19
PERFIL DOS PARTICIPANTES Karim Ennarah é egípcio e atua como pesquisador no Egyptian Initiative for Personal Rights (EIPR) com foco no policiamento e justiça criminal. Também representa a International Network of Civil Liberties Organizations (INCLO). Investiga casos de violência policial e seus padrões, assim como provê assistência jurídica para vítimas; também coordena ações da sociedade civil na temática de reforma da polícia. Bruno Torturra é jornalista e fotógrafo brasileiro. Em 2011 fez a primeira transmissão ao vivo por streaming de uma manifestação de rua do Brasil. A partir dessa experiência, ajudou a criar a difundir a PósTV, rede nacional, descentralizada e experimental de streaming. No final de 2012 começou a articular a criação da Mídia NINJA, uma rede de jornalismo colaborativo. No final de 2013, afastou-se da Mídia NINJA para estabelecer um novo projeto o Estúdio Fluxo. Maria Luiza Aguilar é mexicana, coordena área internacional da Ong Centro de Derechos Humanos de la Montaña-Tlachinollan”, uma organização de direitos humanos sediada no estado de Guerrero, México. Desde os eventos de 12 de dezembro de 2011 e 26 de setembro de 2014, a organização passou a acompanhar e denunciar as graves violações de direitos humanos cometidas contra estudantes da Escuela Normal Rural de Ayotzinapa. Gerardo Torres Perez é um estudante mexicano da escola Rural Normal Raúl Isidro Burgos em Ayotzinapa. Estava presente no dia 26 de setembro de 2014 no qual, após a realização de um protesto violentamente reprimido pela polícia, 43 estudantes foram sequestrados e desaparecidos. No dia 27 de maio, no meio do Colóquio, completa-se 7 meses do desaparecimento dos estudantes. Tara Thompson é norte americana, faz parte do movimento Black Lives Matter, criado em 2012 após o assassinato de Trayvon Martin. O movimento tem como objetivo ampliar o diálogo acerca da violência perpetrada pelo Estado para incluir todas as formas nas quais a comunidade negra é intencionalmente oprimida quando colocada nas mãos de agentes estatais.

PERFIL DOS PARTICIPANTES - conectas.org Palestrantes.pdf PERFIL DOS PARTICIPANTES Karim Ennarah é egípcio e atua como pesquisador no Egyptian Initiative for Personal Rights (EIPR)

  • Upload
    lecong

  • View
    221

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

PERFIL DOS PARTICIPANTES

Karim Ennarah é egípcio e atua como pesquisador no Egyptian Initiative for Personal Rights (EIPR) com foco no policiamento e justiça criminal. Também representa a International Network of Civil Liberties Organizations (INCLO). Investiga casos de violência policial e seus padrões, assim como provê assistência jurídica para vítimas; também coordena ações da sociedade civil na temática de reforma da polícia.

Bruno Torturra é jornalista e fotógrafo brasileiro. Em 2011 fez a primeira transmissão ao vivo por streaming de uma manifestação de rua do Brasil. A partir dessa experiência, ajudou a criar a difundir a PósTV, rede nacional, descentralizada e experimental de streaming. No final de 2012 começou a articular a criação da Mídia NINJA, uma rede de jornalismo colaborativo. No final de 2013, afastou-se da Mídia NINJA para estabelecer um novo projeto o Estúdio Fluxo.

Maria Luiza Aguilar é mexicana, coordena área internacional da Ong “Centro de Derechos Humanos de la Montaña-Tlachinollan”, uma organização de direitos humanos sediada no estado de Guerrero, México. Desde os eventos de 12 de dezembro de 2011 e 26 de setembro de 2014, a organização passou a acompanhar e denunciar as graves violações de direitos humanos cometidas contra estudantes da Escuela Normal Rural de Ayotzinapa.

Gerardo Torres Perez é um estudante mexicano da escola Rural Normal Raúl Isidro Burgos em Ayotzinapa. Estava presente no dia 26 de setembro de 2014 no qual, após a realização de um protesto violentamente reprimido pela polícia, 43 estudantes foram sequestrados e desaparecidos. No dia 27 de maio, no meio do Colóquio, completa-se 7 meses do desaparecimento dos estudantes.

Tara Thompson é norte americana, faz parte do movimento Black Lives Matter, criado em 2012 após o assassinato de Trayvon Martin. O movimento tem como objetivo ampliar o diálogo acerca da violência perpetrada pelo Estado para incluir todas as formas nas quais a comunidade negra é intencionalmente oprimida quando colocada nas mãos de agentes estatais.

Nurcan Kaya é da Turquia e participou ativamente das manifestações do Gezi Park. A divulgação, em maio de 2013, do projeto de demolição do Gezi Park, parque urbano localizado na cidade de Istambul, para a construção financiada pelo governo de um shopping center, foi o estopim para uma onda de protestos na Turquia, violentamente reprimidos pela polícia local.

Raquel Rolnik é brasileira e ex-relatora Especial da ONU para Moradia Adequada (2008-2014). Atualmente é professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Urbanista, foi Diretora de Planejamento da cidade de São Paulo e consultora de cidades brasileiras e latino-americanas em política urbana e habitacional.

Diego Montón é argentino e compõe o Secretariado Operacional da Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Via Campesina). A Via Campesina é um movimento internacional que agrega campesinos, pequenos e médios agricultores, trabalhadores sem-terra, indígenas, migrantes e trabalhadores do campo de todo o mundo. Defende a agricultura sustentável e de pequena-escala, como um meio de promover justiça social e dignidade. A Via Campesina faz forte oposição ao agronegócio e às companhias

transnacionais do ramo, que destroem a natureza e modos de vida tradicionais.

Christof Heyns é sudafricano e atual Relator Especial das Nações Unidas para Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias. Também é co-diretor do Institute for International and Comparative Law in Africa, na Universidade de Pretoria.

Maina Kiai é queniano e atual Relator Especial das Nações Unidas para Liberdade de Expressão e Opinião. Foi o fundador e diretor executivo da Comissão de Direitos Humanos do Quênia e ganhou destaque nacional por seu trabalho de denúncia da corrupção do Estado, de apoio à reforma política e contra a impunidade dos perpetradores da onda de violência que assolou o país em 2008. Desde 2011.

Michael Power é da África do Sul, é advogado no Legal Resources Centre (LRC), organização de Direitos Humanos e a maior clínica de direito de interesse público da África do Sul. O LRC provê assistência a grupos vulneráveis e marginalizados na África do Sul, incluindo pessoas com baixas condições socioeconômicas, sem-teto, sem-terra e comunidades que sofrem discriminação por raça, classe, gênero, deficiência ou circunstâncias sociais e históricas.

Victor Abramovich, é advogado argentino e atualmente exerce o cargo de Secretário Executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDDHH). Foi membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Diretor Executivo do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento e assessor legal da Defensoria Pública da cidade de Buenos Aires.

Eddie Hendrickx é um especialista belga em assuntos relacionados à polícia, internacionalmente reconhecido, e atuou no treinamento do corpo policial sul-africano após o fim do Apartheid. Hendrickx escreveu, como testemunha, um denso pronunciamento para a Comissão de Marikana, sobre o massacre ocorrido em agosto de 2012. No documento, denunciou ações inadequadas da polícia, como a ausência de comunicação com os grevistas antes de utilizar arame farpado para contê-los, a ausência de plano operacional e uso

de gás lacrimogêneo sem ordem expressa do comandante da operação.

Rodrigo Ghiringelli de Azevedo é brasileiro, graduado em sociologia e atual professor dos programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e em Ciências Criminais da PUCRS. Também é integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Instituto Nacional de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos.

Rohini Haar é médica estadunidense e atua no Physicians for Human Rights, obteve seu diploma na University of Chicago Pritzker School of Medicine (PHR). O trabalho da PHR foca nos efeitos físicos e psicológicos da tortura e da violência sexual, na documentação de ataques a civis, no abuso do uso da força policial, bem como na proteção de instituições médicas e profissionais da saúde enquanto atuam em crises humanitárias.

Hanui Choi (F) é da coreia do sul e trabalha em Anistia Internacional, movimento global que realiza ações e campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos. A organização milita pela interrupção do fornecimento das denominadas armas menos letais da Coréia do Sul para a Turquia, onde as forças de segurança e a polícia utilizam

equipamentos como gás de pimenta, canhões de água e balas de borracha de forma abusiva e arbitrária, matando ou ferindo seriamente manifestantes.

Mariam Al-Khawaja é do Bahrein, é membro do Gulf Center for Human Rights do Bahrein (GCHR), onde coordena estratégias de advocacy, supervisiona as atividades desenvolvidas pelo Centro, organiza os investimentos e rendimentos, mantém a relação com outros países e supervisiona atividades de formação. A GCHR fornece suporte e proteção para defensores dos direitos humanos na região

do Golfo.

Anna Livia Arida é brasileira e atual diretora executiva da plataforma Minha Sampa, que, ao lado do Meu Rio, integra o projeto Minhas Cidades. As plataformas digitais têm como finalidade ampliar o diálogo entre cidadãos e poder público, permitindo maior participação de todos no processo de decisão sobre a cidade e fortalecendo mecanismos de controle social sobre o Executivo e sobre o Legislativo. O movimento foi fundado no Rio de Janeiro e a plataforma digital conta com mais de 140 mil pessoas evolvidas em questões como

transparência, participação, segurança, transporte e formulação de políticas públicas.

Katitza Rodriguez é peruana e atual diretora de direitos internacionais na Electronic Frontier Foundation (EFF), organização voltada para a defesa das liberdades civis no universo digital. EFF foca sua atuação nas políticas comparativas de demandas de privacidade em nível internacional, com ênfase no acompanhamento da execução das legislações, na vigilância do governo e no fluxo de dados entre fronteiras.

Benjamen Hayes é do reúno unido, é especialista em segurança nacional e internacional e em políticas de policiamento no Transnational Institute (TNI). A sua pesquisa foca, principalmente, (i) no impacto das táticas utilizadas no combate e na prevenção de práticas terroristas e as políticas de vigilância e controle de fronteiras no tocante à democracia, direitos humanos, sociedade civil e desenvolvimento internacional e (ii) na influência e as atividades das indústrias militares e de segurança.

Juan Gabriel Auz Vaca é advogado equatoriano, co-fundador e diretor de projetos da Terra Mater e seu trabalho é fazer planejamento estratégico das atividades, bem como elaborar ações políticas e jurídicas para a defesa dos direitos coletivos dos povos indígenas. Anteriormente compunha os quadros da Pachamama, organização que foi dissolvida por uma resolução governamental.

Sebastián Pereyra é professor argentino na Universidad Nacional de San Martín, desenvolve trabalhos com foco em (i) Teoria Social, (ii) Movimentos Sociais, (iii) Sociologia, (iv) Sociologia Política, entre outros. Foi consultor do projeto denominado “Uso de la fuerza policial y estándares de derechos humanos en Argentina”. É autor dos livros “Política y transparencia. La corrupción como problema público”, “¿La lucha es una sola? La movilización social entre la democratización y el neoliberalismo” e “Entre la ruta y el barrio. La

experiencia de las organizaciones piqueteras”.

Joana Varón é pesquisadora brasileira e coordenadora de projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (CTS/FGV). O CTS trabalha com pesquisa aplicada com foco em políticas públicas referente ao uso das tecnologias da informação e comunicação para o empoderamento social e para a implementação de estratégias de desenvolvimento e inovação. Ainda, analisa arranjos institucionais possíveis para um modelo de governança de Internet aberto e participativo, tendo acompanhado os debates

sobre Internet nos principais fóruns internacionais da ONU (UNESCO, IGF, UIT).

Melisandra Trentin é brasileira e uma das coordenadoras de Justiça Global, organização que trabalha com a proteção e promoção dos direitos humanos e o fortalecimento da sociedade civil e da democracia. Através da realização de um trabalho de pesquisa e documentação, a organização visa denunciar violações de direitos humanos, incidir nos processos de formulação de políticas públicas baseadas nos direitos fundamentais, impulsionar o fortalecimento das instituições democráticas e exigir a garantia de direitos para os

excluídos e vítimas de violações de direitos humanos.

Jessica Morris, é brasileira e a partir de julho assume como Diretora Executiva da Conectas. Jessica conta com longa experiência acadêmica e prática na defesa dos direitos humanos. Nos EUA, foi responsável pela expansão dos programas acadêmicos da Universidade de Miami e lecionou nas áreas de direito constitucional, direito internacional dos direitos humanos, pedagogia jurídica internacional e prática transnacional do direito. Por seis anos, Jessica

também integrou o Conselho de Administração da Anistia Internacional dos Estados Unidos. Durante toda sua carreira, Jessica atuou como advogada pro bono em vários casos de direitos humanos, especialmente em assuntos ligados a migração e tortura.

Jamil Dakwar é dos estados unidos, e atual diretor do Human Rights Program (HRP) da American Civil Liberties Union’s (ACLU), organização dedicada à responsabilização do governo norte americano pelas obrigações assumidas internacionalmente no âmbito dos direitos humanos. Jamil lidera um time de advogados que utilizam o quadro dos direitos humanos para complementar as estratégias de advocacy utilizadas pela ACLU nos seguintes temas: (i) táticas utilizadas no combate e na prevenção de práticas terroristas, (ii) justiça racial, (iii)

direitos dos imigrantes, (iv) direitos das mulheres e (v) justiça criminal e juvenil.

Gastón Chillier é argentino e atual diretor executivo do Centro de Estudios Legales y Sociales (CELS), organização voltada para a promoção e a proteção dos direitos humanos e para fortalecer o sistema democrático na Argentina. A organização tem como objetivos (i) reportar violações de direitos humanos, (ii) influenciar os processos de formulação de políticas públicas baseadas no respeito pelos direitos fundamentais, (iii) impulsionar reformas legislativas e institucionais para melhorar a qualidade das instituições democráticas

e (iv) promover um maior exercício dos direitos fundamentais para os setores mais vulneráveis da sociedade.

Polly Rossdale é Diretora Adjunta da organização Reprieve, na equipe de Abusos no Contra-Terrorismo (Abuses in Counter Terrorism). Ela se juntou a Reprieve em 2009 para chefiar o projeto Vida após a Guantánamo, trabalhando para reabilitar e reassentar os ex- prisioneiros de Guantánamo. Em sua função atual, ela atua na defesa dos ex-prisioneiros que são clientes da Reprieve e, ainda, gere e desenvolve a capacidade da equipe da ACT.

Archana Pandya é canadense e atual diretora executiva do Open Global Rights, fórum online para discussão sobre movimentos que atuam na pauta dos direitos humanos ao redor do mundo. Busca promover a democracia, os direitos humanos e dar voz aos setores sociais marginalizados. Recentemente, Archana conduziu pesquisas de organizações “rights-based” em Mumbai e na Cidade do México, e coordenou pesquisas sobre percepção de direitos humanos na Índia e no Marrocos.

Juana Kweitel é argentina, desde 2011 exerce o cardo de diretora de programas da Conectas Direitos Humanos. É também editora associada da Revista Sur. Juana é Mestre em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Essex University, Reino Unido e em ciência política na Universidade de São Paulo (Tema: "Accountability das organizações latino-americanas de Direitos Humanos"). Trabalhou na Argentina como coordenadora institucional do CELS (Centro de

Estudos Legais e Sociais) e como coordenadora do Programa de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da mesma organização.

Haris Azhar é indonésio e coordenador da ONG Kontras. Se articula com a União Europeia com o objetivo de fazer com que a mesma tenha uma postura mais pró-ativa na defesa dos direitos humanos e no apoio aos defensores indonésios. A Kontras também promove consciência social junto a vítimas de abusos, a fim de empoderá-las para a defesa da justiça na Indonésia, independentemente de religião, raça, etnia, ideologia, classe, gênero

ou orientação sexual.

José Bortoluci brasileiro, doutorando em Sociologia, com bolsa CAPES/Fulbright, instrutor de sociologia (University of Michigan) e professor horista da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV). Bacharel em Relações Internacionais (2007) e Mestre em História Social (2009) pela Universidade de São Paulo. Tem interesse nas áreas de Teoria Social, Sociologia Urbana, Movimentos Sociais, Sociologia Histórica e Comparada, Sociologia do Conhecimento, Sociologia Política e Filosofia das Ciências Sociais.

Alexandre Morgado, é brasileiro e membro do Grupo de Apoio ao Protesto Popular (GAPP) é uma organização sem fins lucrativos ou partido político que tem como objetivo dar apoio às manifestações populares na forma de primeiros socorros, suporte geral e informação. O grupo surgiu em junho de 2013, depois do protesto do dia 13, que inaugurou uma onda de violência policial e virou notícia em todo o país.

Priscila Neri é jornalista e ativista brasileira, é gerente de programas na Witness, organização internacional sem fins lucrativos que capacita e ajuda pessoas a usarem o vídeo na luta por direitos humanos. Os membros da Witness oferecem capacitações presenciais e online para ensinar noções básicas de filmagem, técnicas de como filmar com segurança e estratégias de advocacy e incidência. Também criam ferramentas e aplicativos que foram

reconhecidos internacionalmente por propiciar maior segurança às pessoas filmadas.

Ronaldo Lemos é brasileiro e atual diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) do Rio de Janeiro e do Creative Commons no Brasil. Ronaldo é mestre em direito pela Harvard e doutor em direito pela USP. Lemos foi um dos principais criadores do Marco Civil da Internet e foi Fundador do Overmundo, pelo qual recebeu o Golden Nica do Prix Ars Electronica na categoria Comunidades Digitais. Foi nomeado em 2015 um dos Jovens Líderes Globais pelo Fórum Econômico Mundial.

Rogerio Sottili é brasileiro e atual secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo. Sottili esteve à frente da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania nos dois primeiros anos de gestão (2013-2014). Foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Francisco Figueroa é jornalista chileno, membro do movimento Izquierda Autónoma, cuja atuação se dá nas universidades públicas e privadas. Durante as mobilizações estudantis de 2011, a Izquierda Autónoma obteve grande notoriedade devido às intervenções públicas realizadas por Francisco Figueroa. Nos anos de 2010 e 2011, foi vice-presidente da Federación de Estudiantes de la Universidad de Chile (Fech) e, em 2013, candidatou-se a deputado pelo distrito 21 , ficando em quarto lugar.

Vera Jarach é italiana, mora na argentina e é uma das fundadoras da organização “Madres de Plaza de Mayo” (linha fundadora). É mãe de Franca Jarach, detida-desaparecida durante a ditadura argentina (1976). As Madres são o principal símbolo de resistência durante a última década da ditadura militar na Argentina e um dos primeiros movimentos de denúncia ao terrorismo de Estado. Atualmente, as Madres continuam buscando por seus filhos desaparecidos e entendem que devem lutar de forma ativa para assegurar a plena

vigência de todos os direitos humanos das pessoas e dos povos.

Kumi Naidoo é sul africano e desde 2009 é diretor executivo do Greenpeace. Kumi fez parte do movimento contra o Apartheid e, quando o regime decretou estado de emergência em 1986, foi preso inúmeras vezes por desobediência civil, até que fugiu para o Reino Unido em 1987. Quando Mandela saiu da prisão em 1990, Kumi voltou para a África do Sul para trabalhar na legalização do Congresso Nacional Africano. De 1998 a 2008, foi secretário geral e chefe executivo da base de Johanesburgo da Civicus – World Alliance for Citizen Participation. Além disso, é membro do Global Call to Action

Against Poverty desde a sua criação, em 2003.

Aingkaran Kugathasan (M) é do Sri Lanka (fala inglês). Trabalha na Law

and Society Trust (LST), onde é coordenador do programa “Human

Rights and Reconciliation”, que lida com pessoas afetadas por conflitos

no Sri Lanka. A LST é uma organização que utiliza estratégias baseadas

em Direitos Humanos em pesquisas, documentação e advocacy para a

promoção do Estado Democrático de Direito e da accountability pública.

Ana Paula Portella Ferreira Gomes é de Porto Alegre e doutora em

Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É

pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Violência,

Criminalidade e Políticas Públicas de Segurança da UFPE. É parte do

grupo Direitos Urbanos de Recife e tem bastante relação com o

movimento Ocupe Estelita.

Arthur Ernest Gwagwa é do Zimbabwe, mas reside no Reino Unido (fala

inglês). Trabalha na Zimbabwe Human Rights NGO Forum, onde é

coordenador jurídico internacional e responsável pela comunicação

entre as ONGs que compõe o Fórum. A Zimbabwe Human Rights é uma

coligação, formada por 21 organizações de Direitos Humanos,

comprometida, especialmente, com o tema da violência e da tortura

perpetrada pelo Estado Zimbabuano.

Ben Richard Leather é do Reino Unido, mas reside em Genebra onde

atua no International Service for Human Rights (ISHR), onde lidera o

programa de advocacy and Communications. ISHR tem como foco o

espaço da sociedade civil, os Estados em transição, a responsabilidade

corporativa e a defesa dos direitos LGBT e das mulheres.

Carolina Fonseca é brasileira, é assistente social, militante da Uneafro

e também atua na organização Bompar e na Pastoral da Juventude. A

União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe

Trabalhadora (Uneafro) agrega militantes da causa negra, da luta

anti–racista, da causa das mulheres, da diversidade sexual e do

combate a todos os tipos de discriminação e preconceito. O trabalho

mais conhecido são os cursinhos pré-vestibulares comunitários que

atendem jovens e adultos oriundos de escolas públicas.

Cássio Nardão Martin é de Porto Alegre, faz parte do Serviço de

Assessoria Jurídica (SAJU) do Grupo de Assessoria a Imigrantes e a

Refugiados (GAIRE), onde é assessor jurídico, realizando o atendimento

aos assistidos e trabalhando em rede com órgãos públicos como o DPE,

DPU e os Ministérios Públicos. O SAJU, além de realizar atividades

assistencialistas, trabalha em conjunto com ONGs para a concretização

dos Direitos Humanos das minorias.

Claudia Favaro é de Porto Alegre. Como ativista, integrou o Comitê

Popular da Copa de Porto Alegre e atua em diversos movimentos

populares, tendo se dedicado a acompanhar e participar da luta por

moradia em ocupações de Porto Alegre. Faz parte da construção da

Residência Urbana, do MTST de Porto Alegre, e do Conselho Consultivo

do Núcleo Amigos da Terra Brasil.

Daniela Paz Quintanilla Mateff é do Chile. Trabalha na ONG

Corporación Humanas, como parte da equipe jurídica. Seu foco é em

temáticas de investigação, de litígio nacional e internacional e no

controle do cumprimento das obrigações do Estado chileno em

matérias de Direitos Humanos. A Corporación Humanas é um centro

de estudos e ação política feminista para a defesa dos Direitos

Humanos das mulheres na América Latina.

Dante Ariel Leguizamón Morra é do Paraguai. Trabalha na

Coordinadora Derechos Humanos Paraguay (CODEHUPY) como

coordenador da área jurídica. A CODEHUPY reúne diversas

organizações sociais do Paraguai com o objetivo de construir uma

rede de intercâmbio e trabalho conjunto para a defesa, promoção e

ampliação dos Direitos Humanos em aliança com organizações

continentais participantes da Plataforma Interamericana de Direitos

Humanos, Democracia e Desenvolvimento.

Dennis Webster é da África do Sul (fala inglês). Trabalha na Socio

Economic Rights Institute of South África (SERI) como pesquisador e

consultor das comunidades assistidas pela organização. Atualmente,

conduz uma pesquisa sobre as dificuldades enfrentadas por

comerciantes informais na cidade de Johanesburgo. A SERI é uma

organização que objetiva assegurar a promoção de assistência

socioeconômica às comunidades vulneráveis da África do Sul.

Diana Gichengo é do Quênia (fala inglês). Trabalha na Kenya Human

Rights Commission (KHRC) como conselheira do Programa de

Cidadania e Discriminação Étnica. A KHRC é uma organização que

promove campanhas pela consolidação da cultura democrática e de

direitos humanos no Quênia.

Esther Solano Gallego é espanhola residente de São Paulo. Trabalha

como professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo.

Conduz pesquisas no âmbito das ciências sociais acerca da

criminalização de movimentos, violência policial, estado punitivo,

cidade como espaço de repressão do Estado, violência e tática Black

Bloc. É coautora dos livros “Não é por Centavos” e “Mascarados, a

Verdadeira História da Tática Black Bloc”.

Evorah Lusci Costa Cardoso é de São Paulo. Trabalha no Centro

Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), onde atua como

pesquisadora no Núcleo de Direito e Democracia. Coordenou e

participou de pesquisas sobre movimentos sociais e direitos – racismo

e injúria racial nos tribunais e no legislativo, direitos das mulheres,

entre outros. Atualmente, integra o projeto Observatório dos

Protestos.

Gabriel Francisco Silva reside em Brasília. Trabalha na Campanha

Brasileira contra Minas Terrestres e Munições Cluster, onde coordena

o planejamento e a execução das ações da Campanha e promove

articulações com organizações nacionais e internacionais. A

Campanha atua na promoção do desarmamento humanitário

pressionando o Brasil a participar de processos diplomáticos

internacionais que visam erradicar armas e munições.

Gerardo Torres Perez é um estudante mexicano da escola Rural

Normal Raúl Isidro Burgos em Ayotzinapa, e estava presente no dia 26

de setembro de 2014 no qual, após a realização de um protesto

violentamente reprimido pela polícia, 43 estudantes foram

sequestrados e desaparecidos. No dia 27 de maio, no meio do

Colóquio, completa-se 7 meses do desaparecimento dos estudantes.

Gregório Antônio Fernandes de Andrade é de Minas Gerais. Participa

do Coletivo Peso, grupo organizado que se define com o objetivo de

tornar a periferia soberana e independente de setores já coligados com

o sistema social segregado atual. Gregório trabalha como advogado e

militante no coletivo e, como membro do Grupo de Amigos e Familiares

de Pessoas em Privação de Liberdade, presta assessoria jurídica aos

egressos do sistema prisional, bem como aos presos e seus familiares.

Igo Castelo Branco de Sampaio é do Piauí. Trabalha no Núcleo de

Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria do Estado Piauí,

como Defensor Público, coordenando e supervisionando as ações

promovidas pelo núcleo e prestando assessoria jurídica.

Ivy Fidelia Odia (fellow) é da Nigéria (fala inglês). Trabalha na

Partnership for Justice (PJ) como diretora de programas. A

organização é formada por profissionais comprometidos com a

promoção da igualdade, justiça e globalização das normas de Direitos

Humanos, oferecendo suporte às vítimas de violações de Direitos

Humanos e criando conexões para a sua promoção e proteção na

Nigéria.

Josua Loots (fellow) é da África do Sul (fala inglês). Trabalha no

Centre for Human Rights - University of Pretoria como pesquisador e,

atualmente, desenvolve projetos com os seguintes temas: (i)

avaliação de impactos de Direitos Humanos, (ii) implementação dos

Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Direitos Humanos e

Empresas e (iii) impactos causados por indústrias extrativas da África

no âmbito dos Direitos Humanos.

Juan Gabriel Auz Vaca é um advogado equatoriano. É co-fundador e

diretor de projetos da Terra Mater e sua função é fazer

planejamento estratégico das atividades, bem como elaborar ações

políticas e jurídicas para a defesa dos direitos coletivos dos povos

indígenas. Anteriormente compunha os quadros da Pachamama,

organização que foi dissolvida por uma resolução governamental.

Juan Gabriel estará no painel sobre Criminalização no dia 27/05.

Júlia de Souza Alves de Lima é pesquisadora brasileira. Trabalha na

Artigo 19 como oficial de projetos de proteção e segurança à

liberdade de expressão. Júlia capacita defensores e comunicadores

para pensarem sua segurança de maneira preventiva e também

denuncia e acompanha casos. A Artigo 19 atua na defesa da liberdade

de expressão e do acesso à informação.

Katitza Rodriguez é peruana, reside nos Estados Unidos (fala

Espanhol e Inglês). Trabalha na Eletronic Frontier Foundation (EFF),

organização voltada para a defesa das liberdades civis no universo

digital. Katitza é diretora de direitos internacionais da EFF e foca em

políticas comparativas de demandas de privacidade em nível

internacional, com ênfase no acompanhamento da execução das

legislações, na vigilância do governo e no fluxo de dados entre

fronteiras.

Kossi Biova Dominique Adabra (M) vem do Togo e fala francês.

Monitora a situação dos Direitos Humanos em prisões e em

manifestações públicas, através de seu trabalho na Action des

Chretiens Pour l’Abolition de la Torture. Essa organização luta pela

abolição da tortura, de tratamentos cruéis e degradantes e da pena

de morte.

Larissa Pereira Santos é uma jornalista maranhense que trabalha na

Rede Justiça nos Trilhos, formada por entidades da sociedade civil,

movimentos sociais e grupos acadêmicos. O foco da equipe de

comunicação da rede, da qual Larissa faz parte, é denunciar e dar

visibilidade aos impactos ambientais e violações de direitos

decorrentes do Programa Carajás. Sua missão também é a formação

de base para o empoderamento das comunidades impactadas pela

mineração.

Laura Berger é do Canadá (fala inglês). Trabalha na Canadian Civil

Liberties Association como diretora interina de segurança pública. A

organização foi constituída para promover o respeito e a observância

dos Direitos Humanos fundamentais e das liberdades civis, focando

no abuso das autoridades estatais no que toca à censura, à pena de

morte e aos poderes de polícia.

Lira Capelossi Alli (F) é coordenadora nacional do Levante Popular da

Juventude (LPJ) e acompanha as articulações envolvendo defesa dos

Direitos Humanos, especialmente na pauta da Memória, Verdade e

Justiça. O LPJ é uma organização que visa a organizar os jovens para

as lutas de massas em busca da transformação da sociedade. Os

principais eixos de ação para 2015 são: justiça de transição,

democratização da comunicação, constituinte pela reforma política e

sobrevivência da juventude.

Lorena Cardoso de Lima é advogada e educadora social e fala

português. Organiza Curso de Formação “Direito à Cidade e Justiça

ambiental”, cujo objetivo é empoderar os jovens para a gestão da

FASE – Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional. A

missão da FASE é construir um campo político crítico ao projeto

desenvolvimentista e que lute pela sustentabilidade socioambiental

do país.

Luana Xavier Pinto Coelho é advogada brasileira. Atua na Terra de

Direitos, com assessoria jurídica popular, na defesa dos direitos de

comunidades na luta pela terra urbana e na pauta do Direito à Cidade.

A organização tem 4 linhas de atuação: Terra, Território e Equidade

Sócio-espacial; Biodiversidade e Soberania Alimentar; Justiciabilidade

dos Direitos Humanos e Democratização da Justiça; e Política e Cultura

de Direitos Humanos.

Lucas Rafael Gomes (Queer) é programador. Atua na Oficina

Antivigilância, que nasce em reação às revelações sobre operações de

vigilância em massa conduzidas pela Agência de Segurança Nacional

dos EUA. Na, sua responsabilidade é manter a plataforma no ar,

elaborar artigos e editar o Boletim Antivigilância e conduzir atividades

de informação sobre vigilância de informações.

Lucas Sada é um advogado brasileiro, do Rio de Janeiro. Trabalha na

Coordenação de Direito Criminal do Instituto de Defensores de

Direitos Humanos. O Instituto tem por missão o desenvolvimento de

programas de promoção e defesa dos direitos humanos, sobretudo

através da assessoria jurídica gratuita em casos paradigmáticos de

violência institucional e privação de liberdade.

Luciana Peluzio Chernicharo é pesquisadora do ISER – Instituto de

Estudos da Religião, uma organização da sociedade civil, de caráter

laico e dedicada à causa dos Direitos Humanos e da democracia. No

ISER, é coordenadora do projeto “Memória, Verdade e Justiça”, que se

dedica a monitorar as atividades da Comissão Nacional da Verdade,

acompanhar redes no campo MVJ como Ocupa Dops, além de

desenvolver a plataforma virtual “Cartografias da Ditadura”, que

mapeia lugares ligados à resistência.

Maha Jouini (F) é da Tunísia (fala Inglês e francês). Maha cuida da

comunicação da Association Tunisienne pour la Cultura Amazigh, que

tem por objetivo defender os direitos da etnia Berbère no norte da

África. Lutam para que sua língua mãe seja reconhecida pelo Estado,

organizam atividades de promoção da cultura berbere e

manifestações nas ruas, universidades e áreas rurais na defesa dos

direitos culturais.

Manuel Chivonde Baptista Nito Alves é um universitário angolano

(fala português). É ativista de Direitos Humanos no Movimento

Revolucionário Angolano, que foi criado espontaneamente, em 2012,

por jovens angolanos para travar lutas pela democracia, pelos Direitos

Humanos na Angola e contra o governo do presidente José Eduardo

dos Santos.

María de la Esperanza Hermida Moreno é da Venezuela. Trabalha no

Programa Venezolano de Educación Acción en Derechos Humanos

(PROVEA), planejando e realizando ações em parceria com

organizações sociais na promoção e defesa dos direitos econômicos,

sociais e culturais, com ênfase nos direitos trabalhistas, à saúde e à

preservação das liberdades democráticas.

María Fernanda Álvarez Alcívar é uma advogada equatoriana,

trabalha na Defensoría del Pueblo del Ecuador na análise de políticas

públicas com enfoque em direitos humanos. Trabalha em conjunto

com instituições estatais e organizações da sociedade civil,

incentivando os cidadãos a exercitarem seus direitos e vigiando a

atuação estatal que traga implicações na área de direitos humanos.

Mariana de Castro Abreu é de São Paulo. Trabalha na Anistia

Internacional desenvolvendo e monitorando campanhas com foco em

temas como liberdade de associação e de expressão, em Angola e

Moçambique. A Anistia Internacional é um movimento global que

realiza ações e campanhas para que os direitos humanos

internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos.

Martha Teresa Torres Marcos-Ibáñez é do Peru. Trabalha na

associação civil sem fins lucrativos Derecho, Ambiente, y Recursos

Naturales (DAR), onde acompanha projetos e investimentos que

produzam impacto sócio ambiental na Amazônia e estuda o papel que

cumprem as instituições financeiras internacionais no financiamento

da região.

Mariam Al-Khawaja é do Bahrein, atualmente mora na Dinamarca (fala

inglês). Trabalha na Gulf Center for Human Rights (GCHR), onde

coordena estratégias de advocacy, supervisiona as atividades

desenvolvidas pelo Centro, organiza os investimentos e rendimentos,

mantém a relação com outros países e supervisiona atividades de

formação. A GCHR fornece suporte e proteção para defensores dos

direitos humanos na região do Golfo. Mariam fará parte do painel sobre

Armas Menos Letais no dia 26/05.

Mauricio Albarracín é colombiano e trabalha na ONG Colombia

Diversa como diretor executivo. A organização, defensora dos direitos

LGBT, foca em três áreas: (i) avanço dos direitos humanos e legais

LGBT da população colombiana, (ii) transformação positiva das

percepções acerca da comunidade LGBT na Colômbia e (iii) promoção

da organização e do impacto político da comunidade LGBT no país.

Mauricio Fabián Vázquez Correa é do Uruguai, trabalha no Instituto

de Estudios Legales y Sociales del Uruguay – Comité de los Derechos

del Niño del Uruguay (CDNU), onde coordena ações de visibilidade em

diferentes projetos de incidência social e realiza a comunicação da

organização com a imprensa.

Miguel Jesús Moguel Valdés é mexicano e trabalha no FUNDAR –

Centro de Análisis e Investigación, no acompanhamento da Frente

pela Liberdade de Expressão e do Direito de Protestar, que busca

evitar a aprovação de leis e a implementação de medidas

administrativas que tenham uma orientação punitiva ou restritiva de

direitos humanos no âmbito dos protestos sociais.

Miguel Morachimo é do Peru, trabalha na NGO Hiperderecho, onde

acompanha o dia a dia da organização e lidera políticas de análise e

esforços na área de advocacy. A organização é dedicada à promoção e

defesa das liberdades civis no ambiente digital, voltada para questões

como direitos digitais, autorais, liberdade de expressão, privacidade e

políticas de tecnologia.

Mohamed Hacenna Moh Yehdih é da Argelia (fala espanhol).

Trabalha na Asociación de Familiares de Presos y Desaparecidos

Saharauis (AFAPREDESA) como responsável de comunicação, para

denunciar violências de diretos humanos e dar visibilidade às lutas

pacíficas e não violentas na promoção da autodeterminação dos

povos. A organização nasceu como resposta civil à incapacidade de

defesa dos desaparecidos e torturados, bem como de seus familiares,

da invasão cívico-militar do Saara Ocidental pelo Marrocos.

Mona Sabella é da Palestina (fala inglês). Trabalha na Al-Haq,

organização voltada para a proteção de direitos humanos na Palestina,

documentando violações de direitos individuais e coletivos nos

Territórios Palestinos Ocupados e objetivando cessá-las por meio da

prática do advocacy, antes que sejam promovidas as intervenções por

mecanismos nacionais e internacionais.

Nancy Raquel Mejia Huisa é do Peru, trabalha no Instituto de Defensa

Legal, onde investiga temas de seguridade cidadã e direitos humanos,

facilita projetos de prevenção para jovens em risco, fortalecendo

organizações locais e estabelecendo redes de cooperação e vigilância

com autoridades políticas e policiais de nível local e nacional. A

organização tem por finalidade promover e defender o exercício dos

direitos constitucionais civis, políticos, sociais, culturais e econômicos

dos peruanos em situação de exclusão.

Nqgabutho Mpofu (M) é da África do Sul (fala inglês). Trabalha na

Section 27 na área de comunicação e como coordenador dos Amigos

da Seção 27. A organização foi nomeada de acordo com o número da

Seção da Constituição da África do Sul que cuida do direito de todos à

saúde, alimentação, água e segurança. Tem como missão influenciar,

desenvolver e utilizar a lei como mecanismo de proteção e promoção

dos direitos humanos.

Nikhil Ajit Ranadive (M) é dos Estados Unidos. Trabalha na Physicians

for Human Rights/UCSF Global Health Sciences (PHR) como

pesquisador em conjunto com o Dr. Vince Iacopino, Conselheiro

Médico Sênior da PHR, e com especialistas da International Network of

Civil Liberties Organization, consórcio que inclui o CELS e o LRC.

Atualmente, analisa os impactos para a saúde das chamadas armas

menos letais utilizadas pela polícia durante os protestos, tais como gás

lacrimogêneo e balas de borracha.

Pedro Teca é de Angola (fala português). Faz parte de um grupo de

ativistas voltados para a realização de intervenções sociais, sobretudo

em manifestações públicas, desde 7 de março de 2011, quando

ocorreu a primeira tentativa de manifestação pública contra a

longevidade do presidente de Angola no poder. Como jornalista,

contribui na área de comunicação e divulgação das atividades do

grupo em diversas plataformas.

Perpetua Bethsaida Chery é dos Estados Unidos e reside no Senegal

(fala francês é inglês). Trabalha na Open Society Initiative for West

Africa (OSIWA), onde coordena o Programa da Guiné, administrando

nove projetos em temas como: reação ao ebola, formação da paz,

resolução de conflito, mídia, educação cívica e participação cidadã. A

organização trabalha com diversos parceiros e tem como objetivo

contribuir para a criação de sociedades abertas na África Ocidental.

Pimsiri Petchnamrob (F) é da Tailândia (fala inglês). Trabalha no Asian

Forum for Human Rights and Development como coordenadora de

projetos responsável por 11 países, no Nordeste e no Sudeste da Ásia,

onde o Fórum possui organizações membro, acompanhando projetos

nos temas de liberdade de expressão, liberdade de associação e

defesa dos direitos humanos. O Fórum é formado por 47 organizações

membro, ao redor da Ásia, com a missão de promover e proteger os

direitos humanos.

Ping Zhang é um escritor e jornalista chinês (fala inglês). Ping escreve

sobre temas politicamente sensíveis, como democracia, censura à

imprensa, as falhas das políticas governamentais e sobre o Tibet. É

um dos mais prestigiados da China e, atualmente, vive exilado na

Alemanha, devido à perseguição política do governo chinês, em

decorrência de suas posições políticas.

Rafael Cunha Pinheiro Poço é um advogado brasileiro, de São Paulo.

Atua na Aliança pela Água, como assessor de conteúdo técnico e

jurídico. Sua função é produzir conteúdo técnico-jurídico, coordenar

grupos de trabalho e fazer articulação política com outros atores que

atuem na pauta do direito à água e ao saneamento. A Aliança pela

água é um espaço de coordenação política, produção e

compartilhamento de conhecimento a fim de potencializar

transformações a caminho de uma nova cultura de direito à água.

Rayen Campusano Barra (F) é do Chile e trabalha na ONG Derechos

Digitales, que luta por uma sociedade em que as tecnologias digitais

contribuam para o desenvolvimento igualitário, com pleno respeito

aos Direitos Humanos. Na ONG, Rayen monitora a conjuntura política

do país e as decisões das autoridades em temas de Direitos Humanos

em intersecção com o mundo digital. Também realiza estudos e

atividades de incidência legislativa.

Roberto Cortes Ruiz é mexicano e advoga na “Documenta” – análisis

y acción para la justicia social A.C., em litígio estratégico na temática

de condições no interior das prisões e em benefício da liberdade

antecipada. Também presta acessória jurídica para pessoas com

deficiência psicossocial. A “Documenta” desenvolve estratégias

baseadas na articulação entre litígio, investigação e cinema

documental para incidir nas políticas públicas de respeito aos direitos

humanos de pessoas privadas de liberdade e de pessoas com

deficiência psicossocial.

Rodrigo Magalhães de Oliveira é paraense. Atua na ONG Dejusticia,

que é uma organização de Bogotá (Colômbia), com vocação regional

e internacional. Produz conhecimento na temática dos Direitos

Humanos visando a incidir na opinião pública e no desenho de

políticas públicas. Rodrigo faz a manutenção do site do Centro de

Informação da Consulta Prévia, sistematizando informações sobre a

consulta prévia no Brasil e atua no caso da UHE de Belo Monte,

levantando informações, ações judiciais e redigindo amicus curiae.

Roland Ebole Ong'ayi é do Quênia (fala inglês). Trabalha na Kenya

Human Rights Commission, (KHRC) como conselheiro e monitorador

de Direitos Humanos do Programa de Suporte e Desenvolvimento

Institucional. A KHRC é uma organização que promove campanhas

pela consolidação da cultura democrática e de Direitos Humanos no

Quênia.

Rosa Emma Robles Trinidad é socióloga peruana. É assessora e

pesquisadora sobre “Direitos Humanos e Indústrias Extrativistas”, na

Asociación Pro Derechos Humanos, realizando acompanhamento

legal, técnico e social às vítimas de conflitos relacionados às indústrias

extrativistas. A APRODEH também trabalha para que os defensores de

Direitos Humanos disponham de um marco legal-institucional

favorável ao exercício pleno de seus direitos.

Rosalina Renalda Nhachote é professora de História da Arte,

moçambicana (fala português). É vice-presidente do Movimento

Feminista Jovem de Moçambique e, além de fazer parte do corpo

diretor, atua em lobby e advocacy, é comunicadora da Marcha

Mundial das Mulheres e formadora em matéria de direitos sexuais

e reprodutivos. O Movimento consiste em uma plataforma de

articulação sobre Direitos Humanos das mulheres, usando

feminismo como ferramenta.

Rute Alonso da Silva é uma advogada brasileira. É presidenta da

União de Mulheres da Cidade de São Paulo, que luta pelos direitos

das mulheres, no combate à violência e na educação em direitos

para o público feminino. Rute é da equipe que desenvolve o curso

de Promotoras Legais Populares, que oferece formação em direitos

básicos para as mulheres; ela também acolhe mulheres em situação

de violência, encaminhando-as aos serviços de assistência.

Sandeepa Kumar Pattnaik (M) é indiano (fala Inglês). Atua no

National Center for Advocacy Studies, engajando-se em programas de

capacitação em advocacy; também faz pesquisas e escreve briefings

políticos e legislativos sobre direitos de grupos marginalizados como

indígenas e mulheres. Além de advocacy, o National Center envolve-

se na produção de conhecimento e sensibilização de atores sociais

para promoção da justiça e dos Direitos Humanos.

Sasinan Thamnithinan (F) é uma advogada da Tailândia (fala Inglês).

Tem atuação na Thai Lawyers for Human Rights, que é um grupo de

advogados que presta assistência jurídica, promove capacitação

sobre Direito, Direitos Humanos e sobre a Lei Marcial do país. Na

organização, Sasinan presta assistência jurídica em casos como prisão

arbitrária e tortura e faz litigância estratégica.

Shiva Bisangkhe (M) vem do Nepal (Fala Inglês). Coordena o

secretariado do Accountability Watch Committee (AWC), tendo como

atribuições a condução de pesquisas, preparação de position papers e

comunicados à imprensa, facilitação de treinamentos, organização de

campanhas e articulação entre atores das pautas de direitos

humanos, justiça de transição e accountability estatal. O AWC

coordena ações de pressão sobre atores importantes para a

promoção dos Direitos Humanos e agora está se focando em justiça

de transição.

Tarya Polyakova (F) é uma jornalista russa independente (fala inglês)

e defensora de Direitos Humanos. Atualmente trabalha na ONG Zona

Prava, que foi fundada por antigas participantes da Pussy Riot. Nos

últimos dois anos também tem trabalhado na ONG Za Prava

Cheloveka, na parte de sistema penitenciário russo.

Thiago Pereira Carrapatoso é brasileiro, participa como curador e

colaborador do Movimento BaixoCentro. Não tem função fixa no

Movimento, pois o BaixoCentro é horizontal, colaborativo e auto-

gestionado, configurando-se como uma rede aberta para produtores

culturais interessados em ressignificar as ruas da cidade de São Paulo

em torno do Minhocão.

Tor Rif Hodenfield é um advogado britânico, anglofono e trabalha em

Genebra para o CIvicus: World Alliance for Citizen Participation. A

Civicus é uma aliança internacional que visa a fortalecer a

participação cidadã e a sociedade civil, especialmente em áreas onde

a democracia participativa e a liberdade de associação estão

ameaçadas. Tor articula os parceiros nacionais e regionais para o

desenvolvimento de estratégias de combate às restrições à atuação

da sociedade civil na arena política.

Vadim B. Kozyulin (M) é da Rússia (fala inglês). Trabalha no PIR

Center como pesquisador, especializado nos seguintes temas: (i) Ásia

Central, (ii) tráfico ilegal de armas, (iii) small arms e light weapons,

(iv) iniciativas internacionais sobre tráfico ilegal de armas e (v)

técnicas militares de cooperação entre a Rússia e outros países.

Verónica Salinas Palma é da Bolívia. Trabalha na Unión Nacional de

Instituciones para el Trabajo de Acción Social (UNITAS). A UNITAS é

compromissada com os setores discriminados e excluídos da

sociedade e elegeu como campo de atuação impulsionar processos

de desenvolvimento em conjunto com movimentos sociais e

organizações populares na elaboração de propostas alternativas de

desenvolvimento e transformação social.

Yuan Feng (F) é da China (fala inglês). Como jornalista e ativista

feminista, atua na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de

gênero na China. Yuan Feng trabalha em diversas organizações, tais

como Gender and Development Network in China, Anti Domestic

Violence Network/Beijing Fanbao, Women’s Network Against

Aids/China, Centre for Women’s Studies at Shantou University e

Kering Foundation.