10

Perfil Institucional CBA

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Perfil Institucional CBA
Page 2: Perfil Institucional CBA

CBA:Consórcio Brasileiro de AcreditaçãoExperiências e inovações no Cuidado Centrado no PacienteEscrito por: Cristina Miguez – SB Comunicação | Produzido por: Karla Sohn

Page 3: Perfil Institucional CBA

3

CBA:Consórcio Brasileiro de AcreditaçãoExperiências e inovações no Cuidado Centrado no PacienteEscrito por: Cristina Miguez – SB Comunicação | Produzido por: Karla Sohn

Page 4: Perfil Institucional CBA

4

CBA

Acreditação Internacional no BrasilExperiências e inovações no Cuidado Centrado no Paciente

Três dias de aprendizado intenso, troca de experiências de sucesso e reflexão sobre os melhores rumos para promover cada vez mais a qualidade dos serviços e a segurança do paciente. Assim foi o III Congresso Internacional de Acreditação, promovido pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) em parceria com a Joint Commission International (JCI). O evento aconteceu entre 20 e 23 de setembro, no Rio de Janeiro, e reuniu cerca de 500 profissionais de Qualidade e Segurança.

Na programação, palestrantes nacionais e internacionais apresentaram os temas mais atuais para o aprimoramento das instituições de saúde e das ferramentas de avaliação e mensuração de resultados. Na conferência de abertura, o diretor de Sistemas e Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa), Ivo Bucaresky, falou sobre as ações do órgão na área de regulação em Saúde, como o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (Notivisa). “Mais importante do que notificar os erros no sistema é que as instituições criem barreiras para que os erros não aconteçam. Não há um caráter punitivo. Queremos saber quais os maiores problemas e criar políticas

Palestra - III Congresso Internacional de Acreditação

Page 5: Perfil Institucional CBA

www.cbacred .org .br 5

CBA C O N S Ó R C I O B R A S I L E I R O D E A C R E D I TA Ç Ã O

públicas de Segurança”, afirmou.A gestão de riscos também

foi tema de um painel com a gerente de Segurança do Paciente e Gerenciamento de Risco Assistencial do Hospital Israelita Albert Einstein, Paola Andreoli; a gerente de Risco do Hospital Geral de Itapecerica da Serra, Najara Maria Procópio Andrade; e o superintendente técnico do Hospital

Sírio Libanês, Antonio Carlos Onofre de Lira, que apresentaram exemplos de como a questão é tratada em suas instituições.

O Albert Einstein, por exemplo, realiza a cada 2 anos uma pesquisa para medir a segurança percebida pelos pacientes. No estudo são indicados os pontos que precisam ser melhorados. “Estamos no 2º ciclo de pesquisa (2013-2015) e

Palestra - III Congresso Internacional de Acreditação

Page 6: Perfil Institucional CBA

6

Sírio Libanês, é fundamental a criação de sistemas protetores, que permitam à instituição antever erros e fotografar o near miss. “Para se criar a cultura de segurança é preciso colocar as questões de segurança como valor central da instituição”, ressaltou. No Hospital, as pesquisas de qualidade percebida têm se mantido, na maioria dos anos, acima de 85% (2012 - 87%, 2013 - 69%, 2014 - 87%, 1º sem. 2015 - 85,72%). “A percepção de qualificação é direta com a evolução das notificações de incidentes”, afirmou Lira.

nossa fragilidade atual diz respeito à comunicação, à passagem de plantão e à transferência e responsabilidade”, explicou Andreoli, apontando a atitude de transparência diante dos erros como um caminho para o aprimoramento desses aspectos frágeis. “Todos perdem quando não há transparência. Na aviação, nada é escondido. O erro de um fica acessível ao outro e serve de exemplo. É uma forma de se estudar e melhorar a qualidade de todos”, pontuou, ainda, a diretora.

Já para o superintendente do

Heleno Costa Junior - Educador em melhoria da qualidade e segurança do paciente no CBA

Page 7: Perfil Institucional CBA

C O N S Ó R C I O B R A S I L E I R O D E A C R E D I TA Ç Ã O

www.cbacred .org .br 7

Engajamento do pacienteNo segundo dia de evento, um dos destaques da programação foi a palestra do diretor do Unit for Innovative Healthcare Practice & Technology (Unidade de Prática Inovadora em Saúde e Tecnologia, em livre tradução) do Hospital Brigham and Women, em Boston (EUA), Ronen Rozenblum. Em sua exposição, o especialista ressaltou a necessidade de se investir no Cuidado Centrado no Paciente, com equipes que provoquem o engajamento e o empoderamento dos pacientes. “O engajamento exige a participação ativa dos profissionais. Por isso, é

preciso trabalhar para aumentar a educação e o treinamento desses profissionais. Temos que falar a linguagem do paciente”, apontou Rozenblum.

Nesse contexto, a Tecnologia da Informação (TI) pode ser uma importante aliada para a melhoria do cuidado em Saúde. Segundo o diretor, o uso de TI tem forte impacto nos desfechos clínicos é uma tendência e prioridade para os próximos anos. Rozemblum defende, contudo, um maior

controle sobre o desenvolvimento de aplicativos na área. “Metade dos apps devem desaparecer dentro de 5 anos. É preciso criar uma política para regular a sua criação”, avaliou.

O pesquisador americano concluiu a apresentação apontando, ainda, o que considera os principais componentes para avaliar a qualidade: o esforço do médico para atender o paciente, a atenção dada por ele, o atendimento às preocupações e necessidades do paciente e a inclusão do paciente no tratamento.

Cultura de responsabilidadeOutro ponto alto do segundo dia foi a conferência do vice-presidente

Assessoria de Impresa do CBA - SB Comunicação e Ronen Rozenblum

Page 8: Perfil Institucional CBA

8

CBA

Paul R. vanOstenberg - Conselheiro sênior de Crescimento Global e Inovação

Page 9: Perfil Institucional CBA

C O N S Ó R C I O B R A S I L E I R O D E A C R E D I TA Ç Ã O

www.cbacred .org .br 9

CBA

de Acreditação, Padrões e Medidas da Joint Commission International, Paul Chang. Em sua fala, o tema central foi a importância de uma mudança cultural com relação aos paradigmas que regem a assistência em saúde. “Nas décadas de 1980, 1990, falávamos que errar era humano e que ninguém deveria ser punido. Criou-se a cultura da não culpa. Hoje falamos de cultura responsável”, afirmou.

Trata-se de uma cultura institucional onde a responsabilidade tem que ser dividida entre todos. A ideia não é punir, mas compartilhar as dificuldades, os erros, a fim de que todos possam avançar na área de Qualidade e Segurança. “Para se implantar uma cultura, leva-se de 5 a 10 anos. E a mudança tem que começar com os líderes. Eles têm que criar, motivar, monitorar e manter o compromisso com a Segurança”, orientou.

O vice-presidente da JCI falou, ainda, sobre a atuação da maior agência verificadora de qualidade em saúde do mundo, que já acreditou 794 hospitais em 64 países, e apresentou um estudo desenvolvido na Arábia Saudita que comparou hospitais acreditados e não acreditados. Os resultados do levantamento mostram que a acreditação impacta em custos, por reduzir readmissão na UTI, diminuir o turnover e melhorar os prontuários clínicos, entre outros. Nas unidades pesquisadas a economia foi de U$ 300mil, em 3 anos.

Informação da Companhia

N O M E

Consórcio Brasileiro de

Acreditação - CBA

I N D Ú S T R I A

Saúde

E N D E R E Ç O S

Rio de Janeiro

Rua São Bento, 13

Centro - RJ - Brasil

CEP: 20090-010

Tel.: 55 (21) 3299-8200

Fax: 55 (21) 3299-8219

São Paulo

Av. Paulista,726, 17º

andar, Cj. 1707

Bela Vista – São Paulo

CEP: 01310-910

Tel.: 55 (11) 4506-3122

Fax: 55 (11) 4506-3122

Paul R. vanOstenberg - Conselheiro sênior de Crescimento Global e Inovação

Page 10: Perfil Institucional CBA

CBA

Consórcio Brasileiro de Acreditação

Rua São Bento, 13 - Centro - Rio de Janeiro Brasil - CEP: 20090-010

Tel.: 55 21 3299-8200 / Fax: 55 21 3299-8219

www.cbacred.org.br