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Fechamento: 19/2/14 às 23h50 Ano: XXIII - Nº 5.316 Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014 Petistas cobram coerência e isonomia do STF em julgamento de ex-deputado tucano Os deputados petistas Dr. Rosinha (PR) Dr. Rosinha (PR) Dr. Rosinha (PR) Dr. Rosinha (PR) Dr. Rosinha (PR) e Padre adre adre adre adre João (MG) João (MG) João (MG) João (MG) João (MG) cobraram do Supremo Tribunal Federal (STF) “coerência e isonomia” no caso do julgamento do men- salão do PSDB de Minas Gerais, envolvendo o ex-go- vernador e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo. O tucano, que renunciou ao mandato de de- putado federal ontem, responde a processo criminal no STF (AP 536). Ele é acusado de participação em um esquema de desvio de recursos públicos. Na denúncia enviada ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu à Corte a condenação de Eduardo Azeredo a 22 anos de prisão e pagamento de multa, estimada em R$ 405 mil. O tucano é acusado dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, durante a campanha dele para a reeleição ao governo de Minas, em 1998. O deputado Dr. Rosinha disse que a renúncia de Azeredo colocará à prova a “coe- rência do STF”. “Eu gostaria que o Supremo fosse coerente e adotasse, em relação ao ex-parlamentar tucano, o mesmo comportamento que teve com pessoas do PT julgadas na Ação Penal 470”, disse Rosinha. O deputado Padre João também cobrou isonomia do STF no julgamento da ação contra os tucanos. “Se pau que bate em Chico, bate em Francisco, o STF deve julgar o parlamentar tucano e não mandar o processo dele para a 1ª instân- cia. A Suprema Corte não pode agir de uma forma com o PT, e de outra, com o PSDB”, cobrou Padre João. O deputado Dr. Rosinha lembrou ainda que no julgamento da AP 470, ex-dirigentes do PT foram condenados pelo STF mesmo não possuindo foro privilegiado. Para ele, se a Suprema Corte tiver comportamento diferente em rela- ção à que teve com o PT, “O STF terá o dever moral de revisar todos os casos julgados na Corte de pessoas sem o foro privilegiado”. O deputado Padre João lembrou ainda que se o processo de Azeredo for transferido para a 1ª instância não haverá punição para o ex-dirigente tucano. “Se isso ocorrer os crimes dele vão prescrever antes. Em Minas, infelizmente, é pública e notória a ‘influência’ que o PSDB do estado exerce sobre o Ministério Público local e sobre o Tribunal de Justiça estadual”, acrescentou. Pressão ressão ressão ressão ressão- Ainda, de acordo com o deputado Dr. Rosinha, a renúncia também é uma demonstração do nível de pressão experimentado pelos tucanos atualmen- te. “A situação no ninho está difícil. Além de enfrentar a repercussão do caso do mensalão tucano de Minas Gerais, eles ainda têm que responder pelas acusações de corrupção nos governos do PSDB de São Paulo”, analisou. STF STF STF STF STF - Sobre qual caminho o STF deve adotar em rela- ção ao caso do ex-deputado tucano Eduardo Azeredo, o relator da ação penal do PSDB de Minas, ministro Luís Roberto Barroso, disse que a tendência é que o caso seja decidido pelo plenário da Corte. “Até o relator pode decidir monocraticamente, mas é possível, depois de uma reflexão, que eu ainda não tive tempo de fazer, que eu opte por levar ao plenário”, informou. Câmara aprova 1º turno de PEC que garante presença de defensores públicos em instancias judiciais O plenário aprovou ontem, em 1º turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC 247/13), que fixa o prazo de oito anos para que a União, os estados e o Distrito Federal se organizem para poder contar com defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais. Um dos autores da proposta é o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) e o relator da comissão especial que analisou a PEC é o deputado Amauri Teixeira (PT-BA). A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno, antes de seguir para análise do Senado. O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) elogiou a aprovação. Ele lembrou que em 2009 o governo Lula encaminhou projeto ao Congresso visando inovações na Defensoria Pública. “Merece nosso mais profundo respeito àqueles que fazem concurso público para defender pobre, que é o caso dos defensores públicos”, disse. O líder do PT, deputado Vicentinho (SP) também defendeu a PEC e declarou “o apoio da bancada à proposta”. De acordo com Alessandro Molon, o objetivo da PEC “é estabelecer a meta concreta, legítima e factível de ser alcançada, para que o número de defensores públicos na unidade jurisdicional seja proporcional à efetiva demanda pelo serviço da Defensoria Pública e à respectiva população. O trabalho da Defensoria Pública significa a defesa das pessoas que não têm acesso à justiça”, destacou. Para o deputado Amauri Teixeira essa é uma das propostas mais importantes para a população brasileira. “Não conheço instituição com maior reconhecimento pela população, por aqueles que precisam de um advogado e não tem condições de pagar, do que a Defensoria Pública. Parabéns a todos que apoiaram a aprovação dessa PEC”. Comissões – Os deputados aprovaram também o Projeto de Resolução que desmembra a Comissão de Turismo e Desporto em duas.

Petistas cobram coerência e isonomia do STF em julgamento ... NA CAMARA-5316.pdf · do caso do mensalão tucano de Minas Gerais, eles ainda têm que responder pelas acusações de

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Page 1: Petistas cobram coerência e isonomia do STF em julgamento ... NA CAMARA-5316.pdf · do caso do mensalão tucano de Minas Gerais, eles ainda têm que responder pelas acusações de

Fechamento: 19/2/14 às 23h50

Ano: XXIII - Nº 5.316Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Petistas cobram coerência e isonomia doSTF em julgamento de ex-deputado tucano

Os deputados petistas Dr. Rosinha (PR)Dr. Rosinha (PR)Dr. Rosinha (PR)Dr. Rosinha (PR)Dr. Rosinha (PR) e PPPPPadreadreadreadreadreJoão (MG)João (MG)João (MG)João (MG)João (MG) cobraram do Supremo Tribunal Federal (STF)“coerência e isonomia” no caso do julgamento do men-salão do PSDB de Minas Gerais, envolvendo o ex-go-vernador e ex-presidente nacional do PSDB, EduardoAzeredo. O tucano, que renunciou ao mandato de de-putado federal ontem, responde a processo criminal noSTF (AP 536). Ele é acusado de participação em umesquema de desvio de recursos públicos.

Na denúncia enviada ao Supremo, o procurador-geral da República, RodrigoJanot, pediu à Corte a condenação de Eduardo Azeredo a 22 anos de prisãoe pagamento de multa, estimada em R$ 405 mil. O tucano é acusado dos crimesde peculato e lavagem de dinheiro, durante a campanha dele para a reeleição aogoverno de Minas, em 1998.

O deputado Dr. Rosinha disse que a renúncia de Azeredo colocará à prova a “coe-rência do STF”. “Eu gostaria que o Supremo fosse coerente e adotasse, em relação aoex-parlamentar tucano, o mesmo comportamento que teve com pessoas do PTjulgadas na Ação Penal 470”, disse Rosinha.

O deputado Padre João também cobrou isonomia doSTF no julgamento da ação contra os tucanos. “Se pauque bate em Chico, bate em Francisco, o STF deve julgar oparlamentar tucano e não mandar o processo dele para a 1ª instân-cia. A Suprema Corte não pode agir de uma forma com o PT, e deoutra, com o PSDB”, cobrou Padre João.

O deputado Dr. Rosinha lembrou ainda que no julgamento da AP

470, ex-dirigentes do PT foram condenados pelo STFmesmo não possuindo foro privilegiado. Para ele, se aSuprema Corte tiver comportamento diferente em rela-ção à que teve com o PT, “O STF terá o dever moral derevisar todos os casos julgados na Corte de pessoas semo foro privilegiado”.

O deputado Padre João lembrou ainda que se oprocesso de Azeredo for transferido para a 1ª instâncianão haverá punição para o ex-dirigente tucano. “Se isso

ocorrer os crimes dele vão prescrever antes. Em Minas, infelizmente, é pública e notóriaa ‘influência’ que o PSDB do estado exerce sobre o Ministério Público local e sobre oTribunal de Justiça estadual”, acrescentou.

PPPPPressãoressãoressãoressãoressão- Ainda, de acordo com o deputado Dr. Rosinha, a renúncia tambémé uma demonstração do nível de pressão experimentado pelos tucanos atualmen-

te. “A situação no ninho está difícil. Além de enfrentar a repercussãodo caso do mensalão tucano de Minas Gerais, eles ainda têm queresponder pelas acusações de corrupção nos governos do PSDB de

São Paulo”, analisou.STF STF STF STF STF - Sobre qual caminho o STF deve adotar em rela-

ção ao caso do ex-deputado tucano Eduardo Azeredo, orelator da ação penal do PSDB de Minas, ministro Luís

Roberto Barroso, disse que a tendência é que o caso seja decididopelo plenário da Corte. “Até o relator pode decidir monocraticamente, mas é

possível, depois de uma reflexão, que eu ainda não tive tempo de fazer,que eu opte por levar ao plenário”, informou.

Câmara aprova 1º turno de PEC que garante presença

de defensores públicos em instancias judiciaisO plenário aprovou ontem, em 1º turno, a proposta

de emenda à Constituição (PEC 247/13), que fixa o prazo de

oito anos para que a União, os estados e o Distrito Federal

se organizem para poder contar com defensores públicos

em todas as unidades jurisdicionais. Um dos autores da

proposta é o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) e o relator

da comissão especial que analisou a PEC é o deputado

Amauri Teixeira (PT-BA). A PEC ainda precisa ser votada em

segundo turno, antes de seguir para análise do Senado.

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo

Chinaglia (PT-SP) elogiou a aprovação. Ele lembrou que em

2009 o governo Lula encaminhou projeto ao Congresso

visando inovações na Defensoria Pública. “Merece nosso

mais profundo respeito àqueles que fazem concurso público

para defender pobre, que é o caso dos defensores públicos”,

disse. O líder do PT, deputado Vicentinho (SP) também

defendeu a PEC e declarou “o apoio da bancada à proposta”.

De acordo com Alessandro Molon, o objetivo da PEC

“é estabelecer a meta concreta, legítima e factível de ser

alcançada, para que o número de defensores públicos na

unidade jurisdicional seja proporcional à efetiva demanda

pelo serviço da Defensoria Pública e à respectiva população.

O trabalho da Defensoria Pública significa a defesa das

pessoas que não têm acesso à justiça”, destacou.

Para o deputado Amauri Teixeira essa é uma das

propostas mais importantes para a população brasileira.

“Não conheço instituição com maior reconhecimento pela

população, por aqueles que precisam de um advogado e

não tem condições de pagar, do que a Defensoria Pública.

Parabéns a todos que apoiaram a aprovação dessa PEC”.

Comissões – Os deputados aprovaram também o

Projeto de Resolução que desmembra a Comissão de

Turismo e Desporto em duas.

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Líder da Bancada: Deputado Vicentinho (SP)

Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa: Denise Camarano (Editora-chefe); Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) - Editores: Vânia Rodrigues e Tarciano Ricarto

Redação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Rogério Tomaz Jr., Tarciano Ricarto, Vânia Rodrigues e Késia Oliveira (estagiária) - Rádio PT: Ana Cláudia Feltrim , Chico Pereira e Ivana Figueiredo - Fotógrafos:

Gustavo Bezerra e Salu Parente Video: João Abreu - Projeto Gráfico: Sandro Mendes - Diagramação: Sandro Mendes e Ronaldo Martins - Web designer e designer gráfico: Claudia Barreiros - Secretária de Imprensa: Maria das

Graças - Colaboração: Assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.

O Boletim PT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.EX

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Luiz Alberto destaca ação ambiental da PetrobrasO deputado Luiz Alberto (PT-BA) Luiz Alberto (PT-BA) Luiz Alberto (PT-BA) Luiz Alberto (PT-BA) Luiz Alberto (PT-BA) elogiou, em ple-

nário, o lançamento do Projeto CO2 Manguezal pelaPetrobras em parceria com a Fundação Vovó do Man-gue, sediada na Bahia. “O CO2 Manguezal foi apro-vado pelo Programa Petrobras Ambiental, na sua edi-ção de 2012. A principal meta é recuperar cerca de 8hectares de áreas de manguezais degradados na Baíade Todos os Santos. Essa é uma ação importantíssi-ma”, afirmou o petista.

Ainda de acordo com Luiz Alberto, a iniciativa vaienvolver mais de dois mil jovens. “Esses jovens vão

“Política econômica está no caminhocerto”, afirma Geraldo Simões

O deputado Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)elogiou, em plenário, as ações imple-mentadas pelo governo da presidentaDilma Rousseff e que têm trazido be-nefícios para a população brasileira.“Confio na política econômica do go-verno Dilma, superando um momen-to muito difícil da crise internacionale mantendo aquilo que, para nós, tem um signifi-cado de cláusula pétrea: o crescimento do empre-

go e a distribuição de renda”, disse.O parlamentar petista citou ainda

o 9º balanço da segunda fase do Pro-grama de Aceleração do Crescimento(PAC), divulgado nesta semana, e querevela que 76,1% dos investimentosprevistos para a segunda etapa do PAC2 foram realizados, totalizando R$

773,4 bilhões em ações de infraestrutura, logística eprojetos sociais e urbanos.

participar do projeto e também de uma mobilizaçãosocial naquela região que tem um bioma de mangue-zal muito importante, mas está degradado”, disse oparlamentar do PT.

O projeto CO2 Manguezal terá atuação nos mu-nicípios baianos de Maragogipe e São Francisco doConde, envolvendo o plantio de 65.000 mudas, for-mação de 200 agentes multiplicadores, capacitaçãode 500 pescadores e marisqueiras e, também, ativi-dades educativas para 2.000 estudantes do ensinofundamental e médio.

O deputado VVVVVanderlei Siraque (PT-SP),anderlei Siraque (PT-SP),anderlei Siraque (PT-SP),anderlei Siraque (PT-SP),anderlei Siraque (PT-SP), presidenteda Frente Parlamentar em Defesa do Setor Químico, Petro-químico e Plástico do Brasil, elogiou em plenário a criaçãoda Delegacia Especial de Fiscalização de Comércio Exteri-or. “Esse órgão, ligado à Receita Federal, vai atuar especi-ficamente em fraudes na área da importação”, explicou.

Vanderlei Siraque também elogiou o trabalhoimplementado pelo Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior para combater o dum-ping. “Entre as iniciativas do MDIC, através do depar-tamento de defesa comercial, está um pedido de açãoque beneficia a indústria petroquímica e química doBrasil e foi movida em relação à Índia, África do Sul eCoreia do Sul, para defesa da nossa indústria, que pro-duz o polipropileno no Brasil”, disse o petista.

O dumping é a prática comercial que consiste emuma ou mais empresas de um país venderem seus produ-tos por preços abaixo de seu valor justo para outro país,por um tempo, visando prejudicar e eliminar os fabrican-tes de produtos similares concorrentes no local, passandoentão a dominar o mercado e impondo preços altos.

Siraque elogiacriação de órgãode fiscalização decomércio exterior

NA TRIBUNA

O líder do PT , Vicentinho (SP)Vicentinho (SP)Vicentinho (SP)Vicentinho (SP)Vicentinho (SP), em discursoem plenário, homenageou um dos maiores ído-los do futebol brasileiro, o Sócrates BrasileiroSampaio de Souza Vieira de Oliveira, ou somen-te Doutor Sócrates, que completaria 60 anos on-tem. Ele faleceu no dia 4 de dezembro de 2011.

Vicentinho repetiu o gesto do jogador, delevantar o punho para comemorar os gols, nummomento em que setores conservadores têmquestionado a atitude, a mesma adotada porpetistas que foram condenados na Ação Penal470. “Sócrates ficou imortalizado em nossasmentes e corações com essa atitude, nas co-memorações de gols”, observou o líder. O jo-gador foi filiado ao PT e teve importante atuação polí-tica, como na campanha das Diretas.

Sócrates defendeu o Corinthians por cinco anos emarcou a história do clube. Foi tricampeão Paulistapelo Corinthians (1979, 1982 e 1983). Atuou em 297

Líder petista repete gesto de Sócratese homenageia ídolo corintiano

partidas e marcou 172 gols. Mas Vicentinho observouque seu legado supera o que fez dentro de campo, jáque foi um dos líderes da Democracia Corinthiana,movimento implementado no Corinthians na décadade 80 e que lutava por uma maior autonomia dos

jogadores. Nela, as decisões importantes do clubecomo contratações e regras de concentração eramdecididas através do voto.

Copa do Mundo - Copa do Mundo - Copa do Mundo - Copa do Mundo - Copa do Mundo - Em seu discurso, Vicentinhoobservou que faltam 113 dias para o início da Copado Mundo. Para ele, os brasileiros já têm motivosde sobra para comemorar, pois o Brasil já passoupelo primeiro teste, e com sucesso, no ano passa-do, com a Copa das Confederações, disputada emseis estádios construídos ou reformados com umaltíssimo padrão de qualidade. Os seis estádiosrestantes estão em fase de finalização.

O líder frisou que a Copa – assim como asOlimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro - trará

benefícios permanentes para toda a população brasi-leira. ‘’ Há investimentos nas áreas prioritárias quedeixarão legados econômico, urbano, esportivo, de in-fraestrutura, de direitos de cidadania, educacional, so-ciocultural e ambiental’’, disse.

Salu PSalu PSalu PSalu PSalu Parente/PT na Câmaraarente/PT na Câmaraarente/PT na Câmaraarente/PT na Câmaraarente/PT na Câmara

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EDUCAÇÃO

PNE volta à pauta e relatório estará prontona segunda quinzena de março, diz relator

O relator da comissão espe-cial que analisa o Plano Nacio-nal de Educação (PNE - PL8.035/10), de autoria do PoderExecut ivo, deputado ÂngeloÂngeloÂngeloÂngeloÂngeloVVVVVanhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR)anhoni (PT-PR), afirmou que orelatório final do colegiado seráapresentado na segunda quinze-na de março. Durante reunião docolegiado realizada ontem o re-lator leu as alterações no PNE re-alizadas pelo Senado e adiantouquais pontos, na avaliação dele,devem chamar mais a atenção da comissão.

“Acredito que vamos analisar mais atentamentealguns pontos. A modificação na meta que trata doensino profissionalizante e no ensino médio; a altera-ção do conteúdo da meta do ensino superior, que dizrespeito à expansão para os próximos dez anos, e aalteração na meta 20, que retira a expressão ‘pública’da meta de investimento de 10% do PIB na educaçãodo País”, destacou Vanhoni. Apesar da observação, orelator afirmou que várias modificações melhoraram otexto em diversos aspectos.

A questão sobre a forma de como alcançar a metade 10% do PIB em investimento na educação suscitoudebate entre os parlamentares. Enquanto alguns con-sideraram que os recursos devem ser aplicados apenas

O Núcleo do PT no Congresso Nacional realiza hoje, no auditório Freitas

Nobre da Câmara, seminário para debater e celebrar os 34 anos do partido,

completados neste mês de fevereiro.

Estão confirmadas as presenças dos deputados Ricardo

Berzoini (PT-SP) e Rogério Carvalho (PT-SE) e da deputada Iriny

Lopes (PT-ES). Os senadores Ana Rita (PT- ES), Abílio Diniz (PT-AC) e

Núcleo do PT no Congresso celebra os 34 anos do partido em seminárioHumberto Costa (PE), líder do PT no Senado também confirmaram presença.

As mesas de debates contarão ainda com a participação dos ex-

deputados federais, Paulo Rocha (PA) e Gilney Viana (MT).

O ex-chefe de gabinete da liderança do PT Athos Pereira

também participará do evento que começa às 10 h e terá a

última mesa de debates às 15h.

O deputado Marcon (PT-RS)Marcon (PT-RS)Marcon (PT-RS)Marcon (PT-RS)Marcon (PT-RS) defendeu, emplenário, a votação da proposta de regulamentaçãoda Emenda Constitucional que ampliou os direitostrabalhistas das empregadas domésticas. “Para, assim,garantir a estes trabalhadores, mais de 7 milhões emtodo o País, os mesmos direitos que fazem jus os demaistrabalhadores”, afirmou o petista.

“A demora em votar a regulamentação dos direi-tos dos empregados domésticos, ocorre por se tratarde direitos a serem concedidos às classes menos favo-recidas, aos pobres e humildes, que não têm voz neste

País e que historicamente foram oprimidos pelas clas-ses dominantes”, destacou o deputado Marcon.

Desde abril do ano passado a Emenda Constitu-cional 72 estende vários direitos trabalhistas aos do-mésticos. Alguns deles já estão valendo, como o salá-rio mínimo, o 13º salário e a carga horária de oitohoras diárias de trabalho.

Outros direitos ainda dependem de regulamen-tação, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS), o trabalho noturno e o seguro desemprego.Essas e outras regras constam de proposta (PLP 302/13) já aprovada no Senado e que aguarda, agora, avotação no plenário da Câmara.

Marcon defende regulamentação da PEC das Domésticas

em instituições públicas, outros parlamentares, comoo deputado Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE), defenderam o mo-delo de convênios e parcerias com o setor privado paraalcançar a meta nos próximos dez anos.

“Nos últimos 10 anos o País experimentou umaexpansão formidável, tanto no acesso à universidadequanto ao ensino profissional. E isso ocorreu com pro-gramas como o FIES, e o ProUni, que são sim investi-mento público na educação e que contam com a apro-vação da sociedade brasileira e beneficiaram milharesde estudantes em todo o País”, destacou Artur Bruno.

Os dois programas contam com parceria da ini-ciativa privada. O Fundo de Financiamento Estudantil(FIES), programa do Ministério da Educação, finan-cia a graduação na educação superior de estudantes

matriculados em instituições par-ticulares. Já o Programa Universi-dade para Todos (ProuUni) oferece,para estudantes de baixa renda,bolsas de estudo integrais ou par-ciais - quando o estudante precisaarcar com 50% das mensalidadesdo curso - em faculdades ou uni-versidades particulares.

TTTTTramitaçãoramitaçãoramitaçãoramitaçãoramitação- A coordenadora doNúcleo de Educação do PT, deputa-da Fátima Bezerra (RN), Fátima Bezerra (RN), Fátima Bezerra (RN), Fátima Bezerra (RN), Fátima Bezerra (RN), disse queo momento agora é de celeridade

para aprovação da matéria. “Esse projeto já foi am-plamente discutido e debatido dentro do CongressoNacional. Agora é desejo da sociedade brasileira, dosmovimentos sociais, dos professores, dos estudantes edos gestores de todo País, concluir a aprovação do PNEsem retrocesso”, afirmou.

AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda- A Comissão Especial do PNE vai reali-zar na próxima terça-feira (25) uma audiência pú-blica com diversas entidades ligadas à educação.Serão convidadas para a reunião cerca de 20 enti-dades ligadas a estudantes, professores, trabalha-dores, e empresários do setor.

Também participaram da reunião os deputadospetistas Antônio Carlos Biffi (MS)Antônio Carlos Biffi (MS)Antônio Carlos Biffi (MS)Antônio Carlos Biffi (MS)Antônio Carlos Biffi (MS), Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP),Margarida Salomão (MG) Margarida Salomão (MG) Margarida Salomão (MG) Margarida Salomão (MG) Margarida Salomão (MG) e Newton Lima (SP)Newton Lima (SP)Newton Lima (SP)Newton Lima (SP)Newton Lima (SP).

Salu PSalu PSalu PSalu PSalu Parente/PT na Câmaraarente/PT na Câmaraarente/PT na Câmaraarente/PT na Câmaraarente/PT na Câmara

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O deputado Eudes Xavier (PT-CE) usou a tribuna da Câmara,

nesta semana, para homenagear Américo Barreira que, de acordo

com o deputado, dedicou sua vida em defesa dos municípiosbrasileiros.”Dr. Américo Barreira, que já se foi, deixou um legado

para os advogados, municipalistas, para os militantes que hoje

trabalham nos municípios, que tentam organizar as comunidades eos seus municípios”, afirmou Eudes Xavier.

O parlamentar lembrou que o municipalista foi o responsável pela criação da Associação

Cearense dos Municípios, em 1949. Eudes Xavier contou que foi a partir da inciativa que aassociação realizou o primeiro Congresso Cearense de Municípios para debater com os

governantes e com a sociedade os grandes problemas que afligiam as cidades.

De acordo com Eudes Xavier, em 1950, o municipalista representou o Ceará,

A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Hu-manos aprovou nota de apoio à prefeita de Rondolân-dia (MT), Bett Sabah. Ela assumiu o cargo em janeirode 2013 e, há oito meses, tem recebido ameaças demorte. Há uma semana, foi informada de que sua ca-beça valeria R$ 130 mil.

Em reunião da frente ontem, a prefeita - filiadaao PT - relatou que acredita estar sendo ameaçada porter se contraposto a forças políticas tradicionais na ci-dade, fundada há 16 anos. Enfermeira e mãe de doisfilhos, ela contou ter entrado na política na tentativade resolver problemas crônicos no município, como afalta de água. Rondolândia tem cerca de 3,6 mil ha-bitantes e fica a 1,1 mil quilômetros da capital, Cuia-bá, na fronteira com Rondônia.

Bett Sabah disse que procurou proteção das for-ças policias em Mato Grosso, mas foi informada deque não haveria efetivo suficiente e que seria melhorcontratar segurança particular.

A frente decidiu acompanhar Bett Sabah em visi-ta à ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ma-ria do Rosário, além de designar um grupo de parla-mentares para ir a Mato Grosso e falar com o governa-dor, Silval Barbosa.

Segundo a coordenadora do colegiado, deputada

O deputado Renato Simões (PT-SP)Renato Simões (PT-SP)Renato Simões (PT-SP)Renato Simões (PT-SP)Renato Simões (PT-SP) elogiou, emplenário, a retomada pela Bancada do Partido dos Tra-balhadores da presidência da Comissão de DireitosHumanos e Minorias (CDH) da Câmara. A CDH é umadas três comissões permanentes da Casa que serãopresididas pelo PT em 2014. As outras duas são aComissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) ea Comissão de Seguridade Social e Família.

De acordo com o parlamentar petista a Comis-

Frente aprova nota de apoio a prefeita ameaçadade morte e defende ações contra atos de racismo

Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF), é necessário relatar o caso a dife-rentes autoridades. “Não podemos permitir que umaprefeita seja ameaçada de forma próxima à barbárie poralguém que busca se impor ao Estado Democrático deDireito”, afirmou. A frente parlamentar vai reforçar anecessidade de Bett Sabah ser integrada ao Programade Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, a fimde que possa receber apoio da Polícia Federal.

Racismo Racismo Racismo Racismo Racismo - As deputadas Erika Kokay e JaneteJaneteJaneteJaneteJanetePietá (PT-SP) Pietá (PT-SP) Pietá (PT-SP) Pietá (PT-SP) Pietá (PT-SP) informaram ainda que a frente analisouações a serem tomadas contra atos de racismo. Um dosepisódios avaliados foi as declarações do deputado LuizCarlos Heinze (PP-RS) durante uma audiência públicada Comissão de Agricultura, no Rio Grande do Sul. Emvídeo, gravado em novembro de 2013, o deputado in-

sulta quilombolas, índios e homossexuais.Segundo a deputada Erika Kokay, esse tipo de dis-

curso incita e banaliza a violência. “Declarações comoesta dialogam com uma postura absolutamente crimi-nosa, até porque vivemos numa sociedade que está ten-do várias manifestações de racismo e de fascismo.”

A frente decidiu denunciar o deputado enviandouma representação ao Ministério Público Federal. Tam-bém será feito um pedido à Corregedoria da Casa paraanalisar a quebra de decoro parlamentar.

A deputada Janete Pietá disse que o vídeo de-monstra conotações claras racistas, preconceituosas exenófobas, além de ser uma incitação à violência. “Con-sidero que o caso deva ser encaminhado à Comissãode Ética da Câmara”, sugeriu.

Renato Simões comemora retomada daComissão de Direitos Humanos pelo PT

são de Direitos Humanos, criada na metade dos anos90, se transformou no ponto de partida para a cons-trução de um sistema legislativo de direitos huma-nos. “A ação retrógrada verificada na CDH ao longode 2013 com a aprovação de matérias que clara eflagrantemente violam a concepção universal de di-reitos humanos, é uma página do passado desta Casaque precisamos virar para que nunca mais ocorra”,afirmou Simões.

Eudes Xavier homenageia militante municipalistapela Câmara de Vereadores de Fortaleza, no 1º Congresso Brasileiro

de Municípios, realizado no Rio de Janeiro. Eudes Xavier contou

que questões como as do Banco do Nordeste e da Sudene foramintroduzidas no debate por Américo Barreira. Esse, na avaliação

do petista, foi um dos grandes legados deixados pelo professor,

advogado e municipalista.Lembrou Eudes Xavier que o homenageado foi fundador do

Partido dos Trabalhadores e exerceu a função de vice-prefeito de Fortaleza na gestão da

então Prefeita, Maria Luíza Fontenele.“O saudoso Américo Barreira deixou para nós um coração aberto, uma palavra

firme em defesa dos municípios, atuando como advogado, como parlamentar e como

grande orientador das questões municipais”, observou o deputado petista.

DIREITOS HUMANOS

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ECONOMIA

Pedro Eugênio defende substitutivo da PECdo Orçamento Impositivo enviado pelo SenadoO deputado PPPPPedro Eugênio (PT-PE) edro Eugênio (PT-PE) edro Eugênio (PT-PE) edro Eugênio (PT-PE) edro Eugênio (PT-PE) afirmou on-

tem que defende a manutenção do substitutivo da pro-posta de emenda à Constituição (PEC 358/13) do Or-çamento Impositivo, alterado pelo Senado e encami-nhado para nova análise da comissão especial da Câ-mara. Durante a instalação da comissão, Pedro Eugê-nio foi reeleito presidente e o deputado Edio Lopes(PMDB-RR) foi indicado relator.

De acordo com Pedro Eugênio, a comissão especialenfrentará o dilema de aprovar o substitutivo ou apre-sentar novas alterações, o que obrigaria a PEC do Orça-mento Impositivo a voltar para a análise do Senado.

“O Senado agregou ao projeto original novascontribuições e isso foi amplamente debatido pelospartidos e pelo governo. Parece-me que este será omelhor caminho para que a proposta seja aprovada

definitivamente aqui na Casa, sem ter que voltar aoSenado”, enfatizou.

O Senado apresentou substitutivo à PEC do Orça-

mento Impositivo, que surgiu com o desmembramentode outra PEC (353/13), que estabelecia regras para oOrçamento Impositivo e para o financiamento da saúde.

Com a proposta, o Executivo fica obrigado a exe-cutar as emendas parlamentares até o limite percen-tual de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) daUnião, sendo metade do valor dessas emendas, ouseja, 0,6% da RCL, obrigatoriamente destinada para“ações e serviços públicos de saúde”, conceito queabrange os atendimentos financiados pelo SistemaÚnico de Saúde (SUS).

O deputado Pedro Eugênio destacou que a pro-posta será debatida com os parlamentares do partido.“O assunto será discutido na Bancada do PT e nósvamos subsidiar, com as nossas reflexões, os debatesaqui na comissão”, concluiu.

Pacto federativo norteará grupo que debate reforma tributáriaA Câmara retomou ontem o debate sobre legisla-

ção tributária. O grupo de trabalho (GT) que analisa otema definirá na próxima semana o roteiro de traba-lho do colegiado. O deputado José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE),indicado para relatar a matéria, disse que a Casa teráa oportunidade de debater “uma reforma tributáriaampla, profunda e essencial para o Brasil”.

De acordo com Guimarães, um dos pontos centraisque será tratado pelo grupo diz respeito ao pacto federa-tivo. Ao abordar essa questão, explicou, o grupo de tra-balho pretende fortalecer o municipalismo brasileiro.

“O problema da distribuição dos recursos do pac-to federativo não diz respeito só aos estados. Tem quepensar a União como ela é e qualquer reforma tribu-

tária tem que primar pelo princípio da progressivida-de. Ou seja, quem tem mais paga mais e quem temmenos paga menos”, afirmou Guimarães.

Segundo o relator, a pretensão do GT é dialogarcom os governos federal, estadual e municipal; com asfrentes e associações nacionais de prefeitos para buscarum “amplo entendimento” sobre a matéria e apresen-tar ao Congresso Nacional uma proposta consistente.

Para agilizar os trabalhos o parlamentar petistadisse que, no primeiro momento, o grupo debruçarásobre todas as propostas que versam sobre o tema emtramitação na Câmara.

Comissão começa a analisar MP que altera legislação tributáriaA comissão mista que dará parecer à medida pro-

visória (MP 627/13) que altera vários pontos da le-gislação tributária – entre eles, critérios do Impostosobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), da Contri-buição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contri-buição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Fi-nanciamento da Seguridade Social (Cofins) – decidiuinverter a ordem seguida normalmente para análisede MP e, antes mesmo de iniciar os debates sobre otema, ouviu ontem do relator da matéria, deputadoEduardo Cunha (PMDB-RJ), uma prévia do que deveser o relatório da comissão sobre o tema.

“A gente inverteu a lógica que sempre se travouaqui: de discutir primeiro a matéria, e, no fim, o rela-tor apresentar uma linha geral de tudo o que foi deba-tido”, explicou o presidente da comissão, senadorWalter Pinheiro (PT-BA). Segundo o parlamentar, ocaminho adotado serve como ponto de partida à dis-cussão, já que o relator já expôs o que pensa sobre aMP, permitindo aos membros do colegiado fazer críti-

cas e propor alterações. “Acredito que foi um bom co-meço”, avaliou Pinheiro.

O deputado AAAAAfonso Florence (PT-BA), fonso Florence (PT-BA), fonso Florence (PT-BA), fonso Florence (PT-BA), fonso Florence (PT-BA), que inte-gra a comissão mista, também considerou positiva aantecipação do relatório, que permitirá aos parlamen-tares se debruçar sobre as análises contidas no pare-cer. “É apenas uma primeira proposição do relatorEduardo Cunha, que alterou alguns pontos do textooriginal da MP. Mas ele mesmo admitiu que poderáacatar sugestões e mudar seu juízo”, explicou. Floren-

ce afirmou ainda que a estratégia do PT será dialogarcom o governo, com o Ministério da Fazenda, com aReceita Federal, com os líderes do partido na Câmarae no senado, e com o líder do governo no CongressoNacional para chegar a uma definição sobre o tema.

“Vamos apurar primeiramente qual é a repercus-são das alterações feitas pelo relator no texto originalda medida provisória. Precisamos apurar o impacto, oresultado econômico e tributário dessas alterações.Vamos intervir para chegar a um bom termo, porquena nossa avaliação o propósito da MP é muito positivopara a economia brasileira”, analisou o deputado.

Ao fim da apresentação do relatório, o presi-dente da comissão, senador Walter Pinheiro, conce-deu vistas conjunta do relatório e confirmou para osdias 25 e 26 (próxima semana) as duas audiênciaspúblicas para debater o tema. “A ideia é que a co-missão dê continuidade a essa discussão no dia 12de março, já preparando o caminho para a delibera-ção da matéria”, completou Pinheiro.

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Comissão especialda Câmara aprovou on-tem, com voto contráriodo Partido dos Trabalha-dores, a proposta deemenda à Constituição(PEC 313/12), do Sena-do, que estabelece per-da de mandato declara-da de ofício pelas Mesasda Câmara e do Sena-do, em caso de crime de improbidade administrativaou contra a administração pública.

Contrário à proposta, o deputado SibáSibáSibáSibáSibá MachadoMachadoMachadoMachadoMachado(PT-AC)(PT-AC)(PT-AC)(PT-AC)(PT-AC) apresentou voto em separado, não acolhidopela comissão. Ao avaliar o resultado, o deputadolembrou o papel dos constituintes.

“O legislador que criou o texto da Constituiçãoestudou a matéria e o fez com embasamento jurídi-co. No meu entendimento, se essa proposta for apro-vada em plenário, tira uma das prerrogativas do Po-der Legislativo”, disse o petista.

Sibá Machado assegurou que vai atuar para mu-

O líder do PT na Câmara, deputadoVicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP), manifestou apoio àmanutenção da resolução do Conselho Naci-onal de Trânsito (Contran) que obriga o usode simuladores de direção nas aulas de for-mação de novos condutores. O parlamentarrecebeu ontem o diretor-presidente do De-tran-RS, Leonardo Kauer, e o deputado Hen- Hen- Hen- Hen- Hen-rique Fontana (PT-RS)rique Fontana (PT-RS)rique Fontana (PT-RS)rique Fontana (PT-RS)rique Fontana (PT-RS) na liderança dopartido para debater o tema.

Vice-presidente da Frente Parlamentarem Defesa do Trânsito Seguro, Henrique Fon-tana ressalta que está convencido de que aobrigatoriedade do uso de simuladores vai reduzir onúmero de acidentes pelo País. Além disso, o parlamen-tar enfatiza que os equipamentos trarão maior controleda presença do aluno durante as aulas técnicas.

“Situações de risco no trânsito passarão a seremsimuladas. Com isso, teremos condutores melhores pre-parados, trazendo mais segurança nas ruas. A decisãodo Contran é baseada em três anos de estudos e o volu-me de benefícios que ela traz em termos de segurança

COMISSÕES

Com voto contrário do PTcomissão aprova perdaautomática de mandato

dar o cenário construídona comissão especial.“Eu votei contra e, espe-ro, em plenário, conven-cer os nossos pares deque esta Casa não preci-sa alterar a Constituiçãopara julgar mandatosde deputados com açõesjá transitados em jul-gados pela Corte maior

do País”, avaliou Sibá Machado.Se a proposta for aprovada pelo plenário da

Câmara, as duas Casas Legislativas (Câmara eSenado Federal) perdem a prerrogativa de votarem,em plenário, o processo de cassação de parlamen-tares nas hipóteses prevista na proposta. Caberãoàs mesas das duas Casas, ao receberem ocomunicado do Supremo Tribunal Federal (STF),declararem a perda do mandato.

Para Sibá, a decisão é “casuísta” e fere o prin-cípio constitucional da separação dos Poderes. A pro-posta segue para análise do plenário da Câmara.

CÂMARA

Fontana anuncia apoios à obrigatoriedadedo uso de simulador de direção

justifica a sua obrigatoriedade. Posso afirmar que a me-dida é um avanço tecnológico”, disse Fontana.

Também participaram da reunião presidentes deCentro de Formação de Condutores e os deputadosJosé Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE) e Vicente Cândido (PT-SP)Vicente Cândido (PT-SP)Vicente Cândido (PT-SP)Vicente Cândido (PT-SP)Vicente Cândido (PT-SP).O apoio pela manutenção da resolução do Contranque obriga o uso de simuladores de direção nas au-las de formação de novos condutores foi unânime,segundo Henrique Fontana.

Benedita participa de

homenagem a Rose

Marie Muraro e Clara CharfA deputada Benedita da Silva (PT-RJ) participou na

terça-feira (18) da homenagem às líderes feministas Rose

Marie Muraro e Clara Charf, durante cerimônia de

abertura do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.

A ministra da Secretaria de Políticas para as

Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, presidiu a mesa

e, na oportunidade, entregou uma placa

simbolizando o reconhecimento do governo federal

à luta de ambas por uma sociedade igualitária.

Na ocasião, Benedita também expressou seu

carinho às homenageadas. “Rose Marie é uma pessoa

que escreve muito bem e sabe defender em seus

gestos o direito de amar. Já a Clara é muito carinhosa,

que sempre com um sorriso no rosto, tem uma

palavra amiga à nos dizer”, declarou emocionada.

Biffi articula ações para

assentamentos em MSO deputado Antonio Carlos Biffi (PT-MS)

participou na terça-feira (18) de audiência com o

presidente do Instituto Nacional de Colonização e

Reforma Agrária (Incra), Carlos Mário Guedes,

quando solicitou a ampliação dos programas e ações

que beneficiem a agricultura familiar nos

assentamentos em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o parlamentar, os assen-

tamentos no estado têm enorme potencial para

aumentar a sua produção, como a pecuária leiteira,

hortifrutigranjeiros, abatedouro, laticínio e o

artesanato, e, por isso, podem se transformar em

grandes polos produtivos.

“Levei ao presidente do Incra a minha vontade

de contribuir com o aumento da produção e melhoria

no escoamento e comercialização dos alimentos

produzidos nos assentamentos em nosso estado. Além

disso, solicitei ações de infraestrutura e mais áreas para

a realização de novos assentamentos”, observou Biffi.

Biffi estava acompanhado do prefeito de

Anastácio e presidente da Assomasul, Douglas Melo,

e do prefeito de Jardim, Erney Cunha.

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BRASIL

Zé Geraldo manifesta confiança em soluçãode impasse para criação de novos municípios

O deputado Zé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PA)A)A)A)A),que na semana passada já havia subi-do à tribuna para defender a derruba-da do veto presidencial ao projeto queregulamenta a criação de novos muni-cípios (PLP 416/08) no País, está con-fiante no desfecho que será dado aotema nos próximos dias, seja pela pró-pria derrubada do veto, seja pela tra-mitação de um novo projeto, em cará-ter de urgência, negociado entre Legislativo eExecutivo. Na terça-feira (18), por uma obs-trução de várias bancadas partidárias na Câ-mara, a decisão sobre o veto foi adiada.

O argumento do deputado acerca da via-bilidade da proposta – que trata ainda da in-corporação, fusão e desmembramento de mu-nicípios – baseia-se essencialmente no fato deo PLP impedir a proliferação indiscriminada denovas unidades federativas, e não o contrário.O petista reforça que a proposta evita o queaconteceu em período recente da história bra-sileira. “Se essa lei estivesse em vigor há 15anos, 20 anos, não teríamos hoje 2.500 mu-nicípios aproximadamente”, contabiliza Zé Ge-raldo, revelando que o teor da proposta é maisrestritivo que permissivo.

Para sustentar sua justificativa, o parla-mentar detalha, por exemplo, que na regiãoNorte não existe nenhum município com me-nos de seis mil habitantes e que, segundo a leiaprovada pelo Congresso e vetada pela presi-dente, só poderão ser criados novos municípioscom mais de seis mil habitantes. No Nordeste,esse limite sobe para 8.500. “Portanto, pou-cos municípios vão ser criados, sobretudo, por-que a lei diz que a parte que vai ficar não pode

ser menor do que a que vai ser criada. Ou seja,uma população com 15 mil habitantes não temcomo ser dividida”, explica.

Zé Geraldo afirma ainda que, consideran-do um cenário de vigência da lei, não seriamcriados, sequer, 80 municípios em todo o Bra-sil. Ele estima que no Pará, estado da regiãoNorte que mais criaria municípios, esse núme-ro seria de 15. Em Rondônia, quatro; no Acre,um apenas; e no Macapá, talvez um. “Ao todo,existem cerca de 180 distritos que pretendemvirar municípios no País a partir dessa lei, masprecisam considerar estudo de viabilidade eco-nômica, número da população e ainda se sub-meter a plebiscitos”, enumera. Dessa forma,segundo o deputado, muitos dos distritos nãoatenderão aos critérios da nova legislação, oque demonstra que ela “amarra” e não afrou-xa os critérios para as novas unidades.

NecessidadeNecessidadeNecessidadeNecessidadeNecessidade - O deputado também argumen-ta que, em função das especificidades geográficasda região amazônica, há uma necessidade urgen-te pela criação de novos municípios, como formade melhorar a qualidade de vida da população epermitir a ela um acesso mais facilitado aos servi-ços públicos. “Eu posso citar localidades que vi-vem distantes 1.100 quilômetros da sua cidade.

Um avião monomotor demora 2 horas emeia dentro do mesmo município — porexemplo, de Altamira [no Pará] até o dis-trito de Castelo dos Sonhos”, diz.

“Nas comunidades ali da Lindoeste,sudoeste do município de Vitória do Xin-gu, a população mora a 300 quilômetrosou mais de Marabá, a 250 quilômetrosou mais de Tucumã ou São Félix do Xin-gu. Então, não tem como melhorar a pres-

tação dos serviços, não tem como fazer uma boagestão”, completa Zé Geraldo. Em função dessesargumentos, o deputado paraense diz que não écabível inviabilizar o projeto sob a justificativatécnica da área econômica, segundo a qual otexto contraria o interesse público, já que a ex-pansão do número de municípios resultaria emaumento de despesa, sem a contrapartida deaumento de receita.

CritériosCritériosCritériosCritériosCritérios - “O texto foi amplamente discuti-do entre o Congresso e os vários ministérios inte-ressados, e o grande critério estabelecido no pro-jeto de lei é que a criação de novos municípiosdeverá obedecer à autonomia financeira e à ca-pacidade de arrecadação. Por isso, não se justifi-ca a preocupação de que essa expansão resulta-ria em aumento de despesa, sem a contraparti-da de receita”, contra-argumenta.

Como fator positivo de todo esse debatesobre o veto, o deputado afirma que já há umentendimento do governo de que a nova lei énecessária, particularmente para as regiõesNorte e Centro-Oeste. “Derrubar o veto paraganhar tempo seria o melhor. Mas se não forpossível, um projeto de lei em caráter de ur-gência, tramitando de forma acordada, tam-bém resolveria o problema”, conclui.

Maceió ganhará infraestruturaurbanística moderna, anuncia Paulão

O deputado P P P P Paulão (PT-AL)aulão (PT-AL)aulão (PT-AL)aulão (PT-AL)aulão (PT-AL)registrou, no plenário da Câma-ra, evento ocorrido em Maceió,na terça-feira (18), quando apresidente Dilma Rousseff anun-ciou o repasse de R$400 milhõesdo Programa de Aceleração doCrescimento (PAC 2) para inves-timentos em mobilidade urbana na capital eregião metropolitana.

O parlamentar também ressaltou que a

presidente fez a entrega de 19veículos a 19 municípios alago-anos, sendo dois caminhões-pipa e 17 caminhões-caçambadestinados à estruturação e con-servação das estradas vicinais.De acordo com ele, as iniciativasdo Governo são vitais para de-

safogar o trânsito da capital e socorrer os mu-nicípios castigados pela seca.

“Com essas intervenções do governo Dil-

ma, teremos uma infraestrutura urbanísticamoderna, com o descongestionamento de di-versas vias. Já os equipamentos do PAC vãosocorrer os municípios que estão sofrendo asagruras da seca”, disse Paulão.

De acordo com ele, os R$400 milhões se-rão direcionados a novas linhas de Veículo Levesobre Trilhos (VLT) e ao sistema de corredor deônibus conhecido como BRT (Bus Rapid Tran-sit), além de outros projetos de mobilidade emimportantes avenidas da capital.

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MUNDO

PT divulga nota sobre a Venezuela e condenatentativa de desestabilização democrática

O Partido dos Trabalhadores (PT), diante dos gra-ves fatos que vêm ocorrendo na República Bolivaria-na da Venezuela, torna público o que segue:

1. 1. 1. 1. 1. Condenamos os fatos e ações com vistas adesestabilizar a ordem democrática na Venezuela;rechaçamos ainda as ações criminosas de grupos vio-lentos como instrumentos de luta política, bem comoas ações midiáticas que ameaçam a democracia, suasinstituições e a vontade popular expressa através dovoto. Lembramos que esta não é a primeira vez quea oposição se manifesta desta forma, o que torna

O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota na terça-feira (18)

sobre a situação de conflito na Venezuela. Assinam a nota o presidente

nacional do PT, Rui Falcão e a Secretária de Relações Internacionais

do PT, Mônica Valente. “Condenamos os fatos e ações com vistas a

desestabilizar a ordem democrática na Venezuela”, diz o texto.

Leia a íntegra da nota:

ainda mais graves esses fatos.2.2.2.2.2. Nos somamos à rede de solidariedade mundial

para informar e mobilizar os povos do mundo em defe-

sa da institucionalidade democrática na Venezuela,fortalecer a unidade e a integração de nossos povos.

3. 3. 3. 3. 3. Nos solidarizamos aos familiares das vítimasfatais fruto dos graves distúrbios provocados, certosde que o Governo Venezuelano está empenhado namanutenção da paz e das plenas garantias a todos etodas cidadãos e cidadãs venezuelanas.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2014.Rui FalcãoRui FalcãoRui FalcãoRui FalcãoRui Falcão - Presidente Nacional do PT

Mônica Valente Mônica Valente Mônica Valente Mônica Valente Mônica Valente - Secretária de RelaçõesInternacionais do PT

Fernando Ferro condena “tentativa golpista” na VenezuelaO deputado Fernando FerroFernando FerroFernando FerroFernando FerroFernando Ferro

(PT-PE)(PT-PE)(PT-PE)(PT-PE)(PT-PE) ocupou a Tribuna, ontem,para uma avaliação dos aconteci-mentos na Venezuela que, desde oinício de fevereiro, tem sido palcode protestos de opositores ao go-verno de Nicolás Maduro. “Temosque condenar as tentativas golpis-tas de desestabilizar os governosdemocraticamente eleitos, comoestá acontecendo neste momento na Venezuela”, afir-mou Fernando Ferro.

De acordo com o parlamentar petista, os gover-nos populares e progressivas tomaram o controle daAmérica Latina e estão dando “nova feição da políti-ca” à região. “E, sim, temos que dizer: Che Guevaratem a ver com isso. O sonho de Che Guevara, eviden-temente com as diferenças políticas e ideológicas do

tempo, era libertar este continen-te. O sonho de Che Guevara exis-te, sim, nas vitórias do PT, nasvitórias na Venezuela, na vitóriana Argentina, na vitória no Uru-guai, na vitória dos governos pro-gressistas. Esse é um dado queincomoda a direita no plano lo-cal e no plano internacional”,disse Fernando Ferro.

Para o deputado, “as manifestações na Vene-zuela são muitas delas incitadas pela Agência deInteligência Americana (CIA), provocadas por agi-tadores profissionais para desestabilizar um Paísque é uma democracia sim. O governo foi eleitopelo voto popular. Hugo Chávez foi eleito pelo votopopular”, afirmou.

Ainda de acordo com Fernando Ferro, a ordem

política e econômica mundial sofreu mudanças nosúltimos anos e a hegemonia americana perdeu poder,inclusive em termos de economia, com o crescimentoda China. “Isso repercute, de certa maneira, em algu-mas ações que se verificam por parte dos Estados Uni-dos em relação aos conflitos”, ressaltou.

“O que acontece hoje na Venezuela, por exem-plo, tem algo a ver com os interesses da política dopetróleo americano. A Venezuela é o Irã dos EstadosUnidos na América Latina. Planejam, inclusive, in-tervenção militar”, avaliou.

“Por isso, não estranhamos as tentativas dedesestabilizar, de criar pânico e de provocar a des-moralização dos governos populares da AméricaLatina. É uma estratégia, é uma tática política dehegemonia para combater os governos que não sesubmetem a essa lógica do império americano”,enfatizou Fernando Ferro.

Em visita a Mujica, Lula pede aproximação

entre presidentes latino-americanosO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o

presidente do Uruguai, José Mujica, discutiram nesta

semana as dificuldades para a integração regional.

Entre os temas abordados estiveram o Mercosul e a

Unasul (União das Nações Sul-Americanas). De acordo

com comunicado divulgado pela presidência uruguaia

na terça-feira (18), Lula pediu que os presidentes latino-

americanos se aproximem e dialoguem mais.

“[Lula] Tem uma profunda preocupação com as

dificuldades no funcionamento do Mercosul e na Unasul.

Ele está pedindo vontade política para nos aproximarmos,

para superar as dificuldades e ver que temos uma agenda

comum determinante”, afirmou Mujica.

O líder uruguaio ainda revelou que o ex-presidente,

que terá no Uruguai um encontro com empresários, “briga”

para construir uma economia complementar entre os

países e lembrou que “essa luta está acontecendo antes

de a campanha eleitoral começar no Brasil”.

Além disso, o presidente ressaltou a transcendência

do Brasil como potência, mas também a necessidade de

que, no contexto internacional, se movimente junto com

o restante da região. “O mundo, com muitos tropeços, se

reúne em torno de gigantescas unidades. O Brasil é um

país continental, mas, só, é muito pouco para o que está

se insinuando nesse mundo”, argumentou Mujica.