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Pesque pague

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PESQUE-PAGUE

FICHA TÉCNICA Setor da Economia: terciário Ramo de Atividade: serviço Tipo de Negócio: pesque-pague Produtos Ofertados/Produzidos: entretenimento Investimento inicial: 200mil reais Área: 5000m² APRESENTAÇÃO Os pesque-pagues são um boa opção para os pescadores dos grandes centros urbanos, pois permitem que as pessoas possam praticar a pesca amadora sem ser necessário realizarem longas viagens. A pesca recreativa recentemente ganhou impulso e novos adeptos no Brasil. Em algumas regiões do país, notadamente as de maior desenvolvimento industrial e urbano, a pesca recreativa em sistemas aquáticos de domínio privado, os chamados pesque-pague, começam a assumir importância igual ou mesmo superior a da pesca recreativa em sistemas aquáticos de domínio público (rios, grandes reservatórios e lagos). MERCADO O crescimento maior da atividade ocorreu até o ano 2000. Agora a tendência é que o aumento seja num ritmo menos acelerado. Mesmo assim, há previsão que os investimentos no setor não devem diminuir. O pesque-pague, além de ter contribuído para alavancar o mercado da piscicultura, está cumprindo um outro papel importante: é um elemento de preservação dos estoques naturais. O público que freqüenta pesque-pague está se ampliando e apresenta perfil cada vez mais diversificado. Nota-se que novos pontos não são formados apenas por tanques com peixes. Há lanchonetes, canchas de esporte e piscinas. Antes o pesque-pague atraía só os pescadores, agora atrai toda a família. Se tornou opção de lazer. A aqüicultura vem apresentando uma taxa de crescimento anual em torno de 15%, sendo que a região Sudeste concentra 80% da produção nacional de peixes de água doce, com destaque para o Estado de São Paulo. Mais de 300 mil pessoas estão envolvidas na atividade e em atividades derivadas, incluindo estabelecimentos rurais de produção de peixes, camarões, empresas de ração, técnicos e produtores de máquinas e equipamentos. Muitos estabelecimentos de pesque-pague mantêm, além dos tanques para pesca, uma estrutura capaz de atender aos visitantes, com restaurantes e atrativos para o turismo rural, o que gera uma considerável renda suplementar. As combinações destas atividades com a aqüicultura podem implicar em importantes impactos positivos para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, assim como podem trazer prejuízos ambientais que necessitem de intervenção para adequação tecnológica e de manejo, conforme indicado pela avaliação de impacto ambiental.

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LOCALIZAÇÃO O local deve oferecer infra-estrutura adequada e condições que propiciem o desenvolvimento do pesque-pague. É fundamental avaliar a facilidade do acesso considerando que todo pesque-pague é instalado em áreas rurais ou periurbanas. Municípios que têm maior incentivo ao agroturismo e municípios mais populosos se destacam como boas opções para o investimento. As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação do seu pesque-pague. Na Prefeitura de Vitória o PDU é fornecido a partir de consulta no site. ESTRUTURA A estrutura básica deve contar com uma área mínima de 5.000m². Neste espaço devem ser construídos tanques (pelo menos dois). Além de proporcionar escolha, a existência de pelo menos dois tanques permite ao pesqueiro continuar operando no caso de um dos tanques apresentar problemas com a qualidade da água, doença dos animais ou necessitar drenagem para renovação do estoque de peixes. Tanques de 1.000 a 3.000m2 e com profundidade de 1,2m a 1,5m são de bom tamanho para um pesque-pague, pois permitem acomodar boa quantidade de pescadores e um considerável estoque de peixes, além de ser facilmente despescados com o uso de redes de arrasto para remoção de estoques residuais de peixes. Caso a água não seja renovada naturalmente é necessária a implantação de um sistema de aeração. O mais indicado é sistema de ar difuso. Atualmente, alguns pesque-pagues já são mais que estruturas de pesca, uma vez que incorporaram uma série de serviços de lazer para toda família, como hospedagem, alimentação e piscinas. EQUIPAMENTOS Os equipamentos básicos são: - Tanques; - Anzóis; - Garatéias; - Chumbos; - Varas: caniços; varas de lançamento para carretilhas ou molinetes; - Iscas: artificiais; de superfície; iscas de meia água; iscas de fundo; - Linhas; - Sistema de aeração da água. INVESTIMENTOS A montagem de uma estrutura ideal de um pesque-pague não é um investimento barato, porém, o máximo aproveitamento das estruturas já existentes pode reduzir bastante o custo de implantação de um projeto. Fazendas tradicionais, por exemplo, podem transformar a sede em uma pousada e ainda promover antigas benfeitorias em espaços para lazer (como por exemplo, currais, galinheiros), ajudando a compor o clima rural, que é apreciado especialmente pelas crianças. Em resumo o investimento irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento e do quantitativo de que dispõe o investidor.

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Considerando um pesque-pague, montada numa área de 5000m², com dois tanques sendo um de 1000m² e outro de 2000m² será necessário um investimento de R$200mil aproximadamente. Obs.: os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário decidir se vale ou não a pena aprofundar a análise de investimento e não contempla o valor de aquisição do terreno. Investindo em INFORMATIZAÇÃO Uma empresa informatizada tem grandes chances de sair na frente do concorrente. Além de facilitar os processos, garantem a segurança na tomada de decisões, melhora a produtividade e diminui os gastos. Escolha um projeto abrangente que atenda toda a empresa, desde o gerenciamento de conteúdo para websites, até os controles administrativos (financeiro, estoque, caixa, cadastro de clientes, etc.). Existem no mercado atualmente, três grandes grupos de softwares: SGE Sistema de Gestão Empresarial; SGC Sistema de Gerenciamento de Clientes e Básicos. Eles podem ser encontrados nas empresas especializadas ou na Internet, através dos sistemas disponibilizados nas Provedoras de Serviços de Software (ASP - application service provider). PESSOAL As atividades de um pesque-pague podem ser iniciadas com quatro pessoas no processo de manutenção e atendimento e uma na administração. PROCESSOS PRODUTIVOS Facilidade para Pescar. A abundância de peixes de boa qualidade nos pesque-pagues e a facilidade com que eles são fisgados atraem o interesse de famílias inteiras para a pesca recreativa e constituem programa daqueles que, sem intimidade alguma com a pesca, saem bastante satisfeitos com a fartura de peixes fisgados. O fundamental é fazer com que o cliente se sinta um grande pescador. E isso é possível na medida em que a tecnologia para produção de peixes nobres e brigadores vem sendo dominada, barateando o seu custo e diversificando a oferta de novas espécies que demonstrem ser de preferência da clientela. Os Peixes. As principais espécies utilizadas são o pacu, tambaqui, tambacu, tilápia do Nilo, carpa cabeça-grande, carpa húngara, piavuçu, bagre africano, truta arco-íris, black bass, tucunaré, pintado, matrinxã, surubim e dourado. Comprando o Peixe. Observando, por exemplo, o fluxo diário, semanal e mensal do pesque-pague e dos índices de captura diário, mensal e por pescador fica possível para o proprietário do pesque-pague planejar melhor quando, quanto e como adquirir o peixe. Como adquirir é de especial importância, já que o sucesso de um sistema de pesca recreativa depende, em parte, da eficácia das operações das piscigranjas aos pesque-pagues, ou de um viveiro a outro dentro do próprio pesque-pague. Bastam algumas operações de transporte mal sucedidas para tirar o pesque-pague da atividade. Alimentando os Peixes. Alimentar os peixes em tanques de pesca tem inúmeras vantagens: proporciona um incremento significativo no estoque de peixes, ajuda a mantê-

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los com bom vigor e aspecto saudável, reduz os problemas de agressão entre peixes de diferentes espécies e tamanhos, possibilita regular os índices de captura. Ração. Algumas receitas de rações para os peixes mais utilizados em pesque e pague: - Receita 1 * Ingredientes: 1 pacote de farinha de mandioca crua 1 pacote (100 gr) de queijo ralado 1 laranja (suco) 1 batata doce, cozida e amassada em forma de purê 1 colher (sopa) de açúcar * Modo do preparo: Coloque todos os ingredientes numa vasilha e misture bem, adicionando água até dar liga. Caso a massa fique muito mole, acrescente um pouco de farinha de trigo. Faça massa suficiente apenas para uma pescaria. A massa deve ser acondicionada em saco plástico hermeticamente fechado e mantido em geladeira. Na hora da pescaria, fazer bolotas de acordo com o tamanho do anzol. * Serve para: Carpa, Chimboré, Curimbatá, Piapara, Piau, Piava, Tilápia - Receita 2 * Ingredientes: 1/2 k de farinha de trigo Água * Modo de preparo: Coloque, aos poucos, a farinha de trigo numa vasilha e vá juntando água, para fazer liga. Amasse bem com as mãos até formar massa parecida com a de pão. Acondicionar num saco plástico bem fechado. Fazer bolotas do tamanho do anzol. *Serve para: Chimboré, Curimbatá, Lambari, Piau, Piava, Timbiú - Receita 3 * Ingredientes: 1 pacote de farinha de mandioca crua 1 laranja (suco) 1 colher de farinha de trigo * Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes numa vasilha e misture tudo muito bem, adicionando água até dar liga. Fazer bolotas com o tamanho aproximado de um coquinho. À parte, ferver água numa panela. Jogue as bolotas (5 ou 6 de cada vez) na água fervente. Quando subirem, retire e passe na farinha de mandioca. * Serve para: Pacu, Pacu-Mirim, Pacu-Prata. Controlando o Estoque. Um apurado controle de estoque permite ao proprietário decidir sobre: - Quando, quanto e quais espécies de peixe comprar para reestocagem; - A idoneidade dos fornecedores e/ou transportadores, ou seja, quais deles entregam peixes de boa qualidade e sobrevivência e não roubam no peso da carga de peixes comprada; - Quando despescar/drenar os tanques de pesca para remoção do estoque residual de peixes; - Quanto arraçoar (dar ração) diariamente; - A necessidade ou não de ter um sistema de aeração pronto para ser acionado. Pesque-pagues que praticam o arraçoamento (dar rações diariamente) dos tanques devem reajustar periodicamente o estoque em função da quantidade de alimento

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fornecida. Para tanto, dependendo da qualidade da ração, da espécie e tamanho dos peixes estocados, da qualidade da água entre muitos outros fatores, deve-se assumir que, para cada 2 a 3,5 kg de ração fornecida, o estoque de peixes aumenta em 1 kg, ou seja, cerca de 286 a 500 kg de peixe por tonelada de ração aplicada. Além de permitir uma melhor tomada de decisão técnica, o conhecimento do estoque e do fluxo de entrada e saída de peixes auxilia no estabelecimento de estratégias promocionais, de marketing e possibilita contabilizar o sucesso financeiro da atividade. Observando o Movimento. Empiricamente, os proprietários sabem que durante os finais de semana e feriados,o movimento nos pesqueiros aumenta consideravelmente. No entanto, poucos podem precisar, realmente, qual foi o volume de peixes possível de ser capturados nesses dias. O controle absoluto do estoque de peixes presente nos tanques de pesca, é de fundamental importância. Registros individuais do peso na estocagem e na saída de cada uma das espécies comercializadas no pesque-pague devem ser mantidos, pois auxiliam na identificação das espécies de captura mais fácil e que apresentam menor estoque residual de peixes espertos. Também os índices médios de captura por pescador devem ser determinados. Preços. Um fator de grande importância é o estabelecimento do preço do ingresso e do quilo do peixe. A maioria dos pesqueiros cobra as duas tarifas, mas há casos em que o pescado é franqueado, o que atrai muitos clientes. Para que se chegue a esses preços e a outras conclusões importantes para implantação e sucesso do negócio é interessante que o empreendedor faça uma análise de custos da manutenção do empreendimento. Cuidados. Alguns cuidados que o empreendedor deve tomar: - Observar os inúmeros parâmetros de qualidade da água é um cuidado exigido, além de se ficar principalmente atento aos níveis de oxigênio dissolvido, à transparência, às variações do pH da água e a concentração de metabólicos tóxicos como a amônia e o nitrito. – Os peixes mortos devem ser pescados e removidos diariamente dos tanques e pesados, tanto pelo benefício sanitário e estético ao pesqueiro como pela necessidade de um mais fino controle do estoque. Conhecendo os Artigos para Pesca. – Anzóis. O formato dos anzóis sofreu uma mudança de forma a aumentar o poder de fisgada para cada tipo de peixe. Isso acabou proporcionando ao pescador, uma grande variedade de formatos e tamanhos específicos que, se corretamente utilizados, poderão aumentar a produtividade da pescaria. Para se escolher o anzol correto, deve-se primeiramente saber exatamente qual o peixe que se pretende pescar, bem como o tamanho padrão da sua boca, sendo que peixes de boca grande (ex.: Robalo) utilizarão um tipo de e tamanho de anzol, peixes de boca pequena (ex.: Piapara) utilizarão outro tipo e tamanho. – Garatéias. São agrupamentos de anzóis, normalmente em número de 3, utilizados para guarnecer iscas artificiais, apesar de muitos pescadores inescrupulosos utilizarem as garatéias para pescar com iscas vivas. A escolha de garatéias, além dos mesmos fatores da escolha de anzóis, depende de alguns outros necessários para o correto trabalho da isca artificial. O peso da garatéia, influenciará diferentemente na flutuabilidade da isca, bem como o tamanho fará com que o trabalho de cada isca seja melhor ou pior. Por isso, ao se comprar garatéias deve-se atentar aos seguintes fatores: - Tamanho da garatéia em relação à isca artificial;

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- Peso da garatéia em ralação à isca artificial; - Resistência da garatéia em relação ao peixe que se pretende pescar; - Qualidade das pontas dos anzóis que compõem a garatéia; - Resistência da garatéia em relação à corrosão. Todos esses fatores agrupados, farão com que o trabalho, a durabilidade e a produtividade do seu equipamento sejam aproveitados da melhor forma possível. – Chumbos. Tradicionalmente conhecidos como chumbada para pesca, onde o nome que tem é pelo fato de serem construídos com chumbo, tendo em vista o seu peso específico e preço, porém, nada impede que sejam construídos com outra matéria prima. O fato é que tais pesos tem como finalidade transportar as iscas aos lugares onde provavelmente se encontram os peixes. É importante se ter conhecimento sobre os diversos tipos e pesos de chumbada pois estas não são âncoras, elas além do arremesso devem permitir que a isca se desloque lentamente, ajudando na procura do peixe, mas também não deve permitir que a isca corra, fugindo do peixe. – Varas. Os tipos: - Caniços. Os caniços industrializados dividem-se em caniços para arremesso ou não. a) Caniços sem passadores que viram substituir as varas de bambu na pesca de barranco, também conhecidas como vara de lambari; b) Varas de lançamento para carretilhas ou molinetes, estas podem ser interline (aquelas que a linha passa por dentro de si, não requerendo passadores, podendo ser para molinetes ou carretilhas), ou com passadores, estas diferem entre si na distribuição, quantidade e tamanho de seus passadores; - Iscas artificiais. Os tipos: - Iscas de superfície: São aquelas que obrigatoriamente funcionam a flor d’água, dividem-se em: * Popper: São modelos dotados de uma espécie de boca, cujo objetivo é de produzir ruídos (quando trabalhados pelo pescador) de um peixe caçando ou algum tipo de vida que eventualmente possa se manter a superfície (rã), estes modelos podem ser ou não articulados. * Hélice (propbait): Estas iscas são dotadas de hélices, podendo ter um ou mais destes artefatos, que quando trabalhados procuram imitar sons de um inseto a se debates na água ou pequenos peixes caçando ou se batendo na flor d'água. * Zara: São iscas que pela sua forma clássica de trabalho (em forma de Z), exige bastante técnica do pescador, pois dependendo da velocidade do trabalho aplicado à isca, poderá produzir sons e movimentos que imitam pequenos animais, como cobras, roedores e até mesmo um peixe agonizando. - Iscas de meia água: São iscas que tem por finalidade trabalhar ou funcionar a uma profundidade compreendida entre alguns centímetros da flor d'água até a alguns metros de profundidade, podendo ou não possuir barbela, dividem-se em: * Stick: Iscas que apresentam em sua parte traseira um peso que funciona como um lastro para mantê-la em posição vertical a linha d'água e tem por finalidade imitar na maioria das vezes um peixe ferido ou caçando. * Iscas Sem Barbela: São iscas que embora afundem, tem por finalidade funcionar em uma faixa intermediária d'água, que irá variar de acordo com a velocidade com que é recolhida. - Iscas de fundo: São iscas que por excelência trabalham no fundo, independente da profundidade do local onde se pesca. De um modo geral estas iscas procuram se apresentar aos peixes como pequenos vermes, crustáceos ou peixes. Embora sejam de fundo, nada impede que a criatividade de cada pescador as façam trabalhar na meia água. Dividem-se em: * Jig:Também conhecido como penachos, possuem a mesma estrutura dos grubs, tendo a haste do anzol adornada com pêlos, penas ou cerdas.

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* Worm: Denominação aplicadas à minhoca plástica ou vermes. * Grub: São iscas dotadas de uma porção de chumbo fundido na haste de um anzol, sendo usado como atrativo pequenos objetos de borracha com aparência de peixes ou vermes que camuflam o anzol. - Linhas. Atualmente existem diversos tipos de linhas, indo do mono ao multifilamento, com características completamente diferentes quanto a sua aplicação. Estas características estão relacionadas a maciez, resistência a abrasão, a uniformidade da medida do filamento, etc. O importante é que a linha a ser utilizada seja adequada ao tipo de pesca a ser praticada. As linhas mais comuns e usuais são os monofilamentos. DIVULGAÇÃO Um bom pesque-pague comercializa mais de uma tonelada de peixes por semana e para isso é fundamental um contínuo investimento em propaganda e na introdução de novas espécies, cativando deste modo o cliente existente e o cliente potencial. O ditado popular diz que “a propaganda é a alma do negócio”, mas a gente pode continuar dizendo que os "músculos" também são importantes. Assim, entendemos que dotar os clientes internos (funcionários, os "músculos" do negócio) de informações sobre os produtos oferecidos é a chave para vendê-los ao cliente externo. Voltando à "alma do negócio", concluímos que para atingir o consumidor e garantir as vendas, você deve planejar o seu marketing. E como fazer isso? A primeira sugestão é fazer uma análise da sua realidade: identifique quais são os custos de seus serviços, adapte-os e busque a otimização de sua alocação. Mantenha seus consumidores motivados, partindo para uma revisão da sua estrutura de comercialização, avaliando paralelamente, se essa estrutura atinge seu mercado-alvo com sucesso. Lembre-se que o marketing deve ser contínuo e sistêmico. Considere ainda, que num plano de marketing é importante o conhecimento de elementos como preço, produto (serviço), ponto (localização) e promoção. Avaliar as preferências e necessidades de seus clientes em relação às funções, finanças, facilidade, "feeling" (sensibilidade) e futuro. DIVERSIFICAÇÃO - Para propriedades rurais. Representam a possibilidade de aproveitamento de áreas e recursos hídricos pouco utilizados, proporcionando acréscimo de receita significativa ao patrimônio líquido de pequenas empresas que estão direcionadas para a produção de peixes com objetivo comercial. Nestas circunstâncias, surgem como mais uma alternativa de comercialização (e de escoamento para o excesso de produção) para essas empresas de cultivo de peixes que também atendem a supermercados, hotéis, peixarias, indústrias processadoras, etc. - Para hotéis e clubes de campo. Construídos nestes locais, os tanques para pesca funcionam como mais um atrativo para a clientela, otimizando inclusive a utilização da estrutura pré-existente (piscina, play-ground e salão de jogos - anexos normalmente existentes em pesque-pague bem montados). - Para criadores. Enfim, a abertura de um pesque-pague usando os próprios tanques de engorda de peixes é uma excelente estratégia de despesca para muitos produtores, constituindo-se numa atividade econômica bastante atrativa, com significativa margem de lucro.

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NOTÍCIAS Proteja Sua LinhaPor L.A.Siqueira - Consultor técnico Como diz o velho ditado: "Água que tem piranha jacaré nada de costas". Na pesca esportiva o uso de empates e encastroadores são uma unânimidade quando se trata de peixes com dentes afiados. À bem da verdade, encastroar o anzol é muito mais que apenas evitar a ruptura por corte. Na pesca do pintado e do robalo(dentes minúsculos)a garantia dos empates é contra a abrasão causada pelo roçar constante da linha nessas serrilhas. O material do empate ou encastroador é bem discutível. Os mais utilizados são os aços rígidos(arame de aço inoxidável)com variação de espesura entre 0,20mm até 0,70mm, e os de aço flexível(multifilamento de aço encapado com nylon)com variação de resistência em libragens de 15 à 100 lbs. Os dois tipos cumprem bem o papel de protejer a linha, porém são mais ou menos eficientes de acordo com a situação. Os aços rígidos são indicados para pescarias com iscas naturais como tuviras, pirambóias, jejus e iscas brancas. É o tipo mais utilizado para a pesca no pantanal. Os aços flexíveis são mais indicados para empates para iscas artificiais (colocado entre o snap e o líder) A única desvantagem deste tipo é que fica torcido com facilidade(fica semelhante à uma mola). Nos pesque-pagues é fundamental o uso desses dispositivos uma vez que são povoados com espécies dotadas de forte dentição. Entre eles destacam-se o pacu, o tambacu e o tambaqui. Outras de menor porte como matrinchãs e piraputangas também são hábeis cortadoras de linhas. No que se refere ao tamanho, em pesque-pagues o comprimento do empate não precisa ultrapassar os 20cm. Para maior comodidade o pescador pode comprar os anzóis já encastroados diretamente nas lojas, ou encomendar no tamanho desejado. Fonte: http://enciclopesca.vilabol.uol.com.br CURSOS E TREINAMENTOS ABRACOA - Associação Brasileira de Criadores de Organismos Aquáticos Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca, São Paulo/SP CEP: 05031-900 Tel.: (011) 3262-8274 Fax: (011) 3801-2706 E-mail: [email protected] http://abracoa.cjb.net Videocurso – Centro de Produções Técnicas Rua Dr. João Alfredo 130 - Bairro Ramos - Viçosa-MG CEP: 36570-000 Tel.: (31) 3899-7000 / Fax: (31) 3899-7091 http://www.cpt.com.br EVENTOS O empreendedor deverá entrar em contato com as entidades, associações para obter informações sobre os eventos, tipo, data, local de realização, entre outros. O SEBRAE/ES desenvolve um Programa de Aquicultura, no qual está inserida a atividade de Piscicultura. Mais informações pelo tel.: 0800399192. SEAFOOD EXPO - Feira internacional de pescados, frutos do mar e tecnologia para indústria da aquicultura e pesca - Expo Center Norte - Pavilhão Amarelo - São Paulo/SP

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Organização: VNU Business Media do Brasil Rua Wanderley, 832/ 848 - Perdizes 05011-00. São Paulo/SP Tel.: (11) 3873-0081 / Fax: (11) 3873-1912 E-mail: [email protected]://www.seafood.com.br AQÜIMERCO - Simpósio Mercosul de Aqüicultura E-mail: [email protected] http://www.aquabio.com.br LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA É interessante fazer uma consulta à “Cartilha do Fornecedor Capixaba”, que se encontra disponível na Biblioteca do SEBRAE/ES. Essa atividade exige o conhecimento de algumas leis: - Lei Federal nº. 8.078/1990 - Código de Defesa do Consumidor. - Lei Municipal nº. 6.080/2003 – Código de Posturas e Atividades Urbanas do Município de Vitória. - Lei 6.705/2006 – Aprovou o PDU do Município de Vitória. - Portaria IBAMA nº. 138/98. Estabelece normas para registro de aquicultor e pesque-pague no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis. A fiscalização é feita pelo Ibama REGISTRO ESPECIAL Para registrar sua empresa você precisa de um contador. Profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é conhecedor da legislação tributária à qual está subordinada a nossa produção e comercialização. Mas, na hora de escolher tal prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais qualificados, que tenha boa reputação no mercado e melhor que seja indicado por alguém que já tenha estabelecido com ele uma relação de trabalho. Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições: - Você deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar a seu pesque-pague para fazer a consulta de local; - Registro na Junta Comercial; - Registro na Secretaria da Receita Federal (CNPJ); - Registro na Secretaria Estadual de Fazenda – Sefaz-ES; - Registro na Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento; - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); - Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social - INSS”. - Corpo de Bombeiros Militar. - Registro de Aquicultor - deverá ser feito o pedido na Federação da Agricultura Estadual, que enviará ao DPA – Departamento de Pesca e Aquicultura (Órgão do Ministério da Agricultura); - Licença Ambiental (SEAMA, CONAMA E IBAMA); - Liberação e registro na vigilância sanitária;

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ENTIDADES Embrapa Meio Ambiente Rodovia SP 340 - Km 127,5 Caixa Postal 69. Jaguariúna/SP CEP: 13820-000 Fone: (19) 3867-8700 - Fax: (19) 3867-8740 http://www.cnpma.embrapa.br Ministério da Agricultura - Coordenação Geral de Informação Documental Agrícola - BINAGRI Caixa Postal: 02432 CEP: 70849-970 Brasília/DF E-mail: [email protected] Tel.: 0800 611 995 Fax: (61) 3321 8360 http://www.agricultura.gov.br Instituto de Pesca Av. Francisco Matarazzo, 455, Parque da Água Branca, metrô Barra Funda São Paulo/SP CEP: 05001-900 E-mail: [email protected].: (11) 3871-7502 e 3871-7542 Fax: (11) 3871-7533 CTA – Centro de Tecnologia em Aquicultura e Meio Ambiente Ltda. Av. Anísio Fernandes Coelho 1211, Jardim da Penha – Vitória/ES CEP: 29060-670 Tels.: (27) 3345-4222 / 3325-2468 / 3225-2976 / 9941-7498 http://www.cta-es.com.br AQUES – Associação dos Aquicultores do Espírito Santo Estrada Roças Velhas, Km 01, Vale do Moxuara. Cariacica/ES CEP: 29156-970 Tel.: (027) 3254-1645 / 9941-1658 E-mail: [email protected] DFA/ES - Delegacia Federal de Agricultura ES (SIF/Ministério da Agricultura) Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 495, Térreo, Centro Empresarial Enseada Enseada do Suá – Vitória/ES CEP: 29050-420 Tels.: (27) 3137-2283 – Dr. Olavo e 3137-2700 http://www.agricultura.gov.br ITAL – Instituto de Tecnologia de Alimentos Av. Brasil, n.º 2880 - Jardim Brasil – Campinas/SP Caixa Postal 139 CEP: 13.073-001 Tel.: (019) 3743-1700 http://www.ital.sp.gov.br IAC - Instituto Agronômico de Campinas

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Av. Barão de Itapura, 148.1Campinas/SP CEP: 13020-902 Tel.: (19) 3231-5422 http://www.iac.sp.gov.br Ministério da Saúde http://www.saude.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária SEPN 515, Bloco B - Edifício Ômega Brasília/DF CEP: 70770-502 Tel.: (61) 3448-1000 http://www.anvisa.gov.br IDAF - Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES. Rua Raimundo Nonato, 135 - Forte São João Vitória/ES CEP: 29010-540 Tel. (27) 3132-1510 http://www.idaf.es.gov.br INCAPER - Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural Rua Afonso Sarlo 160, Bento Ferreira. Vitória/ES CEP: 29052-010 Tel.: (27) 3137-9888 www.incaper.es.gov.br FORNECEDORES E FABRICANTES UNESP – Universidade Estadual Paulista Centro de Aquicultura da UNESP Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelane, s/n CEP: 14884-900 Jaboticabal/SP Tel.: (16) 3203-2110 Fax: (16) 3203-2268 E-mail: [email protected]://www.caunesp.unesp.br Fazem pesquisas, prestam assistência técnica e vendem alevinos Setor Pesqueiro – Site de informações http://www.setorpesqueiro.com.br CODASP - Companhia de Desenvolvimento do Estado de São Paulo Av. Miguel Stefano, 3900 – São Paulo/SP Tel.: (011) 5077-6500 Fax: (011) 5073-1048 E-mail: [email protected]://www.codasp.sp.gov.br Constroem tanques, lagoas e prestam assistência técnica

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Equipamentos SNatural Ltda. E-mail: [email protected] Tel.: (11) 5589-9680 Cel.: (11) 9981-7626 http://www.snatural.com.br Rações Dumilho S.A Rod. BR 262, KM 10,5, Calabouço. Viana/ES CEP: 2935-000 Tel.: (027) 3344-1388 Rações e Concentrados – Nutriave LTDA End.: Rod. BR 262 Km 19, Nova Viana. Viana/ES Telefax: (027) 3255-9999 E-mail: [email protected] Purina do Brasil http://www.agribrands.com.br Peixes Bass Tecnologia em Piscicultura Telefone: (15) 3263-1195 / (15) 9709-1158 E-mail: [email protected]://www.basspiscicultura.com.br BIBLIOGRAFIA - SEBRAE/NA. Criação de peixes, Edição: Sebrae, 1996, 62p. - KUBITZA, Fernando. Sistemas de Pesca Recreativa, SEBRAE/MT, 1997, 79 p. - IPT. Como Montar um "Pesque-Pague". Consulta nº0812/98. - Sites: http://www.snatural.com.brhttp://enciclopesca.vilabol.uol.com.brhttp://abracoa.cjb.net http://www.cnpma.embrapa.br http://www.cta-es.com.br ÁREA RESPONSÁVEL E DATA DE ATUALIZAÇÃO UAC - Unidade de Atendimento e Comércio – SEBRAE/ES Data da última atualização: fevereiro de 2007