Perspectivas contemporâneas de estudos de usuários da ...€¦ · Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 3. Novos conceitos • Sociabilidade –

Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias

Gramado – setembro de 2012

Perspectivas contemporâneas de estudos de usuários da informação

Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

Perspectivas contemporâneas de

estudos de usuários da informação

19 de setembro de 2012





1. Realidade contemporânea

• Usuários atualmente: produtores, disseminadores, classificadores...

• Duas pesquisas, hábitos de uso da internet e uso de aplicativos/navegadores; casos recentes

• Conexão x busca de dados; serviços de produção e classificação x busca de dados – web 2.0, arquitetura da participação

• Produção: homepages, comentários, blogs, wiki

• Redes, armazenamento e divulgação em formatos variados, marcações sociais

• Impacto na produção teórica/científica





2. Comportamento informacional

• Campo de estudos iniciado no final dos anos 1970

• Objetivo: ir além da interação de usuários com um SI

específico – abarcar o todo









• Fórmula geral da CI: K (S) + Δ I = K (S + ΔS)

• Objetivo: estudar os sujeitos, suas diversas

ações, necessidades, usos





• Progressiva construção de modelos









• Identificação das etapas e das variáveis





3. Novos conceitos

• Sociabilidade – tendência para o sociável, busca do

“outro”; oposto a relações formais, funcionais;

espontâneo, efêmero, afetivo, emocional

• Simmel: “forma lúdica de socialização”

• Maffesoli: laço cujo fim é o próprio ligar-se

• Imaginação – modos de apreensão do mundo

(direto/indireto)

• Durand: “imaginação simbólica” expulsa e retomada

• Rendón Rojas: Atribuição de significados: não erro

mas potência, criatividade, realidade não é “dada”





• Conhecimento – não processo cumulativo, somatório

• Piaget: assimilação/acomodação

• Frohmann: não vivemos num mundo numênico

• Conceito de cultura (mudança conceitual ao longo dos

anos) – teia de significados

• Crítica à noção de “comportamento” - perspectiva

behaviorista (E → R); nova concepção de ação

humana

• Crítica à noção de “sense making” – sentido

impregnado no coletivo





4. Práticas informacionais

• Conceito introduzido pelo grupo finlandês

(Savolainen, Tuominem, Talja)

• Origem na ideia de “jogos de linguagem” de

Wittgenstein e de “formação discursiva” de

Foucault

• Conceito de “prática” da Etnometodologia

• Modelos desenvolvidos

• Aplicações recentes no Brasil













Alguns exemplos de estudos

• Necessidades de informação das profissionais do sexo – R. Silva

• Ouvintes assíduos de rádio – M. Pessoa

• Comportamento informacional de presidiários – M. Silva

• Colaboração informacional de mães de pessoas com paralisia cerebral – A. Silva

• Compartilhamento de informação de bailarinos – G. Andrade

• Inclusão digital de idosos – T. Krempser

• Leitores de histórias em quadrinhos – R. Ramos

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