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2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Nesta Edição:
Agenda 21
I Shopping Solidário
Seminário Temático –
Ciência e Religião
Entrevista com os
coordenadores dos cursos de
Ciências Biológicas, de Física
e de Química
PIBIDCiências in foco
GEPECIEM
O PETCiências e as
atividades de pesquisa
Viagem de Estudos
Relato de Experiência no
PETCiências
Dia do Meio Ambiente
II Gincalouros
Sessão Eventos Acadêmicos
Agenda
Atividades sobre a Agenda 21 na
UFFS Campus Cerro Largo
A partir do Estágio Curricular Supervisionado II, foi
proposto a um grupo de acadêmicos do Curso de Ciências
realizar o estágio não-formal no próprio Campus com o tema
“Agenda 21”. O desafio estava lançado. O primeiro passo
foi estudar e compreender este assunto, em seguida estudou-
se o Plano de Gestão de Logística Sustentável 2013 (PGLS)
da Universidade Federal da Fronteira Sul, o qual constituirá a
Agenda 21 institucional, enfocando principalmente nas ações
de desenvolvimento sustentável e sensibilização ambiental.
Após este estudo, o grupo planejou as ações que seriam
realizadas.
Entre as atividades desenvolvidas estão: criação de
um blog, confecção de cartazes e realização do Seminário de
Sensibilização Ambiental na Construção da Agenda 21 no
Campus Cerro Largo, realizado no dia sete de março de
2013. Na ocasião foi contextualizado o tema “Agenda 21”,
também foi divulgado o PGLS da instituição e apresentadas
as ações de desenvolvimento sustentável que estão sendo
desenvolvidas em nosso Campus, com o intuito de
sensibilizar toda a comunidade acadêmica que pequenas
atitudes fazem a diferença no dia a dia do Campus e da
sociedade. A partir do processo formativo em espaços não
formais, quais não são totalmente ligados à sala de aula, o
estágio possibilitou aos integrantes do grupo o entendimento
da importância de planejar e desenvolver ações que visam
adequar o espaço acadêmico às questões ambientais, através
da sensibilização da comunidade discente e docente.
As futuras ações de Educação Ambiental serão
desenvolvidas em nosso Campus e nas escolas do município
pelas comissões de Sustentabilidade e da Coleta Seletiva
Solidária juntamente com o PETCiências, que tem o Meio
Ambiente como um dos eixos norteadores do programa.
PET NEws O Jornal do PETCiências
Por Cristiane Helena da Silva
2
No dia 23 de Março de 2013 realizou-se o 1º
Shopping Cidadão no Parque Municipal de Exposições,
o evento foi promovido pelo Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS), e teve participação dos
bolsistas do PETCiências, do PIBIDCiências e
acadêmicos do Curso de Ciências que representaram a
UFFS – Campus Cerro Largo, divulgando os programas
e os trabalhos desenvolvidos à toda comunidade.
I Shopping Cidadão
Seminário Temático – Ciência e Religião
O grupo PETCiências realiza diversas atividades. Entre
elas podemos destacar os Seminários Temáticos, os quais estão
centrados na formação acadêmica dos Licenciandos em Ciências,
com temas vinculados ao eixo temático “Meio Ambiente e
Formação de Professores”. Os Seminários Temáticos agregam
espaços ofertados a toda comunidade acadêmica, onde se realizam
discussões de assuntos relacionados às Ciências. Este espaço se
configura como uma troca de conhecimentos e experiências entre
licenciandos e painelistas, visando à formação sócio-política,
crítica e autônoma dos acadêmicos assumindo um caráter
diferencial em relação a outras formações. Com base nisso, no dia
25 de março ocorreu o primeiro Seminário Temático do
PETCiências para o ano de 2013. Este seminário foi ministrado
pelo prof. Lívio Osvaldo Arenhart com o tema “Ciência e
Religião”, no qual foram debatidas as relações e distinções que
existem entre a Ciência e a Religião e, também como essa
temática, geralmente tão polêmica, pode ser abordada em sala de
aula.
O evento contou com a presença dos integrantes do
PETCiências, do PIBIDCiências e de outros acadêmicos do curso
de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química-
Licenciatura.
Por Cristiane Helena da Silva
Por Carine Kupske
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
3
O grupo PETCiências entrevistou os coordenadores
dos Cursos de Ciências Biológicas (Profª. Dra. Lauren
Zamin), de Física (Prof. Dr. Marcio do Carmo Pinheiro) e de
Química (Profªa. Msc. Judite Scherer Wenzel) para saber
mais sobre a mudança no curso de Ciências e sobre as
expectativas para os novos cursos.
Seção
Entrevistas
Coordenador do Curso de Física – Professor Dr. Marcio do Carmo
Pinheiro
Grupo PETCiências - Como o
coordenador (a) vê essa
mudança no Curso?
Coordenador: “A minha opinião
é meio „suspeita‟, já que eu fui
um dos professores que
propuseram essa reforma. Nós
tínhamos total convicção de que
a mudança não só era para
melhorar o curso como
estritamente necessária. E isso
ficou claro quando o outro
campus que tinha optado por
não fazer essa mudança teve
que correr e então realizá-la.
Em minha opinião, o curso
ficou agora com uma estrutura
já reconhecida, consolidada e
também atenta aos mínimos da
legislação, pois o cumprimento
Trajetória acadêmica do coordenador
Iniciou a graduação em Física em 2003
terminando após quatro anos. Em seguida, 2007
iniciou mestrado e posteriormente ao seu
término, em 2009, o doutorado, estendendo-se
até 2012. A titulação de ambos é em Física e a
subárea do conhecimento em Astrofísica. Toda
a formação ocorreu na Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM).
da legislação também era um
dos problemas encontrados no
antigo projeto. Agora não há
mais disciplinas não-presenciais,
o que era um problema legal e
dava certo trabalho para o aluno
que já tinha todas as noites
cheias e muito trabalho para
fazer em casa. Com a mudança,
os cursos ficaram mais enxutos.
Ainda temos problema com o
quadro de professores ser um
tanto quanto pequeno, mas a
falta de professores é bem
menor do que seria ao se entrar
na segunda fase do curso antigo.
A gente mostrou que com a
“Nós tínhamos total
convicção de que a
mudança não só era
para melhorar o curso
com estritamente
necessária.”
reforma a demanda de
professores diminuiria.
Então, a meu ver, a mudança
é extremamente positiva.”
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
4
Grupo PETCiências – Quais os
critérios ou métodos utilizados na
mudança da grade curricular?
Coordenador:“Bom, basicamente a
gente não queria correr o risco de
errar ao ponto de ter que reestruturar
tudo de novo daqui a seis meses.
Achávamos que já havia tido muita
mudança durante o curso e os alunos
que tinham entrado em 2010
estavam prestes a se formar, então
tinha que minimizar a chance de
erro. É claro que, depois deformar as
primeiras turma, vamos identificar
provavelmente alguns problemas e
daí com uma nova reforma corrigi-
los. Mas a gente queria minimizar
essas possíveis falhas.Para isso,
fomos atrás dos avaliadores de curso
que para nossa sorte trabalham aqui,
como a professora Sandra,
principalmente, em busca da
legislação e pesquisamos sobre isso
também. Assim, trabalhando no
instrumento de avaliação dos cursos
e nas Leis de Diretrizes e Bases da
Educação. Com base na legislação
para a licenciatura, em específico a
legislação para curso de Física a
gente tentou cumprir o mínimo do
que estava previsto nessa
legislação, além daquilo que a
Universidade define. Com isso,
basicamente o curso não tinha
muito que ser mexido. Ainda, no
caso da Física, fomos atrás de
cumprir aquilo que acreditamos ser
o mínimo de base para um aluno
que vá ensinar em sala de aula ou
vá seguir e fazer uma pós-
graduação depois. É claro que o
curso é uma licenciatura, está
voltado especificamente para o
ensino. Então, a pós-graduação
mais afim desse curso seria Ensino
de Física. Mas o curso tem bases
mínimas que se o aluno resolve
estudar mais um tempo outras
disciplinas mais avançadas, ele
consegue fazer um mestrado
também em outras áreas da Física.
Então, estudamos a legislação e
muitos PPC‟s de outras instituições,
observamos essas estruturas já
consolidadas e aí tentamos não
inventar quase nada: cumprir a
legislação e fazer o curso mais
enxuto quanto possível.”
“pegamos a
legislação e pegamos
outros PPCC’s de
outras instituições”
“fomos atrás de cumprir
aquilo que a gente pensa
ser o mínimo de base
para um aluno que vá
ensinar em sala de aula
ou vá seguir e fazer uma
pós graduação depois.”
Grupo PETCiências - Quais as
expectativas para o curso de
Física?
Coordenador:“A curto prazo, estou
ansioso para ver a primeira turma se
formar. A gente sabe que vocês
enfrentaram um monte de problemas
[os veteranos], agora eu percebo uma
empolgação maior com a ideia de se
formar especificamente naquilo que
entraram para fazer. Dos novos
[calouros] esperamos que o índice de
evasão seja menor. Sabemos que o
índice tradicionalmente é alto, muita
gente acaba migrando para outros
cursos ou fazendo a seleção
novamente, o que mascara um pouco
a estatística.
Mas a gente espera que a evasão seja
um pouco menor não só em Física
como nos outros cursos, porque o
aluno entra querendo estudar uma
dessas três áreas e vai ter o curso
especifico para isto. Claro que a
gente ainda manteve a formação em
Ciências para o ensino fundamental,
mas ela entra um pouco mais tarde
no curso. Assim o aluno entra para
estudar Física e vai efetivamente
Física. Depois que ele já está com
boa parte do curso de Física
encaminhado, ele começa a receber
de forma mais específica o conteúdo
de Ciências [...]. A primeira
expectativa é essa e a segunda é que
se atraia mais gente para fazer o
curso, a gente já viu que a demanda
de alunos pra fazer o curso de Física
foi boa, bem acima do que a gente
esperava. Eu imagino que isso seja
um pouco da demanda reprimida, e
que no ano que vem talvez não
alcancemos três por vaga como neste
ano, mas fiquei muito satisfeito.
Espero que o curso se mantenha com
uma procura razoável,igual a três eu
acho difícil, mas razoável, e que a
evasão diminua um pouco.”
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Grupo PETCiências – Contribuições Finais:
Coordenador: “Espero que tenhamos conseguido efetivamente
fazer um curso como se sonhou fazer, que ele tenha atendido aos
mínimos legais e que os erros sejam minimizados, pois a tentativa
foi essa: inventar o mínimo para também errar o mínimo, o que
não quer dizer que a gente não vá errar nada. E pedir para os
alunos terem em mente que eles escolheram um curso difícil! Este
é um curso difícil de se formar, é estatístico! Por outro lado, essa
dificuldade de se formar e também a pouca procura por um curso
com essa dificuldade faz com que se tenha pouco profissional
formado no mercado. Então, os alunos tem que ter em mente que
as dificuldades virão, mas assim que se formarem o mercado está
aí, aberto. O Estado dificilmente consegue preencher o número de
vagas para professor de Física, eu não lembro de ter preenchido
nas últimas vezes. Boa parte dos professores que estão lecionando
Física no Ensino Médio não são formados em Física. Assim,as
oportunidades estão aí esperando que vocês se formem logo,
tenham em mente isso. A época que as dificuldades se apresentam
depende da profissão que a gente escolhe. No caso da Física a
maior dificuldade que você vai ter é durante o curso, depois tem
muita oportunidade para fazer pós-graduação, tem muita bolsa,
pouca gente apta a concorrer e tem muita escola esperando
professor de Física para lecionar. Foquem no objetivo final e
estudem bastante que vai dar tudo certo!”
Grupo PETCiências - Quais são as
oportunidades que o curso pode oferecer
para qualificar a formação dos
acadêmicos?
Coordenador: “Em termos de eventos foi
planejado que neste ano vai ser realizado a
Semana Acadêmica, assim como vinha
sendo realizado pelo curso de Ciências. A
gente achou que não faria sentido separar a
semana acadêmica, achamos que a estrutura
do curso é uma coisa, mas um evento como
a Semana Acadêmica é uma ótima
oportunidade de integrar os três cursos.
Embora tenhamos que fazer um
planejamento de curso individual,
imaginamos que vamos conseguir fazer uma
semana Acadêmica integrada. Os cursos têm
viagens já programadas, principalmente os
cursos que utilizam trabalho de campo como
a Biologia, por exemplo, que tem suas
viagens já pensadas. O curso de Física tem
uma viagem planejada para o Museu da
PUC, a princípio com os alunos da Física e
um ou dois professores para orientar, pois o
museu da PUC é muito amplo, esta visita
seria mais focada pra área da Física. No
Curso de Física especificamente agora
começam a aparecer as primeiras
oportunidades. Bolsas de pesquisa ainda
são poucas, mas pode ser a gente aprove
outros projetos PIBID para cada um dos
cursos novos, isso ajudaria também [a
qualificar a formação. Eu acho que com
isso já haverá bastantes oportunidades.
Além disso, o aluno que irá se formar logo
já deve ficar atento, pois começou nesse
semestre a especialização. Uma vez
formado, o agora licenciado em Física
pode-se manter ligado à universidade e
fazer uma especialização, podendo
complementar a formação mais especifica
em Ciências.”
“uma vez se
formando
pode não se
afastar da
universidade
pode fazer a
especialização
podendo
complementar
a formação
mais
especifica em
Ciências.”
“A época que as
dificuldades se
apresentam para a
gente depende da
profissão que a gente
escolhe.”
“No caso da Física, a
maior dificuldade que
você vai ter é durante o
curso, depois tem
muita oportunidade
para fazer pós-
graduação (...), pouca
gente apta a concorrer
e tem muita escola
esperando professor de
Física para lecionar.”
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas– Professora Dra. Lauren
Zamin
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
Trajetória acadêmica da Coordenadora
Possui doutorado em Biologia Celular e Molecular pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010),
mestrado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006).
Graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003) e
graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005).
Grupo PETCiências - Como o coordenador (a) vê essa mudança
no Curso?
Coordenadora: “Vejo como uma forma positiva, oferecendo muitas
vantagens, dentre as quais a formação de Ciências tanto como antes.
Historicamente o curso de Ciências Biológicas habilita para trabalhar
no ensino de Ciências do Ensino Fundamental. Uma formação
melhor e mais curta para o ensino de Biologia. Antes, seria
necessário cinco anos e meio para trabalhar como biólogo, trabalhar
no Ensino Fundamental e Ensino Médio, agora no novo currículo é
necessário quatro anos para ter a formação havendo uma diminuição
de um ano e meio para o aluno. Outra questão é que você pode ter
um contato maior com a área de Ciências Biológicas, tendo uma
formação mais aprofundada. Seriam, essas as duas principais
vantagens, dentre outras. O curso de Ciências antigo tinha uma ideia
boa, mas se você optasse por fazer só Ciências, você teria habilitação
somente para o Ensino Fundamental o que dificulta na hora de fazer
concursos, restringia área de trabalho. Então, o novo curso de
Ciências Biológicas amplia a área de trabalho para poder atuar no
Ensino Fundamental e Ensino Médio no mesmo tempo que antes, só
poderia acontecer para atuar no Ensino Fundamental, além que o
curso é voltado para o conselho de Biologia para que possa vir a ser
aceito esse curso podendo ter registro no conselho para atividades de
pesquisa e docência mesmo na área o que antes seria mais difícil, não
quer dizer que antes não poderia também, mas esse curso permite
melhor que o próprio conselho de Biologia reconheça que possa vir a
ter registro no conselho.”
“O curso de Ciências
antigo tinha uma ideia
boa, mas se você
optasse por fazer só
Ciências, você teria
habilitação somente
para o Ensino
Fundamental o que
dificulta na hora de
fazer concursos,
restringia área de
trabalho.”
7
Grupo PETCiências – Quais os critérios ou
métodos utilizados na mudança da grade
curricular?
Coordenadora: “Primeiro as Leis, as
Diretrizes Curriculares Nacionais, baseado no
que a legislação define como: carga horária
mínima, disciplina e componentes mínimos;
com questão de estágios com 400 horas que é
definido em lei, a prática pedagógica. Antes o
curso de ciência não possuía Diretrizes
Nacionais Curriculares pra formação em
Ciência. Então, ele era estruturado
basicamente pra formação de professores e
um pouco da cronologia do curso de Biologia.
Agora não, ele é todo organizado nas
Diretrizes Curriculares Nacionais.”
Grupo PETCiências – Quais são as
expectativas para o curso de ciências
biológicas?
Coordenadora: “Perspectivas boas. Que
diminua a evasão, que se identifiquem mais
com o curso, que se formem mais alunos que
também por se identificarem mais com o curso
consigam trabalhar com a iniciação científica,
se envolver bem mais dos projetos do curso.
Que os alunos se sintam mais identificados
com o curso para que isso os possa ajudá-los a
permanecerem e a se formarem.”
Grupo PETCiências - Quais são as
oportunidades que o curso pode oferecer
para qualificar a formação dos
acadêmicos?
Coordenadora: “A realização da semana
acadêmica, viagens, saída de campo,
componentes curriculares que terão algumas
viagens ou componentesinteiros de saída de
campo. Pretendemos que ocorra liberação,
meios para facilitar que o aluno consiga
participar dos eventos, de congressos. As
próprias bolsas de iniciação científica que os
alunos realizam com os professores, que isso
passa a gerar resumos para que possam levar
para congressos, etc.”
Grupo PETCiências – Contribuições Finais.
Coordenadora: “O curso é novo, reformulado.
Esperamos bastante retorno dos alunos e
contamos com a participação de todos. As
ideias, a opinião quanto aos componentes são
importantes para nós. Muitos optaram pelo
curso de Biologia achando que era mais fácil.
Mas na verdade não é! Ele é diferente que
depende muito da nossa aptidão, optado, trata –
se da nossa identificação. A questão não é por
ser difícil ou mais fácil; a questão é identificar
para que possa ser mais prazeroso, o que não
aconteceu com o curso de Ciências. Qualquer
dúvida estamos a disposição. Estudem
bastante!”
“Antes o curso de ciência não
possuía Diretrizes Nacionais
Curriculares pra formação em
Ciências [...] Agora não, ele é todo
organizado nas Diretrizes
Curriculares Nacionais.”
“O curso é novo, reformulado.
Esperamos bastante retorno dos
alunos e contamos com a
participação de todos.”
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Coordenador do Curso de Química– Professora Ms. Judite Scherer
Wenzel
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
Grupo PETCiências - Como o coordenador (a)
vê essa mudança no Curso?
Coordenadora: “Todo o processo de mudança foi
norteado por alguns problemas identificados no
decorrer do Curso de Ciências: Biologia Física e
Química Licenciatura, a questão da dupla diplomação,
as especificidades na escolha pela opção em cursar
Biologia, Física ou Química após Ciências, e outros
aspectos de cunho pedagógico e de estrutura que
limitavam a formação no Curso de Ciências. Portanto a
mudança que foi proposta teve como preocupação
suprimir essas e outras dificuldades percebidas pelos
professores e, nesse sentido penso que ambas as
propostas foram qualificadas.”
Trajetória acadêmica da Coordenadora
Licenciada em Química, pela Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM). Mestre em Educação nas Ciências pela
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
(UNIJUI). Doutoranda nesse mesmo programa.
Iniciou as atividades profissionais como docente na educação
básica em 2004 atuando como professora de química no Ensino
Médio e na oitava série do Ensino Fundamental. No Ensino Superior
iniciou em julho de 2010, na UFFS, ministrando o componente
curricular Química I para o curso de Ciências: Biologia, Física e
Química Licenciatura. Atualmente ministra o Componente
Curricular Química para o ensino de Ciências no curso de Ciências
Biológicas. É membro do grupo de pesquisa GEPECIEM, atuando
como colaboradora em projetos de extensão na área de formação de
professores que consistem em Ciclos Formativos. Também
colaborando como orientadora e pesquisadora dos programas
PETCiências, do PIBIDCiências, do PIBIC – EM e PROECUFFS.
O foco de pesquisa é a aprendizagem em química, a formação
docente, a significação conceitual em química.
“Todo o processo de mudança foi
norteado por alguns problemas
identificados no decorrer do Curso
de Ciências [...]”
9
Grupo PETCiências – Quais os critérios ou
métodos utilizados na mudança da grade
curricular?
Coordenadora: “No Curso de Química
Licenciatura a base teórica consistiu nos
documentos oficiais que regem os cursos
de Graduação, especificamente de
Licenciatura em Química e a legislação da
formação de professores, bem como
teóricos que discutem a formação docente
e os saberes dessa formação e os
princípios formativos da Universidade
Federal da Fronteira Sul. Quanto ao
processo de aproveitamento dos CCRs foi
observado a sua ementa, a carga horária e
também realizadas consultas aos
professores diretamente envolvidos.”
Grupo PETCiências – Quais são as
expectativas para o curso de Química?
Coordenadora: “Com a preocupação de
ampliar a visão da química e do seu ensino
já foi promovido no dia 09 de maio a aula
Inaugural do Curso possibilitando um
espaço de formação cuja temática consistiu
na importância do ensino de química e de
Ciências como instrumento de leitura para
explicar as transformações da natureza.
Também para este ano já estamos com
projeto aprovado para participar como
colaborador num evento relacionado ao
ensino de Química – o EDEQ/2013
visando possibilitar a interlocução
ensino/pesquisa/formação docente. Aliado
a isso estão vinculados ao Curso projetos
de pesquisa e de extensão com atenção
para aspectos do ensino e da formação de
professores. Outros espaços, como
semanas acadêmicas, viagens serão
promovidas sempre objetivando a
qualificação na formação dos acadêmicos,
esses projetos são um continuum que
precisam perpassar e se somar nas demais
atividades acadêmicas.”
“Outros espaços, como semanas
acadêmicas, viagens serão
promovidas sempre objetivando
a qualificação na formação dos
acadêmicos, esses projetos são
um continuum que precisam
perpassar e se somar nas demais
atividades acadêmicas.”
Grupo PETCiências – Contribuições Finais.
Coordenadora: “Agradeço a oportunidade
do diálogo e reforço a importância do grupo
PET Ciências para a qualificação na
formação dos licenciandos. Apesar da
reestruturação dos Cursos o programa
PETCiências pode representar um elo de
união e com isso fortificar a área de
Ciências e o seu Ensino, daí ressalto a sua
importância junto ao Curso de Química
Licenciatura, por exemplo. E reitero o
espaço sempre aberto para o diálogo e para
as atividades formativas.”
“Apesar da reestruturação dos
Cursos o programa
PETCiências pode representar
um elo de união e com isso
fortificar a área de Ciências e o
seu Ensino [...]”
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
10
Por Débora Harms Stangherlin
eemm ffooccoo
PIBIDCiências: experimentação articulando
formação e docência
ATE À EROSÃO DO SOLO
A proposta do Subprojeto PIBIDCiências do Curso de graduação em Ciências: Biologia, Física e Química-
Licenciatura, da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, Campus Cerro Largo-RS, tem como objetivo
principal a iniciação à docência durante o período inicial dos licenciandos do curso por meio da qualificação na
área profissional, contato direto com a prática, estudo e pesquisa que convergem na formação com ênfase no eixo
central: a experimentação no ensino de Ciências.
O PIBIDCiências, é parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) financiado
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), conta com o número de vinte e
cinco bolsistas que atuam em quatro escolas estaduais e duas municipais do município, onde auxiliam os
professores nas aulas de Ciências no planejamento e produção de aulas experimentais, participam da vida da
escola, eventos, reuniões e formações. Também conta com quatro supervisoras Marisa Both, Jane Abel, Silvia
Silveris e Tatiane Froellich, duas supervisoras voluntárias Eliane Gonçalves e Simoni Friedrich e um coordenador
do Subprojeto Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich.
As atividades do PIBIDCiências são dinâmicas e em constante ação na escola, entre elas destacamos:
reuniões de formação e planejamento na UFFS, reuniões de planejamento na escola, acompanhamento de
aulas nas escolas, produção de vídeos, jogos didáticos e experimentos para aulas de Ciências. Outra
atividade que merece destaque é a elaboração de relatos de experiência com reflexões teórico-práticas que se
destinam a apresentação e publicação em eventos, bem como servem de sistematização das ações do
programa. Além deste processo de sistematização o processo é guiado pelo desenvolvimento de narrativas de
formação em diários de bordo, instrumento que facilita a reflexão sobre e para a ação, ou seja, a investigação
da práticas.
O PIBIDCiências também participa de vários eventos científicos voltados ao ensino de Ciências e a
pesquisa na Educação em Ciências durante o ano, realiza seminários, organiza viagens, cursos e oficinas e ao
final de cada ano é elaborado um relatório geral das atividades realizadas. Maiores informações ver blog do
programa: http://pibidcienciasuffs-c0l.blogspot.com.br/.
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
11
O PIBIDCiências tem por objetivo a iniciação à
docência e tem rearticulado o ensino de Ciências através da
via da experimentação, isso tem implicado um maior
reconhecimento dessa área nas escolas, bem como tem
causado uma certa inovação no cotidiano escolar, onde os
bolsistas não trabalham apenas na sua área, mas sim
colaboram também em outras setores da escola.
No último dia 06 de abril, sábado, foi realizado na
Escola Estadual de Ensino Fundamental Padre Traezel o
projeto de combate à erosão no pátio da escola por meio do
uso de pneus, onde os mesmos foram adquiridos, lavados e
pintados anteriormente e depois expostos em fileira.
Ajudaram na realização do trabalho as pibidianas Débora,
Ana Paula, Aline, Carmine, dois alunos voluntários da
escola e da Universidade Federal da Fronteira Sul e a
professora supervisora do PIBIDCiências Marisa Both.
TRABALHO DE COMBATE À EROSÃO DO SOLO
Por Débora Harms Stangherlin
PETnews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
12
Bolsista Projeto de Pesquisa Orientador
Alex Pires De
Mattos
“As falas dos Professores de Ciências sobre o ensinar
Química e Física no Ensino Fundamental como
indícios para a Formação Continuada”
Ms. Judite Scherer Wenzel
Carine Kupske
"Investigando e reconstruindo conteúdos e modelos de
ensino de biologia: a biologia celular em questão"
Dra. Erica do Espírito Santo
Hermel.
Carolina Schneider “O Conceito de Derivada e suas diferentes
Interpretações: um olhar via registros de Representação
Semiótica”
Ms. Danusa De Lara Bonotto
Cristiane Helena Da
Silva
“Uma Análise da Educação Ambiental nos Livros
Didáticos de Ciências do Ensino Fundamenal.”
Ms. Rosangela Ines Matos
Uhmann
Débora Beatriz
Nass Marmitt
"O Papel do Conhecimento Matemático na Ciência
Física e no Ensino da Física: Concepções de
professores do Ensino Médio"
Ms. Juliana Machado
Jocielli Maria
Tolomini
“As abordagens didáticas frente aos conceitos de física
percebidos pelos professores de ciências do ensino
fundamental.”
Ms. Luis Fernando Gastaldo
Jonas Both De Melo “Fontes de Recursos Florais para Apismelífera e
abelhas indígenas sem ferrão”
Dra. Mardiore Tanara
Pinheiro
Karine Rudek “Fontes de Recursos Florais para Apismelífera e
abelhas indígenas sem ferrão”
Dra. Mardiore Tanara
Pinheiro
Kelly Callegaro “Investigando e reconstruindo conteúdos e modelos de
ensino de biologia: a biologia celular em questão”
Dra. Erica do Espírito Santo
Hermel.
Maiara Helana De
Melo Malinowski
“Criação e divulgação de experimentos de Química e
ciências usando recursos da Web 2.0”
Dr. Márcio Marques Martins
Solange Maria
Piotrowski
“Ensino de Ciências e Constituição docente: narrativas
e formação de professores.”
Dr. Roque Ismael da Costa
Güllich
Tatiana Kapelinki “Identificação e aplicação de indicadores de Saúde e
Meio Ambiente na Região das Missões.”
Dra. Iara Endruweit Batisti
Atividades de Pesquisa
Nas atividades de pesquisa desenvolvidas pelo PETCiências destacam-se
a participação efetiva dos PETianos como voluntários em Projetos de
Pesquisas vinculados as áreas das Ciências: Biologia, Física e Química,
com temas predominantes aos da proposta do PETCiências: Meio
Ambiente e Formação de Professores, juntamente com bolsistas
institucionais e professores orientadores.
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
13
Excursão Científica
No dia 1º de maio de 2013 alguns acadêmicos inseridos nos programas
PETCiências, PIBIDCiências e GEPECIEM, juntamente com os alunos: Aline Neis Knob,
André Wastowski Aires, Carine Beatriz Adams,Christian Paetzold Wastowski, Cláudia
Daine Birk, Dinalva Schein, Geomar Henrique Webler, Guilherme José Konzen, Robinson
Joel TenCaten e Mariane Celi Melo Schneider da Escola Estadual de Educação Básica
Eugênio Frantz que integram o PIBIC-EM, acompanhados pelos Professores Roque
Ismael da Costa Güllich e Rosangela Inês Matos Uhmann, estiveram visitando o Parque
Zoológico em Sapucaia do Sul, e em Porto Alegre tiveram a oportunidade de conhecer
aFundação Zoobotânicae o Museu de Ciênciase Tecnologia da PUCRS.O objetivo
deste passeio foi proporcionar uma formação integral e qualificada de excelência para os
alunos bolsistas na área de Ciências.
Por Cristiane Helena da Silva
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Relato de Experiência: O que ser bolsista PET?
Formação Inicial
Tamini Wyzykowski
Licencianda do 7º semestre do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas
Bolsista do Programa Institucional de
Iniciação Científica e Tecnológica –
PIICT
UFFS - Campus Cerro Largo
O Programa de Educação Tutorial – PETCiências tem
uma proposta inovadora que vai ao encontro da aquisição de
novos conhecimentos, visando a excelência acadêmica e
profissional. Ao ingressar como bolsista no PETCiências em
dezembro 2010, assumi a responsabilidade de realizar as
atividades do Programa a fim de melhor qualificar meu processo
constitutivo na docência. Tinha a expectativa de que como
PETiana adquiriria novos conhecimentos, capazes de
proporcionar maior competência para exercer de maneira mais
satisfatória minha futura profissão.
No decorrer desses 2 anos e 4 meses que participei do
Programa, posso afirmar que o PETCiências proporcionou muitos
aprendizados, contribuiu para minha formação acadêmica e
também politica-cidadã, ao passo que através dele vivenciei várias
experiências formativas, individuais e coletivas, as quais
constituíram-se em possibilidades para escolher o caminho que
desejasse seguir.
Deixei o PETCiências em abril de 2013 para assumir
uma bolsa de Iniciação Científica em um projeto de pesquisa, que
eu já participava como bolsista voluntária. O PETCiências
contribuiu para que eu aderisse a um perfil de pesquisadora na
prática; em projetos de pesquisa, em grupos de formação e no
contexto escolar. Com a participação no programa comecei a
investigar e refletir minha própria formação e esse processo vem
permitindo a construção de um ideário de docência mais
contextual no meu processo formativo. Participar do PETCiências
foi uma experiência muito válida, que qualificou muito minha
constituição na docência.
O PETCiências fez eu descobrir que quero ser pesquisadora e isso estimula a dedicar-me à
graduação e dar sequência nos estudos. Sou muito grata à tutora Erica e aos colegas do grupo por todas
as experiências compartilhadas e conhecimentos construídos juntos. Além da proposta do PETCiências,
aproveito este espaço para também destacar aos colegas acadêmicos a importância de buscar participar
dos programas de bolsas da instituição e nos projetos desenvolvidos pelos docentes. Acredito que
ademais ao comprometimento com a graduação, desenvolver atividades de pesquisa, ensino e extensão
é muito importante para a formação ética e profissional dos sujeitos, podendo ser um grande diferencial
no futuro campo de trabalho. Ter uma bolsa e buscar desenvolver uma proposta de estudo junto aos
formadores trata se de uma oportunidade de vivenciar novas experiências, auxilia a compreender
melhor a carreira, qualifica a formação acadêmica e traz significativas aprendizagens que levaremos
conosco por todo o percurso profissional.
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Por Carine Kupske
Dia do Meio Ambiente
O dia 05 junho é uma data importante: o
dia do Meio Ambiente. No entanto, nem sempre
houve este reconhecimento, só a partir de 1972
em um encontro promovido pela ONU
(Organização das Nações Unidas), a fim de tratar
de assuntos ambientais que ficou estipulado um
dia para haver esta comemoração. Neste
encontro, criaram-se vários documentos
relacionados às questões ambientais, bem como
um plano para traçar as ações da humanidade e
dos governantes diante dos problemas que
afetavam o meio ambiente.
O meio ambiente tem sofrido intensa
interferência do homem isto acaba por acarretar
inúmeros problemas entre eles á poluição do ar,
do solo e da água; desmatamento; diminuição da
biodiversidade e da água potável ao consumo
humano, destruição da camada de ozônio,
destruição das espécies vegetais e das florestas,
extinção de animais, dentre outros. Esta intensa
interferência acaba por ocorrer devido a forte
industrialização que temos hoje, o mundo
capitalista preocupa-se com o gerar lucros, fazer
investimentos não medindo as consequências
ambientais que tais atos provocam.
A degradação desenfreada que o meio
ambiente vem sofrendo, afeta a todos nós, as
consequências geradas por esta degradação,
como os desastres ambientais que vem
ocorrendo, não tem limites e nem fronteiras e
consequentemente afetam também a
sobrevivência do próprio ser humano, visto que
dependemos incondicionalmente dos recursos
naturais que provêm do meio ambiente, como a
água e o solo dentre outros.
O capitalismo deveria conciliar a
industrialização com a preservação do meio ambiente
através de técnicas sustentáveis usufruindo dos
recursos naturais de forma consciente, o que iria
possibilitar satisfazer as necessidades sociais sem que
para isso seja preciso prejudicar o meio ambiente.
Porque de nada nos adiantara ter uma forte economia
mundial se o meio ambiente estará degradado de
forma irreversível, pois quando isso ocorrer
consequentemente nós causamos a nossa própria
destruição.
Diante do que foi descrito devemos ter a
consciência de que a questão ambiental não deve ser
relembrada somente no dia 5 de junho. Atitudes e
discussões que englobam a questão ambiental de
sustentabilidade devem ser realizadas diariamente,
como atitudes simples como a reciclagem de materiais,
o consumo adequado de produtos industrializados
entre tantas outras atitudes que poderiam ser
enumeradas. Por vezes podemos até pensar que a
nossa atitude não tem importância ou relevância, mas
são pequenas atitudes somadas que poderão fazer a
diferença. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será
transformado e as gerações futuras viverão sem
riscos.
É preciso compreendermos que, nós seres
humanos, não somos donos da Terra, mas fazemos
parte dela junto e dependentemente das outras espécies
vegetais e animais que a habitam e transformar essa
busca constante de domínio e poder em uma relação
de harmonia com a natureza em geral.
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências
e Matemática (GEPECIEM)
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
Programa Ciclos Formativos no
Ensino de Ciências e Matemática
O Programa Ciclos Formativos no Ensino
de Ciências e Matemática trata-se de um conjunto
de ações e projetos que envolvem um grupo de
formação continuada, que ocorre por ciclos
formativos anuais, organizados através de
encontros mensais atendendo tanto ao público
interno da UFFS: licenciandos da área de Ciências,
professores formadores e técnicos; como também
o público externo: que são os professores de
escolas municipais e estaduais de Cerro Largo-RS
e da região de entorno da UFFS, no seu contorno
como Missões.
O programa é uma das ações do Grupo de
Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e
Matemática (GEPECIEM) da UFFS, que conta
com 12 professores pesquisadores, sendo que
todos estão diretamente envolvidos no processo de
extensão, são eles: Ana Maria Basei, Danusa de
Lara Bonoto, Erica do Espírito Santo Hermel,
Izabel Gioveli, Judite Scherer Wenzel, Juliana
Machado, Julieta Oliveira, Luis Fernando
Gastaldo, Márcio Martins, Roque Ismael da Costa
Güllich, Rosangela Ines Matos Uhmann e Susana
Machado Ferreira.O grupo também conta com o
apoio de 3 técnicos do Laboratório de Biologia e
Química da UFFS que colaboram nas ações:
Anadesia Britzke, Adriana Riguer Della Mea e
Lucas Schnorrenberger de Oliveira.
O objetivo destes encontros é criar espaços
interativos/formativos que possibilitem reflexão
acerca do Ensino de Ciências e Matemática da
Educação Básica, além de articular movimentos
formativos entre formação inicial e continuada de
professores de Ciências, Biologia, Física e
Química e interagir com comunidades de
aprendizagem da região de atuação da UFFS Cerro
Largo- RS, especialmente às Missões, na busca da
melhoria da qualidade da educação. Também
almejamos desenvolver articuladamente a essa
atividade formativa, atividades de ensino, extensão
e de pesquisa colaborativa, teorizar práticas e refletir
acerca dos limites e possibilidades de diferentes teorias
e metodologias de ensino na área, sempre mediar
teoricamente à formação de professores, buscando
priorizar a reflexão crítica dos processos, perseguindo
as categorias de professor reflexivo e professor
pesquisador. Um dos possíveis resultados desta
articulação/objetivos é consolidação das propostas dos
novos cursos de licenciatura da UFFS, da área de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Ciências
Biológicas, Química e Física e por fim ampliar as
relações entre Universidade e Escolas da região que
fornecem campos de estágio para licenciaturas da UFFS
mantendo o diálogo entre campo empírico e teórico
intermitentemente.
Atualmente o Programa é subdividido em áreas
específicas de conhecimento, sendo assim está
organizado em Ciências e Biologia, Física, Química e
Matemática. Tendo por Coordenador o Prof. Dr Roque
Ismael da Costa Güllich e Vice-Coordenadora a Profa.
Ms, Danusa Lara Bonotto, conta com 127 participantes
de Biologia, 24 de Física, 28 de Química e 54 de
Matemática.
O projeto conta com apoio dos Editais internos da
PROEC – UFFS e para 2013 foi contemplado com o
Edital Nacional do MEC – PROEXT /MEC/2013,
editais que viabilizam financeiramente o
desenvolvimento das ações formativas.
Por Neila Feijó Bulling
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PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
Os Ciclos formativos em Ensino de Ciências
e Biologia têm como finalidade implementar e
consolidar uma proposta de formação de
professores de Ciências e Biologia para região das
Missões do RS, contando com a participação de 127
professores em formação atualmente, que
participaram de encontros mensais de formação,
com base num processo inspirado no modelo de
investigação-formação-ação. Neste projeto
consideramos professores da educação básica,
licenciandos e professores formadores da UFFS
como sendo todos professores em formação. Outro
elemento importante sobre o processo formativo é a
escrita de memórias da formação através do diário
de bordo que está sendo desenvolvido por todos os
participantes, pois acreditamos que pela via
narrativa os sujeitos refletem e investigam suas
práticas, criando outras vias de formação.
Por Neila Feijó Bulling
No mês de março de 2013, proporcionamos a acolhida do público com interação e apresentação
geral do Projeto, encontro ministrado pelo Prof. Dr Roque Ismael da Costa Güllich, também
coordenador deste subprojeto. Neste encontro também foram discutidas as necessidades formativas do
grupo e organizado o calendário dos encontros com temas definidos no coletivo docente. No mês
seguinte o encontro atendeu a uma atualização em Filogenética e Sistemática, ministrada pelo Prof. Dr
Milton Norberto Strieder, professor de Zoologia da UFFS. Para o mês de maio está sendo organizado
um encontro a ser ministrado pela Profa. Dra. Lenice Heloísa de Arruda Silva vinda da UFGD
(Universidade Federal da Grande Dourados) e a UFMS (Universidade Federal do mato Grosso do Sul)
em que atua como professora do Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, que abordará o tema
Formação de professores em Ciências. Acreditamos que em novo formato o projeto deverá atingir seus
objetivos e resultados proporcionando uma expansão da ação dos Cursos envolvidos e da UFFS em
toda a região de entorno, com isso também estaremos acompanhando os resultados através de pesquisas
e do dialogo com todos os professores em formação.
Ciclos formativos em Ensino de Ciências e Biologia
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Ciclo Formativos em Ensino de
Matemática
O projeto “Ciclo Formativos em Ensino de Matemática”, é
uma ação de extensão proposta pelo Grupo de Estudo e Pesquisa
em Ensino de Ciências e Matemática - GEPECIEM –
UFFS/Campus Cerro Largo e é coordenado pela professora Danusa
de Lara Bonotto.
A ação envolve formação continuada de professores da
Educação Básica das escolas da região, com a intencionalidade de
constituir um grupo colaborativo para estudar, planejar e analisar
estratégias pedagógicas para Educação Básica, refletir acerca das
potencialidades e limitações da utilização de materiais manipuláveis
e tecnologias de informação e comunicação. Para tal, toma-se como
referência as tendências em Educação Matemática e a Investigação-
Formação-Ação que favorece a reflexão no sentido de promover
mudanças na prática.
Participam atualmente dos encontros quatro professores de
Matemática da Universidade, em torno de 54 professores de
Matemática da Educação Básica da região e cinco licenciandos do
Curso de graduação em Ciências Biológicas e Física. Os encontros
são mensais e realizam-se na última quarta-feira de cada mês.
Atualmente o foco do trabalho envolve a utilização de
tecnologias. De forma específica, até o mês de julho, os encontros
terão como tema o estudo do software GeoGebra como recurso para
auxiliar o ensino e aprendizagem de Matemática.
Por Ateneia Ledesma
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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Os Ciclos Formativos em Ensino de Química e Física
O projeto Ciclos Formativos em Ensino de Física e Química está vinculados ao Grupo de
Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática – GEPECIEM e pertence ao programa: Ciclos
Formativos em Ensino de Ciências e Matemática, o referido projeto está sob a coordenação geral da
profª Dr. Julieta Saldanha de Oliveira. Os encontros dos Ciclos Formativos objetivam um espaço que
viabilize uma integração qualificada entre escola e universidade, no sentido de possibilitar aos
professores e acadêmicos participantes repensar o ensino de Física e de Química na perspectiva do
educar pela pesquisa e da investigação-ação. Para isso, a metodologia que perpassa os encontros
consiste na discussão de práticas pedagógicas, discussões conceituais que relacionam a teoria e a
prática docente.
Participam do grupo professores de Física e de Química da Educação Básica da Macrorregião
Missioneira com abrangência de aproximadamente 10 municípios integrantes das diferentes
Coordenadorias Regionais da Educação (CRE): 14ª, 17ª e 32ª, professores formadores da Universidade
Federal da Fronteira Sul – UFFS e licenciandos do Curso de Licenciatura em Física e do Curso de
Química Licenciatura da UFFS. Os encontros com todo o grupo são mensais, preferencialmente na
ultima terça-feira de cada mês. Desses encontros alguns ocorrem separadamente entre os professores
vinculados ao ensino de Física e os professores de Química. Ainda outros encontros são mais amplos
com professores de Biologia, Física e Química denotando assim a importante discussão das
especificidades e também da área do Ensino de Ciências.
Especificamente no grupo vinculado ao Ensino de Química, as professoras formadoras são Dr.
Julieta Saldanha de Oliveira, Ms. Judite Scherer Wenzel e Ms. Rosangela Ines Matos Uhmann. Esse
subgrupo conta com a participação dessas 3(três) professoras formadoras, 9(nove) professores da
Macrorregião e 16 (dezesseis) licenciandos do Curso de Química Licenciatura. Nesses encontros de
formação continuada estão sendo abordados diferentes temáticas no ensino de Química. Estas decorrem
das problemáticas e limitações vivenciadas pelos professores ao ensinar a Química e que foram
expressas pelos participantes no primeiro encontro. O objetivo é buscar uma formação em colaboração
e para isso todos os sujeitos tem espaços de opinião e de propor temáticas para serem abordadas. Os
aspectos que mais foram ressaltados pelos professores estão vinculados a estratégias de ensino e
discussões conceituais. Importante ressaltar que pretende-se constituir os Ciclos formativos em química
como um espaço de formação interativo entre professores, licenciandos, prática e teoria, num processo
de formação-investigação-ação, tendo como princípios o educar pela pesquisa. Para isso aposta-se na
escrita do Diário de Bordo e da sua socialização no decorrer das práticas.
O Ciclo Formativo em Ensino de Física estão sob a coordenação da Profª. Ms Juliana Machado
e do professor Ms. Luis Fernando Gastaldo. Atualmente participam 2(dois) professores formadores, 11
(onze) professores da área e 11 (onze) acadêmicos do Curso de Física- Licenciatura. Nesses encontros
são abordados vários assuntos relacionados ao processo de investigação-formação-ação, como
conteúdos específicos da física, formação docente, metodologias de ensino, instrumentos de ensino e
experimentação visando assim à mediação da formação de professores e priorizando a reflexão crítica
dos mesmos. Dessas forma as temáticas, as discussões conceituais, bem como as práticas didáticas
serão definidas a partir das problemáticas que emergirão das falas dos professores participantes do
grupo. Sendo assim, podemos considerar esse espaço um local de investigação e sistematização de
práticas, diálogos e interações formativas e de aprofundamento e mediação teórica, ou seja, uma
comunidade de ensino e aprendizagem de Física.
Por Fabieli Rhoden e Juliane Vieira
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Por Karine Rudek
PETCiências promove a II Gincalouros
Na terça-feira (23) e quarta-feira (24) do mês de Abril, foi realizada pelo Programa de
Educação Tutorial (PETCiências), da Universidade Federal da Fronteira Sul, a II Gincalouros
no intuito de recepcionar e interagir com os calouros de Ciências Biológicas, Física e Química.
As atividades realizadas durante o Gincalouros foram as seguintes: desfile de escolha da Musa
2013 e Mister 2013, tendo como vencedores Tiago Smaniotto e Mônica Wolf do curso de
Ciências Biológicas; Mateus Bratz e Joceide Schons do curso de Física; Douglas Luiz Zimmer
e Tamara Mayer Leite do curso de Química. Além disso, foram realizados um Quizz de
perguntas sobre conhecimentos gerais; Cantar o quê?; Soletrando em grupo.
Confira abaixo alguns flashes desse momento de interação entre calouros e veteranos.
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
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15/05 - 30/06 Inscrições para o XII Encontro de Investigações na Escola
Informe-se!!! A primeira Circular encontra-se disponível em
http://www.petciencias.blogspot.com.br
15/05 - 30/06 Inscrições para o XII Salão do Conhecimento
Maiores informações em http://www.unijui.edu.br/salao2013
Sessão
Próximos Eventos
Foi uma grande honra participar e neste
momento estar relatando sobre o XVI ENACED,
primeiro evento em que participo fora da UFFS como
bolsista de Iniciação Científica do PIBIC/CNPq,
sendo de grande importância na minha vida
profissional e pessoal. O XVI ENACED é um evento
marcado pelo desejo de compreender mais a
docência, com o objetivo de construir uma educação
de qualidade. Tem como temática central O
Profissional da educação: relações, identidade e o
cuidado, buscando compreender as implicações e
inquietações inerentes à prática docente.
PETNews - 2ª Ed. Maio/Junho - 2013
Por Vanessa Aina Person
Licencianda em Ciências Biológicas
Bolsista UFFS – PIBIC/CNPq
XVI ENACED- ENCONTRO NACIONAL DA EDUCAÇÃO
(primeira etapa de 6 a 10 de maio de 2013)
No dia 09 de maio apresentei o trabalho de pesquisa desenvolvido juntamente com o professor da UFFS
Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich, que tem como título: “O Espelhamento De Práticas Desencadeando A
Reflexão Na Formação Continuada De Professores De Ciências”. O espelhamento de práticas aqui é tratado
como um instrumento para o desenvolvimento da investigação-ação no contexto formativo. Um instrumento,
porque é através da interação com outro sujeito que nos constituímos e repensamos a nossa própria prática, assim
pelas experiências de outrem são também experimentadas pelos sujeitos de um grupo reflexões sobre as próprias
práticas, desencadeando assim a reflexão formativa pelo diálogo reflexivo entre os pares e para com o texto
(espelhamento).
Como licencianda, vejo que essa interação com outros alunos e pesquisadores da educação de outras
Universidades nos constitui como profissionais mais críticos, capazes de analisar e refletir sobre as situações
problemáticas geradas em sala de aula e torna-se também uma aposta na sistematização e no diálogo com os
outros para nos constituir professores numa perspectiva mais dialógica, transformadora e prática.
23
Agenda
22 – 24/05- EREBIO em Santo Ângelo mais
informações em
http://www.santoangelo.uri.br/erebiosul2013/
19/06/2013 - Seminário Temático – “Regiões de
formação de estrelas e estrutura espiral da Via Láctea”
com o Prof. Dr. Marcio Pinheiro.
PETNews: o Jornal do
PETCiências. Edição n. 2
Maio/Junho 2013.
Editores:
Débora Beatriz Nass Marmitt
Erica do Espirito Santo Hermel
Jonas Both de Melo
Roque Ismael da Costa Güllich
Autores:
Ateneia Ledesma
Carine Kupske
Cristiane Helena da Silva
Débora Harms Stangherlin
Fabieli Rhoden
Juliane Vieira
Karine Rudek
Neila Feijó Bulling
Tamini Wyzykowski
Vanessa Aina Person
Enviando sugestões para o email do PETCiências [email protected]. Sua
opinião será bem recebida!