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Pesquisa básica sobre (CLASSIFICAÇÃO DO SOLO) As informações abaixo referidas são de pesquisa da internet, ou seja na tem uma fonte confiável dessas informações INTRODUÇÃO

Pesquisa básica sobre (CLASSIFICAÇÃO DO SOLO)

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Pesquisa bsica sobre (CLASSIFICAO DO SOLO) As informaes abaixo referidas so de pesquisa da internet, ou seja na tem uma fonte confivel dessas informaes

INTRODUOSolos so materiais provenientes da decomposio das rochas ou sedimentao no consolidada de seus gros, sem ou com matria orgnica. So identificados pela textura, granulometria, plasticidade, consistncia, compacidade, estrutura, forma dos gros, cor, cheiro, friabilidade, presena de outros materiais, tais como: conchas, matria vegetal, mica e outros. Pela textura, ou seja,conjunto de caractersticas de forma, dimenso e propores dos elementos mineralgicos constituintes do solo, avaliado pela granulometria.

Os processos que levam um solo a transformar-se em outro compreendido na classificao dos solos, que podem ser classificados segundo suas caractersticas marcantes, como a fertilidade o que permite propor aes governamentais para a agricultura e assentamentos. Por outro lado, ao subdividir o solo pelo seu baixo teor de argila, podem entender-se os processos de lixiviao . Um dos sistemas de classificao de solos utilizados a pedologia que exigia apenas a observao do pesquisador. Que observam geralmente os fatos associados aos processos mais marcantes da gnese pedolgica, ou a rocha matriz ou at mesmo a cor do solo. Sendo assim os solos eram classificados como: solos de colvio, solos de granitos ou solos roxos.

A ORIGEM DO SOLO E SUA FORMAOSolo um material em constante mudana, que esta sobre a superfcie da terra emersa em relao ao mar. originado devido as consequncias do intemperismo sobre um material de origem, ou rocha me, cuja transformao se desenvolve dentro de um determinado clima, relevo, bioma no decorrer de um longo periodo. Os solos so constitudos de trs fases: Slida- minerais e matria orgnica; Lquida- soluo do solo; Gasosa- ar.

As fases podem ser encontradas em diferentes propores, variando em funo de fatores como tipo de solo e forma de utilizao. O solo resultado de uma ao combinada de diversos fatores. A maior ou menor intensidade de algum fator pode ser determinante na criao de um ou outro solo. So comumente ditos como fatores da formao de solo: Clima, Material de origem, Organismos, Tempo e relevo. Para se determinar o tipo de solo, busca-se pesquisas tericas e dois momentos: anlise de campo e anlise de laboratrio: O principal objetivo do estudo em campo descrever de forma padronizada a morfologia, ou seja, a estrutura do solo, a qual ser melhor analisada junto aos resultados laboratoriais para se determinar o tipo de solo, sua gnese, entre outros. Em laboratrio, na maioria dos processos, o solo dever ser destrudo de sua estrutura original exceto na preparao para micromorfologia. Informaes como influncia do relevo, cor, biomassa e estrutura de agregados se perdero.

A COMPOSIO DO SOLOA composio do solo varia de terreno a terreno, mas basicamente existem quatro camadas principais: A primeira camada uma camada rica em hmus e detritos de origem orgnica. Pode-se dizer que a camada frtil, pois a melhor para o plantio, e nessa camada que as plantas encontram sais minerais e gua. A segunda a camada dos sais minerais. Ela dividida em trs partes: A primeira de calcrio- que corresponde entre 7 e 10% dessa camada. A segunda a de argila-Formada geralmente por caolinita, caulim e sedimentos de feldspato. Corresponde a 20 a 30% dessa camada. A ltima a de areia- Esta camada muito permevel e existem espaos entre as partculas da areia, permitindo que entre ar e gua com mais facilidade.

CLASSIFICAO PEDOLGICA DOS SOLOSA classificao utilizada na pedologia, desde seu comeo, estava baseado em trs ordens, devido aos fatores tempo, clima e relevo: Os solos zonais so aqueles em relevos estveis, em climas estveis culminando em um formao antiga; Os solos azonais so aqueles que existem em ambientes instveis, por exemplo, em aluvies e colvios. So, portantos, sempre jovens.

Os solos intrazonais: so solos em que o relevo local ou material de origem prevalecem sobre o clima; so solos intermedirios entre azonais e zonais (quando vistos sob o fator tempo). Para classificar um solo, necessrio saber seu horizonte diagnstico,pois o perfil de um solo bem desenvolvido possui quatro horizontes, que podero ser subdivididos e convencionalmente identificados pelas letras O, A, B, C, e Os horizontes de solo, que compem o perfil de um solo, so apenas horizontes delimitados de acordo com sentidos bsicos do pesquisador (como viso e tato) e simples tcnicas de campo. J os horizontes diagnsticos exigem exames em laboratrio. Para um maior entendimento sobre horizonte segue uma explicao sobre o mesmos: O horizonte O: possui matria vegetal cobrindo a parte superficial do solo mineral, pequena espessura, presente apenas em locais com muita vegetao, no tem valor para a engenharia quer como material de construo ou de suporte, deve sempre ser removido mesmo em obras de pequeno porte. O horizonte A: um solo mineral mais prximo da superfcie, que tem como principal caracterstica a matria orgnica em decomposio, fonte de slidos carreados pela gua para os horizontes inferiores, muito poroso, de alta compressibilidade, no deve ser aproveitado como material de construo nem como elemento de suporte, mesmo de pequenas obras. O horizonte B: o receptor dos slidos carreados de A, apresenta um desenvolvimento mximo de cor e estrutura, pode ser utilizado como fundao de pequenas estruturas e como material de construo. Os horizontes C e D: a zona de transio para a rocha, e ainda no afetado pelos agentes de alterao (Biolgicos, Fsicos e Qumicos) dos horizontes superiores, mantm caractersticas prximas da sua origem geolgica, e usado tanto como emprstimo ou fundao. O horizonte C: a rocha, muitas vezes indicada pela letra R.

CLASSIFICAO PELO SISTEMA AASHO Esta classificao teve origem nos sistemas do Bureau of Public Roads e Public Roads Administration. Foi elaborada principalmente para uso dos engenheiros rodovirios e classifica subleitos em rodovias. pouco usada atualmente, mas inspirou o sistema TRB, que ser detalhado adiante. Os solos so classificados em grupos, de A1 a A-7. O melhor material de subleito um solo bem graduado constitudo principalmente de pedregulho e areia mas contendo pequena quantidade de finos para servir de liga (A-1). Solos mal graduados, como areias finas, so difceis de serem compactados para alcanar altas densidades e so menos desejveis para suportar pavimentos (veja solo A3). Solos contendo grande proporo de finos so inadequados como materiais de

subleito. Estes so classificados de A-4 a A-7, na ordem decrescente de adequao como material de subleito. (Quando o subleito inadequado, executado um reforo de subleito, ou o material substitudo). Argilas com altos ndices de limite de liquidez e de plasticidade esto sujeitas a amplas variaes na resistncia durante os ciclos de secagem e umedecimento, que so indesejveis. Quando nestes solos esto presentes em quantidades suficientes para influir no seu comportamento, o solo enquadrado como A-6 ou A-7. A classificao AASHO usa o mesmo ndice de grupo, descrito adiante no sistema SISTEMA DE CLASSIFICAO DO TRB A classificao TRB tem origem na classificao do Public Roads Administration. Fundamenta-se na granulometria, limite de liquidez e ndice de plasticidade e foi proposta para analisar materiais para base e sub-base de pavimentos. Tabela TRB

1) P10, P40 e P200 so as % que passam nas peneiras #10, #40 e #200; 2) LL e IP referem-se frao passando na # 40; 3) Para o subgrupo A-7-5: IPLL-30; 4) A classificao feita da esquerda para a direita, razo porque o A-3 colocado antes do A-2, sem que isso signifique superioridade... 5) IG = 0,2 a + 0,005 a.c + 0,01 b.d onde a = p200-35 (se P200>75 a=40 e se P20055b =55 e se P200 60 c =20 e se LL < 40 c=0) c varia de 0 a 20;

d = IP-10 (se IP > 30 d= 20 e se IP < 10 d=0) d varia de 0 a 20. Os valores de a, b, c, d e IG devero ser expressos em nmeros inteiros positivos. Nesta classificao os solos so reunidos em grupos e subgrupos. Os "solos granulares" compreende os grupos A-l; A-2, A-3 e os "solos finos" os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7, trs dos quais divididos em subgrupos. Na tabela TRB so indicados os tipos de material e a forma de identificao e classificao. SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAO DOS SOLOS SUCS Para classificar uma amostra pelo Sistema Unificado de Classificao de Solos, percorra a tabela III da direita para a esquerda, e de cima para baixo. O sistema SUCS (ou U.S.C.) o aperfeioamento da classificao de Casagrande para utilizao em aeroportos, adaptada para uso no laboratrio e no campo pelas agencias americanas "Bureau of Reclamation" e "U.S. Corps of Engenneers", com simplificaes 149 que permitem a classificao sistemtica. Foi proposto por Arthur Casagrande no incio da dcada de 40. Pela primeira vez os solos orgnicos foram considerados como um grupo de caractersticas e comportamento prprio e diferente dos outros dois. As mais significativas mudanas e revises, da norma antiga, podem ser resumidas em 4 itens: A classificao de um solo feita atravs de um smbolo e de um nome; Os nomes dos grupos, simbolizados por um par de letras, foram normalizados; Argilas e siltes orgnicos foram redefinidas; Foi estabelecida uma classificao mais precisa.

CLASSIFICAO PARA OS SOLOS TROPICAIS (MCT)O Sistema Unificado de Classificao dos Solos no se mostra satisfatrio para solos tropicais em face do seu comportamento diferenciado. Uma classificao mais apropriada aos solos tropicais, com nfase em projetos de estradas, foi proposta por (Nogami e Vollibor,1961), separando-se os solos em dois grupos: um de comportamento latertico e outro no latertico. O sistema de classificao MCT (Mini- Compacto-Tropical) procura determinar as caractersticas dos solos por meio de ensaios realizados com corpos de prova de dimenses reduzidas, compactados dinamicamente e considerando tambm a granulometria e propriedades pedolgicas.

A classificao MCT nasceu da percepo de que solos tropicais, por estarem sujeitos a chuvas abundantes e freqentes, costumam comportar-se de modo diferente dos solos originalmente estudados no hemisfrio norte. Tem como parmetros principais os resultados do ensaio mini-CBR: esforo de penetrao, absoro, expanso e contrao, mais permeabilidade, perda de massa por imerso, granulometria entre 2,00 e 0,075 mm.

SISTEMA RODOVIRIO DE CLASSIFICAO um sistema de classificao de solos, baseado na granulometria e nos limites de consistncia do material. bastante empregado em todo o mundo pela engenharia rodoviria, tendo sido originado nos Estados Unidos. Os solos seguem uma ordem decrescente de qualidade de A1 a A8. So tambm divididos entre os trs seguintes grupos: Solos granulares: A1, A2 e A3 Solos finos: A4, A5, A6 e A7 Turfa: A8

CLASSIFICAO BRASILEIRA DOS SOLOSA classificao brasileira de solos, sempre em constante atualizao, chamada de SiBCS (Sistema Brasileiro de Classificao de Solos). desenvolvida pela Embrapa, sendo a mais recente, publicada em 1999, com importante atualizao em 2005. Nesta classificao, as 13 ordens resultantes so: solos argissolo, cambissolo, chernossolo, espodossolo, gleissolo, latossolo, luvissolo, neossolo, nitossolo, organossolo, planossolo, plintossolo e vertissolo.

CLASSIFICAO INTERNACIONAL DOS SOLOSA FAO (Food and Agriculture Organization das Naes Unidas) publicou 1998 a classificao dos solos como "World Soil Ressource Report 84 (WRB), uma nova edio do sistema mais antigo "Soil Map of the World de 1988. Ela foi reconhecida como classificao internacional pelo Congresso da Unio Internacional dos Especialistas do Solo em 1998 em Montpellier. Em 2007 foi publicada mais uma nova verso do "World Reference Base for Soil Ressources" ou "Base referencial mundial del recurso suelo": Os grupos de solo segundo a classificao internacional dos solos so: acrisol (ac) , albeluvisol (ab) , alisol (al), andosol (an), antrosol (at), arenosol (ar), calcisol (cl), cambisol (cm), chernozeme (ch), criosol (cr), durisol (du), ferralsol (fr), fluvisol (fl),

gleisol (gl), gipsisol (gy) , histosol (hs), castanozeme (ks), leptosol (lp) , lixisol (lx), luvisol (lv), nitisol (nt) ,feozeme (ph), planosol (pl), plintosol (pt), podzol (pz), regosol (rg), solonchak (sc), solonetz (sn), estagnosol (st), tecnosol (tc), umbrisol (um) e vertisol (vr) . CLASSIFICAO GRANULOMTRICA A identificao de amostras de solo pela granulometria inicia na classificao nas duas grandes divises, solos grossos (speros) ou solos finos (macios ao tato). O exame visual das amostras permite avaliar a predominncia do tamanho de gros. Quando predominam gros maiores que 2 mm, o solo deve ser classificado como pedregulho. Se percebida a predominncia de gros na faixa de 0,1 mm a 2 mm, deve ser classificado como areia. Um exame mais acurado de areias permite a classificao em areias grossas (ordem de grandeza 1mm), mdias (0,5mm) ou finas (0,1mm). A classificao em solos grossos ou solos finos tambm pode ser feito com auxlio de lavagem da amostra em uma peneira de 0,075mm (n. 200) e avaliao da porcentagem retida. A composio granulomtrica do solo determina, principalmente para os solos grossos, as caractersticas de seu comportamento. Nesta classificao os solos so143

designados pelo nome da frao preponderante. Esta afirmao deve ser analisada com rigor, pois se sabe que as definies no deveriam ser baseadas simplesmente nas fraes majoritrias, uma vez que nem sempre so elas que ditam o comportamento de um solo. Assim, preferindo-se agrupar os solos quanto ao comportamento e no quanto s constituies, a classificao deveria denomin-lo de acordo com a frao mais ativa no seu comportamento. Embora hoje recomendada mais para os solos grossos (que no apresentam propriedades correlacionadas com a plasticidade) a classificao granulomtrica tomou-se universalmente empregada. Classificaes granulomtricas so prejudicadas por no existir concordncia universal quanto ao intervalo de variao dos dimetros de cada uma das fraes que compem os solos (escalas granulomtricas). Tal classificao dos solos no tem valor geotcnico porquanto no leva nem mesmo em conta a forma das curvas granulomtricas, que so importantes na determinao das propriedades geotcnicas dos solos grossos. Tambm no considera a plasticidade, cuja importncia na resistncia, compressibilidade e permeabilidade dos solos enorme. O Sistema de Classificao baseado apenas na textura utiliza a curva granulomtrica e uma escala de classificao. A NBR 7250 recomenda: No deve ser utilizada a nomenclatura quando aparece mais do que duas fraes de solo (por exemplo: argila silto-arenosa), como resultado de anlises de campo, exceto para mencionar a presena de pedregulhos. Tal detalhamento deve ser restrito a resultado de ensaios laboratoriais de classificao.

CONCLUSO No que tange este trabalho fica claro que de vital importncia conhecer os sistemas de classificao do solo, pois um sistema de classificao deve ser tomado como uma forma de prever o comportamento do solo na engenharia, a qual no pode ser realizada utilizando-se sistemas de classificao imprprio para o fim que se deseja. Os testes para avaliao de importantes caractersticas do solo na obra devem ser sempre realizados, levando-se sempre em considerao o uso do solo na obra, pois as diferentes propriedades e comportamento do solo podem ajudar ou no dependendo de sua aplicao na obra . A correta classificao do solo de extrema importncia, pois a analise do solo indica a capacidade e viabilidade de a execuo de estruturas sobre o mesmo, e de posse do conhecimento relativo ao solo analisado, possvel evitar futuros problemas estruturais e at desastres decorrentes de instabilidades nas bases das estruturas das construes. muito importante tambm aplicar um correto sistema de classificao do solo, dentre outras coisas, para se conseguir as informaes relevantes a aplicao que vai ser feita com o solo.