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PEGADA ECOLÓGICA DISCENTES - ESTUDO DE CASO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE - UNINORTE
TEIXEIRA, Ronildo Garcia1
RESUMO
Esta pesquisa discorre acerca do conceito, importância e de um caso de aplicação da ferramenta PegadaEcológica como indicador de sustentabilidade, visando a mensuração e análise de impactos promovidospor uma determinada população ao meio ambiente, assim como, a identificação de oportunidades demelhoria. Neste sentido, como opção metodológica foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa e aplicada,suportada pela utilização de questionário on-line que permitiu a aquisição de informações, tais como,padrão de consumo de papel e tipo de meio de transporte, utilizado por alunos da graduação dasunidades nove e onze do Centro Universitário do Norte - Uninorte, em suas atividades acadêmicas. Comoresultado da análise foi obtida a pegada ecológica 7.0721 (ha/ ano) e de 0,0012 ha/pessoa/ano, verificou-se também que o fator que mais contribui para a Pegada Ecológica do Centro Universitário do Norte emsuas duas unidades (9 e 11), é o de Mobilidade e Transporte, representando uma Pegada Ecológica de7,07 ha/ano, destacando o item Compartilhamento de carro, onde a maioria de alunos que se desloca de carro paraa faculdade, viaja sozinho. A partir destas e de demais observações foi desenvolvido um conjunto de planosde ação para a redução da pegada ecológica neste contexto, haja vista a crescente demanda por toda asociedade de ações de melhoria contínua que contribuam com o desenvolvimento sustentável.
Palavras-chaves: Gestão Ambiental, Indicador, Sustentabilidade, Universidades.
ABSTRACT
This research deals with the concept, importance and application of the Ecological Footprint tool as anindicator of sustainability, aiming at the measurement and analysis of impacts promoted by a givenpopulation to the environment, as well as the identification of opportunities for improvement. In this sense,as a methodological option, a qualitative and applied research was developed, supported by the use of anonline questionnaire that allowed the acquisition of information, such as pattern of consumption of paperand type of means of transportation, used by undergraduate students. units nine and eleven of the CentroUniversitário do Norte - Uninorte, in its academic activities. As a result of the analysis, the ecologicalfootprint 7.0721 (ha / year) and 0.0012 ha / person / year were obtained, and it was also verified that thefactor that contributes most to the Ecological Footprint of Centro Universitário do Norte in its two units ( 9and 11), is Mobility and Transportation, representing an Ecological Footprint of 7.07 ha / year, highlightingthe item Car Sharing, where most students who travel by car to college, travel alone. From these andother observations, a set of action plans was developed to reduce the ecological footprint in this context,given the growing demand by the whole society for continuous improvement actions that contribute tosustainable development.
Keywords: Environmental Management, Indicator, Sustainability, Universities.
INTRODUÇÃO
O modelo de desenvolvimento da atualidade, por boa parte dos gestores
públicos e privados é a maximização dos lucros no menor intervalo de tempo possível.
1
2
Certamente, o resultado desse processo não é sustentável, esgota-se o modelo
e todos pagam a conta. Assim, acabando com a biodiversidade, poluição dos corpos
d’água, construções de grandes empreendimentos de alto impacto como usinas para
geração de energia elétrica, mineração, entre outros (AMARAL, 2010).
O conceito de desenvolvimento sustentável tem sua origem conhecida na
década de 1980, adquirindo maior importância e conhecimento mais precisamente em
1987, quando colocado na agenda política internacional com a publicação do Informe
Brundlandt pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento
(VILLARRAGA, 2013).
Segundo Trigueiro (2017), ecologistas e ambientalistas apregoam valores que
soam bastante ameaçadores a quem se acostumou a enxergar a natureza como um
gigantesco supermercado do qual basta retirar o que se deseja das prateleiras sem
nenhuma preocupação com os limites do estoque.
De acordo com Relatório Estado do Mundo (WORLDWATCH INSTITUTE, 2010),
o consumismo foi se enraizando em uma cultura depois da outra nos últimos cinquenta
anos, tornou-se um vigoroso propulsor do aumento inexorável da demanda por
recursos e da produção de lixo que marca nossa era. Naturalmente, impactos
ambientais dessa magnitude não seriam possíveis sem uma explosão demográfica
inédita, aumento de riqueza e as descobertas científicas e tecnológicas.
Um termo importante que todos devemos conhecer é o ECOCÍDIO. E uma das
definições possíveis alude à responsabilidade coletiva que temos pela destruição do
planeta. Apesar dos relatórios científicos que reportam o risco de um colapso, de uma
ruptura na capacidade de os ecossistemas proverem a Humanidade daquilo que
retiramos sistematicamente do meio ambiente, muitos de nós continuamos dando
preferencia ao consumo desenfreado, desperdiçando água e energia, descartando
grande volume de lixo sem reciclagem ou reaproveitamento, emitindo gases estufa em
deslocamentos eventualmente desnecessários em veículos automotores, etc. Tudo
isso, apesar de inúmeros alertas, relatórios e diagnósticos. (TRIGUEIRO, 2017).
Nos últimos cinquenta anos, a população do planeta aumentou em mais de
100%, passando de três para sete bilhões de pessoas. A população mais que dobrou
num período de apenas cinquenta anos! O consumo de madeira, de água potável e de
3
grãos, triplicou. O consumo de carne e de combustíveis quintuplicou na segunda
metade do século XX, e o aumento de consumo de papel chegou a sextuplicar. No
total, a economia mundial cresceu mais de seis vezes nesse mesmo período
(VILLARRAGA, 2013).
Neste contexto, o Relatório Planeta Vivo (WWF, 2018), afirma que existem dois
problemas principais: Primeiro e talvez o maior é o desafio cultural, que por muito
tempo tomamos a natureza por concedido, e isso precisa parar; o segundo é
econômico, pois podemos não mais ignorar o impacto da produção insustentável do
atual modelo e estilos de vida perdulários, estes devem ser contabilizados e
endereçada.
Para medir esse consumo de capital natural, foram criadas metodologias que
auxiliam a tomada de decisão, uma delas é a Pegada Ecológica, termo criado pelos
cientistas canadenses Mathis Wackernagel e William Rees, que afirmam que a análise
da Pegada Ecológica mede a área de terra agregada requerida para que uma
determinada população exista de maneira sustentável (WACKERNAGEL; REES ,1996)
e hoje é internacionalmente reconhecido como uma das formas de medir a utilização,
pelo homem, dos recursos naturais do planeta (INPE, 2012).
Segundo Villarraga (2013), a pegada ecológica é uma medida de área de terras
produtivas e da área de água que uma pessoa requer para sustentar o seu consumo e
absorver os seus resíduos pelo período de um ano. É contabilizado em hectares. Em
2007, a pegada ecológica global foi de 2,7 há/pessoa. Atualmente, cada pessoa no
planeta Terra tem disponíveis 1,8 ha de terra e água para seu sustento. Essa é a
biocapacidade total do planeta. Portanto, estamos usando um planeta e meio para
sustentar todas as atividades humanas. Ou seja, estamos usando mais recursos
naturais do que a capacidade de renovação da natureza pode oferecer.
Este método consiste em um índice de sustentabilidade que mede o impacto do
homem sobre a Terra, um indicador da pressão exercida sobre o ambiente, e permite
calcular a área de terreno produtivo necessária para sustentar o nosso estilo de vida
(CERVI; CARVALHO, 2010).
Ainda segundo Becker e seus colaboradores (2012), Pegada Ecológica é uma
metodologia utilizada para medir os “rastros” que nós deixamos no Planeta a partir dos
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nossos hábitos de consumo. O cálculo já é feito para os países e agora começa a ser
ampliado para um nível mais local, para as cidades e estados.
Segundo uma frase atribuída a Mahatma Gandhi: “A terra pode oferecer o
suficiente para satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não a ganância de
todos os homens”.
Para esse trabalho, as universidades como centros de formação, produção de
conhecimentos e ações em educação, são convidadas a contribuírem com o meio
ambiente, adotando diretrizes sustentáveis em seus centros. Os impactos provocados
dentro e fora dos centros universitários, criam oportunidades para que os mesmos
possam agir agora, em prol do meio ambiente. Nesse contexto, o Centro Universitário
do Norte – UNINORTE Laureate tem em sua missão oferecer ensino superior de
qualidade para aquisição de valores, competências e habilidades que lhe permitam o
exercício da cidadania com melhores condições de empregabilidade, tendo como eixo
norteador a busca de um modelo de desenvolvimento sustentável.
1. REVISÃO DE LITERATURA
1.1 A Sustentabilidade
O termo sustentabilidade, segundo o Dicionário Brasileiro de Ciências
Ambientais (2002), aparece como sendo a qualidade de um sistema que é sustentável;
que tem a capacidade de se manter em seu estado atual durante um tempo indefinido,
principalmente devido à baixa variação em seus níveis de matéria e energia; desta
forma não esgotando os recursos de que necessita.
O termo desenvolvimento sustentável citado por Freitas et al. (2012) é defendido
como um envolvimento que cada cultura e cada povo tem com o espaço em que vive e
subverter as relações entre essas pessoas também com a natureza.
O primeiro passo para a formação de comunidades sustentáveis consiste no
conhecimento detalhado de como a natureza funciona, sobre as leis que regem os
ecossistemas e como eles têm sido testados e desenvolvidos por milhões de anos
(VILLARRAGA, 2013).
5
1.2 As Universidades
Um dos desafios deste século se relaciona à perspectiva de que as sociedades
se tornem social, ambiental e economicamente sustentáveis, de forma a satisfazerem
as necessidades das presentes gerações sem diminuir as chances de as futuras
gerações satisfazerem as delas. É por meio da educação superior que novos
profissionais passam a atuar, logo, influenciam a maneira como as gerações atuais e as
futuras lidam com as questões sociais, ambientais e econômicas, ou seja, com a
sustentabilidade e com o Desenvolvimento Sustentável (DS). Assim, cabe às
universidades proporcionar às pessoas competências que permitam a elas enfrentarem
os desafios técnicos e socioambientais por meio de soluções que minimizem os
impactos ambientais e as desigualdades sociais (LOUREIRO et al., 2016).
1.3 Indicadores Ambientais
Indicadores servem para nos informar, direta ou indiretamente, o que está
acontecendo ou prestes a acontecer. Mais precisamente, pode-se dizer que, em geral,
os indicadores servem essencialmente para informar sobre a evolução de determinados
processos dinâmicos ou avanços em direção a determinados objetivos ou metas e,
nesse intuito, revelar – ou antecipar – tendências ou fenômenos que não seriam
imediatas ou facilmente detectáveis por meio de dados isolados (PNIA, 2014).
Instrumento utilizado para monitorar o desenvolvimento sustentável, os quais são
responsáveis por capturar tendências para informar os agentes de decisão, orientar o
desenvolvimento e o monitoramento de políticas e estratégias (KEMERICH; RITTER;
BORBA, 2014).
De acordo com Afonso (2014), a importância dos indicadores como ferramenta
de gestão advém fundamentalmente do fato destes diminuírem o número de
parâmetros requeridos para a caracterização de um sistema (o que, por outro lado,
impõe um limite no seu nível de detalhe) e simplificarem o processo de comunicação
entre todas as partes envolvidas no processo de persecução de um dado objetivo,
geralmente provenientes de disciplinas cognitivas muito distintas.
6
Diante disso, existem dezenas de indicadores ambientais que se destacam para
alcançar uma sociedade sustentável, dentre elas a Pegada Ecológica, que iremos
comentar em seguida.
1.4 Pegada Ecológica
No início dos anos 1990, o jovem suíço Mathis Wackernagel desenvolveu a
metodologia para a Pegada Ecológica com o seu orientador de doutorado Professor
William E. Rees da Universidade de British Columbia, no Canadá. O ponto de partida
para o seu trabalho foi o conceito de capacidade de suporte ecológica, um conceito
bem conhecido da biologia animal. O conceito descreve quantos indivíduos de uma
determinada espécie podem ser mantidos por um determinado habitat. Eles também se
inspiraram num outro estudo sobre a capacidade de suporte, ou, mais precisamente, a
dinâmica do crescimento económico num planeta com recursos limitados (AMEND et al.
2010).
Assim, após a Cúpula da Terra de 1992 no Rio de Janeiro, a necessidade de
reduzir o impacto humano na Terra tornou-se inegável e amplamente reconhecido. Com
base no debate sobre capacidade de suporte humano no início dos anos 90, Mathis
Wackernagel e William Rees introduziu um novo método de contabilidade ambiental, a
Pegada Ecológica, para medir a demanda humana na biosfera. O método expressa a
demanda e a oferta de recursos em termos da área necessária para apoiar estes fluxos
(WACKERNAGEL; GALLI, 2007).
Amend et al. (2010) afirmam que a humanidade é totalmente dependente da
natureza. A natureza fornece o que nós precisamos para movimentar as nossas
economias e oferece incontáveis serviços ecológicos mas, no sentido da nossa
economia ser “adequada para o futuro”, em outras palavras, “sustentável”, não
podemos usar os recursos naturais mais rapidamente do que a natureza os pode
regenerar, nem podemos criar mais lixo do que a natureza consegue assimilar e
processar.
Assim, a Pegada Ecológica é um indicador antropocêntrico (centrado no
homem). Mede a procura da humanidade sobre a biocapacidade e não dita
especificamente a quantidade de terra necessária para outras espécies. A ferramenta
7
também não prescreve soluções prontas; em vez disso, apresenta informações que
podem ser usadas para tomadas de decisão. Isto faz com que seja uma eficaz
ferramenta de comunicação e gestão (AMEND et al. 2010).
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Local da Pesquisa
A pesquisa será realizada nas unidades 9 e 11 do Centro Universitário do Norte
– UNINORTE, está localizada no campus centro, na Avenida Leonardo Malcher,
número 715 e avenida Igarapé de Manaus, número 211, respectivamente ambas no
bairro centro, da cidade de Manaus.
Na unidade 9 o prédio tem uma estrutura de 3 andares, com um subsolo
composto por uma cantina, uma estação Termodinâmica de máquinas térmicas e
vibrações, uma estação de Processo de fabricação de soldagem, um laboratório de
processo de fabricação, uma sala de materiais de construção mecânica de metalografia
euma subestação.
O térreo é composto por uma sala de recpção, uma biblioteca, sala de
professores, reprografia, sala de serviços gerais, elevador com acesso aos demais
andares, Banheiros (masculino, feminino e PCD), Laboratório de Química, 2 salas de
aula e um laboratório didático.
O 1° andar é composto por 9 salas de aula, laboratório de física, Banheiros
(masculino, feminino e PCD), Laboratório de Biologia, Ecologia, Microbiologia e Análise
de Água.
O 2° andar é composto por 5 salas de aula, Banheiros (masculino, feminino e
PCD), 2 laboratórios de informática, 1 laboratório de eletrônica, 1 laboratório de
pranchetas, 1 laboratório Fenômenos dos transportes e 1 laboratório multidisciplinar.
O 3° piso é composto por 4 salas de aula, 1 laboratório de metrologia e
qualidade, 1 laboratório de robótica, e laboratório multidisciplinar e Banheiros
(masculino, feminino e PCD).
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A unidade 11, do Centro Universitário do Norte – UNINORTE, também está
localizada no campus centro, na Av. Igarapé de Manaus, número 211 Manaus- Am,
(Figura 8).
Sua estrutura é composta por 4 andares, sendo 3 subsolos destinados a
garagem.
O térreo é composto por uma lanchonete, um restaurante, uma livraria,
reprografia, 2 salas de aula, sala de supervisão de operações, sala de escritório
modelo, laboratório de mecânica dos solos e Geotecnia, laboratório de materiais de
construção e técnicas construtivas, laboratório de conforto, sala de apoio e laboratório
de maquete.
O 1° andar comporta 7 salas de aula, 5 salas de pranchetas, laboratório de
desenho, sala de recepção das coordenações, sala de professores parciais e integrais,
sala de gerência e Banheiros (masculino, feminino e PCD).
O 2° e 3° andar, respectivamente comportam 19 salas de aula e Banheiros
(masculino, feminino e PCD).
E o 4° andar possui uma biblioteca, 12 salas de aula e Banheiros (masculino,
feminino e PCD).
Deste modo, as referidas unidades foram escolhidas para aplicar o indicador
pegada ecológica de seus alunos e, portanto, tentar mensurar o impacto ambiental
causado pelos mesmos durante um ano de atividade.
Para a realização desse trabalho foi realizada uma revisão de literatura para
obtenção de informações relevantes para o cálculo da pegada ecológica, assim
também como aplicação de um questionário para obtenção dos dados requerentes para
o resultado final da pegada ecológica.
2.2 Cálculo
Wackernagel & Rees (1996) afirmam que a análise da Pegada Ecológica mede a
área de terra agregada requerida para que uma determinada população exista de
maneira sustentável. Deste modo, adotou-se o modelo apresentado por Amaral, (2010).
Porém, para esse trabalho, adota- se as seguintes variáveis: Consumo de papel,
Mobilidade e reutilização de algum tipo de material.
9
Para o cálculo, adota-se os valores totais do consumo de cada variável,
convertidos em quantidade correspondente de massa de gás carbônico liberado (CO 2),
(equação 1) e novamente em área verde (quilômetros, hectares) necessária para
absorção do mesmo, (equação 2), como podemos observar na figura 1
Figura 1: Equações utilizadas para o estudo.
Fonte: AMARAL, R. C. (2010).
Para se calcular a pegada ecológica, necessita-se de um período de coleta e
análise e por isso, esse trabalho teve como ano-base 2018, isto é, os dados aqui
mostrados são referentes ao ano letivo de 2018.
2.3 Dados Utilizados
Nesta pesquisa utilizou-se apenas um dado complementar, que foi o indireto,
obtido por meio de questionário on-line aplicado a uma amostra de alunos das unidades
09 e 11 do Campus Centro da Uninorte. Esse método foi utilizado para dados de
mobilidade dos usuários referente ao deslocamento residência –universidade, consumo
de papel reutilização de algum tipo de material. Para o cálculo dos itens transporte e
consumo de papel foi utilizado um período de 205 dias para alunos de graduação.
O questionário foi gerado através da plataforma google forms e disponibilizado
para os alunos através do site Wix, onde apresentou-se algumas informações desse
trabalho para que os alunos pudessem responder o questionário com mais confiança.
10
O questionário foi disponibilizado para os alunos através de aplicativo de celular
e redes sociais, com a ajuda de docentes e discentes que puderam compartilhar, assim
também como abordagem direta nos corredores das unidades.
Assim, conseguiu-se uma amostra de alunos que responderam ao questionário,
representada na Tabela 1.
Tabela 1: Número de participantes do questionário frente à população total eporcentagem correspondente.
Fonte: Autor, 2019
Para se obter um percentual da amostra de alunos das duas unidades, utilizou-
se os recursos do excel, assim representando sua totalidade.
Como parâmetros utilizados para a pesquisa foram considerados como dados a
serem levantados a mobilidade, o consumo de papel e a utilização de algum tipo de
material através de questionário.
2.4 Fatores de emissão CO2 e Taxas de Absorção de CO2
Cada recurso consumido possui um fator de emissão de CO2 associado que
inclui a quantidade de carbono emitida em seu ciclo de vida (extração, pr odução,
consumo, destinação, reuso, etc.) (AMARAL, 2010).
Abaixo na tabela 3, são apresentados os fatores de emissão CO2 utilizados
nessa pesquisa, para cada insumo.
Categoria Número TotalAmostra de
participantes noquestionário
Porcentagemcorrespondente
%
Alunos Unidade 9 1500 199 0.133
Alunos Unidade 11 4150 202 0.049
Total 5650 401 0.181
11
Tabela 2: Fatores de emissão utilizados na pesquisa para cada parâmetro, e respectivafonte de consulta
Fator deemissão
Unidade Fonte
Papel
Reciclado 0,61kgCO2/kg
papelAMARAL, R. C. (2010) (USP).
Virgem 1,84
Fonte: Autor, 2019
Para os meios de transportes, foram utilizados os seguintes fatores de emissão
e níveis de ocupação (Tabelas 3, 4 e 5):
Tabela 3: Fatores de emissão para meios de transporte
Fonte: Autor, 2019
Tabela 4: Fator de emissão associado ao transporte em automóveis por passageiro
Automóvel
(kg CO2/km)
Nível de ocupação (%)
25 50 75 100
0,20
0,10
0,07
0,05
Fonte: Autor, 2019
Tabela 5: Níveis de ocupação em automóveis5
Nível ocupação Pessoas
100% 5
75% 4
50% 3
25% 1 ou 2
Fonte: Autor, 2019
Meio de transporte Fator de conversão
Moto 0,07 kgCO2/km
Ônibus 0,04 kgCO2/km
12
Com relação à taxa de absorção média de carbono por florestas plantadas, Cotta
& Tonello (2019), afirmam que nos últimos anos têm aumentado o interesse em relação
ao "seqüestro" de carbono pelas florestas plantadas, em razão da elevada taxa de
crescimento e, conseqüentemente, da alta capacidade de remover CO2 da atmosfera.
De acordo com Wackernagel & Rees (1996), em média, florestas tropicais e boreais
absorvem 1,8 t de CO2 por hectare por ano. Contudo, neste trabalho, adota-se o
mesmo valor de absorção de 6,27 tCO2/ha/ano usado por Amaral (2010) nos seus
estudos da USP São Carlos, que por sua vez, adotou o mesmo valor utilizado nos
estudos da USC (RODRÍGUEZ; IGLESIAS; ÁLVAREZ, 2008).
3. RESULTADOS
3.1 Consumo de Papel
Para tal, seguiram-se os seguintes passos para obtenção dos resultados:
1. Calculou-se o peso de cada folha: sabendo que cada folha tem a
dimensão de 21,0 x 29,5cm (0,062 m2 de área) e que, de acordo com os
fabricantes, a gramatura é de 75gramas/m2, calculou-se o peso de cada folha,
obtendo o valor de 4,65g.
2. Calculou-se o peso total de papel A4 por Unidade, em toneladas,
multiplicando o peso de cada folha pelo número total de folhas das Unidades;
3. Converteu-se o valor obtido em toneladas de CO2 liberados.
A Tabela 6 apresenta a quantidade de folhas A4 consumidas nas duas unidades,
os respectivos peso e quantidade de CO2 liberados.
Tabela 6: Quantidade de folhas A4 consumidas por instituto e departamento e osrespectivos peso e quantidade de CO2 liberado.
Fonte: Autor, 2019
Instituição UnidadeQuantidade
de folhas/anoPeso (t) CO2 liberado (t)
UNINORTE9 9840 0,046 0,0073
11 6970 0,033 0,0052
Total 9 e 11 16810 0,079 0,013
13
Com base na quantidade de CO2 liberado calculou-se a área necessária para
absorção do mesmo. Para tanto, considerou-se o fator utilizado por Amaral (2010), de
6,27 tCO2 por hectare. Desta forma, obteve -se o valor apresentado na Tabela 8.
Tabela 7: Quantidade de CO2 liberado pelo consumo de papel por ano pelo Campus deSão Carlos e sua respectiva área necessária para absorção.
Fonte: Autor, 2019
Considerando-se que as duas unidades do Centro Universitário do Norte
(Uninorte) possuem uma população de 5.650 pessoas, estimou-se o consumo de papel
per capita, assim como a área correspondente em hectares, ou seja, a pegada
ecológica quanto ao uso de papel, conforme Tabela 9.
Tabela 8: Consumo de papel per capita e hectares correspondentes para absorção deCO 2.
Fonte: Autor, 2019
Além desses dados, também foi possível descobrir a freqüência de uso, dos
entrevistados, de papel reciclado dentro de suas atividades acadêmicas (impressões,
projetos, relatórios, etc), conforme gráfico 1.
CO2 liberado (t) Hectares Necessários
0,013 0,0021
Número depessoas
Consumo de papel per capita (folhas)/ano
HectaresNecessários
per capita
Metrosquadrados
per capita
5.650 2.975 0,00000425 0,04
14
Gráfico 1: Frequência de uso de papel reciclado pelos alunos das unidades 9 e 11
Fonte, Autor, 2019
Outro aspecto questionado aos alunos foi em relação à quantidade de papel
consumida (documentos, artigos, trabalhos, etc.) que vira resíduo e dessa quantidade,
qual a porcentagem que é encaminhada a reciclagem. Os resultados podem ser
observados nos gráficos 2, 3, 4 e 5.
Gráfico 2: Percentual de papel consumido que vira resído na unidade 9
Fonte: Autor, 2019
Gráfico 3: Percentual de papel encaminhado para a reciclagem unidade 9
Fonte, Autor, 2019
15
Gráfico 4: Percentual de papel consumido que vira resído na unidade 11
Fonte: Autor, 2019
Gráfico 5: Percentual de papel encaminhado para a reciclagem unidade 11
Fonte: Autor, 2019
Com isto verificou-se que o Centro Universitário do Norte (UNINORTE), em sua
unidade 9 consumiu oficialmente, em 2018, 9.840 resmas de papel A4, com emissão de
0,085 toneladas de CO2, pelo uso em trabalhos, cadernos, etc, correspondendo a 0,014
hectares.
Já em sua unidade 11, consumiu 6.970 resmas de papel A4, com emissão de
0,061 toneladas de CO2 e correspondendo a 0,010 hectares.
Assim, o Centro Universitário do Norte (UNINORTE) em suas duas unidades 9 e
11 consumiu oficialmente, em 2018, 16.810 resmas de papel A4, utilizados em
atividades (anotações de aula, trabalhos, seminários, etc.)
De acordo com a pesquisa realizada, os alunos contribuíram, além do consumo
de papel oficial, com a emissão de 0,013 toneladas de CO2, correspondendo a 0,0021
hectares.
Deste modo, obtivemos uma pegada ecológica de 0,0021 hectares referentes ao
consumo de papel pelo Centro Universitário do Norte em suas duas unidades.
16
3.2 Mobilidade e Transporte
Com base no questionário on-line aplicado, foi possível estimar a quantidade
total de CO2 consumido por ano nas duas unidades do Centro Universitário do Norte
referente à mobilidade dos usuários (alunos). Através do aplicativo google maps, foi
possível verificar quantos quilômetros os alunos percorrem no trajeto casa/ faculdade/
casa. Os dados obtidos foram extrapolados para toda a população das respectivas
unidades. A Tabela 9 apresenta os dados obtidos.
Tabela 9: Total de CO2 liberados pelos veículos e sua respectiva área necessária.
Total km percorridos (km) 22161
kgCO2 4.432.2
tCO2 44.32
Pegada (ha) 7.07
Fonte: Autor, 2019
Além desses dados, foi possível verificar o meio de transporte mais utilizado
pelos alunos das duas unidades no percurso casa/ faculdade/ casa, como mostrado nos
gráficos 6 e 7
Gráfico 6: Meio de Transporte utilizado por alunos da unidade 9
Fonte: Autor, 2019
17
Gráfico 7: Meio de transporte utilizados pelos alunos da unidade 11
Fonte: Autor, 2019
Considerando 20 minutos como tempo razoável para um deslocamento a pé e de
bicicleta e sabendo que a velocidade média para deslocamentos a pé é de 5km/h e de
bicicleta 20km/h (INSTITUTO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE, 2009) obtém-se uma
distância de 1,7 km e 6,7 km razoável para um trajeto a pé e de bicicleta,
respectivamente (AMARAL, R. C. 2010).
No questionário realizado, perguntou -se aos alunos qual bairro onde reside e
com esses dados, foi possível calcular através do google maps, a distância percorrida
entre casa/ faculdade/ casa e assim fazer relações entre as respostas, nas quais,
encontrou-se que 0,0016%, referente a somente a 9 alunos que utilizam carro,
poderiam deslocar-se a pé ou bicicleta como meio de transporte até a universidade.
Deste modo, uma mudança significativa no modo de locomoção, e conseqüentemente,
na PE, caso mais alunos residentes em bairros adjacentes optassem por locomover-se
a pé ou de bicicleta, seria o ideal.
Dentre os alunos que diziam utilizar o carro como meio de transporte até a
universidade e que responderam se dividiam o carro com outras pessoas, obteve-se:
(Gráficos 8 e 9).
18
Gráfico 8: Porcentagem de alunos que compartilham carro com outras pessoas naunidade 9.
Fonte: Autor, 2019
Gráfico: 9: Porcentagem de alunos que compartilham carro com outras pessoas naunidade 10.
Fonte: Autor, 2019
Nota-se que o nível de divisão do carro é pequeno na unidade 11, ou seja, a
maioria dos alunos se desloca sozinho. Porém, na unidade 9, os alunos são mais
solidários, dividindo o carro com uma ou duas pessoas.
Com isto verificou-se que o total de hectares necessários para o transporte da
comunidade acadêmica (discentes), dá -se pela soma de Km percorridos, assim
transformando esse valor total em kgCO2, consequentemente em tCO2, resultando
assim, na Pegada (ha). Portanto, tem-se que a Pegada Ecológica referente ao
transporte é de 7,07 hectares.
Assim de maneira geral, a Tabela 11 apresenta os dados da pegada ecológica
do Centro Universitário do Norte.
19
Tabela 10: Peda ecológica:resultados por categoria
CategoriaEmissões CO 2
(tCO2/ano) Pegada Ecológica (ha/ano)
Consumo de papel 0,013 0,0021Mobilidade e
transporte 44.32 7,07
TOTAL 44,333 7.0721Fonte: Autor, 2019
Portanto, considerando-se que o Centro Universitário do Norte (Uninorte) possui
5.650 alunos, divididos entre as duas unidades, 9 e 11, a Pegada Ecológia foi calculada
per capita, resultando um valor de 0,0012 ha/pessoa/ano.
4. DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Observa-se que o fator que mais contribui para a Pegada Ecológica do Centro
Universitário do Norte (Uninorte) em suas duas unidades (9 e 11), é o de Mobilidade e
Transporte, representando uma PE de 7,07 ha/ano, sendo o maior contribuinte de
emissões de CO2, seguida do fator Consumo de papel, representando uma PE de
0,0021 ha/ano.
CONSUMO DE PAPEL: Medidas simples podem ser feitas pelos alunos com
relação ao uso de papel, impressão frente e verso obrigatório e compra de papel
reciclado, extendendo a ação também para todo o centro universitário em suas
respectivas atividades acadêmicas, desde a recpção até a reitoria, ajudaria na
diminuição do seu consumo e índices de reutilização, já que os números desse trabalho
apontam que 72% dos alunos não utilizam, em diferentes freqüências, papel reciclado,
como podemos observar na figura 12.
MOBILIDADE E TRANSPORTE: Nesse estudo, a variável mobilidade e
transporte se apresenta como sendo a que mais contribuiu com a pegada ecológica do
UNINORTE, com destaque para o item Compartilhamento de carro, onde podemos
observar nas figuras 16 e 17 que, a maioria de alunos que se desloca de carro para a
faculdade, viaja sozinho. Nesse sentido, o tema deve ser um grande foco de atuação
para diminuir a Pegada Ecológica do Centro Universitário, se expandindo para todo o
centro de ensino entre funcionários e docentes. No que concerne ao Centro
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Universitário do Norte (Uninorte), buscar parcerias com empresas privadas e com os
órgãos públicos para priorizar ações de incentivo a uma mobilidade diferente da atual,
utilizando pontos de bicicletas compartilhadas, transporte público, a pé, carona
solidária, entre outras opções que possibilitem aos discentes, docentes e funcionários,
um deslocamento até às instituições de ensino mais sustentável. Nesse sentido, a
bicicleta é sempre bem vista como uma das soluções para pequenas e médias
distâncias, visto que também é ótima para práticas esportivas, resultando numa boa
qualidade de vida.
INDICADOR PEGADA ECOLÓGICA: De acordo com o Relatório Planeta Vivo
(2014), há mais de 40 anos, a demanda da humanidade sobre a Natureza ultrapassa a
capacidade de reposição do planeta. Seria necessária a capacidade regenerativa de
1,5 Terras para fornecer os serviços ecológicos que usamos anualmente. “Sobrecarga”
é possível – por enquanto – porque podemos cortar árvores mais rápido do que
amadurecem, pescar mais peixe do que os oceanos podem repor, ou emitir mais
carbono para a atmosfera do que as florestas e oceanos podem absorver. Mas as
conseqüências são uma diminuição nos recursos naturais e uma acumulação de
resíduos que excede a capacidade de absorção ou reciclagem. Um exemplo disso é a
crescente concentração de carbono na atmosfera.
Ainda de acordo com o Relatório Planeta Vivo (2014), a biocapacidade total do
planeta aumentou de 9,9 bilhões para 12 bilhões de hectares globais (gha) nos últimos
50 anos. No entanto, no mesmo período, a população mundial aumentou de 3,1 bilhões
para 7 bilhões. Como resultado, a biocapacidade disponível per capita encolheu de 3,2
para 1,7 gha, enquanto a Pegada Ecológica per capita aumentou de 2,5 para 2,7 gha.
Então, embora a biocapacidade global tenha aumentado, não há suficiente para todos –
e a humanidade ficou para trás na sua busca para um futuro sustentável. Com uma
projeção de uma população mundial de 9,6 bilhões em 2050 e 10,9 bilhões em 2100, a
quantidade de biocapacidade disponível para cada um de nós deve encolher ainda
mais
Nesse sentido, a tentativa de detalhar todos os itens de consumo e resíduos e
todas as funções dos ecossistemas no cálculo da Pegada Ecológica pode tornar esse
método bastante complexo por ser necessária a utilização de dados de difícil
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levantamento devido à falta de informações disponíveis. Somente com alguns
parâmetros, como os selecionados na pesquisa, permitem uma compreensão da
magnitude do impacto ambiental de uma instituição de ensino superior, mostrando que
suas atividades não estão dentro dos limites permitidos (AMARAL, 2010).
Deste modo, espera-se que o indicador Pegada Ecológica, seja uma ferramenta
na tomada de decisão para criação de políticas e metas dentro das instituições de
ensino, não somente nas superiores, mas principalmente nas instituições de base, onde
estão os pequenos futuros profissionais que viverão as consequências nas ações
atuais.
5. CONCLUSÃO
Com a globalização verifica-se o foco das empresas públicas e privadas em sempre
maximizar os lucros, com isto nota-se que os processos tornam-se menos sustentáveis,
prejudicando assim a biodiversidade, poluindo as águas e impactando a natureza.
Assim esta pesquisa teve com objetivo de aplicar o indicado Pegada ecológica para
mensurar o impacto ambiental dos alunos da universidade estudada mais especificamente
discutindo a viabilidade desse indicados para contribuir na gestão ambiental do campus e como
ferramente de auxilia no processo de tomada de decisão no planejamento estratégico da
instituição e, por fim, traçar recomendações para adequar o indicador mediante a realidade
vivida pela instituição.
Foram analisados os impactos causados pelo consumo de papel e da mobilidade
urbana, onde foi contato que o maior impacto causado foi o ocasionado pela mobilidade urbana
resultando em uma PE de 7,07ha/ano como maio contribuinte nas emissões de CO2 e o
consumo de papel ficando em segundo com a PE de 0,0021ha/ano, representando 0,13
toneladas de CO2.
Assim foi recomendado que a própria universidade, por se tratar de um ambiente de
ensino e pesquisa, propicie a comunidade acadêmica discussões de cunho sustentável para
que assim consiga reduzir as emissões de CO2.
Constatou-se que para se realizar a completa mensuração dos impactos relacionados a
determinado ente, é necessário ainda avaliar outras variáveis tais como consumo de energia,
consumo de água e alimentação por exemplo o que fica de sugestão para pesquisas futuras na
área.
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Ainda é de notória importância destacar a importância da formação de comunidades
sustentáveis para que seja possível se utilizar da natureza sem comprometes as gerações
futuras, de modo que elas possam se beneficiar dos meios naturais e por este motivo deve-se
preservar o meio ambiente para garantir a sua existência para as próximas gerações.
Deste modo, conclui-se que o Indicador Pegada ecológica pode ser uma
ferramente eficaz tanto para auxiliar nas tomadas de decisões não somente nas
instituições de ensino, mas também em qualquer empresa onde sua atividade gere
imamatos ambientais. Pode proporcionar ainda, parâmetros para a criação de politicas
públicas voltadas a conscientização e prevenção de impactos ambientais.
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