botão no primeiro ecrã e prima em Seguinte. É

boa ideia dar-lhe um nome que lhe lembre o tipo de software instalado, ou das alterações que fez depois dele.

05 Se restaurar o seu sistema mas o problema não for corrigido e tiver perdido alterações

benéficas, pode anular o restauro. Após um restauro, aparece um botão no primeiro ecrã que lhe permite anulá-lo.

Page 90: PCGuia0803-Março

92 M A R Ç O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

A PCGuia mostra-lhe como converter gadgets da Web em ferramentas da área de trabalho

PCGUIA

Aumente os conteúdos da barra lateral do Vista

Uma das atracções do

Windows Vista é a

barra lateral, que pode

incluir numerosos gadgets, como

relógios, cabeçalhos de notícias

ou relatórios meteorológicos.

Para adicionar um gadget novo,

clique com o botão direito do

rato na barra lateral e escolha

Adicionar Mini-aplicações.

Esta opção abre a Galeria de

Mini-aplicações, que oferece

uma lista dos itens que pode

adicionar. Clique com o botão

direito do rato num e escolha

Adicionar para o começar

a usar. A lista é pequena no

começo, mas clique em Obter

mais mini-aplicações online para

descarregar outras.

No entanto, a escolha é limitada.

Além disso, acontece muitas

vezes encontrar um excelente

widget da Web que se pode

adicionar a uma página Web,

mas que o leitor gostaria de

utilizar no ambiente de trabalho.

Os itens que funcionam com

serviços de outros fabricantes,

como o calendário ou os

serviços de correio do Google,

podem não estar incluídos nem

sequer nesta lista mais vasta.

É aqui que pode fazer uso do

Amnesty Generator, que pode

obter de www.amnestywidgets.

com/GeneratorWin.html. Este

freeware foi concebido para

converter widgets da Web de

uma forma para outra. Há uma

PASSO A PASSOADICIONE O GOOGLE CALENDAR À BARRA LATERAL

03 De volta ao Amnesty Generator, cole o código de HTML no local apropriado e forneça

quaisquer outras definições que quer para este gadget. Clique em Generate para o adicionar à lista de gadgets da barra lateral que pode usar. Seleccione o novo gadget para o adicionar à barra lateral.

01 Execute o Amnesty Generator e seleccione o widget que deseja converter, neste caso, um

gadget do Google. Clique em Open Site in the Browser e seleccione o gadget que quer usar clicando em Add to your Web page no site do gadget.

02 Introduza as definições do gadget que quer utilizar. Escolha um tamanho adequado, de

modo a ficar bem na barra lateral. Clique em Get the Code e seleccione todo o código HTML gerado para colocar o gadget num website. Copie-o para a área de transferência.

>

versão para o Windows Vista e

outra para o Mac OS X.

Obtenha o códigoSó precisa de encontrar um

gadget online de que goste

que possa ser incluído numa

página Web de terceiros. O siteque oferece esta ferramenta

proporciona algum código HTML

concebido para ser colado

em vários websites para que

o gadget apareça como um

objecto incorporado no novo

site. A utilização mais familiar

deste tipo de tecnologia são os

vídeos de YouTube incorporados,

que lhe permitem mostrar clipsde vídeo nos blogues e noutras

páginas Web. Os gadgets da

Web funcionam praticamente da

mesma maneira, mas permitem-

-lhe incorporar jogos, relógios

actualizados e outros gadgets.O Amnesty Generator leva esta

ideia um passo mais à frente.

Assim, em vez de incorporar o

conteúdo noutra página Web,

pode pô-lo a funcionar no seu

ambiente de trabalho. Fá-lo

convertendo o HTML usado para

se ligar ao gadget em questão

num formato que a barra lateral

do Vista possa entender. O

guia passo a passo de apoio

a este tema demonstra como

usar o programa. Os seus novos

gadgets apenas funcionarão no

ambiente de trabalho enquanto

tiver uma ligação à Net activa. ■

Page 91: PCGuia0803-Março
Page 92: PCGuia0803-Março

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

do computador e melhorar a

experiência de jogo.

Na Internet, há centenas de sites e de programas que afirmam

fazer milagres. A dúvida está

em qual deles acreditar. Como

salvaguarda, não acredite

em nenhum deles. Afinal, está

disposto a confiar a estabilidade

Depois de atendermos

muitos telefonemas de

leitores que querem

melhorar a configuração do

sistema que já têm, decidimos

fazer este artigo. Se também

for esse o seu caso, siga as

20 dicas que lhe propomos

para aumentar a velocidade

Melhore a sua plataforma de jogosNão é preciso tirar um curso para ter mais velocidade e processamento. Basta seguir as nossas dicas

do seu computador a um site que descobriu por acaso e que

não se responsabiliza por danos

causados na sua máquina?

Em vez disso, confie em nós.

Preparámos especialmente para

si uma lista de 20 hacks úteis

para o Windows XP e Vista.

Na verdade, só precisa da dica

certa para libertar o poder

escondido no computador – uma

capacidade de processamento

que muitos desconhecem. No

final, notará uma diferença

considerável no desempenho da

máquina, no Windows e, como

consequência, nos seus jogos

preferidos

94 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGUIA

Page 93: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 95

Utilize a funcionalidade ReadyBoost, no Windows Vista, para acelerar o sistema

Dicas 1 a 5(1)Se o seu disco rígido estiver sobrecarregado, o sistema

funcionará de forma mais lenta. Uma das formas de alterar esta

situação é reduzindo o espaço disponível para o Restauro de

Sistema. Este factor pode ser controlado facilmente no Windows

XP, mas no Windows Vista não é tão linear. Nesse caso, o sistema

guarda para o Restauro cerca de 15 por cento do espaço no

disco. A única forma de reduzir este valor é através da edição

do registo em HKYEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\

Windows NT\CurrentVersion\SystemRestore\cfg. (2)O normal

seria o Windows Vista arrancar rapidamente. Mas quase

ninguém beneficia da tão desejada rapidez. Para inverter

essa situação, além de escolher os programas executados

no arranque, pode também remover a visualização da área

de notificação. Não só terá mais espaço, como não terá de

aguardar que os pequenos ícones sejam “carregados” pelo

sistema. Edite o registo em HKEY_CURRENT_USER\Software\

Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Crie

um novo valor Dword chamado “NoTrayItemsDisplay” (sem as

aspas) com um valor de “1” e reinicie o sistema. (3)No separador

Avançadas, nas Propriedades de Sistema, vai encontrar as

opções de visualização. Escolha a opção Ajustar para melhor

Desempenho. É verdade que o seu computador não vai

ganhar um concurso de aparência, mas notará a diferença no

desempenho. (4)Na linha de comandos escreva (sem as aspas):

“C:\Windows\System32\Shutdown.exe-s” e clique em OK.

Altere o parâmetro para as diferentes utilizações. Use “-l” para

fazer Log Off, e “-r” para reiniciar. (5)Utilize o msconfig (tanto

no XP como no Vista) para aceder ao utilitário de Configuração

de Sistema de forma a parar os programas que não quer que

sejam “carregados” no início do sistema operativo. No separador

Iniciar, limpe as caixas referentes aos programas de que não

precisa. Cuidado para não remover as aplicações de segurança.

Se precisar de executar as aplicações que retirou do processo

de arranque, vá ao menu Todos os Programas.

2

3

4

1Reduza o espaço em disco alocado ao Restauro de Sistema

5

Altere as definições de visualização

Reduza o tempo de arranque removendo a

área de notificação

Page 94: PCGuia0803-Março

96 M A R Ç O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Dicas 6 a 10(6) Aquela janela chata que insiste em aparecer quando utiliza o

Windows Vista chama-se UAC (User Account Control, ou Controlo

de Contas de Utilizador). Está lá para sua segurança, mas pode

contribuir para a lentidão do sistema. Abra o painel de Contas

de Utilizador e depois clique em Activar ou Desactivar Controlo

de Conta de Utilizador. (7) Utilize a funcionalidade ReadyBoost

no Windows Vista para acelerar o sistema. Esta opção recorre

à memória Flash de qualquer pen drive ou outro dispositivo que

tenha no seu sistema para melhorar o desempenho. Quando

ligar a pen drive ou um cartão SD, por exemplo, o Windows

pergunta-lhe se quer usar o dispositivo com o ReadyBoost. Se

quiser, tem a oportunidade de indicar qual a capacidade de

espaço de armazenamento que fica dedicada a esta opção.

(8) Quando estiver entretido com o seu jogo preferido, quererá

por certo obter o máximo de desempenho da sua máquina.

Para tal, feche todos os programas desnecessários e que

estejam a ser executados. Abra o Gestor de Tarefas e vá ao

separador Processos. No Windows Vista, poderá ver uma

breve descrição de cada um dos itens. No Windows XP, terá de

usar os seus conhecimentos em relação aos processos. Todos os

processos que tenham um nome óbvio, como sejam os referentes

às impressoras, podem ser desligados. (9) Ligue um dispositivo

ao seu PC e instale os controladores necessários. Daqui para a

frente, mesmo que nunca mais volte a utilizar esse aparelho, os

drivers vão ficar sempre guardados na máquina. O problema

é que não consegue vê-los para os poder apagar. A não ser

que abra Propriedades de Sistema no Painel de Controlo e vá

até ao separador Avançadas. Clique em Variáveis e, por baixo

das variáveis de sistema, adicione uma nova linha. Clique em

Novo e escreva “devmgr_show_nonpresent_devices”. No campo

de valor, escreva “1”. Volte às Propriedades e seleccione o

separador Hardware antes de optar por Gestor de Dispositivos.

Agora clique em Ver seguido de Mostrar Dispositivos Ocultos.

Procure nas várias categorias os dispositivos que não estão

a ser utilizados. Clique com o botão direito do rato em cada

um deles e seleccione Desinstalar. (10) Confira às aplicações

específicas maior margem de manobra dedicando-lhes mais

recursos de sistema. Quando o programa em questão estiver a

ser executado, abra o Gestor de Tarefas e escolha o superador

Processos. Clique nele com o botão direito do rato e escolha

Definir Prioridade, seguido de Acima do Normal ou Alto.

10

Dicas rápidas

(11) A desfragmentação confere um pouco mais de performance ao sistema, mas valerá mesmo a pena o tempo e o esforço que isso implica? Na PCGuia, achamos que sim.

(12) Certifique-se de que o disco rígido é o primeiro dispositivo na ordem de arranque. Gastará tempo sem necessidade se o seu BIOS estiver à procura de um sistema operativo na drive de CD-ROM ou na

(13) Nos novos computadores portáteis pode-se controlar o ruído do disco rígido (através do BIOS). Se não se importar com o barulho, aumente o desempenho do disco rígido.

(14) Por que razão desliga o seu PC quando o vai usar uma hora depois? Utilize as opções de energia para hibernar. É mais rápido reiniciar o sistema.

(15) Prepare atalhos de teclado clicando com o botão direito do rato em cima de um atalho e escolhendo Propriedades, seguido do separador Atalho e da tecla escolhida.

Melhore o desempenho fechando alguns Processos

8

9

7

Page 95: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 97

A desfragmentação confere um pouco mais de performance ao sistema

Dicas 16 a 20(16) Para melhorar a velocidade de reprodução de ficheiros

de media no Windows XP, vá até O Meu Computador e clique

em ferramentas, Opções de Pastas e escolha o separador

Tipo de Ficheiros. Escolha o ficheiro em questão e clique em

Avançadas. Clique em Novo e, por baixo de Acção, escreva

“Preview”. Escreva ainda “C:\Windows|System32|Mplay32.

exe” / Play “%L”. Repita o processo para cada um dos

ficheiros que quer pré-visualizar. Clique em OK no final. (17)

Se mover o ficheiro de paginação para um segundo disco

rígido, reduz a actividade no seu disco principal. Escolha

o separador Avançadas, em Propriedades do Sistema; na

área de Memória Virtual, clique em Alterar, para mudar a

localização do ficheiro de paginação. Certifique-se de que

opta por Tamanho Gerido pelo Sistema. (18) Remova aquelas

funções do sistema operativo que não utiliza. No Windows

XP, abra o Adicionar/Remover Programas e remova o sinal

das caixas referentes às opções que não utiliza. No Windows

Vista, vá aos Programas no Painel de Controlo. (19) Mova e

copie ficheiros mais rapidamente acrescentando opções de

Mover Para e Copiar Para ao menu de contexto, disponível

quando clica com o botão direito do rato. Abra o registo

em HKEY_CLASSES_ROOT\AllFilesystemObjects\shellex\

ContextMenuHandlers. Clique na opção ContextMenuHandlers

e escolha Nova, Chave e chame-a Copiar Para. Repita o

processo para criar uma opção Mover Para. Dê a cada

chave um valor. Para Copiar Para, clique com o botão

direito em Default e escreva {C2BB630-2971-11D1-A18C-

00C04FD75D13}. Para Mover Para, escreva {C2FBB631-

2971-11D1-A18C-00C04FD75D13}. (20) Toda a gente

gostaria de ter um computador que inicie rapidamente. As

ferramentas disponíveis em www.microsoft.com/technet/

sysinternals/Security/Autoruns.mspx vão ajudá-lo a remover

itens desnecessários na rotina de arranque do sistema e a

reduzir o tempo de arranque.

16

Acelere as pré-visualizações dos ficheiros de multimédia

17

18

19

Adicione opções Copiar Para e Mover Para ao menu de

contexto

20

Page 96: PCGuia0803-Março

Imagem: iStockphoto.com

Encravado no menu de arranque?>

Correr Linux num Live CD é uma solução para todos os tipos de problemasPCGUIA

Repare o sistema operativo sem complicações

A maior parte das pessoas não presta atenção aos menus de arranque quando liga as suas máquinas. O mais habitual é premir Esc para escolher o sistema operativo que se pretende usar. No entanto, existem muitas funcionalidades escondidas por detrás destas opções. O sistema de menu utilizado pelas distribuições mais modernas de Linux chama--se Grub, e substituiu uma alternativa mais velha de nome Lilo. O Grub tem uma vantagem evidente face ao Lilo: pode ser configurado e editado durante o tempo de arranque.A partir da lista de SO, pode premir a tecla E para editar a forma como cada item do menu é configurado, o que é uma ajuda, se um novo disco rígido alterou a atribuição de drives para as outras opções de arranque. Também pode premir C para abrir uma linha de comando estilo Bash com o seu conjunto de

comandos. Experimente o manual online para ver uma lista completa de comandos, mas um dos mais úteis é o “find”, uma vez que deixa pesquisar em todas as partições montadas por um ficheiro específico (terá de indicar o caminho completo para este ficheiro). Este comando pode ajudar realmente, caso a tabela de partição esteja perdida e não saiba que drive ou partição é o quê. Como resultado, terá a localização da drive que contém o ficheiro pretendido.O Grub utiliza um formato ligeiramente diferente para localizações de drives, pelo que a primeira drive no sistema deverá aparecer como (hd0,0), mas poderá também ser /dev/sda1 ou /dev/hda1 dentro do sistema Linux. Depois use esta informação para editar o menu de arranque, premindo Esc seguido de E sobre o item que já não funciona.

Pode até não parecer, mas é possível fazer muitas coisas a partir de uma linha de comando do Grub

Não entre em pânico, se não conseguir passar deste ponto

98 M A R Ç O 2 0 0 8

LINUX GUIAS PCGPCG

Um Live CD é um sistema

operativo (SO) completo

gravado num disco

compacto ou (ocasionalmente)

num DVD. O que o torna

diferente de qualquer outro SO

armazenado num disco óptico,

como é o caso do programa

de instalação do Windows, é o

facto de poder correr o sistema

operativo imediatamente.

Correr um SO a partir de um CD

significa que o disco rígido não

é acedido a menos que queira

que assim seja. É por esta razão

que muitas distribuições de

Linux (como é o caso do Ubuntu)

usam uma versão do Live CD,

permitindo que o utilizador teste

a mais recente actualização

sem ter de instalar o que quer

que seja no computador. Se

não gostar do resultado, basta

um simples reinício do sistema

Page 97: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 99

podem ser tão graves, que é

impossível corrigi-los através da

Consola de Reparação.

De facto, este processo envolve

alguns perigos. É preciso

utilizar o disco de instalação do

Windows para correr uma série

de passos incluídos na Consola

de Reparação do Windows

– cujo uso é limitado. Se usar

Linux na mesma máquina, este

procedimento pode remover o

menu de arranque e até mesmo

as partições onde se encontra o

Linux. A razão pela qual não se

podem corrigir estes problemas

a partir do próprio SO tem

que ver com o simples facto de

o sistema estar a usar alguns

desses ficheiros nessa drive.

As partições não podem

ser mexidas quando contêm

ficheiros que estão a ser

utilizados. É aqui que o Live CD

pode dar uma grande ajuda,

na medida em que não acede

nem abre qualquer ficheiro

guardado no disco rígido.

Muitos sistemas deste tipo foram

desenhados para incluírem

utilitários e ferramentas usados

para arranjar um Windows com

problemas e uma instalação

de Linux. Algumas distribuições

foram propositadamente

concebidas para solucionar

problemas de hardware.

Trabalho manualMesmo o Live CD do Ubuntu tem

algumas ferramentas na manga

que podem ajudar a salvar o

dia quando o desastre acontece.

A mais útil de todas chama-

-se GPartED. Trata-se de uma

ferramenta de particionamento

de discos que pode ser

instalada através do Synaptic

ou executada directamente a

partir do CD de instalação. É

a mesma aplicação que serve

para dividir a drive na altura

da instalação, mas também

sem o CD na drive para que

o computador volte a ficar

exactamente como estava.

Existe, porém, outro aspecto

para o qual os Live CD se

adequam perfeitamente.

Estamos a falar de uma grande

dor de cabeça chamada

reparação de problemas da

máquina.

Discos rígidos problemáticosAs falhas mais comuns são

causadas por erros de leitura

e escrita nos discos rígidos.

A maior parte de nós está

familiarizada com o ecrã azul

de reparação do Windows

exibido quando o SO emperra,

tal como acontece quando

não é encerrado de forma

apropriada. Estes problemas

Algumas distribuições foram propositadamente concebidas para solucionar problemas de hardware

Superdica>Prima Ctrl+R na linha de comando para pesquisar o histórico dos comandos e copiar o comando para o cursor, o que ajuda bastante em comandos longos dos quais não se consegue lembrar.

>

PASSO A PASSO

RESTAURE O MENU DE ARRANQUE ATRAVÉS DO PCLINUX OS

03 Com a drive de Linux montada, abra a

consola e escreva “brub-install /dev/sda --root directory=/mnt/sda1”, substituindo ambas as ocorrências de sda1 pela localização da instalação de Linux. Desta forma, poderá recriar o menu de arranque no Master Boot Record (MBR) desta drive e fazer novamente o arranque para Linux de forma directa.

01 Perder o menu de arranque do

Linux é um dos problemas mais comuns. Poderá restaurá-lo através de qualquer distribuição de Linux. Vamos usar o PCLinux OS, na medida em que tem excelentes rotinas de detecção de drives.

02 A partir do ambiente de

trabalho do PCLinuxOS, clique em My Computer, Storage para ver quaisquer drives que estejam ligadas ao PC. Clique na drive que contém a instalação de Linux, montado de forma a poder ver os ficheiros. Tome nota da localização desta drive.

>

é perfeita para reparar as

partições do disco e verificar se

tudo está em condições.

Para tarefas mais drásticas,

vale a pena ter à mão alguns

Live CD de recuperação. O

primeiro deles dá pelo nome

de SystemRescueCD e é o mais

conhecido programa de Linux

Live CD para corrigir um sistema

com problemas. Não só inclui

o GPartED, como também uma

versão de texto da mesma

ferramenta de particionamento,

acompanhada pelos comandos

do ficheiro de sistema para

reparar e reconstruir partições

com Linux e Windows. Contém

Cinco dicas rápidas>Se está a ter quebras intermitentes no sistema ou se ele reinicia sozinho com frequência, experimente os testes a memória disponíveis no SystemRescueCD e no PCLinuxOS, para se assegurar de que a memória não é responsável pelas falhas. No entanto, é comum um módulo danificar-se.>Se não tiver uma drive de CD a partir da qual possa fazer o arranque, tem a hipótese de instalar uma imagem do LiveCD numa drive USB externa e alterar o BIOS do sistema para fazer o arranque a partir desse dispositivo USB externo (o PCLinuxOS inclui um ícone de desktop para este fim).>Poderá encontrar uma cópia exacta do comando fdisk do Windows na maior parte das distribuições de Linux, o que é uma boa ajuda, caso já saiba como o usar.>No Linux, pode verificar o sistema de ficheiros não montado através do comando fsck, seguido pela localização do disco rígido.>Se precisar de fazer uma cópia de segurança dos dados e depois restaurá-la a partir da distribuição de Linux, use o comando tar, uma vez que este preserva toda a informação importante sobre os ficheiros.

>

Page 98: PCGuia0803-Março

100 M A R Ç O 2 0 0 8

LINUX GUIAS PCGPCG

Até recentemente, o Linux tinha dificuldades em ler e em escrever num dos sistemas de ficheiros mais comuns usado pelas instalações de Windows: o NTFS. Mas as coisas mudaram.Depois de vários anos de desenvolvimento, eis finalmente a versão estável do driver que permite ler e escrever em partições NTFS. O módulo FUSE (File System in User Space) é, como o nome indica, um sistema de ficheiros no espaço do utilizador que permite que o driver seja implementado sem trabalhar directamente com o kernel. Uma das extensões com que o FUSE trabalha e que permite incrementar a funcionalidade é o NFS-3G. Esta extensão providencia uma leitura e uma escrita estáveis de uma partição NTFS, o que é importante, se quiser fazer um backup ou aceder aos seus ficheiros quando há um problema com o sistema. O LiveCD PCLinuxOS detecta e monta partições NTFS sem qualquer intervenção. Mas poderá fazer o mesmo através de uma instalação de Ubuntu. Basta que use o Synaptic para instalar a extensão NTFS-3G e monte o sistema de ficheiros a partir da linha de comandos, ou edite o ficheiro de configuração “/etc/fstab”.

Salvar ficheiros na partição do Windows>

ainda um leve mas completo

ambiente de trabalho a partir

do qual é possível executar um

browser para navegar na Web.

Cópia de segurançaExiste outra distribuição de

Linux que faz praticamente

tudo tão bem quanto o

SystemRescueCD sem contudo

recorrer ao armamento pesado.

O PCLinuxOS é uma excelente

escolha, na medida em que

é um excelente Live CD para

os utilizadores de máquinas

desktop, recorrendo ao KDE

e usando todas as mesmas

aplicações e ferramentas às

quais estes estão habituados.

Para além disso, conta com

algumas das ferramentas

essenciais que precisa para

recuperar discos rígidos com

problemas. É especialmente

útil para reconstruir tabelas

de partições, bem como ler

partições em NTFS.

No entanto, se quiser evitar as

chatices inerentes a um confronto

directo com hardware mal

comportado, a imagem do disco

pode ser uma óptima forma de

criar uma cópia de segurança

Para isso, terá de activar o suporte para NTFS a partir do Linux

PASSO A PASSO

FAÇA UM BACKUP DA DRIVE

03 Escolha o local onde o clone

será guardado. Pode ser numa partição diferente ou numa drive alternativa. Escolha a localização da fonte e do destino. Depois, o Clonezilla cria o clone de segurança. O procedimento para o restauro é idêntico.

01 O Clonezilla é capaz de fazer

uma cópia bit a bit do seu disco rígido. É muito útil fazer uma cópia de segurança mesmo que a sua drive esteja a funcionar sem problemas. Significa que pode experimentar soluções sem qualquer receio de perder dados.

02 Depois de arrancar a partir do LiveCD,

ser-lhe-á pedido para escolher o idioma e um tipo de teclado (ambos os aspectos podem ser deixados em default). Depois disto, poderá clonar ou restaurar uma só partição enquanto uma segunda opção faz o mesmo para a drive inteira.

>de cada partição do disco.

Existe inclusive um Live Linux

CD para esta tarefa, chamado

Clonezilla, o qual permite fazer

cópias bit a bit do disco rígido

completo, da mesma forma

que usa o Norton Ghost. Se

quiser ter a certeza absoluta

de que o seu sistema pode ser

recuperado, este é o caminho a

seguir.

De outra forma, terá de rezar

para que uma intervenção

manual consiga levar o barco a

bom porto, sendo que neste caso

existe o risco de algo poder não

ser recuperável. Este é, de resto,

um ponto importante e é algo

que deverá considerar antes

de experimentar qualquer um

destes métodos de recuperação.

É obrigatório ter uma cópia de

segurança actualizada dos seus

dados antes de tentar o que

quer que seja.

Recomendamos vivamente que

use o Clonezilla na drive com

problemas. Os seus dados

estarão a salvo graças ao

backup; bastará restaurar a

imagem e experimentar outra

abordagem, caso o conserto dê

para o torto. ■

Para obter suporte para NTFS no Ubuntu, instale o módulo através do Synaptic

O SystemRescueCD é o mais conhecido programa de Linux Live CD para corrigir problemas num sistema

Page 99: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 101

03 A partir do GUI, clique no botão direito do rato e escolha Testdisk para abrir o comando numa janela chamada XTerm.

A partir do PCLinuxOS, precisa de introduzir o comando dentro do terminal. Já os utilizadores do Ubuntu precisam de instalar primeiro através do Synaptic.

05 A pergunta tem que ver com o tipo de tabela de partição que está a ser usada no seu disco. Deverá deixá-la como Intel

e prima Enter. No próximo menu, seleccione Analyse para permitir que o Testdisk “veja” a sua drive em detalhe.

02 Para iniciar o GUI a partir do SystemsRescueCD, introduza “startx” na linha de comandos.

06 Para corrigir a maior parte dos erros, basta seleccionar as partições que quer restaurar e escolher Write na página

seguinte. Mas também tem a opção de pesquisar por partições mais profundas ou por listar quaisquer ficheiros que tenham sido encontrados.

01 A sua tabela de partição pode muito bem ser recuperada sem que com isso perca qualquer dado. No nosso caso, estamos a

usar o SystemRescueCD, mas poderá arrancar quer com o PCLinuxOS, quer com o Ubuntu.

04 O Testdisk pergunta sempre primeiro onde é que deve guardar o ficheiro de log. Caso não saiba onde escolher, veja um a um.

RECUPERE UMA TABELA DE PARTIÇÃOPASSO A PASSO>

Page 100: PCGuia0803-Março

102 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

SLI e CrossFire partilham a mesma filosofia: ter duas placas 3D num só PC. Até há pouco tempo não era recomendável, mas agora faz todo o sentido

PCGUIA

Configure um sistema de duas placas gráficas

Ter duas placas gráficas

instaladas na mesma

motherboard de um PC

ainda parece um luxo apenas

ao alcance de alguns jogadores

fanáticos por desempenho e com

uma carteira bem recheada.

Felizmente, os tempos mudaram.

Se está a pensar comprar um

PC com duas placas gráficas,

continua a ser uma loucura,

na medida em que um par de

placas novas é uma brincadeira

para custar algumas centenas

O que precisa>Para obter os controladores mais recentes, vá a www.nvidia.com ou a www.amd.com, de acordo com o GPU.

>

Vai precisar de...

de euros. Mas se já tem uma

placa gráfica pelo menos de

gama média instalada, então

será uma excelente ideia instalar

uma outra placa idêntica para

ganhar algum desempenho extra

sem gastar tanto dinheiro quanto

seria necessário despender no

caso anterior.

Uma terceira opção seria

comprar uma só placa gráfica

nova de topo, mas, neste caso,

a despesa poderia ser bem

maior.

O problema dos pixelsA chave da questão está em

determinar até que ponto

a escolha de uma segunda

placa gráfica pode ser uma

melhor solução para eliminar os

problemas que têm afectado o

desempenho nos jogos. Neste

caso, a escolha pode recair sobre

um modelo de origem Nvidia

de modo a montar um sistema

SLI ou ATI-AMD e construir uma

plataforma CrossFire.

Em qualquer um dos casos, terá

C

D

E

B

A

Motherboard SLI Não só vai precisar de uma placa-mãe com espaço para duas placas gráficas PCI Express, como também terá de ser compatível com o sistema SLI ou CrossFire, para que a configuração seja bem executada.

A

Placa gráfica SLI São quase sempre de configuração dual-deck, o que quer dizer que ocupam dois espaços no painel traseiro. Optámos por juntar uma GeForce 8800 à que já tínhamos, que nos custou cerca de 350 euros.

B

Bridge SLI Uma motheboard SLI terá este pequeno dispositivo que permite unir as duas placas gráficas. Se comprar um bundle SLI, também irá encontrar um no pacote.

C

CPU Se quer mudar para o SLI, prefira também uma arquitectura de processador com dois núcleos com um relógio acima dos 2 GHz.

E

Ligação DVI O local por onde sai o sinal para o monitor a partir da placa principal, identificada pela posição na slot PCI Express primária.

D

Page 101: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 103

PASSO A PASSO

INSTALE O HARDWARE

03 As mais recentes

placas ATI Radeon em CrossFire usam algo semelhante. No entanto, as mais antigas recorrem a um cabo DVI especial que se liga a uma das portas de saída de cada uma das placas gráficas, saindo depois para o monitor. Mas placas CrossFire mais antigas também requerem que pelo menos uma delas funcione como Master.

01 O processo de instalação de

uma segunda placa gráfica é praticamente idêntico ao da instalação da primeira. Coloque a placa na ranhura da slot PCI Express e verifique se a lingueta plástica faz o tradicional clique no PCB da gráfica, o que assegura que a mesma está bem colocada. Ligue a ficha de energia que vem da fonte de alimentação. A caixa terá um adaptador de oito pinos, caso este tipo de ligação seja necessário.

02 Se estiver a usar duas placas Nvidia,

precisa de as ligar com a bridge SLI que mencionámos na página anterior. Se as placas forem de gama baixa, como duas 7300, a bridge não será necessária. Este dispositivo liga-se a cada uma das entradas rectangulares em tons de ouro que existem no topo de cada placa. O SLI pode funcionar sem ele, mas o desempenho poderá ser afectado.

>sempre de instalar duas placas

idênticas. Por exemplo, é mais

barato comprar uma segunda

GeForce 7800 do que uma

GeForce 8800 nova, e ainda

poderá usar o dinheiro que

poupa para comprar um novo

monitor. Aquele monitor de 22”

que viu no braço-de-ferro da

PCGuia anterior poderá ser uma

opção bem mais válida nesta

altura do campeonato do que o

seu actual ecrã de 17”.

Uma vez que esta é a parte mais

importante da questão, antes

de avançarmos para a parte

onde explicamos exactamente

o que é que precisa de fazer e

de ter para avançar para um

sistema configurado com duas

placas gráficas, vamos voltar a

equacionar a necessidade de

montar um sistema deste tipo.

Por exemplo, pensa-se que, ao

instalar uma segunda placa

gráfica igual à primeira, o PC irá

obter o dobro do desempenho

gráfico. Pura mentira. Regra

geral, o incremento da

performance ronda os 30 por

cento em jogos, ao qual há

que somar o aumento do ruído

provocado pelas ventoinhas dos

coolers. Nalguns jogos desenhados

para tirarem vantagem de

várias placas gráficas, esse valor

pode ser ainda mais elevado. E

porque nem tudo é perfeito, pode

acontecer também não haver

qualquer melhoria. No entanto,

e embora 30% pareça pouco,

é mais do que suficiente para

fazer com que um jogo exigente

em termos de recursos passe de

uma experiência de jogabilidade

reduzida para um ritmo de

frames por segundo (fps) muito

satisfatório.

Misturar e instalarVamos então falar de hardware.

Antes de mais, precisa de uma

placa gráfica idêntica à que

tem instalada no PC. Se for uma

GeForce 6600, terá de comprar

uma segunda GeForce 6600.

O GPU e o sistema têm de ser

os mesmos, sendo que o único

aspecto que pode ser diferente é

a marca do fabricante. Ou seja,

poderá, neste caso, misturar uma

Asus 6600 com uma MSI 6600,

desde que sejam ambas do

mesmo modelo.

O segundo requisito mais

importante para construir um

sistema com duas placas gráficas,

quer esteja a construir um novo

ou a actualizar um sistema de

gráfica única, é a motherboard.

Para que tudo funcione, a sua

placa-mãe precisa de ter duas

slots PCI-Express próximas, sendo

que cada uma deve correr a 8x

ou, de preferência, a 16x. Existem

no mercado muitas motherboardsà venda com diversas slots PCI-

-Express, mas nesses modelos

apenas uma delas não corre a

velocidades como 1x ou 2x, o que

é muito pouco para a quantidade

de informação que duas placas

gráficas juntas conseguem

bombardear para o resto do PC

durante uma intensa sessão de

jogos.

Se não tiver duas slots deste

tipo, precisa de uma nova

motherboard. Para além disso,

e mesmo que a board tenha as

slots, necessitará de verificar se

elas estão em conformidade com

as especificações de um sistema

SLI ou CrossFire. Relembramos

que estes padrões não são

interoperáveis. O SLI apenas

funciona em motherboards com o

chipset Nforce da própria Nvidia

e o CrossFire funciona em boardscom chipsets quer da AMD, quer

da Intel, apesar de o fazer

apenas em determinados modelos.

Para confirmar que tipo de

motherboard é que tem no seu

PC, deverá consultar o manual

ou outro tipo de documentação

fornecida no pacote (caso a

tenha comprado separadamente)

ou então poderá visitar o sitedo fabricante para obter mais

detalhes. Um programa como o

Everest (www.lavalys.com) poderá

ser uma ajuda, caso não consiga

dar com a informação que

procura.

Outro aspecto que convém ter em

conta é a fonte de alimentação.

A placa gráfica é um dos

A placa gráfica é um dos componentes do PC que mais watts exigem da fonte de alimentação

componentes do PC que mais

watts exige, pelo que será uma

boa ideia ver se aquela que está

instalada no seu computador não

precisa de ir para a reforma.

Deverá ter uma com pelo menos

500W de potência, valor que

terá de ser necessariamente mais

elevado caso pretenda ligar

vários discos rígidos. ■

Page 102: PCGuia0803-Março

104 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

04 Se estiver a usar placas Nvidia, prima o botão direito do rato sobre o ambiente de trabalho e escolha Nvidia Control

Panel. Clique em 3D Settings, SLI Configuration e active o modo SLI.

07 Os jogos mais recentes, tais como «Company of Heroes» ou «Crysis», incluem ferramentas de benchmark que testam

a quantidade de frames por segundo que o PC é capaz de processar. Qualquer coisa abaixo de 30 é demasiado lento, sendo o ideal ter pelo

02 Antes de pensar sequer em ver se os jogos correm mais rapidamente, vá buscar à Internet (em www.nvidia.com ou

www.amd.com) os controladores gráficos nas suas versões mais recentes

08 Se, por ventura, reparar que o jogo não está melhor em SLI face à jogabilidade proporcionada com uma só placa gráfica, então

os mais recentes controladores ainda não suportam esse título. No entanto, poderá enganar o sistema.

01 Instale as placas tal como recomendado na página anterior. Este processo não deve demorar mais do que breves

minutos. Mas se a fonte de alimentação não tiver potência suficiente para alimentar as duas placas ou se vier a descobrir que estas afinal não são idênticas, então terá um problema para resolver.

05 Se estiver a usar placas AMD-ATI, prima o botão direito do rato sobre o ambiente de trabalho e escolha ATI Catalyst Control

Center, clique na opção CrossFire na parte inferior esquerda e depois faça Enable CrossFire.

ALTERE O SISTEMA PARA ACELERAR OS JOGOS

PASSO A PASSO>

Page 103: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 105

Perspectiva radical

O FPS «Crysis» é o mais exigente jogo da actualidade, e tanto assim é que duas placas gráficas em simultâneo poderão não ser capazes de o fazer correr de uma forma suave. Neste jogo, a única salvação para se conseguir jogar sem quebras na qualidade máxima e através de um monitor de alta resolução é construir um sistema composto por três ou mais placas gráficas.Felizmente, tanto a Nvidia como a AMD são hoje capazes de disponibilizar matéria-prima para esse feito. Os pormenores sobre o sistema triplo de SLI da Nvidia não foram divulgados a tempo do fecho deste artigo, mas a PCGuia sabe que ele só funciona com as placas topo de gama, de preço mais elevado.O CrossFire da AMD-ATI também seguiu a via das três placas. E mais. É possível montar um CrossFire com, imagine-se, quatro gráficas. Neste caso, o sistema ganha o nome de CrossFire X e é compatível com um maior número de placas face ao triplo SLI da Nvidia. Por isso mesmo, também é mais acessível do ponto de vista financeiro, mesmo tendo mais uma placa montada na motherboard. Mas a loucura não termina aqui. Tendo em conta que a futura placa 3870 X2 HD contará com dois GPU, ao correr quatro placas destas estaremos a tirar partido de oito processadores gráficos.Um dos tipos de utilização sugeridos para tamanha quantidade de GPU é a gestão da física no jogo. A renderização e o cálculo sobre a forma com um vidro se decompõe em milhares de estilhaços exigem bastante do GPU e do CPU. O facto de haver uma placa dedicada apenas à física faz com que o resto do sistema se sinta livre para tratar de outras tarefas. No entanto, a AMD e a Nvidia avisam que este cenário ainda está a alguns anos de se concretizar.

06 Para testar o desempenho, recorra a um software de benchmark como o 3Dmark 06 (www.futuremark.com/

download/3dmark06) de modo a obter uma resposta simples, apesar de nem sempre ser representativa das alterações produzidas no jogo.

09 Abra o Nvidia Control Panel e clique em 3D Settings, Manage 3D, Program, Add. Navegue até ao ficheiro EXE que

inicia o jogo. Encontre SLI Performance Mode por baixo e experimente as opções.

03 Por vezes, vale a pena sacar os controladores mesmo que estejam em fase beta do seu desenvolvimento. Podem ter

alguns aspectos negativos, mas geralmente estão optimizados para os jogos mais recentes, o que acaba por resolver alguns problemas. Procure o link da versão beta no site.

Por muito bem planeadas que sejam as operações, há sempre algumas surpresas pelo caminho

O que pode correr mal

Apesar de os sistemas com duas placas gráficas já não pertencerem exclusivamente ao domínio dos entusiastas puros da tecnologia, ainda existem razões que levam os jogadores mais moderados a ter algumas suspeições. Para começar, temos o impacte na conta da electricidade, e nesta matéria devemos ressalvar que as placas gráficas são sedentas de watts. Felizmente, esta situação começa a ser corrigida com as novas GeForce 8800 baseadas no GPU G92 e a nova gama Radeon HD 3000. Depois, temos a possível necessidade de se ter de trocar de motherboard e de fonte de alimentação. Para terminar, existe o risco de o sistema se tornar muito mais ruidoso. Mas não pense que é tudo, pois há problemas ainda mais específicos. Se por acaso é um daqueles adeptos ferrenhos do multi-tasking que adora ver a imagem em dois monitores de uma só vez, constatará que o SLI apenas permite fazê-lo para um ecrã. Poderá tentar desactivar o SLI no Nvidia Control Panel, mas, nesse caso, poderá estar a querer arranjar uma dor de cabeça. O sistema CrossFire permite-lhe exportar a imagem para dois monitores de

uma só vez. Um problema ainda maior tem que ver com o risco de alguns jogos não melhorarem o seu desempenho com mais de uma placa gráfica.Tanto o SLI como o CrossFire requerem perfis de software para jogos novos, o que é feito nas actualizações dos controladores. Por isso, pode acontecer que um jogo novo não seja suportado. No entanto, à medida que os sistemas de duas placas gráficas vão conquistando adeptos, este tipo de problemas vai deixando de se colocar.

Quem quiser ter quatro placas gráficas a funcionar em conjunto, não precisa de esperar mais tempo

>

>

Também existe o risco de as placas não funcionarem juntas, pelo que vale a pena

guardar a factura

Page 104: PCGuia0803-Março

106 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Esqueça os processadores de 45 nm da Intel. A novidade em 2008 será mesmo a plataforma Nehalem

PCGUIA

A arquitectura Nehalem

Já terá ouvido falar no

Penryn, o novo processador

de 45 nm da Intel, que é

também uma revisão do bem

sucedido Core 2. Entretanto, a

AMD já lançou o seu Quad-Core,

que dá pelo nome de Phenom.

Mas, por muito excitantes que

sejam estas notícias, nada se

compara ao que se espera da

Intel no ano 2008.

Por enquanto, é conhecido

somente pelo nome de código

Nehalem, mas esta nova

arquitectura de CPU representa

uma mudança significativa na

filosofia de design de chips do

gigante norte-americano. De

resto, a empresa espera que

os processadores proporcionem

um salto em desempenho e em

eficiência semelhante ao que

pudemos assistir na transição

do Pentium 4 Netburst para

o Core 2. E lembre-se que os

processadores poderão estar

disponíveis no início do próximo

Verão.

Os processadores Nehalem terão

até um máximo de oito núcleos.

Sim, é o dobro dos cores dos

processadores mais complexos

de hoje e um indicador do que

poderemos esperar para breve

no que concerne a desempenho

multithread. O problema para

a Intel é, porém, a largura

de banda. Neste momento,

a configuração da interface

entre o CPU e a motherboard

é o elemento que impede os

seus processadores multicore de

funcionarem a uma eficiência

superior. As limitações da largura

de banda são em parte a razão

pela qual a Intel está a colocar

uma quantidade tão significativa

de memória cache nos seus

processadores: mais cache significa menos tráfego no bus.Acrescentar mais núcleos de

processamento irá somente piorar

esta situação. E é precisamente

este o problema que os

arquitectos de processamento da

empresa estão a trabalhar com o

Nehalem. O FSB é remetido para

segundo plano, que tinha de lidar

tanto com a comunicação com

os periféricos de sistema, como

com o controlador de memória

na motherboard. Terá disponível

um novo link bidireccional

conhecido como QuickPacth e

um controlador de memória

integrado.

Nesta altura, deverá estar o

leitor a pensar como tudo isto

lhe é estranhamente familiar. E

está certo. No que respeita à

filosofia, esta abordagem é muito

semelhante à mostrada pela

AMD desde o lançamento do

processador Athlon 64, em 2003.

No entanto, a Intel está a levar as

coisas um passo mais à frente.

A integração futura não se ficará

somente pelo controlador de

memória. A Intel vai fornecer

processadores Nehalem com

gráficos integrados, o que

significa que estamos cada vez

mais próximo de um chip que

faça quase tudo. E esperamos

O relógio pára aos 1000

No início, existia o Pentium 4. Não era o melhor processador do mundo. A Intel livrou--se dele em favor do Core 2. As coisas melhoraram muito, mas pouco depois de o começar a vender, o gigante da Califórnia começou a desenvolver o Nehalem.Este processo faz parte da estratégia da Intel. A ideia é introduzir uma nova micro--arquitectura com cada nova geração de tecnologia de silício – de dois em dois anos. Desta forma, o Nehalem diz respeito ao processo de fabrico de 45 nm. Em 2009, a família do Nehalem irá “mingar” para 32 nm, antes de a Intel apresentar uma nova micro-arquitectura, em 2010, conhecida como Sandy Bridge. É um processo exaustivo e intimidante.

>

A arquitectura do Nehalem foi desenhada para processar dados a uma velocidade até hoje nunca conseguida

O CEO da Intel, Paul Otellini, mostra a bolacha de 45mm no IDF

Page 105: PCGuia0803-Março

com sinceridade que esse caminho

nos leve a sistemas que ocupem

menos espaço e que sejam mais

eficientes e mais baratos.

Os boatos mais recentes sugerem

que não só o controlador de

memória do Nehalem terá três

canais, como a interface do

QuickPath terá mais largura

de banda do que os linksHyperTransport da AMD.

Resumindo, a arquitectura

do Nehalem foi desenhada

para processar dados a uma

Principais características

01O Nehalem será baseado na tecnologia de 45 nm da Intel. Graças

à utilização de novos materiais, os leaks foram reduzidos abruptamente quando comparados com as propostas de 65 nm.

02Um novo design de núcleo será introduzido com o Nehalem. A Intel

ainda não adiantou muita coisa, mas afirma que vai haver um salto de qualidade significativo no que concerne a desempenho de single-thread.

03Ao dotar o Nehalem de um controlador de memória integrado,

a Intel está a trabalhar numa falha óbvia que tinha face à AMD.

04A empresa quer dar luta ao HyperTransport da AMD com o

QuickPath. Os rumores recentes referem que esta interface terá 51,2 GB/s por link (o HyperTransport apresenta 41,6 GB/s).

05Além de oferecer oito núcleos, o Nehalem irá ainda introduzir

HyperThreading. Sim, estamos a falar de 16 núcleos que irão aparecer no Gestor de Tarefas em 2009...

>

Enquanto a Intel segue os seus planos para lançar novos processadores, o que tem estado a AMD a fazer? As impressões iniciais dos novos Barcelona (arquitectura de quatro núcleos) sugerem apenas pequenas diferenças – a AMD sabe e precisa de fazer melhor.Com a chegada do Bulldozer em 2009, deverá fazê-lo. A AMD afirma que estes processadores terão um novo design, o que é uma notícia importante, já que a empresa não apresentou realmente nada de extravagante desde o K7, em 1999.Ainda não se conhecem muitos detalhes sobre o design dos Bulldozer. No entanto, a AMD refere que eles irão garantir uma melhoria significativa no desempenho. De qualquer forma, fazem parte de uma arquitectura mais abrangente, semelhante, em muitos casos, ao Nehalem. Como o Nehalem, os processadores Bulldozer serão disponibilizados com gráficos integrados, graças à fusão com a ATI, e com muito mais núcleos do que os processadores actuais.

velocidade até hoje nunca

conseguida. Isso poderá

representar um desempenho

para multi-core como jamais

se viu num computador de

secretária. Se se acrescentar

a esta receita o facto de a

Intel ter avisado que cada

núcleo de processamento será

significativamente mais poderoso

do que os que utilizamos nos

sistemas hoje em dia, ficará,

como nós, com um sorriso nos

lábios. ■

A resposta da AMD>

Page 106: PCGuia0803-Março

108 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Quando queremos

construir um PC

novo pensamos

inevitavelmente numa mesma

coisa: plataforma. O tão

aguardado lançamento do

processador quad-core Phenom

da AMD acabou por se revelar

aquém do esperado.

Ao que parece, a AMD está

mais preocupada com a sua

nova plataforma Spider.

Com a compra da conhecida

ATI, o ano passado, ganhou

força e terreno rapidamente,

assumindo-se agora como uma

companhia capaz de lançar

para o mercado um conjunto

de componentes cuja máxima

assenta no desempenho: chipsets, processadores e gráficas. Ou

seja, neste momento, a AMD

tem a faca e o queijo na mão

para criar a melhor plataforma

para PC jamais testada. Para a

empresa, «o todo da plataforma Spider vale mais que as partes».

Na Série 7 de chipsets a AMD

tem uma plataforma não só

bastante segura, mas que

traduz também um investimento

no futuro, aproveitando o que

de melhor a PCI Express 2.0

e o Hyper Transport 3.0, que

permite duplicar a largura de

banda de comunicação da CPU

para gráfico, têm para oferecer.

Também não existe qualquer

dúvida de que o design desta

oferta de quatro núcleos

da AMD está à frente da

apresentada pela Intel. No

entanto, estas características

não conseguem fazer esquecer

alguns problemas.

Em primeiro lugar, o Phenom

partilha os pinos de encaixe com

o novo servidor quad-

-core Barcelona. Este ponto

não é necessariamente mau, o

problema é que isto significa

que o Phenon não é, em si, uma

nova arquitectura. Na verdade,

trata-se apenas de uma revisão,

até bastante leve, do já antigo

CPU K8 da AMD, só que com uns

extras à mistura.

A amplitude do floating pointfoi aumentada para 128 bits.

Na prática, isto permite que

todas as instruções SSE 128

bits sejam geridas por um ciclo

único de relógio, em vez de

divididas a meio e processadas

sequencialmente. Ora, a

arquitectura dos CPU Core 2

da Intel já oferece este tipo de

capacidade desde 2006.

No Phenom, os descodificadores

de instruções estão

dimensionados para alimentar

as unidades de execução com

21

4

3

A AMD não consegue superar a Intel em termos de desempenho. Será que o faz em relação aos preços?

PCGUIA

AMD Phenom 9700

32 bytes de instruções por

ciclo, o que permite que este

consiga lidar com múltiplas

instruções num único ciclo. Existe

ainda um leque de upgrades no que toca à arquitectura,

cujo objectivo está centrado no

aumento de largura de banda.

Este chip acolheu a recente

tecnologia HyperTransport

3.0 I/O (apenas disponível

quando o Phenom é usado em

conjunto com o socket do CPU

AM2+). Suporta velocidades

de memória DDR2 até 1,066

MHz e cache L3 partilhada de

2 MB. Tal como acontece com

a tecnologia Smart Cache da

Intel, também a cache dos AMD

pode ser partilhada de forma

dinâmica ou monopolizada por

um único core, dependendo das

exigências.

Finalmente, o Phenom traz

Page 107: PCGuia0803-Março

consigo a última versão revista

da tecnologia de gestão

de energia da AMD Cool’n

Quiet. A vantagem, neste caso,

tem que ver com o controlo

da frequência individual de

cada um dos núcleos. Esta

tecnologia monitoriza a

operação do sistema e ajusta

automaticamente a voltagem

e frequência do processador.

Ou seja, este chipset direcciona

potência aos componentes que

mais precisam.

Velocidade não é tudoNa sua essência, o Phenom tem

por base o mesmo esquema de

comunicação e processamento

de dados que outros CPU da

AMD. Por isso, mesmo com os

ajustes e upgrades que sofreu,

pode não corresponder às suas

expectativas em termos de

rapidez, por exemplo, já que

não é significativamente mais

rápido do que outros modelos

semelhantes. Apesar das

vantagens de largura de banda

e de latência que apresenta,

inerentes à sua condição de quad core, não consegue ultrapassar

a arquitectura Core 2 da Intel

em termos de performance,

independentemente da

velocidade de relógio. Por outras

palavras, se o Phenom quiser

apresentar-se como o produto

competitivo, a AMD necessita de

rever as frequências de relógio.

Esta última questão acaba por

dar o mote para o segundo

grande problema do Phenom:

a tecnologia de fabrico. Este

componente nasce de um

processo de fabrico de 65 nm,

o que não seria especialmente

problemático nem negativo se

não tivéssemos a Intel como

termo de comparação. Este

rival exibe já orgulhosamente

produtos fabricados a 45nm.

Neste contexto, já não estávamos

à espera de desempenhos

espectaculares por parte do

Phenom. Mas a incapacidade

de a AMD fazer melhor que os

2.4 GHz e 2.3GHz dos modelos

Phenom 9500 e 9600 não é

aceitável.

Mesmo com os 2.4 GHz, o

Phenom não consegue chegar

perto de nenhum troféu que

premeie o desempenho,

pelo menos, enquanto tiver a

empenhada Intel como rival,

quase à porta dos CPUs quad--core a 3 GHz, 45nm. Por

exemplo, quando comparamos

o Phenom com um chip Core 2,

2.4 GHz, o primeiro fica a uma

distância de 15 a 20%.

As implicações desta distância

são óbvias. A sobrevivência

dos CPU Phenom 9700, e

provavelmente da própria AMD

a médio prazo, vai depender

do preço. Se a AMD conseguir

vender o Phenom com um

desconto significativo, pode

conseguir vantagem na relação

qualidade/preço, até porque

estamos a falar de um quad-core.

Para os detentores de sistemas

com socket AM2, o Phenom

assegura compatibilidade (é

apenas necessário um upgradeao BIOS). Mas valerá a pena

construirmos um PC à volta do

novo Phenom? Vamos ver se,

com o tempo, a marca consegue

convencer-nos. ■

1 Quad-core Nativo1. A AMD comenta com orgulho que este é o primeiro chip quad-core nativo. Até pode ser, mas continua a não ser suficientemente rápido.

2 Plataforma SpiderO Phenom é apenas uma parcela da plataforma Spider, que inclui suporte para até quatro GPU no modo Crossfire.

3 Frequências mais rápidasOs primeiros Phenoms apresentaram-se com 2.2 GHz e 2.4 GHz.

4 Remodelação modestaOs Phenom têm por base uma arquitectura semelhante à dos Athlon 64. Floating points mais amplos e suporte para SSE4 são algumas das vantagens.

Page 108: PCGuia0803-Março

110 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Quer experimentar o novo sistema operativo da Microsoft? Então, construa o seu próprio PC. Não é nada do outro mundo, como lhe explicamos neste artigo

PCGUIA

Construa um PC para o Vista

Já terá lido noutros artigos

que o Vista requer mais em

termos de hardware do que

um PC médio. Na realidade,

logo que instale o Vista, ele

começa a monopolizar todos os

recursos do seu computador, o

que pode ser uma experiência

frustrante. A última coisa

O que vai precisar>Chave de parafusos adequada>Instrumento para apanhar os parafusos caídos durante o trabalho

>

Lista de comprasO que precisa para a sua

máquina Vista■ CPU: Athlon 64 3800+ X2 AM2 cerca de €60■ Motherboard: Asus M2N-MX SE cerca de €50■ Memória: 2 x 1GB Corsair Value Select PC2-5300 (667MHz) cerca de €75■ Placa gráfi ca: Sapphire Radeon HD2400 Pro 256MB cerca de €55■ Unidade de disco rígido: Maxtor DiamondMax SATAII 320GB cerca de €60■ Unidade óptica: NEC ND-5170A-0B 18x DVD-RW DL Black cerca de €25■ Chassis: Arianet 402TK ATX cerca de €20■ Unidade de alimentação: Hiper True Power 435W cerca de €50■ Windows Vista Home Premium (versão OEM) cerca de €100

TOTAL cerca de €500

A Microsoft afirma que 1 GHz e 1 GB de RAM são suficientes para uma classificação Premium Ready. Mas deverá dispor do dobro dessas especificações

que quererá é obter fracos

desempenhos de um computador

acabado de adquirir.

Depois de algum trabalho de

exploração da nossa parte,

descobrimos que existem

algumas formas de o Windows

funcionar como o desejado. Com

isto, queremos dizer “de forma

rápida e eficiente”, ao mesmo

tempo que faz aquilo que é

normal fazer. No entanto, tal

Page 109: PCGuia0803-Março
Page 110: PCGuia0803-Março

112 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

o mesmo acontecendo com as

motherboards que o suportam.

É este o resultado da grande

concorrência existente neste

mercado: bons desempenhos e

grande valor.

Depois do processador, as

próximas duas grandes

preocupações são: memória

e placa gráfica. Felizmente,

estes dois elementos também

estão disponíveis a baixos

preços. Uma das características

do Vista é ser exigente em

termos de memória e não

recomendamos menos de 2 GB

de RAM para correr de forma

fluída. Em termos de placa

gráfica, a ATI disponibilizou

há não muito tempo a série de

placas 2400, que fornece uma

boa capacidade gráfica 3D e

descodificação de vídeo de alta

definição por preços bastante

baixos.

Pela nossa parte, escolheríamos

estas placas, em detrimento

das que são propostas pela

Nvidia. Esta escolha deve-

-se ao facto de estas últimas

estarem mais orientadas para

os desempenhos de topo com

jogos.

Se os jogos não estiverem na

sua lista de prioridades, estará

a desperdiçar dinheiro.

Todas as outras escolhas de

hardware são mais ou menos

lineares. Nós escolheríamos

um chassis, uma unidade de

alimentação e uma unidade de

DVD-RW baratos, juntamente

com um disco rígido de grande

capacidade e baixo custo,

de marcas como a Maxtor ou

Seagate. ■

PASSO A PASSO

ANTES DE INICIAR A CONSTRUÇÃO

03 Vamos agora à memória.

Coloque os dois módulos de 1 GB em bancos com a mesma cor para permitir o modo dual-channel, que é basicamente mais rápido. Maneje os clips de retenção e pressione cada módulo de memória até que os clips voltem à sua posição normal. Utilize a incisão no fundo do módulo de RAM como guia de alinhamento.

01 A primeira coisa a fazer é abrir

o chassis (desaparafuse a parte de trás e retire o painel lateral). Deverá encontrar uma caixa ou um saco com pequenos parafusos (são para a montagem das diferentes partes da caixa). Dê uma vista de olhos ao interior e, se possível, coloque o seu velho PC aberto nas imediações para ter referências relativamente ao local onde colocar as peças.

02 A seguir, abra a caixa da sua

nova motherboard – lembre-se de manusear os componentes pela placa de circuito impresso para evitar a descarga de electricidade estática nos chips sensíveis. Retire o processador da embalagem, efectue a montagem do processador no slot do CPU e encaixe a ventoinha (incluída com o CPU). Assegure-se de que está bem encaixada.

>

nada do outro mundo. É quase

como montar um puzzle, na

medida em que cada peça

tem apenas uma posição em

que pode encaixar no chassis.

A vantagem de comprar os

componentes e de construir

um PC para a sua própria

utilização tem que ver com o

facto de sair mais barato do

que comprar um PC já pronto.

Apesar de a Dell e de

outros fabricantes venderem

computadores prontos para

receberem o Vista, por cerca de

700 euros, podemos comparar

essas máquinas com a nossa

sem problemas. Se escolher os

seus componentes com critério,

pode obter uma óptima relação

preço/desempenho em todos

os componentes. Além disso,

nenhum fabricante gasta tempo

a optimizar a sua máquina para

correr o Vista depois de este ter

sido instalado.

A outra vantagem, talvez menos

óbvia, é que, quando constrói

um PC, pode orgulhar-se do

seu trabalho. Dá bastante gozo

especificar uma máquina a

partir do zero. Por outro lado,

aprende com este trabalho,

adquirindo capacidades de

engenharia que são muito

valiosas na era tecnológica em

que vivemos.

Vamos começar então pelos

componentes a utilizar. Os

principiantes quererão um

processador dual core. Apesar

de a Intel estar a publicitar a

sua gama mais recente de chips, recomendamos um CPU AMD

X2. Devido às recentes quebras

de preço, são bastante baratos,

A Microsoft lançou recentemente algumas actualizações para o Vista que melhoram o desempenho e a estabilidade. Assegure-se de que corre o Windows Update para obter estes ficheiros essenciais

tarefa requer algum trabalho

da sua parte. O lado bom da

história, é que não precisa de

ir à procura de informação,

porque fizemos esse trabalho

por si. Tudo o que precisa

é de seguir as instruções

apresentadas nestas páginas.

Iremos começar pelo hardware.

A construção de um PC não é

Page 111: PCGuia0803-Março
Page 112: PCGuia0803-Março

114 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

04 Repita o último passo mas coloque o disco rígido no local correcto, numa das baías de 3,5 polegadas, em baixo das

baías de 5.25 polegadas. Não se esqueça de prender o disco.

02 Coloque a caixa de lado. A motherboard coloca-se no suporte de base no interior do chassis, fixando-se através da utilização

dos parafusos fornecidos. Assegure-se de que retira o suporte que vem com o chassis e o substitui por aquele que vem na caixa da motherboard.

01 Para efectuar a montagem da unidade de alimentação no chassis, insira-a no local adequado e aparafuse-a à

parte de trás utilizando os quatro parafusos que vêm com a fonte de alimentação.

MONTAGEM DO SISTEMA

PASSO A PASSO>

03 No caso da unidade óptica, remova a obstrução frontal do chassis e encaixe a unidade numa das três baías de unidades

de 5,25 polegadas existentes no topo da parte frontal da caixa. Aperte a unidade óptica com os parafusos, utilizando os orifícios para o efeito.

05 Ligue o cabo de alimentação que vem de dentro da fonte até à drive. Ligue também o cabo IDE à motherboard, para que seja

assegurada a comunicação entre a drive e o resto do sistema.

06 Conecte os cabos de alimentação SATA ao disco rígido. Depois, acrescente o cabo SATA à drive e à motherboard.

Page 113: PCGuia0803-Março
Page 114: PCGuia0803-Março

116 M A R Ç O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

MONTAGEM DO SISTEMA (CONT.)

PASSO A PASSO>

Resolução de problemas do Vista: Parte 2

Outra funcionalidade irritante do Vista é o controlo de contas de utilizador (User Account Control ou UAC). Esta funcionalidade foi concebida para dar aos utilizadores algum tempo para pensarem antes de instalarem ou desinstalarem programas, moverem ficheiros… e praticamente mais nada. A Microsoft não confia nos utilizadores para fazerem as suas próprias escolhas. Por isso, questiona-os sempre que tentam mudar alguma coisa. Para desactivar esta funcionalidade, vá ao Painel de Controlo, Conta de Utilizador, clique na sua conta e depois clique em alterar a sua conta de utilizador e encontre a opção de utilizar o controlo de conta de utilizador. Isto exigirá que reinicie o computador, mas a vantagem é que vai ficar livre da tirania dos arquitectos paternalistas do Vista, tornando a utilização do seu PC mais linear.

09 Volte a colocar o painel lateral e está pronto para começar a trabalhar. Aquilo que falta agora é instalar o Vista e

optimizá-lo para funcionar melhor. Deixamos a parte da instalação ao seu cuidado – só tem de seguir as instruções que aparecem no ecrã.

Impeça o sistema operativo de sobrecarregar o disco rígidoResolução de problemas do Vista: Parte 1

O Vista pode ser brilhante. Só é pena consumir muita energia e recursos. Não compreendemos a razão disso, mas a verdade é que acontece. Um dos problemas essenciais é a forma como acede aos discos, uma vez que fazer qualquer coisa num PC requer acesso à unidade de disco rígido. O culpado deste comportamento é a indexação da pesquisa (Search Indexing), que, por acaso, pode ser desactivada sem qualquer dificuldade.Vá a Iniciar, Painel de Controlo, Opções de Indexação. Aqui poderá dizer ao sistema operativo quais as pastas a indexar e, para sermos honestos, só precisa de ser indexada a sua pasta Documentos. A pesquisa Windows não demora tanto tempo, nem mesmo nos piores momentos. Como tal, face ao tempo e frustração que poupamos com a desactivação da indexação, valerá a pena esperar mais uns segundos pelos resultados das pesquisas.

Livre-se das proibições do Vista antes de se chatear a sério

>

A indexação da pesquisa é apenas uma das funcionalidades de disco rígido do Vista

UAC: tem a certeza? Tem a certeza de que tem a certeza?

>

07 Pegue no bloco ATX 12V da fonte e ligue-o à motherboard. Alimente o CPU utilizando o bloco de quatro pinos quadrado

da fonte de alimentação. Procure o cabo de quatro pinos perto do CPU e ligue-o.

08 Disponha a placa gráfica por cima da slot PCI-Express para ver qual o elemento na parte de trás que precisa de ser removido

para que a conexão DVI seja estabelecida. Depois, insira a placa no local e fixe-a com um parafuso.

Page 115: PCGuia0803-Março
Page 116: PCGuia0803-Março

PCG

ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA

118 M A R Ç O 2 0 0 8

Agradeço a todos os sportinguistas que tão gentilmente fizeram questão de partilhar comigo a saborosa vitória ante o F.C. Porto. Infelizmente, não posso deixar de agradecer da mesma forma aos adeptos do clube do Norte que, uma semana depois, me relembraram que também existem “azuis” em Lisboa que cheguem para os “leões” de Alvalade. É que em Belém também havia três pontos em disputa...

Pergunte ao

Especialista

PAmigo João, gostaria que me dissesse se é possível

adicionar uma palavra-passe a uma pasta de fotos. Já agora, pode dar-me umas dicas?José da Palma, por e-mail

RNo carnaval, toda a gente

gosta de se vestir de mulher

e tal. Na altura, parece uma boa

ideia tirar fotos, mas uns dias

depois esses ficheiros parecem ser

perigosamente um foco de gozo

e de humilhação pessoal, não é?

O melhor mesmo é proteger a

pasta. Não me diz que sistema

operativo está a utilizar, pelo

que a resposta não é tão simples

quanto o desejável. Se estiver a

usar o Windows 95 ou 98, terá de

recorrer a software de terceiros

para conseguir proteger a pasta.

Mas vamos supor que está a

usar o Windows XP Profissional.

Escolha a pasta que quer

proteger e clique em cima dela

com o botão direito do rato e

escolha Propriedades. Vá até ao

separador Avançadas e assinale

Encriptar Conteúdo. Clique em

Aplicar e em OK.

Caso esteja a utilizar o Windows

XP Home Edition, clique em

Propriedades, seguido do

separador Partilha. Aí, seleccione

Tornar esta Pasta Privada e clique

em Aplicar e OK. Antes de se

dedicar à protecção da pasta,

recomendo que faça um backup,

para se algo correr mal.

PFelicitando-o pelo vosso trabalho desenvolvido

na PCGuia (e pelos seus esclarecimentos, em particular, que muito ajudam os leitores), em seguida apresento uma dúvida a qual, se puder responder, muito grato lhe ficaria.Instalei o antivírus Kaspersky 7.0, não tendo apresentado nenhuma ameaça ao fazer scan. Todavia, reparei que surgia a indicação de ficheiros protegidos por palavra-chave, os quais não puderam ser analisados. Apesar de verificar que muitos deles provinham de aplicações anti-

-spyware instaladas (por ex. Spy Bot), vi que outros remetiam para localizações desconhecidas. Não tendo eu protegido nenhum ficheiro, contactei os representantes da Kaspersky (cópias dos e-mails em anexo), sendo a sua resposta pouco esclarecedora.Jorge Freitas, por e-mail

RSe houve algum vírus que

lhe encriptou os ficheiros,

então não será difícil descobri-

-lo. Geralmente, a pasta onde

os ficheiros encriptados estão

localizados inclui um ficheiro

de texto (geralmente *.txt) com

indicações de como fazer um

“pagamento” em dinheiro para

desbloquear os ficheiros. Não o

faça, como é óbvio.

A questão está mesmo em saber

que ficheiros estão encriptados,

e se são importantes. Na prática,

a solução apresenta-se com

actualizações de antivírus e de

aplicações de anti-spyware, pelo

que, na minha opinião, terá mesmo

de esperar que a Kaspersky

apresente uma actualização que

dê luta a esse problema.

PSaudações portistas, João. Ganhaste um jogo, mas a

tragédia continua. Lá vamos nós a caminho de mais um título...Tenho filmes da minha filha em DVD, mas apaguei os ficheiros originais. Agora, queria publicar no meu blogue alguns excertos dos filmes, mas não sei como os captar novamente do DVD que gravei. Existe alguma forma?André Santos, ao telefone

RO problema de

“estrebuchar” muito quando

ganhamos em Alvalade contra o

FCP é que, depois, estou sujeito

a estas coisas. Além disso, contra

o Porto só se disputaram três

pontos... como contra o Leiria,

o Belenenses, a Académica, o

Boavista, etc. É como diz – uma

tragédia.

Enfim. Vamos ao que interessa.

Para copiar o conteúdo de

um DVD para o disco rígido

em formato AVI, MPEG, WMV

ou outro, pode recorrer ao

DVD Ripper (www.aoamedia.

com), um programa simples e

prático. Depois, bastará usar um

programa de edição de vídeo

para editar a parte que quer

publicar online. Um abraço.

PBoas João. Tenho um PC com Windows instalado e três

usuários: dois administradores e um limitado. Um dos administradores não tem password (utilizador). Quero que, quando o Windows inicia, em vez de perguntar qual o utilizador que quero que inicie sessão, ele inicie sessão automaticamente (administrador sem palavra-chave).Márcio Valente, por e-mail

ROlá, Márcio. Vá a Contas

do Utilizador, no Painel de

Controlo, e escolha a opção que

permite alterar a forma como

os utilizadores fazem log on na

máquina. Remova a opção que

faz com que apareça o ecrã de

boas-vindas, de forma a que o

sistema “carregue” logo a conta

de administrador. Mais tarde,

se quiser voltar a ter o ecrã de

boas-vindas, para escolher as

contas, clique em Iniciar, Executar

e escreva rundll32 netplwiz.

dll,ClearAutoLogon.

CONTACTO

Envie as suas perguntas para:

[email protected]

JOÃO TRIGO

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Page 118: PCGuia0803-Março

Empresa criada em Janeiro

de 1992 no seio do Grupo

INESC, mais precisamente

na AITEC – de onde nasceram

projectos como a NovaBase, a Link

ou a IP Global (que hoje dá pelo

nome de Clix) –, a Rumos apresen-

ta como uma mais-valias o facto

de a formação que presta ser

certificada pela indústria de tec-

nologias de informação (TI), o que

se traduz no consequente acesso

dos seus formandos à categoria

de profissionais certificados.

Para 2008, a Rumos prevê

que as formações certificadas

mais procuradas pelo mercado

sejam as várias certificações

Microsoft Certified Technology

Specialist, sendo estas MCTS

segmentadas em tecnologias

quer para IT Professionals, quer

Microsoft, segurança e VoIP serão as três áreas mais quentes em termos de formação

JOÃO PEDRO FARIA

para Developers, as certificações

Cisco Certified Network Associate

(CCNA) e as Cisco Certified

Network Professional (CCNP)».

Segundo Marlene Almeida,

directora-adjunta da Rumos

Formação Profissional, «toda gama 2007 da Microsoft, bem como as soluções de segurança e de voz sobre IP mostram querer dominar as atenções em termos de cursos mais apetecíveis».

No entanto, a oferta da Rumos é

mais vasta e horizontal a diversas

tecnologias e fabricantes. Para

além das MCST CCNA e CCNP já

referidas, a responsável destaca

ainda as formações e certificações

profissionais CheckPoint, Oracle,

Linux, Adobe, Certified Internet

Webmaster (CIW) e Security

Certified Program (SCP).

A Rumos também oferece

formação e certificação em

Desktop Applications e formação

especificamente desenvolvida

para utilizadores de informática,

como é o caso de formação em

Microsoft Office. «Em termos

de facturação, a grande fatia pertence à formação em tecnologia Microsoft, seguida da formação em tecnologia Cisco, sendo que ambas representam mais de metade da formação total anual da Rumos»,

realça Marlene Almeida.

Apesar de a grande maioria

dos formandos da Rumos ser

oriunda de empresas, «de ano para ano, vemos que o crescimento relativo da procura por parte de particulares tem vindo a ser superior ao crescimento da procura por parte de empresas». Para Marlene

Almeida, «este dado deve-se ao facto de os indivíduos já terem interiorizado a necessidade de aprendizagem e actualização de conhecimentos ao longo da vida, para mais numa área tão dinâmica como a das TIC».

A Rumos tem centros de formação

e certificação em Lisboa e

no Porto, contado ainda com

capacidade logística permanente

em Coimbra, Viseu, Matosinhos,

Braga, Guimarães e Barcelos.

«Estamos ainda aptos a oferecer soluções de formação com base em

Rumos prevê procura por MCTS, CCNA e CCNP

Sabia que...

>A Rumos conta com uma média de vinte mil formandos, 50 mil horas de monitoria leccionadas e 2500 cursos ministrados.

>

metodologias de e-learning e b-

-learning», esclarece a responsável,

referindo ainda que «a verdadeira afirmação geográfica está na comunidade de milhares de profissionais de informática espalhados pelo mundo que, algures no seu trajecto, apostaram na Rumos como a sua fornecedora de valorização profissional».

Um exemplo disso mesmo é o

caso de um formando que está

neste momento a desempenhar

funções tecnológicas num

projecto em Angola e que é

dos poucos profissionais Cisco

Certified Internetwork Expert

(CCIE) existentes em todo o

continente africano. «Iniciou a sua formação há mais de uma década na Rumos, e é em nós que confia a responsabilidade da sua actualização e contínua progressão em termos de know-

-how tecnológico; é esta verdadeira comunidade de profissionais Rumos que estamos agora a formalizar com a ajuda do website http://comunidade.rumos.pt, e que conta já com cinco mil inscritos.» ■

Marlene Almeida, directora-adjunta da Rumos Formação Profissional

ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG

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Ima

ge

m:

Ru

mo

s

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Page 120: PCGuia0803-Março
Page 121: PCGuia0803-Março
Page 122: PCGuia0803-Março

Os gráficos são excepcionais e bastante realistas

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

124 M A R Ç O 2 0 0 8

OUROPCGuia

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9

Originalidade

DISTRIBUIDOR Ecogames PREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.charlieoscardelta.comREQUISITOS CPU a 2,4 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica com 128 MB

Page 123: PCGuia0803-Março

CALL OF DUTY 4: MODERN WARFAREToda a acção que tinha como palco a Segunda Guerra Mundial foi agora transferida para o século XXI

F E V E R E I R O 2 0 0 8 125

PCGUIA

Page 124: PCGuia0803-Março

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

126 M A R Ç O 2 0 0 8

As diversas séries de

«Call of Duty» estão

relacionadas com o

contexto da Segunda Guerra

Mundial. Esta nova sequela

sofreu uma ligeira alteração

cronológica. Em vez de ter de

enfrentar os nazis e impedir que

estes dominem o Velho Continente,

o jogador tem de enfrentar

ameaças do século XXI.

A acção decorre no seio de um

conflito bélico revolucionário,

marcado por tentativas de golpe

de Estado e guerras civis. Os

cenários e os acontecimentos

são díspares, mas a acção

continua a ser sempre viciante.

O leitor constatará que não se

encontra limitado à exactidão dos

acontecimentos históricos, o que

proporciona uma maior liberdade

de acção.

As personagens também são

novas e a narrativa é muita

realista. Nas sequelas anteriores,

as animações não tinham uma

importância relevante nos

acontecimentos do jogo. Neste

caso, as cenas de animação

ajudam-no a compreender a

situação em que se encontra e os

perigos que daí podem advir.

O jogo inclui uma novidade que

pode vir a ser uma referência

para o universo dos shooters: apresenta 24 filmes que informam

o jogador relativamente às

situações e ameaças que terá

pela frente. Assim, em vez de

jogar cada nível de forma

mecânica, pode socorrer-se das

explicações detalhadas sobre

o que o espera e fazer as suas

opções em conformidade.

No entanto, em alguns aspectos,

DETALHE MÍNIMO: Com as definições no nível mais reduzido, as semelhanças com «Call of Duty 2» são óbvias, devido à falta de texturas. Com estas definições é possível jogar o título num PC com capacidades reduzidas, embora 512 MB signifiquem um tempo interminável de espera para carregar cada nível.

DETALHE MÁXIMO: Não é um «Crysis», mas é um FPS com um grafismo bastante apelativo. Além disso, funciona com tudo no máximo e com 4xAA sem a utilização de uma 8800 GTS.

Desempenho Defi nções do jogo

as semelhanças são notórias em

relação às sequelas anteriores.

Por exemplo, tal como acontecia,

o leitor tem de assumir o papel

de um sniper, de um condutor ou

de um engenheiro de explosivos,

entre outras funções militares. Mas

o aspecto mais importante é a

fluidez e a constância da acção, o

que torna o jogo espectacular.

Embora a acção decorra em

tempos diversos (de 1940

para 2007), o armamento é

semelhante. É lógico que existem

diferenças óbvias, com armas

mais poderosas na nova sequela.

Os inimigos também mantêm

a sua inteligência artificial

evoluída e a mecânica do jogo

é semelhante à das sequelas

anteriores. No entanto, ocorrem

algumas inconsistências na acção,

como poder disparar através de

paredes para eliminar os inimigos,

embora o inverso de tal façanha

seja impossível. O jogador deve

explorar bem esta vantagem.

Altamente vicianteO modo de jogador tem uma

longevidade bastante reduzida

Above The pace of

combat slickly hides

the on-rails design

A boina vermelha e os óculos escuros não enganam, temos aqui um revolucionário

Page 125: PCGuia0803-Março
Page 126: PCGuia0803-Março

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

128 M A R Ç O 2 0 0 8

– a duração média é de quatro a

seis horas, dependendo do nível

de dificuldade. Alguns fãs podem

considerar que este aspecto é

negativo, mas, pensando bem,

talvez seja uma mais-valia. A

curta duração implica uma acção

constante e um ritmo altamente

viciante, de modo a alcançar

novas pontuações. Neste caso,

foram introduzidos combos de

eliminação de inimigos que elevam

a pontuação até níveis incríveis.

Existe ainda o modo multiplayer, que pode ser considerado como

uma mais-valia para o jogo. É

Operações especiais requerem equipamento próprio

Por vezes, a discrição representa uma vitória assegurada

1

2

3

As unidades de apoio ajudam a cumprir as missões, mas o seu desempenho é muito discreto

GRAFISMO EXEMPLAR1 Encontram-se espalhados vários

computadores portáteis pelo cenário que permitem aceder a diversas armas e áreas secretas. 2 Pode optar por uma visualização diferente para encontrar inimigos escondidos. 3 É possível acelerar a velocidade do jogo e tornar a acção ainda mais viciante.

um modo baseado num sistema

de classes – com semelhanças

óbvias a «Battlefield 2» – em

que aumenta o nível das unidades

à medida que o jogador for

jogando com mais frequência.

Ao invés de ter acesso a armas

cada vez mais poderosas,

permite modificar as classes das

unidades e implementar-lhes novas

capacidades. Pode, por exemplo,

tornar-se invisível ao radar,

suster a respiração por um longo

período de tempo melhorando

a sua capacidade de atirador

furtivo ou ter uma audição mais

apurada para conseguir prever os

perigos mais próximos.

As possibilidades de melhorar

as unidades aumentam muito

a dificuldade no modo online.

Se o leitor estiver habituado a

jogar apenas no nível mais fácil

ou no médio torna-se num alvo

em movimento e vulnerável para

jogadores experientes, habituados

a este modo.

«Call of Duty 4» é um título

obrigatório para todos os fãs

de shooters. A introdução de

novos cenários de guerra, um

modo online com modificação de

classes e uma acção inebriante

é a fórmula vencedora para

este shotter. Embora o modo de

jogador tenha uma curta duração,

a acção não encontra limites, o

que torna o jogo completo, tanto

no modo de jogador como online. ■

Page 127: PCGuia0803-Março
Page 128: PCGuia0803-Março

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

130 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGUIA

O melhor shooter de sempre regressa em grande estilo

UN EALTOURNAMENT III

As produtoras de jogos

de computador são

confrontadas com alguns

problemas quando produzem

novas sequelas. Surge sempre

a dúvida se devem apostar na

alteração do conceito inicial

ou na sua evolução. Mudar um

jogo é uma aposta arriscada, na

medida em que o público-alvo

pode não apreciar a reviravolta

e o título arrisca-se a ser um

fracasso. A opção mais viável é

elevar o título a novos patamares,

introduzindo-lhe um grafismo mais

apelativo, níveis mais detalhados

e novas experiências de acção.

«Unreal Tournament III» é sem

Page 129: PCGuia0803-Março
Page 130: PCGuia0803-Março

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

132 M A R Ç O 2 0 0 8

DETALHE MÍNIMO: Existe a possibilidade de jogar com o menor nível de qualidade e manter a mesma jogabilidade viciante. Mesmo com o detalhe no mínimo, os gráficos são bastante apelativos.

DETALHE MÁXIMO: O grafismo do jogo é impressionante e os detalhes dos cenários são incríveis. Neste caso, até dá pena destruir cenários.

Desempenho Defi nções do jogo

dúvida alguma uma evolução,

apresentando elementos e

modos inovadores, mas sem que

tenha sido aniquilado o conceito

original.

Graficamente, o jogo está

espectacular. Os níveis são

bastante diversificados e as

mortes dos inimigos são ainda

mais violentas do que o costume.

O leitor pode estar a enfrentar os

inimigos numa base espacial ou

em Shangri-La, sendo os detalhes

fenomenais e de um realismo

incrível. «Unreal Tournament III»

demonstra o poder do motor

gráfico, que, quando comparado

com «Quake IV», é claramente

superior. A acção do jogo

é inebriante e em completa

harmonia com os gráficos,

o que torna este shooter único

no mercado.

Inovações sem antecedentesO jogo dá acesso a um arsenal

semelhante ao das sequelas

anteriores, mas com algumas

diferenças em termos conceptuais.

Nesta versão pode conduzir

pequenas naves, controlar peças

de artilharia e conduzir uma

Necris (idêntica à nave dos aliens no filme «A Guerra dos Mundos»).

Os níveis de Capture de Flag

são viciantes, tendo em conta que

permitem utilizar diversas tácticas.

O modo de jogador introduz um

argumento simples mas apelativo,

onde o leitor ocupa o papel de

um mercenário que pretende

eliminar do Universo a presença

nefasta de aliens nada simpáticos.

Este modo serve de aperitivo e

ajuda-o a compreender todos

os níveis do jogo. Além disso,

apresenta todos os tipos de níveis

(Deatmatch, Capture the Flag,

entre outros), que servem como

O modo Warfare deverá ser o modo online com maior adesão

PRECISA DE UM NODE?1 Existem várias armas

espalhadas pelos níveis, mas a arma de referência é uma espingarda de longo alcance. É bastante mortífera, tanto se utilizada a curta distância,

como a longa distância 2 Isto é essencial no modo de Warfare pois permite capturar os nodes que são necessários para destruir a base do inimigo. Caso um elemento da equipa perca este objecto, é necessário que se lance contra esta bola de

energia e a destrua. 3 Cada node tem que ser capturado numa ordem determinada. Caso contrário, o leitor não será capaz de eliminar o core do inimigo. As dificuldades são imensas, mas a adrenalina é impressionante

2

1

3

apresentação para os jogadores

menos experientes.

Porém, a maior valia do jogo

reside no modo multiplayer, onde a acção atinge níveis

inacreditáveis. Foi ainda

introduzido um novo modo,

denominado Warfare, onde o

leitor necessita de capturar uma

série de nodes que lhe permitem

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9

Originalidade

DISTRIBUIDOR EcogamesPREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.unrealtournament3.comREQUISITOS CPU a 2 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica com 128 MB

OUROPCGuia

destruir o objectivo final.

Sem dúvida alguma que este

resulta de um plágio ao modo

Onslaught, das séries anteriores,

embora tenham sido introduzidas

melhorias significativas.

Este título é um dos melhores

shooters de sempre, mas é

essencialmente vocacionado para

o modo online. ■

Page 131: PCGuia0803-Março
Page 132: PCGuia0803-Março

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

134 M A R Ç O 2 0 0 8

Ojogo «Kane and Lynch»

apresenta uma fórmula

vencedora no género

dos shooters – violência, muitas

asneiras e tiros. O modelo resultou

no passado com outros jogos

idênticos, mas, neste caso, atinge

quase a perfeição.

A produtora deste jogo é a mesma

que criou «Hitman», o famoso

assassino de aluguer, possuidor

de uma moralidade dúbia e

que eliminava todos os inimigos

com imenso estilo. Em «Kane

and Lynch», a personagem é um

ex-mercenário com tendências

psicopatas e também é uma

autêntica máquina de matar. O

jogador forma uma dupla com

outro psicopata homicida, de

nome Lynch, que tenta controlar

as suas pulsões assassinas através

da ingestão de comprimidos sem

receita médica.

O jogo começa com o leitor e o

seu colega numa viatura a caminho

da prisão, onde supostamente

deviam ficar até ao cumprimento

da sentença do tribunal – pena

de morte. Felizmente, é salvo pela

intervenção violenta de ex-colegas

mercenários, que organizam uma

emboscada ao veículo em que

viajam.

No entanto, as intenções destes

amigos são pouco honrosas, tendo

em conta que a única coisa que

querem é o dinheiro que tem

escondido algures na cidade.

Além disso, Lynch decide aliar-

-se aos vilões, para receber uma

parte desse capital. Como se não

bastasse, os mercenários têm como

reféns a sua família. Isto é, o leitor

é condenado à morte, depois

encontra-se em fuga, a seguir os

ex-colegas raptam-lhe a família e

o suposto amigo decide trair a sua

confiança. Nada podia ser pior.

Tiroteios e muita violênciaO jogo começa com muita

adrenalina. A tentativa de

salvamento acaba numa violenta

batalha com a polícia. Os tiroteios

são uma constante neste título, o

que não significa que a qualidade

dos gráficos seja muito apelativa.

Nos cenários predominam as

Kane and Lynch: Dead MenUma dupla de homicidas com dedo rápido no gatilho

As perseguições policiais são

espectaculares

PCGUIA

tonalidades beges, o que torna

o jogo repetitivo. Os tiroteios,

pelo contrário, transmitem algum

realismo. O ponto alto da violência

acontece quando Lynch decide

pegar na caçadeira e pôr um

ponto final na dor dos inimigos.

Infelizmente, o argumento do jogo

perde-se um pouco. Primeiro, o

leitor não consegue resolver as

exigências dos raptores. A seguir

liberta um grupo de mercenários

da prisão. E, de repente, já

está noutro continente a tentar

eliminar possíveis ameaças. Nesse

entretanto, o jogo abandona os

ambientes urbanos e passa para

uma atmosfera tropical, isto sem

uma explicação plausível.

Uma mais-valia do jogo poderia

Page 133: PCGuia0803-Março
Page 134: PCGuia0803-Março

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

136 M A R Ç O 2 0 0 8

estar no facto de a mecânica

permitir um modo de equipa, o

que resultaria à partida numa

jogabilidade viciante. Mas tal não

acontece, porque a inteligência

artificial do jogo é bastante

reduzida.

O leitor encontra-se sozinho nas

situações e não deve ter em

conta o apoio da sua equipa.

Normalmente, esta opta por

vaguear pelos cenários e virar

as costas ao inimigo, sendo o

resultado obviamente negativo.

É preferível manter a sua equipa

em segundo plano e comandar

sempre a ofensiva. Era preferível

que a equipa tivesse o mesmo

entusiasmo dos inimigos, tendo

em consideração que conseguem

montar ataques bem estruturados

e dificultar imenso a tarefa do

jogador.

Estamos na presença de um shooterque consegue convencer os fãs do

género, mas a IA incoerente e o

argumento pouco coeso tornam

o jogo menos apelativo do que o

desejável. Positivos são os tiroteios

e o nível de acção. ■

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7

Originalidade

DISTRIBUIDOR EcogamesPREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.kanelynchinside.comREQUISITOS CPU a 2,5 GHz, 2 GB de RAM, placa gráfica com 256 MB

3

Por vezes, é melhor eliminar as provas de um homicídio da forma

menos discreta

Modo multiplayer com falhasExiste a possibilidade de aceder ao modo online, mas o Windows Vista impossibilita o acesso aos servidores e a criação de contas ainda se encontra numa fase complicada. A ideia é executar um assalto e no final dividir o lucro. No entanto, se os companheiros forem sendo eliminados, a partilha torna-se menor e os lucros aumentam. Como tal, existe um jogo de equipa que pode ser pouco coeso devido ao prémio final. Será que existe honra entre ladrões?

Os tiroteios são mais do que muitos neste jogo

A polícia emprega força letal para impedir o jogador de

cumprir os seus objectivos

BRONZEPCGuia

Page 135: PCGuia0803-Março

A B R I L 2 0 0 6 137

OUROPCGuia

PCGUIA

Need for Speed ProstreetAs corridas de ruas pertencem ao passado. É nos autódromos que se acelera para chegar ao pódio

Reconhecido como um dos

simuladores de condução

mais realistas e envolventes,

«Need for Speed» esteve desde

sempre associado a corridas de

rua, com especial ênfase para o

tunning das viaturas. Infelizmente,

todas as sequelas deste jogo têm

sido clonadas umas a partir das

outras, pelo que a repetição de

ideias é mais do que evidente.

O exemplo mais óbvio desse

fenómeno foi «Need for Speed

Carbon», que não conseguiu de

modo algum surpreender os fãs.

Como tal, a produtora decidiu

inovar o conceito e apostar numa

nova abordagem. Resultado:

abandonam-se as ruas e transfere-

se a acção para os autódromos,

onde o realismo é superior. Neste

cenário, os choques parecem

mesmo a sério e a sensação de

velocidade é mais real.

Mas é necessário ter em

consideração os danos que o

jogador causa na sua viatura ao

longo da corrida. Se conduzir um

carro danificado, não conseguirá

de modo algum finalizar o

circuito. Felizmente, a inteligência

artificial do jogo foi melhorada

e os adversários cometem erros,

e isso ajuda a vencer as corridas

com tácticas menos agressivas. As

travagens em curvas apertadas,

por exemplo, ajudam a não

danificar a viatura (um aspecto

completamente negligenciado

nas séries anteriores, em que era

possível conduzir um carro contra

uma parede e não sofrer danos).

O jogo está bem estruturado, com

um modo de carreira sólido que

permite explorar diversos estilos

de corrida, tal como o drifting e a

velocidade. Foi ainda introduzido

o detalhe do tunning, apesar de

o jogo não se encontrar muito

vocacionado para esse aspecto,

mas sim para a concepção de

uma viatura de velocidade.

Caso aposte no aspecto visual

da viatura, tenha em atenção o

seguinte: pode perder elementos

importantes na concepção final

do carro, e, por essa razão,

não alcançar a meta em certas

corridas. ■

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9

Originalidade

DISTRIBUIDOR Electronic ArtsPREÇO €49,95CONTACTO 707 200 712SITE www.ea.comREQUISITOS CPU a 2,8 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica com 128 MB

O arranque no início de uma corrida pode

ser crucial para atingir o primeiro

lugar no pódio

Page 136: PCGuia0803-Março

Gears of WarUm shooter com muita acção e violência

A motosserra é uma arma fenomenal e mortífera

Os alienígenas são adversários temíveis; a discrição é a melhor opção

Disparar às cegasCaso o leitor esteja cercado de inimigos e escondido por detrás de um rochedo, é uma péssima ideia espreitar para ver onde é que eles se encontram. O melhor é disparar às cegas para eliminar, à sorte, os inimigos. Não é eficaz, mas evita ser banido da luta antes de tempo.

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

138 M A R Ç O 2 0 0 8

Osucesso que «Gears

of War» conseguiu

alcançar no universo das

consolas deve-se em grande parte

ao nível de jogabilidade e à acção

do jogo. Felizmente, a conversão

para PC é bastante positiva, tendo

sido introduzidas, inclusive, algumas

novidades.

O leitor veste a pele de Marcus

Fénix, uma espécie de anti-

-herói que tem como missão

salvar o Planeta de uma invasão

alienígena. Com o desenrolar

dos acontecimentos, assume o

controlo do esquadrão Delta,

cujos elementos são verdadeiras

máquinas de guerra que vivem

para a emoção da batalha. O

objectivo final é eliminar da face

da Terra os alienígenas Locust,

que pretendem escravizar os

terráqueos.

É necessário realçar que o

argumento não é brilhante, mas

os diálogos entre as personagens

dão vivacidade à história e

tornam-na mais apelativa.

Os comentários humorísticos

em situações de inferioridade

numérica são uma constante, o que

faz com que o ambiente seja muito

cinematográfico.

Uma mais-valia para este shooteré a capacidade que o leitor

tem de utilizar os cenários como

protecção, isto é, pode refugiar-

-se por detrás de paredes ou

escombros de modo a evitar o

fogo inimigo. A utilização do

cenário e as movimentações da

personagem são uma novidade no

universo dos shooters, em especial

para nas versões para PC. Embora

seja regra comum em alguns jogos

de consola, este aspecto introduz

realismo e atractividade ao título.

Este jogo utiliza o motor gráfico

de «Unreal Tournament», o que

o torna bastante apelativo em

termos gráficos, embora as

texturas sejam baseadas em

tons escuros. No entanto, o leitor

pode controlar os vários aspectos

gráficos do jogo e adaptá-los

ao seu gosto pessoal, algo que

já não acontece na versão para

consola. É necessário referir que o

título necessita de um PC bastante

“musculado” para usufruir do

grafismo no melhor nível.

A versão para PC inclui

várias cenas de animação

que implementam uma maior

interactividade com o argumento

do jogo. As animações são

bastante apelativas e servem para

demonstrar o horror das batalhas

e a ferocidade dos alienígenas.

Um aspecto negativo diz

respeito ao sistema de mira

automática, que logicamente

vai ser mal recebido pelos fãs

de FPS. Outro aspecto negativo

é a curta duração do jogo e a

impossibilidade de jogar onlinecontra jogadores em consola

Xbox 360. De resto, a acção

e o grafismo são aspectos

bastante positivos. ■

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8

Originalidade

EDITOR MicrosoftPREÇO €19,90CONTACTO 808 223 242SITE www.charlieoscardelta.comREQUISITOS CPU a 2,4 GHz, 1 GB de RAM, placa gráfica de 128 MB

Os tiros de precisão são uma mais-valia

PCGUIA

PRATAPCGuia

Page 137: PCGuia0803-Março
Page 138: PCGuia0803-Março

SHOPPING ENGENHOCASPCG

140 M A R Ç O 2 0 0 8

O M530W é o mais recente smartphone da Asus. A aposta num dispositivo

QWERTY é uma boa opção. O teclado completo faz dele um bom

companheiro para introduzir dados mais rapidamente. Entre as outras

vantagens inclui-se o suporte para 3G e para Wi-fi, o aspecto e o facto

do dispositivo de ser muito fino. No entanto, as teclas são pequenas – as

dimensões acanhadas podem ser um problema se o leitor tiver uma

mão grande.

O tempo de processamento da câmara de 2 Mp é elevado. Além

disso, a Asus não oferece qualquer cartão de memória adicional

nem software de produtividade que possa ser considerado uma

mais-valia. A autonomia de bateria, nos nossos testes, situou-se

em cerca de dois dias e meio.

O valor que o fabricante asiático pede pelo M530W

parece ser exagerado, tendo em consideração a oferta

geral existente no mercado e a inexistência de ofertas

como o cartão de memória ou software adicional. J.T.

Asus M530W

O advento dos telefones móveis com leitor de música digital

fez com que se começasse a incluir auscultadores estéreo com

os equipamentos. As mais recentes actualizações da norma

Bluetooth incluíram novos modos de funcionamento adaptados

a esses leitores de áudio, como a reprodução de áudio

estéreo. O problema é que não existem muitos auscultadores

sem fios Bluetooth de alta performance sonora capazes de

fazer justiça à qualidade que os leitores de música portáteis

atingiram.

A pedrada no charco veio da Sony com estes DR-BT50.

Trata-se de uns auscultadores que envolvem completamente

as orelhas e que disponibilizam uma qualidade de som muito

acima da concorrência. Mas claro que nem tudo são rosas,

porque o tempo de duração de vida da bateria entre cargas

deixa um pouco a desejar. P.T.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE SonyPREÇO €169,98CONTACTO 808 200 185SITE www.sony.ptFICHA TÉCNICA Auscultadores estéreo sem fios com tecnologia BluetoothREQUISITOS MÍNIMOS Dispositivo de leitura de áudio com tecnoldogia sem fios Bluetooth compatível com os perfis A2DP (Advanced Audio Distribution Profile), AVRCP (Audio Video Remote Control Profile), HSP (Headset Profile) e HFP (Hands-Free Profile)

FABRICANTE AsusPREÇO €399CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA Smartphone 3G com 64 MB de memória interna, câmara 2.0 Mp, teclado QWERTY, processador PXA 270 480MHz, ecrã com 2,4” TFT, ranhura MicroSD, suporte para Wi-fi e Bluetooth. Pesa 135 g e está equipado com o Windows Mobile 6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 6

O M40 da Memup é um leitor multimédia bastante

atraente, em termos estéticos. E quanto ao resto?

O ecrã tem uma boa qualidade e uma óptima

dimensão. Não é táctil, o que é uma pena, mas não

é este o ponto que compromete a classificação de

“grande aparelho” que o M40 poderia conquistar.

Por exemplo, até percebemos que a marca tenha

optado por não colocar botões na parte da frente

do aparelho, no entanto, a escolha do posicionamento

dos mesmos não poderia ser pior. Os comandos de

direcção (esquerda/direita) estão em cima; aqueles

que permitem navegar nas opções para baixo e para

cima estão na lateral do leitor. Isto resulta numa total

falta de comodidade no controlo do aparelho, algo

que se resolvia com um pequeno joystick.

No campo da funcionalidade, temos de destacar o

facto de o utilizador não conseguir fazer duas coisas

ao mesmo tempo, como, por exemplo, ouvir rádio

e ler um e-book, consultar notas ou ver fotos, algo

limitativo para um aparelho deste género.

Um aspecto prático é que este dispositivo é

automaticamente reconhecido como um disco

externo, ou seja, para o encher de conteúdos, basta

arrastar os ficheiros até às respectivas pastas. A

interface é intuitiva e a qualidade de som é bastante

boa. Mesmo o processo de gravação de vídeo é

simples de seguir. O potencial de configuração

do aparelho e de personalização das várias

funcionalidades é que é muito limitado. O utilizador

nem playlists consegue criar. S.E.

MemUp M40

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

VEREDICTO 6

FABRICANTE MemupPREÇO €179CONTACTO 219 833 535SITE www.memup.ptFICHA TÉCNICA Leitor de vídeo, áudio e fotografias, ecrã TFT de 4”com 480 x 272 pixels e 16 mil cores, rádio FM e podcast, altifalantes integrados, ranhura para cartões SD/MMC, gravador de vídeo e áudio (formatos AVI, ASF e WAV), leitor de MP3, WMA (funções de ID3 tag) e LRC (Karaoke), álbum de fotografias (JPG, BMP, PNG, GIF), 4GB de armazenamento

Auscultadores em fios Sony DR-BT50

PRATAPCGuia

Page 139: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 141

O sucessor do Nokia N72 apresenta algumas novidades que são motivo

suficiente para seduzir qualquer utilizador. Câmara fotográfica digital de 5 Mp

com lente Carl Zeiss (com cobertura) e flash xénon, Wi-Fi com UPnP, receptor

GPS com funcionalidade de A-GPS, TV-out, interface com rotação automática,

auscultadores estéreo, bateria de alta capacidade (apesar de ainda não

carregar por USB) e o software Nokia Maps são alguns dos principais mimos

desde equipamento 3G com HSDPA e suporte para redes EDGE e GPRS.

O ecrã QVGA de 2,4” está à altura daquilo a que a Nokia nos habituou

na série N, exibindo imagens nítidas e muito coloridas. O equipamento

que testámos incluía ainda um cartão de memória MicroSD com 2 GB de

capacidade (com um adaptador para SD standard) e os cabos necessários

para a função TV-out.

Mas nem tudo no N82 são aspectos positivos. No outro prato da balança,

temos alguns elementos, tais como a falta de aplicações compatíveis com

Symbian que permitam edições de documentos de escritório ou os custos

extra associados à navegação por GPS. O mais controverso é o design.

Não por se tratar de um equipamento todo prateado, mas porque nada

tem de compacto nem de ergonómico. J.P.F.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7

FABRICANTE NokiaPREÇO De €530 a €560CONTACTO 707 780 780SITE www.nokia.ptFICHA TÉCNICA GSM 850/900/1800/1900 (2G), HSDPA 2100 (3G), ecrã TFT com 2,4” e 16 milhões de cores, slot micro-SD com cartão de 2 GB, memória interna de 100 MB, processador ARM 11 a 332 MHz, 256 MB de memória NAND, 128 MB de SDRAM, 90 MB de RAM livre, WLAN 802.11b/g UPnP, Bluetooth 2.0, Symbian OS 9.2 S60 rel. 3.1, GPS, câmara com CMOS de 5 Mp e câmara secundária VGA para videochamadas, 114 gramas, autonomia de até 225 horas em standby e de até 4h20 em conversação

Qualidade/Preço

Características

Desempenho

VEREDICTO

BRONZEPCGuia

Nokia N82

A Transcend lançou uma nova pen drive USB de 4GB. O que a diferencia

de todas as outras à venda em Portugal é o tamanho. É um objecto pouco

maior do que a tampa de uma caneta Bic.

Outro detalhe interessante é o acabamento metálico, que dá a esta drive

um aspecto quase de jóia, com reflexos e mudanças de cor consoante a

luz que incide na peça metálica.

Incluída na caixa está ainda

uma corrente para transformar

a JetFlash num porta-chaves e

um CD com drivers e software

que permite, entre outras

coisas, proteger os dados lá

armazenados.

A velocidade desta drive é

suficiente para que possa

ser usada com o sistema

ReadyBoost do Windows Vista.

Esta gama de pen drives vai desde os 2 GB até

aos 8 GB. P.T.

Transcend JetFlash 4GB

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

VEREDICTO 6

FABRICANTE TranscendPREÇO €49,70SITE www.transcend.nlFICHA TÉCNICA Unidade de armazenagem USB baseada em tecnologia FlashRequisitos mínimos: Computador pessoal com uma tomada USB2 livre, Windows 98, XP, Vista ou MAC OSX

BRONZEPCGuia

Page 140: PCGuia0803-Março

SHOPPING SUGESTÕESPCG

142 M A R Ç O 2 0 0 8

>

Unforgivable é o novo aroma para homem lançado sob a

assinatura de Sean “Diddy” Combs. Sofisticado, fresco e sedutor,

este perfume conquista os homens mais masculinos e seduz as

mulheres mais sofisticadas, palavra de Combs. O frasco foi

inspirado em objectos cujo design o conhecido músico mais

admira, como carros, aviões e iates. A linha Unforgivable inclui

Eau de Toilette, After Shave, Deodorant e Shower Gel.

>

>

O poder do mar

Experiência a Solo>

Elegância, estilo e

funcionalidade é o

que promete o novo

modelo da Sony

Ericsson, o Z555i. Este

telefone resulta de

um casamento entre

as mais recentes

inovações técnicas e o

design extravagante

de um diamante, que

se impõe pelo brilho

e pelas diferentes

tonalidades. A

acompanhar este

dispositivo, um

conjunto de acessórios

condizentes, como o

auricular bluetooth

HBH-PV712 que

reduz o barulho, e

duas capas Style-up.

O aroma da paixão

Venham mais cem

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penetra facilmente na pele. Tem acção preventiva e curativa,

e estimula a síntese da matriz extracecular (colagénio I +117

% e colagénio IV +327%), restituindo à pele o seu brilho e

luminosidade. Tem por base activos marinhos naturais que contêm

vitaminas, oligoelementos, aminoácidos e sedimentos marinhos

(concha de ostra). Venda exclusiva

em clínicas, centros de estética

e Spas.

Sob o conceito «Harmonia

dos Extremos» nasce a nova

fragrância da Lowe

– Solo. Masculino

e leve, graças a

notas olfactivas

como o melão, o

limão e a tangerina,

este perfume oferece

um aroma único, muito

diferente das construções

olfactivas tradicionais. O frasco

combina a fragilidade do vidro

com a rigidez do metal puro.

>

A Converse está de parabéns. Faz cem anos e prepara-se para

comemorar este seu aniversário ao melhor estilo. A nova colecção

Primavera/Verão aparece associada a uma série de nomes sonantes

das indústrias da moda e do desporto. Para além da linha Lifestyle

(têxtil, calçado e acessórios para homem, mulher e criança), a

Converse une-se ao Projecto RED, de Bono Vox, dos U2, com a

criação de modelos específicos, cuja venda reverte a favor do Fundo

Mundial da Luta contra a Sida, a Tuberculose

e a Malária. Com a marca Converse poderá

ainda ver a colecção de John Varvatos,

Diez Diez e Jack Purcell.

Page 141: PCGuia0803-Março
Page 142: PCGuia0803-Março
Page 143: PCGuia0803-Março

PCGUIAPRO ÍNDICEPCG

O U T U B R O 2 0 0 6 145

PCG

VASP adopta impressão digitalCaso em Estudo

EntrevistaLuís Ló revela a estratégia da

Dell no canal indirecto

Hotspot

146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot

Índice

Software de GestãoPHC apresenta solução modular

para gestão orçamental

Empresas querem montar monitores à medida

Ge

ttyI

ma

ge

s

Page 144: PCGuia0803-Março

PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG

146 M A R Ç O 2 0 0 8

Introduxi reforça mercado profissionalA crise alegada por muitos parece

ter passado ao lado da Introduxi o

ano passado, assim o confirma o

director executivo, Rui Mendes, e

o relatório e contas da companhia.

O balanço positivo começa com os

54 milhões de euros que entraram

nos cofres da empresa, no que à

facturação de 2007 diz respeito, com

a reestruturação do site e reforço do

negócio online e com os resultados

positivos registados no negócio cash

& carry e no mercado espanhol.

A estratégia de investimentos que

marcou o ano passado irá ser

importada para 2008, um ano para o

qual a empresa prepara uma aposta

que «incidirá particularmente no

mercado profissional e no cliente».

A companhia quer reforçar a sua

posição e relação com este sector,

conseguindo atrair os players que

nele operam. «Pretendemos captar

a atenção deste tipo de clientes,

dando-lhes a conhecer os nossos

serviços e de que modo estes podem

facilitar a relação cliente/Introduxi»,

afirma Rui Mendes. Uma das

medidas passa pela criação de uma

secção especial no site, totalmente

direccionada ao cliente empresarial,

com propostas orientadas para esse

tipo de mercado. «O propósito é que

o cliente não perca tempo no site a

pesquisar os produtos que pretende

adquirir».

O responsável da Introduxi destaca

o espaço online como uma

ferramenta muito importante, e

sublinha: «O nosso site é um dos

mais visitados, com uma média de

4 mil entradas por dia, dentro deste

sector.» Pegando nos números

registados no último mês do

passado ano, Rui Mendes refere

que o canal online da empresa

ultrapassou as 100 mil encomendas

e que o volume de negócios rondou

um milhão de euros.

Parte da estratégia para conquistar

o sector profissional passa por

apostar mais na formação nas

áreas técnicas e de produto, algo

que será realizado conjuntamente

com os vários fabricantes

representados por este distribuidor.

A empresa prevê também somar à

sua lista actual mais uma série de

novas representações e parcerias

com empresas capazes de estender

a oferta destinada aos revendedores

da marca. Sem referir nomes, Rui

Mendes garante apenas serem

«nomes sonantes do mercado». A

empresa espera «fechar parcerias

exclusivas, sobretudo ao nível das

redes, servidores, POS, antivírus,

entre outras áreas».

Negócios em crescendoPara 2008, um dos grandes alvos vai

ser a marca da Introduxi, a Goldnet.

Esta aposta vai materializar-se não

só num investimento mais forte

em termos de marketing, com

diferentes meios de comunicação

espanhóis, por exemplo, como

também na criação de uma nova

linha de computadores pessoais e

de servidores. «Ainda no primeiro

trimestre de 2008 será criada uma

linha de portáteis com a designação

da marca própria da Introduxi»,

avança Rui Mendes. O negócio em

Espanha está a evoluir dentro das

expectativas iniciais da companhia,

tendo registado um crescimento de

25% em 2007, comparativamente

a 2006. Questionado sobre o

desafio que ainda se coloca sobre

este mercado, Rui Mendes frisa

que, «num mercado de grandes

potencialidades como é o espanhol,

falta ainda estabelecer parcerias com

clientes de peso».

A estratégia de internacionalização

da Introduxi prepara-se agora

para rumar a Angola. «Estamos

a preparar a abertura de uma

sucursal em Angola, concretamente

em Luanda», indica o mesmo

responsável. A chegada a este país

está prevista para este semestre

e o negócio assentará, para já,

na distribuição do que o director

executivo da Introduxi designa por

«uma oferta de produtos inovadores

e exclusivos para este mercado». O

mesmo responsável adianta que

já existem «alguns clientes», mas

A estratégia de investimentos levada a cabo o ano passado vai ser repetida em 2008

a empresa pretende «reforçar a

prospecção e aumentar o leque de

clientes».

No global, Rui Mendes diz que o

objectivo é apenas consolidar o

crescimento sustentado que tem

acompanhado a Introduxi desde

sempre. «Vamos explorar áreas

de negócio específicas, como o e-

-commerce, já que pretendemos

incentivar ainda mais as vendas

online». Aliás, segundo o mesmo,

uma aposta mais incisiva na

Internet é outra das intenções da

empresa em relação ao mercado

do país vizinho. «As nossas vendas

online em Espanha registaram

um crescimento positivo de 17 por

cento e pretendemos continuar em

crescendo. A Internet é um meio no

qual apostamos cada vez mais e,

por isso, temos um colaborador a

trabalhar exclusivamente nesta área

em Espanha».

Uma aposta no serviçoUma das resoluções de ano

novo da Introduxi contempla o

incremento do nível de satisfação

do cliente, através de um

investimento em novos serviços.

A qualidade de serviço, acrescida

ao portfolio explorado pela marca,

é tida pelo director executivo

desta companhia como principal

impulsionador dos resultados

obtidos no sector nacional e

internacional.

Rui Mendes lembra que desde

a sua inauguração em 2006, o

cash & carry tem vindo a registar

resultados positivos. «Este é um

sector no qual estamos a crescer,

apresentando uma oferta cada

vez mais variada e elaborando

campanhas exclusivas para

o cliente que se dirige àquele

espaço». Como exemplo, este

mesmo responsável menciona

o serviço Pick& Go, que permite

ao cliente indicar a hora a que

pretende levantar a encomenda

para que, à hora indicada, esteja

tudo pronto e o cliente não perca

tempo. «Marketing personalizado

para cada tipo de cliente, formação

para os consumidores, serviços

de entregas em 24 horas ou

condições de pagamento alargado

são algumas das vantagens que a

Introduxi oferece». Por outro lado,

«os serviços Pick&Return garantem

também a recolha e a entrega de

todos os computadores Goldnet em

caso de avaria sem qualquer custo

para o cliente».

Neste negócio, a concorrência é

sempre saudável, segundo Rui

Mendes. Mas, apesar de esta

«ser cada vez maior, a Introduxi

apresenta a vantagem de trabalhar

com cerca de 3000 clientes

activos por mês, o que garante a

estabilidade das vendas».

Rui Medes, director executivo da empresa

Page 145: PCGuia0803-Março
Page 146: PCGuia0803-Março

PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG

148 M A R Ç O 2 0 0 8

ParaRede entre os maiores fabricantes mundiais de terminais PoSA empresa portuguesa está em 17.º no ranking de fornecedores de terminais na Europa

A ParaRede é a empresa

portuguesa que mais

comercializa terminais POS em

Portugal e é também a única

companhia no País a constar

de um ranking mundial que

identifica e ordena as 45 maiores

empresas que vendem POS.

Esta informação foi divulgada

na última edição de 2007

da The Nilson Report, uma

publicação norte-americana

que lidera o mercado de revistas

especializadas em sistemas de

pagamento automático. Neste

ranking, a ParaRede surge na 37ª

posição a nível mundial, à frente

do maior fabricante espanhol.

Actualmente, a tecnológica

portuguesa é o 17º fornecedor de

terminais de PoS na Europa e o

13º no continente africano, sendo

também o 7º maior fornecedor

mundial de Pinpads.

Em 2006, a ParaRede vendeu

mais de 12 600 unidades, o que

representa um crescimento de

27 por cento face ao ano anterior.

No seu parque de equipamentos

em manutenção after sales

estão cerca de 25 mil PoS, que

corresponde a um 1/5 deste

mercado em 2006 (150 000 PoS).

«Estes valores ilustram bem a

excelente performance nesta

área de negócio no que se refere

à venda, instalação e manutenção

de PoS e perspectiva um forte

Microsoft quer comprar Yahoo!

A Microsoft anunciou que

pretende comprar a Yahoo!,

a segunda maior empresa

em termos de publicidade na

Internet. Numa carta dirigida

aos membros da direcção da

Yahoo!, Steve Ballmer propôs-se

gastar cerca de 44,6 mil milhões

de dólares (30,1 mil milhões

de euros). O chief executive

officer da Microsoft explicava

que o mercado mundial de

publicidade online está «em

rápida evolução», devendo

passar «dos 40 mil milhões de

dólares em 2007 para os 80 mil

milhões em 2010», pelo que este

seria «um passo acertado para a

Microsoft». Até à data de fecho

desta edição, a Yahoo! ainda não

se tinha pronunciado sobre o

negócio, tendo prometido apenas

«examinar cuidadosamente

esta proposta não solicitada da

Microsoft».

A concretizar-se, o negócio

vai permitir ao gigante norte-

americano entrar em competição

directa com o líder da indústria

na área da publicidade online, o

Google, ao mesmo tempo que

reforça o negócio da Microsoft no

mercado do software online.

Para a Microsoft Portugal,

«estas áreas constituem uma

oportunidade significativa de

crescimento».

A junção com a Yahoo! vai

permitir «dar um passo em

frente» no sentido de tornar a

Microsoft «num maior destino

nas pesquisas online e nas redes

sociais para os consumidores».

A Microsoft Portugal refere que

«a combinação da abrangência

das capacidades na área dos

conteúdos e o espectro de

ferramentas que [a empresa

dispõe] para anunciantes vão

potenciar uma plataforma de

publicidade online a uma escala

muito superior».

A empresa de Bill Gates avançou com uma oferta não solicitada de 31 dólares por acção, num negócio avaliado em 44,6 mil milhões de dólares

Ge

ttyI

ma

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s

crescimento dos resultados do

negócio de tecnologias próprias»,

afirma João Moreira, vice-

-presidente da ParaRede TI.

João Moreira, vice-presidente da ParaRede TI

Arq

uivo

S.I.

Page 147: PCGuia0803-Março
Page 148: PCGuia0803-Março

Defendia com unhas e dentes

o modelo de venda directa,

negava ajuda de um canal

e protegia-se com os resultados

alcançados. No entanto, a evolução

do mercado de tecnologias

da informação e as jogadas

estratégicas de bastidores dos

demais concorrentes começaram a

fazer mossa no relatório e contas e

nas quotas de mercado da Dell, que

entretanto se rendeu às evidências e

reajustou toda a sua estrutura para

começar a criar, receber e gerir uma

rede de parceiros de negócio.

Apesar de ser recém-chegada a

estas lides, a multinacional norte-

-americana parece ter já uma ideia

e um plano bem definidos acerca

dos próximos passos. Após uma

conversa com o responsável máximo

da Dell em Portugal, Luís Ló, a

PCGuia ficou a saber que, além da

criação de uma nova estrutura de

vendas, a marca prepara-se atacar

novos segmentos de mercado,

incluindo o de consumo.

PCG – Qual é o perfil de parceiros que procuram?L.L. – Primeiro, segmentamos o

mercado. A Dell vai continuar a

endereçar as grandes contas de

uma forma directa, bem como as

médias/grandes empresas, porque

continuamos a achar que existe um

factor diferenciador pelo facto de

falarmos em discurso directo com o

cliente. Não só entendemos melhor

as suas necessidades, como podemos

construir a sua solução de uma forma

personalizada. O modelo indirecto vai

estar mais presente no espaço SMB.

As pessoas interpretam isto como algo

depreciativo, mas a verdade é que

a pirâmide de negócio do mercado

português alicerça-se em dois grandes

vectores: o de consumo e as PME.

Queremos conseguir posicionar duas

ou três empresas geograficamente no

ponto certo.

PCG – Três parceiros é o número ideal?L.L. – Não está previsto na nossa

estratégia passarmos de oito a

PCGuia – A Dell prepara para este ano uma das maiores revoluções na sua estrutura e estratégia de abordagem ao mercado. O que podemos esperar? Luís Ló – Vamos ter, a partir

do mês de Fevereiro, os dois

modelos de negócio, o directo e

o indirecto. Só essa vai ser uma

grande mudança, pelo facto de,

durante mais de 20 anos, a Dell

ter trabalhado sempre no modelo

directo, mas percebemos que, neste

momento, a única forma de crescer

em termos de negócio passa por

assinar um acordo com um conjunto

de parceiros para determinados

segmentos de mercado. Concluímos

uma primeira fase de pré-

selecção dessas mesmas entidades.

Quisemos conhecer o perfil de

negócio que seguem, a atitude que

têm e a própria compatibilidade

entre a forma como actuam e

os princípios da Dell. Agora,

prosseguimos com a selecção das

empresas e das áreas em que vão

actuar.

oitenta. Queremos que cada um

dos parceiros tenha algum factor

diferenciador, seja pela sua

dimensão, seja pela forma mais

acutilante como agarram o mercado

ou pelo portfolio que oferecem.

Mesmo no mercado que vamos

endereçar directamente teremos

parceiros. Queremos também ser

encarados como uma empresa de

soluções, isso implica duas coisas: ou

compramos empresas de soluções

no mercado, ou reconhecemos as

mais-valias por cooperarmos de uma

forma organizada com parceiros. No

mercado directo, além da interface

directa, vai existir também um

conjunto de empresas que nos vai

ajudar a vender.

PCG – Essas empresas vão vender produtos vossos, ou apenas complementar projectos?L.L. – Poucas são as empresas que

reconhecem num fabricante puro e

duro de equipamentos como a Dell

uma capacidade para oferecer algo

Luís Ló, responsável da Dell em Portugal

A multinacional quer ultrapassar os concorrentes, apostar em novos produtos e vingar em segmentos mal explorados

Dell rende-se ao canal indirectoTEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VITOR GORDO

PCGUIAPRO ENTREVISTAPCGPCG

150 M A R Ç O 2 0 0 8

Page 149: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 151

além das soluções que se enquadrem

no seu negócio tradicional, logo,

a única forma de podermos estar

presentes no domínio da segurança

e da virtualização, por exemplo,

é com entidades com as quais já

trabalhámos.

PCG – Esta grande decisão teve como ponto de partida uma tomada de consciência de que a marca estava a perder o comboio?L.L. – Não há uma posição oficial

por parte da empresa. Não

concordo com os analistas que dizem

que o modelo da Dell acabou.

Simplesmente para que a companhia

consiga atingir as empresas mais

pequenas terá de ter mais pessoas

a percorrer o mercado. Neste

caso, existiam duas opções: ou a

Dell reforçava a estrutura e aí o

desafio era saber se o que era

pago compensava o volume que

esta conseguia aportar ao negócio

ou estabelecia parcerias com outras

entidades. Cortava na margem, mas

assegurava uma abordagem ao

mercado mais ampla.

O chamamento do consumoPCG – O mercado residencial não é apetecível?L.L. – A que está presente em

Portugal é a empresarial e esta não

mistura os dois segmentos. A nível

internacional, foi criada uma nova

estrutura por pessoas que vieram

de empresas com larga tradição

no negócio do consumo. Lá fora,

a Dell já assinou acordo com a

Wallmarkt e com a Stapples Office

Center, parcerias apenas válidas

para os Estados Unidos, mas que

provavelmente vão chegar à Europa.

Em Portugal, fala-se de uma Fnac ou

de um El Corte Inglés como pontas de

lança embrionários. Sendo um mundo

que não conhecemos tão bem, vamos

pôr o negócio nas mãos de quem

sabe e de quem tem experiência

neste sector. Já foi assinado um acordo

europeu com o Carrefour, algo que

não vai acontecer em Portugal.

PCG – Que estrutura vai ser criada para acolher a área de consumo?L.L. – Parte da estrutura vai ser

virtual, um pouco à semelhança do

equipamentos. Os portáteis deverão

rondar os 550 e os 600 euros,

sempre dotados dos processos de

garantia da Dell. Nos desktops, a

referência que temos dos preços

americanos é o Vostro, que, com o

monitor de 17”, custa 399 dólares.

Na Europa, os preços tendem a

aumentar, mas acredito que seja um

produto para rondar os 400 euros.

PCG – O programa e-Escolas é apetecível?L.L. – É. Começámos a analisar o

projecto desde o primeiro momento,

mas entrou na Dell no momento

errado. O que pensámos fazer,

mesmo assumindo um enorme esforço

financeiro, foi converter uma máquina

da linha profissional numa máquina

adaptada às exigências do mercado

de consumo e ao preço. Mas isso iria

implicar um tal esforço que, do ponto

de vista financeiro, poderia revelar-

se catastrófico. Com a entrada em

produção para Portugal do portátil

que falei anteriormente, penso que

vamos ter um produto bastante

interessante. Vamos inclusive entregar

um equipamento para análise aos

operadores.

PCG – Mas esta máquina para consumo, vai estar sob a alçada da Dell profissional?L.L. – Vai porque é um produto que,

do ponto de vista da qualidade de

construção, não perde nada face à

nossa linha profissional. Ou seja, ele

é tão interessante para o mercado

de consumo como para o mercado

profissional. Existe a necessidade

de apresentarmos esta linha; se

não o fizermos, fazem-no os nossos

concorrentes, e nós continuamos de

fora porque forçamos uma linha

profissional para um cliente que

não entende a razão de pagar

essa linha quando há produtos mais

atractivos. ■

que existe nos Estados Unidos, mas,

para já, sem os pontos de venda

directos. Ainda assim, equaciona-se

a abertura de algumas lojas da Dell

onde os consumidores possam mexer

e experimentar os produtos. Acredito

que o primeiro alinhamento vai passar

pelas lojas da especialidade. Numa

segunda fase é normal que aconteça

o que aconteceu nos EUA – termos um

site bem feito que vende online.

PCG – Mas enquanto unidade da Dell em Portugal, não poderão acumular funções e dar “uma mão” neste negócio? L.L. – Há coisas que poderão ser

aproveitadas, como o processo

logístico e de manutenção técnica,

mas isso é algo que está estruturado

a nível europeu. Haverá com certeza

na Dell Portugal uma estrutura

para apoiar toda a plataforma de

negociação. Terá de haver também

uma estrutura para manutenção

do site, que é algo muito dinâmico.

Portugal, ainda que seja muito

interessante em termos de negócio,

devido à sua dimensão, em termos

europeus, não é considerado um país

prioritário. Temos motivado a Dell a

começar tão cedo quanto possível.

Mesmo para a Dell profissional, o

impulso positivo que a marca iria ter

era muito importante.

PCG – Como é que essa estratégia menos dinâmica por parte da Dell se reflectiu nos resultados da companhia em termos de resultados e de quota de mercado?L.L. – A nível estratégico, a Dell

passou por uma fase menos boa

durante o último ano, e isto verificou-

-se nas acções da companhia e nos

comentários dos analistas. O que

temos de fazer é apenas recuperar a

dinâmica através da implementação

de processos e procedimentos que

já tivemos no passado, ou seja,

voltarmos a ser inovadores.

Vamos lançar novos produtos

e baixar preços sem comprometer

a qualidade dos mesmos.

PCG – Quais vão ser os produtos-estrela de 2008?L.L. – Vamos lançar duas linhas de

produtos importantes no mass market: um desktop inovador sob o ponto de

vista das características e do preço

(queremos ter um produto bastante

agressivo em termos comerciais); e

uma nova linha de portáteis, mais

vocacionados para o mercado

multimédia. Na linha profissional, os

nossos produtos são conotados como

equipamentos bem estruturados, com

boa performance, mas pouco dotados

de algumas das funcionalidades

multimédia que os utilizadores em

geral costumam usar. Se olharmos

para os nossos concorrentes, todos

eles têm modelos de design com

funcionalidade e gadgets de última

geração.

PCG – E à parte dos computadores?L.L. – Vamos lançar uma

nova geração de servidores,

especialmente para a pequena e

média gamas, porque verificámos

que as PMEs manifestam cada vez

mais vontade de reorganizar a sua

estrutura, sem recorrer a grandes

investimentos. No que toca aos blades, a Dell tem andado um pouco atrás

da concorrência. Esperamos que a

nova geração esteja mais taco-a-

taco com uma HP ou uma IBM.

PCG – Referiu-se a preços agressivos. Estamos a falar de quanto?L.L. – Não temos preços

homologados para Portugal.

Mas, este ano, devemos assistir a

um decréscimo do preço destes

A Dell chegou à conclusão de que se não quer perder o mass market, este tem de ser endereçado por outras entidades

Page 150: PCGuia0803-Março

PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG

152 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGPCG

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS VÍTOR GORDO E XEROX

A solução Digital Printing Service implementada pela Xerox permite a distribuição de títulos editoriais internacionais inacessíveis em Portugal até agora

Vasp adopta impressão digital

AO DETALHE>Projecto Impressão digital de jornais estrangeiros>Cliente Vasp >Pretador Xerox>Custo Um milhão de euros>Títulos actualmente publicados DeMorgen, Politiken, Westdeutsche A. Zeitung, De Standaard, Het Nieuwsblad, Expressen, Polska, Ekstra Bladet, Tribune de Geneve, 24Heures, Folha de São Paulo, Washington Post, Miami Herald, Los Angeles Times, Evening Standard, Le Matin Dimanche, Actualitatea Romaneasca, Racing Ahead Weekend

a passar – pela impressão nos

países de origem e em países

intermédios. «Por exemplo, os grandes títulos internacionais fazem impressões em Espanha para entrar quer no mercado espanhol, quer no português», relembrou José Carlos

Lourenço. Deste modo, e na melhor

das hipóteses, os títulos europeus

conseguiam estar disponíveis

apenas a meio da manhã em

Lisboa e à hora de almoço nas

restantes localidades.

No que se refere aos títulos

originalmente mais longínquos, como

aqueles provenientes dos Estados

Unidos, dos países de Leste ou do

Brasil, só estavam disponíveis no

dia seguinte ou então não estavam

disponíveis de todo. Para o director-

-geral da Vasp, «os custos associados ao tipo de transporte tornavam este negócio complexo do ponto de vista económico, o que fazia com que muitos títulos nem sequer conseguissem estar disponíveis no mercado português».

No fundo, a grande alteração em

termos de cenário que este novo

projecto vem introduzir tem que ver

PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG

A Vasp estabeleceu uma

parceria com a Xerox

Portugal que tem como

ponto central a solução Digital

Printing Service, uma tecnologia de

impressão digital de jornais que

permite agora a impressão de um

conjunto de títulos internacionais

independentemente do volume

pretendido.

De acordo com José Carlos

Lourenço, director-geral da Vasp,

«este projecto surge por duas razões: porque queremos e porque precisamos». O responsável máximo

da empresa de distribuição não

só sublinhou que «faz parte da cultura empresarial da Vasp estar constantemente a desenvolver o negócio», como também constatou

que é preciso inovar para crescer.

«A quota da Vasp no mercado interno já é significativa, sendo no total de 58 por cento. Mas se olharmos exclusivamente para os segmentos preferidos dos portugueses, esse valor ultrapassa os 80%.»

Apesar de a nova Lei tecer algumas

considerações sobre a concentração

de media, a Vap percebeu que, no

mercado moderno, os players fortes

têm capacidade para continuar a

crescer e para olhar para novas

oportunidades. «Por outro lado, houve a oportunidade de identificar uma reformulação de processos associada ao negócio da imprensa estrangeira que nos fez acreditar que este caminho podia ser proveitoso».

Tradicional vs. modernoO método tradicional associado à

distribuição de títulos da imprensa

estrangeira passava – e continua

com o facto de, desde o arranque

no dia 1 de Agosto de 2007, a

Vasp ser capaz de imprimir os

jornais à mesma hora face aos

países de origem, ou antes até

– por exemplo, o Washington Post

está disponível em Lisboa às seis

horas da manhã, uma hora em

que as pessoas em Washington

ainda estão a descansar devido à

diferença horária.

Por outro lado, esta nova

abordagem tecnológica veio

permitir ultrapassar as limitações

das soluções de impressão

tradicional, que implicam que

haja um volume mínimo de jornais

impressos, sendo agora possível

fazer pequenas tiragens, o que vai

permitir a muitos jornais estarem

presentes em Portugal durante o

ano inteiro.

Para José Carlos Lourenço, «isto representa um valor acrescentado para todos aqueles que nos visitam, e sendo o turismo uma área estratégica para o nosso País é importante podermos dar um contributo para que quem nos visita se sinta cada vez melhor cá». O director-geral

Page 151: PCGuia0803-Março

da filial portuguesa neste negócio.

Segundo este mesmo responsável,

«a solução encontrada responde claramente ao que é pretendido por parte da Vasp, com capacidade just

in time à medida da necessidade; de tal forma, que, nalguns casos, a produção e o transporte para os quiosques acontece primeiro em Portugal do que no país de origem dessa publicação, garantindo um serviço de impressão 24x6 por opção de ambas as partes, pois a solução permite um funcionamento 24x7».

A solução tem por base uma Xerox

DocuPrint 1050, uma máquina

laser que imprime frente e verso

em papel contínuo e que é capaz

de produzir mil imagens por minuto

em A4, o que implica 500 jornais

por hora na óptica da produção

de títulos. Sendo uma solução

chave-na-mão, ou seja, os ficheiros

em digital entram de um lado e

os jornais saem do outro prontos

para seguirem para os quiosques,

a intervenção humana é muito

pequena.

Toda a solução foi pensada

e desenhada tendo em vista

a máxima automatização dos

processos, prevendo-se ainda que

nenhuma área ficasse dependente

de produtos externos. «Estamos a falar de um equipamento de impressão laser de 600x600 dpi, o que dá uma maior qualidade aos jornais; e é importante referir isto porque existe um aspecto inovador quando comparado com todos os processos até agora disponíveis no mercado, que assentam fundamentalmente em off-set

ou jacto de tinta», referiu Paulo

Gomes.

Próximos passosPara já, a Vasp aposta na

consolidação da operação não

só em número de títulos, mas

também em volume de impressão

e em vendas de cada título, tendo

sempre em vista acrescentar novas

funcionalidades a esta proposta de

valor. José Carlos Lourenço afirma

que «a capacidade de impressão a cores está no horizonte da empresa e também no do parceiro», sendo

que então terá de ser feito um

novo investimento numa linha de

produção paralela.

O projecto envolve na totalidade

cerca de um milhão de euros.

Contudo, questionado sobre se a

Vasp passou à Xerox um cheque

com esse valor, «a resposta é negativa, pois estamos a falar de uma parceria», como salientou o

director-geral. Quanto ao retorno

do investimento, «ele vai ser muito fácil de atingir e para ambas as partes, desde logo pela visibilidade e pelo carácter inovador do projecto».

Existe um outro aspecto que, não

sendo totalmente prioritário, não

deverá ficar esquecido na gaveta:

fazer uma utilização mais intensiva

da capacidade de personalização

na produção dos jornais. «Se olharmos para os títulos que estão a ser impressos, existem muitos conteúdos que já fazem parte dessa

também sublinhou que, desta forma,

«naturalmente, o volume de negócios da Vasp e dos seus pontos de venda irá aumentar, na medida em que este tipo de títulos passa a partir de agora a estar disponível durante todo o ano».

Apesar de as tiragens serem muito

menores, a previsão total dos 18

títulos disponíveis para 2008 é

superior a 1,2 milhões de jornais.

«De acordo com as informações que apurámos, este passa a ser o maior site do mundo de impressão digital em volume de jornais e de número de títulos impressos, o que nos dá muita satisfação, pois temos um projecto que está a ser bem sucedido e o progresso que está a ser feito na direcção certa e dá-nos motivação adicional», referiu o director-geral

da Vasp.

Relativamente ao volume de vendas,

«está alinhado com o esperado, sendo até que num ou noutro caso a empresa conseguiu ultrapassar os números que os editores tinham estabelecido neste projecto».

Meio milhar de jornais por hora«Há alguns meses, a Vasp apresentou-nos um sonho – produzir jornais em simultâneo com a produção de raiz nos países de origem. Achámos este desafio do maior interesse, considerámos que era altamente inovador, não só no mercado nacional, como também no plano mundial, e rapidamente juntámos todos os esforços para desenhar uma solução à altura deste desafio.» É assim que Paulo Gomes,

country manager de Production

Systems Group (PSG) da Xerox

Portugal, enquadra a participação

capacidade de “costumização”; conseguimos colocar a indicação de que o jornal é impresso em Lisboa, que se trata de uma edição internacional, colocamos o preço de capa como está a ser vendido em Lisboa, mas há a possibilidade de fazer muito mais».

O director-geral da Vasp deu como

exemplos a capacidade de se

conseguir identificar quem é o leitor

a que se destina aquele exemplar

que está a ser produzido (o que

acontece nomeadamente quando

se está a falar nos assinantes),

de produzir efectivamente os

conteúdos que a pessoa mais

valoriza, seja modificando a

ordem como os conteúdos vão

sendo apresentados no jornal,

seja alterando os conteúdos

apresentados de acordo com o tipo

e o perfil do leitor.

«Isto já não é ficção científica; são coisas que a tecnologia nos permite fazer», afirma José Carlos Lourenço.

E com a consolidação da operação

é algo que a empresa vai «começar a empregar de uma forma mais intensiva e não só para os títulos estrangeiros». O director-geral da

Vasp fala «em produzir o título certo na hora certa, com os conteúdos certos para o grupo indicado que quer alcançar, e isto é uma proposta de valor muito forte». ■

José Carlos Lourenço, director-geral da Vasp e Paulo Gomes, country manager de Production

Systems Group (PSG) da Xerox Portugal

M A R Ç O 2 0 0 8 153

Page 152: PCGuia0803-Março

PCGUIAPRO OPINIÃOPCGPCG

154 M A R Ç O 2 0 0 8

Depois do sucesso inicial

do BeAnywhere Drive

no mercado nacional,

e encorajada pelo número de

utilizadores de soluções baseadas

na nossa tecnologia, a Multiplicar

Negócios colocou a si mesma

o desafio de participar na

última edição da maior feira de

electrónica de consumo do mundo,

o Consumer Electronics Show

(CES). Baseado na tecnologia

BeAnywhere, desenvolvida 100

por cento em Portugal há mais

de três anos e com mais de 16

mil utilizadores em todo o mundo,

o BeAnywhere Drive constituiu

a nossa primeira abordagem à

distribuição fora do mercado da

Internet.

Na nossa perspectiva, trata-

-se um produto indicado para

distribuição internacional,

dadas as suas características.

Este aspecto, juntamente com o

facto de toda a concepção e

experiência actual do produto ter

sido fortemente orientada para

a internacionalização, faz com

que a presença no CES seja um

passo natural na nossa estratégia.

Trata-se de um certame

essencial para apresentação

de novas tecnologias e para

novos lançamentos na área

da electrónica de consumo,

precisamente onde pretendemos

posicionar as nossas soluções,

procurando desta forma fugir dos

mercados mais técnicos, de nicho.

O investimento realizado com a

presença na feira foi bastante

significativo, sobretudo se tivermos

em conta que somos uma empresa

nacional de pequena dimensão.

Desta forma, já não contávamos

com um retorno financeiro

imediato, mas antes com a criação

de sinergias que pudessem

a longo prazo potenciar as

capacidades da empresa e a

distribuição dos nossos produtos.

Os resultados superaram as

nossas expectativas, pelo que,

além do conhecimento da marca

no mercado internacional,

actualmente estimamos um retorno

efectivo num prazo relativamente

curto, de seis a oito meses.

O evento representou assim

um grande impulso para nós,

não apenas pelo número de

visitas que o stand teve – mais

de 200 por dia – mas também

pela quantidade de contactos

realizados para a distribuição

dos nossos produtos em diversos

mercados internacionais.

RUBEN DIAS, DIRECTOR-GERAL DA MULTIPLICAR NEGÓCIOS

«A presença no CES foi um passo natural na nossa estratégia. Trata-se de um certame essencial para apresentação de novas tecnologias e para novos lançamentos na área da electrónica de consumo, precisamente onde pretendemos posicionar as nossas soluções»

>

Os resultados positivos, acrescidos

da notoriedade e historial da

feira, não apenas no mercado

americano, fez com que nos

surpreendesse um pouco o facto

de termos sido a única empresa

portuguesa a participar como

expositor no certame. Ao contrário

de outros países, que investem

fortemente na participação,

muitas vezes com o auxílio

dos seus governos, a presença

portuguesa fez-se apenas

notar por algumas delegações

de visitantes nacionais. Seria

desejável que existisse mais

apoio e informação para

que fosse criado interesse no

tecido empresarial português

relativamente à presença neste

tipo de eventos. Isto permitiria

que, tal como fazem outros países,

pudessem ser criadas sinergias

nacionais que facilitassem a

participação e o sucesso da

mesma.

Para nós, o balanço final da

participação é francamente

positivo. Não apenas atingimos

todos os objectivos a que

nos propusemos, como ainda

os superámos em termos de

expectativas de negócio.

Gostamos de pensar que demos

um pequeno contributo para

a divulgação do know-how e

das capacidades tecnológicas

nacionais e esperamos que para

o ano possamos encontrar mais

participantes portugueses no CES.

Se os resultados forem idênticos

aos nossos, podemos garantir

que as empresas potencialmente

participantes irão fazer uma

aposta bem-sucedida. ■

OPINIÃO

CES: uma aposta bem-sucedida

Page 153: PCGuia0803-Março
Page 154: PCGuia0803-Março

PCGUIAPRO SOFTWARE DE GESTÃOPCGPCG

156 M A R Ç O 2 0 0 8

PCGPCG

SUSANA ESTEVES

Manter as contas em dia, as somas bem feitas e o orçamento sob controlo é algo cada vez mais prioritário

PHC Corporate

Nada se aplica melhor

à gestão financeira

de uma empresa,

independentemente da sua

dimensão, do que a velha

expressão: «Não se brinca com coisas sérias.» De facto, no campo

empresarial, os números são por

regra reis e senhores da maior

parte das decisões e um dos

pontos que qualquer direcção quer

controlar e gerir mais de perto, sob

pena de a viabilidade da própria

companhia ser comprometida.

A PHC possui, especialmente

orientada para as micro, pequenas

e médias empresas nacionais,

a gama PHC Corporate, uma

oferta que não assenta num

pacote de soluções, mas em

diferentes módulos que podem

ser seleccionados e adquiridos

pelos clientes, consoante as suas

necessidades. Como explicou à

PCGuia a directora de Marketing

da PHC, Eduarda Azevedo,

quando um cliente adquire um

pacote de soluções «acaba por ter um software desajustado da realidade e não usa todas as funcionalidades à sua disposição, o que compromete a eficácia do investimento realizado».

O módulo PHC Gestão permite,

entre outras coisas, a gestão de

clientes e fornecedores com contas

uma empresa, o contabilístico, a

PHC disponibiliza o módulo PHC

Contabilidade. Esta variante

permite fazer e controlar tudo

o que está relacionado com

contabilidade geral e analítica e,

simultaneamente, a gestão completa

de centros de custo. A aplicação

tem mapas e listagens predefinidos,

mapas de gestão normalizados

pelo utilizador (balanço, DR por

naturezas ou funções, Modelo 22,

rácios financeiros, ABDR, DFC, IES/

DA) e mapas de gestão por centros

de custos, permitindo escolher quais

as páginas a imprimir.

A empresa faz, assim, o

apuramento automático do IVA,

do CEVMC e de resultados num

sistema multiempresa, com a

possibilidade de exportar os

dados para folhas de cálculo e

fazer a contabilidade orçamental.

«Este módulo pode ainda ser integrado na perfeição com o módulo PHC Gestão, e com outros da PHC, como o Imobilizado, o Interop, o Consolidação e o Pessoal», referiu a mesma

responsável, sublinhando que

PCGPCG

correntes, gestão de stocks e

serviços, encomendas, folhas de

obra, propostas e consignação

em dossiers internos (documentos

normalizados pelo utilizador para

uso interno). O módulo emite

documentos de facturação (com

retenção de IRS, se necessário),

recibos para clientes (de conta

corrente ou de adiantamento),

e permite efectuar o controlo

completo de cobranças a clientes

e das compras a fornecedores

com gestão de aprovação para

pagamentos.

A solução serve ainda para

processar pagamentos a

fornecedores (de conta corrente

ou adiantados), fazer a gestão

de tesouraria real, provisional e

orçamental, a gestão de comissões

(por vendedor, tipo de cliente ou

famílias de produtos) e controlar o

rappel de clientes e fornecedores,

promoções, campanhas e

cativos. «O módulo está também preparado para produzir o ficheiro de auditoria fiscal normalizado, facturação e tabelas de preços com validades», acrescentou Eduarda

Azevedo.

Para cobrir as necessidades de

outro departamento crítico de

está preparado para produzir

o ficheiro de auditoria fiscal

normalizado para a entrega via

Internet de mapas recapitulativos,

modelo 22, entre outros.

Visto serem áreas genéricas,

este tipo de soluções pode

ser aplicado em quase todos

os negócios. «A facilidade de utilização e intuitividade das nossas soluções» foram eleitas como as

grandes mais-valias, segundo

Eduarda Azevedo. «Temos uma navegação simplificada, com tudo à distância de um clique, fruto do navegador PHC, que configura todas as necessidades de acesso à informação por utilizador no software e disponibiliza-a no ecrã principal. No entanto, a qualquer momento e sem necessidade de configuração, pode a partir do mesmo ecrã aceder a qualquer ponto do software, bastando digitar uma das palavras do nome da funcionalidade em causa», explicou

Eduarda Azevedo.

Um outro ponto que mereceu

destaque desta executiva é o

facto de, através do Software PHC

Digital, um utilizador poder aceder

aos dados do sistema via Internet.

«Com estas funcionalidades, o software está disponível em qualquer local e a qualquer momento, algo fundamental para qualquer empresa, dada a necessidade crescente de uma rápida resposta às exigências dos negócios de hoje».

A PHC dispõe de cerca de 50

outros módulos que abrangem

diversas áreas de negócio mais

específicas, desde Construção Civil,

Projecto e Clínica, entre outros. ■

Page 155: PCGuia0803-Março
Page 156: PCGuia0803-Março

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

158 M A R Ç O � 1 / / 7

>

Monitores atraem profissionaisO sucesso do trabalho no mercado empresarial passa por agradar a gregos e a troianos e garantir a satisfação de todas as necessidades dos clientes

SUSANA ESTEVES

GET

TYIM

AGES

Ainda não há muito tempo

a compra de um monitor

estava em segundo plano,

face à compra de um desktop.

No entanto, cada vez mais este

periférico assume uma posição de

destaque e ganha importância

face aos demais componentes. O

consumidor final reajustou a sua

lista de prioridades e adicionou

às características sine qua non dos

monitores os tempos de reposta, as

dimensões, a ergonomia e mesmo

a estética. Resta saber o que as

empresas procuram. Será que

esta lista de requisitos é assim tão

diferente?

Há que distinguir duas realidades

no que ao campo empresarial diz

respeito: as companhias comuns, que

operam num mercado mais horizontal,

e aquelas que fazem parte de

mercados muito específicos e que, por

isso, têm obrigatoriamente exigências

diferentes em termos deste tipo de

equipamentos, como é o caso das

empresas que de alguma forma estão

envolvidas com a área do grafismo.

Em relação aos monitores, maior

não significa melhor. O trunfo está

na resolução e na qualidade dos

pixels. Mesmo que um monitor seja

maior, se a resolução for menor, o

utilizador terá menos pixels, logo,

menos qualidade. Esta equação é

igualmente válida no sentido inverso.

Um monitor muito pequeno com uma

resolução muito elevada pode saturar

a imagem e causar o cansaço da

vista.

A PCGuia foi falar com algumas das

principais marcas de monitores da

nossa praça e perguntou o que é que

as empresas nacionais procuram.

LG ELECTRONICSum monitor 3D, que se encontra ainda em desenvolvimento», avançou o mesmo responsável.A grande novidade para 2008 é a função Triple View Display, que permite que existam três inputs diferentes num mesmo ecrã, passando a ser possível ver três imagens distintas consoante o ângulo de visão. «Por exemplo, a pessoa que olha o ecrã em frente vê a imagem A, quem olha o ecrã pela direita vê a imagem B, e quem olha pelo lado esquerdo do ecrã vê a imagem C», explicou Luís Lameiras.Em resumo, será possível construir três mensagens diferentes em simultâneo num único ecrã. Esta função poderá vir a ser utilizada essencialmente em publicidade em ambientes comerciais amplos e em casinos. «De referir, também, um monitor 3D, que será igualmente apresentado no corrente ano», acrescentou o mesmo responsável.Para Luís Lameiras, estes equipamentos têm obrigatoriamente de aportar uma grande mais-valia: a robustez. «Este tipo de equipamento tem de estar preparado

para trabalhar 24 sobre 24 horas», disse. Os ecrãs profissionais de grandes dimensões para os projectos de Corporate TV são os produtos mais requisitados. Mas, no global, entre os sectores que frequentemente têm vindo a adoptar este tipo de equipamento encontram-se as telecomunicações, as companhias aéreas, a área da banca e seguros, as gasolineiras e os serviços de informação e utilidade pública. Segundo Luís Lameiras, entre os clientes e negócios mais significativos na área Corporate do Digital Signage destaca-se «a rede de lojas Vodafone, toda ela equipada com ecrãs LG, assim como o Casino de Lisboa e a livraria Bulhosa, que seleccionaram os ecrãs [da marca] para a comunicação dos seus conteúdos», indicou, acrescentando que a TAP também utiliza ecrãs LG para comunicação interna, assim como a Remax, que os escolheu

para transmitir o canal corporativo das lojas. A esta lista junta-se a Caixa Geral de Depósitos, os CTT e a Loja do Cidadão, que elegeram igualmente os ecrãs da empresa para apoiar a gestão das filas de espera.O preço deste tipo de equipamentos não foi descriminado pelo responsável da LG, que explicou que o custo associado não abrange apenas o hardware, mas também o tipo de aplicação do ecrã e respectiva conexão com outros periféricos e soluções de software. «Cada projecto é único e o preço variável», indicou.Para Luís Lameiras, esta é uma área de negócio estratégica, «uma vez que representa projectos de grande dimensão, quer do ponto de vista comercial, quer do ponto de vista do marketing pela visibilidade e referência no mercado».

Para o mercado B2B, a LG Electronics apresenta um portfolio de produtos, devidamente segmentado. Os ecrãs profissionais LCD TFT de 32” até 52”, estão direccionados essencialmente para projectos de Digital Signage (Corporate TV, gestão de conteúdos) e soluções em videowall. «Para estes projectos, a LG conta com algumas parcerias reconhecidas no mercado empresarial, ao nível de gestão de software e conteúdos», fez saber Luís Lameiras, director da divisão de Negócio de Produtos Informáticos.Para ambientes de restauração, comércio e consulta de dados em locais públicos (como por exemplo, na Loja do Cidadão), a LG disponibiliza ecrãs touch screen (15” e 17”), e para ambientes AutoCAD, os ecrãs de 24” FULL HD com função Pivot (rotativo de 90º) foram os eleitos como os mais adequados, pela resolução, alta definição de imagem e adaptabilidade ergonómica. «A LG apresentará, em breve, novas soluções para as áreas de arquitectura e publicidade 3D, mais especificamente,

Page 157: PCGuia0803-Março

VIEWSONIC>Para o mercado profissional, dirigido ao segmento gráfico, a ViewSonic desenvolveu a Série VP, com equipamentos desenhados para cobrir necessidades de grandes níveis de performance, assim como de características ergonómicas. «Está dirigida a profissionais de AutoCAD, de indústria farmacêutica e de fabrico de quadros eléctricos, de engenharia mecânica e civil, de arquitectura, de construção, entre outros que necessitem de um LCD que reúna um conjunto de especificidades técnicas capazes de o transformar numa ferramenta ideal de trabalho», especificou Paulo Baptista, country manager da ViewSonic em Portugal.A Série VP reúne este conjunto de especificidades técnicas, como ecrãs com tecnologia MVA (com um espectro de cor mais alargado do que o geralmente observado no mercado de LCD); 300 lúmens de brilho, um contraste de rácio de 1300:1, uma resolução nativa de 1600x1200, entradas analógicas e digitais, função de ajustamento de altura e pivot, um ecrã rotativo até 270º, assistente de configuração VS e interruptor principal. «As características técnicas e o design contemporâneo e clássico dos LCD em prateado e preto piano, com efeito gloss, impõem a esta série um look fashion; um aro metálico em torno do LCD dá o toque final», quis acrescentar. Segundo Paulo Baptista, as vantagens associadas aos produtos desta série são as especificações técnicas e qualidade de produção. Nestes LCD encontram-se especificidades que não se encontram noutros equipamentos do género da ViewSonic. São monitores adquiridos por profissionais e este público-alvo valoriza determinadas características, como a rotação do ecrã em detrimento da velocidade (tempo de resposta).O mais requisitado da Série VP é o LCD VP2030, devido ao seu ecrã de 20,1” e características técnicas mais apetecíveis, como uma resolução nativa de 1600x1200 e uma rotação de ecrã até 270 graus.Este ano, e relativamente a esta série, a marca prepara-se para lançar modelos de maior dimensão, concretamente ecrãs de 26” para uma aplicação mais qualificada da tecnologia MV, assim como para um rol completo de especificidades técnicas. «Este desenvolvimento será consequente de uma evolução da tecnologia ViewSonic, assim como de um seguimento das necessidades reais de profissionais que, por exercerem funções em sectores muito específicos, necessitam de uma ferramenta à altura das suas exigências. É o caso, por exemplo, dos profissionais de paginação que necessitam de um ecrã de maiores dimensões para conseguirem ter um aproveitamento mais positivo, como a possibilidade de visualizarem três páginas por ecrã, e conseguirem rodar o

ecrã até 270 graus», defendeu o responsável máximo da companhia no nosso país.Também está nos projectos da empresa o lançamento de novos modelos desta série, nomeadamente equipamentos de 19” 4:3, de 22” wide e de 26”wide, com algumas melhorias em certas características:

NTSC - Hi-Colour, imagem sem blur, rácios de contraste, brilho, ângulos de visualização, ergonomia e conectividade.Os sectores da arquitectura, por exemplo, a paisagística, a indústria de quadros eléctricos, construção, farmacêutica e engenharia, principalmente a mecânica e a civil, são os que se mostram mais interessados nestas soluções. «O mercado e o público-alvo para os quais vamos direccionar a nossa aposta, este ano, são vários, podendo destacar os mercados e profissionais do ramo de CAD, CAM, medicina, produtores de vídeo, mercado de impressão e gráfico», disse Paulo Baptista.Perante a concorrência que existe no mercado dos monitores, que se estende a este campo profissional, o country manager lembra que os «LCD desta série da ViewSonic possuem as especificações exactas para este público-alvo; não são monitores que se vendam a um target de consumo doméstico e que depois são adaptados para estes profissionais, pois não conseguem ser tecnicamente compatíveis com o que estes pretendem». Em jeito de crítica, Paulo Baptista comentou que alguns concorrentes da ViewSonic utilizam os monitores da área de consumo e adequam-nos para este ramo de profissionais, quando estes necessitam de algo diferente. «Algumas marcas de LCD concorrentes apresentam preços mais competitivos, pois adequam os actuais LCD que comercializam para o mercado de consumo ao mercado profissional. São mais baratos, e apenas conseguem competir através de uma política de preços agressiva e apoiados na situação económica de Portugal.» A Série VP está disponível em modelos de 19 e de 20,1’’, sendo provável o desenvolvimento de monitores com maiores polegadas, nomeadamente de 26. O LCD de 19 polegadas – VP930 – está disponível a um preço de venda ao púbico recomendado de 389 euros, e o LCD de 20,1” apresenta-se no mercado com um PVP de 549 euros. O responsável do negócio da ViewSonic em Portugal lembrou que a nível internacional se está a abandonar a designação de negócio de nicho, mas, no nosso país, estes LCD são adquiridos por uma pequena percentagem de profissionais que, para fazer face às exigências tão específicas da sua área, os compram.

Page 158: PCGuia0803-Março

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

160 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

SAMSUNG>

A oferta Samsung para o mercado profissional contempla os chamados equipamentos para Office, que inclui monitores até 22 polegadas para uso normalizado, equipamentos entre 22” e 30”, LFD (Large Format Display), LCD entre 30” e 57” e dispositivos LFD Plasma entre 42” e 60”. Existem ainda os modelos multifuncionais, equipamentos com sintonizador de TV (analógico e digital) incorporado, os Thin Clients & Communicators, monitores com um sistema operativo, capacidade multimédia

e videoconferência, os DTP, aparelhos com uma cobertura do espaço de cor acima da média, incluindo tecnologia LED, para Desk Top Publishing ou CAD, e aqueles que se distinguem pelo design especial.A oferta é vasta e desenhada para conseguir responder a necessidades tão específicas e variadas como as áreas de negócio das várias empresas. Como nos explicou Rogério Costa, IS Business Division da Samsung Electrónica Portuguesa, para os clientes que requisitam monitores até 22”, a maior área visível é especialmente útil quando se trabalha com várias aplicações ao mesmo tempo. «Permite uma melhor arrumação das janelas e um aumento de produtividade, ou seja, não é especialmente importante o tempo de resposta do monitor, mas a cor e nitidez

dos contornos são fundamentais».Direccionados para um público mais exigente, os LFD LCD entre 30” e 57” da Samsung possuem placa de rede e disco rígido, permitindo o armazenamento local dos conteúdos. São ainda acompanhados por um software gratuito que permite a gestão e distribuição dos conteúdos, assim como a gestão do equipamento em si. «Este facto permite ter um maior controlo remoto sobre os equipamentos e evitar os famosos “erros de sistema operativo no ecrã”», acrescentou o

mesmo responsável.Quanto à fiabilidade, os modelos Samsung estão equipados com sistemas específicos de arrefecimento, à semelhança do que acontece com um PC, e vários sistemas que evitam danos no painel LCD, devido à exposição demorada de uma imagem.Na área dos multifuncionais, como fez saber Rogério Costa, a grande vantagem é a versatilidade. «Seja num quarto de hotel ou em cima de uma secretária, a qualidade de imagem em TV ou como monitor é muito boa. Acresce a vantagem do sistema PIP que permite trabalhar enquanto se vê televisão num rectângulo do ecrã», defendeu.Num patamar ainda mais avançado estão os Thin Clients & Communicators. São fisicamente monitores que dispensam um PC, ou seja, em cima da secretária fica apenas um monitor, um teclado e

um rato com as respectivas ligações USB e rede. Eventualmente poder-se-ão ligar outros dispositivos USB, mas a vantagem principal é a simplicidade. «Mesmo do ponto de vista de gestão, seja Windows XP ou Linux, os Thin Clients Samsung podem repor a “imagem” original do sistema operativo, sempre que estes são ligados. Isto é uma medida importante, por exemplo, contra os vírus. Existem muitas outras possibilidades que o software de gestão remota permite mas segurança e redução de custos de

manutenção são as principais», explicou Rogério Costa.Estes aparelhos são especialmente requisitados para serem colocados numa sala de reunião, onde as necessidades se resumem a consultas e apresentações em PowerPoint, que podem ser trabalhadas e apresentadas, usando a saída VGA que os Thin Clients Samsung têm. «Ao modelo SM220TN, acresce a capacidade multimédia», fez questão de acrescentar o mesmo responsável. Este último modelo permite a realização de conferências via Web, com outras pessoas. Para uma utilização mais simples, os modelos Communicator também têm a capacidade de videoconferência, via Web, mas ao contrário dos Thin Client, não permitem a mesma capacidade de trabalho. São basicamente ferramentas de comunicação e visualização, como o modelo SM225UW.No caso dos DTP, o valor acrescentado que este tipo de monitores oferece é a precisão. «Seja na cor ou nos contornos, modelos como o SM XL20 são indicados para tratamento de imagens; ainda mais quando este tipo de monitores pode ter a sua cor calibrada com as impressoras», avançou.Partindo de uma componente menos tecnológica, os monitores que se inserem na categoria de design oferecem como vantagem essencial a diferenciação e destinam-se a ser colocados em ambientes específicos. No mercado nacional, para a Samsung, os produtos mais vendidos são os

denominados empresariais, sendo que dentro desta categoria os modelos até 22” e os modelos acima de 32” são os mais requisitados e vendidos. «Os modelos até 22” são sobretudo utilizados em ambientes Windows e aplicações Office. Os modelos acima de 32” são mais utilizados para transmitir informações a um público mais vasto, como Corporate TV, promoções de lojas de retalho, gestão de filas de espera, etc.». O perfil de cliente desta área de negócio da marca coreana é vasto, mas o responsável da IS Business Division indicou que uma das tendências é para que algumas cadeias de retalho comecem a apresentar informações ao cliente, tal como acontece nas grandes superfícies. «É um dos efeitos positivos da competitividade: a concorrência num sector como o da mediação imobiliária obriga os intervenientes a fazerem mais e melhor. Daí a diferenciação e valor acrescentado serem factores importantes. Estes factores podem traduzir-se em montras de monitores, em vez das tradicionais folhas de papel com fotografias e descritivos. O cliente ganha com mais e melhor informação e as marcas de monitores serão obrigadas, também, a apresentar as suas melhores soluções», lembrou.As cadeias de retalho, entidades públicas, banca, construtoras, imobiliárias, centros comerciais são alguns dos sectores que estão na lista de melhores clientes.Para este ano, a Samsung promete uma oferta mais alargada de monitores profissionais. Entre as novidades, destacam-se apenas duas: um modelo de 30” LED e um monitor LCD de 70”. «Genericamente, a tendência é para que o custo por polegada desça, o que significa que veremos cada vez mais os modelos de 20” e 22” em cima de secretárias», informou Rogério Costa.Os preços de venda ao público são muito diversos devido à natureza igualmente diversa dos produtos. Falamos de valores entre os 180 euros e os 9 mil euros. O executivo da Samsung acredita que a «fortíssima tradição da marca no mercado de monitores», a vasta oferta de produtos para actividades profissionais e a «tecnologia provada e comprovada, que garante inovação aliada à fiabilidade» são as componentes que jogam a favor da marca. A área dos monitores profissionais pesa já cerca de 30% deste negócio global.

Page 159: PCGuia0803-Março

M A R Ç O 2 0 0 8 161

O posicionamento da HP para o mercado empresarial é feito através de três linhas: Essential, Advantage e Performance.A Linha Essential está mais orientada para utilizadores de escritório, caracteriza-se por ter conector VGA e não ser ajustável em altura, sendo que é nesta série que se encaixam os monitores mais baratos de toda a gama de monitores empresariais HP. Inclui os modelos: L1710, L1908w e L1910.Para os utilizadores que preferem monitores com conector digital, ajustáveis, com capacidade de efectuar pivot rotation e com portas USB, a linha Advantage é a ideal. Modelos disponíveis: L1750, L1950 e L2045w.Ambas as séries utilizam painéis com tecnologia TN, onde o tempo de resposta é a característica mais privilegiada. Segundo nos indicou Bruno Ferreira, area category manager de desktops, workstations e monitores empresariais, apesar de ser adquirida por alguns clientes empresariais, a linha Performance é, regra geral,

direccionada e requisitada por mercados verticais, como é o caso da edição de vídeo ou imagem, CAD, arquitectura, ou fotógrafos. Esta gama já inclui painéis com tecnologia S-PVA ou S-IPS (dependendo do modelo), que dotam os monitores com melhor ângulo de visão e melhor qualidade de imagem. Os modelos oferecidos na linha Performance são os LP1965, LP2065, LP2465w e LP3065w.Nas linhas Essential e Advantage, o modelo L1710 (17”) continua a ser o mais requisitado, representando cerca de 80% das vendas em Portugal. Contudo, segundo Bruno Ferreira, existe já uma tendência para monitores com mais de 19” e wide (w). «Quando olhamos para os mercados verticais o modelo LP2065 (20”) é claramente o mais requisitado, sendo que o monitor de 24” (LP2465) também teve bastante aceitação ao longo do ano de 2007. Apesar da fantástica resolução nativa (2560 x 1600 @ 60Hz), o monitor de 30” continua a ser requisitado apenas por alguns nichos de mercado (como é o caso da fotografia ou gabinetes de

arquitectura), devido à sua dimensão». É exactamente neste contexto que este executivo avança que a tendência do mercado é claramente para monitores com formato wide, pela quantidade de informação que disponibilizam ao utilizador (reduzindo a necessidade de efectuar scanning horizontal do ficheiro) e pelo baixo custo associado (quando comparado com um monitor square com as mesmas polegadas, um monitor com formato wide é mais barato). A multinacional planeia lançar em Março monitores de 22” e 24” wide.Questionado sobre as vantagens dos monitores HP, Bruno Ferreira elegeu várias especificações: a garantia de três anos on-site, o HP Display Lite Saver, que protege contra a retenção da imagem, reduz o consumo de energia e prolonga a vida do monitor, e o HP Display

Assistant, um utilitário que permite ajustar o monitor, calibrar a cor e efectuar uma gestão mais facilitada. Neste caso, os ajustes são controlados através deste utilitário e não do monitors on-screen display (OSD) e os clientes têm a possibilidade de colocar um PIN contra roubo. Todos os monitores têm capacidade para incorporar colunas, reduzindo

o espaço ocupado na secretária.

HP>

Os monitores empresariais representam cerca de 15% do volume de vendas da área empresarial do PSG (Personal System Group). A oferta da HP começa nos 169 euros sem IVA (modelo L1710) e acaba nos 1199 euros (modelo LP3065w).

Oki lança LCDs profissionais>

A OKI Printing Solutions também quis marcar presença no mercado global da imagem, nos segmentos de televisores e projectores, complementos da actual gama ligada à impressão profissional.Os OKI TV TDT de 32” e TV TDT de 40” são televisores TFT-LCD de formato panorâmico 16:9 que dispõem de tecnologia HD Ready e TDT (Televisão Digital Terrestre). Com um tempo de resposta de 16 e 8 ms, respectivamente, e dimensões de 824 x 255 x 622 (mm) e 1083 x 347 x 812 (mm), estes equipamentos pesam entre os 20,8 Kg e os 32,5 Kg. Ambos os modelos oferecem som estéreo (2 x 10 W) e entradas para sistemas de som externo.

Page 160: PCGuia0803-Março

162 M A R Ç O 2 0 0 8

BLOG DO GATOPCG

Podia falar do MacBook Air, ou da tentativa de

aquisição do Yahoo! por parte da Microsoft, mas

decidi falar de outra coisa: aquilo que sai da

cabeça de pessoas que têm formação e obrigação

de terem horizontes mais largos.

Passo a explicar. A revista Wired, na sua edição

online, tem um artigo sobre o novo automóvel Nano,

da Tata, projectado para substituir a multidão de

motas e scooters que andam um pouco por toda a

Índia e que não só são um problema de segurança,

como também constituem um problema de poluição,

uma vez que utilizam motores a dois tempos. Ora,

o problema é que nesse artigo se fala com

muita insistência dos inconvenientes

de os indianos começarem a andar de

carro e o que isso pode fazer ao preço

da gasolina nos Estados Unidos, devido

à pressão que essa procura provocará

nas reservas de petróleo, e também ao

ambiente.

Os pobres dos americanos pagam cerca

de 3 dólares por cada galão de gasolina

(o equivalente a 3,7 litros), nós pagamos

cerca 1 euro e 30 cêntimos por cada litro.

Basta fazer as contas para ver que

saímos claramente a perder. Se

os americanos deixassem de

usar carros com 3000 cc

de cilindrada e 400cv

de potência, com consumos e valores de emissão

de gases a condizer, para andar a 80 km/h, se

calhar, não havia tanta pressão sobre as reservas

de petróleo.

Não vão ser os motores de 600cc dos Nano que

vão gastar toda a gasolina do Planeta, até porque

um SUV típico de uma família americana gasta a

gasolina equivalente a muito mais de três Nanos…

Deste texto só se pode tirar uma conclusão. Os

habitantes dos países desenvolvidos já ganharam

o direito de andar de carro e os dos países em

desenvolvimento têm que continuar a andar a pé,

ou talvez de burro.

Já que estamos a falar de energia, um estudo

feito por uma universidade inglesa chegou a

uma conclusão interessante: a grande maioria

das centrais eólicas domésticas para geração

de energia eléctrica não conseguem, mesmo no

máximo da rotação, gerar energia suficiente

para acender uma lâmpada, quanto mais vender

o excesso à rede. Isto fica a dever-se a dois

factores: o desenho das turbinas ainda é muito

ineficaz e estão instaladas em ambientes urbanos

com i n te racções aerodinâmicas muito

particulares.

Andem a pé que vos faz bem!

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