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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO DO ESTADO Cidadania ao Alcance de Todos PESQUISA DO PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E CRIMINAL DOS PRESOS NO ESTADO DO PARANÁ SOB O ÂNGULO DA REINCIDÊNCIA Comissão Organizadora da Pesquisa: Alcione Prá Carmensita Bartolamei Flávio Lopes Buchmann Margarete Rodrigues Dr. Pedro R.Bode Moraes SEJU – 2004

PESQUISA DO PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS … · PESQUISA DO PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E CRIMINAL DOS PRESOS NO ESTADO DO PARANÁ SOB O ÂNGULO DA REINCIDÊNCIA Comissão Organizadora

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO DO ESTADO

Cidadania ao Alcance de Todos

PESQUISA DO PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E

CRIMINAL DOS PRESOS NO ESTADO DO PARANÁ

SOB O ÂNGULO DA REINCIDÊNCIA

Comissão Organizadora da Pesquisa: Alcione Prá

Carmensita Bartolamei

Flávio Lopes Buchmann

Margarete Rodrigues

Dr. Pedro R.Bode Moraes

SEJU – 2004

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1. Esclarecimentos Metodológicos

O presente trabalho foi proposto pelo Exmo. Sr. Secretário de Estado da

Justiça e da Cidadania Dr. Aldo José Parzianello, e visa dimensionar o Perfil Sócio

Demográfico e Criminal dos Presos no Estado do Paraná sob o Ângulo da

Reincidência.

Para tanto, foram colhidos dados quantitativos e qualitativos em meados do

1º e 2º Semestres de 2004, sendo a amostra ideal calculada de 124 presos, equivalente a

7% dos presos Reincidentes, que na ocasião do sorteio aleatório totalizavam 1800 presos

distribuídos em 12 Unidades Penais.

O presente artigo mostra os resultados do levantamento quantitativo

baseado nas informações contidas nos questionários aplicados nas unidades penais,

sendo que para a obtenção de tais resultados foram realizadas as seguintes etapas:

1ª Etapa: Foi realizada conversações da equipe técnica junto com o Senhor Secretário

onde foi especificado o objetivo da pesquisa no que diz respeito à eficácia do Tratamento

Penal sob o ponto de vista da Reincidência dos presos, que já cumpriram suas penas,

mas acabam retornando e ocupando uma nova vaga junto a população carcerária.

2ª Etapa: Em nova reunião foram apresentadas as questões formuladas, e efetuadas as

modificações nas mesmas para que se atingisse os objetivos propostos.

3ª Etapa: Solicitado ao Setor de Informática do Patronato de Curitiba que nos fornecesse

a relação dos Presos Reincidentes atualmente cumprindo pena nas unidades do Sistema

Penitenciário do Estado do Paraná.

4ª Etapa: Juntamente com o Departamento de Estatística da Universidade Federal do

Paraná, foi calculado o tamanho da amostra da pesquisa, sendo que a população total do

Sistema Penitenciário do Paraná na data do sorteio era de 7.985, e desse total foi

encontrado 1.800 presos reincidentes , o que representa cerca de 22% da população

carcerária. A amostra ideal é de 7% dos reincidentes de cada unidade penal, totalizando

124 pessoas, a saber:

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UNIDADE AMOSTRA

Prisão Provisória de Curitiba – PPC 02 Penitenciária Central do Estado – PCE 15

Centro de Observação Criminológica e Triagem – COT 02

Penitenciária Feminina do Paraná. PFP 02

Penitenciária Feminina de Regime Semi-aberto – PFRSA 02

Complexo Médico Penal – CMP 02

Colônia Penal Agrícola – CPA 14

Penitenciária Industrial de Guarapuava – PIG 04

Penitenciária Estadual de Londrina – PEL 21

Penitenciária Estadual de Maringá – PEM 12

Penitenciária Industrial de Cascavel – PIC 05

Penitenciária Estadual de Ponta Grossa – PEPG 09

TOTAL DE ENTREVISTADOS 124

5ª Etapa: Na última reunião do Conselho do Fundo Penitenciário realizado em Curitiba,

aproveitando a presença dos senhores diretores de unidades do interior e capital, foi

explicado o objetivo da pesquisa e como se faria a aplicação do formulário de pesquisa,

bem como sua distribuição aos mesmos com as respectivas listas assinaladas os nomes

dos presos a serem entrevistados.

6ª Etapa: Recebimento dos formulários devidamente preenchidos.

7ª Etapa: Efetuada a tabulação manual dos formulários. Justifica-se a tabulação manual

devido à existência de 37 questões “abertas”, caso contrário à tabulação poderia ser

efetuado através do Excel.

8ª Etapa: Acrescentadas ao questionário e enviado às unidades penais acima citadas

mais 10 perguntas relacionadas ao perfil dos presos;

9ª Etapa: Leitura e interpretação dos dados obtidos conforme segue abaixo.

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2. Análise dos Resultados

Efetuada a tabulação das respostas contidas nos questionários respondidos

pelos presos da amostra, contatou-se o perfil dos presos no estado do Paraná e os

motivos que os levaram as evasões e a reincidência.

Contudo, as observações são meramente baseadas nas respostas dos

presos, e nos resultados apresentados estatisticamente, daí as conclusões representarem

a imagem fiel dos dados obtidos, inexistindo observações pessoais do pesquisador.

A presente amostra revela que 47% dos entrevistados são Solteiros, 29%

são Amasiados, o que não configura que esse relacionamento seja algo estável e

duradouro. Apenas 10% são Casados e 9% Separados, as demais respostas mostram

que 2% são Desquitados, 2% Divorciados e 1% de Viúvos.

Em relação a Faixa Etária dos entrevistados 81% poderiam estar disputando

vagas no mercado de trabalho, pois se situa entre 21 e 40 anos, faixa etária esta

reconhecida como de maior produtividade por parte do ser humano, porém estão

novamente presos na condição de reincidentes. Entre 21 e 25 anos representam 14%, de

26 a 30 anos 36% , de 31 a 35 anos 16% e de 36 a 40 anos 15%. Nota-se que acima de

40 anos já diminui o número de reincidência, visto que de 41 a 45 anos apenas 10%, de

46 a 50 anos 1% , de 51 a 55 anos 2% e 6% não responderam.

Quanto a Cor dos indivíduos a amostra apresentou 62% de Brancos contra

13% de Pretos e 23% de Pardos, e apenas 2% de Indígenas. Constatou-se que somados

Pretos e Pardos apenas 29% são Afro-descendentes.

Em relação ao Serviço Militar, constatou-se que 61% não serviu o Exército,

36% foram dispensados e apenas 3% foram Reservistas.

Perguntados sobre a Moradia, 81% afirmaram residir na Zona Urbana e

apenas 19% procedentes da Zona Rural, o que sustenta a violência nas áreas urbanas.

Sobre a Situação Empregatícia na época do delito, apenas 12% estavam

Empregados, 45% Desempregados, 35% exerciam atividades como Autônomos, 4%

trabalhavam Registrados e 4% Sem Registro. Ainda relacionado ao trabalho, 19%

trabalharam na Agricultura, 1% na Administração Pública, Defesa e Seguridade Social,

4% nas Indústrias de Transformação, a concentração maior está na Construção com

30%, 21% no Comércio, 5% no ramo de Alojamento e Alimentação, 8% no setor de

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Transporte, Armazenagem e Comunicações, 10% no setor de Serviços Pessoais e 2%

Não responderam.

Nessa nova classificação do IBGE em relação ao trabalho, a maior

concentração da mão de obra deveria estar nas Indústrias de Transformação onde as

possibilidades de emprego mais bem remunerado, com horas extras e plano de lucros da

empresa habilitariam os presos a uma vida digna.

Os presos não conseguem competir no mercado formal de emprego, devido

as suas deficiências seja educacional com baixa escolaridade, seja de formação

profissional por não terem se capacitado através de cursos profissionalizantes.

Isso se deve a sua baixa escolarização, visto que 61% possuem o ensino

Fundamental Incompleto, ou seja, não chegaram a concluir a 8ª Série do Ensino

Fundamental. Apenas 12% conseguiram concluir o Ensino Fundamental, 19% possuem o

Ensino Médio Incompleto, 7% concluíram o Ensino Médio e apenas 1% conseguiu chegar

ao Ensino Superior Incompleto.

Embora a escolaridade seja muito baixa, 85% tiveram oportunidade de

estudar antes do 18 anos, e apenas 15% não tiveram oportunidade quando em liberdade.

Num levantamento das séries que estudaram, a maior concentração 63%estão entre a 1ª

série e a 7ª série, a maior incidência de evasão escolar foi registrada na 4ª série com 10%

e 5ª série com 25%,isso ocorreu justamente na adolescência que é a fase onde o

estudante desenvolve mais seu intelecto através de novos conhecimentos.

As principais causas apontadas pelos mesmos foram Dificuldades

Financeiras com 12%,o Trabalho com 15% e Desinteresse pelos estudos com

10%,Problemas familiares 3%, Indisciplina na escola com 2%, Entrou para o crime

2%,Não responderam 37% e Concluíram o Ensino Médio 19%. Porém, se nota que 67%

dos presos aproveitaram a oportunidade enquanto reclusos para estudar, o que é um

ponto favorável a sua escolarização.

Destacando-se que 30% chegaram a estudar mais de um ano no regime

fechado, 14% de sete meses a um ano, 11% de três a seis meses, 12% de um a três

meses enquanto que 33% Não estudaram. Isso reflete a importância da escola no regime

fechado, onde o indivíduo tem muito tempo disponível para os estudos.

Perguntados sobre a profissionalização, 35% tiveram oportunidade para

participar de cursos profissionalizantes dentro das unidades penais, contra 65% que não

tiveram oportunidade.

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Quanto à quantidade de cursos, constatou-se que 27% chegaram a concluir

o curso ao qual se matriculamos, 10% fizeram um curso, 7% concluíram dois cursos,

apenas 1% concluiu três cursos, 9% concluíram mais de três cursos e 73% Não fizeram

nenhum curso.

A duração dos mesmos variou entre um mês 7%, três meses 6%, e 6 meses

2% . Houve ainda outros cursos com duração estabelecida em horas, sendo 6% com

duração de 20 horas, 4% de 40 horas, 2% 120 horas, 1% 180 horas e 72% Não fizeram

cursos.

A situação civil dos pais apresentou 56% de Casados, 31% Separados, 7%

de Amasiados, 4% Mãe Solteira e 2% de Pai Desconhecido. Destacando-se entre

Casados e Separados 87% do total, portando eram filhos de um relacionamento conjugal

reconhecido.

Sobre o relacionamento dos pais, 15% destacaram como Péssimo 20%

como Regular, 34% como Bom e 31% Ótimo, se sobressaindo Bom e Ótimo com 65%. Os

números evidenciam que a convivência do casal não teria influenciado nos crimes dos

filhos.

Em relação à Violência na Infância, 19% afirmaram terem sofrido algum tipo

de violência, destacando-se o Pai com 9%, Mãe com 2%, Padrasto 2%, Polícia com 4%,

Primo 1%, outros Menores 1% e 81% Não sofreram nenhum tipo de violência. Sobressai

a Violência do pai com 9% e da Polícia com 4%.Os tipos de Violência apontados são o

Espancamento com 16%, Sexual com 2% , Agressão Moral com 1% enquanto que 81%

Não sofreram nenhum tipo de violência. Há que se ressaltar que a violência sexual na

menoridade foi causada por primos dos presos.

Quanto à moradia, 71% dizem ter morado em casa Própria, 16% em casa

Alugada e 13% em casa Cedida por parentes, o que não significa dizer que seja

exatamente uma casa nos padrões de Madeira ou Alvenaria, podem ser em favelas, pois

a renda familiar atual demonstra que 35% das famílias possuem renda de um Salário

Mínimo, 56% de um a três Salários, e apenas 9% mais de três Salários Mínimos, portanto

suas famílias concentram-se na faixa salarial de Baixíssima Renda.

A Religiosidade dos presos 54% admitiram serem Católicos Apostólicos

Romanos, 3% Evangélicos de Missão, 21% de Evangélicos de Origem Pentecostal, 12%

Outros Evangélicos, 2% de Espíritas e 8% Sem Religião. A somatória de Evangélicos dos

diversos segmentos atinge 36% do total.

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Assim como se destacou uma Religiosidade grande entre os presos, 92%

afirmaram ser muito Bom a prática da Religião dentro das unidades penais, e apenas 8%

não responderam. Questionados sobre a prática religiosa, 63% afirmaram serem

praticantes antes de serem presos, 26% Não eram praticantes e 11% Apenas depois de

preso.

Há que se ressaltar que dos entrevistados, 40% chegaram a fazer a

Catequese, sendo que 10% fizeram menos de um ano, 17% fez um ano e 8% mais de um

ano de Catequese, 5% não se lembram e outros 60% Não fizeram a catequese.

Quando questionados sobre o bem que faz a visita de familiares, 88%

responderam afirmativamente como uma coisa muito boa, 5% disseram que não, outros

5% não responderam e 2% não recebem visitas.

Apontaram como entes preferidos para a visita os Pais com 25%, Esposa e

Filhos com 20%, Irmãos com 12%,Mãe e filhos 6%, Padrasto 2%, Mãe e esposa 3%,Mãe

e irmãos 2%, Ex-esposa 2%, Amásia e filhos 2%, Tios 5%, Não querem visitas 2%, Visitas

de outros parentes 5%, Todos os Parentes com 12% e 2% Não recebem visitas.

Perguntado se teve problemas com a polícia na adolescência, 48%

afirmaram que Sim, e 52% que Não, destacando-se que 29% praticaram seu primeiro

delito entre 10 e 15 anos, e 19% entre 16 e 20 anos, o que demonstra um grande número

de delinqüentes precoces.

Nesse pormenor se destacam com 33% o Furto e o Roubo com 4% como

principal delito, os demais são com índices bem menores, sendo Tráfico de Drogas 1%,

Uso de Drogas 2%, Vadiagem 3%, Perturbação da Tranqüilidade 2%,Lesões Corporais

2%,Estelionato 1% e 52% Não tiveram problemas com delitos na menoridade. A

existência de parentes que tiveram problemas com a polícia sobressai o Irmão com 19% e

os Tios com 10%, em seguida o Pai com 3% , Irmã com 1% dos entrevistados, enquanto

que 67% não tiveram ninguém da família envolvidos em delitos.

Os delitos dos parentes também são Roubo com 10% ,Furto com 9%,

Homicídio 6%, Tráfico 3%, Porte Ilegal de Armas 2% , Estelionato 1%,enquanto 67% não

tiveram ninguém envolvido com delitos.

Os motivos que levaram os presos a voltarem a ocupar uma vaga no

sistema prisional se deve principalmente ao Novo delito praticado, pois representam 55%

do total da amostra, 15% alegam que não estavam preparados para o Regime Semi

Aberto, 2% por Dívidas Anteriores, 5% foram Denunciados, 4% tiveram envolvimento com

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Drogas, e 17% por causa do Desemprego durante o período que estiveram em liberdade

condicionais ou evadidos.

No seu reingresso ao sistema prisional, 27% reencontraram antigos

parceiros de crimes ou de cumprimento de pena e 73% não reencontrou ninguém. Dos

que reencontraram, 17% achou bom ou importante cumprir pena com amigos ou

parceiros de crimes, 10% não acharam bom ou importante, 8% acharam indiferente e

65% não cumpriram ou não possuem parceiros de crimes presos.

Os fugitivos de unidades penais representam 23% da Colônia Penal

Agrícola, 10% de Delegacias da Capital, 4% de Delegacias do Interior, e 63% não são

evadidos, ou seja, estavam beneficiados pela Liberdade Condicional. Desses foragidos,

5% passaram anteriormente pela Prisão Provisória de Curitiba, 7% pela Penitenciária

Estadual de Londrina, 6% pela Penitenciária Central do Estado, 2% pela Penitenciária

Estadual de Maringá, 1% da Penitenciária Feminina do Paraná, 1% da Penitenciária

Feminina de Regime Semi Aberto, 1% da Colônia Penal Agrícola de Tamarana, 14% são

Evadidos de Delegacias da capital e do Interior, e 63% Não se evadiram, foram

beneficiados com o Regime Semi-aberto.

Enquanto estavam fugitivos 24% conseguiram empregos no mercado de

trabalho formal ou informal e 76% não conseguiram nenhum tipo de ocupação. Os que

conseguiram, 3% trabalharam na Agricultura, 2% na Industria de Transformação, 5% na

Construção, 8% no Comércio e Reparação de veículos automotores, objetos pessoais e

domésticos, 2% ocuparam-se com Serviços Pessoais e 4% com atividades Informais.

Atualmente a situação Processual dos presos é 94% Reincidentes e 6% de

Reingressos (evadidos). Os Delitos praticados foram 42% Contra a Pessoa, 52% Contra o

patrimônio e apenas 6% Contra os Costumes.

A idade quando da prática do 1º delito, 25% tinham entre nove e 15 anos,

44% entre 16 e 21 anos, 20% entre 22 aos 25 anos, 6% dos 26 aos 30 anos, 3% acima

de 30 anos e 2% acima de 40 anos. Demonstra uma concentração muito grande 89%

entre os nove e 25 anos de idade, uma faixa etária muito jovem e já cometendo crimes.

A justificativa que deram para os crimes 15% alegaram Desemprego, 18%

por Dificuldades Financeiras, 15% relacionados às Drogas, 8% por andarem com más

companhias, e outros 44% alegaram outros motivos tais como irresponsabilidade,

bobeira, legítima defesa, inexperiência dentre outros.

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A idéia que fazem em relação aos delitos praticados é de Arrependimento

com 39%, de que o Crime não Compensa com 26%, 2% acharam que foi por Ganância,

11% Não sabem, 10% acharam Ruim, e 12% não responderam.

Quando cometeram o delito 35% estavam Sozinhos e 65% estavam

Acompanhados, uma preferência significativa a cometerem os crimes junto com outras

pessoas. Porém, ao cumprirem pena junto com amigos de delitos, 44% acharam que é

Desvantagem encontrar-se com o mesmo na prisão, 2% acharam Indiferente, 4% Não

respondeu, 2% Não foram presos os amigos, 12% Não estão presos na mesma unidade

penal, e 36% responderam que estavam sozinhos no ato do delito.

Os horários dos delitos praticados demonstram que 45% preferem a noite,

44% preferem a prática durante o dia, 6% acharam o período Indiferente, e 5% Não

responderam.

Quanto ao Tipo de Armas utilizadas na prática dos delitos, 44% usaram

Arma de Fogo, sobressaindo o uso do calibre 38, usaram Arama Branca 15%, e o mais

curioso é que 31% alegaram Não utilizaram nenhum tipo de arma, enquanto que 10%

Não responderam.

Quando estiveram presos anteriormente, 13% ficaram presos menos de um

ano, 4% ficaram um ano presos, 17% chegaram a ficar presos dois anos, 12% ficaram

três anos, 6% ficaram quatro anos, 8% ficaram cinco anos, 2% ficaram seis anos, 4%

ficaram sete anos, 2% ficaram oito anos, 2% ficaram nove anos, 7% ficaram 10 anos, 5%

ficaram mais de 10 anos e 18% não responderam.

Após o seu reingresso no sistema prisional, 2% estão presos há menos de

um ano, 13% presos há um ano, 14% presos há dois anos, 16% presos há três anos, 7%

estão presos a quatro anos, 6% estão a cinco anos, 6% estão a seis anos, 6% estão a

sete anos, 5% estão a oito anos, 1% estão a nove anos, 2% estão a 10 anos, 3% a mais

de 10 anos e 19% não responderam.

Esses que retornaram, 31% tiveram seus delitos relacionados às drogas,

enquanto 69% afirmaram que não tiveram envolvimento com drogas. As drogas utilizadas

foram 15% o Álcool, 12% a Maconha, 3% a Cocaína, 1% o Crack e 69% Não utilizaram

drogas, ainda relativas ao consumo se nota que os mesmos procuram drogas mais

acessíveis financeiramente.

Em suas passagens por sistema prisional 20% estiveram somente em 1

unidade penal, 23% em 2 unidades penais, 19% passaram por três unidades, 15%

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passaram por quatro unidades, 7% por cinco unidades e 6% por Delegacias do interior do

estado e 10% Não responderam. Constatamos uma significativa rotatividade em unidade

em 41% dos entrevistados passaram de três a cinco unidades penais.

Nessas passagens por unidades prisionais 82% tiveram acesso a atividades

laborativas, enquanto que 18% encontraram dificuldades em se manter ocupados.

Constatou-se que 9% dos entrevistados passaram por unidades penais de

outros estados, enquanto 91% somente estiveram em nosso estado. Por unidades de São

Paulo passaram 3%, Mato Grosso do Sul 1%, Mato Grosso 1%, Santa Catarina 1%,

Minas Gerais 1%, Bahia 1% e Rondônia 1%.

Durante o período que estiveram em liberdade, 13% foram atendidos pelo

Patronato ou Programas Pró-egressos, sendo 3% em Curitiba, 1% em Apucarana, 1% em

Cianorte, 1% em Cornélio Procópio, 1% em Francisco Beltrão, 3% em Londrina, 2% em

Maringá, 1% em Ponta Grossa e outros 87% não passaram por atendimento.

Em seus retornos a sociedade, 56% acharam que foram recebidos para o

trabalho com preconceito, 21% não sentiram nenhum preconceito, 3% não sabem e 20%

não responderam.

Sobre a consciência ou se sabem para que serve a pena aplicada, 85%

disseram que Sim, e 15% que não sabem. Perguntados sobre os pontos Positivos do

Sistema Penitenciário, 20% apontaram a Escola, 14% o Trabalho, 2% a Religião, 4% os

Cursos Profissionalizantes, 9% o Atendimento Técnico, 5% a Ressocialização, 2% os

Uniformes, 2% as Visitas, 2% o Atendimento Jurídico, 23% não apontaram Nenhum ponto

positivo, 5% não sabe, e 12% não responderam.

Por outro lado, apontaram os pontos Negativos do sistema prisional a Falta

de Escola com 3%,Ociosidade 11%,Alimentação 4%, Falta de cursos 3%,Atendimento

Jurídico 7%, Atendimento Técnico 7%,Novo horário de visitas 4%,Disciplina 2%,Distância

da família 5%, Maus tratos 4%,Super lotação 3%,Demora dos processos 4%, Muitos

pontos negativos 4%, Nenhum 13%,Não sabe 15%,Não responderam 4% e Outros 7%.

Sobre o tempo que ficaram em liberdade antes de retornar ao sistema

penitenciário na condição de reincidentes, 32% conseguiram ficar menos de 6 meses em

liberdade, 15% de 6 meses a 1 ano, 17% de 1 a 2 anos, 8% de 2 a 3 anos, 13% mais de 3

anos, e 15% não responderam. Observa-se que 64% não conseguiram ficar muito tempo

em liberdade, entre menos de 6 meses e 2 anos, voltando por reingresso ou novo delito.

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Durante o tempo que estiveram presos, 14% fizeram cursos na área de

Agricultura, 5% na área de Construção Civil, 15% na área de Alimentos, 2% na área

Industrial, 4% na área de Serviços, 4% na área de Vestuário, 9% na área de

Telecomunicações e Informática, sendo que 32% não fizeram nenhum tipo de cursos, e

15% não responderam. Constata-se mais uma vez a falta de cursos na área industrial

onde os salários são melhores, visando à absorção dessa mão de obra pelo mercado de

trabalho.

Perguntados sobre os motivos de não terem se apresentado no Patronato

ou Programa Pró Egresso, 4% saíram de Alvará, 13% se evadiram, 1% alegou estar

trabalhando, 11% disseram que se apresentavam, 12% não conheciam, 23% não se

apresentavam e outros 33% não responderam.

Questionados se foram bem informados das condições da progressão de

regime, 38% afirmaram que sim, 21% que não foram bem informados, 12% ficaram com

dúvidas, 14% não entenderam nada, e 15% não responderam. Constata-se que 47% do

total tiveram dificuldades de entendimento das regras e condições básicas da progressão

de regime.

Perguntados se foram bem preparados para o Regime Aberto (Liberdade

Condicional), 37% afirmaram que sim, 22% disseram que não, 11% ficaram com dúvidas,

13% não entenderam nada, 2% foram indultados e 15% não responderam. Também aqui

se constata que 46% tiveram dificuldades de entendimento em relação às regras para a

progressão ao regime aberto.

Em relação aos companheiros de delitos na reincidência, 35% apontaram os

amigos como companheiros, 2% os irmãos, 1% a Mãe, 4% os jovens, 43% não

apontaram nenhum companheiro, e 15% não responderam.

Questionados sobre a convivência com outros presos se os levaram a

exercer algum tipo de liderança na prisão, 15% afirmaram que sim, 70% que não

exerceram nenhuma liderança, e 15% Não responderam. Nota-se um pequeno grupo que

se sentiu na condição de liderança dentro das unidades penais.

Sobre a questão do medo quando cometeram os delitos, 10% afirmaram

que receavam serem vistos por alguém, 11% serem reconhecidos, 15% receio de trocar

tiros com a vítima, 30% receio de trocar tiros com a polícia, 19% não tiveram medo de

nada e 15% não responderam.

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Efetuada uma comparação entre o ano em que foi preso por ocasião do 1º

delito e o ano que foi preso novamente, 8% ficaram 1 ano sem ser preso novamente, 9%

ficaram 2 anos, 9% 3 anos, 7% 4 anos, 4% 5 anos, 5% 6 anos, 2% 7 anos, 2% 8 anos,

5% 9 anos, 2% 10 anos, 2% 11 anos, 4% 12 anos, 2% 13 anos, 1% 15 anos, 1% 27 anos,

e 37% não responderam.

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3. Conclusão

Desta pesquisa conclui-se que grande parte da população carcerária é

oriunda das camadas mais pobres da sociedade com famílias de renda máxima de três

salários mínimos. A maioria é de cor branca, com situação civil predominando solteiros e

amasiados. Iniciaram na marginalidade muito cedo, não aproveitando a infância,

adolescência e a juventude para estudar e preparar-se para o mercado de trabalho.

Devido a esses fatos, estiveram sempre a margem do mercado de trabalho

formal, não conseguindo se inserir na principal atividade que é a Indústria de

Transformação onde se enquadram todos os meios de produção industrial que é

responsável pelas melhores rendas.

Provenientes de famílias desestruturadas tiveram maus exemplos de

conduta delituosa por parte de familiares, prevalecendo assim à inexistência de limites

que os levassem a freqüência escolar impossibilitando-os do crescimento pessoal sob o

aspecto de valores morais, religiosos e culturais.

Com isso há grande concentração de desempregados e trabalhadores

autônomos, o que não significa dizer que tivessem uma ocupação e renda mensal

garantida. Embora afirmaram que tiveram oportunidade de ocupação dentro das unidades

penais; quando evadidos, foragidos ou em liberdade, a maioria não conseguiu uma

ocupação no mercado de trabalho formal que lhes garantisse sua dignidade e

sobrevivência na sociedade junto com seus familiares.

O principal motivo alegado pelos presos para a evasão e fugas do sistema

prisional é a dificuldade financeira pela qual passam seus familiares durante a sua

reclusão, enquanto que o principal motivo do retorno dos presos ao sistema prisional é o

desemprego e a conseqüente prática de novos delitos.

Foi constatada uma valorização dos mesmos em relação à família, a

religião, ao trabalho e aos estudos, razão pela qual deveria se investir mais nesses quatro

pontos básicos, com um padrão de disciplina no cumprimento de horários nas rotinas

diária, de forma a criar o hábito ocupacional e a consciência dos deveres e diretos do

cidadão em sociedade.

Os presos quando em liberdade por regime aberto ou por evasão não

conseguiram ficar muito tempo longe de novos delitos, e conseqüentemente voltaram

quase que instantaneamente para trás das grades.

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Constatou-se um número pequeno de presos que se sentiram com certa

liderança junto à massa carcerária, não transparecendo uma liderança forte de facções.

Há carência de canteiros de trabalho nas unidades penais, que visem,

principalmente o aprendizado industrial, bem como a continuidade dos estudos durante o

período em que estão presos que lhes permitam uma escolaridade mínima e

aperfeiçoamento de mão de obra através de cursos profissionalizantes.

Há necessidade emergente da instituição de uma política de sensibilização,

conscientização e valorização da conclusão do Ensino Médio enquanto estiverem presos,

incluindo no currículo escolar a disciplina de Educação Moral e Cívica adaptada ao

sistema prisional.

Isso vale também para a participação de cursos profissionalizantes

específicos na área industrial voltadas ao mercado de trabalho, são ações fundamentais

para o preparo do indivíduo a sua reinserção na sociedade.

Essas pessoas precisam saber o significado da pátria, seu hino, seus

símbolos e suas armas. Há que se manifestar o civismo, o amor à pátria, e a importância

disso em suas vidas. Pessoas sem disciplina no cumprimento de horários na rotina diária

da prisão, sem civilidade, serão como seres humanos vazios que retornam a sociedade e

por ignorância e falta de oportunidades voltam a delinqüir.

O Sistema Penitenciário gasta muito para manter essas pessoas na

ociosidade, e por isso paga novamente a conta quando os recebe pela pratica de novos

delitos.

A sistematização de práticas disciplinadoras, que estabeleçam rotinas

diárias tais como: horário para levantar, tomar café, deslocar-se ao trabalho, deslocar-se à

escola, a participação de cursos ou atividades culturais, ajudará esses indivíduos a

manterem-se fora das prisões.

Ficou evidente a ineficácia da ressocialização do sistema prisional sobre o

tempo em que os presos estiveram reclusos e de que quase nada se acrescentou em

suas vidas, por que faltaram atividades que mantivessem uma rotina diária de ocupação

desses indivíduos.

Os presos demonstraram grande falta de informações tanto para o Regime

Semi Aberto e Aberto, no que se refere às condições impostas para ambos os regimes.

15

As informações devem ser passadas de forma simples e tiradas as dúvidas daqueles que

assim se sentem.

A fragilidade na estrutura do sujeito a nível pessoal e profissional, somando-

se a falta de oportunidade no mercado de trabalho, contribui de forma significativa para a

prática delituosa. A dificuldade no tratamento desse sujeito enquanto interno no sistema

penitenciário, agrava a sua situação quando o mesmo retorna ao convívio social

reforçando o comportamento para o novo delito.

Sem investimentos maiores na educação e na profissionalização dos

presos, o estado estará apenas exercendo a exclusão do indivíduo, não os preparando

para sua ressocialização e reinserção. O círculo vicioso da prisionização sem alavancar a

valorização dos indivíduos como seres humanos e como homens, torna-os inaptos ao

convívio com a sociedade organizada inviabilizando sua completa reeducação e preparo

para o convívio no seio da sociedade.

16

4. Críticas a pesquisa

A presente pesquisa sofreu ao longo de sua realização problemas

estruturais básicos, que devem ser observados numa possível solicitação de novos

levantamentos, tais como:

- Demora na devolução dos questionários por motivos de malote e correio;

- Tabulação demorada devido ao excesso de perguntas principalmente de

caráter “aberta”;

- Concentração de todos os trabalhos de organização e tabulação

somente em um servidor, que durante o período da realização da

pesquisa desenvolveu também outras atividades;

- Falta de maior contato entre as pessoas que fizeram parte da

organização da pesquisa durante a realização da mesma;

17

5. Sugestões

Constatados os principais problemas da reincidência criminal dos presos do

Sistema Penitenciário do Paraná, sugerimos algumas medidas que visam aperfeiçoar o

Tratamento Penal em nosso estado, vislumbrando principalmente o retorno dos indivíduos

à sociedade com perspectivas melhores de reinserção social, tais como:

a) Manter uma equipe multidisciplinar de técnicos (Assistente Social,

Psicologia, Sociologia, Pedagogia, Estatística e Saúde) que façam

anualmente pesquisas no âmbito do DEPEN, levantando dificuldades

tanto administrativas, de segurança e de tratamento penal, visando

melhorias no trabalho e na aplicação do tratamento;

b) Promover no âmbito da SEJU e do DEPEN a discussão de novos

projetos que auxiliem na eficácia do tratamento penal;

c) Priorizar e incentivar a formação dos presos no Ensino Médio, e em

cursos profissionalizantes que visem sua inserção no mercado de

trabalho nas Industrias de transformação que é a geradora principal

de rendas do país;

d) Na medida do possível manter dentro das unidades penais, setores

de trabalho da área Industrial que habilitem os presos a operar

máquinas industriais;

e) Estimular a iniciativa privada a investir na linha de produção dentro

das unidades penais, criando para isso lei própria de incentivos

fiscais;

f) Avaliar anualmente os resultados obtidos: escolarização, formação

profissional e disciplina;

g) Se faz necessário que as pessoas saiam de dentro das Unidades

Penais e olhem de fora para dentro o Sistema Penal numa outra

dimensão,revendo atitudes,tomadas de decisões,fazendo da auto-

crítica e da sua avaliação,uma retomada para a obtenção de

melhores resultados;

18

6. Anexos

RESULTADOS OBTIDOS DA PESQUISA

1) QUAL A SUA SITUAÇÃO CIVIL?

SITUAÇÃO CIVIL QUANTIDADE %

SOLTEIRO 58 47 %

AMASIADO 36 29%

CASADO 13 10%

SEPARADO 12 9%

DESQUITADO 02 2%

DIVORCIADO 02 2%

VIÚVO 01 1%

TOTAL 124 100%

47%

29%

10%9%

2% 2% 1%

0

10

20

30

40

50

60

70

SOLT

EIRO

AMAS

IADO

CASAD

O

SEPA

RADO

DESQUITA

DO

DIVORCIAD

O

19

2) QUAL A SUA FAIXA ETÁRIA ATUAL?

FAIXA ETÁRIA ATUAL QUANTIDADE %

21 A 25 ANOS 17 14 %

26 A 30 ANOS 45 36%

31 A 35 ANOS 20 16%

36 A 40 ANOS 18 15%

41 A 45 ANOS 12 10%

46 A 50 ANOS 02 1%

51 A 55 ANOS 03 2%

Não responderam 07 6%

TOTAL 124 100%

FAIXA ETÁRIA ATUAL DOS PRESOS

14%

35%

16%

15%

10%

2% 2% 6%21 A 25 ANOS

26 A 30 ANOS

31 A 35 ANOS

36 A 40 ANOS

41 A 45 ANOS

46 A 50 ANOS

51 A 55 ANOS

Nãoresponderam

20

3) QUAL A SUA COR?

COR DOS PRESOS QUANTIDADE %

BRANCO 77 62%

PRETO 16 13%

PARDO 29 23%

AMARELO 00 00%

INDÍGENA 02 2%

TOTAL 124 100%

COR DOS PRESOS

2%0%

23%

13%

62%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

BRANCO PRETO PARDO AMARELO INDÍGENA

21

4) SERVIU O EXÉRCITO?

SERVIÇO MILITAR QUANTIDADE %

SERVIU 04 3%

NÃO SERVIU 76 61%

DISPENSADO 44 36%

TOTAL 124 100%

SERVIÇO MILITAR DOS PRESOS3%

62%

35%

SERVIUNÃO SERVIUDISPENSADO

22

5) ONDE VOCE MOROU POR MAIS TEMPO?

PROCEDÊNCIA QUANTIDADE %

ZONA URBANA 101 81%

ZONA RURAL 23 19%

TOTAL 124 100%

PROCEDÊNCIA DOS PRESOS

81%

19%

ZONA URBANA

ZONA RURAL

23

6) QUAL A SUA SITUAÇÃO EMPREGATÍCIA NA ÉPOCA DO 1º DELITO?

SITUAÇÃO EMPREGATÍCIA QUANTIDADE %

EMPREGADO 15 12%

DESEMPREGADO 56 45%

AUTÔNOMO 43 35%

REGISTRADO 05 4%

SEM REGISTRO 05 4%

TOTAL 124 100%

SITUAÇÃO EMPREGATÍCIA DOS PRESOS

45%

4%4%

35%

12%

0

10

20

30

40

50

60

EMPR

EGAD

O

DESE

MPREG

ADO

REGIST

RADO

SEM REG

ISTRO

24

7) QUAL ERA SUA PROFISSÃO?

ATIVIDADE PROFISSIONAL DOS PRESOS QUANTIDADE %

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL. 01 1% AGRICULTURA 24 19% INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO 05 4% CONSTRUÇÃO 37 30% COMÉRCIO: REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, OBJETOS PESSOAS E

DOMÉSTICOS. 26 21%

ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 07 5% TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÕES 10 8% SERVIÇOS PESSOAIS 12 10% NÃO RESPONDERAM 02 2%

TOTAL 124 100%

ATIVIDADE PROFISSIONAL DOS PRESOS

19%

4%

29%

21%

6%

8%

10% 2% 1%

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,DEFESA ESEGURIDADE SOCIAL

AGRICULTURA

INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO

CONSTRUÇÃO

COMÉRCIO: REPARAÇÃO DE VEÍCULOSAUTOMOTORES, OBJETOS PESSOAS EDOMÉSTICOS

ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTE,ARMAZENAGEM ECOMUNICAÇÕES

SERVIÇOS PESSOAIS

NÃO RESPONDERAM

25

8) QUAL A SUA ESCOLARIDADE ATUAL?

ESCOLARIDADE QUANTIDADE %

FUNDAMENTAL INCOMPLETO 76 61%

FUNDAMENTAL COMPLETO 15 12%

ENSINO MÉDIO INCOMPLETO 24 19%

ENSINO MÉDIO COMPLETO 8 7%

SUPERIOR INCOMPLETO 1 1%

TOTAL 124 100%

ESCOLARIDADE ATUAL DOS PRESOS

62%12%

19%

6% 1%

FUNDAMENTALINCOMPLETO

FUNDAMENTALCOMPLETO

ENSINO MÉDIOINCOMPLETO

ENSINO MÉDIOCOMPLETO

SUPERIORINCOMPLETO

26

8) ANTES DOS 18 ANOS VOCE:

FREQUÊNCIA ESCOLAR QUANTIDADE %

FREQUENTOU A ESCOLA 106 85%

NÃO FREQUENTOU A ESCOLA 18 15%

TOTAL 124 100%

FREQUÊNCIA ESCOLAR DOS PRESOS ANTES DOS 18 ANOS

85%

15%

FREQUENTOU A ESCOLA

NÃO FREQUENTOU AESCOLA

27

9) SE FREQUENTOU, ATÉ QUE SÉRIE?

SÉRIE FREQUENTADA QUANTIDADE %

1ª SÉRIE 04 3%

2ª SÉRIE 05 4%

3ª SÉRIE 07 7%

4ª SÉRIE 12 10%

5ª SÉRIE 31 25%

6ª SÉRIE 10 8%

7ª SÉRIE 08 6%

8ª SÉRIE 15 12%

1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 15 12%

2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 09 7%

3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 08 6%

TOTAL 124 100%

SÉRIES ESCOLARES FREQUENTADAS PELOS PRESOS

3% 4%6%

10%

26%

8%6%

12%

12%

7%6%

1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

3ª SÉRIE

4ª SÉRIE

5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

28

10) PAROU-SE, EM QUE SÉRIE ESCOLAR?

SÉRIE QUE FREQUENTOU QUANTIDADE %

1ª SÉRIE 04 3%

2ª SÉRIE 05 4%

3ª SÉRIE 07 7%

4ª SÉRIE 12 10%

5ª SÉRIE 31 25%

6ª SÉRIE 10 8%

7ª SÉRIE 08 6%

8ª SÉRIE 15 12%

1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 15 12%

2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 09 7%

3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 08 6%

TOTAL 124 100%

SÉRIES ESCOLARES EM QUE OS PRESOS DEIXARAM DE ESTUDAR

3% 4%6%

10%

26%

8%6%

12%

12%

7%6%

1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

3ª SÉRIE

4ª SÉRIE

5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

1ª SÉRIE ENSINOMÉDIO2ª SÉRIE ENSINOMÉDIO 3ª SÉRIE ENSINOMÉDIO

29

11) SE NÃO ESTUDOU, POR QUE?

MOTIVOS DA EVASÃO ESCOLAR QUANTIDADE %

DIFICULDADES FINANCEIRAS 15 12%

TRABALHO 19 15%

DESINTERESSE 12 10%

PROBLEMAS FAMILIARES 04 3%

INDISCIPLINA 02 2%

ENTROU PARA O CRIME 03 2%

NÃO RESPONDEU 46 37%

CONCLUÍRAM 1º E 2º GRAU 23 19%

TOTAL 124 100%

MOTIVOS DA EVASÃO ESCOLAR DOS PRESOS

12%

15%

10%

2%37%

19%

3%

2%

DIFICULDADESFINANCEIRASTRABALHO

DESINTERESSE

PROBLEMAS FAMILIARES

INDISCIPLINA

ENTROU PARA O CRIME

NÃO RESPONDEU

CONCLUÍRAM 1º E 2ºGRAU

30

12) ESTUDOU EM UNIDADES NO SISTEMA PENITENCIÁRIO?

ESTUDOU NO SISTEMA QUANTIDADE %

SIM 83 67%

NÃO 41 33%

TOTAL 124 100%

PRESOS QUE ESTUDARAM NO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO

PARANÁ

67%

33%

SIMNÃO

31

13) SE ESTUDOU, QUANTO TEMPO?

TEMPO DE ESTUDO QUANTIDADE %

1 A 3 MESES 15 12%

3 A 6 MESES 14 11%

7 A 1 ANO 17 14%

MAIS DE 1 ANO 37 30%

NÃO ESTUDARAM 41 33%

TOTAL 124 100%

TEMPO DE ESTUDO DOS PRESOS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO

12% 11%

14%

30% 33%

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1 A 3 MESES 3 A 6 MESES 7 A 1 ANO MAIS DE 1ANO

NÃOESTUDARAM

32

15) FEZ CURSOS PROFISSIONALIZANTES?

FEZ CURSOS QUANTIDADE %

SIM 43 35%

NÃO 81 65%

TOTAL 124 100%

FIZERAM CURSOS PROFISSIONALIZANTES NO SISTEMA

PENITENCIÁRIO DO PARANÁ

35%

65%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

SIM NÃO

33

16) CHEGOU A CONCLUIR O CURSO?

CONCLUIU O CURSO QUANTIDADE %

SIM 33 27%

NÃO 10 8%

NÃO FIZERAM CURSOS 81 65%

TOTAL 43 100%

PRESOS QUE CONCLUÍRAM OS CURSOS PROFISSIONALIZANTES

27%

8%

65%

0 20 40 60 80 100

SIM

NÃO

NÃOFIZERAMCURSOS

34

17) QUANTOS CURSOS CHEGOU A CONCLUIR?

CONCLUIU O CURSO QUANTIDADE %

UM 12 10%

DOIS 8 7%

TRES 2 1%

MAIS DE TRES 11 9%

NENHUM 91 73%

TOTAL 124 100%

QUANTIDADE DE CURSOS CONCLUÍDOS PELOS PRESOS

10%6%

2%

9%

73%

UM

DOIS

TRES

MAIS DE TRES

NENHUM

35

18) CURSOS DE QUANTO TEMPO?

DURAÇÃO DO CURSO QUANTIDADE %

1 MÊS 09 7%

3 MESES 07 6%

6 MESES 02 2%

20 HORAS 07 6%

40 HORAS 05 4%

120 HORAS 02 2%

180 HORAS 01 1%

NÃO FIZERAM 91 72%

TOTAL 124 100%

DURAÇÃO DOS CURSOS PROFISSIONALIZANTES

7% 6%

2%

6%

4%

2%

1%

72%

1 MÊS

3 MESES

6 MESES

20 HORAS

40 HORAS

120 HORAS

180 HORAS

NÃO FIZERAM

36

19) SEUS PAIS SÃO:

SITUAÇÃO CIVIL DOS PAIS QUANTIDADE %

CASADOS 69 56%

SEPARADOS 38 31%

AMASIADOS 9 7%

MÃE SOLTEIRA 5 4%

PAI DESCONHECIDO 3 2%

TOTAL 124 100%

SITUAÇÃO CIVIL DOS PAIS DOS PRESOS

2%4%7%

31%

56%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

CASA

DOS

SEPA

RADOS

AMASIADOS

PAI D

ESCONHEC

IDO

CASADOS

SEPARADOS

AMASIADOS

MÃE SOLTEIRA

PAIDESCONHECIDO

37

20) COMO VOCE AVALIA A RELAÇÃO ENTRE SEUS PAIS?

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DOS PAIS QUANTIDADE %

PÉSSIMA 18 15%

REGULAR 25 20%

BOA 42 34%

ÓTIMA 39 31%

TOTAL 124 100%

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO CONJUGAL DOS PAIS DOS PRESOS

15%

20%

34%

31%

PÉSSIMA

REGULAR

BOA

ÓTIMA

38

21) SOFREU ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA NA INFÂNCIA?

VIOLÊNCIA NA INFANCIA QUANTIDADE %

SIM 23 19%

NÃO 101 81

TOTAL 124 100%

PRESOS QUE SOFRERAM ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA NA INFÂNCIA

19%

81%

0

20

40

60

80

100

120

SIM NÃO

39

22) SE RESPONDEU SIM, DE QUEM?

DE QUEM SOFREU VIOLÊNCIA QUANTIDADE %

PAI 12 9%

MÃE 02 2%

PADRASTO 02 2%

POLÍCIA 05 4%

PRIMO 01 1%

OUTROS MENORES 01 1%

NÃO SOFRERAM VIOLÊNCIA 101 81%

TOTAL 124 100%

DE QUEM OS PRESOS SOFRERAM VIOLÊNCIA

81%

1%1%4%

2%2%9%

0

20

40

60

80

100

120

PAI MÃE PADRASTO POLÍCIA PRIMO OUTROSMENORES

NÃOSOFRERAMVIOLÊNCIA

40

23) SE RESPONDEU SIM, QUAL O TIPO DE VIOLÊNCIA?

TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE %

ESPANCAMENTO 20 16%

SEXUAL 02 2%

AGRESSÃO MORAL 01 1%

NÃO SOFRERAM VIOLÊNCIA 101 81%

TOTAL 124 100%

TIPOS DE VIOLÊNCIA SOFRIDAS PELOS PRESOS NA MENORIDADE

16%

2%

81%

1%

ESPANCAMENTO

SEXUAL

AGRESSÃOMORAL

NÃO SOFRERAMVIOLÊNCIA

41

24) QUANTO A MORADIA:

MORADIA QUANTIDADE %

PRÓPRIA 88 71%

ALUGADA 20 16%

CEDIDA 16 13%

TOTAL 124 100%

SITUAÇÃO DA MORADIA DOS PRESOS

71%

16%

13%

PRÓPRIAALUGADACEDIDA

42

25) QUAL A RENDA ATUAL DA SUA FAMÍLIA?

RENDA FAMILIAR ATUAL QUANTIDADE %

MENOS DE 1 SALÁRIO MÍNIMO 43 35%

1 A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS 69 56%

MAIS DE 3 SALÁRIOS MÍNIMOS 12 9%

TOTAL 124 100%

RENDA ATUAL DAS FAMÍLIAS DOS PRESOS

9%

56%

35%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

MENOS DE 1SALÁRIO MÍNIMO

1 A 3 SALÁRIOSMÍNIMOS

MAIS DE 3SALÁRIOS MÍNIMOS

43

26) QUAL A SUA RELIGIÃO?

RELIGIOSIDADE DOS PRESOS QUANTIDADE %

CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO 67 54%

EVANGÉLICO DE MISSÃO 04 3%

EVANGÉLICO DE ORIGEM PENTECOSTAL 26 21%

OUTROS EVANGÉLICOS 15 12%

ESPÍRITA 02 2%

SEM RELIGIÃO 10 8%

TOTAL 124 100%

RELIGIOSIDADE DOS PRESOS

3%

21%

12%

2%8%

54%

CATÓLICO APOSTÓLICOROMANO

EVANGÉLICO DEMISSÃO

EVANGÉLICO DEORIGEM PENTECOSTAL

OUTROS EVANGÉLICOS

ESPÍRITA

SEM RELIGIÃO

44

27) O QUE VOCE ACHA DA RELIGIÃO NO INTERIOR DAS UNIDADES PENAIS?

IMPORTÂNCIA DA RELIGIÃO QUANTIDADE %

BOM 114 92%

NÃO RESPONDERAM 10 8%

TOTAL 124 100%

IMPORTÂNCIA DA RELIGIÃO NAS UNIDADES PENAIS

92%

8%

0

20

40

60

80

100

120

BOM NÃO RESPONDERAM

45

28) VOCE ERA PRATICANTE?

ERA PRATICANTE? QUANTIDADE %

SIM 78 63%

NÃO 32 26%

APENAS DEPOIS DE PRESO 14 11%

TOTAL 124 100%

PRÁTICA RELIGIOSA DOS PRESOS

63%

26%

11%SIM

NÃO

APENAS DEPOIS DEPRESO

46

29) VOCE FEZ CATEQUESE?

CATEQUESE QUANTIDADE %

SIM 49 40%

NÃO 75 60%

TOTAL 124 100%

PRESOS QUE FIZERAM A CATEQUESE

40%

60%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

SIM NÃO

47

30) SE RESPONDEU SIM, QUANTO TEMPO?

TEMPO DE CATEQUESE QUANTIDADE %

MENOS DE 1 ANO 12 10%

1 ANO 21 17%

MAIS DE 1 ANO 10 8%

NÃO LEMBRA 6 5%

NÃO FIZERAM CATEQUESE 75 60%

TOTAL 124 100%

TEMPO DE CATEQUESE DOS PRESOS

10% 17%8% 5%

60%

01020304050607080

MENOS D

E 1 AN

O1 A

NO

MAIS DE 1

ANO

48

31) PARA VOCE AS VISITAS DE FAMILIARES NA PRISÃO SÃO BENÉFICAS?

TEMPO DE CATEQUESE QUANTIDADE %

SIM 109 88%

NÃO 6 5%

NÃO RESPONDERAM 6 5%

NÃO RECEBEM VISITAS 3 2%

TOTAL 124 100%

IMPORTÂNCIA DA VISITA DE FAMILIARES

88%

5%5% 2%

SIM

NÃO

NÃORESPONDERAMNÃO RECEBEMVISITAS

49

32) DE QUAIS FAMILIARES GOSTARIA DE RECEBER VISITAS?

QUANTO A VISITA DE FAMILIARES QUANTIDADE %

ESPOSA E FILHOS 25 20%

PAI/MÃE 31 25%

PADRASTO 02 2%

MÃE/FILHOS 08 6%

MÃE/ESPOSA 04 3%

MÃE/IRMÃOS 03 2%

EX-ESPOSA 02 2%

AMÁSIA/FILHOS 03 2%

IRMÃOS 15 12%

TIOS 06 5%

TODOS OS PARENTES 14 12%

NÃO QUER VISITAS 02 2%

NÃO TEM VISITAS 03 2%

OUTROS PARENTES 06 5%

TOTAL 124 100%

VISITAS DE FAMILIARES DOS PRESOS

20%

26%

2%6%2%

12%

5%

11%

2%

2% 5%

2%3%

2%

ESPOSA E FILHOS

PAI/MÃE

PADRASTO

MÃE/FILHOS

MÃE/ESPOSA

MÃE/IRMÃOS

EX-ESPOSA

AMÁSIA/FILHOS

IRMÃOS

TIOS

TODOS OSPARENTESNÃO QUER VISITAS

NÃO TEM VISITAS

OUTROS PARENTES

50

33) NA SUA ADOLESCÊNCIA VOCE TEVE ALGUM PROBLEMA COM A POLÍCIA?

PROBLEMAS COM A POLÍCIA QUANTIDADE %

SIM 60 48%

NÃO 64 52%

TOTAL 124 100%

PRESOS QUE TIVERAM PROBLEMAS COM A POLÍCIA NA ADOLESCÊNCIA

48%52%

SIMNÃO

51

34) E QUAL A SUA IDADE NA ÉPOCA?

FAIXA ETÁRIA DO 1º DELITO QUANTIDADE %

10 A 15 ANOS 36 29%

16 A 20 ANOS 24 19%

NÃO TIVERAM PROBLEMAS 64 52%

TOTAL 124 100%

FAIXA ETÁRIA DOS PRESOS QUE TIVERAM PROBLEMAS COM A POLÍCIA NA ADOLESCÊNCIA

29%

19%

52%

10 A 15ANOS

16 A 20ANOS

NÃOTIVERAMPROBLEMAS

52

35) SE TEVE,QUAL O DELITO?

TIPO DE DELITO NA ADOLESCÊNCIA QUANTIDADE %

ARTIGO 12 – TRÁFICO 01 1%

A ARTIGO 16 – USO DE DROGAS 02 2%

ARTIGO 59 - VADIAGEM 04 3%

ARTIGO 65 – PERTUBAÇÃO DA TRANQUILIDADE 03 2%

ARTIGO 129 – LESÕES CORPORAIS 02 2%

ARTIGO 155 – FURTO 42 33%

ARTIGO 157 – ROUBO 05 4%

ARTIGO 171 - ESTELIONATO 01 1%

NÃO TIVERAM ENVOLVIMENTO NA ADOLESCÊNCIA 64 52%

TOTAL 124 100%

DELITOS PRATICADOS PELOS PRESOS NA ADOLESCÊNCIA

1%

2%

3% 2%

2%

34%

4%1%

51%

ARTIGO 12 – TRÁFICO

A ARTIGO 16 – USO DE DROGAS

ARTIGO 59 - VADIAGEM

ARTIGO 65 – PERTUBAÇÃO DATRANQUILIDADE

ARTIGO 129 – LESÕES CORPORAIS

ARTIGO 155 – FURTO

ARTIGO 157 – ROUBO

ARTIGO 171 - ESTELIONATO

NÃO TIVERAM ENVOLVIMENTO NAADOLESCÊNCIA

53

36) ALGUÉM DA FAMÍLIA TEVE PROBLEMAS COM A POLÍCIA?

FAMILIARES COM PROBLEMAS COM A POLÍCIA QUANTIDADE %

PAI 04 3%

IRMÃO 24 19%

IRMÃ 01 1%

TIOS 12 10%

NINGUÉM DA FAMÍLIA 83 67%

TOTAL 124 100%

FAMILIARES DOS PRESOS COM PROBLEMAS COM A POLÍCIA

3%

19%

1%

10%

67% PAIIRMÃOIRMÃTIOSNINGUÉM DA FAMÍLIA

54

37) SE TEVE, QUAL O DELITO?

TIPO DE DELITO DOS FAMILIARES QUANTIDADE %

ARTIGO 10 – PORTE ILEGAL DE ARMAS 02 2%

ARTIGO 12 – TRÁFICO 04 3%

ARTIGO 121 - HOMICÍDIO 08 6%

ARTIGO 129 – LESÕES CORPORAIS 04 3%

ARTIGO 155 – FURTO 11 9%

ARTIGO 157 – ROUBO 11 9%

ARTIGO 171 - ESTELIONATO 01 1%

NÃO TIVERAM ENVOLVIMENTO COM A POLÍCIA 83 67%

TOTAL 124 100%

DELITOS PRATICADOS PELOS FAMILIARES DOS PRESOS

2%6%

3%

9%

1%

9%

67%

3%

ARTIGO 10 – PORTE ILEGAL DE ARMAS

ARTIGO 12 – TRÁFICO

ARTIGO 121 - HOMICÍDIO

ARTIGO 129 – LESÕES CORPORAIS

ARTIGO 155 – FURTO

ARTIGO 157 – ROUBO

ARTIGO 171 - ESTELIONATO

NÃO TIVERAM ENVOLVIMENTO COM APOLÍCIA

55

38) QUAL O MOTIVO DE SEU REINGRESSO?

MOTIVO DO REINGRESSO DOS PRESOS QUANTIDADE %

QUEBRA DA CONDICIONAL 03 2%

NOVO DELITO 68 55%

FALTA DE PREPARAO PARA O R.S.A. 19 15%

DÍVIDAS ANTERIORES 02 2%

DENUNCIADO 06 5%

ENVOLVIMENTO COM DROGAS 05 4%

DESEMPREGO 21 17%

TOTAL 124 100%

MOTIVOS DO REINGRESSO DOS PRESOS

2%

55%

15%

2%

5%

4%

17%QUEBRA DA CONDICIONAL

NOVO DELITO

FALTA DE PREPARAO PARAO R.S.A.DÍVIDAS ANTERIORES

DENUNCIADO

ENVOLVIMENTO COMDROGASDESEMPREGO

56

39) NO SEU REINGRESSO AO SISTEMA PRISIONAL, REENCONTROU ANTIGOS

PARCEIROS DE CRIMES OU DE CUMPRIMENTO DE PENA?

SE REENCONTROU PARCEIROS DE CRIMES QUANTIDADE %

SIM 34 27%

NÃO 90 73%

TOTAL 124 100%

SE OS PRESOS REENCONTRARAM PARCEIROS DE CRIMES QUANDO

RETORNARAM AO SISTEMA

27%

73%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

SIM NÃO

57

40) VOCE CONSIDERA BOM OU IMPORTANTE CUMPRIR PENA COM AMIGOS OU

CONHECIDOS QUE FORAM COMPANHEIROS DE CRIMES?

IMPORTÂNCIA DE CUMPRIR PENA COM PARCEIROS DE CRIMES QUANTIDADE %

SIM 21 17%

NÃO 12 10%

INDIFERENTE 10 8%

NÃO CUMPRIRAM OU NÃO POSSUEM PARCEIROS 81 65%

TOTAL 124 100%

IMPORTÂNCIA DE CUMPRIR A PENA COM PARCEIROS DE CRIMES

17%

10%

8%65%

SIM

NÃO

INDIFERENTE

NÃO CUMPRIRAM OU NÃO POSSUEMPARCEIROS

58

41) SE FOR FUGITIVO, DE QUAL UNIDADE PENAL? POR QUE?

UNIDADE QUE OS PRESOS FUGIRAM QUANTIDADE %

COLONIA PENAL AGRÍCOLA 28 23%

DELEGACIAS DA CAPITAL 13 10%

DELEGACIAS DO INTERIOR 05 4%

NÃO EVADIDO 78 63%

TOTAL 124 100%

UNIDADES DE ONDE SE EVADIRAM OS PRESOS

23%

4%

63%

10%

COLONIA PENALAGRÍCOLA

DELEGACIAS DACAPITAL

DELEGACIAS DOINTERIOR

NÃO EVADIDO

59

42) SE FOR EVADIDO DA COLONIA PENAL AGRÍCOLA, QUAL FOI SUA UNIDADE PENAL ANTERIOR?

UNIDADE ANTERIOR ONDE O PRESO CUMPRIU PENA QUANTIDADE %

PRISÃO PROVISÓRIA DE CURITIBA - PPC 06 5%

PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE LONDRINA - PEL 09 7%

PENITENCIÁRIA CENTRAL DO ESTADO - PCE 08 6%

PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ - PEM 02 2%

PENITENCIÁRIA FEMININA DO PARANÁ - PFP 01 1%

PENITENCIÁRIA FEMININA DE REGIME SEMI-ABERTO 01 1%

COLONIA PENAL AGRÍCOLA DE TAMARANA 01 1%

EVADIDO DE DELEGACIAS E COMARCAS 18 14%

NÃO EVADIDO 78 63%

TOTAL 124 100%

UNIDADES DE ONDE SE EVADIRAM OS PRESOS

5%

7%

6%

1%

15%

1%1%

62%

2%

PRISÃO PROVISÓRIA DE CURITIBA - PPC

PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE LONDRINA - PEL

PENITENCIÁRIA CENTRAL DO ESTADO - PCE

PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ - PEM

PENITENCIÁRIA FEMININA DO PARANÁ - PFP

PENITENCIÁRIA FEMININA DE REGIME SEMI-ABERTO

COLONIA PENAL AGRÍCOLA DE TAMARANA

EVADIDO DE DELEGACIAS E COMARCAS

NÃO EVADIDO

60

43) ENQUANTO ESTAVA FUGITIVO, CONSEGUIU EMPREGO FORMAL/INFORMAL?

SE CONSEGUIU EMPREGO FORMAL/INFORMAL QUANTIDADE %

SIM 30 24%

NÃO CONSEGUIRAM 94 76%

TOTAL 124 100%

EMPREGO FORMAL/INFORMAL DOS PRESOS

76%

24%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

SIM NÃO

61

44) SE RESPONDEU SIM, QUAL?

ATIVIDADE PROFISSIONAL DO PRESO QUANDO EVADIDO QUANTIDADE %

AGRICULTURA 04 3% INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO 03 2%

CONSTRUÇÃO 06 5% COMÉRCIO: REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, OBJETOS PESSOAS E DOMÉSTICOS 09 8% SERVIÇOS PESSOAIS 03 2% INFORMAL 05 4% NÃO EXERCERAM NENHUMA ATIVIDADE PROFISSIONAL 94 76%

TOTAL 124 100%

ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS PRESOS QUANDO EVADIDOS

3% 2%5%

7%

2%

4%

77%

AGRICULTURA

INDÚSTRIAS DETRANSFORMAÇÃO

CONSTRUÇÃO

COMÉRCIO: REPARAÇÃO DEVEÍCULOS AUTOMOTORES,OBJETOS PESSOAS EDOMÉSTICOSSERVIÇOS PESSOAIS

INFORMAL

NÃO EXERCERAM NENHUMAATIVIDADE PROFISSIONAL

62

45) QUAL É A SUA SITUAÇÃO PROCESSUAL?

SITUAÇÃO PROCESSUAL DOS PRESOS QUANTIDADE %

REINCIDENTE 117 94%

REINGRESSO 07 6%

TOTAL 124 100%

SITUAÇÃO PROCESSUAL DOS PRESOS

94%

6%

REINCIDENTEREINGRESSO

63

46) QUAL O TIPO DE DELITO PRATICADO?

TIPO DE DELITOS DOS PRESOS QUANTIDADE %

CONTRA A PESSOA 52 42%

CONTRA O PATRIMÔNIO 64 52%

CONTRA OS COSTUMES 08 6%

TOTAL 124 100%

TIPO DE DELITOS PRATICADOS PELOS PRESOS

42%

52%

6%

CONTRA A PESSOACONTRA O PATRIMÔNIOCONTRA OS COSTUMES

46) SE RESPONDEU OUTRO, QUAL? OBS.: NÃO HOUVERAM RESPOSTAS.

64

47) QUAL ERA A SUA IDADE QUANDO DA PRÁTICA DO 1º DELITO?

FAIXA ETÁRIA DO 1º DELITO QUANTIDADE %

9 AOS 15 ANOS 31 25%

16 AOS 21 ANOS 54 44%

22 AOS 25 ANOS 25 20%

26 AOS 30 ANOS 08 6%

ACIMA DE 30 ANOS 04 3%

ACIMA DE 40 ANOS 02 2%

TOTAL 124 100%

FAIXA ETÁRIA DOS PRESOS QUANDO DO 1º DELITO

2%3%6%

20%

44%

25%

0

10

20

30

40

50

60

9 AOS 15ANOS

16 AOS21 ANOS

22 AOS25 ANOS

26 AOS30 ANOS

ACIMADE 30ANOS

ACIMADE 40ANOS

65

48) QUAL A JUSTIFICATIVA QUE VOCE DÁ PARA O NOVO DELITO?

JUSTIFICATIVA PARA O NOVO DELITO QUANTIDADE %

DESEMPREGO 19 15%

DIFICULDADES FINANCEIRAS 22 18%

DROGAS 18 15%

MÁS COMPANHIAS 10 8%

OUTROS ( Irresponsabilidade,Bobeira,Leg.Defesa,inexperiência) 55 44%

TOTAL 124 100%

JUSTIFICATIVA DOS PRESOS PARA O NOVO DELITO

15%

18%

15%8%

44%

DESEMPREGO

DIFICULDADESFINANCEIRAS

DROGAS

MÁS COMPANHIAS

OUTROS (Irresponsabilidade,Bobeira,Leg.Defesa,inexperiência)

66

49) QUAL A IDÉIA QUE VOCE FAZ DO CRIME PRATICADO?

IDÉIA DO CRIME PRATICADO QUANTIDADE %

ARREPENDIDO 48 39%

GANÂNCIA 02 2%

NÃO COMPENSA 32 26%

NÃO SABE 14 11%

RUIM 13 10%

NÃO RESPONDEU 15 12%

TOTAL 124 100%

IDÉIA DOS PRESOS SOBRE O CRIME PRATICADO

39%

2%26%

11%

10%

12%

ARREPENDIDOGANÂNCIANÃO COMPENSANÃO SABERUIMNÃO RESPONDEU

67

50) QUANDO COMETEU O DELITO ESTAVA SÓZINHO OU ACOMPANHADO?

QUANTO A COMPANHIA NO ATO DO DELITO QUANTIDADE %

SÓZINHO 44 35%

ACOMPANHADO 80 65%

TOTAL 124 100%

QUANTO A COMPANHIA NO ATO DO DELITO

65%

35%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

SÓZINHO ACOMPANHADO

68

51) SE COMETEU JUNTO COM ALGUM AMIGO, QUAL A VANTAGEM OU

DESVANTAGEM DE SE ENCONTRAR COM O MESMO NA PRISÃO?

VANTAGENS OU DESVANTAGENS DE SE ENCONTRAR NA PRISÃO COM AMIGOS

QUANTIDADE %

DESVANTAGEM 55 44%

INDIFERENTE 03 2%

NÃO RESPONDEU 05 4%

NÃO FORAM PRESOS 02 2%

NÃO ESTÃO NA MESMA UNIDADE PENAL 15 12%

ESTAVA SÓZINHO NO ATO DO DELITO 44 36%

TOTAL 124 100%

VANTAGEM OU DESVANTAGEM DE CUMPRIR PENA COM AMIGOS

45%

2%4%2%12%

35%

DESVANTAGEM

INDIFERENTE

NÃO RESPONDEU

NÃO FORAM PRESOS

NÃO ESTÃO NA MESMAUNIDADE PENAL

ESTAVA SÓZINHO NO ATODO DELITO

69

52) FOI COMETIDO DURANTE O DIA OU A NOITE?

PRÁTICA DO DELITO DIURNA OU NOTURNA QUANTIDADE %

NOITE 56 45%

DIA 55 44%

AMBOS 07 6%

NÃO RESPONDERAM 06 5%

TOTAL 124 100%

PRESOS QUE PRATICARAM DELITOS A NOITE OU DE DIA

45%

44%

6%5%

NOITE

DIA

AMBOS

NÃORESPONDERAM

70

53) QUE TIPO DE ARMA FOI UTILIZADO?

ARMAS UTILIZADAS NO DELITO QUANTIDADE %

ARMA DE FOGO 54 44%

ARMA BRANCA 18 15%

NENHUMA 39 31%

NÃO RESPONDERAM 13 10%

TOTAL 124 100%

ARMAS UTILIZADAS NOS DELITOS PELOS PRESOS

10%

15%

31%

44%

0

10

20

30

40

50

60

ARMA DE FOGO ARMA BRANCA NENHUMA NÃORESPONDERAM

71

54) QUANTO TEMPO FICOU PRESO ANTERIORMENTE?

TEMPO DE PRISÃO ANTERIOR QUANTIDADE %

MENOS DE 1 ANO 16 13%

1 ANO 05 4%

2 ANOS 21 17%

3 ANOS 15 12%

4 ANOS 07 6%

5 ANOS 10 8%

6 ANOS 02 2%

7 ANOS 05 4%

8 ANOS 02 2%

9 ANOS 02 2%

10ANOS 09 7%

MAIS DE 10 ANOS 06 5%

NÃO RESPONDERAM 24 18%

TOTAL 124 100%

TEMPO DE PRISÃO ANTERIORMENTE13%

4%

17%

12%

6%8%2%

4%

2%

7%

5%

18%

2%

MENOS DE 1 ANO

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

4 ANOS

5 ANOS

6 ANOS

7 ANOS

8 ANOS

9 ANOS

10ANOS

MAIS DE 10 ANOS

NÃO RESPONDERAM

72

55) QUANTO TEMPO DE PRISÃO PÓS REINGRESSO NO SISTEMA PRISIONAL?

TEMPO DE PRISÃO ANTERIOR QUANTIDADE %

MENOS DE 1 ANO 02 2%

1 ANO 16 13%

2 ANOS 17 14%

3 ANOS 20 16%

4 ANOS 09 7%

5 ANOS 08 6%

6 ANOS 08 6%

7 ANOS 07 6%

8 ANOS 06 5%

9 ANOS 01 1%

10ANOS 03 2%

MAIS DE 10 ANOS 04 3%

NÃO RESPONDERAM 23 19%

TOTAL 124 100%

TEMPO DE PRISÃO PÓS-REINGRESSO

2%13%

14%

16%

7%6%6%

6%

5%

1%

2%

3%

19%MENOS DE 1 ANO

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

4 ANOS

5 ANOS

6 ANOS

7 ANOS

8 ANOS

9 ANOS

10ANOS

MAIS DE 10 ANOS

NÃO RESPONDERAM

73

56) O SEU DELITO ESTÁ RELACIONADO AO USO DE DROGAS?

SE OS DELITOS RELACIONADOS COM DROGAS QUANTIDADE %

SIM 39 31%

NÃO 85 69%

TOTAL 124 100%

SE OS DELITOS ESTÃO RELACIONADOS AS DROGRAS

31%

69%

0102030405060708090

SIM NÃO

74

57) QUAL O TIPO DE DROGA?

TIPO DE DROGAS QUANTIDADE %

ÁLCOOL 19 15%

MACONHA 15 12%

COCAÍNA 04 3%

CRACK 01 1%

NENHUMA DROGA 85 69%

TOTAL 124 100%

QUAL O TIPO DE DROGAS

15%

12%

3%1%

69%

ÁLCOOLMACONHACOCAÍNACRACKNENHUMA DROGA

75

58) POR QUAIS UNIDADES PENAIS VOCE PASSOU?

POR QUANTAS UNIDADE PASSOU QUANTIDADE %

1 UNIDADE 25 20%

2 UNIDADES 28 23%

3 UNIDADES 23 19%

4 UNIDADES 18 15%

5 UNIDADES 09 7%

COMARCA 08 6%

NÃO RESPONDERAM 13 10%

TOTAL 124 100%

QUANTIDADE DE UNIDADES QUE O PRESO PASSOU

10%6%7%

15%

19%

23%

20%

0

5

10

15

20

25

30

1 UNIDADE

2 UNID

ADES

3 UNID

ADES

4 UNID

ADES

5 UNID

ADES

COMAR

CA

76

59) TRABALHOU EM UNIDADES DO SISTEMA PENITENCIÁRIO?

SE TRABALHOU QUANDO PRESO QUANTIDADE %

SIM 102 82

NÃO 22 18

TOTAL 124 100%

SE TRABALHOU QUANDO PRESO

18%

82%

020

40

6080

100120

SIM NÃO

77

60) PASSOU POR SISTEMA PRISIONAL DE OUTROS ESTADOS?

SE PASSOU POR SISTEMAS PRISIONAIS DE OUTROS ESTADOSQUANTIDADE %

SIM 11 9%

NÃO 113 91%

TOTAL 124 100%

SE PASSOU POR SISTEMA PRISIONAL DE OUTROS ESTADOS

9%

91%

0

20

40

60

80

100

120

SIM NÃO

78

61) DE QUAL ESTADO?

SISTEMA PRISIONAL DE QUE ESTADO? QUANTIDADE %

SÃO PAULO 03 3%

MATO GROSSO DO SUL 02 1%

MATO GROSSO 01 1%

SANTA CATARINA 02 1%

MINAS GERAIS 01 1%

BAHIA 01 1%

RONDONIA 01 1%

NENHUM OUTRO ESTADO 113 91%

TOTAL 124 100%

PRESOS QUE ESTIVERAM EM SISTEMAS PRISIONAIS DE OUTROS ESTADOS

91%

1%1%1%1%1%2%2%0

20

40

60

80

100

120

MATO GROSS

O DO SUL

MATO G

ROSSO

SANT

A CAT

ARINA

MINAS GER

AISBAHIA

RONDONIA

NENH

UM O

UTRO

ESTA

DO

79

62) FOI ATENDIDO PELO PATRONATO OU PRÓ-EGRESSO?

SE FOI ATENDIDO PELO PATRONATO OU PRÓ-EGRESSO QUANTIDADE %

SIM 16 13%

NÃO 108 87%

TOTAL 124 100%

PRESOS QUE FORAM ATENDIDOS PELO PATRONATO OU PRÓ-EGRESSO

87%

13%

0

20

40

60

80

100

120

SIM NÃO

80

63) SE FOI ATENDIDO, EM QUAL CIDADE?

CIDADE EM QUE FOI ATENDIDO QUANTIDADE %

APUCARANA 01 1%

CIANORTE 01 1%

CORNÉLIO PROCÓPIO 01 1%

CURITIBA 04 3%

FRANCISCO BELTRÃO 01 1%

LONDRINA 04 3%

MARINGÁ 02 2%

PONTA GROSSA 01 1%

NÃO PASSARAM POR ATENDIMENTO 109 87%

TOTAL 124 100%

CIDADES ONDE FORAM ATENDIDOS OS PRESOS

87%

1%2%3%1%3%1%1%1%0

20

40

60

80

100

120

APUCARANA

CIANORTE

CURITIBA

LONDRINA

PONTA

GROSSA

81

64) COMO A SOCIEDADE O RECEBE PARA O EMPREGO?

COMO FOI RECEBIDO PELA SOCIEDADE QUANTIDADE %

COM PRECONCEITO 69 56%

SEM PRECONCEITO 26 21%

NÃO SABE 04 3%

NÃO RESPONDERAM 25 20%

TOTAL 124 100%

COMO FORAM RECEBIDOS OS PRESOS PELA SOCIEDADE

56%

21%

3%

20%

COM PRECONCEITOSEM PRECONCEITONÃO SABENÃO RESPONDERAM

82

65) VOCE TEM CONSCIÊNCIA OU SABE PARA QUE SERVE A PENA APLICADA?

SE TEM CONSCIÊNCIA DA PENA APLICADA QUANTIDADE %

SIM 105 85%

NÃO 19 15

TOTAL 124 100%

SE TEM CONSCIÊNCIA DA PENAL APLICADA

15%

85%

0

20

40

60

80

100

120

SIM NÃO

83

66) QUAIS OS PONTOS POSITIVOS DO SISTEMA PRISIONAL DO PARANÁ?

PONTOS POSITIVOS QUANTIDADE %

ESCOLA 25 20%

TRABALHO 18 14%

RELIGIÃO 02 2%

CURSOS 05 4%

ATENDIMENTO TÉCNICO 11 9%

RESSOCIALIZAÇÃO 06 5%

UNIFORME 02 2%

VISITAS 03 2%

ATENDIMENTO JURÍDICO 02 2%

NENHUM 29 23%

NÃO SABE 06 5%

NÃO RESPONDERAM 15 12%

TOTAL 124 100%

PONTOS POSITIVOS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO

20%

15%

4%9%

22%

5%

12%

2%

2%2%

2% 5%

ESCOLATRABALHO

RELIGIÃO

CURSOS

ATENDIMENTO TÉCNICORESSOCIALIZAÇÃO

UNIFORME

VISITASATENDIMENTO JURÍDICO

NENHUM

NÃO SABE

NÃO RESPONDERAM

84

67) QUAIS OS PONTOS NEGATIVOS DO SISTEMA PRISIONAL DO PARANÁ?

PONTOS NEGATIVOS QUANTIDADE %

FALTA ESCOLA 04 3%

OCIOSIDADE 13 11%

ALIMENTAÇÃO 05 4%

FALTA DE CURSOS 04 3%

ATENDIMENTO TÉCNICO 08 7%

ATENDIMENTO JURÍDICO 08 7%

NOVO HORÁRIO DE VISITAS 05 4%

DISCIPLINA 03 2%

DISTÂNCIA DA FAMÍLIA 06 5%

MAUS TRATOS 05 4%

SUPER LOTAÇÃO 04 3%

DEMORA NOS PROCESSOS 05 4%

MUITOS 05 4%

NENHUM 16 13%

NÃO SABE 19 15%

NÃO RESPONDERAM 05 4%

OUTROS 09 7%

TOTAL 124 100%

PONTOS NEGATIVOS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO

3%10%

4%

3%

6%

6%

4%

2%

5%4%3%4%

4%

13%

15%

4%7%

FALTA ESCOLA

OCIOSIDADE

ALIMENTAÇÃO

FALTA DE CURSOS

ATENDIMENTO TÉCNICO

ATENDIMENTO JURÍDICO

NOVO HORÁRIO DE VISITAS

DISCIPLINA

DISTÂNCIA DA FAMÍLIA

MAUS TRATOS

SUPER LOTAÇÃO

DEMORA NOS PROCESSOS

MUITOS

NENHUM

NÃO SABE

NÃO RESPONDERAM

OUTROS

85

68) QUANTO TEMPO FICOU EM LIBERDADE ANTES DE RETORNAR AO SISTEMA

PENITENCIÁRIO NA CONDIÇÃO DE REINCIDENTE?

TEMPO QUE FICOU EM LIBERDADE QUANTIDADE %

MENOS DE 6 MESES 40 32%

DE 6 MESES A 1 ANO 18 15%

DE 1 A 2 ANOS 21 17%

DE 2 A 3 ANOS 10 8%

MAIS DE 3 ANOS 16 13%

NÃO RESPONDERAM 19 15%

TOTAL 124 100%

TEMPO QUE FICOU EM LIBERDADE ATÉ A NOVA PRISÃO

32%

15%17%

8%

13%

15%

MENOS DE 6 MESESDE 6 MESES A 1 ANO

DE 1 A 2 ANOSDE 2 A 3 ANOSMAIS DE 3 ANOS

NÃO RESPONDERAM

86

69) QUAIS CURSOS PROFISSIONALIZANTES VOCE PARTICIPOU NO SISTEMA

PENITENCIÁRIO?

TIPOS DECURSOS QUE PARTICIPOU QUANTIDADE %

AGRICULTURA 17 14%

CONSTRUÇÃO 06 5%

ALIMENTOS 19 15%

INDUSTRIAL 02 2%

SERVIÇOS 05 4%

VESTUÁRIO 05 4%

TELECOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA 11 9%

NÃO FIZERAM CURSOS 40 32%

NÃO RESPONDERAM 19 15%

TOTAL 124 100%

TIPOS DE CURSOS QUE OS PRESOS FIZERAM

14%

5%

15%

2%4%

4%9%

32%

15% AGRICULTURA

CONSTRUÇÃO

ALIMENTOS

INDUSTRIAL

SERVIÇOS

VESTUÁRIO

TELECOMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

NÃO FIZERAM CURSOS

NÃO RESPONDERAM

87

70) POR QUE NÃO SE APRESENTOU NO PATRONATO OU NO PRÓ-EGRESSO?

MOTIVO DA NÃO APRESENTAÇÃO NO PATRONATO OU PRÓ-EGRESSO QUANTIDADE %

ALVARÁ 05 4%

EVADIDO 16 13%

LIBERDADE PROVISÓRIA 01 1%

REGIME SEMI ABERTO 02 2%

TRABALHO 01 1%

APRESENTOU-SE 14 11%

NÃO CONHECIA 15 12%

NÃO APRESENTOU-SE 29 23%

NÃO RESPONDEU 41 33%

TOTAL 124 100%

MOTIVOS DA NÃO APRESENTAÇÃO AO PATRONATO E PRÓ EGRESSO

4%

13%

1%

2%

1%

11%

12%

23%

33%

ALVARÁ

EVADIDO

LIBERDADE PROVISÓRIA

REGIME SEMI ABERTO

TRABALHO

APRESENTOU-SE

NÃO CONHECIA

NÃO APRESENTOU-SE

NÃO RESPONDEU

88

71) SE FOI BEM INFORMADO DAS CONDIÇÕES DA PROGRESSÃO DO REGIME

FACHADO PARA O REGIME SEMI-ABERTO?

SE FOI BEM INFORMADO DAS CONDIÇÕES DA PROGRESSÃO DE REGIME QUANTIDADE %

SIM 47 38%

NÃO 26 21%

FICOU COM DÚVIDAS 15 12%

NÃO ENTENDEU NADA 17 14%

NÃO RESPONDEU 19 15%

TOTAL 124 100%

SE FOI BEM INFORMADO DAS CONDIÇÕES DA PROGRESSÃO DE

REGIME

38%

21%

12%

14%

15%

SIM

NÃO

FICOU COMDÚVIDAS

NÃO ENTENDEUNADA

NÃO RESPONDEU

89

72) SE FOI BEM PREPARADO PARA O REGIME ABERTO (LIBERDADE CONDICIONAL) ?

SE FOI BEM PREPARADO PARA O REGIME ABERTO QUANTIDADE %

SIM 38 31%

NÃO 27 22%

FICOU COM DÚVIDAS 14 11%

NÃO ENTENDEU NADA 16 13%

LIBERDADE CONDICIONAL 07 6%

INDULTO 03 2%

NÃO RESPONDEU 19 15%

TOTAL 124 100%

SE FOI BEM PREPARADO PARA O REGIME ABERTO

31%

22%11%

13%

6%

2%15%

SIMNÃOFICOU COM DÚVIDASNÃO ENTENDEU NADALIBERDADE CONDICIONALINDULTONÃO RESPONDEU

90

73) QUEM FORAM SEUS COMPANHEIROS DE DELITOS NA REINCIDÊNCIA?

QUEM FORAM SEUS COMPANHEIROS DE DELITOS NA REINDIDÊNCIA QUANTIDADE %

AMIGOS 44 35%

IRMÃOS 03 2%

MÃE 01 1%

JOVENS 05 4%

NENHUM 52 43%

NÃO RESPONDERAM 19 15%

TOTAL 124 100%

QUEM FORAM SEUS COMPANHEIROS DE DELITOS NA

REINCIDÊNCIA?

35%

2%

1%43%

15%

4%

AMIGOS

IRMÃOS

MÃE

JOVENS

NENHUM

NÃORESPONDERAM

91

74) ENQUANTO ESTEVE PRESO, A SUA CONVIVÊNCIA COM OUTROS PRESOS LEVOU

VOCE A EXERCER ALGUM TIPO DE LIDERANÇA NA PRISÃO?

SE EXERCEU ALGUMA LIDERANÇA NA PRISÃO QUANTIDADE %

SIM 18 15%

NÃO 87 70%

NÃO RESPONDERAM 19 15%

TOTAL 124 100%

SE EXERCEU LIDERANÇA NA PRISÃO

15%

70%

15%

SIM

NÃO

NÃORESPONDERAM

92

75) QUANDO VOCE COMETEU OS DELITOS O QUE MAIS LHE CAUSOU MEDO?

QUANDO COMETEU OS DELITOS O QUE LHE CAUSOU MEDO? QUANTIDADE %

SER VISTO POR ALGUÉM 13 10%

SER RECONHECIDO 14 11%

TROCAR TIROS COM A VÍTIMA 18 15%

TROCAR TIROS COM A POLÍCIA 36 30%

NÃO TEVE MEDO DE NADA 24 19%

NÃO RESPONDERAM 19 15%

TOTAL 124 100%

QUANDO VOCE COMETEU OS DELITOS O QUE LHE CAUSOU

MEDO?10%

11%

15%

30%

19%

15%

SER VISTO PORALGUÉM

SER RECONHECIDO

TROCAR TIROSCOM A VÍTIMA

TROCAR TIROSCOM A POLÍCIA

NÃO TEVE MEDODE NADA

NÃORESPONDERAM

93

76) EM QUE ANO FOI PRESO NO 1º DELITO?

77) EM QUE ANO FOI PRESO QUANDO DA SUA REINCIDÊNCIA?

TEMPO EXISTENTE ENTRE O 1º DELITO E A REINCIDÊNCIA QUANTIDADE % 1 ANO 10 8% 2 ANOS 11 9% 3 ANOS 11 9% 4 ANOS 09 7% 5 ANOS 05 4% 6 ANOS 07 5% 7 ANOS 03 2% 8 ANOS 02 2% 9 ANOS 06 5% 10 ANOS 02 2% 11 ANOS 03 2% 12 ANOS 05 4% 13 ANOS 02 2% 15 ANOS 01 1% 27 ANOS 01 1% NÃO RESPONDERAM 46 37% TOTAL 124 100%

TEMPO EXISTENTE ENTRE O 1º DELITO E A REINCIDÊNCIA

8%

9%

9%

7%

4%

6%2%

5%4%

36%

2%2% 2%

2%

1%1%

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

4 ANOS

5 ANOS

6 ANOS

7 ANOS

8 ANOS

9 ANOS

10 ANOS

11 ANOS

12 ANOS

13 ANOS

15 ANOS

27 ANOS

NÃO RESPONDERAM