56
MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA

CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO

CAMPUS BRASÍLIADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Page 2: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Estado das areia - Compacidade

• Índice de vazio não é suficiente para representar o estado de uma areia

0

0,5

1

1,5

0 0,5 1

índice de vazio

Areia A

Areia B

1. SOLOS

Page 3: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Estado das areia - Compacidade

Descrição da areia emin emax

Areia uniforme de grãos angulares 0,70 1,10

Areia bem graduada de grãos angulares

0,45 0,75

Areia uniforme de grão arredondados 0,45 0,75

0,65Areia bem graduada de grãos arredondados

0,35 0,65

1. SOLOS

Page 4: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Estado das areia - Compacidade

Classificação CR

Areia fofa <0,33

Areia de média compacidade

0,33<CR<0,66

Areia compacta >0,66

minmax

max

ee

eeCR nat

1. SOLOS

Page 5: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Estado das argilas – Consistência

• O estado das argilas são indicados pela resistência.

1. SOLOS

Page 6: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Estado das argilas – Consistência

• ClassificaçãoClassificação R(kPa)

Muito mole <25

Mole 25 a 50

Média 50 a 100

Rija 100 a 200

Muito rija 200 a 400

Dura > 400

1. SOLOS

Page 7: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Estado das argilas – Sensitividade

• Conceito – redução da resistência quando a argila é manuseada. Está associada a estrutura das partículas.

Sensitividade Classificação1 Insensitiva

1 a 2 Baixa sensitividade

2 a 4 Média sensitividade

4 a 8 Sensitiva

>8 Ultra-sensitividade

Amolgada

aindeformad

R

RS

1. SOLOS

Page 8: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CLASSIFICAÇÃO DO SOLOSO objetivo da classificação dos solos, sob o ponto de

vista de engenharia, é poder estimar o provável

comportamento do solo ou, pelo menos , o de orientar o

programa de investigação necessário para permitir a

adequada análise de um problema geotécnico.

A classificação dos solos é feita em duas etapas:A classificação dos solos é feita em duas etapas:

1a Etapa (Classificação preliminar) – durante a coleta no campo é

feita com base na textura, aparência da amostra, cor, cheiro, presença

de matéria orgânica, provável composição mineralógica, história

geológica, etc.

2a Etapa – consiste na determinação das características físicas do

solo, através dos ensaios de laboratório, chamados de ensaios de

caracterização.

Page 9: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Os solos são classificados de modo a formular métodos de projeto baseados em algumas propriedades de cada grupo. Deste modo foram desenvolvidos diversos sistemas de classificação, cada um adequado a uma utilização ou método de projeto.

Existem vário sistemas de classificação:

Classificação granulométrica

Classificação trilinear

Sistema Unificado (SUCS)

Classificação TRB (antiga HRB)

Classificação MCT ( Metodologia de solos tropicais)

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Page 10: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Classificação Granulométrica

Solos GrossosSolos Grossos:: solos com 0,074mm e suas partículas tem forma arredondada poliédrica, e angulosa.

Pedregulho: São classificados como pedregulho as partículas de solo com dimensões maiores que 2,0mm (DNER, MIT, ABMT)

Areia: as partículas com dimensões entre 2,0mm e 0,074mm (DNER), 2,0mm e 0,05mm (MIT) ou ainda 2,0mm e 0,06mm (ABNT).

Solos FinosSolos Finos:: quando as partículas que constituem o solo possuem dimensões menores que 0,074mm (DNER), ou 0,06mm (ABNT)

Argila: A fração granulométrica do solo classificada como argila (diâmetro inferior a 0,002mm) se caracteriza pela sua plasticidade marcante.

Silte: solos de granulação fina apresentam pouca ou nenhuma plasticidade.

Page 11: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 12: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CLASSICAÇÃO TRILINEAR

Diagrama TrilinearDiagrama Trilinear

Page 13: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

SISTEMA UNIFICADO (SUCS)

Considera porcentagens de pedregulhos, areias e finos, forma da curva granulométrica, plasticidade e compressibilidade.

A classificação unificada fundamenta-se:• Na textura;• Na plasticidade;

1. SOLOS

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Page 14: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS (SUCS)

Page 15: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

SISTEMA UNIFICADO (SUCS)

PedregulhoGW Pedregulhos bem graduados ou misturas de areia

e pedregulho com nenhum fino

SOLOS DEPedregulhos

50% ou mais da

sem finos GP Pedregulhos mau graduados ou misturas de areiae pedregulho com pouco ou nenhum fino

GRADUAÇÃOGROSSA

fração graúda retidana peneira n o 4 Pedregulho

GM Pedregulhos siltosos ou misturas de pedregulho,areia e silte

com finos GC Pedregulhos argilosos ou misturas depedregulho, areia e argila

mais de 50%retido na Areias Areias sem

SW Areias bem graduadas ou areiaspedregulhosas,com pouco ou nenhum finos

peneira n o 200 mais de 50% dafração graúda

finos SP Areias mal graduadas ou areias compedregulhosas com pouco ou nenhum finos

passando na Areias com SM Areiassiltosas – misturas de areia e siltepeneira n o 4 finos SC Areias argilosas – misturas de areia e argila

ML Siltes inorgânicos – areias muito finas – areiasfinas siltosas e argilosas

SOLOS DEGRADUAÇÃO

Siltes e Argilasw L< 50

CL Argilas inorgânicas de baixa e média plasticidade- argilaspedregulhosas, arenosas e siltosas

FINA OL Siltes orgânicos – argilas siltosas orgânicas debaixa plasticidade

50% ou maispassando na Siltes e Argilas

MH Siltes – Areias finas ousiltes mecânicos – Siltesplásticos

peneira w L> 50 CH Argilas inorgânicas de alta plasticidade

n o 200 OH Argilas orgânicas de alta e média plasticidade

Solos altamente orgânicos PT Turfas e outros solos altamente orgânicos

PedregulhoGW Pedregulhos bem graduados ou misturas de areia

e pedregulho com nenhum fino

SOLOS DEPedregulhos

50% ou mais da

sem finos GP Pedregulhos mau graduados ou misturas de areiae pedregulho com pouco ou nenhum fino

GRADUAÇÃOGROSSA

fração graúda retidana peneira n o 4 Pedregulho

GM Pedregulhos siltosos ou misturas de pedregulho,areia e silte

com finos GC Pedregulhos argilosos ou misturas depedregulho, areia e argila

mais de 50%retido na Areias Areias sem

SW Areias bem graduadas ou areiaspedregulhosas,com pouco ou nenhum finos

peneira n o 200 mais de 50% dafração graúda

finos SP Areias mal graduadas ou areias compedregulhosas com pouco ou nenhum finos

passando na Areias com SM Areiassiltosas – misturas de areia e siltepeneira n o 4 finos SC Areias argilosas – misturas de areia e argila

ML Siltes inorgânicos – areias muito finas – areiasfinas siltosas e argilosas

SOLOS DEGRADUAÇÃO

Siltes e Argilasw L< 50

CL Argilas inorgânicas de baixa e média plasticidade- argilaspedregulhosas, arenosas e siltosas

FINA OL Siltes orgânicos – argilas siltosas orgânicas debaixa plasticidade

50% ou maispassando na Siltes e Argilas

MH Siltes – Areias finas ousiltes mecânicos – Siltesplásticos

peneira w L> 50 CH Argilas inorgânicas de alta plasticidade

n o 200 OH Argilas orgânicas de alta e média plasticidade

Solos altamente orgânicos PT Turfas e outros solos altamente orgânicos

Page 16: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 17: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 18: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 19: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

SISTEMAS HRBA classificação H.R.BH.R.B. (Highway Research Board) tem origem na

classificação do Public Roads Administration. Fundamenta-se na

granulometria, limite de liquidez e índice de plasticidade e foi

proposta para analisar materiais para base e sub-base de pavimentos

Os solos são classificados em grupos, de A-1 a A-7.

Sistema de Classificação Rodoviário

Page 20: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CLASSIFICAÇÃO TRB (ANTIGA HRB)

A classificação TRB fundamenta-se:

• Na textura;

• Na plasticidade;

• No Índice de Grupo: O índice de grupo é calculado a partir dos resultados granulométricos e de plasticidade.

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Page 21: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 22: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 23: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 24: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CLASSIFICAÇÃO MCT

A metologia MCT teve origem nos estudos elaborados por Parsons (1976) e foi introduzida no Brasil por Nogami e Villibor (1980). Este sistema de classificação, pelas próprias dimensões dos corpos de prova (50x50 mm) se destina aos solos finos.

0,5

1

1,5

2

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3

Coeficiente c'

Índi

ce e

' NA

NA'

LA'

NG'

LG'LA

NS' L = Laterítico

N = Não Laterítico

A = Areia

A’ = Arenoso

G’ = Argiloso

S’ = Siltoso

1. SOLOS

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Page 25: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 26: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 27: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CLASSIFICAÇÃO MCT

CLASSE N - Solos de comportamento nãolaterítico

L - Solos de comportamentolaterítico

GRUPOS NAAreias

NA’Arenosos

NS’Siltosos

NG’Argilosos

LAAreias

LA’Arenosos

LG’Argilosos

GRANULOMETRIA TÍPICA

(MINERAIS) (1)

areias,areiassiltosas,siltes

(q)

areiassiltosas,

areiasargilosas

siltessiltes

arenososargilosos

(k, m)

argilas,argilas

arenosas esiltosas

areiascom

poucaargila

areiasargilosas,

argilasarenosas

argilas,argilas

arenosas

Capacidadede

MINI CBRsem

imersão(%)

muito alto > 30alto 12 - 30médio 4 – 12baixo < 4

alto amédio

alto médio aalto

alto alto alto amuito alto

alto

Suporte (2) Perda desuporte porimersão (%)

alta > 70média 40-70baixa < 40

médiaa baixa baixa alta alta baixa baixa baixa

Expansão (%) (2) alta > 3média 0,5 – 3

baixa baixa alta alta amédia

baixa baixa baixa

Contração (%) (2) média 0,5 – 3baixa < 0,5

baixa -média

baixa amédia

média alta amédia

baixa baixa amédia

média aalta

Permeabilidadelogk (cm/s) (2)

alta > (-3)média (-3)a(-6)baixa < (-6)

médiaa

altabaixa

médiaa

baixa

baixaa

média

médiaa

baixabaixa baixa

Plasticidade(%)

altamédiabaixa

IP> 307 - 30< 7

wL> 70

30 - 70< 30

baixaa NP

média aNP

média aalta

alta NP abaixa

baixa amédia

média aalta

PROPRIEDADES TÍPICAS DOS GRUPOS DOS SOLOS(1) q = quartzo, m = micas, k = caulinitas(2) corpos de prova compactados na umidade ótima da energia normal, com sobrecarga padrão quandopertinente, sem fração retida na peneira de 2mm de abertura

CLASSE N - Solos de comportamento nãolaterítico

L - Solos de comportamentolaterítico

GRUPOS NAAreias

NA’Arenosos

NS’Siltosos

NG’Argilosos

LAAreias

LA’Arenosos

LG’Argilosos

GRANULOMETRIA TÍPICA

(MINERAIS) (1)

areias,areiassiltosas,siltes

(q)

areiassiltosas,

areiasargilosas

siltessiltes

arenososargilosos

(k, m)

argilas,argilas

arenosas esiltosas

areiascom

poucaargila

areiasargilosas,

argilasarenosas

argilas,argilas

arenosas

Capacidadede

MINI CBRsem

imersão(%)

muito alto > 30alto 12 - 30médio 4 – 12baixo < 4

alto amédio

alto médio aalto

alto alto alto amuito alto

alto

Suporte (2) Perda desuporte porimersão (%)

alta > 70média 40-70baixa < 40

médiaa baixa baixa alta alta baixa baixa baixa

Expansão (%) (2) alta > 3média 0,5 – 3

baixa baixa alta alta amédia

baixa baixa baixa

Contração (%) (2) média 0,5 – 3baixa < 0,5

baixa -média

baixa amédia

média alta amédia

baixa baixa amédia

média aalta

Permeabilidadelogk (cm/s) (2)

alta > (-3)média (-3)a(-6)baixa < (-6)

médiaa

altabaixa

médiaa

baixa

baixaa

média

médiaa

baixabaixa baixa

Plasticidade(%)

altamédiabaixa

IP> 307 - 30< 7

wL> 70

30 - 70< 30

baixaa NP

média aNP

média aalta

alta NP abaixa

baixa amédia

média aalta

PROPRIEDADES TÍPICAS DOS GRUPOS DOS SOLOS(1) q = quartzo, m = micas, k = caulinitas(2) corpos de prova compactados na umidade ótima da energia normal, com sobrecarga padrão quandopertinente, sem fração retida na peneira de 2mm de abertura

Page 28: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 29: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 30: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 31: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

COMPACTAÇÃO

DEFINIÇÃO: Ação mecânica

por meio da qual se impõe ao

solo uma redução de seu índice

de vazios (Vv/Vs).

Similaridade com

Adensamento quanto à redução

de vazios Solo

Água

Ar

Solo

Água

Ar

Antes da Compactação

Após a Compactação

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 32: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Diferença do processo de Adensamento– quanto ao meio

• adensamento --> expulsão de água• compactação --> expulsão de ar

– quanto ao tempo• adensamento --> lento• compactação --> rápido

Efeito da compactação– melhoria das propriedades mecânicas e

hidráulicas do solo d (ef) = função (tipo de solo, tipo de compactação,

energia aplicada, estado inicial do solo)

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 33: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Tipos de compactação– Estática

• compressão (rolo liso)• amassamento (rolo pé de carneiro)

– Dinâmica• impacto• vibratória

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 34: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

TEORIA DA COMPACTAÇÃO

Proctor, 1933 Compactação, uma função de 4 variáveis:

– peso específico aparente seco, d

– teor de umidade, w

– energia (incluindo método de compactação e nº de passadas)

– tipo de solo (gradação, mineralogia, química)

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 35: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 36: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Relação d (d) x w, como ela varia:

– Ramo seco – Com o aumento de w a sucção diminui e/ou a lubrificação entre os grãos aumenta, com isso diminui permitindo a compactação e conseqüente aumento de d

– Ramo úmido – Continuando o aumento de w, com a oclusão da fase ar gera-se pressão neutra positiva, diminuindo a energia efetiva de compactação e, portanto, d

Page 37: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

INFLUÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO

Linha Ótima

Linha de Saturação

Page 38: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Page 39: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

INFLUÊNCIA DA ENERGIA

Page 40: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

INFLUÊNCIA DO TIPO DE SOLO

Laboratório

Page 41: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

PROPRIEDADES DO SOLO COMPACTADO

Permeabilidade

• k e anisotropia de k é função de (w, d)

• kmín wót (geralmente)

Compressibilidade - função do nível de tensões

• função do nível de tensões e de (w, d)

- solos compactados no ramo úmido são mais compressíveis que os compactados no ramo seco

- solos compactados com menor energia são mais

compressíveis

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 42: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Resistência: regra geral

- as amostras compactadas no ramo seco têm resistências superiores àquelas compactadas no ramo úmido

- a resistência no ramo úmido sofre influência do método de compactação devido às diferenças de estrutura induzidas por esses métodos.

PROPRIEDADES DO SOLO COMPACTADO

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 43: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

12,0

12,5

13,0

13,5

14,0

14,5

15,0

15,5

16,0

16,5

17,0

16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30w (%)

d (

kN/m

3 )

Figura 3 - Curvas de saturação

wS

S

sw

Wsd ..

..

CURVA DE SATURAÇÃO

Page 44: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTRUTURA DOS SOLOS COMPACTADOS

Ramo seco

pouca água, predominância de forças de atração --> estrutura floculada

Ramo úmido

muita água, predominância de forças de repulsão --> estrutura dispersa (orientada)

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 45: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO

Page 46: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

INFLUÊNCIA DA SATURAÇÃO

Ri

w

d

wwi wot wf

Ri’

Rf’

Rf

R

S = 100%

Figura 6. Influência da saturação no solo compactado

Page 47: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)

Generalidades

– ensaio base de método de dimensionamento de pavimentos rodoviários

– origem: EUA, 1939, Engo. Porter

– introduzido no Brasil pelo Eng Murilo Lopes (dec. 60)

Princípio

– Procura-se obter um número (CBR) que expressa a relação entre a resistência a penetração de um pistão de diâmetro definido no solo em estudo e em um material padrão, no caso a brita.

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 48: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)

Consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova compactado e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa brita padronizada..

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 49: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

OBJETIVOS:

– Obter as condições especificadas para o campo (d, w)– Obter um material cujo comportamento é o desejado

• Resistência

• Compressibilidade / Deformabilidade

• Permeabilidade

• Inchamento / contração

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 50: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

IMPORTANTE : Para que o comportamento seja o desejado é necessário

que:

– no campo o material seja semelhante ao do laboratório;

– A umidade de compactação seja a prevista;

– O tipo de compactação e a energia seja semelhante a de laboratório.

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Page 51: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

EQUIPAMENTOS DE

COMPACTAÇÃO

Page 52: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

• Rolo pé de carneiro

• patas longas• compactação de baixo para cima• desnecessário preparar superfície para nova camada• Cilindros ocos com lastros de areia ou água

(permite regular pressão)• baixa velocidade --> baixa produtividade• sempre que possível são substituídos por outros

equipamentos de maior produção• adequados para solos coesivos

Page 53: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

• Rolos tipo “tamping”e de pneus

– são os mais utilizados atualmente– patas curtas tronco cônicas (“tamping”)– compactação de cima para baixo– pressões mais elevadas– camadas de pequena espessura (20 a 30 cm)– tratamento de superfície (umidecimento e

gradeamento)

Page 54: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

• Problemas na compactação:

– solos muito argilosos• dificuldades de secagem

• dificuldades de homogeneização

– solos muito úmidos• formação de “borrachudos”

• equipamento afunda

• empolamento lateral

• volta parcialmente à situação inicial (elástico)

• estrutura é afetada

Page 55: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

– Soluções para o caso de solos muito úmidos

• aeração nas áreas de empréstimo (escarificação e gradeamento)

• drenagem (NA alto) com valetas e trincheiras

• proteção de superfície (lonas, camada asfáltica, compactação)

• secamento artificial (secagem em usina)

Page 56: MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA CLASSIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

• Solos muito secos, são de difícil compactação– correção de umidade

• irrigação (aspersão) e gradeamento na praça • irrigação na área de empréstimo• umedecimento por submersão

• Deve-se fazer o selamento da superfície para evitar o umedecimento por chuva

• rolo liso ou de pneus• inclinação da praça