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A6 Campo Grande-MS | Sábado, 5 de setembro de 2020 CIDADES Na mesa Reforço nas ações Em baixa Pesquisa do IBGE Ações no 7 de setembro Locais devem funcionar apenas se houver estabilização nos casos de COVID Funesp planeja reabrir parques públicos da Capital neste mês Prefeitura inicia teste com novas armadilhas contra Aedes aegypti na próxima semana Rodoviária acumula redução de 71% do movimento MS está entre os estados com melhor controle de endemia Independência será marcada por movimentos sociais Rafaela Alves A Funesp (Fundação Mu- nicipal de Esportes) pretende reabrir os parques públicos da Capital na segunda quinzena deste mês. O plano de biosse- gurança já está sob análise do Comitê Municipal de Enfrenta- mento e Prevenção à COVID- 19. Os parques estão fechados desde o dia 20 de março. A medida vale apenas para os parques e praças adminis- trados pela prefeitura, como o Sóter, Belmar Fidalgo, Elias Gadia, Itanhangá, entre outros. Administrado pelo governo do Estado, o Parque das Nações Indígenas não deve ser reaberto agora. O diretor-presidente da Fu- nesp, Rodrigo Terra, explica que algumas mudanças serão implantadas para a reabertura dos parques, como a redução do horário de funcionamento e apenas um acesso aberto para controle do número de pessoas. “Estamos estudando o ho- rário de funcionamento. De re- pente, eles vão ficar abertos uma parte da manhã e outra parte, pegando o período ves- pertino e noturno”, explicou. Assim como no caso das es- colas privadas, que foram auto- rizadas a reabrir a partir do dia 21 de setembro, a reabertura dos parques depende da esta- bilização ou queda no número Amanda Amorim Mato Grosso do Sul apre- senta quarto melhor resul- tado na ação para controle de endemias. A pesquisa foi feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Estado possui 950 mil domicílios e 78,6% recebeu ao menos uma visita dos agentes. A média do país é de 64,6%. As ações são para con- trole de doenças, como a dengue, a malária e a leishmaniose. Os estados do Alagoas, Ceará e Minas Gerais apresentaram re- sultados melhores, conta- bilizando respectivamente: 80,5%, 80,2% e 79,3%. Santa Catarina foi o estado que apresentou o pior resul- tado: 33,8%. As visitas foram contabili- zadas no período de 12 meses que antecedem a pesquisa. As ações foram realizadas por agentes de endemias e integrantes da Equipe de Saúde da Família, como foi definido pelo Ministério da Saúde. (Com assessoria). Dayane Medina O tradicional movimento de rua Grito dos Excluídos, que ocorre todo dia 7 de setembro, tem uma progra- mação diferente neste ano: a ação será on-line. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a 26ª edição, que tem como tema “Vida em primeiro lugar”, será realizada por meio de uma live no Facebook. Pastorais e organismos da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), movimentos sociais e entidades da sociedade civil estão entre os orga- nizadores. Para este ano, o lema “Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra e participação!” foi escolhido. De acordo com o secre- tário de Formação Sindical da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Edu- cação de Mato Grosso do Sul), Onivan de Lima Correa, o ato inter-religioso deste ano tem o objetivo de abordar a exclusão so- cial e chamar atenção para o desemprego no país. Na Capital, a programação do movimento vai começar às 16h com transmissão na pá- gina do Grito dos Excluídos do Estado. “Por defendermos o isola- mento social, decidimos que o ato deve acontecer através da rede social. Acreditamos alcançar até um número maior do que se fosse pre- sencial”, comentou. Olivan destaca que a união de representantes de Igreja Católica, Igreja Lu- terana, tendas de umbanda e outros terreiros de can- domblé e várias matrizes religiosas que participam do grito estão exigindo dig- nidade para o povo. Carreata verde-amarela Ainda no Dia da Indepen- dência, apoiadores do presi- dente da República, Jair Bol- sonaro, realizam uma carreata verde-amarela. Convidando participantes, a carreata terá saída às 16h, em frente da Igreja Perpétuo Socorro. Apesar da organização do grupo, segundo a prefeitura, continua proibida a realização de qualquer passeata ou car- reata na cidade. A medida foi determinada pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), atendendo um pedido do município. Amanda Amorim A redução no número de passageiros no Rodoviária de Campo Grande continua acima de 71%. Ainda assim o terminal vai abrir durante o feriado de independência, seguindo os protocolos de segurança. O uso de máscaras é obrigatório e, caso o passageiro apre- sente sintomas de COVID-19, a viagem será remarcada. Para garantir a segu- rança dos passageiros, a administração instalou duas barreiras sanitárias no em- barque e desembarque. A aferição da temperatura e a avaliação clínico-epidemio- lógica são feitas antes do embarque. Pessoas com tem- peratura acima de 37,8°C são encaminhadas para o setor de triagem. A empresa recomendou a verificação de horários e passagens disponíveis, assim como a compra de passagens antecipadas, para evitar aglo- merações, e ressaltou o res- peito ao distanciamento social. Serão disponibilizados ál- cool gel 70% e lixeiras exclu- sivas para o descarte de más- caras, luvas e lenços. Avisos alertando para as recomen- dações de autocuidado estão espalhados pelo local. (Com assessoria) O QUE ABRE E FECHA NO FERIADO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL Fonte: Reportagem: Dayane Medina SEGUNDA 7/9 TERÇA 8/9 ÓRGÃOS ÔNIBUS COMÉRCIO ÁREA CENTRAL SHOPPINGS PREFEITURA GOVERNO HEMOSUL 1 1 - Ônibus – funciona em escala de domingo PÁTIO CENTRAL SHOPPING Nessa segunda-feira (7) é comemorada a independência do Brasil. Com feriado logo no início da semana, o atendimento de alguns estabelecimentos foi alterado. Confira a lista do que abre e fecha na cidade na segunda e terça-feira: CRS E UPAS UBSFS SUPERMERCADOS de novos casos de COVID-19, de acordo com Rodrigo Terra. Além dos parques, as acade- mias públicas de musculação no Parque Jacques da Luz, nas Moreninhas, e no Parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho, também voltarão a funcionar com a reabertura dos espaços. “Abrindo os parques, tudo que é possível volta também. Apenas os esportes coletivos, de contato físico, que ainda não po- derão ser liberados. Mas, exis- tindo o tripé, distanciamento, não contato físico e não com- partilhamento de material, você realiza uma atividade física com segurança”, garantiu Terra. Por enquanto, o Parque das Nações segue sem previsão de abertura, de acordo com o diretor-presidente da Fundes- porte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda. O local, con- siderado um cartão-postal da Capital, recebia, em média, 2,3 mil pessoas por dia. Projeto Amigos do Parque O projeto Amigos do Parque voltou a funcionar hoje (5) na Capital. O projeto garante o fechamento de uma das pistas da Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, para que apenas os pedestres a usufruam. Con- forme a Fundesporte (Fun- dação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), em razão do feriado prolongado, a pista ficará exclusiva para os pedes- tres até segunda-feira (7). Fica interditado para o tráfego de veículos o lado di- reito da pista que compre- ende a área entre a rotatória da Avenida Mato Grosso até a Avenida Afonso Pena, em frente do quartel do Corpo de Bombeiros. A justificativa para o retorno do projeto é de que muitas pes- soas continuaram frequentando o local, segundo o diretor-presi- dente da Fundesporte, Marcelo Miranda. “O projeto está de volta em definitivo e, com isso, evitamos acidentes. As pessoas estavam correndo risco sem o fecha- mento da pista. No entanto, as recomendações são as mesmas, fiquem em casa e evitem aglo- merações”, alertou. Nilson Figueiredo Nilson Figueiredo Reabertura dos parques só vale para os locais que pertencem ao município, como é o Parque do Sóter Ovitrampas, armadilhas que coletam ovos dos mosquitos, receberão inseticida para matar larvas Dayane Medina Uma nova estratégia de combate e controle do mos- quito Aedes aegypti começa a ser testada na terça-feira (8) na Capital. O projeto piloto utilizando armadilhas com lar- vicida será implementado na região central com ampliação para toda a cidade no próximo ano. De acordo com o coorde- nador da CCEV (Coordena- doria de Controle de Endemias Vetoriais), Vagner Ricardo dos Santos, o mecanismo já era utilizado para identificar a infestação pelo mosquito nos bairros da Capital, mas, com a nova técnica, as armadilhas para as fêmeas do mosquito passarão a ter inseticidas. Dessa maneira, as larvas morrem ainda nos estágios iniciais do desenvolvimento. “As ovitrampas são uma técnica conhecida, não estava sendo feita em grande escala, pois estávamos esperando o momento chuvoso. E, agora, com o novo projeto esperamos bons resultados”, comentou. O coordenador destacou que as pesquisas apontam uma eficácia de 60% a 100% das armadilhas na mortali- dade das larvas do mosquito. Além das altas taxas de le- talidade, o uso de inseticida faz com que a duração da ovi- trampa seja prolongado sem a possibilidade de torná-lo um criadouro. “Iniciamos a implantação das armadilhas pela Vila Car- valho, com uma distância de 300 metros umas das outras, após uma semana, recolhemos os materiais e estudamos os resultados”, pontuou. Outros bairros da região central, como o Amambaí, Vila Glória e Jardim Monte Lí- bano, também vão receber as armadilhas com o inseticida. “Vamos finalizar o mês de se- tembro no centro e as demais regiões a partir de outubro até o ano que vem”, esclareceu. Monitoramento do mosquito As armadilhas que servem para medir a presença do Aedes aegypti foram insta- ladas no início deste ano nas sete regiões de Campo Grande. O coordenador da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), Vagner Ricardo dos Santos, explicou que as armadilhas são co- locadas em imóveis predefi- nidos, com o consentimento do proprietário, onde perma- necem por um período ini- cial de sete dias. “Depois, as ovitrampas são recolhidas e levadas ao laboratório da co- ordenadoria para a checagem e contagem de ovos, o que vai revelar a proporção na incidência do vetor naquela região”, comentou. Com isso, é possível men- surar se houve ou não au- mento na infestação do Aedes aegypti naquela localidade, otimizando assim o trabalho. Boletim epidemiológico Segundo dados divulgados pela SES (Secretaria de Es- tado de Saúde) na quarta- -feira (2), só este ano foram 68.365 notificações de dengue em todo o Estado. Na Capital, 11.720 casos foram confir- mados. Pelo menos 42 pessoas morreram da doença em Mato Grosso do Sul. Ainda conforme boletim, o Estado teve 71 casos de zika no- tificados e 190 de chikungunya.

Pesquisa do IBGE Na mesa Funesp planeja reabrir parques

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A6 Campo Grande-MS | Sábado, 5 de setembro de 2020 cidadES

Na mesa

Reforço nas ações

Em baixa

Pesquisa do IBGE

Ações no 7 de setembro

Locais devem funcionar apenas se houver estabilização nos casos de COVID

Funesp planeja reabrir parques públicos da Capital neste mês

Prefeitura inicia teste com novas armadilhas contra Aedes aegypti na próxima semana

Rodoviária acumula redução de 71% do movimento

MS está entre os estados com melhor controle de endemia

Independência será marcada por movimentos sociais

Rafaela Alves

A Funesp (Fundação Mu-nicipal de Esportes) pretende reabrir os parques públicos da Capital na segunda quinzena deste mês. O plano de biosse-gurança já está sob análise do Comitê Municipal de Enfrenta-mento e Prevenção à COVID-19. Os parques estão fechados desde o dia 20 de março.

A medida vale apenas para os parques e praças adminis-trados pela prefeitura, como o Sóter, Belmar Fidalgo, Elias Gadia, Itanhangá, entre outros. Administrado pelo governo do Estado, o Parque das Nações Indígenas não deve ser reaberto agora.

O diretor-presidente da Fu-nesp, Rodrigo Terra, explica que algumas mudanças serão implantadas para a reabertura dos parques, como a redução do horário de funcionamento e apenas um acesso aberto para controle do número de pessoas.

“Estamos estudando o ho-rário de funcionamento. De re-pente, eles vão ficar abertos uma parte da manhã e outra parte, pegando o período ves-pertino e noturno”, explicou.

Assim como no caso das es-colas privadas, que foram auto-rizadas a reabrir a partir do dia 21 de setembro, a reabertura dos parques depende da esta-bilização ou queda no número

Amanda Amorim

Mato Grosso do Sul apre-senta quarto melhor resul-tado na ação para controle de endemias. A pesquisa foi feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Estado possui 950 mil domicílios e 78,6% recebeu ao menos uma visita dos agentes. A média do país é de 64,6%.

As ações são para con-trole de doenças, como a dengue, a malária e a leishmaniose. Os estados

do Alagoas, Ceará e Minas Gerais apresentaram re-sultados melhores, conta-bilizando respectivamente: 80,5%, 80,2% e 79,3%. Santa Catarina foi o estado que apresentou o pior resul-tado: 33,8%.

As visitas foram contabili-zadas no período de 12 meses que antecedem a pesquisa. As ações foram realizadas por agentes de endemias e integrantes da Equipe de Saúde da Família, como foi definido pelo Ministério da Saúde. (Com assessoria).

Dayane Medina

O tradicional movimento de rua Grito dos Excluídos, que ocorre todo dia 7 de setembro, tem uma progra-mação diferente neste ano: a ação será on-line. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a 26ª edição, que tem como tema “Vida em primeiro lugar”, será realizada por meio de uma live no Facebook.

Pastorais e organismos da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), movimentos sociais e entidades da sociedade civil estão entre os orga-nizadores. Para este ano, o lema “Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra e participação!” foi escolhido.

De acordo com o secre-tário de Formação Sindical da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Edu-cação de Mato Grosso do Sul), Onivan de Lima Correa, o ato inter-religioso deste ano tem o objetivo de abordar a exclusão so-cial e chamar atenção para o desemprego no país. Na Capital, a programação do movimento vai começar às

16h com transmissão na pá-gina do Grito dos Excluídos do Estado.

“Por defendermos o isola-mento social, decidimos que o ato deve acontecer através da rede social. Acreditamos alcançar até um número maior do que se fosse pre-sencial”, comentou.

Olivan destaca que a união de representantes de Igreja Católica, Igreja Lu-terana, tendas de umbanda e outros terreiros de can-domblé e várias matrizes religiosas que participam do grito estão exigindo dig-nidade para o povo.

Carreata verde-amarelaAinda no Dia da Indepen-

dência, apoiadores do presi-dente da República, Jair Bol-sonaro, realizam uma carreata verde-amarela. Convidando participantes, a carreata terá saída às 16h, em frente da Igreja Perpétuo Socorro.

Apesar da organização do grupo, segundo a prefeitura, continua proibida a realização de qualquer passeata ou car-reata na cidade. A medida foi determinada pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), atendendo um pedido do município.

Amanda Amorim

A redução no número de passageiros no Rodoviária de Campo Grande continua acima de 71%. Ainda assim o terminal vai abrir durante o feriado de independência, seguindo os protocolos de segurança. O uso de máscaras é obrigatório

e, caso o passageiro apre-sente sintomas de COVID-19, a viagem será remarcada.

Para garantir a segu-rança dos passageiros, a administração instalou duas barreiras sanitárias no em-barque e desembarque. A aferição da temperatura e a avaliação clínico-epidemio-

lógica são feitas antes do embarque. Pessoas com tem-peratura acima de 37,8°C são encaminhadas para o setor de triagem.

A empresa recomendou a verificação de horários e passagens disponíveis, assim como a compra de passagens antecipadas, para evitar aglo-

merações, e ressaltou o res-peito ao distanciamento social.

Serão disponibilizados ál-cool gel 70% e lixeiras exclu-sivas para o descarte de más-caras, luvas e lenços. Avisos alertando para as recomen-dações de autocuidado estão espalhados pelo local. (Com assessoria)

O que abre e feCha nO feriadO da independênCia dO brasil

Fonte: Reportagem: Dayane Medina

SeGunDa7/9

terça8/9ÓRGÃOS

Ônibus

COmérCiO área Central

shOppings

prefeitura

gOvernO

hemOsul

1

1 - Ônibus – funciona em escala de domingo

pátiO Central shOpping

nessa segunda-feira (7) é comemorada a independência do Brasil. Com feriado logo no início da semana, o atendimento de alguns estabelecimentos foi

alterado. Confira a lista do que abre e fecha na cidade na segunda e terça-feira:

Crs e upas

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supermerCadOs

de novos casos de COVID-19, de acordo com Rodrigo Terra.

Além dos parques, as acade-mias públicas de musculação no Parque Jacques da Luz, nas Moreninhas, e no Parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho, também voltarão a funcionar com a reabertura dos espaços.

“Abrindo os parques, tudo que é possível volta também. Apenas os esportes coletivos, de contato físico, que ainda não po-derão ser liberados. Mas, exis-tindo o tripé, distanciamento, não contato físico e não com-partilhamento de material, você realiza uma atividade física com segurança”, garantiu Terra.

Por enquanto, o Parque das Nações segue sem previsão de abertura, de acordo com o

diretor-presidente da Fundes-porte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda. O local, con-siderado um cartão-postal da Capital, recebia, em média, 2,3 mil pessoas por dia.

projeto amigos do parqueO projeto Amigos do Parque

voltou a funcionar hoje (5) na Capital. O projeto garante o fechamento de uma das pistas da Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, para que apenas os pedestres a usufruam. Con-forme a Fundesporte (Fun-dação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), em razão do feriado prolongado, a pista ficará exclusiva para os pedes-tres até segunda-feira (7).

Fica interditado para o tráfego de veículos o lado di-reito da pista que compre-ende a área entre a rotatória da Avenida Mato Grosso até a Avenida Afonso Pena, em frente do quartel do Corpo de Bombeiros.

A justificativa para o retorno do projeto é de que muitas pes-soas continuaram frequentando o local, segundo o diretor-presi-dente da Fundesporte, Marcelo Miranda.

“O projeto está de volta em definitivo e, com isso, evitamos acidentes. As pessoas estavam correndo risco sem o fecha-mento da pista. No entanto, as recomendações são as mesmas, fiquem em casa e evitem aglo-merações”, alertou.

Nilson Figueiredo

Nilson Figueiredo

Reabertura dos parques só vale para os locais que pertencem ao município, como é o Parque do Sóter

Ovitrampas, armadilhas que coletam ovos dos mosquitos, receberão inseticida para matar larvas

Dayane Medina

Uma nova estratégia de combate e controle do mos-quito Aedes aegypti começa a ser testada na terça-feira (8) na Capital. O projeto piloto utilizando armadilhas com lar-vicida será implementado na região central com ampliação para toda a cidade no próximo ano.

De acordo com o coorde-nador da CCEV (Coordena-doria de Controle de Endemias Vetoriais), Vagner Ricardo dos Santos, o mecanismo já era utilizado para identificar a infestação pelo mosquito nos bairros da Capital, mas, com a nova técnica, as armadilhas para as fêmeas do mosquito passarão a ter inseticidas. Dessa maneira, as larvas morrem ainda nos estágios iniciais do desenvolvimento.

“As ovitrampas são uma técnica conhecida, não estava sendo feita em grande escala, pois estávamos esperando o momento chuvoso. E, agora, com o novo projeto esperamos bons resultados”, comentou.

O coordenador destacou

que as pesquisas apontam uma eficácia de 60% a 100% das armadilhas na mortali-dade das larvas do mosquito. Além das altas taxas de le-talidade, o uso de inseticida faz com que a duração da ovi-trampa seja prolongado sem a possibilidade de torná-lo um criadouro.

“Iniciamos a implantação das armadilhas pela Vila Car-valho, com uma distância de 300 metros umas das outras, após uma semana, recolhemos os materiais e estudamos os resultados”, pontuou.

Outros bairros da região central, como o Amambaí, Vila Glória e Jardim Monte Lí-bano, também vão receber as armadilhas com o inseticida. “Vamos finalizar o mês de se-tembro no centro e as demais regiões a partir de outubro até o ano que vem”, esclareceu.

monitoramento do mosquitoAs armadilhas que servem

para medir a presença do Aedes aegypti foram insta-ladas no início deste ano nas sete regiões de Campo Grande.

O coordenador da CCEV

(Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), Vagner Ricardo dos Santos, explicou que as armadilhas são co-locadas em imóveis predefi-nidos, com o consentimento do proprietário, onde perma-necem por um período ini-cial de sete dias. “Depois, as ovitrampas são recolhidas e levadas ao laboratório da co-ordenadoria para a checagem e contagem de ovos, o que vai revelar a proporção na incidência do vetor naquela região”, comentou.

Com isso, é possível men-surar se houve ou não au-

mento na infestação do Aedes aegypti naquela localidade, otimizando assim o trabalho.

boletim epidemiológicoSegundo dados divulgados

pela SES (Secretaria de Es-tado de Saúde) na quarta--feira (2), só este ano foram 68.365 notificações de dengue em todo o Estado. Na Capital, 11.720 casos foram confir-mados. Pelo menos 42 pessoas morreram da doença em Mato Grosso do Sul.

Ainda conforme boletim, o Estado teve 71 casos de zika no-tificados e 190 de chikungunya.