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Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Pesquisa em cooperação é mais eficiente: o caso Embrapa/Oepas Niterói/RJ, dezembro de 2009 Silvia Velho Assessora do CGEE

Pesquisa em cooperação é mais eficiente: o caso Embrapa/OepasC3%A7%C3%A3... · Fonte: Estudo CGEE O Macroprograma 1 é composto de mais de uma centena de projetos, com parte significativa

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Centro de Gestão e Estudos EstratégicosCiência, Tecnologia e Inovação

Pesquisa em cooperação é mais

eficiente: o caso Embrapa/Oepas

Niterói/RJ, dezembro de 2009

Silvia VelhoAssessora do CGEE

Centro de Gestão e Estudos EstratégicosCiência, Tecnologia e Inovação

Slide 2

A Rede de P&D tem caráter transdisciplinar e deve ser

formatada para integrar:

temas de pesquisas orientadas por objetivos comuns

capital intelectual, infra-estrutura técnica e recursos financeiros

Através de um modelo consensual de planejamento e

coordenação

Isso significa que a conjugação de esforços amplia não apenas

os recursos, as possibilidades junto aos órgãos financiadores,

mas exige articulação de múltiplos interesses, bem como novas

práticas e normas de gestão

Adaptado de: APRES. REDES DE P&D (DRUCK, FEV/2008)

Rede de Pesquisa

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Programa INCT (1)

Os órgão de fomento cada vez mais organizam os seus

sistemas para operarem cada vez menos com pesquisador

individual e mais com trabalhos realizados por grupos em

cooperação

Exemplos: Pronex, Programa Institutos do Milênio e Programa

Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT)

Os INCTs se caracterizam por conjuntos de grupos de pesquisa

com maior experiência e competência científica, em áreas de

fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o

desenvolvimento sustentável do País, organizados em redes

virtuais e com focos temáticos

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Programa INCT (2)

O vulto do Programa INCT se observa não apenas pelos

objetivos e montante de financiamentos, mas também

pela capacidade de mobilização dos principais agentes

de promoção do desenvolvimento científico e tecnológico

no Brasil

Além do MCT, como órgão coordenador, e do CNPq,

responsável pela gestão operacional, participam do

programa a CAPES, Ministério da Saúde e BNDES, na

área federal; FAPEMIG, FAPERJ, FAPESP, FAPEAM e

outros atores na esfera estadual, além da Petrobrás

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Programa INCT (3)

O INCT é visto como um instrumento diferenciado no

sentido de promover condições para

i) efetiva e crescente participação e integração dos

atores no processo de geração do conhecimento em

patamar de excelência

ii) ampliar substancialmente a capacidade de inovação

e de aplicação dos conhecimentos

Nessa condição, está colocado como instrumento

estratégico para realizar os objetivos do PACTI no que se

refere ao Sistema Nacional de C&T&I

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Distribuição por fonte de recursos

(total de Investimentos: R$ 605 milhões)

Demanda bruta: R$ 1,5 bilhões, envolvendo

261 projetos e 11.200 pesquisadores

INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

FNDCTR$ 190 milhões

FAPsR$ 212 milhões

CAPES R$ 30 milhões

CNPqR$ 110 milhões

MS R$ 19 milhõesBNDES R$ 24 milhões

Petrobras R$ 21 milhões

Nº Pesquisadores Brasil

Fonte:

Diretório dos

Grupos de

Pesquisa

(Censo 2006),

CNPq.

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123

Edital CNPq/INCT Nº 15/2008Demanda Aprovada Geral

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Slide 8

Sistema Brasileiro de Tecnologia – SIBRATECGovernança

Fonte: MCT

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SIBRATEC – Redes Estaduais de Extensão Tecnológica

DFDFDF

*TECPAR; FIEP; SEBRAE/PR; SETI/PR;

F.ARAUCÁRIA

*SOCIESC; SEBRAE/SC; FAPESC

IEL; SCT; CIENTEC; IBTEC;

CEFET/Pelotas; PUC/RS; UNISINOS;

UERGS; SEDAI/RS; SEBRAE/RS

*FIPT; IPT; CTI; CEETEPS; FDTE; SD/SP

RMI; CETEC; SEBRAE/MG;

IEL/MG; FAPEMIG;

SEDE/MG; SECTES/MG

REDETEC; INT; SEBRAE/RJ; FAPERJ

*IEL; UESC; CEPED;

CETENE; SECTI/BA; FAPESB;

SEBRAE/BA; SICM/BA

*FCPC; NUTEC; UFC; CENTEC; INDI/CE;

CEFET/CE; Agropolos; BNB; SECITECE; FUNCAP; SEBRAECE

8 Redes Estaduais aprovadas em 2008 – *5 convênios assinados; 3 em contratação

14 Redes Estaduais articuladas em 2009 – propostas em elaboração

Fonte: MCT

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SIBRATEC – Redes Temáticas de Centros de Inovação

DF

SIBRATEC – Centros de Inovação

(10 redes temáticas)

Manufatura e Bens de Capital

Bioetanol

Equipamentos e Componentes Eletrônicos

Microeletrônica

Energia Solar Fotovoltaica

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação

Equipamentos Medico-odontológicos

Fármacos e Medicamentos

Plásticos e Borracha

Visualização Avançada Fonte: MCT

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Slide 11

Unidades de Pesquisa do MCT no SIBRATEC

DF

Redes SIBRATEC-ST

1.Saúde

2.Prod.Disp.Eletrônicos

3.Biocombustíveis

INT

Redes SIBRATEC-CI

1.Bens de Capital

2.Bioetanol

3.Eq.Medico-odonto

4.Plásticos e Borracha

Redes SIBRATEC-ET

1.Rio de Janeiro

CTI

Redes SIBRATEC-CI

1.EPC

2.Microeletrônica

3.Solar Fotovoltaica

4.TIC

Redes SIBRATEC-ST

1.Prod.Disp.Eletrônicos

2.TIC novas mídias

Redes SIBRATEC-ET

1.São Paulo

Redes SIBRATEC-CI

1.Eq.Medico-odonto

2.Visualização Avançada

INPE

Redes SIBRATEC-ST

1.Prod.Disp.Eletrônicos

CNEN

Redes SIBRATEC-ST

1.Radiop. Dosimetria: IEN; IRD

CNENRedes SIBRATEC-ST

1.Radiop.Dosimetria: CDTN; LAPOC

2.GTDEnergia: CDTN

3.Manufatura Mecânica: CDTN

4.Monitoramento Ambiental: CDTN; LAPOC

CNEN

Redes SIBRATEC-ST

1.Saneamento e Abast.d’água: IPEN

2.Radiop. Dosimetria: IPEN

3.Defesa e Segurança: IPEN

4.Monitoramento Ambiental: IPEN

Redes SIBRATEC-CI

1.Eq.Medico-odonto: IPEN

CNEN

Redes SIBRATEC-ST

1.Radiop. Dosimetria: CRCN-CO

LNCC

Redes SIBRATEC-CI

1.Visualização Avançada

CETEM

Redes SIBRATEC-CI

1.Solar Fotovoltaica

CEITEC

Redes SIBRATEC-CI

1.Microeletrônica

CETENERedes SIBRATEC-CI

1.Microeletrônica

Redes SIBRATEC-ET

1.Bahia

Fonte: MCT

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Slide 12

CGEE &

Estudo Oepas

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Slide 13

CGEE: missão

Subsidiar processos de tomada de

decisão públicos e privados em temas

relacionados a Ciência, Tecnologia e

Inovação, por meio de estudos

prospectivos baseados em ampla

articulação de pessoas e instituições,

com visão de longo prazo.

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Slide 14

CGEE: Conselho de Administração

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Slide 15

PROSPECÇÃO AVALIAÇÃO

INFORMAÇÃO

AMBIENTE DE CT&I

ARTICULAÇÃO

CGEE: competências institucionais

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Slide 16

CGEE: abordagem metodológica

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Slide 17

Relação com o PACTI 2007-2010

Prioridade Estratégica 03

Linha de Ação 13

Resultados do CGEE

Incorporado na agenda

PAC/Embrapa

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Slide 18

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Quadro Geral

Fonte: Estudo CGEE

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Slide 19

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa:

Macroprograma 1 – Grandes desafios nacionais

Fonte: Estudo CGEE

O Macroprograma 1 é composto de mais de uma centena

de projetos, com parte significativa resultante de arranjos

multi-institucionais

Apenas seis deles contam com participação de Oepas –

no caso, Iapar, IAC, Emparn, Emepa e Epagri

Não há presença de pesquisadores de Oepas entre os

membros da comissão técnica desse macroprograma

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Slide 20

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa:

Macroprograma 1 – Grandes desafios nacionais

Fonte: Estudo CGEE

Projetos de que Oepas participam no macroprograma 1

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Slide 21

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Macroprograma 2 – Competitividade e sustentabilidade setorial

Fonte: Estudo CGEE

O macroprograma 2 objetiva a gestão de projetos de

P&D de base científica aplicada, que abordam pesquisas

estratégicas ou eventualmente básicas, de natureza

temática ou interdisciplinar, que exigem a organização de

clusters, equipes interativas e redes

A maioria dos projetos do macroprograma 2 é multi-

institucional, embora as Oepas participem apenas de 13

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Slide 22

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Macroprograma 2 – Competitividade e sustentabilidade setorial

Fonte: Estudo CGEE

Projetos de que Oepas participam no Macroprograma 2

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Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Macroprograma 2 – Competitividade e sustentabilidade setorial

Projetos de que Oepas participam no Macroprograma 2 (Continuação)

Fonte: Estudo CGEE

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Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Macroprograma 3 – Desenvolvimento tecnológico incrementaldo agronegócio

Fonte: Estudo CGEE

O Macroprograma 3 é integrado por cerca de 500 (quinhentos)

projetos, dos quais apenas dois contam com a participação do

Iapar, única Oepas presente no citado macroprograma. A

comissão técnica do programa registra a presença de um

pesquisador da Emepa e outro do Iapar.

Projeto de que participa Oepa

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Slide 25

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Macroprograma 4 – Transferência de tecnologia e comunicação empresarial

Fonte: Estudo CGEE

O Macroprograma 4 tem por objetivo a gestão de

projetos e de processos de transferência de

tecnologia e de comunicação empresarial, para

desenvolver a integração entre a atividade de P&D e

o mercado e para aprimorar o relacionamento da

Embrapa com seus públicos de interesse

Não há participação de Oepas

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Slide 26

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa:

Macroprograma 5 – Desenvolvimento institucional

Fonte: Estudo CGEE

O Macroprograma 5 tem como principal objetivo gerir

projetos e processos que visem à consolidação e

atualização dos instrumentos de gestão estratégica da

Embrapa (Planos Diretores, Agenda Institucional e Modelo

de Gestão Estratégica Corporativo

Não há participação de Oepas no Macroprograma 5, nem

há participação de pesquisadores de Oepas na sua

comissão técnica

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Slide 27

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Macroprograma 6 – Apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar e à sustentabilidade do meio rural

Fonte: Estudo CGEE

Não há participação de Oepas em projetos nem na

comissão técnica do Macroprograma 6

Em razão de o referido macroprograma ter foco na

agricultura familiar, há um potencial muito grande de

formação de redes com as Oepas, tendo presente que

essas instituições possuem grande parte, se não toda,

programação de pesquisa com foco na agricultura

familiar

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Slide 28

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D Café)

Fonte: Estudo CGEE

O CBP&D Café, coordenado pela Embrapa, tem a finalidade de

conceber e executar a pesquisa e o desenvolvimento do café

A comissão técnica desse consórcio é formada por membros da

comunidade científica e por membros da comunidade do

agronegócio. O Iapar e o IAC são membros da comissão

científica do citado consórcio

Esse programa, ao que tudo indica, é aquele com maior número

de projetos em rede dos quais as Oepas são membros,

representadas pela EBDA, Epamig, Incaper, Pesagro, IAC e

Iapar

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Slide 29

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D Café)

Fonte: Estudo CGEE Fo

nte

: E

stu

do C

GE

E

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Slide 30

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D Café)

Fo

nte

: E

stu

do C

GE

E

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Slide 31

Participação das Oepas nos macroprogramas da Embrapa: Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D Café)

Fo

nte

: E

stu

do C

GE

E

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Slide 32

Produtos com potencial de formação de redes de pesquisa entre as Oepas (1)

Fonte

: E

stu

do

CG

EE

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Slide 33

Produtos com potencial de formação de redes de pesquisa entre as Oepas (2)

Fonte

: E

stu

do

CG

EE

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Slide 34

Relação com o PACTI 2007-2010

Prioridade Estratégica 02

Linha de Ação 04

Portal

Inovação

http://www.portalinovacao.mct.gov.br/

Alguns resultados do CGEE

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Slide 35

Conclusão

A Pesagro tem uma excelente oportunidade de

desenvolver trabalho em rede

A Pesagro está situada geograficamente numa posição

privilegiada quanto à pesquisa acadêmica, estando

envolvida por instituições como:

Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf)

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

Universidade Camilo Castelo Branco (Unicastelo)

Universidade Castelo Branco (UCB-RJ)

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Silvia Velho

[email protected]

http://www.cgee.org.br

Obrigada!