Perfil Das Organizações Estaduais e Municipais de Segurança Publica

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    Ministrio da JustiaSecretaria Nacional de Segurana Pblica SENASP

    RELATRIO DESCRITIVO

    PERFIL DAS ORGANIZAES DE SEGURANA PBLICA

    Perfil das Organizaes Estaduais e Municipais deSegurana Pblica

    Corpos de Bombeiros Militares (2004)

    Polcias Militares (2004)

    Polcias Civis (2004)

    Guardas Municipais (2003)

    Maro / 2006

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    PRESIDENTE DA REPBLICALuiz Incio Lula da Silva

    MINISTRO DA JUSTIAMrcio Thomaz Bastos

    SECRETRIO EXECUTIVOLuiz Paulo Teles Ferreira Barreto

    SECRETRIO NACIONAL DE SEGURANA PBLICALuiz Fernando Corra

    CHEFE DE GABINETEDagoberto Albernaz Garcia

    ElaboraoMarcelo Ottoni Durante e Andria de Oliveira Macedo

    ColaboraoRicardo Balestreri

    Nathalia Barbosa

    Emerson RodriguesCristina Gross VillanovaJuliana BarrosoKtia LimaRafael FerreiraRafael RodriguesVincius Soares

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    NDICE GERAL

    INTRODUO..........................................................................................................................................................4

    SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANA PBLICA E JUSTIA CRIMINAL..........4

    METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ........... ........... .... 5

    CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6

    PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES..............................................7PARTE A Oramento Anual.......................................................................................................................7PARTE B Planejamento Estratgico...........................................................................................................9PARTE C Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................11PARTE D Recursos Humanos ..................................................................................................................14PARTE E Capacitao e Valorizao Profissional ...................................................................................19PARTE F Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................22

    PARTE G Tratamento da Informao e Gesto do Conhecimento...........................................................27PARTE H Aes e Atribuies.................................................................................................................37PARTE I Aes de Preveno ..................................................................................................................40

    PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLCIAS CIVIS.....................................................................................43PARTE A Oramento Anual.....................................................................................................................43PARTE B Planejamento Estratgico.........................................................................................................45PARTE C Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................46PARTE D Recursos Humanos ..................................................................................................................49PARTE E Capacitao e Valorizao Profissional ...................................................................................53PARTE F Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................56PARTE G Tratamento da Informao e Gesto do Conhecimento...........................................................59PARTE H Aes e Atribuies.................................................................................................................68PARTE I Aes de Preveno ..................................................................................................................72

    PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLCIAS MILITARES .......... ........... ............ ........... .......... ........... ........ 74PARTE A Oramento Anual.....................................................................................................................74PARTE B Planejamento Estratgico.........................................................................................................76PARTE C Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................77PARTE D Recursos Humanos ..................................................................................................................80PARTE E Capacitao e Valorizao Profissional ...................................................................................84PARTE F Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................87PARTE G Tratamento da Informao e Gesto do Conhecimento...........................................................90PARTE H Aes e Atribuies.................................................................................................................98PARTE I Aes de Preveno ................................................................................................................101

    PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS........... .......... ........... ........... ............ .......... .... 103

    PARTE A - Caracterizao dos municpios que possuem Guarda Municipal ...........................................103PARTE B Criao e Estruturao...........................................................................................................105PARTE C Oramento Anual...................................................................................................................107PARTE D Funcionamento das Unidades Operacionais ..........................................................................108PARTE E - Recursos Humanos .................................................................................................................112PARTE F Capacitao e Valorizao Profissional .................................................................................116PARTE G - Recursos Materiais Convencionais ........................................................................................118PARTE H Tratamento da Informao e Gesto do Conhecimento.........................................................121PARTE I - Aes e Atribuies.................................................................................................................126

    SNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAES DE SEGURANA PBLICA ............ 131

    INDICE DETALHADO ........................................................................................................................................137

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    PERFIL DAS ORGANIZAES ESTADUAIS E MUNICIPAISDE SEGURANA PBLICA

    INTRODUOO presente relatrio se baseia nos dados da pesquisa Perfil Organizacional do Sistema Nacional

    de Estatsticas de Segurana Pblica e Justia Criminal (SINESPJC) e tem como objetivo descrever asorganizaes estaduais e municipais de segurana pblica - Corpos de Bombeiros, Polcias Militares,Polcias Civis e Guardas Municipais - em termos do seu funcionamento, recursos e resultados alcanadosem suas aes. Como a criao destas instituies no Brasil descentralizada, os planejadores de polticade segurana pblica precisam destes conhecimentos para planejar a integrao das aes destasinstituies e alocao de recursos de forma mais eficiente. Esta anlise foi elaborada de forma aevidenciar as diferenas regionais existentes entre estas instituies, buscando dar suporte a execuo deuma poltica de segurana pblica mais igualitria, onde se procura homogeneizar a oferta de seguranapblica no Brasil.

    SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANA PBLICA E JUSTIACRIMINAL

    Desde 2003, a Secretaria Nacional de Segurana Pblica (SENASP), rgo responsvel no Brasilpelo planejamento, implantao e monitoramento da poltica nacional de segurana pblica, vemimplantando, o Sistema nico de Segurana Pblica (SUSP). Neste contexto, a SENASP tem como umade suas principais metas valorizar a informao como principal ferramenta de ao das organizaes desegurana pblica. Busca-se construir, pela primeira vez no pas, um sistema de informaes capaz demuniciar os responsveis pelo planejamento das polticas pblicas de segurana, em mbito nacional elocal, as prprias instituies policiais, rgos da administrao pblica e a sociedade civil cominformaes necessrias para aprimorar a participao de cada um nos processos de planejamento,execuo e avaliao das aes de segurana pblica, e com isto, constituir os alicerces que, reforando oprincpio republicano e federativo, garantam a integrao prtica dos rgos que atuam na rea desegurana pblica. Sem a qualificao do processo de gesto fundamentado no uso das informaes, sejaao nvel nacional ou local, qualquer iniciativa na rea de segurana est fadada, como se observou nosltimos 30 anos, produo de resultados que no ultrapassam seus efeitos imediatos, gerandoirracionalidade da aplicao dos recursos, desperdcio dos meios empregados e esforos, fragmentao dasaes e incapacidade de pr-ao frente aos desafios colocados diariamente.

    Uma das principais aes desenvolvidas foi a criao do Sistema Nacional de Estatsticas deSegurana Pblica e Justia Criminal (SINESPJC). Este sistema constitui uma base de dados alimentadacom estatsticas de segurana pblica e justia criminal de todo o Brasil e seus princpios fundamentais deconstituio so a criao de conhecimento que promova a integrao das organizaes de seguranapblica e o subsdio para a implantao da gesto como principio de administrao destas organizaes. Osistema foi desenhado possuindo 6 mdulos diferentes:(1) Ocorrncias Criminais e Atividades de Segurana Pblica - monitorando cerca de 50 delitos diferentesem 224 municpios brasileiros com populao acima de 100 mil habitantes, caracterizando vtimas,

    agressores, ocorrncias registradas e atividades desenvolvidas pelas organizaes de segurana pblica,(2) Perfil das Organizaes de Segurana Pblica - monitorando as organizaes de segurana pblica emrelao s condies de funcionamento, recursos humanos, recursos materiais convencionais, aes earticulao com a SENASP,(3) Pesquisa Nacional de Vitimizao - avaliao da populao vitimada pela violncia, notificao decrimes, satisfao da populao em relao atuao da polcia e outras avaliaes da populao emrelao s polticas de segurana publica,(4) Fluxo do Sistema de Justia Criminal avaliao do fluxo do sistema de justia criminal, envolvendoa coleta de estatsticas da Polcia Civil, Ministrio Pblico e Justia(5) Cadastro Nacional de Mortes Violentas - cadastro com informaes de vitimas, agressores ecaractersticas dos incidentes de homicdio doloso de todo pas e(6) Controle da Ao Policial - pesquisa de avaliao dos resultados das aes desenvolvidas pela

    ouvidorias e corregedorias de polcia.

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    Mdulos do Sistema Nacional de Estatsticas de Segurana Pblica e Justia CriminalPeriodicidade de Coleta e Fontes de Dados

    Ocorrncias Criminaise Atividades de

    Segurana Pblica

    Mensal

    BASES DO SISTEMA

    Cadastro NacionalDe Mortes Violentas

    Controle da AoPolicial

    Anual

    Anual

    Pesquisa NacionalDe Vitimizao

    Perfil dasOrganizaes de

    Segurana Pblica

    Base 1

    Base 2

    Base 4

    Base 3

    Base 5

    Polcia CivilPolcia Militar

    Corpo de Bombeiros

    Polcia CivilSistema nico de Sade

    OuvidoriasCorregedorias

    Instituto de Pesquisa

    Polcia CivilPolcia Militar

    Corpo de BombeirosPolcia Tcnica

    Guardas Municipais

    PERIODICIDADE FONTES DE DADOS

    AnualFluxo Sistema

    Justia CriminalBase 6Organizaes do Sistema

    de Justia Criminal

    Ocorrncias Criminaise Atividades de

    Segurana Pblica

    Mensal

    BASES DO SISTEMA

    Cadastro NacionalDe Mortes Violentas

    Controle da AoPolicial

    Anual

    Anual

    Pesquisa NacionalDe Vitimizao

    Perfil dasOrganizaes de

    Segurana Pblica

    Base 1

    Base 2

    Base 4

    Base 3

    Base 5

    Polcia CivilPolcia Militar

    Corpo de Bombeiros

    Polcia CivilSistema nico de Sade

    OuvidoriasCorregedorias

    Instituto de Pesquisa

    Polcia CivilPolcia Militar

    Corpo de BombeirosPolcia Tcnica

    Guardas Municipais

    PERIODICIDADE FONTES DE DADOS

    AnualFluxo Sistema

    Justia CriminalBase 6Organizaes do Sistema

    de Justia Criminal

    Em janeiro de 2006 a situao de implantao do SINESPJC se encontrava da seguinte forma:

    Mdulo SituaoData PrevistaImplantao

    Ocorrncias Criminais e Atividades de Polcia (Polcia Civil) IMPLANTADO

    Ocorrncias Criminais e Atividades de Polcia (Polcia Militar) IMPLANTADO

    Ocorrncias Criminais e Atividades de Polcia (Corpo de Bombeiros) em implantao Dezembro - 2006

    Perfil das Organizaes de Segurana Pblica (Polcia Militar, Polcia Civil, Corposde Bombeiro, Institutos de Medicina Legal, Guardas Municipais, DelegaciasEspecializadas de Atendimento Mulher, Delegacias de Atendimento a Criana e oAdolescente e Organizaes de Aviao de Segurana Pblica)

    IMPLANTADO

    Controle da Ao Policial (Ouvidorias) em implantao Dezembro - 2006

    Fluxo do Sistema de Justia Criminal em implantao Dezembro - 2006

    Pesquisa Nacional de Vitimizao em implantao Julho - 2007

    Cadastro Nacional de Mortes Violentas NO EXECUTADO

    METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL

    Os questionrios da Pesquisa Perfil Organizacional foram construdos visando criar e sistematizarum conjunto extenso de conhecimento sobre vrias reas relativas a gesto das organizaes de seguranapblica. As principais reas abordadas pela pesquisa foram:

    PARTE A Oramento AnualPARTE B Planejamento EstratgicoPARTE C Funcionamento das Unidades OperacionaisPARTE D Recursos HumanosPARTE E - Capacitao e Valorizao ProfissionalPARTE F Recursos Materiais ConvencionaisPARTE G Tratamento da Informao e Gesto do ConhecimentoPARTE H Aes e AtribuiesPARTE I Aes de Preveno

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    Este relatrio apresenta informaes sobre a situao das organizaes estaduais de seguranapblica no ano de 2004 e Guardas Municipais no ano de 2003. Esta primeira pesquisa foi bastante extensae detalhada, pois ainda no possuamos um conhecimento extenso em termos nacionais sobre estasorganizaes. O Sistema Nacional de Estatsticas de Segurana Pblica e Justia Criminal tem a diretriz

    de realizar novas verses desta pesquisa a cada ano, aproveitando uma verso mais simplificada doquestionrio. Assim, muito em breve, iremos lanar novamente esta pesquisa e passaremos a ter comoacompanhar no tempo quais foram os resultados alcanados pelas organizaes em suas atividades, suascondies de trabalho e os resultados dos recursos investidos pela SENASP.

    CRONOGRAMA DE ATIVIDADESEstas pesquisas comearam a ser executadas no segundo semestre de 2004 e, at fevereiro de

    2006, coletamos os questionrios respondidos pelas Polcias Militares, Polcias Civis, Corpos deBombeiros e Guardas Municipais. Durante todo este perodo de coleta de informaes, enviamos diversosofcios e realizamos vrias chamadas telefnicas buscando incentivar as organizaes a enviar seusquestionrios preenchidos. Dado o seu carter inovador, contamos com uma certa dificuldade para receberos questionrios preenchidos pelas organizaes. Vrios questionrios tiveram que ser reenviados para as

    instituies de origem, neste perodo de tempo de realizao da pesquisa, para que fossem esclarecidasalgumas dvidas sobre o preenchimento executado. Assim, a partir de novembro de 2005, iniciamos opreparo deste relatrio.

    Para a elaborao deste relatrio, nossa situao em termos da cobertura das informaescoletadas por organizao foi a seguinte:

    POLCIAS MILITARES: tivemos a resposta de 20 instituies e as sete instituies que no responderam pesquisa foram: Amazonas, Distrito Federal, Esprito Santo, Par, Paraba, Piau e So Paulo.

    POLCIAS CIVIS: tivemos a resposta de 21 instituies e as seis instituies que no responderam pesquisa foram Bahia, Paraba, Piau, Rondnia, Santa Catarina e So Paulo.

    CORPOS DE BOMBEIROS: tivemos a resposta de todas as 27 instituies.

    GUARDAS MUNICIPAIS: tivemos resposta de 192 instituies, ou seja, 71% das 285 GuardasMunicipais existentes no pas.

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    PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROSMILITARES

    PARTE A Oramento Anual

    A.1. Recurso s Financeiros d os Cor pos d e Bombeiros

    A distribuio do total de gastos dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federao se mostrabastante desigual. O gasto total efetuado pelas 27 instituies analisadas foi da ordem de 1,7 bilhes dereais, ou seja, R$ 10,14 por habitante. Verifica-se que algumas instituies tiveram gasto muito superioresao das outras. As Unidades da Federao que se destacaram por terem o maior gasto foram Paran, Rio deJaneiro, So Paulo e Minas Gerais. As Unidades da Federao que se destacaram pelo menor gasto foramTocantins e Roraima.

    Tabela CB.1. - Recursos Financeiros do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Unidades da Federao alor Gasto TotalAcre R$ 9.748.557,76

    Alagoas R$ 17.883.943,55Amap R$ 16.488.499,50Amazonas R$ 15.894.000,00Bahia R$ 0,00Cear R$ 28.737.534,35Distrito Federal R$ 20.256.513,10Esprito Santo R$ 19.896.785,71Gois R$ 46.914.554,16Maranho R$ 24.991.536,84Mato Grosso R$ 27.184.967,84Mato Grosso do Sul R$ 27.821.944,81Minas Gerais R$ 136.048.077,71Par R$ 37.799.256,00Paraba R$ 3.863.578,29Paran R$ 486.864.456,00

    Pernambuco R$ 54.539.275,52Piau R$ 5.352.570,36Rio de Janeiro R$ 326.405.563,00Rio Grande do Norte R$ 9.214.423,85Rio Grande do Sul R$ 42.209.974,56Rondonia R$ 8.727.809,63Roraima R$ 2.734.484,56Santa Catarina R$ 50.002.109,00So Paulo R$ 228.682.040,48Sergipe R$ 28.025.930,00Tocantins R$ 2.494.143,57

    alor Total R$ 1.678.782.530,15

    R$ (%)Folha de pagamento R$ 1.094.209.000,99 65,2

    Diarias R$ 15.641.600,91 0,9Aquisio de uniformes R$ 9.018.260,90 0,5Aquisio de viaturas R$ 39.418.729,50 2,3Aquisio de bicicletas R$ 0,00 0,0Aquisio de aeronaves R$ 4.156.110,00 0,2Aquisio de embarcaes R$ 1.181.861,00 0,1Equipamento de proteo individual R$ 5.420.966,04 0,3Equipamento de comunicao R$ 1.885.530,08 0,1Armamento letal, no letal e munio R$ 0,00 0,0Treinamento e capacitao R$ 2.301.979,50 0,1Aes de preveno R$ 27.904.506,43 1,7Material de consumo R$ 42.265.360,97 2,5Equipamento para capacitao R$ 176.179.226,80 10,5Equipamento de informtica R$ 228.986.802,37 13,6Equipamento de inteligencia R$ 33.000,00 0,0Equipamento para pericia de incndio R$ 29.499,00 0,0Manuteno das unidades operacionais R$ 11.737.935,54 0,7Manuteno de viaturas, embarcaes e aeronaves R$ 9.960.892,44 0,6

    Outros gastos R$ 8.451.267,68 0,5Valor Total R$ 1.678.782.530,15 100,0

    Tipo de GastoValor Gasto Total

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo asUnidades da Federao. Gastos que se mostram tpicos em todos os Corpos de Bombeiros so, alm dafolha de pagamento e material de consumo, dirias e manuteno de unidades operacionais, viaturas,embarcaes e aeronaves. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisio de bicicleta,aeronaves, armamento letal e no letal, equipamentos para capacitao, equipamentos de inteligncia eequipamentos parta percia de incndio e aes de preveno. Aproximadamente 65% dos gastosrealizados foram com folha de pagamento. Outros dois gastos significativos foram com a compra deequipamentos de capacitao e informtica.

    Verificou-se que a diferena encontrada entre os gastos informados pelos Corpos de Bombeirostem como um de seus determinantes principais a falta de padronizao em relao aos contedos dosgastos que foram informados. Alguns Estados nos informaram um nmero bem maior de itens do que

    outros. Alm disto, vale tambm especificar que no caso dos Corpos de Bombeiros que so orgnicos s

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    Polcias Militares pode ter ocorrido que gastos da Polcia Militar tenham sido inseridos como gastos dosCorpos de Bombeiros ou o contrrio.

    Tabela CB.2. Tipos de Gastos Financeiros Informados pelos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    TIPOS DE GASTO TO SE SC RO RS RN RJ PE PR PA MG MA GO ES DF CE AM AL ACFolha de pagamentoDiariasAquisio de uniformesAquisio de viaturasAquisio de bicicletasAquisio de aeronavesAquisio de embarcaesAquisio de equipamento de proteo individualAquisio de equipamento de comunicaoAquisio de armamento letal, no letal e munioTreinamento e capacitaoAes de prevenoMaterial de consumoAquisio de equipamento para capacitaoAquisio de equipamento de informticaAquisio de equipamento de inteligencia

    Aquisio de equipamento para pericia de incndio e pesquisaManuteno das unidades operacionaisManuteno de viaturas, embarcaes e aeronavesOutros gastos no relacionados acima Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao e Desenvolvimentode Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    A.2. Corp os d e Bom beiro s tem Oramen to Prpr io

    A maior parte dos Corpos de Bombeiros possuem oramento prprio para cobrir suas despesas.Das 27 instituies analisadas, apenas 8 no possuem oramento prprio: Bahia, Cear, Mato Grosso doSul, Paraba, Rio Grande do Sul, Rondnia, Santa Catarina e Tocantins. Comparativamente, podemosconcluir que a presena de Corpos de Bombeiro com oramento prprio menos freqente na regio suldo que na regio sudeste.

    Tabela CB.3. Corpo de Bombeiros tem Oramento Prprio por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre sim Paraba noAlagoas sim Paran simAmap sim Pernambuco simAmazonas sim Piau simBahia no Rio de Janeiro simCear no Rio Grande do Norte simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul noEsprito Santo sim Rondonia noGois sim Roraima simMaranho sim Santa Catarina no

    Mato Grosso sim So Paulo simMato Grosso do Sul no Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins noPar sim

    Possuem Oramento

    PrprioUnidade da Federao

    Possuem Oramento

    PrprioUnidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    A.3. Evo luo d os Inves tim ent os Realizad os

    A avaliao comparativa do total de investimentos realizados pelos Corpos de Bombeiros em2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 20das 27 instituies analisadas. Em apenas 4 instituies, os investimentos em 2003 foram superiores aosrealizados em 2004: Amap, Cear, Maranho e Tocantins. Deixaram de responder a esta questo: Bahia,Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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    Tabela CB.4. Percentual do Gasto dos Corpos de Bombeiro com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos comInvestimentos em 2003 por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre sim Paraba sim

    Alagoas sim Paran sim

    Amap no Pernambuco sim

    Amazonas sim Piau sim

    Bahia no respondeu Rio de Janeiro sim

    Cear no Rio Grande do Norte sim

    Distrito Federal sim Rio Grande do Sul no sabe

    Esprito Santo sim Rondonia sim

    Gois sim Roraima sim

    Maranho no Santa Catarina no sabe

    Mato Grosso sim So Paulo sim

    Mato Grosso do Sul sim Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins no

    Par sim

    Unidade da

    Federao

    O percentual dos gastos

    com investimento em 2004

    foi superior ao percentual

    de gastos com

    investimento em 2003

    Unidade da

    Federao

    O percentual dos gastos

    com investimento em 2004

    foi superior ao percentual

    de gastos com investimento

    em 2003

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    A.4. Cob ertur a das Despesas pela Verba Prpria

    Em praticamente todas as instituies de Corposde Bombeiros que possuem verbas prprias, estasverbas no cobrem todas as despesas realizadas pela instituio. Apenas em Minas Gerais e Mato Grosso averba prpria cobre todas as despesas do Corpo de Bombeiros.

    Tabela CB.5. Verba do Prprio Corpo de Bombeiros Cobre Todas as Despesas Necessrias por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre no Paraba no se aplicaAlagoas no Paran noAmap no Pernambuco noAmazonas no Piau noBahia no se aplica Rio de Janeiro noCear no se aplica Rio Grande do Norte noDistrito Federal no Rio Grande do Sul no se aplicaEsprito Santo no Rondonia no se aplicaGois no Roraima noMaranho no Santa Catarina no se aplicaMato Grosso sim So Paulo noMato Grosso do Sul no se aplica Sergipe noMinas Gerais sim Tocantins no se aplica

    Par no

    A verba prpria do Corpo

    de Bombeiros cobre todasas despesas

    Unidade da Federao

    A verba prpria do Corpo

    de Bombeiros cobre todasas despesas

    Unidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    PARTE B Planejamento Estratgico

    B.1. Corp o d e Bom beir os Pos su i Plano An ual d e Ao

    A presena de Planos Anuais de Ao ocorre em 18 das 27 instituies de Corpos de Bombeirosanalisadas. Os Corpos de Bombeiros que no possuem Plano Anual de Ao foram: Alagoas, DistritoFederal, Esprito Santo, Mato Grosso do Sul, Par, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins. Apenas o Estadodo Acre deixou de responder a esta questo.

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    Tabela CB.6. Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ao por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre no sabe Paraba simAlagoas no Paran sim

    Amap sim Pernambuco simAmazonas sim Piau simBahia sim Rio de Janeiro noCear sim Rio Grande do Norte simDistrito Federal no Rio Grande do Sul simEsprito Santo no Rondonia simGois sim Roraima simMaranho sim Santa Catarina simMato Grosso sim So Paulo simMato Grosso do Sul no Sergipe noMinas Gerais sim Tocantins noPar no

    Possui plano

    anual de aoUnidade da Federao

    Possui plano

    anual de aoUnidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    B .2. Pri ncp ios do Plan o Anu al de Ao

    Entre os princpios presentes nos Planos Anuais de Ao, existentes nos Corpos de BombeirosMilitares de 18 Unidades da Federao, destacam-se como presentes em todos os planos: (1)implementao de aes sociais na rea de preveno e (2) ampliao e modernizao dos Corpos deBombeiros. Os princpios menos presentes nestes planos foram: promoo de Direitos Humanos, presenteem 9 dos 18 planos existentes, atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcanadas eincentivo a participao comunitria.

    Tabela CB.7. Princpios do Plano Anual de Ao dos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    N.Abs (%)Integrao operacional com outras organizaes desegurana pblica

    16 88,9

    Obedincia legalidade 16 88,9Incentivo a participao comunitria 14 77,8Implementao de aes sociais na rea de preveno 18 100,0Ampliao e modernizao do Corpo de Bombeiros 18 100,0Integrao das areas de atuao das organizaes debombeiros

    16 88,9

    Atuar com base em um planejamento que defini metas aserem alcanadas

    14 77,8

    Capacitao contnua do efetivo 15 83,3Promoo dos direitos humanos 9 50,0

    Princpios Existentes no Plano Anual de AoCorpos de Bombeiro

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao e

    Desenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    B.3. Forma de Div ul gao do Plano An ual de Ao par a a Comun idade

    Tabela CB.8. Forma de Divulgao do Plano Anual de Ao dos Corpos de Bombeiro para a Comunidade (Brasil 2004)

    N.Abs (%)No existe forma de divulgao do plana para a sociedade civil 5 27,78Plano divulgado nos conselhos comunitrios 4 22,22Plano distribuido para comunidade em formato impresso 9 50,00Plano divulgado atraves da imprensa local 4 22,22

    Formas de Divulgao do Plano Anual de Ao para aComunidade

    Corpos de Bombeiro

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    Em relao s formas de divulgao dos Planos Anuais de Ao para a comunidade, verificamosque 5 entre os 18 planos existentes no so divulgados. Quando a divulgao ocorre, a forma mais comum para a comunidade em formato impresso. A divulgao para conselhos comunitrios e atravs daimprensa local ocorre bem mais raramente.

    B.4. Fato res Lev ado s em Con ta n a Elab or ao do Plano An ual de Ao

    Entre os fatores levados em conta na elaborao dos Planos Anuais de Ao, destaca-se pelamaior freqncia: as diretrizes traadas pela Secretaria Estadual de Segurana Pblica, anlise dascaractersticas populacionais e urbanas da Unidade da Federao e os relatrios analticos da situao dasegurana pblica elaborados pelo prprio Corpo de Bombeiros. Por outro lado, os fatores menos levadosem conta so as diretrizes do Governo Federal e os relatrios analticos elaborados pelas outrasorganizaes de segurana pblica.

    Tabela CB.9. Fatores Levados em Conta na Elaborao do Plano Anual de Ao dos Corpos de Bombeiros (Brasil 2004)

    N.Abs (%)

    Relatrios analticos da situao de segurana pblica elaborados peloCorpo de Bombeiros 10 55,6

    Relatrios elaborados por outras organizaes de segurana pblica 7 38,8Anlise de caractersticas populacionais e urbanas da Unidade daFederao

    10 55,6

    Diretrizes traadas pela Secretaria Estadual de Segurana Pblica 10 55,6

    Diretrizes traadas pelo governador da Unidade da Federao 8 44,4

    Diretrizes traadas pelo Governo Federal 5 27,8

    Fatores levados em conta no processo de elaborao do PlanoAnual de Ao

    Corpos de Bombeiro

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    PARTE C Funcionamento das Unidades Operacionais

    C.1. Unidades Operacio nais do s Corp os d e Bom beirosDentro das 27 Unidades da Federao que tiveram os questionrios da Pesquisa Perfil dos Corpos

    de Bombeiros respondidos, verificamos a existncia de 1061 Unidades Operacionais dos Corpos deBombeiros. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem Centros Executores de AtividadesOperacionais (32%) e Companhias e Subgrupamentos (26%). Por outro lado, as UnidadesOperacionais existentes em menor nmero so os Batalhes e Grupamentos (18%).

    Tabela CB.10. Nmero de Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros (Brasil 2004)

    N.Abs (%)

    Batalhes e Grupamentos 190 17,9

    Companhias e Subgrupamentos 279 26,3

    Centros Executores de Atividades Operacionais 340 32,0Destacamentos com Sede Prpria e PelotesIndependentes

    252 23,8

    Total de Unidades Operacionais 1061 100,0

    Tipo de Unidades Operacionais dos Corpos deBombeiros

    Nmero de UnidadesOperacionais

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    C.2. Plan to 24 Ho ras e Planto no Fin al d e Semana

    Em relao ao horrio de funcionamento das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros,verificamos que cerca de 76% das Unidades funcionam 24 horas ininterruptas. Apenas 34 UnidadesOperacionais, distribudas em Amap, Roraima, Santa Catarina e Maranho, possuem planto 24 horasexclusivamente nos dias teis. Por fim, destaca-se que apenas no Maranho e Roraima existem unidades

    que funcionam somente no final de semana.

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    Tabela CB.11. Nmero de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Planto 24 Horas e Funcionamento Exclusivono Final de Semana por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Planto 24horas

    Planto 24horas apenasnos dias teis

    Funcionamentoexclusivo no final

    de semana

    Acre 2 0 0Alagoas 10 0 0Amap 4 4 0Amazonas 15 0 0Bahia 14 0 0Cear 16 0 0Distrito Federal 28 0 0Esprito Santo 8 0 0Gois 23 0 0Maranho 7 3 1

    Mato Grosso 15 0 0Mato Grosso do Sul 22 0 0Minas Gerais 50 0 0Par 20 0 0Paraba 10 0 0Paran 47 0 0Pernambuco 19 0 0Piau 5 0 0Rio de Janeiro 105 0 0Rio Grande do Norte 9 0 0Rio Grande do Sul 82 0 0Rondnia 10 0 0Roraima 4 4 1

    Santa Catarina 74 23 0So Paulo 218 0 0Sergipe 4 0 0Tocantins 4 0 0Total 825 34 2

    Nmero de Unidades Operacionais com

    Unidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    C.3. Unidades Operacionais com Comp utado res p ara Registro de Oco rrncias

    Em relao presena de computadores nas Unidades Operacionais para a realizao do registro

    de ocorrncias, verificamos que 61% das Unidades existentes possuem computadores para registro deocorrncias no interligados em uma rede, 26% possuem computadores para registro de ocorrnciasinterligados em rede e, apenas, 13% no possuem computadores disponveis para o registro deocorrncias. Destaca-se, ainda, que Sergipe, Paiu e Rondnia no dispem de nenhum computadordisponvel para a realizao de registro de ocorrncias. Em relao situao existente dentro de cadaUnidade da Federao, verificamos a possibilidade de conjugao de algumas situaes possveis: (1)todos os computadores disponveis para o registro de ocorrncias interligados em rede, (2) entre oscomputadores disponveis para o registro de ocorrncias, alguns esto interligados em rede e outros no,(3) nenhum computador disponvel para o registro de ocorrncias interligado em rede e (4) nenhumcomputador disponvel para o registro de ocorrncias. Cabe destacar que podem existir situaes onde hcomputadores para o registro de ocorrncias, mas esta ao ainda no se encontra informatizada.

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    Tabela CB.12. Nmero de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Computadores Disponveis para o Registro deOcorrncias por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    No interligadosInterligados em uma

    rede estadualAcre 4 1Alagoas 4 4Amap 1 0Amazonas 6 1Bahia 14 0Cear 16 0Distrito Federal 28 28Esprito Santo 8 1Gois 19 1Maranho 1 1

    Mato Grosso 3 0Mato Grosso do Sul 12 0Minas Gerais 10 10Par 1 1Paraba 5 0Paran 48 48Pernambuco 2 0Piau 0 0Rio de Janeiro 95 41Rio Grande do Norte 5 1Rio Grande do Sul 82 .Rondnia 0 0Roraima 1 0Santa Catarina 74 43

    So Paulo 218 104Sergipe 0 0Tocantins 1 1Total 658 286

    Unidades Operacionais que possuemcomputadores disponveis para

    registro de ocorrnciasUnidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    C.4. Unid ades Operacio nais c om Salas de At end imen to Esp ecial par a as Vtim as

    Tabela CB.13. Nmero de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Salas de Atendimento Especial para asVtimas (Brasil 2004)

    Tipo de Salas de Atendimento

    Especial para Vtimas

    Nmero deUnidades

    OperacionaisTriagem 25Assistncia Social 19Assistncia Psicolgica 7Primeiros Socorros 19

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    De uma forma geral, verificamos que a incidncia de Unidades Operacionais com salas deatendimento especial para as vtimas muito pequena (0,6%) em relao ao total de Unidades existentes.As salas mais freqentes so Triagem, Assistncia Social e Primeiros Socorros. Salas paraAssistncia Psicolgica so as que existem em menor nmero. Destaca-se que, em geral, as salas deatendimento especial para as vtimas so mais comuns nas Unidades Operacionais localizadas em reas

    carentes, distantes de centros mdicos ou delegacias. A grande maioria das Unidades Operacionais no

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    possui esse tipo de sala, visto que a atividade dos Corpos de Bombeiros se passa principalmente foradelas. Cabe destacar que a inexistncia destas salas decorre do fato de que os Corpos de Bombeiros,diferentemente das polcias civis e militares, praticamente no realizam atendimentos s vtimas nas suasUnidades Operacionais.

    C.5. Un id ades Operaci on ais Con fo rm e Si tu ao da Ins talao Fsi ca

    Grande parte das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro tem sua sede localizada emedificao prpria (48%). Cerca de 6% das Unidades tem sua sede em edificao alugada custeada peloEstado, 41% tem sua sede de propriedade do municpio e 4,2% tem sua sede em edificao alugadacusteada pelo municpio.

    Tabela CB.14. Nmero de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro Conforme Situao da Instalao Fsica (Brasil 2004)

    N.Abs (%)Alugada custeada pelo Estado 46 6,45Prpria 345 48,39

    Propriedade do municpio 292 40,95Alugada custeada pelo municpio 30 4,21

    Tipo de Situao do Imvel da UnidadeOperacional

    Nmero deUnidades

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    PARTE D Recursos Humanos

    D.1. Efetivo p or Catego ria Profis sio nal

    Verificamos a existncia de um total de efetivo dos Corpos de Bombeiros de 60.652 profissionaisnas 27 Unidades da Federao que responderam pesquisa. Deste total, tivemos 59.873 classificadossegundo sua categoria profissional. O efetivo se concentra em trs grandes categorias profissionais:Soldados (41%), Subtenentes e Sargentos (25%) e Cabos (20%). Assim, das 12 categorias profissionais

    avaliadas, apenas 3 concentram cerca de 86% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos60.652 profissionais, apenas 567 no so profissionais militares.1Cabe destacar que esta distribuio doefetivo entre a categorias profissionais reflete a hierarquia das corporaes.

    Tabela CB.15. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Categoria Profissional e Unidade da Federao (Brasil 2004)

    N.Abs (%)Coronel 181 0,3Tenente Coronel 483 0,8Major 758 1,2Capito 1564 2,6Tenente 2423 4,0

    Aspirantes e Cadetes 613 1,0Subtenentes e Sargentos 15471 25,5Cabos 12540 20,7Soldados 25239 41,6Profissionais No Militares 567 0,9Psiclogo 8 0,0

    Assistente Social 1 0,0Estagirio 25 0,0Outros 779 1,3Total 60652 100,0

    Categoria profissionalTotal do Efetivo por

    Categoria Profissional

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    1

    Cabe ressaltar que constituiu um fenmeno freqente a existncia de respostas diferentes em relao a totalizao do efetivo em um mesmoquestionrio. Assim, tomamos como padro a coleta do maior nmero como informao relativa ao tamanho do efetivo.

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    D.2. Efetivo Previs to e Ex isten te

    A distribuio do efetivo existente e do necessrio entre as Unidades da Federao bastantedesigual. As Unidades da Federao que se destacam pela existncia e pela necessidade de maior efetivoso Rio de Janeiro, Minas Gerais, So Paulo e Distrito Federal. As Unidades da Federao que possuem

    menor efetivo do Corpo de Bombeiros so Acre, Tocantins, Roraima, Rondnia e Piau. Cabe destacarque, mesmo tendo o menor efetivo existente, Tocantins a Unidade da Federao onde os nmeros doefetivo necessrio e existente so mais prximos. Ressaltamos, tambm, que o nmero total de efetivoexistente no Brasil cerca de 70% do efetivo necessrio, segundo os prprios Corpos de Bombeiros.

    Tabela CB.16. Efetivo dos Corpos de Bombeiro Previsto e Existente por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    N. Abs. (%)Acre 774 322 0,5Alagoas 2829 786 1,3Amap 1064 624 1,0

    Amazonas 1735 699 1,2Bahia - 1752 2,9Cear 2827 1419 2,3Distrito Federal 6343 6135 10,1Esprito Santo 252 664 1,1Gois 2926 1958 3,2Maranho 2874 939 1,5Mato Grosso 3590 980 1,6Mato Grosso do Sul 3219 1014 1,7Minas Gerais 4866 4204 6,9Par 3193 2188 3,6Paraba 1933 713 1,2Paran 3458 2899 4,8

    Pernambuco 4317 2523 4,2Piau 1114 283 0,5Rio de Janeiro 18125 14125 23,3Rio Grande do Norte - 543 0,9Rio Grande do Sul 3976 2711 4,5Rondonia 1281 314 0,5Roraima 1400 258 0,4Santa Catarina 2431 2069 3,4So Paulo 10205 9730 16,0Sergipe 1226 604 1,0Tocantins 203 196 0,3Total 86161 60652 100

    Unidade da FederaoNecessrio

    ExistenteTotal do Efetivo

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao e

    Desenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    D.3. Efet iv o p or Gnero

    As mulheres constituem cerca de 7% do efetivo existente nos Corpos de Bombeiros no Brasil.Algumas Unidades da Federao se destacam por uma presena maior de homens em relao a mulheres(Cear, Maranho, Mato Grosso do Sul, Paran, Par, Paraba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, RioGrande do Sul e Santa Catarina), outras se destacam por comparativamente promover uma presena maisigualitria entre homens e mulheres (Amap, Bahia, Esprito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraimae Tocantins). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos sorealizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos tm suas vagasdelimitadas, no ultrapassando 10% do total. Apesar das mulheres constiturem um baixo percentual do

    efetivo, cabe destacar que o ingresso delas nas instituies muito recente.

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    Tabela CB.17. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Gnero e Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Feminino MasculinoAcre 23 299 13,0Alagoas 72 714 9,9Amap 92 532 5,8Amazonas 23 676 29,4Bahia 288 1464 5,1Cear 6 1413 235,5Distrito Federal 334 5781 17,3Esprito Santo 444 654 1,5Gois 113 1845 16,3Maranho 20 919 46,0Mato Grosso 40 85 2,1Mato Grosso do Sul 20 994 49,7Minas Gerais 205 3933 19,2Par 39 2129 54,6Paraba 10 703 70,3Paran 20 2879 144,0

    Pernambuco 58 2465 42,5Piau 16 267 16,7Rio de Janeiro 2467 11658 4,7Rio Grande do Norte 2 541 270,5Rio Grande do Sul 38 2673 70,3Rondonia 0 0 -Roraima 30 228 7,6Santa Catarina 11 2058 187,1So Paulo 264 9466 35,9Sergipe 37 567 15,3Tocantins 21 175 8,3Total 4693 55118 11,7

    Unidade da FederaoTotal do Efetivo Razo

    Masc./Fem.

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    D.4. Critrio s p ara Prom oo Pr of is si on al no Co rpo d e Bombei ro s

    Entre os critrios utilizados para promoo profissional destacados pelos Corpos de Bombeiros, osexistentes em um nmero maior de instituies so Tempo de Servio e Qualificao Profissional. Cabedestacar que os critrios relativos ao Destaque em Experincias Profissionais e Nvel de Escolaridade soutilizados em apenas 10 das 27 instituies analisadas.

    Tabela CB.18. Critrios para Promoo Profissional nos Corpos de Bombeiros (Brasil 2004)

    Critrios para promoo profissional noCorpo de Bombeiros

    CritriosUtilizados

    Tempo de servio 23Nvel de escolaridade 10

    Qualificao profissional 14Destaque em experiencias profissionais 10Especializao 12

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    D.5. Efet iv o po r Grau de Ins tr uo

    Praticamente metade do efetivo do Corpo de Bombeiro possui o mdio completo como grau deinstruo. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 24% que possuem grau superior completo ouincompleto. Por fim, evidenciando uma baixa qualificao para um grupo de tamanho considervel,encontramos cerca de 25% do efetivo (12.000 profissionais) com grau de instruo abaixo do mdiocompleto. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1 a 8 srie, o Ensino Mdio

    composto por trs anos (antigo 2 grau) e ambos fazem parte da Educao Bsica, segundo a Lei n

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    9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educao Nacional). Cabe destacar que baixo grau de instruo nosignifica necessariamente baixa qualificao tcnica.

    Tabela CB.19. Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Grau de Instruo (Brasil 2004)

    N.Abs (%)Fundamental Incompleto 718 1,5Fundamental Completo 6753 13,9Mdio Incompleto 4296 8,9Mdio Completo 25106 51,8Superior Incompleto 4917 10,1Superior Completo 5696 11,7Ps Graduo (exceto Mestrado e Doutorado) 900 1,9Mestrado 84 0,2Doutorado 9 0,0Total 48479 100,0

    Grau de instruoTotal do Efetivo por Grau de

    Instruo

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    D.6. Efe tiv o por Raa

    Ao avaliarmos a raa do efetivo dos Corpos de Bombeiros verificamos que os dois grandes gruposexistentes so brancos (50,8%) e pardos (34,9%). A incidncia de Amarelos e ndios baixssima, inferiora 0,6%. Os negros compreendem 13,7% do total do efetivo dos Corpos de Bombeiros.

    Tabela CB.20. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Raa (Brasil 2004)

    N.Abs (%)Branco 19611 50,8Preto 5284 13,7Pardo 13465 34,9

    Amarelo e ndio 230 0,6Total 38590 100,0

    Cor / RaaTotal do Efetivo por

    Raa

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    D.7. Efet iv o p or Faix a Etria

    Grande parte do efetivo (64%) dos Corpos de Bombeiro avaliados possuem entre 30 e 45 anos deidade. Em contraponto, verificamos que apenas 8% do total do efetivo possui entre 18 e 24 anos. Por fim,o total de bombeiros com idade acima de 45 anos constitui 7% do total do efetivo dos Corpos deBombeiro.

    Tabela CB.21. Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Faixa Etria (Brasil 2004)

    N.Abs (%)18 e 24 anos 4347 7,925 e 29 anos 11257 20,530 e 34 anos 16584 30,335 e 45 anos 18494 33,7acima de 45 anos 4125 7,5Total 54807 100,0

    Faixa etriaTotal do Efetivo por

    Faixa Etria

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    D.8. Efeti vo po r Tempo de Ser vio

    Avaliando o efetivo segundo seu tempo de servio, chegamos concluso de que,comparativamente, 46% do efetivo possui entre 10 e 20 anos de servio e outros 37% possuem menos de10 anos de servio. Existe, ainda, um grupo de 16,6% que possuem mais de 20 anos de servio.

    Tabela CB.22. Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Tempo de Servio (Brasil 2004)

    N.Abs (%)Menos de 1 ano 1282 2,11 a 5 anos 10266 17,15 a 10 anos 10992 18,310 a 20 anos 27459 45,8Mais de 20 anos 9963 16,6Total 59962 100,0

    Tempo deservio

    Total do Efetivo porTempo de Servio

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    D.9. Efet iv o p or Tip o d e Funo Execu tad a e Gnero

    Cerca de 30% do efetivo dos Corpos de Bombeiros se encontram em funes no operacionais. Oefetivo dedicado ao apoio administrativo ou a outras funes tem um tamanho bastante semelhante. Outroponto que merece destaque que a razo de homens por mulheres bem mais alta na situao das funesoperacionais do que na situao do apoio administrativo. Assim, nas funes operacionais existem 26homens para cada mulher e nas funes de apoio administrativo existem 10 homens para cada mulher.

    Tabela CB.23. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Funo Executada e Gnero (Brasil 2004)

    Feminino Masculino TotalOperacionais 1680 43729 45409 26,0

    Apoio Administrativo 751 7439 8190 9,9Outras Funes 1733 3720 5453 2,1

    Funo ExecutadaRazo

    Masc./Fem.Total do efetivo por Gnero

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    D.10. Efetivo po r Tip o de Funo Execu tada e Catego ria Pro fiss ion al

    A avaliao da presena de profissionais bombeiros e no bombeiros segundo o tipo de funorealizada leva a concluso de que os profissionais no bombeiros so muito mais utilizados em funes deapoio administrativo do que nas funes operacionais.O conjunto de profissionais no bombeiros inclui,por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de servio. Assim, nas funes operacionais existem 611bombeiros para cada no bombeiro e nas funes de apoio administrativo existem 13 bombeiros para cada

    no bombeiro.

    Tabela CB.24. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Funo Executada e Pertencimento a Bombeiros (Brasil 2004)

    Bombeiros No BombeirosOperacionais 40976 67 611,6

    Apoio Administrativo 6133 463 13,2Outras Funes 5481 22 249,1

    Funo ExecutadaTotal do Efetivo

    RazoBombeiros / No

    Bombeiros

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    D.11 Efetivo po r Faixa Salarial

    A avaliao do salrio dos bombeiros nas 27 Unidades da Federao nos permite verificar queexistem dois pontos principais de concentrao dos bombeiros em relao sua distribuio entre faixassalariais: 53% recebem entre 3 e 6 salrios mnimos e 20% recebem entre 8 e 10 salrios mnimos.

    Verificamos ainda a existncia de um pequeno grupo de bombeiros (2%) que recebe at 2 salriosmnimos. Por fim, os bombeiros que recebem acima de 10 salrios mnimos so em conjunto 8% do totaldo efetivo de bombeiros existentes no Brasil.

    Tabela CB.25. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Faixa Salarial (Brasil 2004)

    N.Abs (%)

    At 1 SM 105 0,21 a 2 SM 1222 2,02 a 3 SM 4541 7,53 a 4 SM 13692 22,74 a 5 SM 11368 18,8

    5 a 6 SM 6904 11,46 a 7 SM 4475 7,47 a 8 SM 1125 1,98 a 9 SM 5374 8,99 a 10 SM 6618 11,010 a 15 SM 2980 4,915 a 30 SM 1873 3,1Acima de 30 SM 65 0,1Total 60342 100

    Faixa salarial(Salrio Mnimo)

    Total do Efetivo porFaixa Salarial

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    PARTE E Capacitao e Valorizao Profissional

    E.1. Escolarid ade Mnim a Exig ida p or Catego ria Pro fiss ion al

    A exigncia de escolaridade mnima para ingresso nas categorias profissionais se divide em trssituaes distintas: (a) para cabos e soldados, a maioria das instituies exigem ensino mdio completo,mas algumas chegam a aceitar o ensino fundamental completo ou mdio incompleto como escolaridademnima, (b)para tenentes, aspirantes, cadetes, subtenentes e sargentos, a maioria das instituies exigepelo menos o ensino mdio completo, e (c)nas categorias superiores a tenente, aumenta significativamenteo nmero de instituies que exigem superior completo como escolaridade mnima. Cabe destacar quebaixo grau de instruo no significa necessariamente baixa qualificao tcnica.

    Tabela CB.26. Escolaridade Mnima Exigida por Categoria Profissional nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004):

    ensinofundamental

    completo

    ensino mdioincompleto

    ensino mdiocompleto

    superiorcompleto

    Coronel 0 0 11 12Tenente Coronel 0 0 10 13Major 0 0 12 11Capito 0 0 12 11Tenente 0 0 15 9Aspirantes e Cadetes 1 0 18 5Subtenentes e Sargentos 1 0 23 0Cabos 2 1 20 0Soldados 4 1 21 0

    Categorias Profissionais

    Escolaridade mnima exigida por categoria profissional eCorpo de Bombeiros

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao e

    Desenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    E.2. Efetivo Capacit ado em 2004 por Tema de Curso

    Cerca de 32% do total do efetivo existente nas 27 instituies de Corpos de Bombeiros, queresponderam a esta pesquisa, no passou por nenhum processo de capacitao no ano de 2004. O restantefoi capacitado predominantemente em trs cursos: Atendimento do Cidado em Preveno Primria

    (23%), Salvamento (12,2%), Primeiros Socorros (13,6%). Cabe destacar, a baixssima incidncia dealguns cursos: Sade Operacional, Gesto, Direitos Humanos, Inteligncia e Contra-inteligncia,Operao de Equipamentos de Telecomunicao, Anlise Estatstica de Dados, Preveno ao Uso deSubstncias, Defesa Pessoal, Educao Ambiental, Atendimento Criana e ao Idoso, Pilotos eTripulantes de Embarcao, Pilotos de Aeronave, Proteo e Conduo de Viaturas, Proteo Qumica eBiolgica e Investigao de Incndios.

    Tabela CB.27. Efetivo dos Corpos de Bombeiro Capacitado por Tema de Curso (Brasil 2004)

    No passaram por processo de capacitao 19465 32,1

    Segurana do trabalho 1867 3,1Sade operacional 5 0,0Gesto 474 0,8Direitos humanos 666 1,1Inteligncia e contrainteligncia 78 0,1Tcnicas de atendimento 4356 7,2Operao de equipamentos de telecomunicao 672 1,1Anlise estatstica de dados 365 0,6Atendimento do cidado em preveno primria 13965 23,0Preveno ao uso de substncias 0 0,0Defesa pessoal 650 1,1Educao ambiental 971 1,6Atendimento criana e ao idoso 644 1,1Legislao 4346 7,2Normas tcnicas 685 1,1

    Combate a incndio 4544 7,5Salvamento 7425 12,2Primeiros socorros 8233 13,6Planejamento estratgico 2807 4,6Armamentos 461 0,8Pilotos e tripulantes de embarcao 112 0,2Pilotos de aeronave e tripulante 20 0,0Conduo e operao de viaturas 665 1,1Proteo qumica e biolgica 826 1,4Investigao de incndios 189 0,3

    Temas de CursoTotal do EfetivoCapacitado porTema de Curso

    RazoCapacitados /Total Efetivo

    Existente

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    E.3. Ins ti tu ies Integ rad as no Pro cess o d e Form ao Bsi ca

    Tabela CB.28. Instituies Integradas no Processo de Formao Bsica do Corpo de Bombeiro (Brasil 2004)

    Instituio

    Instituies integradasno Processo de

    Formao Bsica doCorpo de Bombeiros

    Polcia Civil 13Polcia Militar 19IBAMA 10Organismos Privados 10Organismos de Normatizao Tcnica 10Unidades da Defesa Civil 17Secretaria da Sade 11Instituto de Medicina Legal 13

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    Das 27 instituies de Corpos de Bombeiros avaliadas, a maior parte delas possui seu processo deformao bsica integrado com a Polcia Militar ou com as Unidade de Defesa Civil. Entre as instituiesmenos integradas neste processo esto IBAMA, Organismos Privados e Organismos de NormatizaoTcnica. Verifica-se, ainda, que 13 instituies possuem processo de formao integrado com a Polcia

    Civil.

    E.4. In teg rao d e Ins ti tu ies no Curs o d e Espec ial izao

    Em relao integrao dos cursos de especializao com outras instituies, verificamos que amaior parte das instituies de Corpo de Bombeiros possui estes cursos integrados com outras instituies.Isto s no ocorre na Bahia, Mato Grosso, Paraba e Santa Catarina. O Corpo de Bombeiros do RioGrande do Norte no nos informou sobre a situao de integrao dos cursos de especializao comprofissionais de outros rgos.

    Tabela CB.29. Integrao do Curso de Especializao com Profissionais de Outros rgos por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre sim Paraba noAlagoas sim Paran simAmap sim Pernambuco simAmazonas sim Piau simBahia no Rio de Janeiro simCear sim Rio Grande do Norte no respondeuDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEsprito Santo sim Rondonia simGois sim Roraima simMaranho sim Santa Catarina noMato Grosso no So Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins simPar sim

    Ocorre curso deespecializao de forma

    integrada com profissionais

    de outros rgos

    Unidade da Federao

    Ocorre curso deespecializao de forma

    integrada com profissionais

    de outros rgos

    Unidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    E.5. Prog rama d e As sis tnc ia Psic olgic a para o Efetivo

    Cerca de 60% das instituies de Corpos de Bombeiros possuem programas de assistnciapsicolgica para o seu prprio efetivo. Isto no ocorre em 10 instituies avaliadas: Bahia, Gois,Maranho, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraba, Piau, Roraima e Santa Catarina. OsCorpos de Bombeiros do Rio Grande do Norte e Par no nos informaram sobre a presena de assistnciapsicolgica para o efetivo em suas instituies no ano de 2004.

    Tabela CB.30. Programa de Assistncia Psicolgica para o Efetivo por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre sim Paraba noAlagoas sim Paran simAmap sim Pernambuco simAmazonas sim Piau noBahia no Rio de Janeiro simCear sim Rio Grande do Norte no respondeuDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEsprito Santo sim Rondonia simGois no Roraima noMaranho no Santa Catarina noMato Grosso no So Paulo simMato Grosso do Sul no Sergipe simMinas Gerais no Tocantins simPar no respondeu

    Existe programa deassistencia psicolgica

    para o efetivo

    Unidade da FederaoExiste programa de

    assistencia psicolgica

    para o efetivo

    Unidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    E.6. Progr ama de A ss istnc ia Sade par a o Efeti vo

    A incidncia de programas de assistncia sade relativamente menor que a de programas deassistncia psicolgica. As 11 instituies que no possuem programas de assistncia sade so Amap,Amazonas, Esprito Santo, Gois, Maranho, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraba, Pernambuco,

    Roraima e Rondnia. Destaca-se que, como vimos anteriormente, Gois, Mato Grosso do Sul, MinasGerais, Paraba, Roraima e Maranho no possuem tambm programas de assistncia psicolgica. OsCorpos de Bombeiros da Bahia, Par, Rio Grande do Norte e Paran no nos informaram sobre a presenade assistncia sade para o efetivo.

    Tabela CB.31. Programa de Assistncia Sade para o Efetivo por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre sim Paraba noAlagoas sim Paran no respondeuAmap no Pernambuco noAmazonas no Piau simBahia no respondeu Rio de Janeiro simCear sim Rio Grande do Norte no respondeuDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEsprito Santo no Rondonia noGois no Roraima noMaranho no Santa Catarina simMato Grosso sim So Paulo simMato Grosso do Sul no Sergipe simMinas Gerais no Tocantins simPar no respondeu

    Existe programa deassistncia a sade

    para o efetivoUnidade da Federao

    Existe programa deassistncia a sade

    para o efetivoUnidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    E.7. Mecani sm os de Contr ole d a Atu ao d o Co rpo de B om beiro s

    Dois mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuao dos Corposde Bombeiros nas 27 instituies pesquisadas. A legislao estadual utilizada em 19 instituies,definindo o campo de atuao dos Corpos de Bombeiros, e o regulamento utilizado em 14 instituies,prevendo averiguao sumria, sindicncia e PAD. Destaca-se a baixa incidncia das Ouvidorias comomecanismos de controle da atuao dos Corpos de Bombeiros no Brasil.

    Tabela CB.32. Mecanismos de Controle da Atuao do Corpo de Bombeiros (Brasil 2004)

    Legislao estadual, definindo o campo de atuao do Corpo de Bombeiros 19Ouvidoria especfica do Corpo de Bombeiros 3

    Ouvidoria da Unidade da Federao 5Corregedoria especfica do Corpo de Bombeiros 8Cdigo da conduta ou regulamento disciplinar prprio 14Regulamento que prev aes de averiguao sumria, sindicncia e PAD 14

    Tipos de Mecanismos de Controle da Atuao dos Corpos de BombeiroPresena dos

    Mecanismos porCorpo de Bombeiro

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    PARTE F Recursos Materiais Convencionais

    F.1. Equ ipam ento s de Trans po rte

    Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nos Corpos de Bombeiros constituemViaturas Pequenas de Transporte de Pessoal, Viaturas para Combate a Incndio Urbano e Viaturas para

    Atendimento Pr-hospitalar. De todos os tipos de equipamento de transporte analisados, as viaturas

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    pequenas e mdias de transporte de pessoal e as embarcaes existem em nmero superior necessidadeverificada pelos Corpos de Bombeiros. Por fim, os dados evidenciam tambm o alto nmero deequipamentos existentes fora de uso. Na situao das aeronaves, por exemplo, das 7 aeronaves existentestemos 3 fora de uso. Isto evidencia que normalmente os Estados compram um nmero expressivo de

    viaturas de pequeno e mdio porte, contemplando o Corpo de Bombeiros nas reas administrativas e deinspeo. Todavia, as viaturas de socorro tm seu valor elevado, o que torna secundria a prioridade paracompra deste tipo de bem.

    Tabela CB.33. Quantidade de Equipamentos de Transporte Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Caracterizados DescaracterizadosViatura Pequena de Transporte de Pessoal 1140 1272 118 95Viatura Mdia/Grande de Transporte de Pessoal 541 726 32 50Aeronaves 45 4 0 3Embarcaes 582 669 20 41Motocicletas 627 575 6 49Viaturas para Combate a Incndio Florestal 298 158 0 16

    Viaturas para Combate a Incndio Urbano 1331 1165 9 78Viaturas para Salvamento, Busca e Resgate 789 609 3 43Viaturas com Escadas ou Plataformas 399 308 1 20Viaturas para Atendimentos Pr-Hospitalar 1212 967 7 99

    Fora deUso

    Equipamentos de Transporte NecessrioExistentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.2. Equ ipamen to s de Pro teo

    Grande parte dos equipamentos de proteo existentes nos Corpos de Bombeiros constitui luvas ecapacetes, tanto para aproximao de incndio quanto para combate a incndio e salvamento. Avaliando onmero de equipamentos previstos e os existentes, chegamos a concluso de que existe uma altadefasagem no nmero existente de roupas para aproximao e para proteo qumica em relao aonecessrio. Por fim, cabe destacar que entre os equipamentos existentes para proteo em alturaencontramos um nmero significativo de equipamentos fora de uso.

    Tabela CB.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteo Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Em UsoFora de

    UsoRoupas para Aproximao 23202 4494 282 4,86Capacetes para Aproximao de Incndio 12670 5415 277 2,23Mascaras de Respirao Autnoma 8267 2340 111 3,37Roupas para Proteo Qumica 5322 758 85 6,31Equipamentos para Proteo em Altura 4481 1639 272 2,34Capacetes para Combate Incndio e Salvamento 11506 10958 703 0,99

    Luvas 28108 12323 363 2,22

    Existentes RazoNecessrios/ Existentes

    Equipamentos de Proteo Necessrio

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.3. Equ ipam ento s de Salvamen to e Resgate

    Grande parte dos equipamentos de salvamento e resgate existentes nos Corpos de Bombeirosconstitui equipamentos para mergulho, os desencarceradores e as bombas portteis. Avaliando a relaoentre os nmeros de equipamentos de salvamento e resgate existentes e previstos, conclumos que existeuma maior defasagem de guinchos e gruas e bombas rebocveis. Verificamos, ainda, que algunsequipamentos tm um alto nmero fora de uso: bombas rebocveis, guinchos e gruas e equipamentos desolda e corte.

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    Tabela CB.35. - Quantidade de Equipamentos de Salvamento e Resgate Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Em Uso Fora de Uso

    Equipamentos para Mergulho 3998 1793 228 2,0Desencarcerador 1108 614 25 1,7Bombas Portteis 1397 485 20 2,8Bombas Rebocveis 315 33 5 8,3Guinchos e Gruas 158 19 4 6,9Equipamentos de Solda e Corte 284 147 27 1,6GPS 831 123 0 6,8Outros Equipamentos de Salvamento 1579 34 4 41,6

    NecessrioExistentes

    Equipamentos de Salvamento eResgate

    RazoNecessrios/

    Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.4. Armament o

    O contexto da existncia de armas nos Corpos de Bombeiro evidencia uma situao distinta das

    avaliadas em relao aos outros equipamentos, pois no existe uma falta generalizada de armas. Assim, nocaso de fuzil, pistola e metralhadora existe um nmero de armas superior ao previsto pelos Corpos deBombeiros. Cabe destacar que a grande deficincia existente concentra-se nos revlveres e cacetetes. Autilizao de revlveres e cacetetes nos Corpos de Bombeiros restringem-se normalmente a unidades deguarda e segurana, bem como servios de escolta.

    Tabela CB.36. - Quantidade de Armamento Necessrio e Existente nos Corpos de Bombeiros (Brasil 2004)

    Em UsoFora de

    UsoFusil 890 1742 337 0,43Pistola 271 342 0 0,79Revolver 2571 1380 61 1,78

    Metralhadora 149 162 15 0,84Cacetete 119 37 0 3,22

    Armamento NecessrioExistentes Razo

    Necessrios/Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.5. Equ ipam ent os par a Com bate Incnd io Flor est al

    Em relao aos equipamentos para combate incndio florestal, verificamos uma predominnciade abafadores, bombas costais e moto-serras. Avaliando o nmero de equipamentos existentes e previstos,identificamos que as maiores necessidades constituem as bombas portteis e pinga- fogos.

    Tabela CB.37. - Quantidade de Equipamentos para Combate Incndio Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Em Uso Fora de Uso

    Moto Serra 1695 1339 149 1,1Bombas Portteis 1417 204 18 6,4Abafadores 10033 4577 261 2,1Bombas Costais 3170 1671 170 1,7Pinga Fogo 789 253 12 3,0Outros Equipamentos 1015 430 0 2,4

    Necessrio

    ExistentesEquipamentos para

    Combate IncndioFlorestal

    Razo

    Necessrios/Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    F.6. Equ ipam ento s para Aten dim ento Pr-hos pitalar

    Grande parte dos equipamentos de atendimento pr-hospitalar existentes nos Corpos deBombeiros constitui colares cervicais, telas e imobilizadores. Ao avaliarmos o nmero de equipamentosprevistos e existentes, verificamos que estes mesmos equipamentos so os que se encontram em maior

    falta. Comparativamente com outros equipamentos, podemos verificar que o nmero de equipamentosfora de uso menor no caso dos equipamentos para atendimento pr-hospitalar.

    Tabela CB.38. - Quantidade de Equipamentos para Atendimento Pr-hospitalar Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Em Uso Fora de Uso

    Desfibrilador 882 181 7 4,7Cilindros de Oxignio Medicinal 1410 1373 23 1,0

    Ambu 3617 1604 59 2,2Colar Cervical 69837 11018 101 6,3Telas e Imobilizadores 77032 9303 48 8,2

    Macas 2113 1040 41 2,0Outros Equipamentos 2807 1155 15 2,4

    NecessrioExistentes

    Equipamentos paraAtendimento Pr-hospitalar

    RazoNecessrios/

    Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.7. Equ ipament os de Com un icao

    Grande parte dos equipamentos de comunicao existentes nos Corpos de Bombeiro constituiramais telefnicos, estaes mveis, rdios portteis e linhas de telefone convencional. Entre os 27 Corposde Bombeiros avaliados, verificamos a existncia de praticamente 3.000 rdios portteis. Cabe destacarque o nmero de equipamentos existentes bem prximo do previsto em praticamente todos os tipos deequipamentos de comunicao, com exceo dos rdios portteis, telefones celulares e linhas exclusivasde FAX.

    Tabela CB.39. - Quantidade de Equipamentos de Comunicao Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Em UsoFora de

    UsoLinhas de Telefone Convencional 2373 2615 54 0,89Ramais Telefnicos 3435 3065 139 1,07

    Aparelhos de FAX 666 813 37 0,78Telefone Celular 1631 1013 25 1,57Linhas Exclusivas para FAX 352 211 16 1,55Estao Mvel 4384 3498 138 1,21Rdio Porttil 5120 3076 67 1,63Estaes Fixas de Rdio 905 845 18 1,05

    Outros Equipamentos 166 10 0 16,60

    Equipamentos de Comunicao NecessrioExistentes Razo

    Necessrios/Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.8. Lin ha p ara Disq ue Dennc ia

    Em relao existncia de disque denncia nos Corpos de Bombeiro, verificamos a sua presenaapenas no Distrito Federal e em Sergipe. A maior parte das instituies de Corpo de Bombeiro no possuiDisque Denncia. Acreditamos que isto ocorra tendo em vista a prpria misso que o Disque Dennciapossui dentro das organizaes de segurana pblica. O Corpo de Bombeiros do Par no nos informousobre a presena de Disque Denncia.

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    Tabela CB.40. Existe Linha para Disque Denncia nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre no Paraba no

    Alagoas no Paran noAmap no Pernambuco noAmazonas no Piau noBahia no Rio de Janeiro noCear no Rio Grande do Norte noDistrito Federal sim Rio Grande do Sul noEsprito Santo no Rondonia noGois no Roraima noMaranho no Santa Catarina noMato Grosso no So Paulo noMato Grosso do Sul no Sergipe simMinas Gerais no Tocantins noPar no respondeu

    Corpo de Bombeiro possuilinha prpria para servio de

    disque dennciaUnidade da Federao

    Corpo de Bombeiro possuilinha prpria para servio de

    disque dennciaUnidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.9. Equ ipament os de Inf ormtic a

    Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informtica existentes nosCorpos de Bombeiros e ao mesmo tempo so os equipamentos existentes em nmero mais prximo aoprevisto. Os equipamentos de informtica que se destacam pela maior distncia entre o nmero deprevistos e existentes so palmtops.

    Tabela CB.41. - Quantidade de Equipamentos de Informtica Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Em UsoFora de

    UsoComputadores 6003 4957 89 1,19Notebooks 444 86 1 5,10

    Palmtops 249 4 0 62,25Impressoras 2097 2527 141 0,79Scanner de Mesa 610 384 35 1,46Software Edio Imagens 346 39 0 8,87Filmadora Digital 234 53 0 4,42Mquina Fotogrfica Digital 396 171 2 2,29Outros Equipamentos 447 92 0 4,86

    Equipamentos deInformtica

    NecessrioExistentes Razo

    Necessrios/Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    F.10. Equ ip amen to s d e Inv es tig ao

    Tabela CB.42. - Quantidade de Equipamentos de Investigao Necessrios e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil 2004)

    Em UsoFora de

    UsoMquina Fotogrfica Analgica 121 57 10 1,81Mquina Fotogrfica Digital 351 70 2 4,88Filmadora Analgica 80 48 3 1,57Filmadora Digital 201 39 0 5,15Equipamento de Iluminao 208 37 0 5,62Equipamento de Deteco de Agentes Qumicos 337 26 0 12,96Veculos Exclusivo para Investigao de Sinistros 162 8 0 20,25Outros Equipamentos 4 0 0 --

    Equipamentos de Investigao NecessrioExistentes Razo

    Necessrios/ Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    Em relao aos equipamentos de investigao, sua maior parte constitui mquinas fotogrficas e

    filmadoras. Na avaliao de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os dois itens mais

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    ausentes constituem os equipamentos de deteco de agentes qumicos e os veculos exclusivos parainvestigao de sinistros, que s existem 8 em todo o pas. Os equipamentos cujo nmero de existentesesto mais prximo do previsto so as filmadoras analgicas.

    F.11. Equ ipament os de L abo ratri o p ara Inv est igao d e Incnd ioGrande parte dos Corpos de Bombeiro do Brasil no possui nenhum equipamento de laboratrio

    para investigao de incndio. Identificamos a existncia e uso dos seguintes equipamentos em todo oBrasil: 2 cromatgrafos gs, 2 espectometro infra-vermelho e 3 microscpios.

    Tabela CB.43. - Quantidade de Equipamentos de Laboratrio para Investigao de Incndio Necessrios e Existentes nos Corpos deBombeiro (Brasil 2004)

    Em UsoFora de

    UsoCromatgrafo Gs 1 1Espectrmetro Infra-vermelho 1 1Microscpio 3 0

    Outros Equipamentos 2 0

    Equipamentos de Laboratrio paraInvestigao de Incndio

    Existentes

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    PARTE G Tratamento da Informao e Gesto do Conhecimento

    G.1. Centrais de Despach o e Registr o d e Atendim entos

    Tabela CB.44. Nmero de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federao(Brasil 2004)

    PrpriasIntegradas a

    outros rgos

    Acre sem resposta sem respostaAlagoas 1 0Amap 1 0Amazonas 0 1Bahia 0 1Cear 0 1Distrito Federal 1 1Esprito Santo 5 1Gois 24 2Maranho 2 8Mato Grosso 11 11Mato Grosso do Sul 17 1Minas Gerais 0 1Par 0 1Paraba 3 1

    Paran 7 1Pernambuco 19 1Piau 5 0Rio de Janeiro sem resposta sem respostaRio Grande do Norte 3 0Rio Grande do Sul 65 3Rondonia 8 1Roraima 1 0Santa Catarina 62 8So Paulo 47 0Sergipe 3 0Tocantins 2 1Total 287 45

    Nmero de Centrais de despacho eregistro de atendimentos

    Unidades da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao e

    Desenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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    Entre os 27 Corpos de Bombeiros avaliados, verificamos a existncia de 332 Centrais deDespacho e Registro de Atendimentos, sendo que 287 destas centrais so prprias dos Corpos deBombeiros e apenas 45 so integradas a outros rgos. A nica instituio que se destaca pela presenamaior de centrais integradas a de outros rgos o Corpo de Bombeiros do Maranho. Por outro lado, os

    Corpos de Bombeirosdo Alagoas, Amap, Piau, Rio Grande do Norte, Roraima, So Paulo e Sergipe sedestacam por no possuir nenhuma central integrada com outros rgos. Rio Grande do Sul, SantaCatarina e So Paulo constituem as Unidades da Federao com Corpos de Bombeiros que possuem maiornmero de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.

    G.2. Meio de Funcio nam ento do Sistem a de Comu nic ao

    O meio de funcionamento do sistema de comunicao dos Corpos de Bombeiros mais freqente o rdio. Em 16 Unidades da Federao o meio de comunicao apenas o rdio, em 10 Unidades o rdioconjugado a outros meios e apenas no Rio de Janeiro utilizado outro meio de comunicao diferente dordio.

    Tabela CB.45. Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicao dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Unidade da Federao Funcionamento do Sistemade Comunicao

    Unidade da Federao Funcionamento do Sistemade Comunicao

    Acre apenas por radio Paraba apenas por radioAlagoas apenas por radio Paran radio conjugado a outro meioAmap apenas por radio Pernambuco radio conjugado a outro meioAmazonas apenas por radio Piau radio conjugado a outro meioBahia apenas por radio Rio de Janeiro outro meioCear radio conjugado a outro meio Rio Grande do Norte radio conjugado a outro meioDistrito Federal radio conjugado a outro meio Rio Grande do Sul radio conjugado a outro meioEsprito Santo apenas por radio Rondonia radio conjugado a outro meioGois apenas por radio Roraima apenas por radioMaranho apenas por radio Santa Catarina radio conjugado a outro meioMato Grosso apenas por radio So Paulo radio conjugado a outro meioMato Grosso do Sul apenas por radio Sergipe apenas por radioMinas Gerais apenas por radio Tocantins apenas por radio

    Par apenas por radio Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    G.3. Freqnc ia d e Rdio Compart ilh ada com a de Ou tros rgos

    Tabela CB.46. Freqncia de Rdio do Corpo de Bombeiros Compartilhada com a de Outro rgo por Unidade da Federao (Brasil 2004)

    Acre sim Paraba noAlagoas sim Paran simAmap no Pernambuco no

    Amazonas no Piau noBahia no Rio de Janeiro simCear no Rio Grande do Norte noDistrito Federal no Rio Grande do Sul simEsprito Santo sim Rondonia simGois no Roraima no respondeuMaranho sim Santa Catarina noMato Grosso sim So Paulo noMato Grosso do Sul no Sergipe noMinas Gerais sim Tocantins simPar sim

    A frequncia do sistema derdio compartilhada com

    a de outro rgoUnidade da Federao

    A frequncia do sistema derdio compartilhada com a

    de outro rgoUnidade da Federao

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    Entre as 26 instituies que utilizam rdio como meio de comunicao, 11 possuem a frequncia

    do rdio compartilhada com outros rgos. Este compartilhamento ocorre no Acre, Alagoas, Esprito

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    Santo, Maranho, Mato Grosso, Minas Gerais, Par, Paran, Rio Grande do Sul, Rondnia e Tocantins.Destaca-se, ainda, que mesmo tendo informado que Rdio no constitui o principal meio defuncionamento do Sistema de Comunicao, no Rio de Janeiro tambm existe compartilhamento entrefreqncias de Rdio com outros rgos.

    G.4. Form a de Proc edim ento para o Regis tro d e Oco rrnc ias

    Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrncias entre os Corpos deBombeiros avaliados, verifica-se que predominam as situaes mistas que agregam formas manuais eeletrnicas de preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. A forma de preenchimento deregistro de ocorrncias apenas eletrnica praticamente inexistente entre as Unidades Operacionais. Asituao das instituies bastante heterognea entre si. No recebemos informaes sobre a forma deregistro de ocorrncias em 454 Unidades Operacionais.

    Tabela CB.47. Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrncias nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federao (Brasil 2004):

    Manualmente Eletronicamente MistoAcre 0 0 3Alagoas 0 6 0Amap 0 0 4Amazonas no respondeu no respondeu no respondeuBahia 5 0 9Cear 16 0 0Distrito Federal 0 1 0Esprito Santo 5 0 1Gois 19 4 0Maranho 5 1 1Mato Grosso 11 35 0

    Mato Grosso do Sul 17 1 0Minas Gerais 10 13 0Par 22 0 0Paraba 3 1 0Paran 0 8 0Pernambuco 0 0 20Piau 3 0 0Rio de Janeiro 108 0 95Rio Grande do Norte 1 0 0Rio Grande do Sul 0 0 82Rondonia 9 0 0Roraima 0 0 5Santa Catarina 0 6 74So Paulo 0 0 18Sergipe 3 0 0Tocantins 0 0 3Total 237 76 315

    Unidade da Federao

    Nmero de Unidades Operacionais conforme forma

    do procedimento de registro de ocorrncias

    Fonte: Ministrio da Justia / Secretaria Nacional de Segurana Pblica / Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao eDesenvolvimento de Pessoal em Segurana Pblica / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

    G.5. Integ rao do Sis tema d e Reg is tro de Oco rrnc ias com Out ro s rgos

    Entre as 27 instituies de Corpos de Bombeiros avaliadas, verificamos