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Pesquisa: O Papel do CRO no Brasil Objetivo: Obter um panorama da função de CRO (Chief Risk Officer) no Brasil no que tange a perfil, escopo de atuação,

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Pesquisa: “O Papel do CRO no Brasil” Objetivo:

Obter um panorama da função de CRO (Chief Risk Officer) no Brasil no que tange a perfil, escopo de atuação, governança e independência.

Motivação:

O aumento da complexidade da regulamentação e do mercado trouxe um maior desafio para a função de Riscos, em suas várias disciplinas.

Estudo recente (Financial Times), que indica que globalmente, em 11 anos:

a proporção de bancos relevantes (86) que têm CRO subiu de 65% para 89%

mesmo em instituições menores a presença do CRO é significante (81%)

os CROs têm papel relevante na estratégia (79%) e aprovação de produtos (63%)

os CROs reportam para o CEO ou Conselho em pelo menos 80% das vezes

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Pesquisa: “O Papel do CRO no Brasil”

Agenda:

1. Abrangência da Pesquisa

2. Perfil do CRO

3. Escopo de Atuação

4. Governança e Independência

5. Focos de atenção

6. Conclusões

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2. Abrangência da Pesquisa:

• Período: abril a outubro de 2013

• Total de bancos: 55 (15% controlados pelo Governo), representando 91,4% do total de ativos do sistema financeiro e 26 parte dos top-30 (base: dezembro de 2012)

Matriz sediada:Total de Ativos:

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3. Perfil do CRO: a função

• Em torno de 83% dos bancos pesquisados têm CRO

• Há CRO, formalmente definido ou não, (a) global ou local, ou (b) local?:

(a) Há CRO?: (b) Há CRO local?:

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3. Perfil do CRO: a função

• Exceto pelos bancos com ativos acima de R$ 100 Bi, não há viés significativo de presença de CRO devido a tamanho ou a origem do capital

• CRO local (a) conforme tamanho (total de ativos), ou (b) se de capital estrangeiro:

(b) Se estrangeiro:(a) Por total de ativos:

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3. Perfil do CRO: a função

• Quando existe, a função está estabelecida há menos de 5 anos em 67% dos casos

• A função é considerada de maturidade pelo menos mediana em 93% dos casos

Maturidade da função “CRO”:

Existência da função “CRO”:

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3. Perfil do CRO: o profissional

• Experiência como CRO também não passa de 5 anos na maioria das vezes (62%) e quase todos os CROs (95%) exerceram esta função em até 2 instituições financeiras

• A experiência em Riscos, porém, é acima de 10 anos na maioria das vezes (69%)

• AExperiência com Riscos:

Experiência como “CRO”:

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3. Perfil do CRO: o profissional

• O principal executivo de Riscos, CRO ou não, é oriundo, majoritariamente, de Crédito / Risco de Crédito (31%), Risco de Mercado (13%) ou Finanças (9%)

• Há um grupo relevante sem origem específica (27%)“Diversas áreas”:

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4. Escopo de Atuação:

• O CRO quase sempre é responsável por Risco de Crédito e de Mercado (>95%), mas também por Risco Operacional (87%), Risco de Liquidez e Basiléia (73%)

• Em geral há responsabilidade estatutária (73%), principalmente em estrangeiros (84%)

Outras: Compliance (24%), Seg. Info (16%), Ouvidoria (13%) e Jurídico (11%)

CRO é estatutário?:

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4. Escopo de Atuação:

• Há a participação no processo de aprovação de crédito na metade das vezes (53%)

• Em bancos de origem estrangeira, porém, há uma participação significativamente maior (74%) em comparação aos de origem nacional (38%)

E se estrangeiro?:

Participa da aprovação de crédito?:

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4. Escopo de Atuação:

• Em bancos locais, é comum que o CRO tenha responsabilidade por Risco de Mercado e Liquidez (88%), assim como por estes e Gerenciamento de Capital (65%)

• Já em estrangeiros, a ocorrência é bem menor – 53% e 21%, respectivamente Locais com

CRO:Estrangeiros com CRO:

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Pesquisa: “O Papel do CRO no Brasil” 5. Governança e Independência:• Se o CRO participa da aprovação de crédito, a governança se dá

normalmente pela existência de comitê (87%). Além disso, em cerca de metade das vezes a governança ocorre através da segregação de áreas (48%) ou da supervisão pela matriz (48%)

• Quando acumula as funções de Risco Operacional e Controles Internos, a governança se dá quase sempre (96%) pela segregação de áreas e responsabilidades abaixo do CRO

Como se materializa a governança quando o CRO participa do processo de aprovação de crédito?

E quando o CRO é responsável simultaneamente por Riscos Operacionais e Controles Internos?

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5. Governança e Independência:• Poucas vezes há reporte entre Risco Operacional e Controles Internos

(< 10%), sendo que nestes casos prevalece Controles Internos reportando para Riscos Operacionais

• Por outro lado, se o CRO não é responsável pelas duas áreas, na maioria das vezes (89%) a eficiência é gerada pela segregação de responsabilidades

Como é o reporte entre Risco Operacional e Controles Internos?

Como é gerada eficiência se o CRO não é responsável por Riscos Operacionais e Controles Internos?

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Pesquisa: “O Papel do CRO no Brasil” 5. Governança e Independência:

• O CRO na maioria das vezes reporta ao CEO (58%), Conselho (9%) ou a ambos (9%)

• O principal executivo de Riscos, na maioria das vezes (82%), tem o mesmo nível hierárquico que os executivos das áreas de negócio

A quem se reporta o CRO? Tem o mesmo nível hierárquico dos heads de negócio?

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5. Governança e Independência:• O principal executivo de Riscos participa, de modo geral, dos mesmos

fóruns que os executivos de negócio (87%), assim como dos comitês executivos (94%)

• Na grande maioria das vezes, há um fórum para o CRO apresentar tópicos relevantes diretamente ao CEO (100%) ou ao Conselho (82%)

Participa dos fóruns dos executivos de negócio?

Há fórum para apresentar tópicos diretamente ao Conselho?:

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6. Focos de atenção:

• O principal executivo de Riscos tem atualmente como relevantes focos de atenção:

Internamente: controles internos (67%) e fortalecimento da governança (58%)

Externamente: regulamentação advinda do BIS (73%)Principais focos de atenção externos:

Principais focos de atenção internos:

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Pesquisa: “O Papel do CRO no Brasil” 7. Conclusões:

• A grande maioria dos bancos (83%), independente do tamanho/origem, possuem CRO

• A função de CRO é relativamente recente no Brasil (< 5 anos), com baixa rotatividade (até 2 bancos), mas com profissionais bem experientes em Riscos (> 10 anos)

• De forma mais abrangente, o principal executivo de Riscos (CRO ou não) é oriundo de Crédito/Risco de Crédito (maioria), Risco de Mercado ou Finanças

• A função de CRO sempre abrange Risco de Crédito e de Mercado e, na maioria das vezes, Risco Operacional e de Liquidez, sendo majoritariamente estatutária (> 70%)

• A participação do CRO na aprovação de crédito é mais comum em bancos estrangeiros e nos locais a responsabilidade por Risco de Mercado, Liquidez e Gestão de Capital

• A segregação de áreas e responsabilidades é uma das principais formas de governança, seja para Crédito ou para Riscos Operacionais e Controles Internos

• O reporte do CRO é em geral para o CEO e/ou Conselho, com nível hierárquico e participação em fóruns executivos condizentes com a responsabilidade da função