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REVISÃO DO PDM DE SÃO VICENTE PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
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ÍNDICE
1. PRINCÍPIOS GERAIS E ENQUADRAMENTO LEGAL 2 2. OBJETIVOS – ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO 3 3. UNIDADES OPERATIVAS DE PLANEAMENTO E GESTÃO 5 4. OUTRAS AÇÕES 13 5. PLANO DE FINANCIAMENTO 14 6. INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO 16
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1. PRINCÍPIOS GERAIS E ENQUADRAMENTO LEGAL
O presente documento integra as orientações para a execução do Plano Diretor Municipal (PDM) de
São Vicente, nomeadamente para as intervenções que o Plano considera como estratégicas, e que
devem ser inscritas nos planos de atividades e nos orçamentos do município.
Sendo o PDM o instrumento que estabelece a estratégia de desenvolvimento territorial municipal,
este documento apresenta-se como fundamental para a concretização dessa estratégia, identificando
as intervenções de iniciativa ou responsabilidade da administração pública (mas que acabam, também,
por determinar para os privados o dever de a elas adequarem as suas pretensões), assim como a
forma como se executarão, quer no âmbito territorial, quer financeiro.
O PDM deve “apresentar a programação da execução das opções de ordenamento estabelecidas e a
definição das unidades operativas de planeamento e gestão do plano, identificando, para cada uma
destas, os respetivos objetivos e os termos de referência para a necessária elaboração de planos de
urbanização e de pormenor”. (Nº 1 do Artigo 78º - Conteúdo material do PDM - Sistema Regional de
Gestão Territorial – SRGT – Decreto Legislativo Regional nº 18/2017/M, de 27 de junho).
Como parte integrante do conteúdo documental do PDM, o Sistema Regional de Gestão Territorial
identifica, assim:
- O Programa de Execução, contento, designadamente, as disposições sobre a execução das
intervenções prioritárias da Região e do Município, previstas a curto e médio prazo, e o
enquadramento das intervenções da Região e do Município previstas a longo prazo (alínea c) do nº 2
do artigo 79º);
- Plano de Financiamento e Fundamentação da sustentabilidade económica e financeira (alínea d) do
nº 2 do artigo 79º);
- Indicadores qualitativos e quantitativos que suportem a avaliação da adequação e concretização da
disciplina consagrada no Plano (nº 4 do artigo 79º).
São portanto identificadas, nos capítulos seguintes, as intervenções/ações estratégicas e
estruturantes, assim como a prioridade da sua execução, a estimativa dos custos e os meios de
financiamento previstos, cumprindo ainda o disposto no artigo 120º do SRGT.
A programação estratégica de execução do Plano é, portanto, determinada pela Câmara Municipal e
aprovada pela Assembleia Municipal, através de programas anuais ou plurianuais de concretização das
opções e prioridades de desenvolvimento urbano e setorial do município.
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2. OBJETIVOS – ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
Aponta-se como desígnio global a constitução do concelho de São Vicente como uma nova polaridade,
com sustentada, renovada e reforçada relevância, no contexto territorial onde se insere,
nomeadamente na costa norte da Ilha da Madeira.
Para tal, assumem especial importância a promoção do desenvolvimento socioeconómico, a
qualificação ambiental e a promoção da qualidade de vida das populações residentes e visitantes, que
passa por uma mais equilibrada gestão e aproveitamento do património construido e natural, em
consonância com a capacidade e aptidão do meio.
O Plano assume como estratégia dinamizar de forma sustentada os pilares de desenvolvimento do
concelho de São Vicente, aliando a história à modernidade, a preservação dos recursos naturais à
promoção turística e à competitividade económica, por forma a melhorar equitativamente a qualidade
de vida da população. São assim traçados os seguintes objetivos gerais:
a) Tornar São Vicente um Concelho atrativo e competitivo do ponto de vista económico;
b) Assumir São Vicente como destino do turismo da natureza;
c) Valorizar, de forma integrada, os recursos naturais;
d) Melhorar a qualidade de vida das populações.
Para a prossecução destes objetivos, o Plano propõe o desenvolvimento municipal assente em quatro
vetores estratégicos, ou linhas de orientação estratégica, consideradas prioritárias no quadro de
ordenamento do concelho:
A. Valorização do território e dos recursos naturais:
A.1. Ordenar o solo rural;
A.2. Planear, transformar e gerir o solo urbano, dando especial relevo à valorização e qualificação
dos espaços públicos nos aglomerados urbanos;
A.3. Preservar e valorizar o património cultural e natural com especial relevo para a salvaguarda e
valorização de centros históricos ou núcleos originais;
A.4. Prevenir e minimizar riscos;
A.5. Promover o uso racionalizado dos recursos hídricos;
A.6. Incentivar a utilização de fontes energéticas renováveis;
A.7. Potenciação da competitividade económica;
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A.8. Revitalizar o setor agrícola;
A.9. Promover e dinamizar a atividade económica;
A.10. Potenciar o turismo como elemento estruturante, em especial o turismo assente nos
recursos de mar e montanha;
B. Equidade, coesão social e desenvolvimento sustentável:
B.1. Criar diferenciação pela qualidade no âmbito da vocação turística;
B. 2. Consolidar uma rede urbana equilibrada e sustentada, solidária e consistente;
B. 3. Captar investimento, fixação de jovens e quadros qualificados;
B.4. Reduzir as assimetrias de desenvolvimento económico e social, em relação aos territórios
localizados no sul da região;
B.5. Propiciar condições de equidade económica, social e territorial no acesso aos bens, serviços
e equipamentos;
B.6. Fomentar a sustentabilidade ambiental.
C. Posicionamento intermunicipal:
C.1. Maximizar a posição geoestratégica do concelho;
C.2 Impulsionar a coesão territorial.
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3. UNIDADES OPERATIVAS DE PLANEAMENTO E GESTÃO
Pela sua localização, potencialidades e dinâmica que apresentam, o PDMSV identifica e delimita, na
Planta de Ordenamento e na Peça Desenhada nº 14, quatro áreas que deverão ser submetidas a um
planeamento mais detalhado e a escala apropriada, e a uma gestão urbanística que tenha em
consideração as suas especificidades.
Estas Unidades Operativas de Planeamento e Gestão (UOPG) correspondem, portanto, a áreas que, de
acordo com o modelo de ordenamento preconizado pelo PDMSV, são consideradas como estratégicas
e prioritárias para o desenvolvimento do Concelho, e encontram-se identificadas na Planta de
Ordenamento.
As unidades estabelecidas no âmbito do PDMSV correspondem às áreas nas quais é obrigatória a
elaboração de Planos de Urbanização ou de Pormenor, no sentido de assegurar a prossecução dos
objetivos preconizados por este Plano.
São definidas, para o concelho de São Vicente, as seguintes Unidades Operativas de Planeamento e
Gestão:
- U1 – São Vicente;
- U2 – Frente de Mar;
- U3 – Rosário;
- U4 – Ponta Delgada.
Considerando a escala a que é elaborado o PDM, que obrigará a que cada um desses planos venha a
ser elaborado sobre uma cartografia atualizada e a uma menor escala, a delimitação das UOPG
definida pelo presente Plano poderá ser posteriormente ajustada em função das necessidades de
conformação aos limites de propriedade, à rede viária, e a elementos naturais, como sendo linhas de
água, e/ou áreas de risco.
Importa ainda referir que, até à entrada em vigor dos Planos a que se refere cada uma das UOPG,
vigoram nas áreas que elas delimitam a classificação e qualificação do solo atribuída pelo presente
PDM, incluindo o regime de uso do solo, todas as normas, condicionamentos e parâmetros definidos
pelo seu Regulamento, desde que a intervenção não comprometa os objetivos gerais da UOPG que
para aí se definiu.
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Por sua vez, no âmbito de cada uma das referidas UOPG, podem ser estabelecidos parâmetros de
edificabilidade diferentes dos estabelecidos pelo PDMSV para a respetiva categoria de uso do solo,
devendo no entanto ser cumpridos os objetivos definidos pelo PDM.
U1 – São Vicente
Tipologia: Plano de Urbanização Área: 20,9 ha Objetivos programáticos:
- Articulação com o tecido urbano existente e promoção do preenchimento de vazios; - Consolidar a ocupação, de forma compatível com as infraestruturas e as construções
existentes; - Valorização de locais para uso público; - Criação de espaços de lazer e de espaços verdes, preferencialmente articulados com as áreas
comerciais e de serviços e com os esquipamentos de utilização coletiva; - Reformulação de pavimentos, iluminação e mobiliário urbano; - Reabilitação dos caminhos tradicionais, respeitando os materiais de construção e os
elementos arquitetónicos ou decorativos mais característicos, e dotando-os de mobiliário urbano de lazer e informação;
- Introdução de leitores de paisagem nos percursos; - Proteção e valorização do património arquitetónico classificado e em vias de classificação; - Preservação da zona de proteção dos recursos naturais; - Preservação da zona agrícola; - Reformulação de acessos pedonais e viários e dos estacionamentos.
Descrição: A área urbana das Feiteiras apresentou, nos últimos anos, um significativo grau de desenvolvimento construtivo e dinâmica funcional, motivos que se devem à sua proximidade ao centro urbano de São Vicente, assim como à orografia favorável à ocupação humana e à facilidade de acesso à Via Expresso/ER104. Pretende-se, com a UOPG, reforçar a ligação do lugar das Feiteiras à vila, oportunidade para repensar e articular todos os lugares entre eles, que mais não são que áreas de expansão e complementaridade do centro de São Vicente. Sublinha-se a necessidade de consolidar o espaço construído, fomentando a ocupação dos espaços intersticiais e aproveitando assim o acesso a vias e infraestruturas básicas, e evitando a dispersão para zonas agrícolas, que devem continuar a ser dessa forma ocupadas, como complemento dos usos habitacional e de comércio e serviços de proximidade. A criação de pequenos espaços públicos, não só de apoio à população local, mas também para usufruto da população visitante, deve ser considerada na malha edificada, como elemento de ligação entre os vários lugares.
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Figura 1: UOPG U1 – São Vicente (s/ escala).
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U2 – Frente de Mar
Tipologia: Plano de Pormenor Área: 10,98 ha Objetivos programáticos:
- Reformulação de acessos pedonais e viários; - Requalificação dos estacionamentos existentes; - Recuperação e requalificação de espaços de lazer, diretamente relacionados com a área de
uso balnear; - Criação de uma ciclovia; - Consolidar a ocupação, de forma compatível com as infraestruturas e as construções
existentes; - Preservação da zona agrícola; - Preservação da zona de proteção dos recursos naturais; - Definição de parâmetros urbanísticos.
Descrição: O litoral da freguesia de São Vicente apresenta características únicas dos pontos de vista turístico e paisagístico, onde o recurso mar tem um papel fundamental. A delimitação de uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão, que se estenda em toda a frente de mar e inclua a zona do atual Campo de Futebol e da Baía dos Juncos, do Clube Náutico e restantes edificações, ao longo da costa, na Fajã da Areia, em articula laçam com o solo urbano da Vila, pretende sublinhar esse potencial e concretizar a criação de um espaço de turismo e lazer confortável e sustentado, articulado por uma eficaz e segura rede pedonal e ciclável e por equipamentos de recreio, lazer e tempos livres, complementares aos existentes, que devem ser recuperados e potencializados. A proteção dos recursos naturais, associados à suscetibilidade ao risco de quedas de blocos das vertentes, deve também ser assegurada.
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Figura 2: UOPG U2 – Frente de Mar (s/ escala).
U3 – Rosário
Tipologia: Plano de Pormenor Área: 14,63 ha Objetivos programáticos:
- Reformulação de acessos pedonais e viários; - Requalificação dos estacionamentos existentes; - Valorização de locais para uso público; - Enterramento das redes elétrica e de telecomunicações; - Reformulação de pavimentos, iluminação e mobiliário urbano; - Sinalização e instalação de um posto de informação ao público; - Demolição de edifícios abandonados ou degradados promovendo a requalificação do espaço
e a redução da pressão urbanística nestes; - Proteção e valorização do património arquitetónico classificado e em vias de classificação; - Definição de parâmetros urbanísticos.
Descrição: Dada a proximidade à vila de São Vicente e o fácil acesso à Via Expresso/ER104, o lugar do Rosário pode assumir-se como “porta de entrada” no concelho de São Vicente. Pretende-se assim, com a UOPG, consolidar o espaço construído, fomentando a ocupação dos espaços intersticiais e aproveitando assim o acesso a vias e infraestruturas básicas, e evitando a dispersão para zonas agrícolas, que devem continuar a ser dessa forma ocupadas, como complemento dos usos habitacional e de comércio e serviços de proximidade. A criação de pequenos espaços públicos, não só de apoio à população local, mas também para usufruto da população visitante, apoiados por um pequeno equipamento de turismo/informação devem ainda ser considerada na malha edificada.
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Figura 3: UOPG U3 – Rosário (s/ escala).
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U4 – Ponta Delgada
Tipologia: Plano de Urbanização Área: 44,41ha Objetivos programáticos:
- Reformulação de acessos pedonais e viários; - Valorização de locais para uso público - criação de miradouros e locais de estadia; - Consolidar a ocupação, de forma compatível com as infraestruturas e as construções
existentes; - Preservação da zona agrícola; - Definição de parâmetros urbanísticos.
Descrição: Consequência da sua orografia, Ponta Delgada apresenta especificidades paisagísticas e urbanas que obrigam a uma recuperação paisagística das zonas degradas, e a uma reformulação dos percursos pedonais, essencialmente, procurando facilitar, tornar mais seguras e reforçar as relações entre os espaços públicos e os equipamentos existentes. A malhar urbana deve ser colmatada, sobretudo ao longo das vias, deixando livres para a prática agrícola as restantes áreas.
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Figura 4: UOPG U4 – Ponta Delgada (s/ escala).
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4. OUTRAS AÇÕES
Além das intervenções no âmbito das Unidades Operativas de Planeamento e Gestão, e que serão
definidas em concreto por cada um dos planos territoriais, na prossecução dos objetivos a eles afetos,
e referidos no capítulo anterior, importa aqui referir a possibilidade de se executarem outras medidas
ao longo do período de vigência do Plano, nomeadamente a construção da Via Expresso no seu troço
Fajã da Areia – Arco de São Jorge, identificada na Planta de Ordenamento do Plano.
Importa aqui sublinhar o facto de o PDM de São Vicente ser um instrumento flexível, que deixa lugar à
concretização de projetos e ações que, no seu período de vigência, se assumam como fundamentais
para o desenvolvimento sustentado - dos pontos de vista económico, mas também ambiental e social -
do concelho e da sua relação e sinergias com concelhos limítrofes.
É essa premissa que determina a definição, no Regulamento do Plano, dos usos compatíveis com as
várias categorias de uso do solo, e dos parâmetros e normas que os regem, e que permitirão aos
privados e ao Município, assim como ao Governo Regional, levar a cabo ações que, a dada altura, se
revelem importantes, sem que sejam travadas ou demoradas por restrições de um planeamento
extemporâneo, nesta que é uma época caraterizada por uma célere mudança e necessidade de
adequação.
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5. PLANO DE FINANCIAMENTO
A tabela seguinte apresenta as ações e medidas referidas nos capítulos anteriores, bem como o
enquadramento de cada uma delas nos objetivos estratégicos do Plano (apresentados no Capítulo 2),
a prioridade de cada uma delas (ou seja, o faseamento do planeamento e da execução dessas
medidas), o custo estimado e ainda as presumíveis fontes de financiamento.
Note-se que, tendo em conta o período de vigência do RPDMSV, que é de 10 anos, surgirão ao longo
dos anos outras ações e medidas integráveis na estratégia de ordenamento do PDMSV.
REVISÃO DO PDM DE SÃO VICENTE RELATÓRIO DO PLANO
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Tabela 1: Execução da Revisão do Plano Diretor Municipal de São Vicente.
Revisão do PDMSV - QUADRO DE EXECUÇÃO
MEDIDAS AÇÕES ENQUADRAMENTO
NOS OBJETIVOS DO PDM
PRIORIDADE
CUSTO ESTIMADO
(€)
ORIGEM
DO FINANCIAMENTO
UOPG
U1 – São Vicente Elaboração e implementação da UOPG
A2, A3, A7, A9, A10, B1, B2, B4, B5 1 1.000.000 CMSV/ Fundos
Comunitários
U2 – Frente de Mar Elaboração e implementação da UOPG A5, A10, B1, B2 1 800.000 CMSV / Fundos
Comunitários
U3 - Rosário Elaboração e implementação da UOPG A2, B2, B5 3 500.000 CMSV / Fundos
Comunitários
U4 – Ponta Delgada Elaboração e implementação da UOPG A2, A3, A5, A10, B1, B2, B5 2 800.000 CMSV / Fundos
Comunitários
REDE VIÁRIA* Vias Principais Previstas Obra de construção da via expresso A7, A9, B3, B4, B5, C1, C2 N/D N/D Governo Regional da
Madeira
* fora do âmbito das UOPG N/D - não definido
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6. INDICADORES QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS DE
MONITORIZAÇÃO
Com a monitorização do Plano, pretende-se avaliar a sua eficácia e grau de concretização, tendo em
conta os objetivos definidos a montante.
A materialização da monitorização do Plano, faz-se com a escolha de um conjunto de indicadores
mensuráveis, que se constituem como os fundamentais, tendo em conta:
- As especificidades locais e do projeto;
- As preocupações e intenções específicas que fundamentam os objetivos;
- As principais áreas temáticas.
No quadro seguinte são apresentados os indicadores de avaliação considerados para o PDMCL, que
deverão ser atualizados ao longo da vigência do Plano
Tabela 2: Indicadores qualitativos e quantitativos de monitorização
INDICADORES DE AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PDMSV
AREA TEMÁTICA
INDICADOR METODO DE CÁLCULO UNIDADE
DE MEDIDA
COMPATIBILIZAÇÃO COM OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS (OE)
DO PLANO
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Número de estabelecimentos
por setor de atividade
Serve para aferir a dimensão e diversidade do tecido económico:
N.º de empresas / CAE
N.º
A7, A9, B4
Taxa de execução do espaço industrial
proposto no Plano
Serve para perceber a ocupação dos espaços industriais propostos no PDM. Pode ser expressa em proporção da área executada e comprometida face à total, ou discriminada pelas diferentes áreas:
((Área ocupada + Área comprometida) ÷ Área total de espaço industrial previsto no Plano) x 100
ha ou % A7, A9, B4
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Número de unidades de
turismo existentes por
tipologia
Caracteriza o território face às capacidades turísticas instaladas:
Número de unidades turísticas / Tipo de Unidade
N.º A10, B1
Taxas de execução do
espaço turístico previsto no
PMOT
Serve para perceber a ocupação dos espaços turísticos propostos no PMOT. Pode ser expressa em proporção da área executada e comprometida face à total, ou discriminada pelas diferentes áreas:
Áreas ocupadas, Áreas comprometidas, Áreas livres ou ((Área ocupada + Área comprometida) ÷ Área total de espaço turístico previsto no PMOT) x 100
ha ou % A10, B1
Número de explorações
agrícolas, agropecuárias e
florestais por tipo de produção
Permite perceber a quantidade e importância setor predominantes em espaços rústicos N.º de explorações / Tipo de produção florestal N.º de explorações / Tipo de exploração N.º de explorações / Tipo de exploração (tendo em conta o REAI)
N.º A8, B4, B6
SETOR INSTITUCIONAL E PARTICIPAÇÃO PÚBLICA
Grau de participação dos
cidadãos em processos de planeamento
Permite aferir o grau de participação pública prévia aos procedimentos de planeamento: N.º de participações em sede de participação preventiva / Procedimento de planeamento Esse indicador pode ainda ser desagregado num outro que identifique as tipologias de participação pública, face ao seu objeto
((N.º de participações por tipologia) ÷ Número total de participações) x 100
N.º ou % COMUM A TODOS
OS OE
Grau de afetação do investimento
público no planeamento
municipal
Serve para perceber o nível da afetação de recursos públicos nas ações preconizadas nos PMOT:
((Investimento público realizado para execução do plano) ÷ Total de investimento público previsto no programa de ação e financiamento do plano) x 100
% COMUM A TODOS
OS OE
DINÂMICA SOCIAL E População Permite aferir a dinâmica Nº
COMUM A TODOS OS OE
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HABITACIONAL residente populacional do território de referência, podendo ser apresentada como taxa de variação, ou descriminada por estrutura etária, sexo etc.: N.º de habitantes / Ano de referência N.º de famílias residentes / ano de referência
Taxa de Emprego
Permite definir a relação entre a população empregada e a população em idade ativa População empregada / População com 15 anos e mais) x100
% A9, B3, B4, B5
Número de processos de
obras de edificação registados
Identifica a quantidade, por tipo, de processos de obras de edificação registadas no município:
Número de processos de obra / Tipo de obra
Nº A2, A3, A4, A6, B2
Número de licenças
concedidas
Identifica a quantidade, por tipo (incluindo alvarás de loteamento), de licenças concedidas:
Número de processos de licenças/ Tipo de licença
Nº A2, A3, A4, A6, B2
Número de obras de edificação
concluídas
Serve para quantificar a quantidade de obras concluídas por tipo. Pode ser também ponderado o número de obras concluídas pelo número de alvarás concedidos:
Número de obras concluídas / Tipo de obra ou (N.º de obras concluídas ÷ N.º de alvarás) x100
Nº ou % A2, A3, A4, A6, B2
PLANEAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO
Taxas de execução do
espaço urbano previsto
Serve para quantificar a ocupação dos espaços urbanos definidos no PMOT. Pode ser expressa em proporção da área executada e comprometida face à total, ou discriminada pelas diferentes áreas:
Áreas ocupadas, Áreas comprometidas, Áreas livres ou ((Área ocupada + Área comprometida) ÷ Área total de espaço urbano previstos no Plano) x 100
ha ou % A2, A3, B2, B4
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Grau de execução das
UOPG
Possibilita que se afira o grau de execução das UOPG definidas, consoante tenham derivado ou não em outros planos.
Essa indicação também pode conter a avaliação da execução material da UOPG, quanto à existência de áreas ocupadas, comprometidas e livres:
(N.º de planos que derivaram de UOPG definidas ÷ N.º de UOPG) x 100
% COMUM A TODOS
OS OE
Estudos, planos e projetos
elaborados para a prevenção e
gestão de riscos naturais e
tecnológicos
Permite identificar os estudos de mitigação de riscos naturais e tecnológicos
(incluindo existência ou não de plano municipal de emergência, ou outros):
Planos de prevenção e gestão de riscos de iniciativa local / Tipo e descrição do plano
N.º COMUM A TODOS
OS OE
Áreas de reabilitação
urbana e respetiva dimensão
Serve para indicar o nível de intervenção na reabilitação e regeneração urbana por forma a perceber a proporção da área face ao território de referência (e. g. cidade, concelho, área do plano, etc.) essa área pode ser ponderada face à respetiva área total:
(Área alvo de intervenções de reabilitação urbana ÷Área total de referência) x 100
% A3, B2
AMBIENTE
Taxa de execução dos espaços
verdes previstos no Plano
Pretende-se com este indicador representar a execução dos espaços verdes previstos no Plano:
(Área de espaços verdes executados ÷ Área de espaços verdes previstos executar) x 100
A3, A5, B6
Proporção da população
servida por rede de
abastecimento de água
Serve para quantificar a percentagem de população servida por rede de abastecimento de água:
(N.º de habitantes servidos por rede de abastecimento de água ÷ População total) x 100
% COMUM A TODOS
OS OE
Percentagem da população
Possibilita que se quantifique a proporção de população que é %
COMUM A TODOS OS OE
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servida por rede de esgotos
servida por sistema de drenagem de águas residuais, encaminhadas para ETAR:
(N.º de habitantes servidos por rede de esgotos tratados ÷ População total) x 100
Percentagem de população
servida por rede de recolha de
resíduos sólidos urbanos (RSU)
Serve para aferir a proporção de população servida por recolha de resíduos sólidos urbanos
(N.º de habitantes servidos por recolha de RSU ÷ População total) x 100
% COMUM A TODOS
OS OE
Áreas percorridas por incêndios
Possibilita quantificar as áreas sobre restrição por terem sido percorridas por incêndios:
(Áreas percorridas por incêndios / Ano de referência)
ha COMUM A TODOS
OS OE
MOBILIDADE
Existência de planos de
mobilidade
Aferir o grau de amadurecimento das ações e intervenções ao nível das acessibilidades e da mobilidade:
Planos de mobilidade de iniciativa local / Tipo de plano
Nº A1, B2, B5
Grau de execução das
infraestruturas rodoviárias previstas
Serve para aferir o grau de execução das infraestruturas rodoviárias previstas:
(Extensão de rodovia executada ÷ Extensão de rodovia prevista) x 100
% COMUM A TODOS
OS OE
População servida por circuitos de transportes
públicos
Por cada carreira de transporte público estima-se a população servida pelo percurso:
Estimativa de população servida / N.º de circuitos de transporte público
Nº A1, B2, B5
INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS
Equipamentos existentes
Serve para quantificar e tipificar os equipamentos existentes:
N.º / Tipo de Equipamento
N.º B4, B5, C2
Taxa de infraestruturação
do espaço urbano
A construção deste indicador serve para quantificar a área urbana que efetivamente se encontra disponível para ser edificada, por se encontrar infraestruturada. O indicador deve ser construído de acordo com a tipologia de infraestrutura:
% A5, A6, B6
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(Área urbana servida por rede de abastecimento de água (esgotos, eletricidade, etc) ÷ Total de área urbana) x 100