Perguntas Frequentes ESocial

Perguntas Frequentes eSocial

1) A partir de quando entrará em vigor o eSocial?

Resposta: Com a publicação do Ato Declaratório Executivo do Subsecretário de Fiscalização

nº 05 de 17 de Julho de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 18 de Julho de 2013, foi

aprovado o leiaute dos arquivos que compõem o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das

Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e Social), que será exigido para os eventos

ocorridos a partir da competência de Janeiro de 2014.

Contudo, segundo informações passadas na 2º Conferência Internacional sobre Sistema

Público de Escrituração Digital - CISPED 2013, que ocorreu em Brasília no dia 21.11.2013,

existe um cronograma estimado com os seguintes prazos:

I - A transmissão dos eventos iniciais e tabelas deverá ocorrer:

a) até 30/04/2014 para produtor rural pessoa física e segurado especial;

b) até 30/06/2014 para as empresas tributadas pelo Lucro Real;

c) até 30/11/2014 para as empresas tributadas pelo Lucro Presumido, Entidades Imunes e

Isentas e optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, Micro

Empreendedor Individual (MEI), contribuinte individual equiparado à empresa e outros

equiparados a empresa ou a empregador; e

d) até 31/01/2015 para os órgãos da administração direta da União, Estados, Distrito Federal e

Municípios, bem como suas autarquias e fundações.

II - A transmissão dos eventos não periódicos deverá ocorrer imediatamente após a inclusão

dos eventos iniciais no eSocial, conforme cronograma definido no inciso I

III - A transmissão dos eventos mensais de folha de pagamento e de apuração de tributos e

encargos trabalhistas deverá ocorrer:

a) a partir da competência maio de 2014 para os obrigados relacionados na alínea “a” do inciso

I deste artigo;

b) a partir da competência julho de 2014 para os obrigados relacionados na alínea “b” do inciso

I deste artigo;

c) a partir da competência novembro de 2014 para os obrigados relacionados na alínea “c” do

inciso I deste artigo; e

d) a partir da competência janeiro de 2015 para os obrigados relacionados na alínea “d” do

inciso I deste artigo.

A transmissão das informações por meio do eSocial substituirá a prestação das informações

por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações

à Previdência Social – GFIP, a partir das seguintes competências:

I - a partir de maio de 2014, para os obrigados relacionados na alínea “a” do inciso I deste

artigo; e

II - a partir de novembro de 2014, para os obrigados relacionados na alínea “b” do inciso I deste

artigo; e

III - a partir de janeiro de 2015, para os obrigados relacionados na alínea “c” e “d” do inciso I

deste artigo.

Importante destacar que de referido cronograma do eSocial é ESTIMADO, podendo estar

sujeito a alterações, assim, devemos aguardar a publicação oficial de ATO NORMATIVO.

2) Quem está obrigado a entregar o eSocial?

Resposta: Todos os empregadores/contribuintes que tenham que prestar informações

trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas à contratação e utilização de mão de

obra onerosa, com ou sem vinculo empregatício e também de outras informações

previdenciárias e fiscais previstas na lei nº 8.212 de 1.991.

3) Como deverá ser feito o eSocial?


Resposta: Os empregadores abrangidos pela medida gerarão um arquivo eletrônico contendo

as informações previstas nos leiautes, assinado digitalmente, transformando-o em documento

eletrônico nos termos da legislação brasileira vigente de maneira a garantir a integridade dos

dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico é transmitido pela internet para o

ambiente nacional do eSocial, que, após verificar a integridade formal, emitirá o protocolo de

recebimento e o enviará ao empregador.

Haverá também módulos simplificados para os pequenos empregadores, como Micro

empreendedores individuais – MEI, segurado especial, empregadores domésticos entre outros,

que poderão acessar o sistema por meio de inserção de informações diretamente na página da

web do eSocial.

4) Quais são as alterações das legislações necessárias para implantação do eSocial?

Resposta: Em primeiro plano não há a necessidade de alterações nas legislações vigentes,

uma vez que as mesmas já trazem dentre os seus artigos a possibilidade que as informações

sejam feitas digitalmente. Contudo, ao longo do tempo poderão ocorrer ajustes no sentido de

adequar algumas questões, tais como, multas, retificações, dentre outros.

5) Quais são as obrigações acessórias que serão abrangidas pelo eSocial?

Resposta: Dentre as obrigações temos: RAIS // Sefip (Gfip) // CAGED // Manad // CAT //

Registro de Empregados // PPP //DCTF // Folha de Pagamento // TRCT entre outras...

6) Qual a legislação que trouxe as disposições sobre o layout do eSocial?

Resposta: Ato Declaratório Executivo do Subsecretário de Fiscalização nº 05 de 17 de Julho

de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 18 de Julho de 2013.

7) Quais os órgãos públicos que absorverão as informações do eSocial?

Resposta: Ministério do Trabalho // Receita Federal do Brasil // Instituto Nacional de

Previdência Social e Caixa Econômica Federal, entre outros...

8) O eSocial vai ser implantado para todas as empresas em um único mês?

Resposta: Não existe até o presente momento manifestação oficial dos órgãos envolvidos

dispondo de como será o processo de implantação para as empresas, todavia, conforme

informação contida na questão de número 1 existe um cronograma estimado (ver resposta da

questão de número 1).

9) As empresas públicas serão abrangidas pelo eSocial?

Resposta: Sim. Todos os empregadores/contribuintes que tenham que prestar informações

trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas a contratação e utilização de mão de

obra onerosa, com ou sem vinculo empregatício e também de outras informações

previdenciárias e fiscais previstas na lei nº 8.212 de 1.991.

10) Qual é o objetivo do governo quanto à implantação do eSocial?

Resposta: O objetivo do governo no que tange a implantação do eSocial foi de unificar a

captação das informações definidas no conceito do eSocial e racionalizar e uniformizar as

obrigações acessórias para os empregadores, com o estabelecimento de transmissão única

para os diferentes órgãos de governo, usuários da informação.

11) O que é o eSocial?

Resposta: O eSocial é um projeto do governo federal que vai coletar as informações descritas

no objeto do eSocial, armazenando-as no Ambiente Nacional do eSocial, possibilitando aos

órgãos participantes do projeto, sua efetiva utilização para fins previdenciários, fiscais e de

apuração de tributos e do FGTS.


12) Como serão classificadas as informações constantes do eSocial?

Resposta: As informações poderão ser classificadas em três tipos, a saber:

a) Eventos trabalhistas é uma ação ou situação advinda da relação entre empregador e

trabalhador, como por exemplo, a admissão de empregado, alteração de salário, exposição do

trabalhador a agentes nocivos, etc.

b) Folha de Pagamento;

c) Outras informações tributárias, trabalhistas e previdenciárias, são aquelas previstas na Lei nº

8.212 de 1.991, e em Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego – M T

E.

13) Quais são as vantagens de aplicação do eSocial?

Resposta: Atendimento a diversos órgãos do governo com uma única fonte de informações,

para o cumprimento das diversas obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias

atualmente existentes;

- Integração dos sistemas informatizados das empresas com o ambiente nacional do eSocial,

possibilitando a automação na transmissão das informações dos empregadores;

- Padronização e integração dos cadastros das pessoas físicas e jurídicas no âmbito dos

órgãos participantes do projeto.

14) As empresas terão algum custo para implantação do eSocial?

Resposta: As empresas poderão ter custo em face da implantação/desenvolvimento e/ou

aquisição do sistema do eSocial.

15) Existe a obrigatoriedade dos empregadores terem a certificação digital para

implantar o eSocial?

Resposta: Via de regra sim, porque o empregador gerará um arquivo eletrônico contendo as

informações previstas nos leiautes, assinado digitalmente, transformando-o em um documento

eletrônico nos termos da legislação brasileira vigente de maneira a garantir a integridade dos

dados e a autoria do emissor. Contudo, é muito provável que alguns empregadores consigam

gerar as informações do eSocial apenas com a utilização de senhas, pois há determinados

empregadores que estão dispensados de certificado digital, como é o caso das empresas do

Simples Nacional, dependendo do número de empregados, nos termos do art. 72 da

Resolução Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94, de 29 de novembro de 2011.

Assim, deve-se aguardar a divulgação do Manual Técnico do eSocial com essas orientações.

16) Se eu não tiver contador estou obrigado a contratar para implementar o eSocial?

Resposta: Não existe obrigatoriedade legal. Assim sendo, as empresas poderão continuar

mantendo os mesmos serviços que elas tinham antes da implantação do eSocial, dentre os

quais a prestação de serviço de um Contador.

17) Tenho uma diarista que trabalha para mim 3 vezes por semana, ela está registrada,

estou obrigada a cumprir com as obrigações do eSocial?

Resposta: Sim. Efetivamente o eSocial será aplicado para todos os empregadores,

indistintamente, entretanto, em alguns casos o governo estabelecerá procedimentos mais

simplificados como será o caso para os empregadores domésticos onde o governo já criou o

Portal eSocial. Ressaltamos, contudo, que algumas funcionalidades do sistema só entrarão em

vigor assim que ocorrer a regulamentação da Emenda Constitucional nº 72.

18) Existe alguma limitação quanto ao número de empregados para implantação do

eSocial?


Resposta: Não existe. Independe, basta que seja empregador/contribuinte de acordo com as

disposições constantes da Lei nº 8.212/91.

19) Qual a penalidade que eu vou ter se não implantar o eSocial?

Resposta: Por enquanto não existe normatização dispondo sobre aplicação de multas em face

da não implantação do eSocial, assim devemos aguardar maiores manifestações do governo

porque poderá ocorrer a publicação de norma trazendo as disposições sobre penalidade sobre

a não implantação, dentre outros. Contudo, não podemos descartar a possibilidade de

aplicação das multas já previstas no art. 57 da MP 2.158-35 que tratam das obrigações

acessórias do art. 16 da Lei nº 9.779/1999.

Assim, devemos aguardar a publicação oficial de ato normativo disciplinado a questão.

20) Pessoas físicas com empregados terão que implantar o eSocial?

Resposta: Sim. A implantação do eSocial é devida por todos os empregadores.

21) O empregado terá acesso às informações do eSocial?

Resposta: Sim, dentro do princípio da transparência que integra as políticas governamentais,

bem como do Projeto do eSocial, os trabalhadores terão acesso às suas informações,

conforme regras a serem definidas. Segundo informações divulgadas pelos coordenadores do

projeto do eSocial o trabalhador terá um dos papeis mais importantes nesse projeto, ou seja,

ele será maior fiscalizador do eSocial.

22) O Governo disponibilizará o programa do eSocial?

Resposta: Não. Caberá as empresas de acordo com o leiaute divulgado a elaboração e a

implementação do sistema do eSocial. Contudo, poderá haver um portal, assim como hoje já

existe para o empregador doméstico, abrangendo as pequenas empresas que não terão

necessidade de desenvolvê-lo.

23) As empresas estão obrigadas a manter as informações do eSocial em algum arquivo

paralelo?

Resposta: Não existe nenhum dispositivo que obrigue a empresa em manter arquivos

paralelos das informações que forem enviadas para o sistema eSocial, entretanto, se houver

interesse em fazê-lo vai ficar a critério de cada empresa.

24) Caso a empresa erre alguma informação no eSocial, será possível a retificação dessa

informação transmitida?

Resposta: Sim. Os arquivos que compõem o leiaute do eSocial já contemplam as alterações e

inclusão de informações posteriores. Existirá também a possibilidade de exclusão de alguns

arquivos que tenham sido enviados indevidamente.

25) Como será realizada a fiscalização após a implantação do eSocial?

Resposta: Tendo em vista que não ocorreram modificações nas legislações pertinentes ao

processo fiscalizador, depreende-se, por conseguinte que não haverá mudança no processo,

todavia, devemos ficar atentos às modificações legais que poderão ocorrer pós-implantação.

26) Qual será a forma de transmissão do eSocial?

Resposta: Tratando-se de eventos trabalhistas:

a) Os arquivos relativos a eventos trabalhistas deverão ser gerados e transmitidos na medida

em que ocorrerem, observando os prazos previstos na legislação em vigor para cada

informação. Assim, ao se admitir um empregado, o arquivo com a respectiva informação


deverá ser transmitido antes que o empregado inicie as suas atividades profissionais.

b) Para cada evento trabalhista deve ser gerado um arquivo único no leiaute especificado para

o evento ocorrido. Há um leiaute diferente para cada um dos tipos de eventos trabalhistas

Já em relação à folha de pagamento e outras informações trabalhistas, previdenciárias e

fiscais:

a) Será composta de diversos arquivos, cujo número vai variar de acordo com o conteúdo a ser

transmitido. O inicio da transmissão deverá ser feito com o arquivo de abertura e sua

finalização com o arquivo de encerramento. Durante a transmissão, se um arquivo com a

mesma informação for enviado mais de uma vez, o arquivo mais recente será o arquivo válido

e o anteriormente será desprezado. Por exemplo, se a remuneração de um empregado for

enviado mais de uma vez antes do encerramento da folha, será considerada valida, a última

informação, considerando os campos que compõem a chave primária que identificam o

arquivo.

27) Como devo proceder para envio se houver “apagão”?

Resposta: Não existe previsão, entretanto, como são situações que quando acontecem são

divulgadas amplamente pela mídia, as empresas poderão aguardar manifestação espontânea

do governo, ou então entrar em contato com a Receita Federal do Brasil.

28) Com a implantação do eSocial haverá alteração na forma do recolhimento do FGTS e

do INSS?

Resposta: Não existe nenhuma disposição nesse sentido, assim sendo, a forma de

recolhimento do FGTS e do INSS permanecerão inalteradas, todavia, com a implantação do

eSocial poderão ocorrer mudanças na legislação.

29) Com a implantação do eSocial as empresas poderão gerar as Guias de recolhimento

referente ao FGTS e do INSS?

Resposta: Até o presente momento não existe previsão sobre tais hipóteses, entretanto, o

sistema poderá com base nas informações que serão inseridas gerar as guias referentes ao

FGTS e do INSS.

30) Com a implantação do eSocial podemos considerar que o Governo vai criar uma

única guia para recolhimento do FGTS e do INSS?

Resposta: O recolhimento unificado ocorrerá provavelmente para os pequenos empregadores,

conforme previsão do art. 32-C da Lei nº 12.873/2013 que trata dos segurados especais e do

produtor rural pessoa física. Os empregadores domésticos provavelmente também utilizarão

guia unificada, contudo, ainda depende da regulamentação da Emenda Constitucional nº 72.

Para os demais empregadores/empresas é muito provável que não haja a unificação dos

recolhimentos.

31) Os escritórios de contabilidade poderão fazer o eSocial das empresas clientes? De

quem será a responsabilidade pelas informações? Quanto à certificação digital poderá

ser utilizada a do responsável do escritório?

Resposta: Quanto à elaboração do eSocial pelo escritório de contabilidade, entende-se, que

não haverá necessidade de qualquer tipo de mudança, ou seja, os escritórios poderão

continuar elaborando essa bem como outras obrigações. Quanto à responsabilidade pelas

informações até o presente momento, não temos nenhuma disposição nesse sentido. Assim

sendo, devemos aguardar o Manual de Orientações que será publicado pelos Ministérios

envolvidos objetivando verificar qual será a determinação nesse sentido. Também, neste caso,

devemos aguardar o que constará no referido Manual de Orientações. Lembramos que se o


referido Manual não trouxer qualquer disposição nesse sentido, os interessados deverão

consultar no primeiro momento a Receita Federal do Brasil.

32) Os dados anteriores a entrada em vigor do eSocial deverão ser mantidos até

quando?

Resposta: Considerando que o inicio da obrigação do eSocial se dará a contar da

competência de Janeiro de 2014 e tendo em vista que não houveram alterações nas

legislações pertinentes as obrigações trabalhistas e previdenciárias depreende-se que os

dados anteriores a entrada em vigor deverão ser mantidos pelos prazos prescricionais.

33) As empresas terão que transcrever os dados anteriores a implantação para o novo

sistema? Se positiva a resposta qual o prazo que as empresas terão?

Resposta: Não. A Receita Federal do Brasil juntamente com os demais Ministérios

participantes do sistema do eSocial, deixaram claro que o sistema abrangerá os eventos

ocorridos, especificamente, a partir da competência de Janeiro de 2014.

34) Quando ocorrer a correção de um determinado “evento” o anterior ficará

automaticamente cancelado?

Resposta: Depende. Em se tratando dos arquivos relativos a folha de pagamento e demais

informações que não consistirem em eventos trabalhistas, se a informação for enviada mais de

uma vez a mais recente será considerada como válida e o anterior será desprezado.

Já no tocante aos eventos trabalhistas de acordo com o Manual de Orientação do eSocial

(versão 1.0) os mesmos serão validados quando da transmissão e não será aceito uma

informação já prestada anteriormente.

35) Como se dará a validação do eSocial?

Resposta: A princípio o sistema não terá validação. Caberá, portanto, a cada empresa a

implementação e/ou aquisição de programa validador (PVA).

36) O Governo disponibilizará algum sistema de “PVA” para validação das informações

que forem enviadas?

Resposta: Não. Conforme mencionado acima, caberá as empresas implementarem e/ou

adquirirem o programa validador (PVA).

37) Se não houver sistema validador como devo proceder para saber que as informações

que foram implantadas não tem nenhum erro?

Resposta: As empresas deverão utilizar os seus sistemas operacionais e encontrar soluções

para tais questões. Uma dessas soluções seria a empresa fazer um download da sua base de

informações no eSocial antes de enviar os arquivos de eventos trabalhista e de folha de

pagamento, para se certificar que referidos arquivos estão consistentes com a base do

Registro de Eventos Trabalhistas (RET). As empresas de software estarão preparadas para

desenvolver aplicativos para essas funcionalidades.

38) Poderá haver lançamentos manuais de informações do eSocial?

Resposta: Sim. Segundo informações divulgadas pelos coordenadores do projeto eSocial as

empresas poderão inserir as informações no eSocial de forma manual (web) ou por meio de

transmissão de arquivos (webservice). Contudo, tendo em vista o grande volume de

informações e também dependendo da quantidade de trabalhadores da empresa, torna-se

inviável a inserção de tais informações por meio de digitação.

Aguarda-se a publicação do Manual técnico que estabelecerá quais as funcionalidades serão

disponibilizadas.


39) Qual o sistema que vai ser utilizado “XML” ou “TXT”?

Resposta: Segundo informação divulgadas pelos coordenadores do projeto eSocial será

utilizado o “XML”.

40) Quais são os eventos abrangidos pelo eSocial?

Resposta:

a) Eventos Iniciais:

Informações do Empregador;

Arquivos de Tabelas;

Tabela de rubricas da folha de pagamento;

Tabela de Lotações e Departamentos;

Tabela de Cargos; Tabela de Funções;

Tabela de Horários;

Tabela de Estabelecimentos e Obras de Construção Civil;

Tabela de Processos;

Tabela de Operadores Portuários;

Cadastramento inicial de vínculos;

b) Eventos trabalhistas;

Cadastramento Inicial;

Admissão;

Alteração Cadastral;

Alteração Contratual;

CAT;

ASO;

Aviso de Férias;

Afastamento Temporário;

Alteração de Afastamento Temporário;

Retorno de Afastamento Temporário;

Estabilidade Início;

Estabilidade Término;

Condição Diferenciada de Trabalho – Início;

Condição Diferenciada de Trabalho – Término;

Aviso Prévio;

Cancelamento de Aviso Prévio;

Atividades Desempenhadas;

Comunicação de Acidente de Trabalho;

c) Folha de Pagamento e Outras Informações:

Abertura da Folha de Pagamento;

Remuneração dos trabalhadores (um arquivo para cada trabalhador);

Serviços Tomados;

Serviços Prestados;

Serviços tomados de cooperativa;

Serviços prestados por cooperativa;

Aquisição de produção rural;

Comercialização da produção rural;

Recursos recebidos ou repassados por/para associação desportiva de futebol; Encerramento.

41) A empresa poderá receber autuação,somente, de um dos ministérios abrangidos?

Resposta: É uma hipótese que a principio não podemos descartar, tendo em vista que a

informação que suscitará a autuação poderá ter sido, especificamente, de um Ministério.


42) Quais serão os identificadores constantes do eSocial?

Resposta: A partir da data de entrada em vigor do eSocial os empregadores serão identificados

apenas pelo CNPJ, se pessoa jurídica e apenas pelo CPF, se pessoa física. No lugar da

matrícula CEI para as pessoas físicas, foi criado o CAEPF – Cadastro de Atividades da Pessoa

Física, que será um número sequencial, acoplado ao número do CPF. A pessoa física deverá

providenciar registro no CAEPF, obedecendo a normas previstas em ato normativo próprio a

ser publicado oportunamente.

No lugar da matrícula CEI para as obras de construção civil, foi criado o CNO – Cadastro

Nacional de Obras, que será sempre acoplado a um CNPJ ou CPF. As matrículas CEI

existentes na data de implantação do eSocial relativas a obras, comporão o cadastro inicial do

CNO.

Os trabalhadores, por sua vez, terão como identificadores obrigatórios, o CPF e o NIS (NIT,

PIS ou PASEP). O par “CPF x NIS” deverá estar consistente com o CNIS – Cadastro Nacional

de Informações Sociais e será validado no ato da transmissão. Sua inconsistência gerará

recusa no recebimento da informação.

Os empregadores deverão dar atenção especial às informações cadastrais de seus

trabalhadores, certificando-se de sua consistência com o CNIS e, se necessário, proceder a

regularização das inconsistências antes da data de entrada em vigor do eSocial.

43) Os empregadores devem informar no eSocial os afastamentos do trabalhador por

motivo de licença paternidade?

Resposta: Sim. No arquivo S-2320 (Afastamento temporário) as empresas devem informar os

afastamentos temporários do trabalhador conforme os códigos de afastamentos descritos na

Tabela 18 do leiaute do eSocial. Entre os referido códigos temos o código 05 – Licença

Paternidade.


motivo de férias?



Tabela 18 do leiaute do eSocial. Entre os referido códigos temos o código 18– Gozo de Férias.

45) Caso o empregado fique ausente do trabalho por motivo de prisão, os empregadores

devem informar no eSocial o referido afastamento?



Tabela 18 do leiaute do eSocial. Entre os referido códigos temos o código 20 – Cárcere.


motivo de aposentadoria por invalidez?

Resposta: No arquivo S-2320 (Afastamento temporário) as empresas devem informar os


Tabela 18 do leiaute do eSocial. Entre os referido códigos temos o código 17– Aposentadoria

por invalidez.


motivo de doença mesmo que inferiores a 15 dias?



Tabela 18 do leiaute do eSocial. Entre os referido códigos temos o código 03– Doença.

Tal procedimento corrobora com as informações que já devem ser prestadas na GFIP/SEFIP


(Manual verão 8.4) onde temos o código de Movimentação P3 - Afastamento temporário por

motivo de doença, por período igual ou inferior a 15 dias.

Assim, os afastamentos por motivo de doença iguais ou inferiores a 15 dias por motivo de

doença devem ser informados no eSocial.


motivo de acidente de trabalho mesmo que inferiores a 15 dias?



Tabela 18 do leiaute do eSocial. Entre os referido códigos temos o código 01– Acidente do

Trabalho.

Tal procedimento corrobora com as informações que já devem ser prestadas na GFIP/SEFIP

(Manual Versão 8.4) onde temos o código de Movimentação O3 - Afastamento temporário por

motivo de acidente do trabalho, por período igual ou inferior a 15 dias.

Assim, os afastamentos por motivo de acidente do trabalho, mesmo que iguais ou inferiores a

15 dias devem ser informados no eSocial.

49) Os trabalhadores autônomos precisam ser cadastrados previamente no eSocial das

empresas tomadoras de seus serviços?

Resposta: Não. O eSocial irá exigir que a empresa cadastre previamente apenas alguns

contribuintes individuais nos arquivo de Trabalho Sem Vínculo (início/alteração/desligamento),

contudo, entre esses contribuintes não entra os trabalhadores autônomos. Os contribuintes

individuais que devem ser cadastrados previamente no eSocial estão os cooperados e os

diretos não empregados.

Assim, o trabalhador autônomo não será cadastrado previamente no eSocial. Ele apenas

transitará no arquivo de remuneração mensal da folha de pagamento para a geração das

contribuições de IR e INSS, nos moldes das regras até então vigentes.

50) No eSocial a empresa deverá informar os riscos ergonômicos e mecânicos?

Resposta: Sim. Conforme orientações contidas no leiaute do eSocial na tabela 7 – (Riscos

Ocupacionais Específicos) encontramos além dos agentes físicos, químicos e biológicos,

também os agentes ergonômicos e mecânicos.

O eSocial usa como fundamento o disposto no § 10 do artigo 272 da Instrução Normativa INSS

45/2010 o qual dispõe que após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência

Social, este documento será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de

atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger também

informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos.

Assim, o eSocial oficializa o Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP eletrônico, sistema

mais moderno que o magnético, onde passa a exigir também as informações dos riscos

ergonômicos e mecânicos.

início

Notas do Autores

O novo “Manual de Orientações eSocial – Versão 1.1”

O novo “Manual de Orientações eSocial – Versão 1.1”, ainda pendente de confirmação pelos

órgãos responsáveis, já está disponível para download no site oficial (www.esocial.gov.br) e

trouxe, entre outras mudanças, novas informações que serão exigidas da área de medicina do

trabalho.

O novo leiaute do arquivo S-2280 - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL exigirá a inclusão

das seguintes informações sobre monitoramento biológico (o que não existia na primeira

http://www.portalesocial.com.br/perguntas-respostas.asp#topo

http://www.esocial.gov.br/


versão do "manual"), da mesma forma que consta no CAMPO 17 do "Perfil Profissiográfico

Previdenciário - PPP" :

» Material Biológico

1 - Urina;

2 - Sangue.

» Código da análise efetuada, conforme tabela 21

» Exposição Excessiva?

S - Sim;

N - Não.

» Ordem do Exame:

1 - Referencial;

2 - Sequencial.

» Indicação dos Resultados:

1 - Normal;

2 - Alterado;

3 - Estável;

4 - Agravamento;

5 - Ocupacional;

6 - Não Ocupacional.

» Data de início da monitoração

» Data final da monitoração

Em relação ao PPP, orienta-se que o empregador não deve preencher o campo 17, tendo em

vista que o Conselho Federal de Medicina, por intermédio da Resolução nº 1.715/2004,

determinou ser vedado ao médico do trabalho, sob pena de violação do sigilo médico

profissional, disponibilizar, à empresa ou ao empregador equiparado à empresa, as

informações exigidas no campo 17 e seguintes do PPP, constantes na Seção III (resultados de

monitoração biológica) do Anexo XV da Instrução Normativa INSS nº 45/2010. Segundo a

referida Resolução o médico do trabalho fica responsável pelo encaminhamento das

informações diretamente à perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Tudo indica que referidos campos que constam no eSocial tomarão o mesmo caminho, mas é

relevante aguardar o pronunciamento dos órgãos responsáveis.

“O Arquivo S-2420” – (Atividades Desempenhadas pelo Trabalhador) foi excluído na versão 1.1 (minuta) do Manual do eSocial.

A minuta do Manual do eSocial versão 1.1 (ainda pendente de publicação oficial) trouxe uma

alteração importante em relação a descrição das atividades efetivamente desempenhadas

pelos trabalhadores.

Na versão 1.0 do Manual do eSocial as informações das atividade efetivamente

desempenhadas pelo trabalhador constavam do Arquivo S-2420 (Atividades Desempenhadas

pelo Trabalhador).

Contudo, o referido arquivo não consta da versão 1.1 do Manual (minuta). Esse fato não serve

para deixar os empregadores mais tranquilos, pois embora o arquivo tenha sido excluído as

informações das atividades efetivamente exercidas pelos trabalhadores ainda estão presentes

na versão 1.1.

A informação das atividades desempenhadas pelo trabalhador apenas sofreu uma realocação,

ou seja, eles excluíram o Arquivo S-2420 e colocaram as informações das descrições das

atividades nos arquivo de admissão e cadastro inicial de vínculos.


Desta forma, as descrições das atividades desempenhadas pelos trabalhadores continuam

sendo alvo de grande atenção para os empregadores, mas agora ao invés de ter um arquivo

próprio essas informações passam a integrar os arquivos de admissão (S-2200) de cadastro

inicial de vínculo (S-2100). Nas linhas 140 e 141 dos referidos arquivos o empregador deverá

descrever cada atividade desempenhada com a até 400 (quatrocentos) caracteres.

Vale lembrar que o Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP já tem possui 400

(quatrocentos) caracteres para essa discriminação, portanto, será mantido o mesmo número de

caracteres o que causará menos impacto no processo de transição para o eSocial.”

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