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Contatos:
José Reinaldo Mindel
* Lucro antes dos juros e impostos. ** Lucro antes dos impostos, juros, outras despesas e receitas operacionais, depreciação e amortização.
São Bernardo do Campo, 27 de março de 2017 – A Fibam Cia Industrial – Em Recuperação Judicial (BM&FBOVESPA: FBMC3 e FBMC4), empresa líder na produção de fixadores especiais, anuncia os seus resultados financeiros relativos ao 4º trimestre e ano de 2016 (4T16 e 2016). As informações financeiras e operacionais, exceto quando indicadas de outra forma, são apresentadas de acordo
com os critérios da legislação societária brasileira e em milhares de Reais.
PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL Em 14 de outubro de 2014, mediante aprovação de seus administradores, a Companhia
ajuizou Pedido de Recuperação Judicial, na Comarca de São Bernardo do Campo, nos
termos do artigo 51 e seguintes da Lei n.º 11.101/05. Em 15 de dezembro de 2015, por
meio de Assembleia Geral de Credores, foi aprovado o Plano de Recuperação Judicial. Não
obstante os esforços da administração na busca de renovações de suas linhas de crédito, o
pedido de recuperação judicial configurou-se como a alternativa mais adequada para o
atual momento. A medida visa preservar o valor da Companhia, sua função social e o
estímulo à atividade econômica, atendendo de forma organizada aos interesses de seus
credores e acionistas e contingenciando de maneira responsável os recursos existentes em
caixa mantendo a segurança operacional e compromisso com o fornecimento aos seus
clientes com a qualidade com a qual sempre foi reconhecida.
Última Cotação em
31/12/2016
FBMC4 - R$ 4,80 por ação
Total de Ações: 726.514
FBMC3: 265.160
FBMC4: 461.354
Valor de Mercado
(31/12/2016):
R$ 22.419,7 mil
US$ 6.899,0 mil
Telefone (55 11) 2139-5323
Email [email protected]
4T16 3T16Variação
4T16/3T164T15
Variação
4T16/4T152.016 2.015
Variação
2016/2015
Receita Operacional Líquida 12.601 14.734 (14,5%) 13.585 (7,2%) 54.931 62.902 (12,7%)
Lucro Bruto (4.744) (2.526) 87,8% (870) NA (11.841) 1.781 NA
Margem Bruta (%) (37,6%) (17,1%) (20,5) p.p. (6,4%) (31,2) p.p. (21,6%) 2,8% (24,4) p.p.
Resultado Operacional (EBIT)* (9.997) (6.029) 65,8% (3.771) NA (27.308) (10.186) NA
Margem Operacional (%) (79,3%) (40,9%) 38,4 p.p. (27,8%) 51,5 p.p. (49,7%) (16,2%) (33,5) p.p.
(Prejuízo) Lucro Líquido (16.777) (7.685) NA (4.393) NA (36.553) (10.824) NA
Margem Líquida (%) (133,1%) (52,2%) 80,9 p.p. (32,3%) NA (66,5%) (17,2%) 49,3 p.p.
EBITDA** (9.216) (5.420) 70,0% (3.097) NA (24.686) (7.824) NA
Margem EBITDA (%) (73,1%) (36,8%) 36,3 p.p. (22,8%) 50,3 p.p. (44,9%) (12,4%) (32,5) p.p.
Patrimônio Líquido (30.226) (13.449) NA 6.327 NA (30.226) 6.327 NA
Dívida Líquida 23.566 23.258 1,3% 23.554 0,1% 23.566 23.554 0,1%
2
PERFIL CORPORATIVO
Com mais de sessenta anos de atuação, a Fibam é líder na produção de fixadores especiais para a
indústria automobilística no Brasil, mantendo o compromisso de garantir segurança, qualidade, eficiência e
a satisfação de seus clientes.
O portfólio da Companhia é direcionado para aplicações críticas que exigem alto grau de segurança como:
motores, suspensões, freios, cintos de segurança, rodas e sistemas de direção. Além do setor
automobilístico, a Fibam também atua no fornecimento de fixadores para eletrodomésticos, construção
civil, equipamentos agrícolas, entre outros.
O relacionamento com clientes é pautado pela qualidade dos produtos, confiabilidade no prazo de entrega
e foco no aprimoramento constante, o que resulta em alternativas de redução de custos para o cliente.
Esses diferenciais são atestados por múltiplas premiações e certificações concedidas pelos próprios
clientes e que renderam à Companhia a liderança no segmento de fixadores metálicos na América Latina.
Entre outros certificados de qualidade, a Fibam é certificada segundo a ISO TS 16949, o que a credencia a
fornecer para toda a cadeia automotiva mundial.
PRODUTOS E APLICAÇÕES
A Fibam produz fixadores utilizados para: freios e suspensões, sistemas de direção, motos, motores,
compressores, rodas, tratores, câmbios e cintos de segurança. Produtos que agregam tecnologia, pesquisa
e desenvolvimento.
3
CONJUNTURA ECONÔMICA E SETORIAL
A sequência de dois anos consecutivos de retração na atividade econômica culminou com a maior crise
já registrada na economia brasileira. Considerando o encolhimento do PIB em 2015 e 2016 a queda
acumulada no biênio atingiu 7,4%, com recuo generalizado dos três setores que compõe o cálculo do
indicador: agropecuária (-6,6%), indústria (-3,8%) e serviços (-2,7%). Como resultado, o País registrou a
eliminação de milhões de postos de trabalho que somado com alto endividamento das famílias gerou
contração da demanda, baixa confiança de empresários e consumidores. O atual Governo, desde que
assumiu, tem buscado propor uma agenda de reformas como a da PEC dos Gastos (PEC 55), aprovada,
e o encaminhamento da Reforma da Previdência ao Congresso. A soma desses fatores contribuiu para a
desaceleração da inflação e permitiram a flexibilização da política monetária.
Por mais um ano, a indústria automotiva sofreu as consequências do fraco desempenho da economia e
registrou a quarta queda consecutiva. De acordo com os dados divulgados pela Anfavea (Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a produção de 2016 totalizou 2.156 mil unidades,
redução de 11,2% na comparação com as 2.429 mil unidades de 2015, atingindo níveis de 2004. Desde
2014, início da recessão econômica, a redução drástica nas vendas e na produção de veículos no Brasil
provocou o corte de aproximadamente 200 mil postos de trabalho no setor automotivo, considerando
montadoras, concessionárias e autopeças.
A Fibam, no dia 14 de outubro de 2014, ajuizou Pedido de Recuperação Judicial na Comarca de São
Bernardo do Campo nos termos do artigo 51 e seguintes da Lei n.º 11.101/05, frente à dificuldade de
obtenção e manutenção das linhas de crédito junto às instituições financeiras. Na ocasião, a medida
configurou-se como a alternativa mais adequada para o momento visando preservar o valor da
Companhia, sua função social e o estímulo à atividade econômica, além de atender de forma organizada
aos interesses de seus credores e acionistas e contingenciando de maneira responsável os recursos
existentes em caixa. É importante reiterar que a solicitação de Recuperação Judicial se deu
exclusivamente em caráter preventivo uma vez que a Companhia não possuía débitos ou sequer protesto
de fornecedores ou atraso com empregados.
3.416,6 3.402,5
3.712,4
3.146,2
2.429,4
2.156,4
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Produção total de veículos(mil unidades)
Fonte: Anfavea
4
DESEMPENHO OPERACIONAL
Em 14 de outubro de 2014, a Companhia ajuizou Pedido de Recuperação Judicial, na Comarca de São
Bernardo do Campo, nos termos do artigo 51 e seguintes da Lei n.º 11.101/05. Não obstante os esforços da
administração na busca de renovações de suas linhas de créditos, o pedido de recuperação judicial
configurou-se como a alternativa mais adequada para o atual momento. A medida visa preservar o valor da
Companhia, sua função social e o estímulo à atividade econômica, atendendo de forma organizada aos
interesses de seus credores e acionistas e contingenciando de maneira responsável os recursos existentes
em caixa mantendo a segurança operacional e o compromisso com o fornecimento aos seus clientes com a
qualidade com a qual sempre foi reconhecida.
O ajuizamento do Pedido de Recuperação Judicial se deu exclusivamente em caráter preventivo e foi a
alternativa encontrada pela Fibam face à escassez na oferta de crédito no mercado de capitais e a negativa
de instituições para o rolamento de dívidas. A Companhia não possuía débitos ou sequer protestos de
fornecedores ou atraso com empregados, à época da recuperação judicial. Aliado a um mercado altamente
cadente, como demonstrado pelos números de produção de veículos e insistentemente comentado pela
Companhia ao longo das últimas divulgações, sem contar com acesso a crédito a Companhia se viu
obrigada a buscar uma alternativa que lhe proporcionasse o fôlego financeiro necessário para a
continuidade do atendimento aos seus clientes com a qualidade com a qual sempre foi reconhecida.
Em 15 de dezembro de 2015 os credores da Companhia aprovaram na Assembleia Geral de Credores o
Plano de Recuperação Judicial, que tem como principais pontos: i) deságio de 40% sobre o total da dívida
quirográfica; ii) carência de 20 meses; iii) 8 anos de pagamento após o vencimento da carência; iv)
correção monetária de Taxa Referencial + 0,5% ao ano e v) pagamento em parcelas anuais fixas e
pagamento periódico trimestral (PMT).
A Fibam mantém em atividade sua programação de produção normalmente, comprometida com a
segurança de continuidade de fornecimento aos seus clientes. Seus produtos continuam com a qualidade
demandada e certificada pelas principais montadoras presentes no País, seguindo os mais rigorosos
padrões. É importante não deixar de reforçar que o instrumento jurídico da recuperação judicial não afetou
e não tem afetado a rotina comercial ou produtiva, com a Companhia mantendo suas atividades da mesma
forma que antes do pedido de recuperação judicial.
No quarto trimestre de 2016 o mercado automotivo representou 94,3% da receita líquida de vendas
enquanto os segmentos de reposição e exportação representaram 2,6% e 3,1%, respectivamente.
5
AUTOMOTIVO94,3%
REPOSIÇÃO2,6%
EXPORTAÇÃO3,1%
4T16
AUTOMOTIVO92,9%
REPOSIÇÃO2,9%
EXPORTAÇÃO4,2%
3T16
AUTOMOTIVO96,0%
REPOSIÇÃO1,8%
EXPORTAÇÃO2,2%
2.015
AUTOMOTIVO92,5%
REPOSIÇÃO3,3%
EXPORTAÇÃO4,2%
2.016
6
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
A Fibam apresentou receita operacional líquida de R$ 54,9 milhões no acumulado de 2016, queda de
12,7% na comparação com o montante de R$ 62,9 milhões auferido no ano anterior. O desempenho da
receita reflete a deterioração econômica ao longo de todo o ano de 2016 e, principalmente, do setor
automotivo brasileiro. No quarto trimestre de 2016, a receita operacional líquida atingiu R$ 12,6 milhões,
redução de 14,5% frente os R$ 14,7 milhões registrado no 3T16. Na comparação com o 4T15, quando
alcançou R$ 13,6 milhões, o decréscimo foi de 7,2%
13,6 14,7 12,6
62,9
54,9
4T15 3T16 4T16 2.015 2.016
Receita Operacional Líquida(Em R$ milhões)
(14,5%)
Receita operacional líquida 12.601 14.734 (14,5%) 13.585 (7,2%) 54.931 62.902 (12,7%)
AUTOMOTIVO 11.889 13.688 (13,1%) 12.345 (3,7%) 50.809 60.370 (15,8%)
REPOSIÇÃO 322 433 (25,6%) 512 (37,1%) 1.828 1.114 64,1%
EXPORTAÇÃO 390 613 (36,4%) 728 (46,4%) 2.294 1.418 61,8%
Volume de Vendas (em R$ mil) 4T16 3T16Var. %
4T16/3T164T15
Var. %
4T16/4T152.016 2.015
Var. %
2016/2015
Receita Operacional Líquida por Segmento
LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA
No ano de 2016, o custo dos produtos vendidos (CPV) alcançou R$ 66,7 milhões, avanço de 9,2% frente os
R$ 61,1 milhões registrados em 2015. Ao atingir este patamar em 2016, o custo dos produtos vendidos no
ano superou a receita operacional líquida incorrendo em resultado bruto negativo de R$ 11,8 milhões,
revertendo o lucro bruto de R$ 1,7 milhão do ano anterior. Diante do resultado, a margem bruta
apresentada em 2016 foi negativa em 21,6%, 24,4 p.p. inferior em relação a margem positiva de 2,8%
alcançada em 2015.
7
O CPV do quarto trimestre de 2016 totalizou R$ 17,3 milhões, resultado 0,5% e 20,0% superior ao obtido
no 3T16 e 4T15, respectivamente. Assim, a margem bruta foi negativa de 37,6% foi 20,5 p.p. e 31,2 p.p.
pior considerando os mesmos períodos de comparação.
DESPESAS OPERACIONAIS
A Companhia adotou diversas ações para redução de custos e despesas ao longo de 2016, como
reestruturação das áreas administrativas, revisão de processos internos e de produção. Além disso, buscou
medidas para o aumento de eficiência no parque produtivo. No entanto, as despesas operacionais
passaram de R$ 6,3 milhões em 2015 para R$ 19,9 milhões no ano. O montante registrado corresponde,
em grande parte, à elevação das despesas tributárias que atingiu R$ 5,7 milhões em 2016 frente aos R$
0,3 milhão de 2015. Houve também redução dos benefícios do ajuste de deságio na rubrica “Outras
Despesas e Receitas Operacionais” que em 2015 totalizaram R$ 5,6 milhões e R$ 0,8 milhão em 2016. Os
reajustes nos custos de mão de obra e matérias primas também imprimiram pressão adicional aos custos,
levando ao crescimento superior ao da taxa de inflação no período.
No quarto trimestre de 2016, as despesas operacionais totalizaram R$ 10,5 milhões em função do aumento
das despesas tributárias no período que somaram R$ 5,4 milhões. Nesse sentido, as despesas
operacionais apresentaram avanço de 3,0 vezes frente o montante de R$ 3,5 milhões registrados no 3T16.
Há que se considerar que no 4T15 houve receita operacional de R$ 2,8 milhões uma vez que no período
foram registrados os ajustes de deságio de R$ 5,6 milhões.
Em R$ mil 4T16 3T16Variação
4T16/3T164T15
Variação
4T16/4T152.016 2.015
Variação
2016/2015
Despesas Operacionais (10.573) (3.508) NA 2.772 NA (19.988) (6.331) NA
(%) sobre a Receita Líquida 83,9% 23,8% 60,1 p.p. 20,4% 63,5 p.p. 36,4% 10,1% 26,3 p.p.
*Considerando despesas com vendas, despesas administrativas e outras despesas.
RESULTADO OPERACIONAL - EBIT
A Fibam gerou Ebit negativo de R$ 9,9 milhões no quarto trimestre de 2016 ante Ebit negativo de R$ 6,0
milhões no 3T16 e de R$ 3,7 milhões do 4T15.
EBITDA
No ano de 2016, a Fibam registrou EBITDA negativo de R$ 24,6 milhões, 3,1 vezes pior que o resultado
negativo de R$ 7,8 milhões de 2015. A margem EBITDA do ano foi negativa em 44,9%, decréscimo de 32,5
p.p. quando comparado com a margem negativa de 12,4% em 2015. Em 2016, a geração de caixa da
Fibam foi prejudicada pela redução da atividade no setor automotivo, além do aumento de custos de
matéria-prima e mão de obra.
O EBITDA do quarto trimestre de 2016 apresentou resultado negativo de R$ 9,2 milhões, 70% pior frente os
R$ 5,4 milhões negativos do 3T16. Com relação ao 4T15, período em que apurou EBITDA negativo de R$
3,0 milhões, o resultado foi 3,0 vezes pior.
8
Em R$ mil 4T16 3T16Var. %
4T16/3T16 4T15
Var. %
4T16/4T15 2.016 2.015
Var. %
2016/2015
(Prejuizo) Lucro do Período (16.777) (7.685) NA (4.393) NA (36.553) (10.824) NA
Resultado financeiro líquido 1.460 1.651 (11,6%) 6.295 NA 4.724 6.274 (24,7%)
IR/CSLL - - - - - - - -
Depreciações/amortizações 781 609 28,2% 674 15,9% 2.622 2.362 11,0%
Outras despesas/receitas operacionais (4) (11) (63,6%) (5.688) NA (858) (5.688) NA
Juros/Encargos sobre REFIS/PAEX 5.324 16 - 15 NA 5.379 52 NA
EBITDA (9.216) (5.420) 70,0% (3.097) NA (24.686) (7.824) NA
Margem EBITDA (73,1%) (36,8%) 36,4 p.p. (22,8%) 50,3 p.p. (44,9%) (12,4%) (32,5) p.p.
RESULTADO FINANCEIRO
Em 2016, o resultado financeiro líquido registrou despesa de R$ 4,7 milhões, queda de 24,7% ante a
despesa de R$ 6,2 milhões em 2015. A redução de 27,9% na conta de despesas financeiras, que passou
de R$ 7,0 milhões em 2015 para R$ 5,0 milhões no ano, contribuiu para a melhora do resultado.
O resultado financeiro líquido no quarto trimestre de 2016 somou despesa de R$ 1,4 milhão, redução de
11,6% frente às despesas de R$ 1,6 milhão do 3T16 e de 76,8% ante a despesa de R$ 6,3 milhões do
4T15. Em tal trimestre, a Companhia atualizou o montante referente às dívidas com taxas acordadas na
ocasião do pedido de recuperação judicial.
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO
A Fibam apresentou prejuízo líquido de R$ 36,5 milhões em 2016, montante 3,3 vezes superior aos R$ 10,8
milhões registrados em 2015. No 4T16, o resultado líquido foi negativo em R$ 16,7 milhões, 2,1 e 3,8 vezes
pior ao registrado no 3T16 e 4T15, respectivamente.
Em R$ mil 4T16 3T16Variação
4T16/3T164T15
Variação
4T16/4T152.016 2.015
Variação
2016/2015
(Prejuízo) Lucro Líquido (16.777) (7.685) NA (4.393) NA (36.553) (10.824) NA
Total de Ações 726.514 726.514 - 726.514 - 726.514 726.514 -
(Prejuízo) Lucro por Ação (em R$) (23,0925) (10,5779) NA (6,0467) NA (50,3129) (14,8985) NA
Valor Patrimonial por Ação (em R$) (41,6042) (18,5117) NA 8,7087 NA (41,6042) 8,7087 NA
9
ENDIVIDAMENTO
Ao final do período encerrado, em 31 de dezembro de 2016, a dívida líquida somou R$ 23,5 milhões,
praticamente inalterada na comparação com o registrado no mesmo período do ano passado.
MERCADO DE CAPITAIS
Em 31 de dezembro de 2016, a cotação da ação preferencial (FBMC4) foi de R$ 4,8, 108,7% superior à
cotação registrada ao final de 2015, R$ 2,30. No mesmo período de comparação, o Ibovespa registrou
evolução de 36,5%.
O gráfico abaixo representa o desempenho das ações preferenciais da Fibam em comparação com o
Ibovespa:
jan-16 fev-16 mar-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16
Desempenho da ação(Base 100 em 30/12/2016)
FBMC4 IBOV
108,7%
36,5%
Fonte: Economática.
ESTRUTURA SOCIETÁRIA
O valor de mercado, em 31 de dezembro de 2016, era de R$ 22,4 milhões, representado por 726.514
ações, sendo 265.160 ordinárias (FBMC3) e 461.354 preferenciais (FBMC4). Assim, a estrutura societária
ficou dividida da seguinte maneira: (i) 51,35% de participação da família Paperini; (ii) 7,90% do Sr. José
Claudio Marinho da Nobrega; (iii) 7,98% do Sr. Pedro Henrique Ribeiro Novaes; (iv) 5,55% do Sr. Norio
Suzaki e 27,22% de participação de outros acionistas.
10
ANEXOS
BALANÇO PATRIMONIAL
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
CIRCULANTE 25.224 35.746 CIRCULANTE 32.695 18.955
Caixa e Equivalentes de Caixa ** 52 3.684 Fornecedores Nacionais 3.826 1.459
Clientes Nacionais 4.275 4.700 Fornecedores no Exterior 198 -
Clientes no Exterior 416 637 Instituições Financeiras 9.698 11.935
Impostos a Compensar/Recuperar 199 239 Impostos a Recolher 4.049 2.332
Contas a Receber 1.272 903 Obrigações Trabalhistas e Encargos a Pagar 10.845 2.418
Estoques 17.017 23.523 Contas a Pagar 3.949 681
Despesas Antecipadas 90 157 Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos a Pagar 130 130
Caução de Títulos - Recuperação Judicial 1.903 1.903
NÃO CIRCULANTE 58.064 48.342
Instituições Financeiras 13.920 15.303
NÃO CIRCULANTE 35.309 37.878 Parcel. de Tributos Federais Estaduais e Previdenciários 38.107 25.722
Depósitos Judiciais 38 38 Fornecedores Nacionais 4.918 5.668
Outros Creditos 20.446 20.476 Outras Responsabilidades a Vencer 1.119 1.649
Imobilizado 14.825 17.364
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (30.226) 6.327
Capital Social 23.749 23.749
Reserva de Reavaliação 1.081 1.081
Prejuizos Acumulados (55.056) (18.503)
TOTAL DO ATIVO 60.533 73.624 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 60.533 73.624
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOATIVO
11
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
4T16 3T16Var. %
4T16/3T164T15
Var. %
4T16/4T152.016 2.015
Var. %
2016/2015
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 12.601 14.734 (14,5%) 13.585 (7,2%) 54.931 62.902 (12,7%)
Custo dos Produtos Vendidos (17.345) (17.260) 0,5% (14.455) 20,0% (66.772) (61.121) 9,2%
LUCRO BRUTO (4.744) (2.526) 87,8% (870) NA (11.841) 1.781 NA
(DESPESAS)/RECEITAS OPERACIONAIS (10.573) (3.508) NA 2.772 NA (19.988) (6.331) NA
Vendas (1.931) (1.050) 83,9% (722) NA (4.826) (3.154) 53,0%
Administrativas (2.974) (2.082) 42,8% (1.798) 65,4% (9.138) (7.282) 25,5%
Honorários dos Administradores (260) (288) (9,7%) (301) (13,6%) (1.151) (1.206) (4,6%)
Despesas Tributárias (5.412) (99) NA (95) NA (5.731) (377) NA
Outras Receitas e Despesas Operacionais 4 11 (63,6%) 5.688 (99,9%) 858 5.688 (84,9%)
RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (15.317) (6.034) NA 1.902 NA (31.829) (4.550) NA
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
Despesas Financeiras (1.611) (1.665) (3,2%) (6.451) (75,0%) (5.062) (7.021) (27,9%)
Receitas Financeiras 151 14 NA 156 (3,2%) 338 747 (54,8%)
Resultado Financeiro Líquido (1.460) (1.651) (11,6%) (6.295) (76,8%) (4.724) (6.274) (24,7%)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS (16.777) (7.685) NA (4.393) NA (36.553) (10.824) NA
PREJUÍZO DO TRIMESTRE (16.777) (7.685) NA (4.393) NA (36.553) (10.824) NA
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 4T16 3T16 2T16 1T16 2.016 *2015
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Prejuizo do Trimestre/Exercício (16.777) (7.685) (7.024) (5.068) (36.553) (10.824)
Depreciações do Imobilizado 782 609 618 611 2.622 2.362
Ajuste do IFRS - - - - (8) 11
Apropriação de Juros sobre Financiamentos 790 677 - - 1.466 -
Estorno de Juros Provisionados a Maior - - - - (2.582) -
Estorno de Participação nos lucros (PLR) - - - - 351 -
(15.205) (6.399) (6.406) (4.457) (34.704) (8.451)
Redução (Aumento) de Ativos Operacionais
Duplicatas a Receber (750) (28) 2.512 (1.076) 658 3.256
Contas a Receber (310) 6 (295) 217 (382) 3.747
Estoques 1.455 1.180 1.967 1.905 6.507 (543)
Impostos a Recuperar 8 5 8 19 39 27
Outros 728 (738) 68 39 97 482
Aumento (Redução) de Passivos Operacionais
Fornecedores 656 502 (1.061) 1.718 1.815 (658)
Impostos a Pagar 4.933 2.925 1.417 871 9.795 (1.506)
Contas a Pagar 1.553 346 754 84 2.737 (274)
CAIXA APLICADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (6.932) (2.201) (1.036) (680) (13.438) (3.920)
Juros Pagos sobre Financiamentos 790 972 733 208 2.704 (20)
CAIXA LÍQUIDO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (6.142) (1.229) (303) (472) (10.734) (3.940)
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos
Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado (11) (24) (22) (24) (75) (559)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (11) (24) (22) (24) (75) (559)
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos
Atualização Monetária de Empréstimos e Financiamentos - - - - - 7.142
Deságio Sobre Empréstimos e Financiamentos - - - - - (11.282)
Captação de Empréstimos e Financiamentos 2.025 3.001 1.751 1.149 7.927 -
Amortizações de Empréstimos e Financiamentos (3.294) (3.938) (4.302) (1.601) (13.135) -
Redução de Juros Provisionados a Maior - - 797 (3.379) - -
Parcelamento de Impostos 7.423 1.938 1.828 1.196 12.385 4.467
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 6.154 1.001 74 (2.635) 7.177 327
(REDUÇÃO) AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 1 (252) (251) (3.131) (3.632) (4.172)
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 51 303 554 3.684 3.684 7.856
Saldo Final de Caixa e Equivalentes 52 51 303 553 52 3.684
REDUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES 1 (252) (251) (3.131) (3.632) (4.172)
*Reclassificado