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PEC 241 E PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2017 Brasília, 29 de agosto de 2016.

PEC 241 E PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2017 · Altera regra da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde durante a vigência da PEC. Nova regra, a partir da aprovação

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PEC 241 E PROPOSTA 

ORÇAMENTÁRIA PARA 2017

Brasília, 29 de agosto de 2016.

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Vigência de 20 exercícios financeiros.

Limite de despesa primária:• Individualizado para cada Poder, a cada exercício.

• 2017 ‐ despesa realizada em 2016 corrigida pelo IPCA; depois: limite anterior corrigido pelo IPCA.

Presidente da República poderá propor, mediante PL, alteração do limite de despesa primária no 10º ano de vigência da EC.

Não há teto específico para despesas com saúde. 

NOVO REGIME FISCAL (PEC 241/2016) 

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Altera regra da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde durante a vigência da PEC.

Nova regra, a partir da aprovação da PEC: piso do exercício anterior corrigido pelo IPCA.

• Para 2017, aplicação mínima será o piso de 2016 (13,2% da RCL) corrigido pelo IPCA de 2016.

Revoga o art. 2º da EC 86/2015, que escalona a proporção mínima da Receita Corrente Líquida (RCL) a ser aplicada em ações e serviços públicos de saúde (ASPS).

Não revoga inciso I, § 2º, do art. 198 da Constituição, que define aplicação mínima de 15% da RCL em ASPS para a União.

Não está prevista revisão da regra para aplicação mínima da União em saúde no 10º ano de vigência da PEC.

NOVO REGIME FISCAL (PEC 241/2016) 

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Texto‐base aprovado em plenário; após apreciação dos destaques, segue para sanção presidencial. 

Teto de despesas, análogo ao da PEC 241

• Elaboração e execução da LOA 2017 têm como limite pagamentos realizados em 2016, corrigidos pelo IPCA acumulado no ano.

• Assim como na PEC, o teto não representará limitação às aplicações em ASPS, mas sim ao conjunto de despesas do Poder Executivo.

Emenda ao art. 36 estabelece diretriz para aplicação em ASPS.• § 8º Para a execução orçamentária de 2017, é fixada como diretriz no 

âmbito das ações e serviços públicos de saúde de que trata o § 2º do art. 198 da Constituição a garantia de empenhamento mínimo de percentual equivalente ao montante aplicado em 2016, corrigido pela variação acumulada do IPCA de janeiro a dezembro de 2016.

PLDO não estabelece, e nem poderia, piso inferior ao da EC 86.

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ‐ PLDO 2017

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Elaborada tendo como referência o piso constitucional definido pela EC 86 (13,7% da RCL).

Proposta encaminhada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão:• Ações e Serviços Públicos de Saúde: R$ 104,5 bilhões.• Demais ações do Ministério da Saúde: R$ 9,9 bilhões.• Total da proposta orçamentária:  R$ 114,5 bilhões.

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ‐ PLOA 2017

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PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ‐ PLOA 2017

Evolução da  Proposta Orçamentária do Ministério da Saúde entre 2016 e 2017 – ASPS (R$ bilhões)

PLOA 2016

100,2

102,2

104,5

PLOA 2016

Limite do Decreto deProgramação, sem

emendas (*)

PLOA 2017

(*) Com base nos limites definidos no Decreto 8.784, de 7 de junho de 2016. 

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APLICAÇÃO MÍNIMA EM ASPS E ORÇAMENTO – 2016(R$ bilhões)

100,2 (1)

91,7 (2)

106 (3)

Piso estimado noPLOA 2016

Piso ‐ Estimativaatualizada

LOA 2016 ‐Execução estimada

APLICAÇÃO MÍNIMA EM ASPS E 

ORÇAMENTO – 2017(R$ bilhões)

(1) 13,2% da RCL estimada de R$ 759,4 bilhões.(2) Com base no RREO de maio e expectativa de inflação do Boletim Focus, 

conforme apresentação do MF em audiência pública na Câmara dos Deputados (RCL estimada para 2016 de R$ 694,5 bilhões).

(3) Com base nos limites definidos no Decreto 8.784, de 7 de junho de 2016, que consideram estimativa de RCL para 2016 de R$ 809,7 bilhões, conforme LOA 2016.

(4) 13,7% da RCL prevista para 2017, de R$ 732 bilhões.

100,3 (4)104,5

Piso estimado no PLOA 2017(EC 86)

PLOA 2017 a ser enviado ao CN

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Reforma administrativa, com extinção de cargos

Redução média de 33% nas despesas de aluguel e serviços gerais

Revisão de contratos de informática

Digitalização da carta SUS 

Negociações na compra de medicamento, permitindo mais aquisições com o mesmo volume de recursos

Revisão de convênios para expansão da radioterapia, com redução do valor de aquisição dos aceleradores.

ALGUMAS DAS MEDIDAS EM ANDAMENTO PARA DAR MAIS EFICÊNCIA AO GASTO

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Arionaldo Bomfim RosendoSubsecretário de Planejamento e Orçamento do Ministério da Saúde

Obrigado!

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Art. 2º da EC 86/2015 revogado:Art. 2º O disposto no inciso I do § 2º do art. 198 da Constituição Federal será cumprido progressivamente, garantidos, no mínimo:

I ‐ 13,2% (treze inteiros e dois décimos por cento) da receita corrente líquida no primeiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;II ‐ 13,7% (treze inteiros e sete décimos por cento) da receita corrente líquida no segundo exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;III ‐ 14,1% (quatorze inteiros e um décimo por cento) da receita corrente líquida no terceiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;IV ‐ 14,5% (quatorze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida no quarto exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional;V ‐ 15% (quinze por cento) da receita corrente líquida no quinto exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional.

Art. 198, § 2º, I da Constituição não é revogado, ficando assim sobrestado durante a vigência da PEC:

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:I ‐ no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento)

NOVO REGIME FISCAL (PEC 241/2016) 

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PLDO 2017Art. 3º A elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2017 terão como limite para a despesa primária total dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social a previsão dos pagamentosdesse tipo de despesa a serem efetuados em 2016, corrigida pela estimativa proposta pelo Poder Executivo da variação, para o período de janeiro a dezembro deste mesmo ano, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.

§ 1º A previsão de pagamento a que se refere o caput, incluídos os restos a pagar, será apurada de acordo com o relatório a que se refere o § 4º do art. 55 da Lei nº 13.242, de 30 de dezembro de 2015.

§ 2º A execução da lei orçamentária de 2017 terá como limite a despesa primária efetivamente paga em 2016, nela incluídos os restos a pagar pagos, corrigida pela variação acumulada, de janeiro a dezembro de 2016, do IPCA publicado pelo IBGE, assegurado montante mínimo de pagamento das despesas classificadas com o código de grupo de natureza da despesa 4 (GND 4) em montante igual ao efetivamente pago em 2016, incluídos os restos a pagar, corrigido pela variação do IPCA acumulada de janeiro a dezembro de 2016.

Art. 36 ................

§ 8º Para a execução orçamentária de 2017, é fixada como diretriz no âmbito das ações e serviços públicos de saúde de que trata o § 2º do art. 198 da Constituição a garantia de empenhamento mínimo de percentual equivalente ao montante aplicado em 2016, corrigido pela variação acumulada do IPCA de janeiro a dezembro de 2016.

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ANO PIB (2)

(R$ milhões)

Receita Corrente (1)

(R$ milhões)

Despesas com ASPS(R$ milhões)

ASPS / Receita Corrente(%)

ASPS / PIB(%)

1999 1.065.000  218.021 18.353 8,42 1,722000 1.179.482  252.519 20.351 8,06 1,732001 1.302.136  289.411 22.474 7,77 1,732002 1.477.822  343.075 24.737 7,21 1,672003 1.699.948  384.447 27.181 7,07 1,60 2004 1.941.498  450.590 32.703 7,26 1,68 2005 2.147.239  527.325 37.146 7,04 1,73 2006 2.369.484  584.067 40.751 6,98 1,72 2007 2.661.344  658.884 44.303 6,72 1,66 2008 3.032.203  754.736 48.670 6,45 1,61 2009 3.239.404  775.407 58.270 7,51 1,80 2010 3.770.085  890.137 61.965 6,96 1,64 2011 4.143.013  1.029.613 72.332 7,03 1,75 2012 4.392.094  1.134.717 80.063 7,06 1,82 2013 5.157.569  1.219.646 83.053 6,81 1,61 2014 5.316.455  1.243.280 91.899 7,39 1,73 2015 5.687.309  1.282.515 100.055 7,80 1,76 

Evolução das Receitas Correntes X Despesas com ASPS (1999 ‐ 2015)

Fonte: IBGE, SPO/MS, SOF/MPOG, STN/MF(1) Relatório de Demonstrativo da Receita Corrente Líquida 2000-2014 - STN/MF e Previsão 2015 - STN/MF.(2) PIB 2008 e 2009 - IBGE (Divulgação Dez/2010); PIB 2010 (IBGE- Fev/2011); PIB 2011 (Dado IBGE - mar/2012);e PIB 2012 (Dado IGBE - mar/2013) e PIB 2013 (Dado SPE - fev/2013).

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Discussão sobre o impacto do contingenciamento

58,5% 54,6% 52,0% 50,1% 49,2% 48,2% 46,7% 45,8% 43,4% 46,6% 44,7% 45,3% 45,3% 42,5% 42,4% 42,9%

20,3%22,9%

22,6% 24,5% 26,1% 25,5% 26,3% 26,9% 27,6%25,8% 26,9% 26,0% 25,3% 26,8% 26,5% 26,0%

21,2% 22,6% 25,4% 25,4% 24,7% 26,3% 27,0% 27,3% 29,0% 27,6% 28,4% 28,8% 29,4% 30,7% 31,1% 31,1%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

% Gastos em Ações e Serviços Públicos de Saúde por Esfera de Governo2000 a 2015

União Estados MunicípiosAno

Fonte: Siops e SPO/MS

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Proposta Orçamentária 2017 ‐ comparativos

Ações e Serviços Públicos de Saúde ‐ ASPS

ITEM/UNIDADE/SECRETARIA

PLOA2016

PLOA2017

LIMITE 2017SOF/MP ‐ SIOP

Ofício nº 07 e 08/2016TOTAL GERAL 100.247,5  104.533,6 Benefícios 513,3  632,1 Dívida ‐ ‐Pessoal 10.028,7  10.321,1 Pessoal Ativo 10.028,7  10.321,1 Pessoal Inativo ‐ ‐Sentenças Judiciais (Pessoal e Custeio, inclusive Precatórios)

170,7  12,7 

Outras Despesas Correntes e de Capital ‐ OCC (Programação Própria)

89.534,7  93.567,7