52
POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO BIBLIOTECA ESCOLAR MARÇO DE 2012 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS “FINISTERRA”

Pdc 2011 15

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Pdc 2011 15

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DA

COLEÇÃOBIBLIOTECA ESCOLAR

MARÇO DE 2012

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS “FINISTERRA”

Page 2: Pdc 2011 15

SUMÁRIO

Parte I – Princípios gerais 31. Missão da Biblioteca Escolar 32. Linhas de ação da BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra” 53. Política Documental 7 3.1. Pressupostos e objetivos da Política de Desenvolvimento da Coleção 7 3.2 Objetivos da coleção 9 3.3 A liberdade intelectual 10 3.4 Critérios de seleção 10 3.4.1 Gerais 11 3.4.2 Específicos 12 3.4.2.1. Recursos impressos – Obras de Ficção 12 3.4.2.2. Recursos impressos – Obras de Não Ficção 13 3.4.2.3. Recursos impressos – Obras de Referência 13 3.4.2.4. Recursos impressos – Periódicos 14 3.4.2.5. Documentos Multimédia/Audiovisual 14 3.4.2.6. Documentos em formato eletrónico on-line 14 3.4.2.7. Outros materiais 144. Critérios de aquisição 15 4.1. Compra 15 4.2. Permuta/Empréstimo interbibliotecas 16 4.3. Oferta/doação/ Lei do Mecenato 175. Desbaste da coleção 18 5.1. Critérios gerais para desbaste 19 5.2. Abate 19 5.3. Arquivo/Depósito 19 5.4. Conservação e restauro 20 5.4.1. Publicações periódicas impressas 20 5.4.2. Documentos eletrónicos 20 5.5. Procedimentos inerentes ao desbaste 21 5.6. Documentos não passíveis de desbaste 216. Responsável pela política documental 207. Reclamações 218. Comunicação e difusão da informação – Marketing da Coleção 21

Parte II – Caracterização da comunidade de utilizadores e da coleção 221. A comunidade de utilizadores 22 1.1. O Agrupamento de Escolas “Finisterra” 22 1.2. A BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra” 24 1.3. A rede concelhia de bibliotecas 252. A coleção da BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra” 26

Parte III – Plano de Ação 301. Avaliação da coleção 30 1.1. Pontes fortes 30 1.2. Pontos fracos 31Plano de gestão e desenvolvimento da coleção para o quadriénio 2011-15 31

Anexos 32

2

Page 3: Pdc 2011 15

Bibliografia 35

Parte I – Princípios gerais

1. Missão da Biblioteca Escolar

Ao percorremos os principais documentos que enquadram a biblioteca escolar, a

nível internacional e nacional, e atendendo ao Modelo de Avaliação da Biblioteca

Escolar (MABE), que apresenta as áreas essenciais da sua ação no processo educativo

(A. Apoio ao desenvolvimento curricular; B. Leitura e literacias; C. Projetos, parcerias e

atividades livres e de abertura à comunidade; D. Gestão da biblioteca escolar),

constatamos que a BE assume, no contexto da atual sociedade, uma importância

estratégica, porquanto constitui um contributo essencial para o sucesso educativo,

sendo, simultaneamente, um recurso fundamental para o processo de ensino-

aprendizagem.

Se a grande oportunidade da BE são os seus recursos, sejam estes, documentais ou

humanos, o grande desafio passa, indiscutivelmente, pela mudança de práticas

educativas que propiciem a construção do conhecimento e o desenvolvimento de

competências literácitas. A passagem da BE, enquanto centro de recursos a centro de

aprendizagem pressupõe a conjugação de múltiplos esforços, de entre os quais

destacamos a necessária articulação com os objetivos dos normativos do Agrupamento

de Escolas “Finisterra” – Projeto Educativo, Projeto Curricular de Agrupamento,

Projetos Curriculares de Turma - e uma estreita e continuada colaboração com os vários

intervenientes no processo educativo.

Os vários estudos (inter)nacionais que evidenciam o contributo da BE para a

melhoria das aprendizagens, para a promoção do sucesso educativo e desenvolvimento

das várias literacias imprescindíveis na nossa sociedade, comprovam, desse modo, o que

se encontra consignado nos vários referenciais da Biblioteca Escolar.

........[…] A existência e utilização da biblioteca escolar constitui uma parte vital [da] educação obrigatória e gratuita. A biblioteca escolar é essencial “ao desenvolvimento da personalidade humana, bem como ao progresso espiritual, moral, social, cultural e económico da sociedade”.A biblioteca é essencial ao cumprimento das metas e objetivos de aprendizagem da escola e promove-os através dum programa planeado de aquisição e organização de

3

Page 4: Pdc 2011 15

tecnologias de informação e disseminação dos materiais de modo a aumentar e diversificar os ambientes de aprendizagem dos estudantes. A biblioteca escolar proporciona um vasto leque de recursos, tanto impressos como não impressos – incluindo meios eletrónicos – e acesso a dados que promovem em cada criança a consciência da sua própria herança cultural e uma base para a compreensão da diversidade de culturas.A biblioteca escolar funciona como instrumento vital do processo educativo, não como uma entidade isolada do programa escolar mas envolvida no processo de ensino-aprendizagem. As suas metas podem traduzir-se nas seguintes funções:- informativa – fornecer informação fiável, acesso rápido, recuperação e transferência de informação; a biblioteca escolar deverá integrar as redes de informação regionais e nacionais.- educativa – assegurar a educação ao longo da vida, provendo meios e equipamentos e um ambiente favorável à aprendizagem: orientação presencial, seleção e uso de materiais formativos em competências de informação, sempre através da integração com o ensino na sala de aula; promoção da liberdade intelectual.- cultural – melhorar a qualidade de vida mediante a apresentação e apoio a experiências de natureza estética, orientação na apreciação das artes, encorajamento à criatividade e desenvolvimento de relações humanas positivas:- recreativa – suportar e melhorar uma vida rica e equilibrada e encorajar uma ocupação útil dos tempos livres mediante o fornecimento de informação recreativa, materiais e programas de valor recreativo e orientação na utilização dos tempos livres. […]

Declaração Política da IASL sobre Bibliotecas Escolares(Revisto pela International Association of School Librarianship (IASL) setembro de

1993

[…] As bibliotecas escolares […] surgem como recursos básicos do processo educativo, sendo-lhes atribuído papel central em domínios tão importantes como: (i) a aprendizagem da leitura; (ii) o domínio dessa competência (literacia); (iii) a criação e o desenvolvimento do prazer de ler e a aquisição de hábitos de leitura; (iv) a capacidade de selecionar informação e atuar criticamente perante a quantidade e diversidade de fundos e suportes que hoje são postos à disposição das pessoas; (v) o desenvolvimento de métodos de estudo, de investigação autónoma; (vi) o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística. […]Num mundo em que a informação e o conhecimento científico se produzem a um ritmo acelerado e em que é indispensável formar pessoas capazes de acompanhar a mudança, cabe às escolas e às suas bibliotecas a função essencial de criar e desenvolver nos alunos competências de informação, contribuindo assim para que os cidadãos se tornem mais conscientes, informados e participantes, e para o desenvolvimento cultural da sociedade no seu conjunto. […]A biblioteca escolar, entendida como centro multimédia onde a informação com fins educativos é tratada, integrada, disponibilizada e produzida em diferentes suportes (livros, jornais, vídeo, filmes, diapositivos, programas informáticos, informação on-line, etc.), constitui, por isso mesmo, um dos principais recursos para o desenvolvimento curricular. […]

Lançar a Rede de Bibliotecas Escolares - Relatório Síntese (1996)

4

Page 5: Pdc 2011 15

[…] A biblioteca escolar proporciona informação para sermos bem sucedidos na sociedade atual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.A biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os membros efetivos da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação. […]A biblioteca escolar é essencial a qualquer estratégia a longo prazo nos domínios da literacia, educação, informação e desenvolvimento económico, social e cultural. […]A biblioteca escolar é parte integrante do processo educativo.Os objetivos seguintes são essenciais ao desenvolvimento da literacia, das competências de informação, do ensino-aprendizagem e da cultura e correspondem a serviços básicos da biblioteca escolar:- apoiar e promover os objetivos educativos definidos de acordo com as finalidades e currículo da escola;- criar e manter nas crianças o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida;- proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer; - apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de avaliação e utilização da informação, independentemente da natureza e do suporte, tendo em conta as formas de comunicação no seio a comunidade;- providenciar o acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e às oportunidades que confrontem os alunos com ideias, experiências e opiniões diversificadas; […]

Manifesto da Biblioteca Escolar(Preparado pela Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e

aprovado pela Unesco na sua Conferência Geral em novembro de 1999

[BE] Estrutura inovadora, funcionando dentro e para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticas educativas, necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pelas sociedades atuais.

Portaria nº 756/2009 de 14 de julho

2. Linhas de ação da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas

“Finisterra”

................A BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra”, integrada na Rede de

Bibliotecas Escolares (RBE) em 2002, segue as diretrizes por ela emanadas,

5

Page 6: Pdc 2011 15

encontrando-se a aplicar o Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar. Os seus

domínios de ação são, por isso, os que constam do MABE:

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A.1 Articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas de

coordenação e supervisão pedagógica com os docentes

A.2 Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital

B. Leitura e literacia

C. Projetos, parcerias e atividades livres e de abertura à comunidade

C.1 Apoio a atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular

D. Gestão da biblioteca escolar

D.1 Articulação da biblioteca com a escola. Acesso e serviços prestados pela

biblioteca

D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços

D.3 Gestão da coleção/da informação

Constituindo o agrupamento a unidade organizacional e pedagógica com

objetivos educativos comuns, cabe à BE proporcionar serviço de biblioteca a todos

os alunos do Agrupamento, de modo a garantir condições de igualdade de acesso à

informação.

De acordo as orientações da RBE1, o serviço de biblioteca consiste em:

gerir o funcionamento das bibliotecas;

convocar professores e alunos para o uso da biblioteca e dos serviços por ela

disponibilizados;

assegurar o acesso à informação em suporte físico ou digital, mediante

planificação;

assegurar a circulação de documentos livro/ e/ou não livro entre escolas e JI do

agrupamento;

ensinar os professores a pesquisar no catálogo bibliográfico, a procurar e

encontrar a informação nos portais de revistas científicas e na Internet em

geral;

1 Para uma gestão integrada da biblioteca escolar do agrupamento: orientações. Rede de Bibliotecas Escolares. Lisboa, 2010

6

Page 7: Pdc 2011 15

ensinar os professores na elaboração de estratégias de pesquisa, integrando-as

nas suas práticas quotidianas;

promover um serviço de alerta e divulgação de exposições, listas de

aquisições, outros;

implementar estratégias de difusão e marketing.

Pressupostos subjacentes à organização do serviço de biblioteca:

conhecimento do currículo nacional e dos programas das diferentes áreas

curriculares;

preparação do trabalho com os docentes;

construção da pesquisa com emprego de ferramentas comuns;

análise crítica da informação obtida;

avaliação da pertinência da informação e das suas fontes.

Modalidades passíveis de operacionalizar o serviço de biblioteca:

Circulação de fundos (documental e equipamento, de forma regulada e

planificada).

Partilha de práticas – disponibilização aos professores de documentos

produzidos pela biblioteca e de bibliografia especializada no âmbito da

leitura e literacias.

Ambientes digitais – ambientes em linha que facilitam a comunicação e

favorecem o uso colaborativo de uma maior variedade de documentos e

recursos (Intranet; plataforma Moodle; blogues; marcadores sociais e

outras ferramentas Web 2.0).

3. Política documental

3.1 Pressupostos e objetivos da Política de Desenvolvimento da Coleção

Considerando que a biblioteca escolar se assume, cada vez mais, como estrutura

organizacional que contribui para o desenvolvimento da literacia da informação, em

articulação com a sala de aula e no apoio direto ao currículo, importa que esta defina e

hierarquize as suas prioridades no âmbito da gestão da coleção, adequando-as às

necessidades e interesses dos seus utilizadores.

7

Page 8: Pdc 2011 15

Como pressupostos à elaboração do documento que ora se apresenta, a Política

de Desenvolvimento da Coleção (PDC) do Agrupamento de Escolas “Finisterra”,

referimos os seguintes:

a articulação com os outros documentos de gestão quer do Agrupamento

– Regulamento Interno, Projeto Educativo, Projetos Curriculares – quer

da biblioteca - Plano de Ação e Plano de Atividades - de modo a apoiar,

de uma forma mais eficaz, o currículo e os projetos em desenvolvimento

na escola;

o período de vigência para o quadriénio 2011/15, o que não obsta a que,

anualmente, o mesmo não possa ser revisto e atualizado em função da

possível introdução de novos cursos ou de novas disciplina,;

a discussão e aprovação em Conselho Pedagógico.

a divulgação junto da comunidade educativa.

Como objetivos deste documento, destacamos os seguintes:

conhecer, de uma forma mais aprofundada, os interesses e necessidades

dos utilizadores da BE;

identificar os pontos fortes/fragilidades da coleção;

orientar a equipa da BE acerca da seleção, aquisição, organização,

preservação e abate dos recursos documentais;

inventariar necessidades e priorizar investimentos;

definir políticas de ação, tendo em conta o envolvimento da comunidade

de utilizadores,

esclarecer a comunidade educativa dos princípios que orientam a gestão

e desenvolvimento da coleção (quantidade/qualidade dos recursos

documentais; condições de acesso; gestão cooperativa e o uso partilhado

da documentação no Agrupamento e com as bibliotecas da rede

concelhia; metodologias de difusão da informação, de promoção e

marketing).

A política documental, definida em função da caracterização do utilizador e

da análise da coleção, é, pois, apresentada pela equipa da BE, após a devida

articulação com a comunidade educativa, cabendo a sua ratificação ao Conselho

8

Page 9: Pdc 2011 15

Pedagógico. A colaboração será sempre a palavra de ordem no estabelecimento

deste documento.

Como documento vivo, adaptável a mudanças externas ou internas, o PDC

constitui um instrumento de avaliação, de coerência e de continuidade. Este

documento deve ainda ser elaborado na perspetiva de uma gestão a nível concelhio,

a fim de facilitar as relações de cooperação e rentabilizar os recursos disponíveis nas

várias bibliotecas da rede concelhia. A partilha dos recursos documentais encontra-

se subjacente à Rede de Bibliotecas do concelho de Cantanhede, da qual faz parte a

BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra”, possibilita, no âmbito do seu Protocolo

de Cooperação, a partilha de recursos documentais através dos serviços de catálogo

coletivo e empréstimo interbibliotecas.

3.2 Objetivos da coleção

No atual contexto, “a biblioteca escolar proporciona o acesso à informação, quer

através de recursos documentais físicos, quer em ambiente digital e potencia

mecanismos de comunicação e de parceria com diferentes utilizadores”2, pelo que se

entende por coleção o conjunto de recursos documentais apresentados em diversos

suportes (livro, não livro e on-line), geridos por aquela e de acesso local ou remoto.

Assim sendo, a BE não poderá ser apenas o espaço físico que disponibiliza informação,

através dos seus equipamentos e recursos documentais, mas o núcleo pedagógico e

formativo, produtor de conteúdos informacionais de qualidade, que promove o

desenvolvimento contextualizado da literacia da informação e apoia ao currículo,

contribuindo, desse modo, para a construção da aprendizagem/conhecimento.

Atendendo ao papel e a missão da biblioteca escolar, a coleção da BE do

Agrupamento de Escolas “Finisterra” deve possibilitar a concretização dos seguintes

objetivos:

apoiar e promover os propósitos definidos no Projeto Educativo, Projeto

Curricular do Agrupamento e de acordo com as finalidades e currículo da

escola;

satisfazer objetivos lúdicos, recreativos e culturais;

desenvolver o espírito crítico, tendo em conta a diversidade de pontos de

vista;

2 Gestão da Coleção: linhas orientadoras para a política de constituição e desenvolvimento da coleção. . Rede de Bibliotecas Escolares. Lisboa, (s/d).

9

Page 10: Pdc 2011 15

respeitar diferenças étnicas e religiosas;

facultar recursos informativos e de lazer que respondam a necessidades

intelectuais e formativas dos utilizadores;

proporcionar acesso à informação em diferentes graus de dificuldade, com

características e formatos variados: impressos, digitais, audiovisuais e

outros;

possibilitar experiências estéticas diversificadas;

permitir diferentes abordagens do mesmo tema;

contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos;

servir de suporto a atividades/projetos de âmbito extracurricular;

proporcionar o acesso a um conjunto de recursos que apoiem os alunos,

professores e pais nas atividades do processo de ensino-aprendizagem.

3.3 A liberdade intelectual

A Constituição da República Portuguesa, orientando-se pela Declaração

Universal dos Direitos e Liberdades do Homem, aprovada pelas Nações Unidas,

considera a liberdade intelectual e o acesso à informação como direitos fundamentais,

disponibilizando as BE os seus serviços de igual modo a todos os membros da

comunidade escolar.

Na seleção dos fundos documentais do Agrupamento de Escolas “Finisterra”

deve considerar-se sempre as diferenças étnicas e religiosas, de modo a que a coleção

seja a mais equilibrada possível e representativa de uma sociedade pluralista.

A política de desenvolvimento da coleção deve contemplar uma vasta gama de

recursos, procurando, desse modo, um equilíbrio entre vários pontos de vista.

Sempre que algum elemento da comunidade apresente uma reclamação

relativamente a um material da coleção, deverá ser ouvido pelo responsável pela BE e,

caso o problema não seja resolvido nesse encontro, será facultado ao queixoso um

formulário relativo à reclamação (cf. anexo 1). Posteriormente, a queixa será revista

pela equipa da BE, conjuntamente com o elemento da Direção ligado à BE, sendo a

resposta comunicada por escrito ao queixoso.

3.4 Critérios de seleção

10

Page 11: Pdc 2011 15

Partindo dos vetores que distinguem os diversos tipos de documentos, forma,

conteúdo e suporte, devem considerar-se os critérios gerais e específicos de

seleção.

3.4.1 Gerais

A seleção dos fundos documentais deve ser feita sob coordenação da equipa da

BE e de forma colaborativa com a Biblioteca Municipal, Escolas do Agrupamento e as

demais da Rede Concelhia, envolvendo sempre a Direção e restante comunidade

escolar (professores, alunos, assistentes operacionais e encarregados de educação).

A seleção deve respeitar :

o Currículo Nacional;

o Projeto Educativo e o Projeto Curricular de Agrupamento e os projetos em

curso;

as necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos;

o equilíbrio entre as áreas curriculares, de enriquecimento curricular e lúdica;

o equilíbrio entre todos os suportes (3:1 relativamente ao material livro e não

livro) e áreas de saber (70% de material de informação e 30% de material de

ficção), respeitando-se, assim, a proporcionalidade estabelecida pelos

organismos internacionais;

o equilíbrio entre as áreas disciplinares/temáticas e de referência e o número de

alunos que as frequentam;

o fundo global mínimo, tendo em consideração que este deve ser equivalente a

dez vezes o número de alunos;

a constituição do Agrupamento e a necessidade de complementaridade entre

os fundos existentes nas diferentes bibliotecas;

a qualidade técnica, gráfica, de legibilidade, de correção linguística e de

organização interna do documento.

a exatidão, atualidade, pertinência e adequação da informação;

o nível científico, o interesse e relevância do assunto;

a diversidade de pontos de vista relativamente a assuntos controversos;

os aspetos económicos, nomeadamente a relação qualidade/preço;

a compatibilização com os equipamentos da biblioteca;

11

Page 12: Pdc 2011 15

a opção pela versão eletrónica quando houver possibilidades de escolha entre

esta e a impressa, sempre que aquela se revelar adequada;

a não aquisição de manuais escolares, exceto quando tal se afigurar

imprescindível;

a opção pela diversidade dos títulos em detrimento do número de exemplares

por título;

a apresentação/formato – facilidade de leitura e qualidade do interface gráfico;

a articulação com o fundo documental concelhio.

Em suma, a seleção deve ainda :

privilegiar itens considerados de qualidade, de valor, pertinentes e apropriados

quer ao currículo quer aos diferentes níveis de ensino;

facultar uma perspectiva global e a mais abrangente possível, tendo em conta a

diversidade cultural, religiosa e étnica;

informar e não doutrinar;

contribuir para o desenvolvimento integral dos seus utilizadores.

3.4.2 Específicos

Para além dos critérios gerais, existem ainda outros, os específicos, de entre os

quais destacamos os que passamos a enunciar:

3.4.2.1 Recursos impressos – Obras de Ficção

qualidade e adequação de linguagem;

justo equilíbrio entre autores portugueses e estrangeiros, clássicos e

contemporâneos, mais eruditos e mais populares;

inclusão de livros na língua materna; romances que versem aspetos da

história do país; romances passados em diferentes países e que mostrem

diferentes culturas; ficção científica, contos tradicionais e populares, lendas

de Portugal e de outros países.

justo equilíbrio entre géneros, diversificando a oferta também em função dos

interesses manifestados pelos utilizadores e das exigências dos curricula;

reputação e mérito reconhecido dos autores, editores, atores, produtores ou

outros intervenientes, sem, no entanto, se ceder a escolhas meramente elitistas;

12

Page 13: Pdc 2011 15

possível utilização, tendo em conta as capacidades de leitura, os diferentes

grupos etários e as diferentes culturas;

extensão e complementaridade da colecção, em detrimento da repetição, a não

ser que esta se imponha por exigências curriculares específicas (obras

escolhidas para leitura integral na sala de aula e nas aquisições relativas ao

PNL - leitura orientada, em que a orientação é de um exemplar obra para dois

alunos).

3.4.2.2 Recursos impressos – Obras de Não Ficção

Autoria – qualificação e reconhecimento;

Conteúdo – relevância, pertinência, profundidade, motivação;

Atualidade – o aspeto mais importante neste tipo de literatura;

Relevância para o currículo – adequação ao currículo e oferta curricular

existente; aprofundamento dos conhecimentos no âmbito das áreas

curriculares;

Utilização potencial – abrangência do maior número de utilizadores, tendo

em conta as crianças do pré-escolar, os alunos do 1º aos 3º ciclos do currículo

regular, bem como os alunos de CEF (Curso de Educação e Formação) e NEE

(Necessidades Educativas Especiais);

Apresentação e design – texto e sua estruturação em partes; ilustração;

desenhos; fotos; lay-out; mancha gráfica;

Capacidades diferenciadas – diferentes níveis de interesse, de

compreensão e capacidades de leitura, procurando abranger as faixas

etárias que compreendem a população escolar do agrupamento;

Linguagem – motivadora e não complexa; vocabulário e construção frásica;

Precisão e acuidade;

Bibliografia referida – ponto de partida para outras leituras;

Organização do índice – chave para a informação contida, tal como

glossários e tábuas de matéria;

Diversidade cultural – equilíbrio no que diz respeito às diferentes culturas,

raças, religiões e credos políticos;

Preço – limitações orçamentais; relação qualidade/preço.

13

Page 14: Pdc 2011 15

3.4.2.3 Recursos impressos – Obras de Referência

Mantêm-se os critérios estipulados para o material não ficcional.

autoria – sua qualificação e reconhecimento;

atualidade;

relevância para o currículo;

organização do índice ou sumário;

dimensionamento;

eventual utilização;

preço.

3.4.2.4 Recursos impressos – Periódicos

É, de um modo geral, o material menos adquirido, mas que se revela muito útil,

porquanto promove hábitos de leitura.

Utilização potencial – adequação do propósito, âmbito e audiência da

publicação aos potenciais utilizadores e aos seus interesses;

Relevância – função informativa (complementaridade das diferentes áreas do

conhecimento) e recreativa;

Número de Títulos – existência de pelo menos um jornal/revista semanal,

apresentando diferentes pontos de vista na análise da atualidade

(inter)nacional e dos jornais locais;

Apresentação e design – texto e sua estruturação em partes; edição e

qualidade gráfica.

3.4.2.5 Documentos Multimédia/Audiovisual

Considera-se material multimédia o software em disco e em CD-ROM e

material audiovisual os documentos eletrónicos de acesso local – DVD e

material áudio. A BE possui ainda material em VHS, contudo não o irá adquirir

futuramente. No âmbito dos seus critérios gerais, consideramos os seguintes:

conteúdo – autoria/editora credível; equilíbrio entre texto, imagem;

qualidade som e imagem;

suporte técnico – compatibilidade com o hardware;

aspetos legais – especificações quanto ao número de licenças/utilizadores,

direitos de autor e copyright.

14

Page 15: Pdc 2011 15

3.4.2.6 Documentos em formato eletrónico

Para além dos critérios já delineados, importa ainda atentar nos seguintes

aspetos:

os conteúdos e áreas a abranger, tendo em conta as necessidades e interesses

dos utilizadores;

a autoria, correção científica, rigor, facilidade de uso e custo;

a conceção e a navegabilidade;

a frequência de atualização;

os aspetos legais, nomeadamente os Direitos de Autor/copyright;

o tratamento documental dos recursos (organização em listas de favoritos e,

paulatinamente, sua catalogação e indexação).

A BE irá disponibilizar aos seus utilizadores uma ficha de identificação de

recursos, na qual constam os critérios de avaliação/seleção dos mesmos.

3.4.2.7. Outros materiais

Neste grupo de materiais incluem-se os diversos jogos adequados às

necessidades dos utilizadores que constituem a comunidade escolar. Como

aspetos específicos para a sua seleção destacam-se os seus objetivos,

recomendações, tipo de uso e local onde irão ser jogados.

4. Critérios de aquisição

A BE deve empenhar-se simultaneamente na conservação dos documentos e

enriquecimento/atualização da sua coleção, devendo o seu fundo documental ser

regularmente renovado.

Depois de respeitar os critérios enunciados no ponto anterior, dever-se-ão

estabelecer prioridades e, através de uma boa gestão da verba disponível, satisfazer as

solicitações mais prementes.

Vários são os processos de dotar a BE de novos documentos: a compra, a

permuta, a oferta/doação e a Lei do Mecenato.

4.1. Compra

15

Page 16: Pdc 2011 15

Relativamente à compra, importa atentar nas seguintes etapas:

estipular a verba necessária para o desenvolvimento da coleção e a quantia

que se pode destinar para os diferentes tipos de documentos e classes. Na

verdade, é essencial que a BE disponha de um orçamento próprio de modo

a poder agir com autonomia e dar resposta às necessidades e interesses dos

seus utilizadores;

delinear um plano para identificar os documentos a adquirir;

apreciar o preço em função das necessidades e qualidade dos materiais para a

coleção;

avaliar a capacidade de resposta dos fornecedores (preços que praticam,

prazos de fornecimento, volume de vendas que processam), de modo a

conseguir-se o preço mais baixo por unidade, bem como rapidez na

aquisição;

proceder à aquisição;

receber os documentos e devolvê-los, caso apresentem erros/defeitos.

Particularidades a ter em consideração:

aquisição de mais do que um exemplar de uma mesma obra:

o quando esta for muito utilizada pelos alunos;

o quando a pertinência curricular o justificar (dicionários; obras de

divulgação científica e títulos de coleções infantojuvenis muito

solicitadas);

o quando o recurso se encontre destinado s programas de leitura orientada

ou a concursos de leitura.

4.2. Permuta/Empréstimo interbibliotecas

A BE pode e deve permutar documentos com outras instituições,

nomeadamente com as BEs da Rede concelhia, dadas as mais-valias da partilha e da

renovação de fundos (de acordo com os princípios consignados no Regulamento de

Empréstimo Interbibliotecas.)

O empréstimo interbibliotecas é um serviço pelo qual uma biblioteca obtém de

outra documentos requeridos pelos seus utilizadores e não disponíveis no seu próprio

16

Page 17: Pdc 2011 15

fundo documental, pelo que se constitui como um elemento vital na rentabilização do

fundo documental concelhio.

A fim de desenvolver a eficiência da resposta concelhia às necessidades dos

utilizadores, foi elaborado um regulamento de empréstimo interbibliotecas (pode ser

consultado no sítio da RBC), do qual constam todas as normas inerentes a este

serviço.

A interação colaborativa que tem a ser fomentada pela Rede Concelhia de

Bibliotecas consubstanciou-se na colocação em linha do catálogo coletivo. Através do

Portal Concelhio e da difusão do catálogo concelhio visa-se alcançar os seguintes

objectivos:

permitir a qualquer utilizador saber a localização do documento;

facilitar o livre acesso por empréstimo interbibliotecas;

desenvolver a exploração pedagógica das bibliotecas;

promover a partilha e a cooperação entre todas as bibliotecas, municipal e

escolares, quer nos domínios técnicos da catalogação quer nos domínios

mais pedagógicos da animação das leituras.

No âmbito do Protocolo celebrado entre o Plano Nacional de Leitura e o

Município de Cantanhede, compete ao Grupo de Trabalho Concelhio de Cantanhede,

coordenado pelo Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE), propor a

aquisição dos títulos de acordo com os interesses e necessidades dos estabelecimentos

de ensino abrangidos.

4.3. Oferta/doação/ Lei do Mecenato

Particulares, empresas, escritores e outros autores da região que mantenham

ou não afinidades com o Agrupamento de Escolas “Finisterra”, editoras, embaixadas,

fundações, instituições públicas ou privadas poderão oferecer documentos à BE,

devendo o seu nome ficar registado em livro próprio (Livro de Honra), podendo

figurar ou não uma dedicatória aposta ao documento. Contudo, a utilidade é a regra de

ouro para a doação. A fim de se evitar o posterior abate e eventuais constrangimentos,

devem considerar-se os seguintes critérios:

adequação aos princípios gerais esboçados neste documento;

17

Page 18: Pdc 2011 15

adequação aos interesses, faixa etária e necessidades dos utilizadores;

estado de conservação dos documentos;

existência do mesmo fundo na coleção;

documentos originais;

atualidade – por norma, os documentos com mais de cinco anos não serão

aceites, exceto se o seu valor histórico ou patrimonial assim o justificar.

5. Desbaste da coleção

A coleção de uma BE exige uma constante atenção e atualização, havendo

necessidade de, periodicamente, se proceder à incorporação de novos documentos e ao

desbaste de outros. Só após a avaliação da coleção e do conhecimento preciso das

necessidades da coleção se enveredará pelo seu desbaste.

Indicadores a considerar na avaliação da coleção:

- idade e estado de conservação dos documentos;

- taxa de renovação = nº de documentos adquiridos anualmente x 100

- taxa de rotação = nº de doc. emprestados anualmente (domicílio/ in loco) x 100 )

- taxa de crescimento = nº de doc. adquiridos anualmente – nº de doc. eliminadosx 100(taxa de renovação geral)

- distribuição dos documentos pelas diversas áreas do saber e pelos vários suportes e formatos.

Manual de Procedimentos do Concelho de Cantanhede

Desbastar não é sinónimo de abater. Um documento desbastado pode ser

candidato a depósito interno (afastado do livre acesso); a restauro; a transferência de

suporte (de impresso para digital, de cassete vídeo para DVD, de cassete áudio para CD

áudio…); a abate (que implica normalmente a destruição física do documento ou o seu

encaminhamento para reciclagem, mas também a oferta ou a venda a outras

instituições).

Manual de Procedimentos Concelhio de Cantanhede

18

nº de documentos da coleção

nº de documentos disponíveis para empréstimo

nº de documentos da coleção

Page 19: Pdc 2011 15

Não se consideram documentos passíveis de desbaste os seguintes:

Coleções patrimoniais raras e preciosas;

Fundos locais;

Documentos considerados pontos fortes da coleção ou relacionados com

determinadas particularidades (filmagens, fotografias e publicações da Escola/

Agrupamentos/ BM).

5.1. Critérios gerais para o desbaste:

Estado de conservação do documento - folhas rasgadas, sujas ou

simplesmente em falta; ponderar o seu bate ou substituição, em função dos

custos de preservação (restauro/substituição) e do seu valor para a coleção;

Grau de atualização/qualidade - necessidade de atualizar algumas obras de

referência; os Anuários não se encontram nesta situação; a informação

factual (ciência, tecnologias, enciclopédias, atlas geográficos e materiais de

informática têm, habitualmente, um período de validade de 5 anos);

Utilidade e adequação do documento face às necessidades e interesses dos

utilizadores/ apoio ao currículo;

Nova edição que ultrapassa a anterior;

Existência de vários exemplares que não são utilizados;

Alterações curriculares;

Frequência de utilização:

- Não-ficção: o livro não foi consultado nos últimos dez anos;

- Ficção: o livro não foi consultado nos últimos cinco anos;

Formato – caso não seja já legível pelos atuais equipamentos.

5.2. Abate

Extrema degradação do documento que impede a sua utilização;

Total desatualização e sem valor histórico/futuro;

5.3. Arquivo/depósito

Documentos com valor histórico, mas com fraca ou nenhuma utilização no

presente;

19

Page 20: Pdc 2011 15

Existência de vários exemplares de documentos com um baixo índice de

utilização;

Obras (antigas) de literatura portuguesa ou universal de qualidade mas não

muito utilizadas;

Desatualização do suporte (discos em vinil, diapositivos…).

5.4. Conservação e restauro

A BE deve preservar todos os materiais que não possam ser repostos e que

mantenham o seu valor e conteúdo pertinente. Para além de a BE encorajar a

preservação dos documentos, educando o utilizador a manuseá-los cuidadosamente,

deverá ainda adotar estratégias de preservação, tais como: digitalização, fotocópia

(limitada ao estipulado por lei), recuperação, uso restrito ou mera consulta local.

Relativamente aos procedimentos de recuperação, apenas deverão ser utilizados

materiais adequados para o efeito.

Se um documento deteriorado se revelar útil para a coleção, considerar-se-á a sua

substituição, no mesmo suporte ou num mais adequado.

5.4.1. Publicações periódicas impressas

os jornais deverão ser preservados durante um ano letivo;

as revistas deverão estar disponíveis em livre acesso durante 2 anos letivos.

Findo o período de vigência do documento, este deve ser submetido a análise, de

modo a proceder-se a uma recolha de artigos com interesse ou, caso se justifique,

direcioná-lo quer para depósito quer para doação à BM.

5.4.2. Documentos eletrónicos on-line

arquivados em suporte físico à guarda da Biblioteca se, cumulativamente,

tiverem um reconhecido valor para a coleção e não tiverem restrições de direitos

de autor no que diz respeito à sua duplicação e utilização.

5.5. Procedimentos inerentes ao desbaste

o Professor Bibliotecário (PB) e a sua equipa analisa os documentos a desbastar e

apresenta ao Diretor a proposta, ao qual caberá a decisão final.

após aprovação do desbaste, o PB e sua equipa darão início às várias operações:

colocação da informação na página de rosto, a vermelho e com data do abate;

20

Page 21: Pdc 2011 15

colocação dos materiais em depósito, para reciclagem, restauro, substituição por

aquisição ou pela passagem para outro suporte; atualização do inventário e do

catálogo.

frequência – anual;

embora não fazendo parte da coleção, a BE pode disponibilizar aos seus

utilizadores os manuais escolares adotados no Agrupamento/Escola, retirando-os

após o seu período de vigência.

5.6. Documentos não passíveis de desbaste

coleções patrimoniais raras e preciosas;

fundos locais;

documentos considerados pontos fortes da coleção ou relacionados com

determinadas particularidades (filmagens, fotografias e publicações da Escola/

Agrupamento/ BM).

6. Responsável pela política documental

A política documental, definida em função do estudo do utilizador e do

diagnóstico da coleção, será da responsabilidade do Professor Bibliotecário e da sua

equipa

Na sua elaboração deve considerar-se a opinião dos professores, alunos e

outros elementos da comunidade educativa do Agrupamento. As propostas de

aquisição deverão ser registadas num dossiê destinado para esse efeito e que se

encontra na BE.

7. Reclamações

Sempre que algum elemento da comunidade apresente uma reclamação

relativamente a um material da coleção, deverá ser ouvido pelo Professor bibliotecário

e, caso o problema não seja resolvido nesse encontro, será facultado ao queixoso um

formulário relativo à reclamação (cf. anexo 1). Posteriormente, a queixa será revista

pela equipa da BE, conjuntamente com o elemento da Direção ligado à BE, sendo a

resposta comunicada por escrito ao queixoso.

8. Comunicação e difusão da informação – Marketing da Coleção

21

Page 22: Pdc 2011 15

A BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra” disponibiliza os seguintes meios de

divulgação do seu fundo documental:

blog da BE em http//bibliotecafinisterra.blogspot.com;

catálogo em linha /coletivo da Rede de Bibliotecas de Cantanhede em

http//www.cm-cantanhede.pt/rbc;

catálogo informatizado dentro da própria biblioteca;

plataforma de aprendizagem do Agrupamento em

http//www.agrupamentofinisterra.pt “Biblioteca”;

Boletim informativo da BE, “Boletim da Biblioteca”, de periodicidade

trimestral;

Listas de difusão temáticas, disponibilizadas aos departamentos por e-mail

ou afixadas nos placards;

Listas de novidades divulgadas (placard da BE, sala de professores, por

email, cartazes, exposições).

Parte II – A comunidade de utilizadores e a coleção

1. A comunidade de utilizadores

1.1. O Agrupamento de Escolas “Finisterra”

O Agrupamento de Escolas “Finisterra” encontra-se distribuído por um conjunto

de freguesias (Febres, Vilamar, S. Caetano, Corticeiro de Cima e Covões) pertencentes

ao concelho de Cantanhede. A sua sede é na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Ensino

Básico Carlos de Oliveira.

Este Agrupamento serve uma área pedagógica que abrange os jardins de infância

de S. Caetano, Febres, Vilamar e Corticeiro de Cima; as escolas do 1º CEB de S.

Caetano, Febres, Fontinha, Covões, Balsas, Vilamar, Camarneira, Corticeiro de Cima e

a escola sede acima referida.

O Agrupamento encontra-se inserido numa área geográfica predominantemente

rural, os centros urbanos mais próximos são Cantanhede (dista c. de 8 km), Coimbra

(dista c. de 30 km) e Aveiro (dista c. de 34 km).

22

Page 23: Pdc 2011 15

A população dedica-se sobretudo ao setor terciário e secundário e uma pequena

percentagem ao setor primário. Para fazer face aos baixos salários ou mesmo ausência

(são muitas as famílias a viverem do apoio do Estado) os agregados familiares dispõem

de um quintal para cultivarem alguns bens de primeira necessidade.

Na área de influência do Agrupamento existe um número diversificado de

associações culturais e recreativas que promovem atividades culturais de diferente

natureza, em que se destaca a música, a dança folclórica e o teatro. Saliente-se, também,

a existência de um jornal local com alguma projeção que se tem demonstrado disponível

para colaborar em atividades com a biblioteca.

As baixas expetativas, de uma forma geral, dos encarregados de educação refletem-

se nos seus educandos e esta situação cria dificuldades aos agentes educativos do

Agrupamento. Os encarregados de educação demonstram dificuldade em acompanhar o

dia a dia escolar dos seus filhos.

No Agrupamento são ministrados diversos níveis de ensino: pré-escolar; 1º, 2º e 3º

ciclos do ensino básico.

No ano letivo de 2011/2012, a comunidade escolar é composta por 607 alunos

distribuídos da seguinte forma: pré-escolar – 71 crianças; 1º ciclo – 267 alunos; 2º ciclo

– 103 alunos; 3º ciclo – 166 alunos.

O corpo docente, cuja maioria é composta por docentes do quadro do Agrupamento,

apresenta a seguinte distribuição por nível de ensino e dividindo-se pelos 6

departamentos curriculares: 6 educadoras de infância; 22 professores do 1º ciclo; 21

professores do 2º ciclo e 28 professores do 3º ciclo.

Quanto ao pessoal não docente, há assinalar que exercem funções no Agrupamento

26 assistentes operacionais, 7 assistentes técnicas e 1 técnico superior (psicólogo).

23

Page 24: Pdc 2011 15

Assim, pode-se considerar como potenciais utilizadores da biblioteca um universo

de 715 elementos (alunos, professores e funcionários), junta-se, ainda, o vasto número

de encarregados de educação e de utilizadores da Rede de Bibliotecas de Cantanhede.

A oferta curricular está centrada no currículo normal, desde o pré-escolar ao 9º ano.

Existe uma turma de curso de Educação e Formação Padaria/Pastelaria para

equivalência ao 9º ano.

Os apoios educativos, que funcionam na escola sede e que se ocupam das

Necessidades Educativas Permanentes, apoiam 32 alunos com Necessidades Educativas

de carácter permanente.

A nível dos projetos desenvolvidos na escola quer de âmbito nacional quer de

âmbito da escola, apontam-se: Plano Nacional de Leitura; Projeto Educação para a

Saúde; Plano de Ação da Matemática; Eco-Escolas; Desporto Escolar; Clube de

Música; Jornal Escolar e Clube da Solidariedade.

1.2. A BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra”

A biblioteca escolar encontra-se localizada no 1º andar da escola E.B. 2/3 Carlos de

Oliveira, ocupando uma área de c. 100 m2.

A BE está organizada de acordo com o preconizado pela RBE, em diferentes áreas

funcionais. A área nuclear é constituída pela zona de receção/acolhimento, a zona de

leitura informal e de periódicos, a zona de leitura de documentos impressos, a zona de

leitura vídeo e produção multimédia e a zona de trabalho de grupo.

O número de lugares sentados é de 41.

A biblioteca dispõe de treze postos multimédia destinados aos utilizadores, um para

consulta do catálogo informatizado e dois computadores afetos ao trabalho de gestão.

Qualquer um dos postos tem acesso à internet, no entanto os utilizadores podem fazer os

seus trabalhos, as suas pesquisas, etc a partir dos treze anteriormente mencionados e

somente cinco encontram-se ligados à multifunções que permiti a impressão dos

trabalhos.

A BE encontra-se institucionalizada nos principais documentos normativos do

Agrupamento – Regulamento Interno (RI), Projeto Educativo (PE) e Projeto Curricular

de Agrupamento (PCA) –, pois “As suas ações visam a concretização <dos mesmos>

em domínios como a literacia da informação, da leitura e da escrita” (Regimento Interno

da BE).

24

Page 25: Pdc 2011 15

No PE a biblioteca é apontada como um ponto forte da resposta sócio-afetivas do

Agrupamento pelo seu papel enquanto apoio ao currículo, de atividades lúdicas, local de

trabalho e de ocupação dos alunos.

O PCA define a intervenção da BE como “(…) um instrumento essencial ao

desenvolvimento do currículo escolar e à concretização dos objetivos no Projeto

Educativo de Escola. Funciona com um pólo dinamizador de todas as iniciativas

vocacionadas para as atividades culturais e para a informação”. (Projeto Curricular do

Agrupamento de Escolas “Finisterra”).

O artigo 106º do R.I. “A BE coordena a gestão e utilização dos recursos

informativos e de conhecimento, essenciais ao desenvolvimento curricular e não

curricular, bem como à formação integral do indivíduo”.

O fundo documental da biblioteca encontra-se em livre acesso de acordo com os

princípios da IFLA, com exceção dos CD-ROM, VHS, DVD, CD-Audio, em que os

utilizadores só têm acesso às caixas/invólucros, encontrando-se o seu conteúdo na zona

de atendimento.

A BE dispõe de software de gestão normalizado (Bibliobase) e o catálogo de

material livro está mais de 90% informatizado (6255 registos).

1.3. A Rede concelhia de bibliotecas

A Rede de Bibliotecas do Concelho de Cantanhede é constituída pelas bibliotecas

escolares dos Agrupamentos de Escolas Finisterra (Febres), de Cantanhede, Gândara

Mar (Tocha) e da Escola Secundária de Cantanhede, integrando ainda a Biblioteca

Municipal de Cantanhede.

A rede concelhia insere-se na criação de parcerias que viabilizam dinâmicas

consolidadas de trabalho colaborativo ao nível da organização, gestão, disponibilização

de recursos documentais, bem como da promoção de atividades no âmbito das várias

literacias.

Tendo em vista o apoio mútuo, a rentabilização e a acessibilidade dos recursos

documentais concelhios, foi constituído um catálogo coletivo e um regulamento de

empréstimo interbibliotecas que se encontra disponível no portal desta rede, na internet.

25

Page 26: Pdc 2011 15

2. A coleção da BE do Agrupamento de Escolas “Finisterra”

O fundo documental da biblioteca escolar é constituído por uma diversidade de

documentos quer no que se refere a áreas do saber quer na tipologia de suporte dos

mesmos.

Trata-se de um fundo documental essencialmente vocacionado para a satisfação

das necessidades dos utilizadores (professores / alunos) da escola sede, pois estes são os

elementos mais próximos da BE, tornando-se inevitavelmente o público-alvo primordial

da coleção.

O número total de títulos divide-se por vários suportes: 6848 (material impresso)

e 1110 (material não impresso). A classe da CDU que dispõe de maior número de títulos

é a 8 Língua. Linguística. Literatura. As áreas da coleção a que os utilizadores recorrem

mais vezes são as referentes às classes: 8 Língua. Linguística. Literatura e 7 Arte.

Desporto. Mas também há movimento significativo das classes: 5 Matemática. Ciências

Naturais e 6 Ciências Aplicadas, e em menor escala às classes 9 Geografia. Biografia.

História e 1 Filosofia. Psicologia. A classe menos movimentada é a 2 religião. Teologia.

Em termos de volume de empréstimo, considerando apenas os movimentos

efetuados pelos alunos, professores e funcionários da escola sede, registaram-se, no ano

letivo passado (31/08/2011), um total de 2396 requisições.

A tabela seguinte explicita estes movimentos:

Nº de utilizadores do serviço de empréstimo (alunos, professores, funcionários) 375

Nº de empréstimos domiciliáriosMaterial livro 833

Material não livro 72

Total 905

Nº de empréstimos para sala de aulaMaterial livro 2412

Material não livro 79

Total 2491

Nº de empréstimos em presença (BE) Material não livro 840

Total de documentos requisitados 4236

A taxa de rotação foi, assim, de 53,2% no ano letivo passado na escola sede.

26

Page 27: Pdc 2011 15

As aquisições feitas com as verbas cedidas pelo PNL, a partir de 2007, permitiram a

renovação da coleção de uma forma mais acelerada, pois as verbas cedidas pela escola e

as doações eram incomparavelmente menores. O PNL permitiu aquisição de títulos com

cerca de 10 a 12 exemplares de modo a permitir a leitura orientada na sala de aula e,

ainda, obras para leitura autónoma ou para apoio ao currículo. As obras foram

recomendadas pelas listas do PNL.

No quadro que se segue (situação verificada a 1 de setembro de 2011), é possível

observar o número total de livros (exemplares) por cada classe da CDU e os suportes

(documento impresso – DI ou documento não impresso – DI), assim como a

distribuição percentual por área da CDU (com valores de referência indicados pela RBE

na coluna da direita).

Quadro I – Fundo documental (DI / DNI)*

CDU Áreas temáticas DI DNI Total %real

% recomendada

0 Generalidades 300 30 330 5,2 5 a 8 %

1 Filosofia. Psicologia. 83 -------- 83 1,3 1 a 3%

2 Religião. Teologia 53 --------- 53 0,84 3 a 5 %

3 Ciências Sociais 605 24 629 10 4 a 6%

5 Matemática. Ciências Naturais

258 39 297 4,7 6 a 8%

6 Ciências Aplicadas. Tecnologia

247 65 312 4,9 6 a 8%

7 Arte. Desporto 182 521 703 11,2 6 a 8%

8 Língua. Linguística. Literatura

3255 91 3346 53,3 40 a 50%

9 Geografia. Biografia. História

388 126 514 8,2 3 a 5%

Total 5371 896 6267 100 100%

*setembro de 2011

Observando, em pormenor, diferentes tipologias de documento / suporte, regista-se a

distribuição pelos valores que se apontam nos quadros 2, 3 e 4:

Quadro II – Material audiovisual

27

Page 28: Pdc 2011 15

Ficção Litera-tura

Ciências Sociais

Ciências Exatas

Ciências Aplicadas

História Desporto Total

VHS 54 30 1 30 10 64 5 194

DVD 107 1 ----- 37 41 43 6 235

CD-áudio

249 89 5 11 4 2 3 363

Total 410 120 6 78 55 109 14 792

% 51,7 15,15 0,75 9,8 6,9 13,7 1,7 100

Quadro III – Material informático

CiênciasExactas

Ciências Sociais

Reli-gião

História Língua e Literatura

Generali-dades

Jogos Total

CD-

ROM10 9 ------- 30 28 27 ------- 104

% 9,6 8,6 ------- 28,8 26,9 25,9 ------ 100

Quadro IV – Periódicos

Jornais Revistas

Diários com assinaturas: Público Diário de Coimbra As Beiras A Bola

Quinzenários com assinatura: Boa Nova (local) Aurinegra (local) Jornal de Letras

Sem assinatura: Quercus

Com assinatura:

Visão

Visão Júnior

National Geographic

Super Interessante

Que tal?

Crown

Team

Sem assinatura.

Noesis

Escolhas

Fórum estudante

Pessoas e Lugares

O amigo dos leprosos

B – I

Total 21

Quadro V – Total do fundo documental

Nº de documentos

DI Periódicos DNI Total

5371 21 896 6288

% 85,4 0,33 14,2 100

28

Page 29: Pdc 2011 15

O quadro abaixo ilustra a distribuição da coleção (6267 documentos) pelas várias classes da CDU.

Quadro VI – Distribuição da coleção pelas classes da CDU

Classes da CDU Nº de documentos %

0 330 5

1 83 1

2 53 1

3 629 10

5 297 5

Classes da CDU Nº de documentos %

6 312 5

7 703 11

8 3346 53

9 514 8

Total 6267 100

À luz dos valores de referência definidos pela RBE para cada uma das classes da

CDU (ver quadro 1), regista-se um deficit de documentos das classes 2, 5 e 6. Os

valores das classes 0 e 1 estão dentro das percentagens recomendadas; enquanto que as

classes 3, 7, 8 e 9 estão acima da percentagem proposta pela rede. Pode-se concluir que

há um desfasamento entre os documentos existente na BE e o recomendado pela Rede.

A análise do quadro V permite ver que a proporção entre material livro (exceto

periódicos) e não livro é de 85,4% para 14,2% respetivamente, isto é, longe dos

referenciais (3:1) indicados pela RBE.

No que concerne ao ratio de títulos por aluno (material livro) o valor é de 19,9%

documentos por aluno que frequenta a escola sede, sendo praticamente o dobro da

recomendação da rede (10 documentos por aluno). No entanto o valor desce para 8,85

se se considerar o universo dos utilizadores do Agrupamento.

29

Page 30: Pdc 2011 15

Em relação ao Pré-Escolar e ao 1º CEB tem sido feito um investimento menor,

pois o Plano Nacional de Leitura é objeto do apoio da Biblioteca Municipal de

Cantanhede que, através do serviço itinerante e dos baús, vai suprindo as necessidades

das crianças / alunos. Contudo as escolas do 1º ciclo estão a fazer requisições semestrais

de conjuntos de livros da BE aumentando deste modo a movimentação da coleção.

Parte III – Plano de Ação

1. Avaliação da coleção

1.1. Pontos fortes

Os principais pontos fortes da coleção são os seguintes:

Livre acesso ao fundo documental (material livro e não livro) para

todos os utilizadores;

Disponibilização do catálogo informatizado na biblioteca e on-line

através da RBC;

Representatividade das diferentes classes do saber (CDU);

Divulgação da coleção: exposições, listas biográficas temáticas,

internet;

Renovação da coleção;

Incentivo à requisição quer dos alunos quer dos professores;

Utilização dos títulos recomendados pelo PNL (conjuntos de 10 / 12

do mesmo título);

Material não livro começou a ser tratado (em particular a sua

classificação);

Apoio ao currículo prestado pela coleção em áreas como as línguas,

ciências, artes, história.

1.2. Pontos fracos

30

Page 31: Pdc 2011 15

Os principais pontos fracos identificados são:

Desfasamento dos valores registados em determinadas classes da

CDU face ao referencial recomendado pela RBE;

Pouco recurso à coleção por parte do pré-escolar e 1º ciclo;

Desproporção de oferta entre material livro e não livro;

Desatualização de alguns itens da coleção;

Ausência de desbaste necessário em algumas das classes da CDU;

Dificuldade da manutenção da zona de consulta multimédia

(hardware);

O material audiovisual ainda não foi introduzido no catálogo

informático.

2. Plano de gestão e desenvolvimento da coleção para o quadriénio de 201-15

O presente plano visa potenciar os pontos fortes e melhorar os pontos fracos ou de

maior fragilidade e que a biblioteca seja vista, cada vez mais, como um centro de

aprendizagem que responda às necessidades de informação e de currículo do

Agrupamento. Assim, destacam-se:

Manter as áreas consideradas fortes na avaliação da coleção;

Estabelecer uma política de aquisições que contribua para a superação dos

pontos fracos identificados, de acordo com a seguinte prioridade:

o Reforçar o número de títulos nas classes 5 e 9 (em que o fundo

documental se encontra mais desatualizado);

Elaborar um programa para a literacia da informação e formação de utilizadores,

com base nos recursos existentes, de modo a que professores e alunos possam

familiarizar-se com a coleção existente e rentabilizá-la o melhor possível;

Dar continuidade / proceder à catalogação, bem como à indexação, incluindo os

recursos electrónicos;

Fomentar a utilização dos recursos da BE, através de um plano de marketing;

Avaliação e revisão – sempre que se justificar / pode acompanhar o processo de

revisão dos normativos do Agrupamento, nomeadamente o Projeto Educativo;

31

Page 32: Pdc 2011 15

Divulgar o documento junto dos departamentos curriculares e restante

comunidade educativa.

Ratificado pela Equipa da Biblioteca Escolar, ………….. de 2012, e aprovado na

reunião do Conselho Pedagógico, a ………. De 2012.

A professora bibliotecária,

________________________________

Graça Ribeiro

O Diretor,

________________________________

José Manuel Soares

32

Page 33: Pdc 2011 15

ANEXOS

Agrupamento de Escolas Finisterra

33

Anexo 1

Page 34: Pdc 2011 15

Sede: Escola EB 2/3 Carlos de Oliveira – Febres

Biblioteca Escolar

RECLAMAÇÃO

Ano letivo de 2011/2012

Reclamação apresentada por _______________________________________________

Telefone __________ Morada ______________________________________________

1. O queixoso apresenta a reclamação em nome próprio/grupo/organização (risque

o que não interessar).

2. Indique o tipo de material:

Livro ( ) Revista/Jornal ( ) VHS ( ) DVD ( ) CD-Rom ( ) CD-áudio ( )

Outro _____________________________________________

3. Qual o é o documento/item sobre o qual recai a reclamação? (Se for material livro,

seja específico e refira as páginas).

___________________________________________________________________

4. Para que faixa etária recomenda o documento?

___________________________________________________________________

5. Qual pensa ser o tema abordado?

___________________________________________________________________

6. Qual pensa ser o resultado da consulta do documento?

___________________________________________________________________

7. Há algum aspeto positivo no documento?

___________________________________________________________________

8. O que sugere que a BE faça ao documento?

___________________________________________________________________

Febres, _____ de _________________________ de 20____

Assinatura,

________________________________________________

Obrigada pela sua colaboração

34

Page 35: Pdc 2011 15

Bibliografia

Evans, G. Edward; Saporano, Margaret Zarnosky. Developing Library and

Information Center Collections (5th ed.). USA: Libraries Unlimited. 2005.

Manual de Procedimentos Concelhio de Cantanhede. Cantanhede. 2010.

Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar. Lisboa.

2011.

Rede de Bibliotecas Escolares. Para uma gestão integrada da biblioteca escolar do

agrupamento: orientações. Lisboa. 2010 .

Política de Desenvolvimento da Colecção da Biblioteca Escolar do Agrupamento de

Escolas Gândara Mar. Tocha. 2010.

Política de Desenvolvimento da Colecção da Biblioteca da Escola Básica Serra da

Gardunha. 2009.

URL: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsd=216&fileName=gestao_coleccao.pdf

“Linhas Orientadoras para a Política de Constituição e Desenvolvimento da

Coleção”. Rede de Bibliotecas Escolares.

URL: http://crelorosae.no.sapo.pt/pdf/pdc_crelorosae.pdf Política de

Desenvolvimento da Colecção da Biblioteca Escolar Lorosae.

Vasconcelos, Ana Isabel. Apontamentos da disciplina de Desenvolvimento e Gestão

de Colecções do MGIBE, da UA, do ano letivo de 2005/2006.

35