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Pesquisa Qualitativa e Quantitativa

Percepções sobre Industrialização e Incentivos Fiscais Estado de GoiásAbril de 2019

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METODOLOGIA E PERÍODO DE COLETA DE DADOS

Pesquisa Qualitativa08 Grupos de Discussão (Focus Groups) 22 a 27 de Abril de 2019Cidades: Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Catalão.

Pesquisa Quantitativa800 Entrevistas20 a 29 de Abril de 2019 Margem de Erro: 3%

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Apresentação Técnica

PercepçõessobreIndustrializaçãoeIncentivosFiscais– Goiás– Abrilde2019

OBJETIVOS

O objetivo principal deste trabalho foi aferir a percepção docidadão goiano a respeito do processo de industrialização doestado, além de averiguar níveis de conhecimento e percepçõesa respeito da política de incentivos fiscais existente em Goiás.

- Avaliação geral do momento do estado- Visão sobre a cidade e o estado- Percepções sobre economia, desenvolvimento e emprego- Avaliação do processo de industrialização- Níveis de conhecimento e percepção sobre incentivos fiscais- Teste de argumentos relacionados aos temas pesquisados

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Apresentação Técnica


AvaliaçãoGeralPercepçõessobreoMomentoAtual

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Ø Apesar dos números apontarem um alto nível de satisfação dosgoianos com a vida que levam, emerge um sentimento depreocupação com o momentoatual.

Ø A satisfação com a vida contrasta com a percepção negativa sobre asadministrações municipais e com uma apreensão com o momentoeconômico.

Ø Os problemas se sobressaem na discussão inicial, com predominânciapara reclamações relacionadas à ”saúde” e ”falta de segurança”.

Ø Além disso, a ”crise econômica” leva o país, e a cidade onde vivem, auma situação de dificuldades, refletida prinncipalmente pela baixaremuneração somada a ”um custo de vida alto”.

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AvaliaçãoGeral– Apreensãocomomomentoatual


Ø Soma-se à percepção econômica, uma frustração com os primeirosmeses das administrações estadual e federal, cuja expectativa nãotem sido concretizadaem ações quemelhorem suas vidas.

Ø Minimiza esse sentimento, a expectativa de que o ”tempo é poucopara os novos governantes” (estado e federal), e que eles ”aindapodem dar certo”.

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AvaliaçãoGeral– Expectativax Realidade


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AvaliaçãoGeral– AlgunsNúmeros


Satisfação com a Vida

Muito Satisfeito 11,7%

Satisfeito 63,4%

Insatisfeito 23,1%

Muito Insatisfeito 1,8%

Não Respondeu 0%

Desenvolvimento da CidadeMelhorou 36,3%

Piorou 33,3%

Ficou Parada 29,9%

Não Respondeu 0,5%

“A cidade é boa, as pessoas são próximas. É um lugar bom de se viver, mas está mal administrada. Dizem que o prefeito nem mora mais aqui. Mudou para

Goiânia” (Mulher, Anápolis)

“A cidade já esteve melhor, com o prefeito anterior. Depois que esse prefeito entrou as coisas pioraram” (Homem, Anápolis)

“A cidade está largada. A limpeza não funciona, asfalto detonado... Os lotes estão cheios de mato e a gente nem vê garis nas ruas mais” (Mulher, Goiânia)

“O sentimento nosso é que estamos abandonados. Não tem cuidado com a cidade, a segurança não existe. Tem lixo nas ruas e nas praças. O Iris parece

que está doente, não está administrando” (Homem, Goiânia)

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AOpiniãodosEntrevistados


“Eu diria que estamos mais ou menos. Muita coisa foi prometida na saúde, e não aconteceu. Um hospital era pra ser inaugurado e não foi” (Mulher, Rio Verde)

“Tem muitas vagas de empregos, mas os salários são muito baixos em todo lugar. E o custo de vida aqui em Rio Verde é muito alto” (Mulher, Rio Verde)

“Em Rio Verde pode ter dificuldade, mas não tem crise. Tem muito dinheiro circulando. Mas tem problemas graves na saúde e na segurança. Na madrugada a gente não vê polícia na rua, os bandidos tomam conta” (Homem, Rio Verde)

“Não tem jeito de falar que não melhorou. De uns 15 anos para cá desenvolveu demais, mas isso também trouxe problemas” (Homem, Catalão)

“Na saúde é descaso total, e ninguém faz nada. E segurança só tem em alguns lugares da cidade” (Mulher, Catalão)

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Ø Em nenhuma cidade pesquisada, a falta de emprego apareceuespontaneamenteentreos principais problemasapontados.

Ø Atendimento ruim na saúde, falta de segurança e falta de cuidadoscom a cidade lideram o rankingde preocupaçãoatual.

Ø O emprego aparece pontualmente, num segundo plano, e maisassociado a salários baixos do que à falta de oferta de trabalho.

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AvaliaçãoGeral– PrincipaisProblemas

“Não é uma cidade gigante, mas tem muita coisa. A cidade também está bonita, mas tive que ir na UPA e fiquei 10 horas para ser atendido” (Mulher, Rio Verde)

“O meio ambiente piorou demais. Acabaram com os córregos e os rios. É culpa das indústrias” (Mulher, Rio Verde)

“Não estamos muito satisfeitos. A cidade está cheia de buracos, os hospitais estão bem ruins. Esse prefeito é fraquíssimo” (Homem, Anápolis)

“A qualidade das escolas municipais é muito boa, mas a saúde está caótica. E as escolas do estado estão caindo aos pedaços” (Mulher, Anápolis)

“A palavra é abandono. Goiânia está ao Deus dará e está ruim há muito tempo, sempre piorando. O Iris foi bom prefeito no passado, mas nesse mandato está

deixando muito a desejar” (Mulher, Goiânia)

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“É uma boa cidade, mas a questão do emprego deu uma caída. Mas talvez seja pela crise nacional” (Homem, Catalão)

“Catalão já foi melhor há uns oito anos. Não está como antes. Santa Casa fechada, filas na UPA. A área de saúde está bem crítica” (Mulher, Catalão)

“Rio Verde é uma boa cidade, mas a empresa que eu trabalho está fechando e indo para Patos de Minas” (Mulher, Rio Verde)

“De modo geral, a cidade melhorou. Está mais bonita, mais desenvolvida. Hoje tem destaque nacional por causa da indústria e do agronegócio”

(Homem, Rio Verde)

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GeraçãodeEmpregosVisãoGeral

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Ø Nas cidades pesquisadas, a geração de empregos não surgiu como umdos problemas principais. Quando estimulado, no entanto, o assuntosuscita um sentimento de ”que já foi melhor”.

Ø A percepção é de que existiam mais vagas de emprego do que hoje. Amaior queixa demenos oferta de emprego se dá em Anápolis.

Ø A diminuição na oferta de empregos se dá, na visão majoritária dosentrevistados, em função da crise nacional – principalmente – e dofechamento de algumas empresas.

Ø Não se trata, porém, de um problema grave. Embora tenha diminuído,as pessoas são quase unânimes em dizer que ”quem quer trabalharencontraemprego”.

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GeraçãodeEmpregos– MomentoAtual

Ø O que se percebe mais fortemente nas cidades industriais – Anápolis,Rio Verde e Catalão – não são queixas sobre falta de vagas, mas debaixos salários. Essasmais fortes e mais presentes.

Ø Nessa vertente, também emergem comparações com um passadorecente, ”onde os salários erammais altos”.

Ø Há narrativas de casos de empresas que estariam demitindofuncionários mais antigos e contratando profissionais mais novospara as mesmas funções,porémcom saláriosmenores.

Ø Em Goiânia, há uma reclamação mais latente sobre a falta de políticasde geração de empregos, que ficariam limitados ao comércio e serviçopúblico.Mesmona construção civil, a oferta diminuiu,acreditam.

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GeraçãodeEmprego

ü Nãoháqueixasdefaltasdevagas,masdesaláriosbaixos.(Goiâniaéexceção)

ü Principalgeradordeemprego:indústria.EmGoiânia,comércioeserviçopúblico.

ü Situação,noentanto,jáfoimelhor(nosdoiscasos)

ü Pioraéreflexoprincipalmentedacrisenacionalefechamentodealgumasempresas

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“Em relação ao Brasil e ao que a gente ouve falar, é bem melhor aqui. Tem oferta de emprego, a gente vê isso todos os dias” (Mulher, Rio Verde)

“A empresa que eu trabalho está saindo daqui e eu já tenho duas ofertas de emprego em outros lugares. Mas o salário é menor” (Mulher, Rio Verde)

“Já foi melhor. Com a crise, diminuiu um pouco e quem não tem qualificação fica fora do mercado” (Homem, Catalão)

“Diminuiu a oferta por causa da crise com a Mitsubishi, que demitiu muita gente. Mas aqui ainda está melhor do que no Brasil e em outras cidades de

Goiás, eu acredito” (Mulher, Catalão)

“A situação não é muito boa, mas é no Brasil inteiro. A crise está brava, tem muita gente fazendo bico, mesmo tendo capacitação” (Homem, Anápolis)

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“Em Goiânia não há política de geração de empregos. É só o comércio e com a crise as portas estão fechando e o povo sem emprego” (Homem, Goiânia)

“A gente vê algumas oportunidades de trabalho, mas tem mais gente desempregado do que vagas. Tem uma crise nacional. As lojas fechando...”

(Mulher, Goiânia)

“Outra coisa é a falta de qualificação. A gente tem que ter dinheiro para fazer curso senão não vai arrumar emprego” (Homem, Anápolis)

“Emprego tem, mas tem dois problemas: precisa alguém para indicar e os salários são baixos” (Homem, Anápolis)

“Tem muitos empregos, a gente vê que tem vagas, mas os salários estão muito baixos, cada vez pior” (Homem, Rio Verde)

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DesenvolvimentoeGeraçãodeEmpregoSetorMaisImportante

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Qualosetormaisimportanteparaodesenvolvimentoegeraçãodeempregos?

INDÚSTRIATrata-sedeumaconstataçãopercebidanaspesquisas

qualitativaequantitativa,cujosnúmeros(casodaquanti)sãomaioresnascidadesconsideradasmaisindustrializadas.

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DesenvolvimentoeGeraçãodeEmpregos

Ø Acima dos outros setores da economia, a industrialização é vista pelosgoianos como o setor mais importante para alavancar odesenvolvimento do estado e dos municípios.

Ø Há um entendimento de que a indústria, além de gerar melhoresempregos,provocamudanças importantes onde são instaladas.

Ø Essas mudanças são traduzidas em mais desenvolvimento, melhoriada infraestrutura, surgimento de escolas e universidades, aumentoda renda e crescimento da cidade, além demais status para a cidade.

Ø Essa percepção positiva sobre a indústria se sobrepõe claramente aeventuais problemas que possam causar, que também são enxergados,como se verá à frente.

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ImportânciadaIndustrializaçãoparaoDesenvolvimento

Ø Há um entendimento que os melhores empregos estão no setor deindústria, mas o comércio e os empregos públicos seduzem parte dosentrevistados,especialmenteem Goiânia e Anápolis.

Ø No caso do serviço público o que chama atenção é a estabilidade e ossalários altos (”em alguns casos”). No comércio, a possibilidade derendimentosmais altos em função das comissões que são pagas.

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Indústria- Ondeestãoosmelhoresempregos

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DesenvolvimentoeEmprego– AlgunsNúmeros


Setor mais importante para o desenvolvimentoIndústria/Agroindústria 37%

Comércio 21%

Agricultura/Pecuária 15,7%

Administração Pública 12,9%

Construção 6,8%

Prestação de Serviço 5,8%

Não Respondeu 1%

Nas cidades industriais, o índicede ”indústria” chega a 46%

Setor onde estão os melhores empregosIndústria/Agroindústria 41,7%

Comércio 22,6%

Construção 11,2%

Administração Pública 9,7%

Agricultura/Pecuária 9,6%

Prestação de Serviço 3,6%

Não Respondeu 1,5%

Nas cidades industriais, o índicede ”indústria” chega a 50%

“Nada é mais importante para gerar empregos do que a indústria, mas aqui em Goiânia quase não tem. Em Aparecida, sim” (Homem, Goiânia)

“Indústria e comércio mandam aqui na cidade. Hoje talvez o comércio mais, mas é a indústria que gera desenvolvimento. Gera emprego e outras oportunidades e

isso faz o dinheiro circular, ajudando até o comércio” (Mulher, Rio Verde)

“Industrialização é o que move tudo, sem dúvida. O estado deveria apoiar mais para trazer mais indústrias e mais empregos” (Homem, Catalão)

“Anápolis passou por um boom há uns 10 anos, com crescimento da rede hoteleira e várias vantagens da industrialização, mas hoje piorou. Por questões

políticas, algumas empresas foram para outras cidades” (Mulher, Anápolis)

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“O que gera emprego é o Daia, o polo farmacêutico, o Porto Seco. Mas é o mesmo problema do comércio. Os salários são muito baixos” (Homem, Anápolis)

“O desenvolvimento de Anápolis veio com a industrialização, mas hoje está prejudicado com salários baixos” (Mulher, Anápolis)

“Os melhores empregos são na indústria, mas em Goiânia isso não existe. O melhor aqui é o comércio, o polo de moda, tudo comércio” (Mulher, Goiânia)

“Se quer emprego bom vai para o concurso. Tem bons salários e não pode ser mandado embora” (Homem, Goiânia)

“Na indústria tem bons empregos, mas no serviço público é melhor por causa dos salários bons e da estabilidade” (Mulher, Catalão)

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AvaliaçãoeimportânciadaIndustrialização

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Industrialização– avaliaçãoeimportância

Independentedomomentodecrisenacional,comreflexosnascidades,háumentendimentopredominantedequea

industrializaçãoémuitoimportanteparaodesenvolvimentoeparaageraçãodeempregos.

Maisdoqueempregos,achegadadeumaindústria,entendemosentrevistados,mudaarealidadelocalparamelhor,comavançosnarenda,naeducação,emmaisoportunidadesdeempreender.

Esseentendimentosesobrepõeaosproblemaseventualmentecausados,queaspessoastambémenxergam,especialmenterelacionadosaomeioambienteeaumentodaviolência.

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ImportânciadaIndustrialização– AlgunsNúmeros


Importância da Industrialização para o DesenvolvimentoMuito Importante 72,6%

Importante 25,7%

Pouco Importante 0,7%

Sem Importância 0,7%

Não Respondeu 0,3%

Importância da Industrialização para a Criação de EmpregosMuito Importante 83%

Importante 15,3%

Pouco Importante 1,5%

Sem Importância 0,2%

Não Respondeu 0%

Nas cidades industriais, o índice”muito importante” chega a 79,3%

Nas cidades industriais, o índice”muito importante” chega a 91%

“A industrialização deu visibilidade, mudou o status da cidade. Hoje em muitos lugares no Brasil as pessoas sabem de Catalão por causa das indústrias”

(Homem, Catalão)

“A industrialização é importante para o crescimento. Gera oportunidades. A chegada de indústrias faz o dinheiro circular” (Mulher, Anápolis)

“É só ver as cidades que tem indústrias. Quando a indústria chega, a cidade melhora, há prosperidade e ainda melhora as outras áreas” (Homem, Goiânia)

”Indústria gera empregos e terceiriza serviços para empresas da cidade. Aqui tem muitas pequenas empresas que vivem de trabalhar para as indústrias, como

a Perdigão” (Mulher, Rio Verde)

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Industrialização– AspectosPositivos

Ø A importância que as pessoas enxergam na industrialização não se dáapenas no aumento da geração de empregos, mas também em funçãode outros fatores.

ü Oportunidadedenovosnegóciosü Chegada/aumentodeescolaseuniversidadesü Crescimentodarendaü Maisdinheirocirculando,movimentatodaaeconomiaü Aumentodaarrecadação,commaisinvestimentosna

cidadeü Cidadeganhaimportância/status

“Tem gente que fala mal das indústrias, mas imagina como seria Anápolis sem elas. As pessoas teriam que ir para Goiânia, para Brasília para buscar

empregos” (Mulher, Anápolis)

“A industrialização muda o perfil da cidade, a cidade evolui. É muito positivo, mesmo tendo problemas que vem junto” (Homem, Anápolis)

“É extremamente importante. Alavanca a cidade, traz tecnologia, conhecimento, destaque. Rio Verde é o maior exemplo disso” (Homem, Rio Verde)

“Uma indústria traz não apenas empregos. Fomenta empresas, gira dinheiro e ainda aumenta a arrecadação para investir na cidade” (Mulher, Rio Verde)

“Foi fundamental para Catalão crescer e melhorar. A cidade é outra, foi uma revolução da Mitsubishi pra cá” (Mulher, Catalão)

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“A cidade melhorou depois das indústrias. Até as casas da cidade melhoraram, mas agora está caindo” (Mulher, Catalão)

“Anápolis depois do Daia é outra, tem visibilidade, mais renda, mais emprego. Sem o Daia, Anápolis seria uma cidade fantasma” (Mulher, Anápolis)

“Indústria dá oportunidade de emprego, mas em termos de salários é a mesma coisa. São baixos. Salário alto só para os diretores” (Homem, Goiânia)

“Rio Verde é outra cidade. A gente não consegue explicar direito, mas vai melhorando tudo, a vida das pessoas, as casas, a cidade mais bonita, infra-

estrutura melhor...” (Mulher, Rio Verde)

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Industrialização– AspectosNegativos

Ø A defesa da industrialização feita pelos goianos não impede de queenxerguem problemas causados. Chama a atenção a preocupaçãocom a questãoambiental, salientada em todos os grupos.

ü Preocupaçãocomomeioambiente.ü Aumentodapopulação, oquefazpiorarosserviçoseo

trânsitojáqueacidadenuncaestápreparadaparaocrescimentorepentino.

ü Aumentodaviolênciaü Aumentodocustodevida(aluguéis,imóveis...)ü Pioranotrânsito

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Industrialização– AspectosNegativos

Ø Em todas as cidades pesquisadas, os entrevistados demonstraramapoio ao processo de industrialização. Ao mesmo tempo, enxergamos problemas que surgem com o crescimento e o desenvolvimentoque chega junto com as indústrias.

Ø Chama atenção a preocupação com o meio ambiente. E talvez esseseja o ponto negativo onde a culpa é atribuída às empresas, ”que nãorespeitamas regras ambientais”

Ø Outros aspectos negativos (piora nos serviços, trânsito, custo de vida,segurança) são atribuídos à falta de capacidade do poder público.

Ø De qualquer maneira, pesando prós e contras, há quase umaunanimidadeno apoio ao processo de industrialização.

“Na verdade, os empresários ganham demais e os salários são baixos. Isso não resolve o problema das pessoas” (Homem, Anápolis)

“As indústrias geram empregos, mas os salários baixos não melhoram a vida das pessoas. Mas sem elas seria muito pior” (Mulher, Anápolis)

“É importante para gerar empregos, mas é preciso respeitar a questão ambiental e isso não acontece” (Homem, Goiânia)

“A industrialização traz um monte de problemas, como o aumento do custo de vida e a violência. Hoje em Rio Verde não dá pra sair à noite e as drogas

tomaram conta” (Mulher, Rio Verde)

“Mesmo para quem tem qualificação o salário é baixo. Estão mandado embora os que tem salário alto e contratando com salário baixo” (Homem, Rio Verde)

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“Tem coisas ruins. O meio ambiente acaba, os córregos estão detonados. A saúde piorou porque tem gente demais para atender” (Mulher, Rio Verde)

“Outro problema é o aumento da população. O boom da indústria vem, mas o poder público não está preparado para receber com serviços de qualidade”

(Homem, Catalão)

“A questão ruim é o meio ambiente. As empresas não respeitam muito e às vezes a gente sente até mau cheiro na cidade” (Mulher, Anápolis)

”Empresário não respeita o meio ambiente, só o lucro. No caso da indústria é pior ainda e o governo não faz nada” (Homem, Goiânia)

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Industrialização– AlgunsNúmeros


Industrialização no aumento da arrecadaçãoAumento grande 71%

Aumento pequeno 17,7%

Aumento nenhum 7,1%

Não Respondeu 4,3%

Instalação de IndústriasPositivo ou negativoPositivo 74,3%

Negativo 12,9%

Nem positivo, nem negativo

11,7%

Não Respondeu 1,2%

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IndustrializaçãoBenefíciosTrouxe benefícios 79%

Não trouxe 15,2%

Não Respondeu 5,8%

Indústrias no estadoMelhorou ou piorouMelhorou 62%

Piorou 6,9%

Continuou Igual 28,7%

Não Respondeu 2,3%

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Novas Indústrias

A Favor 97,7%

Contra 1%

Não Respondeu 1,3%

Ø Outro ponto discutido foi a opinião sobre eventuais contrapartidas dasempresas em função dos incentivos. Se as empresas que recebemincentivos do governo deveriam fazer mais pelo estado. Importanteressaltar que essa tese não aflorou espontaneamente, mas apenasquando estimulada.E o entendimento é bem homogêneo:

• Nãoéobrigaçãodasempresasinvestiremnacidade,masdogovernoedasprefeituras,

• Qualqueriniciativa,noentanto,seriabemvinda.Eseriaatéjusto,”jáqueosempresáriosganhamdinheirodemais”,

• Asáreasprioritáriasparaeventuaiscontrapartidasseriam:açãosocial,creches,culturaeesporte,qualificaçãoprofissional.

• Algunsdizemquedeveriaminvestirnainfraestruturadacidadeeemsetoresmaisproblemáticos,comosaúde.

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Indústria– Visãosobrecontrapartidas

“Investir em creches seria quase uma obrigação. Tem grande carência de creches e tem empresas que já fazem isso” (Mulher, Anápolis)

“Obrigatoriamente, deveriam investir no meio ambiente para compensar os danos” (Homem, Rio Verde)

“Uma boa ideia seria investir em favor dos próprios funcionários, com creches, qualificação. A Mabel tem um exemplo interessante de construção de casas e

creches para funcionários” (Homem, Goiânia)

“A empresa privada não tem obrigação de fazer. Tem é que gerar emprego. O governo tem que arrecadar e fazer os investimentos” (Homem, Goiânia)

“As empresas deveriam ajudar mais a cidade onde se instalam. Dar bolsas de estudos, investir em áreas de lazer. Não digo que seria obrigação, mas

poderiam fazer sim” (Mulher, Catalão)

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Ø Há um aspecto importante percebido que foi a preocupação com omomento atual da economia e das indústrias.

Ø Principalmente em Anápolis e Catalão, percebeu-se preocupação como ”fechamento de empresas”.Há narrativa de empresas fechando.

Ø Os comentários sobre o fechamento da Caoa (Anápolis) e daMitsubishi (Catalão) são fortes e geram preocupação com eventualqueda na oferta de empregos e com outros reflexos para as cidades.

Ø A possibilidade de essas empresas saírem está mais associada à crisenacional do que a uma política local de corte de incentivos, sobre aqual ainda há poucas informações.

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Industrialização– MomentodePreocupação

Ø Como se viu, pesados prós e contras, há uma apoio enorme àindustrialização. Portanto, imaginar o estado sem as indústrias éimaginar um ”estado atrasado”, ”com pouco desenvolvimento”,imaginamos goianos.

Ø Questionados a respeito, os entrevistados pintam um quadro deparalisia e dificuldades,caso não houvessea industrialização.

Ø As cidades seriam menores e mais pobres, a população seria menor eas pessoas teriam que buscar outros lugares para estudar, trabalhar ecrescer.

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Goiás– Comoseriaoestadosemindustrialização

“Algumas indústrias farmacêuticas viraram multinacionais e cresceram, mas a Caoa está indo embora e está todo mundo preocupado” (Mulher, Anápolis)

“Nosso medo é daqui pra frente. Está automatizando muita coisa e isso gera desemprego. Mas o pior é a ameaça das empresas saírem daqui para outros

estados” (Mulher, Catalão)

“Sem indústria seria uma cidade fantasma. Não teria emprego, teria pouco dinheiro, trabalho informal e as pessoas iriam embora” (Mulher, Anápolis)

“Anápolis seria mais calma, mas voltaríamos a ser cidade dormitório de Goiânia, como era antes” (Homem, Anápolis)

“Sem indústria, Goiás seria uma roça, com carro de boi, carroças e tudo. Voltaríamos ao atraso” (Homem, Goiânia)

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“Nem teria o que fazer, no trabalho e na vida. Uma cidade igual faroeste, paradão total” (Homem, Rio Verde)

“As pessoas sairiam daqui. Não dá nem para imaginar. Teríamos carros velhos, cidade parada, gente na porta conversando e fazendo nada” (Mulher, Rio Verde)

“Não seria a cidade que nos dá orgulho hoje. Seria uma cidade pacata” (Homem, Catalão)

“Sem as indústrias, Catalão seria uma cidade de antigamente, gente vendendo galinha na rua, crianças e jovens indo para outras cidades” (Mulher Catalão)

“Tem gente que reclama das indústrias, mas toda cidade queria ter as indústrias que Rio Verde tem. Sem elas, seria o faroeste” (Homem, Rio Verde)

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IncentivosFiscaisConhecimentoeAvaliação

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Osníveisdeconhecimentoarespeitodapolíticadeincentivosfiscaisdoestadosãomaioresnascidadesmaisindustrializadas.Mashá,mesmonessascidades,

umíndiceaindagrandededesconhecimento.

Oapoioaessapolítica,noentanto,épredominante.Issoépercebidoentreaquelesquejásabiamdaexistênciadosincentivosfiscaisetambémaosdemais,quandosão

colocadosdiantedainformação.

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IncentivosFiscais– ConhecimentoeAvaliação

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IncentivosFiscais– AlgunsNúmeros

Incentivos FiscaisPosicionamentoA favor 89,9%

Contra 7,6%

Não Respondeu 2,5%

Ø O amplo apoio à política de incentivos fiscais expressado na pesquisaquantitativa, se dá em função de alguns aspectos:

ü Aconcorrênciacomoutrosestados(”semincentivos,asindústriasvãoparaoutrosestados”)

ü Osbenefíciosenxergadoscomoprocessodeindustrialização(”quejustificamoapoioàsempresas”)

ü Aaltacargatributáriadopaís(”semincentivosédifícilsobreviver”)

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IncentivosFiscais– Apoio

Ø De modo geral, os goianos entendem que, sem incentivos fiscais,grande parte das indústrias iria para outros estados.

Ø Seria mais prático para uma indústria, por exemplo, estar perto dosgrandes centros consumidores. Elas só vão para um estado do interiorse obtiveremvantagens que justifiquem isso, acreditam.

Ø Mesmo que o governo tenha que abrir mão de parte da arrecadação,isso se justificapelo progresso gerado e pelos empregos criados.

Ø Esses são entendimentos claros que os entrevistados sustentamespontaneamente. E são percebidos tanto nas cidades industriaisquanto em Goiânia.

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IncentivosFiscais– Apoio

“Ter incentivos é quase obrigação. As empresas não viriam se não fosse os incentivos. Elas ficariam em São Paulo” (Homem, Anápolis)

“Se não tiver incentivo a empresa não vem. A Caoa está querendo sair porque estão falando em acabar com os incentivos” (Mulher, Anápolis)

“A indústria vai para algum lugar, é fato. E vai onde tiver melhores condições. Se não tiver incentivos elas não se instalam no interior” (Homem, Goiânia)

“O investimento para abrir uma indústria é muito alto e o empresário busca um lugar onde terá algum tipo de apoio, área para fazer a empresa, desconto

em impostos... É normal e justo” (Homem, Goiânia)

“Não é nem questão de ser a favor ou contra, é obrigatório. Ou dá incentivo ou perde as indústrias, simples assim” (Homem, Catalão)

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“Os caras geram empregos e pagam impostos altos demais. Tem que ter incentivo sim” (Homem, Rio Verde)

“Dizem que tem um pouco de rolo nisso, pode até ter. De qualquer forma, o beneficio que a empresa recebe ela coloca de volta, com mais emprego, mais renda, girando mais dinheiro, melhorando o comércio...” (Mulher, Rio Verde)

“Os impostos são altos demais. Se não tiver incentivo fiscal as empresas vão para outros lugares” (Homem, Rio Verde)

“Isso é uma sacanagem. O estado está quebrado porque deixa de arrecadar. E os empresários estão ricos” (Homem, Rio Verde)

“O estado é sócio da empresa, suga os impostos. O empresário não tem que fazer mais nada não” (Mulher, Goiânia)

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“Tem que ter limite, porque senão falta dinheiro para outras áreas. Podem até existir por um tempo, mas depois tem que acabar” (Homem, Anápolis)

“A empresa não deixa de pagar 100%. Paga um pouco e gera renda. Além disso, os empregos geram renda e mais impostos no comércio” (Homem, Anápolis)

“Estão falando em cortar e está gerando crise na Mitsubishi. Se cortar incentivos, as indústrias vão embora” (Mulher, Catalão)

“No máximo é um mal necessário. Sem os incentivos a empresa não viria. Elas ficariam em São Paulo, perto dos centros de consumo” (Mulher, Catalão)

“Os empresários ganham muito mesmo, mas todo mundo ganha um pouquinho” (Mulher, Catalão)

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TestedeArgumentos

Teste de ArgumentosIncentivosConcorda Totalmente 76,6%

Concorda em Parte 18,2%

Discorda Totalmente 2,1%

Discorda em Parte 2,5%

Não Respondeu 0,7%

O estado deve continuar investindo na política de incentivos fiscaispara atrair novas indústrias porque isso significa mais crescimento egeração de mais empregos, além de recursos para investimentos em saúde, educação, segurança com os impostos que são gerados.

AscríticasaosIncentivosFiscaiseaCPIdaAssembleia

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Ø Os entrevistados foram questionados a respeito das críticas que ogovernador Ronaldo Caiado e membros do governo e do Sindifiscotem feito aos incentivos fiscais, no sentido de uma supostanecessidade de cortar os incentivos ou parte deles para investir emoutras áreas.

Ø A primeira observação importante sobre isso foi perceber um alto graude desconhecimento dessas colocações. Ou seja, o ”ruído” dosataquesdo governo e SindiFisco não chegou ao cidadão comum.

Ø A segunda, e mais importante, foi a percepção de um alto grau dediscordância quanto às colocações do governo sobre os incentivos.

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IncentivosFiscais– Osataquesaosincentivos

Ø Na visão majoritária dos participantes, os problemas financeiros doestado não estão nos incentivos, mas na ”corrupção dos governantes”e na ”má administração”.

Ø Se há problemas financeiros, o governo tem que resolver com medidasde gestão. Se for para cortar, que ”corte nas mordomias lá” e nãonaquilo que gera emprego. Essa é uma percepção recorrente emtodos os grupos.

Ø Importante ressaltar ainda que parte dos entrevistados, emboraminoritários, não acreditam que o estado ”esteja quebrado”. E que issonão passa de estratégia ”para atacar adversários”.

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IncentivosFiscais– Osataquesdogovernador

“Não concordo. É por isso que a Caoa está vazando daqui” (Homem, Anápolis)

“Se cortar incentivo, vai cortar os melhores empregos. Para resolver ele tem que cortar é as mordomias do Palácio” (Mulher, Anápolis)

“Se fizer isso é pior que a reforma da Previdência. Vai tirar do povo. O que precisa é fazer a correta gestão dos recursos públicos. Nós não podemos pagar

pela incompetência deles” (Homem, Catalão)

“Se fizer isso, vai gerar desemprego e não vai resolver nada. O Estado já tem arrecadação suficiente. O problema não são os incentivos, é a má gestão dos

recursos públicos” (Homem, Goiânia)

“Nem sei se o estado está quebrado, mas se estiver não quebrou por causa de incentivo” (Mulher, Rio Verde)

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“Melhor diminuir os cabides de emprego no governo e não nas empresas. Não concordo nem que o estado está quebrado. Muito menos que seja culpa das

empresas” (Mulher, Rio Verde)

“Se o estado está quebrado, tem que tirar do próprio governo que é inchado e não das empresas que geram empregos” (Mulher, Catalão)

“O estado não está quebrado. Entra dinheiro todo mês. E se estiver quebrado o problema é deles, não está nas indústrias” (Homem, Catalão)

“Se fizer isso, joga a carga em cima de nós. O ônus será da população se tirar os incentivos” (Mulher, Goiânia)

“As empresas fazem chantagem para não perder, mas tem que fazer mesmo. Se tirar aqui eles vão pra outro lugar fácil” (Homem, Catalão)

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Ø Sobre a CPI dos Incentivos Fiscais, instalada na Assembleia Legislativa,trata-sede um tema absolutamentedesconhecido para as pessoas.

Ø Apenas em um grupo, um dos participantes disse ter ”ouvido falar” arespeito,mas sem nenhuma informação relevante.

Ø Colocados diante do tema, com pouco interesse, as pessoas dizem ser”perda de tempo”. Porque não acreditam em CPIs e por acharem quetem coisasmais importantes a serem feitas.

”Mandaessepovotrabalhar”(Mulher,RioVerde)

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IncentivosFiscais– CPIdaAssembleia

ConsideraçõesFinais

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Ø Momentoatual – Apesardedemonstraremsatisfaçãocomavida,aspessoasestãoapreensivascomomomentoatual.Omotivotemmaisavercomacrisenacional,quetemreflexodiretonavidadelas.

Ø PrincipaisProblemas– Entreosprincipaisproblemaslevantadospelosentrevistados,afaltadeempregonãosurgecomoprioritário.Saúde,Segurança,custodevidaaparecemcommaisforça.

Ø ImportânciadaIndustrialização– Aindústriaéosetormaisimportanteparaodesenvolvimentoeageraçãodeempregos,acreditamosgoianos.Semaindustrialização,oestadoseriaatrasado.

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Ø Baixossaláriosedemissões – Apesardeenxergaremaimportânciadaindústria,háumareclamaçãorecorrentesobreosbaixossaláriosquepagamatualmenteepreocupaçãocomvolumededemissões,queteriaaumentado.

Ø Indústrias– prósecontras– Emboratotalmentefavoráveisàindustrialização,aspessoasenxergamosproblemasrelacionadosaesseprocesso.Aumentodapopulaçãoeviolência,pioranosserviçose,principalmente,agressãoimpuneaomeioambiente.

Ø Contrapartidasdasindústrias– Demodoespontâneo,aspessoasachamqueasindústriasnãotemobrigaçõesdefazerinvestimentos.Masquandoestimulados,aprovamaideiaesugeremaçõesnasáreassocial,meioambiente,creches,esporteecultura.

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Ø IncentivosFiscais – Háumentendimentodaimportânciadeles,semosquaisasempresasnãoviriamounãoseinstalariamemGoiás.Maisdoqueconcordarem,achamqueéumimperativo.Importantenotar,noentanto,quequandoseabordaosganhosdosempresários,partedosgoianosengrossaocorodequeasempresasteriamquefazermaisoudequeosincentivosdeveriamserlimitados

Ø Osataquesaosincentivos– Atacarosincentivosefalaremcortespararesolverosproblemasdoestadosemostraumequivoconavisãopredominantedaspessoas.Seoestadotemproblemas,édegestãoecorrupção.Cortarincentivosseriacortarempregosecolocaropovoparapagarumacontaquenãoédopovo,masdosgovernantes.

Obrigado

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Pesquisa Qualitativa e Quantitativa - FIEG€¦ · Pesquisa Qualitativa e Quantitativa Percepções sobre Industrialização e Incentivos Fiscais Estado de Goiás Abril de 2019 2