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EDITORIALPCG
M A R Ç O 2 0 0 8 3
PCG
Edirevistas Sociedade Editorial, S.A.grupo COFINA MEDIA – SGPS, SAInscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial
Conselho de Administração
Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva
Directora de Arte Sofia Lucas
Directora Comercial Olga Henriques
Director de Produção Avelino Soares
Directora de Marketing Maria João Costa Macedo
Director Online José Manuel Gomes
Director de Informática Rui Taveira
Director de Recursos Humanos Nuno Mariz
Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado
Director de Assinaturas João F. Almeida
Director de Circulação Mário Rosário
Directora de Research Ondina Lourenço
Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99
Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774
Tiragem 51 100 exemplares
Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 • Contribuinte n.° 500 061 130
...experimentei o Office 2008 para
Mac. Para além de muito atractivo em
termos visuais, existem aplicações como
o Outlook que estão bem conseguidas.
A bateria do meu Macbook “morreu”.
Trata-se de um problema comum com
as máquinas adquiridas a partir de
Fevereiro de 2006, até Abril de 2007.
Telefonei, segui as indicações, e descobrir
que é quase preciso pedir permissão ao
Vaticano para mudar a bateria. Portugal
aparentemente não está contemplado
como país prioritário da Apple e eles
têm tudo controlado ao milímetro.
Já tenho Internet... até foi rápido, só
demorou 5 meses.
>SUSANA ESTEVES JORNALISTA
AInternet foi pensada
para resistir a um
ataque nuclear, mas
não consegue resistir a algumas
tempestades, âncoras e faltas
de energia… Grande parte do
tráfego da “rede das redes” é
feito através de cabos submarinos
que também transportam sinais
de telefone e TV. O método é
mais barato e mais fiável do que
os satélites mas também é mais
vulnerável.
...comprei uma PSP e rendi-me aos
encantos da consola portátil da Sony.
Agora, quando viajo, levo o meu
melhor amigo (Pro Evolution Soccer)
comigo, e já não tenho desculpa para
perder mais jogos nos campeonatos
com amigos. Pude ver em primeira
mão o Macbook Air e verificar que
os olhos “comem” mesmo. De resto,
também o teste em grupo que serve
de tema de capa deu a perceber que
a tecnologia e o mundo feminino têm
uma ligação mais estreita do que à
partida seria de esperar.
...consegui finalmente terminar a
actualização do meu PC. É incrível como
estive um mês para instalar somente
uma fonte de alimentação e para fazer
a passagem dos discos rígidos de um
lado para o outro. Preguiça? Não,
principalmente falta de tempo. Mas
agora está tudo bem. Tenho um PC
mais capaz para lidar com o Windows
Vista e o DX10. E silencioso, que era o
que mais almejava. Resta-me pensar
no que fazer ao PC antigo. Uma boa
solução seria entregá-lo numa empresa
de reciclagem, mas provavelmente
vou antes dá-lo a uma instituição de
solidariedade social.
>JOÃO TRIGO EDITOR
>JOÃO [email protected]
Trabalhar sem rede
>PEDRO TRÓIA [email protected]
ESTE MÊS…
Por casualidade, ou mau
planeamento, existem alguns pontos
do Planeta onde estas ligações
convergem, como é o caso da costa
do Egipto. O que se passou no final
de Janeiro deste ano foi que, em
três semanas, falharam três cabos
submarinos distintos, o que fez com
que quase todo o Médio Oriente
e partes da Índia ficassem sem
Internet ou com uma ligação muito
instável e lenta.
Tudo isto pode parecer longe
demais para nos afectar, mas como
a Internet resulta de várias redes
interligadas, uma perturbação num
dos pontos da cadeia reflecte-
se nos restantes elos. No caso
referido, para que o serviço não
fosse interrompido nas zonas
afectadas houve a necessidade de
se encontrarem rotas alternativas
através de redes que já de si
estão sobrecarregadas.
À data em que escrevo estas
linhas desconhece-se o motivo do
sucedido, mas há quem avance
com a hipótese de uma âncora
de uma navio ter cortado os
cabos, ou uma tempestade ou a
falta de energia ter danificado
as ligações. Chegou também
a falar-se de sabotagem, tese
imediatamente abandonada.
Dada a dependência que existe
hoje da Internet, não se percebe
como é que se perpetuam
situações em que várias ligações
fundamentais para o bom
funcionamento da rede estejam
concentradas no mesmo sítio ou
muito perto umas das outras.
Director Pedro Tróia
Editor João Trigo
Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso
Revisão Teresa Resende
Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho
Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo
ColaboradoresTexto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)
Secretária de Redacção Lurdes [email protected]
Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente)
Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim
Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente)
Assinaturas Margarida Matos email [email protected]
Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa
Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac-te o 219 253 248 ou [email protected]
Publicidade Virgínia Melo [email protected] (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Ana Correia [email protected] (Gestor de Conta);Daniela Correia [email protected] (Assistentes de Publicidade); Fátima Malaca [email protected] (coordenadora), Rute Dias [email protected] e Susana Fernandes [email protected]
Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34
Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA
Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa
Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A.,
Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido
por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel
Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda,
Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745
Queluz
Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães
4 M A R Ç O 2 0 0 8
Regulares06 Notícias18 Entrevista66 Top nacional118 Pergunte ao especialista
SoftwareSoluções74 Elimine problemas para ter um sistema mais rápido
Guias82 Use vários sistemas operativos no seu PC88 Apague um disco rígido para sempre90 Repare o seu PC com o Restauro do Sistema92 Aumente os conteúdos da barra lateral do Vista94 Melhore a sua plataforma de jogos98 Repare o sistema operativo sem complicações102 Configure um sistema de duas placas gráficas
HardwareGuias106 A arquitectura Nehalem108 AMD Phenom 9700110 Construa um PC para o Vista
InternetGuias68 Configure uma rede privada de Internet70 Seja organizado mesmo em viagem
Tire o máximo do seu Computador em casa
>
>
>
74
>
48
98
no femininoQuem disse que temos de ser “geeks” para apreciar portáteis?
Tecnologia
Elimine problemas para ter um sistema mais rápido 70
Seja organizado mesmo em viagem
Repare o sistema operativo sem complicações
Blog do Gato
162
>
UpgradeBanco de Testes
20 Hardware Macbook Air 1.6GHz/1.8GHz Toshiba Corsair TX750W Samsung SCX-4500 MFP Belkin Network USB Hub Epson Stylus DX9400F Sitecom Giga Switch Canon HG 10 Canon PIXMAN MP610
32 Software Nero 8
Braço-de-Ferro
34 Motherboards Asrock 4Core1333-VIIV XFX NForce 680i SLI Gigabyte GA-P35-DS3L Foxconn Mars MSI K9A2 CF Gigabyte MA790FX-DQ6 Asus P5E3 MSI X38 Diamond Foxconn Digitalife P35AP-S Asus Maximus
Assistência técnica120 Formação
Entretenimento16 Lançamentos124 Jogos
Call of Dutty 4: Modern Warfare Unreal Tournament III Kane and Lynch: Dead Men Need for Speed Prostreet Gears of War
Shopping140 Engenhocas142 Sugestões
15 Demos no DVDDestaque
Lucky Luke: Go West SpeedBall 2 Aquabble Quest Assault Heroes CSI Hard Evidence Kane and Lynch Deadmen Snapshot Adventures Gumboy Tournament Clean Asia Fret Nice SoulStorm145145
124
M A R Ç O 2 0 0 8 5
146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot
>
Toda a acção que tinha como palco a Segunda Guerra Mundial foi agora transferida para o século XXI
Call of Duty 4: Modern Warfare
56
8800GT O GUIA DECISIVO
>
Afinal, vale a pena optar por
versões com overclocking?
NOTÍCIASPCG
6 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGPCGPCG
> Canon renova gama de produtos
A580 (8.0Mp, zoom de 4X, LCD de
2,5” e monitor óptico – 189 euros)
e da A470 (7.1Mp, zoom 3,4X,
LCD 2,5” – 149 euros). As novas
PowerShot vão estar disponíveis em
Março.
4800x1200 dpi com qualidade de
laboratório. O débito da ip2600
é de 22 ppm a mono e 17 ppm
a cores. O equipamento estará
disponível em Março por 50 euros.
Na gama de multifunções, é na
MX7600 que o fabricante aposta
forte. É a primeira impressora jacto
de tinta all-in-one com tecnologia
PgR – uma tecnologia desenvolvida
pela Canon como alternativa ao
laser (veja a caixa). A MX7600
dispõe de funcionalidades de
cópia, de digitalização e de fax e
foi especialmente concebida para
pequenos grupos de trabalho. A
máquina poderá ser adquirida em
Abril por 459 euros.
O espectro de produtos de imagem
digital também foi alargado com
a apresentação de equipamentos
compactos com opções específicas
de redução de distorção de
imagem e com enfoque especial
na facilidade de utilização. A
gama Ixus acolhe a nova 80IS,
uma máquina de 8.0Mp disponível
em quatro cores, com zoom de 3X,
estabilizador óptico e LCD de 2,5
polegadas, disponível em Março
por 299 euros. A família PowerShot
ficou maior, com a introdução da
A590 IS (8.0Mp, zoom de 4X com
estabilizador óptico, acessórios
de lentes opcionais, LCD de 2,5”
e monitor óptico – 219 euros), da
ACanon renovou a gama
de produtos para o
mercado de informática
de consumo. Entre as
novidades apresentadas, destaque
para o novo membro da família de
impressoras jacto de tinta, a Pixma
ip2600, um aparelho de entrada
de gama que vem substituir as
impressoras iP1800 e iP2500.
De acordo com o fabricante,
produz fotografias 10x15cm sem
margens em apenas 55 segundos e
garante impressões fotográficas a
Dispositivos multifunções, máquinas compactas e uma nova tecnologia de impressão são algumas das novidades
>
preto e prata. Suportam discos de
2.5” e 3.5”, e estão disponíveis
em várias versões, IDE, Combo IDE
/ SATA. Os leds incluídos dão ao
utilizador informação de status (vermelho) e alimentação (azul).
A velocidade na transmissão de
dados pode ir dos 480 Mbps, com
uma ligação USB, e aos 3 Gbps,
com uma ligação
SATA.
As diferentes
versões suportam
vários sistemas
operativos, do Windows 98 ao
Vista, passando pelo Max OS
(9.x ou superior) e pelo Linux
(2.4 ou superior). O preço destes
A Digitus anunciou as DA-70570,
disponíveis no mercado nacional
através da EBC. Trata-se de
um novo modelo de caixas
para alojamento de discos de
armazenamento externos, que
contam com um formato mais
moderno e elegante, e que estão
a ser comercializadas nas cores
A tendência para dotar os equipamentos informáticos de uma componente estética mais vincada já chegou às caixas para discos
O PgR funciona cobrindo o papel com tinta transparente enquanto se desloca na cabeça de impressão. Depois, as tintas cobrem a tinta transparente – aumentando a saturação. O brilho e a fixação da cor – criando assim um processo que, de acordo com a Canon, «elimina os problemas de deslizamento, os derrames de tinta e a sobreposição».O sistema de impressão baseia-se em tinteiros PGI-9 (Cião, Magenta, Amarelo e PBk), aos quais se juntam dois outros tinteiros específicos PGI-7BK para impressão de documentos com forte intensidade de preto. Esta tecnologia é aplicada em papel normal e visa tornar-se numa alternativa aos equipamentos laser concebidos para pequenos grupos de trabalho.Para já, esta tecnologia está a ser usada exclusivamente no MX7600, muito embora a Canon não descarte a hipótese de a incluir em outros equipamentos, «dependendo da aceitação do MX7600 e da tecnologia».
Ao detalheO que é o PgR
equipamentos começa nos 14,98
euros (sem disco, IVA incluído), para
o modelo 2,5” IDE USB2.0.
Novas caixas externas Digitus
NOTÍCIASPCG
8 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
A PT Multimédia mudou oficialmente a imagem e o nome, passando a designar-se como Zon Multimédia. Esta nova identidade nasce após a separação do Grupo PT e a nova estratégia de mercado. Com base nesta mudança, as antigas marcas associadas passam a ter a seguinte denominação: Zon TVCabo, Zon Conteúdos, Zon Lusomundo Audiovisuais e Zon Lusomundo Cinemas, Zon Netcabo, Zon Phone, Zon Mobile (quando for lançado o serviço móvel) e Zon Lusomundo.
>
Eles, elas e a Net>
De acordo com o mais recente estudo da Marktest, as diferenças entre sexos no que concerne a palavras pesquisadas na Internet em Portugal não são significativas. Os dados recolhidos indicam que nas 10 palavras mais pesquisadas em 2007, oito são partilhadas por homens e mulheres. As excepções são “TMN” e “Google” – entre as 10 mais procuradas pelos cibernautas masculinos – e “CP” e “Meteorologia”, que se encontram entre os 10 termos mais procurados pelas mulheres, mas que não se encontram no Top 10 dos homens. De resto, a expressão mais procurada pelos portugueses em 2007 foi “YouTube”.
PTM vira Zon Multimédia
O vídeo de “Os Incorrigíveis” de Ricardo Araújo Pereira colocado no Sapo Vídeos acaba de bater o recorde de visitas, com mais de 260 000 visualizações. Este vídeo destronou um outro do mesmo autor, colocado no Sapo Vídeos no passado dia 25 de Junho de 2007, que contou com 257 942 visualizações até à data. O terceiro vídeo mais visto no Sapo Vídeos conta com 243 341 visualizações. Para aceder a estes e outros conteúdos do Sapo Vídeos, basta visitar http://videos.sapo.pt.
Ricardo A. Pereira bate recorde no Sapo Vídeos
>
Tablet da HP chega em Março A marca diversifica oferta de computadores portáteis
A HP lançou para o
mercado um computador
portátil tablet que
designou por HP Pavilion
tx200. Com 12” e
1,94 kg de peso, este
equipamento possui um
ecrã táctil e processador
Staples abre loja em Coimbra
>
A Staples Office Centre inaugurou uma loja em Coimbra, no Alto da Relvinha, na Freguesia de Eiras. Com esta loja, a empresa conta agora com 26 pontos de venda em Portugal.
AMD Dual Core. A
componente gráfica é
suportada pela Nvidia
GeForce Go.
O pacote de
funcionalidades conta
com uma webcam e
microfone integrados,
>
Novabase lança HTC Touch CruiseO novo aparelho facilita a mobilidade do utilizador em várias vertentes
HTC Touch Cruise é o nome
do mais recente dispositivo
móvel da marca HTC. Este
aparelho vai ao encontro
do conceito de escritório
móvel aliando ao sistema
operativo Windows
Mobile 6 Profissional e às
funcionalidades existentes
ao nível da conectividade
(banda larga Wi-fi, 3G
e bluetooth) a tecnologia
GPS, com a aplicação
TomTom Navigator. Neste
modelo, em particular,
a empresa incluiu uma
aplicação para prever a
localização provável dos
satélites, permitindo um
tempo de captura de sinal
GPS mais rápido.
À semelhança de outros
modelos da marca, o
Touch Cruise faz uso da
tecnologia TouchFLO, e
das aplicações HTC Home
e HTC Cube.
No que ao hardware diz
respeito, este modelo vem
equipado com um ecrã
de 2,8”, uma câmara de
3 MP com autofoco, 256
MB de memória ROM,
128 de memória RAM,
>
ferramentas de acesso
a entretenimento digital,
tecnologia LightScribe e
um leitor de media digital.
A própria HP garante que
este novo modelo segue
as normas do programa
Energy Star, necessitando
de menores consumos
energéticos. Vem ainda
equipado com a interface
HP Total Care Advisor, que
facilita o acesso a toda a
informação de segurança
do PC. Está disponível
a partir de Março pelo
preço recomendado de
1099 euros.
um processador de 400
MHz e TrackWheel/D-
-pad multidireccional.
A memória pode ser
extensível através de
cartões SD. O HTC Touch
Cruise encontra-se à
venda por 599 euros.
NOTÍCIASPCG
10 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
Depois de perder a liderança
mundial no mercado de
computadores para a rival Hewlett
Packard (HP), em 2007, a Dell
decidiu rever a sua estratégia
e prepara-se para atacar o
mercado de consumo através
da venda directa e indirecta. É
um facto que, só por si, faz com
que todos os players no meio das
novas tecnologias repensem nas
alterações que se irão sentir a
curto prazo no mercado.
Em Portugal, a Dell congratula--se
por finalmente poder endereçar
um segmento que tinha sido
colocado de lado. Luís Ló, director-
geral da empresa, afirma mesmo
que, até agora, a companhia
estava a perder terreno face a
outras marcas que já têm presença
num mercado residencial cada
vez mais competitivo. Mas as
mudanças estão para breve:
além de apostar já em 2008
num modelo de negócio directo
que vem complementar o canal
Dell a caminho do consumo>
O que vai mudar com a entrada do gigante norte-americano no mercado de consumo em Portugal? A PCGuia pediu a opinião de fabricantes concorrentes e constatou que o respeito pela marca se confunde com o optimismo
Sousa, director geral da Fujitsu
Siemens Computers Portugal,
considera que «a entrada de uma nova marca (...) com a qual o mercado está familiarizado é um factor benéfico enquanto elemento dinamizador deste segmento», mas
garante que a estratégia da sua
empresa não se irá alterar com a
entrada da Dell no mercado de
consumo.
Também Alexandre Silveira,
director de Marketing do Grupo
de Sistemas Pessoais da HP
Portugal, considera que «o grande beneficiário será o cliente», e
chama a atenção para o facto
de «a concorrência aumentar num segmento em que já se fazia sentir com grande agressividade».
Salientando que a HP não irá
alterar de alguma forma a
estratégia neste segmento com
a incursão da Dell, Alexandre
Silveira sublinha, no entanto, que
«as marcas com menos presença poderão ser afectadas», já que
de venda indirecta que tem sido
utilizado, vai existir, nas palavras
de Luís Ló, «uma segunda Dell» em
Portugal, que irá basear-se numa
estrutura virtual «à semelhança do que existe nos Estados Unidos».
Além disso, «equaciona-se a abertura de algumas lojas Dell, onde os consumidores possam mexer e experimentar os produtos».
O que é sabido é que o acordo
europeu com o Carrefour não
será posto em prática no nosso
mercado, assim como não terá
para já reflexo em Portugal o
acordo assinado com a Wallmarkt
e com a Stapples Office Center
– duas parcerias válidas nos
Estados Unidos da América. Em
Portugal, os primeiros pontos de
venda poderão ser as lojas Fnac e
o El Corte Inglés, mas ainda estão
a ser discutidos os ajustes.
Palavra aos outros fabricantesContactado pela PCGuia, Marcos
MacBook AirÉ a grande novidade do momento. Anunciado como o mais fino computador portátil do mundo, a verdade é que as primeiras unidades que chegaram ao mercado “evaporaram” num piscar de olhos. Mesmo apesar do preço elevado, a nosso ver.
Microsoft quer YahooMotivada pela publicidade na Internet, a Microsoft fez uma oferta de compra sobre a Yahoo que poderá permitir-lhe ficar com 30 por cento de quota no mercado dos motores de busca. Actualmente, o Google – o principal alvo visado com esta jogada – e o Yahoo detêm juntos 90% do mercado. De salientar que a Microsoft já tinha tentado realizar esta mesma operação há cerca de um ano, OPA esta que viria a ser recusada pela Yahoo em Fevereiro de 2007.
Service PacksFoi preciso que o Windows Vista fizesse um ano de vida para que a primeira compilação de actualizações e correcções fosse anunciada. O SP1 só estará disponível via Windows Update em meados de Março. Continua sem se ouvir falar do Service Pack 3 para o XP (nem sequer da RTM), apesar de este ter começado a ser desenvolvido praticamente ao mesmo tempo que o SP1 para o Vista.
Mitos urbanosUma pesquisa levada a cabo pela Tokyo Women’s Medical University vem relevar que não existe associação entre a utilização de um telemóvel e o aparecimento de cancro, o que contraria as sugestões ultimamente defendidas que indicam que a utilização destes equipamentos poderá provocar cancro no cérebro. O estudo baseou-se nas técnicas mais recentes e teve por base a comparação de 322 doentes vítimas daquela patologia com 683 utilizadores de telemóvel saudáveis.
NA BERRA
A BERRAR
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NOTÍCIASPCG
12 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
estamos a falar de «um segmento que apresenta um maior dinamismo em termos de vendas e de crescimento».
Jorge Sá Couto, administrador da
JP Sá Couto, explica que «é bom, por questões de equilíbrio, que um player como a Dell ganhe a sua própria expressão em Portugal»,
um país onde «o market share do número um no ranking é demasiado elevado». Testemunho de uma
posição optimista é o comentário
que tece à possibilidade de haver
impacte no volume de vendas
da companhia portuense. O
responsável máximo da empresa
garante que «existe ainda [para a JP] muita margem de progressão, pelo que não se prevê qualquer impacte em 2008».
Em nome da LG, Luís Lameiras,
director de divisão de Negócio
de Produtos Informáticos, explica
que «a entrada de um novo player representa que este segmento é apetecível e que tem potencial de crescimento», e garante que
a LG irá «continuar a trabalhar
para superar as expectativas dos clientes (...) e para lhe trazer mais-valias diferenciadoras». Quando
indagado sobre a possível
mudança de estratégia da LG
face ao futuro que se vislumbra no
horizonte, prefere não responder.
Carlos Maia Nogueira, gerente
da City Desk, avisa que a Dell
«é apenas mais um [player] neste mercado já saturado de marcas estrangeiras».
O homem forte da marca
nacional assume que poderá
haver diminuição no volume de
vendas, «quanto mais não seja pela novidade», mas garante que
não vai haver lugar a ajustes
na estratégia da City Desk, já
que «não há margem para mais mexidas». Carlos Maia Nogueira
Luís Ló, director-geral da Dell: «Equaciona-se a abertura de algumas lojas Dell, onde os consumidores possam mexer e experimentar os produtos.»
Ao detalhe>
mostra-se particularmente crítico
na avaliação do Estado, que
considera ser um elemento numa
«luta desigual» entre marcas
nacionais e estrangeiras, uma vez
que «compra apenas as marcas estrangeiras e não permite que as portuguesas cresçam e ganhem dimensão suficiente para enfrentar estes desafios».
A Toshiba, a Acer, a Asus, a
Micromáquinas e a Introduxi
foram contactadas pela nossa
Redacção para a elaboração
deste artigo, mas escusaram-se
a tecer comentários sobre este
assunto.
Em conversa com Gabriel Coimbra, research & consulting director da IDC Portugal, ficámos a saber que, para esta empresa de estudos de mercado, as implicações da entrada da Dell no mercado de consumo «vão depender muito da forma como o fabricante defina a sua estratégia de canal e de pricing». O mesmo responsável acredita que a entrada da multinacional no segmento de consumo irá impor no mercado «maior concorrência generalizada, principalmente para os fabricantes nacionais»,
que irão ver «a implacável concorrência internacional intensificar-se ainda mais». Gabriel Coimbra adverte para o facto de o impacte no volume de vendas ser limitado caso a Dell opte por actuar somente com o modelo online, já que «este canal não é ainda um meio habitual de compra por parte dos portugueses». Além disso, «se a Dell pretender lutar por um lugar no top dos fabricantes de PCs em Portugal», conclui, «terá de se sujeitar às guerras de preços no segmento de entrada de gama».
Top 10 marcas em Portugal (em unidades vendidas) – Notebooks
Marca 2006 Quota 2007 QuotaHP 100.706 22.8% 172.010 24.6%
Toshiba 76.528 17.3% 147.910 21.2%
Acer 57.975 13.1% 81.745 11.7%
Asus 69.040 15.6% 78.816 11.3%
Fujitsu Siemens 17.042 3.9% 72.709 10.4%Sony 23.126 5.2% 39.901 5.7%LG 11.857 2.7% 21.818 3.1%
Dell 16.620 3.8% 15.650 2.2%
JP Sá Couto 5.758 1.3% 11.461 1.6%
Apple 5.860 1.3% 9.539 1.4%
Outros 57.909 13.1% 47.192 6.8%Total 442.511 100% 698.751 100%
Fonte: IDC EMEA PC Tracker – Full Year 2007 Resultados preliminares
Top 10 marcas em Portugal (em unidades vendidas) – Desktops
Marca 2006 Quota 2007 QuotaHP 95.305 29.7% 105.599 33.8%Dell 32.500 10.1% 36.000 11.5%
JP Sá Couto 26.035 8.1% 24.363 7.8%
Solbi 21.103 6.6% 17.993 5.8%
Introduxi 18.938 5.9% 17.485 5.6%
Micro Máquinas 9.536 3.0% 15.793 5.1%Fujitsu Siemens 13.255 4.1% 11.368 3.6%Acer 10.107 3.2% 10.534 3.4%
Lenovo 4.963 1.5% 6.370 2.0%
Apple 4.310 1.3% 5.946 1.9%
Outros 84.729 26.4% 61.105 19.6%Total 320.781 100% 312.556 100%
Fonte: IDC EMEA PC Tracker – Full Year 2007 Resultados preliminares
Leia a nossa entrevista a Luís Ló, director--geral da Dell, nesta edição da PCGuia.
DETALHE
NOTÍCIASPCG
14 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
Vaio adopta o Intel Core 2 Duo>
As gamas AR60, FZ30 e CR30 estão agora equipadas com os novos processadores. Mas há mais novidades
Os portáteis Vaio pertencentes às
séries AR60, FZ30 e CR30 passam
a ser comercializados com os mais
recentes processadores da família
Intel Core 2 Duo. Para além disso, a
Sony passa a ter mais modelos com
Drives Blu-ray Disc e vai equipar
os modelos topo de gama com
4 GB de memória SDRAM para
melhorar o desempenho geral. No
caso particular do modelo VGN-
AR61ZU, apelidado pela marca
nipónica como “o gigante do
entretenimento Full HD”, apresenta
agora 512 MB de memória VRAM
dedicada.
«As qualidades específicas da nova família de processadores são o complemento perfeito para o VAIO», sublinha Hidetoshi
Takigawa, director de Marketing
da Vaio Europe. De acordo com
este responsável, «com a alta definição cada vez mais presente,
a VAIO está ainda mais focalizada no desempenho em HD, e a vantagem clara oferecida pelo novo processador Intel é amplificada pelo Blu-ray Disc».
O Vaio Série AR60, o primeiro
portátil de sempre a apresentar
uma drive Blu-ray Disc integrada,
passa a incorporar um processador
Intel Core 2 Duo T8300 que
proporciona gráficos superiores e
um melhor desempenho em alta
definição. Os 4 GB de memória
SDRAM e a placa gráfica Nvidia
GeForce 8600M GT com 512
MB de memória VRAM dedicada
asseguram que o sistema tem a
capacidade necessária para lidar
com as principais tarefas. Também
a Série FZ30 combina agora 4 GB
de SDRAM e um processador Intel
Core 2 Duo T8300. A construção
leve mas resistente em liga de
magnésio transforma o ecrã
WXGA de 15,4 polegadas num
portátil compacto que pode ser
transportado para todo o lado.
Quanto aos coloridos Vaio da Série
CR30, estão agora disponíveis com
o novo processador Intel Core 2 Duo
T8100 ou T8300. Finalmente, no
VGN-AR61ZU é possível encontrar
toda a potência necessária para
editar conteúdos de vídeo em HD
antes de os gravar num Blu-ray Disc
Dual Layer de 50 GB.
A Insys apresentou o primeiro
portátil a incorporar a nova
gráfica Nvidia GeForce
8800GTX e os novos Intel Penryn.
Denominado INSYS 8570RU T9,
este computador possui um ecrã
de 17” wide, uma placa gráfica
Nvidia GeForce 8800GTX
com 512 MB (topo de gama
DirectX10), um processador Intel
Core2 T9300 (topo de gama
sucessora dos Santa Rosa), um
disco de 320Gb SATA, 4 GB de
memória DDRII a 667 MHz, um
gravador Combo Optiarq Blu-
-ray, entre outros. Este modelo está
assumidamente direccionado para
os mais exigentes aficionados de
jogos, razão pela qual oferece,
entre outras coisas, possibilidades
Insys aposta em portátil topo de gama>
O modelo foi desenhado para agradar aos utilizadores mais exigentes
de upgrade, desde o processador
até à gráfica e um monitor com
uma resolução de 1920x1200
(1080P).
O sistema de som fornecido
está desenhado para criar uma
experiência de jogo envolvente.
Integra interface Intel de alta
definição de som, sistema de
som 3D estéreo, tecnologia
surround SRS WOW, Sound-Blaster
PRO, output digital S/PDIF 7.1CH,
duas colunas1.5W integradas e um
woofer com 2 watts integrados.
O leque de opções inclui ainda
tecnologia Intel Turbo Memory, TV
Tunner (usa o mesmo slot interno
Mini PCI Express) e um leitor de
impressões digitais. Está disponível
por 2399 euros.
Garmin lança novos GPS
Saiba sempre onde está, mesmo quando anda a pé
A Garmin anunciou dois
novos equipamentos da
gama outdoor/fitness, com funcionalidades
específicas para quem
pratica desporto. O relógio
Forerunner 405, com GPS,
dá para os desportistas
controlarem a velocidade,
localização, distância,
ritmo cardíaco, cadência
e calorias gastas durante
um treino. O utilizador só
precisa de tocar com o
dedo no aro frontal do
relógio para conseguir
aceder ao seu historial, bem
como desafiar um “virtual
partner”.
Para a área outdoor, a
grande novidade é o
Colorado 300, um aparelho
desenhado à medida dos
amantes de desportos náuticos,
fitness e outdoor. Este modelo
possui o que a Garmin
designou por Rock’n Roller,
um cursor que possibilita ao
utilizador manusear várias
funções do GPS, apenas com
uma mão. Este equipamento
incorpora uma antena GPS
de alta sensibilidade e um
mapa base do mundo com
visualização de relevo. Ambos
os modelos foram apresentados
no Consumer Electronics Show,
que decorreu entre os passados
dia 7 e 10, em Las Vegas, e
estarão disponíveis no mercado
nacional durante o primeiro
trimestre de 2008.
>
Na página 138 da edição
de Janeiro, a PCGuia
falhou involuntariamente. O
preço de 1199 euros que
é indicado para o Pavilion
Elite M9050 não inclui
o monitor, como a nossa
Redacção erradamente dá
a entender. Este preço diz
respeito exclusivamente ao
computador de secretária.
O monitor HP w2408h está
à venda em separado por
549 euros. À HP e aos nossos
leitores apresentamos as
devidas desculpas.
Errata
16 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
JOGOS LANÇAMENTOS
Neste quarto jogo da série
Buzz, o mundo é controlado por
dinossáurios. Não estamos em 2008,
mas sim na pré-história, e o jogador
terá de controlar quatro pequenos
animais com um espírito de
explorador aguçado. As aventuras
são inúmeras e todas elas cheias de
criatividade. Poderá, por exemplo,
montar um Tyrannosaurus Rex, saltar
em cima de um Brontosaurus, atacar
homens das cavernas, entre outros
passatempos. Este «Buzz! Junior:
Dino Den» inclui um modo que
permite jogar em equipa e tem 35
níveis, todos eles muito interessantes.
EDITORA SCEE
PLATAFORMA PS2
É impossível ficar indiferente a «Grand
Theft Auto IV», qualquer que seja a
plataforma com que se joga, mas,
com certeza, a versão PS3 deixará os
fãs do género mais do que satisfeitos.
A aventura começa com Bellic em
Liberty City. A personagem é um russo
que pretende deixar um passado de
ilegalidade e atropelos à cidadania
alheia para trás, embora esse desejo
não seja assim tão fácil de concretizar.
Bellic encontra na nova cidade um
cenário tudo menos pacífico e calmo.
Assim que chega, vê-se envolvido com
a máfia local, com a qual um primo seu
tem “umas contas a saldar”.
EDITORA Rockstar
PLATAFORMA PS3
Em «FlatOut» a palavra de ordem
é: destruição. Até podia chamar-
se a corrida mais louca do mundo
porque, na verdade, o que não falta
neste jogo é velocidade. Mas mais
do que isso, «FlatOut Head On» é
um bom jogo de corridas a quatro
rodas, que chega agora à consola
portátil da Sony. Estão disponíveis 36
desafios altamente violentos, modos
de carreira completos, derbies de
destruição, um modo multiplayers,
entre outros. Neste tipo de corridas
não há regras; o jogo sujo está
sempre presente. Aliás, quanto maior
for o grau de destruição provocado,
mais pontos o jogador alcança.
Existem nove arenas de derbies
com modos Deathmatch e Last Man
Standing, seis locais, 40 pistas e 45
modelos de carros, incluindo camiões
e autocarros escolares.
EDITORA Empire Interactive
PLATAFORMA PSP
HazeEstamos no ano 2048 e o jogador é um soldado recrutado para o exército privado
da Mantel Global Industries, uma das empresas militares privadas que controlam o
mundo. À sua disposição tem veículos de alta tecnologia, armamento pesado e alguns
truques para ludibriar o inimigo, como fingir-se de morto e roubar armas. Apesar
de as tropas da Mantel serem as mais temidas, têm pela frente uma facção rebelde
que não baixa os braços por dá cá aquela palha. Os insubmissos dão pelo nome de
Promise Hand.
EDITORA Ubisoft
PLATAFORMA PS3
Arkanoid DSQuem não se lembra do Arkanoid, esse clássico da Taito que ainda consegue
fazer as delícias de muitos jogadores? É exactamente por ainda agradar
a novos e velhos que esta produtora decidiu
avançar com uma nova versão para a Nintendo
DS. «Arkanoid DS» vai continuar a ter como
máximas a simplicidade e o desafio de ir
destruindo tijolos com uma pequena bola.
Mantêm-se os bónus, as penalizações e a
velocidade, que varia de nível para nível. O
que é novidade é a existência de vários modos
de jogo e formas de movimentar a barra. Pode
ainda desafiar outros jogadores via Wi-Fi.
EDITORA Taito
PLATAFORMA Nintendo DS
Grand Theft Auto IV
FlatOut Head On
Buzz! Junior: Dino Den
M A R Ç O 2 0 0 7 17
«Circle of Doom» não só se afasta do
conceito RTS patente nas anteriores
versões de «Kingdom Under Fire»,
como aproveita ao máximo todas
as capacidades e funcionalidades
da consola da Microsoft. O que
queremos dizer com isto é que este
título está cheio de pura adrenalina,
efeitos visuais incríveis, cenas de luta
muito bem conseguidas e desafios
deveras estimulantes. O jogador
escolhe a personagem com a qual
quer “seguir viagem”. Feita a escolha,
tem de gerir o armamento, o dinheiro
de que dispõe e, mais importante,
os confrontos com o inimigo, já que
os ataques são tão intensos quanto
constantes.
EDITORA Microsoft
PLATAFORMA Xbo
Kingdom Under Fire: Circle of Diom
Em «The Club» o jogador tem definitivamente ordem para matar. Aliás, arriscamos
dizer que o «Fight Club» é um filme para meninos face a este jogo. A história tem por
base um grupo de milionários oriundos dos mais diversos negócios, legais e ilegais,
que organizam e financiam lutas privadas através da contratação de recrutas. As
regras são simples: ou mata ou morre. Não há mais nada além disto. A personagem
que o jogador escolhe, de entre as oito disponíveis, tem de matar o maior número de
pessoas no mínimo tempo possível. Quanto mais rápido for, maior é o multiplicador de
pontos. Os cenários, à semelhança das personagens, são completamente diferentes uns
dos outros em termos de áreas e edifícios.
Os desafios são igualmente dinâmicos, pelo que cada missão se torna única.
Também não terá problemas em relação ao armamento. Para além de existirem
vários itens espalhados pelos cenários, o jogador encontra de tudo um pouco, desde
pistolas de baixo calibre a lança-morteiros, metralhadoras e granadas.
EDITORA Sega
PLATAFORMA XBox 360
The Club
Dispensa apresentações. A ideia de ter «FIFA Street 3» numa PS3 ou numa XBox
360 já por si agrada, mas a EA Sports Big promete, ainda assim, surpreender. À
disposição estarão, novamente, os melhores jogadores, cada um com o seu estilo
de rua, manobras e jogadas. Existem novos kits de treino, novos esquemas de
jogo e novas habilidades à disposição. As ferramentas, em conjunto com um pé
certeiro e alguma destreza permitem marcar golos fenomenais.
EDITORA EA
PLATAFORMA PS3, XBox 360
FIFA Street 3
saber que a empresa irá manter
a sua filosofia de «flexibilidade e capacidade de antecipação das necessidades e expectativas dos consumidores». Nesse sentido, a
primeira medida consiste em renovar
a gama de discos externos e discos
multimédia, com uma aposta clara na
inovação do design e da tecnologia.
PCGuia – Qual é a estratégia de abordagem ao mercado preparada pela Memup para 2008?João Carvalho – Definimos
quatro eixos que permitirão dar
consistência à marca e projectar
o negócio em Portugal. Queremos
estar presentes em todos os
pontos de venda nacionais;
A empresa acredita que a aposta na área multimédia ajudaráa catapultar o negócio e a aproximá-lo dos consumidores finais
TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS VITOR GORDO
Memup quer triunfar no entretenimento
Tem desde discos rígidos
externos e leitores de MP3 e
de vídeo a cartões flash e pensaté 8 GB com cheiro a rebuçado. A
Memup diz que veio para Portugal
para ficar e que proporcionará
ao mercado nacional o que de
melhor a marca tem no campo do
entretenimento e armazenamento.
A estratégia passa por atacar o
mercado através de todos os pontos
de venda importantes espalhados
pelo país, mas não só. A empresa
quer catapultar o nome Memup
para a lista das marcas de eleição
dos consumidores portugueses e de
confiança dos parceiros de negócio.
João Carvalho, country managerda companhia em Portugal, fez
ENTREVISTAPCG
18 M A R Ç O 2 0 0 8
queremos continuar a apostar num
conceito de proximidade com os
consumidores, através do nosso site e dos nossos parceiros, e investir em
acções nos pontos de venda. Não
podemos ainda deixar para trás a
componente de relações públicas
através da nossa agência Praxis,
com a qual pretendemos aumentar o
reconhecimento da marca.
Um dos grandes objectivos é
conseguirmos posicionar a Memup
como uma empresa de referência
nos diversos mercados em que
opera: o de memórias flash, com os
cartões e pens, o de discos externos
para os mercados profissional e
doméstico, e o de entretenimento,
com os discos multimédia e os
portable media players. Queremos
garantir a introdução de novos
produtos com novas tecnologias e
investir numa imagem e embalagem
atraente, procurando satisfazer as
necessidades dos consumidores. A
par deste posicionamento vamos
procurar, através dos nossos
parceiros, desenvolver o negócio
ligado à Internet e ao B2C.
PCG – Que grande trunfo é que a marca Memup traz para o mercado nacional?J.C. – A marca Memup é muito
conhecida pelo design e pela boa
relação qualidade versus preço
dos produtos. Fazemos questão
de oferecer qualidade aos nossos
consumidores a um preço competitivo.
João Carvalho, Country Manager
da Memup
M A R Ç O 2 0 0 8 19
mais conveniente do que a tecnologia
DVD e oferece muito mais funções
com uma qualidade de imagem
superior.
Por outro lado, a nossa forte aposta
em produtos inovadores, como
podemos ver pelo sucesso das
canetas de memória Sweet, com
cheiro, um negócio realizado com o
nosso parceiro Staples Office Centre.
Irão aparecer outros produtos,
sempre num esforço conjunto e com o
apoio dos nossos parceiros.
PCG – Em que área de produto se concentrará a grande fatia do vosso investimento?J.C. – O nosso maior esforço
será feito no entretenimento,
nomeadamente no que toca
aos discos multimédia e PMP. Os
consumidores são cada vez mais
exigentes na procura de novos
apetrechos e novidades tecnológicas
que lhes permitam o acesso às mais
recentes tecnologias, e que lhes
ofereçam maior e melhor qualidade
e bem-estar. A nossa aposta
também não se afastará da relação
qualidade/preço.
Continuaremos a procurar oferecer
sempre os melhores produtos e as
mais altas tecnologias a preços
muito competitivos e com campanhas
de marketing direccionadas. Isto
irá acontecer de uma forma mais
regular com o lançamento do Clube
Memup em Portugal, que permitirá
aos consumidores acederem a
uma série de iniciativas como, por
exemplo, a concursos promovidos
pelo site da Memup, ou a produtos
que ainda não foram lançados no
mercado.
PCG – Que novidades tecnológicas podemos esperar este ano?J.C. – O futuro passa claramente
pela utilização das novas
plataformas de comunicação, sendo
a Internet um meio privilegiado para
retirar conteúdos que rapidamente
se podem propagar por diversos
aparelhos electrónicos. O uso de
equipamentos que fazem uso das
novas tecnologias e dos novos
protocolos de comunicação, tirando
partido das conexões de alta
definição (HD) e TVDT (Televisão
Digital Terrestre), é algo cada vez
mais corrente. Quando as pessoas
perceberem as vantagens que estes
lhe oferecem, como a possibilidade
de gravar os programas favoritos a
partir da televisão e armazená-los,
eles assumirão um posicionamento de
topo no mercado.
PCG – Onde é que pretendem posicionar-se no mercado?J.C. – Em 2008, temos a pretensão
de ser líderes no segmento do
entretenimento em que operamos
e posicionarmo-nos como um
forte concorrente nos MP3 e
discos externos, tanto no mercado
doméstico, como no empresarial de
baixa capacidade e no profissional
de alta capacidade. Isso, através de
uma gama de produtos cada vez
mais alargada e direccionada para
os diversos segmentos e nichos de
mercado e de uma aposta cada vez
maior na qualidade e diversidade
de soluções oferecidas.
PCG – Como pretendem enfrentar a concorrência que existe nas vossas áreas de actuação?J.C. – Da mesma forma que
temos vindo a fazê-lo desde o
início da empresa há 17 anos:
através da diferenciação com
produtos e serviços de elevada
qualidade, inovadores, com design apelativo, altamente fiáveis, de
elevada capacidade tecnológica
e oferecendo soluções onde a
qualidade se conjuga com o preço,
numa excelente relação qualidade/
preço. Adicionalmente, estando cada
vez mais perto dos consumidores,
seja através de um conjunto de
acções planeadas para o ponto de
venda, quer com material informativo
de POS, quer com acções dedicadas
e exclusivas com os nossos parceiros,
ou mesmo através das acções que
iremos desenvolver no nosso site www.memup.com, o qual permite
uma excelente interacção entre a
Memup e os consumidores.
PCG – A unidade portuguesa é estrategicamente autónoma ou segue as regras da casa-mãe?
J.C. – A sucursal portuguesa é
operacionalmente autónoma, em
termos de decisão e desenvolvimento
do mercado local (Portugal). No
entanto, existem diversas situações
em que somos dependentes,
como sejam o caso da logística,
do marketing, do back office
administrativo e do desenvolvimento
do produto. Em termos locais, temos
uma equipa que trata de toda a
vertente administrativa e financeira,
logística (apenas back office logístico
para Portugal) e pós-venda.
PCG – Por que é que a Memup escolheu Portugal antes de países normalmente mais apetecíveis, como o Reino Unido e a Itália?J.C. – Esta situação ocorreu
apenas por uma questão de
timing. Decidiu-se pela abertura
de Espanha e Portugal devido
à proximidade a França, e só
posteriormente a abordagem a
Inglaterra e Itália. Não obstante, o
processo de arranque das sucursais
acabou por ser mais célere nestes
dois países ibéricos do que nos
restantes, onde o processo está a
decorrer neste momento. Como
mais-valia e barómetro, tivemos
também o excelente resultado
obtido pela equipa em Portugal, o
que permite à Memup olhar para
o desenvolvimento europeu com
optimismo e segurança.
PCG – Quais são as expectativas para 2008 em termos de facturação e crescimento?J.C. – Para 2008, temos um
objectivo de cerca de 9 milhões de
euros de facturação. ■
A flexibilidade e a capacidade
de antecipação às necessidades e
expectativas dos nossos consumidores
são naturalmente uma das forças
da Memup. Veja-se o exemplo
de pioneirismo que foi o lançamento
dos discos externos com conexão
e-SataII, que permitem uma
rapidez de transferência de dados
cinco vezes superior ao USB 2.0.
Adicionalmente, com o Clube Memup,
estaremos ainda mais presentes
no mercado e ao mesmo tempo
criaremos um maior brand awareness junto dos nossos consumidores,
levando-os ao mundo Memup.
PCG – Que linha de produtos podemos esperar para este ano?J.C. – Para além da renovação
da actual gama de produtos com
os últimos avanços tecnológicos, os
consumidores poderão esperar
algumas novidades interessantes.
Iremos renovar a gama de discos
externos, acrescentando algumas
novidades, nomeadamente, na
conexão e rapidez de transferência
de dados, e também aumentar a
capacidade de armazenamento,
inovando e desenvolvendo novos
designs, mantendo sempre uma
excelente relação qualidade/preço.
Iremos também acompanhar
e desenvolver o segmento de
entretenimento, por exemplo, no
campo dos discos multimédia,
disponibilizando uma gama
bastante diversa, desde a gama
de entrada, onde teremos
características para todos os tipos de
consumidores e compradores, até às
tecnologicamente mais desenvolvidas
do mercado. Brevemente, teremos
quatro novas referências de discos
multimédia, que irão cobrir desde
a entrada de gama à linha de
produtos tecnologicamente mais
evoluída, já com imagem de alta
definição (full HD via HDMI),
gravação de TV, TVDT (televisão
digital terrestre), wi-fi, Lan, entre
outras soluções, que eventualmente
possam entretanto aparecer.
Os discos multimédia são a solução
do futuro mais próximo. Temos aqui
um simples dispositivo capaz de
endereçar diversas necessidades
e de suportar várias plataformas,
como PC, Internet e televisão. É muito
«Os discos multimédia são a solução do futuro mais próximo»
20 M A R Ç O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
O que podemos esperar de Macbook AirA Apple chama-lhe o portátil mais fino do mundo, mas o Air é mais do que isso
um preço a pagar. No caso do Air,
falamos de 2878 euros – 1179
euros a mais do que a versão com
o disco rígido de 80 GB e com o
processador 1,6 GHz.
SoftwareO Macbook Air é vendido com
o sistema operativo Leopard,
mas a verdadeira novidade é a
aplicação Remote Disc, um sistema
que permite partilhar as drives dos vários Mac quando estes
estão ligados em rede. A ideia é
conseguir aceder, por exemplo,
ao CD do Office colocado na
drive do computador A através
do computador B e instalar a suite de produtividade na máquina B.
De acordo com o que conseguimos
apurar, porém, esta opção
consome muita largura de banda
e não permite opções como, por
exemplo, a gravação de CD ou
DVD remotamente ou o playback de ficheiros multimédia. Para a
reinstalação do sistema operativo,
todavia, é uma opção inteligente.
Concessões técnicasQuestões estéticas à parte, uma
análise técnica detalhada ao Air
traz a lume algumas lacunas que
parecem óbvias. Desde logo, o
facto de o notebook não contar (de
série) com uma drive óptica interna.
A drive externa pode ser adquirida
como opcional, mas impõe um
gasto adicional de 89 euros e terá
um acréscimo também no peso
total do computador, e tenha em
consideração que só vai funcionar
com o Air. Por outro lado, a
inexistência de uma porta firewire é
particularmente debilitante quando
verificamos que o Macbook tem
somente uma porta USB colocada
ao lado da Micro DVI e da entrada
para auscultadores. A porta Micro
DVI não é compatível com os
Macbooks mais antigos, pelo que
Foi apresentado pela Apple
como sendo o portátil mais
fino do mundo e toda a
gente viu a imagem de Steve Jobs
a tirá-lo de dentro de um envelope
de papel. O enfoque no design é
apanágio da empresa americana,
pelo que o look valeu, só por si,
inúmeros elogios (veja as imagens
nestas páginas). Mas o Macbook
Air não é apenas um modelo
bonito. Pode ainda não conseguir
adquiri-lo (à data que a PCGuia escreveu este artigo, encontrava-se
esgotado nos EUA e ainda não
estava disponível em Portugal),
mas pode contar connosco para
saber o que esperar na nova fina-
-flor da empresa da maçã.
Os olhos também comemEstética. Esta é a palavra-chave
no que concerne ao notebook que a Apple apresentou. O
look apelativo e a atenção ao
design são mais-valias óbvias
no computador. O chassis de
alumínio prateado e o facto de ter
uma altura máxima de 1,94 cm
fazem dele um notebook bonito e
extremamente portátil. A Apple
divulga uma autonomia de 5 horas
para o Air, com a rede sem fios
ligada – um número que, assim que
possível, a PCGuia irá conferir.
O novo computador oferece
um ecrã panorâmico de 13,3
polegadas retroiluminado por
LED (para poupar bateria), um
teclado completo e iluminado que
é favorecido pela inclusão de
um sensor de luz que adequa a
retroiluminação às características
de luminosidade em que a
máquina está a ser usada.
O notebook conta com uma
câmara de vídeo iSight
embutida por cima do ecrã para
videoconferência (grava a 640 x
480) e um trackpad espaçoso com
suporte multigesto para que os
utilizadores possam fazer “pinch”
(por exemplo, fazer zoom com dois
dedos numa página web), rodar
(rodar uma foto com o movimento
de rotação de dois dedos) e
“swipe” (mudar de página web com três dedos). Se já leu a
nossa análise ao novo iPod Touch,
saberá que esta característica
é importada directamente dos
leitores de áudio digital da
empresa de Steve Jobs.
Se reparar na caixa que
publicamos neste artigo, verá
que o processador incluído na
configuração do Air não é um
ultra low voltage, mas um Core 2
Duo – uma versão especialmente
concebida pela Intel para a
Apple. Esta opção é uma aposta
no desempenho e é devidamente
acompanhada pelos 2 GB de
memória RAM com que o Air
é vendido. As duas opções
disponíveis impõem, desde logo, a
escolha entre duas tecnologias de
armazenamento completamente
diferentes. Pode optar pelo
disco de 80 GB (que nos parece
insuficiente face ao que seria de
esperar de uma máquina com
este preço), ou pelo disco Solid
State Drive (SSD) de 64 GB. No
segundo caso, terá de escolher a
opção com o processador a 1,8
GHz. A tecnologia SSD faculta
velocidades de leitura e gravação
muito superiores às que se obtêm
com discos rígidos normais, mas há
JOÃO TRIGO*
M A R Ç O 2 0 0 8 21
é necessário um adaptador para
VGA e DVI out, que está incluído
na caixa.
Mas imagine que o leitor compra a
drive óptica Superdrive. Se a quiser
ligar ao Air, “gasta” a única porta
USB disponível. A solução? Terá de
transportar mais um hub USB para
conectar os seus periféricos.
Além disso, o som não é estéreo
e a única forma de ligar fontes
de áudio ao Macbook é através
do microfone embutido ou da
porta USB.
Do ponto de vista técnico e da
funcionalidade, o Macbook Air
não é, de momento, o computador
portátil mais vantajoso no mercado.
Por 2878 euros existem outras
opções com mais armazenamento,
drive embutida, mais portas USB
e Firewire e inclusive suporte para
3G (HSDPA). A versão de 1,6
GHz, com 80 GB de disco, parece-
-nos mais equilibrada. Mesmo
não tendo características de um
computador topo de gama, não
deixa de ser o Macbook mais leve
e mais portátil que pode encontrar
actualmente. A verdadeira questão
que deve ser colocada é a
seguinte: está a pensar neste Mac
como um companheiro de viagem
ou como primeiro computador
– o PC com que vai desempenhar
todas as suas tarefas informáticas
diárias? Se o leitor se revir na
primeira hipótese, esta máquina é
uma boa solução. Como primeiro
computador, porém, não parece
ser a opção mais indicada.
* COM JOÃO PEDRO FARIA
AO DETALHECaracterísticas MacBook Air 1,6GHz MacBookAir 1,8GHz
Processador Intel Core 2 Duo a 1,6GHz (FSB 800MHz) Intel Core 2 Duo a 1,8GHz (FSB 800MHz)
Memória RAM 2GB DDR2 667 SDRAM
Disco rígido 80 GB PATA 4200 rpm 64 GB SSD
Ecrã LED de 13,3” com retroiluminação
Resolução máxima 1280 x 800
Placa gráfica Intel GMA X3100 com 144 MB SDRAM DDR2
Ligações 1x auscultadores (analógico), 1xUSB 2.0, 1x micro-DVI (suporta DVI, VGA, S-Video e vídeo composto)
Rede sem fios 802.11n e Bluetooth 2.1+EDR
Autonomia anunciada 5 horas
Peso declarado 1,36 kg (varia de acordo com a configuração)
Acessórios incluídos Câmara iSight (incluído no próprio MacBook Air), adaptadores Micro-DVI para DVI e para VGA
Software incluído Mac OS X v10.5 Leopard, iLife ’08 suite, Front Row, Photo Booth
P.V.P. 1699 euros 2878 euros
Opções de hardware
CPU 1,8GHz (280 euros), disco rígido 64GB SSD (899), Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20”
(599)/Apple Cinema HD Display 23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple
(29), Apple Remote (19) Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20” (599)/Apple Cinema HD Display
23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple (29), Apple Remote (19)
Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20” (599)/Apple Cinema HD Display 23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple (29), Apple Remote (19) Superdrive externa (89), Apple Cinema Display 20” (599)/Apple Cinema HD Display 23” (899), adaptador MagSafe Airline (49), adaptador Ethernet USB Apple (29), Apple Remote (19)
Opções de softwareiWork ’08 (79 euros), Final Cut Express 4 (199), Aperture (319), Logic Express 8 (199)
Ao detalhe
Três coisas de que vai gostar:
✓ O design✓ O peso ✓ O teclado
Três coisas de que não vai gostar:
✗ Parcas opções de conectividade✗ A inexistência de drive interna✗ Disco rígido pequeno
>
22 M A R Ç O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
A fonte de alimentação é um
elemento de hardware tão
importante para o sistema
quanto o processador ou a
motherboard. Estabilidade é algo que
todos desejamos numa máquina, quer
seja a correr jogos, a trabalhar em
documentos de produtividade ou a
editar imagem. Por outro lado, não se
pode descurar a potência, caso
existam dentro da caixa diversos
dispositivos ávidos de energia, como é
o caso das placas gráficas topo de
gama ou dos processadores com
vários núcleos, que acabam quase
sempre por sofrer um oveclocking por
parte dos seus donos para espremer
alguns MHz a mais de potência. Mas
há também que contar com elementos
como os discos rígidos, a drive ópticaou as memórias, fundamentais para
quem tem um sistema de alto
desempenho em mãos. Para
todos estes casos, a Corsair
TX750W servirá perfeitamente,
sendo que o fabricante direcciona
este modelo para os entusiastas
que procuram uma fonte de
qualidade por um preço acessível.
Apesar de a potência ser elevada
no rótulo, na realidade esta fonte de
alimentação raramente será levada
ao extremo – para se ter uma ideia,
os sistemas domésticos habitualmente
não exigem mais do que 300 watts de
potência combinada. Mas o facto de
permitir atingir mais de 80 por cento
de eficácia, mesmo em condições de
apenas 20% de carga (cerca de
150 watts) ou 50%, faz com que a
longevidade da fonte também seja
maior. Por outro lado, ao dispor de
uma gama maior de potência, produz
um menor ruído de funcionamento. Nos
nossos testes, esta Corsair esteve muito
discreta, com a ventoinha de 140 mm
a girar silenciosamente. De referir
ainda que a TX750W apresenta 60
amperes de corrente numa só via de
+12V, o que é uma boa notícia para
quem procura uma fonte robusta para
arquitecturas quad core e com vários
processadores gráficos.
Os cabos são suficientemente grandes
para chegarem a todo o lado, mesmo
numa caixa full tower. Na TX750W
é possível encontrar-se uma ficha
ATX de 20+4 pinos, uma EPS/ATX
de oito/quatro pinos, quatro PCI-E
de oito pinos, oito ligações SATA, oito
fichas Molex e duas para floppy, o
que chega e sobra para todas as
necessidades. Só é pena não ser
modular, pois apenas em situações
muito específicas é que todas estas
fichas serão usadas. Mas por este
preço... J.P.F.
Foi pelas mãos da Liscic que
recebemos um dos mais recentes
modelos da Toshiba na gama de
projectores, o TDP EX20. Trata-se de
um equipamento de tecnologia DLP
capaz de funcionar a uma distância
muito curta da tela,
mais precisamente
entre os 51 centímetros e
os 1,5 metros, e com uma
potência muito aceitável de
2300 ANSI lúmenes. Apesar de não
ser ultraleve, o peso pouco
ultrapassa os 4 kg. O transporte é
facilitado pela mala fornecida.
A resolução XGA nativa do EX20
permite-lhe uma exibição 1024x768,
sendo a taxa de contraste de 2000:1.
Estes valores tornam-no indicado
para a projecção de apresentações,
filmes em DVD ou até mesmo jogos.
No que diz respeito a ligações,
este Toshiba apresenta uma porta
RJ-45 para rede, uma USB, duas
VGA, uma S-Video e uma ligação
de componentes. O controlo pode
ser feito através dos comandos
no próprio equipamento ou via
comando remoto. De salientar ainda
a compatibilidade com redes sem
fios 802.11b/g e a existência de uma
coluna de som mono, com 1W de
potência.
Não é demais referir as
funcionalidades de protecção por
palavra-passe, o que permite evitar
quer uma utilização inapropriada, e
de encerramento imediato, que faz
com que o utilizador possa desligar e
retirar a ficha da tomada de corrente
sem ser preciso gastar qualquer
tempo de arrefecimento.
O funcionamento não é
excessivamente ruidoso, ficando-se o
zumbido provocado pela ventoinha
de arrefecimento pelos 33 dB. A
qualidade de imagem não merece
reparos e a configuração do EX20 é
simples. A lâmpada emite uma luz viva
e apresenta uma duração de duas mil
horas, que ascendem a três mil em
modo económico, de acordo com o
fabricante. J.P.F.
Corsair TX750WDiscreta e eficaz como uma fonte de alimentação deve ser
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR LiscicPREÇO €1762,97CONTACTO 217 100 650SITE www.toshiba.ptFICHA TÉCNICA Projector DLP com resolução XGA 1024x768 (4:3) até 1600x1200 (16:9), abertura de lente F/2.6, foco manual, ligações 1x RJ-45, 1x USB, 2x VGA HD D-Sub (HD-15), 1x S-video, 1 x componentes, entrada de vídeo NTSC, SECAM, PAL com sinal RGB, S-Video, componentes ou digital 480p, 720p, 1080i, 480i, 576i, 576p, LAN e Wireless (802.11b/g), projecção desde 0,51 m a 1.5 m (imagem desde 0,89m a 2,45m). Contraste de 2000:1, brilho de 2300 ANSI lúmenes, coluna de 1W integrada, 4,2 kg
Boas características à custa de um preço elevado
BRONZEPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR Tech ComputersPREÇO €165CONTACTO 249 849 178SITE www.corsair.comFICHA TÉCNICA Fonte de alimentação com capacidade máxima de 750W, voltagem de 90-264 VAC, frequência de 47 a 63Hz, entrada de corrente de 60A para 115V / 5A para 230V, eficácia de 80%+ em carga de 20%, 50%, e 100%, MTBF de 100 mil horas @ 25C, certificações UL, CUL, TUV, CE, FCC, CCC, CB, C-tick
OUROPCGuia
Toshiba EX20
24 M A R Ç O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Belkin Network USB HubImpressão sem fios e partilha de ficheiros numa rede? A Belkin dá uma ajuda
Pagar 105 euros por um hub USB,
pode não agradar à maior
parte dos consumidores de
tecnologia. No entanto, existe algo
de diferente no hub Belkin Network
USB, uma vez que permite que
qualquer equipamento USB standard,
como uma unidade de disco rígido
USB, seja colocado em rede. Mas
onde este equipamento é realmente
excelente é na capacidade de tornar
uma impressora USB acessível a partir
de qualquer PC em rede, através de
uma ligação com fios ou sem fios.
O hub é ligado ao router via Ethernet,
pelo que pode ser partilhado por
toda a rede. Existem cinco portas USB
no equipamento: três na parte de trás
e duas na frente. Os equipamentos
ficam disponíveis através do software
Belkin, pelo que precisa de o instalar
em cada um dos seus PCs, que têm de
ser máquinas XP ou Vista. Este facto
poderá ser um problema quando
se tem uma infra-estrutura
multiplataforma, uma vez
que não será possível utilizar
o Belkin com máquinas
Mac ou Linux.
O Network USB Hub é
um equipamento 10/100
Mbps, pelo que não
vai conseguir recorrer
a Gigabit Ethernet. Mas
apesar de o seu router actual não
ser certamente capaz de lidar com
esta largura de banda, o próximo já
deverá ser. E com o 802.11n disponível
já este ano, muitas pessoas irão
actualizar todo o equipamento de
rede sem fios para poderem suportar
o novo standard.
O equipamento é simples de utilizar.
O acesso ao Control Center
apresenta uma lista de equipamentos
autodetectados ligados ao hub.
A nossa impressora Canon ficou
pronta a funcionar de imediato e
pudemos começar a imprimir sem
fios no espaço de dois minutos
após termos terminado as ligações.
O armazenamento USB também
funcionou perfeitamente, como se
estivesse ligado à própria máquina de
forma individual.
Existe uma mão-cheia de produtos
concorrentes no mercado,
nomeadamente o servidor USB2
da Keyspan, mas nenhum deles
se conseguiu impor realmente no
segmento doméstico, nem sequer é
mais barato. É verdade que o preço
parece ser elevado para o hardware
em questão, mas não é isso o mais
relevante. O que importa é aquilo que
podemos fazer com ele. PCGUIA
Samsung SCX-4500 MFPO lado prático desta impressora a laser multifuncional é o que mais se destaca
Os botões são todos tácteis, tem
um visor LED azul e muitos botões
iluminados. Quando o scanner está a funcionar, uma luz azulada
move-se no sentido ascendente
e descendente. Isto é o que de
mais luxuoso uma impressora
pode oferecer. Inclusivamente, este
modelo vem com uma cobertura de
protecção. É uma pena que todo
este cuidado não tenha coincidido
com a inclusão de um cabo USB2.
Mesmo que nunca tenha pensado
em adquirir e instalar uma laser,
a verdade é que é um processo
simples. A parte mais difícil, neste
caso, foi aceder ao invólucro do
toner. Foi necessário algum esforço
de adivinhação quando inserimos a
cartridge do toner, uma vez que as
instruções não mencionam o tipo de
pressão que é necessário fazer. Por
outro lado, o tabuleiro de papel
com capacidade para 100 folhas
é um pouco maleável, pelo que é
difícil voltar a colocá-lo no lugar.
Mas a Samsung não está sozinha
neste pequeno problema.
Depois de a colocarmos a
Tem uma aparência muito
interessante, não tem? É isso
que a Samsung espera que
você pense quando lhe pedir uns
euros extra por este novo produto.
Já há impressoras laser disponíveis
no mercado a partir de 70 euros.
Por exemplo, pode comprar uma
laser Samsung a cores por cerca de
160 euros, com uma velocidade de
impressão de 16 páginas por
minuto. Se falarmos de multifunções,
actualmente, também já consegue
comprar a CLX-2160 MFP online
por menos de 300 euros.
O que se passa com a SCX-4500
é que, no que toca à relação
qualidade/preço, deixa a desejar.
No entanto, existe algo em que é
excelente: a componente estética.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE SamsungPREÇO €299CONTACTO 808207267864SITE www.samsung.com/pt FICHA TÉCNICA Até 16 ppm, impressões de 600 x 600 dpi, digitalização (incluindo funcionalidade Scan to PC), cópia com capacidades de ampliação, visor LED
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR MinitelPREÇO €105CONTACTO 213 810 900SITE www.belkin.comFICHA TÉCNICA Hub com cinco portas USB2, portas Ethernet 10/100
BRONZEPCGuia
funcionar, a máquina mostrou ser
extremamente silenciosa e ficámos
impressionados com a facilidade
com que produzimos as primeiras
cópias e impressões. A melhor
característica encontrada é o
botão Scan to PC, que transfere
automaticamente digitalizações
para o computador sem qualquer
dificuldade.
Apesar do que foi dito, é caso para
perguntar se a SCX-4500 vale
mesmo o preço que é pedido. Como
resposta, dizemos simplesmente que
isso depende do valor que cada um
atribui ao estilo e às características
de uma impressora. PCGUIA
BRONZEPCGuia
26 M A R Ç O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Ainda vem quente. O mais
recente multifunções da Epson
fez uma paragem na nossa
sala de testes e fez-nos companhia
durante alguns dias para nos
convencer a recomendá-lo. Mas uma
vez que se consegue encontrar
actualmente aparelhos multifunções a
50 euros, qual a razão para gastar 180
euros em hardware?
Bom, é essa a resposta que esperamos
do Stylus. Antes de tudo, o principal
motivo de destaque deste multifunções,
já mencionado na ficha técnica. O
DX9400F dispõe de suporte para rede
Wi-fi, pelo que o utilizador vai poder
colocá-lo dentro da sua rede sem fios
e partilhá-lo em rede entre os vários
PCs de sua casa ou do seu escritório. O
suporte para Wi-Fi é garantido através
de um Print Server oferecido na caixa.
Ao ligá-lo ao multifunções, faz com que
a impressora possa ser utilizada numa
rede com ou sem fios. O processo
de instalação do Print Server não é
o mais intuitivo, pelo que é provável
que tenha que gastar um período
considerável de tempo a configurar a
impressora dentro da sua rede wireless.
A título de curiosidade, saiba que o
Print Serve pode ainda ser usado com
as Stylus Photo 1400 / R1800 / R1900 /
R2400 / e uma fatia considerável dos
multifunções deste fabricante.
O footprint (espaço que a impressora
ocupa na secretária) é elevado, já
que as dimensões da DX9400F são
generosas. O seu aspecto discreto
e as opções de conectividade
(nomeadamente pictbridge e o leitor
de cartões de memória) fazem com
que ela deva ficar num ponto de fácil
acesso.
As velocidades de impressão de 32
ppm (a cores e a preto) no modo de
impressão mais rápido são bastante
boas, assim como os 26 s para uma
foto de 10x15 cm ou as 30 cópias por
minuto em papel comum (também no
modo mais rápido). O digitalizador
fornece 1200 x 2400 ppp. A inclusão
de um ecrã de 6,3cm a cores é uma
escolha inteligente e um elemento
que, de resto, não poderia faltar neste
momento.
Feitas as contas, o Epson Stylus
DX9400F é um multifunções que
apresenta uma relação qualidade/
preço muito equilibrada. A
possibilidade de o utilizar na sua rede
sem fios é uma mais-valia, mas não se
esqueça que não é o hardware em si
que tem uma placa wireless embutida;
depende de um Print Server wireless.
Este não deve ser, portanto, um critério
decisivo na sua opção de compra, já
que existem outras opções. J.T.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE EpsonPREÇO €179,99CONTACTO 213 035 400SITE www.epson.ptFICHA TÉCNICA multifunções com impressora jacto de tinta de quatro cores, tintas DURABrite Ultra, resolução até 5760 x 1440 ppp recorrendo a RPM, velocidade de impressão A4 preto e a cores até 32ppm (modo rápido), 24 s para fotografias 10 x 15 cm, 30 cpm a preto e a cores, fax, leitor de cartões de memória, suporte pictbridge e ligação sem fios Wifi, bandeja de alimentação de 120 folhas, nível de ruído de 39dB (valor do fabricante), oferta do Creativity Suite, Epson Web-to-page, Easy Photo Print, Scan Assistant, Attach to Email, Copy Utility e ABBY FineReader. Ecrã LCD de 6,3 cm. Multipack preto alta capacidade (26,20 euros), outros tinteiros standard (preto e várias cores, 10 euros)
Epson Stylus DX9400FUm multifunções para ligar em rede... sem fios
Sitecom Giga SwitchQuer ligar os computadores em rede e partilhar conteúdo a 1000 Mbps? Nós também
máquinas numa rede) e precisa
apenas e só de os ligar em rede.
Não quer ligações sem fios,
nem precisa de gastar tempo
em configurações complexas de
acesso. Precisa somente de ligar as
máquinas à mesma rede e garantir
que partilha documentos sem
dificuldade e com rapidez.
O Giga Switch da Sitecom propõe
fazer isso mesmo. É um simples
switch 10/100/1000Mbps que
permite ligar vários computadores
em rede. A configuração é muito
simples, demora apenas alguns
minutos. Como é natural, não tem
nenhuma porta para ligação para
Internet (não fazer confusão com as
opções de um router), mas oferece
a possibilidade de ligar até oito
computadores em rede através
das portas de rede. Se colocar o
router antes deste equipamento,
então poderá partilhar a ligação
de banda larga, como é natural.
O único aspecto menos positivo
parece mesmo ser o preço de
venda ao público, que nos parece
ser exagerado. Tenha no entanto
em consideração que o aparelho
oferece oito portas a 1000Mbps.
Existe também uma versão com
cinco portas, disponível por 49,99
euros. J.T
Redes sem fios, standards 802.11x, bluetooth, acessos
wireless draft-n, routers com
DMZ e firewall embutidos. A era
das redes sem fios contagiou-nos a
todos. No que concerne a redes
domésticas, não sabemos falar de
mais nada. Como ligar os seus três
computadores à rede sem fios,
como conectar o seu Media Center
ao arquivo multimédia que tem no
escritório, como utilizar o telefone
VoIP sem fios para poupar dinheiro
nas chamadas...? Enfim, os temas
são tantos e tão vastos que
precisaríamos de mais do que uma
página para os enumerar.
Imagine que tem uma pequena
empresa com alguns computadores
(ou um escritório em casa com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE SitecomPREÇO €69,99SITE www.sitecom.comFICHA TÉCNICA Switch com oito portas 10/100/1000 Mbps com transformador
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
28 M A R Ç O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
A excelente qualidade de
imagem é o principal
argumento da Canon
HG10, uma câmara de vídeo de
alta definição que agrada por ser
compacta e ergonómica, o que lhe
confere uma maior comodidade na
utilização. Modelo pioneiro da
marca em termos de camcorders equipadas com disco rígido, a
HG10 apresenta outras
características muito interessantes.
Na frente, destaca-se a lente
com distância focal de 6.1
– 61mm (equivalente em 35
mm a 43.6/436mm em 16:9 ou
40/400mm em 4:3), abertura de
f/1.8/3.0 e zoom óptico de 10x,
complementado por um zoom digital
de 200x. Ao lado, encontram-
-se a entrada para um microfone
externo, o sensor para autofocagem
instantânea e uma útil luz auxiliar.
Surge-nos aqui a primeira crítica
negativa. Dada a posição da
entrada para microfone, poderá
acontecer o cabo obstruir o campo
de visão da lente.
No lado direito, é possível encontrar
escondidas debaixo de uma
protecção plástica as ligações
HDMI, AV-out e por componentes.
À esquerda encontra-se o painel
A Canon estreia-se no universo das camcorders de alta definição com disco rígido através de um modelo baseado no codec AVCHD
com o ecrã LCD de 2,7” e várias
possibilidades de orientação,
o que é um ponto positivo. As
instruções são dadas através de
botões de função e de um controlo
rotativo, o que é preferível à
utilização de um joystick. Este painel
esconde uma ligação mini-USB e
a entrada para o cartão mini-SD,
que será necessário para o modo
de captação fotográfica. Existe
ainda neste espaço um pequeno
altifalante.
Em cima, encontram-se três botões
– QuickStart, Display e Print.
Habitualmente, é também aqui que
se encontram os controlos de zoom
e de focus. Esta última função em
particular passou a ser tratada
pelo comando rotativo, o que é uma
vantagem para quem usar o LCD.
Mas quem preferir o visor, como
nós, sairá claramente a perder com
esta opção. Para além do visor,
na traseira, encontra-se a bateria,
cuja autonomia é relativamente
confortável para uma utilização
normal, e os tradicionais comandos
e luzes led que permitem controlar o
modo de operação da HG10.
Tal como já referimos, o
desempenho é muito bom. Graças
ao sensor CMOS de 1/2.7”, esta
Canon é capaz de produzir imagens
paradas com 3 Mp e vídeo com
aproximadamente 2,070 milhões
de pixels. Apesar de usar o codec AVCHD, que mostrou já alguns
problemas no passado em termos
de movimento, a qualidade é
excepcional quer em termos de
definição de imagem, quer no que
concerne à cor.
Existem alguns aspectos menos
positivos relativos ao detalhe mais
ínfimo, mas só em ecrãs HDTV de
grande dimensão e com algum
esforço é que o olho humano será
capaz de os detectar. De salientar
ainda que, apesar de a imagem
ganhar grão naturalmente, a
gravação em condições de luz
fraca não compromete. O processo
de gravação é sempre auxiliado
pelo estabilizador de imagem OIS,
cuja principal função é evitar que
a imagem fique turva em situações
onde a câmara não esteja sempre
fixa ou imóvel. Quando montada
num tripé, esta câmara apresenta
resultados muito bons, mesmo com
a distância focal na sua extensão
máxima.
Dependendo do modo de
qualidade escolhido, o disco de 40
GB pode gravar desde 15 em LP
até 5h30 em XP+ – o mais elevado
com uma taxa impressionante de
15Mbps. Recomendamos sempre
a utilização deste modo. Se, por
ventura, o espaço ficar curto,
como acontece por exemplo numa
situação de férias, existe a hipótese
de transferir os ficheiros para um
computador portátil. A transferência
e a edição são simples, sendo
possíveis através de um pacote de
software que inclui o Ulead Video
Studio 11 e alguns utilitários que
permitem fazer a conversão de
AVCHD para MPEG2.
Em suma, trata-se de uma excelente
proposta por parte da Canon, que
recomendamos para quem está
à procura de uma câmara que
não envolva complicações – basta
carregar a bateria, ligá-la, apontar
e gravar para o disco rígido. Só
é pena que o codec AVCHD não
processe de forma tão suave o
movimento quanto o HDV o faz.
Mas, mesmo assim, dentro das
câmaras AVCHD, talvez tenha sido
o melhor exemplar que tivemos em
mãos até hoje. J.P.F.
Canon HG10
FABRICANTE CanonPREÇO €1169CONTACTO 214 704 000SITE www.canon.ptFICHA TÉCNICA Camcorder AVCHD com disco rígido de 40 GB, lente com distância focal de 6.1/61 mm e abertura de f/1.8/3.0, zoom óptico de 10x e digital de 200x, sensor CMOS de 1/2.7” com resolução total de 2,96Mp e efectiva de 2,07Mp, ecrã LCD de 2,7”, visor LCD com 0,27”, estabilizador de imagem OIS, saídas HDMI, AV-out e componentes, slot mini-SD, ligação miniUSB, gravação de vídeo LP, SP, XP, XP+, gravação de imagem JPEG 2048x1536 / 1920x1080 / 1440x1080 / 848x480 / JPEG 640x480, foco manual ou automático, suporte PictBridge
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
PRATAPCGuia
30 M A R Ç O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Canon PIXMA MP610A mais recente impressora tudo-em-um da Canon fornece realmente tudo, e um pouco mais
ACanon conseguiu um grande
sucesso nos últimos anos com
o revolucionário sistema de
impressão de cinco cores. Esse sucesso
foi tal que as impressoras fotográficas
de seis cores desapareceram da linha
de produtos da companhia.
Tipicamente, as impressoras
fotográficas que utilizam tintas não
conseguem produzir texto a preto
nítido e com boa qualidade, o que as
torna pouco apropriadas para a
impressão de documentos. Por sua
vez, as impressoras baseadas em
pigmentos produzem impressões de
fotos com uma qualidade aquém do
desejável.
Conhecedora da corTal como as suas predecessoras mais
recentes, a MP610 utiliza duas tintas
pretas, bem como tintas ciã, magenta e
amarela. O resultado é uma impressão
impecável de documentos a cores ou
monocromáticos, além de impressões
de fotos a cores com uma elevada
exactidão em todo o espectro.
Algumas das impressoras anteriores
da Canon, com cinco cores, tinham
tendência para enfatizar demasiado
o contraste nas impressões de fotos.
No entanto, a nova MP610 foi
ajustada para produzir resultados
mais realistas, nomeadamente nos
tons de pele. Tanto o processo de
impressão como o de cópia é rápido.
Este modelo oferece velocidades
de impressão de documentos
monocromáticos de até 31 páginas
por minuto (ppm) e de documentos a
cores de até 24 ppm.
A vantagem da velocidade é ainda
mais evidente quando se imprimem
fotos, com dimensões de 10 x 15
centímetros a serem produzidas
em apenas 20 segundos. Quando
mudamos para o modo de qualidade
fotográfica normal, a MP610 produz
impressões de 10 x 15 centímetros em
apenas 39 segundos, enquanto que as
impressões A4 completas demoraram
apenas um minuto e 45 segundos
utilizando a melhor qualidade. Isto
faz com que esta impressora seja
quase três vezes mais rápida do
que os modelos concorrentes da
HP e da Epson quando se utilizam as
especificações de qualidade máxima
para a impressão de fotos.
Temos ainda boas notícias sobre
este modelo na área dos custos.
Comparativamente às actuais
impressoras fotográficas da Epson
e da HP, os custos de tinta da MP610
ficam-se quase pela metade, fazendo
as contas por impressão fotográfica.
No caso da impressão normal de
documentos, a Canon é igualmente
económica.
Todos os pormenores ajudamPara a impressão básica, poderá
obter toda a velocidade, qualidade
e baixos custos da MP610 através da
aquisição da nova PIXMA iP4500, que
utiliza exactamente o mesmo motor
de impressão, mas que custa bastante
menos. No entanto, a MP610 vale bem
a pena o custo extra, na medida em
que fornece uma solução completa de
impressão e de fotocópia.
Para a impressão directa de fotos, um
intuitivo painel de controlo e sistema
de menus combina as vantagens
do leitor de cartões de memória
multiformato e do ecrã a cores de
6,2 centímetros. As capacidades
de impressão directa também
disponibilizam opcionalmente a
redução do ruído de imagem, do
brilho facial e dos olhos vermelhos,
bem como ajustamentos para o brilho,
contraste e cor. Disponibilizam ainda
efeitos especiais.
O aspecto que sobressai realmente
na MP610 é o facto de disponibilizar
um scanner com a melhor qualidade
fotográfica que já encontrámos.
Os scanners CIS da Canon sempre
lideraram o mercado, mas o modelo
A4 incluído na MP610 disponibiliza
algumas capacidades exóticas,
como a correcção de granulado e
palidez, ou a remoção de sujidade
e riscos. A qualidade das fotocópias
é igualmente de topo, tornando a
MP610 na solução de impressão tudo-
-em-um mais completa do mercado.
PCGUIA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
FABRICANTE CanonPREÇO €219CONTACTO 214 704 000SITE www.canon.ptFICHA TÉCNICA Resolução de impressão de 9600 x 2400 dpi, dimensão de droplet de 1pl, 5 x uma cartridge de tinta. Velocidade de impressão/cópia (mono): 31 ppm. Velocidade de impressão/cópia (a cores): 24 ppm. Tabuleiro de entrada principal: 2 x 150 folhas. Scanner: 4800 x 9600 dpi, 48 bits. Leitor de cartões: CF, MD, MMC, MS, MS Pro, SD, SDHC. LCD: TFT de 6,2 cm a cores. Dulex: auto. Dimensões: 450 x 389 x 188 mm. Peso: 10 kg. Garantia de um anoREQUISITOS DE SISTEMA Windows XP/Vista, 128 MB de RAM, 800 MB de espaço em disco rígido, USB
OUROPCGuia
BANCO DE TESTES SOFTWAREPCG
32 M A R Ç O 2 0 0 8
Nero 8A criação de discos está ainda mais facilitada
Numa altura em que as
empresas de criação
de DVD continuam a
concentrar-se em novas formas
de gravar discos, chegamos
à conclusão de que as velhas
unidades ópticas não estão
mortas. Tal como o Roxio, o Nero
já não tem que ver apenas com
os humildes CD ou DVD – agora
também está relacionado com a
gestão do computador e com o
controlo multimédia.
Nas versões anteriores, a famosa
interface SmartStart tornou-
-se muito valorizada, mas ela
era apenas um caminho útil no
conjunto de aplicações Nero. No
entanto, o Nero 8 foi objecto de
um novo e inteligente desenho,
que tornou o seu aspecto mais
próximo da aparência do Roxio.
Mas, como seria de esperar, esta
não é a única novidade.
O grande problema do Nero 7
era a falta de uma descrição nas
opções SmartStart. Este aspecto
foi emendado no Nero 8, e os
utilizadores irão ficar contentes
quando virem que são necessários
muito poucos cliques para
encontrarem a ferramenta que
procuram.
Algo de novo neste conjunto de
aplicações é o suporte HD. Ao
contrário do Easy Media Creator
10 do Roxio, o Nero 8 é capaz de
criar e ler discos AVCHD. Também
é disponibilizada a gravação
de dados em formatos Blu-ray e
HD DVD. Consequentemente, o
investimento no Nero 8 significará
estar preparado para o futuro
da criação de discos de alta
definição.
Algo que gostamos no Nero 8
é a possibilidade de escolher
aquilo que se quer instalar a
partir da instalação inicial. Não
existe qualquer dúvida de que
o Nero pode ser uma aplicação
muito rica no caso de elegermos
uma instalação completa, mas as
inúmeras ferramentas que inclui
ocuparão bastante espaço no
disco rígido. Se não instalarmos
algumas delas, estaremos a
contribuir para acelerar o
processo de instalação e para a
menor lentidão do arranque.
Gadgets adicionaisNão existe nenhuma forma rápida
de aprender tudo aquilo que o
Nero tem para oferecer. Apesar
das descrições dos programas
terem sido melhoradas, nem
sempre é fácil encontrar o
programa que se procura (o Nero
InfoTool e o Nero DriveSpeed são
dois exemplos disso). Por outro
lado, a navegação em algumas
aplicações é agora quase tão
refinada como o remodelado
menu SmartStart.
Apesar das melhorias introduzidas
em todo o sistema de menus,
os gadgets adicionais ainda
ficam aquém do esperado.
No SmartStart poderá agora
encontrar ligações RSS e itens
noticiosos, mas têm um valor
limitado neste tipo de solução.
Terá de lidar muito com a
gravação de discos para tirar
realmente partido destas opções.
Preferíamos que tivesse sido dada
maior atenção à integração das
aplicações com o browser, por
exemplo.
Também existe o gadget Sidebar
para o Vista, mas o gadget de
gravação do Nero não está
livre de problemas. Por vezes,
é executado em duplicado sem
razão aparente. Apesar de ser
uma versão inicial do gadgetSidebar – pelo que deverá ser
melhorada –, isto não é suficiente
para dar uma dimensão nova
e interessante aos trabalhos de
gravação do dia-a-dia.
Há muito que o Nero é a
solução de gravação mais
rápida do mercado, pelo
que o Nero 8 também não
decepciona nesta vertente. A
actualização para o Nero 8
dependerá muito da sede
dos utilizadores pela HD.
Contudo, por si mesma,
a nova versão valerá a pena
o investimento, se quiser
novas opções de formato,
ferramentas de realização
de backups regulares ou mesmo
de recuperação de dados. PCGPCG
A actualização para o Nero 8 A actualização para o Nero 8 dependerá muito da sede dos dependerá muito da sede dos utilizadores pela HDutilizadores pela HD
DISTRIBUIDORDISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇOPREÇO €79CONTACTOCONTACTO 210 300 300SITESITE www.nero.comREQUISITOS MÍNIMOSREQUISITOS MÍNIMOS Windows 2000 (SP4 ou posterior) / Windows XP (SP1 ou posterior) / Windows Vista, 256 MB de RAM (512 MB no caso do Vista), processador a 1 GHz, 1,2 GB de espaço em disco rígido, DirectX 9.0c
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
OUROPCGuia
Teste em grupo a motherboardsOs mais recentes chipsets provocaram uma renovação da oferta, oferecendo mais funcionalidades e capacidades avançadas de overclock. Este mês, testámos dez novos modelos
PCGUIA
FOXCONN DIGITALIFE P35AP-S P40
XFX NFORCE 680I SLI P38
FOXCONN MARS P38
ASUS P5E3 P40
MSI X38 DIAMOND P40
GIGABYTE GA-P35-DS3L P38
ASROCK 4CORE 1333-VIIV P38
PCG
34 M A R Ç O 2 0 0 8
BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS
M A R Ç O 2 0 0 8 35
Phenom (o novo quatro núcelos
da AMD) em mãos por tempo
suficiente para testar estas
motherboards especificamente. De
resto, é mesmo isso que é preciso
fazer para juntar uma aranha
(spider), certo? Quatro CPU com
quatro GPU faz um total de oito,
o mesmo número de patas de uma
aranha! Ok, a piada foi fraca.
Temos, contudo, duas variações
do mais recente chipset 790
produzido. A versão FX dirige-
-se ao mercado de overclockersde topo, que procuram sempre
tirar o máximo desempenho
possível do sistema, oferecendo-
-lhes características como slots PCI Express 2.0 adicionais para
suporte de configurações Crossfire
X. Quanto à versão 790X, é não
só mais acessível como também
– e logicamente – menos dotada
face à FX. O que não quer
dizer que seja pior. De facto, e
uma vez que iremos testar estes
chipsets com um CPU Athlon
6000, não haverá lugar para
grandes choques em termos de
resultados nos benchmarks quando
comparados com os valores
produzidos pelas motherboardspara Intel.
Tal como acontece com a Intel, as
diferenças tradicionais mantêm-se
no caso da AMD. À semelhança
dos Athlon, os processadores
Phenom integram um controlador
de memória e as motherboardsnão precisam de um northbrige, o
que torna o processo de fabrico
mais barato. Quanto à gama de
motherboards baseadas na série
790, o databus Hypertransport foi
actualizado para a versão 3.0; a
informação passa agora por toda
a placa-mãe a uma velocidade
equivalente a 3,6 GHz, o que
perfaz uma taxa de transferência
de dados superior a 20 GB por
segundo. Outra coisa não seria
de esperar, pois, com quatro
placas gráficas montadas, é
precisamente este tipo de largura
de banda que é necessário ter.
Então não é que estamos
seis meses à espera que
saia um novo chipset para
motherboards e, afinal de contas,
aparecem sete de uma só vez? Se
a escolha por vezes já se torna
difícil só com um chipset, com sete,
então, nem se fala.
Da parte da Intel, temos em mãos
os P35 e X38. O design tradicional
do northbridge e do southbridgemantém-se face à anterior geração
Intel 975/965, o que poderia
fazer supor que não existem por
isso mesmo grandes novidades. No
entanto, é possível contar agora
com o suporte para FSB até 1333
MHz, para memória até 1066
MHz, para PCI Express 2.0 e para
os mais recentes processadores
Penryn. Para os mais entusiastas,
existem também mais opções em
termos de BIOS e possibilidade de
suportar memória DDR3.
Se leu as últimas edições da
PCGuia, teve a oportunidade
de observar algumas análises a
modelos baseados nestes dois
novos chipsets. O P35 é o mais
acessível dos dois, sendo o X38
para os mais entusiastas. Pelo
menos, teoricamente este chipseté mais estável em overclocking e
inclui mais funcionalidades.
Entretanto, na AMD...As coisas mudaram radicalmente
nos últimos tempos, tendo sido
anunciada (e comercializada)
a plataforma Spider. Estamos
a falar numa nova gama de
processadores, placas gráficas e
motherboards. Novamente, caso
tenha lido as últimas edições
da PCGuia, saberá sobre o que
estamos a falar.
Ainda não tivemos a oportunidade
de fazer um teste completo à
plataforma Spider, e isto devido
à impossibilidade de ter placas
gráficas em número suficiente
para montar um sistema Crossfire
X (com quatro GPU a trabalharem
em conjunto) e ao facto de ainda
não termos tido um processador
A escolha já é difícil só com um chipset, quanto mais com sete
MSI K9AS CF P41
GIGABYTE MA790FX-DQ6 P41
ASUS MAXIMUS P40
O bechmark PCMark Vantage da Futuremark representa uma forma intensiva de testar como é que um sistema lida com as tarefas do quotidiano, tais como edição de imagens digitais ou codificação de vídeo. Foi por aí que começámos. Depois, recorremos também ao SiSoft Sandra, pegámos nos seus resultados e juntámos-lhes um pouco de jogos em baixa resolução para ver onde é que se encontram os pontos de estrangulamento das dez motherboards presentes neste teste.
Como testámos
36 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDSPCG
Rainhas do overclockOutro aspecto interessante
relativamente às motherbords baseadas no chipset 790FX é o
novo conjunto de ferramentas para
overclocking que dá pelo nome
de Overdrive. Trata-se de uma
aplicação para ambientes Windows
que foi aparentemente desenhada
por uma equipa de topo constituída
por entusiastas escandinavos que
gostam de experimentar coisas como
arrefecimento por nitrogénio. Só por
isso vale a pena experimentá-la.
Estamos razoavelmente habituados
a aceder às definições avançadas,
mesmo que se trate de questões
como voltagens e mesmo que seja
a partir de programas dentro do
Windows. Quer a Nvidia, quer a
Intel têm dado um acesso detalhado
às definições do BIOS através de
programas para desktop, como o
Ntune. O problema tem que ver com
o facto de nem sempre este tipo de
aplicações nos dizer como é que
as coisas estão a correr, havendo
muitas vezes, em caso de dúvida,
apenas uma opção: reverter para
as definições padrão. Ou seja, até
agora a única forma fiável de nos
assegurarmos de que algo fica
mesmo em overclock é alterar o BIOS.
De acordo com a AMD, a Overdrive
vem corrigir essas falhas e não
precisa sequer que seja feito um
reboot para a maioria das definições
que é possível alterar. Vamos manter-
-nos muito atentos a esta afirmação,
uma vez que, a ser verdade, este
dado poderá fazer com que a
Overdrive se torne na plataforma de
eleição escolhida pela comunidade
de tweakers no futuro.
Simplesmente ESAA Overdrive não está no entanto
só. A par dos seus novos chipsets NForce 7, a Nvidia desenvolveu
um novo painel de controlo que irá
fazer as delícias dos overclockers. A empresa baptizou o seu novo
standard como o nome de ESA
(que significa Enthusiast System
Architecture). Os componentes,
desde fontes de alimentação até
caixas, têm uma ligação a um
conector USB na motherboard que
recebe informação detalhada sobre
aspectos importantes relacionados
com o desempenho, como são,
por exemplo, os indicadores de
temperaturas, abrindo, neste caso,
painéis de controlo que permitem
definir as velocidades de rotação
das ventoínhas. A ideia subjacente é
fazer com que cada peça ESA do kit presente no sistema seja controlado a
partir da mesma suite de aplicações
3D. Não iremos falar muito mais
sobre isto, até porque não temos
qualquer motherboard ESA neste
comparativo, mas é algo que tem de
ser mencionado.
Não tivemos a oportunidade de
receber motherboards baseadas
nos chipsets Nvidia 790i e 790a
(os sufixos significam Intel e Athlon,
respectivamente) em tempo útil. É
uma pena, porque estas boards são
capazes de receber três placas
gráficas 8800GTX ou Ultra em
simultâneo.
No entanto, não estamos totalmente
convencidos quanto aos benefícios
desta aproximação. Ter hoje mais
do que duas placas gráficas num
só sistema é ridículo. Por outro lado,
e isto já na perspectiva factual da
afirmação, o SLI triplo requer um
chipset com uma arquitectura nova
junto do northbridge, o que poderá
não só tornar as motherboards baseadas na família Nvidia 700
mais caras (ainda mais do que os
modelos da gama Nforce 600),
como também introduzir mais um
componente que poderá crashar em
condições de overlocking.
Antes de relevarmos os resultados
desta autêntica maratona de
monotorização de motherboards, uma nota apenas relativamente
às condições do teste. Por um
lado, queremos agradecer ao
Windows Vista por ser tão simples
de instalar dez vezes de seguida.
Por outro lado, queremos criticá-
-lo por executar constantemente
tarefas em pano de fundo,
que acabam por prejudicar os
resultados nos benchmarks. O
programa PCMark Vantage é uma
excelente ferramenta para medir
o desempenho com aplicações do
mundo real, mas, por diversas vezes,
sentimos que a meia hora de testes
era influenciada aqui e ali pelo
motor de indexação do Vista, o que
fez com que tivéssemos de repetir os
testes vezes sem conta para tentar
minimizar este problema.
Adaptadores, por favor!Para as duas motherboards AMD
baseadas usámos um CPU da velha
escolha, mais precisamente um Athlon
X2 6000+. Já para as restantes
motherboards, recorremos a um
Intel Core 2 Duo E6700. Os dois
processadores não são comparáveis,
pelo que não recomendamos que
faça uma escolha baseada nos
valores obtidos por cada uma das
plataformas.
Finalmente, uma carta aberta para
todos os fabricantes (excepto para
a Nvidia e para a Intel). Por favor,
comecem a usar configurações
padrão no que concerne aos
conectores do painel frontal.
Qualquer motherboard tem os
mesmos pinos para o botão de
power e de reset. Por que não usar
um adaptador, de modo a diminuir
ao mínimo possível o tempo gasto
a verificar se o cabo preto fica no
pino mais à esquerda ou se é ao
vermelho que cabe esse lugar? Se
já passou por esta experiência por
diversas vezes, sabe que a paciência
se esgota com facilidade.
Mais do que uma série de coresAO DETALHE
É bem sabido que a maior parte do negócio no que aos componentes para PC diz respeito é conseguida no hardware de gama baixa e média, sobretudo nas partes que são vendidas em modo bulk. Este nome é dado aos produtos que se vendem sem as caixas originais e, muitas vezes até, sem os manuais ou software habitual. A garantia também pode por vezes ser inferior. Perante este facto, faz sentido colocar uma questão: por que é que os fabricantes se esforçam para produzir motherboards bem apetrechadas, caras e a brilhar por todos os cantos e com ferramentas avançadas de overclocking se apenas alguns (poucos) utilizadores
poderão comprá-las?A resposta é provavelmente igual à razão pela qual as empresas que lançam CPU e GPU para o mercado – fazem-no continuamente para dizerem que têm em mãos o processador ou o chipset gráfico mais rápido do momento. Vendo bem as coisas, os processadores AMD Phenom, no seu pré-lançamento, estão longe de se poderem considerar terríveis, mas a procura e o crescente interesse que se registou por esta novidade apenas aconteceu porque a Intel tinha um modelo mais rápido com um maior número de núcleos, mesmo não sendo esse o chip que os fãs do Core 2 mais compram.
Ter hoje mais do que duas placas gráficas num só sistema é ridículo
38 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS
Mais uma vez, a Asrock fez
a alguns de nós um favor.
Porquê? Basicamente,
porque pegou num chipset que já
se pode dizer que é de há dois
anos e tornou-o compatível com a
tecnologia mais recente. Por outras
palavras, esta Asrock baseia-se numa
plataforma Intel 965. Mas não pense
que estamos a dizer estas palavras
com ironia. De facto, esta jogada
poderá servir quem procura uma
solução acessível em termos de preço
– e todos sabemos que os orçamentos
para a informática doméstica estão
cada vez menos desafogados. Esta
combinação não
resulta mal, mas acaba
por ser
penalizada quer pela falta de
uma ferramenta de controlo para o
overclocking, quer pelo design que,
temos de admitir, é um dos piores
que já vimos nas motherboards modernas que nos têm passado
pelas mãos ao longo dos últimos
anos. E não dizemos isto de ânimo
leve. Só para dar um exemplo, a
ligação de 20 pinos que serve o
cabo de alimentação principal não
está convenientemente encostado
a um dos cantos (como deveria
ser), mas sim plantada mesmo
no centro da board, o que faz
com que acabe por interferir
com quase tudo. Para além disso,
o desempenho fica aquém do
aceitável.
Se houvesse lugar para atribuir
um prémio para o melhor
pacote, ele seria dado
claramente à XFX, e por uma larga
vantagem de pontos. É simples, claro
e muito informativo. É certo que este
dado de pouco serve para os testes
que fizemos, mas sem dúvida que a
primeira impressão também conta
bastante.
Quanto à motherboard em si, trata-se
de um modelo-padrão baseado no
chipset Nforce 680i, o que significa
que é estável e que responde bem
ao overclock, mas também quer dizer
que trabalha numa temperatura
muito acima daquilo que é normal
para os chipsets Intel mais recentes
comparáveis com esta gama. No
entanto, apresenta um código de LED
que poderá ajudar a diagnosticar
alguns problemas, coisa que, por
exemplo, apenas algumas das P35
têm.
O ponto mais forte desta XFX é o
elevado número de conectores que
apresenta, para além de também
albergar uma quantidade invejável
de slots de expansão. Agora que
os preços baixaram, começa a
justificar-se como uma boa opção,
especialmente, se for um amante do
SLI. A não ser que prefira esperar
pelo chipset 780.
Se já reparou no preço
desta Gigabyte, devemos
começar por dizer que nem
sempre o que é barato tem gato.
É certo que esta motheboard não
suporta múltiplos processadores,
que tem apenas uma ligação de
energia de quatro pinos para o
CPU e que apresenta um dissipador
relativamente pequeno para
o northbridge, o que faz supor
que não é recomendável para
overclocking.
Apesar de o preço ser baixo, a
verdade é que esta motherboard se
portou muito bem, tendo conseguido
aguentar-se a par da concorrência
mais forte. Com um desenho de
condensadores sólido, é uma board
estável mesmo em velocidades de
relógio mais elevadas; e a forma
e o número das ligações de áudio
tornam-na indicada para sistemas
de entretenimento doméstico (por
exemplo, nem todos os modelos em
teste apresentam características
como suporte para Dolby Digital
sobre ligação óptica).
A ligação IDE não se encontra num
local habitual nas caixas em torre,
mas não deixe que isso sirva de
pretexto para excluir este bom
exemplo de compromisso entre
preço e qualidade.
Atenção, pois está conotado
com o deus romano da
guerra (Marte) e não
com a bem conhecida barra de
chocolate. Mais uma piada fraca.
Nós bem tentamos ter graça...
Mas, voltemos ao que interessa.
E esta motherboard tem muita
coisa com interesse.
À primeira vista, é muito bem
construída e equipada, ostentando
um enorme cooler com ventoinha
no northbridge e estando
equipada com botões onboard
que permitem arrancar o sistema,
reiniciá-lo e limpar o CMOS.
Em matéria de expansão, é uma
das boards mais bem equipadas
neste domínio. Mas o que
realmente nos fez gostar da Mars
foi o botão ACME para overclock
instantâneo do BIOS. Basta
escolher 20% para acelerar tudo
– excepto as voltagens –, o que
parece uma espécie de feitiçaria
ou até batota, se bem que funciona
tão bem como se fizéssemos
manualmente a aceleração na
interface do próprio BIOS. Mesmo
assim, o desempenho em «F.E.A.R.»
subiu para os 220 fps.
A menos que esteja desesperado
por uma board X38, existe muito
por explorar nesta Foxconn.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 6
DISTRIBUIDOR IntroduxiPREÇO €89,90CONTACTO 224 157 510
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR XFX EuropePREÇO €220CONTACTO 222 012 420
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €89,90CONTACTO 218 440 200
Asrock 4Core1333-VIIV XFX Nforce 680i SLI
Gigabyte GA-P35-DS3L Foxconn Mars
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR GBitPREÇO €198CONTACTO 229 688 430
OUROPCGuia
OUROPCGuia
OUROPCGuia
40 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS
Éum facto que o chipset X38
comanda as listas em termos
de preço mais elevado. No
entanto, a Asus tentou suavizar o
custo deste modelo incluindo mais
extras do que seria de prever.
Trata-se de uma motherboard
DDR3 que conta com elementos
muito interessantes, como é o
caso de um ASIC, que controla
o consumo de energia e que,
segundo a Asus, é capaz de
reduzir o gasto de watts em
50 por cento. Existe também
um pequeno comando remoto
por infravermelhos, o que até é
simpático.
Mas depois começamos a pensar
que outras boards da Asus vêm
equipadas com um SideShow
por Bluetooth e deixamos de
gostar tanto.
Um pouco mais obscuras são as
capacidades de overclocking,
sendo uma delas um “clock twister” que, apesar de estranho,
funciona. Basta olhar para os
resultados obtidos nos jogos
para ver que, assim que a
memória DDR3 comece a baixar
para patamares mais acessíveis
ao comum dos mortais, será o
padrão escolhido neste tipo de
ambientes.
Atriste verdade sobre esta
motherboard é que não
é preciso gastar quase
cinquenta contos (moeda antiga)
numa placa-mãe, especialmente
quando a RAM que ela vai precisar
irá custar o dobro. Mesmo assim,
é de louvar a iniciativa da MSI
por tentar reunir o melhor de dois
mundos – X38 e DDR3.
Tal como seria de esperar,
trata-se de um modelo com
especificações elevadas que até
vem acompanhada por uma placa
de som X-Fi. No entanto, somos
obrigados a dar-lhe uma nota
negativa nesta matéria.
É que uma coisa é dizer “Dual
Core Cell”, um dispositivo mágico
que de facto existe onboard e que
basicamente limpa o espaço de sinais
eléctricos de modo a aumentar ainda
mais a estabilidade. Outra coisa é
indicar “3D grahics enhanced with
more realistic, vivid and accurate
quality” (gráficos 3D melhorados com
uma qualidade mais realista, viva e
precisa). Mal jogado, MSI...
O que realmente nos agradou nesta
motherboard é muito simples de
explicar. Apesar do ASIC extra, foi o
único modelo que se manteve sempre
estável, mesmo em velocidades muito
elevadas.
Habitualmente, não nos
deixamos convencer
por motherboards que
suportam dois tipos de memória,
como é o caso desta Foxconn.
Mas tendo em conta que ela se
conseguiu manter no topo dos
nossos benchmarks, rapidamente
mudámos de opinião, o que
também prova que o chipset P35
consegue manter-se competitivo
face ao seu congénere mais velho.
Este modelo apresenta alguns
truques interessantes, como é
o caso do chip Dual Audio que
permite dividir as fontes de som
por outputs. Quer isto dizer que
poderá fazer uma chamada em
VoIP através dos auscultadores
enquanto ouve o som de um jogo
nas colunas, por exemplo.
Esta board é muito estável mesmo
em oveclock, graças aos sólidos
condensadores e às regulações
de energia.
O BIOS Gladiator da Foxconn
poderá até ser uma simples
interpretação das opções
básicas do P35 mas permitirá
superar facilmente os 450 MHz
de FSB. Melhor ainda, esta é
uma motherboard pintada em
vermelho. Finalmente, uma board colorida.
Sendo uma das poucas
boards X38 a incluir
apenas slots DDR2, a Asus
Maximus está de acordo com a
marca Republic of Gamers que
exibe. Isto tem como resultado
mais ligações no painel traseiro,
capacidade de receber um
sistema de arrefecimento por
água no northbridge, todas as
opções de BIOS em aberto,
um comando físico para limpar
o CMOS e pequenos botões
onboard para ligar a energia e
reiniciar o sistema.
A lista é impressionante, tão
impressionante quanto o
desempenho geral. O pior é
mesmo o preço, um dos mais
elevados deste teste em grupo.
Sem dúvida que se trata de
uma maravilha da engenharia,
mas a verdade é que não
conseguimos detectar uma
diferença substancial em termos
de overclocking entre a Maximus
e a Foxconn acabada de analisar.
Por muito que gostemos do botão
para limpar o CMOS, não chega
para ganhar o comparativo.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR JP Sá CoutoPREÇO €279CONTACTO 229 993 900
Asus P5E3 MSI X38 Diamond
Foxconn Digitalife P35AP-S Asus Maximus
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE AsusPREÇO €229CONTACTO 808 789 888SITE www.hp.pt
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE AsusPREÇO €262CONTACTO 808 789 888
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR GBitPREÇO €158,60CONTACTO 229 688 430
OUROPCGuia
PRATAPCGuia
PRATAPCGuia
BRONZEPCGuia
Existem duas versões do mais
recente chipset da AMD
neste superteste: o 790X, no
qual se baseia MSI, e o mais bem
apetrechado 790FX, instalado
na Gigabyte que analisamos em
seguida. A única grande diferença
entre ambos tem que ver com o
facto de a FX trazer mais opções
para os overclockers.Quanto a esta MSI, inclui uma
espécie de versão limitada do
Overdrive, sobre o qual já falámos
nas páginas iniciais, mas o mais
estranho é o facto de a caixa
informar que a K9A2 CF suporta
Crossfire X quando esta board
apenas exibe duas slots PCI
Express. Onde é que será que
vamos colocar as outras duas
placas gráficas PCIE? A resposta
é simples: não vamos, pura e
simplesmente porque é impossível.
Apesar de o preço ser bastante
competitivo, não podemos deixar
de nos sentir decepcionados.
Espera-se que a AMD combata
no segmento preço, mas, por
um valor muito semelhante,
a Gigabyte GA-P35-DS3L
apresenta mais características e
um northbridge P35.
Confessamos que esta é
uma das motherboards (senão mesmo “a
motherboard”) que mais queríamos
testar neste comparativo. Não
quer isto dizer que as outras não
nos tenham causado expectativas.
Significa apenas que é uma
board baseada no chipset 790FX,
uma das pedras basilares da
arquitectura Spider. Só que nos
deparámos com um problema:
sem um Phenom com quatro
núcleos, pouco conseguiríamos
saber de facto sobre a nova
plataforma da AMD em termos
de resultados.
Tivemos, pois, de voltar a pôr os
pés na terra e testarmos apenas
a motherboard em si.
E que motherboard ela é.
Não tem tantas ligações
SATA quantas existem nas
congéneres Intel, mas de resto
equipara-se perfeitamente às
rivais de chipset P35 ou X38.
Mais do que o desempenho,
interessa salientar nesta DQ6 as
ferramentas de overclocking que
oferece. Tal como prometido,
abrem todas as opções de
BIOS numa janela em ambiente
Windows e apenas algumas
alterações exigem um reboot.
MSI K9A2 CF Gigabyte MA790FX-DQ6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR JP Sá CoutoPREÇO €80,80CONTACTO 227 138 219
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €251,40CONTACTO 218 440 200PRATA
PCGuiaPRATAPCGuia
42 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS
O PCMark 05 é um benchmark soberbo para usar nos testes a motherboards. Estávamos particularmente interessados na largura de banda na memória e na desencriptação de ficheiros, pois, tudo o que um PC faz tem que ver directamente com estas duas questões. Mas não deixámos de nos interessar por saber como é que estas motherboards se portariam quando submetidas aos benchmarks mais exigentes de todos e que mais nos conseguiriam dizer sobre a real capacidade dos sistemas em termos de
desempenho – estamos naturalmente a falar dos jogos.Dois dados saltam à vista. Por um lado, as motherboards baseadas em chipsets AMD atingem resultados mais elevados no que diz respeito à transferência de memória, o que se explica facilmente pelo facto de incluírem um controlador de memória integrado. Por outro lado, as boards Intel oferecem uma maior robustez geral, o que é enfatizado pelos valores obtidos por exemplo no benchmark «F.E.A.R.».
Explicação dos resultados
PCMARK VANTAGE
Motherboard BENCHMARK DE INDEXAÇÃO - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO
ASROCK 4CORE1333-VIIV 3866
XFX NFORCE 680I SLI 4011
GIGABYTE GA-P35-DS3L 3805
FOXCONN MARS 3715
ASUS P5E3 3851
MSI X38 DIAMOND 3848
FOXCONN P35AP-S 3995
ASUS MAXIMUS 4025
MSI K9A2 CF 3796
GIGABYTE MA790FX-DQ6 3770
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
MANIPULAÇÃO DE IMAGEM PELO CPU
Motherboard TRANSFERÊNCIA DE DADOS - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO
ASROCK 4CORE1333-VIIV 3.019MB/s
XFX NFORCE 680I SLI 3.064MB/s
GIGABYTE GA-P35-DS3L 3.144MB/s
FOXCONN MARS 3.282MB/s
ASUS P5E3 3.387MB /s
MSI X38 DIAMOND 3.307MB /s
FOXCONN P35AP-S 3.371MB/s
ASUS MAXIMUS 3.371MB/s
MSI K9A2 CF 2,303MB/s
GIGABYTE MA790FX-DQ6 2,194MB/s
SISOFT SANDRA - LARGURA DE BANDA DA MEMÓRIA
Motherboard TRANSFERÊNCIA DE DADOS - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO
ASROCK 4CORE1333-VIIV 4747MB/s
XFX NFORCE 680I SLI 5526MB/s
GIGABYTE GA-P35-DS3L 5444MB/s
FOXCONN MARS 5288MB/s
ASUS P5E3 5416MB/s
MSI X38 DIAMOND 5621MB/s
FOXCONN P35AP-S 5630MB/s
ASUS MAXIMUS 5432MB/s
MSI K9A2 CF 5269MB/s
GIGABYTE MA790FX-DQ6 5254MB/s
F.E.A.R.
Motherboard FRAMES POR SEGUNDO - QUANTO MAIOR, MAIS RÁPIDO
ASROCK 4CORE1333-VIIV 163fps
XFX NFORCE 680I SLI 166fps
GIGABYTE GA-P35-DS3L 166fps
FOXCONN MARS 170fps
ASUS P5E3 199fps
MSI X38 DIAMOND N/A
FOXCONN P35AP-S 192fps
ASUS MAXIMUS 172fps
MSI K9A2 CF 149fps
GIGABYTE MA790FX-DQ6 154fps
0 25 50 75 100 125 150 175 200
0 1500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500ms
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
BenchmarksResultados
44 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS
Tabela de características
Motherboard ASROCK 4CORE1333-VIIV
XFX NFORCE 680i SLI
GIGABYTE GA-P35-DS3L
FOXCONN MARS
ASUS P5E3
PREÇO €95 €220 €89,90 €198 €229
SOCKET 775 775 775 775 775
CPU SUPORTADO Intel Intel Intel Intel Intel
CHIPSET Intel 965 NFORCE 680i Intel P35 Intel P35 Intel X38
FORMATO ATX ATX ATX ATX ATX
BUS DE CPU SUPORTADO 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333
MEMÓRIA SUPORTADA DDR2 800 DDR2 800 DDR2 800 DDR2 800 DDR3 1333MHz
EXPANSÃO1xPCIE 16, 1xPCIE 4, 1xPCIE 1, 3xPCI, 1x Expresscard
2xPCIE 16, 1xPCIE 8, 2xPCIE 1, 2xPCI
1xPCIE 16, 2xPCIE 1, 3xPCI 2xPCIE 16, 2xPCIE1, 3xPCI 2xPCIE 16, 2xPCIE1, 2xPCI
ARMAZENAMENTO 6xSATA, 1xIDE 10xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 4xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 6xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 6xSATA, 1xIDE, 1xFloppy
PAINEL TRASEIRO1xeSATA, 4xUSB, 1xFirewire, 1xEthernet, 6xaudio
6xUSB, 1xFirewire, 2xEthernet, 6xaudio, 1xoptical
4xUSB, 1xEthernet, 6xAudio, 1xoptical, 1xSPDIF
6xUSB, 1xFirewire, 1xEthernet, 1xeSATA, 6xaudio, 1xSPDIF, 1xoptical
6xUSB, 1xFirewire, 1xEthernet, 1xeSATA, 6xaudio, 1xSPDIF, 1xoptical
CONECTORES ADICIONAIS 3xUSB, 1xFirewire 2xUSB, 1xFirewire 4xUSB 3xUSB, 1XFirewire 3xUSB, 1XFirewire
OPÇÕES DE OVERCLOCK/BIOSRelógio do CPU, relógio do PCIE, timings da memória, 3x controlos de voltagem
FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória, Nforce SPP
FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória
FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória, auto overclock
FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória, Asus AI
VEREDICTO 6 9 9 9 8
Motherboard MSI X38 DIAMOND
FOXCONN DIGITALIFE P35AP-S ASUS MAXIMUS MSI
K9A2 CF GIGABYTE
6-QUAD MA790FX-DQ6
PREÇO €279 €158,60 €262 €89 €251,40
SOCKET 775 775 775 AM2 AM2
CPU SUPORTADO Intel Intel Intel AMD Phenom AMD Phenom
CHIPSET Intel X38 Intel P35 Intel X38 AMD 790X AMD790FX
FORMATO ATX ATX ATX ATX ATX
BUS DE CPU SUPORTADO 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 533/800/1066/1333 Hypertransport 3.0 Hypertransport 3.0
MEMÓRIA SUPORTADA DDR3 1333MHz DR2 800, DDR3 1333MHz DDR2 800 DDR2 800 DDR2 1066
EXPANSÃO2xPCIE 16, 2xPCIE 4, 2xPCIE 1, 1xPCI
2xPCIE 16, 2XPCIE 1, 3x PCI 2xPCIE 16, 3xPCIE 1, 3x PCI 2xPCI 16, 1xPCIE 1, 2xPCI 4xPCIE 16, 2xPCIE 1, 2xPCI
ARMAZENAMENTO 6xSATA, 1xIDE, 1xFloppy 6x SATA, 1xIDE, 1xFloppy 6xSATA, 1XIDE, 1xFloppy 4xSATA, 1xIDE 4xSATA, 1xIDE, 1xFloppy
PAINEL TRASEIRO2xeSATA, 8xUSB, 2xEthernet, 1xFirewire, 6xaudio, 1xOptical
4xUSB, 1xEthernet, 2xeSATA, 1xFirewire, 6xaudio, 1xoptical, 1xSPDIF
6xUSB, 2xEthernet, 1xFirewire, Optional audio, 1xSPDIF, 1xoptical
4xUSB, 1xEthernet, 6xaudio6xUSB, 2xEthernet, 6xaudio, 2xeSATA, 1xFirewire, 1xSPDIF, 1xOptical
CONECTORES ADICIONAIS 2xUSB, 1xFirewire 2xUSB, 1xFirewire 2xUSB, 1xFirewire 3xUSB 2xUSB, 1xFirewire
OPÇÕES DE OVERCLOCK/BIOS
FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória
FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória
FSB síncrono completo, contro-lo do relógio da memória, mul-tiplicador do CPU, controlos de voltagem completos, timings da memória
N/D N/D
VEREDICTO 7 9 8 8 8
Comecemos pelas boas
notícias. As motherboards que testámos são todas
muito estáveis em operação,
mesmo nas condições mais
adversas do overclocking. E graças
à padronização dos BIOS, é difícil
encontrar uma board que não
possa ser acelerada. Parabéns
à Intel pela sua mais recente
geração de northbridges, que são
capazes de funcionar de forma
muito estável quando submetidos
a elevadas cargas de trabalho
e que podem ser (ao contrário
dos Nvidia) arrefecidos de forma
passiva até FSB de 450 MHz ou
mais, beneficiando o silêncio das
operações.
Torna-se assim complicado
diferenciar as motherboards de
carácter premium, pois nem sempre
é o preço o factor determinante
– pelo menos, em nossa opinião.
Se uma board que custa 50
euros faz o mesmo que uma
que custa 100 euros, por que
razão não arriscar? É certo que
46 M A R Ç O 2 0 0 8
E o vencedor é...Apesar das quatro medalhas de ouro, só um modelo pode chegar à vitória
não terá tantos extras ou até
mesmo tantas funcionalidades,
mas o desempenho será idêntico.
Queremos com isto dizer que
nem sempre é necessário ir para
os preços topo de gama para
encontrar uma motherboard capaz.
E é precisamente isto que este
braço-de-ferro prova.
Com um preço acessível, a Foxconn
P35AP-S tem tudo (tal como o
nome indica) o que é preciso para
se levar uma vida digital e merece
o maior destaque de entre os
candidatos ao título. No entanto,
não podemos deixar de referir a
interessante relação qualidade/
preço que a Gigabyte GA-P35-
DS3L exibe. Se houvesse lugar
para uma menção honrosa, seria
ela a contemplada.
Também ficámos impressionados
com as boards AMD, pois são
rápidas e estáveis. Contudo, não
se deverá esperar um grande
rendimento mesmo que pense em
instalar o novo Phenom de “quatro
núcleos”. ■
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MOTHERBOARDS
PCG
48 M A R Ç O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA
Tecnologia no feminino
M A R Ç O 2 0 0 8 49
Se o leitor tem pelas novas
tecnologias o mesmo amor e
dedicação que os elementos
da nossa Redacção, não serão suas
desconhecidas perguntas do tipo:
«Mas para que é que precisamos de um PC na sala?» ou «Vais trocar de PDA outra vez?!!». Entre nós,
as nossas mais-que-tudo são, em
algumas ocasiões, referidas como
o “gabinete de censura”, como as
“directoras-gerais de finanças”
que decidem quando desbloquear
verbas especiais para mudanças de
processador.
Por muito que o núcleo masculino da
nossa Redacção se queira convencer
do contrário, nos breves momentos
de lucidez que temos, somos
forçados a admitir: elas é que
mandam, meus amigos. Como tal,
não há razão para não dedicarmos
um pouco mais de atenção ao que
o público feminino procura. Mas não
queremos
ser redutores.
Este teste não é só para mulheres
– serve para todos os leitores que
dedicam alguma preocupação ao
look e ao design, ou para aqueles
que procuram uma boa prenda
tecnológica para a namorada.
Além disso, por que razão se há-
de restringir ao velho barebonecinzento quando pode juntar o
■ Respeitámos, no processo de cálculo da nota final de cada máquina, os seguintes critérios de avaliação:
Design ............................................................................................................ 35%
Peso ............................................................................................................... 15%
Autonomia .................................................................................. 15% (BatteryMark)
Ofertas ........................................................................................................... 15%
Desempenho do sistema ............................................................. 10% (PCMark 2005)
Preço .............................................................................................................. 10%
NOTA: Aproveitando as sinergias do grupo da PCGuia, pedimos a colegas de outras revistas que nos ajudassem a avaliar o design das máquinas. Assim, contámos no grupo de avaliação com membros da equipa da GQ, da Máxima, da Rotas e Destinos e, claro está, da PCGuia.
Como testámos
Se tem pressa...O mais barato Mic ME E210-7500 999 euros
O mais rápido LG R200 5299 PCMarks
O mais leve Toshiba Portégé R400 1,66 kg
Maior autonomia MSI PR200 Crystal 3h48
O mais bonito Sony Vaio CR21Z 44 em 50 pontos possíveis
TEXTO JOÃO TRIGO JOÃO PEDRO FARIA E SUSANA ESTEVES FOTOS VÍTOR GORDO
Quem disse que temos de ser “geeks” para apreciar portáteis?
útil ao agradável e comprar uma
máquina com um bom desempenho
e com look que agrade ao sexo
feminino?
A história da PCGuia ensina-
-nos que, quando fazemos testes
comparativos, damos muita
importância a desempenho, extras
e outros elementos do género.
Neste artigo, procurámos focar-
-nos mais na estética, no peso e
na autonomia. São, por norma,
considerados critérios subjectivos,
mas pedimos a algumas senhoras
que nos ajudassem a avaliar o lookdas máquinas.
Não queremos com isto dizer
que deixámos a avaliação do
desempenho de lado (quem quer
um carro lindíssimo que ande a uma
velocidade máxima de 30 km/h?).
Para sermos francos, aumentámos
o peso de outras características
na nota final em detrimento da
performance (consulte a caixa Como
Testámos). Mas este teste obrigou-
nos a olhar para os notebooks de
um prisma a que não estamos tão
habituados.
Nunca tivemos tantas mulheres
dentro da sala de testes. E,
dessa convivência, resultou uma
experiência interessante. Ficámos
a saber que, no que respeita a
tecnologia, os olhos comem, e muito!
Mithus MobileWork V330
PCG
Odesign do MSI faz
0 com que ele não se
confunda com mais
nenhum. Os cristais Swarovski
embutidos no logótipo conferem-
-lhe personalidade e distinção. No
entanto, uma vez aberto, o MSI não
recolhe tantas preferências e faz
baixar a fasquia de qualidade de
construção – nomeadamente no que
respeita ao teclado.
Dito isto, salientamos a autonomia
de cerca de 3h50 (a mais
elevada do teste) e o disco de
250 GB (também ele o de maior
capacidade), a porta HDMI, a
oferta de uma bolsa de transporte,
de um rato USB e de um dispositivo
OMithus revela-se uma
proposta discreta que,
todavia, não conseguiu
convencer a maioria das pessoas
da nossa equipa de avaliação
de design. O peso não é dos mais
baixos, mas tenha em consideração
que estamos a falar de um portátil
com um ecrã de 13,3”, no topo do
qual pode encontrar uma webcam de 2Mp regulável para utilizar
com aplicações de IM.
Se, por um lado, apresentou um
desempenho consistente e à altura
das usuais tarefas diárias, por
outro, revelou-se particularmente
frágil no que respeita à
autonomia, com apenas 1h37.
Destaque para a placa gráfica
dedicada (GeForce Go 8400 com
256 MB), que lhe proporcionará
um auxílio importante caso
pretenda jogar algum título que
imponha maiores necessidades
gráficas, e para a porta e-Sata,
já que é um dos dois notebook a
oferecer esta interface.
MSI PR200 Crystal
FABRICANTE DX4PREÇO €1299CONTACTO 239 980 400SITE www.dx4.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7500, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW Super Multi, ecrã de 13.3” WXGA, placa gráfica GeForce Go 8400 256 MB, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, uma porta firewire, PCMCIA, porta eSata, Web cam 2.0Mp, leitor de cartões de memória. Oferta da mala de transporte e rato bluetooth da Microsoft
√ Placa gráfica dedicada√ Ofertas√ e-SataX AparênciaVEREDICTO 6
Se realmente está a pensar em investir num computador portátil, portador de uma estética mais vincada e digna de realce, por que não completar um conjunto e adquirir uma mala de transporte e um rato que combinem? O mundo dos acessórios informáticos está cada vez mais apetrechado, fruto da crescente procura por parte dos consumidores, e as ofertas conseguem de facto cobrir todos os gostos. Mais uma vez realçamos que a procura de gadgets e equipamentos de design não se restringe ao público feminino. Se procura ter um telemóvel com estilo, um carro com linhas arrebatadoras e outros gadgets, porquê estragar o conjunto com um portátil cinzentão
e sem piada? Eis algumas propostas originais reunidas pela equipa da PCGuia.
CRUMPLER 17 HOUR DELAY Fecho em zip para um fácil acesso e abertura, dois bolsos exteriores, bolsa para computador portátil removível e acolchoada com pega, bolsos variados para arrumação, fita de peito ajustável e removível e costas estofadas para maior conforto. Custa 160 euros e está desenhada para laptops de 12”, 13”, 14”, 15”, 15”w e 17”.
CRUMPLER CLEAR RUNWAY E CRUMPLER FUZZY RUNWAYAmbos os modelos têm alça ajustável, uma bolsa para computador portátil almofadada e uma série de bolsos frontais e internos. O
primeiro modelo está ajustado para transportar laptops de 12’’ a 15’’. A segunda mala, mais pequena, só suporta computadores portáteis de 12 e 13’’. Custam 120 euros e 100 euros, respectivamente.
VAIO LADIES BAG BY MANDARINA DUCK IN NATURA GREENFeita à medida dos computadores portáteis
Acessórios
portátil de carregamento da
bateria. Não se esqueça que, caso
queira levar este último componente,
terá de carregar 142 g adicionais.
Faltam-lhe botões de controlo de
software multimédia.
Para o preço que a MSI por ele
pede, é uma opção a considerar, se
pretender uma máquina pequena
(o ecrã tem 12,1”) mas capaz de
levar a cabo as normais tarefas de
processamento, excluindo os jogos.
O que elas dizem:«Passaria despercebido em
qualquer lado, não fosse o toque sofisticado dado pelos cristais
Swarovski. A elegância perde-se com o portátil aberto.»
O que elas dizem:«Feminino por fora, masculino por dentro. Falta-lhe um toque
de classe.»
DISTRIBUIDOR JP Sá CoutoPREÇO €1249CONTACTO 229 993 999 SITE www.msi.comFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7250, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 250 GB SATA, drive DVDRW Super Multi, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium. Três portas USB 2.0, uma porta HDMI, webcam, leitor de cartões de memória e leitor de impressões digitais
√ Autonomia√ OfertasX PreçoX Qualidade de construçãoVEREDICTO 7
50 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
TEMA DE CAPA
BRONZEPCGuia
Insys 8724SR T7500
Clasus Color Mobile Pink
Aopção da Inclass é
diferente das restantes.
A escolha de um modelo
da linha Colors é inteligente, mas
o portátil cor-de-rosa não foi
capaz de convencer a equipa que
analisou o design dos notebooks. O
barebone do Clasus é semelhante
ao do Insys e do Mic – aparte
da cor – mas a máquina é
ligeiramente mais leve, já que
apresenta um peso abaixo dos 2
kg.
Se procurar um pacote completo,
fique desde já a saber que a
Inclass oferece uma mala de
transporte e um rato óptico
Logitech NX60 sem fios, duas
opções que enriquecem esta
proposta. Além disso, o preço está
abaixo da média do comparativo.
De qualquer forma, a sua
prestação é mediana e o look não conseguiu ter junto da nossa
amostra feminina o impacte que a
empresa nortenha esperaria.
FABRICANTE InclassPREÇO €1275CONTACTO 220 103 000SITE www.inclass.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7300, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, PCMCIA, Bluetooth, webcam, leitor de cartões de memória e leitor de impressões digitais. Oferta da mala de transporte e de um rato NX60 Cordless Notebook óptico. Windows Home Premium em português
√ Ofertas√ Peso√ PreçoX DesignVEREDICTO 6
da Vaio. Tem a assinatura da Mandarina Duck e joga essencialmente com a componente estética. Na prática, é uma mala de transporte de portátil, mas sem o ser. Pode ser adquirida directamente a partir do site da Sony (http://vaio.sony.pt) e custa 199 euros.
LOWE PRO TRANSIT TOTE E FACTOR TOTEA Transit uma opção para utilização diária.
Garante protecção para computadores com ecrãs até 14 polegadas panorâmicos e conta com várias bolsas internas para arrumação de acessórios e periféricos. A Factor Tote oferece um design feminino com dois compartimentos com reforços interiores para maior protecção dos periféricos. Pode albergar notebooks com ecrãs de 14 polegadas. A Transit tem
preço sugerido de 34 euros. A factor pode ser adquirida por um preço sugerido de 35,90 euros.
CREATIVE LIVE! CAM OPTIA AFTrata-se de uma webcam com tecnologia
de focagem automática e com um sensor de 2 megapixels reais. A objectiva de alta precisão constitui um padrão de referência para imagens nítidas de alta resolução, clips de vídeo, blogues de vídeo e chamadas de vídeo através da Internet. Tem um acabamento em preto brilhante e inclui um sistema de microfone duplo da Creative com tecnologia
O que elas dizem: «Pequeno, portátil e com uma estética interior agradável. Dispensava-se a repetição do logótipo da marca no interior do equipamento.»
Odestaque principal
vai para o preço, já
que é a máquina mais
barata de todas as que entraram
neste comparativo. No entanto,
a estética não foi capaz de
convencer os nossos avaliadores.
A inclusão do logótipo na parte
interna do chassis foi uma
das críticas apontadas, mas o
facto de o plástico preto ser
particularmente propenso a
dedadas também não passou em
claro.
Nos nossos testes, o desempenho
e a autonomia não se revelaram
suficientemente capazes face às
necessidades do dia-a-dia: 1h13
é um valor claramente abaixo
do que seria espectável de uma
máquina com estas características.
FABRICANTE InforlândiaPREÇO €949CONTACTO 234 340 800SITE www.inforlandia.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7500, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW Super Multi, ecrã de 12” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, uma porta firewire, PCMCIA, webcam, leitor de cartões de memória. Oferta de mala de transporte e rato
√ Dimensões√ Ofertas√ PesoX AutonomiaVEREDICTO 6
A oferta de um rato e de uma
mala de transporte são duas mais-
-valias, mas não fazem esquecer
as limitações de desempenho e
o facto de não ter sido escolhido
como um dos mais elegantes.
M A R Ç O 2 0 0 8 51
O que elas dizem:«É aquele que mais depressa
é conotado com o público feminino. Impossível passar
despercebido.»
HP Pavilion Media Center dv2699P
Vaio CR Blazing Red
Oportátil Vaio que a
Sony fez chegar à nossa
Redacção faz parte
de uma linha de várias cores (há
versões em azul, branco e rosa e
vermelho) que a empresa nipónica
apresentou no ano passado. O
Blazing Red foi a máquina que
recolheu mais votos na classificação
de design e tornou-se no alvo a
abater neste aspecto em particular.
Mas não é só do look que o CR
vive. A sua prestação é muito
razoável e a atenção ao detalhe
revela-se nos acabamentos junto
ao teclado. A localização das
colunas (ao lado das teclas) faz
com que não haja obstrução ao
som. Além disso, o teclado ao estilo
ZX Spectrum impõe um revivalismo
bem-vindo.
Registamos ainda a inclusão de um
slot de cartões SD – uma opção
que as linhas mais antigas dos
Vaio não contemplavam. O peso
é talvez o maior ponto contra (2,5
kg) de uma máquina que conseguiu
convencer-nos.
FABRICANTE SonyPREÇO €1399CONTACTO 808 200 185SITE www.sony.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7250, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 200 GB SATA, drive DVDRW, ecrã de 14,1” WXGA, placa gráfica ATI Mobility Radeon 2300, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Três portas USB 2.0, Bluetooth, saída SVideo, leitor de cartões de memória MS, MSDuo, MS Pro. Oferta do Easy Media Creator 9, Adobe Photoshop Elements 5, Adobe Acrobat Standard 8, MS Office Works 8.5
√ Design√ Teclado√ Oferta de softwareX PesoVEREDICTO 8
AHP fez-nos chegar o Media
Center dv2699ep Special
Edition, um computador
portátil que ostenta um ecrã de
14,1” que faz com que seja uma
das unidades mais pesadas deste
teste. Não é, contudo, um laptop pesado, na medida em que o seu
volume não chega a ultrapassar a
“barreira psicológica” dos 2,5 kg.
Sublinhe-se que melhor seria difícil
para uma máquina que, tal como
o nome indica, tem como missão
servir de centro de entretenimento.
Aliás, o dv2699 Special Edition
vem equipado com o software de
leitura de multimédia HP Quickplay
e com os respectivos controlos de
menu dedicados, nomeadamente,
os botões sensíveis ao toque Music
e DVD.
Para melhor convencer o seu público,
O que elas dizem:«Elegante por dentro e por
fora. Um caso de sucesso em termos de design. Só é pena
não ser mais pequeno»
Live! Audio, que elimina o ruído de fundo permitindo um som e discurso mais nítidos. Custa 99,99 euros.
MX AIR RECHARGEABLE CORDLESS AIR MOUSENão é definitivamente o rato mais barato que pode adquirir, mas também não é todos os dias
que pode trabalhar com um equipamento deste género, que tanto pode ser usado em cima da secretária como no ar, devido à inclusão de sensores de movimento (tecnologia Freespace). O preço é de 152,90 euros.
KENSINGTON FLYLIGHT 2.0
A lâmpada Fliylight 2.0 inclui oito LEDs
ultrabrilhantes e um braço flexível que lhe permite direccionar a luz para onde é necessário. Tem também um botão para regular a intensidade. Liga-se ao portátil através da porta USB e custa 14,90, na Minitel.
JBL SPYRO 2.1Este conjunto de subwoofer e duas colunas, de
24W + 2x 6W, pode ser ligado a um Mac, a um PC ou a leitores MP3 ou iPod, através da ficha mini-jack. Não deixe que o aspecto delicado das colunas o engane; a tecnologia JBL está lá. O periférico é comercializado em várias cores e tem controlos tácteis. Custa 129,90 na Fnac.
a HP dotou o Special Edition
de um design muito agradável,
adornando os habituais tons escuros
característicos destes equipamentos
com um ambiente apelidado de
“chocolate”. De referir ainda a
oferta de uma bolsa de transporte
(que está em consonância com o
design) e de um rato.
O que elas dizem:«Discreto e muito feminino, óptimo para quem dispensa a exuberância e privilegia a
elegância.»
FABRICANTE HPPREÇO €1299CONTACTO 808 200 808SITE www.hp.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo 2,2 GHz, 2GB de memória RAM DDR2, disco rígido 250GB SATA, drive DVDRW dual layer com lightscribe, ecrã de 14,1” WXGA, placa gráfica Nvidia GeForce 8400M GS, Microsoft Windows Vista Home Premium português. Duas portas USB 2.0, uma Firewire, um conector HDMI, webcam, leitor de cartões de memória SD, MS Pro, MMC, XD e leitor de impressões digitais
√ Desempenho√ Ligação HDMI√ ExtrasX PesoVEREDICTO 7
52 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
TEMA DE CAPA
PRATAPCGuia
BRONZEPCGuia
MiC ME E210-7500E6500X
Toshiba Portégé R400-106
Éum único portátil ultra low voltage que aparece neste
comparativo da PCGuia.
As implicações no que respeita
aos testes de benchmark são
óbvias. Com um processador
menos poderoso, os resultados
colocam-no na cauda do ranking de desempenho a uma distância
considerável da restante
concorrência.
Repare que o R400 é um tablet pc, pelo que o utilizador pode rodar
o ecrã e utilizá-lo como um bloco
de notas digital. O seu preço é
o principal handicap, apesar de
contar com um excelente ecrã, com
suporte para 3,5 G e com uma
garantia de três anos. O disco
de 80 Gb é o mais pequeno das
máquinas analisadas. E também
não inclui drive óptica.
Além de ser a máquina mais leve
do teste (repare que o ecrã é
somente de 12,1”), foi considerado
o terceiro mais elegante pelo nosso
staff de olhar apurado.
FABRICANTE ToshibaPREÇO €2890CONTACTO 707 265 265SITE www.toshiba.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core Duo Ultra Low Voltage U2500 1,2 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 80 GB SATA, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Ultimate em português. Três portas USB 2.0, PCMCIA, leitor de impressões digitais. Suporte para 3,5G. Windows Vista Ultimate em português
√ Tablet√ Suporte 3,5G√ EcrãX PreçoVEREDICTO 6
Obarebone utilizado
pela Micro Máquinas
é semelhante ao das
propostas da Inforlândia e Inclass.
Na recolha de opiniões sobre
estética, a avaliação foi mais
favorável dada a inexistência
do logótipo na parte interior da
máquina. O preço é convidativo
(é o segundo mais barato) e
inclui a oferta de um conjunto de
mobilidade composto por uma
mala para senhora, uma bolsa
e um rato – elementos com um
padrão partilhado, no valor de 40
euros (preço Fnac).
Duas características que abonam
em favor deste equipamento: não
ultrapassar os 2 kg nem a barreira
dos 1000 euros. Além disso,
conta com suporte para 3G, uma
opção que apenas duas máquinas
neste comparativo dispõem (o
único de fabricante nacional). O
desempenho não compromete, mas
gostaríamos de ver outro resultado
no teste à bateria. De qualquer
forma, é um notebook merecedor
da nossa confiança.
FABRICANTE Micro MáquinasPREÇO €999CONTACTO 229 051 660SITE www.micromaquinas.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Duo T7500 2.20 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW, ecrã de 12” WXGA, placa gráfica onboard, Microsoft Windows Vista Home Premium em português. Três portas USB 2.0, uma porta Firewire, suporte para 3 G e oferta de kit de mobilidade para senhora (mala, rato, acessórios)
√ Preço√ Suporte 3G√ OfertasX DesignVEREDICTO 7
O que elas dizem: «As linhas não são elegantes,
mas o facto de ser um tablet conquista a atenção.»
O que elas dizem:«A simplicidade joga a seu favor. Não
existe um pormenor estético de realce, mas a dimensão aliada à elegância do
preto acaba por funcionar bem.»
54 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
TEMA DE CAPA
BRONZEPCGuia
SAMSONITE LADY BUSINESS BLACKEstá orientada para servir a mulher executiva,
o que justifica o toque clássico e as linhas simples. A marca dispensa apresentações. O modelo está à venda na Fnac por 89,90 euros.
BEDOUIN BAG
Jovem, leve e desportiva, esta mala da NGS consegue transportar computadores portáteis até 15,4 polegadas. Vista por fora, ninguém a identifica como uma mala de portátil.
BUBBLE CAMEsta câmara da NGS consegue adaptar-se a qualquer monitor. Pode ser ajustada em altura, permite ao seu utilizador a captura e envio de imagens através de correio electrónico,
a realização de videoconferências e a gravação e reprodução de imagens. Inclui ligação USB e custa 29,90 euros.
CITYLITE RETRO NOTEBOOK CASEUm verdadeiro acessório feminino. Este modelo da Targus tem um compartimento interior acolchoado para portáteis até 14”. Traz também uma segunda bolsa, mais pequena para outros acessórios ou documentos. 39,95 euros.
M A R Ç O 2 0 0 8 55
LG R200-DB22P
Foi o notebook que evidenciou
a maior capacidade de
processamento geral, e
aquele a quem todos os outros
se compararam. Mas essa não é
a única mais-valia. Foi também
considerado o segundo mais
elegante, e melhor posicionado
no ranking que fizemos para o
capítulo da estética. As linhas
discretas e a mistura de branco
e preto convenceram as nossas
colegas.
Repare que é o único portátil com
sideshow – o pequeno ecrã de 2,5”
onde pode consultar informações,
como, por exemplo, a caixa de
e-mail ou o estado da bateria,
mesmo com o portátil fechado.
Existe um sistema de controlo
junto ao sideshow baseado em
botões sensíveis ao tacto. Toda a
tecnologia evidenciada no LG tem
um preço: o R200 é o segundo mais
caro dos 10 modelos analisados.
Gostaríamos de ter visto algum
tipo de oferta para senhoras da
multinacional coreana. O sistema
operativo é o Windows Business.
Num teste diferente, em que o design foi o principal elemento de análise, as conclusões têm sempre um cariz muito pessoal. De qualquer forma, a nossa escolha recai sobre o Vaio CR Red, uma máquina com um bom desempenho e que, no que respeita à estética, foi capaz de convencer a equipa que constituímos para uma análise cuidada. Foi o modelo que mais consenso reuniu. As outras quatro opções que receberam a medalha de bronze são boas apostas, cada uma das quais
apresenta virtudes distintas. Salientamos particularmente a autonomia do MSI, a capacidade de processamento, o look e o sideshow do notebook R200 da LG e a boa relação preço/desempenho do Pavilion. O caso do Mic E210 é também merecedor de um comentário especial. Não só é a segunda máquina mais barata do comparativo, como conta com suporte para 3G e com um kit de mobilidade especialmente concebido para o público feminino.
Conclusão
Portátil Fabricante Preço PCMark 2005 Autonomia (BatteryMark) Peso DesignU3S Asus 1699 euros 4469 marks 3h43 2,53 kg 26 em 50PR200 Cristal MSI 1249 euros 4115 marks 3h48 2,12 kg 23 em 50
Mithus V330 DX4 1299 euros 4677 marks 1h37 2,24 kg 19 em 50Mic E210 Micro Máquinas 999 euros 4104 marks 1h40 2 kg 29 em 50Clasus Color Pink Inclass 1275 euros 4177 marks 2h05 1,95 kg 19 em 50Portégé R400 Toshiba 2281 euros 2281 marks 2h42 1,66 kg 38 em 50R200 LG 1499,90 euros 5299 marks 2h12 2,12 kg 40 em 50Vaio CR Red Sony 1399 euros 4073 marks 2h28 2,49 kg 44 em 50Insys 8724SR Inforlândia 949 euros 3579 marks 1h13 2 kg 26 em 50Pavilion dv2699ep HP 1299 euros 5022 marks 2h02 2,49 kg 28 em 50
FABRICANTE LGPREÇO €1499,90CONTACTO 808 785 454SITE http://pt.lge.comFICHA TÉCNICA Processador Intel Core Duo T7500 2,2 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, disco rígido 200 GB SATA, drive DVDRW Super Multi Dual Layer, ecrã de 12,1” WXGA, placa gráfica ATI Mobility HD2400 128 MB, Microsoft Windows Vista Business em português. Três portas USB 2.0, uma Firewire, PCMCIA, leitor de cartões de memória, ecrã sideshow
√ Desempenho√ Look√ SideshowX PreçoVEREDICTO 7
Asus U3S-3P058E
OU3S tem um look atraente, que envolve
uma mistura de plástico
branco com uma superfície coberta
de cabedal barnco. Sendo
inconfundível, a verdade é que,
mesmo assim, não esteve entre os
três portáteis mais elegantes, de
acordo com o nosso ranking.
A autonomia é a segunda mais
elevada, perdendo para o MSI
por uns meros cinco minutos, mas o
peso de quase 2,6 kg (se incluir a
drive óptica externa) parece-nos
ser um entrave à portabilidade
do hardware, mesmo que se trate
de uma máquina com um ecrã
de 13,3 polegadas. Destaque
especial para o disco Sata de
160 GB e para a placa gráfica
dedicada, a porta exacta, o
receptor GPS e o software de
navegação que a Asus oferece. O
preço está, como pode verificar,
acima da média.
FABRICANTE AsusPREÇO €1699CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA Processador Intel Core Duo T7500 2,2 GHz, 1536 MB de memória RAM DDR2, disco rígido 160 GB SATA, drive DVDRW Super Multi externa, ecrã de 13,3” WXGA, placa gráfica GeForce 8400 128 MB, Microsoft Windows Vista Business em português. Três portas USB 2.0, uma Firewire, uma eSata, PCMCIA, uma porta HDMI, leitor de cartões de memória, webcam, conector para antena GPS. Inclui software com mapa ibérico
√ Sofware GPS√ DesempenhoX eSataX PesoVEREDICTO 7
O que elas dizem: «A moda do equipamento informático branco chegar também à Asus. A colocação da pele no interior deste equipamento pode não agradar a todos, mas dá-lhe um toque distinto.»
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
O que elas dizem:«A simplicidade joga a seu favor. Não
existe um pormenor estético de realce, mas a dimensão aliada à elegância do
preto acaba por funcionar bem.»
PCG
56 M A R Ç O 2 0 0 8
ESPECIAL 8800GT
8800GT o guia decisivo
Afinal, vale a pena optar por versões com overclocking?PCGUIA
A maioria das placas com
o chip G92 da Nvidia
tem nomes que, para o
utilizador comum de material
informático, são absolutamente
incompreensíveis. Tentando
esquecer esse facto, a nossa
Redacção reuniu algumas
propostas de fabricantes de
renome e resolveu compará-las de
forma a esclarecê-lo acerca das
melhores ofertas no mercado da
série 8800GT.
Se o leito for parecido com
alguns de nós, a mera referência
à 8800GT faz com que, neste
momento, tenha água na boca.
Isso faz de nós geeks? Se fizer, não
faz mal; não temos problemas em
admitir que queremos a melhor
plataforma gráfica possível para
ficarmos colados ao monitor
durante horas a jogar os nossos
títulos preferidos. Se também
partilha esta atitude, continue a ler.
Não é somente a Nvidia e os
seus parceiros que têm a culpa
de andarmos a dormir menos,
nas últimas semanas. Aqui ficam
os factos: as placas 8800GT
apresentam uma relação
qualidade/preço vantajosa, o
que causa uma excitação que não
sentíamos desde o lançamento das
GeForce 4200Ti.
A procura é muita e os parceiros
do fabricante de chips gráficos
estão a lançar para o mercado
placas a um ritmo impressionante.
Mesmo assim, os preços continuam
a ser, para muita gente, um
problema, já que as placas estão
a ser vendidas a valores acima dos
esperados. E o que dizer do facto
de existirem quase tantas edições
especiais de placas 8800GT (pré--overclocked) como há das placas
standard? Aí, há pouco a referir,
já que as empresas tendem a
colocar à venda edições especiais
com sufixos com estilo duvidoso,
como XXX, TOP ou OC. Mas, o que
aconteceria se esses fabricantes
recebessem do mercado uma
mensagem assustadora, por
exemplo, que o hardware que
estão a vender vale, na realidade,
metade do preço? Qual seria a
resposta? Tentar vender a mesma
coisa, mas com extras que tragam
mais-valias palpáveis para os
consumidores.
Esta técnica de vendas e de
marketing não é recente, como
saberá. A razão para verificarmos
que ela está novamente a ser
posta em prática é simples. Não
conseguimos encontrar placas
8800GT aos preços que estavam
previstos. Além disso, a ATI já
revelou as suas 3870 e a guerra
está ao rubro.
Se leu este artigo até aqui,
deverá estar a perguntar-se
quando vamos abandonar estas
considerações sobre estratégia de
mercado e falar da placa em si.
Bom, é agora. Vamos relembrar-
-lhe a razão pela qual gostamos
tanto da 8800GT.
Sonhos nos pipesA 8800GT garante um G92 com
DirectX10 para toda a gente. As
primeiras tentativas de construção
de uma placa com um preço de
venda baixo com capacidades
de unified shader resultaram
em projectos falhados. O GPU
G92 é fabricando num processo
de 65 nm, o que o torna mais
barato e não coloca em causa as
capacidades de processamento.
Houve lugar a alguns tweaks e
ajustamentos ao motor do chip
para acelerar o processamento
e para melhorar a eficiência
das instruções na 8800GTX. Tem
o mesmo motor Pure Video HD
como a série 8600, de forma
a libertar o GPU das tarefas
de descodificação quando os
utilizadores estiverem a ver filmes
em alta definição.
Com arestas limadasPara baixar o preço – e para
reduzir o tamanho do dissipador,
já agora – foram necessárias
algumas alterações. O número
de ROP (render output units) foi
reduzido de 24 para 16.
Uma vez que estas placas não
foram pensadas para serem
A ATI já revelou as suas 3870 e a guerra está ao rubro
M A R Ç O 2 0 0 8 57
58 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL 8800GT
Não é a clara vencedora, como seria de esperar
Opte pela Club 3D – o seu orçamento agradece
Nenhuma das restantes
placas em teste
conseguiria funcionar à
mesma velocidade da placa da
Asus sem baixar a performance. Ela
oferece uma velocidade de relógio
de 700 MHz, 2 GHz de memória
e 1750 MHz no processador
de shaders. Como tal, seria de
esperar que fosse a vencedora
incontestada deste comparativo
– na verdade, as coisas não são
bem assim.
Em algumas ocasiões, a EN8800GT
TOP parece não ter funcionado na
plenitude das suas capacidades e
muito embora esteja quase sempre
na linha da frente dos benchmarks, notámos algumas falhas durante
o teste.
Esta oferta é, no entanto, uma boa
aposta, já que é vendida com o
«Company of Heroes:
Opposing Force» e
com um arquivador
de CD. Mas vale a
pena a diferença no
valor? Não.
VEREDICTO 8
FABRICANTE AsusPREÇO €279CONTACTO 808 789 888SITE pt.asus.com
Asus EN8800GT TOP
usadas com monitores de 30
polegadas, as limitações de
resolução (para monitores de
22 polegadas) deixam de ser
um problema e as melhorias
aos algoritmos de compressão
para mover dados do núcleo do
processador para os ROP também
optimizam a eficiência face ao
G80.
De forma semelhante, a AMD deu
a volta à questão do preço das
HD3800 removendo o controlador
de memória bus do chip HD2900
sem afectar a performance de
forma drástica.
O G92 oferece o dobro de
unidades de endereços de
texturas por bloco de shadersquando comparado com o
G80, o que implica um aumento
considerável na eficiência. Mas
o maior choque no lançamento
foi o anúncio das velocidades de
relógio e do número de shaders unificados. A 8800GTX tem
128 processadores de shader; a GTS tem 96. A 8800GT fica
no meio destas duas, com 112
processadores. O facto de terem
sido alvo de um processo de
fabrico diferente implica que
possam funcionar a 1500 MHz
– o mesmo valor que os da GTX
Ultra. Como resultado, a taxa
de preenchimento (fill rate) de
texturas é quase igual à da GTX,
ou seja, 33,6 gigatexels por
segundo. A GTX conta com 36,8 e
a GTS oferece 24.
Maior, melhor, mais rápidaEstas são as nossas razões para
considerar que esta placa tem um
chip repleto de possibilidades.
Na Club3D 8800GT
descobrimos que as
nossas expectativas são
finalmente cumpridas. É uma placa
simples e bem pensada, e com
um preço de venda ao público
realmente apetecível.
Desde que o mercado não mude
muito desde a altura em que
estamos a escrever este artigo,
não temos qualquer problema
em recomendar esta placa da
Club 3D. Conseguimos colocá-la a
funcionar de forma estável a 670
MHz sem muito trabalho e muito
embora não tenha apresentado a
performance da Alpha Dog – que
dispõe dessa velocidade de núcleo
como standard – não ficou muito
atrás. Moral da história? Neste
caso, pelo menos, deixe a sua
carteira falar mais alto.
Club 3D GeForce 8800GT
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR InforlandiaPREÇO €234,90CONTACTO 808 201 640SITE www.club3d.nl
PRATAPCGuia OURO
PCGuia
60 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL 8800GT
Bom bundle, mas não chega
Uma boa placa, mas a que preço?
Concordará connosco. A verdadeira
questão está em saber se todas as
edições especiais que estão a ser
lançadas ainda tornam a placa
mais especial. Fazer overclocking a uma placa gráfica é fácil – faça
o download do NTune de www.
nvidia.com/object/sysutility. Com
este programa, vai poder alterar
as velocidades do núcleo e das
memórias. Depois, use o GPUID
para conferir a que velocidade
está o motor de shaders a funcionar
(deverá ser 2.5 vezes a velocidade
do núcleo). Os fabricantes sublinham
que as placas especiais são
construídas a partir de componentes
especialmente escolhidos para
estas séries, mas o mais importante
é a garantia de que a placa
não irá fraquejar aquando do
funcionamento em overclocking.
Não somos também insensíveis
ao argumento de que as edições
especiais das placas apresentam
um desempenho superior ao das
suas congéneres standard, mas a
diferença é assim tão grande?
Descobrimos que existe margem
de manobra para melhorias de
desempenho na área dos 700 MHz
– a velocidade por defeito da
placa Asus. Quando estas placas
«World in Conflict» ao rubro, cortesia das 8800GT
Omodelo da MSI é o
hardware que, quando
acelerámos para uma
velocidade de core de 694 MHz,
obteve os melhores resultados no
«Crysis», o que é um marco digno
de registo.
O controlador da MSI é
fabuloso, já que permite
ao leitor “separar” o relógio de
shaders para o poder alterar à sua
vontade. No entanto, uma vez que
a primeira tarefa a desempenhar
é actualizar os drivers da
placa, este facto é, na prática,
irrelevante. O que
tem realmente
mais interesse é
o facto de a placa
ser vendida com o
«Colin McRae DiRT».
Não é a vencedora, mas
é uma boa escolha.
Temos de admitir e dar os
parabéns à XFX, que está
a tentar diferenciar as suas
apostas, nem que seja através do
nome. Não sabemos se a marca irá
vingar ou não, mas a verdade é
que não se vai confundir com mais
nenhuma 8800GT.
Este modelo específico
tem um relógio de 670
MHz (e um relógio de shaders de
1950 MHz) e memória a 1700
MHz. Os resultados produzidos
estão dentro da margem de erro
da Asus (mais rápida), mas nunca
a ultrapassam. O único problema é
mesmo o preço da placa. O valor
simplesmente não
justifica a diferença
de desempenho
para as restantes
propostas aqui testadas.
Uma excelente placa a um
preço exagerado.
MSI INX 8800GT-T2D512E-OC XFX Alpha Dog XXX
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR JPSá CoutoPREÇO €249CONTACTO 229 993 900SITE www.msi.com.tw
VEREDICTO 8
FABRICANTE XFXPREÇO €220CONTACTO 222 010 420SITE www.xfxforce.com
PRATAPCGuia
PRATAPCGuia
foram puxadas a um pouco mais
do que isso (nem que sejam apenas
uns MHz a mais), apresentaram
valores abaixo de uma placa com
velocidades inferiores. Mesmo
aumentando a velocidade das
ventoinhas manualmente (até ao
máximo), não conseguimos resolver
o problema, o que dá a entender
que existe um estrangulamento
na memória, e não um simples
problema de aquecimento.
Evite, por ora, gastar esse
dinheiro extra numa 8800GT
em overclocking. Mesmo que
não consiga aumentar a
velocidade recorrendo ao Ntune,
a verdade é que não existe uma
margem palpável que possa
ser aproveitada através de
overclocking. ■
62 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL 8800GTPCG
Os resultados das placas analisadas são semelhantes, uma vez que as resoluções usadas neste comparativo levaram o desempenho das placas quase até ao ponto de ruptura. Além disso, usámos as definições de imagem no máximo. Recorremos à resolução nativa para os monitores de 20, 22 e 24 polegadas (1680 x 1050 e 1920 x 1200), muito embora, na maioria dos casos, seja necessário algum compromisso para tornar os títulos jogáveis. No que concerne ao 3DMark, saiba que os testes dizem respeito exclusivamente a benchmarks DirectX 10. O «Bioshock» foi testado usando FRAPS. O computador de testes está equipado com um sistema baseado numa P35 com um QX6850.
Explicação dos resultadosAO DETALHE
Lost Planet 1600x1200 (4xAA, 8xAF)
Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR
CLUB 3D 8800GT 40.3
XFX ALPHA DOG XXX 42.4
MSI NX8800GT-T2D512E-OC 42.0
ASUS EN8800GT TOP 44.7
38 39 40 41 42 43 44 45 46
3DMark06
Placa gráfica 3DMARK INDEX: QUANTO MAIOR, MELHOR
CLUB 3D 8800GT 12,407
XFX ALPHA DOG XXX 13,262
MSI NX8800GT-T2D512E-OC 13,204
ASUS EN8800GT TOP 13,546
12000 12200 12400 12600 12800 13000 13200 13400 13600
Crysis 1920x1200 (4xAA, High)
Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR
CLUB 3D 8800GT 7.96
XFX ALPHA DOG XXX 9.33
MSI NX8800GT-T2D512E-OC 9.09
ASUS EN8800GT TOP 9.2
6 6.50 7 7.50 8 8.50 9 9.50 10
World in Confl ict 1600x1200(4xAA, 8xAF, high)
Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR
CLUB 3D 8800GT 21
XFX ALPHA DOG XXX 24
MSI NX8800 24
ASUS EN8800GT TOP 26
20 21 22 23 24 25 26 27 28
Bioshock 1600x1200 (High)
Placa gráfica FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIOR, MELHOR
CLUB 3D 8800GT 48.04
XFX ALPHA DOG XXX 50.48
MSI NX8800GT-T2D512E-OC 56.10
ASUS EN8800GT TOP 58.76
40 42.50 45 47.50 50 52.50 55 57.50 60
Placa gráfica Fabricante Preço WebVelocidade do núcleo
Velocidade de shaders
Velocidade da memória
Bundle
8800GT Club 3D €234,90 www.club3d.nl 600MHz 1500MHz 900MHzPowerDVD, PowerDirector,
PowerProducer, Medi@Show
ALPHA DOG XXX XFX €220www.xfxforce.
com670MHz 1700MHz 975MHz
Company of Heroes: Opposing Fronts
NX8800GT-OC MSI €249 www.msi.com.tw 660MHz 1650MHz 950MHz Colin McRae DiRT
EN8800GT TOP Asus €279 www.asus.com 700MHz 1750MHz 1000MHzCOH: Opposing Fronts,
CD Wallet
BenchmarksSão muitos números, mas vale a pena vê-los com atenção
1 DUAL-LINK HDCP
A 8800GT é a primeira placa desta série a
suportar Dual Link HDCP. Significa isto que vai
poder ter conteúdo encriptado num monitor de 30
polegadas.
2 PURE VIDEO HD
Não interessa somente o motor 3D. A 8800GT
dispõe ainda de Pure Video HD para fazer o
decoding de filmes de alta definição, tornando-se
assim numa boa alternativa para um computador
de sala com um CPU mais lento.
3 SINGLE SLOT COOLER
O cooler é silencioso, salvo se aumentar a
velocidade manualmente. No entanto, a placa
nunca aquece muito – eis a razão pela qual existe
margem para overclocking.
4 MEMÓRIA
Todas as placas que analisámos têm 512 MB de
memória. Existem versões mais baratas com 256
MB, mas, a elevadas resoluções, deverá sentir a
diferença.
2
1
3
4
PCG
ESPECIAL 8800GT
64 M A R Ç O 2 0 0 8
INTERNET TOP 10PCG
66 M A R Ç O 2 0 0 8
INTERNET TOP 10PCG
JOÃO TRIGO
Se procurar sites de
solidariedade social,
encontra dezenas de
endereços. Se, por um lado, é bom
verificar que tantas instituições
utilizam as novas tecnologias
para comunicarem a sua missão e
procurarem novas ajudas, o facto
de ainda ser necessário no nosso
país um número tão elevado deste
tipo de organismos é mau sinal.
Procurámos escolher apostando na
variedade e na riqueza de conteúdo
de cada site, mas não se restrinja às
opções que aqui apresentamos. Se
quiser ajudar, gaste algum tempo
à procura da instituição que melhor
serve os seus intentos. Toda a ajuda
é pouca, como estes sites tantas
vezes nos relembram.
Top 10 Nacional
OBRA DO PADRE AMÉRICOhttp://casadogaiato.no.sapo.ptÉ mais conhecida como Casa
do Gaiato, mas o seu nome é
Obra de Rua, ou Obra do Padre
Américo. Tem como missão acolher,
educar e integrar crianças e jovens,
que «se viram privados de meio familiar normal». Neste endereço,
o cibernauta pode conhecer
melhor a obra do Padre Américo
Monteiro de Aguiar e saber o que
a associação defende. O site fica
aquém do que seria de esperar.
Mesmo o separador Jornal – uma
área, à partida, interessante – não
estava disponível aquando da
nossa visita. De qualquer forma,
os detalhes sobre a obra e sobre
a figura de Padre Américo valem
a pena.
CASA PIA DA LISBOAwww.casapia.ptÉ o site mais bem pensado e
organizado que encontrámos
nesta selecção de instituições de
caridade e responsabilidade
social. Com um design atraente e
com uma segmentação inteligente
Há muitas formas de ajudar os outros, até através da Internet
SOPROwww.sopro.ptA Sopro é uma associação que
visa «promover a solidariedade e o desenvolvimento humano»,
em Portugal e países em
desenvolvimento. Entre outras
actividades, desenvolve acções
de formação, alfabetização,
construção de infra-estruturas,
acompanhamento familiar e
actividades agro-pecuárias. O
site não prima pela originalidade,
mas está bem organizado e dá
primazia à informação.
AJUDA DE MÃEwww.ajudademae.com
O nome não lhe será estranho. A
Ajuda de Mãe é uma organização
direccionada para a assistência
a mulheres grávidas. Além dessa
vertente, promove a reinserção
social e profissional das mães
e, em traços gerais, apoia a
família. O site está dividido por
separadores. Um desses espaços é
dedicado à história da instituição.
O site informa também como fazer
trabalho de voluntariado ou como
apoiar a organização. A Ajuda
de Mãe é detentora do número
SOS Grávida, uma linha de apoio
confidencial.
BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOMEwww.lisboa.bancoalimentar.ptDispensa apresentações.
Esta associação recolhe bens
alimentares e encaminha-os para
distribuição gratuita a pessoas
que deles necessitem. Os bancos
alimentares estão espalhados
pelo País, mas escolhemos o
site referente à capital, apenas
como exemplo. Este endereço
dá primazia à informação,
embora também divulgue dados
muito interessantes, como sejam
os gráficos com a evolução da
tonelagem recolhida e respectiva
distribuição, o número de pessoas
assistidas ou de instituições
apoiadas. Se quiser ajudar, consulte
www.lisboa.bancoalimentar.pt.
da informação disponível, faculta
ao visitante uma forma divertida
e rápida de conhecer mais sobre
a obra da Casa Pia. Pode ver
um breve descritivo de todos os
colégios e ficar a conhecer a
história desta instituição.
Solidariedade online
ACREDITARwww.acreditar.org.ptA Associação de Pais e Amigos de
Crianças com Cancro tem no seu
site oficial um descritivo da missão
a que se propõe e exibe com
orgulho as casas Acreditar que, ao
longo dos últimos anos, conseguiu
erguer.
Se quiser apoiar esta associação,
visite a área Como Ajudar e
veja como pode, através da
sua declaração de rendimentos
anual, doar 0,5% do imposto
liquidado. Muito embora alguns
aspectos tenham ainda espaço
para melhorias (como a área de
Notícias, que está desactualizada),
o site merece uma visita.
ADDHUwww.addhu.org
M A R Ç O 2 0 0 8 67
João Benedito é o guarda-redes
da equipa profissional de Futsal
do Sporting e foi recentemente
chamado à Selecção Nacional
deste desporto. Além de defender
as cores leoninas em campo, João
é um utilizador diário da Internet.
O desportista confessa-
-se plenamente adaptado às
novas tecnologias e à Net e
admite que, quando começou «a trabalhar, a Internet era já uma ferramenta utilizada», pelo que
não chegou a passar pelo período
de adaptação. No entanto, admite
que, «a nível pessoal, a diferença foi abismal», já que lhe permitiu
aumentar «o contacto com amigos, a busca de informação e a gestão do quotidiano».
Em conversa com a PCGuia,
o guarda-redes sublinha que
costuma navegar em sites
de viagens e desporto e em
blogues de amigos. A revista de
imprensa nacional e os endereços
electrónicos do Público (www.
publico.pt) e do Jornal de
Negócios (www.negocios.pt) são
sites que consulta diariamente,
bem como os endereços da RFM
(www.rfm.pt) e da RR (www.rr.pt).
Claro está que www.sporting.pt
e www.Infs.com são endereços
que também estão guardados nos
favoritos de João Benedito.
O jogador de futebol de salão tem
por hábito fazer compras online
«para a casa» e utilizar serviços
de Internet Banking, e afirma que,
por vezes, participa sem receio
em leilões online.
Utilizador da Internet desde
1998, quando ainda estava
na faculdade, João Benedito
considera o seu Toshiba Satellite
A110 um parceiro especial nas
tarefas de navegação na maior
das redes. O guarda-redes da
Selecção Nacional convida os
nossos leitores a darem um salto
ao seu blogue pessoal – http://
joaobenedito.bloguedesporto.
com.
João Benedito, jogador de Futsal, Sporting Clube de Portugal
CAISwww.cais.ptA revista é apenas a face mais
visível de todo o projecto. O
site da Cais visa enquadrar os
visitantes no que é a missão desta
associação e no que é, em última
análise, a responsabilidade de
cada um de nós pelos outros,
enquanto cidadãos.
O site apresenta um layout muito
atraente, embora não prime
pela diversidade de conteúdo.
De qualquer forma, é um local a
visitar se quiser ficar a saber tudo
sobre o próximo congresso da
associação, subordinado ao tema
Capacitar para Participar.
ASSOCIAÇÃO OLHARhttp://olhar.home.sapo.ptA associação Olhar (Associação
A Associação de Defesa dos
Direitos Humanos (ADDHU) é
uma organização que zela pelo
cumprimento dos mais básicos
direitos de cada um de nós. Com
especial atenção à realidade
africana e asiática, a ADDHU
dispõe de um site simples mas
bem estruturado, que conta
com testemunhos na primeira
pessoa dos profissionais desta
organização. Veja a secção
de Acções e Actividades para
saber como pode participar
neste projecto; caso pretenda ser
sócio, inscreva-se – as indicações
para o fazer também podem ser
encontradas no site.
pela Prevenção e Apoio à Saúde
Mental) é uma instituição de
solidariedade social, sem fins
lucrativos, que tem por objectivo
a prevenção, protecção e
promoção da saúde mental nas
suas mais diversas vertentes.
Em http://olhar.home.sapo.pt,
o cibernauta encontra
detalhes sobre o apoio que
esta associação presta a quem
dela necessita.
A diversidade de informação
é a grande mais-valia, a que se
junta a facilidade de navegação.
Não deixe de ver excertos da
reportagem da RTP (na área
de Notícias) para ter uma ideia
mais fiel do trabalho que a
Olhar desenvolve.
ASSOCIAÇÃO ABRAÇOwww.abraco.ptA associação Abraço fez 15 anos
recentemente e a sua obra
está à vista. O apoio que presta a
pessoas afectadas pelo VIH/SIDA
é comparável somente às tarefas
que desenvolve na prevenção
da infecção, na luta contra a
discriminação e na defesa dos
direitos das pessoas infectadas.
O site conta com uma riqueza
de conteúdo invejável.
Pode encontrar documentos
sobre o VIH, ligações electrónicas
para sites sobre esta temática, a
agenda da associação, as mais
recentes notícias, entre outros
recursos. Vale bem a pena
a visita. ■
68 M A R Ç O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
Networking não é mais do que
uma rede privada que faz uso
de uma rede pública, neste caso,
da Internet, para assegurar
a ligação entre diferentes
utilizadores. O que é que torna
este processo diferente dos
outros métodos de transferência
de ficheiros? Os dados que
envia mantêm-se privados desde
que saem do remetente até ao
segundo em que chegam ao
destinatário.
Ao recorrer à encriptação, os
dados transferidos são enviados
através da Internet de forma
segura. Por exemplo, é a melhor
forma que pode encontrar para
transferir ficheiros de casa
para o seu local de trabalho, e
vice-versa, ou entre grupos de
amigos.
As VPN trabalham sob uma
estrutura de cliente/servidor,
ou seja, terá de existir sempre
uma espécie de PC principal
ou remetente ao qual todos os
outros se conectam.
É um processo designado por
Tunnelling que providencia o
método seguro através do qual
Atransferência de dados
entre computadores
pessoais é um dos
conceitos que está na base da
Internet. Mas nem sempre esta
transferência é feita da melhor
forma, ou da forma mais segura.
Podemos contar pelos dedos as
pessoas que se dão ao trabalho
de encriptar os ficheiros antes
de os enviarem por e-mail como
anexos ou através do serviço
de mensagens instantâneas.
No entanto, a verdade é que
as mensagens não passam
directamente do ponto A até ao
ponto B. Na grande maioria das
vezes, a informação passa por
vários servidores, alojados nos
mais distintos locais espalhados
pelo mundo, antes de chegar ao
destino. É exactamente durante
este trajecto que os dados estão
vulneráveis. Aliás, não estamos a
exagerar quando dizemos que
tudo pode acontecer. É nestes
casos que uma VPN pode ajudá-
lo.
Privacidade asseguradaUma VPN ou Virtual Private
Configure uma rede privada de InternetSer dono de uma rede privada e segura na Web não é nada de extraordinário. Basta seguir as nossas pistas
dois PC se conectam através da
Internet. Neste campo, existem
três protocolos em uso: Point-to-
Point Tunnelling Protocol (PPTP),
Layer 2 Tunnelling Protocol
(L2TO) e IP Security (IPSec)
Tunnel Mode).
VPN no Windows XPExistem inúmeros utilitários que
ajudam qualquer utilizador
a configurar uma VPN. No
entanto, se o que pretende
montar é uma pequena rede
que tem por base apenas uma
ligação de cada vez, então o
Windows XP tem tudo o que
precisa. Poderá, por exemplo,
transformar o seu PC num
servidor ao qual se podem ligar
outros utilizadores, via VPN.
Para iniciar este tipo de
configuração dirija-se ao Painel
de Controlo, Ligações de Rede.
Clique em Criar uma nova
ligação. Em Tipo de Ligação
de Rede escolha Configurar
uma ligação avançada e clique
em Seguinte. Em Opções de
ligações Avançadas seleccione
Aceitar Ligações a Receber.
PCGUIA
Ferramentas de ajudaSe sentir dificuldades, recorra a alguns utilitários disponíveis. Eles farão todo o trabalho por siÉ bom saber que existem alternativas, caso a ideia de entrar nos meandros do Windows para configurar seja o que for o assuste. Uma delas é o WallCooler, que pode ser encontrado em www.vedivi.com. Trata-se de uma ferramenta gratuita que o ajuda a criar uma VPN pessoal. Só tem de fazer o download desta última, a partir do site, e instalá-la nas máquinas que pretende conectar e que irão usar a VPN. Também precisará de se registar e criar uma conta no site da WallCooler. Mais simples não pode haver. Entre na sua conta no primeiro PC e
depois no segundo. O processo acaba aqui; agora só tem de partilhar os ficheiros que pretender através da rede. O uso deste programa e de outros semelhantes resolvem quaisquer problemas que eventualmente surjam numa das etapas de configuração pelas quais terá de passar se usar o Windows XP.Existe um serviço semelhante a este último que pode ser encontrado em secure.logmein.com. Chama-se LogMein Hamachi e oferece-lhe um acesso VPN a um qualquer PC conectado à Internet. Não é necessário qualquer configuração, o que quer dizer que mesmo os mais leigos na matéria poderão usufruir das vantagens de uma VPN em 10 minutos.
Quando aparecer a página
Dispositivos para ligações
recebidas clique simplesmente
em Seguinte. Assegure-
se que a opção Permitir
Ligações Privadas Virtuais
está seleccionada antes de
prosseguir. Findo este processo
conseguirá visualizar a lista
de utilizadores. Se esta não
lhe apresentar o nome de
alguém que pretenda autorizar
o acesso, só tem de carregar
em Adicionar e introduzir o
respectivo nome de utilizador e
palavra-passe.
Lembre-se sempre que a
atribuição de uma palavra-
passe é essencial para que o
alto nível de segurança não seja
de alguma forma comprometido.
Agora que já configurou a sua
máquina como um servidor, só
tem de convidar quem quiser
para aceder aos conteúdos que
pretender partilhar. ■
O wallcooler ajuda-o a criar a rede passo a passo
Existe sempre um PC que actua como servidor ao qual todos os restantes se ligam
3
(1) No XP abra o painel de
Controlo e seleccione Ligações
de Rede. Clique em Criar nova
Ligação, Em Tipo de ligação de
rede seleccione Ligar à rede no
meu local de trabalho e clique
em Seguinte. Para Ligação de
rede seleccione a opção Ligação
à rede privada virtual e clique
em Seguinte. (2) Atribua um nome
à sua ligação para que a possa
identificar mais facilmente. Se
não usar uma ligação dial-upseleccione Não marcar a ligação
inicial. Clique em Seguinte e
introduza o endereço de IP
relativo ao PC ao qual se quer
ligar. (3) Seleccione Seguinte
e posteriormente concluir para
que conclua a configuração
da sua VPN. Pode ligar-se
imediatamente ao servidor VPN
se assim o desejar, introduzindo o
nome de utilizador e a palavra-
passe correctas. Clique em
ligar e espere que a ligação
seja estabelecida. Se verificar
algum problema durante este
processo, certifique-se de que as
configurações efectuadas estão
correctas e confirme se o seu ISP
permite ligações VPN. (4) Para
voltar a ligar-se ao servidor
VPN, necessita de abrir Ligações
de Rede, no Painel de Controlo.
Faça um duplo clique sobre Rede
privada virtual para dar início à
ligação. Se necessitar de ajustar
a configuração de alguma
forma, clique com o botão
direito sobre a ligação e escolha
Propriedades.
2
4
1
Nunca mais terá de se preocupar com a segurança dos seus ficheiros
Ligação a uma Virtual Private Network
O Windows XP tem todas as ferramentas necessárias para criar uma VPN
Necessitará de introduzir o nome de utilizador e a palavra-passe para aceder à VPN
70 M A R Ç O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
É possível sincronizar o calendário do desktop com o calendário do Google e o telemóvel
PCGUIA
Seja organizado mesmo em viagem
Pode parecer mentira,
mas uma das funções
dos telemóveis menos
usadas é o calendário. Existem
ainda muitos utilizadores que
desconhecem que os seus
equipamentos móveis têm
calendário, simplesmente, porque
não se dão ao trabalho de
procurar essa funcionalidade.
No passado, era de facto uma
função muito incipiente, mas,
como as interfaces dos telemóveis
evoluíram muito, quase todos os
telefones hoje em dia têm uma
boa ferramenta de calendário.
Muitos telefones móveis são
vendidos sem cabo USB e sem
qualquer promoção quanto à
possibilidade de sincronização
do Outlook com o calendário
do terminal móvel. Isto não
quer dizer que não tenham
capacidade para essa função.
Outro aspecto a ter em conta
é o facto de muitos utilizadores
não usarem o Outlook. Se é esse
o seu caso, não desista. Opte
por sincronizar o telefone com o
Thunderbird ou com o Sunbird,
dois programas grátis e simples
de usar.
Leve sempre o calendário consigoPode até não querer sincronizar
o calendário com o seu telefone,
ou simplesmente nem ter um
telemóvel. Mas talvez não se
importasse de ter acesso ao
seu calendário fora de casa. A
PCGuia explica-lhe como é que
isso se faz. No nosso exemplo,
usaremos o Google Calender,
uma ferramenta que permite
manter os apontamentos e
compromissos devidamente
organizados.
Ima
gem
:iSto
ckp
hoto
.com
M A R Ç O 2 0 0 8 71
O leitor deverá em primeiro
lugar escolher se pretende usar
o Thunderbird ou o Sunbird como
calendário. As funcionalidades
que ambos oferecem são as
mesmas; a única questão que
se coloca é que o Thunderbird
necessita de ter as funções do
Sunbird instaladas, através
do download das extensões
Lightning, em http://tinyurl.com/
yyqwaa. Guarde estas extensões
no seu disco rígido. Para as
colocar no Thunderbird, clique
em Tools, Add-ons e escolha o
ficheiro que descarregou.
O próximo passo é sincronizar
o calendário com o Google
Calendar. Isto requer uma
segunda extensão, chamada
Provider, que pode ser retirada
do site http://tinyurl.com/
2e4prs. Este ficheiro assegura
uma comunicação bilateral
entre o Google Calendar e o
Sunbird. Ou seja, sempre que
actualizar um deles, o outro
será automaticamente posto
ao corrente das alterações
efectuadas.
Assim que o Provider estiver
instalado, necessitará de
adicionar o Google Calendar
ao Sunbird. Entre no Google
Calendar, clique na seta que
se encontra ao lado do nome
do calendário, à esquerda, e
escolha Calendar settings. No
final das opções disponibilizadas,
encontra uma área designada
Private address e três ícones.
Clique com o botão direito no
ícone laranja XML e copie a sua
localização.
Dirija-se agora ao Sunbird
e clique em File, Subscribe to
remote Calender. Escolha a
opção On the Network e clique
em Next. Escolha, de seguida,
a opção para o Google
Calender e cole o endereço
anteriormente copiado na caixa
correspondente. Se não existir
qualquer opção referente ao
Google Calender é porque
a extensão não foi instalada.
Necessitará de introduzir a sua
identificação e palavra-passe
relativa à conta de e-mail do
Google na caixa seguinte.
Assim que este processo estiver
concluído, o calendário será
prontamente importado.
Este esquema pode ser repetido
para quantos calendários
tiver, isto se for detentor de
calendários separados para
aniversários, compromissos
pessoais, profissionais, entre
outros. Só terá de criar o
calendário no Google e
subscrever o Sunbird.
Renda-se à mobilidadeAgora que já tem a
sincronização feita, que tal
juntar o seu telefone móvel ao
grupo? Para esse efeito, use
um serviço gratuito de nome
GooSyinc (www.goosync.
com). Este serviço suporta um
vasto número de telemóveis, no
entanto, necessitará certificar-se
de que o modelo do seu terminal
está contemplado nesta lista.
Verifique-o em: http://tinyurl.
com/ySqazk.
Precisará também de se registar,
no entanto, o serviço é gratuito,
se o que precisa é de sincronizar
apenas um calendário. Assim
que o registo estiver concluído,
receberá um e-mail a confirmar
a sua conta. Também terá de
autorizar a interacção entre o
GooSync e o Google Calendar.
Quando tudo isto estiver feito,
indique ao programa qual é
o seu telefone móvel, a partir
da lista que lhe é facultada.
Introduza, de seguida, o
seu número de telefone com
o formato internacional. A
estrutura da configuração
necessária ser-lhe-á mandada
para o seu telefone por SMS.
Basta agora seguir as instruções
dadas pelo seu telefone para
que essa configuração seja
guardada.
A versão gratuita que irá
utilizar permite sincronizar
todos os dados que tenham sido
inseridos nos últimos sete dias e
que estejam previstos para os
próximos 30 dias. Se pretender
sincronizar mais do que um
calendário, alterar o número de
dias incluídos no processo de
sincronização ou sincronizar os
seus contactos terá de adquirir
PASSO A PASSO
SINCRONIZE O CALENDÁRIO E O TELEFONE MÓVEL
03 Configure o seu telefone para
que este se sincronize com o serviço GooSync e faça o download do seu calendário. Irá receber três créditos gratuitos, que, posteriormente terá de dar em troca do download da sua configuração. Guarde a configuração que recebeu no telefone para que consiga activar o processo de sincronização.
01 Assim que tiver concluído
o processo de registo no GooSync, só tem de permitir que o programa se ligue e interaja com o Google Calender. Ao carregar em Authorize irá activar uma janela; aí pode escolher se estes dois serviços devem comunicar entre si.
02 O programa suporta
uma série de modelos de telefones. Aliás, mesmo que mude de equipamento, basta ir à opção Devices e indicar qual o novo modelo do seu telefone.
>
Sincronize o telefone com o Thunderbird ou com o Sunbird, dois programas grátis e simples
uma conta com mais privilégios,
que já não é gratuita.
Para dar início ao processo de
sincronização, use a função de
sincronização que deverá estar
no seu telefone. Nos telefones
Nokia, por exemplo, esta opção
está no menu de ferramentas.
Nos modelos da Sony Ericsson
está em Settings, Conectivity.
Escolha GooSync a partir do
menu e escolha a forma de
ligação que pretende. Isto
depende das opções de cada
telefone. ■
Ilustração: Magic Torch
PCGUIA
Elimine problemas para ter um sistema mais rápidoA nossa Redacção demonstra como recuperar o controlo do que se passa nos bastidores do seu PC
Abra o Gestor de Tarefas
e verá uma longa lista
de todas as coisas que o
computador carregou na memória
e está a correr nesse preciso
momento. O mais certo é que
fique surpreendido com o que
o computador está a fazer. Por
exemplo, não carregou o iTunes,
contudo o Windows está feliz
e contente a executar o iTunes
Helper. Existem muitos outros
processos que provavelmente
não reconhece, os quais estão
associados a software que não
utiliza de momento. Todos eles
demoram tempo a carregar
quando o Windows arranca, e
o computador fica mais lento do
que devia.
Recupere o domínioEste mês, mostramos-lhe como
controlar o que o Windows faz nos
“bastidores”. Ficará a saber como
pôr o software no seu devido lugar
para que corra apenas quando
você muito bem entende. Dar-lhe-
-emos inclusive uma ideia da forma
como os profissionais de TI utilizam
ferramentas para exterminar e
dicas20
limpar malware, o que certamente
abrirá o seu apetite para continuar
a explorar o sistema operativo.
Deve ter cuidado quando se serve
destas ferramentas, pois permitem
fazer alterações estruturais. Desde
que defina um ponto de restauro
e se mantenha dentro dos limites
do seu conhecimento, é seguro
explorar atrás do pano.
74 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
76 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
– algumas firewalls permitem
bloquear processos específicos.
Se a sua o permitir, bloqueie
o processo nocivo para evitar
que reapareça. Agora precisa
de descobrir por que passava
despercebido ao software de
segurança. Certifique-se de que
possui as actualizações mais
recentes e efectue uma verificação
do sistema. Isso deve bastar para
se ver livre dele.
05Processos desnecessários
Muito provavelmente, um processo
que teima em não desaparecer
não é malware; pertence apenas
a um certo software atrevido
que se esgueirou para o grupo
de programas de arranque a
fim de ser executado de cada
vez que inicia o Windows, quer
queira, quer não. Para removê-
-lo da lista de arranque a fim
de ser lançado unicamente
quando lhe der instruções nesse
sentido, vá até Iniciar, Executar
e escreva msconfig. Procure o
separador Arranque e desmarque
o programa. Enquanto está aqui,
aproveite para procurar outro
software que não precise de ser
carregado no arranque, como o
Se não funcionar, pode encerrar
o processo principal do programa
no separador Processos. Deve
fazê-lo unicamente em caso
de necessidade, pois há o risco
de ocorrer instabilidade. Note
que o separador Processos
mostra igualmente quais são
as aplicações mais vorazes em
termos de memória.
03Identificar processos
Por vezes sabe a que aplicação
está associado um processo
causador de problemas, outras
não. Se um deles tem vindo a
causar-lhe algum aborrecimento e
não sabe o que fazer, escreva o
nome do processo num motor de
busca ou em www.processlibrary.
com para diagnosticar a
aplicação problemática. Assim
que souber qual é a aplicação,
tome as medidas necessárias para
resolver o problema, ou como
removê-la e voltar a instalá-la.
04Processos suspeitos
No caso de encontrar um
processo que pertença a softwaremalicioso, pode tentar terminá-lo.
Vasculhe as definições da firewall
Skype ou MSN Messenger. Ao
limpar o grupo de programas de
arranque, liberta mais recursos
e permite dessa forma que o
Windows seja executado mais
depressa.
06Process Explorer
O Process Explorer é uma
ferramenta da Syslnternals
semelhante ao separador
Processos do Gestor de Tarefas,
mas muito mais detalhada.
Fornece uma descrição de
cada processo e uma imagem
pormenorizada do que o
computador anda a tramar.
Pode utilizar o Process Explorer
para explorar o modo como o
computador funciona, o que talvez
ache muito interessante, ou servir-
-se dele para resolver problemas
e caçar software malicioso.
A maioria do malware é
apanhado e removido pelo
software de segurança, mas,
por vezes, algumas aplicações
conseguem escapar-se através
da malha da rede. Os analistas
profissionais de empresas de
segurança empregam ferramentas
como o Process Explorer para
caçar e derrotar malware
02Controlar aplicações
mal comportadasPode utilizar o Gestor de Tarefas
para controlar os programas
em execução e os processos
associados a esses programas.
O Gestor de Tarefas indica
a quantidade de memória e
recursos do CPU ocupados
por cada programa, pelo que
consegue saber a quem deitar
as culpas no caso de encontrar
problemas. Por exemplo, às vezes
um programa mal comportado
leva o Windows a abrandar ao
ponto de rastejar, de tal forma
que pode demorar 30 segundos
só para abrir um menu. O Gestor
de Tarefas também ajuda a
fechar um programa que parou
de responder e não se encerra da
maneira normal.
Para abrir o Gestor de Tarefas,
pressione Ctrl + Alt + Del. No
fundo da janela encontra a
informação relativa à utilização
do CPU. Se o Windows estiver
paralisado, é possível que este
valor se situe nos 100 por cento,
pois um programa que sofreu um
erro fatal sugou todos os recursos.
Para saber de qual se trata,
clique no separador Processos;
a seguir, clique em CPU para
visualizar os processos por ordem
de utilização do processador.
O culpado aparece no cimo.
Volte atrás para o separador
Aplicações, seleccione o mau da
fita e clique em Terminar Tarefa.
01HijackthisO HijackThis! é um
utilitário que gera um ficheiro
de relatório. Pode mostrar esse
relatório a alguém mais entendido
do que o leitor para que lhe
diagnostique os problemas do
computador causados por
malware. Transfira o utilitário
a partir de http://tinyurl.com/
33qwyx. Encontra um bom fórum
especializado neste assunto em
http://forums.spywareinfo.com.
Leia primeiro as FAQ do fórum
para ter a certeza de que afixa
a sua pergunta ou ficheiro de
relatório no sítio certo.
78 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
– uma tarefa que requer muitos
conhecimentos e uma grande dose
de experiência.
No entanto, pode aprender
facilmente a utilizar as
funcionalidades básicas para
começar a identificar problemas
e software suspeito, e em seguida
usar os recursos online para
corrigir esses problemas. Deve
ter cuidado quando experimenta
coisas como o Process Explorer.
Pode provocar inadvertidamente
uma falha fatal na sua máquina
se matar o processo errado. Vá
até http://tinyurl.com/289vcz
para fazer o download do Process
Explorer.
07Descubra o processo que faz
aparecer determinada janelaSe gosta de investigar janelas
ou mensagens estranhas, pode
descobrir qual é o processo
responsável usando o botão final
da barra de ferramentas do
Process Explorer (parecido com
um alvo). Se colocar o rato sobre
ele, a tooltip indica Find Windows
Process. Arraste o alvo sobre a
janela estranha e o seu ele fica
em evidência. Agora, pode passar
para um trabalho de detective
a sério.
08O processo pertence a
malware?Está de olhos num processo que
na sua opinião pode pertencer a
algum malware. Vejamos então o
que procurar a seguir. Os processos
maliciosos procuram muitas das
vezes passar despercebidos
na companhia de “pacotes de
imagens”, o que significa que estão
comprimidos ou encriptados. Isto
complica a vida ao software de
segurança quando se trata de
encontrar definições eficazes, e
significa que os URL denunciadores
de sites duvidosos são mais difíceis
de ver. Para conseguir encontrá-
los de imediato, tais processos
aparecem realçados a púrpura
(clique em Options, Configure
Highlighting para ver o que
significam as cores).
experimentar). Em contrapartida,
um processo que desaparece
mantém-se a vermelho durante
um segundo. Para fazer com que
o destaque fique visível mais
tempo, utilize Options, Difference
Highlight Duration. No caso de ter
um problema que acha que pode
ser resolvido se souber quais são
os processos envolvidos, recrie o
problema e veja quais aparecem
e quais desaparecem.
12Matar processos Se encontrou processos
que pertencem decididamente a
malware e já confirmou online que
não há problema em matá-los, eis
como fazê-lo. Por vezes, quando
termina um processo, descobre
rapidamente que este reaparece
novamente num abrir e fechar
de olhos. Isso acontece quando
determinado malware põe os
processos a cuidar um do outro
– se um deles for abaixo, outro
detecta o que aconteceu e reinicia-
-o. Clique com o botão direito do
rato em cada processo e escolha
Suspend em vez de Kill. Quando
todos estiverem suspensos, pode
matá-los.
13Erradicação final
Depois de desmarcar quaisquer
autoruns maliciosos, reinicie o
sistema e aceda de novo ao
Process Explorer e Autoruns para
ver se algo apareceu, repetindo o
procedimento em caso afirmativo.
Deve eliminar igualmente os
ficheiros executáveis nos quais têm
origem os processos nocivos (passe
com o rato sobre os nomes dos
processos no Process Explorer para
procurá-los).
14Fórum da Syslnternals
Vai precisar de ajuda
extra se quiser remexer nas
ferramentas Syslnternals, visto
que descrevemos apenas alguns
aspectos básicos para dar uma
ideia do que é possível. Caso
queira tirar o máximo partido
das ferramentas, use o fórum
Syslnternals, em http://forum.
sysinternals.com.
– System Idle Process, Interrupts,
DPCs e System). Se colocar o rato
sobre o processo, a tooltip mostra
o caminho do ficheiro que está na
origem do mesmo. Às vezes o que
vê é algo inocente, outras não.
Deve verificar também o separador
Image da janela Properties de um
processo para procurar aspectos
suspeitos.
Muitos programas estão assinados
digitalmente para provar que
são legítimos. Quando clica no
botão Verify, o Process Explorer
procura ver se a assinatura pode
ser verificada. Se assim for, muito
provavelmente não há qualquer
problema com o processo. Caso não
seja possível verificar a assinatura,
procure outras pistas, pois muitos
programas legítimos não estão
assinados. A maior parte do código
da Microsoft está assinado, por isso,
se o nome da empresa for Microsoft
mas não é possível verificá-la, algo
não bate certo. Se a informação da
versão suspeita não for visível no
separador Image, isso é mais uma
coisa estranha para acrescentar
à lista.
11Evidenciar processos
O Process Explorer fornece uma
O malware precisa de revelar os
endereços URL para poder usá-los.
O Process Explorer permite ver
todas as strings que um processo
tem em memória para que fique
com uma ideia do que aquele
anda a preparar. Clique duas
vezes no processo para visualizar
informações detalhadas e depois
no separador Strings. Clique no
botão de rádio Memory e utilize
Find para procurar elementos de
endereços URL, como .com, www e
http. Se encontrar aqui endereços
URL duvidosos, este processo não
anda a preparar coisa boa.
09Faça a sua pesquisa
Se acha que encontrou malware,
precisa de confirmar as suas
suspeitas antes de decidir fazer
qualquer coisa contra ele. Por
vezes, serviços nocivos escondem-se
dentro de processos legítimos, que
constituem uma parte essencial do
Windows. Se matar esse processo,
arrisca-se a provocar um erro
fatal no sistema. Pode escrever
directamente no Google o nome
de um processo, ficheiro ou DLL
específico ou utilizar um dos fóruns
conceituados que já recomendámos
aqui.
10 Comportamentos suspeitosQuando procurar na lista de todos
os processos, suspeite de tudo
aquilo que não tiver o nome da
empresa (excepto os quatro no cimo
visualização em tempo real do
que o computador está a fazer.
Se um novo processo aparecer
enquanto observa a janela
principal, este fica em evidência
a verde durante um segundo
(execute um programa para
80 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
PASSO A PASSOVOLTAS A DAR NO PROCESS EXPLORER
03 Pode verificar quais são as strings que um processo suspeito tem em memória. Clique
duas vezes nele, vá até ao separador Strings e use o botão de rádio Memory. Procure na lista endereços URL sinistros aos quais o processo pode estar a tentar ligar-se.
01 Eis o ecrã principal do Process Explorer. O Windows acabou de arrancar, mas repare só
na quantidade de processos. AdMunch.exe parece suspeito – é púrpura e não tem nome de empresa. Neste caso, é inofensivo.
02 Clique duas vezes em hpztsb07.exe para visualizar a respectiva informação
detalhada. Um clique no botão Verify revela que a assinatura passou o teste. Refere-se a uma impressora HP que já não é utilizada, por conseguinte pode ser removido com segurança.
>
disponível em http://tinyurl.com/
2or78m. Desça até ao fundo desta
página para procurar ligações
úteis no caso de querer saber
mais acerca do malware e das
ferramentas SysInternals.
17Kontiki: um problema
comumOs serviços TV on Demand,
como 4oD, Sky Anytime ou BBC
iPlayer, empregam um software peer-to- peer chamado Kontiki
para distribuir conteúdos. Mesmo
depois de sair do programa, o
Kontiki mantém-se activo a fim de
carregar conteúdos para outros
utilizadores. Os nomes KService
e KHost são visíveis no Process
Explorer e nas definições da
firewall. Se quiser desinstalar o
Kontiki, precisa de um utilitário
chamado KClean, disponível em
http://kclean.com/.
18Ficheiros bloqueados
Caso não consiga abrir ou eliminar
um ficheiro porque um programa
desconhecido o bloqueou, existe
um prático utilitário chamado
Unlocker que adiciona a função
Unlock ao menu de contexto do
Explorador. Está disponível em
http://ccollomb.free.fr/unlocker.
19Copiar mensagens
de erroQuando recebe uma mensagem
de erro que não compreende,
15AutorunsAutoruns é outra
ferramenta da SysInternals que
permite controlar o que o Windows
carrega no arranque. Trata-se de
uma versão avançada do msconfig.
Se encontrou algum malware com
o Process Explorer, pode utilizar
o Autoruns para o impedir de ser
carregado aquando do arranque.
Transfira Autoruns a partir de
http:// tinyurl.com/3adktf. Para
desactivar os autoruns nocivos,
desmarque as caixas ou pura e
simplesmente elimine-os. Confirme
online antes de tomar providências.
16RootkitRevealerPara uma inspecção
mais aprofundada do sistema,
sirva-se da ferramenta
RootkitRevealer da SysInternals,
certamente quer guardar o texto
para procurá-lo online ou mostrá-
lo a alguém. É mais fácil do que
pensa: prima simplesmente Ctrl +
C, tal como faria para copiar algo
para a área de transferência, e o
texto da mensagem é copiado.
20CCleanerA ferramenta CCleaner
de edição do Registo é uma das
favoritas da PCGuia. No caso de
deparar com um erro misterioso
ou se o seu sistema começar a
ficar lento, “limpar” o Windows
com o CCleaner pode resolver o
problema sem que tenha alguma
vez de descobrir o que estava a
causá-lo. Transfira-o a partir de
www.ccleaner.com. ■
82 M A R Ç O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Não precisa de outro computador para experimentar um SO diferente. A PCGuia explora as vantagens do arranque múltiplo na mesma máquina
PCGUIA
Os computadores são
vendidos, regra
geral, com um sistema
operativo pré-instalado. Na
grande maioria dos casos,
trata-se de uma das formas do
Windows Vista, instalada numa
única partição do disco rígido do
PC. O disco rígido pode também
incluir uma partição oculta para
recuperação.
Tudo isto se faz rotineiramente
porque é mais fácil aos
fabricantes de computadores
configurarem um disco rígido
para cada modelo e depois
cloná-lo simplesmente para
cada PC que venderem. É
conveniente para o vendedor,
mas nem sempre é a melhor
configuração para o utilizador.
Se decidir ficar-se pela
instalação predefinida, em que
o Windows, os seus programa
e os seus dados ficam todos
misturados na mesma drive, e
mais tarde precisar de restaurar
Ao detalheO Parted Magic permite-lhe redimensionar partições e salvar dados
>
C
A
D B
F
G
H
E
I
Use vários sistemas operativos no seu PC
New partitionEsta ferramenta possibilita a criação de uma nova partição numa área de espaço livre do disco rígido.
A
Resize/MoveCrie espaço para outro SO redimensionando uma partição com dados já existente. Trata-se de um processo não destrutivo.
B
ApplyQuando configurar as alterações que quer fazer aos discos, clique neste botão para as aplicar.
C
Escolha do discoSe tiver mais do que um disco rígido instalado, pode seleccionar aqui com qual trabalhar.
D
Partições NTFSEstas partições podem ser usadas para manter o Windows XP ou o Windows Vista.
E
Partições LinuxEstas podem ficar com os ficheiros de SO para uma distribuição de Linux, mas não serão lidos de dentro do Windows.
F Partições SwapAs distribuições de Linux localizam o ficheiro de troca na sua própria partição. Isto limita a quantidade de espaço usada para trocar dados.
G File managerPode usar esta ferramenta para explorar e recuperar os ficheiros armazenados no disco rígido de dentro do Parted Magic.
H Screen captureClique aqui para tirar um instantâneo do ecrã, que poderá guardar se já tiver uma partição formatada.
I ToolsClique aqui para obter acesso às outras ferramentas disponíveis na interface do Parted Magic.
J
J
Eis alguns sites úteis
>Parted Magichttp://partedmagic.com>Vista Boot Prowww.vistabootpro.org>Graphical Boot Managerhttp://gag.sourceforge.net>Partition Boot Managerwww.sadevelopment.com/more_pbm.htm
>
M A R Ç O 2 0 0 8 83
um CD para fazer um disco de
arranque, e depois arrancar
o seu computador utilizando
esse disco. O programa
permite-lhe redimensionar as
partições existentes e fazer
novas repartições. Pode
também encontrar uma série
de ferramentas úteis para a
recuperação de dados, neste
disco. O guia passo a passo
demonstra como redimensionar
uma partição para outro sistema
operativo. Pode instalar o novo
SO e configurar o seu sistema
para arrancar em qualquer
um deles.
no disco rígido para cada um
dos SO que quer instalar. É
melhor instalar os SO em discos
rígidos distintos, ou em partições
diferentes do mesmo disco,
de modo a que os dados que
constituem cada sistema fiquem
separados uns dos outros. Poucos
computadores vêm com mais
de um disco rígido instalado.
É por isso que, provavelmente,
irá precisar de particionar o
seu disco rígido para definir um
sistema de arranque múltiplo.
O particionamento divide
o disco rígido em partes
diferentes que o seu PC trata
como discos distintos. É uma
técnica extremamente útil para
manter os dados separados.
Pode também definir diversas
partições quando instala o
Windows. Tanto o Windows
XP como o Vista incluem
programas de particionamento
nos respectivos instaladores. No
entanto, lembre-se que fazê-lo
nessa altura destrói todos os
dados do disco rígido. Se quiser
criar um sistema de arranque
múltiplo usando uma versão do
Windows que já tenha instalado,
precisa de usar um programa de
particionamento não destrutivo.
O Norton Partition Magic
8 (www.symantec.com/
norton/products/overview.
jsp?pcid=sp&pvid=pm80) corre
sob o Windows XP ou arranca
do seu próprio PC. Pode usar o
programa para redimensionar
uma partição já existente sem
destruir os dados que lá estão e
depois criar uma partição nova
para o seu outro SO.
Há uma alternativa gratuita
chamada Parted Magic (http://
partedmagic.com). Precisa de
gravar uma imagem ISO para
o computador ao estado original,
todos os dados que não tiverem
cópias de segurança serão
irrecuperavelmente perdidos.
Pode também ser frustrante ter
apenas o SO predefinido. O
Windows faz o que tem a fazer,
mas qualquer pessoa interessada
em computadores terá vontade
de experimentar outros sistemas.
Se usar uma versão anterior do
Windows no trabalho, poderá
sentir-se tentado a instalá-la no
seu PC. Embora possa comprar
um PC com software pré-
-instalado, não precisa de usar
apenas esse software no seu PC.
O arranque múltiplo permite-
lhe experimentar vários SO no
mesmo PC, desde que tenha
as respectivas licenças para os
executar.
LicenciamentoSe quiser executar mais do que
uma versão do Windows, precisa
de ter uma licença para cada
versão que instalar. Se já tiver o
Windows XP instalado, precisa de
comprar uma cópia do Windows
Vista, se quiser configurar um
arranque duplo, usando ambos os
SO. No entanto, não há nada que
o impeça de configurar diversas
instalações da mesma versão do
Windows num só computador
se já dispuser de uma licença,
pois não pode utilizar mais do
que uma de cada vez. Os SO
gratuitos e de código aberto
como o Linux e o BSD não têm
limites à utilização, podendo assim
instalá-los ao lado do Windows
sem ter de se preocupar com as
implicações legais.
ParticionamentoUm sistema de arranque
múltiplo precisa de espaço
Cinco dicas rápidas>O Parted Magic inclui um utilitário para recuperar fotos digitais, que pode utilizar para recuperar fotografias perdidas.>Certifique-se de que tem uma cópia de segurança completa dos seus dados e configuração antes de configurar um arranque múltiplo.>Para além do arranque múltiplo, vale a pena particionar o seu disco rígido, para manter os seus dados separados dos ficheiros do Windows.>Se partilhar o seu PC com alguém que gosta de uma configuração diferente, pode ter um arranque duplo usando a mesma versão do Windows.>Experimente utilizar um PC com arranque duplo como um passo intermédio para migrar para um novo SO.
>
PASSO A PASSO
DIVIDA O SEU DISCO RÍGIDO USANDO O PARTED MAGIC
03 Seleccione a sua partição principal
e escolha Resize/Move. Altere o tamanho desta partição para criar espaço para uma nova partição, para outro SO, deixando espaço suficiente para os seus dados. Clique em Resize/Move, seguido de Apply, para fazer as alterações.
01 Grave o ficheiro ISO do
Parted Magic para um disco usando o Deep Burner ou o CD burner XP Pro. Lembre--se de utilizar a opção Burn ISO file to disc para que isto funcione bem. Arranque a partir desse disco e seleccione 1 do menu de arranque.
02 Quando o seu PC tiver arrancado,
verá um ambiente de trabalho simples. Clique no ícone do disco no canto inferior direito do ecrã para lançar o GParted. Isto vai analisar completamente o seu disco rígido, e mostrar um diagrama com as partições que tem actualmente.
>
Nas versões mais antigas do Windows tinha de instalar o SO na partição primária, mas o 2000, o XP e o Vista podem ser instalados em qualquer lado
84 M A R Ç O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Tendo criado partições no
seu disco e alocado espaço
para um segundo sistema
operativo, precisa de o instalar
e certificar-se de que o seu
computador pode arrancar com
o sistema operativo que o leitor
quiser. O processo é simples.
A maior parte dos SO tem um
boot loader. Trata-se da primeira
coisa que o computador executa
após o POST (power-on self-test). O Post reconhece a presença de
outro SO e dá-lhe a opção de
seleccionar o que deseja. Quando
há duas opções, estamos perante
uma configuração de arranque
duplo. Normalmente, não é
necessário instalar mais software
para gerir os SO no disco rígido.
No entanto, existem boot loaders para quem a ordem pela qual os
sistemas operativos são instalados
é essencial.
Se se enganar na ordem, o sistema
de dual boot deixa simplesmente
de funcionar.
O arranque duplo mais comum
que, provavelmente, terá vontade
de experimentar será um que lhe
faculta a hipótese entre o XP e o
Vista. É fácil de configurar se puder
no arranque. Assim, se instalar o
Windows XP após o Vista, precisa
de restaurar o boot loader do Vista
reparando a respectiva instalação.
Vista Boot ProPode modificar o boot loader do Vista com toda a facilidade
utilizando um programa
chamado Vista Boot Pro (www.
vistabootpro.org), executado no
sistema operativo mais recente
da Microsoft. Quando executa
o programa pela primeira vez,
é-lhe lembrado que ainda não
fez cópias de segurança à
configuração de arranque actual.
Depois, o leitor é levado para o
Backup/Restore Centre. Defina
a localização do backup. clique
em Browse e forneça um nome ao
ficheiro e um local para a cópia
de segurança.
PASSO A PASSO
SISTEMA DE MÚLTIPLO ARRANQUE COM O UBUNTU
03 Complete a instalação. Quando o seu computador arrancar, o boot loader Grub
assume o controlo. O Ubuntu é o SO predefinido, mas prima Esc quando arrancar, se quiser escolher um SO alternativo. Prima Return.
01 Arranque a partir do CD do Ubuntu. Para instalar esta distribuição no seu disco
rígido, clique duas vezes no ícone Install e siga o assistente.
02 Na secção de criação de partições, escolha Guided – use a maior porção contínua de
espaço livre se tiver algum espaço não particionado disponível. De outro modo, escolha Manual e seleccione a partição que preparou para o Ubuntu.
>
Agora pode adicionar o Windows
XP à sua lista de arranque. Vá
para Manage OS entries. Aqui
verá a entrada predefinida (a
azul). Para adicionar um novo SO
ao boot loader, clique em Add
New OS. Agora indique o nome
do SO e o tipo e letra da drive da partição do XP. Nalguns casos,
pode precisar de reinstalar o boot loader do Vista para resolver os
problemas. Para o fazer, vá ao
System Boot loader e seleccione
o boot loader do Vista para
reinstalar o sistema. Depois, clique
em Install Boot loader.
É boa ideia colocar os seus
dados numa partição separada.
Isto mantém os seus dados
separados dos ficheiros usados
pelo SO, permitindo-lhe eliminar
qualquer um dos SO sem ter
de se preocupar com a perda
dos seus dados. Por essa razão,
deverá mesmo ter três partições
configuradas para um sistema
de arranque duplo – uma para
cada um dos SO e outra para
os dados. Se decidir ir mais
longe, precisa de criar mais
uma partição que o número de
sistemas operativos que tiver.
começar de raiz, pois, apenas
precisa de criar as partições que
deseja utilizar; depois só tem de
instalar o Windows XP, seguido
do Vista. Desde que seleccione as
partições correctas para instalar
cada versão do Windows e o faça
por esta ordem, o boot loader do
Vista deverá dar-lhe a escolher
em qual SO deseja arrancar. No
entanto, se desejar preservar a
sua instalação actual do XP ou do
Vista, precisa de ser um pouco mais
astuto.
O facto mais importante a ter em
conta é que precisa de utilizar
o boot loader do Vista e não o
do XP. Este último não consegue
reconhecer as instalações do
Windows Vista. Será capaz de
ver a partição do Vista a partir
da sua instalação de XP, mas
não conseguirá executar o Vista
Configure um sistema de dual bootO sistema de arranque múltiplo permite-lhe utilizar dois sistemas operativos no mesmo computador
Se utilizar o Outlook Express no Windows XP ou o Windows Mail no Vista, pode partilhar a mesma caixa de correio
Programas em duplicadoAgora necessita de instalar os
programas dentro de cada
SO. Tenha em atenção que
a maioria dos programas
se instala numa localização
predefinida de C:\Programas.
Alguns actualizam a
localização para ficar na drive
que contém a versão activa
do Windows, mas outros não.
Precisa de prestar atenção ao
local onde os programas estão
a instalar os respectivos dados
e, se necessário, alterar o local
de instalação predefinido.
Mover os dadosPode também querer mover
o local predefinido de Os
meus documentos no Windows
XP e Documentos, Imagens e
Música no Vista. Clique com o
botão direito do rato no item
que deseja alterar no menu
Iniciar e escolha Propriedades.
Navegue para a partição de
dados que definiu. Se já lá
tiver dados, escolha deslocá-
-los para a nova localização.
Repita este passo para cada
uma das suas instalações de
Windows. Se utilizar o Outlook
Express no Windows XP ou o
Windows Mail no Vista, pode
partilhar a mesma caixa de
correio. Escolha Ferramentas,
Opções, Manutenção, Pasta
de arquivo, Alterar, e navegue
para o novo local. Se definir
o mesmo local para as
suas mensagens de correio
electrónico em cada instalação
Configure um arranque duplo com o Vista já instalado Esta não é a configuração ideal, porque é geralmente melhor criar um arranque duplo do Windows instalando primeiro a versão mais antiga, e depois a mais recente. No entanto, pode pôr o XP a funcionar num sistema onde já está instalado o Vista.Comece por redimensionar a partição do Vista utilizando o Parted Magic para criar uma área de espaço não particionado. É aí que vamos instalar o XP. Agora arranque a partir do seu disco do Windows XP e instale-o para uma área de espaço não particionado. Criará uma partição à medida que instala o XP. Quando completar a instalação, vai reparar que apenas tem acesso ao Windows XP. O Vista está na sua partição, mas o boot loader do XP não o consegue reconhecer. Para corrigir isto, precisa de reinstalar o boot loader do Vista. Reinicie o seu computador, arrancando a partir do DVD do Vista. Escolha Reparar o Computador. Seleccione a sua instalação do Vista que está na lista e clique em Seguinte. Escolha Reparar o arranque e complete o assistente. Quando reiniciar, arrancará com o Vista mas não terá o XP como opção. Use o Vista Boot Pro para adicionar o Windows XP à sua lista de opções de arranque.
Arranque com o Vista e XP>
Utilize o programa Vista Boot Pro para adicionar o Windows XP como opção de arranque no boot loader
Opção com vários sistemas operativos
Pode configurar as partições que precisa para ambos os SO quando instalar o Windows XP. Se já tiver o Windows XP instalado e não tiver uma drive ou partição de sobra, precisará de utilizar o Parted Magic ou outro programa de particionamento para redimensionar a partição do XP. Quando tiver criado espaço para instalar o Vista, pode reiniciar o seu computador utilizando o DVD do Windows Vista e escolher Instalar agora.Quando chegar à localização da instalação, escolha o espaço não particionado que criou quando redimensionou a sua partição do XP. Se já configurou uma partição de NTFS para o Vista, pode agora escolhê-la. A partir daqui é só seguir a instalação do modo normal. O Vista assume o controlo do processo de arranque, dando-lhe a opção de escolher a versão mais antiga do Windows quando o seu computador arranca.Pode usar o Vista Boot Pro para editar o texto do menu. A ideia é fazer com que a ferramenta indique que o sistema operativo é o “Windows XP”, e não “Versão anterior do Windows”. Mas o boot loader do Vista deverá funcionar e permitir-lhe seleccionar a versão do Windows que deseja usar cada vez que o seu PC arranca.
>
Quando inicia o sistema, pode escolher usar o Windows XP ou o Vista
do Windows, pode partilhar o
correio descarregado. Precisa
de se certificar que configura
as ligações do servidor de
correio em cada versão do
Outlook Express e do Windows
Mail de modo a poder ver o
correio independentemente da
instalação que tiver arrancado.
Se se sentir um pouco mais
aventureiro, por que não
experimentar um arranque
duplo entre o Windows
e o Linux? A maioria das
distribuições suporta arranque
duplo. Desde que seleccione
Ubuntu (www.ubuntu.com),
Fedora (http://fedoraproject.
org) ou Open SUSE (www.
opensuse.org) e já tenha o
Windows instalado, deverá ter
poucos problemas. ■
Se começar com uma instalação do Windows XP, o arranque duplo é fácil
86 M A R Ç O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Um dos sistemas
operativos da sua
configuração de
arranque duplo assume
normalmente o controlo de
todo o processo, tornando-se
na opção predefinida. Um
pequeno menu permite-lhe
escolher a alternativa quando o
computador arranca. Se quiser
instalar mais de duas opções,
precisa de usar um programa
de gestão de arranque para
tratar deste processo. Trata-se
de um programa que se instala
no master boot record do seu
disco rígido, para que o PC
o carregue antes de tudo o
resto. Depois pode usá-lo para
seleccionar o SO que deseja
carregar.
A maioria das distribuições de
Linux usa um de dois gestores
de arranque: o LILO (ou Linux
Loader) ou o GRUB, que é a
sigla de grand unified boot loader. São ambos fáceis de
usar, embora o GRUB funcione
com uma série mais ampla de
sistemas operativos. No entanto,
pode escolher utilizar um boot loader de outro fabricante
se quiser gerir vários SO
facilmente. Siga os passos que
indicamos abaixo para utilizar
o GAG, ou seja, o gestor de
arranque gráfico. Este tem
uma interface simples que lhe
permite seleccionar um SO
premindo um botão.
Uma alternativa é o Partition
Boot Manager, mas a utilização
trial é limitada a 30 dias. Para
o utilizar, inicie o sistema de
um CD gravado a partir da
imagem de ISO e deixe que
o programa de instalação
examine os seus discos rígidos.
Uma vez instalado, reinicie o seu
PC e configure o Partition Boot
Manager para detectar as suas
partições.
Dê um nome a cada partição
de arranque e diga se deseja
que apareça no menu de
arranque principal. Quanto
estiver satisfeito com os
pormenores, clique em Accept
e faça o mesmo para cada
partição. Com as partições
devidamente rotuladas, volte a
reiniciar. Agora deverá obter um
menu de arranque, mostrando
cada uma das partições. É só
seleccionar em qual deseja
arrancar. O trial está ligado ao
relógio do sistema e parará de
funcionar se detectar alterações
fora do comum ao tempo. ■
Configure um gestor de arranque
Controle o SO que o seu PC usa com esta ferramenta
PASSO A PASSO
UTILIZE O GRAPHICAL BOOT MANAGER
01 Grave o ISO do gestor de arranque gráfico para CD e arranque a partir daí. No ecrã de opções, escolha 4 para instalar o GAG. A seguir
seleccione o idioma e o teclado. Depois prima S, seguido de A para configurar uma nova opção de arranque.
>
A maioria das distribuições de Linux usa um de dois gestores de arranque: o LILO ou o GRUB
Dica> Para obter conselhos sobre arranque duplo ou múltiplo com o Windows, veja Boot Options in Windows Vista (http://msdn2.microsoft.com/en-us/library/aa468626.aspx). Pode encontrar ajuda sobre o gestor de arranque GRUB em www.gnu.org/software/grub.
>
02 Configure uma nova opção de arranque seleccionando uma partição a partir da lista que aparece. Introduza o nome do SO instalado na
partição que escolheu. Prima Return para seguir em frente.
03 Por fim, escolha um ícone que identifique o SO que escolheu. Prima a letra relacionada com o ícone do sistema operativo que deseja utilizar.
88 M A R Ç O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Precisa de formatar a sua drive, mas necessita de ter a certeza absoluta que ninguém vai conseguir restaurar os dados apagados?
PCGUIA
Apague um disco rígido para sempre
Quando faz o upgrade para um novo
computador, precisa
de ter em consideração o que
há-de fazer ao antigo. À parte
os aspectos ecológicos, não é
boa ideia deitar fora um PC se
ainda tiver os dados no disco
rígido.
Se fizer o que é responsável
e encontrar um dono novo
para o computador, deverá
certificar-se de que tudo o que
seja informação sensível, como
dados bancários ou qualquer
coisa que possa ser utilizada
para lhe roubar a identidade,
foi removido do sistema. O
novo dono até pode ser um
amigo ou parente em quem
tem confiança, mas sabe que
nível de segurança existe na
máquina dele, ou quem poderá
eventualmente aceder à mesma?
Pelo sim pelo não é melhor jogar
pelo seguro e ter a certeza de
que elimina os dados. Isto é
duplamente importante para
um PC que acaba na lixeira
local, pois não existe qualquer
controlo sobre o seu fim.
Eliminação seguraA melhor maneira de garantir
que não resta nada no seu
computador é apagar o disco
PASSO A PASSOAPAGUE O DISCO SEM DEIXAR VESTÍGIOS
03 As teclas usadas para alterar as outras opções estão listadas ao fundo do ecrã, mas, para
começar o processo como deve ser, prima F10. Agora não é possível voltar atrás. Todos os dados em todos os discos rígidos internos serão destruídos usando o método que seleccionou.
01 Arranque a partir do disco do DBAN. Vai aparecer-lhe um ecrã que lhe dá informações
simples acerca do software, incluindo as teclas a premir se quiser ler mais informações de ajuda. Prima Enter para começar a configurar o processo de eliminação.
02 Para alterar o método utilizado para apagar os discos rígidos, prima a tecla M. Agora,
escolha o método de escrita utilizado para destruir os seus dados. O DoD short chega para a maior parte dos casos. Seleccione-o utilizando as teclas das setas. Confirme a sua selecção premindo a tecla Espaço.
>
rígido em segurança. Existe
uma ferramenta gratuita para
o efeito – o Darik’s Boot and
Nuke –, disponível em http://
dban.sourceforge.net. Pode
transferi-la em vários formatos
para vários dispositivos de
armazenamento.
Por exemplo, use um programa
de gravação de CD, como o
Deep Burner ou o CD Burner XP
Pro, para colocar o ficheiro ISO
num disco.
Pode agora usá-lo para
arrancar o seu computador e
começar a apagar os discos.
Este irá apagar todos os discos
internos, no entanto, vai deixar
de fora os discos rígidos USB
externos. Terá de os apagar
a partir do Windows usando
um utilitário como o Eraser
(http://sourceforge.net/
projects/eraser).
O Boot and Nuke serve para
apagar tudo dentro dos discos
rígidos internos, de modo
a que nada seja recuperado.
O nosso guia Passo a passo
mostra como usá-lo.
Pode optar por um de entre
vários padrões de escrita para
destruir os dados, dependendo
da sensibilidade dos dados
e do tempo que tem
disponível. ■
90 M A R Ç O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Ontem o seu PC funcionava às mil maravilhas e hoje não dá sinal de vida? Dê a volta ao presente seguindo as nossas sugestões
PCGUIA
Repare o seu PC com o Restauro do Sistema
OWindows XP tem um
utilitário chamado
Restauro do Sistema
que permite guardar uma
cópia de segurança de todos
os ficheiros do seu sistema e
das definições importantes. Está
sempre a funcionar em segundo
plano e guarda várias cópias
do estado do seu PC em datas
diferentes.
Se tiver um problema que
acha que foi causado por uma
alteração feita há duas semanas,
pode ir ao Restauro do Sistema
e escolher um ponto de restauro
do dia anterior a ter feito essa
alteração, e devolver o PC ao
estado inicial. Quando restaura
o seu sistema, todos os ficheiros
e trabalho, incluindo os e-mails e o histórico de navegação,
permanecem intactos. Se não
gostar de um restauro, pode
anulá-lo.
O Restauro do Sistema tem
Agora já pode...
>Restaurar o seu sistema para que fique como estava antes de os problemas aparecerem.
>Recriar manualmente os pontos de restauro antes de se meter em actividades arriscadas.
>Anular um restauro de que se arrependeu.
>atribuído uma quantidade
específica de espaço do disco
rígido, e preenche-a com todos
os pontos de restauro que lá
couberem. Faz pontos de restauro
automáticos regularmente – uns
poucos por semana – e quando
certos programas são instalados.
Pode fazer pontos de restauro
por si, o que é uma coisa sensata,
se for fazer alterações arriscadas,
como editar o Registo ou utilizar
uma ferramenta de limpeza do
Registo. Pode também criar um
Registo antes de instalar software sobre o qual não está seguro.
Infelizmente, o Restauro do
Sistema não o pode salvar
sempre, já que o Windows tem
de arrancar antes que o possa
usar. Se o Windows não carregar
normalmente, experimente fazê-lo
em modo de segurança, já que
pode pôr o Restauro do sistema
a funcionar aí. Se os ficheiros
necessários ao arranque estiverem
corrompidos e o XP não carregar,
o Restauro do Sistema não servirá
para nada.
Quando não deve restaurarSe tem problemas com o PC que
podem ter sido causados pela
instalação de um certo softwareou por uma alteração específica,
a melhor opção será remover esse
software ou anular a modificação
efectuada. Caso tenha de
regressar a um ponto muito
recuado, todas as alterações
benéficas que se fizeram desde
então perdem-se. Use o Restauro
do Sistema quando não pode
anular uma alteração, ou quando
o PC deixou de funcionar no
presente.
Finalmente, lembre-se de que o
Restauro do Sistema não remove
software. Se quiser remover
programas indesejados, terá de
os remover da maneira normal. ■
No ecrã principal verá um link para as Definições do restauro do sistema. Clique nesse link e verá um slider que lhe permite controlar a quantidade de espaço do seu disco rígido que é atribuído à utilização do Restauro do Sistema. Poderá ficar surpreendido com a quantidade de espaço que é utilizada: doze por cento do seu disco rígido! Se quiser reduzir a quantidade de espaço que o Restauro do Sistema utiliza, arraste o slider para o sítio correspondente à quantidade que lhe deseja atribuir. Com menos espaço, o Restauro do Sistema não consegue guardar tantos pontos de restauro. Se estiver a lidar com um computador de especificações baixas e um espaço de disco limitado, pode mesmo desligar o Restauro de Sistema usando a caixa de verificação.
Devorador de memória>Poupe recursos diminuindo o Restauro do Sistema
Pode decidir quanto espaço do disco rígido deseja que o Restauro do Sistema utilize
Superdica
>O Restauro do Sistema só cria pontos de restauro durante períodos de descanso. Se nunca dá tempo de descanso ao seu PC, podem não ser criados pontos de restauro.
>
M A R Ç O 2 0 0 8 91
PASSO A PASSO
APRENDA A FUNCIONAR COM O RESTAURO DO SISTEMA
03 Eis o ecrã de confirmação. Feche todos os programas e guarde o seu trabalho, se ainda
não o tiver feito. Clique em Seguinte. O Windows reinicia e o seu sistema ficará como estava na data escolhida, mas os ficheiros que foram criados desde essa altura permanecem intactos.
01 Abra o Restauro do Sistema em Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas do
Sistema, Restauro do Sistema. Dê instruções ao programa para criar um novo ponto de restauro ou regressar a um ponto de restauro anterior.
02 Eis o ecrã que deverá ver se escolher restaurar um ponto de restauro anterior. O
calendário mostra a negrito que tem pontos de restauro (alguns dias têm vários pontos). Escolha o último antes do dano e prima em Seguinte.
>
06 Se tiver um problema com o Windows em que não pode executar o Restauro do Sistema,
arranque o Windows de forma segura. Para isso, prima F8 durante o arranque e escolha Modo de Segurança.
04 Se quiser criar um ponto de restauro, use o botão no primeiro ecrã e prima em Seguinte. É
boa ideia dar-lhe um nome que lhe lembre o tipo de software instalado, ou das alterações que fez depois dele.
05 Se restaurar o seu sistema mas o problema não for corrigido e tiver perdido alterações
benéficas, pode anular o restauro. Após um restauro, aparece um botão no primeiro ecrã que lhe permite anulá-lo.
92 M A R Ç O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
A PCGuia mostra-lhe como converter gadgets da Web em ferramentas da área de trabalho
PCGUIA
Aumente os conteúdos da barra lateral do Vista
Uma das atracções do
Windows Vista é a
barra lateral, que pode
incluir numerosos gadgets, como
relógios, cabeçalhos de notícias
ou relatórios meteorológicos.
Para adicionar um gadget novo,
clique com o botão direito do
rato na barra lateral e escolha
Adicionar Mini-aplicações.
Esta opção abre a Galeria de
Mini-aplicações, que oferece
uma lista dos itens que pode
adicionar. Clique com o botão
direito do rato num e escolha
Adicionar para o começar
a usar. A lista é pequena no
começo, mas clique em Obter
mais mini-aplicações online para
descarregar outras.
No entanto, a escolha é limitada.
Além disso, acontece muitas
vezes encontrar um excelente
widget da Web que se pode
adicionar a uma página Web,
mas que o leitor gostaria de
utilizar no ambiente de trabalho.
Os itens que funcionam com
serviços de outros fabricantes,
como o calendário ou os
serviços de correio do Google,
podem não estar incluídos nem
sequer nesta lista mais vasta.
É aqui que pode fazer uso do
Amnesty Generator, que pode
obter de www.amnestywidgets.
com/GeneratorWin.html. Este
freeware foi concebido para
converter widgets da Web de
uma forma para outra. Há uma
PASSO A PASSOADICIONE O GOOGLE CALENDAR À BARRA LATERAL
03 De volta ao Amnesty Generator, cole o código de HTML no local apropriado e forneça
quaisquer outras definições que quer para este gadget. Clique em Generate para o adicionar à lista de gadgets da barra lateral que pode usar. Seleccione o novo gadget para o adicionar à barra lateral.
01 Execute o Amnesty Generator e seleccione o widget que deseja converter, neste caso, um
gadget do Google. Clique em Open Site in the Browser e seleccione o gadget que quer usar clicando em Add to your Web page no site do gadget.
02 Introduza as definições do gadget que quer utilizar. Escolha um tamanho adequado, de
modo a ficar bem na barra lateral. Clique em Get the Code e seleccione todo o código HTML gerado para colocar o gadget num website. Copie-o para a área de transferência.
>
versão para o Windows Vista e
outra para o Mac OS X.
Obtenha o códigoSó precisa de encontrar um
gadget online de que goste
que possa ser incluído numa
página Web de terceiros. O siteque oferece esta ferramenta
proporciona algum código HTML
concebido para ser colado
em vários websites para que
o gadget apareça como um
objecto incorporado no novo
site. A utilização mais familiar
deste tipo de tecnologia são os
vídeos de YouTube incorporados,
que lhe permitem mostrar clipsde vídeo nos blogues e noutras
páginas Web. Os gadgets da
Web funcionam praticamente da
mesma maneira, mas permitem-
-lhe incorporar jogos, relógios
actualizados e outros gadgets.O Amnesty Generator leva esta
ideia um passo mais à frente.
Assim, em vez de incorporar o
conteúdo noutra página Web,
pode pô-lo a funcionar no seu
ambiente de trabalho. Fá-lo
convertendo o HTML usado para
se ligar ao gadget em questão
num formato que a barra lateral
do Vista possa entender. O
guia passo a passo de apoio
a este tema demonstra como
usar o programa. Os seus novos
gadgets apenas funcionarão no
ambiente de trabalho enquanto
tiver uma ligação à Net activa. ■
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
do computador e melhorar a
experiência de jogo.
Na Internet, há centenas de sites e de programas que afirmam
fazer milagres. A dúvida está
em qual deles acreditar. Como
salvaguarda, não acredite
em nenhum deles. Afinal, está
disposto a confiar a estabilidade
Depois de atendermos
muitos telefonemas de
leitores que querem
melhorar a configuração do
sistema que já têm, decidimos
fazer este artigo. Se também
for esse o seu caso, siga as
20 dicas que lhe propomos
para aumentar a velocidade
Melhore a sua plataforma de jogosNão é preciso tirar um curso para ter mais velocidade e processamento. Basta seguir as nossas dicas
do seu computador a um site que descobriu por acaso e que
não se responsabiliza por danos
causados na sua máquina?
Em vez disso, confie em nós.
Preparámos especialmente para
si uma lista de 20 hacks úteis
para o Windows XP e Vista.
Na verdade, só precisa da dica
certa para libertar o poder
escondido no computador – uma
capacidade de processamento
que muitos desconhecem. No
final, notará uma diferença
considerável no desempenho da
máquina, no Windows e, como
consequência, nos seus jogos
preferidos
94 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGUIA
M A R Ç O 2 0 0 8 95
Utilize a funcionalidade ReadyBoost, no Windows Vista, para acelerar o sistema
Dicas 1 a 5(1)Se o seu disco rígido estiver sobrecarregado, o sistema
funcionará de forma mais lenta. Uma das formas de alterar esta
situação é reduzindo o espaço disponível para o Restauro de
Sistema. Este factor pode ser controlado facilmente no Windows
XP, mas no Windows Vista não é tão linear. Nesse caso, o sistema
guarda para o Restauro cerca de 15 por cento do espaço no
disco. A única forma de reduzir este valor é através da edição
do registo em HKYEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\
Windows NT\CurrentVersion\SystemRestore\cfg. (2)O normal
seria o Windows Vista arrancar rapidamente. Mas quase
ninguém beneficia da tão desejada rapidez. Para inverter
essa situação, além de escolher os programas executados
no arranque, pode também remover a visualização da área
de notificação. Não só terá mais espaço, como não terá de
aguardar que os pequenos ícones sejam “carregados” pelo
sistema. Edite o registo em HKEY_CURRENT_USER\Software\
Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Crie
um novo valor Dword chamado “NoTrayItemsDisplay” (sem as
aspas) com um valor de “1” e reinicie o sistema. (3)No separador
Avançadas, nas Propriedades de Sistema, vai encontrar as
opções de visualização. Escolha a opção Ajustar para melhor
Desempenho. É verdade que o seu computador não vai
ganhar um concurso de aparência, mas notará a diferença no
desempenho. (4)Na linha de comandos escreva (sem as aspas):
“C:\Windows\System32\Shutdown.exe-s” e clique em OK.
Altere o parâmetro para as diferentes utilizações. Use “-l” para
fazer Log Off, e “-r” para reiniciar. (5)Utilize o msconfig (tanto
no XP como no Vista) para aceder ao utilitário de Configuração
de Sistema de forma a parar os programas que não quer que
sejam “carregados” no início do sistema operativo. No separador
Iniciar, limpe as caixas referentes aos programas de que não
precisa. Cuidado para não remover as aplicações de segurança.
Se precisar de executar as aplicações que retirou do processo
de arranque, vá ao menu Todos os Programas.
2
3
4
1Reduza o espaço em disco alocado ao Restauro de Sistema
5
Altere as definições de visualização
Reduza o tempo de arranque removendo a
área de notificação
96 M A R Ç O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Dicas 6 a 10(6) Aquela janela chata que insiste em aparecer quando utiliza o
Windows Vista chama-se UAC (User Account Control, ou Controlo
de Contas de Utilizador). Está lá para sua segurança, mas pode
contribuir para a lentidão do sistema. Abra o painel de Contas
de Utilizador e depois clique em Activar ou Desactivar Controlo
de Conta de Utilizador. (7) Utilize a funcionalidade ReadyBoost
no Windows Vista para acelerar o sistema. Esta opção recorre
à memória Flash de qualquer pen drive ou outro dispositivo que
tenha no seu sistema para melhorar o desempenho. Quando
ligar a pen drive ou um cartão SD, por exemplo, o Windows
pergunta-lhe se quer usar o dispositivo com o ReadyBoost. Se
quiser, tem a oportunidade de indicar qual a capacidade de
espaço de armazenamento que fica dedicada a esta opção.
(8) Quando estiver entretido com o seu jogo preferido, quererá
por certo obter o máximo de desempenho da sua máquina.
Para tal, feche todos os programas desnecessários e que
estejam a ser executados. Abra o Gestor de Tarefas e vá ao
separador Processos. No Windows Vista, poderá ver uma
breve descrição de cada um dos itens. No Windows XP, terá de
usar os seus conhecimentos em relação aos processos. Todos os
processos que tenham um nome óbvio, como sejam os referentes
às impressoras, podem ser desligados. (9) Ligue um dispositivo
ao seu PC e instale os controladores necessários. Daqui para a
frente, mesmo que nunca mais volte a utilizar esse aparelho, os
drivers vão ficar sempre guardados na máquina. O problema
é que não consegue vê-los para os poder apagar. A não ser
que abra Propriedades de Sistema no Painel de Controlo e vá
até ao separador Avançadas. Clique em Variáveis e, por baixo
das variáveis de sistema, adicione uma nova linha. Clique em
Novo e escreva “devmgr_show_nonpresent_devices”. No campo
de valor, escreva “1”. Volte às Propriedades e seleccione o
separador Hardware antes de optar por Gestor de Dispositivos.
Agora clique em Ver seguido de Mostrar Dispositivos Ocultos.
Procure nas várias categorias os dispositivos que não estão
a ser utilizados. Clique com o botão direito do rato em cada
um deles e seleccione Desinstalar. (10) Confira às aplicações
específicas maior margem de manobra dedicando-lhes mais
recursos de sistema. Quando o programa em questão estiver a
ser executado, abra o Gestor de Tarefas e escolha o superador
Processos. Clique nele com o botão direito do rato e escolha
Definir Prioridade, seguido de Acima do Normal ou Alto.
10
Dicas rápidas
(11) A desfragmentação confere um pouco mais de performance ao sistema, mas valerá mesmo a pena o tempo e o esforço que isso implica? Na PCGuia, achamos que sim.
(12) Certifique-se de que o disco rígido é o primeiro dispositivo na ordem de arranque. Gastará tempo sem necessidade se o seu BIOS estiver à procura de um sistema operativo na drive de CD-ROM ou na
(13) Nos novos computadores portáteis pode-se controlar o ruído do disco rígido (através do BIOS). Se não se importar com o barulho, aumente o desempenho do disco rígido.
(14) Por que razão desliga o seu PC quando o vai usar uma hora depois? Utilize as opções de energia para hibernar. É mais rápido reiniciar o sistema.
(15) Prepare atalhos de teclado clicando com o botão direito do rato em cima de um atalho e escolhendo Propriedades, seguido do separador Atalho e da tecla escolhida.
Melhore o desempenho fechando alguns Processos
8
9
7
M A R Ç O 2 0 0 8 97
A desfragmentação confere um pouco mais de performance ao sistema
Dicas 16 a 20(16) Para melhorar a velocidade de reprodução de ficheiros
de media no Windows XP, vá até O Meu Computador e clique
em ferramentas, Opções de Pastas e escolha o separador
Tipo de Ficheiros. Escolha o ficheiro em questão e clique em
Avançadas. Clique em Novo e, por baixo de Acção, escreva
“Preview”. Escreva ainda “C:\Windows|System32|Mplay32.
exe” / Play “%L”. Repita o processo para cada um dos
ficheiros que quer pré-visualizar. Clique em OK no final. (17)
Se mover o ficheiro de paginação para um segundo disco
rígido, reduz a actividade no seu disco principal. Escolha
o separador Avançadas, em Propriedades do Sistema; na
área de Memória Virtual, clique em Alterar, para mudar a
localização do ficheiro de paginação. Certifique-se de que
opta por Tamanho Gerido pelo Sistema. (18) Remova aquelas
funções do sistema operativo que não utiliza. No Windows
XP, abra o Adicionar/Remover Programas e remova o sinal
das caixas referentes às opções que não utiliza. No Windows
Vista, vá aos Programas no Painel de Controlo. (19) Mova e
copie ficheiros mais rapidamente acrescentando opções de
Mover Para e Copiar Para ao menu de contexto, disponível
quando clica com o botão direito do rato. Abra o registo
em HKEY_CLASSES_ROOT\AllFilesystemObjects\shellex\
ContextMenuHandlers. Clique na opção ContextMenuHandlers
e escolha Nova, Chave e chame-a Copiar Para. Repita o
processo para criar uma opção Mover Para. Dê a cada
chave um valor. Para Copiar Para, clique com o botão
direito em Default e escreva {C2BB630-2971-11D1-A18C-
00C04FD75D13}. Para Mover Para, escreva {C2FBB631-
2971-11D1-A18C-00C04FD75D13}. (20) Toda a gente
gostaria de ter um computador que inicie rapidamente. As
ferramentas disponíveis em www.microsoft.com/technet/
sysinternals/Security/Autoruns.mspx vão ajudá-lo a remover
itens desnecessários na rotina de arranque do sistema e a
reduzir o tempo de arranque.
16
Acelere as pré-visualizações dos ficheiros de multimédia
17
18
19
Adicione opções Copiar Para e Mover Para ao menu de
contexto
20
Imagem: iStockphoto.com
Encravado no menu de arranque?>
Correr Linux num Live CD é uma solução para todos os tipos de problemasPCGUIA
Repare o sistema operativo sem complicações
A maior parte das pessoas não presta atenção aos menus de arranque quando liga as suas máquinas. O mais habitual é premir Esc para escolher o sistema operativo que se pretende usar. No entanto, existem muitas funcionalidades escondidas por detrás destas opções. O sistema de menu utilizado pelas distribuições mais modernas de Linux chama--se Grub, e substituiu uma alternativa mais velha de nome Lilo. O Grub tem uma vantagem evidente face ao Lilo: pode ser configurado e editado durante o tempo de arranque.A partir da lista de SO, pode premir a tecla E para editar a forma como cada item do menu é configurado, o que é uma ajuda, se um novo disco rígido alterou a atribuição de drives para as outras opções de arranque. Também pode premir C para abrir uma linha de comando estilo Bash com o seu conjunto de
comandos. Experimente o manual online para ver uma lista completa de comandos, mas um dos mais úteis é o “find”, uma vez que deixa pesquisar em todas as partições montadas por um ficheiro específico (terá de indicar o caminho completo para este ficheiro). Este comando pode ajudar realmente, caso a tabela de partição esteja perdida e não saiba que drive ou partição é o quê. Como resultado, terá a localização da drive que contém o ficheiro pretendido.O Grub utiliza um formato ligeiramente diferente para localizações de drives, pelo que a primeira drive no sistema deverá aparecer como (hd0,0), mas poderá também ser /dev/sda1 ou /dev/hda1 dentro do sistema Linux. Depois use esta informação para editar o menu de arranque, premindo Esc seguido de E sobre o item que já não funciona.
Pode até não parecer, mas é possível fazer muitas coisas a partir de uma linha de comando do Grub
Não entre em pânico, se não conseguir passar deste ponto
98 M A R Ç O 2 0 0 8
LINUX GUIAS PCGPCG
Um Live CD é um sistema
operativo (SO) completo
gravado num disco
compacto ou (ocasionalmente)
num DVD. O que o torna
diferente de qualquer outro SO
armazenado num disco óptico,
como é o caso do programa
de instalação do Windows, é o
facto de poder correr o sistema
operativo imediatamente.
Correr um SO a partir de um CD
significa que o disco rígido não
é acedido a menos que queira
que assim seja. É por esta razão
que muitas distribuições de
Linux (como é o caso do Ubuntu)
usam uma versão do Live CD,
permitindo que o utilizador teste
a mais recente actualização
sem ter de instalar o que quer
que seja no computador. Se
não gostar do resultado, basta
um simples reinício do sistema
M A R Ç O 2 0 0 8 99
podem ser tão graves, que é
impossível corrigi-los através da
Consola de Reparação.
De facto, este processo envolve
alguns perigos. É preciso
utilizar o disco de instalação do
Windows para correr uma série
de passos incluídos na Consola
de Reparação do Windows
– cujo uso é limitado. Se usar
Linux na mesma máquina, este
procedimento pode remover o
menu de arranque e até mesmo
as partições onde se encontra o
Linux. A razão pela qual não se
podem corrigir estes problemas
a partir do próprio SO tem
que ver com o simples facto de
o sistema estar a usar alguns
desses ficheiros nessa drive.
As partições não podem
ser mexidas quando contêm
ficheiros que estão a ser
utilizados. É aqui que o Live CD
pode dar uma grande ajuda,
na medida em que não acede
nem abre qualquer ficheiro
guardado no disco rígido.
Muitos sistemas deste tipo foram
desenhados para incluírem
utilitários e ferramentas usados
para arranjar um Windows com
problemas e uma instalação
de Linux. Algumas distribuições
foram propositadamente
concebidas para solucionar
problemas de hardware.
Trabalho manualMesmo o Live CD do Ubuntu tem
algumas ferramentas na manga
que podem ajudar a salvar o
dia quando o desastre acontece.
A mais útil de todas chama-
-se GPartED. Trata-se de uma
ferramenta de particionamento
de discos que pode ser
instalada através do Synaptic
ou executada directamente a
partir do CD de instalação. É
a mesma aplicação que serve
para dividir a drive na altura
da instalação, mas também
sem o CD na drive para que
o computador volte a ficar
exactamente como estava.
Existe, porém, outro aspecto
para o qual os Live CD se
adequam perfeitamente.
Estamos a falar de uma grande
dor de cabeça chamada
reparação de problemas da
máquina.
Discos rígidos problemáticosAs falhas mais comuns são
causadas por erros de leitura
e escrita nos discos rígidos.
A maior parte de nós está
familiarizada com o ecrã azul
de reparação do Windows
exibido quando o SO emperra,
tal como acontece quando
não é encerrado de forma
apropriada. Estes problemas
Algumas distribuições foram propositadamente concebidas para solucionar problemas de hardware
Superdica>Prima Ctrl+R na linha de comando para pesquisar o histórico dos comandos e copiar o comando para o cursor, o que ajuda bastante em comandos longos dos quais não se consegue lembrar.
>
PASSO A PASSO
RESTAURE O MENU DE ARRANQUE ATRAVÉS DO PCLINUX OS
03 Com a drive de Linux montada, abra a
consola e escreva “brub-install /dev/sda --root directory=/mnt/sda1”, substituindo ambas as ocorrências de sda1 pela localização da instalação de Linux. Desta forma, poderá recriar o menu de arranque no Master Boot Record (MBR) desta drive e fazer novamente o arranque para Linux de forma directa.
01 Perder o menu de arranque do
Linux é um dos problemas mais comuns. Poderá restaurá-lo através de qualquer distribuição de Linux. Vamos usar o PCLinux OS, na medida em que tem excelentes rotinas de detecção de drives.
02 A partir do ambiente de
trabalho do PCLinuxOS, clique em My Computer, Storage para ver quaisquer drives que estejam ligadas ao PC. Clique na drive que contém a instalação de Linux, montado de forma a poder ver os ficheiros. Tome nota da localização desta drive.
>
é perfeita para reparar as
partições do disco e verificar se
tudo está em condições.
Para tarefas mais drásticas,
vale a pena ter à mão alguns
Live CD de recuperação. O
primeiro deles dá pelo nome
de SystemRescueCD e é o mais
conhecido programa de Linux
Live CD para corrigir um sistema
com problemas. Não só inclui
o GPartED, como também uma
versão de texto da mesma
ferramenta de particionamento,
acompanhada pelos comandos
do ficheiro de sistema para
reparar e reconstruir partições
com Linux e Windows. Contém
Cinco dicas rápidas>Se está a ter quebras intermitentes no sistema ou se ele reinicia sozinho com frequência, experimente os testes a memória disponíveis no SystemRescueCD e no PCLinuxOS, para se assegurar de que a memória não é responsável pelas falhas. No entanto, é comum um módulo danificar-se.>Se não tiver uma drive de CD a partir da qual possa fazer o arranque, tem a hipótese de instalar uma imagem do LiveCD numa drive USB externa e alterar o BIOS do sistema para fazer o arranque a partir desse dispositivo USB externo (o PCLinuxOS inclui um ícone de desktop para este fim).>Poderá encontrar uma cópia exacta do comando fdisk do Windows na maior parte das distribuições de Linux, o que é uma boa ajuda, caso já saiba como o usar.>No Linux, pode verificar o sistema de ficheiros não montado através do comando fsck, seguido pela localização do disco rígido.>Se precisar de fazer uma cópia de segurança dos dados e depois restaurá-la a partir da distribuição de Linux, use o comando tar, uma vez que este preserva toda a informação importante sobre os ficheiros.
>
100 M A R Ç O 2 0 0 8
LINUX GUIAS PCGPCG
Até recentemente, o Linux tinha dificuldades em ler e em escrever num dos sistemas de ficheiros mais comuns usado pelas instalações de Windows: o NTFS. Mas as coisas mudaram.Depois de vários anos de desenvolvimento, eis finalmente a versão estável do driver que permite ler e escrever em partições NTFS. O módulo FUSE (File System in User Space) é, como o nome indica, um sistema de ficheiros no espaço do utilizador que permite que o driver seja implementado sem trabalhar directamente com o kernel. Uma das extensões com que o FUSE trabalha e que permite incrementar a funcionalidade é o NFS-3G. Esta extensão providencia uma leitura e uma escrita estáveis de uma partição NTFS, o que é importante, se quiser fazer um backup ou aceder aos seus ficheiros quando há um problema com o sistema. O LiveCD PCLinuxOS detecta e monta partições NTFS sem qualquer intervenção. Mas poderá fazer o mesmo através de uma instalação de Ubuntu. Basta que use o Synaptic para instalar a extensão NTFS-3G e monte o sistema de ficheiros a partir da linha de comandos, ou edite o ficheiro de configuração “/etc/fstab”.
Salvar ficheiros na partição do Windows>
ainda um leve mas completo
ambiente de trabalho a partir
do qual é possível executar um
browser para navegar na Web.
Cópia de segurançaExiste outra distribuição de
Linux que faz praticamente
tudo tão bem quanto o
SystemRescueCD sem contudo
recorrer ao armamento pesado.
O PCLinuxOS é uma excelente
escolha, na medida em que
é um excelente Live CD para
os utilizadores de máquinas
desktop, recorrendo ao KDE
e usando todas as mesmas
aplicações e ferramentas às
quais estes estão habituados.
Para além disso, conta com
algumas das ferramentas
essenciais que precisa para
recuperar discos rígidos com
problemas. É especialmente
útil para reconstruir tabelas
de partições, bem como ler
partições em NTFS.
No entanto, se quiser evitar as
chatices inerentes a um confronto
directo com hardware mal
comportado, a imagem do disco
pode ser uma óptima forma de
criar uma cópia de segurança
Para isso, terá de activar o suporte para NTFS a partir do Linux
PASSO A PASSO
FAÇA UM BACKUP DA DRIVE
03 Escolha o local onde o clone
será guardado. Pode ser numa partição diferente ou numa drive alternativa. Escolha a localização da fonte e do destino. Depois, o Clonezilla cria o clone de segurança. O procedimento para o restauro é idêntico.
01 O Clonezilla é capaz de fazer
uma cópia bit a bit do seu disco rígido. É muito útil fazer uma cópia de segurança mesmo que a sua drive esteja a funcionar sem problemas. Significa que pode experimentar soluções sem qualquer receio de perder dados.
02 Depois de arrancar a partir do LiveCD,
ser-lhe-á pedido para escolher o idioma e um tipo de teclado (ambos os aspectos podem ser deixados em default). Depois disto, poderá clonar ou restaurar uma só partição enquanto uma segunda opção faz o mesmo para a drive inteira.
>de cada partição do disco.
Existe inclusive um Live Linux
CD para esta tarefa, chamado
Clonezilla, o qual permite fazer
cópias bit a bit do disco rígido
completo, da mesma forma
que usa o Norton Ghost. Se
quiser ter a certeza absoluta
de que o seu sistema pode ser
recuperado, este é o caminho a
seguir.
De outra forma, terá de rezar
para que uma intervenção
manual consiga levar o barco a
bom porto, sendo que neste caso
existe o risco de algo poder não
ser recuperável. Este é, de resto,
um ponto importante e é algo
que deverá considerar antes
de experimentar qualquer um
destes métodos de recuperação.
É obrigatório ter uma cópia de
segurança actualizada dos seus
dados antes de tentar o que
quer que seja.
Recomendamos vivamente que
use o Clonezilla na drive com
problemas. Os seus dados
estarão a salvo graças ao
backup; bastará restaurar a
imagem e experimentar outra
abordagem, caso o conserto dê
para o torto. ■
Para obter suporte para NTFS no Ubuntu, instale o módulo através do Synaptic
O SystemRescueCD é o mais conhecido programa de Linux Live CD para corrigir problemas num sistema
M A R Ç O 2 0 0 8 101
03 A partir do GUI, clique no botão direito do rato e escolha Testdisk para abrir o comando numa janela chamada XTerm.
A partir do PCLinuxOS, precisa de introduzir o comando dentro do terminal. Já os utilizadores do Ubuntu precisam de instalar primeiro através do Synaptic.
05 A pergunta tem que ver com o tipo de tabela de partição que está a ser usada no seu disco. Deverá deixá-la como Intel
e prima Enter. No próximo menu, seleccione Analyse para permitir que o Testdisk “veja” a sua drive em detalhe.
02 Para iniciar o GUI a partir do SystemsRescueCD, introduza “startx” na linha de comandos.
06 Para corrigir a maior parte dos erros, basta seleccionar as partições que quer restaurar e escolher Write na página
seguinte. Mas também tem a opção de pesquisar por partições mais profundas ou por listar quaisquer ficheiros que tenham sido encontrados.
01 A sua tabela de partição pode muito bem ser recuperada sem que com isso perca qualquer dado. No nosso caso, estamos a
usar o SystemRescueCD, mas poderá arrancar quer com o PCLinuxOS, quer com o Ubuntu.
04 O Testdisk pergunta sempre primeiro onde é que deve guardar o ficheiro de log. Caso não saiba onde escolher, veja um a um.
RECUPERE UMA TABELA DE PARTIÇÃOPASSO A PASSO>
102 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
SLI e CrossFire partilham a mesma filosofia: ter duas placas 3D num só PC. Até há pouco tempo não era recomendável, mas agora faz todo o sentido
PCGUIA
Configure um sistema de duas placas gráficas
Ter duas placas gráficas
instaladas na mesma
motherboard de um PC
ainda parece um luxo apenas
ao alcance de alguns jogadores
fanáticos por desempenho e com
uma carteira bem recheada.
Felizmente, os tempos mudaram.
Se está a pensar comprar um
PC com duas placas gráficas,
continua a ser uma loucura,
na medida em que um par de
placas novas é uma brincadeira
para custar algumas centenas
O que precisa>Para obter os controladores mais recentes, vá a www.nvidia.com ou a www.amd.com, de acordo com o GPU.
>
Vai precisar de...
de euros. Mas se já tem uma
placa gráfica pelo menos de
gama média instalada, então
será uma excelente ideia instalar
uma outra placa idêntica para
ganhar algum desempenho extra
sem gastar tanto dinheiro quanto
seria necessário despender no
caso anterior.
Uma terceira opção seria
comprar uma só placa gráfica
nova de topo, mas, neste caso,
a despesa poderia ser bem
maior.
O problema dos pixelsA chave da questão está em
determinar até que ponto
a escolha de uma segunda
placa gráfica pode ser uma
melhor solução para eliminar os
problemas que têm afectado o
desempenho nos jogos. Neste
caso, a escolha pode recair sobre
um modelo de origem Nvidia
de modo a montar um sistema
SLI ou ATI-AMD e construir uma
plataforma CrossFire.
Em qualquer um dos casos, terá
C
D
E
B
A
Motherboard SLI Não só vai precisar de uma placa-mãe com espaço para duas placas gráficas PCI Express, como também terá de ser compatível com o sistema SLI ou CrossFire, para que a configuração seja bem executada.
A
Placa gráfica SLI São quase sempre de configuração dual-deck, o que quer dizer que ocupam dois espaços no painel traseiro. Optámos por juntar uma GeForce 8800 à que já tínhamos, que nos custou cerca de 350 euros.
B
Bridge SLI Uma motheboard SLI terá este pequeno dispositivo que permite unir as duas placas gráficas. Se comprar um bundle SLI, também irá encontrar um no pacote.
C
CPU Se quer mudar para o SLI, prefira também uma arquitectura de processador com dois núcleos com um relógio acima dos 2 GHz.
E
Ligação DVI O local por onde sai o sinal para o monitor a partir da placa principal, identificada pela posição na slot PCI Express primária.
D
M A R Ç O 2 0 0 8 103
PASSO A PASSO
INSTALE O HARDWARE
03 As mais recentes
placas ATI Radeon em CrossFire usam algo semelhante. No entanto, as mais antigas recorrem a um cabo DVI especial que se liga a uma das portas de saída de cada uma das placas gráficas, saindo depois para o monitor. Mas placas CrossFire mais antigas também requerem que pelo menos uma delas funcione como Master.
01 O processo de instalação de
uma segunda placa gráfica é praticamente idêntico ao da instalação da primeira. Coloque a placa na ranhura da slot PCI Express e verifique se a lingueta plástica faz o tradicional clique no PCB da gráfica, o que assegura que a mesma está bem colocada. Ligue a ficha de energia que vem da fonte de alimentação. A caixa terá um adaptador de oito pinos, caso este tipo de ligação seja necessário.
02 Se estiver a usar duas placas Nvidia,
precisa de as ligar com a bridge SLI que mencionámos na página anterior. Se as placas forem de gama baixa, como duas 7300, a bridge não será necessária. Este dispositivo liga-se a cada uma das entradas rectangulares em tons de ouro que existem no topo de cada placa. O SLI pode funcionar sem ele, mas o desempenho poderá ser afectado.
>sempre de instalar duas placas
idênticas. Por exemplo, é mais
barato comprar uma segunda
GeForce 7800 do que uma
GeForce 8800 nova, e ainda
poderá usar o dinheiro que
poupa para comprar um novo
monitor. Aquele monitor de 22”
que viu no braço-de-ferro da
PCGuia anterior poderá ser uma
opção bem mais válida nesta
altura do campeonato do que o
seu actual ecrã de 17”.
Uma vez que esta é a parte mais
importante da questão, antes
de avançarmos para a parte
onde explicamos exactamente
o que é que precisa de fazer e
de ter para avançar para um
sistema configurado com duas
placas gráficas, vamos voltar a
equacionar a necessidade de
montar um sistema deste tipo.
Por exemplo, pensa-se que, ao
instalar uma segunda placa
gráfica igual à primeira, o PC irá
obter o dobro do desempenho
gráfico. Pura mentira. Regra
geral, o incremento da
performance ronda os 30 por
cento em jogos, ao qual há
que somar o aumento do ruído
provocado pelas ventoinhas dos
coolers. Nalguns jogos desenhados
para tirarem vantagem de
várias placas gráficas, esse valor
pode ser ainda mais elevado. E
porque nem tudo é perfeito, pode
acontecer também não haver
qualquer melhoria. No entanto,
e embora 30% pareça pouco,
é mais do que suficiente para
fazer com que um jogo exigente
em termos de recursos passe de
uma experiência de jogabilidade
reduzida para um ritmo de
frames por segundo (fps) muito
satisfatório.
Misturar e instalarVamos então falar de hardware.
Antes de mais, precisa de uma
placa gráfica idêntica à que
tem instalada no PC. Se for uma
GeForce 6600, terá de comprar
uma segunda GeForce 6600.
O GPU e o sistema têm de ser
os mesmos, sendo que o único
aspecto que pode ser diferente é
a marca do fabricante. Ou seja,
poderá, neste caso, misturar uma
Asus 6600 com uma MSI 6600,
desde que sejam ambas do
mesmo modelo.
O segundo requisito mais
importante para construir um
sistema com duas placas gráficas,
quer esteja a construir um novo
ou a actualizar um sistema de
gráfica única, é a motherboard.
Para que tudo funcione, a sua
placa-mãe precisa de ter duas
slots PCI-Express próximas, sendo
que cada uma deve correr a 8x
ou, de preferência, a 16x. Existem
no mercado muitas motherboardsà venda com diversas slots PCI-
-Express, mas nesses modelos
apenas uma delas não corre a
velocidades como 1x ou 2x, o que
é muito pouco para a quantidade
de informação que duas placas
gráficas juntas conseguem
bombardear para o resto do PC
durante uma intensa sessão de
jogos.
Se não tiver duas slots deste
tipo, precisa de uma nova
motherboard. Para além disso,
e mesmo que a board tenha as
slots, necessitará de verificar se
elas estão em conformidade com
as especificações de um sistema
SLI ou CrossFire. Relembramos
que estes padrões não são
interoperáveis. O SLI apenas
funciona em motherboards com o
chipset Nforce da própria Nvidia
e o CrossFire funciona em boardscom chipsets quer da AMD, quer
da Intel, apesar de o fazer
apenas em determinados modelos.
Para confirmar que tipo de
motherboard é que tem no seu
PC, deverá consultar o manual
ou outro tipo de documentação
fornecida no pacote (caso a
tenha comprado separadamente)
ou então poderá visitar o sitedo fabricante para obter mais
detalhes. Um programa como o
Everest (www.lavalys.com) poderá
ser uma ajuda, caso não consiga
dar com a informação que
procura.
Outro aspecto que convém ter em
conta é a fonte de alimentação.
A placa gráfica é um dos
A placa gráfica é um dos componentes do PC que mais watts exigem da fonte de alimentação
componentes do PC que mais
watts exige, pelo que será uma
boa ideia ver se aquela que está
instalada no seu computador não
precisa de ir para a reforma.
Deverá ter uma com pelo menos
500W de potência, valor que
terá de ser necessariamente mais
elevado caso pretenda ligar
vários discos rígidos. ■
104 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
04 Se estiver a usar placas Nvidia, prima o botão direito do rato sobre o ambiente de trabalho e escolha Nvidia Control
Panel. Clique em 3D Settings, SLI Configuration e active o modo SLI.
07 Os jogos mais recentes, tais como «Company of Heroes» ou «Crysis», incluem ferramentas de benchmark que testam
a quantidade de frames por segundo que o PC é capaz de processar. Qualquer coisa abaixo de 30 é demasiado lento, sendo o ideal ter pelo
02 Antes de pensar sequer em ver se os jogos correm mais rapidamente, vá buscar à Internet (em www.nvidia.com ou
www.amd.com) os controladores gráficos nas suas versões mais recentes
08 Se, por ventura, reparar que o jogo não está melhor em SLI face à jogabilidade proporcionada com uma só placa gráfica, então
os mais recentes controladores ainda não suportam esse título. No entanto, poderá enganar o sistema.
01 Instale as placas tal como recomendado na página anterior. Este processo não deve demorar mais do que breves
minutos. Mas se a fonte de alimentação não tiver potência suficiente para alimentar as duas placas ou se vier a descobrir que estas afinal não são idênticas, então terá um problema para resolver.
05 Se estiver a usar placas AMD-ATI, prima o botão direito do rato sobre o ambiente de trabalho e escolha ATI Catalyst Control
Center, clique na opção CrossFire na parte inferior esquerda e depois faça Enable CrossFire.
ALTERE O SISTEMA PARA ACELERAR OS JOGOS
PASSO A PASSO>
M A R Ç O 2 0 0 8 105
Perspectiva radical
O FPS «Crysis» é o mais exigente jogo da actualidade, e tanto assim é que duas placas gráficas em simultâneo poderão não ser capazes de o fazer correr de uma forma suave. Neste jogo, a única salvação para se conseguir jogar sem quebras na qualidade máxima e através de um monitor de alta resolução é construir um sistema composto por três ou mais placas gráficas.Felizmente, tanto a Nvidia como a AMD são hoje capazes de disponibilizar matéria-prima para esse feito. Os pormenores sobre o sistema triplo de SLI da Nvidia não foram divulgados a tempo do fecho deste artigo, mas a PCGuia sabe que ele só funciona com as placas topo de gama, de preço mais elevado.O CrossFire da AMD-ATI também seguiu a via das três placas. E mais. É possível montar um CrossFire com, imagine-se, quatro gráficas. Neste caso, o sistema ganha o nome de CrossFire X e é compatível com um maior número de placas face ao triplo SLI da Nvidia. Por isso mesmo, também é mais acessível do ponto de vista financeiro, mesmo tendo mais uma placa montada na motherboard. Mas a loucura não termina aqui. Tendo em conta que a futura placa 3870 X2 HD contará com dois GPU, ao correr quatro placas destas estaremos a tirar partido de oito processadores gráficos.Um dos tipos de utilização sugeridos para tamanha quantidade de GPU é a gestão da física no jogo. A renderização e o cálculo sobre a forma com um vidro se decompõe em milhares de estilhaços exigem bastante do GPU e do CPU. O facto de haver uma placa dedicada apenas à física faz com que o resto do sistema se sinta livre para tratar de outras tarefas. No entanto, a AMD e a Nvidia avisam que este cenário ainda está a alguns anos de se concretizar.
06 Para testar o desempenho, recorra a um software de benchmark como o 3Dmark 06 (www.futuremark.com/
download/3dmark06) de modo a obter uma resposta simples, apesar de nem sempre ser representativa das alterações produzidas no jogo.
09 Abra o Nvidia Control Panel e clique em 3D Settings, Manage 3D, Program, Add. Navegue até ao ficheiro EXE que
inicia o jogo. Encontre SLI Performance Mode por baixo e experimente as opções.
03 Por vezes, vale a pena sacar os controladores mesmo que estejam em fase beta do seu desenvolvimento. Podem ter
alguns aspectos negativos, mas geralmente estão optimizados para os jogos mais recentes, o que acaba por resolver alguns problemas. Procure o link da versão beta no site.
Por muito bem planeadas que sejam as operações, há sempre algumas surpresas pelo caminho
O que pode correr mal
Apesar de os sistemas com duas placas gráficas já não pertencerem exclusivamente ao domínio dos entusiastas puros da tecnologia, ainda existem razões que levam os jogadores mais moderados a ter algumas suspeições. Para começar, temos o impacte na conta da electricidade, e nesta matéria devemos ressalvar que as placas gráficas são sedentas de watts. Felizmente, esta situação começa a ser corrigida com as novas GeForce 8800 baseadas no GPU G92 e a nova gama Radeon HD 3000. Depois, temos a possível necessidade de se ter de trocar de motherboard e de fonte de alimentação. Para terminar, existe o risco de o sistema se tornar muito mais ruidoso. Mas não pense que é tudo, pois há problemas ainda mais específicos. Se por acaso é um daqueles adeptos ferrenhos do multi-tasking que adora ver a imagem em dois monitores de uma só vez, constatará que o SLI apenas permite fazê-lo para um ecrã. Poderá tentar desactivar o SLI no Nvidia Control Panel, mas, nesse caso, poderá estar a querer arranjar uma dor de cabeça. O sistema CrossFire permite-lhe exportar a imagem para dois monitores de
uma só vez. Um problema ainda maior tem que ver com o risco de alguns jogos não melhorarem o seu desempenho com mais de uma placa gráfica.Tanto o SLI como o CrossFire requerem perfis de software para jogos novos, o que é feito nas actualizações dos controladores. Por isso, pode acontecer que um jogo novo não seja suportado. No entanto, à medida que os sistemas de duas placas gráficas vão conquistando adeptos, este tipo de problemas vai deixando de se colocar.
Quem quiser ter quatro placas gráficas a funcionar em conjunto, não precisa de esperar mais tempo
>
>
Também existe o risco de as placas não funcionarem juntas, pelo que vale a pena
guardar a factura
106 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Esqueça os processadores de 45 nm da Intel. A novidade em 2008 será mesmo a plataforma Nehalem
PCGUIA
A arquitectura Nehalem
Já terá ouvido falar no
Penryn, o novo processador
de 45 nm da Intel, que é
também uma revisão do bem
sucedido Core 2. Entretanto, a
AMD já lançou o seu Quad-Core,
que dá pelo nome de Phenom.
Mas, por muito excitantes que
sejam estas notícias, nada se
compara ao que se espera da
Intel no ano 2008.
Por enquanto, é conhecido
somente pelo nome de código
Nehalem, mas esta nova
arquitectura de CPU representa
uma mudança significativa na
filosofia de design de chips do
gigante norte-americano. De
resto, a empresa espera que
os processadores proporcionem
um salto em desempenho e em
eficiência semelhante ao que
pudemos assistir na transição
do Pentium 4 Netburst para
o Core 2. E lembre-se que os
processadores poderão estar
disponíveis no início do próximo
Verão.
Os processadores Nehalem terão
até um máximo de oito núcleos.
Sim, é o dobro dos cores dos
processadores mais complexos
de hoje e um indicador do que
poderemos esperar para breve
no que concerne a desempenho
multithread. O problema para
a Intel é, porém, a largura
de banda. Neste momento,
a configuração da interface
entre o CPU e a motherboard
é o elemento que impede os
seus processadores multicore de
funcionarem a uma eficiência
superior. As limitações da largura
de banda são em parte a razão
pela qual a Intel está a colocar
uma quantidade tão significativa
de memória cache nos seus
processadores: mais cache significa menos tráfego no bus.Acrescentar mais núcleos de
processamento irá somente piorar
esta situação. E é precisamente
este o problema que os
arquitectos de processamento da
empresa estão a trabalhar com o
Nehalem. O FSB é remetido para
segundo plano, que tinha de lidar
tanto com a comunicação com
os periféricos de sistema, como
com o controlador de memória
na motherboard. Terá disponível
um novo link bidireccional
conhecido como QuickPacth e
um controlador de memória
integrado.
Nesta altura, deverá estar o
leitor a pensar como tudo isto
lhe é estranhamente familiar. E
está certo. No que respeita à
filosofia, esta abordagem é muito
semelhante à mostrada pela
AMD desde o lançamento do
processador Athlon 64, em 2003.
No entanto, a Intel está a levar as
coisas um passo mais à frente.
A integração futura não se ficará
somente pelo controlador de
memória. A Intel vai fornecer
processadores Nehalem com
gráficos integrados, o que
significa que estamos cada vez
mais próximo de um chip que
faça quase tudo. E esperamos
O relógio pára aos 1000
No início, existia o Pentium 4. Não era o melhor processador do mundo. A Intel livrou--se dele em favor do Core 2. As coisas melhoraram muito, mas pouco depois de o começar a vender, o gigante da Califórnia começou a desenvolver o Nehalem.Este processo faz parte da estratégia da Intel. A ideia é introduzir uma nova micro--arquitectura com cada nova geração de tecnologia de silício – de dois em dois anos. Desta forma, o Nehalem diz respeito ao processo de fabrico de 45 nm. Em 2009, a família do Nehalem irá “mingar” para 32 nm, antes de a Intel apresentar uma nova micro-arquitectura, em 2010, conhecida como Sandy Bridge. É um processo exaustivo e intimidante.
>
A arquitectura do Nehalem foi desenhada para processar dados a uma velocidade até hoje nunca conseguida
O CEO da Intel, Paul Otellini, mostra a bolacha de 45mm no IDF
com sinceridade que esse caminho
nos leve a sistemas que ocupem
menos espaço e que sejam mais
eficientes e mais baratos.
Os boatos mais recentes sugerem
que não só o controlador de
memória do Nehalem terá três
canais, como a interface do
QuickPath terá mais largura
de banda do que os linksHyperTransport da AMD.
Resumindo, a arquitectura
do Nehalem foi desenhada
para processar dados a uma
Principais características
01O Nehalem será baseado na tecnologia de 45 nm da Intel. Graças
à utilização de novos materiais, os leaks foram reduzidos abruptamente quando comparados com as propostas de 65 nm.
02Um novo design de núcleo será introduzido com o Nehalem. A Intel
ainda não adiantou muita coisa, mas afirma que vai haver um salto de qualidade significativo no que concerne a desempenho de single-thread.
03Ao dotar o Nehalem de um controlador de memória integrado,
a Intel está a trabalhar numa falha óbvia que tinha face à AMD.
04A empresa quer dar luta ao HyperTransport da AMD com o
QuickPath. Os rumores recentes referem que esta interface terá 51,2 GB/s por link (o HyperTransport apresenta 41,6 GB/s).
05Além de oferecer oito núcleos, o Nehalem irá ainda introduzir
HyperThreading. Sim, estamos a falar de 16 núcleos que irão aparecer no Gestor de Tarefas em 2009...
>
Enquanto a Intel segue os seus planos para lançar novos processadores, o que tem estado a AMD a fazer? As impressões iniciais dos novos Barcelona (arquitectura de quatro núcleos) sugerem apenas pequenas diferenças – a AMD sabe e precisa de fazer melhor.Com a chegada do Bulldozer em 2009, deverá fazê-lo. A AMD afirma que estes processadores terão um novo design, o que é uma notícia importante, já que a empresa não apresentou realmente nada de extravagante desde o K7, em 1999.Ainda não se conhecem muitos detalhes sobre o design dos Bulldozer. No entanto, a AMD refere que eles irão garantir uma melhoria significativa no desempenho. De qualquer forma, fazem parte de uma arquitectura mais abrangente, semelhante, em muitos casos, ao Nehalem. Como o Nehalem, os processadores Bulldozer serão disponibilizados com gráficos integrados, graças à fusão com a ATI, e com muito mais núcleos do que os processadores actuais.
velocidade até hoje nunca
conseguida. Isso poderá
representar um desempenho
para multi-core como jamais
se viu num computador de
secretária. Se se acrescentar
a esta receita o facto de a
Intel ter avisado que cada
núcleo de processamento será
significativamente mais poderoso
do que os que utilizamos nos
sistemas hoje em dia, ficará,
como nós, com um sorriso nos
lábios. ■
A resposta da AMD>
108 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Quando queremos
construir um PC
novo pensamos
inevitavelmente numa mesma
coisa: plataforma. O tão
aguardado lançamento do
processador quad-core Phenom
da AMD acabou por se revelar
aquém do esperado.
Ao que parece, a AMD está
mais preocupada com a sua
nova plataforma Spider.
Com a compra da conhecida
ATI, o ano passado, ganhou
força e terreno rapidamente,
assumindo-se agora como uma
companhia capaz de lançar
para o mercado um conjunto
de componentes cuja máxima
assenta no desempenho: chipsets, processadores e gráficas. Ou
seja, neste momento, a AMD
tem a faca e o queijo na mão
para criar a melhor plataforma
para PC jamais testada. Para a
empresa, «o todo da plataforma Spider vale mais que as partes».
Na Série 7 de chipsets a AMD
tem uma plataforma não só
bastante segura, mas que
traduz também um investimento
no futuro, aproveitando o que
de melhor a PCI Express 2.0
e o Hyper Transport 3.0, que
permite duplicar a largura de
banda de comunicação da CPU
para gráfico, têm para oferecer.
Também não existe qualquer
dúvida de que o design desta
oferta de quatro núcleos
da AMD está à frente da
apresentada pela Intel. No
entanto, estas características
não conseguem fazer esquecer
alguns problemas.
Em primeiro lugar, o Phenom
partilha os pinos de encaixe com
o novo servidor quad-
-core Barcelona. Este ponto
não é necessariamente mau, o
problema é que isto significa
que o Phenon não é, em si, uma
nova arquitectura. Na verdade,
trata-se apenas de uma revisão,
até bastante leve, do já antigo
CPU K8 da AMD, só que com uns
extras à mistura.
A amplitude do floating pointfoi aumentada para 128 bits.
Na prática, isto permite que
todas as instruções SSE 128
bits sejam geridas por um ciclo
único de relógio, em vez de
divididas a meio e processadas
sequencialmente. Ora, a
arquitectura dos CPU Core 2
da Intel já oferece este tipo de
capacidade desde 2006.
No Phenom, os descodificadores
de instruções estão
dimensionados para alimentar
as unidades de execução com
21
4
3
A AMD não consegue superar a Intel em termos de desempenho. Será que o faz em relação aos preços?
PCGUIA
AMD Phenom 9700
32 bytes de instruções por
ciclo, o que permite que este
consiga lidar com múltiplas
instruções num único ciclo. Existe
ainda um leque de upgrades no que toca à arquitectura,
cujo objectivo está centrado no
aumento de largura de banda.
Este chip acolheu a recente
tecnologia HyperTransport
3.0 I/O (apenas disponível
quando o Phenom é usado em
conjunto com o socket do CPU
AM2+). Suporta velocidades
de memória DDR2 até 1,066
MHz e cache L3 partilhada de
2 MB. Tal como acontece com
a tecnologia Smart Cache da
Intel, também a cache dos AMD
pode ser partilhada de forma
dinâmica ou monopolizada por
um único core, dependendo das
exigências.
Finalmente, o Phenom traz
consigo a última versão revista
da tecnologia de gestão
de energia da AMD Cool’n
Quiet. A vantagem, neste caso,
tem que ver com o controlo
da frequência individual de
cada um dos núcleos. Esta
tecnologia monitoriza a
operação do sistema e ajusta
automaticamente a voltagem
e frequência do processador.
Ou seja, este chipset direcciona
potência aos componentes que
mais precisam.
Velocidade não é tudoNa sua essência, o Phenom tem
por base o mesmo esquema de
comunicação e processamento
de dados que outros CPU da
AMD. Por isso, mesmo com os
ajustes e upgrades que sofreu,
pode não corresponder às suas
expectativas em termos de
rapidez, por exemplo, já que
não é significativamente mais
rápido do que outros modelos
semelhantes. Apesar das
vantagens de largura de banda
e de latência que apresenta,
inerentes à sua condição de quad core, não consegue ultrapassar
a arquitectura Core 2 da Intel
em termos de performance,
independentemente da
velocidade de relógio. Por outras
palavras, se o Phenom quiser
apresentar-se como o produto
competitivo, a AMD necessita de
rever as frequências de relógio.
Esta última questão acaba por
dar o mote para o segundo
grande problema do Phenom:
a tecnologia de fabrico. Este
componente nasce de um
processo de fabrico de 65 nm,
o que não seria especialmente
problemático nem negativo se
não tivéssemos a Intel como
termo de comparação. Este
rival exibe já orgulhosamente
produtos fabricados a 45nm.
Neste contexto, já não estávamos
à espera de desempenhos
espectaculares por parte do
Phenom. Mas a incapacidade
de a AMD fazer melhor que os
2.4 GHz e 2.3GHz dos modelos
Phenom 9500 e 9600 não é
aceitável.
Mesmo com os 2.4 GHz, o
Phenom não consegue chegar
perto de nenhum troféu que
premeie o desempenho,
pelo menos, enquanto tiver a
empenhada Intel como rival,
quase à porta dos CPUs quad--core a 3 GHz, 45nm. Por
exemplo, quando comparamos
o Phenom com um chip Core 2,
2.4 GHz, o primeiro fica a uma
distância de 15 a 20%.
As implicações desta distância
são óbvias. A sobrevivência
dos CPU Phenom 9700, e
provavelmente da própria AMD
a médio prazo, vai depender
do preço. Se a AMD conseguir
vender o Phenom com um
desconto significativo, pode
conseguir vantagem na relação
qualidade/preço, até porque
estamos a falar de um quad-core.
Para os detentores de sistemas
com socket AM2, o Phenom
assegura compatibilidade (é
apenas necessário um upgradeao BIOS). Mas valerá a pena
construirmos um PC à volta do
novo Phenom? Vamos ver se,
com o tempo, a marca consegue
convencer-nos. ■
1 Quad-core Nativo1. A AMD comenta com orgulho que este é o primeiro chip quad-core nativo. Até pode ser, mas continua a não ser suficientemente rápido.
2 Plataforma SpiderO Phenom é apenas uma parcela da plataforma Spider, que inclui suporte para até quatro GPU no modo Crossfire.
3 Frequências mais rápidasOs primeiros Phenoms apresentaram-se com 2.2 GHz e 2.4 GHz.
4 Remodelação modestaOs Phenom têm por base uma arquitectura semelhante à dos Athlon 64. Floating points mais amplos e suporte para SSE4 são algumas das vantagens.
110 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Quer experimentar o novo sistema operativo da Microsoft? Então, construa o seu próprio PC. Não é nada do outro mundo, como lhe explicamos neste artigo
PCGUIA
Construa um PC para o Vista
Já terá lido noutros artigos
que o Vista requer mais em
termos de hardware do que
um PC médio. Na realidade,
logo que instale o Vista, ele
começa a monopolizar todos os
recursos do seu computador, o
que pode ser uma experiência
frustrante. A última coisa
O que vai precisar>Chave de parafusos adequada>Instrumento para apanhar os parafusos caídos durante o trabalho
>
Lista de comprasO que precisa para a sua
máquina Vista■ CPU: Athlon 64 3800+ X2 AM2 cerca de €60■ Motherboard: Asus M2N-MX SE cerca de €50■ Memória: 2 x 1GB Corsair Value Select PC2-5300 (667MHz) cerca de €75■ Placa gráfi ca: Sapphire Radeon HD2400 Pro 256MB cerca de €55■ Unidade de disco rígido: Maxtor DiamondMax SATAII 320GB cerca de €60■ Unidade óptica: NEC ND-5170A-0B 18x DVD-RW DL Black cerca de €25■ Chassis: Arianet 402TK ATX cerca de €20■ Unidade de alimentação: Hiper True Power 435W cerca de €50■ Windows Vista Home Premium (versão OEM) cerca de €100
TOTAL cerca de €500
A Microsoft afirma que 1 GHz e 1 GB de RAM são suficientes para uma classificação Premium Ready. Mas deverá dispor do dobro dessas especificações
que quererá é obter fracos
desempenhos de um computador
acabado de adquirir.
Depois de algum trabalho de
exploração da nossa parte,
descobrimos que existem
algumas formas de o Windows
funcionar como o desejado. Com
isto, queremos dizer “de forma
rápida e eficiente”, ao mesmo
tempo que faz aquilo que é
normal fazer. No entanto, tal
112 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
o mesmo acontecendo com as
motherboards que o suportam.
É este o resultado da grande
concorrência existente neste
mercado: bons desempenhos e
grande valor.
Depois do processador, as
próximas duas grandes
preocupações são: memória
e placa gráfica. Felizmente,
estes dois elementos também
estão disponíveis a baixos
preços. Uma das características
do Vista é ser exigente em
termos de memória e não
recomendamos menos de 2 GB
de RAM para correr de forma
fluída. Em termos de placa
gráfica, a ATI disponibilizou
há não muito tempo a série de
placas 2400, que fornece uma
boa capacidade gráfica 3D e
descodificação de vídeo de alta
definição por preços bastante
baixos.
Pela nossa parte, escolheríamos
estas placas, em detrimento
das que são propostas pela
Nvidia. Esta escolha deve-
-se ao facto de estas últimas
estarem mais orientadas para
os desempenhos de topo com
jogos.
Se os jogos não estiverem na
sua lista de prioridades, estará
a desperdiçar dinheiro.
Todas as outras escolhas de
hardware são mais ou menos
lineares. Nós escolheríamos
um chassis, uma unidade de
alimentação e uma unidade de
DVD-RW baratos, juntamente
com um disco rígido de grande
capacidade e baixo custo,
de marcas como a Maxtor ou
Seagate. ■
PASSO A PASSO
ANTES DE INICIAR A CONSTRUÇÃO
03 Vamos agora à memória.
Coloque os dois módulos de 1 GB em bancos com a mesma cor para permitir o modo dual-channel, que é basicamente mais rápido. Maneje os clips de retenção e pressione cada módulo de memória até que os clips voltem à sua posição normal. Utilize a incisão no fundo do módulo de RAM como guia de alinhamento.
01 A primeira coisa a fazer é abrir
o chassis (desaparafuse a parte de trás e retire o painel lateral). Deverá encontrar uma caixa ou um saco com pequenos parafusos (são para a montagem das diferentes partes da caixa). Dê uma vista de olhos ao interior e, se possível, coloque o seu velho PC aberto nas imediações para ter referências relativamente ao local onde colocar as peças.
02 A seguir, abra a caixa da sua
nova motherboard – lembre-se de manusear os componentes pela placa de circuito impresso para evitar a descarga de electricidade estática nos chips sensíveis. Retire o processador da embalagem, efectue a montagem do processador no slot do CPU e encaixe a ventoinha (incluída com o CPU). Assegure-se de que está bem encaixada.
>
nada do outro mundo. É quase
como montar um puzzle, na
medida em que cada peça
tem apenas uma posição em
que pode encaixar no chassis.
A vantagem de comprar os
componentes e de construir
um PC para a sua própria
utilização tem que ver com o
facto de sair mais barato do
que comprar um PC já pronto.
Apesar de a Dell e de
outros fabricantes venderem
computadores prontos para
receberem o Vista, por cerca de
700 euros, podemos comparar
essas máquinas com a nossa
sem problemas. Se escolher os
seus componentes com critério,
pode obter uma óptima relação
preço/desempenho em todos
os componentes. Além disso,
nenhum fabricante gasta tempo
a optimizar a sua máquina para
correr o Vista depois de este ter
sido instalado.
A outra vantagem, talvez menos
óbvia, é que, quando constrói
um PC, pode orgulhar-se do
seu trabalho. Dá bastante gozo
especificar uma máquina a
partir do zero. Por outro lado,
aprende com este trabalho,
adquirindo capacidades de
engenharia que são muito
valiosas na era tecnológica em
que vivemos.
Vamos começar então pelos
componentes a utilizar. Os
principiantes quererão um
processador dual core. Apesar
de a Intel estar a publicitar a
sua gama mais recente de chips, recomendamos um CPU AMD
X2. Devido às recentes quebras
de preço, são bastante baratos,
A Microsoft lançou recentemente algumas actualizações para o Vista que melhoram o desempenho e a estabilidade. Assegure-se de que corre o Windows Update para obter estes ficheiros essenciais
tarefa requer algum trabalho
da sua parte. O lado bom da
história, é que não precisa de
ir à procura de informação,
porque fizemos esse trabalho
por si. Tudo o que precisa
é de seguir as instruções
apresentadas nestas páginas.
Iremos começar pelo hardware.
A construção de um PC não é
114 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
04 Repita o último passo mas coloque o disco rígido no local correcto, numa das baías de 3,5 polegadas, em baixo das
baías de 5.25 polegadas. Não se esqueça de prender o disco.
02 Coloque a caixa de lado. A motherboard coloca-se no suporte de base no interior do chassis, fixando-se através da utilização
dos parafusos fornecidos. Assegure-se de que retira o suporte que vem com o chassis e o substitui por aquele que vem na caixa da motherboard.
01 Para efectuar a montagem da unidade de alimentação no chassis, insira-a no local adequado e aparafuse-a à
parte de trás utilizando os quatro parafusos que vêm com a fonte de alimentação.
MONTAGEM DO SISTEMA
PASSO A PASSO>
03 No caso da unidade óptica, remova a obstrução frontal do chassis e encaixe a unidade numa das três baías de unidades
de 5,25 polegadas existentes no topo da parte frontal da caixa. Aperte a unidade óptica com os parafusos, utilizando os orifícios para o efeito.
05 Ligue o cabo de alimentação que vem de dentro da fonte até à drive. Ligue também o cabo IDE à motherboard, para que seja
assegurada a comunicação entre a drive e o resto do sistema.
06 Conecte os cabos de alimentação SATA ao disco rígido. Depois, acrescente o cabo SATA à drive e à motherboard.
116 M A R Ç O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
MONTAGEM DO SISTEMA (CONT.)
PASSO A PASSO>
Resolução de problemas do Vista: Parte 2
Outra funcionalidade irritante do Vista é o controlo de contas de utilizador (User Account Control ou UAC). Esta funcionalidade foi concebida para dar aos utilizadores algum tempo para pensarem antes de instalarem ou desinstalarem programas, moverem ficheiros… e praticamente mais nada. A Microsoft não confia nos utilizadores para fazerem as suas próprias escolhas. Por isso, questiona-os sempre que tentam mudar alguma coisa. Para desactivar esta funcionalidade, vá ao Painel de Controlo, Conta de Utilizador, clique na sua conta e depois clique em alterar a sua conta de utilizador e encontre a opção de utilizar o controlo de conta de utilizador. Isto exigirá que reinicie o computador, mas a vantagem é que vai ficar livre da tirania dos arquitectos paternalistas do Vista, tornando a utilização do seu PC mais linear.
09 Volte a colocar o painel lateral e está pronto para começar a trabalhar. Aquilo que falta agora é instalar o Vista e
optimizá-lo para funcionar melhor. Deixamos a parte da instalação ao seu cuidado – só tem de seguir as instruções que aparecem no ecrã.
Impeça o sistema operativo de sobrecarregar o disco rígidoResolução de problemas do Vista: Parte 1
O Vista pode ser brilhante. Só é pena consumir muita energia e recursos. Não compreendemos a razão disso, mas a verdade é que acontece. Um dos problemas essenciais é a forma como acede aos discos, uma vez que fazer qualquer coisa num PC requer acesso à unidade de disco rígido. O culpado deste comportamento é a indexação da pesquisa (Search Indexing), que, por acaso, pode ser desactivada sem qualquer dificuldade.Vá a Iniciar, Painel de Controlo, Opções de Indexação. Aqui poderá dizer ao sistema operativo quais as pastas a indexar e, para sermos honestos, só precisa de ser indexada a sua pasta Documentos. A pesquisa Windows não demora tanto tempo, nem mesmo nos piores momentos. Como tal, face ao tempo e frustração que poupamos com a desactivação da indexação, valerá a pena esperar mais uns segundos pelos resultados das pesquisas.
Livre-se das proibições do Vista antes de se chatear a sério
>
A indexação da pesquisa é apenas uma das funcionalidades de disco rígido do Vista
UAC: tem a certeza? Tem a certeza de que tem a certeza?
>
07 Pegue no bloco ATX 12V da fonte e ligue-o à motherboard. Alimente o CPU utilizando o bloco de quatro pinos quadrado
da fonte de alimentação. Procure o cabo de quatro pinos perto do CPU e ligue-o.
08 Disponha a placa gráfica por cima da slot PCI-Express para ver qual o elemento na parte de trás que precisa de ser removido
para que a conexão DVI seja estabelecida. Depois, insira a placa no local e fixe-a com um parafuso.
PCG
ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA
118 M A R Ç O 2 0 0 8
Agradeço a todos os sportinguistas que tão gentilmente fizeram questão de partilhar comigo a saborosa vitória ante o F.C. Porto. Infelizmente, não posso deixar de agradecer da mesma forma aos adeptos do clube do Norte que, uma semana depois, me relembraram que também existem “azuis” em Lisboa que cheguem para os “leões” de Alvalade. É que em Belém também havia três pontos em disputa...
Pergunte ao
Especialista
PAmigo João, gostaria que me dissesse se é possível
adicionar uma palavra-passe a uma pasta de fotos. Já agora, pode dar-me umas dicas?José da Palma, por e-mail
RNo carnaval, toda a gente
gosta de se vestir de mulher
e tal. Na altura, parece uma boa
ideia tirar fotos, mas uns dias
depois esses ficheiros parecem ser
perigosamente um foco de gozo
e de humilhação pessoal, não é?
O melhor mesmo é proteger a
pasta. Não me diz que sistema
operativo está a utilizar, pelo
que a resposta não é tão simples
quanto o desejável. Se estiver a
usar o Windows 95 ou 98, terá de
recorrer a software de terceiros
para conseguir proteger a pasta.
Mas vamos supor que está a
usar o Windows XP Profissional.
Escolha a pasta que quer
proteger e clique em cima dela
com o botão direito do rato e
escolha Propriedades. Vá até ao
separador Avançadas e assinale
Encriptar Conteúdo. Clique em
Aplicar e em OK.
Caso esteja a utilizar o Windows
XP Home Edition, clique em
Propriedades, seguido do
separador Partilha. Aí, seleccione
Tornar esta Pasta Privada e clique
em Aplicar e OK. Antes de se
dedicar à protecção da pasta,
recomendo que faça um backup,
para se algo correr mal.
PFelicitando-o pelo vosso trabalho desenvolvido
na PCGuia (e pelos seus esclarecimentos, em particular, que muito ajudam os leitores), em seguida apresento uma dúvida a qual, se puder responder, muito grato lhe ficaria.Instalei o antivírus Kaspersky 7.0, não tendo apresentado nenhuma ameaça ao fazer scan. Todavia, reparei que surgia a indicação de ficheiros protegidos por palavra-chave, os quais não puderam ser analisados. Apesar de verificar que muitos deles provinham de aplicações anti-
-spyware instaladas (por ex. Spy Bot), vi que outros remetiam para localizações desconhecidas. Não tendo eu protegido nenhum ficheiro, contactei os representantes da Kaspersky (cópias dos e-mails em anexo), sendo a sua resposta pouco esclarecedora.Jorge Freitas, por e-mail
RSe houve algum vírus que
lhe encriptou os ficheiros,
então não será difícil descobri-
-lo. Geralmente, a pasta onde
os ficheiros encriptados estão
localizados inclui um ficheiro
de texto (geralmente *.txt) com
indicações de como fazer um
“pagamento” em dinheiro para
desbloquear os ficheiros. Não o
faça, como é óbvio.
A questão está mesmo em saber
que ficheiros estão encriptados,
e se são importantes. Na prática,
a solução apresenta-se com
actualizações de antivírus e de
aplicações de anti-spyware, pelo
que, na minha opinião, terá mesmo
de esperar que a Kaspersky
apresente uma actualização que
dê luta a esse problema.
PSaudações portistas, João. Ganhaste um jogo, mas a
tragédia continua. Lá vamos nós a caminho de mais um título...Tenho filmes da minha filha em DVD, mas apaguei os ficheiros originais. Agora, queria publicar no meu blogue alguns excertos dos filmes, mas não sei como os captar novamente do DVD que gravei. Existe alguma forma?André Santos, ao telefone
RO problema de
“estrebuchar” muito quando
ganhamos em Alvalade contra o
FCP é que, depois, estou sujeito
a estas coisas. Além disso, contra
o Porto só se disputaram três
pontos... como contra o Leiria,
o Belenenses, a Académica, o
Boavista, etc. É como diz – uma
tragédia.
Enfim. Vamos ao que interessa.
Para copiar o conteúdo de
um DVD para o disco rígido
em formato AVI, MPEG, WMV
ou outro, pode recorrer ao
DVD Ripper (www.aoamedia.
com), um programa simples e
prático. Depois, bastará usar um
programa de edição de vídeo
para editar a parte que quer
publicar online. Um abraço.
PBoas João. Tenho um PC com Windows instalado e três
usuários: dois administradores e um limitado. Um dos administradores não tem password (utilizador). Quero que, quando o Windows inicia, em vez de perguntar qual o utilizador que quero que inicie sessão, ele inicie sessão automaticamente (administrador sem palavra-chave).Márcio Valente, por e-mail
ROlá, Márcio. Vá a Contas
do Utilizador, no Painel de
Controlo, e escolha a opção que
permite alterar a forma como
os utilizadores fazem log on na
máquina. Remova a opção que
faz com que apareça o ecrã de
boas-vindas, de forma a que o
sistema “carregue” logo a conta
de administrador. Mais tarde,
se quiser voltar a ter o ecrã de
boas-vindas, para escolher as
contas, clique em Iniciar, Executar
e escreva rundll32 netplwiz.
dll,ClearAutoLogon.
CONTACTO
Envie as suas perguntas para:
JOÃO TRIGO
Empresa criada em Janeiro
de 1992 no seio do Grupo
INESC, mais precisamente
na AITEC – de onde nasceram
projectos como a NovaBase, a Link
ou a IP Global (que hoje dá pelo
nome de Clix) –, a Rumos apresen-
ta como uma mais-valias o facto
de a formação que presta ser
certificada pela indústria de tec-
nologias de informação (TI), o que
se traduz no consequente acesso
dos seus formandos à categoria
de profissionais certificados.
Para 2008, a Rumos prevê
que as formações certificadas
mais procuradas pelo mercado
sejam as várias certificações
Microsoft Certified Technology
Specialist, sendo estas MCTS
segmentadas em tecnologias
quer para IT Professionals, quer
Microsoft, segurança e VoIP serão as três áreas mais quentes em termos de formação
JOÃO PEDRO FARIA
para Developers, as certificações
Cisco Certified Network Associate
(CCNA) e as Cisco Certified
Network Professional (CCNP)».
Segundo Marlene Almeida,
directora-adjunta da Rumos
Formação Profissional, «toda gama 2007 da Microsoft, bem como as soluções de segurança e de voz sobre IP mostram querer dominar as atenções em termos de cursos mais apetecíveis».
No entanto, a oferta da Rumos é
mais vasta e horizontal a diversas
tecnologias e fabricantes. Para
além das MCST CCNA e CCNP já
referidas, a responsável destaca
ainda as formações e certificações
profissionais CheckPoint, Oracle,
Linux, Adobe, Certified Internet
Webmaster (CIW) e Security
Certified Program (SCP).
A Rumos também oferece
formação e certificação em
Desktop Applications e formação
especificamente desenvolvida
para utilizadores de informática,
como é o caso de formação em
Microsoft Office. «Em termos
de facturação, a grande fatia pertence à formação em tecnologia Microsoft, seguida da formação em tecnologia Cisco, sendo que ambas representam mais de metade da formação total anual da Rumos»,
realça Marlene Almeida.
Apesar de a grande maioria
dos formandos da Rumos ser
oriunda de empresas, «de ano para ano, vemos que o crescimento relativo da procura por parte de particulares tem vindo a ser superior ao crescimento da procura por parte de empresas». Para Marlene
Almeida, «este dado deve-se ao facto de os indivíduos já terem interiorizado a necessidade de aprendizagem e actualização de conhecimentos ao longo da vida, para mais numa área tão dinâmica como a das TIC».
A Rumos tem centros de formação
e certificação em Lisboa e
no Porto, contado ainda com
capacidade logística permanente
em Coimbra, Viseu, Matosinhos,
Braga, Guimarães e Barcelos.
«Estamos ainda aptos a oferecer soluções de formação com base em
Rumos prevê procura por MCTS, CCNA e CCNP
Sabia que...
>A Rumos conta com uma média de vinte mil formandos, 50 mil horas de monitoria leccionadas e 2500 cursos ministrados.
>
metodologias de e-learning e b-
-learning», esclarece a responsável,
referindo ainda que «a verdadeira afirmação geográfica está na comunidade de milhares de profissionais de informática espalhados pelo mundo que, algures no seu trajecto, apostaram na Rumos como a sua fornecedora de valorização profissional».
Um exemplo disso mesmo é o
caso de um formando que está
neste momento a desempenhar
funções tecnológicas num
projecto em Angola e que é
dos poucos profissionais Cisco
Certified Internetwork Expert
(CCIE) existentes em todo o
continente africano. «Iniciou a sua formação há mais de uma década na Rumos, e é em nós que confia a responsabilidade da sua actualização e contínua progressão em termos de know-
-how tecnológico; é esta verdadeira comunidade de profissionais Rumos que estamos agora a formalizar com a ajuda do website http://comunidade.rumos.pt, e que conta já com cinco mil inscritos.» ■
Marlene Almeida, directora-adjunta da Rumos Formação Profissional
ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG
120 M A R Ç O 2 0 0 8
Ima
ge
m:
Ru
mo
s
Os gráficos são excepcionais e bastante realistas
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
124 M A R Ç O 2 0 0 8
OUROPCGuia
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9
Originalidade
DISTRIBUIDOR Ecogames PREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.charlieoscardelta.comREQUISITOS CPU a 2,4 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica com 128 MB
CALL OF DUTY 4: MODERN WARFAREToda a acção que tinha como palco a Segunda Guerra Mundial foi agora transferida para o século XXI
F E V E R E I R O 2 0 0 8 125
PCGUIA
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
126 M A R Ç O 2 0 0 8
As diversas séries de
«Call of Duty» estão
relacionadas com o
contexto da Segunda Guerra
Mundial. Esta nova sequela
sofreu uma ligeira alteração
cronológica. Em vez de ter de
enfrentar os nazis e impedir que
estes dominem o Velho Continente,
o jogador tem de enfrentar
ameaças do século XXI.
A acção decorre no seio de um
conflito bélico revolucionário,
marcado por tentativas de golpe
de Estado e guerras civis. Os
cenários e os acontecimentos
são díspares, mas a acção
continua a ser sempre viciante.
O leitor constatará que não se
encontra limitado à exactidão dos
acontecimentos históricos, o que
proporciona uma maior liberdade
de acção.
As personagens também são
novas e a narrativa é muita
realista. Nas sequelas anteriores,
as animações não tinham uma
importância relevante nos
acontecimentos do jogo. Neste
caso, as cenas de animação
ajudam-no a compreender a
situação em que se encontra e os
perigos que daí podem advir.
O jogo inclui uma novidade que
pode vir a ser uma referência
para o universo dos shooters: apresenta 24 filmes que informam
o jogador relativamente às
situações e ameaças que terá
pela frente. Assim, em vez de
jogar cada nível de forma
mecânica, pode socorrer-se das
explicações detalhadas sobre
o que o espera e fazer as suas
opções em conformidade.
No entanto, em alguns aspectos,
DETALHE MÍNIMO: Com as definições no nível mais reduzido, as semelhanças com «Call of Duty 2» são óbvias, devido à falta de texturas. Com estas definições é possível jogar o título num PC com capacidades reduzidas, embora 512 MB signifiquem um tempo interminável de espera para carregar cada nível.
DETALHE MÁXIMO: Não é um «Crysis», mas é um FPS com um grafismo bastante apelativo. Além disso, funciona com tudo no máximo e com 4xAA sem a utilização de uma 8800 GTS.
Desempenho Defi nções do jogo
as semelhanças são notórias em
relação às sequelas anteriores.
Por exemplo, tal como acontecia,
o leitor tem de assumir o papel
de um sniper, de um condutor ou
de um engenheiro de explosivos,
entre outras funções militares. Mas
o aspecto mais importante é a
fluidez e a constância da acção, o
que torna o jogo espectacular.
Embora a acção decorra em
tempos diversos (de 1940
para 2007), o armamento é
semelhante. É lógico que existem
diferenças óbvias, com armas
mais poderosas na nova sequela.
Os inimigos também mantêm
a sua inteligência artificial
evoluída e a mecânica do jogo
é semelhante à das sequelas
anteriores. No entanto, ocorrem
algumas inconsistências na acção,
como poder disparar através de
paredes para eliminar os inimigos,
embora o inverso de tal façanha
seja impossível. O jogador deve
explorar bem esta vantagem.
Altamente vicianteO modo de jogador tem uma
longevidade bastante reduzida
Above The pace of
combat slickly hides
the on-rails design
A boina vermelha e os óculos escuros não enganam, temos aqui um revolucionário
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
128 M A R Ç O 2 0 0 8
– a duração média é de quatro a
seis horas, dependendo do nível
de dificuldade. Alguns fãs podem
considerar que este aspecto é
negativo, mas, pensando bem,
talvez seja uma mais-valia. A
curta duração implica uma acção
constante e um ritmo altamente
viciante, de modo a alcançar
novas pontuações. Neste caso,
foram introduzidos combos de
eliminação de inimigos que elevam
a pontuação até níveis incríveis.
Existe ainda o modo multiplayer, que pode ser considerado como
uma mais-valia para o jogo. É
Operações especiais requerem equipamento próprio
Por vezes, a discrição representa uma vitória assegurada
1
2
3
As unidades de apoio ajudam a cumprir as missões, mas o seu desempenho é muito discreto
GRAFISMO EXEMPLAR1 Encontram-se espalhados vários
computadores portáteis pelo cenário que permitem aceder a diversas armas e áreas secretas. 2 Pode optar por uma visualização diferente para encontrar inimigos escondidos. 3 É possível acelerar a velocidade do jogo e tornar a acção ainda mais viciante.
um modo baseado num sistema
de classes – com semelhanças
óbvias a «Battlefield 2» – em
que aumenta o nível das unidades
à medida que o jogador for
jogando com mais frequência.
Ao invés de ter acesso a armas
cada vez mais poderosas,
permite modificar as classes das
unidades e implementar-lhes novas
capacidades. Pode, por exemplo,
tornar-se invisível ao radar,
suster a respiração por um longo
período de tempo melhorando
a sua capacidade de atirador
furtivo ou ter uma audição mais
apurada para conseguir prever os
perigos mais próximos.
As possibilidades de melhorar
as unidades aumentam muito
a dificuldade no modo online.
Se o leitor estiver habituado a
jogar apenas no nível mais fácil
ou no médio torna-se num alvo
em movimento e vulnerável para
jogadores experientes, habituados
a este modo.
«Call of Duty 4» é um título
obrigatório para todos os fãs
de shooters. A introdução de
novos cenários de guerra, um
modo online com modificação de
classes e uma acção inebriante
é a fórmula vencedora para
este shotter. Embora o modo de
jogador tenha uma curta duração,
a acção não encontra limites, o
que torna o jogo completo, tanto
no modo de jogador como online. ■
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
130 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGUIA
O melhor shooter de sempre regressa em grande estilo
UN EALTOURNAMENT III
As produtoras de jogos
de computador são
confrontadas com alguns
problemas quando produzem
novas sequelas. Surge sempre
a dúvida se devem apostar na
alteração do conceito inicial
ou na sua evolução. Mudar um
jogo é uma aposta arriscada, na
medida em que o público-alvo
pode não apreciar a reviravolta
e o título arrisca-se a ser um
fracasso. A opção mais viável é
elevar o título a novos patamares,
introduzindo-lhe um grafismo mais
apelativo, níveis mais detalhados
e novas experiências de acção.
«Unreal Tournament III» é sem
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
132 M A R Ç O 2 0 0 8
DETALHE MÍNIMO: Existe a possibilidade de jogar com o menor nível de qualidade e manter a mesma jogabilidade viciante. Mesmo com o detalhe no mínimo, os gráficos são bastante apelativos.
DETALHE MÁXIMO: O grafismo do jogo é impressionante e os detalhes dos cenários são incríveis. Neste caso, até dá pena destruir cenários.
Desempenho Defi nções do jogo
dúvida alguma uma evolução,
apresentando elementos e
modos inovadores, mas sem que
tenha sido aniquilado o conceito
original.
Graficamente, o jogo está
espectacular. Os níveis são
bastante diversificados e as
mortes dos inimigos são ainda
mais violentas do que o costume.
O leitor pode estar a enfrentar os
inimigos numa base espacial ou
em Shangri-La, sendo os detalhes
fenomenais e de um realismo
incrível. «Unreal Tournament III»
demonstra o poder do motor
gráfico, que, quando comparado
com «Quake IV», é claramente
superior. A acção do jogo
é inebriante e em completa
harmonia com os gráficos,
o que torna este shooter único
no mercado.
Inovações sem antecedentesO jogo dá acesso a um arsenal
semelhante ao das sequelas
anteriores, mas com algumas
diferenças em termos conceptuais.
Nesta versão pode conduzir
pequenas naves, controlar peças
de artilharia e conduzir uma
Necris (idêntica à nave dos aliens no filme «A Guerra dos Mundos»).
Os níveis de Capture de Flag
são viciantes, tendo em conta que
permitem utilizar diversas tácticas.
O modo de jogador introduz um
argumento simples mas apelativo,
onde o leitor ocupa o papel de
um mercenário que pretende
eliminar do Universo a presença
nefasta de aliens nada simpáticos.
Este modo serve de aperitivo e
ajuda-o a compreender todos
os níveis do jogo. Além disso,
apresenta todos os tipos de níveis
(Deatmatch, Capture the Flag,
entre outros), que servem como
O modo Warfare deverá ser o modo online com maior adesão
PRECISA DE UM NODE?1 Existem várias armas
espalhadas pelos níveis, mas a arma de referência é uma espingarda de longo alcance. É bastante mortífera, tanto se utilizada a curta distância,
como a longa distância 2 Isto é essencial no modo de Warfare pois permite capturar os nodes que são necessários para destruir a base do inimigo. Caso um elemento da equipa perca este objecto, é necessário que se lance contra esta bola de
energia e a destrua. 3 Cada node tem que ser capturado numa ordem determinada. Caso contrário, o leitor não será capaz de eliminar o core do inimigo. As dificuldades são imensas, mas a adrenalina é impressionante
2
1
3
apresentação para os jogadores
menos experientes.
Porém, a maior valia do jogo
reside no modo multiplayer, onde a acção atinge níveis
inacreditáveis. Foi ainda
introduzido um novo modo,
denominado Warfare, onde o
leitor necessita de capturar uma
série de nodes que lhe permitem
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9
Originalidade
DISTRIBUIDOR EcogamesPREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.unrealtournament3.comREQUISITOS CPU a 2 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica com 128 MB
OUROPCGuia
destruir o objectivo final.
Sem dúvida alguma que este
resulta de um plágio ao modo
Onslaught, das séries anteriores,
embora tenham sido introduzidas
melhorias significativas.
Este título é um dos melhores
shooters de sempre, mas é
essencialmente vocacionado para
o modo online. ■
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
134 M A R Ç O 2 0 0 8
Ojogo «Kane and Lynch»
apresenta uma fórmula
vencedora no género
dos shooters – violência, muitas
asneiras e tiros. O modelo resultou
no passado com outros jogos
idênticos, mas, neste caso, atinge
quase a perfeição.
A produtora deste jogo é a mesma
que criou «Hitman», o famoso
assassino de aluguer, possuidor
de uma moralidade dúbia e
que eliminava todos os inimigos
com imenso estilo. Em «Kane
and Lynch», a personagem é um
ex-mercenário com tendências
psicopatas e também é uma
autêntica máquina de matar. O
jogador forma uma dupla com
outro psicopata homicida, de
nome Lynch, que tenta controlar
as suas pulsões assassinas através
da ingestão de comprimidos sem
receita médica.
O jogo começa com o leitor e o
seu colega numa viatura a caminho
da prisão, onde supostamente
deviam ficar até ao cumprimento
da sentença do tribunal – pena
de morte. Felizmente, é salvo pela
intervenção violenta de ex-colegas
mercenários, que organizam uma
emboscada ao veículo em que
viajam.
No entanto, as intenções destes
amigos são pouco honrosas, tendo
em conta que a única coisa que
querem é o dinheiro que tem
escondido algures na cidade.
Além disso, Lynch decide aliar-
-se aos vilões, para receber uma
parte desse capital. Como se não
bastasse, os mercenários têm como
reféns a sua família. Isto é, o leitor
é condenado à morte, depois
encontra-se em fuga, a seguir os
ex-colegas raptam-lhe a família e
o suposto amigo decide trair a sua
confiança. Nada podia ser pior.
Tiroteios e muita violênciaO jogo começa com muita
adrenalina. A tentativa de
salvamento acaba numa violenta
batalha com a polícia. Os tiroteios
são uma constante neste título, o
que não significa que a qualidade
dos gráficos seja muito apelativa.
Nos cenários predominam as
Kane and Lynch: Dead MenUma dupla de homicidas com dedo rápido no gatilho
As perseguições policiais são
espectaculares
PCGUIA
tonalidades beges, o que torna
o jogo repetitivo. Os tiroteios,
pelo contrário, transmitem algum
realismo. O ponto alto da violência
acontece quando Lynch decide
pegar na caçadeira e pôr um
ponto final na dor dos inimigos.
Infelizmente, o argumento do jogo
perde-se um pouco. Primeiro, o
leitor não consegue resolver as
exigências dos raptores. A seguir
liberta um grupo de mercenários
da prisão. E, de repente, já
está noutro continente a tentar
eliminar possíveis ameaças. Nesse
entretanto, o jogo abandona os
ambientes urbanos e passa para
uma atmosfera tropical, isto sem
uma explicação plausível.
Uma mais-valia do jogo poderia
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
136 M A R Ç O 2 0 0 8
estar no facto de a mecânica
permitir um modo de equipa, o
que resultaria à partida numa
jogabilidade viciante. Mas tal não
acontece, porque a inteligência
artificial do jogo é bastante
reduzida.
O leitor encontra-se sozinho nas
situações e não deve ter em
conta o apoio da sua equipa.
Normalmente, esta opta por
vaguear pelos cenários e virar
as costas ao inimigo, sendo o
resultado obviamente negativo.
É preferível manter a sua equipa
em segundo plano e comandar
sempre a ofensiva. Era preferível
que a equipa tivesse o mesmo
entusiasmo dos inimigos, tendo
em consideração que conseguem
montar ataques bem estruturados
e dificultar imenso a tarefa do
jogador.
Estamos na presença de um shooterque consegue convencer os fãs do
género, mas a IA incoerente e o
argumento pouco coeso tornam
o jogo menos apelativo do que o
desejável. Positivos são os tiroteios
e o nível de acção. ■
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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Originalidade
DISTRIBUIDOR EcogamesPREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.kanelynchinside.comREQUISITOS CPU a 2,5 GHz, 2 GB de RAM, placa gráfica com 256 MB
3
Por vezes, é melhor eliminar as provas de um homicídio da forma
menos discreta
Modo multiplayer com falhasExiste a possibilidade de aceder ao modo online, mas o Windows Vista impossibilita o acesso aos servidores e a criação de contas ainda se encontra numa fase complicada. A ideia é executar um assalto e no final dividir o lucro. No entanto, se os companheiros forem sendo eliminados, a partilha torna-se menor e os lucros aumentam. Como tal, existe um jogo de equipa que pode ser pouco coeso devido ao prémio final. Será que existe honra entre ladrões?
Os tiroteios são mais do que muitos neste jogo
A polícia emprega força letal para impedir o jogador de
cumprir os seus objectivos
BRONZEPCGuia
A B R I L 2 0 0 6 137
OUROPCGuia
PCGUIA
Need for Speed ProstreetAs corridas de ruas pertencem ao passado. É nos autódromos que se acelera para chegar ao pódio
Reconhecido como um dos
simuladores de condução
mais realistas e envolventes,
«Need for Speed» esteve desde
sempre associado a corridas de
rua, com especial ênfase para o
tunning das viaturas. Infelizmente,
todas as sequelas deste jogo têm
sido clonadas umas a partir das
outras, pelo que a repetição de
ideias é mais do que evidente.
O exemplo mais óbvio desse
fenómeno foi «Need for Speed
Carbon», que não conseguiu de
modo algum surpreender os fãs.
Como tal, a produtora decidiu
inovar o conceito e apostar numa
nova abordagem. Resultado:
abandonam-se as ruas e transfere-
se a acção para os autódromos,
onde o realismo é superior. Neste
cenário, os choques parecem
mesmo a sério e a sensação de
velocidade é mais real.
Mas é necessário ter em
consideração os danos que o
jogador causa na sua viatura ao
longo da corrida. Se conduzir um
carro danificado, não conseguirá
de modo algum finalizar o
circuito. Felizmente, a inteligência
artificial do jogo foi melhorada
e os adversários cometem erros,
e isso ajuda a vencer as corridas
com tácticas menos agressivas. As
travagens em curvas apertadas,
por exemplo, ajudam a não
danificar a viatura (um aspecto
completamente negligenciado
nas séries anteriores, em que era
possível conduzir um carro contra
uma parede e não sofrer danos).
O jogo está bem estruturado, com
um modo de carreira sólido que
permite explorar diversos estilos
de corrida, tal como o drifting e a
velocidade. Foi ainda introduzido
o detalhe do tunning, apesar de
o jogo não se encontrar muito
vocacionado para esse aspecto,
mas sim para a concepção de
uma viatura de velocidade.
Caso aposte no aspecto visual
da viatura, tenha em atenção o
seguinte: pode perder elementos
importantes na concepção final
do carro, e, por essa razão,
não alcançar a meta em certas
corridas. ■
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9
Originalidade
DISTRIBUIDOR Electronic ArtsPREÇO €49,95CONTACTO 707 200 712SITE www.ea.comREQUISITOS CPU a 2,8 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica com 128 MB
O arranque no início de uma corrida pode
ser crucial para atingir o primeiro
lugar no pódio
Gears of WarUm shooter com muita acção e violência
A motosserra é uma arma fenomenal e mortífera
Os alienígenas são adversários temíveis; a discrição é a melhor opção
Disparar às cegasCaso o leitor esteja cercado de inimigos e escondido por detrás de um rochedo, é uma péssima ideia espreitar para ver onde é que eles se encontram. O melhor é disparar às cegas para eliminar, à sorte, os inimigos. Não é eficaz, mas evita ser banido da luta antes de tempo.
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
138 M A R Ç O 2 0 0 8
Osucesso que «Gears
of War» conseguiu
alcançar no universo das
consolas deve-se em grande parte
ao nível de jogabilidade e à acção
do jogo. Felizmente, a conversão
para PC é bastante positiva, tendo
sido introduzidas, inclusive, algumas
novidades.
O leitor veste a pele de Marcus
Fénix, uma espécie de anti-
-herói que tem como missão
salvar o Planeta de uma invasão
alienígena. Com o desenrolar
dos acontecimentos, assume o
controlo do esquadrão Delta,
cujos elementos são verdadeiras
máquinas de guerra que vivem
para a emoção da batalha. O
objectivo final é eliminar da face
da Terra os alienígenas Locust,
que pretendem escravizar os
terráqueos.
É necessário realçar que o
argumento não é brilhante, mas
os diálogos entre as personagens
dão vivacidade à história e
tornam-na mais apelativa.
Os comentários humorísticos
em situações de inferioridade
numérica são uma constante, o que
faz com que o ambiente seja muito
cinematográfico.
Uma mais-valia para este shooteré a capacidade que o leitor
tem de utilizar os cenários como
protecção, isto é, pode refugiar-
-se por detrás de paredes ou
escombros de modo a evitar o
fogo inimigo. A utilização do
cenário e as movimentações da
personagem são uma novidade no
universo dos shooters, em especial
para nas versões para PC. Embora
seja regra comum em alguns jogos
de consola, este aspecto introduz
realismo e atractividade ao título.
Este jogo utiliza o motor gráfico
de «Unreal Tournament», o que
o torna bastante apelativo em
termos gráficos, embora as
texturas sejam baseadas em
tons escuros. No entanto, o leitor
pode controlar os vários aspectos
gráficos do jogo e adaptá-los
ao seu gosto pessoal, algo que
já não acontece na versão para
consola. É necessário referir que o
título necessita de um PC bastante
“musculado” para usufruir do
grafismo no melhor nível.
A versão para PC inclui
várias cenas de animação
que implementam uma maior
interactividade com o argumento
do jogo. As animações são
bastante apelativas e servem para
demonstrar o horror das batalhas
e a ferocidade dos alienígenas.
Um aspecto negativo diz
respeito ao sistema de mira
automática, que logicamente
vai ser mal recebido pelos fãs
de FPS. Outro aspecto negativo
é a curta duração do jogo e a
impossibilidade de jogar onlinecontra jogadores em consola
Xbox 360. De resto, a acção
e o grafismo são aspectos
bastante positivos. ■
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
Originalidade
EDITOR MicrosoftPREÇO €19,90CONTACTO 808 223 242SITE www.charlieoscardelta.comREQUISITOS CPU a 2,4 GHz, 1 GB de RAM, placa gráfica de 128 MB
Os tiros de precisão são uma mais-valia
PCGUIA
PRATAPCGuia
SHOPPING ENGENHOCASPCG
140 M A R Ç O 2 0 0 8
O M530W é o mais recente smartphone da Asus. A aposta num dispositivo
QWERTY é uma boa opção. O teclado completo faz dele um bom
companheiro para introduzir dados mais rapidamente. Entre as outras
vantagens inclui-se o suporte para 3G e para Wi-fi, o aspecto e o facto
do dispositivo de ser muito fino. No entanto, as teclas são pequenas – as
dimensões acanhadas podem ser um problema se o leitor tiver uma
mão grande.
O tempo de processamento da câmara de 2 Mp é elevado. Além
disso, a Asus não oferece qualquer cartão de memória adicional
nem software de produtividade que possa ser considerado uma
mais-valia. A autonomia de bateria, nos nossos testes, situou-se
em cerca de dois dias e meio.
O valor que o fabricante asiático pede pelo M530W
parece ser exagerado, tendo em consideração a oferta
geral existente no mercado e a inexistência de ofertas
como o cartão de memória ou software adicional. J.T.
Asus M530W
O advento dos telefones móveis com leitor de música digital
fez com que se começasse a incluir auscultadores estéreo com
os equipamentos. As mais recentes actualizações da norma
Bluetooth incluíram novos modos de funcionamento adaptados
a esses leitores de áudio, como a reprodução de áudio
estéreo. O problema é que não existem muitos auscultadores
sem fios Bluetooth de alta performance sonora capazes de
fazer justiça à qualidade que os leitores de música portáteis
atingiram.
A pedrada no charco veio da Sony com estes DR-BT50.
Trata-se de uns auscultadores que envolvem completamente
as orelhas e que disponibilizam uma qualidade de som muito
acima da concorrência. Mas claro que nem tudo são rosas,
porque o tempo de duração de vida da bateria entre cargas
deixa um pouco a desejar. P.T.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE SonyPREÇO €169,98CONTACTO 808 200 185SITE www.sony.ptFICHA TÉCNICA Auscultadores estéreo sem fios com tecnologia BluetoothREQUISITOS MÍNIMOS Dispositivo de leitura de áudio com tecnoldogia sem fios Bluetooth compatível com os perfis A2DP (Advanced Audio Distribution Profile), AVRCP (Audio Video Remote Control Profile), HSP (Headset Profile) e HFP (Hands-Free Profile)
FABRICANTE AsusPREÇO €399CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA Smartphone 3G com 64 MB de memória interna, câmara 2.0 Mp, teclado QWERTY, processador PXA 270 480MHz, ecrã com 2,4” TFT, ranhura MicroSD, suporte para Wi-fi e Bluetooth. Pesa 135 g e está equipado com o Windows Mobile 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 6
O M40 da Memup é um leitor multimédia bastante
atraente, em termos estéticos. E quanto ao resto?
O ecrã tem uma boa qualidade e uma óptima
dimensão. Não é táctil, o que é uma pena, mas não
é este o ponto que compromete a classificação de
“grande aparelho” que o M40 poderia conquistar.
Por exemplo, até percebemos que a marca tenha
optado por não colocar botões na parte da frente
do aparelho, no entanto, a escolha do posicionamento
dos mesmos não poderia ser pior. Os comandos de
direcção (esquerda/direita) estão em cima; aqueles
que permitem navegar nas opções para baixo e para
cima estão na lateral do leitor. Isto resulta numa total
falta de comodidade no controlo do aparelho, algo
que se resolvia com um pequeno joystick.
No campo da funcionalidade, temos de destacar o
facto de o utilizador não conseguir fazer duas coisas
ao mesmo tempo, como, por exemplo, ouvir rádio
e ler um e-book, consultar notas ou ver fotos, algo
limitativo para um aparelho deste género.
Um aspecto prático é que este dispositivo é
automaticamente reconhecido como um disco
externo, ou seja, para o encher de conteúdos, basta
arrastar os ficheiros até às respectivas pastas. A
interface é intuitiva e a qualidade de som é bastante
boa. Mesmo o processo de gravação de vídeo é
simples de seguir. O potencial de configuração
do aparelho e de personalização das várias
funcionalidades é que é muito limitado. O utilizador
nem playlists consegue criar. S.E.
MemUp M40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 6
FABRICANTE MemupPREÇO €179CONTACTO 219 833 535SITE www.memup.ptFICHA TÉCNICA Leitor de vídeo, áudio e fotografias, ecrã TFT de 4”com 480 x 272 pixels e 16 mil cores, rádio FM e podcast, altifalantes integrados, ranhura para cartões SD/MMC, gravador de vídeo e áudio (formatos AVI, ASF e WAV), leitor de MP3, WMA (funções de ID3 tag) e LRC (Karaoke), álbum de fotografias (JPG, BMP, PNG, GIF), 4GB de armazenamento
Auscultadores em fios Sony DR-BT50
PRATAPCGuia
M A R Ç O 2 0 0 8 141
O sucessor do Nokia N72 apresenta algumas novidades que são motivo
suficiente para seduzir qualquer utilizador. Câmara fotográfica digital de 5 Mp
com lente Carl Zeiss (com cobertura) e flash xénon, Wi-Fi com UPnP, receptor
GPS com funcionalidade de A-GPS, TV-out, interface com rotação automática,
auscultadores estéreo, bateria de alta capacidade (apesar de ainda não
carregar por USB) e o software Nokia Maps são alguns dos principais mimos
desde equipamento 3G com HSDPA e suporte para redes EDGE e GPRS.
O ecrã QVGA de 2,4” está à altura daquilo a que a Nokia nos habituou
na série N, exibindo imagens nítidas e muito coloridas. O equipamento
que testámos incluía ainda um cartão de memória MicroSD com 2 GB de
capacidade (com um adaptador para SD standard) e os cabos necessários
para a função TV-out.
Mas nem tudo no N82 são aspectos positivos. No outro prato da balança,
temos alguns elementos, tais como a falta de aplicações compatíveis com
Symbian que permitam edições de documentos de escritório ou os custos
extra associados à navegação por GPS. O mais controverso é o design.
Não por se tratar de um equipamento todo prateado, mas porque nada
tem de compacto nem de ergonómico. J.P.F.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7
FABRICANTE NokiaPREÇO De €530 a €560CONTACTO 707 780 780SITE www.nokia.ptFICHA TÉCNICA GSM 850/900/1800/1900 (2G), HSDPA 2100 (3G), ecrã TFT com 2,4” e 16 milhões de cores, slot micro-SD com cartão de 2 GB, memória interna de 100 MB, processador ARM 11 a 332 MHz, 256 MB de memória NAND, 128 MB de SDRAM, 90 MB de RAM livre, WLAN 802.11b/g UPnP, Bluetooth 2.0, Symbian OS 9.2 S60 rel. 3.1, GPS, câmara com CMOS de 5 Mp e câmara secundária VGA para videochamadas, 114 gramas, autonomia de até 225 horas em standby e de até 4h20 em conversação
Qualidade/Preço
Características
Desempenho
VEREDICTO
BRONZEPCGuia
Nokia N82
A Transcend lançou uma nova pen drive USB de 4GB. O que a diferencia
de todas as outras à venda em Portugal é o tamanho. É um objecto pouco
maior do que a tampa de uma caneta Bic.
Outro detalhe interessante é o acabamento metálico, que dá a esta drive
um aspecto quase de jóia, com reflexos e mudanças de cor consoante a
luz que incide na peça metálica.
Incluída na caixa está ainda
uma corrente para transformar
a JetFlash num porta-chaves e
um CD com drivers e software
que permite, entre outras
coisas, proteger os dados lá
armazenados.
A velocidade desta drive é
suficiente para que possa
ser usada com o sistema
ReadyBoost do Windows Vista.
Esta gama de pen drives vai desde os 2 GB até
aos 8 GB. P.T.
Transcend JetFlash 4GB
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 6
FABRICANTE TranscendPREÇO €49,70SITE www.transcend.nlFICHA TÉCNICA Unidade de armazenagem USB baseada em tecnologia FlashRequisitos mínimos: Computador pessoal com uma tomada USB2 livre, Windows 98, XP, Vista ou MAC OSX
BRONZEPCGuia
SHOPPING SUGESTÕESPCG
142 M A R Ç O 2 0 0 8
>
Unforgivable é o novo aroma para homem lançado sob a
assinatura de Sean “Diddy” Combs. Sofisticado, fresco e sedutor,
este perfume conquista os homens mais masculinos e seduz as
mulheres mais sofisticadas, palavra de Combs. O frasco foi
inspirado em objectos cujo design o conhecido músico mais
admira, como carros, aviões e iates. A linha Unforgivable inclui
Eau de Toilette, After Shave, Deodorant e Shower Gel.
>
>
O poder do mar
Experiência a Solo>
Elegância, estilo e
funcionalidade é o
que promete o novo
modelo da Sony
Ericsson, o Z555i. Este
telefone resulta de
um casamento entre
as mais recentes
inovações técnicas e o
design extravagante
de um diamante, que
se impõe pelo brilho
e pelas diferentes
tonalidades. A
acompanhar este
dispositivo, um
conjunto de acessórios
condizentes, como o
auricular bluetooth
HBH-PV712 que
reduz o barulho, e
duas capas Style-up.
O aroma da paixão
Venham mais cem
Comunique com estilo
Ger Lift Marine é um creme com efeito tensor e refirmante que
penetra facilmente na pele. Tem acção preventiva e curativa,
e estimula a síntese da matriz extracecular (colagénio I +117
% e colagénio IV +327%), restituindo à pele o seu brilho e
luminosidade. Tem por base activos marinhos naturais que contêm
vitaminas, oligoelementos, aminoácidos e sedimentos marinhos
(concha de ostra). Venda exclusiva
em clínicas, centros de estética
e Spas.
Sob o conceito «Harmonia
dos Extremos» nasce a nova
fragrância da Lowe
– Solo. Masculino
e leve, graças a
notas olfactivas
como o melão, o
limão e a tangerina,
este perfume oferece
um aroma único, muito
diferente das construções
olfactivas tradicionais. O frasco
combina a fragilidade do vidro
com a rigidez do metal puro.
>
A Converse está de parabéns. Faz cem anos e prepara-se para
comemorar este seu aniversário ao melhor estilo. A nova colecção
Primavera/Verão aparece associada a uma série de nomes sonantes
das indústrias da moda e do desporto. Para além da linha Lifestyle
(têxtil, calçado e acessórios para homem, mulher e criança), a
Converse une-se ao Projecto RED, de Bono Vox, dos U2, com a
criação de modelos específicos, cuja venda reverte a favor do Fundo
Mundial da Luta contra a Sida, a Tuberculose
e a Malária. Com a marca Converse poderá
ainda ver a colecção de John Varvatos,
Diez Diez e Jack Purcell.
PCGUIAPRO ÍNDICEPCG
O U T U B R O 2 0 0 6 145
PCG
VASP adopta impressão digitalCaso em Estudo
EntrevistaLuís Ló revela a estratégia da
Dell no canal indirecto
Hotspot
146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot
Índice
Software de GestãoPHC apresenta solução modular
para gestão orçamental
Empresas querem montar monitores à medida
Ge
ttyI
ma
ge
s
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
146 M A R Ç O 2 0 0 8
Introduxi reforça mercado profissionalA crise alegada por muitos parece
ter passado ao lado da Introduxi o
ano passado, assim o confirma o
director executivo, Rui Mendes, e
o relatório e contas da companhia.
O balanço positivo começa com os
54 milhões de euros que entraram
nos cofres da empresa, no que à
facturação de 2007 diz respeito, com
a reestruturação do site e reforço do
negócio online e com os resultados
positivos registados no negócio cash
& carry e no mercado espanhol.
A estratégia de investimentos que
marcou o ano passado irá ser
importada para 2008, um ano para o
qual a empresa prepara uma aposta
que «incidirá particularmente no
mercado profissional e no cliente».
A companhia quer reforçar a sua
posição e relação com este sector,
conseguindo atrair os players que
nele operam. «Pretendemos captar
a atenção deste tipo de clientes,
dando-lhes a conhecer os nossos
serviços e de que modo estes podem
facilitar a relação cliente/Introduxi»,
afirma Rui Mendes. Uma das
medidas passa pela criação de uma
secção especial no site, totalmente
direccionada ao cliente empresarial,
com propostas orientadas para esse
tipo de mercado. «O propósito é que
o cliente não perca tempo no site a
pesquisar os produtos que pretende
adquirir».
O responsável da Introduxi destaca
o espaço online como uma
ferramenta muito importante, e
sublinha: «O nosso site é um dos
mais visitados, com uma média de
4 mil entradas por dia, dentro deste
sector.» Pegando nos números
registados no último mês do
passado ano, Rui Mendes refere
que o canal online da empresa
ultrapassou as 100 mil encomendas
e que o volume de negócios rondou
um milhão de euros.
Parte da estratégia para conquistar
o sector profissional passa por
apostar mais na formação nas
áreas técnicas e de produto, algo
que será realizado conjuntamente
com os vários fabricantes
representados por este distribuidor.
A empresa prevê também somar à
sua lista actual mais uma série de
novas representações e parcerias
com empresas capazes de estender
a oferta destinada aos revendedores
da marca. Sem referir nomes, Rui
Mendes garante apenas serem
«nomes sonantes do mercado». A
empresa espera «fechar parcerias
exclusivas, sobretudo ao nível das
redes, servidores, POS, antivírus,
entre outras áreas».
Negócios em crescendoPara 2008, um dos grandes alvos vai
ser a marca da Introduxi, a Goldnet.
Esta aposta vai materializar-se não
só num investimento mais forte
em termos de marketing, com
diferentes meios de comunicação
espanhóis, por exemplo, como
também na criação de uma nova
linha de computadores pessoais e
de servidores. «Ainda no primeiro
trimestre de 2008 será criada uma
linha de portáteis com a designação
da marca própria da Introduxi»,
avança Rui Mendes. O negócio em
Espanha está a evoluir dentro das
expectativas iniciais da companhia,
tendo registado um crescimento de
25% em 2007, comparativamente
a 2006. Questionado sobre o
desafio que ainda se coloca sobre
este mercado, Rui Mendes frisa
que, «num mercado de grandes
potencialidades como é o espanhol,
falta ainda estabelecer parcerias com
clientes de peso».
A estratégia de internacionalização
da Introduxi prepara-se agora
para rumar a Angola. «Estamos
a preparar a abertura de uma
sucursal em Angola, concretamente
em Luanda», indica o mesmo
responsável. A chegada a este país
está prevista para este semestre
e o negócio assentará, para já,
na distribuição do que o director
executivo da Introduxi designa por
«uma oferta de produtos inovadores
e exclusivos para este mercado». O
mesmo responsável adianta que
já existem «alguns clientes», mas
A estratégia de investimentos levada a cabo o ano passado vai ser repetida em 2008
a empresa pretende «reforçar a
prospecção e aumentar o leque de
clientes».
No global, Rui Mendes diz que o
objectivo é apenas consolidar o
crescimento sustentado que tem
acompanhado a Introduxi desde
sempre. «Vamos explorar áreas
de negócio específicas, como o e-
-commerce, já que pretendemos
incentivar ainda mais as vendas
online». Aliás, segundo o mesmo,
uma aposta mais incisiva na
Internet é outra das intenções da
empresa em relação ao mercado
do país vizinho. «As nossas vendas
online em Espanha registaram
um crescimento positivo de 17 por
cento e pretendemos continuar em
crescendo. A Internet é um meio no
qual apostamos cada vez mais e,
por isso, temos um colaborador a
trabalhar exclusivamente nesta área
em Espanha».
Uma aposta no serviçoUma das resoluções de ano
novo da Introduxi contempla o
incremento do nível de satisfação
do cliente, através de um
investimento em novos serviços.
A qualidade de serviço, acrescida
ao portfolio explorado pela marca,
é tida pelo director executivo
desta companhia como principal
impulsionador dos resultados
obtidos no sector nacional e
internacional.
Rui Mendes lembra que desde
a sua inauguração em 2006, o
cash & carry tem vindo a registar
resultados positivos. «Este é um
sector no qual estamos a crescer,
apresentando uma oferta cada
vez mais variada e elaborando
campanhas exclusivas para
o cliente que se dirige àquele
espaço». Como exemplo, este
mesmo responsável menciona
o serviço Pick& Go, que permite
ao cliente indicar a hora a que
pretende levantar a encomenda
para que, à hora indicada, esteja
tudo pronto e o cliente não perca
tempo. «Marketing personalizado
para cada tipo de cliente, formação
para os consumidores, serviços
de entregas em 24 horas ou
condições de pagamento alargado
são algumas das vantagens que a
Introduxi oferece». Por outro lado,
«os serviços Pick&Return garantem
também a recolha e a entrega de
todos os computadores Goldnet em
caso de avaria sem qualquer custo
para o cliente».
Neste negócio, a concorrência é
sempre saudável, segundo Rui
Mendes. Mas, apesar de esta
«ser cada vez maior, a Introduxi
apresenta a vantagem de trabalhar
com cerca de 3000 clientes
activos por mês, o que garante a
estabilidade das vendas».
Rui Medes, director executivo da empresa
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
148 M A R Ç O 2 0 0 8
ParaRede entre os maiores fabricantes mundiais de terminais PoSA empresa portuguesa está em 17.º no ranking de fornecedores de terminais na Europa
A ParaRede é a empresa
portuguesa que mais
comercializa terminais POS em
Portugal e é também a única
companhia no País a constar
de um ranking mundial que
identifica e ordena as 45 maiores
empresas que vendem POS.
Esta informação foi divulgada
na última edição de 2007
da The Nilson Report, uma
publicação norte-americana
que lidera o mercado de revistas
especializadas em sistemas de
pagamento automático. Neste
ranking, a ParaRede surge na 37ª
posição a nível mundial, à frente
do maior fabricante espanhol.
Actualmente, a tecnológica
portuguesa é o 17º fornecedor de
terminais de PoS na Europa e o
13º no continente africano, sendo
também o 7º maior fornecedor
mundial de Pinpads.
Em 2006, a ParaRede vendeu
mais de 12 600 unidades, o que
representa um crescimento de
27 por cento face ao ano anterior.
No seu parque de equipamentos
em manutenção after sales
estão cerca de 25 mil PoS, que
corresponde a um 1/5 deste
mercado em 2006 (150 000 PoS).
«Estes valores ilustram bem a
excelente performance nesta
área de negócio no que se refere
à venda, instalação e manutenção
de PoS e perspectiva um forte
Microsoft quer comprar Yahoo!
A Microsoft anunciou que
pretende comprar a Yahoo!,
a segunda maior empresa
em termos de publicidade na
Internet. Numa carta dirigida
aos membros da direcção da
Yahoo!, Steve Ballmer propôs-se
gastar cerca de 44,6 mil milhões
de dólares (30,1 mil milhões
de euros). O chief executive
officer da Microsoft explicava
que o mercado mundial de
publicidade online está «em
rápida evolução», devendo
passar «dos 40 mil milhões de
dólares em 2007 para os 80 mil
milhões em 2010», pelo que este
seria «um passo acertado para a
Microsoft». Até à data de fecho
desta edição, a Yahoo! ainda não
se tinha pronunciado sobre o
negócio, tendo prometido apenas
«examinar cuidadosamente
esta proposta não solicitada da
Microsoft».
A concretizar-se, o negócio
vai permitir ao gigante norte-
americano entrar em competição
directa com o líder da indústria
na área da publicidade online, o
Google, ao mesmo tempo que
reforça o negócio da Microsoft no
mercado do software online.
Para a Microsoft Portugal,
«estas áreas constituem uma
oportunidade significativa de
crescimento».
A junção com a Yahoo! vai
permitir «dar um passo em
frente» no sentido de tornar a
Microsoft «num maior destino
nas pesquisas online e nas redes
sociais para os consumidores».
A Microsoft Portugal refere que
«a combinação da abrangência
das capacidades na área dos
conteúdos e o espectro de
ferramentas que [a empresa
dispõe] para anunciantes vão
potenciar uma plataforma de
publicidade online a uma escala
muito superior».
A empresa de Bill Gates avançou com uma oferta não solicitada de 31 dólares por acção, num negócio avaliado em 44,6 mil milhões de dólares
Ge
ttyI
ma
ge
s
crescimento dos resultados do
negócio de tecnologias próprias»,
afirma João Moreira, vice-
-presidente da ParaRede TI.
João Moreira, vice-presidente da ParaRede TI
Arq
uivo
S.I.
Defendia com unhas e dentes
o modelo de venda directa,
negava ajuda de um canal
e protegia-se com os resultados
alcançados. No entanto, a evolução
do mercado de tecnologias
da informação e as jogadas
estratégicas de bastidores dos
demais concorrentes começaram a
fazer mossa no relatório e contas e
nas quotas de mercado da Dell, que
entretanto se rendeu às evidências e
reajustou toda a sua estrutura para
começar a criar, receber e gerir uma
rede de parceiros de negócio.
Apesar de ser recém-chegada a
estas lides, a multinacional norte-
-americana parece ter já uma ideia
e um plano bem definidos acerca
dos próximos passos. Após uma
conversa com o responsável máximo
da Dell em Portugal, Luís Ló, a
PCGuia ficou a saber que, além da
criação de uma nova estrutura de
vendas, a marca prepara-se atacar
novos segmentos de mercado,
incluindo o de consumo.
PCG – Qual é o perfil de parceiros que procuram?L.L. – Primeiro, segmentamos o
mercado. A Dell vai continuar a
endereçar as grandes contas de
uma forma directa, bem como as
médias/grandes empresas, porque
continuamos a achar que existe um
factor diferenciador pelo facto de
falarmos em discurso directo com o
cliente. Não só entendemos melhor
as suas necessidades, como podemos
construir a sua solução de uma forma
personalizada. O modelo indirecto vai
estar mais presente no espaço SMB.
As pessoas interpretam isto como algo
depreciativo, mas a verdade é que
a pirâmide de negócio do mercado
português alicerça-se em dois grandes
vectores: o de consumo e as PME.
Queremos conseguir posicionar duas
ou três empresas geograficamente no
ponto certo.
PCG – Três parceiros é o número ideal?L.L. – Não está previsto na nossa
estratégia passarmos de oito a
PCGuia – A Dell prepara para este ano uma das maiores revoluções na sua estrutura e estratégia de abordagem ao mercado. O que podemos esperar? Luís Ló – Vamos ter, a partir
do mês de Fevereiro, os dois
modelos de negócio, o directo e
o indirecto. Só essa vai ser uma
grande mudança, pelo facto de,
durante mais de 20 anos, a Dell
ter trabalhado sempre no modelo
directo, mas percebemos que, neste
momento, a única forma de crescer
em termos de negócio passa por
assinar um acordo com um conjunto
de parceiros para determinados
segmentos de mercado. Concluímos
uma primeira fase de pré-
selecção dessas mesmas entidades.
Quisemos conhecer o perfil de
negócio que seguem, a atitude que
têm e a própria compatibilidade
entre a forma como actuam e
os princípios da Dell. Agora,
prosseguimos com a selecção das
empresas e das áreas em que vão
actuar.
oitenta. Queremos que cada um
dos parceiros tenha algum factor
diferenciador, seja pela sua
dimensão, seja pela forma mais
acutilante como agarram o mercado
ou pelo portfolio que oferecem.
Mesmo no mercado que vamos
endereçar directamente teremos
parceiros. Queremos também ser
encarados como uma empresa de
soluções, isso implica duas coisas: ou
compramos empresas de soluções
no mercado, ou reconhecemos as
mais-valias por cooperarmos de uma
forma organizada com parceiros. No
mercado directo, além da interface
directa, vai existir também um
conjunto de empresas que nos vai
ajudar a vender.
PCG – Essas empresas vão vender produtos vossos, ou apenas complementar projectos?L.L. – Poucas são as empresas que
reconhecem num fabricante puro e
duro de equipamentos como a Dell
uma capacidade para oferecer algo
Luís Ló, responsável da Dell em Portugal
A multinacional quer ultrapassar os concorrentes, apostar em novos produtos e vingar em segmentos mal explorados
Dell rende-se ao canal indirectoTEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VITOR GORDO
PCGUIAPRO ENTREVISTAPCGPCG
150 M A R Ç O 2 0 0 8
M A R Ç O 2 0 0 8 151
além das soluções que se enquadrem
no seu negócio tradicional, logo,
a única forma de podermos estar
presentes no domínio da segurança
e da virtualização, por exemplo,
é com entidades com as quais já
trabalhámos.
PCG – Esta grande decisão teve como ponto de partida uma tomada de consciência de que a marca estava a perder o comboio?L.L. – Não há uma posição oficial
por parte da empresa. Não
concordo com os analistas que dizem
que o modelo da Dell acabou.
Simplesmente para que a companhia
consiga atingir as empresas mais
pequenas terá de ter mais pessoas
a percorrer o mercado. Neste
caso, existiam duas opções: ou a
Dell reforçava a estrutura e aí o
desafio era saber se o que era
pago compensava o volume que
esta conseguia aportar ao negócio
ou estabelecia parcerias com outras
entidades. Cortava na margem, mas
assegurava uma abordagem ao
mercado mais ampla.
O chamamento do consumoPCG – O mercado residencial não é apetecível?L.L. – A que está presente em
Portugal é a empresarial e esta não
mistura os dois segmentos. A nível
internacional, foi criada uma nova
estrutura por pessoas que vieram
de empresas com larga tradição
no negócio do consumo. Lá fora,
a Dell já assinou acordo com a
Wallmarkt e com a Stapples Office
Center, parcerias apenas válidas
para os Estados Unidos, mas que
provavelmente vão chegar à Europa.
Em Portugal, fala-se de uma Fnac ou
de um El Corte Inglés como pontas de
lança embrionários. Sendo um mundo
que não conhecemos tão bem, vamos
pôr o negócio nas mãos de quem
sabe e de quem tem experiência
neste sector. Já foi assinado um acordo
europeu com o Carrefour, algo que
não vai acontecer em Portugal.
PCG – Que estrutura vai ser criada para acolher a área de consumo?L.L. – Parte da estrutura vai ser
virtual, um pouco à semelhança do
equipamentos. Os portáteis deverão
rondar os 550 e os 600 euros,
sempre dotados dos processos de
garantia da Dell. Nos desktops, a
referência que temos dos preços
americanos é o Vostro, que, com o
monitor de 17”, custa 399 dólares.
Na Europa, os preços tendem a
aumentar, mas acredito que seja um
produto para rondar os 400 euros.
PCG – O programa e-Escolas é apetecível?L.L. – É. Começámos a analisar o
projecto desde o primeiro momento,
mas entrou na Dell no momento
errado. O que pensámos fazer,
mesmo assumindo um enorme esforço
financeiro, foi converter uma máquina
da linha profissional numa máquina
adaptada às exigências do mercado
de consumo e ao preço. Mas isso iria
implicar um tal esforço que, do ponto
de vista financeiro, poderia revelar-
se catastrófico. Com a entrada em
produção para Portugal do portátil
que falei anteriormente, penso que
vamos ter um produto bastante
interessante. Vamos inclusive entregar
um equipamento para análise aos
operadores.
PCG – Mas esta máquina para consumo, vai estar sob a alçada da Dell profissional?L.L. – Vai porque é um produto que,
do ponto de vista da qualidade de
construção, não perde nada face à
nossa linha profissional. Ou seja, ele
é tão interessante para o mercado
de consumo como para o mercado
profissional. Existe a necessidade
de apresentarmos esta linha; se
não o fizermos, fazem-no os nossos
concorrentes, e nós continuamos de
fora porque forçamos uma linha
profissional para um cliente que
não entende a razão de pagar
essa linha quando há produtos mais
atractivos. ■
que existe nos Estados Unidos, mas,
para já, sem os pontos de venda
directos. Ainda assim, equaciona-se
a abertura de algumas lojas da Dell
onde os consumidores possam mexer
e experimentar os produtos. Acredito
que o primeiro alinhamento vai passar
pelas lojas da especialidade. Numa
segunda fase é normal que aconteça
o que aconteceu nos EUA – termos um
site bem feito que vende online.
PCG – Mas enquanto unidade da Dell em Portugal, não poderão acumular funções e dar “uma mão” neste negócio? L.L. – Há coisas que poderão ser
aproveitadas, como o processo
logístico e de manutenção técnica,
mas isso é algo que está estruturado
a nível europeu. Haverá com certeza
na Dell Portugal uma estrutura
para apoiar toda a plataforma de
negociação. Terá de haver também
uma estrutura para manutenção
do site, que é algo muito dinâmico.
Portugal, ainda que seja muito
interessante em termos de negócio,
devido à sua dimensão, em termos
europeus, não é considerado um país
prioritário. Temos motivado a Dell a
começar tão cedo quanto possível.
Mesmo para a Dell profissional, o
impulso positivo que a marca iria ter
era muito importante.
PCG – Como é que essa estratégia menos dinâmica por parte da Dell se reflectiu nos resultados da companhia em termos de resultados e de quota de mercado?L.L. – A nível estratégico, a Dell
passou por uma fase menos boa
durante o último ano, e isto verificou-
-se nas acções da companhia e nos
comentários dos analistas. O que
temos de fazer é apenas recuperar a
dinâmica através da implementação
de processos e procedimentos que
já tivemos no passado, ou seja,
voltarmos a ser inovadores.
Vamos lançar novos produtos
e baixar preços sem comprometer
a qualidade dos mesmos.
PCG – Quais vão ser os produtos-estrela de 2008?L.L. – Vamos lançar duas linhas de
produtos importantes no mass market: um desktop inovador sob o ponto de
vista das características e do preço
(queremos ter um produto bastante
agressivo em termos comerciais); e
uma nova linha de portáteis, mais
vocacionados para o mercado
multimédia. Na linha profissional, os
nossos produtos são conotados como
equipamentos bem estruturados, com
boa performance, mas pouco dotados
de algumas das funcionalidades
multimédia que os utilizadores em
geral costumam usar. Se olharmos
para os nossos concorrentes, todos
eles têm modelos de design com
funcionalidade e gadgets de última
geração.
PCG – E à parte dos computadores?L.L. – Vamos lançar uma
nova geração de servidores,
especialmente para a pequena e
média gamas, porque verificámos
que as PMEs manifestam cada vez
mais vontade de reorganizar a sua
estrutura, sem recorrer a grandes
investimentos. No que toca aos blades, a Dell tem andado um pouco atrás
da concorrência. Esperamos que a
nova geração esteja mais taco-a-
taco com uma HP ou uma IBM.
PCG – Referiu-se a preços agressivos. Estamos a falar de quanto?L.L. – Não temos preços
homologados para Portugal.
Mas, este ano, devemos assistir a
um decréscimo do preço destes
A Dell chegou à conclusão de que se não quer perder o mass market, este tem de ser endereçado por outras entidades
PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG
152 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGPCG
TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS VÍTOR GORDO E XEROX
A solução Digital Printing Service implementada pela Xerox permite a distribuição de títulos editoriais internacionais inacessíveis em Portugal até agora
Vasp adopta impressão digital
AO DETALHE>Projecto Impressão digital de jornais estrangeiros>Cliente Vasp >Pretador Xerox>Custo Um milhão de euros>Títulos actualmente publicados DeMorgen, Politiken, Westdeutsche A. Zeitung, De Standaard, Het Nieuwsblad, Expressen, Polska, Ekstra Bladet, Tribune de Geneve, 24Heures, Folha de São Paulo, Washington Post, Miami Herald, Los Angeles Times, Evening Standard, Le Matin Dimanche, Actualitatea Romaneasca, Racing Ahead Weekend
a passar – pela impressão nos
países de origem e em países
intermédios. «Por exemplo, os grandes títulos internacionais fazem impressões em Espanha para entrar quer no mercado espanhol, quer no português», relembrou José Carlos
Lourenço. Deste modo, e na melhor
das hipóteses, os títulos europeus
conseguiam estar disponíveis
apenas a meio da manhã em
Lisboa e à hora de almoço nas
restantes localidades.
No que se refere aos títulos
originalmente mais longínquos, como
aqueles provenientes dos Estados
Unidos, dos países de Leste ou do
Brasil, só estavam disponíveis no
dia seguinte ou então não estavam
disponíveis de todo. Para o director-
-geral da Vasp, «os custos associados ao tipo de transporte tornavam este negócio complexo do ponto de vista económico, o que fazia com que muitos títulos nem sequer conseguissem estar disponíveis no mercado português».
No fundo, a grande alteração em
termos de cenário que este novo
projecto vem introduzir tem que ver
PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG
A Vasp estabeleceu uma
parceria com a Xerox
Portugal que tem como
ponto central a solução Digital
Printing Service, uma tecnologia de
impressão digital de jornais que
permite agora a impressão de um
conjunto de títulos internacionais
independentemente do volume
pretendido.
De acordo com José Carlos
Lourenço, director-geral da Vasp,
«este projecto surge por duas razões: porque queremos e porque precisamos». O responsável máximo
da empresa de distribuição não
só sublinhou que «faz parte da cultura empresarial da Vasp estar constantemente a desenvolver o negócio», como também constatou
que é preciso inovar para crescer.
«A quota da Vasp no mercado interno já é significativa, sendo no total de 58 por cento. Mas se olharmos exclusivamente para os segmentos preferidos dos portugueses, esse valor ultrapassa os 80%.»
Apesar de a nova Lei tecer algumas
considerações sobre a concentração
de media, a Vap percebeu que, no
mercado moderno, os players fortes
têm capacidade para continuar a
crescer e para olhar para novas
oportunidades. «Por outro lado, houve a oportunidade de identificar uma reformulação de processos associada ao negócio da imprensa estrangeira que nos fez acreditar que este caminho podia ser proveitoso».
Tradicional vs. modernoO método tradicional associado à
distribuição de títulos da imprensa
estrangeira passava – e continua
com o facto de, desde o arranque
no dia 1 de Agosto de 2007, a
Vasp ser capaz de imprimir os
jornais à mesma hora face aos
países de origem, ou antes até
– por exemplo, o Washington Post
está disponível em Lisboa às seis
horas da manhã, uma hora em
que as pessoas em Washington
ainda estão a descansar devido à
diferença horária.
Por outro lado, esta nova
abordagem tecnológica veio
permitir ultrapassar as limitações
das soluções de impressão
tradicional, que implicam que
haja um volume mínimo de jornais
impressos, sendo agora possível
fazer pequenas tiragens, o que vai
permitir a muitos jornais estarem
presentes em Portugal durante o
ano inteiro.
Para José Carlos Lourenço, «isto representa um valor acrescentado para todos aqueles que nos visitam, e sendo o turismo uma área estratégica para o nosso País é importante podermos dar um contributo para que quem nos visita se sinta cada vez melhor cá». O director-geral
da filial portuguesa neste negócio.
Segundo este mesmo responsável,
«a solução encontrada responde claramente ao que é pretendido por parte da Vasp, com capacidade just
in time à medida da necessidade; de tal forma, que, nalguns casos, a produção e o transporte para os quiosques acontece primeiro em Portugal do que no país de origem dessa publicação, garantindo um serviço de impressão 24x6 por opção de ambas as partes, pois a solução permite um funcionamento 24x7».
A solução tem por base uma Xerox
DocuPrint 1050, uma máquina
laser que imprime frente e verso
em papel contínuo e que é capaz
de produzir mil imagens por minuto
em A4, o que implica 500 jornais
por hora na óptica da produção
de títulos. Sendo uma solução
chave-na-mão, ou seja, os ficheiros
em digital entram de um lado e
os jornais saem do outro prontos
para seguirem para os quiosques,
a intervenção humana é muito
pequena.
Toda a solução foi pensada
e desenhada tendo em vista
a máxima automatização dos
processos, prevendo-se ainda que
nenhuma área ficasse dependente
de produtos externos. «Estamos a falar de um equipamento de impressão laser de 600x600 dpi, o que dá uma maior qualidade aos jornais; e é importante referir isto porque existe um aspecto inovador quando comparado com todos os processos até agora disponíveis no mercado, que assentam fundamentalmente em off-set
ou jacto de tinta», referiu Paulo
Gomes.
Próximos passosPara já, a Vasp aposta na
consolidação da operação não
só em número de títulos, mas
também em volume de impressão
e em vendas de cada título, tendo
sempre em vista acrescentar novas
funcionalidades a esta proposta de
valor. José Carlos Lourenço afirma
que «a capacidade de impressão a cores está no horizonte da empresa e também no do parceiro», sendo
que então terá de ser feito um
novo investimento numa linha de
produção paralela.
O projecto envolve na totalidade
cerca de um milhão de euros.
Contudo, questionado sobre se a
Vasp passou à Xerox um cheque
com esse valor, «a resposta é negativa, pois estamos a falar de uma parceria», como salientou o
director-geral. Quanto ao retorno
do investimento, «ele vai ser muito fácil de atingir e para ambas as partes, desde logo pela visibilidade e pelo carácter inovador do projecto».
Existe um outro aspecto que, não
sendo totalmente prioritário, não
deverá ficar esquecido na gaveta:
fazer uma utilização mais intensiva
da capacidade de personalização
na produção dos jornais. «Se olharmos para os títulos que estão a ser impressos, existem muitos conteúdos que já fazem parte dessa
também sublinhou que, desta forma,
«naturalmente, o volume de negócios da Vasp e dos seus pontos de venda irá aumentar, na medida em que este tipo de títulos passa a partir de agora a estar disponível durante todo o ano».
Apesar de as tiragens serem muito
menores, a previsão total dos 18
títulos disponíveis para 2008 é
superior a 1,2 milhões de jornais.
«De acordo com as informações que apurámos, este passa a ser o maior site do mundo de impressão digital em volume de jornais e de número de títulos impressos, o que nos dá muita satisfação, pois temos um projecto que está a ser bem sucedido e o progresso que está a ser feito na direcção certa e dá-nos motivação adicional», referiu o director-geral
da Vasp.
Relativamente ao volume de vendas,
«está alinhado com o esperado, sendo até que num ou noutro caso a empresa conseguiu ultrapassar os números que os editores tinham estabelecido neste projecto».
Meio milhar de jornais por hora«Há alguns meses, a Vasp apresentou-nos um sonho – produzir jornais em simultâneo com a produção de raiz nos países de origem. Achámos este desafio do maior interesse, considerámos que era altamente inovador, não só no mercado nacional, como também no plano mundial, e rapidamente juntámos todos os esforços para desenhar uma solução à altura deste desafio.» É assim que Paulo Gomes,
country manager de Production
Systems Group (PSG) da Xerox
Portugal, enquadra a participação
capacidade de “costumização”; conseguimos colocar a indicação de que o jornal é impresso em Lisboa, que se trata de uma edição internacional, colocamos o preço de capa como está a ser vendido em Lisboa, mas há a possibilidade de fazer muito mais».
O director-geral da Vasp deu como
exemplos a capacidade de se
conseguir identificar quem é o leitor
a que se destina aquele exemplar
que está a ser produzido (o que
acontece nomeadamente quando
se está a falar nos assinantes),
de produzir efectivamente os
conteúdos que a pessoa mais
valoriza, seja modificando a
ordem como os conteúdos vão
sendo apresentados no jornal,
seja alterando os conteúdos
apresentados de acordo com o tipo
e o perfil do leitor.
«Isto já não é ficção científica; são coisas que a tecnologia nos permite fazer», afirma José Carlos Lourenço.
E com a consolidação da operação
é algo que a empresa vai «começar a empregar de uma forma mais intensiva e não só para os títulos estrangeiros». O director-geral da
Vasp fala «em produzir o título certo na hora certa, com os conteúdos certos para o grupo indicado que quer alcançar, e isto é uma proposta de valor muito forte». ■
José Carlos Lourenço, director-geral da Vasp e Paulo Gomes, country manager de Production
Systems Group (PSG) da Xerox Portugal
M A R Ç O 2 0 0 8 153
PCGUIAPRO OPINIÃOPCGPCG
154 M A R Ç O 2 0 0 8
Depois do sucesso inicial
do BeAnywhere Drive
no mercado nacional,
e encorajada pelo número de
utilizadores de soluções baseadas
na nossa tecnologia, a Multiplicar
Negócios colocou a si mesma
o desafio de participar na
última edição da maior feira de
electrónica de consumo do mundo,
o Consumer Electronics Show
(CES). Baseado na tecnologia
BeAnywhere, desenvolvida 100
por cento em Portugal há mais
de três anos e com mais de 16
mil utilizadores em todo o mundo,
o BeAnywhere Drive constituiu
a nossa primeira abordagem à
distribuição fora do mercado da
Internet.
Na nossa perspectiva, trata-
-se um produto indicado para
distribuição internacional,
dadas as suas características.
Este aspecto, juntamente com o
facto de toda a concepção e
experiência actual do produto ter
sido fortemente orientada para
a internacionalização, faz com
que a presença no CES seja um
passo natural na nossa estratégia.
Trata-se de um certame
essencial para apresentação
de novas tecnologias e para
novos lançamentos na área
da electrónica de consumo,
precisamente onde pretendemos
posicionar as nossas soluções,
procurando desta forma fugir dos
mercados mais técnicos, de nicho.
O investimento realizado com a
presença na feira foi bastante
significativo, sobretudo se tivermos
em conta que somos uma empresa
nacional de pequena dimensão.
Desta forma, já não contávamos
com um retorno financeiro
imediato, mas antes com a criação
de sinergias que pudessem
a longo prazo potenciar as
capacidades da empresa e a
distribuição dos nossos produtos.
Os resultados superaram as
nossas expectativas, pelo que,
além do conhecimento da marca
no mercado internacional,
actualmente estimamos um retorno
efectivo num prazo relativamente
curto, de seis a oito meses.
O evento representou assim
um grande impulso para nós,
não apenas pelo número de
visitas que o stand teve – mais
de 200 por dia – mas também
pela quantidade de contactos
realizados para a distribuição
dos nossos produtos em diversos
mercados internacionais.
RUBEN DIAS, DIRECTOR-GERAL DA MULTIPLICAR NEGÓCIOS
«A presença no CES foi um passo natural na nossa estratégia. Trata-se de um certame essencial para apresentação de novas tecnologias e para novos lançamentos na área da electrónica de consumo, precisamente onde pretendemos posicionar as nossas soluções»
>
Os resultados positivos, acrescidos
da notoriedade e historial da
feira, não apenas no mercado
americano, fez com que nos
surpreendesse um pouco o facto
de termos sido a única empresa
portuguesa a participar como
expositor no certame. Ao contrário
de outros países, que investem
fortemente na participação,
muitas vezes com o auxílio
dos seus governos, a presença
portuguesa fez-se apenas
notar por algumas delegações
de visitantes nacionais. Seria
desejável que existisse mais
apoio e informação para
que fosse criado interesse no
tecido empresarial português
relativamente à presença neste
tipo de eventos. Isto permitiria
que, tal como fazem outros países,
pudessem ser criadas sinergias
nacionais que facilitassem a
participação e o sucesso da
mesma.
Para nós, o balanço final da
participação é francamente
positivo. Não apenas atingimos
todos os objectivos a que
nos propusemos, como ainda
os superámos em termos de
expectativas de negócio.
Gostamos de pensar que demos
um pequeno contributo para
a divulgação do know-how e
das capacidades tecnológicas
nacionais e esperamos que para
o ano possamos encontrar mais
participantes portugueses no CES.
Se os resultados forem idênticos
aos nossos, podemos garantir
que as empresas potencialmente
participantes irão fazer uma
aposta bem-sucedida. ■
OPINIÃO
CES: uma aposta bem-sucedida
PCGUIAPRO SOFTWARE DE GESTÃOPCGPCG
156 M A R Ç O 2 0 0 8
PCGPCG
SUSANA ESTEVES
Manter as contas em dia, as somas bem feitas e o orçamento sob controlo é algo cada vez mais prioritário
PHC Corporate
Nada se aplica melhor
à gestão financeira
de uma empresa,
independentemente da sua
dimensão, do que a velha
expressão: «Não se brinca com coisas sérias.» De facto, no campo
empresarial, os números são por
regra reis e senhores da maior
parte das decisões e um dos
pontos que qualquer direcção quer
controlar e gerir mais de perto, sob
pena de a viabilidade da própria
companhia ser comprometida.
A PHC possui, especialmente
orientada para as micro, pequenas
e médias empresas nacionais,
a gama PHC Corporate, uma
oferta que não assenta num
pacote de soluções, mas em
diferentes módulos que podem
ser seleccionados e adquiridos
pelos clientes, consoante as suas
necessidades. Como explicou à
PCGuia a directora de Marketing
da PHC, Eduarda Azevedo,
quando um cliente adquire um
pacote de soluções «acaba por ter um software desajustado da realidade e não usa todas as funcionalidades à sua disposição, o que compromete a eficácia do investimento realizado».
O módulo PHC Gestão permite,
entre outras coisas, a gestão de
clientes e fornecedores com contas
uma empresa, o contabilístico, a
PHC disponibiliza o módulo PHC
Contabilidade. Esta variante
permite fazer e controlar tudo
o que está relacionado com
contabilidade geral e analítica e,
simultaneamente, a gestão completa
de centros de custo. A aplicação
tem mapas e listagens predefinidos,
mapas de gestão normalizados
pelo utilizador (balanço, DR por
naturezas ou funções, Modelo 22,
rácios financeiros, ABDR, DFC, IES/
DA) e mapas de gestão por centros
de custos, permitindo escolher quais
as páginas a imprimir.
A empresa faz, assim, o
apuramento automático do IVA,
do CEVMC e de resultados num
sistema multiempresa, com a
possibilidade de exportar os
dados para folhas de cálculo e
fazer a contabilidade orçamental.
«Este módulo pode ainda ser integrado na perfeição com o módulo PHC Gestão, e com outros da PHC, como o Imobilizado, o Interop, o Consolidação e o Pessoal», referiu a mesma
responsável, sublinhando que
PCGPCG
correntes, gestão de stocks e
serviços, encomendas, folhas de
obra, propostas e consignação
em dossiers internos (documentos
normalizados pelo utilizador para
uso interno). O módulo emite
documentos de facturação (com
retenção de IRS, se necessário),
recibos para clientes (de conta
corrente ou de adiantamento),
e permite efectuar o controlo
completo de cobranças a clientes
e das compras a fornecedores
com gestão de aprovação para
pagamentos.
A solução serve ainda para
processar pagamentos a
fornecedores (de conta corrente
ou adiantados), fazer a gestão
de tesouraria real, provisional e
orçamental, a gestão de comissões
(por vendedor, tipo de cliente ou
famílias de produtos) e controlar o
rappel de clientes e fornecedores,
promoções, campanhas e
cativos. «O módulo está também preparado para produzir o ficheiro de auditoria fiscal normalizado, facturação e tabelas de preços com validades», acrescentou Eduarda
Azevedo.
Para cobrir as necessidades de
outro departamento crítico de
está preparado para produzir
o ficheiro de auditoria fiscal
normalizado para a entrega via
Internet de mapas recapitulativos,
modelo 22, entre outros.
Visto serem áreas genéricas,
este tipo de soluções pode
ser aplicado em quase todos
os negócios. «A facilidade de utilização e intuitividade das nossas soluções» foram eleitas como as
grandes mais-valias, segundo
Eduarda Azevedo. «Temos uma navegação simplificada, com tudo à distância de um clique, fruto do navegador PHC, que configura todas as necessidades de acesso à informação por utilizador no software e disponibiliza-a no ecrã principal. No entanto, a qualquer momento e sem necessidade de configuração, pode a partir do mesmo ecrã aceder a qualquer ponto do software, bastando digitar uma das palavras do nome da funcionalidade em causa», explicou
Eduarda Azevedo.
Um outro ponto que mereceu
destaque desta executiva é o
facto de, através do Software PHC
Digital, um utilizador poder aceder
aos dados do sistema via Internet.
«Com estas funcionalidades, o software está disponível em qualquer local e a qualquer momento, algo fundamental para qualquer empresa, dada a necessidade crescente de uma rápida resposta às exigências dos negócios de hoje».
A PHC dispõe de cerca de 50
outros módulos que abrangem
diversas áreas de negócio mais
específicas, desde Construção Civil,
Projecto e Clínica, entre outros. ■
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
158 M A R Ç O � 1 / / 7
>
Monitores atraem profissionaisO sucesso do trabalho no mercado empresarial passa por agradar a gregos e a troianos e garantir a satisfação de todas as necessidades dos clientes
SUSANA ESTEVES
GET
TYIM
AGES
Ainda não há muito tempo
a compra de um monitor
estava em segundo plano,
face à compra de um desktop.
No entanto, cada vez mais este
periférico assume uma posição de
destaque e ganha importância
face aos demais componentes. O
consumidor final reajustou a sua
lista de prioridades e adicionou
às características sine qua non dos
monitores os tempos de reposta, as
dimensões, a ergonomia e mesmo
a estética. Resta saber o que as
empresas procuram. Será que
esta lista de requisitos é assim tão
diferente?
Há que distinguir duas realidades
no que ao campo empresarial diz
respeito: as companhias comuns, que
operam num mercado mais horizontal,
e aquelas que fazem parte de
mercados muito específicos e que, por
isso, têm obrigatoriamente exigências
diferentes em termos deste tipo de
equipamentos, como é o caso das
empresas que de alguma forma estão
envolvidas com a área do grafismo.
Em relação aos monitores, maior
não significa melhor. O trunfo está
na resolução e na qualidade dos
pixels. Mesmo que um monitor seja
maior, se a resolução for menor, o
utilizador terá menos pixels, logo,
menos qualidade. Esta equação é
igualmente válida no sentido inverso.
Um monitor muito pequeno com uma
resolução muito elevada pode saturar
a imagem e causar o cansaço da
vista.
A PCGuia foi falar com algumas das
principais marcas de monitores da
nossa praça e perguntou o que é que
as empresas nacionais procuram.
LG ELECTRONICSum monitor 3D, que se encontra ainda em desenvolvimento», avançou o mesmo responsável.A grande novidade para 2008 é a função Triple View Display, que permite que existam três inputs diferentes num mesmo ecrã, passando a ser possível ver três imagens distintas consoante o ângulo de visão. «Por exemplo, a pessoa que olha o ecrã em frente vê a imagem A, quem olha o ecrã pela direita vê a imagem B, e quem olha pelo lado esquerdo do ecrã vê a imagem C», explicou Luís Lameiras.Em resumo, será possível construir três mensagens diferentes em simultâneo num único ecrã. Esta função poderá vir a ser utilizada essencialmente em publicidade em ambientes comerciais amplos e em casinos. «De referir, também, um monitor 3D, que será igualmente apresentado no corrente ano», acrescentou o mesmo responsável.Para Luís Lameiras, estes equipamentos têm obrigatoriamente de aportar uma grande mais-valia: a robustez. «Este tipo de equipamento tem de estar preparado
para trabalhar 24 sobre 24 horas», disse. Os ecrãs profissionais de grandes dimensões para os projectos de Corporate TV são os produtos mais requisitados. Mas, no global, entre os sectores que frequentemente têm vindo a adoptar este tipo de equipamento encontram-se as telecomunicações, as companhias aéreas, a área da banca e seguros, as gasolineiras e os serviços de informação e utilidade pública. Segundo Luís Lameiras, entre os clientes e negócios mais significativos na área Corporate do Digital Signage destaca-se «a rede de lojas Vodafone, toda ela equipada com ecrãs LG, assim como o Casino de Lisboa e a livraria Bulhosa, que seleccionaram os ecrãs [da marca] para a comunicação dos seus conteúdos», indicou, acrescentando que a TAP também utiliza ecrãs LG para comunicação interna, assim como a Remax, que os escolheu
para transmitir o canal corporativo das lojas. A esta lista junta-se a Caixa Geral de Depósitos, os CTT e a Loja do Cidadão, que elegeram igualmente os ecrãs da empresa para apoiar a gestão das filas de espera.O preço deste tipo de equipamentos não foi descriminado pelo responsável da LG, que explicou que o custo associado não abrange apenas o hardware, mas também o tipo de aplicação do ecrã e respectiva conexão com outros periféricos e soluções de software. «Cada projecto é único e o preço variável», indicou.Para Luís Lameiras, esta é uma área de negócio estratégica, «uma vez que representa projectos de grande dimensão, quer do ponto de vista comercial, quer do ponto de vista do marketing pela visibilidade e referência no mercado».
Para o mercado B2B, a LG Electronics apresenta um portfolio de produtos, devidamente segmentado. Os ecrãs profissionais LCD TFT de 32” até 52”, estão direccionados essencialmente para projectos de Digital Signage (Corporate TV, gestão de conteúdos) e soluções em videowall. «Para estes projectos, a LG conta com algumas parcerias reconhecidas no mercado empresarial, ao nível de gestão de software e conteúdos», fez saber Luís Lameiras, director da divisão de Negócio de Produtos Informáticos.Para ambientes de restauração, comércio e consulta de dados em locais públicos (como por exemplo, na Loja do Cidadão), a LG disponibiliza ecrãs touch screen (15” e 17”), e para ambientes AutoCAD, os ecrãs de 24” FULL HD com função Pivot (rotativo de 90º) foram os eleitos como os mais adequados, pela resolução, alta definição de imagem e adaptabilidade ergonómica. «A LG apresentará, em breve, novas soluções para as áreas de arquitectura e publicidade 3D, mais especificamente,
VIEWSONIC>Para o mercado profissional, dirigido ao segmento gráfico, a ViewSonic desenvolveu a Série VP, com equipamentos desenhados para cobrir necessidades de grandes níveis de performance, assim como de características ergonómicas. «Está dirigida a profissionais de AutoCAD, de indústria farmacêutica e de fabrico de quadros eléctricos, de engenharia mecânica e civil, de arquitectura, de construção, entre outros que necessitem de um LCD que reúna um conjunto de especificidades técnicas capazes de o transformar numa ferramenta ideal de trabalho», especificou Paulo Baptista, country manager da ViewSonic em Portugal.A Série VP reúne este conjunto de especificidades técnicas, como ecrãs com tecnologia MVA (com um espectro de cor mais alargado do que o geralmente observado no mercado de LCD); 300 lúmens de brilho, um contraste de rácio de 1300:1, uma resolução nativa de 1600x1200, entradas analógicas e digitais, função de ajustamento de altura e pivot, um ecrã rotativo até 270º, assistente de configuração VS e interruptor principal. «As características técnicas e o design contemporâneo e clássico dos LCD em prateado e preto piano, com efeito gloss, impõem a esta série um look fashion; um aro metálico em torno do LCD dá o toque final», quis acrescentar. Segundo Paulo Baptista, as vantagens associadas aos produtos desta série são as especificações técnicas e qualidade de produção. Nestes LCD encontram-se especificidades que não se encontram noutros equipamentos do género da ViewSonic. São monitores adquiridos por profissionais e este público-alvo valoriza determinadas características, como a rotação do ecrã em detrimento da velocidade (tempo de resposta).O mais requisitado da Série VP é o LCD VP2030, devido ao seu ecrã de 20,1” e características técnicas mais apetecíveis, como uma resolução nativa de 1600x1200 e uma rotação de ecrã até 270 graus.Este ano, e relativamente a esta série, a marca prepara-se para lançar modelos de maior dimensão, concretamente ecrãs de 26” para uma aplicação mais qualificada da tecnologia MV, assim como para um rol completo de especificidades técnicas. «Este desenvolvimento será consequente de uma evolução da tecnologia ViewSonic, assim como de um seguimento das necessidades reais de profissionais que, por exercerem funções em sectores muito específicos, necessitam de uma ferramenta à altura das suas exigências. É o caso, por exemplo, dos profissionais de paginação que necessitam de um ecrã de maiores dimensões para conseguirem ter um aproveitamento mais positivo, como a possibilidade de visualizarem três páginas por ecrã, e conseguirem rodar o
ecrã até 270 graus», defendeu o responsável máximo da companhia no nosso país.Também está nos projectos da empresa o lançamento de novos modelos desta série, nomeadamente equipamentos de 19” 4:3, de 22” wide e de 26”wide, com algumas melhorias em certas características:
NTSC - Hi-Colour, imagem sem blur, rácios de contraste, brilho, ângulos de visualização, ergonomia e conectividade.Os sectores da arquitectura, por exemplo, a paisagística, a indústria de quadros eléctricos, construção, farmacêutica e engenharia, principalmente a mecânica e a civil, são os que se mostram mais interessados nestas soluções. «O mercado e o público-alvo para os quais vamos direccionar a nossa aposta, este ano, são vários, podendo destacar os mercados e profissionais do ramo de CAD, CAM, medicina, produtores de vídeo, mercado de impressão e gráfico», disse Paulo Baptista.Perante a concorrência que existe no mercado dos monitores, que se estende a este campo profissional, o country manager lembra que os «LCD desta série da ViewSonic possuem as especificações exactas para este público-alvo; não são monitores que se vendam a um target de consumo doméstico e que depois são adaptados para estes profissionais, pois não conseguem ser tecnicamente compatíveis com o que estes pretendem». Em jeito de crítica, Paulo Baptista comentou que alguns concorrentes da ViewSonic utilizam os monitores da área de consumo e adequam-nos para este ramo de profissionais, quando estes necessitam de algo diferente. «Algumas marcas de LCD concorrentes apresentam preços mais competitivos, pois adequam os actuais LCD que comercializam para o mercado de consumo ao mercado profissional. São mais baratos, e apenas conseguem competir através de uma política de preços agressiva e apoiados na situação económica de Portugal.» A Série VP está disponível em modelos de 19 e de 20,1’’, sendo provável o desenvolvimento de monitores com maiores polegadas, nomeadamente de 26. O LCD de 19 polegadas – VP930 – está disponível a um preço de venda ao púbico recomendado de 389 euros, e o LCD de 20,1” apresenta-se no mercado com um PVP de 549 euros. O responsável do negócio da ViewSonic em Portugal lembrou que a nível internacional se está a abandonar a designação de negócio de nicho, mas, no nosso país, estes LCD são adquiridos por uma pequena percentagem de profissionais que, para fazer face às exigências tão específicas da sua área, os compram.
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SAMSUNG>
A oferta Samsung para o mercado profissional contempla os chamados equipamentos para Office, que inclui monitores até 22 polegadas para uso normalizado, equipamentos entre 22” e 30”, LFD (Large Format Display), LCD entre 30” e 57” e dispositivos LFD Plasma entre 42” e 60”. Existem ainda os modelos multifuncionais, equipamentos com sintonizador de TV (analógico e digital) incorporado, os Thin Clients & Communicators, monitores com um sistema operativo, capacidade multimédia
e videoconferência, os DTP, aparelhos com uma cobertura do espaço de cor acima da média, incluindo tecnologia LED, para Desk Top Publishing ou CAD, e aqueles que se distinguem pelo design especial.A oferta é vasta e desenhada para conseguir responder a necessidades tão específicas e variadas como as áreas de negócio das várias empresas. Como nos explicou Rogério Costa, IS Business Division da Samsung Electrónica Portuguesa, para os clientes que requisitam monitores até 22”, a maior área visível é especialmente útil quando se trabalha com várias aplicações ao mesmo tempo. «Permite uma melhor arrumação das janelas e um aumento de produtividade, ou seja, não é especialmente importante o tempo de resposta do monitor, mas a cor e nitidez
dos contornos são fundamentais».Direccionados para um público mais exigente, os LFD LCD entre 30” e 57” da Samsung possuem placa de rede e disco rígido, permitindo o armazenamento local dos conteúdos. São ainda acompanhados por um software gratuito que permite a gestão e distribuição dos conteúdos, assim como a gestão do equipamento em si. «Este facto permite ter um maior controlo remoto sobre os equipamentos e evitar os famosos “erros de sistema operativo no ecrã”», acrescentou o
mesmo responsável.Quanto à fiabilidade, os modelos Samsung estão equipados com sistemas específicos de arrefecimento, à semelhança do que acontece com um PC, e vários sistemas que evitam danos no painel LCD, devido à exposição demorada de uma imagem.Na área dos multifuncionais, como fez saber Rogério Costa, a grande vantagem é a versatilidade. «Seja num quarto de hotel ou em cima de uma secretária, a qualidade de imagem em TV ou como monitor é muito boa. Acresce a vantagem do sistema PIP que permite trabalhar enquanto se vê televisão num rectângulo do ecrã», defendeu.Num patamar ainda mais avançado estão os Thin Clients & Communicators. São fisicamente monitores que dispensam um PC, ou seja, em cima da secretária fica apenas um monitor, um teclado e
um rato com as respectivas ligações USB e rede. Eventualmente poder-se-ão ligar outros dispositivos USB, mas a vantagem principal é a simplicidade. «Mesmo do ponto de vista de gestão, seja Windows XP ou Linux, os Thin Clients Samsung podem repor a “imagem” original do sistema operativo, sempre que estes são ligados. Isto é uma medida importante, por exemplo, contra os vírus. Existem muitas outras possibilidades que o software de gestão remota permite mas segurança e redução de custos de
manutenção são as principais», explicou Rogério Costa.Estes aparelhos são especialmente requisitados para serem colocados numa sala de reunião, onde as necessidades se resumem a consultas e apresentações em PowerPoint, que podem ser trabalhadas e apresentadas, usando a saída VGA que os Thin Clients Samsung têm. «Ao modelo SM220TN, acresce a capacidade multimédia», fez questão de acrescentar o mesmo responsável. Este último modelo permite a realização de conferências via Web, com outras pessoas. Para uma utilização mais simples, os modelos Communicator também têm a capacidade de videoconferência, via Web, mas ao contrário dos Thin Client, não permitem a mesma capacidade de trabalho. São basicamente ferramentas de comunicação e visualização, como o modelo SM225UW.No caso dos DTP, o valor acrescentado que este tipo de monitores oferece é a precisão. «Seja na cor ou nos contornos, modelos como o SM XL20 são indicados para tratamento de imagens; ainda mais quando este tipo de monitores pode ter a sua cor calibrada com as impressoras», avançou.Partindo de uma componente menos tecnológica, os monitores que se inserem na categoria de design oferecem como vantagem essencial a diferenciação e destinam-se a ser colocados em ambientes específicos. No mercado nacional, para a Samsung, os produtos mais vendidos são os
denominados empresariais, sendo que dentro desta categoria os modelos até 22” e os modelos acima de 32” são os mais requisitados e vendidos. «Os modelos até 22” são sobretudo utilizados em ambientes Windows e aplicações Office. Os modelos acima de 32” são mais utilizados para transmitir informações a um público mais vasto, como Corporate TV, promoções de lojas de retalho, gestão de filas de espera, etc.». O perfil de cliente desta área de negócio da marca coreana é vasto, mas o responsável da IS Business Division indicou que uma das tendências é para que algumas cadeias de retalho comecem a apresentar informações ao cliente, tal como acontece nas grandes superfícies. «É um dos efeitos positivos da competitividade: a concorrência num sector como o da mediação imobiliária obriga os intervenientes a fazerem mais e melhor. Daí a diferenciação e valor acrescentado serem factores importantes. Estes factores podem traduzir-se em montras de monitores, em vez das tradicionais folhas de papel com fotografias e descritivos. O cliente ganha com mais e melhor informação e as marcas de monitores serão obrigadas, também, a apresentar as suas melhores soluções», lembrou.As cadeias de retalho, entidades públicas, banca, construtoras, imobiliárias, centros comerciais são alguns dos sectores que estão na lista de melhores clientes.Para este ano, a Samsung promete uma oferta mais alargada de monitores profissionais. Entre as novidades, destacam-se apenas duas: um modelo de 30” LED e um monitor LCD de 70”. «Genericamente, a tendência é para que o custo por polegada desça, o que significa que veremos cada vez mais os modelos de 20” e 22” em cima de secretárias», informou Rogério Costa.Os preços de venda ao público são muito diversos devido à natureza igualmente diversa dos produtos. Falamos de valores entre os 180 euros e os 9 mil euros. O executivo da Samsung acredita que a «fortíssima tradição da marca no mercado de monitores», a vasta oferta de produtos para actividades profissionais e a «tecnologia provada e comprovada, que garante inovação aliada à fiabilidade» são as componentes que jogam a favor da marca. A área dos monitores profissionais pesa já cerca de 30% deste negócio global.
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O posicionamento da HP para o mercado empresarial é feito através de três linhas: Essential, Advantage e Performance.A Linha Essential está mais orientada para utilizadores de escritório, caracteriza-se por ter conector VGA e não ser ajustável em altura, sendo que é nesta série que se encaixam os monitores mais baratos de toda a gama de monitores empresariais HP. Inclui os modelos: L1710, L1908w e L1910.Para os utilizadores que preferem monitores com conector digital, ajustáveis, com capacidade de efectuar pivot rotation e com portas USB, a linha Advantage é a ideal. Modelos disponíveis: L1750, L1950 e L2045w.Ambas as séries utilizam painéis com tecnologia TN, onde o tempo de resposta é a característica mais privilegiada. Segundo nos indicou Bruno Ferreira, area category manager de desktops, workstations e monitores empresariais, apesar de ser adquirida por alguns clientes empresariais, a linha Performance é, regra geral,
direccionada e requisitada por mercados verticais, como é o caso da edição de vídeo ou imagem, CAD, arquitectura, ou fotógrafos. Esta gama já inclui painéis com tecnologia S-PVA ou S-IPS (dependendo do modelo), que dotam os monitores com melhor ângulo de visão e melhor qualidade de imagem. Os modelos oferecidos na linha Performance são os LP1965, LP2065, LP2465w e LP3065w.Nas linhas Essential e Advantage, o modelo L1710 (17”) continua a ser o mais requisitado, representando cerca de 80% das vendas em Portugal. Contudo, segundo Bruno Ferreira, existe já uma tendência para monitores com mais de 19” e wide (w). «Quando olhamos para os mercados verticais o modelo LP2065 (20”) é claramente o mais requisitado, sendo que o monitor de 24” (LP2465) também teve bastante aceitação ao longo do ano de 2007. Apesar da fantástica resolução nativa (2560 x 1600 @ 60Hz), o monitor de 30” continua a ser requisitado apenas por alguns nichos de mercado (como é o caso da fotografia ou gabinetes de
arquitectura), devido à sua dimensão». É exactamente neste contexto que este executivo avança que a tendência do mercado é claramente para monitores com formato wide, pela quantidade de informação que disponibilizam ao utilizador (reduzindo a necessidade de efectuar scanning horizontal do ficheiro) e pelo baixo custo associado (quando comparado com um monitor square com as mesmas polegadas, um monitor com formato wide é mais barato). A multinacional planeia lançar em Março monitores de 22” e 24” wide.Questionado sobre as vantagens dos monitores HP, Bruno Ferreira elegeu várias especificações: a garantia de três anos on-site, o HP Display Lite Saver, que protege contra a retenção da imagem, reduz o consumo de energia e prolonga a vida do monitor, e o HP Display
Assistant, um utilitário que permite ajustar o monitor, calibrar a cor e efectuar uma gestão mais facilitada. Neste caso, os ajustes são controlados através deste utilitário e não do monitors on-screen display (OSD) e os clientes têm a possibilidade de colocar um PIN contra roubo. Todos os monitores têm capacidade para incorporar colunas, reduzindo
o espaço ocupado na secretária.
HP>
Os monitores empresariais representam cerca de 15% do volume de vendas da área empresarial do PSG (Personal System Group). A oferta da HP começa nos 169 euros sem IVA (modelo L1710) e acaba nos 1199 euros (modelo LP3065w).
Oki lança LCDs profissionais>
A OKI Printing Solutions também quis marcar presença no mercado global da imagem, nos segmentos de televisores e projectores, complementos da actual gama ligada à impressão profissional.Os OKI TV TDT de 32” e TV TDT de 40” são televisores TFT-LCD de formato panorâmico 16:9 que dispõem de tecnologia HD Ready e TDT (Televisão Digital Terrestre). Com um tempo de resposta de 16 e 8 ms, respectivamente, e dimensões de 824 x 255 x 622 (mm) e 1083 x 347 x 812 (mm), estes equipamentos pesam entre os 20,8 Kg e os 32,5 Kg. Ambos os modelos oferecem som estéreo (2 x 10 W) e entradas para sistemas de som externo.
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BLOG DO GATOPCG
Podia falar do MacBook Air, ou da tentativa de
aquisição do Yahoo! por parte da Microsoft, mas
decidi falar de outra coisa: aquilo que sai da
cabeça de pessoas que têm formação e obrigação
de terem horizontes mais largos.
Passo a explicar. A revista Wired, na sua edição
online, tem um artigo sobre o novo automóvel Nano,
da Tata, projectado para substituir a multidão de
motas e scooters que andam um pouco por toda a
Índia e que não só são um problema de segurança,
como também constituem um problema de poluição,
uma vez que utilizam motores a dois tempos. Ora,
o problema é que nesse artigo se fala com
muita insistência dos inconvenientes
de os indianos começarem a andar de
carro e o que isso pode fazer ao preço
da gasolina nos Estados Unidos, devido
à pressão que essa procura provocará
nas reservas de petróleo, e também ao
ambiente.
Os pobres dos americanos pagam cerca
de 3 dólares por cada galão de gasolina
(o equivalente a 3,7 litros), nós pagamos
cerca 1 euro e 30 cêntimos por cada litro.
Basta fazer as contas para ver que
saímos claramente a perder. Se
os americanos deixassem de
usar carros com 3000 cc
de cilindrada e 400cv
de potência, com consumos e valores de emissão
de gases a condizer, para andar a 80 km/h, se
calhar, não havia tanta pressão sobre as reservas
de petróleo.
Não vão ser os motores de 600cc dos Nano que
vão gastar toda a gasolina do Planeta, até porque
um SUV típico de uma família americana gasta a
gasolina equivalente a muito mais de três Nanos…
Deste texto só se pode tirar uma conclusão. Os
habitantes dos países desenvolvidos já ganharam
o direito de andar de carro e os dos países em
desenvolvimento têm que continuar a andar a pé,
ou talvez de burro.
Já que estamos a falar de energia, um estudo
feito por uma universidade inglesa chegou a
uma conclusão interessante: a grande maioria
das centrais eólicas domésticas para geração
de energia eléctrica não conseguem, mesmo no
máximo da rotação, gerar energia suficiente
para acender uma lâmpada, quanto mais vender
o excesso à rede. Isto fica a dever-se a dois
factores: o desenho das turbinas ainda é muito
ineficaz e estão instaladas em ambientes urbanos
com i n te racções aerodinâmicas muito
particulares.
Andem a pé que vos faz bem!
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«Os habitantes dos países desenvolvidos já ganharam o direito de andar de carro e os dos países em desenvolvimento têm que continuar a andar a pé»
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