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PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: UNIDADE DIDÁTICA

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Área do PDE: Pedagogia

NRE: Jacarezinho

IES vinculada: UENP

Escola de Implementação: Escola Estadual Ruth Martinez Corrêa – E. F.

Público objeto de intervenção: Alunos que praticam o bullying na escola

Professora PDE

Maria Madalena Golfieri de Oliveira

Orientador

Celso Davi Aoki

1 TEMA:

VIOLÊNCIA ESCOLAR

2 TÍTULO:

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A VIOLÊNCIA ATRAVÉS DO BULLYING

3 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA

O objeto de investigação deste projeto é a violência sofrida pelos

alunos vítimas desta ação e o motivo causador deste ato cruel e injustificado

provocado por alguns alunos e que causam séries transtornos

comportamentais, afetivos e até mesmo o suicídio.

Uma vez que a dinâmica da diferença vergonhosa é considerada uma

característica geral da vida social, pode-se passar a encarar a relação entre o

seu estudo e o estudo de assuntos próximos, associados ao termo

”Comportamento desviante” – uma expressão atualmente em moda que foi, de

um certo modo, evitada aqui até agora, apesar da conveniência do rótulo.

Começando com a noção muito geral do de um grupo de indivíduos

que compartilham alguns valores e aderem a um conjunto de normas sociais

referentes à conduta e a atributos pessoais, pode-se chamar “destoante” a

qualquer membro individual que não adere às normas, e denominar “desvio” a

sua peculiaridade. Acreditar que todos os destoantes tenham em comum

coisas suficientes que assegurem uma análise especial; eles diferem entre si

muito mais do que parecem, em parte devido à diferença geral de tamanho

dos grupos onde podem ocorrer desvios. Pode-se entretanto, subdividir a área

em pequenos lotes, alguns dos quais vale a pena cultivar valores de família, de

sociedade, de amizade, de integridade,de tolerância e muito mais, fazendo com

que estes grupos consigam se inserir , de modo a deixarem de destoar e mais

ainda fazendo com que os intolerantes,percebam que as diferenças existem,

em todos os níveis sociais, pessoais, etc... O que precisamos é aprender a

respeitar o diferente,que exatamente é aquele que sofre o Bullying.

Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? (BRICADEIRA

QUE NÃO TEM GRAÇA), Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como

“bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma

dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento,

considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de

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ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até

um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para

designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da

letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o

bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança.

Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode

provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio.

“bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullying sofrem esse tipo de agressão sistematicamente”, explica o médico Aramis Lopes Neto (2012)

Coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse

assunto — “Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento

Agressivo entre Estudantes”, realizado pela Associação Brasileira

Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo

Aramis

“para os alvos de bullying, as consequências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos”. (ARAMIS,2012)

A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um

termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto.

Para a socióloga e vice-coordenadora do Observatório de Violências nas

Escolas — Brasil, Miriam Abramovay (2012) , a prática do bullying não é o que

existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a

questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas

de intimidação, estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão

de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.

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Segundo Aramis (2012) , os motivos que levam a esse tipo de violência

são extremamente variados e estão relacionados com as experiências que

cada aluno tem em sua família e/ou comunidade:

“Famílias desestruturadas, com relações afetivas de baixa qualidade, em que a violência doméstica é real ou em que a criança representa o papel de bode expiatório para todas as dificuldades e mazelas são as fontes mais comuns de autores ou alvos de bullying”.

O bullying começou a ser pesquisado cerca de dez anos atrás na

Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de

suicídio entre adolescentes. Sem receber a atenção da escola ou dos pais, que

geralmente achavam as ofensas bobas demais para terem maiores

conseqüências, o jovem recorria a uma medida desesperada. Atualmente,

todas as escolas do Reino Unido já implantaram políticas anti-bullying.

Especialistas do mundo inteiro concordam sobre o fato de que o papel

dos pais — tanto de alunos agressores como de agredidos — é fundamental

para combater a violência moral nas escolas e de que eles precisam saber lidar

com a situação. No caso dos pais de agressores, é preciso que se convençam

e mostrem aos filhos que esse comportamento é prejudicial a eles. “De acordo

com dados obtidos em trabalhos internacionais, não existe escola sem bullying.

O objetivo é alterar a forma de avaliação do que é uma brincadeira e do que é

bullying, mudando o enfoque da questão para a valorização do sentimento de

quem sofre bullying, ou seja, respeitando seu sofrimento e buscando soluções

que amenizem ou interrompam isso” ARAMIS (2012), diz o coordenador da

Abrapia. “Os autores de bullying podem se tornar líderes entre os alunos por

disseminarem o medo e estarem repetindo seu modelo familiar, em que a

afetividade é pobre ou a autoridade é imposta por meio de atitudes agressivas

ou violentas” ARAMIS(2012), completa.

Segundo Aramis (2012) , a única maneira de combater esse tipo de

prática é a cooperação por parte de todos os envolvidos: professores,

funcionários, alunos e pais:

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“Todos devem estar de acordo com o compromisso de que o bullying não será mais tolerado. As estratégias utilizadas devem ser definidas em cada escola, observando-se suas características e as de sua população. O incentivo ao protagonismo dos alunos, permitindo sua participação nas decisões e no desenvolvimento do projeto, é uma garantia ainda maior de sucesso. Não há, geralmente, necessidade de atuação de profissionais especializados; a própria comunidade escolar pode identificar seus problemas e apontar as melhores soluções” .ARAMIS (2012).

Para o médico, a receita é promover um ambiente escolar seguro e

sadio, onde haja amizade, solidariedade e respeito às características

individuais de cada um de seus alunos. “Enfim, é fundamental que se construa

uma escola que não se restrinja a ensinar apenas o conteúdo programático,

mas também onde se eduquem as crianças e adolescentes para a prática de

uma cidadania justa” ARAMIS (2012), finaliza.

Um dos objetivos da Psicologia é esclarecer o motivo pelo qual as

pessoas se comportam do modo como fazem na vida real, cuja maior parte se

passa em convívio com outras pessoas,é possível inverter o quadro

,observando como o indivíduo atua sobre o seu ambiente social, de forma a

modifica-lo.

A dificuldade em definir o desvio nasce da mesma dificuldade que há

em estabelecer o que é normal; e , por mais óbvio que isso possa parecer, a

verdade é que, na moderna sociedade industrial urbana, há numerosas

definições do que é “normal”. Essa é a raiz do problema, a menos que a ordem

se baseie no que é considerado como normal e aceitável, ela será precária e

dependente não só de sua aceitação voluntária pela maioria das pessoas, mas

também da sua imposição contra sua vontade e, com freqüência, contra sua

idéia do que seja razoável.

Com vistas o Edital n° 37/2004, de 30 de setembro de 2004 publicado

pela Secretaria de Estado da Administração e da Previdência do Paraná, entre

as atribuições dos professores pedagogos está a de:

- Organizar e articular ações educativas elaborando propostas

de intervenções que garantam o melhor desempenho dos

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alunos no processo ensino-aprendizagem através da reflexão-

ação, discussões observando os preceitos constitucionais, a

legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do

Adolescente como fundamento da prática educativa;

Quem de nós não se cansou de ouvir relatos sobre este tema nos noticiários

da grande imprensa, nas conversas de professores e alunos que enfrentam

cotidianamente este problema? A vida cotidiana na escola perdeu parte da sua leveza,

da sua descontração, da sua alegria, à proporção que medidas de proteção precisam

ser tomadas contra a invasão de agressores, que depredam o patrimônio. Muros

foram gradativamente erguidos, janelas gradeadas,portões que passam a maior parte

do tempo fechado. Porém ,tais medidas não foram suficientes para acabar com a

violência interna ,Afinal o que há de errado na escola? Como compreender o

fenômeno da violência que tanto nos preocupa?

Pela boca passam o beijo a palavra. Os lábios podem ser de mel ou a porta de uma monstruosa garganta. Com ela se vai a Roma ou ao inferno.Na boca repousa a língua. Língua é labareda que destrói. Ou purifica.É justa ou perversa. De gato ou de serpente. Sente o gosto do discernir.Mas também o desgosto,quando se enrola.Boca e língua são vermelhas.O vermelho fascina e horroriza.Colore as paixões.Habita sonhos e pesadelos.Como o sangue, se oculto indica a vida.Derramado exibe a morte.(Eduardo Prado)

Para que possamos entender e tentar solucionar este grave problema

que enfrentamos na escola precisamos primeiro entender o que é o “Bullying”.

- Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a

todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e

repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou

mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou

agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender,

sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a

forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo

essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como

característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a)

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agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência,

física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

4 ATIVIDADES PROPOSTAS

4.1 Reunião com pessoas da comunidade, Ministério Público, Conselho

Tutelar, Líderes Religiosos, Prefeito, Patrulha Escolar, Equipe do NRE,

Direção , Equipe Pedagógica, professores , pais e alunos envolvidos no

projeto.

4.2 Questionário feito com os pais dos alunos envolvidos (anamnese).

4.3 Palestras com Psicólogos, Líderes Religiosos, Ministério Público, Patrulha

Escolar e Pessoas da Comunidade.

4.4 Filmes com temas relacionados ao assunto:

• ''O Sol É para Todos'' (To Kill a Mockingbird, 1962), o advogado Atticus

Finch, interpretado por Gregory Peck, decide defender um homem negro

de ter violentado uma mulher branca. Segundo a terapeuta Lídia

Aratangy, o filme de Robert Mulligan é "um dos mais pungentes libelos

contra o preconceito que o cinema já produziu".

• Mai As mães cresceram na China tradicional e as filhas foram criadas

nos EUA. A história das famílias, contada no filme ''O Clube da

Felicidade e da Sorte'' (The Joy Luck Club, 1993), de Wayne Wang,

"serve de pano de fundo para lidar com o choque de gerações e o

preconceito", segundo Lídia Aratangy.

• Um dos primeiros filmes do consagrado diretor Stanley Kubrick, ''Glória

Feita de Sangue'' (Paths of Glory, 1957) pode servir de ponto inicial para

a discussão dos conceitos de heroismo segundo Aratangy. Nele, os

soldados que se negam a levar adiante um ataque impossível vão a

julgamento por sua ''covardia''

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• ''Grand Canyon'' (Grand Canyon, 1991) ganhou o subtítulo '' ansiedade

de uma geração''. Com direção de Lawrence Kasdan, ela serve de mote

para debater "choque de gerações e de valores". Segundo as críticas,

prepare os lenços, pois a história é densa e emocionante

• ''O Feitiço do Tempo'' (Groundhog Day, 1993) de Harold Banis, a ''a

história aparentemente despretensiosa do repórter ranzinza e egoísta

que se transforma com a repetição reiterada de um único dia de sua vida

evoca temas fundamentais como a solidariedade e o preconceito'' Mais

• ''O Inventor de Ilusões'' (King of the Hill, 1993) relata a saga de um

garoto cuja mãe sofre reiteradas internações para tratamento de saúde.

O menino vive com o pai em um quarto de hotel, em St. Louis, e passa

por vicissitudes para lidar com a solidão, o desamparo e a fome.

• Elefante - O filme narra o ataque que dois estudantes fizeram a uma

escola secundária do Oregon, matando dezenas de alunos, com um

arsenal de armas automáticas. A questão do bullying é tratada como um

detalhe pequeno, mas está lá. concentra-se no ato final, de vingança fria

e desapaixonada. O título refere-se à facilidade de ignorar um 'elefante'

simbólico na sala, apesar do seu tamanho, mas que está sempre

prestes a se mover.

• Mary e Max – Uma Amizade Diferente - Uma história de amizade entre

duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle (voz de Toni Collette), uma

menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de

Melbourne, e Max Horovitz (voz de Philip Seymour Hoffman), um

homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger

no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e dois continentes, a

amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da

vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o

alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a

diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.

4.5 Textos reflexivos tanto para ao alunos quanto para os pais:

• Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos

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dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança. (Paulo Coelho)

• Reflexões

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém…que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraça-la…Sonhe com aquilo que você quiser…Seja o que você quer ser…Porque você possui apenas uma vidaE nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.Tenha felicidade bastante para faze-la doce,dificuldades para faze-la forte,tristeza para faze-la humana.E esperança suficiente para faze-la feliz.As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas,elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.A felicidade aparece para aqueles que choram…Para aqueles que buscam e tentam sempre…E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar……duram uma eternidade…( Clarice Lispector)

• A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente

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e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa. (autor desconhecido)

• PAZ(Ivan Teorilang)

Paz, quase uma utopia nos dias de hoje, pois estamos cada vez mais nos envolvendo em tantas armadilhas, gerada por interesses econômicos que, aquilo que deveríamos chamar de Paz, e que deveria ser de fácil acesso por se entender ser isto inerente ao ser humano, passa a ser quase que intransponível. Seremos sábios quando descobrirmos o caminho olhando apenas a própria natureza. Aquele grande rio, só se tornou grande, majestoso e importante ao contornar todos os obstáculos que à sua frente se opuseram em seu longínquo percurso rumo ao mar. Como a felicidade, a paz sempre esteve dentro de nós, mas não conseguimos dar valor a nada que achamos possuir sem luta, e é a partir daí que muitas vezes esta busca acaba por nos aprisionar cada vez mais. Um povo de mente superior cultua sua própria paz defendendo seus direitos e adquirindo seus bens almejados, apenas com o uso de palavras ditas em tom de civilidade, abolindo qualquer ato violento para se chegar à isto. Tudo que se obtém pela brutalidade e opressão somente consegue ser mantida se for desta mesma forma. A paz é quebrada pela guerra, mas a guerra erroneamente também tem por objetivo se chegar á paz, diante disto não seria a guerra um dos maiores equívocos da humanidade? È preferível uma razoável sensação de paz, do que vivermos os resultados nefastos de uma guerra, de onde só se farão derrotados. Não existe um caminho para a paz, mesmo porque a paz é o próprio caminho. Infelizmente a paz passa a ser muito difícil quando percebermos que, ao nos revoltarmos contra nossos ditadores, numa análise profunda, chegamos à triste conclusão que se

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pudéssemos estaríamos nós, em seu lugar.

“Não é lamentável que só possamos obter a paz preparando-nos para a guerra?”(John Kennedy)

“Perdemos nossa paz ao cairmos nas armadilhas dos interesses econômicos, que nos fazem consumistas. A partir daí estaremos gerando nossa própria dependência que poderá nos corromper pelo resto de nossos dias como a mais famigerada das drogas”.

5 CRONOGRAMA

AÇÕES 2012 2013

F M A M J J A S O N D F M A M J J A S O N DIntenção de pesquisa

X

Revisão bibliográfica

X X X

Pesquisa bibliográfica

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Estruturação do projeto

X X X

Elaboração da Produção Didático-Pedagógica

X X X X

Elaboração dos instrumentos de coleta de dados

X X X

Implementação do projeto

X X X X

Apresentação do projeto na escola

X X

Aplicação de questionário com os alunos envolvidos

X X

Realização de entrevistas

X X

Análise e interpretação dos dados

X

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Reunião e estudo com os alunos,apresentação de palestras, filmes e textos

X X X X

Sistematização dos resultados obtidos

X X

Redação do Artigo Final - Científico

X X X X

6 Referências

http://educacao.uol.com.br/album/violencia-escola-filmes-ligia-

aratangy_album.htm - acessado em 26/11/12

http://silvanosulzarty.blogspot.com.br/2011/04/sugestao-de-filmes-sobre-

bullying-uma.html - acessado em 26/11/12

http://pensador.uol.com.br/textos_reflexivos/ - acessado em 26/11/12

http://ivanteorilang.blogspot.com.br/2010/02/palavra-ivan-teorilang-palavra-e-o.html- acessado em 26/11/12

http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying/default.asp acessado em

02/05/2012 às 15:34

http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa06.pdf - acessado em

02/05/2012 às 18:16.

GOFFMAN, Erving. Estigma. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. 157

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Curitiba: SEED – PR, 2008, - 93p. – (Cadernos Temáticos dos Desafios

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