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2019/2020 Pedro Manuel Grosso Pacheco Rabdomiólise induzida pelo exercício Abril, 2020

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2019/2020

Pedro Manuel Grosso Pacheco

Rabdomiólise induzida pelo exercício

Abril, 2020

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Mestrado Integrado em Medicina

Área: Ciências Médicas e da Saúde - Medicina Clínica

Tipologia: Monografia

Trabalho efetuado sob a Orientação de:

Doutor Luís Alexandre de Castilho Silva Coentrão

Trabalho organizado de acordo com as normas da revista:

Acta Médica Portuguesa

Pedro Manuel Grosso Pacheco

Rabdomiólise induzida pelo exercício

Abril , 2020

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Rabdomiólise induzida pelo exercício

Exercise induced Rhabdomyolysis

Pedro Pacheco1, Luís Coentrão2

1Estudante de Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,

[email protected].

2Doutorado, Professor Auxiliar Convidado, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto &

Centro Hospitalar de São João.

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Rabdomiólise induzida pelo exercício

Introdução: A Rabdomiólise induzida pelo exercício é um evento raro, mas que, pelo potencial

de gravidade, torna importante o seu diagnóstico e das suas complicações. Material e Métodos:

Pesquisamos na PubMed pela query [Rhabdomyolysis AND exer*], incluímos os artigos originais,

estudos científicos e case reports/case series, e excluímos revisões. Resultados: Analisamos 432

casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício, sendo os sintomas mais frequentes dor (234),

urina escura (159) e edema (71). O tipo de exercício/treino mais frequente foi o treino de

força/com pesos (89) e o fator de risco mais referido o baixo nível de treino (154). As principais

complicações encontradas foram insuficiência renal aguda (64) e síndrome de compartimento

(26). Pelos estudos, vimos que os sintomas são mais intensos e os níveis de CK mais elevados

nos casos. Nenhum estudo mostrou relação entre níveis de CK e risco de insuficiência renal e,

de entre vários fatores de risco, apenas é demonstrado correlação entre algumas alterações

genéticas e risco e de Rabdomiólise induzida pelo exercício. Discussão: Os sintomas e a elevação

dos níveis de CK são mais significativos nos doentes. Não encontramos relação entre os níveis

de CK e o risco de insuficiência renal aguda, pelo que seria um tema importante a estudar.

Encontramos vários dos fatores de risco descritos na literatura, mas os estudos revistos apenas

algumas alterações genéticas demonstraram risco significativo. Conclusão: É importante

estudar melhor alguns pontos como a deteção de casos em risco de desenvolver complicações

e a avaliação dos fatores de risco.

Background: Exercise induced Rhabdomyolysis is a rare but potentially serious event. It is

important to be aware of it and its complications. Material and Methods: we did a PubMed

search with the query [Rhabdomyolysis AND exer*] and included all original articles and

excluded reviews. Results: We analysed 432 cases of Exercise induced rhabdomyolysis with the

most common symptoms being pain (234), dark urine (159) and swelling (71). The most frequent

type of exercise was strength training (89) and the most referred risk factor was low fitness level

(154). The main complications found were acute kidney failure (64) and compartment syndrome

(26). Analysing the studies, we saw that the symptoms were more intense and that the CK

elevations higher in the cases. No study showed a correlation between CK levels and the risk of

developing acute kidney injury and among the risk factors there is only correlation between

some genetic alterations and the risk of exercise induced rhabdomyolysis. Discussion: The

symptoms and CK elevations are more pronounced in the cases. We didn’t find a relationship

between CK levels and risk of acute kidney failure, so we point the importance of further

studying this subject. We found many of the risk factors mentioned in literature but only the

genetic ones showed some significant risk. Conclusion: It would be important to further study

some topics namely the detection of those at risk of developing acute kidney failure and the

evaluation of risk factors.

Keywords: rhabdomyolysis, exercise, acute kidney injury

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Introdução

O exercício físico é uma prática fundamental na promoção de saúde, sendo

unanimemente recomendado pela comunidade médica como parte de um estilo de vida

saudável. Temos assistido, nos últimos anos, a uma procura cada vez maior por ginásios e

profissionais da área do desporto, mas, no entanto, e sobretudo em jovens adultos, nem sempre

no intuito de promoção de saúde, mas antes com um objetivo mais centrado na estética e/ou a

performance. A procura por estes objetivos, pode potenciar a ocorrência de eventos adversos

de entre os quais um que, embora raro, é potencialmente muito perigoso, a Rabdomiólise.

A Rabdomiólise induzida pelo exercício resulta de um desarranjo na membrana celular

que leva a um influxo de cálcio para o miócito, ativando protéases que destroem a membrana

celular, fazendo com que produtos de degradação (como a mioglobina, creatina cínase,

potássio, desidrogenase do lactato, acido úrico, cálcio, transaminase do aspartato, transaminase

da alanina e fósforo) cheguem à corrente sanguínea o que, em último caso, pode provocar

Insuficiência Renal (1). Outras causas conhecidas de Rabdomiólise, para além do exercício,

incluem o trauma, convulsões, hipertermia maligna, imobilização prolongada, síndrome de

compartimento, abuso de álcool e drogas ilícitas, e medicação como, por exemplo, Estatinas (2).

O que parece ser consensual, é que um regime de exercício demasiado intenso num atleta pouco

treinado aumenta muito o risco de Rabdomiólise, no entanto, também em atletas treinados há

casos de Rabdomiólise, pelo que a associação pode ser difícil. Fatores que parecem contribuir

para um aumento do risco incluem a desidratação, temperatura ambiente elevada, uso de

suplementos, alguns tipos de medicação (Estatinas e inibidores seletivos da recaptação da

serotonina) e infeção viral recente (3). Para além destes fatores, algumas doenças genéticas estão

associadas a intolerância ao exercício e Rabdomiólise, nomeadamente algumas distrofias

musculares, doenças do metabolismo do glicogénio, doenças da oxidação dos ácidos gordos, e

miopatias congénitas (4). Uma outra condição que parece aumentar o risco de Rabdomiólise

induzida pelo exercício é o Traço Falciforme (5).

Sendo esta uma complicação rara, e com sintomas bastante inespecíficos, o seu

diagnóstico pode ser difícil. As manifestações clinicas menos especificas de Rabdomiólise

induzida pelo exercício são dor, sensibilidade e fraqueza muscular, sendo as mais especificas

edema muscular e mioglobinúria, que se manifesta como urina escura ou tipo “coca-cola” (6). Em

termos laboratoriais, o parâmetro mais relevante é o da elevação da creatina cínase (CK). No

entanto, vários estudos mostram que é normal haver valores de CK elevados após exercício

intenso em atletas assintomáticos, portanto o diagnóstico e feito pela associação entre os

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sintomas e a elevação dos valores de CK que deve estar cinco vezes acima do limite superior do

normal (7). Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento é feito através de fluidoterapia, com soro

normal, com o principal objetivo de preservar a função renal (8), sendo também frequente a

necessidade de alcalinização da urina (1). Um objetivo aceitável para o tratamento é atingir um

débito urinário de 200 ou 300 ml/h (9).

Tendo tudo isto em conta, esta revisão tem por objetivos rever a literatura para sumariar

os elementos relevantes para o diagnóstico de Rabdomiólise induzida pelo exercício,

diferenciando esta de uma elevação fisiológica da CK associada a dor que pode ser normal no

exercício intenso. Para além disso, pretendemos perceber quais foram os fatores que possam

ter contribuído para o desenvolvimento de Rabdomiólise, bem como que tipos de exercícios ou

atividades mais contribuíram para isso. Perceber, ainda, quantos desenvolveram Insuficiência

renal, ou outras complicações, e possíveis fatores de risco para estas. Para além disso, rever e

resumir as doenças que cursam com intolerância ao exercício e Rabdomiólise com recorrência,

que possam carecer de uma investigação mais exaustiva por parte dos clínicos.

Material e Métodos

Realizamos uma pesquisa na base de dados do PubMed com a query [rhabdomyolysis

AND exer*] tendo gerado 1329 resultados. Incluímos na revisão apenas os artigos originais,

fossem case reports/case series ou estudos originais, em língua inglesa ou portuguesa e

excluímos os estudos de revisão e os estudos em animais. De entre os artigos que preenchiam

os critérios de inclusão, fizemos uma seleção por Título, Abstract e palavras-chave, daqueles que

se enquadrassem no tema desta revisão. Depois de selecionados todos os artigos, lemos os

mesmos na integra e eliminamos aqueles que não achamos relevantes para os objetivos desta

revisão. Todo o processo de seleção está sumariado na Figura 1, em anexo.

Resultados

Em anexo, as tabelas 1 e 2 resumem, respetivamente, os resultados dos case

reports/case series e dos estudos científicos.

Analisando a tabela 1, obtemos um total de 170 artigos totalizando 432 casos de

Rabdomiólise induzida pelo exercício. Como apresentação sintomáticas, dor foi o sintoma mais

referido (234 casos) seguido de urina escura (159), e edema (71). Estes três sintomas em

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simultâneo apareceram em 33 casos e a presença de dois deles foi de 114 casos. Outros

sintomas frequentes foram a diminuição de força (29), cãibras (14), vómitos (14) e náuseas (12).

De notar que a alteração do estado de consciência esteve presente em 20 casos, no entanto em

8 deles o diagnóstico principal foi Choque de calor, com Rabdomiólise em simultâneo. Ainda

assim 12 doentes com diagnostico de Rabdomiólise sem choque de calor apresentaram-se com

alterações do estado de consciência. Também importante foi a presença de convulsões (8) mas,

mais uma vez, 4 destes foram em casos cujo diagnóstico principal foi Choque de calor e 2 foi

hiponatremia, deixando 1 caso de Rabdomiólise que se apresentou com convulsões, o que

dificulta a atribuição deste caso ao exercício uma vez que as próprias convulsões podem ter sido

a causa de Rabdomiólise, ainda que tenham surgido em contexto de exercício físico.

Importante para o diagnostico de Rabdomiólise, os níveis de CK foram consistentemente

altos. O valor mais baixo registado foi de 334, no entanto este só foi medido dez dias após o

episódio. Assim, os valores mais baixos foram de 1.015, 1.021 e 1.040, que não são valores 5x

superiores ao normal, mas estão muito próximo, e os valores mais elevados foram de 2.800.000,

2.000.000 e 1.600.000.

Analisando os tipos de exercício/treino que provocaram Rabdomiólise, o mais frequente

foi musculação (como musculação incluímos todos os que referiam treino de força, treino com

pesos, abdominais, agachamentos, elevações, flexões e lounges) em 167 casos, seguido de

treino variado (33), corrida e futebol americano (29), spinning (26), Crossfit (22) e treino militar

(16). Vários outros tipos de exercício/treino foram descritos com menos casos. De referir apenas

que em 2 casos o esforço não foi realizado propriamente em exercício físico, mas em ambiente

laboral com atividade física intensa.

A principal complicação de Rabdomiólise, a insuficiência renal aguda, aconteceu em 61

casos, dos quais 24 necessitaram de diálise como tratamento. Dentro destes casos, 8 tiveram

como diagnostico primário Choque de calor, sendo que de entre todos os casos de Choque de

calor apenas 2 não tiveram como complicação insuficiência renal aguda. Dos casos de

insuficiência renal aguda, de notar que em 19 dos casos há história de doença genética como

fator de risco para Rabdomiólise, sendo os mais frequentes traço falciforme (10) e défice de

carnitina palmitoil transferase II (3).

Para alem de insuficiência renal aguda, outras complicações surgiram associadas a

Rabdomiólise induzida pelo exercício. A mais frequente foi síndrome de compartimento (com

ou sem necrose muscular) que ocorreu em 26 casos. Apesar de não ser uma complicação de

Rabdomiólise, mas ter surgido como evento primário em vários casos de Rabdomiólise, Choque

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de calor foi diagnostico em 13 casos. Também como diagnóstico primário, em 5 casos, tivemos

hiponatremia com Rabdomiólise concomitante. Coagulação intravascular disseminada foi

complicação em 5 casos dos quais 4 apenas com diagnostico de Rabdomiólise e 1 com choque

de calor como evento primário. A morte ocorreu em 5 casos, 3 com Rabdomiólise como único

diagnóstico e 2 com Choque de calor com Rabdomiólise. 2 doentes apresentaram hipertermia

(sem diagnóstico de choque de calor), um apenas no contexto de exercício físico, mas tinha

história de Hipertermia Maligna diagnosticada, o outro desenvolveu o quadro no contexto de

anestesia geral para fasciotomia, sendo-lhe também diagnosticada Hipertermia Maligna.

O tratamento dos casos de Rabdomiólise passou quase exclusivamente por

fluidoterapia, com ou sem alcalinização da urina, feita sobretudo quando a urina estaria com pH

mais baixo, mas feito a critério dos clínicos. O tratamento de outras complicações está descrito

na tabela 1, mas, não sendo âmbito deste artigo não estão aqui resumidos. De referir, também,

que alguns distúrbios eletrolíticos foram sendo referidos nos artigos, mas não considerados

como uma complicação.

Os artigos assinalaram, ainda, possíveis fatores que possam ser causa de predisposição

ou aumento do risco para desenvolvimento de Rabdomiólise induzida pelo exercício. O mais

frequente foi o baixo nível de treino dos indivíduos, referido em 154 casos. Também o consumo

de alguma medicação é referido como fator de risco e, aqui, apontamos a presença de 9 casos

associados a medicação do foro “mental” (nomeadamente SSRI), 13 ao consumo de AINE’s, 1 a

diuréticos e 1 a Clenbuterol (ambos usados para perda de peso). O consumo de suplementos foi

referido em 22 casos (de salientar suplementos de creatina e suplementos contendo efedrina,

os mais referidos). Síndrome febril num curto período prévio ao exercício foi referido 4 vezes

sendo um deles diagnosticado mesmo com Gripe A e outro com Mononucleose infeciosa. 52

casos tinham, ou foram diagnosticados na sequência dos episódios de Rabdomiólise induzida

pelo exercício, defeitos genéticos de base. O mais frequente foi o Traço Falciforme (18), seguido

de mutações do CAV3 (8) e do défice de carnitina palmitoil transferase II (6). De todos os casos

com história de recorrência de episódios de Rabdomiólise induzida pelo exercício (32), apenas

8 não foram em casos com fatores de predisposição genéticos, sendo que 1 destes, apesar de

não ter história pessoal, tinha história familiar de Rabdomiólise induzida pelo exercício

recorrente.

Reunimos 21 estudos científicos, sumariados na Tabela 2, em anexo, que aqui

analisámos. Começando por falar de sintomas, os sintomas mais referidos são dor, edema e

urina escura. Apesar de haver indivíduos com sintomas sem diagnóstico de Rabdomiólise

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induzida pelo exercício, demonstrou-se em 3 estudos que a dor é de maior intensidade, de maior

duração e mais frequente nos casos. Os níveis de CK foram consistentemente superiores nos

casos, comparado com os controlos, em todos os estudos que fizeram essa avaliação e, para

além disso, também se demonstrou uma associação estatisticamente significativa entre níveis

de CK e intensidade e duração de dor. No entanto, de referir que três estudos mostraram

elevações de CK (para níveis considerados diagnósticos), sem que se fizesse diagnostico de

Rabdomiólise por não haver queixas significativas nem necessidade de intervenção nos sujeitos.

Nos resultados da pesquisa, identificaram-se alguns tipos de exercício/treino que

originaram casos de Rabdomiólise como treino cardiovascular, trabalho manual e musculação.

Dois estudos analisaram os casos de spinning, comparando com outros tipos de treino,

mostrando duração de admissão hospitalar e níveis de pico de CK superiores no spinning em

relação aos dos casos por outros tipos de treino, diferenças essas estatisticamente significativas.

Nenhum estudo demonstrou uma correlação entre níveis de CK e risco de insuficiência

renal aguda, apesar de no total se terem identificado 8 casos de insuficiência renal. Um estudo

descreve o risco de insuficiência renal agudo como sendo inferior nos casos de Rabdomiólise

induzida pelo exercício quando comparado com outras causas de Rabdomiólise.

Acerca dos fatores de risco para Rabdomiólise induzida pelo exercício, apenas os

genéticos mostraram, de facto, condicionar um aumento de risco ou uma predisposição para

Rabdomiólise. De entre todos, nos artigos pesquisados, mutações nos genes CKMM, ACTN3,

MYLK2 mostraram aumento de risco. 7 casos de entre estes estudos tinham Traço Falciforme,

mas um estudo não mostrou diferenças estatisticamente significativas entre Traço Falciforme e

maior risco de Rabdomiólise induzia pelo exercício. Foram também descritos 9 casos de

mutações do gene RYR1 e 1 do gene CACNA1S num estudo, mas outro demonstrou casos de

mutações nestes genes sem repercussões clínicas.

Discussão

Analisando os resultados, e comparando aqueles obtidos pelos case reports/case series

com os dos estudos, podemos discutir vários pontos.

Começando pelos sintomas associados a Rabdomiólise, é referido na literatura que a

tríade clássica de apresentação é dor, perda de força e urina escura (2,9) mas que sintomas mais

específicos são edema muscular e urina escura (6). Nos casos revistos, a dor, o edema e urina

escura foram os sintomas mais frequentes sendo que em conjunto apareceram em 33 casos,

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enquanto a tríade clássica de dor, perda de força e urina escura foi referida apenas 11 vezes.

Esta análise é corroborada também pelos estudos revistos, que apontam dor, edema e urina

escura como os sintomas mais referidos. Estes sintomas podem estar presentes sem, no então,

ser diagnosticado Rabdomiólise induzida pelo exercício. O que os estudos parecem mostrar é

que uma maior intensidade e duração dos sintomas, especialmente da dor, se relaciona

positivamente com o diagnóstico. Os níveis de CK que conferem diagnóstico de Rabdomiólise,

estão muitas vezes elevados em atletas sem queixas (7) pelo que não podem ser tidos em conta

isoladamente. No entanto, alguns estudos que revimos mostram uma correlação

estatisticamente significativa entre níveis de CK mais altos e um intensidade e duração

superiores dos sintomas assim como níveis de CK, em média, mais altos nos casos de

Rabdomiólise em comparação com elevações em atletas sem queixas, o que e expectável e nos

mostra que em doentes com queixas após exercício físico, a elevação dos níveis de CK são um

bom marcador diagnóstico. Neste trabalho não analisamos outros marcadores habitualmente

alterados em casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício como eletrólitos, desidrogenase do

lactato, enzimas hepáticas e ácido úrico (2) pelo facto de se referir, normalmente, os níveis de CK

cinco vezes superiores ao normal como o marcador diagnostico mais fiável (1).

Muitos tipos de exercícios/treinos intensos foram associados a Rabdomiólise induzida

pelo exercício como treino militar, treino com pesos e maratonas (11) e, mais recentemente,

spinning (12). Pelo que nos foi possível apurar nesta revisão, são muito variados os tipos de

exercícios/treinos que estiveram na origem dos casos de Rabdomiólise. A musculação foi o tipo

de treino mais referido nos casos analisados nesta revisão, ainda para mais se lhe juntarmos os

casos associados ao Crossfit, uma modalidade que envolve levantamento de pesos rápido e

intenso, ginástica, flexões e subidas a corda (13). No entanto muitos outros, nomeadamente

treinos de cariz mais cardiovascular como corrida, desportos em equipa e spinning também

foram responsáveis por muitos casos. Seria necessária uma análise mais detalhada para poder

determinar um tipo de exercício que comporte maior risco. É normalmente referido que

exercícios que envolvam contração excêntrica sejam particularmente danosos para os músculos

(11) mas não foi do âmbito deste trabalho o estudo do tipo de contração envolvido em cada

exercício/treino dos artigos revistos, pelo que também poderia ser interessante estudar esta

vertente do exercício como causa de Rabdomiólise. Dois estudos debruçaram-se

especificamente sobre o spinning como causa de Rabdomiólise e ambos demonstraram maior

tempo de internamento e valores mais altos de CK nestes doentes, comparativamente a outros

exercícios/treinos. No entanto, são estudos pequenos e não há demonstração de que esta

modalidade comporte mais risco do que as outras pelos resultados apresentados.

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A insuficiência renal aguda é uma complicação importante de Rabdomiólise, pelo que se

torna fundamental prever quais os doentes potencialmente em risco. Estudos prévios mostram

um papel importante dos níveis de Mioglobina, Potássio e Ureia na sua patogénese (14),

marcadores que não analisamos nesta revisão. No entanto, há uma boa correlação entre os

níveis de CK e os níveis de mioglobina, sendo mais rápido e barato medir os níveis de CK, pelo

que este tem sido um parâmetro usado para prever o risco de Insuficiência renal aguda (15).

Apesar de não ser do âmbito desta revisão uma análise estatística que possa avaliar esta

correlação entre níveis de CK e risco de insuficiência renal aguda, o que podemos constatar é

que nos casos com insuficiência renal aguda há valores de CK tão baixos como 1.600, 1.737,

3.615 e valores de CK em doentes sem insuficiência renal tao altos como 1.600.000 e 1.454.952.

Também nos estudos revistos, não foi referida nenhuma relação entre níveis de CK e risco de

insuficiência renal aguda, a única referencia é ao facto de este risco ser menor na Rabdomiólise

induzida pelo exercício, comparativamente a outras causas de Rabdomiólise. Um estudo refere

que em casos de Rabdomiólise com trauma como causa, os níveis séricos de LDH e ácido úrico

eram os únicos preditores significativos de desenvolvimento de lesão renal (9), saber se isto

também se aplica a Rabdomiólise induzida pelo exercício pode ser algo interessante de estudar.

A outra complicação mais associada a Rabdomiólise induzida pelo exercício nos artigos

desta revisão foi síndrome de compartimento. A lesão muscular origina edema local, o que pode

causar um aumento da pressão Intra compartimento, originando esta complicação (16). Muito

associado com Rabdomiólise é de referir também o Choque de Calor, no entanto este não se

pode considerar uma complicação de Rabdomiólise. Muitos casos de Choque de Calor foram

reportados em todo o mundo mas poucos são os que referem insuficiência renal aguda e

Rabdomiólise (17). Perceber se Rabdomiólise é uma complicação de Choque de calor ou se ambas

ocorrem ao mesmo tempo despoletados pelo mesmo exercício pode ser algo importante de

perceber, não sendo do âmbito desta revisão. Não menos importante, referir que apesar de

raro, casos de morte foram registados na sequência de Rabdomiólise induzida pelo exercício.

Nesta revisão encontramos 5 casos de morte sendo 3 associados apenas a Rabdomiólise e dois

a choque de calor com Rabdomiólise. É importante reconhecer que apesar de raro, é um

outcome possível e que não deve ser desvalorizado.

Por fim, tentamos responder à questão dos fatores de risco que possam predispor para

o desenvolvimento de Rabdomiólise vemos que foram vários os referidos nos case reports/case

series. Um fator de risco comumente tido como importante para o desenvolvimento de

Rabdomiólise induzida pelo exercício é o baixo nível de treino dos indivíduos, “too much, too

fast, too soon of an exercise too novel” (2). De facto, este fator foi referido em 154 casos, sendo

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o mais referido entre todos, no entanto nenhum dos estudos revistos parece corroborar esse

facto. Para além disso, também a toma de suplementos e medicações, sobretudo AINE’s, são

fatores referidos na literatura que, apesar de serem referidos 22 e 13 vezes, respetivamente,

não foram demonstrados como estatisticamente significativos no risco de Rabdomiólise

induzida pelo exercício. O único fator de risco demonstrado como importante pelos estudos foi,

de facto, a predisposição genética. Nos case reports/case series, foram várias as mutações

referidas como de risco acrescido de Rabdomiólise induzida pelo exercício, com destaque para

o Traço falciforme, mutações dos genes RYR1 e CAV3, défice de carnitina palmitoil transferase

II. Nos estudos, apenas se consegui mostrar associação entre Traço Falciforme, mutações dos

genes CKMM, ACTN3 e MYLK2, apesar de um estudo não encontrar associação entre Traço

falciforme e aumento de risco. No entanto, todos os estudos eram pequenos pelo que deve ter-

se cautela na análise destes resultados.

Os principais pontos fortes desta revisão são o número de casos reunidos através dos

case reports/case series e a sua comparação com estudos realizados que procuravam o mesmo

tipo de associações que queríamos perceber nesta revisão. No entanto, importa salientar que

os vários estudos revistos apresentavam sempre poucos casos o que pode dificultar a validação

das suas conclusões. Este é o ponto mais fraco desta revisão, uma vez que pela mera descrição

dos case reports/case series torna-se impossível tirar conclusões definitivas. Ainda assim, o

objetivo desta revisão não era uma análise estatística detalhada, mas sim reunir o maior número

de casos possível para tentar perceber se as ideias sobre Rabdomiólise induzida pelo exercício

são corretas ou se pode haver perceções erradas que devam ser estudadas.

Conclusão

Rabdomiólise induzida pelo exercício é um evento raro, mas que, com o crescimento

casa vez maior do número de participantes em várias modalidades de exercício físico, pode

tornar-se cada vez mais frequente. É importante reconhecer o quadro clínico e as possíveis

complicações deste, visto poderem ser potencialmente graves.

Com esta revisão lançamos algumas ideias que possam contribuir para uma melhor

compreensão deste fenómeno, fazendo perceber que alguns pontos como o diagnóstico e a

deteção de casos em risco de desenvolver complicações, assim como a avaliação dos fatores de

risco para Rabdomiólise devem ser mais bem estudados e entendidos.

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Anexos

Figura 1 – Métodos

Page 33: Pedro Manuel Grosso Pacheco - repositorio-aberto.up.pt

29

Tabela 1 – Case Reports/Case Series

Estudo Casos Sintomas CK Exercício Ins. renal Outras complicações tratamento Fator predisponente História

recorrência

(18) 3 Dor, edema

Perda de força

18.411 –

24.013 Musculação Não Não

Fluidoterapia

SSRI Não

(19) 1 Dor, edema, perda

de força 141.000 Musculação Não Não - Baixo nível treino Não

(20) 1

Dor edema perda

de força,

Urina escura

146.000 Treino Wrestling Não Não Fluidoterapia Não Não

(21) 1

Dor, edema, perda

força,

Urina escura

135.338 Musculação Não Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

alcalinização urina

Fasciotomia

(Internamento 10 dias)

Não Não

(22) 1

Alteração estado

consciência, dor,

edema

765.910 Army fitness test Sim

Síndrome

compartimento,

Coagulação

intravascular

disseminada,

morte

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

Hemodialise,

fasciotomia, suporte

transfusional

Dieta rigorosa,

suplementos

(”diuréticos naturais”,

creatinina, efedrina)

Não

(23) 1 Perda de força,

náuseas, astenia 9.952

Treino regular de

natação Não Não Fluidoterapia Não Não

(24) 1 Dor, astenia, urina

escura 96.000 Treino de Futebol Sim Não

Fluidoterapia

Gluconato cálcio,

glicose, insulina e

bicarbonato sódio

Baixo nível treino Não

(25) 1 Dor, urina escura 125.800 Musculação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

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30

(26) 1 Dor, edema, urina

escura 71.000 Corrida na passadeira Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina

Síndrome febril (febre,

tosse, astenia) alguns

dias antes

Não

(27) 1 Dor 21.725 Vários Não Não Fluidoterapia.

Alcalinização Urina Não Não

(28) 1 Dor 1600 Demonstração Karaté Sim Não Hemodiálise Não Não

(29) 1 Dor, edema e

rigidez muscular 32.531 Cheerleading Não Não Fluidoterapia Não Não

(30) 1 Dor, edema 27.000 Musculação Não Não Fluidoterapia, morfina Baixo nível treino Não

(31) 1 Dor, edema 49.005 - Não Síndrome

Compartimento Fluidoterapia, morfina

Consumo de

suplemento

(Higenamina)

Não

(32) 1 Hipotensão,

taquipneia, dor 2.800.000 Corrida Sim

Choque, Coagulação

Intravascular

Disseminada, Síndrome

Compartimento,

Necrose muscular

Fluidoterapia,

Hemodiálise,

Fasciotomia,

Desbridamento

muscular,

Oxigénio hiperbárico

Traço Falciforme,

Suplementos dietéticos Sim

(33) 10

Dor, edema, urina

escura

Oligúria (3)

96.987

-

331.404

Musculação Sim (2) Não Fluidoterapia

Traço Falciforme (1)

AINE´s (10)

Creatina (2)

Não

(34) 1 Dor, perda força 305.100 Corrida Não Não -

Défice Desidrogenase

Acetil-CoA de cadeias

muito longas

Sim

(35) 1 Dor, perda força - - - - - Mutação Citocromo C

oxidase Sim

(36) 1 Dor 22.338 Musculação Não Não - Não Não

(37) 1 Febre, cãibras,

urina escura 116.400 Musculação Não

Síndrome

Compartimento,

Necrose muscular

Fluidoterapia, diurético

(manitol), alcalinização

da urina, fasciotomia,

Baixo nível de treino Não

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31

desbridamento

muscular

(16) 1 Dor, edema, perda

de força 14.011 Futebol Americano Não

Síndrome

Compartimento,

necrose muscular

Fluidoterapia,

fasciotomia,

Desbridamento

muscular

Não Não

(38) 1 Dor 59.746 Musculação Não

Síndrome

Compartimento,

necrose muscular

Fluidoterapia,

Fasciotomia,

Desbridamento

muscular

Não Não

(39) 1 Dor

Elevada

(sem

referência

ao valor)

Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(40) 3 Dor, edema, perda

de força

10.971

-

73.044

Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(41) 1 Náusea, cãibras,

urina escura 18.700 Futebol Sim Não Fluidoterapia

Défice Carnitina

palmitoil-transferase Sim

(42) 2 Dor, urina escura

(1)

1015

-

12000

- Não Não - Alfa sarcoglicanopatia Sim

(43) 1 Edema 6.616 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não

(44) 1 Dor, edema 269,054 Treino funcional Não

Síndrome

Compartimento,

Necrose muscular

Fasciotomia,

Desbridamento

muscular

Não Não

(45) 1 Dor 18.022

KAATSU (exercício

com restrição de fluxo

sanguíneo)

Não Não - Baixo nível treino Não

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32

(46) 1

Dor, incontinência

urinaria, urina

escura

2.000.000 Futebol Sim Não Fluidoterapia,

hemodiálise

Défice Carnitina

palmitoil-transferase Não

(47) 1 Dor, edema, perda

de força 13.182 Caminhada Não Não - Dieta severa Não

(48) 1 Dor, urina escura 92.115 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(49) 1 Dor, urina escura 74.978 Spinning Não Não Fluidoterapia Traço falciforme Não

(50) 1 - 33.124

Caminhada em

ambiente quente e

húmido

Sim

Choque de calor

(Rabdomiólise como

evento secundário)

(Tratamento do

choque de calor, não

especifica tratamento

de Rabdomiólise)

Ambiente quente e

húmido Não

(51) 17 Dor,

Urina escura (12)

50.000

-

400000

Vários Não Não -

Medicação de “saúde

mental” (4),

Antibióticos (1),

Inibidor Protéase (1)

Diurético (1)

Não

(52) 8 Dor, intolerância ao

exercício - - - - - Mutação CAV3 Sim (2)

(53) 1 Dor, perda de força,

urina escura 31.166 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível de treino Não

(54) 1 Dor, urina escura 70.725 Musculação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(55) 1 Alteração estado

consciência 266.460 Corrida Sim

Síndrome

compartimento,

Paragem

cardiorrespiratória,

Morte

Fluidoterapia,

fasciotomia,

suporte transfusional,

hemodiálise

Traço falciforme Não

(13) 11 Dor, urina escura

49.507

-

111.100

Crossfit Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina (1) Não Não

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33

(56) 1 Dor,

Cãibras 3.500 Futebol americano Não Não Fluidoterapia Não Não

(57) 1 Dor, edema,

parestesias 84.318 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(58) 1 Astenia, elevação

transaminases 2.917 Electroestimulação Não Não Fluidoterapia Não Não

(59) 1 Dor 37.620 - Não

Síndrome

Compartimento,

Necrose muscular

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

fasciotomia,

desbridamento

muscular

Não Não

(60) 4

Dor, oligúria (1),

urina escura,

náuseas, vómitos

108

-

426

Musculação Sim Não Fluidoterapia,

Hemodiálise (3) Não Não

(61) 1 Dor, urina escura 200.000 Musculação Sim Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

fasciotomia,

Hemodiálise

Não Não

(62) 1 Vómitos,

convulsões 10.158 Corrida Sim

Hiponatremia (motivo de

internamento)

Fluidoterapia (soro

heminormal) Não Não

(63) 4 Convulsões (2),

Vómitos (2)

15.636

-

122.314

Corrida Não Hiponatremia (motivo de

internamento) Fluidoterapia, diurético AINE’s (2) Não

(64) 1 Dor, edema 5.917 Crossfit Não Não Fluidoterapia Não Não

(65) 1 Dor, edema, urina

escura 215.420 Musculação Não

Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

fasciotomia Baixo nível de treino Não

(66) 1 Dor, edema, urina

escura 23.360

“trabalho árduo”,

história de mialgias

com exercício físico

leve

Não Não Fluidoterapia Mutação gene MT-TL1 Sim

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34

(67) 1 Dor, parestesias,

urina escura 116.000 Musculação Não

Síndrome

compartimento, necrose

muscular

Fasciotomia,

desbridamento

muscular

Baixo nível de treino Não

(68) 1 Dor, edema, perda

força 25.000 “treino intenso” Não Não - Baixo nível de treino Não

(69) 1 Dor, perda força,

urina escura 12.012 Futebol Não Não Fluidoterapia, diurético

Défice carnitina

palmitoil-transferase II Sim

(70) 1 Dor, perda força,

urina escura 38.120 Spinning Não Não Fluidoterapia SSRI Não

(71) 1 Dor, urina escura,

letargia, náuseas 134.989 Musculação Sim Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina Baixo nível treino Não

(72) 1 Dor 18.441 Crossfit Não Não Fluidoterapia Não Não

(73) 1 Dor, edema, urina

escura 106.289 Musculação Não

Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

fasciotomia

Não Não

(74) 1 Alteração estado

consciência 1.600.000 Caminhada Sim

Choque de calor

(evento primário)

Fluidoterapia, suporte

transfusional,

hemodiálise

Baixo nível de treino

Ambiente quente Não

(75) 1 Convulsões 16.210 Corrida Sim Choque de calor

(evento primário)

Fluidoterapia, suporte

transfusional Mutação gene RYR1 Não

(76) 1 Convulsões 17.700 Corrida Sim Choque de calor

(evento primário) Fluidoterapia Não Não

(77) 1 Alteração estado

consciência 85.000 Corrida Não

Choque de Calor

(evento primário) Fluidoterapia

Mononucleose

Infeciosa Não

(78) 1

Alteração estado

consciência,

Dor, edema

89.000 Corrida Sim Choque de Calor

(evento primário)

Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(79) 1 Alteração estado

consciência 112.300 Corrida Sim

Choque de calor

(evento primário)

Fluidoterapia, dialise

peritoneal, hemodiálise

Ambiente quente e

húmido Não

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35

(80) 1 Dor 82.000 Musculação Sim Síndrome

compartimento -

Testosterona,

Ciproterona,

suplementos

Não

(81) 1 Dor, perda de força,

urina escura 9.600 Musculação Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(82) 1 Dor 14.868 Snowboard Não Não - Não Não

(83) 1 Dor 77.590 Crossfit Não Não Fluidoterapia Não Não

(84) 1 Dor, edema,

convulsões 5.482 Basquetebol Sim Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina Gripe Não

(85) 1

Dor, edema, perda

de força, urina

escura, vómitos

Normal <

5x Corrida com peso Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização da urina

Ambiente quente e

húmido Não

(86) 1 Dor, urina escura 16.370 Spinning Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não

(87) 1 Dor 10.000 Caminhada Não

Síndrome

compartimento

Hipertensão Maligna (no

contexto de anestesia

para fasciotomia)

Fluidoterapia,

fasciotomia

Mutação RYR1 e

CACNA1S Sim

(88) 1

Cãibras, perda de

força, Alteração

estado consciência

265.600 Corrida Sim Não Fluidoterapia,

hemodiálise Traço falciforme Não

(89) 1 Febre, náuseas,

vómitos, diarreia 13.472 Corrida Não Não Fluidoterapia Não Não

(90) 6 -

11.000

-

60.000

Crossfit Não Não - Baixo nível de treino

(3) Sim (5)

(91) 1

Alteração estado

consciência,

Dor,

Edema

11.221 Corrida Sim Não Fluidoterapia,

hemodiálise Não Não

Page 40: Pedro Manuel Grosso Pacheco - repositorio-aberto.up.pt

36

(92) 1 Dor, urina escura 140.500 Musculação Sim Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(93) 1 Dor, edema 12.217 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(94) 1 Dor, urina escura 38.280 Musculação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina

Esteroides

anabolizantes Não

(95) 1 Cãibras, urina

escura 39.900 Musculação Não

Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

diurético, fasciotomia Creatina Não

(96) 1 Cãibras 2.545 Futebol Americano Não Não Fluidoterapia Não Não

(97) 1 Dor, perda de força

11.000

(valor

máximo

atingido)

Vários - - - Défice cálcio-ATPase Sim

(98) 1 Dor, perda de força 3.615 - Sim Não Fluidoterapia,

alcalinização urina

Défice anidrase

carbónica II Sim

(99) 7 Dor, edema, urina

escura

14.417

-

157.700

Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(100) 1

Astenia, náuseas,

oligúria, urina

escura

1.737 Ciclismo Sim Não

Fluidoterapia,

diurético, alcalinização

urina

Défice Carnitina

Palmitoil-Transferase Sim

(101) 1 Dor, edema 12.218 Caminhada Não Não Fluidoterapia

Estatina (sem história

de mialgias)

Ambiente quente e

húmido

Não

(102) 1 Dor 31.950 Musculação Não Não - Não Não

(103)

(104) 1

Dispneia,

palpitações, oligúria 5.100 Corrida Sim Não Hemodiálise Miopatia mitocondrial Não

(105) 30 -

1.565

-

410.755

Crossfit, outros treinos

com pesos, treino

militar

Não Não - Traço talassemia (2)

Suplementos (5)

Sim (1, com

traço

talassemia)

Page 41: Pedro Manuel Grosso Pacheco - repositorio-aberto.up.pt

37

(106) 1 Dor, urina escura 110.190 Hóquei Não Não Fluidoterapia

Défice 3-hidroxiacilCoA

de cadeia longa

desidrogenase

Sim

(107) 2 Dor

13.000

-

21.000

Vários Não Não Fluidoterapia Mutação RYR1 (1)

Traço falciforme (1) Sim

(108) 3 Dor

7500

-

83.324

Vários Não Não -

Não (1)

Mutação RYR1 (1)

Défice Carnitina

palmitoil-transferase

(1)

Sim

(109) 2 Dor

9.056

-

13.180

Musculação (1)

Futebol (1) Não Não Fluidoterapia Não Não

(110) 2 Dor, urina escura

(1)

15.000

-

67.000

Musculação Não Síndrome

compartimento (1)

Fluidoterapia

fasciotomia (1) Baixo nível treino (1) Não

(111) 4

Dor, edema,

Alteração estado

consciência (3)

300

-

190.000

Corrida (2)

Corrida de obstáculos

(2)

Sim

Coagulação

intravascular

disseminada

- Traço falciforme Não

(112) 31 Urina escura (27) - - Sim (1) Não - Baixo nível treino (29) Não

(113) 3 Dor, vómitos (2),

oligúria (1)

14.493

-

80.000

Spinning Sim (1) Não Fluidoterapia,

hemodiálise (1) Baixo nível treino Não

(114) 1 Dor, urina escura 130.899 Musculação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(115) 1 Alteração estado

consciência 10.000 Corrida Não

Choque de calor +

hepatite fulminante

(eventos primários)

Clorpromazina,

fentanil, fluidoterapia,

diurético

Ambiente quente e

húmido Não

(116) 1 Dor, edema 5.387 Electroestimulação Não Não Fluidoterapia Baixo nível de treino Não

Page 42: Pedro Manuel Grosso Pacheco - repositorio-aberto.up.pt

38

(117) 2

Alteração estado

consciência (1),

Dor e urina escura

(1)

105.000

-

300.000

Corrida (1)

Vários (1) Sim (2) Não Hemodiálise (1) Doença McArdle (1)

Sim (1, com

Doença

McArdle)

(118) 3

Cãibras, edema,

urina escura (1),

Vómitos (1)

1.040

-

33.600

Treino militar Sim (1) Não Fluidoterapia Suplementos

(“Hydroxycut”) Não

(119) 1 Dor 2.562 Futebol Não Não Fluidoterapia Fibrose Cística Não

(120) 1 Dor, urina escura 98.700 Treino militar Não Não Fluidoterapia Mutação IL-6, alelo

174C Não

(121) 1 - >8.921 Vários Sim (2

episódios) Não -

Défice desidrogenase

da acetil-CoA de

cadeia muito longa

Sim

(122) 1 Alteração estado

consciência 40.000 Futebol Sim

Choque calor (evento

primário)

Fluidoterapia,

alcalinização urina Hipertermia Maligna Não

(123) 1 Dor, edema 38.913 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(124) 2

Urina escura (1)

Cansaço extremo

(1)

- Judo (1)

Corrida (1)

Sim (1, por

duas

vezes)

Não - Défice desidrogenase

lactato (subunidade M) Sim

(125) 1 Dor, urina escura 40.175 Corrida Sim

Choque de calor,

Insuficiência Hepática,

Coagulação

intravascular

disseminada

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

hemodiálise,

enoxaparina

Ambiente quente e

húmido Não

(126) 1 Diarreia, dor, urina

escura, oligúria 10.000

Não refere exercício,

mas mialgias

recorrentes com

exercício ligeiro desde

infância

Sim Não Hemodiálise Doença McArdle Sim

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39

(127) 1 Dor, edema, perda

força, urina escura 70.962 Musculação Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(128) 1 Dor, urina escura 156.399 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível de treino Não

(129) 1 Dor, edema 12.400 Treino com restrição de

fluxo sanguíneo Não Não Fluidoterapia

Baixo nível de treino

(pós cirurgia joelho) Não

(130) 1 Dor, perda de força,

urina escura 132.710 Spinning Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina

Neuropatia hereditária

(liability to pressure

palsy

Não (sim em

três

familiares)

(131) 1 Dor, perda de força,

urina escura 19.400 Vários Não Não Fluidoterapia

Défice desaminase do

mioadenilato Sim

(132) 1 Dor, tonturas,

dispneia 5.555 Corrida Não

Miopericardite (evento

simultâneo)

Fluidoterapia,

alcalinização urina

(aspirina para a

miopericardite)

Gripe (Influenza A) Não

(133) 1 Dor, náuseas,

vómitos

334

(medida

apenas 10

dias

depois)

- Sim Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Traço falciforme Não

(134) 1 Edema, urina

escura 1.454.952 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não

(135) 1 Dor, edema 33.000 Musculação Não Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

fasciotomia Não Não

(136) 2 Dor, urina escura

(1)

15.000

-

38.000

Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não

(137) 1 Dor, urina escura 214.356 Vários Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(138) 2 Dor, urina escura 75.000

- Vários Sim (1) Não

Fluidoterapia,

hemodiálise (1) Défice Beta-enolase Sim

Page 44: Pedro Manuel Grosso Pacheco - repositorio-aberto.up.pt

40

214.000

(139) 1 Dor, cãibras, urina

escura 59.000 Frisbee, Karaté Não Não -

Défice carnitina

palmitoil-transferase Sim

(140) 3 Dor, urina escura

(2)

83.634

-

200.000

“Exercício extremo” Sim Síndrome

compartimento (2)

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

diuréticos, hemodiálise

(1), fasciotomia (2),

oxigénio em camara

hiperbárica (2)

Suplementos (creatina,

aminoácidos, efedrina) Não

(17) 1 Alteração estado

consciência 106.800 Caminhada Sim

Choque de calor

(evento primário), morte

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

suporte transfusional.

Hemofiltração

venovenosa continua

Tempo quente e

húmido Não

(141) 2 Edema

9.000

-

11.000

Musculação Não Não - Baixo nível treino Não

(142) 1 Dor 36.640 Musculação Não Não - Hipertiroidismo

(Doença de Graves) Não

(143) 1 Dor, urina escura 80.120 Musculação Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

manitol

Baixo nível treino Não

(144) 3

Dor, cãibras,

astenia (1), urina

escura (2)

44.000

-

176.599

Treino militar Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino (1) Não

(145) 1 Dor, urina escura 101.100 Musculação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Baixo nível de treino Não

(146) 1 Dor, edema 20.385 Electroestimulação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(147) 1 Dor, urina escura 95.100 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não

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41

(148) 2 Dor, urina escura

68.592

-

149.985

Spinning Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino (1) Não

(149) 1 Convulsões, febre 24.385 “exercício intenso” Sim

Choque de calor

(evento primário),

insuficiência hepática

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

hemodiálise, suporte

ventilatório,

corticosteroides

- Não

(150) 1 Perda de força,

cãibras 408.545 Corrida Sim Não Hemodiálise Traço falciforme Não

(151) 1 Dor, urina escura 5.970 Squash Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

manitol

Não Não

(152) 1 Dor, edema, urina

escura 18.000 Trabalho + caminhada Sim

Síndrome

compartimento necrose

muscular

Fluidoterapia,

fasciotomia,

desbridamento

muscular, amputação,

hemofiltração,

hemodiálise

Não Sim

(153) 2 Dor

10.700

-

13.700

Vários (1)

Musculação (1) Não Não Fluidoterapia, diurético Baixo nível treino Não

(154) 1 Dor 31.267 Musculação Não Não - Não Não

(155) 1

Alteração estado

consciência, urina

escura

19.040 Marcha Não Hipertermia Fluidoterapia Hipertermia Maligna Não

(156) 1 Dor, urina escura 16.600 - Não Não - Consumo cafeina pré-

treino Não

(157) 1 Dor, urina escura 25.010 Spinning Não Não - Suplementos (ephedra) Não

Page 46: Pedro Manuel Grosso Pacheco - repositorio-aberto.up.pt

42

(158) 89/119

Dor, urina escura

(119 realizaram

exercício, maioria

desenvolveram

sintomas)

55

-

174.600

(níveis

elevados

em 89/119)

Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não

(159) 1 Dor, urina escura 213.700 Vários Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Baixo nível treino Não

(160) 8

Dor, urina escura

(2),

Alteração estado

consciência (1)

1.962

-

154.000

Futebol americano,

Musculação (2) Não Não Fluidoterapia

AINE’s (1)

Destroanfetamina (1)

Cafeína (1)

Sim (1)

(161) 1 Dor, perda força 3.277 “exercício vigoroso” Não Não -

Bulimia nervosa

(períodos de jejum

prolongado e exercício

intenso após episódios

de BINGE)

Não

(162) 1 Dor, urina escura 98.407 Musculação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina

Hipertiroidismo

(Doença de Graves) Não

(163) 1 Urina escura,

cefaleias, sede 122.933 Musculação Não Não Fluidoterapia

Toma de Clenbuterol

(para perda de peso) Não

(164) 1 Dor, anorexia,

náuseas, vómitos 29.536 Musculação Não Não Fluidoterapia

Consumo excessivo de

álcool Não

(165) 1 Dor, urina escura - Spinning Não Não - Não Não

(166) 1 Dor, urina escura 15.103 Musculação Não Não Fluidoterapia SSRI (Sertralina) Não

(167) 1 Dor, edema 33.736 Vários Não Não

Fluidoterapia,

alcalinização urina,

manitol

Treino em ambiente

quente Não

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43

(168) 1

Dor, dispneia,

alteração estado

consciência

41.000 Corrida Sim

Coagulação

intravascular

disseminada, morte

Fluidoterapia,

hemodiálise, suporte

transfusional

Traço Falciforme Sim

(169) 1 Alteração estado

consciência

(CK-MB)

8.800 Treino militar Sim Não Fluidoterapia Traço Falciforme Não

(170) 1 - - Treino militar Não Síndrome

compartimento - Traço Falciforme Não

(171) 1 Dor, edema, urina

escura 119.000 Spinning Não

Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

fasciotomia Não Não

(172) 2 Dor, edema (1),

urina escura

14.960

-

161.550

Spinning Sim (1) Síndrome

compartimento

Fluidoterapia,

fasciotomia (1) Baixo nível treino Não

(173) 1 Dor, urina escura 409.000 Spinning Não Não Fluidoterapia Não Não

(174) 1 Dor 55.235 Spinning Não Não Fluidoterapia Não Não

(175) 11 Dor, urina escura >11.000 Spinning Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina Não Não

(176) 1 Dor 42.000 Crossfit Não Síndrome

compartimento - Não Não

(177) 1 Dor, perda de força 59.380 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(178) 1

Alteração estado

consciência,

convulsões

32.000 “exercício intenso” Sim

Coque de calor (evento

primário), insuficiência

hepática, encefalopatia,

morte

Transplante hepático Baixo nível treino,

Desidratação Não

(179) 1 Dor, urina escura 144.750 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(180) 1

Dor, perda de força,

náuseas, urina

escura

5.727 Futebol americano Sim Não Fluidoterapia Ambiente quente Não

(181) 1 Dor, edema 13.360 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não

(182) 12 Dor, urina escura

(1)

1.021

- Futebol americano Sim (5) Não Fluidoterapia Traço falciforme (1) Não

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44

109.616

(183) 2 Dor, edema, urina

escura

70.158

-

234.000

Musculação Não Não Fluidoterapia,

alcalinização urina

Suplementos (creatina)

(1) Não

(184) 2 Dor, urina escura

(1)

30.170

-

240.000

Electroestimulação Não Não Fluidoterapia Não Não

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45

Tabela 2. Resumo dos estudos

Estudo Tipo estudo Descrição Resultados

(185) Caso-controlo

Sujeitos eram recrutas militares e foram comparados oito casos com 26 controlos para tentar determinar fatores de risco para desenvolvimento de Rabdomiólise induzida pelo

exercício. Todos os participantes responderam a questionários.

Níveis de CK mais elevados, nível de dor mais elevado e duração da dor mais prolongada nos casos. (65% dos

controlos não tiveram dor). Boa correlação entre o valor pico de CK e duração da dor. Sem diferença estatisticamente significativa nos níveis de

lesão renal, sem casos de insuficiência renal. Os níveis de fitness eram sobreponíveis entre casos e

controlo, exceto na força, menos nos casos. A intensidade de exercício foi superior nos casos, sobretudo no dia prévio ao desenvolvimento de

Rabdomiólise.

(186) Coorte retrospetivo

43 atletas de futebol americano participaram num treino em ambiente quente. Após o exercício, alguns atletas

queixaram-se de dor e edema, sendo-lhes diagnosticado Rabdomiólise. Posteriormente, foram medidos os níveis de

CK a todos os 43 atletas.

22 (51%) de casos, 3 dos quais com síndrome compartimento, 0 casos de insuficiência renal.

Dor em 90% dos doentes, e em apenas 15% dos não doentes. Dor mais forte nos doentes.

Pico CK médio de 15.825 nos doentes e de 1.323 nos não doentes.

Sem diferenças significativas nos níveis de fitness prévios. Consumo de suplementos de creatina (10) não

correlacionados com desenvolvimento de Rabdomiólise.

(187) Caso-Controlo

No contexto de vários recrutas militares com diagnóstico de Coque de calor, realizou-se um estudo analisando 52

recrutas divididos em 3 grupos. Grupo A – Choque de calor com Rabdomiólise (24) Grupo B – Choque de calor sem Rabdomiólise (13)

Grupo C – Controlos (15)

Todos tinham baixo nível de fitness. Grupo A com CPK média de 16.710, grupo B com 1209 e

grupo C com 186. Predomínio de fibras tipo II em 22 dos indivíduos com

Choque de calor, dos quais 18 tiveram também Rabdomiólise.

Correlação entre nível de pico de CPK e percentagem de fibras tipo II.

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46

(188) Coorte retrospetivo Identificados retrospetivamente casos de Rabdomiólise

induzida pelo exercício, através de registos clínicos.

430 episódios de Rabdomiólise em 429 pacientes, dos quais 21 induzidos pelo exercício (4,9%).

Treino cardiovascular em 7 (33,3%) dos casos, trabalho manual em 5 (23,8%) e treino com pesos em 4 (19%). 11 (52,4) dos casos realizaram esforço em ambiente

quente e húmido. Nível mediano de CK foi 12.512, e 5 (23,8%) indivíduos

desenvolveram insuficiência renal. 1 individuo evidenciou consumo de creatina, 10 com

história de consumo de múltiplas substâncias, 2 tomava, Estatinas e 1 fibratos.

(189) Casos-controlo

Comparação de análises de DNA de 47 casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício, com 124 controlos

saudáveis (ou militares no ativo ou civis que tivessem participado num desafio de exercício físico

estandardizado). O objetivo é perceber se há polimorfismos genéticos que predisponham para

Rabdomiólise induzida pelo exercício.

Três Single Nucleotide Polymorphisms, apresentaram um risco acrescido para Rabdomiólise induzida pelo exercício,

nos genes: - CKMM (isoforma muscular da creatina cínase)

- ACTN3 (alfa actinina 3) - MYLK2 (cínase das cadeias leves da miosina) 5 dos casos apresentavam Traço Falciforme.

(11) Epidemiológico

descritivo (retrospetivo)

Dados, por questionário, referentes a 157 estudantes que realizaram um teste de endurance foram usados para

estimar a incidência e aferir acerca dos fatores de risco para Rabdomiólise nestes estudantes.

68 (43,3%) dos alunos foram diagnosticados com Rabdomiólise. Os sintomas foram muito mais frequentes nos casos, sobretudo urina escura (em 25% casos vs. 0%

nos não casos), mialgias (65%vs45%) e edema (13%vs2%) Rabdomiólise associada com não realização de exercício no dia prévio (mas sem diferenças entres estudantes que praticavam

exercício físico regularmente e os que não o faziam). Níveis de hidratação e sintomas gripais, não associados a maior

risco. Alongamentos pós exercício associados a maior risco.

Sem casos de insuficiência renal apesar de níveis elevados de CK (máximo 260.000)

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47

(190) Epidemiológico

descritivo (retrospetivo)

Revistos registos médicos de 800 casos de Rabdomiólise nos serviços de urgência de 4 hospitais.

Descrição de dados demográficos, duração de internamento, complicações, mecanismos de lesão,

impacto de suplementos dietéticos, espetro de resposta de CK, prevalência de readmissões e taxa de mortalidade

Dos 800 casos, 41 cumpriam os critérios de inclusão (excluídos os casos não induzidos pelo exercício, uso de

Estatinas, vistos em ambulatório e com miopatia prévia). Destes, 8 tinham comorbilidades (3 com hipertensão, 1

com lúpus, 1 com asmas e 3 com perturbação do humor). Mecanismo mais frequente foi treino com pesos

Correlação entre níveis de CK iniciais e de pico com o tempo de internamento.

Sem correlação entre toma de suplementos e risco desenvolvimento de Rabdomiólise.

3 casos de lesão renal aguda moderada. Sem casos de morte.

(191) Cross-Sectional

44 cadetes participaram num treino militar, com 11 a desenvolveram Rabdomiólise. Foi feito um questionário ao

qual responderam 35 sujeitos, incluindo os 11 casos. Aferiu-se o nível de fitness prévio dos participantes,

presença de sinais e sintomas, nível de participação no treino, uso de medicação e suplementos e atividades pós

treino.

Única associação estatisticamente significativa foi o consumo de álcool.

Sem associação entre risco de Rabdomiólise e nível de fitness, consumo de medicamentos (incluindo AINE e

diuréticos), consumo de suplementos proteicos ou herbais.

(192) Observacional

prospetivo

Um total de 499 recrutas militares foram seguidos. Níveis de CK medidos antes da recruta, aos dias 3, 7 e 14.

Dados sobre os sujeitos incluíam nível de fitness, uso de medicação/suplementos, doença recente, história de

Rabdomiólise.

Níveis de CK em todas as medições superiores nos sujeitos com baixo nível de fitness, mas sem diferenças

estatisticamente significativas. Sem casos de Rabdomiólise diagnosticados, apesar de 2

casos de perda de força e dois casos de urina escura e de 26,5% dos sujeitos apresentarem níveis de CK >5x ao

limite superior do normal e 11,3% níveis >10x.

(193) Coorte retrospetivo

(+ Revisão sistemática)

Informação clínica, demográfica e genética de doentes com Rabdomiólise induzida pelo exercício para perceber quantos tinham suscetibilidade para Hipertermia Maligna

Dos 17 doentes com Rabdomiólise induzida pele exercício da coorte, 9 tinham mutações do gene RYR1, que

predispõe para Hipertermia Maligna e 1 tinha mutação do gene CACNA1S.

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48

(194) Epidemiológico

descritivo (retrospetivo)

Incluídos todos os pacientes de um hospital com diagnóstico de Rabdomiólise, por um período de 3 anos e 8

meses. Analise de quantos desses forem provocados por Spinning e se teriam características clínicas especificas.

48 casos de Rabdomiólise, dos quais 30 induzidos pelo exercício. Destes, 13 forem devido a spinning.

Dos 13 casos, 9 fizeram apenas uma aula de spinning e os restantes 4 apenas 2.

Os níveis de CK foram, com diferença estatisticamente significativa, superiores nos doentes com Rabdomiólise

por spinning do que nos restantes. A tempo de internamento foi, também mais prolongado

No grupo dos doentes por spinning, 2 tiveram insuficiência renal aguda, com um deles a necessitar de hemodiálise.

(195) Observacional

prospetivo

Numa ultramaratona foram recolhidas amostras dos corredores antes e após a corrida, para avaliação dos níveis

de CK.

Dos 669 atletas, apenas se conseguiram recolha pós prova em 83, dos quais apenas 38 tiveram amostra pré prova

também. Entre os 36 com valores pré e pós prova, os valores pré

prova tiveram uma média de 126+64 e os pós prova 14.569+14.729.

Contando todos os 83 com valores pós prova, este teve uma média de 13.253+15.057.

Nenhum dos participantes revelou clinicamente Rabdomiólise.

(196) Observacional retrospetivo

39 nadadores realizaram uma competição com exercícios de braço, tendo 13 desenvolvido queixas de dor, edema e

urina escura. Todos os 39 responderam a um inquérito para aferir fatores de risco para o desenvolvimento de

Rabdomiólise induzida pelo exercício, tendo a analise sido feita em três grupo: não hospitalizados, tratados e alta da

urgência e internados.

Sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para traço falciforme, níveis de hidratação auto-

reportada, uso de suplementos/medicação e atividade no fim de semana após a competição.

Níveis de dor superiores no grupo dos internados e inferior nos não hospitalizados.

Sinais e sintomas estatisticamente significativos nos grupos tratados e alta e internados versus não

hospitalizados foram cãibras durante a competição e urina escura 2 dias após.

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49

(197) Observacional

prospetivo

20 corredores de uma competição de ultra endurance foram medidos para valores de Mioglobina 12h antes, a

meio e até 30min após a corrida. Foi-lhes questionado, ainda, acerca do uso de AINE’s até

12h antes da corrida e/ou durante a mesma.

Grupo não-AINE’s com um tempo de corrida inferior, estatisticamente significativo.

Sem diferenças estatisticamente significativas nos níveis de mioglobina pré e a meio da corrida, mas níveis mais

baixos no grupo AINE nos valores pós. Sem diferenças entre os grupos na perceção de dor

durante e após a corrida.

(198) Observacional

prospetivo

113 participantes de várias competições de ultra endurance, aos quais foram recolhidas amostras de sangue

e urina pré e pós corridos para determinar níveis plasmáticos de Sódio, Potássio e CK e níveis urinários e

plasmáticos de creatinina.

13 (11,5%) desenvolveram hiponatremia, sendo os restantes normonatrémicos.

6 participantes desenvolveram Rabdomiólise (valores CK > 10.000) sem insuficiência renal aguda em nenhum. Destes, 2 eram hiponatremicos e os restantes normonatremicos.

CK mais elevada no grupo de todos os hiponatremicos que nos normonatremicos.

(199) Observacional retrospetivo

Revistos os registos de casos de Rabdomiólise. Análise separada aos casos de Rabdomiólise induzida pelo

exercício nos recrutas militares.

Identificados 177 casos de Rabdomiolise dos quais 63 (35.6%) foram induzidos pelo exercício, sendo a causa

mais frequentes. Doentes com Rabdomiólise induzida pelo exercício com

menor risco de insuficiência renal aguda do que por outras causas.

44 dos casos de Rabdomiólise foram em recrutas militares sendo estes comparados com recrutas sem Rabdomiólise

(193.399 recrutas). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em

termos de idade, género, índice de massa corporal e treino em meses quentes.

(200) Observacional

prospetivo

40 nadadores completaram um programa de treino de 6 semanas, sendo testados para valores de CK, Mioglobina,

AST, ALT a cada semana. Responderam também a uma escala visual de dor.

Sem valores de CK compatíveis com Rabdomiólise em nenhum participante.

Níveis de CK positivamente relacionados com níveis de dor no segmento corporal inferior, mas não com o superior.

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50

(12) Observacional retrospetivo

Revistos os registos clínicos de doente com Rabdomiólise e incluídos aqueles cuja causa foi o exercício físico.

Analisados dados como tipo de exercício, experiência no tipo de exercício praticado, uso de

medicamentos/suplementos, níveis de CK e complicações decorrente da Rabdomiólise.

52 adultos admitidos com Rabdomiólise, dos quais 29 (56%) induzida pelo exercício. Dentro destes, 14 (48%) foram devidos a spinning e 15 (52%) por outros tipos de

treino. Tempo de admissão foi superior nos doentes cuja causa foi

spinning (3 vs. 2 dias) e a média e pico de CK também foram superiores neste grupo.

2 doentes desenvolveram síndrome de compartimente, 1 de cada grupo.

1 doente do grupo de spinning desenvolveu Insuficiência renal aguda, sem necessidade de Diálise.

(201) Descritivo

7 indivíduos com história de recorrência de Rabdomiólise induzida pelo exercício.

Fez-se biopsia muscular e estudo genético para pesquisa de variantes genéticas como fator de risco para recorrência

de Rabdomiólise induzida pelo exercício

histologia muscular não diagnóstica em todos os indivíduos. 2 indivíduos com traço falciforme, 1 individuo

com 63% de atividade da Carnitina-palmitoil transferase II, um doente com elevação de Acetil-CoA de cadeias muito

longas. 19 variantes, em 16 genes, encontradas. Todos os

indivíduos eram heterozigóticos para cada mutação e tinham variantes em 1 ou 2 genes.

Genes relacionados com metabolismo energético podem aumentar risco de Rabdomiólise induzida pelo exercício. Foram excluídas repercussões clínicas nas variantes dos

genes RYR1 e CACNA1S nestes doentes.

(202) Observacional

prospetivo

Recrutados atletas numa prova de ultra-endurance para avaliação de níveis de CK pré e pós prova. 39 completaram

a corrida e proporcionaram dados completos.

Nenhum participante teve complicações médicos, não sendo diagnosticado nenhum caso de Rabdomiólise.

Níveis de CK pré prova com média de 178,1+17,9 e de 43.762,8+6.763,9

(203) Observacional retrospetivo

Revistos registos clínicos de todos os casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício, num período de 5

anos, tendo sido encontrados 35 casos.

9 doentes com história de abuso de álcool, 8 com história de uso de drogas, mas todos negaram uso nas 24h antes do treino e toxicologia urinária e plasmática foi negativa

em todos. Nenhum referiu uso de AINE.

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51

Todos se queixaram de dores e urina escura. CK média foi de 40.471 (700-165.000). nenhum desenvolveu Insuficiência renal aguda ou outra

complicação.

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Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa

Acta Médica Portuguesa’s Publishing Guidelines

Conselho Editorial ACtA MédiCA PORtuguEsAActa Med Port 2013, 5 de Novembro de 2013

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1. MISSÃO Publicar trabalhos científicos originais e de revisão na área biomédica da mais elevada qualidade, abrangendo várias áreas do conhecimento médico, e ajudar os médicos a tomar melhores decisões. Para atingir estes objectivos a Acta Médica Portuguesa publica artigos originais, artigos de revisão, casos clínicos, editoriais, entre outros, comentando sobre os factores clí-nicos, científicos, sociais, políticos e económicos que afec-tam a saúde. A Acta Médica Portuguesa pode considerar artigos para publicação de autores de qualquer país.

2. VALOReS Promover a qualidade científica. Promover o conhecimento e actualidade científica. independência e imparcialidade editorial. ética e respeito pela dignidade humana. Responsabilidade social.

3. VISÃO ser reconhecida como uma revista médica portuguesa de grande impacto internacional. Promover a publicação científica da mais elevada quali-dade privilegiando o trabalho original de investigação (clíni-co, epidemiológico, multicêntrico, ciência básica). Constituir o fórum de publicação de normas de orienta-ção. Ampliar a divulgação internacional. Lema: “Primum non nocere, primeiro a Acta Médica Portuguesa”

4. INfORMAÇÃO GeRAL A Acta Médica Portuguesa é a revista científica com revisão pelos pares (peer-review) da Ordem dos Médicos. é publicada continuamente desde 1979, estando indexa-da na PubMed / Medline desde o primeiro número. desde 2010 tem Factor de impacto atribuído pelo Journal Citation Reports - thomson Reuters. A Acta Médica Portuguesa segue a política do livre acesso. todos os seus artigos estão disponíveis de for-ma integral, aberta e gratuita desde 1999 no seu site www.actamedicaportuguesa.com e através da Medline com interface PubMed. A taxa de aceitação da Acta Médica Portuguesa é apro-

ximadamente de 55% dos mais de 300 manuscritos recebi-dos anualmente. Os manuscritos devem ser submetidos online via “submissões Online” http://www.atamedicaportuguesa.com / revista/ index.php/amp/about/submissions#onl ine submissions. A Acta Médica Portuguesa rege-se de acordo com as boas normas de edição biomédica do international Com-mittee of Medical Journal Editors (iCMJE), do Committee on Publication Ethics (COPE), e do EQuAtOR Network Resource Centre guidance on good Research Report (de-senho de estudos). A política editorial da Revista incorpora no processo de revisão e publicação as Recomendações de Política Edi-torial (Editorial Policy Statements) emitidas pelo Conselho de Editores Científicos (Council of science Editors), dispo-níveis em http://www.councilscienceeditors.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3331, que cobre responsabilidades e direitos dos editores das revistas com arbitragem científica.Os artigos propostos não podem ter sido objecto de qual-quer outro tipo de publicação. As opiniões expressas são da inteira responsabilidade dos autores. Os artigos publica-dos ficarão propriedade conjunta da Acta Médica Portugue-sa e dos autores. A Acta Médica Portuguesa reserva-se o direito de co-mercialização do artigo enquanto parte integrante da revis-ta (na elaboração de separatas, por exemplo). O autor de-verá acompanhar a carta de submissão com a declaração de cedência de direitos de autor para fins comerciais. Relativamente à utilização por terceiros a Acta Médica Portuguesa rege-se pelos termos da licença Creative Com-mons ‘Atribuição – uso Não-Comercial – Proibição de Rea-lização de Obras derivadas (by-nc-nd)’. Após publicação na Acta Médica Portuguesa, os auto-res ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados.

5. CRItéRIO de AUtORIA A revista segue os critérios de autoria do “international Commitee of Medical Journal Editors” (iCMJE). todos designados como autores devem ter participado significativamente no trabalho para tomar responsabilidade

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pública sobre o conteúdo e o crédito da autoria. Autores são todos que:1. têm uma contribuição intelectual substancial, directa, no desenho e elaboração do artigo2. Participam na análise e interpretação dos dados3. Participam na escrita do manuscrito, revendo os rascu-nhos; ou na revisão crítica do conteúdo; ou na aprovação da versão final As condições 1, 2 e 3 têm de ser reunidas. Autoria requer uma contribuição substancial para o ma-nuscrito, sendo pois necessário especificar em carta de apresentação o contributo de cada autor para o trabalho. ser listado como autor, quando não cumpre os critérios de elegibilidade, é considerado fraude. todos os que contribuíram para o artigo, mas que não encaixam nos critérios de autoria, devem ser listados nos agradecimentos. todos os autores, (isto é, o autor correspondente e cada um dos autores) terão de preencher e assinar o “Formulá-rio de Autoria” com a responsabilidade da autoria, critérios e contribuições; conflitos de interesse e financiamento e transferência de direitos autorais / copyright. O autor Correspondente deve ser o intermediário em nome de todos os co-autores em todos os contactos com a Acta Médica Portuguesa, durante todo o processo de sub-missão e de revisão. O autor correspondente é responsável por garantir que todos os potenciais conflitos de interesse mencionados são correctos. O autor correspondente deve atestar, ainda, em nome de todos os co-autores, a origi-nalidade do trabalho e obter a permissão escrita de cada pessoa mencionada na secção “Agradecimentos”.

6. CoPyriGht / dIReItOS AUtORAIS Quando o artigo é aceite para publicação é mandatório o envio via e-mail de documento digitalizado, assinado por todos os Autores, com a partilha dos direitos de autor entre autores e a Acta Médica Portuguesa. O(s) Autor(es) deve(m) assinar uma cópia de partilha dos direitos de autor entre autores e a Acta Médica Portu-guesa quando submetem o manuscrito, conforme minuta publicada em anexo:Nota: Este documento assinado só deverá ser enviado quando o manuscrito for aceite para publicação.

Editor da Acta Médica PortuguesaO(s) Autor(es) certifica(m) que o manuscrito intitulado: ____________________________________________ (ref. AMP________) é original, que todas as afirmações apre-sentadas como factos são baseados na investigação do(s) Autor(es), que o manuscrito, quer em parte quer no todo, não infringe nenhum copyright e não viola nenhum direi-to da privacidade, que não foi publicado em parte ou no todo e que não foi submetido para publicação, no todo ou em parte, noutra revista, e que os Autores têm o direito ao copyright. todos os Autores declaram ainda que participaram no trabalho, se responsabilizam por ele e que não existe, da

parte de qualquer dos Autores conflito de interesses nas afirmações proferidas no trabalho. Os Autores, ao submeterem o trabalho para publicação, partilham com a Acta Médica Portuguesa todos os direitos a interesses do copyright do artigo.todos os Autores devem assinardata:__________________________________________Nome (maiúsculas):______________________________Assinatura:_____________________________________

7. CONfLItOS de INteReSSe O rigor e a exactidão dos conteúdos, assim como as opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos Autores. Os Autores devem declarar potenciais conflitos de interesse. Os autores são obrigados a divulgar todas as relações financeiras e pessoais que possam enviesar o trabalho. Para prevenir ambiguidade, os autores têm que explici-tamente mencionar se existe ou não conflitos de interesse. Essa informação não influenciará a decisão editorial mas antes da submissão do manuscrito, os autores têm que assegurar todas as autorizações necessárias para a publicação do material submetido. se os autores têm dúvidas sobre o que constitui um re-levante interesse financeiro ou pessoal, devem contactar o editor.

8. CONSeNtIMeNtO INfORMAdO e APROVAÇÃO étICA todos os doentes (ou seus representantes legais) que possam ser identificados nas descrições escritas, fotogra-fias e vídeos deverão assinar um formulário de consenti-mento informado para descrição de doentes, fotografia e vídeos. Estes formulários devem ser submetidos com o manuscrito. A Acta Médica Portuguesa considera aceitável a omis-são de dados ou a apresentação de dados menos específi-cos para identificação dos doentes. Contudo, não aceitare-mos a alteração de quaisquer dados. Os autores devem informar se o trabalho foi aprovado pela Comissão de ética da instituição de acordo com a de-claração de Helsínquia.

9. LíNGUA Os artigos devem ser redigidos em português ou em inglês. Os títulos e os resumos têm de ser sempre em por-tuguês e em inglês.

10. PROCeSSO edItORIAL O autor correspondente receberá notificação da recep-ção do manuscrito e decisões editoriais por email. todos os manuscritos submetidos são inicialmente re-vistos pelo editor da Acta Médica Portuguesa. Os manus-critos são avaliados de acordo com os seguintes critérios: originalidade, actualidade, clareza de escrita, método de estudo apropriado, dados válidos, conclusões adequadas e apoiadas pelos dados, importância, com significância e

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ÃOcontribuição científica para o conhecimento da área, e não

tenham sido publicados, na íntegra ou em parte, nem sub-metidos para publicação noutros locais. A Acta Médica Portuguesa segue um rigoroso processo cego (single-blind) de revisão por pares (peer-review, exter-nos à revista). Os manuscritos recebidos serão enviados a peritos das diversas áreas, os quais deverão fazer os seus comentários, incluindo a sugestão de aceitação, aceitação condicionada a pequenas ou grandes modificações ou re-jeição. Na avaliação, os artigos poderão ser: a) aceites sem alterações; b) aceites após modificações propostas pelos consulto-res científicos; c) recusados. Estipula-se para esse processo o seguinte plano tem-poral: •Após a recepção do artigo, o Editor-Chefe, ou um dos Editores Associados, enviará o manuscrito a, no mínimo, dois revisores, caso esteja de acordo com as normas de publicação e se enquadre na política editorial. Poderá ser recusado nesta fase, sem envio a revisores. •Quando receberem a comunicação de aceitação, os Autores devem remeter de imediato, por correio electróni-co, o formulário de partilha de direitos que se encontra no site da Acta Médica Portuguesa, devidamente preenchido e assinado por todos os Autores. •No prazo máximo de quatro semanas, o revisor de-verá responder ao editor indicando os seus comentários relativos ao manuscrito sujeito a revisão, e a sua sugestão de quanto à aceitação ou rejeição do trabalho. O Conselho Editorial tomará, num prazo de 15 dias, uma primeira deci-são que poderá incluir a aceitação do artigo sem modifica-ções, o envio dos comentários dos revisores para que os Autores procedam de acordo com o indicado, ou a rejeição do artigo. Os Autores dispõem de 20 dias para submeter a nova versão revista do manuscrito, contemplando as modifica-ções recomendadas pelos peritos e pelo Conselho Edito-rial. Quando são propostas alterações, o autor deverá en-viar, no prazo máximo de vinte dias, um e-mail ao editor respondendo a todas as questões colocadas e anexando uma versão revista do artigo com as alterações inseridas destacadas com cor diferente. •O Editor-Chefe dispõe de 15 dias para tomar a deci-são sobre a nova versão: rejeitar ou aceitar o artigo na nova versão, ou submetê-lo a um ou mais revisores externos cujo parecer poderá, ou não, coincidir com os resultantes da primeira revisão. •Caso o manuscrito seja reenviado para revisão exter-na, os peritos dispõem de quatro semanas para o envio dos seus comentários e da sua sugestão quanto à aceitação ou recusa para publicação do mesmo. •Atendendo às sugestões dos revisores, o Editor-Chefe poderá aceitar o artigo nesta nova versão, rejeitá-lo ou vol-tar a solicitar modificações. Neste último caso, os Autores dispõem de um mês para submeter uma versão revista, a qual poderá, caso o Editor-Chefe assim o determine, voltar

a passar por um processo de revisão por peritos externos. •No caso da aceitação, em qualquer das fases ante-riores, a mesma será comunicada ao Autor principal. Num prazo inferior a um mês, o Conselho Editorial enviará o ar-tigo para revisão dos Autores já com a formatação final, mas sem a numeração definitiva. Os Autores dispõem de cinco dias para a revisão do texto e comunicação de quais-quer erros tipográficos. Nesta fase, os Autores não podem fazer qualquer modificação de fundo ao artigo, para além das correcções de erros tipográficos e/ou ortográficos de pequenos erros. Não são permitidas, nomeadamente, alte-rações a dados de tabelas ou gráficos, alterações de fundo do texto, etc. •Após a resposta dos Autores, ou na ausência de res-posta, após o decurso dos cinco dias, o artigo considera-se concluído. •Na fase de revisão de provas tipográficas, alterações de fundo aos artigos não serão aceites e poderão implicar a sua rejeição posterior por decisão do Editor-Chefe. Chama-se a atenção que a transcrição de imagens, quadros ou gráficos de outras publicações deverá ter a pré-via autorização dos respectivos autores para dar cumpri-mentos às normas que regem os direitos de autor.

11. PUBLICAÇÃO FAst-trACk A Acta Médica Portuguesa dispõe do sistema de publi-cação Fast-Track para manuscritos urgentes e importantes desde que cumpram os requisitos da Acta Médica Portu-guesa para o Fast-Track. a) Os autores para requererem a publicação fast-track devem submeter o seu manuscrito em http://www.actame-dicaportuguesa.com/ “submeter artigo” indicando clara-mente porque consideram que o manuscrito é adequado para a publicação rápida. O Conselho Editorial tomará a decisão sobre se o manuscrito é adequado para uma via rápida (fast-track) ou para submissão regular; b) Verifique se o manuscrito cumpre as normas aos au-tores da Acta Médica Portuguesa e que contém as informa-ções necessárias em todos os manuscritos da Acta Médica Portuguesa. c) O gabinete Editorial irá comunicar, dentro de 48 ho-ras, se o manuscrito é apropriado para avaliação fast-track. se o Editor-Chefe decidir não aceitar a avaliação fast-track, o manuscrito pode ser considerado para o processo de re-visão normal. Os autores também terão a oportunidade de retirar a sua submissão. d) Para manuscritos que são aceites para avaliação fast-track, a decisão Editorial será feita no prazo de 5 dias úteis. e) se o manuscrito for aceite para publicação, o objecti-vo será publicá-lo, online, no prazo máximo de 3 semanas após a aceitação.

12. ReGRAS de OURO ACtA MédICA PORtUGUeSA a) O editor é responsável por garantir a qualidade da revista e que o que publica é ético, actual e relevante para os leitores.

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b) A gestão de reclamações passa obrigatoriamente pelo editor-chefe e não pelo bastonário. c) O peer review deve envolver a avaliação de revisores externos. d) A submissão do manuscrito e todos os detalhes asso-ciados são mantidos confidenciais pelo corpo editorial e por todas as pessoas envolvidas no processo de peer-review. e) A identidade dos revisores é confidencial. f) Os revisores aconselham e fazem recomendações; o editor toma decisões. g) O editor-chefe tem total independência editorial. h) A Ordem dos Médicos não interfere directamente na avaliação, selecção e edição de artigos específicos, nem directamente nem por influência indirecta nas decisões edi-toriais. i) As decisões editoriais são baseadas no mérito de tra-balho submetido e adequação à revista. j) As decisões do editor-chefe não são influenciadas pela origem do manuscrito nem determinadas por agentes exteriores. k) As razões para rejeição imediata sem peer review ex-terno são: falta de originalidade; interesse limitado para os leitores da Acta Médica Portuguesa; conter graves falhas científicas ou metodológicas; o tópico não é coberto com a profundidade necessária; é preliminar de mais e/ou espe-culativo; informação desactualizada. l) todos os elementos envolvidos no processo de peer review devem actuar de acordo com os mais elevados pa-drões éticos. m) todas as partes envolvidas no processo de peer re-view devem declarar qualquer potencial conflito de interes-ses e solicitar escusa de rever manuscritos que sintam que não conseguirão rever objectivamente.

13. NORMAS GeRAISeStILO todos os manuscritos devem ser preparados de acordo com o “AMA Manual of style”, 10th ed. e/ou “uniform Re-quirements for Manuscripts submitted to Biomedical Jour-nals”. Escreva num estilo claro, directo e activo. geralmente, escreva usando a primeira pessoa, voz activa, por exemplo, “Analisámos dados”, e não “Os dados foram analisados”. Os agradecimentos são as excepções a essa directriz, e deve ser escrito na terceira pessoa, voz activa; “Os auto-res gostariam de agradecer”. Palavras em latim ou noutra língua que não seja a do texto deverão ser colocadas em itálico. Os componentes do manuscrito são: Página de título, Resumo, texto, Referências, e se apropriado, legendas de figuras. inicie cada uma dessas secções em uma nova página, numeradas consecutivamente, começando com a página de título. Os formatos de arquivo dos manuscritos autorizados in-cluem o Word e o WordPerfect. Não submeta o manuscrito em formato PdF.

SUBMISSÃO Os manuscritos devem ser submetidos online, via “sub-missão Online” da Acta Médica Portuguesa http://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/about/submissions#onlinesubmissions. todos os campos solicitados no sistema de submissão online terão de ser respondidos. Após submissão do manuscrito o autor receberá a con-firmação de recepção e um número para o manuscrito.

Na primeira página/ página de título: a) título em português e inglês, conciso e descritivo b) Na linha da autoria, liste o Nome de todos os Autores (primeiro e último nome) com os títulos académicos e/ou profissionais e respectiva afiliação (departamento, institui-ção, cidade, país) c) subsídio(s) ou bolsa(s) que contribuíram para a rea-lização do trabalho d) Morada e e-mail do Autor responsável pela corres-pondência relativa ao manuscrito e) título breve para cabeçalho

Na segunda página a) título (sem autores) b) Resumo em português e inglês. Nenhuma informa-ção que não conste no manuscrito pode ser mencionada no resumo. Os resumos não podem remeter para o texto, não podendo conter citações nem referencias a figuras. c) Palavras-chave (Keywords). um máximo de 5 Keywords em inglês utilizando a terminologia que consta no Medical subject Headings (MesH), http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html, devem seguir-se ao resumo.

Na terceira página e seguintes: editoriais: Os Editoriais serão apenas submetidos por convite do Editor. serão comentários sobre tópicos actuais. Não de-vem exceder as 1.200 palavras nem conter tabelas/figuras e terão um máximo de 5 referências bibliográficas. Não pre-cisam de resumo.

Perspectiva: Artigos elaborados apenas por convite do Conselho Editorial. Podem cobrir grande diversidade de temas com interesse nos cuidados de saúde: problemas actuais ou emergentes, gestão e política de saúde, história da medici-na, ligação à sociedade, epidemiologia, etc. um Autor que deseje propor um artigo desta categoria deverá remeter previamente ao Editor-Chefe o respectivo resumo, indicação dos autores e título do artigo para ava-liação. deve conter no máximo 1200 palavras (excluindo as re-ferências e as legendas) e até 10 referências bibliográficas. só pode conter uma tabela ou uma figura. Não precisa de resumo.

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ÃO Artigos Originais:

O texto deve ser apresentado com as seguintes sec-ções: introdução (incluindo Objectivos), Material e Méto-dos, Resultados, discussão, Conclusões, Agradecimentos (se aplicável), Referências, tabelas e Figuras. Os Artigos Originais não deverão exceder as 4.000 pa-lavras, excluindo referências e ilustrações. deve ser acom-panhado de ilustrações, com um máximo de 6 figuras/tabe-las e 60 referências bibliográficas. O resumo dos artigos originais não deve exceder as 250 palavras e serão estruturados (com cabeçalhos: intro-dução, Materiais e Métodos, Resultados, discussão e Con-clusão). A Acta Médica Portuguesa, como membro do iCMJE, exige como condição para publicação, o registo de todos os ensaios num registo público de ensaios aceite pelo iCMJE (ou seja, propriedade de uma instituição sem fins lucrativos e publicamente acessível, por ex. clinicaltrials.gov). todos os manuscritos reportando ensaios clínicos têm de seguir o CONsORt Statement http://www.consort-statement.org/. Numa revisão sistemática ou meta-análise de estudos randomizados siga as PRisMA guidelines. Numa meta-análise de estudos observacionais, siga as MOOsE guidelines e apresente como um ficheiro comple-mentar o protocolo do estudo, se houver um. Num estudo de precisão de diagnóstico, siga as stARd guidelines. Num estudo observacional, siga as stROBE guideli-nes. Num Guideline clínico incentivamos os autores a seguir a gRAdE guidance para classificar a evidência.

Artigos de Revisão: destinam-se a abordar de forma aprofundada, o estado actual do conhecimento referente a temas de importância. Estes artigos serão elaborados a convite da equipa edito-rial, contudo, a título excepcional, será possível a submis-são, por autores não convidados (com ampla experiência no tema) de projectos de artigo de revisão que, julgados relevantes e aprovados pelo editor, poderão ser desenvol-vidos e submetidos às normas de publicação. Comprimento máximo: 3500 palavras de texto (não in-cluindo resumo, legendas e referências). Não pode ter mais do que um total de 4 tabelas e / ou figuras, e não mais de 50-75 referências. O resumo dos artigos de revisão não deve exceder as 250 palavras e serão estruturados (com cabeçalhos: intro-dução, Materiais e Métodos, Resultados, discussão e Con-clusão.

Caso Clínico: O relato de um caso clínico com justificada razão de publicação (raridade, aspectos inusitados, evoluções atípi-cas, inovações terapêuticas e de diagnóstico, entre outras). As secções serão: introdução, Caso Clínico, discussão, Bi-bliografia. O texto não deve exceder as 1.000 palavras e 15 refe-

rências bibliográficas. deve ser acompanhado de figuras ilustrativas. O número de tabelas/figuras não deve ser su-perior a 5. inclua um resumo não estruturado que não exceda 150 palavras, que sumarie o objectivo, pontos principais e con-clusões do artigo.

Imagens em Medicina (Imagem Médica): A imagem em Medicina é um contributo importante da aprendizagem e da prática médica. Poderão ser aceites imagens clínicas, de imagiologia, histopatologia, cirurgia, etc. Podem ser enviadas até duas imagens por caso. deve incluir um título com um máximo de oito palavras e um texto com um máximo de 150 palavras onde se dê informação clínica relevante, incluindo um breve resumo do historial do doente, dados laboratoriais, terapêutica e con-dição actual. Não pode ter mais do que três autores e cinco referências bibliográficas. Não precisa de resumo. só são aceites fotografias originais, de alta qualida-de, que não tenham sido submetidas a prévia publicação. devem ser enviados dois ficheiros: um com a qualidade exigida para a publicação de imagens e outra que serve apenas para referência em que o topo da fotografia deve vir indicado com uma seta. Para informação sobre o envio de imagens digitais, consulte as «Normas técnicas para a submissão de figuras, tabelas ou fotografias».

Guidelines / Normas de orientação: As sociedades médicas, os colégios das especialida-des, as entidades oficiais e / ou grupos de médicos que desejem publicar na Acta Médica Portuguesa recomenda-ções de prática clínica, deverão contactar previamente o Conselho Editorial e submeter o texto completo e a versão para ser publicada. O Editor-Chefe poderá colocar como exigência a publicação exclusiva das recomendações na Acta Médica Portuguesa. Poderá ser acordada a publicação de uma versão resu-mida na edição impressa cumulativamente à publicação da versão completa no site da Acta Médica Portuguesa.

Cartas ao editor: devem constituir um comentário a um artigo da Acta Med Port ou uma pequena nota sobre um tema ou caso clínico. Não devem exceder as 400 palavras, nem conter mais de uma ilustração e ter um máximo de 5 referências bibliográficas. Não precisam de resumo. deve seguir a seguinte estrutura geral: identificar o arti-go (torna-se a referência 1); dizer porque está a escrever; fornecer evidência (a partir da literatura ou a partir de uma experiência pessoal) fornecer uma súmula; citar referên-cias. A(s) resposta(s) do(s) Autor(es) devem observar as mesmas características. uma Carta ao editor discutindo um artigo recente da Acta Med Port terá maior probabilidade de aceitação se for sub-metida quatro semanas após a publicação do artigo.

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Abreviaturas: Não use abreviaturas ou acrónimos no título nem no resumo, e limite o seu uso no texto. O uso de acrónimos deve ser evitado, assim como o uso excessivo e desnecessário de abreviaturas. se for imprescindível re-correr a abreviaturas não consagradas, devem ser defini-das na primeira utilização, por extenso, logo seguido pela abreviatura entre parenteses. Não coloque pontos finais nas abreviaturas. Unidades de Medida: As medidas de comprimento, al-tura, peso e volume devem ser expressas em unidades do sistema métrico (metro, quilograma ou litro) ou seus múlti-plos decimais. As temperaturas devem ser dadas em graus Celsius (ºC) e a pressão arterial em milímetros de mercúrio (mm Hg). Para mais informação consulte a tabela de conversão “units of Measure” no website da AMA Manual style. Nomes de Medicamentos, dispositivos ou outros Produtos: use o nome não comercial de medicamentos, dispositivos ou de outros produtos, a menos que o nome comercial seja essencial para a discussão.

IMAGeNS Numere todas as imagens (figuras, gráficos, tabelas, fotografias, ilustrações) pela ordem de citação no texto. inclua um título/legenda para cada imagem (uma frase breve, de preferência com não mais do que 10 a 15 pala-vras). A publicação de imagens a cores é gratuita. No manuscrito, são aceitáveis os seguintes formatos: BMP, EPs, JPg, PdF e tiF, com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional. As tabelas/Figuras devem ser numeradas na ordem em que são citadas no texto e assinaladas em numeração árabe e com identificação, figura/tabela. tabelas e figuras devem ter numeração árabe e legenda. Cada Figura e ta-bela incluídas no trabalho têm de ser referidas no texto, da forma que passamos a exemplificar: Estes são alguns exemplos de como uma resposta imunitária anormal pode estar na origem dos sintomas da doença de Behçet (Fig. 4). Esta associa-se a outras duas lesões cutâneas (tabela 1). Figura: Quando referida no texto é abreviada para Fig., enquanto a palavra tabela não é abreviada. Nas legendas ambas as palavras são escritas por extenso. Figuras e tabelas serão numeradas com numeração árabe independentemente e na sequência em que são re-feridas no texto. Exemplo: Fig. 1, Fig. 2, tabela 1

Legendas: Após as referências bibliográficas, ainda no ficheiro de texto do manuscrito, deverá ser enviada le-genda detalhada (sem abreviaturas) para cada imagem. A imagem tem que ser referenciada no texto e indicada a sua localização aproximada com o comentário “inserir Figura nº 1… aqui”. tabelas: é obrigatório o envio das tabelas a preto e

branco no final do ficheiro. As tabelas devem ser elabora-das e submetidas em documento word, em formato de ta-bela simples (simple grid), sem utilização de tabuladores, nem modificações tipográficas. todas as tabelas devem ser mencionadas no texto do artigo e numeradas pela ordem que surgem no texto. indique a sua localização aproximada no corpo do texto com o comentário “inserir tabela nº 1… aqui”. Neste caso os autores autorizam uma reorganização das tabelas caso seja necessário. As tabelas devem ser acompanhadas da respectiva le-genda/título, elaborada de forma sucinta e clara. Legendas devem ser auto-explicativas (sem necessida-de de recorrer ao texto) – é uma declaração descritiva. Legenda/título das tabelas: Colocada por cima do cor-po da tabela e justificada à esquerda. tabelas são lidas de cima para baixo. Na parte inferior serão colocadas todas as notas informativas – notas de rodapé (abreviaturas, signi-ficado estatístico, etc.) As notas de rodapé para conteúdo que não caiba no título ou nas células de dados devem conter estes símbolos *, †, ‡, §, ||, ¶, **, ††, ‡‡, §§, ||||, ¶¶,

figuras: Os ficheiros «figura» podem ser tantos quan-tas imagens tiver o artigo. Cada um destes elementos de-verá ser submetido em ficheiro separado, obrigatoriamente em versão electrónica, pronto para publicação. As figuras (fotografias, desenhos e gráficos) não são aceites em fi-cheiros word. Em formato tiF, JPg, BMP, EPs e PdF com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional. As legendas têm que ser colocadas no ficheiro de texto do manuscrito. Caso a figura esteja sujeita a direitos de autor, é res-ponsabilidade dos autores do artigo adquirir esses direitos antes do envio do ficheiro à Acta Médica Portuguesa. Legenda das Figuras: Colocada por baixo da figura, gráfico e justificada à esquerda. gráficos e outras figuras são habitualmente lidos de baixo para cima. só são aceites imagens de doentes quando necessá-rias para a compreensão do artigo. se for usada uma figura em que o doente seja identificável deve ser obtida e reme-tida à Acta Médica Portuguesa a devida autorização. se a fotografia permitir de forma óbvia a identificação do doente, esta poderá não ser aceite. Em caso de dúvida, a decisão final será do Editor-Chefe.

• Fotografias: Em formato tiF, JPg, BMP e PdF com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional.

• Desenhos e gráficos: Os desenhos e gráficos devem ser enviados em formato vectorial (Ai, EPs) ou em ficheiro bitmap com uma resolução mínima de 600 dpi. A fonte a utilizar em desenhos e gráficos será obrigatoriamente Arial. As imagens devem ser apresentadas em ficheiros se-parados submetidos como documentos suplementares, em condições de reprodução, de acordo com a ordem em que

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Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com 7

Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa, 2013

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ÃOsão discutidas no texto. As imagens devem ser fornecidas

independentemente do texto.

AGRAdeCIMeNtOS (facultativo) devem vir após o texto, tendo como objectivo agrade-cer a todos os que contribuíram para o estudo mas não têm peso de autoria. Nesta secção é possível agradecer a todas as fontes de apoio, quer financeiro, quer tecnológico ou de consultoria, assim como contribuições individuais. Cada pessoa citada nesta secção de agradecimentos deve enviar uma carta autorizando a inclusão do seu nome.

RefeRêNCIAS Os autores são responsáveis pela exactidão e rigor das suas referências e pela sua correcta citação no texto. As referências bibliográficas devem ser citadas nume-ricamente (algarismos árabes formatados sobrescritos) por ordem de entrada no texto e ser identificadas no texto com algarismos árabes. exemplo: “dimethylfumarate has also been a systemic therapeutic option in moderate to severe psoriasis since 199413 and in multiple sclerosis14.” se forem citados mais de duas referências em sequên-cia, apenas a primeira e a última devem ser indicadas, sen-do separadas por traço5-9. Em caso de citação alternada, todas as referências de-vem ser digitadas, separadas por vírgula12,15,18. As referências são alinhadas à esquerda. Não deverão ser incluídos na lista de referências quais-quer artigos ainda em preparação ou observações não publicadas, comunicações pessoais, etc. tais inclusões só são permitidas no corpo do manuscrito (ex: P. Andrade, co-municação pessoal). As abreviaturas usadas na nomeação das revistas devem ser as utilizadas pelo National Library of Medicine (NLM) Title Journals Abbreviations http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog/journalsNotas: Não indicar mês da publicação.

Nas referências com 6 ou menos Autores devem ser nomeados todos. Nas referências com 7 ou mais autores devem ser nomeados os 6 primeiros seguidos de “et al”. seguem-se alguns exemplos de como devem constar os vários tipos de referências. Artigo: Apelido iniciais do(s) Autor(es). título do artigo. título das revistas [abreviado]. Ano de publicação;Volume: pági-nas. 1. Com menos de 6 autoresMiguel C, Mediavilla MJ. Abordagem actual da gota. Acta Med Port. 2011;24:791-8. 2. Com mais de 6 autoresNorte A, santos C, gamboa F, Ferreira AJ, Marques A, Lei-te C, et al. Pneumonia Necrotizante: uma complicação rara. Acta Med Port. 2012;25:51-5.

Monografia: Autor/Editor AA. título: completo. Edição (se não for a primeira). Vol.(se for trabalho em vários volumes). Local de publicação: Editor comercial; ano. 1. Com Autores:Moore, K. Essential Clinical Anatomy. 4th ed. Philadelphia: Wolters Kluwer Lippincott Williams & Wilkins; 2011. 2. Com editor:gilstrap LC 3rd, Cunningham Fg, Vandorsten JP, editors. Operative obstetrics. 2nd ed. New York: Mcgraw-Hill; 2002. Capítulo de monografia:Meltzer Ps, Kallioniemi A, trent JM. Chromosome altera-tions in human solid tumors. in: Vogelstein B, Kinzler KW, editors. the genetic basis of human cancer. New York: Mc-graw-Hill; 2002. p. 93-113. Relatório Científico/Técnico: Lugg dJ. Physiological adaptation and health of an ex-pedition in Antarctica: with comment on behavioural adap-tation. Canberra: A.g.P.s.; 1977. Australian government department of science, Antarctic division. ANARE scientific reports. series B(4), Medical science No. 0126 documento electrónico: 1.Cd-ROMAnderson sC, Poulsen KB. Anderson’s electronic atlas of hematology [Cd-ROM]. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2002. 2. Monografia da internetVan Belle g, Fisher Ld, Heagerty PJ, Lumley ts. Biosta-tistics: a methodology for the health sciences [e-book]. 2nd ed. somerset: Wiley interscience; 2003 [consultado 2005 Jun 30]. disponível em: Wiley interscience electronic col-lection 3. Homepage/WebsiteCancer-Pain.org [homepage na internet]. New York: Asso-ciation of Cancer Online Resources, inc.; c2000-01; [consul-tado 2002 Jul 9].disponível em: http://www.cancer-pain.org/.

PROVAS tIPOGRáfICAS serão da responsabilidade do Conselho Editorial, se os Autores não indicarem o contrário. Neste caso elas deve-rão ser feitas no prazo determinado pelo Conselho Edito-rial, em função das necessidades editoriais da Revista. Os autores receberão as provas para publicação em formato PdF para correcção e deverão devolvê-las num prazo de 48 horas.

eRRAtA e RetRACÇõeS A Acta Médica Portuguesa publica alterações, emendas ou retracções a um artigo anteriormente publicado. Altera-ções posteriores à publicação assumirão a forma de errata.

NOtA fINAL Para um mais completo esclarecimento sobre este as-sunto aconselha-se a leitura do Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals do interna-tional Commitee of Medical Journal Editors), disponível em http://www.iCMJE.org.