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CADERNO DE - ijsn.es.gov.br · Renato Casagrande VICE-GOVERNADOR Givaldo Vieira ... Pesquisa de Informações Básicas Municipais, do Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística

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C A D E R N O D EP E S Q U I S A

Vitória 2014I

MUNIC 2011/2012Análise da situação dos municípios

do Espírito Santo quanto à estrutura,

legislação e instrumentos de

planejamento e gestão territorial

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO – SEP

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES – IJSN

As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e de inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto Jones dos Santos Neves ou da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento do Governo do Estado do Espírito Santo.

Instituto Jones dos Santos Neves MUNIC 2011/2012. Análise da situação dos municípios do Espírito Santo quanto à estrutura, legislação e instrumentos de planejamento e gestão territorial. Vitória, ES, 2014.

71p.: il. Tab. (Caderno de pesquisa)

1.Municípios-ES. 2.Planejamento Municipal.3.Gestão Urbana. 4.Legislação. 5.Espírito Santo(Estado). I.Título. II.Série.

Caderno de PesquisaMUNIC 2011/2012

EDITORAÇÃOAssessoria de Relacionamento Institucional

ELABORAÇÃOCynthia Lopes Pessoa de Miranda

Nathalia Nogarolli Bonadiman (Estagiária)

REVISÃO

Latussa Laranja Monteiro

Pablo Silva Lira

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTORenato Casagrande

VICE-GOVERNADORGivaldo Vieira

SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTODavi Diniz de Carvalho

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

DIRETOR-PRESIDENTEJosé Edil Benedito

DIRETORIA DE ESTUDOS E PESQUISASPablo Silva Lira

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRASandra Sarmento Aragão

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS TERRITORIAIS

GERENTE DE ESTUDOS URBANOS

Latussa Laranja Monteiro

Diagramação

Maria de Fátima Pessoti Oliveira

Elaboração de mapas

Eugênio Geaquinto Herkenhof

Projeto gráfico/capa

Lastênio João Scopel

Bibliotecária

Andreza Ferreira Tovar

sta publicação tem como objetivo analisar a situação dos municípios E capixabas quanto à estrutura, legislação e instrumentos de planeja-

mento e gestão territorial, a partir das informações extraídas da

Pesquisa de Informações Básicas Municipais, do Instituto Brasileiro de

Geograa e Estatística – IBGE. Esta pesquisa, também conhecida como

Munic, faz, periodicamente, um levantamento sobre a estrutura, a dinâmi-

ca e o funcionamento das instituições públicas municipais, em especial das

Prefeituras, bem como das diferentes políticas e setores que envolvem o go-

verno municipal e a municipalidade (IBGE).

Considerando o objetivo do trabalho exposto inicialmente, bem como o ex-

tenso universo de informações gerado pela Munic periodicamente, serão

aqui utilizadas apenas aquelas referentes às seguintes temáticas: Habitação;

Saneamento Básico; Legislação e Instrumentos de Planejamento no Município;

Meio Ambiente e Transporte.

Para as informações referentes às temáticas Legislação e Instrumentos de

Planejamento no Município, Meio Ambiente e Transporte foi utilizada a pesqui-

sa de 2012, a mais recente quando da elaboração deste Caderno. Para as te-

máticas Habitação e Saneamento Básico foi utilizada a pesquisa de 2011, visto

que a de 2012 não contemplou um universo especíco para elas.

presentaçãoA

umário

Habitação .................................................................................................................................................

1.1. Órgão Gestor e Plano Municipal de Habitação .................................................

1.2 Conselho e Fundo Municipal de Habitação ..........................................................

1.3 Cadastro de famílias interessadas em programas habitacionais .............

1.4 Programas ou Ações na Área de Habitação ..........................................................

1.5 Plano Municipal de Redução de Riscos ..................................................................

Saneamento Básico .......................................................................................................................

2.1 Órgão Gestor de Saneamento .........................................................................................

2.2 Política, Fundo e Plano Municipal de Saneamento ........................................

2.3 Conselho Municipal de Saneamento ........................................................................

2.4 Mecanismos de Controle Social para Serviços de Saneamento ............

2.5 Fiscalização da Água .............................................................................................................

2.6 Coleta Seletiva de Lixo ..........................................................................................................

2.7 Legislação Municipal .............................................................................................................

Legislação e Instrumentos de Planejamento Municipal .....................................

3.1 Conselho Municipal de Política Urbana, Desenvolvimento Urbano,

da Cidade ou similar ........................................................................................................................

3.2 Instrumentos de Planejamento Municipal .............................................................

3.3 Instrumentos de Política Urbana ....................................................................................

Meio Ambiente ......... ...........................................................................................................................

4.1 Órgão Gestor do Meio Ambiente ...................................................................................

4.2 Conselho Municipal de Meio Ambiente ..................................................................

4.3 Legislação Municipal ............................................................................................................

Transporte ...............................................................................................................................................

5.1 Órgão Gestor e Plano Municipal de Transporte ................................................

5.2 Conselho e Fundo Municipal de Transporte ........................................................

Considerações Finais

S

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Introdução ..............................................................................................................................................

A Munic ....................................................................................................................................................

1 Caracterização da estrutura existente nos municípios para gerir a área de habitação .........

2 Existência de Plano Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo ....................

3 Existência de Conselho Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo ...........

4 O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses .......................................................................................

5 Caráter do Conselho Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo ..................

6 Existência de Fundo Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo ..................

7 O Conselho Gestor do Fundo é o Conselho Municipal de Habitação .............................................

8 Existência de cadastro de famílias interessadas em programas habitacionais nos municípios ....................................................................................................................................................................................

9 Percentual de municípios que possui cada tipo de Programa ou Ação na área de Habitação .....................................................................................................................................................................................

10 Construção de Unidades Habitacionais - Área beneficiada .................................................................

11 Construção de Unidades Habitacionais - Em convênio(s) da Prefeitura com .........................

12 Aquisição de Unidades Habitacionais - Área beneficiada .....................................................................

13 Aquisição de Unidades Habitacionais - Em convênio(s) da Prefeitura com .............................

14 Melhoria das Unidades Habitacionais - Área beneficiada ....................................................................

15 Melhoria das Unidades Habitacionais - Em convênio(s) da Prefeitura com ............................

16 Oferta de Material de Construção - Área beneficiada ...............................................................................

17 Oferta de Material de Construção - Em convênio(s) da Prefeitura com ......................................

18 Oferta de Lotes - Área beneficiada ..........................................................................................................................

19 Oferta de Lotes - Em convênio(s) da Prefeitura com ..................................................................................

20 Regularização Fundiária - Área beneficiada ....................................................................................................

21 Regularização Fundiária - Em convênio(s) da Prefeitura com ............................................................

22 Urbanização de Assentamentos - Área beneficiada ....................................................................................

23 Urbanização de Assentamentos - Em convênio(s) da Prefeitura com ............................................

24 Existência de Plano Municipal de Redução de Riscos nos municípios do Espírito Santo ..............................................................................................................................................................................................

25 Existência de estrutura única para tratar da Política de Saneamento Básico nos municípios .................................................................................................................................................................................

26 Caracterização do Órgão Gestor de Saneamento dos municípios ...................................................

27 Existência de Política Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo ........

28 Existência de Fundo Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo ..........

29 Existência de Plano Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo ............

30 Existência de Conselho Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo ...

31 O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses ....................................................................................

32 Caráter do Conselho Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo ..........

33 Adoção pelo município de mecanismos de controle social para serviços de Saneamento ..............................................................................................................................................................................

34 Existência de órgão responsável pela fiscalização da qualidade da água .................................

35 Existência de Legislação Municipal que trate da coleta seletiva de lixo ....................................

36 Situação do Programa, Projeto ou Ação de coleta seletiva desenvolvido pela administração pública municipal .............................................................................................................................

Lista de Gráficos

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37 Existência de Legislação Municipal sobre Proteção de Mananciais .............................................

38 A Legislação Municipal prevê mecanismos de controle das águas pluviais efluentes de loteamentos novos .........................................................................................................................................................

39 A Legislação Municipal exige a aprovação e implantação de um sistema de ........................

40 Existência de Conselho Municipal de Política Urbana, Desenvolvimento Urbano,da Cidade ou similar nos municípios do Espírito Santo ........................................................................

41 O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses ..................................................................................

42 Caráter do Conselho Municipal de Política Urbana, Desenvolvimento Urbano, da Cidade ou similar dos municípios do Espírito Santo ................................................................................

43 Instrumentos de Planejamento Municipal .......................................................................................................

44 Existência de Plano Diretor nos municípios do Espírito Santo .........................................................

45 Percentual de municípios que possuem o Instrumento de Política Urbana - Grupo I .......

46 Percentual de municípios que possuem o Instrumento de Política Urbana - Grupo II .....

47 Percentual de municípios que dispõem de Leis Específicas ................................................................

48 Caracterização da estrutura existente nos municípios para gerir a área de Meio Ambiente ....................................................................................................................................................................................

49 Existência de Conselho Municipal de Meio Ambiente nos municípios do Espírito Santo ............................................................................................................................................................................................

50 O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses ...................................................................................

51 Caráter do Conselho Municipal de Meio Ambiente dos municípios do Espírito Santo ...

52 Existência de Lei Específica para tratar da questão ambiental .........................................................

53 Legislação organizada sob forma de ......................................................................................................................

54 Municípios realizam licenciamento ambiental de impacto local ......................................................

55 Caracterização da estrutura existente nos municípios para gerir a área de Transporte ...

56 Existência de Plano Municipal de Transporte ................................................................................................

57 Existência de Conselho Municipal de Transporte nos municípios do Espírito Santo .......

58 O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses ...................................................................................

59 Caráter do Conselho Municipal de Transporte dos municípios do Espírito Santo ..............

60 Existência de Fundo Municipal de Transporte nos municípios do Espírito Santo ...............

Lista de Mapas

1 Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo Municipal de Habitação - 2011 ....................................

2 Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo Municipal de Saneamento - 2011 ...............................

3 Coleta Seletiva de Lixo - 2011 .......................................................................................................................................

4 Legislação Municipal - 2011 ..........................................................................................................................................

5 Plano Diretor e Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano ou similar - 2012 .........

6 Instrumento de Planejamento Municipal - 2012 .............................................................................................

7 Instrumento de Política Urbana - 2012 ...................................................................................................................

8 Órgão Gestor, Conselho Municipal e Legislação Específica - 2012 ..................................................

9 Licenciamento Ambiental de Impacto Local no Espírito Santo - 2012 ............................................

10 Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo Municipal de Transporte - 2012 .................................

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Introdução

A inserção de um capítulo especíco de Política Urbana na Constituição de

1988 representou um marco na política urbana brasileira. Com a inclusão dos

artigos 182 e 183, se reconheceu a importância de garantir o pleno desenvolvi-

mento da função social da cidade e a responsabilidade municipal na condu-

ção da política de desenvolvimento urbano local, tendo como instrumento

básico o Plano Diretor Municipal. O Estatuto da Cidade, regulamentado em

2001 através da Lei Federal n° 10.257, rearmou o papel central do Plano

Diretor na regulação urbanística, cujos princípios constitucionais fundamen-

tais norteadores são: “da função social da propriedade; do desenvolvimento

sustentável; das funções sociais da cidade; da igualdade e da justiça social; da

participação popular”.

Apesar dos avanços e do crescente aparato regulatório, no Brasil há um nítido

descolamento entre planejamento, gestão urbana municipal e aplicabilidade

dos instrumentos jurídicos-urbanísticos, resultando em padrões de desen-

volvimento urbano em desacordo com os princípios constitucionais. No Espí-

rito Santo o panorama não é diferente do restante do país. Contudo, é preciso

considerar as diferentes capacidades dos governos municipais de implemen-

tar políticas públicas, dadas as desigualdades técnicas, nanceiras e de ges-

tão. Os municípios têm encontrado grandes diculdades em sua atuação no

âmbito do planejamento territorial, principalmente no que se refere à sua

legislação urbanística. Dessa forma, muitas das inovações introduzidas pelo

Estatuto da Cidade não são colocadas em prática.

Considerando o contexto exposto acima, busca-se aqui sistematizar informa-

ções sobre a situação dos municípios do Espírito Santo quanto à estrutura,

legislação e instrumentos de planejamento e gestão territorial, de modo a for-

necer subsídios que permitam traçar um panorama da dinâmica de institucio-

nalização e da execução da política urbana pelo Poder Público Municipal.

Conforme já mencionado, as informações foram extraídas da Pesquisa de Infor-

mações Básicas Municipais - Munic, do IBGE, que tem abrangência nacional.

Dessa forma, espera-se contribuir para a melhoria da gestão territorial nos

municípios capixabas, em consonância com os princípios constitucionais

fundamentais para um ambiente urbano equilibrado e justo.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Munic foi realizada pela pri-

meira vez em 1999, como estratégia para suprir a crescente demanda por

informações municipais, principalmente pós Constituição Federal de

1988, que trouxe como uma de suas principais marcas a maior descen-

tralização administrativa, redefinindo o pacto federativo (IBGE).

Apesar da relevância da Munic para os estudos e pesquisas sobre a ges-

tão municipal brasileira, principalmente em função da sua abrangência

territorial e temática, bem como de sua periodicidade, cabe aqui alertar

para a existência de algumas inconsistências e dados de confiabilidade

duvidosa. Neste sentido, é importante destacar a metodologia de coleta

de dados, que se dá por meio de questionários respondidos pela própria

instituição pública municipal, que é responsável pela fidedignidade dos

registros da Munic. Ao mesmo tempo que as inconsistências de dados

lançam luz a eventuais falhas no preenchimento e/ou envio das infor-

mações ao IBGE por parte da instituição pública municipal, também evi-

denciam a necessidade de aprimoramento desses procedimentos, desta-

cando a importância da adequada gestão municipal sobre esses proces-

sos que se desdobram na melhoria da transparência governamental.

MunicA

1

13

CADERNO DE PESQUISA

MUNIC 2011/2012

Esta seção tem como obje�vo mostrar se os municípios do

estado estão minimamente estruturados para fazer polí�ca

habitacional no âmbito do Poder Público Municipal. Dessa for-

ma, buscou-se abordar as seguintes informações: existência e

caracterização de Órgão Gestor e Plano Municipal de Habitação;

de Conselho e Fundo Municipal de Habitação; de Cadastro de

famílias interessadas em programas habitacionais; de Progra-

mas ou Ações na área de habitação; de Plano Municipal de Ris-

cos e Programas ou Ações de gerenciamento de riscos.

Superar o déficit habitacional das camadas mais pobres da

população tem sido um grande desafio no Brasil. A ausência ou

ineficácia de polí�cas habitacionais por parte do Poder Público

Municipal, tem sido a regra e não a exceção, resultando em terri-

tórios cada vez mais segregados e excludentes. Cabe ressaltar

que a polí�ca habitacional, apesar de ter um papel central na

configuração espacial das cidades, não é vista como tal pelos

governos municipais. Há um ní�do descolamento entre a polí�-

ca habitacional e outras polí�cas que deveriam ser conduzidas

de forma integrada (ambiental, de transporte, de desenvolvi-

mento urbano, dentre outras).

Habitação

14 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

HABITAÇÃO

1.1 Órgão Gestor e Plano Municipal de Habitação

Gráfico 1

De acordo com a pesquisa, 21,8% dos municípios do Espírito Santo não possuem qualquer estru-

tura para gerir a área de habitação (Gráfico 1). Um pouco mais da metade dos municípios capixa-

bas dispõem de um setor subordinado a outra secretaria (53,8%). Os municípios que possuem

secretaria municipal em conjunto com outras polí�cas correspondem a 14,1% do total. Apenas

9,0% referem-se a municípios que possuem uma secretaria municipal exclusiva¹.

Caracterização da estrutura existente nos municípios para gerir a área de Habitação

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Os municípios que informaram possuir uma secretaria exclusiva são: Cachoeiro de Itapemirim,

Cariacica, Castelo, Presidente Kennedy, Serra, Venda Nova do Imigrante e Vitória. Dentre os que

informaram não possuir estrutura, cabe destacar o município de Vila Velha, o único da RMGV

nessa situação segundo a pesquisa. Conceição da Barra destaca-se por ser o único município do

estado em que a estrutura para gerir a área de habitação corresponde a um setor subordinado

diretamente à chefia do execu�vo.

Iden�ficou-se a existência de Plano Municipal de Habitação em apenas 21,8% dos municípios

capixabas (Gráfico 2). Observa-se ainda no gráfico a seguir que em 39,7% dos municípios o Plano

está em elaboração.

53,8%

14,1%

9,0%

1,3%

21,8% Setor subordinado à outrasecretaria

Secretaria municipal em conjunto com outraspolí�cas

Secretaria municipalexclusiva

Setor subordinadodiretamente à chefia do execu�vo

Não possui estrutura

1 No Mapa 1, ao final da seção Conselho e Fundo Municipal de Habitação, é possível visualizar, por município, as informa-

ções referentes à Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo.

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 2

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Existência de Plano Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo

Sim Não Em elaboração

21,8%

39,7%

38,5%

Gráfico 3

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

43,6%

56,4%

Observa-se no gráfico abaixo que mais da metade dos municípios do estado (56,4%) possuem

Conselho Municipal de Habitação. No entanto, cabe ressaltar que entre estes Conselhos, 36,4%

não realizaram reunião nos úl�mos 12 meses, indicando que os mesmos não estão atuando na

prá�ca (Gráfico 4).

1.2 Conselho e Fundo Municipal de Habitação

Existência de Conselho Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo

15MUNIC 2011/2012

HABITAÇÃO

Gráfico 4

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses:

Gráfico 5

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Quanto ao caráter dos Conselhos, observa-se no gráfico abaixo que a maior parte deles são

apenas delibera�vos (29,5%). No entanto, o percentual dos que são ao mesmo tempo consul�vo,

delibera�vo, norma�vo e fiscalizador é bem significa�vo, 18,2%.

Caráter do Conselho Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo

Sim Não

63,6%

36,4%

29,5%

11,4%

11,4%2,3%2,3%

2,3%2,3%

2,3%

13,6%

18,2%

4,5%Delibera�vo

Consul�vo

Delibera�vo e Fiscalizador

Delibera�vo e Norma�vo

Consul�vo e Fiscalizador

Consul�vo e Delibera�vo

Delibera�vo, Norma�vo e Fiscalizador

Consul�vo, Delibera�vo e Norma�vo

Consul�vo, Delibera�voe Fiscalizador

Consul�vo, Delibera�vo, Norma�vo e Fiscalizador

Não especificado

16 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 6

Com relação ao Fundo Municipal de Habitação, iden�ficou-se sua existência em 53,8% dos

municípios (Gráfico 6). Em 85,7% destes o Conselho Gestor do Fundo é o próprio Conselho

Municipal de Habitação (Gráfico 7).

Existência de Fundo Municipal de Habitação nos municípios do Espírito Santo

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

53,8%

46,2%

Sim Não

Gráfico 7

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

O Conselho Gestor do Fundo é o Conselho Municipal de Habitação

Sim Não

85,7%

14,3%

17MUNIC 2011/2012

HABITAÇÃO

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

PresidenteKennedy

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Irupi

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Santa Mariade Jetibá

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

Pancas

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São Mateus

Ecoporanga

Barrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Conceiçãodo Castelo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Brejetuba

Marataízes

Viana

GuaraparíVargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

Sooretama

JerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

Itarana

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muniz Freire

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Linhares

Itapemirim

Afonso Cláudio

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Santa Teresa Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

Nova Venécia

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Vitória

Montanha

Mantenópolis

Boa Esperança

ÁguiaBranca

Secretaria municipal exclusiva

Setor subordinado à outra secretaria

LEGENDA

O município possui:

Caracterização do órgão gestor dahabitação no município:

Secretaria municipal em conjunto comoutras polí�cas

Setor subordinado diretamente à chefiado execu�vo

Não possui estrutura

Plano Municipal de Habitação

Conselho Municipal de Habitação

Fundo Municipal de Habitação

P

C

C F

C F

C

C F

C

C F

C FP

F

Bom Jesus

do Norte

C FP

C F

C

C F

C F

C F

C F

CP

C

C FP

C FP

C F

C F

C F

FP

C F

CP

C F

C F

C F

F

CP

C FP

C FCP

F

C F

C FP

C

C F

C F

C FP

C F

F

C FP

C F

C F

C F

Fonte: MUNIC 2011, IBGEElaboração: IJSN

N

C FP

C FP

FP

Plano em elaboraçãoP*

P*

P*

P*

P*

C FP*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

P*

F

P*

FP

BA

MG

RJ

www.ijsn.es.gov.br

Mapa 1Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo Municipal de Habitação - 2011

Habitação

18 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

1.3 Cadastro de famílias interessadas em programas habitacionais

1.4 Programas ou Ações na Área de Habitação

No estado, 88,5% dos municípios possuem cadastro ou levantamento de famílias interessadas em

programas habitacionais (Gráfico 8). Irupi, Itarana, Muniz Freire, Pancas, Piúma, Rio Novo do Sul,

Santa Leopoldina, Santa Maria de Je�bá e Sooretama são os únicos municípios que informaram

não possuir cadastro.

Nesta seção, as informações referem-se aos seguintes Programas ou Ações: construção de

unidades habitacionais, aquisição de unidades, melhoria das unidades, oferta de material de

construção, oferta de lotes, regularização fundiária, urbanização de assentamentos e

gerenciamento de riscos de deslizamentos e recuperação ambiental de caráter preven�vo. O

gráfico a seguir mostra o percentual de municípios do Espírito Santo que desenvolvem estes

Programas ou Ações.

Gráfico 8Existência de cadastro de famílias interessadas em programas habitacionais nos municípios

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

88,5%

11,5%

CADERNO DE PESQUISA

19MUNIC 2011/2012

Gráfico 9

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Percentual de municípios que possui cada tipo de Programa ou Ação na área de Habitação

Observa-se que a maior ocorrência refere-se à Programas ou Ações voltados para a construção de

unidades habitacionais e para o gerenciamento de riscos, ambos estão presentes em 66,7% dos

municípios capixabas. Os Programas ou Ações voltados para a urbanização de assentamentos e

para a oferta de lotes foram verificados em apenas 17,9% e 10,3% dos municípios,

respec�vamente.

Cabe atentar para os Programas ou Ações voltados para a regularização fundiária: 33,3%

municípios informaram fazer esse �po de Programa ou Ação, dado que deve ser visto com certa

cautela. Da RMGV, apenas os municípios da Serra, Vila Velha e Vitória informaram ter Programas

ou Ações relacionados com a regularização fundiária.

A seguir, serão apresentados dados referentes às áreas beneficiadas e aos �pos de convênios que

viabilizaram todos os Programas ou Ações listados acima.

Construção de Unidades Habitacionais

Quanto às áreas beneficiadas, os dados mostram resultados já esperados. Há uma grande

predominância das áreas urbanas sobre as áreas rurais: 65,4% dos Programas ou Ações

beneficiaram apenas a área urbana. Os que beneficiaram apenas a área rural representam 9,6%

(Gráfico 10).

66,7%

23,1%

52,6% 50,0%

10,3%

33,3%

17,9%

66,7%

Construção deUnidades

Habitacionais

Aquisição deUnidades

Habitacionais

Melhoria dasUnidades

Habitacionais

Oferta dematerial deconstrução

Oferta de lotes Regularizaçãofundiária

Urbanização deassentamentos

Gerenciamentode riscos de

deslizamentos erecuperação am-biental de cárater

preven�vo

HABITAÇÃO

20 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Gráfico 10

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Construção de Unidades Habitacionais - Área beneficiada:

Gráfico 11

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Observa-se no gráfico abaixo que 41,8% desses Programas ou Ações foram feitos em convênio

com o Governo Estadual, 34,1% em convênio com o Governo Federal e 17,6% por inicia�va

exclusiva da Prefeitura. Os outros �pos de convênios foram quase que inexpressivos no total.

Construção de Unidades Habitacionais - Em convênio(s) da Prefeitura com:

9,6%

65,4%

25,0%

Rural Urbana Rural e Urbana

34,1%

41,8%

2,2%

3,3%1,1%

17,6%

Governo Federal

Governo Estadual

Outro Município

Inicia�va privada

Inicia�va exclusivada Prefeitura

Outros

CADERNO DE PESQUISA

21MUNIC 2011/2012

Aquisição de Unidades Habitacionais

Dentre os Programas e Ações voltados para a aquisição de unidades, 50,0% beneficiaram apenas a

área urbana e 17% beneficiaram apenas a área rural. O restante beneficiou tanto a área urbana

quanto a área rural (Gráfico 12).

Gráfico 12Aquisição de Unidades Habitacionais - Área beneficiada:

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

17%

50%

33%

Rural Urbana Rural e Urbana

Gráfico 13

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Aquisição de Unidades Habitacionais - Em convênio(s) da Prefeitura com:

50,0%36,4%

13,6%

Governo Federal

Governo Estadual

Inicia�va exclusivada Prefeitura

HABITAÇÃO

22 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Observa-se no gráfico abaixo que a metade destes Programas ou Ações foram feitos em convênio

com o Governo Federal, 36,4% foram feitos a par�r de convênio com o Governo Estadual e apenas

13,6% por inicia�va exclusiva da Prefeitura.

Melhoria das Unidades Habitacionais

Diferentemente dos casos anteriores, a maior parte dos Programas ou Ações para aquisição de

unidades foram feitos por inicia�va exclusiva das prefeituras (Gráfico 15). Quanto ao restante,

21,7% foram feitos a par�r de convênio com o Governo Estadual, 15,2% de convênio com o

Governo Federal e apenas 2,2% através da inicia�va privada.

Gráfico 14Melhoria das Unidades Habitacionais - Área beneficiada:

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Rural Urbana Rural e Urbana

7,3%

48,8%

43,9%

CADERNO DE PESQUISA

23MUNIC 2011/2012

No tocante aos Programas e Ações voltados para a melhoria das unidades habitacionais, observa-

se no gráfico abaixo que 48,8% beneficiaram apenas a área urbana, 43,9% tanto a área urbana

quanto a rural e 7,3% apenas a área rural.

5,1%

23,1%

71,8%

Gráfico 15

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Melhoria das Unidades Habitacionais - Em convênio(s) da Prefeitura com:

Gráfico 16

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Oferta de Material de Construção

A grande maioria dos Programas ou Ações voltados para oferta de material de construção (71,8%)

beneficiaram tanto a área urbana quanto a área rural (Gráfico 16).

Oferta de Material de Construção - Área beneficiada:

15,2%

21,7%

2,2%

60,9%

Governo Federal

Governo Estadual

Inicia�va Privada

Inicia�va exclusiva da Prefeitura

Rural Urbana Rural e Urbana

HABITAÇÃO

24 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

A maioria destes Programas ou Ações foram viabilizados por inicia�va exclusiva das prefeituras

(59,6%). Quanto ao restante, 29,8% foram feitos a par�r de convênio com o Governo Estadual e

10,6% de convênio com o Governo Federal (Gráfico 17).

Oferta de Lotes

Observa-se no gráfico abaixo que nenhum dos Programas ou Ações voltados para a oferta de

lotes contemplou apenas a área rural. Um percentual expressivo deles contemplou apenas a

área urbana (87,5%).

Gráfico 17

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Oferta de Material de Construção - Em convênio(s) da Prefeitura com:

Governo Federal

Governo Estadual

Inicia�va exclusivada prefeitura

10,6%

29,8%59,6%

CADERNO DE PESQUISA

25MUNIC 2011/2012

Gráfico 18

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Oferta de Lotes - Área beneficiada:

Gráfico 19

Os Programas ou Ações voltados para oferta de lotes foram viabilizados de apenas duas formas:

87,5% por inicia�va exclusiva das prefeituras e 12,5% a par�r de convênios com o Governo

Estadual (Gráfico 19).

Urbana Rural e Urbana

87,5%

12,5%

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Oferta de Lotes - Em convênio(s) da Prefeitura com:

Governo Federal

Governo Estadual

12,5%

87,5%

HABITAÇÃO

26 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Regularização Fundiária

Entre os Programas ou Ações voltados para regularização fundiária no Espírito Santo, 84,6%

beneficiou apenas área urbana e 11,5% apenas a área rural, resultados de certa forma já

esperados (Gráfico 20).

A maioria dos Programas ou Ações foram feitos por inicia�va exclusiva das Prefeituras (77,8%).

Quanto ao restante, destaque para os convênios com o Governo Federal, que corresponde a

14,8% do total. Convênios com o Governo Estadual e com a inicia�va privada representaram,

igualmente, apenas 3,7% do total (Gráfico 21).

Gráfico 20

11,5%

84,6%

3,8%

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Regularização Fundiária - Área beneficiada:

Rural Urbana Rural e Urbana

CADERNO DE PESQUISA

27MUNIC 2011/2012

14,8%

3,7%

3,7%

77,8%

Gráfico 21

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Urbanização de Assentamentos

No que se refere a Programas ou Ações voltados para urbanização de assentamentos, observa-se

no gráfico abaixo que 85,7% destes beneficiaram apenas áreas urbanas. Os que contemplaram

apenas a área rural e os que contemplaram ao mesmo tempo áreas rurais e urbanas representam,

igualmente, 7,1% do total.

Governo Federal

Governo Estadual

Inicia�va Privada

Inicia�va exclusiva da Prefeitura

Regularização Fundiária - Em convênio(s) da Prefeitura com:

Gráfico 22

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Urbanização de Assentamentos - Área beneficiada:

Rural Urbana Rural e Urbana

7,1%

85,7%

7,1%

HABITAÇÃO

28 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Com relação à forma como esses Programas ou Ações foram viabilizados, há um pouco mais de

equilíbrio se comparado aos demais casos até aqui explicitados: 42,1% por inicia�va exclusiva das

Prefeituras, 31,6% a par�r de convênios com o Governo Federal e 26,3% de convênios com o

Governo Estadual (Gráfico 23).

O percentual de municípios do Espírito Santo que possuem Plano Municipal de Redução de Riscos

é extremamente baixo, cerca de 7,7% (Gráfico 24), o que corresponde a apenas 6 municípios. Dos

que não possuem o Plano, apenas 18,1% informaram que o mesmo estava em elaboração.

Gráfico 23

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Urbanização de Assentamentos - Em convênio(s) da Prefeitura com:

Governo Federal

Governo Estadual

Inicia�va exclusivada Prefeitura

31,6%

26,3%

42,1%

1.5 Plano Municipal de Redução de Riscos

CADERNO DE PESQUISA

29MUNIC 2011/2012

Gráfico 24

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Existência de Plano Municipal de Redução de Riscos nos municípios do Espírito Santo

Sim Não Em elaboração

7,7%

75,6%

16,7%

HABITAÇÃO

30 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

2

31

CADERNO DE PESQUISA

MUNIC 2011/2012

Esta seção abordará as seguintes informações referentes à área

de Saneamento Básico: Órgão Gestor; Polí�ca, Fundo e Plano

Municipal de Saneamento Básico; Controle Social e Conselho

Municipal de Saneamento; Fiscalização da Qualidade da Água e

Legislação Municipal; e Coleta Sele�va de Lixo. Estas

informações nos ajudam a traçar um panorama geral da

situação dos municípios capixabas quanto aos mecanismos de

planejamento, regulação e fiscalização da prestação dos

serviços de saneamento básico.

Neste sen�do, cabe atentar mais especificamente para a

questão dos resíduos sólidos, considerando que muitos

municípios capixabas estão encontrando dificuldades na

construção e implementação de seus planos de gestão de

resíduos sólidos, com vistas a se adequarem à Polí�ca Nacional

de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), marco regulatório

rela�vamente recente.

aneamento básicoS

32 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

SANEAMENTO BÁSICO

2.1 Órgão Gestor de Saneamento

Gráfico 25

De acordo com a pesquisa, apenas 5,1% dos municípios do Espírito Santo possuem uma estrutura

única para tratar da Polí�ca de Saneamento Básico (Gráfico 25). Destes, 2,6% dispõem de um setor

subordinado a outra secretaria e 2,6% de uma secretaria municipal em conjunto com outras

polí�cas (Gráfico 26). Os que se u�lizam de diferentes órgãos responsáveis pela gestão polí�ca de

acordo com o �po de serviço representam 92,3% do total (Gráfico 26)².

Existência de estrutura única para tratar da Política de Saneamento Básico nos municípios

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

5,1%

94,9%

2 No Mapa 2, ao final da seção Conselho Municipal de Saneamento, é possível visualizar, por município, as informações

referentes à Órgão Gestor, Política, Plano, Conselho e Fundo.

2,6%2,6%

92,3%

2,6%

Setor subordinado à outrasecretaria

Secretaria municipal em conjuntocom outras polí�cas

Diferentes órgãos responsáveis pela gestão polí�ca de acordo com o �po de serviço

Não se enquadra em nenhum doscasos acima

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 26

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Caracterização do Órgão Gestor de Saneamento dos Municípios

Domingos Mar�ns e Itaguaçu são os municípios que possuem um setor subordinado a outra

secretaria. Os que possuem uma secretaria municipal em conjunto com outras polí�cas são os

municípios de Presidente Kennedy e Viana.

Apenas 26,9% dos municípios capixabas informaram ter uma Polí�ca Municipal de Saneamento

(Gráfico 27).

2.2 Política, Fundo e Plano Municipal de Saneamento

33MUNIC 2011/2012

SANEAMENTO BÁSICO

Gráfico 27

Gráfico 28

Com relação ao Fundo Municipal de Saneamento, iden�ficou-se sua existência em 3,8% dos

municípios (Gráfico 28), a saber: Boa Esperança, Muniz Freire e Sooretama.

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

26,9%

73,1%

Sim Não

Existência de Política Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo

Existência de Fundo Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo

Sim Não

4%

96%

34 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 29

Iden�ficou-se a existência de Plano Municipal de Saneamento em apenas 7,7% dos municípios

capixabas (Gráfico 29). Em 16,7% o Plano estava em elaboração quando da realização a pesquisa.

Observa-se no gráfico a seguir que um percentual pouco significa�vo de municípios (3,8%)

possuem Conselho Municipal de Saneamento (Gráfico 30), sendo que 66,7% destes não realizaram

reunião nos úl�mos 12 meses, indicando que não estão atuando na prá�ca (Gráfico 31).

Existência de Plano Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

2.3 Conselho Municipal de Saneamento

35MUNIC 2011/2012

NãoSim Em elaboração

7,7%

75,6%

16,7%

SANEAMENTO BÁSICO

Gráfico 30

Gráfico 31

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

3,8%

96,2%

Sim Não

Existência de Conselho Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo

O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses:

Sim Não

33,3%

66,7%

36 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 32

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

33,3%

33,3%

33,3%

Consul�vo Delibera�vo Consulivo e Delibera�vo

Caráter do Conselho Municipal de Saneamento nos municípios do Espírito Santo

37MUNIC 2011/2012

No que se refere ao caráter dos Conselhos, estes se dividem igualmente (33,3%) entre apenas

consul�vo, apenas delibera�vo e consul�vo e delibera�vo (Gráfico 32).

SANEAMENTO BÁSICO

Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo Municipal de Saneamento - 2011

Santa Mariade Jetibá

Itarana

Setor subordinado à outra secretaria

LEGENDA

Caracterização do órgão gestor doSaneamento Básico no município:

Secretaria municipal em conjunto comoutras polí�cas

Plano em elaboração

Conselho Municipal de Saneamento

Fundo Municipal de Saneamento

C

F

Com diferentes órgãos responsáveispela gestão da polí�ca de acordo como �po de serviço

O município possui:

Polí�ca Municipal de Saneamento

P

PP

P

P

C

C

C

F

F

F

Plano Municipal de SaneamentoP

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

Afonso Cláudio

P

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Irupi

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São MateusBarrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Marataízes

VargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

JerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Itapemirim

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila ValérioSão Gabriel

da Palha

Vila Velha

Montanha

MantenópolisÁguia

Branca

Bom Jesus

do NortePresidenteKennedy

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Pancas

Ecoporanga

Conceiçãodo Castelo

Brejetuba

Viana

Guaraparí

Sooretama

Muniz Freire

Linhares

Santa Teresa

Nova Venécia

Boa Esperança

Vitória

BA

MG

RJ

Fonte: MUNIC 2011, IBGEElaboração: IJSN

N

www.ijsn.es.gov.br

Mapa 2

Saneamento Básico

38 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Gráfico 33

Segundo a pesquisa, apenas 28,2% dos municípios do Espírito Santo informaram adotar

mecanismos de controle social para serviços de saneamento básico (Gráfico 33).

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Adoção pelo município de mecanismos de controle social para serviços de Saneamento

2.4 Mecanismos de Controle Social para Serviços de Saneamento

Sim Não

28,2%

71,8%

2.5 Fiscalização da Água

Em metade dos municípios capixabas não existe na administração pública municipal órgão

responsável pela fiscalização da qualidade da água (Gráfico 34).

CADERNO DE PESQUISA

39MUNIC 2011/2012

SANEAMENTO BÁSICO

2.6 Coleta Seletiva de Lixo

Gráfico 34

Verifica-se a existência de legislação municipal que trate da coleta sele�va de lixo em 21,8% dos

municípios do estado (Gráfico 35).

Existência de órgão responsável pela fiscalização da qualidade da água

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

50,0%50,0%

Gráfico 35

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Existência de Legislação Municipal que trate da coleta seletiva de lixo

Sim Não

21,8%

78,2%

40 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 36

Observa-se no gráfico abaixo que 23,1% dos municípios do Espírito Santo informaram possuir

Programa, Projeto ou Ação de coleta sele�va de lixo desenvolvido pela administração pública

municipal em a�vidade. Em 38,5% não há Programa ou Ação, em 28,2% o mesmo está em elabora-

ção e em 10,3% o que existe é apenas um projeto piloto em área restrita do município. No Mapa 3,

a seguir, é possível visualizar, por município, todas as informações referentes à coleta de lixo.

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

Situação do Programa, Projeto ou Ação de coleta seletiva desenvolvido pela

administração pública municipal

23,1%

38,5%10,3%

28,2% Em a�vidade

Não há programa ou ação

Projeto piloto em árearestrita do município

Em elaboração

41MUNIC 2011/2012

SANEAMENTO BÁSICO

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

PresidenteKennedy

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Bom Jesus

do Norte

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Irupi

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Santa Mariade Jetibá

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

Pancas

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São Mateus

Ecoporanga

Barrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Conceiçãodo Castelo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Brejetuba

Marataízes

Viana

GuaraparíVargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

Sooretama

JerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

Itarana

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muniz Freire

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Linhares

Itapemirim

Afonso Cláudio

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Santa Teresa

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

Nova Venécia

São GabrielDa Palha

Vila Velha

Montanha

Mantenópolis

Boa Esperança

ÁguiaBranca

Situação do programa, projeto ou açãode coleta sele�va de lixo desenvolvidopela administração pública municipal:

Projeto ou programa inexistente

Em a�vidade

Projeto piloto em área restrita do município

Coleta sele�va de lixo - existência delegislação municipal sobre o assunto

LEGENDA

Projeto em elaboração

Vitória

BA

MG

RJ

Fonte: MUNIC 2011, IBGEElaboração: IJSN

N

www.ijsn.es.gov.br

Mapa 3Coleta Seletiva de Lixo - 2011

Saneamento Básico

42 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

2.7 Legislação Municipal

Iden�ficou-se a existência de legislação municipal sobre proteção de mananciais em 56,4% dos

municípios do estado (Gráfico 37)³.

³ No Mapa 4, ao final desta seção, é possível visualizar, por município, as informações referentes à Legislação Municipal.

Gráfico 37Existência de Legislação Municipal sobre Proteção de Mananciais

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

56,4%

43,6%

Em metade dos municípios a legislação municipal prevê mecanismos de controle das águas

pluviais efluentes de loteamentos novos (Gráfico 38).

43MUNIC 2011/2012

CADERNO DE PESQUISA

SANEAMENTO BÁSICO

Gráfico 38

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

A Legislação Municipal prevê mecanismos de controle das águas pluviais

efluentes de loteamentos novos

50,0%50,0%

Gráfico 39

No que tange às exigências na legislação municipal para a aprovação e implantação de

loteamentos novos, destaque para o abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e

manejo de águas pluviais urbanas para loteamentos novos, exigência presente na legislação

municipal de 76,3% dos municípios (Gráfico 39).

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

A Legislação Municipal exige a aprovação e implantação de um sistema de:

3,4%

11,9%

76,3%

5,1%3,4% Abastecimento de água para

loteamentos novos

Abastecimento de água e esgotamento sanitário para loteamentos novos

Abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas para loteamentos novos

Esgotamento sanitário e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas para loteamentos novos

Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas para loteamentos novos

44 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

SANEAMENTO BÁSICO

LEGENDA

Legislação Municipal - 2011

Possui Legislação Municipalsobre Proteção de Mananciais

E

Sistema de abastecimento de água

Legislação municipal para novosloteamentos exige aprovação eimplantação de:

Sistema de esgotamento sanitário

Legislação municipal para novosloteamentos prevê :

Sistema de drenagem e manejo deáguas pluviais urbanas

Mecanismos de controle das águaspluviais efluentes de loteamentos

D

C

A

A

A A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

AA

A

AA

A

A

A

AA

A

A

AA

A

A

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A A

A

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A A

A

A

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DD

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E

EC

C

C

C

C

CC

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C C

C

C

C

CA

A

Santa Mariade Jetibá

Afonso Cláudio

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Irupi

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São MateusBarrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Marataízes

VargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

JerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Itapemirim

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Montanha

MantenópolisÁguia

Branca

Bom Jesus

do NortePresidenteKennedy

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Pancas

Ecoporanga

Conceiçãodo Castelo

Brejetuba

Viana

Guaraparí

Sooretama

Muniz Freire

Linhares

Santa Teresa

Nova Venécia

Boa Esperança

Vitória

BA

MG

RJ

Fonte: MUNIC 2011, IBGEElaboração: IJSN

N

www.ijsn.es.gov.br

Mapa 4

Saneamento Básico

45MUNIC 2011/2012

Itarana

SANEAMENTO BÁSICO

46 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

47

CADERNO DE PESQUISA

MUNIC 2011/2012

Esta seção tem como obje�vo mostrar a situação dos municípios

do Espírito Santo quanto à legislação e instrumentos de

planejamento municipal, especificamente no que se refere a:

Conselho Municipal de Polí�ca Urbana, Desenvolvimento

Urbano, da Cidade ou similar; Instrumentos de Planejamento

Municipal e Instrumentos de Polí�ca Urbana (Leis específicas).

Segundo o Estatuto da Cidade, o obje�vo da Polí�ca Urbana é

ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade

e da propriedade urbana. Sendo o Plano Diretor o instrumento

básico da polí�ca de desenvolvimento e expansão urbana do

município, portanto a base do planejamento municipal, seus

instrumentos devem garan�r o cumprimento do papel social da

cidade. Ou seja, devem garan�r o direito à cidade a todos os

cidadãos: o acesso de todos à moradia, aos serviços públicos, ao

saneamento ambiental, ao transporte, ao lazer, etc. Neste

contexto, cabe destacar a importância da existência e atuação

dos Conselhos Municipais, que são instrumentos de gestão

democrá�ca da Polí�ca Urbana.

Legislação e Instrumentos de Planejamento Municipal

3

48 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

3.1 Conselho Municipal de Política Urbana, Desenvolvimento Urbano da

Cidade ou similar

Gráfico 40

Segundo a pesquisa, a maior parte dos municípios capixabas (59,0%) não possui Conselho

Municipal de Polí�ca Urbana, Desenvolvimento Urbano, da Cidade ou similar (Gráfico 40). Dentre

os Conselhos existentes, apenas 15,6% não realizaram reunião nos úl�mos 12 meses (Gráfico 41)⁴.

Existência de Conselho Municipal de Política Urbana, Desenvolvimento Urbano,da Cidade ou similar nos municípios do Espírito Santo

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

LEGISLAÇÃO E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

41,0%59,0%

4 Todas as informações abordadas na temática Legislação e Instrumentos de Planejamento Municipal poderão ser

visualizadas nos Mapas 5 a 7, ao final da seção.

84,4%

15,6%

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 41

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses:

Sim Não

Gráfico 42

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Quanto ao caráter dos Conselhos existentes, observa-se no gráfico abaixo que os percentuais mais

significa�vos correspondem aqueles que são: consul�vos e delibera�vos (37,5%); apenas

consul�vos (15,6%); consul�vos, delibera�vos, norma�vos e fiscalizadores (15,6%); apenas

delibera�vos (12,5%).

Caráter do Conselho Municipal de Política Urbana, Desenvolvimento Urbano, da

Cidade ou similar dos municípios do Espírito Santo

15,6%

12,5%

37,5%

3,1%

3,1%

3,1%

3,1%

6,3%

15,6%Consul�vo

Delibera�vo

Consul�vo e Delibera�vo

Consul�vo e Norma�vo

Norma�vo e Fiscalizador

Consul�vo, Norma�vo e FiscalizadorConsul�vo, Delibera�vo e Norma�vo

Consul�vo, Delibera�vo e Fiscalizador

Consul�vo, Delibera�vo, Norma�vo e Fiscalizador

49MUNIC 2011/2012

76,9%

61,5%

94,9%

50,0%

41,0%

Lei de Parcelamentodo Solo

Lei de Zoneamentoou equivalente

Código de Obras Zona e/ou Área deInteresse Social

Zona e/ou Área deInteresse Especial

LEGISLAÇÃO E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

3.2 Instrumentos de Planejamento Municipal

3.3 Instrumentos de Política Urbana

Gráfico 43

Nesta seção, as informações referem-se, especificamente, aos seguintes Instrumentos de

Planejamento Municipal: Lei de Parcelamento do Solo; Lei de Zoneamento ou equivalente; Código

de Obras; Zona e/ou Área de Interesse Social e Zona e/ou Área de Interesse Especial. O gráfico a

seguir mostra o percentual de municípios do estado que dispõe de cada um destes instrumentos.

Esta seção mostra, além da existência de Plano Diretor nos municípios, informações acerca da

existência dos instrumentos de Polí�ca Urbana, a saber: Parcelamento do Solo; Zoneamento ou

equivalente; Código de Obras; Contribuição de Melhoria; Operação Urbana Consorciada; Estudo

de Impacto de Vizinhança; Código de Postura; Zonas Especiais de Interesse Social; Área e/ou Zona

Observa-se que quase todos os municípios capixabas dispõem de Código de Obras (94,9%). Cabe

destacar os municípios que informaram não dispor deste instrumento: Águia Branca, Itarana, São

José do Calçado e Vila Valério. Constatou-se a existência de Lei de Parcelamento do Solo e Lei de

Zoneamento ou equivalente em 76,9% e 61,5% dos municípios, respec�vamente. Com relação às

Zonas e/ou Áreas de Interesse Social e Especial, observa-se percentuais menores de municípios

com estes instrumentos.

Instrumentos de Planejamento Municipal

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

50 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

71,8%

12,8%

14,1%

Gráfico 44

de Proteção ou Controle Ambiental e Solo Criado. Além disso, mostrará a existência de Leis Especí-

ficas de Solo Criado, Contribuição de Melhoria, Operação Urbana Consorciada e Estudo de Impac-

to de Vizinhança entre os municípios capixabas.

Segundo a Munic 2012, 71,8% dos municípios do Espírito Santo informaram possuir Plano Diretor

e 14,1% que o mesmo estava em processo de elaboração (Gráfico 44).

Cabe ressaltar que para os 11 municípios que informaram não possuir Plano Diretor (12,8%), não

há obrigatoriedade de tê-lo, a considerar apenas o critério populacional. Segundo o Estatuto da

Cidade, o Plano Diretor é obrigatório para os seguintes municípios: com mais de vinte mil habitan-

tes; integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; integrantes de área de especi-

al interesse turís�co ou área em que haja a�vidades com significa�vo impacto ambiental; onde o

Poder Público municipal pretenda u�lizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Cons�-

tuição Federal (como parcelamento, edificação ou u�lização compulsórios de imóvel).

Existência de Plano Diretor nos municípios do Espírito Santo

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não Em elaboração

Os dois gráficos a seguir mostram o percentual de municípios do Espírito Santo que possuem cada

um dos instrumentos listados no início desta seção. Observa-se que o Código de Obras, seguido do

Parcelamento do Solo, são os instrumentos mais presentes nos municípios capixabas. Por outro

lado, a Operação Urbana Consorciada é o instrumento menos frequente.

51MUNIC 2011/2012

CADERNO DE PESQUISA

LEGISLAÇÃO E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Gráfico 45

Gráfico 46

Em geral, são poucos os municípios do estado que dispõem de leis específicas para os Instrumen-

tos de Polí�ca Urbana. Dentre os quatro instrumentos listados no gráfico a seguir, o que possui o

maior percentual de municípios com lei específica é a Contribuição de Melhoria (42,3%). Em

seguida, destaca-se a lei específica de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), presente em apenas

33,3% dos municípios capixabas. Vila Velha e Fundão foram os únicos municípios da RMGV que

informaram não ter lei específica de EIV, instrumento fundamental na gestão urbana.

Percentual de municípios que possuem o Instrumento de Política Urbana - Grupo I

Percentual de municípios que possuem o Instrumento de Política Urbana - Grupo II

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

76,9%

61,5%

94,9%

42,3%

16,7%

Parcelamento doSolo

Zoneamento ouequivalente

Código de Obras Contribuição demelhoria

Operação UrbanaConsorciada

32,1% 32,1%

50,0%47,4%

26,9%

Estudo de Impactode Vizinhança

Código de Postura Zonas Especiais deInteresse Social

Área e/ou Zona deProteção ou

Controle Ambiental

Solo Criado

52 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Gráfico 47Percentual de municípios que dispõem de Leis Específicas

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

26,9%

42,3%

16,7%

33,3%

Lei Específica de SoloCriado

Lei específica deContribuição de

Melhoria

Lei específica deOperação Urbana

Consorciada

Lei específica de Estudode Impacto de Vizinhança

53MUNIC 2011/2012

CADERNO DE PESQUISA

LEGISLAÇÃO E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Itarana

Plano Diretor e Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano ou similar - 2012

Santa Mariade Jetibá

Afonso Cláudio

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Irupi

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São MateusBarrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Marataízes

VargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

JerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Itapemirim

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Montanha

MantenópolisÁguia

Branca

Bom Jesus

do NortePresidenteKennedy

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Pancas

Ecoporanga

Conceiçãodo Castelo

Brejetuba

Viana

Guaraparí

Sooretama

Muniz Freire

Linhares

Santa Teresa

Nova Venécia

Boa Esperança

Plano Diretor em elaboração

C

O município possui:

Plano Diretor MunicipalP

P *Conselho Municipal de Polí�ca Urbana,Desenvolvimento Urbano, da Cidade ousimilar

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

P

PP

P

P

P

P

P

PP

P

P

PP

P

P

P

P

P

P PP

P

P

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

P *

C

C

C

C

P C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

CCC

P *C

C

C

C

C

C

C

CC

C

P

P

PP

Vitória

BA

MG

RJ

Fonte: MUNIC 2012, IBGEElaboração: IJSN

N

www.ijsn.es.gov.br

LEGENDA

Mapa 5

Legislação e Instrumentosde Planejamento Municipal

54 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Itarana

Instrumentos de Planejamento Municipal - 2012

Santa Mariade Jetibá

Afonso Cláudio

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Irupi

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São MateusBarrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Marataízes

VargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

JerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Itapemirim

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Montanha

MantenópolisÁguia

Branca

Bom Jesus

do NortePresidenteKennedy

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Pancas

Ecoporanga

Conceiçãodo Castelo

Brejetuba

Viana

Guaraparí

Sooretama

Muniz Freire

Linhares

Santa Teresa

Nova Venécia

Boa Esperança

C

O município possui:

P

Z

Lei de Parcelamento do Solo

Código de Obras

Zona e/ou Área de Interesse Social

Lei de Zonamento ou equivalente

Zona e/ou Área de Interesse Especial

S

P Z C S

P Z C S

P Z C S

P C

P C S

P Z C S

P Z C S

P Z C S

C

C S

P Z C

P Z C S

P Z C

Z C S

P Z C

P C S

P Z C S

P Z C S

P Z C S

P C

P Z C

C

C S

P Z C S

P C

C

C

Z C

P C S

P Z C

P C

P Z C S

P C

C

P C S

Z C

P Z C S

P Z C

P Z C S

P Z C

Z C S

C

P Z C S

P Z C S

P Z C S

P Z C

P Z C S

P C

P Z C

P Z C S

P Z C

P C S

P Z C

P Z C

P Z C

P C

C

P Z C S

P Z C S

P Z C S

P Z C S

P Z C

P Z C

C

P C

P Z C

P C

P Z C S

C S

P Z C S

P C S

P

C S

P Z C S

P Z C S

P Z

Vitória

BA

MG

RJ

Fonte: MUNIC 2012, IBGEElaboração: IJSN

N

www.ijsn.es.gov.br

LEGENDA

Mapa 6

Legislação e Instrumentosde Planejamento Municipal

55MUNIC 2011/2012

CADERNO DE PESQUISA

LEGISLAÇÃO E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Itarana

Instrumentos de Política Urbana - 2012

Santa Mariade JetibáAfonso Cláudio

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Irupi

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São MateusBarra

de SãoFrancisco

Alto Rio Novo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Marataízes

VargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal Floriano

JerônimoMonteiro

Rio Novodo Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Itapemirim

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Vitória

Montanha

Mantenópolis

Bom Jesus

do NortePresidenteKennedy

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Pancas

Ecoporanga

Conceiçãodo Castelo

Brejetuba

Viana

Guaraparí

Sooretama

Muniz Freire

Linhares

Santa Teresa

Nova Venécia

Boa Esperança

C

Instrumentos de Polí�ca Urbana:

P

Z

www.ijsn.es.gov.br

S

Parcelamento do Solo

Zoneamento ou equivalente

Código de Obras

Contribuição de Melhoria

Operação Urbana Consorciada

Estudo de Impacto de Vizinhança

Código de Posturas

Zonas Especiais de Interesse Social

Área/Zona de Proteção ou Controle Ambiental

Solo Criado

A

PC

M

CS

P C M PC

ÁguiaBranca

MPC CS

P Z C M PC S A

P Z C PC

Z C M PC CS

P Z C PC S CS

Z C M PC S A

P Z C M PC S A CS

CMPC

P ZC CS

P Z C M PC S A CS

P C M PC S A

P C M PC S

P C PC A

P Z C PC CS

P Z C PC S A

P Z C M

PC S CS

P Z C M PC S A CS

P Z C M

PC S A

P Z C PC S A

P Z C

PC

S A CS

C PC A

P C PC

C M A

Z C M PC CS

P C PC S A

C PC A

C PC S A

P Z C M

PC CS

P Z C M PC

C PC

Z C MPC S

P Z C MPC S A CS

P Z C PC

C PC

P Z C M PC CS

PC

P C MPC S A CS

P C PC

C M PC S

P Z C PC S A

P Z C PC S A

P C PC

P Z C PC S A CS

P Z C PC S

P Z C M PC

P Z C M PC S

P Z C PC A

P Z C PC

P C PC S

P Z C PC

P C PC A

P Z C M PC

P Z C M PC CS

P C PC A

P Z C M

PC S A CS

C PC A

P Z C PC

P Z C M PC S A

P Z C PC

C PC

P Z C MPC S A CS

P Z C PC S A P Z C

PC S A

P Z C MPC S A

P Z PC A

P C PC

C PC S A CS

P Z C PC S A

C M PC S

P Z C S A

P C PC

P ZC PC A P Z C PC S A

P C PC S

P

P Z C M PC S CS

P Z C M PC S A

BA

MG

RJ

LEGENDA

Fonte: MUNIC 2012, IBGEElaboração: IJSN

N

Mapa 7

Legislação e Instrumentosde Planejamento Municipal

56 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

57

CADERNO DE PESQUISA

MUNIC 2011/2012

Esta seção abordará as seguintes informações: Órgão Gestor do

Meio Ambiente; Conselho Municipal de Meio Ambiente; e

Legislação Municipal. Busca-se aqui mostrar a situação dos

municípios capixabas não apenas no que tange à existência de

uma estrutura mínima para gerir a área de Meio Ambiente

(Órgão Gestor, Conselho e Legislação), como também no que se

refere à operacionalização do licenciamento ambiental de

impacto local.

Cabe salientar que o licenciamento ambiental é um instrumento

que deve ser exigido sempre que uma a�vidade ou empreendi-

mento possa ocasionar degradação ambiental, sendo que, quan-

do o impacto a ser evitado ou atenuado for local, o município

poderá ser o responsável pelo licenciamento.

Segundo o Art. 6º da Resolução nº 237/97 do Conselho Nacional

do Meio Ambiente - CONAMA, compete ao órgão ambiental

municipal o licenciamento ambiental de empreendimentos e

a�vidades de impacto local e daquelas que lhe forem delegadas

pelo Estado por instrumento legal ou convênio. A Resolução nº

001/2007 do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA

é quem dita as diretrizes básicas, condições e critérios para que

os municípios assumam o licenciamento ambiental daquelas

a�vidades �das como sendo de impacto local.

Meio Ambiente

4

58 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

4.1 Órgão Gestor do Meio Ambiente

4.2 Conselho Municipal de Meio Ambiente

Gráfico 48

Mais da metade dos municípios do Espírito Santo informaram possuir secretaria exclusiva para

gerir a área de Meio Ambiente (Gráfico 48). O percentual de municípios que informaram ter secre-

taria em conjunto com outra polí�ca também é significa�vo (32,1%). Apenas um município,

Marilândia, informou não possuir nenhuma estrutura para gerir a área de Meio Ambiente⁵.

Observa-se no gráfico a seguir que 64,1% dos municípios capixabas possuem Conselho Municipal

de Meio Ambiente. Contudo, 40,0% destes não realizaram reunião nos úl�mos 12 meses, indican-

do que não estão atuantes (Gráfico 50).

Caracterização da estrutura existente nos municípios para gerir a área de Meio Ambiente

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

MEIO AMBIENTE

53,8%

32,1%

10,3%

1,3%1,3% 1,3%

Secretaria exclusiva

Secretaria em conjunto comoutra polí�ca

Setor subordinado a outrasecretaria

Órgão da administração indireta

Setor subordinado diretamente àchefia do execu�vo

Não possui estrutura

5 No Mapa 8, ao final desta seção, é possível visualizar, por município, as informações referentes à Órgão Gestor, Conselho e Legislação Específica.

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 49

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Existência de Conselho Municipal de Meio Ambiente nos municípios do Espírito Santo

Sim Não

Gráfico 50

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

O Conselho realizou reunião nos últimos 12 meses:

64,1%

34,6%

60,0%

40,0%

Com relação ao caráter dos Conselhos, destaque para: os consul�vos e delibera�vos, com 26,0%;

os apenas delibera�vos, com 22,0%; os consul�vos, delibera�vos e norma�vos, com 14,0%; os

consul�vos, delibera�vos, norma�vos e fiscalizadores, com 12,0%; e os apenas consul�vos, com

10,0% (Gráfico 51).

59MUNIC 2011/2012

MEIO AMBIENTE

Gráfico 51

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Caráter do Conselho Municipal de Meio Ambiente dos municípios do Espírito Santo

22,0%

4,0%

10,0%

26,0%

2,0%2,0%

4,0%2,0%

14,0%

2,0%

12,0%Delibera�vo

Fiscalizador

Consul�vo

Consul�vo e Delibera�vo

Consul�vo e Norma�vo

Delibera�vo e Norma�vo

Delibera�vo e Fiscalizador

Consul�vo e Fiscalizador

Consul�vo, Delibera�vo e Norma�vo

Consul�vo, Delibera�vo e Fiscalizador

Consul�vo, Delibera�vo, Norma�vo e Fiscalizador

4.3 Legislação Municipal

De acordo com a pesquisa, 83,3,8% dos municípios dispõem de Lei específica para tratar da

questão ambiental (Gráfico 52), sendo que a maior parte (55,4%) está organizada sob a forma de

Código Ambiental (Gráfico 53).

De acordo com a pesquisa, 83,3,8% dos municípios dispõem de Lei específica para tratar da

questão ambiental (Gráfico 52), sendo que a maior parte (55,4%) está organizada sob a forma de

Código Ambiental (Gráfico 53).

Gráfico 52

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

SimNão

Existência de Lei Específica para tratar da questão ambiental

83,3%

16,7%

60 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 53

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Legislação organizada sob forma de:

55,4%

15,4%

6,2%

21,5%

1,5%

Código ambiental

Capítulo ou ar�go na Lei orgânica

Capítulo ou ar�go do Plano Diretor

Diversas leis

Lei de criação de Unidade de Conservação

61MUNIC 2011/2012

MEIO AMBIENTE

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

PresidenteKennedy

AtílioVivácqua

Apiacá

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Irupi

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Santa Mariade Jetibá

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

Pancas

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São Mateus

Ecoporanga

Barrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Conceiçãodo Castelo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Brejetuba

Marataízes

Viana

GuaraparíVargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

Sooretama

JerônimoMonteiro

Rio Novodo Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

Itarana

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muniz Freire

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Linhares

Itapemirim

Afonso Cláudio

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Santa Teresa

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

Nova Venécia

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Vitória

Montanha

Mantenópolis

Boa Esperança

ÁguiaBranca

Órgão Gestor, Conselho Municipal e Legislação Específica - 2012

Bom Jesus

do Norte

Secretaria municipal exclusiva

Setor subordinado à outra secretaria

LEGENDA

Caracterização do órgão gestor do meioambiente no município:

Secretaria municipal em conjunto comoutras polí�cas

Setor subordinado diretamente à chefiado execu�vo

Não possui estrutura

Órgão da administração indireta

O município possui:

Conselho Municipal de Meio Ambiente

Legislação Específica para tratar daquestão ambiental

C

LL

C

C L

C L

C L

L

C L

C L

LL

C L

C LC LL

C L

C L LC LC L

C L

L

LC L

LC L

C L

C LC L

C LC L

C LC L

C L

C L

C L

C L

C L

C L

C L

C L

L

C LC L

C L

C L

C L

C L

C L

L

C L

C L

L

C L

L

C L

C L

C L

C L

C L

C L

C L

C L

L

L

C L

BA

MG

RJ

Fonte: MUNIC 2012, IBGEElaboração: IJSN

N

www.ijsn.es.gov.br

Mimoso do Sul

L

Mapa 8

Meio Ambiente

62 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

63

Gráfico 54

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

Municípios realizam licenciamento ambiental de impacto local:

46,15%53,85%

De acordo com a Munic 2012, 46,15% dos municípios do estado realizam licenciamento ambiental

de impacto local, o que corresponde a 36 municípios (Gráfico 54). No entanto, de acordo com o

Ins�tuto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA, órgão responsável pela gestão

ambiental no Espírito Santo, atualmente há 21 municípios no estado habilitados para fazer

licenciamento ambiental, a saber: Anchieta, Aracruz, A�lio Vivácqua, Barra de São Francisco,

Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Cola�na, Domingos Mar�ns, Guarapari, Itapemirim, Linhares,

Montanha, Muniz Freire, Santa Teresa, São Mateus, Serra, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante,

Viana, Vila Velha e Vitória⁶.

O cruzamento destas informações podem ser visualizadas no mapa a seguir (Mapa 9). O

preenchimento incorreto dos formulários da pesquisa ou até mesmo a existência de municípios

operacionalizando o licenciamento de forma irregular são algumas das hipóteses que podem ser

levantadas ante a discrepância das informações que a Munic apresenta quando confrontadas com

as do IEMA.

CADERNO DE PESQUISA

MUNIC 2011/2012MUNIC 2011/2012

6 Disponível em: http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp. Na barra Conselhos escolher a opção CONSEMA e baixar na lista de

arquivos o seguinte link: Lista das atividades Licenciadas pelos Municípios.

MEIO AMBIENTE

BA

MG

RJ

Meio Ambiente

64 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Mapa 9Licenciamento Ambiental de Impacto Local no Espírito Santo - 2012

Fonte: MUNIC 2012, IBGE; IEMA, 2014 *Elaboração: IJSN

N

LEGENDA

Realiza Licenciamento segundo o IEMA

Realiza Licenciamento segundo a MUNIC

www.ijsn.es.gov.br

* Disponível em: http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp. Na barra Conselhos escolher a opção CONSEMA e baixar na lista de arquivos o seguinte link: Lista das atividades Licenciadas pelos Municípios.

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

PresidenteKennedy

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Irupi

Anchieta

Piúma

Domingos Martins

VendaNova doImigrante

Santa Mariade Jetibá

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

Pancas

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São Mateus

Ecoporanga

Barrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Conceiçãodo Castelo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

Brejetuba

Marataízes

Viana

Guaraparí

Vargem Alta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

Sooretama

JerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

Itarana

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muniz Freire

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Linhares

Itapemirim

Afonso Cláudio

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Santa Teresa

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

São Roquedo Canaã

Vila Valério

Nova Venécia

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Vitória

Montanha

Mantenópolis

Boa Esperança

ÁguiaBranca

Bom Jesus

do Norte

RJ

PontoBelo

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

5

T

65

CADERNO DE PESQUISA

MUNIC 2011/2012

Esta seção abordará as seguintes informações referentes à área

de Transporte: Órgão Gestor e Plano Municipal de Transporte;

Conselho e Fundo Municipal de Transporte.

Garan�r o pleno direito à cidade é garan�r também um trans-

porte acessível e digno a todos cidadãos. No entanto, o que tem

se visto no Brasil nos úl�mos anos é uma grande lacuna no que

diz respeito a polí�cas públicas para transporte de massa e

mobilidade urbana, principalmente as que trazem uma visão

integrada da questão. A mobilidade urbana é um assunto que

tem estado no cerne do debate atualmente, contudo, deve-se

atentar para o fato de que, frequentemente, esta con�nua a ser

tratada pelo Poder Público como sendo apenas infraestrutura

viária. Há de se repensar os modelos e padrões vigentes de mobi-

lidade nas cidades brasileiras.

ransporte

A Lei 12.587/12, que ins�tuiu as diretrizes para a Polí�ca Nacio-

nal de Mobilidade Urbana (PNMU), estabelece que todos os

municípios com mais de 20 mil habitantes devem elaborar o

Plano de Mobilidade Urbana em até três anos a par�r da vigência

da lei, de forma integrada ao Plano Diretor. Até então, apenas

municípios com mais de 500 mil habitantes �nham essa obriga-

ção. Quem não apresentar o plano no prazo (2015) ficará impedi-

do de receber recursos federais des�nados à mobilidade urbana.

66 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

5.1 Órgão Gestor e Plano Municipal de Transporte

Gráfico 55

Em apenas 15,4% dos municípios do Espírito Santo verifica-se a existência de uma secretaria

exclusiva para gerir a área de transporte (Gráfico 55). O maior percentual de municípios refere-se

aqueles que possuem um setor subordinado a outra secretaria (39,7%). Os que não possuem

estrutura representam 17,9% do total⁷.

Caracterização da estrutura existente nos municípios para gerir a área de Transporte

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Verificou-se a existência de Plano Municipal de Transporte em apenas 3,8% dos municípios, a

saber: Cariacica, São Gabriel da Palha e Vitória. Aqueles que informaram estar com o Plano em

elaboração representam 10,3% (Gráfico 56).

TRANSPORTE

39,7%

25,6%

15,4%

1,3%

17,9%

Setor Subordinado a outra Secretaria

Secretaria em conjunto com outras polí�cas

Secretaria exclusiva

Setor subordinado a chefia do execu�vo

Não possui estrutura

7 No Mapa 10, ao final desta seção, é possível visualizar, por município, as informações referentes à Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo Municipal de Transportes.

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 56

Fonte: Munic 2011, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Existência de Plano Municipal de Transporte

Sim Não Em elaboração

Gráfico 57

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Sim Não

Observa-se no gráfico abaixo que a grande maioria dos municípios do estado (88,5%) não possui

Conselho Municipal de Transporte, sendo que, dos que possuem, somente 9,0% realizaram

reunião nos úl�mos 12 meses (Gráfico 58). Quanto ao caráter dos Conselhos, destaque para os

que são ao mesmo tempo delibera�vos e fiscalizadores, com 22,2% do total (Gráfico 59).

5.2 Conselho e Fundo Municipal de Transporte

Existência de Conselho Municipal de Transporte nos municípios do Espírito Santo

85,9%

3,8%

10,3%

11,5%

88,5%

67MUNIC 2011/2012

TRANSPORTE

Gráfico 58

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Conselho realizou reuniões nos últimos 12 meses:

Gráfico 59

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Caráter do Conselho Municipal de Transporte dos municípios do Espírito Santo

Sim Não

9,0%

91,0%

11,1%

11,1%

22,2%

11,1%

11,1%

11,1%

11,1%

11,1%

Consul�vo

Delibera�vo

Delibera�vo e Fiscalizador

Consul�vo e Fiscalizador

Consul�vo e Delibera�vo

Consul�vo, Delibera�voe Norma�vo

Norma�vo e Consul�vo

Consul�vo, Delibera�vo,Norma�vo e Fiscalizador

Verificou-se a existência de Fundo Municipal de Transporte em apenas 2,6 % dos municípios do

Espírito Santo (Gráfico 60).

68 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

CADERNO DE PESQUISA

Gráfico 60

Fonte: Munic 2012, IBGE.Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN.

Existência de Fundo Municipal de Transporte nos municípios do Espírito Santo

Sim Não

2,6%

97,4%

69MUNIC 2011/2012

LEGENDA

Aracruz

Cariacica

Itaguaçu

BaixoGuandu

PresidenteKennedy

AtílioVivácqua

Mimoso do Sul

Apiacá

Guaçuí

Dores doRio Preto

Ibatiba

Irupi

Anchieta

Piúma

Domingos MartinsVendaNova doImigrante

Santa Mariade Jetibá

Rio Bananal

GovernadorLindenberg

Pancas

PedroCanário

Conceiçãoda Barra

São Mateus

Ecoporanga

Barrade São

Francisco

Alto Rio Novo

Conceiçãodo Castelo

Ibiraçu

Divino de São

Lourenço

PontoBelo

Brejetuba

Marataízes

Viana

GuaraparíVargemAlta

São J o sé do

C alçado

Marechal

Floriano

Sooretama

JerônimoMonteiro

Rio Novodo Sul

Alegre

Alfredo ChavesCastelo

Ibitirama

Iconha

Itarana

João Neiva

Jaguaré

Laranjada Terra

Marilândia

Muniz Freire

Muqui

São Domingosdo Norte

Serra

Mucurici

Linhares

Itapemirim

Afonso Cláudio

Pinheiros

Vila Pavão

Iúna

SantaLeopoldina

Santa Teresa

Fundão

ÁguaDoce

doNorte

Cachoeirode Itapemirim

Colatina

São Roquedo Canaã

Vila Valério

Nova Venécia

São Gabrielda Palha

Vila Velha

Vitória

Montanha

Mantenópolis

Boa Esperança

ÁguiaBranca

Bom Jesus

do Norte

Fonte: MUNIC 2012, IBGEElaboração: IJSNN

Secretaria municipal exclusiva

Setor subordinado à outra secretaria

Caracterização do órgão gestor doTransporte no município:

Secretaria municipal em conjunto comoutras polí�cas

Setor subordinado diretamente à chefiado execu�vo

Não possui estrutura

O município possui:

Plano Municipal de Transporte

Conselho Municipal de Transporte

Fundo Municipal de Transporte

Plano em elaboração

P

C

P*

F

P*

P*

C F

P*C

P*

P CP*

P*F

P*C

C

P

P*C

C

C

P C

BA

MG

RJ

Órgão Gestor, Plano, Conselho e Fundo Municipal de Transporte - 2012Mapa 10

www.ijsn.es.gov.br

Transporte

TRANSPORTE

70 INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Considerações finais

Este Caderno Munic 2011/2012 possibilita o acompanhamento da evolução

das instituições municipais capixabas quanto à sua estrutura, legislação e ins-

trumentos de planejamento, tendo como objetivo último contribuir para a me-

lhoria da gestão territorial no estado do Espírito Santo.

Os dados aqui apresentados mostram que, de maneira geral, os municípios do

Espírito Santo necessitam aprimorar sua infraestrutura e instrumentos para

uma gestão municipal efetiva, participativa e inclusiva, mesmo considerando

eventuais falhas da pesquisa. Ainda é significativo o percentual de municípi-

os que não dispõem de leis municipais fundamentais, conselhos atuantes, pla-

nos e programas nas diversas temáticas abordadas, com destaque para aque-

las que estão em consonância com as atuais demandas da sociedade como pla-

no de áreas de risco, regularização fundiária, saneamento básico, resíduos sóli-

dos, drenagem, mobilidade urbana, dentre outras. Cabe ressaltar que algu-

mas destas áreas contam com aparatos regulatórios relativamente recentes no

plano nacional, nos quais muitos municípios capixabas encontram dificulda-

des em se adequarem.

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