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Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Pesquisa de Informações Básicas Municipais Manual de Coleta 2011

Pesquisa de Informações Básicas Municipais - IBGE · A Pesquisa de Informações Básicas Municipais, em sua nona edição, vem mantendo a concepção original de pesquisa censitária

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Page 1: Pesquisa de Informações Básicas Municipais - IBGE · A Pesquisa de Informações Básicas Municipais, em sua nona edição, vem mantendo a concepção original de pesquisa censitária

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE

Diretoria de Pesquisas

Coordenação de População e Indicadores Sociais

Pesquisa de Informações Básicas Municipais

Manual de Coleta

2011

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Sumário

Introdução .......... ........... ..... ...... ... .. ... ............ .. ................................... ... ........... ... .... ..... ........ .. 5

1. Aspectos Metodológicos da Pesquisa ...... ....... ................ ........................... .. .. ..... .... ... ..... ?

1.1 Objetivos da Pesquisa ... ............ ......................... ........................ ................ .. .. ...... ........... ?

1.2 Unidade de Investigação e Informantes da Pesquisa ................................... .................. 7

1.3 Período de Referência e Abrangência Geográfica da Pesquisa ........... ... ... ..... .. ....... .... .. 7

1.4 Instrumento de Coleta .... .............. ... ....... ............... ...... ... ... ... .... ................. ............... ...... 8

2. Instruções de Preenchimento ..... .. ......... .. .. ... ... ... ....... ............................ ......... ................ . 9

2.1 Instruções Gerais de Preenchimento ................... ... ...... .... ..... ... ... .. .... ........... ........ .... 1 O

2.2 Instruções de Preenchimento do Questionário Básico ........... ............ .. .................. 11

Bloco 01 -Responsável pela Coleta ..... .. ............ .... ......... ........................... ............. ... .... 11

Bloco 02 - Identificação do Município ...................... ................................... ............... ..... 11

Bloco 03 - Informações da Prefeitura e do Responsável pela Informação ..................... 11

Bloco 04 - Recursos Humanos ........... ........ ................................... .. ... ....... .. .. ......... ........ 11

Bloco 05- Articulações lnterinstitucionais ......... ............................................................. 14

Caracterização do órgão gestor ............... ...... ............................. .. .............. .................... 16

Bloco 06 - Educação ..... ............................................. .... ... ... ...... .. ..... .... ..................... ..... 21

Bloco 07 - Saúde .......... .. ..... ..... .. .. .. ........ .............. .. ... .... .......................... .. ..................... 24

Bloco 08 - Habitação ......................................................................................... .. ........... 26

Bloco 09- Saneamento ................... .... ....... .... ............................................... ... .. ....... ..... 28

Bloco 1 O - Direitos Humanos .... .... .. ..................... ..... ..... .......................... ........ ..... .......... 32

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Introdução

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC - que vem sendo realizada desde 1999, em 2011, vem trazendo um novo bloco, o de saneamento, que visa a coletar in­formações específicas sobre o setor.

O manual contém as instruções para a compreensão do objetivo dos blocos e o correto preenchimento do questionário. Estruturado em capítulos, apresenta no primeiro deles os as­pectos metodológicos da pesquisa para delinear os objetivos e esboçar a estrutura da pesqui­sa situando-a em seu universo de investigação. O segundo capítulo refere-se às instruções do Questionário Básico.

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1. Aspectos Metodológicos da Pesquisa

1.1 - Objetivos da Pesquisa

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais, em sua nona edição, vem mantendo a concepção original de pesquisa censitária que, ocorrendo em todos os 5565 municípios brasi­leiros, objetiva levantar informações que permitam produzir um quadro geral sobre as adminis­trações locais para auxiliar os gestores públicos no planejamento, monitoramento e avaliação das políticas públicas municipais.

Podemos perceber, principalmente a partir das últimas duas décadas, crescentes mu­danças no país que vêem afetando particularmente a estrutura dos municípios brasileiros. Nes­te contexto, a demanda por informações sobre os mesmos tem sido crescente.

A MUNIC constitui pois, uma fonte segura de informações para a construção de indica­dores relativos aos diferentes setores da administração pública municipal. Através dela são co­lhidos dados sobre o aparato institucional, sobre o planejamento público, programas sociais desenvolvidos pela administração pública local e ainda sobre a oferta de serviços públicos e de infra-estrutura urbana.

Tendo em vista que os municípios vêm desempenhando papel cada vez mais importan­te na implantação de diversas políticas setoriais, os objetivos da MUNIC são: constituir uma base de informações institucionais de nível municipal; permitir a construção de um amplo perfil dos municípios brasileiros no que se refere às suas administrações públicas; e propiciar a ela­boração de um quadro geral dos aspectos da gestão municipal.

1.2 - Unidade de Investigação e Informantes da Pesquisa

A unidade principal de investigação é a prefeitura municipal, composta de vários setores que fornecem as informações para a pesquisa.

O informante principal em cada município é a prefeitura através dos diversos setores que a compõem. Como esses setores têm, freqüentemente, um relativo grau de autonomia de ação, as informações coletadas são, da mesma maneira, respondidas pelos diferentes setores e por diferentes pessoas. Assim, as informações coletadas nos municípios são, em geral, re­sultado de uma consulta à diversas pessoas que detêm as informações específicas de cada órgão público municipal.

1.3 - Período de Referência e Abrangência Geográfica da Pesquisa

A data de referência da pesquisa é o momento em que ela vai a campo, ou seja, o dia da entrevista no ano de 2011 . Excetuando-se somente aqueles quesitos em que possa haver menção explícita à data ou período. Nestes casos fica adotado o que consta no quesito.

Quanto à abrangência geográfica, a MUNIC investiga o universo dos 5565 municípios instalados, e existentes no território nacional em 2011.

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1.4 -Instrumentos de Coleta

Em sua edição de 2011, a Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNI C - vai a campo com o Questionário Básico, investigando os seguintes temas relativos ao poder público municipal: recursos humanos, articulações interinstitucionais, educação, saúde, habitação, sa­neamento e direitos humanos. Os temas deverão ser respondidos por pessoa qualificada da própria prefeitura onde está sendo efetuada a coleta de informações.

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2. Instruções de Preenchimento

2.1 Instruções Gerais

1- Os conceitos ou expressões usadas nos quesitos que demandam um esclarecimento ou de­finição constam no próprio questionário para facilitar tanto ao agente de coleta como ao infor­mante, em caso de dúvida;

2 - Manuseie os questionários com cuidado;

3 - Não dobre, não amasse, não molhe e não destaque as folhas dos questionários;

4- Respeite os limites dos campos a serem preenchidos;

5 - O questionário deve ser preenchido com caneta esferográfica azul ou preta, em letra de forma e maiúscula;

6 - Somente nos casos em que os campos disponíveis no quesito não sejam suficientes para o preenchimento por extenso, poderão ser utilizadas abreviaturas;

7 - Os campos numéricos devem ser preenchidos da seguinte maneira:

Da direita para a esquerda. Exemplo:

I I I IBI21

Com O (zero) quando a quantidade perguntada no quesito for nula. Exemplo:

8- Nos campos numéricos quando existir a informação, e não puder ser coletada, o técnico deve preencher todo o campo com 8.

Exemplo:

lslelelelsl

9- Em alguns quesitos, existem comandos que determinam a sua seqüência. Estes comandos apresentam-se de duas formas:

• sob a forma de setas que levam, de acordo com o item assinalado, ao quesito que deve ser preenchido a seguir;

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Exemplo:

1 - A prefeitura possui cadastro imobiliário?

1 o Sim ~ 1.1 O cadastro está informatizado?

1 O Sim 2 o Não

2 0 Não

• comandos redigidos ao lado das quadrículas, indicando a seqüência de preenchimento a ser seguida.

Exemplo: 3 - O Conselho Municipal de Assistência social é paritário?

1 o Sim (passe para o quesito 5) 2 o Não

• chave ao lado do item, indicando a seqüência de preenchimento a ser seguida.

10- Não se esqueçam, vamos comparar os quesitos com os dados levantados em edições an­teriores, portanto, tenham atenção ao supervisionar os questionários, pois assim evitamos que sejam encaminhados relatórios com uma série de críticas comparativas.

11 - No final de todos os blocos do questionário há um quesito de preenchimento obrigatório, que se refere à identificação do informante. Caso o informante já tenha sido identificado em outro bloco, basta preencher o item 1 do quesito.

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2.2 Instruções de Preenchimento do Questionário Básico

~ BLOCO 01 - RESPONSÁVEL PELA COLETA

Bloco de preenchimento obrigatório com o nome e o número do SIAPE do técnico do

IBGE, responsável pela coleta das informações, e as datas de início e término da coleta.

~ BLOCO 02 - IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO

Bloco de preenchimento obrigatório com o código numérico da Unidade da Federação a

que o município pertence, o código numérico e o DV do município onde está sendo efetuada a

coleta de informações e o nome completo do município.

~ BLOCO 03 - INFORMAÇÕES DA PREFEITURA E DO RESPONSÁVEL PELA

INFORMAÇÃO

A maioria dos quesitos são de preenchimento obrigatório, com exceção ao número do

prédio em que está localizada a prefeitura, o complemento e o bairro, em caso da mesma não

possuir numeração, complemento ou bairro, os quesitos deverão ficar em branco.

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..... BLOCO 04 - RECURSOS HUMANOS

Deverão ser registradas todas as pessoas ocupadas na administração direta (prefeitura

municipal) e na administração indireta, caso exista, por vínculo empregatício e escolaridade.

Neste bloco, caso não existam valores em quaisquer dos itens, registre O (zero) no último

campo à direita.

Quando o valor de algum item for desconhecido

preencher com 888888. É necessária atenção no

preenchimento dos itens no sistema, quando houver

888888, pois todo o campo terá de ser preenchido

com o número 8.

1 Sem instrução 2 Ensino fundamental 3 Ensino médio (1° Grau) (2° grau)

1 Estatutários 1.1, I I I I I Oj1.2IB!8!81818!BI1.31 I I I I I oi

não existam em quaisquer dos itens, registre O {zero) no último campo à direita. Nenhum item poderá ficar em branco.

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No caso de algum item

ser preenchido com 888888,

o total da linha e da

coluna será sempre

superior a soma dos

valores diferentes de 888888.

1 Sem instrução

1 Estatutários 1. 1j ,. .. . .

I I I I 1~1 2 Celetistas 2.11818181818181

3 Somente 3.11

..

11.141 comissio- I I I nados

4 Estagiários

5 ~r~~~:c~~5.1 , 8 j 8 j 8 j 8 j 8 j 8 l 6 Total por

6.1 1 I I j 3 j 6 j 2 ~ coluna

Com relação à escolaridade, considera-se como Ensino fundamental (1 ° Grau) quem

cursou do antigo primário até o ginasial, tendo concluído ou não o 1° grau (1 8 à aa série), des­

de que tenha completado pelo menos o 1° ano do Ensino Fundamental;

No item 4 (estagiários) o campo 4.2 (ensino fundamental) deverá incluir todos os que

cursam o ensino médio e, portanto, só possuem o ensino fundamental concluído. O mesmo

procedimento é adotado no campo 4.3 (ensino médio) que deverá incluir todos aqueles que es­

tão cursando o ensino superior e, portanto, só concluíram o ensino médio. O importante é re­

gistrar qual o nível de ensino concluído pelo estagiário.

Vamos comparar o total do pessoal ocupado da administração direta

com a população do município do Censo 2010. Onde o total do pesso­

al ocupado da administração direta for maior que 20% do total da po­

pulação, esse item deve ser verificado pelo supervisor.

Mais uma vez, incluímos quesitos com relação a concursos: se nos

últimos 24 meses houve concurso para a administração direta e se no edital destes concursos

havia reserva de pelo menos 5% das vagas para pessoas com deficiência.

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..,.. BLOCO 05 -ARTICULAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS

A formação de consórcios entre entes públicos (municípios, estados e União) para ges­tão de atividades específicas e consecução de objetivos de interesse comum constitui-se em alternativa válida e importante para melhorar a eficiência da prestação de serviços públicos. A­través da Lei Federal n. o 11.1 07, de abril de 2005, que rege os Consórcios Públicos, é permiti­do que os estados, os municípios e a União, associados, empreendam obras nas áreas de

planejamento, saneamento básico, infra-estrutura, saúde e educação. Tudo que possa benefi­ciar mais de um município, mais de um ente federativo, poderá ser realizado por meio de con-

sórcio público.

A Constituição Federal de 1988 agregou complexidade ao desenho federativo brasileiro, reconhecendo o município como ente federado. Esse processo foi acompanhado por intensa

descentralização de políticas públicas, pelo fortalecimento do poder local e por mecanismos

pouco coordenados de relação vertical e horizontal entre os entes federativos.

Diferentes experiências de consorciamento foram levadas a cabo por municípios e hoje

esse é um instrumento de larga utilização. O efetivo uso dos consórcios públicos e da gestão associada de serviços pode ser instrumento poderoso para o enfrentamento da agenda federa­tiva, em especial a agenda dos municípios e do desenvolvimento regional.

Consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da federação, pa­

ra a realização de objetivos de interesse comum em qualquer área, voltados para o desenvol­vimento regional. Os consórcios podem ser firmados entre todas as esferas de governo (muni­cípios/municípios, municípios/estados, municípios/estado/União). Todo consórcio público pos­sui CNPJ.

Já os consórcios administrativos são CONVÊNIOS formais onde os parceiros são dois ou mais entes da federação, para a realização de objetivos de interesse comum em qual­quer área, voltados para o desenvolvimento regional. Podem ser firmados entre todas as esfe­ras de governo (municípios/municípios, municípios/estados, municípios/estado/União).

A União somente participará de consórcios públicos ou administrativos em que também façam parte todos os estados em cujos territórios estejam situa­dos os municípios consorciados.

Os consócios podem discutir formas de promover o desenvolvimento regional, gerir o tratamento de lixo, saneamento básico da região, saúde, abastecimento e alimentação ou ain­da execução de projetos urbanos. Eles têm origem nas associações dos municípios, que já e-

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ram previstas na Constituição de 1937. Porém, faltava a regulamentação da legislação dos

consórcios para garantir regras claras e segurança jurídica para aqueles que já estão em fun­

cionamento e estimular a formação de novas parcerias. Isto foi feito através dê! regulamenta­

ção da lei 11.1 07, que buscou estimular a qualidade dos serviços públicos prestados à popula­

ção.

Um dos objetivos dos consórcios públicos é viabilizar a gestão pública nos espaços me­

tropolitanos, em que a solução de problemas comuns só pode se dar por meio de políticas e

ações conjuntas. O consórcio também permite que pequenos municípios ajam em parceria e,

com o ganho de escala, melhorem a capacidade técnica, gerencial e financeira. Também é

possível fazer alianças em regiões de interesse comum, como bacias hidrogrfificas ou pólos

regionais de desenvolvimento, melhorando a prestação de serviços públicos.

Além das parcerias entre os entes federados podemos ter articulações nos seguintes

formatos:

convênio de parceria com o setor privado, que é o acordo firmado entre o município e

o setor privado que assumem e pactuam responsabilidades em projetos e/ou servi­

ços;

e apoio do setor privado ou de comunidades, que são as ações que contribuem para

a realização de algum projeto ou manutenção de serviços em que não seja obrigató­

ria a contrapartida da prefeitura.

Serão investigados neste ano as parcerias nas áreas de educação, saúde, assistência e

desenvolvimento social, emprego e trabalho, turismo, cultura, habitação, meio ambiente, trans­

porte, desenvolvimento urbano e saneamento básico. Todos os quesitos são de preenchimen­

to obrigatório, em cada um deles temos os itens referentes às parcerias, casa ocorra, e o item

Não participa.

Consórcio público Consórcio administrativo Convênio de par- ~;io do setor Não ceria com o setor vado ou de participa

Intermunicipal Estado União Intermunicipal Estado União privado munidades

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9

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A partir do bloco 06 até o 1 O, o quesito 1 se refere à caracterização do ór­

gão gestor e o quesito 2, o nome do órgão gestor. No bloco 09, estas in­

formações são solicitadas nos quesitos 4, 5, 6, 7 e 8.

Estes quesitos têm sido os responsáveis por uma

grande parcela de críticas nos relatórios encami­

nhados às unidades nos anos anteriores da pes­

quisa. Trataremos do seu preenchimento abaixo,

de forma geral, para que não seja necessário repe­

ti-lo bloco a bloco.

Caracterização do órgão gestor:

1 Secretaria municipal exclusiva quando o órgão gestor trata da política isola­

damente;

- 2 Secretaria municipal em conjunto com outras políticas setoriais quando o

órgão gestor trata da política em conjunto com outras;

- 3 Setor subordinado a outra secretaria quando o órgão gestor é parte da estrutu­

ra organizacional da prefeitura, porém não possui status de secretaria, encon­

trando-se diretamente subordinado a outra política;

- 4 Setor subordinado diretamente à chefia do executivo quando o órgão gestor é

parte da estrutura organizacional da prefeitura, porém não possui status de se­

cretaria, encontrando-se diretamente subordinado ao gabinete ou à instância de

assessoramento do executivo;

- 5 Órgão da administração indireta quando o órgão gestor da política é uma enti­

dade da administração indireta municipal, podendo se apresentar como uma

fundação ou empresa pública, ou sociedade de economia mista ou autarquia;

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6 Não possui estrutura quando não existe estrutura organizacional na prefeitura

para a gestão da política no município.

Consideramos como secretarias, aquelas unidades organizacionais da prefeitura de

primeiro escalão, embora possam ter nomenclatura diferente.

··J.·· .. ·.····.

~ . ··. \, . ..

f~~ . ,

A prefeitura de Divertinópolis possui em sua estrutura organizacional as seguintes unidades de primeiro escalão: Departamento de Educação e Cultura; Departamento de Administração; Departamento de Planejamento e Departamento de Saúde e Assistência Social.

© Secretaria municipal exclusiva - Departamento de Administração e Departamento de Planejamento;

Secretaria municipal em conjunto com outras políticas setoriais - Departamento de Educação e Cultura e Departamento de Saúde e Assistência Social.

Nome do órgão gestor da educação de Divertinópolis: Departamento de Educação e Cultura

Caracterização: Secretaria municipal em conjunto com outras políticas setoriais;

Nome do órgão gestor da educação de Divertinópolis:: Departamento de Educação e Cultura.

Caracterização: Secretaria municipal em conjunto com outras políticas setoriais.

Secretaria Municipal de Habitação

Caracterização - Secretaria municipal exclusiva;

Nome do órgão gestor da Habitação: Secretaria Municipal de Habitação.

A política de habitação está alocada como um departamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento urbano

Caracterização: Setor subordinado a outra secretaria;

Nome do órgão gestor da Cultura: Secretaria Municipal de Desenvolvimento urbano.

A política de saúde está junto com a de assistência social

Caracterização: Secretaria municipal em conjunto com outras políticas setoriais;

Nome do órgão gestor da Saúde: Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social.

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A política de Direitos Humanos está alocada junto à Diretoria de Segurança, que possui status de secretaria

Caracterização: Setor subordinado a outra secretaria;

Nome do órgão gestor do Direitos Humanos: Diretoria de Segurança.

A política de saneamento básico, no que se refere a gestão do abastecimento de água e esgotamento sanitário, é um setor dentro da Secretaria Municipal de Administração

Caracterização do abastecimento de água: Setor subordinado a outra secretaria;

Nome do órgão gestor do Abastecimento de água: Secretaria Municipal de Administração.

Caracterização do esgotmanto sanitário: Setor subordinado a outra secretaria;

Nome do órgão gestor do Esgotamento sanitário: Secretaria Municipal de Administração.

A política de habitação está alocada junto ao Gabinete do Prefeito

Caracterização: Setor subordinado diretamente à chefia do executivo;

Nome do órgão gestor da Habitação: Gabinete do Prefeito.

Não existe na prefeitura municipal estrutura organizacional para tratar da política de direitos humanos

Caracterização: Não possui estrutura;

Nome do órgão gestor do Direitos humanos: fica em branco. ~:i}

A gestão da política de direitos humanos está alocada junto à Secretaria Municipal de Assistência Social

Caracterização: Setor subordinado a outra secretaria;

Nome do órgão gestor do Direitos humanos: Secretaria Municipal de Assistência Social.

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Preenchimento nos quesitonários de anos anteriores:

Caracterização: Secretaria municipal em conjunto com outras políticas seto­riais

Nome do órgão gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social

@ Caracterização: Secretaria municipal em exclusiva

Caracterização: Secretaria municipal exclusiva

Nome do órgão gestor: Secretaria Municipal de Habitação e Ação Social

Caracterização: Secretaria municipal em conjunto com outras políticas seto­riais

~ Caracterização: Setor subordinado diretamente à chefia do executivo

Nome do órgão gestor: Secretaria Municipal de Meio Ambiente

a Caracterização: Secretaria municipal exclusiva

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Caracterização: Secretaria municipal em conjunto com outras políticas seto­riais

Nome do órgão gestor: Prefeitura Municipal de ... ... .

Caracterização: Setor subordinado diretamente à chefia do executivo

Caracterização: Secretaria municipal em conjunto com outras políticas seto­riais

Nome do órgão gestor: Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano (o departamento de transportes faz parte da estrutura da secretaria)

~ Caracterização: Setor subordinado a outra secretaria

Caracterização: Setor subordinado a outra secretaria

Nome do órgão gestor: Gabinete do Prefeito

e Caracterização: Setor subordinado diretamente à chefia do executivo

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~ BLOCO 06 - EDUCAÇÃO

O objetivo deste bloco é o de investigar a política de educação através do perfil do órgão,

examinando a capacidade institucional local de formular e gerir políticas públicas educacionais,

desenvolver ações, programas, projetos e a cooperação na educação, além de uma gestão

participativa na área.

O termo Sistema de Ensino aparece pela primeira vez, no Brasil, na Constituição de

1934. Mas essa Constituição reconheceu somente o Sistema Federal e os Sistemas

Estaduais, uma vez que a legislação não caracterizava os Sistemas Municipais de Educação.

Somente a Constituição Federal de 1988 viria consagrar os Sistemas Municipais de

Educação, conferindo-lhes espaço próprio na estrutura do Sistema Educacional.

Em seu artigo 211, a Constituição determina que a União,os Estados, o Distrito Federal e

os Municípios, organizarão seus Sistemas de Ensino. O parágrafo 4° do artigo 211 é muito

claro: na organização de seus Sistemas de Ensino, os Estados e os Municípios definirão

formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.

Assim, os Sistemas de Ensino se fundamentam no regime federativo e se caracterizam

por competências próprias na sua esfera de poder e autonomia. A Lei de Diretrizes Básicas,

por sua vez, no artigo 8°, repete o artigo 211 da Constituição reconhecendo definitivamente os

Sistemas Municipais de Ensino, estabelecendo ainda as competências de cada um e definindo

as instituições de ensino e o órgão de educação que integram esses Sistemas.

Por Sistema de Ensino entende-se o conjunto de instituições de educação escolar -

públicas ou privadas, de diferentes níveis e modalidades de educação e de ensino - e de

órgãos educacionais - administrativos, normativos e de apoio técnico-pedagógico - que

constituem elementos distintos mas interdependentes e que interagem entre si com unidade

garantida por normas comuns pelo órgão competente, visando ao desenvolvimento do

processo educativo.

O Sistema Municipal de Ensino compreende as instituições de educação infantil e do

ensino fundamental mantidas pelo poder público municipal, as instituições de educação infantil

criadas e mantidas pela iniciativa privada e os órgão municipais de educação: Secretaria

Municipal de Educação (departamentos ou divisões ou diretorias) e Conselho Municipal de

Educação (ou o órgão normativo do Sistema).

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São competências do Sistema Municipal de Ensino:

Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições educacionais que

compõem o Sistema;

Exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;

Baixar normas complementares para o Sistema;

Autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos que compõem o

Sistema.

Possibilidades para a organização da Educação Municipal:

Instituição de Sistema de Ensino próprio e autônomo - criando seu próprio órgão

normativo:

• o estabelecimento dos Sistemas Municipais de Ensino

próprio ou autônomo não é algo automático, pressupõe

procedimentos do Município para manifestar sua opção;

• todo Sistema Municipal de Ensino Próprio ou

autônomo é instituído através de lei;

• a constituição de um Sistema Municipal de Ensino próprio

torna o Município autônomo para organizar sua própria

rede de escolas, para baixar normas para o seu

funcionamento e para supervisionar e avaliar sua própria

rede e as escolas de educação infantil privadas localizadas

em seu território.

lngrado ao Sistema Estadual de ensino, fazendo parte do sistema estadual ou

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compondo com o Estado um sistema único de educação.

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BLOCO 07 • SAÚDE

Nosso objetivo neste bloco é caracterizar a estrutura organizacional da saúde na

prefeitura municipal, a qualificação do gestor da saúde, a interlocução com a sociedade civil

através do Conselho Municipal, a existência de Fundo e Plano Municipal de Saúde, e de

algumas unidades de saúde no município, assim como de programa de saúde da família e a

quantidade de profissionais envolvidos.

A estratégia Saúde da Família, enquanto expansão e qualificação da atenção básica,

compõe uma das prioridades políticas apresentadas pelo Ministério da Saúde e aprovadas

pelo Conselho Nacional de Saúde.

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo

assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em

unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um

número definido de famílias. As equipes são compostas, no mínimo, por um médico, um

enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. Quando

ampliada, conta ainda com: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em

higiene dental. Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de 1.000 famílias de

uma determinada área, cerca de 3.000 a 4.500 pessoas (Portaria no 1.886/GM, de 18 de

dezembro de 1997), e estas passam a ter corresponsabilidade no cuidado à saúde.

Atenção!

o CJ

Levando em consideração o exposto acima, dentre outras críticas para este bloco,

adotamos o seguinte padrão para o quesito 13.1 item 13. 1 .1 :

}o> População dos municípios do Censo 2010;

}o> tendo que 1.000 famílias representam cerca de no máximo 4.500 pessoas, optamos

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por trabalhar com 5.000 pessoas para termos uma margem para o corte dos

municípios que deverão ser reavaliados;

Quando o total da divisão da população do município por 5.000 for

menor do que o número de equipes que constam no questionário,

significa que temos um número elevado de equipes do programa e

este dado deverá ser verificado pela supervisão.

Neste ano buscamos conhecer quais municípios contratam serviços privados de saúde,

os responsáveis pelo monitoramento desses serviços, a existência de algum contrato de

serviço privado de saúde feito exclusivamente com recurso do município e o tipo de serviço

que é contratado.

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..... BLOCO 08 - HABITAÇÃO

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC, em suas edições, tem

investigado, junto às prefeituras, a forma pela qual os gestores locais vêm tratando a área da

habitação, particularmente no que se refere à estrutura técnico-administrativa, ao planejamento

que vem sendo montado para o setor no município, bem como às providências porventura

tomadas nesta direção pela gestão municipal.

Como se sabe, a questão da habitação se constitui num dos graves problemas sociais a

serem equacionados no campo das políticas públicas no País e enfrentá-la implica reconhecer,

dentre outras circunstâncias, que as soluções devem ser buscadas na conjugação de esforços

das três instâncias de governo- federal, estadual e municipal.

No Brasil, as prefeituras dispõem de instrumentos e de recursos orçamentários, na

maioria dos casos, muito limitados. Muitas delas, no entanto, vêm tomando iniciativas na área

da habitação em seus respectivos municípios no tocante à montagem de uma estrutura capaz

de desenvolver uma política para a área e/ou no sentido de, efetivamente, implementar ações

voltadas seja à regularização fundiária, seja ao atendimento da demanda local por condições

habitacionais satisfatórias.

As iniciativas locais, no entanto, são diferenciadas, ao tomar em conta a abrangência do

Território Nacional e as características específicas dos municípios, particularmente no que diz

respeito ao tamanho de suas respectivas populações e, sobretudo, à capacidade de seus

recursos orçamentários.

Muitas prefeituras brasileiras vêm tomando iniciativas na área da habitação em seus

respectivos municípios no tocante à montagem de uma estrutura capaz de desenvolver uma

política para a área e/ou no sentido de, efetivamente, implementar ações voltadas à

regularização fundiária ou ao atendimento da demanda local.

Ao voltar às prefeituras em 2011 , a MUNI C busca conhecer a existência de um órgão

gestor destinado à área habitacional, seu posicionamento no organograma da prefeitura, bem

como sobre a existência de instrumentos voltados para a política, programas ou ações para

atender as necessidades locais e quanto à disponibilidade de um cadastro ou levantamento de

famílias interessadas em programas habitacionais e algumas características do cadastro.

Além disso, a existência de um Plano Municipal de Redução de Riscos que é um docu­

mento que contempla uma série de diretrizes técnicas e gerenciais que permitem ao Poder

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Público implementação de ações estruturais e não-estruturais nos assentamentos precários do

município. Deve mostrar as áreas tidas como as mais críticas e que necessitam de investimen­

tos urgentes para evitar que desastres naturais ocorram. A intenção é que as infervenções ur­

banas nas áreas de risco decorram da aplicação de políticas sociais públicas estabelecidas pe­

lo Ministério das Cidades, que mantém o Programa de Urbanização, Regularização e Integra­

ção de Assentamentos Precários, destinando recursos financeiros para a execução das inter­

venções necessárias à regularização fundiária, segurança, salubridade e habitabilidade da po­

pulação localizada em área de interesse social com o objetivo de apoiar os municípios na pre­

venção e erradicação de riscos socioambientais que atingem, geralmente, famílias de baixa

renda.

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..... BLOCO 09 - SANEAMENTO

Entre os grandes desafios postos à sociedade brasileira, o acesso ao saneamento

básico com qualidade, equidade e continuidade pode ser considerado como uma das questões

fundamentais do momento atual das políticas sociais. Desafio que coloca a necessidade de

buscar as condições adequadas de gestão dos serviços. Assim, são necessárias informações

atualizadas sobre o desenho institucional da gestão da política de saneamento básico nos

municípios brasileiros.

Não confundir gestão da política com prestação de serviços.

A gestão inclui as atividades de formulação da pol1lica e planejamento, ambas de responsabilidade direta do poder executivo municipal, mais a regulação e a prestação dos serviços, sendo que estas duas últimas também podem ser executadas pela administração indireta ou por terceiros mediante delegação ou gestão associada.

Nos quesitos 1 e 2 deve ser informado a caracterização e o nome do órgão gestor da

política de saneamento básico no município, sem distinção da gestão dos diferentes serviços,

ou seja, se o gestor da política de saneamento básico é também o gestor dos serviços de

abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e

drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.

Um único órgão para a gestão de todos os serviços. :ii~

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A partir do quesito 3 até o 8 deverão ser informados, no caso de existirem, os diferentes

gestores para os diferentes serviços.

Exemplos de preenchimento dos quesitos de 1 a 8:

©

No município de Terra Nova, a gestão da política de sanemento básico está alocada na Secretaria Municipal de Meio ambiente, gerindo todos os serviços.

Quesito 1 - Setor subordinado a outra secretaria;

Quesito 2 - Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

Quesito 3 - Não;

Quesitos 4 a 8 em branco.

No mumc1p1o de Ananais não existe um órgão único para a política de sanemanto básico, sendo a gestão feita por tipo de serviço. A gestão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário é feita em um departamento dentro da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, já a gestão dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e do serviço de drenagem e manejo de águas pluvias é uma das responsabilidades da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Quesito 1 - Não possui estrutura específica;

Quesito 2 - Em branco;

Quesito 3 - Sim

Quesito 4 - Setor subordinado a outra secretaria;

Quesito 5- Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano;

Quesito 6 - Sim, no quesito 5;

Quesito 7 - Não;

Quesito 7.1- Secretaria municipal exclusiva;

Quesito 7.2- Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

Quesito 8- Sim, no quesito 7.

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No município de Cacau o órgão gestor dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é a Secretaria Municipal de Saneamento Básico, já a gestão dos serviços de drenagem e manejo de águas pluvias é um setor ligado diretamente ao gabinete do prefeito.

Quesito 1 - Não possui estrutura específica;

Quesito 2 - Em branco;

Quesito 3 - Sim

Quesito 4 - Secretaria municipal exclusiva;

Quesito 5 - Secretaria Municipal de Saneamento Básico

Quesito 6- Sim, no quesito 5;

Quesito 7 - Sim, no quesito 5;

Quesito 8 - Não

Quesito 8. 1 - Setor subordinado diretamente a chefia do Executivo;

Quesito 7.2- Prefeitura Municipal de Cacau ou Gabinete do prefeito.

No mumc1p1o de Cerejeira, a gestão da política de sanemento básico está alocada na Secretaria Municipal de Saneamento Básico, gerindo todos os serviços. ~

© Quesito 1 - Secretaria municipal exclusiva;

~ Quesito 2 - Secretaria Municipal de Sanemento Básico;

Quesito 3 - Não;

Quesitos 4 a 8 em branco.

Em atendimento a Lei 11.445/2007, as orientações propostas pelo presente documento

se constituem em diretrizes para apoiar e orientar os gestores dos serviços públicos de

saneamento básico na concepção e implementação das suas políticas e planos, com vistas ao

enfrentamento do desafio da universalização com qualidade e com controle social, dos

serviços de saneamento básico.

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A competência municipal para elaborar a Política e o Plano Municipal de Saneamento

Básico será tanto maior quanto melhor estiver estruturada em sua capacidade técnica e

administrativa. Por outro lado, a sua articulação com os demais municípios da região também

é fator importante a ser considerado, de forma que o processo de planejamento ocorra

considerando a inserção regional do município e a possível divisão de papéis em processos de

cooperação federativa, entre outros pontos. Essa articulação não só potencializa a solução de

problemas comuns e qualifica os resultados, como permite otimizar recursos no processo de

elaboração, ao possibilitar a contratação de serviços comuns.

Com a finalidade de regular, controlar e fiscalizar os serviços públicos de saneamento

básico delegados a terceiros é de suma importância o estabelecimento de órgãos

responsáveis por esta atividade nos diferentes serviços . O exercício da função de regulação

atenderá aos princípios de independência decisória, transparência, tecnicidade, celeridade e

objetividade das decisões, visando estabelecer padrões e normas para a adequada prestação

dos serviços e para a satisfação dos usuários; garantir o cumprimento das condições e metas

estabelecidas; prevenir e reprimir o abuso do poder econômico e definir tarifas que assegurem

tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante

mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação

social dos ganhos de produtividade.

Sabendo da importância do estabelecimento de estruturas organizacionais como um dos

requisitos para a ação municipal no saneamento, é importante termos questões relativas a

interlocução com a sociedade civil através da existência de instrumentos de controle social,

sendo o conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações,

representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de

planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico.

Entre os muitos quesitos levantados estão também quesitos referentes a existência de

legislações distintas para os diversos temas abordados no bloco.

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..... BLOCO 1 O - DIREITOS HUMANOS

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) é o

órgão do Governo Federal responsável pela articulação e implementação das políticas de

promoção e proteção dos direitos humanos, especialmente nas áreas de cidadania, criança e

adolescente, idoso, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - LGBT e das demais

minorias e à defesa dos direitos das pessoas com deficiência e promoção da sua integração à

vida comunitária, bem como pela coordenção da política nacional de direitos humanos.

Para desenvolver suas atividades, a SEDH/PR e os vários órgãos do Governo Federal

com foco nas áreas acima, trabalham costumeiramente em parceria e têm desenvolvido

diversos projetos com os estados e, principalmente, municípios para promover cidadania nos

vários recantos do Brasil e para consolidar as políticas de direitos humanos e cidadania como

políticas permanentes, institucionalizadas.

Desta forma, em 2009 a pesquisa demonstrou ser uma das melhores ferramentas para

esse trabalho. Com sua abrangência, a inserção de questões específicas ou transversais de

direitos humanos pode potencializar ainda mais a capacidade da MUNIC de contribuir na

orientação de diversas políticas públicas dos vários órgãos do governo federal.

Essa parceria foi essencial para o fortalecimento e a promoção de uma política de paz e

inclusão social, identificando potencialidades nos municípios por meio de informações sobre

políticas e legislação locais referentes aos esforços dessas unidades da federação para

execução de práticas inclusivas e não-discriminatórias.

Dentre os quesitos levantados neste bloco estão, além da estrutura organizacional da

política nas prefeituras, a acessibilidade para pessoas com deficiência no prédio da prefeitura,

a existência de legislação para o tema, e a interlocução com a sociedade civil através da

existência de vários Conselhos Municipais.

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CHEFE DA COORDENAÇÃO DE POPULAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS

Luiz Antonio Pinto de Oliveira

GERENTE DE ESTUDOS E PESQUISAS SOCIAIS Antonio Tadeu Ribeiro de Oliveira

GER~NCIA DA PESQUISA DE INFORMAÇOES BÁSICAS MUNICIPAIS

Vânia Maria Pacheco

EQUIPE TÉCNICA DA PESQUISA DE INFORMAÇOES BÁSICAS MUNICIPAIS Altino Ventura Neto Divaldo Ferreira da Silva Marzulo Pagani Vivacqua Reinaldo de Souza Ramos Vânia Maria Pacheco Vera Lúcia Moreira

INFORMÁTICA Ailton José Lima Martins Furtado

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