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CARCINOGÊNESE COLORETALCARCINOGÊNESE COLORETAL
Uma nova visão
Sônia Maria Neumann Sônia Maria Neumann CupoliloCupoliloDra. em Patologia FIOCRUZDra. em Patologia FIOCRUZ--RJRJ
Patologia EspecialPatologia Especial
Epidemiologia
Estimativa INCa
Estimativa de novos casos: 20.390, sendo 12.870 homens e 7.520 mulheres (2014 -INCA)
Número de mortes: 13.328, sendo 8.608 em Número de mortes: 13.328, sendo 8.608 em homens e 4.720 mulheres (2011 - SIM)
Câncer no Brasil – Estimativa INCa
INTRODUÇÃO
➢ Elevada frequência
Avaliação de biópsias, polipectomias e ➢ Avaliação de biópsias, polipectomias e ressecções é essencial para o manejo
➢ Testes moleculares
➢ Vias de carcinogênese
➢ Lesões precursoras➢ Lesões precursoras
COLONOSCOPIA
Pólipo de cólon – 5mm
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Lesões precursoras�Adenomas convencionais
�Adenomas serrilhados sésseis
�Adenomas serrilhados tradicionais
�Displasias das DII
�Síndrome de Linch
�Polipose adenomatosa familiar
�Síndrome de Peutz-Jeghers�Síndrome de Peutz-Jeghers
�Síndrome da polipose juvenil
�MUTYH polipose
�Polipose serrilhada
Lesões polipóides e carcinoma coloretal
➢ OMS, 2010
Adenomas➢ Adenomas➢ Tubular, viloso, tubulovilositário
➢ Displasia epitelial de baixo e alto graus
➢ Lesões serrilhadas➢ Pólipos hiperplásicos➢ Pólipos hiperplásicos
➢ Pólipo/adenoma serrilhado séssil (c/ ou s/displasia)
➢ Adenoma serrilhado tradicional
Adenomas convencionais
�Metade dos adultos terão um adenoma
�1 décimo progredirá para adenocarcinoma�1 décimo progredirá para adenocarcinoma
�Lesões clonais com displasia de baixo ou alto grau
Tipos de adenomas
1- Adenomas tubulares:
(glândulas tubulares)(glândulas tubulares)
2- Adenomas vilosos:
(projeções vilosas)
3- Adenomas tubulo-vilosos20
ADENOMA TUBULAR
PEDICULADO SÉSSIL
ADENOMA TUBULARADENOMA TUBULAR
ADENOMAS TUBULARES
PÓLIPOS INTESTINAISPÓLIPOS INTESTINAIS
ADENOMA ADENOMA TUBULARTUBULAR ADENOMAADENOMA VILOSOVILOSO
PÓLIPOS INTESTINAISPÓLIPOS INTESTINAIS
ADENOMA TUBULOVILOSITÁRIOADENOMA TUBULOVILOSITÁRIO
Vilosos e Vilosos e tubulovilositários
ADENOMAS TUBULOVILOSITÁRIOS E VILOSOS
DISPLASIA
Adenoma com displasia de alto grau
Adenocarcinoma em pólipo
Pólipos adenomatosos
Pólipos
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Pólipos serrilhados
�Pólipos hiperplásicos (MVHP)�<5mm�<5mm
�Cólon distal
�Serrilhamento superficial com maturação
�Zona proliferativa limitada a porção basal estreitada
�Adenoma serrilhado séssil
�Adenoma serrilhado tradicional
Pólipo Hiperplásico
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Adenomas serrilhados sésseis�Critérios arquiteturais
�Cólon proximal
�Serrilhamento exagerado da cripta
�Serrilhamento em toda a extensão da cripta�Serrilhamento em toda a extensão da cripta
�Epitélio hipermucinoso
�Dilatação, ramificação e extensão horizontal da base da cripta
�Proliferação aberrante
�Ausência de displasia
�DD# com PH difícil: pólipo serrilhado
�ASS precursor de carcinoma
�Um grupo destas lesões podem progredir mais rapidamente para carcinoma que os adenomas convencionais
Adenoma serrilhado séssil
Pólipos serrilhados
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Adenomas serrilhados tradicionais
�Pouco comuns
�Displasia de baixo grau como adenomas �Displasia de baixo grau como adenomas convencionais
�Arquitetura serrilhada
�Eosinofilia citoplasmática proeminente
�Padrão de crescimento viloso�Padrão de crescimento viloso
Adenoma Adenoma serrilhado tradicional
HIPERPLÁSICOS JUVENIL
HAMARTOMATOSOS
Síndrome de Linch
�Síndrome mais comum de carcinoma coloretal hereditária
�Aumento do risco de câncer gastrointestinal e �Aumento do risco de câncer gastrointestinal e ginecológico
�Risco cumulativo de 66% para homens e 43% para mulheres
�Tendência a tipos mucinosos, pouco ou indiferenciados, medularesindiferenciados, medulares
�Cólon direito, jovens
�Proeminente infiltração linfóide
Polipose adenomatosa familiar
�Rara
�Centenas a milhares de adenomas�Centenas a milhares de adenomas
�Tb no intestino delgado
�Pólipos de glândulas fúndicas gástricos
�Critérios:�100 adenomas�100 adenomas
�História familiar de PAF
�Adenomas em pacientes jovens
POLIPOSE ADENOMATOSA
FAMILIARFAMILIAR
POLIPOSE FAMILIAR
Síndrome de Peutz -Jeghers
�Pólipos hamartomatosos no TGI
�Pigmentação mucocutânea�Pigmentação mucocutânea
�Risco cumulativo de 40%
�Autossomico dominante
�Mais intestino delgado mas tb no cólon
�Epitélio proliferativo, estroma e músculo liso em �Epitélio proliferativo, estroma e músculo liso em arranjo arboriforme
Pólipose de Peutz -Jeghers
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Síndrome da polipose juvenil�Autossômico dominante
�Critérios:�5 pólipos juvenis em coloreto�Pólipos juvenis em TGI�Qualquer nº de PJ e história familiar de SPJ
�Risco cumulativo 40%
�Transformação direta por displasia
�Criptas dilatadas, estroma edematoso e inflamado, erosão e tecido de granulação
�Indistinto dos esporádicos ou confundidos com pólipos �Indistinto dos esporádicos ou confundidos com pólipos inflamatórios
�Podem ocorrer em adultos e idosos
Hamartomas: Polipose Juvenil
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MUTYH polipose (MAP)
�Autossômica recessiva
�Mutação gene MUTYH�Mutação gene MUTYH
�Mais de 10 adenomas, 100 ou 1000
�Fenotipicamente indistiguível da PAF
�Comum pólipos serrilhados
�Podem parecer esporádicos �Podem parecer esporádicos
Polipose serrilhada (PS)
�Antes Polipose Hiperplásica
�Critérios:�Critérios:�5 pólipos serrilhados proximais ao sigmóide 2 ou
mais > 1 cm
�Qualquer nº de pólipos serrilhados proximais ao sigmóide
�>20 pólipos serrilhados de qq tamanho�>20 pólipos serrilhados de qq tamanho
�Podem ser PH ou ASS
Avaliação histopatológica
�Tipo histológico
�Margens cirúrgicas�Margens cirúrgicas
�Invasão linfovascular e perineural
�Estadiamento: profundidade de invasão e linfonodos comprometidos
�Efeitos de terapêutica neoadjuvante�Efeitos de terapêutica neoadjuvante
�Seleção de tecido adequado à testes moleculares: �MSI: Instabilidade de microsatélites
�Mutação KRAS e BRAF
Adenocarcinoma: Quadro clínico
Cólon direito: dor ou simples desconforto, dor ou simples desconforto,
fraqueza,
perda de peso,
diarréia
menos obstrução,
massa abdominal palpável,
presença de sangue oculto nas fezes.
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Quadro clínico
Cólon esquerdo:
dor,
sinais de obstrução ou de sub-oclusão,
constipação intestinal,
presença de fezes em fita,
presença de sangue nas fezes,
massa abdominal menos massa abdominal menos palpável.
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Adenocarcinoma
Apresentação: macro e micro
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CARCINOMA COLORETAL :
MORFOLOGIAMORFOLOGIA
CARCINOMA COLORETAL :
MORFOLOGIAMORFOLOGIA
Carcinoma coloretal: tipos histológicos
�Adenocarcinoma convencional
�Adenocarcinoma mucinoso
�Adenocarcinoma em anel de sinête
�Existem outras formas mais raras de adenocarcinoma
Apresentação: microscopia
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Patogênese e classificação molecular
�Grupo heterogêneo de doenças (esporádicos e familiares)familiares)
�Envolve localização, histologia, fatores etiológicos, mecanismos moleculares
�Local: Linch cólon proximal X PAF cólon distal
�Molecular: �Molecular: �Linch: via MIS (Mutante)
�PAF: via gene APC (supressora)
�Silenciamento de genes
T N M
Tis Carcinoma in situ ou carcinoma intramucoso
T1 Tumor invade a submucosa
T2 Tumor invade muscular própria sem atravessá-la
Estadiamento
T2 Tumor invade muscular própria sem atravessá-la
T3a Invasão < 0,1 cm abaixo da muscular própria
T3b Invasão 0,1 a 0,5 cm abaixo da muscular própria
T3c Invasão >0,5 a 1,5 cm abaixo da muscular própria
T3d Invasão > 1,5 cm abaixo da muscular própria
T4a Invasão de outros órgãos ou estruturas
T4b Invasão de peritônio visceral
LinfonodosLinfonodos
Nx – linfonodos não avaliados; N0 – ausência de metástases;N 1 – metástases p/ 1 a 3 linfonodos; N2 – metastases p/ 4 ou + linfonodos
Metástases
Mx- metástases a distancia não avaliadas; M0 ausência; M1 metástases + 45
Fenótipo imunoistoquímico
�CK20 +
�CK7 -�CK7 -
�CDX2 +
�Permite com este perfil identificar origem glandular intestinal
REQUISITOS PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS DO TGI
CLÍNICA
ENDOSCOPIA
ANATOMIA PATOLÓGICAPATOLÓGICA
Referências� INCA, Estimativa 2010. Disponível em� <http://www.inca.gov.br/estimativa/2010/index.asp?link=conteud
o_view.asp&ID=2> Acesso em 13 julho 2011.� DESMET, R.B.V.; ORDONEZ, N.; ROSENBLUM, M.; ANG, L. � DESMET, R.B.V.; ORDONEZ, N.; ROSENBLUM, M.; ANG, L.
C.; BILBAO, J.; ROSAI, J. Rosai and Ackerman's Surgical Pathology , 10th Edition, Mosby, London, 2011.
� KUMAR V, ABBAS AK, FAUSTO N, editores. Robbins e Cotran– Patologia: Bases patológicas das Doenças . 8 ed. Rio de Janeiro. Elsevier; p. 823-833, 2010.
� SNOVER, D.D.; JASS, J.R.; FENOGLIO-PREISER, C.; BATTS, K.P. Serrated polyps of the large intestine: a morphologic and K.P. Serrated polyps of the large intestine: a morphologic and molecular review of an evolving concept. Am J Clin Pathol , v.124, p.380-391, 2005.
� Colorectal carcinoma: Pathologic aspectsMatthew Fleming*, Sreelakshmi Ravula*, Sergei F. Tat ishchev*, Hanlin L. Wang JGastrointest Oncol 2012;3(3):153-173