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PEDRO e INÊS

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Em comemoração aos 200 anos da chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) de Lisboa, (Portugal), em colaboração com o Instituto Camões/Embaixada de Portugal, trouxeram para a sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em uma apresentação única e gratuita, o espetáculo Pedro e Inês, que conta a trágica história do romance imortalizado por Luís Vaz de Camões em “Os Lusíadas”.

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Em turnê pelo Brasil

maio e junho de 2008

P E D R O e I N Ê S

30 de maio, Rio de Janeiro, Theatro Municipal. 6 de junho, Brasília, TNCS – Sala Villa-Lobos.

9 de junho, Salvador, Teatro Castro Alves. 13,14 e15 de junho, São Paulo, Teatro Alfa.

Em comemoração aos 200 anos da chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) de Lisboa, (Portugal), em colaboração com o

Instituto Camões/Embaixada de Portugal, trazem para a sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em uma apresentação única e gratuita, o espetáculo Pedro e Inês, que

conta a trágica história do romance imortalizado por Luís Vaz de Camões em “Os Lusíadas”.

Transportada para o intenso mundo do balé, envolta em um cenário onde luz e água dialogam, a paixão desse casal ganha vida e se conduz “cheia de segredos transparentes de meandros obscuros, de interesses privados, de poder, defesas, fronteiras e, sobretudo, de uma louca e incondicional paixão”.

O Pedro ao qual o título faz referência é Dom Pedro, o oitavo rei de Portugal,

quarto filho de Dom Afonso IV e de Beatriz de Castela, que se apaixonou por Inês de Castro, dama de companhia de sua esposa, Dona Constança. Amantes durante anos, os dois tiveram quatro filhos. E embora os casos de adultério masculino não preocupassem as cortes, com a morte de D. Constança, o relacionamento entre os dois tornou-se perigoso, já que o rei passou a temer que um dos bastardos reivindicasse o trono de Portugal. Dom Afonso IV, então, mandou executar Inês. Causando a ira de Dom Pedro e conseqüentemente sua busca por vingança.

A apresentação faz parte de uma turnê por quatro capitais brasileiras. São 22

bailarinos em cena, tendo como solistas Ana Lacerda e Carlos Pinillos, coreografados por Olga Roriz, dançando sobre a água em um local que simboliza a fonte da Quinta da Lágrimas, onde Inês de Castro foi assassinada. “Um Privilégio! Um desafio! Uma história que dá o que pensar, nos faz sentir e merece reviver.”, afirma a coreógrafa.

Esta é a segunda visita da CNB ao Brasil. A primeira vez foi em 1985. Criada

em 1977 por despacho de David Mourão Ferreira, então Secretário de Estado da Cultura, a Companhia apresentou a primeira realização nacional de produções integrais de bailados como La Syiphide, Raymonda, O Lago dos Cisnes, Coppélia, Dom Quixote e Romeu e Julieta; recuperou outros clássicos como Pas de Quatre, Giselle, Les Syiphides, Petruchka, La Bayadère, O Pássaro de Fogo, O Quebra-Nozes, A Sagração da Primavera, As Bodas e La Fille Mal Gardeé, entre outros.

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Apresentou também obras de Balanchine, Lifar, Lichine, Joos, Limón, van Dantzig, Nebrada e Lubovitch e dos portugueses Armando Jorge, Fernando Lima, Carlos Trincheiras e Olga Roriz.

SINOPSE Inês, afundada num sono intranqüilo, atormentada por as suas preocupações, medos e premonições. Seus sonhos prevêem o pesadelo real do qual será fatalmente vítima. Cada corpo, representado por bailarinas dançando em cena, vai sendo substituído por outro corpo adormecido. No final, todos esses corpos se reúnem num sono vigilante. Despertada em sobressalto, Inês depara-se inesperadamente com a sua morte. As sete “Ineses”, que antes sonhavam, agora se despendem de seus corpos e, como num pesadelo, lutam contra seus assassinos. Brutalmente, cada Inês é assassinada. Pedro, longe do drama, sonha com sua amada, nele - os dois jovens amantes apaixonados dançam em êxtase. Pedro acorda dentro de uma nova realidade. Inês foi assassinada! Há que vingar sua morte! Pedro, louco de raiva e de dor, trinca o coração de um dos responsáveis desta cruel injustiça e morte. Durante a vingança de Pedro, a presença do rei Afonso IV é constante – sentado no trono, debate-se com a sua consciência num espaço limitado, pois seu poder é sua prisão. Pedro, envelhecido, desenterra o cadáver de Inês – abraça o corpo ressequido, mas ainda belo, fala-lhe e dança como se Inês estivesse viva. O corpo de Inês é acompanhado por uma multidão numa longa caminhada. Pousada num trono ao lado de Pedro, Dona Inês de Castro é coroada rainha. Perante o olhar de D. Pedro a multidão presta-lhe a homenagem num longo e penoso beija-mão. D. Inês morta, o Rei D. Pedro despede-se da amada arrastando-a para o local de suas paixões: da-lhe um longo beijo de adeus, até que a morte os una para sempre. FICHA TÉCNICA:

Coreografia e Dramaturgia: Olga Roriz Seleção e Edição Musical: Olga Roriz Cenário: João Mendes Ribeiro Figurinos: Mariana Sá Nogueira Iluminação: Cristina Piedade SERVIÇO: Espetáculo: Pedro e Inês. Local: Teatro Nacional Cláudio Santoro - Sala Villa-Lobos, SCN. Data: Sexta-feira, 6 de junho de 2008. Horário: 21h. Entrada Franca. Retirar os ingressos na bilheteria do teatro, no horário de funcionamento. Dois ingressos por pessoa. Informações - bilheteria: 61 3325-6239 e 3325-6256, das 12h às 20h. Duração do espetáculo: 1 hora, sem intervalo. Gênero: Dança contemporânea. Fotos de cena: Alceu Bett e Amir Sfair Filho. Classificação indicativa: 6 anos. Site: www.cnb.pt Realização: Zararte Eventos Culturais.

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