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Percepção e Educacão Espacial como promotora de modificações na lógica vivencial dos moradores¹ NOME E SOBRENOME 2 ; NOME E SOBRENOME 3 e NOME E SOBRENOME 4 1 Trabalho de pesquisa, trabalho de conclusão de curso etc 2 Instituiçãodo autor 2 3 Instituiçãodo autor 3 4 Instituiçãodo orientador E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] INTRODUÇÃO: O conjunto de transformações sociais decorrentes do último quarto do século passado à lógica de ocupação diferencial dos espaços de uma cidade contribui para a formação da identidade de seus ocupantes. O presente trabalho apresenta as primeiras reflexões resultantes de uma investigação sobre a lógica de ocupação de um conjunto de moradores da Vila Nova Santa Marta buscando o entendimento do modo como estes indivíduos, inseridos nos espaços, localizados nas áreas de periferia de uma cidade, relacionam-se com o espaço urbano e privado. OBJETIVO: Promover um ambiente que propicie a educação espacial entre as famílias envolvidas no projeto permitindo que consigam se apropriar de diferentes noções de uso do espaço de modo a alterarem sua lógica vivencial. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo se valeu da metodologia qualitativa sendo dividido em dois momentos. Em sua primeira fase foi reconstituído o histórico da ocupação da vila Nova Santa Marta, em sua segunda fase, o estudo selecionou um conjunto de famílias, aleatoriamente, para realizar entrevistas com maior profundidade através do emprego da técnica da observação participante assistemática. RESULTADOS: Na fase em que o projeto se encontra é possível identificar que o local de moradia representa um ambiente com diversas cargas valorativas. A imagem existente na sociedade santamariense acerca deste local o posiciona como sendo um ambiente onde os moradores ali inseridos convivem com um conjunto de negatividades de uma imagem social deteriorada. Neste sentido, a Vila Nova Santa Marta apresenta um quadro social onde estão presentes distintas formas de se demonstrar uma maior preocupação com determinados espaços, seja no interior, exterior ou imediatos à casa. Por conseguinte, a preocupação manifestada com o local de moradia, dado a peculiaridade histórico-social da área, vai modular a maneira como cada família manifesta um cuidado com o espaço doméstico, área do entorno, etc. O estudo revela usos e práticas da maneira como o espaço de moradia é percebido e trabalhado no cotidiano destes personagens. CONCLUSÃO: Na tentativa de compreender o modo como os moradores da localidade se percebem dentro do contexto social no qual estão inserido, os “achados” que o estudo tem indicado até o momento, nos permite inferir que o local de moradia simboliza uma prioridade dos moradores da vila. Essas pessoas encontram na unidade doméstica um importante suporte visual para registrar o status social que ocupam dentro da localidade. Contribuindo, por conseguinte, para a avaliação da hierarquia que o indivíduo ou a família possui dentro da localidade, convertendo a casa no ambiente onde essa pessoalidade se constrói e, por mais humilde que seja o material empregado na residência, o conjunto de elementos que a compõem forma um mosaico capaz de descrever a personalidade de seu ocupante.

Percepção e Educacão Espacial como promotora de modificações na lógica vivencial dos moradores¹ NOME E SOBRENOME 2 ; NOME E SOBRENOME 3 e NOME E SOBRENOME

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Percepção e Educacão Espacial como promotora de modificações na lógica vivencial dos moradores¹

NOME E SOBRENOME2; NOME E SOBRENOME3 e NOME E SOBRENOME4

1Trabalho de pesquisa, trabalho de conclusão de curso etc2Instituiçãodo autor 23Instituiçãodo autor 3

4Instituiçãodo orientador E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]

INTRODUÇÃO: O conjunto de transformações sociais decorrentes do último quarto do século passado à lógica de ocupação diferencial dos espaços de uma cidade contribui para a formação da identidade de seus ocupantes. O presente trabalho apresenta as primeiras reflexões resultantes de uma investigação sobre a lógica de ocupação de um conjunto de moradores da Vila Nova Santa Marta buscando o entendimento do modo como estes indivíduos, inseridos nos espaços, localizados nas áreas de periferia de uma cidade, relacionam-se com o espaço urbano e privado. OBJETIVO: Promover um ambiente que propicie a educação espacial entre as famílias envolvidas no projeto permitindo que consigam se apropriar de diferentes noções de uso do espaço de modo a alterarem sua lógica vivencial.

MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo se valeu da metodologia qualitativa sendo dividido em dois momentos. Em sua primeira fase foi reconstituído o histórico da ocupação da vila Nova Santa Marta, em sua segunda fase, o estudo selecionou um conjunto de famílias, aleatoriamente, para realizar entrevistas com maior profundidade através do emprego da técnica da observação participante assistemática.

RESULTADOS: Na fase em que o projeto se encontra é possível identificar que o local de moradia representa um ambiente com diversas cargas valorativas. A imagem existente na sociedade santamariense acerca deste local o posiciona como sendo um ambiente onde os moradores ali inseridos convivem com um conjunto de negatividades de uma imagem social deteriorada. Neste sentido, a Vila Nova Santa Marta apresenta um quadro social onde estão presentes distintas formas de se demonstrar uma maior preocupação com determinados espaços, seja no interior, exterior ou imediatos à casa. Por conseguinte, a preocupação manifestada com o local de moradia, dado a peculiaridade histórico-social da área, vai modular a maneira como cada família manifesta um cuidado com o espaço doméstico, área do entorno, etc. O estudo revela usos e práticas da maneira como o espaço de moradia é percebido e trabalhado no cotidiano destes personagens.

CONCLUSÃO: Na tentativa de compreender o modo como os moradores da localidade se percebem dentro do contexto social no qual estão inserido, os “achados” que o estudo tem indicado até o momento, nos permite inferir que o local de moradia simboliza uma prioridade dos moradores da vila. Essas pessoas encontram na unidade doméstica um importante suporte visual para registrar o status social que ocupam dentro da localidade. Contribuindo, por conseguinte, para a avaliação da hierarquia que o indivíduo ou a família possui dentro da localidade, convertendo a casa no ambiente onde essa pessoalidade se constrói e, por mais humilde que seja o material empregado na residência, o conjunto de elementos que a compõem forma um mosaico capaz de descrever a personalidade de seu ocupante.