81

Click here to load reader

Petzl Sport Catalog 2010 PT

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Petzl Sport Catalog 2010 PT

© Jo

celyn

Cha

vy

Z12 IRAN 2010

IRAN

201

0

www.petzl.com

Page 2: Petzl Sport Catalog 2010 PT

2

© Gustavo Vela, Explos.fr

«Aceder ao inacessível»Todos os praticantes, escaladores, alpinistas, espeleólogos, têm os seus sonhos «inacessíveis», qualquer que seja o seu nível. A Petzl concebe soluções que lhe irão permitir realizá-los com um máximo de eficácia. Esta abordagem de solução, que associa equipamentos, conselhos técnicos e formação é acima de tudo o motor da Petzl. Abordagem singular na qual reside o essencial dos valores de um produto Petzl e a qual encontrará no âmago deste catálogo.

«A missão da Petzl é a de conceber soluções para ajudar o homem a aceder ao inacessível. Isto é, ajudar a progredir em terreno vertical ou na obscuridade. Este objectivo está presente desde a sua origem. Desde que Fernand Petzl, espeleólogo - para realizar o seu sonho de explorar a Dent de Crolles na Chartreuse, em França - desenvolve a solução de que precisava. Solução para novos horizontes, que marcaria o início de uma aventura que dura há mais de trinta anos nos domínios do desporto e dos profissionais.»

Paul PetzlPresidente Fundador

Capa : Anna, Mike e Géraud, cirque des Vases, Gorges de la Jonte, França.

página da esquerda : Descida no Santito, Sierra Negra, México.

Page 3: Petzl Sport Catalog 2010 PT

© Fred Labreuveux

Made by Petzl

Escalada, alpinismo, espeleo... Estes domínios são as nossas paixões. Paixões magníficas, renovadas incessantemente, mas também exigentes para nós e para o nosso material. No momento de escolher um equipamento para progredir para cima, para baixo, na noite, ao frio,... como estar certo que corresponderá àquilo que precisamos em termos de durabilidade, ergonomia, segurança e conforto? Qual o real valor do equipamento? Para lá da comparação de preços, como escolher?Optimização de funções, exigência de segurança, duração de vida dos produtos, eis algumas orientações que nos guiam na Petzl para melhor responder às necessidades dos praticantes.

Optimizar as funções do produto!

Na Petzl, o valor de um produto está ligado à optimização de atributos como qualidade, utilidade, simplicidade, ergonomia e segurança. Esta pesquisa permanente está no cerne do desenvolvimento do produto e muitas vezes as interrogações são múltiplas. Pequenos exemplos?- Juntar aquela característica vai aumentar a vida do produto significativamente, mas também o seu preço, é então indispensável?- Apreciarão os nossos clientes o valor acrescentado?- Esta característica complementar vai ela aumentar o peso do produto e por consequência reduzir o conforto do utilizador, ou a eficácia global do sistema?- Com esta nova função como fica ao nível da segurança?- É realmente útil ou simplesmente um bric à brac?- Estamos nós a propor uma verdadeira solução para resolver um problema e ajudar os clientes?Este questionamento é essencial para as equipas de pesquisa e de desenvolvimento. As respostas são trazidas, graças a numerosos testes e ensaios nas instalações da Petzl e graças à confrontação permanente com o terreno e utilizadores.

A segurança: exigência incontornável

A segurança é um dado essencial nas actividades para as quais a Petzl desenvolve os seus produtos. Quer seja um harnês para um escalador, um crampon para alpinista, uma lanterna para um espeleólogo, cada produto joga um papel crucial e crítico para a segurança do utilizador. Além disso, numerosos produtos Petzl estão classificados como Equipamentos de Protecção Individual. A segurança é, por consequência, um factor no desenvolvimento dos produtos. Para tomar em conta este aspecto, testes e controlos sucedem-se ao longo de toda a concepção e fabrico dos produtos, com o teste individual do produto à saída do fabrico incluído.

Duração de vida dos produtos: o compromisso Petzl

Na Petzl, consideramos que a solução que irá adquirir deve ser durável e acompanhar-vos ao longo do tempo. Por esta razão, os produtos, plásticos e têxteis, são concebidos para uma duração máxima de vida de 10 anos, a partir da data de fabrico. Esta duração de vida não tem limite para os produtos metálicos. É claro, estas durações de vida podem ser reduzidas consoante as condições de utilização. Utilização indissociável da sua manutenção e do seu controle ao longo do tempo. Através das páginas técnicas deste catálogo e em Petzl.com encontrará um conjunto de conselhos de controle dos produtos chave das suas actividades. Para saber mais sobre manutenção e controle: ver também página 156.

Daniel Dulac controla os seus gestos para gerir bem a queda,

Petzl Roc Trip 2009, Gorges de la Jonte, França.

Page 4: Petzl Sport Catalog 2010 PT

ÍndiceActividades : experiências , selecção de produtos, conselhos técnicos...

Espeleo 6Espeleo Connection - Reportagem. A exploração dos primeiros «-1000m» do México é obra de uma tribo de espeleólogos, vindos dos quatro cantos do mundo, que vieram dar uma mãozinha aos seus amigos mexicanos. Relato da sua última expedição.

Escalada em falésia 22Jardins infantis - Pedagogia, modo de emprego. Pensa que se trata de crianças mais velhas? Pois não, a escalada é um jogo para verdadeiras crianças. A prova em família nas falésias de Gotemburgo, Suécia.

Escalada Grandes Vias 38Abutres & Ca. - Ambiente. No Sul da França, as Gorges de la Jonte são conhecidas pela sua escalada excepcional e as colónias de abutres que as elegeram como seu domicílio. Uma conquista ambiental - e uma partilha harmoniosa do espaço.

Alpinismo 54Viajantes de Altitude - Testemunho. Mudar de estratégia de ascensão para viver melhor a grande altitude: François Damilano realizou-a e explica-nos esta nova forma de praticar himalaísmo, de volta a Manaslu, Nepal.

Gelo e misto 74Happy Hour - Reportagem. Escalar de baixo, à vista e sem spits: um estilo, uma ética que não mudou na Escócia desde o tempo dos pioneiros. Ueli Steck e seus amigos vão provar a quintessência da escalada mista escossesa.

Big wall 90Objectivo Namíbia - Reportagem. A Namíbia não é conhecida como um destino de escalada. Majka Burhardt escolheu ir lá escalar precisamente por este motivo. Apesar das fissuras recalcitrantes, foi recompensada para lá do que esperava. Récita de uma primeira ascensão.

Canyon 104Pérolas do deserto - Reportagem. Alguns são temidos desde a Antiguidde. Outros são conhecidos como fontes termais. Todos acabam o seu curso no Mar Morto. Descobrir os canyons da Jordânia, os rios míticos do deserto.

Via ferrata 118Borneo Airlines - Reportagem. A mais de 4000 m de altitude, o Mont Kinablu domina o mar da China e toda a ilha do Bornéu, na Malásia. Nas pregas dessas imensas lages de granito ziguezagueia um novo itinerário, a via ferrata mais exótica do mundo.

Trail 128Dawa Sherpa - Retrato. Das suas montanhas natal do Solu Khumbu até ao podium das maiores corridas de Trails, Dawa Sherpa percorreu um longo caminho. Retrato de um homem modesto com um talento imenso.

Equipamento Verticalidade e Iluminação

Harneses, capacetes, aparelhos de segurança... 140Encontre as especificações principais do conjunto dos produtos Petzl: harneses, capacetes, aparelhos de segurança-descensores, mosquetões, piolets, crampons, amarrações, roldanas, bloqueadores, acessórios, sacos e lanternas frontais.

Manutenção e Verificação do material 156 Erwan Le Lann à procura do próximo sítio onde cravar a lâmina ! Ben Nevis.

© Tony Lamiche

Page 5: Petzl Sport Catalog 2010 PT

76

© Kasia Biernacka, Explos.fr© Kasia Biernacka, Explos.fr

No mundo da espeleo, as montanhas de Ocotempa na Sierra Negra têm uma bela reputação. E há razões para tal. Abrigam nem mais nem menos que quatro algares que ultrapassam os fatídicos «- 1000 m», com outras cavidades também promissoras em redor. Uma exploração colectiva como de costume, obra da preserverança da tribo dos espeleólogos, vindos dos quatros cantos do mundo, a responder ao apelo dos amigos Mexicanos e dos grandes algares. Relato sobre a expedição de 2009.

A vida de espeleólogo amador não é de todo repousante. Uma vez por ano, no mínimo, é necessário migrar para encontrar um Karst grande para explorar, uma promessa

de descobertas suficientemente importantes para justificar ao marido ou à mulher todo esse tempo passado fora de casa e todos esses quilómetros. Faça como Phil Bence e a sua mulher Florence Guillot, igualmente espeleóloga - membros da expedição de 2009. Trata-se de descobrir antes de mais a pérola rara, uma região que tenha um potencial de pelo menos mil metros de profundidade. Uma vez no local, rezar para que a chuva pare pode fazer parte do jogo: os grandes algares têm o malvado prazer de se situarem em zonas evidentemente chuvosas. Debaixo de terra, é necessário levar cordas quase o dobro do comprimento da profundidade que se está à espera descer. E, claro está, trazê-las de novo para a superfície no fim! É por isso que a espeleo é uma actividade colectiva, e as tribos são parecidas em todo lado. Os espeleólogos andam sempre atrás de qualquer coisa enorme, de preferência ainda maior. A exploração é para eles, como para outros, uma necessidade quase vital. A busca de spots transforma um grupo de indivíduos aficionados num grupo eficaz, que partilha informação, envia Waypoints por e-mail e cortes scanados dos spots já desflorados. Todos os espeleólogos de expedição se conhecem e formam um grupo sem fronteiras:  as expedições da Sierra Negra já reuniram nem mais nem menos do que uma meia dúzia de nacionalidades.

Pôr do sol no campo base.

Espeleo, México

Espeleo Connection

Al Warild sob a segunda entrada do algar Akemabis.

Page 6: Petzl Sport Catalog 2010 PT

8 9

© Gustavo Vela, Explos.fr © Kasia Biernacka, Explos.fr© Kasia Biernacka, Explos.fr

© Kasia Biernacka, Explos.fr

www.

petzl

.com

Espe

leo

Descida no Santo Cavernario.

Mesmo que já tenha descido a «-  1000» em solo, o famoso espeleólogo australiano Al Warild está de acordo que para uma expedição, um pequeno grupo repartido por duas ou três equipas constitui a melhor opção. «Tudo começou por uma pequena expedição prevista a uma gruta já conhecida, Pozo Verde, que se encontra no meio da aldeia de Ocotempa na Sierra Negra», explica o Al. «Com efeito, preferimos continuar a prospectar para descobrir grutas novas para explorar, acabando por nem sequer fazer o Pozo Verde!» Situado no sul do México, uma região montanhosa, a Sierra Negra chamou à atenção dos espeleólogos belgas que lá foram à quase vinte  anos. Desde aí, mais ninguém continuou a exploração das grutas da região. Mas entretanto, um grupo internacional é constituído, pouco a pouco, ao cabo de expedições de uns aqui e outros ali. «Se formos a ver bem, não há muita gente disponível para

este género de aventuras. A espeleo é uma actividade dura; para partir em expedição é preciso disponibilidade, meios financeiros e acima de tudo o desejo de passar as férias em condições difíceis» explica Phil Bence. «Aqui à alguns anos fui à Polónia para uma formação em espeleo-socorro. Lá conheci uns espeleólogos polacos fanáticos por expedições, que se tornaram meus amigos, e na sequência disso, espeleólogos de outros países, dos quais o Gustavo Vela e Franco Attolini, que -  com o Al  - são os motores das expedições à Sierra Negra. É a primeira expedição organizada por espeleólogos mexicanos que descobrem um «-1000». Encontramos gente vinda da Suíça, Espanha, Estados Unidos e, espantem-se, da Austrália! O que Al Warild justifica facilmente: «Claro, o México é um pouco longe, mas na Austrália temos tão poucas grandes grutas que sou obrigado a viajar para longe para encontrar outras grutas».

Transporte do material para o acampamento.

O último reabastecimento antes da montanha. Partida para uma sessão de desequipanço.

Quando se passa quinze horas debaixo de terra e não é possível

ter um boletim meteorológico, o envolvimento é total..

Page 7: Petzl Sport Catalog 2010 PT

10 11

SPELIOS

ASCENSION

© Kasia Biernacka, Explos.fr © Kasia Biernacka, Explos.fr www.

petzl

.com

Equipamento espeleo

Capacete espeleo com iluminação duplo foco: halogéneo / 14 Leds, três modos de iluminação regulados. Esta solução «dois em um» é constituída por um capacete, polivalente, com calote com inserção de mousse expandida e uma lanterna frontal de duplo foco luminoso. Este capacete é dirigido aos espeleólogos e aos praticantes de canyonning que desejam uma solução completa, robusta e confortável. A iluminação com duplo foco permite fornecer, consoante a situação, um feixe focalizado potente (lâmpada halogéneo) ou um feixe largo de proximidade (leds). Para maior polivalência, o foco a Leds dispõe de três modos de iluminação regulados, de forma a assegurar uma luz constante até à descarga completa das pilhas. Antes que se esgotem completamente, as pilhas fornecem automaticamente uma iluminação de «emergência» de várias horas.

Referência: E75 Capacete disponível em dois tamanhos: - tamanho 1 (E75 1): 48.-.56 cm (505 g sem pilhas), - tamanho 2 (E75 2): 53 - 61 cm (535 g sem pilhas). Grau de protecção da lanterna:  IP X8 (estanque até -5 m). Quantidade de luz (14 Leds): 67 lumen. Distância máxima de iluminação (halogéneo): 100 m. Autonomia máxima (14 Leds): 183 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Punho bloqueador ergonómico para as subidas em corda. As performances do ASCENSION foram uma vez mais melhoradas para maior conforto, eficácia e facilidade de utilização. O punho ergonómico é em caoutchouc sobremoldado bidensidade para uma maior aderência e uma melhor preensão. A superfície do punho é mais larga em baixo para diminuir o incómodo ao nível do dedo mindinho durante a progressão. A ergonomia ao nível do indicador foi reforçada para uma maior eficácia durante cada tracção no punho. O mordente com picos inclinados assegura o funcionamento em más condições diminuindo o esforço necessário para fazer deslizar o aparelho para cima na corda. A geometria do punho, fabricado em alumínio de uma só peça, optimiza o eixo de tracção para subidas confortáveis, qualquer que seja a duração.

Referências: B17SLN (esquerdo) - B17SRG (direito) Peso: 195 g. Utiliza-se com uma corda simples de 8 a 13 mm.

• Iluminação potente de proximidade, regulada com módulo 14 Leds.

• Patilha de abertura para instalar e desinstalar, com uma só mão, em qualquer ponto da corda. Manipulação fácil, mesmo com luvas.

• Duplo foco para adaptar a luz à actividade: lâmpada halogéneo para uma iluminação focalizada de longo alcance e 14 Leds para uma iluminação de proximidade.

• Punho ergonómico, em borracha sobremoldada bimatéria, para maior conforto, uma zona de suporte para o indicador e uma zona de apoio inferior alargado para impedir que a mão deslize.

Espe

leo

Primeira etapa, instalação do campo base a 1900 m de altitude, a uma hora e meia de caminho da aldeia de Huizmaloc. A zona de exploração é próxima de Ocotempa. Encontrado (quase) por acaso por Gustavo Vela, o algar de Santito manteve as expectativas e ultrapassou-as: foi puxado até -1125 m de profundidade. A outra grande gruta, Akemabis, já prometedora em 2008, foi conectada com Santito. Duas outras entradas foram também descobertas. «Este novo sistema atingiu agora -1180 m de profundidade e mais de cinco  quilómetros de desenvolvimento» precisa Phil Bence. Santito é o quarto algar que ultrapassa agora os «-1000», com o Pozo Verde (-1070  m), Akemabis (-1111  m antes da junção) e Akemati (-1135  m). Vários outros algares, até -  666  m de profundidade, foram descobertos durante a expedição.

Mas afinal como é que fazemos para descer mais de um quilómetro da superfície? A resposta está na introdução:  uma actividade colectiva, um trabalho de equipa! Neste caso, para o Santito, «funcionamos em rotação de pequenos grupos de dois ou três espeleólogos. Enquanto um faz a ponta no Santito (equipar e topografia), um outro prospecta à procura de outras entradas, ou explora um outro algar recentemente descoberto, enquanto que o terceiro grupo descansa no acampamento. A seguir, faz a rotação das equipas» explica o Phil. O mais duro de gerir é a meteorologia chuvosa da região. «Quando se passa quinze horas debaixo de terra e não é possível ter um boletim meteorológico, é stressante. O envolvimento é bem real» garante ele.

Na região, os espeleólogos mexicanos têm muito por que voltar durante muitos anos:  o potencial cársico é muito elevado, particularmente no massiço da Sierra Negra. Um «-1000» em espeleo é sempre um «-1000»... até que alguém descubra um meio, ou uma passagem chave, que permita ir mais longe, mais além, mais fundo. Certos imaginam mesmo um possível «-2000» na Sierra Negra. A menos que não escolham, quais espeleólogos migratórios, responder ao apelo dos grandes algares por aí, debaixo de Terra.

Os membros da expedição 2009 :- organização: Franco Attolini, Gustavo Vela (México) e Al Warild (Austrália), - participantes: Greg Tunnock (Austrália), Simone Burnell (Suíça), Bev Shade (USA), Ignacio de Rafael Ramos (Espanha), Mike Frasier (USA), Phil Bence (França), Flo Guillot (França), Karim Pacheco (México), David Tirado Hernandez (México), Marcella Ramirez (México)

Gustavo, Franco e Al preparam-se à entrada do Akemabis.Apolonia cozinha as indispensáveis tortilhas!

Page 8: Petzl Sport Catalog 2010 PT

12 13

BASIC

PANTIN

TORSECROLL

SUPERAVANTIFOOTCORD OMNI

© Phil Bence, Explos.fr www.

petzl

.com

Bloqueador polivalente, compacto e leve, ideal para os sistemas de içagem, a subida em corda e a contra-segurança em corda fixa. O mordente com picos em aço cromado e a fenda de evacuação de detritos optimizam o funcionamento na corda, esta com lama ou gelada. A came engata, sem perder um milímetro, cada vez que é posta em carga e desliza sem sacões para cima na corda com um esforço mínimo. Os dois pontos de fixação permitem vários tipos de utilização: auto-segurança, sistema de içagem, etc.

Referência: B18AAA Peso: 135 g. Utiliza-se com uma corda simples de 8 a 13 mm.

Utilizado em complemento dos bloqueadores CROLL e ASCENSION, o bloqueador de pé PATIN permite uma subida em corda ao mesmo tempo rápida e menos fatigante para os braços. Agora disponível na versão pé ESQUERDO e pé DIREITO. A arquitectura foi melhorada para reduzir a fricção durante a passagem da corda. O mordente com picos em aço cromado e a fenda de evacuação de detritos optimizam o funcionamento na corda, esta com lama ou gelada. O mordente foi melhorado para aumentar a eficácia com que o bloqueador desliza na corda. A zona de desgaste foi deslocada para baixo para aumentar o tempo de vida do aparelho. Fivela DoubleBack fácil de ajustar. Fita do pé em Dyneema para um máximo de robustez.

Referências: B02ALA - B02ARA Peso: 120 g. Utiliza-se com uma corda simples de 8 a 13 mm.

Alça de posicionamento para o bloqueador CROLL. A subida em corda simultânea, ou alternada, necessita uma fita de posicionamento para permitir a utilização do bloqueador CROLL com as mãos livres. A alça minimalista TORSE é prática e preenche completamente essa função. O design é simples e leve. Graça à sua mini fivela DoubleBack, a alça ajusta-se muito rapidamente. A fivela de trás permite soltar a fita simples e rapidamente do harnês.

Referência: C26 Tamanho único. Peso: 90 g.

Utilizado com uma fita de posicionamento e o punho ASCENSION, ou o bloqueador BASIC, o bloqueador ventral CROLL é de uma simplicidade e uma eficácia sem paralelo em cordas fixas. O orifício de fixação dobrado mantém o dispositivo aplacado no peito. O mordente com picos em aço cromado e a fenda de evacuação de detritos optimizam o funcionamento na corda, esta com lama ou gelada. Para um rendimento óptimo, a came engata, sem perder um milímetro, cada vez que é posta em carga e desliza sem sacões para cima na corda com um esforço mínimo. A patilha de segurança ergonómica permite instalar e retirar o CROLL com uma só mão.

Referência: B16AAA Peso: 130 g. Utiliza-se com uma corda simples de 8 a 13 mm.

Harnês espeleo simples, leve e robusto. O volume reduzido do SUPERAVANTI evita que se prenda nas estreitezas e o seu ponto de fixação, colocado em baixo, optimiza a eficácia da subida em corda (progressão simultânea ou alternada). É totalmente ajustável graças às fivelas de ajuste. Protecção nas perneiras para robustez. Fitas em poliéster resistentes à abrasão. Protecção anti-desgaste na fivela do cinto. Dois porta-materiais discretos. As fivelas das perneiras estão posicionadas no interior das coxas para não se prender nas estreitezas.

Referência: C12 Tamanho 1: cintura 60-88 cm, 435 g. Tamanho 2: cintura 75-103 cm, 485 g.

Este pedal ajustável em cordoleta fixa-se directamente num punho ASCENSION ou num BASIC. Leve e pouco volumoso, o seu comprimento é facilmente ajustável. A fita do pé está reforçada para assegurar um apoio confortável.

Referência: C48 Peso: 45 g.

Com a sua forma de meia-lua, o OMNI permite fechar todo o harnês em que seja necessário juntar dois pontos de fixação. Concebido para ser solicitado nos três eixos, tem uma resistência de 15 kN. Sistema Keylock. Disponível com segurança manual (SCREW-LOCK) ou automática (TRIACT-LOCK).

Referências: M37 SL - M37 TL Peso: 86 g (SL), 92 g (TL). Resistência: - eixo maior: 20 kN, - dedo aberto: 7 kN, - eixo menor: 15 kN. Abertura do dedo: 22 mm. Para mais informações sobre os sistemas de segurança dos mosquetões, vá a www.petzl.com

Algar de Santito, Florence desce para a

ponta a - 1000 m.

Espe

leo

Page 9: Petzl Sport Catalog 2010 PT

14 15

SPELEGYCA

TAM TAM

SPATHA

SIMPLE STOP

FREINO

© Gustavo Vela, Explos.fr© Gustavo Vela, Explos.fr www.

petzl

.com

Longe concebida para passar fraccionamentos em espeleologia ou em canyon. Duas pontas de comprimentos diferentes (32 cm e 58 cm) para facilitar as manobras em corda. Montada com STRING para manter o mosquetão em posição e proteger as extremidades da abrasão. Fita resistente à abrasão.

Referência: C44 Peso: 90 g. Resistência: 22 kN.

Martelo de espeleo para montar manualmente amarrações com o burilador. Cabo equipado com uma chave de 13 mm para parafusos de 8 mm. Pega para não perder o martelo. Cabo com furo para instalar uma cordoleta.

Referência: P16 Peso: 535 g.

Fixa ao harnês ou à mochila com um mosquetão, esta faca é imperdível. Abertura fácil graças à rolete chanfrada no eixo da lâmina. Lâmina da SPATHA S com serrilha para cortar fitas e cordoletas. A lâmina da SPATHA L lisa, ideal para cortar o chouriço e o queijo!Lâmina em aço inox.

Referências: S92 S - S92 L Tamanhos (faca fechada): - S92 S: 98 mm (50 g), - S92 L: 120 mm (70 g).

O descensor SIMPLE é leve, compacto e não torce a corda durante a descida. De utilização muito simples, permite regular a velocidade da descida apertando, mais ou menos, a ponta livre da corda. A sua concepção é prática para as descidas em poços estreitos. Posiciona-se na corda sem se tirar do harnês graças ao seu cliquet.

Referência: D04 Peso: 240 g. Utiliza-se em corda simples de diâmetro entre 9 e 12 mm.

Este descensor autoblocante para corda simples é um dos aparelhos mais populares para descer na espeleo no mundo inteiro. Oferece um controlo excepcional e uma grande polivalência, já que a função autoblocante facilita as manobras em corda. É fácil travar e manter a posição na corda. Pode ser facilmente instalado ou retirado da corda, sem ser tirado do harnês. Curtas subidas em corda são possíveis com a ajuda de um bloqueador e um pedal.

Referência: D09 Peso: 326 g. Utiliza-se em corda simples de diâmetro entre 9 e 12 mm.

Utilizado com um descensor, este mosquetão com esporão é ideal para aumentar o travamento por atrito na descida. Oferece um atrito superior em cordas simples, durante o rappel ou na descida em top rope, sem material suplementar e sem ser necessário abrir o mosquetão. Simples de utilizar: a corda pode ser rapidamente passada, ou retirada, do esporão de travamento, com uma só mão. Segurança automática. Sistema Keylock. Utiliza-se em corda simples com o STOP, o GRIGRI, o HUIT, o HUIT ANTIBRULURE e o SIMPLE.Referência: M42 Peso: 85 g. Resistência: - eixo maior: 25 kN, - dedo aberto: 9 kN, - eixo menor: 10 kN. Abertura do dedo: 15 mm (12 mm para o esporão).

Espe

leo

Sessão topográfica no Santito.

Mike (US) no poço de entrada do Santo.

Page 10: Petzl Sport Catalog 2010 PT

16 17

CLASSIQUE

PERSONNELPORTAGE

ZIPKA® ²

www.

petzl

.com

Saco de espeleo média capacidade, de fundo redondo, ideal para transportar bidons. Três pegas e uma longe de transporte. Porta-materiais no interior. Banda interior com janela para identificar o conteúdo.

Referência: C03 Peso: 600 g. Capacidade: 22 l. Altura: 60 cm.

A lanterna frontal ultra-compacta ZIPKA2 está equipada com o sistema de enrolador retráctil ZIP. Este dispositivo permite transportar a lanterna na cabeça, no pulso ou fixa em outros suportes tais como nas estacas da tenda, etc. Esta lanterna oferece uma grande polivalência de utilização graças a estes três modos de utilização (máximo, económico e intermitente) acessíveis a partir de um simples interruptor electrónico de pressão. No modo máximo, os quatro Leds fornecem uma quantidade de luz de 40 lumen produzindo luz suficiente para poder ver a uma distância de 29 m. No modo económico, a duração das pilhas pode ser optimizada até 120 horas para uma autonomia de longa duração. A caixa das pilhas dispõe agora de charneiras e de um sistema de abertura ergonómico para facilitar a substituição das pilhas.

Referências: E94 PS, E94 PT Peso: 69 g com pilhas. Funciona com três pilhas AAA/LR03 (fornecidas). Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Quantidade de luz: 40 lumen. Distância máxima de iluminação: 29 m. Autonomia máxima: 120 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Pequeno saco espeleo com duas pegas e uma longe de transporte. Porta-material no interior. Banda interior.

Referência: C14 Peso: 470 g. Capacidade: 15 l. Altura: 45 cm.

Saco de espeleo grande capacidade para as aproximações e qualquer utilização subterrânea. Três pegas e uma longe de transporte. Porta-materiais no interior. Banda interior.

Referência: S32 Peso: 760 g. Capacidade: 35 l. Altura: 60 cm.

Outros produtos espeleo:- o harnês de espeleo FRACTIO,- o mosquetão ATTACHE,- a alça SERPENTINE,- o maillon rapide DEMI-ROND,- o descensor de barras RACK,- o maillon SPEEDY de abertura rápida,- o MAILLON RAPIDE N° 5,- a lanterna frontal estanque DUOBELT LED 14,- o capacete de espeleo EXPLORER LED 14,- o gasómetro ARIANE,- o capacete ultra-robusto ECRIN ROC,- a lanterna frontal de resgate e+LITE,- o saco de espeleo TRANSPORT,- o burilador PERFO SPE,- as plaquetes de espeleo COUDEE, CLOWN e VRILLEE…

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

Espe

leo

1 Prepare cuidadosamente a saídaConsulte as topos e peça informações junto de outros espeleólogos. Veja a meteorologia: avalie os riscos associados às cheias em função da previsão meteorológica e da saída a fazer (sistema a seco ou com água). Prepare com rigor o material necessário à exploração, verifique o comprimento das cordas e uma bolsa de reequipamento (martelo, burilador, spits, amarrações , chave de bocas...). Previna a sua equipa onde vai sair e a duração prevista.

2 Seja autónomo em termos de luz, avalie a duração da saídaPreveja a energia necessária para ter iluminação durante toda a saída (prever um terço de energia para ir, dois terços para voltar, mais uma reserva equivalente a um terço), sem esquecer uma lanterna de emergência por pessoa. Com a passagem para as lanternas frontais eléctricas, a «luz» é mais limpa, mais prática, mas deixa de haver a chama ou o calor libertado pelo gasómetro. Pense sempre em levar uma cobertura de sobrevivência (uma por pessoa, que cada um transporta, com velas e um isqueiro).

3 Faça a gestão do tempoDebaixo de terra, o tempo «escoa»muito mais depressa que à superfície. Para controlar as horas, use a função de bip horário dos relógios (todas as horas o relógio emite um ou vários bips...).

4 Gerir colectivamente o seu esforçoA espeleo é uma actividade muito consumidora de calorias, é necessário que se alimente regularmente e prever víveres de reserva em caso de prolongamento da saída. Hidrate-se regularmente. Na fase de progressão, o corpo sobre aquece com uma importante perda de água, quando em repouso arrefece rapidamente. Aproveite as paragens para comer e beber.Antecipe o tempo necessário para a reacção das pastilhas de purificação para beber água colhida nas cavidades.

5 Esteja particularmente vigilante no fim da exploraçãoUm sobre equipamento, ou equipamento de «betão», das saídas dos poços, não é um luxo quando a equipa está num estado de fadiga avançado. Adaptar o ritmo ao nível do mais fraco e auto-vigiar-se entre os colegas.

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

As lanternas frontaisAs lanternas frontaisA lanterna é um ponto chave da progressão em espeleo, sem iluminação não há movimento.Verifique:- o bom funcionamento das suas lanternas (principais e de emergência) antes e depois de cada saída acendendo e apagando-as várias vezes de seguida,- o estado dos contactos na caixa das pilhas: limpos e sem corrosão,- a presença das lâmpadas de substituição,- o estado do fio eléctrico que liga as pilhas à lanterna: ausência de cortes e de falsos contactos,- a boa fixação do frontal e da caixa das pilhas no capacete,- o estado dos o-rings e camas dos o-rings: teste a estanquecidade do frontal e da caixa das pilhas com uma simples imersão: lave e lubrifique os o-rings e camas dos o-rings com silicone.

O descensorEm espeleo o atrito nas cordas - carregadas de água e areia - nos elementos de travamento, desgasta a came e as placas laterais dos descensores. Um desgaste muito importante pode dar origem a um travamento menor e estragar a corda.

Antes de cada saída, verifique:- a ausência de deformações, fissuras, desgaste ou traços de corrosão nas placas fixas e móveis,- os elementos de fricção (gorges da came, pino), substitua os elementos furados ou cortantes,- os elementos de fecho: estado do rebite, aperto dos parafusos, bom funcionamento da patilha de segurança da placa - a patilha de segurança deve fechar automaticamente, a came autoblocante deve estar livre e a mola deve funcionar sem atrito.Efectue um teste de funcionamento na corda (estado contra-assegurado) para validar a eficácia do STOP.

Abata o seu descensor:- se os resultados da sua verificação não são satisfatórios,- após um impacto importante,- se tiver uma dúvida sobre a sua fiabilidade.

Após cada saída, limpe e seque cuidadosamente todo o seu material conforme as instruções presentes nas notícias técnicas.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verifique o seu material

Conselhos Básicos

Page 11: Petzl Sport Catalog 2010 PT

18 19

FREINO

FREINO

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Nó de repartição, (nó de cabeça de coelho) Quando equipa pense nos atritos e na possível ruptura da ancoragem. Ponha duas amarrações no topo do poço e duas na ponta da linha de vida.

C. Passagem de um nó à descida:

1 - Alonjar-se na volta do nó da corda

3 - Desmontar o STOP da corda e montá-lo abaixo do nó

4 - Apoiando o pé no pedal, desalonjar-se do bloqueador

5 - Transferir o peso para o STOP e retirar o punho

2 - Instalar o punho, pôr-se em tensão neleA. Colocar o equipamento B. Descida

Juntar um mosquetão de travamento se necessário.

Colocar a longe do lado esquerdo do CROLL, fechar o mosquetão. Utilizar um bloqueador de pé, fixar o pedal na perna com elásticos e não esquecer as joelheiras.

Conselhos Técnicos

D. Passagem de um fraccionamento à descida

1 - Alonjar-se à ancoragem 2 - Descer para transferir o peso para a longe. Deslocar o STOP para debaixo do fraccionamento

4 - Verificar a instalação, retirar a longe

3 - Retirar toda a folga da corda e por-se em tensão no STOP

5 - A descida pode continuar, a corda está livre para os próximos

Espe

leo

Page 12: Petzl Sport Catalog 2010 PT

20 21

© Kasia Biernacka, Explos.fr

1

2

3

4

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Al e Franco reencontram o sol.

F. Passagem de um fraccionamento na subida

1 - Subir ao nível do nó, não encostar o punho ao nó. Alonjar-se na amarração

2 - Apoiando-se no pedal, liberte-se do CROLL

3 - Ficar em tensão na longe e recolocar o CROLL

4 - Instalar o punho em cima. Por-se em tensão nos bloqueadores, verificar a instalação e desalonjar-se. A corda está livre para os próximos

E. Subida

Técnica de progressão simultânea: técnica menos fatigante já que as duas pernas fazem força ao mesmo tempo

Técnica de progressão alternada: técnica mais rápida mas mais fatigante, a força faz-se em cada perna uma a seguir à outra

G. Resgatar com urgência um colega, evacuação de baixo para baixoEm caso de acidente, cada segundo conta, intervenha rapidamente com a técnica adequada. Eis uma técnica de utilização excepcional, simples e rápida, para soltar e descer urgentemente uma vítima

Treinar-se regularmente com o seu material é essencial

Espe

leo

Page 13: Petzl Sport Catalog 2010 PT

22 23

© POA photography

Cada escalador, ou escaladora, ao fundar uma família apercebe-se rapidamente que é agradável levar os miúdos à falésia, nem que seja com a desculpa de um pic-nic na Natureza. O prazer da escalada é um jogo apreciado pelas crianças, que passam facilmente da escalada nas árvores para a rocha. É uma aprendizagem é certo, mas é também um prazer partilhado com os adultos. Histórias de estarem todos juntos em falésia, como a Helena e o Adam que levaram a Maja e o Jonathan à descoberta do granito da região de Gotemburgo.

Escalada falésia, Suécia

Jardins infantis

Viks Kile, um paraíso da escalada para os pequenos... e grandes. À esquerda, Adam Blomberg esforça-se na Hockeyfrilla, 7b+, enquanto que Maja, 9 anos, escala Heil Hilti, 5c, à direita.

Page 14: Petzl Sport Catalog 2010 PT

24 25

© POA photography

© POA photography

© POA photography© POA photography www.

petzl

.com

Esca

lada f

alésia

A Maja tem nove anos, o Jonathan treze e têm sorte-. vivem em Gotemburgo. Com mar, lagos e rios, a vila costeira

é célebre pelas suas águas cheias de peixe, mas a Maja e o Jonathan preferem a escalada à pesca. Gotemburgo oferece tudo o que é preciso sobre o assunto: dezenas e dezenas de sítios, principalmente em granito, estão disseminados na região, alguns a poucos quilómetros do centro da cidade. Basta pegar na bicicleta para ir escalar, o que permite fazer o aquecimento correctamente antes de se lançar na primeira via.

Trepar é natural para uma criança. O que é inexacto. Para ser preciso, brincar é natural -  e acontece simplesmente que a escalada é um jogo para a criança, um jogo mais ou menos apaixonante. Trepar às árvores, muros... e porque não, rocha. A prática da escalada de blocos é por isso perfeitamente adaptada às crianças. Gotemburgo oferece vários spots de blocos onde podemos encontrar a pérola rara: uma série de blocos com passagens fáceis, uma descida evidente e sem perigo e, last but not least, uma recepção que parece mais uma área de recreio do que o pé da face Norte dos Grandes Jorasses (solo plano, dotado de musgo ou erva). O melhor conselho que podemos dar, em matéria de escalada com crianças, é o seguinte:  quer seja em bloco ou falésia, escolha o sector mais adaptado à presença de crianças, quer escalem ou não. E é claro um local com um ambiente acessível e agradável. Se não tem um crash pad, perca o amor a um colchão velho que resolve o assunto:  já que se o seu descendente não escalar, pode sempre ficar a brincar no colchão ou a dormir uma sesta. Hoje, as lajes planas, que se encontram na base da falésia de Hallsunga perto de Gotemburgo, são o ideal para a sesta da

mais nova e para a mãe Helena, que pode tranquilamente encadear um 6a+ antes do pic-nic. É claro que é preciso manter um olho atento à Maja e ao Jonathan, que se bem que estejam habituados a escalar indoor, têm sempre de se readaptar à escalada em falésia. Uma boa solução para duas crianças capazes de se assegurarem mutuamente, sob o olhar de dois adultos, pode ser escolher duas vias próximas de nível adaptado a cada cordada -  uma via 5b adjacente a uma 6b, por exemplo  - de modo a deixar as crianças ganharem autonomia, aconselhando-as e zelando pela sua segurança. Para a descoberta da escalada com crianças pequenas, podem

fazer-se jogos nas vias para debutantes: ir buscar um lenço no cume da via, atar o lenço o mais alto possível... etc.

Para as crianças as falésias são mais altas do que para os adultos. Os pontos estão mais afastados que para os adultos. As pequeninas mãos não ajudam a mosquetonar facilmente. Basta ver um deles passar cinco minutos a tentar mosquetonar durante os primeiros ensaios a escalar à frente. Escolha o material adaptado à sua morfologia:  harnês e também capacete específicos. Os capacetes não protegem somente a cabeça em caso de queda, mas também durante a queda de objectos tão

diversos como uma express, um telemóvel que se escapa de um bolso, por exemplo! Qualquer que seja o estilo da ascensão, à frente ou não, pode ser útil encontrar-se nas proximidades da criança para o aconselhar, indicar-lhe uma presa, dar-lhe confiança ou simplesmente ajudá-lo estendendo-lhe a mão. O que a Helena fez quando a Maja não encontrava a solução da via Banan, 5b, na falésia de Svanvik, em Orust. Mais velho, o Jonathan escala sobretudo em rocódromos - onde faz sem problemas 6b. Desde cedo que ele aproveita ao máximo o verão escandinavo para escalar em rocha. A sua paixão crescente pelo bloco fá-lo sonhar com Fontainebleau, em França,

Jonathan à vontade no 6a delicado de Maraton, em Viks Kile.

A Maja não encontra as presas de saída da Banan, 5c, em Svanvik.

« Os capacetes protegem não só a cabeça em caso de queda, mas também da queda de uma

express ou um telemóvel! »

A caminho de um dia em família na falésia...

Page 15: Petzl Sport Catalog 2010 PT

26 27

HIRUNDOS CORAX

KODA

POWER CRUNCH

© POA photography

© POA photography

© POA photography© POA photography www.

petzl

.com

Equipamentos escalada falésia

O HIRUNDOS é um harnês ultraleve para uma performance de alto nível. Utiliza tecnologia Frame Construction puxada ao seu máximo. Rede poliéster tricotada, a forrar o interior do harnês, evacuando a humidade, para um maior conforto e uma secagem rápida em caso de mau tempo. Mousse perfurada no cinto e nas perneiras para uma maior respirabilidade. Os quatro porta-materiais permitem a utilização deste harnês em grandes vias e em montanha.O ajuste do cinto faz-se com uma só mão graças à fivela DoubleBack. Pontos de encordamento reforçados para uma solidez acrescida nas zonas de atrito. Perneiras elásticas para uma margem de ajuste alargada.

Referência: C36 Tamanhos: XS, S, M, L Pesos: 270 g, 280 g, 300 g, 315 g.

É o harnês polivalente por excelência. Tecnologia Frame Construction, com redes ultra-ventiladas, repartindo uniformemente a pressão, oferecendo um suporte e um conforto óptimos. O ajuste do cinto, graças às duas DoubleBack, permitem centrar o ponto de encordamento assim como os porta-materiais de cada lado. As perneiras ajustáveis permitem ajustar o tamanho consoante o conforto desejado ou as camadas de vestuário utilizadas assim como enfiar o harnês com skis ou crampons nos pés. Dois passadores para o CARITOOL. Elásticos das perneiras destacáveis.

Referência: C51 Tamanhos: 1 e 2. Peso: 510 g, 560 g.

Saco de magnésio de forma ergonómica que permite aceder facilmente ao magnésio. Pode-se abrir com uma só mão quando se esquecer de o abrir antes de começar a escalar. O seu sistema de fecho é eficaz, graças a um aperto central e tanka (com apito de segurança integrado). O bordo rigidificado permite ao saco manter a sua forma. Fabricado com a mesma matéria resistente à abrasão da nossa gama de harneses de escalada e montanha. Porta-escova com elástico para limpar as presas. Dois passadores para estabilizar o saco e fixá-lo facilmente à cintura, a um mosquetão. Dois tamanhos para se adaptar a todas as morfologias.

Ref: S39 P Tamanho S: 57 g. Tamanho L: 68 g.

O magnésio Petzl está agora disponível em sacos de três tamanhos diferentes (25 g, 100 g, 200 g) em função das necessidades dos escaladores. Pequeno saco de 25 g prático para um dia ou uma sessão de escalada. Bolsa de 100 g suficiente para encher o saco de magnésio. Bolsa de 200 g de abrir e fechar para conservar e armazenar o magnésio entre utilizações. A mistura do pó e dos grumos de magnésio reduz o efeito de poeira.

Referências: P22B 25 - P22B 100 - P22B 200

Esca

lada f

alésia

e Magic Woods, na Suíça. «Na Suécia a natureza é bela e depois eu adoro estas paisagens onde se encontram sempre rochas à vista.» O Jonathan sublinha igualmente que um bom dia de escalada acompanha-se forçosamente de um «bom pic-nic com queijo». Tal como o Jonathan, a Maja escala à seis anos, mas sendo mais nova, começou a escalar mais cedo que o irmão. «Há muitos sítios para escalar perto da cidade, é o que mais gosto daqui, na Suécia». A Maja não encadeou o último movimento da Banan, 5b, mas tal não a impede de fazer um belo ensaio em Kalle Anka, um 6b+ da falésia de Timbroklippan no dia seguinte. O perfil da via -  extraprumada, presas chave cheias de magnésio  - está talvez mais próximo da escalada indoor à qual a Maja está habituada. Não há complexos para a escaladora mais nova da família, não há tristeza, somente prazer em escalar. A escalada é um jogo e os adultos deveriam sempre lembrar-se da forma como apreendiam o mundo quando eram crianças, quando a brincadeira tomava o pulso da apreensão. Aliás, não é essa famosa parte da infância que nos leva a escalar?

• Duas fivelas DoubleBack de cintura para centrar o ponto de encordamento e posicionar correctamente os porta-materiais.

• Tecnologia Frame Construction para um suporte e um conforto óptimo em suspensão.

Adam Blomberg à saída de um 6c de Viks Kile: tranquilidade garantida!

Maja, 9 anos, equipa, põe o seu capacete, depois lança-se na Maraton, 6a, em Viks Kile.

Page 16: Petzl Sport Catalog 2010 PT

28 29

SIMBA

PICCHU

VERSO Am’DLOCKER

GRIGRI®

© POA photography www.

petzl

.com

Esca

lada f

alésia

As ancas das crianças de tenra idade não estão suficientemente formadas para que o cinto se possa apoiar nelas. Um harnês completo é portanto necessário. Desenvolvido especificamente para as crianças de 5 a 10 anos, com um peso inferior a 40 kg. As alças e a perneiras são inteiramente reguláveis para um ajuste preciso. As fitas bicolores (face interna preta, face externa colorida) facilitam o enfiar do harnês. Quatro fivelas de ajuste DoubleBack.

Referência: C65 Tamanho único Peso: 390 g.

O capacete PICCHU está destinado às crianças para a prática da escalada e bicicleta. Muito leve e confortável na cabeça, a sua construção confere igualmente uma excelente durabilidade. Aberturas laterais para uma boa ventilação. Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes. Para uma utilização de noite, o PICCHU dispõe, atrás na sua calote, de um suporte especialmente concebido para receber uma luz vermelha de sinalização intermitente SiGNAL. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal.

Referencias: A49 CH - A49 AP Tamanho único: 48-54 cm Peso: 310 g

• Mousses de conforto amovíveis e laváveis

• Suporte para luz vermelha de sinalização intermitente SiGNAL

O VERSO é o aparelho de segurança descensor mais leve da gama Petzl. Oferece uma opção leve e compacta para os escaladores que buscam reduzir o peso e o tamanho do seu material. As cames de travamento em «V», dotadas de canículas laterais assimétricas, modulam o travamento na corda para um melhor controle utilizando a nossa tecnologia ARC (Controle do travamento adaptado ao tipo de corda). Diminuem o atrito quando damos corda para facilitar a sua utilização. O VERSO utiliza-se em todos os tipos de cordas: simples ≥ 8,9 mm, duplas ≥ 8 mm, e cordas gémeas ≥ 7,5 mm. Utilização com um mosquetão com segurança de forma simétrica (Am’D ou OK).

Referências: D19LI - D19TI - D19R Peso: 57 g. Utilização em: - cordas simples  ≥ 8,9 mm, - cordas duplas  ≥ 8 mm, - cordas gémeas ≥ 7,5 mm.

A forma e as dimensões deste mosquetão destinam-no a múltiplas utilizações: da conexão do sistema de segurança no harnês até à utilização na ponta da longe. Graças à sua forma em D, este modelo é um dos mosquetões mais resistentes e mais leves concebidos pela Petzl. Sistema Keylock. Disponível com segurança manual (SCREW-LOCK) ou automática (BALL-LOCK, TRIACT-LOCK). Ideal para ser utilizado com aparelhos de segurança graças à sua forma simétrica nas duas extremidades.

Referências: M34 SL - M34 BL - M34 TL Peso: - 78 g (SL e BL), - 74 g (TL). Resistência: - eixo maior: 28 kN, - dedo aberto: 8 kN - eixo menor: 7 kN. Abertura do dedo: 21 mm (TL e SL), 22 mm (BL). Para mais informações sobre os sistemas de segurança dos mosquetões, vá a www.petzl.com

Este mosquetão com segurança manual é ao mesmo tempo compacto e leve. É concebido para a escalada, espeleo, cannyoning, etc. A sua forma assimétrica permite uma grande abertura, uma excelente capacidade e uma muito boa presa de mão. Perfil fino específico para um volume mínimo. Sistema Keylock. Segurança manual SCREW-LOCK (com testemunho visual vermelho).

Referência: M55 SL. Peso: 63 g. Resistência: - eixo maior: 24 kN, - dedo aberto: 8 kN, - eixo menor: 9 kN. Abertura do dedo: 21 mm. Para mais informações sobre os sistemas de segurança dos mosquetões, vá a www.petzl.com

O aparelho de segurança autoblocante GRIGRI ajuda quem dá segurança a travar uma queda e bloquear o escalador, o que o torna um utensílio ideal para trabalhar uma via. Funciona tão bem em top rope como à frente. Concepção ergonómica para descidas controladas e sem sacões. Convém também para as descidas em rappel em corda simples, ideal para equipar e limpar uma via. Utilização similar a um aparelho de segurança clássica: controle do desenrolar da corda utilizando as duas mãos para fazer deslizar a corda, travando ao apertar a ponta livre da corda. Para a descida, o ajuste da velocidade de descida com a mão na ponta da livre da corda (desbloqueamento da corda com o manípulo).

Referências: D14 - D14 B - D14 R Peso: 225 g. Utiliza-se em corda simples de diâmetro entre 10 e 11 mm.

• Bordo de apoio para guiar a corda na descida.

• Came pivotante para assistir quem dá segurança no travamento da queda.

O controle do colega toma aqui uma dupla importância. A Helena verifica o encordamento e o sistema de segurança das crianças.

Page 17: Petzl Sport Catalog 2010 PT

30 31

SPIRIT EXPRESSSPIRIT

TIKKA® 2

www.

petzl

.com

Esca

lada f

alésia

A express ergonómica SPIRIT EXPRESS é composta por um SPIRIT direito, um SPIRIT curvo e uma fita EXPRESS disponível em 11 e 17 cm. Está perfeitamente adaptada a uma utilização em falésia ou para aventuras alpinas. Graças à protecção STRING, o mosquetão curvo é mantido na boa posição, lado da corda, e uma parte importante da fita está protegida contra o desgaste.

Referências: M30 11A - M30 17A Pesos: 104 g (11 cm), 109 g (17 cm). Resistência da express: 22 kN. Resistência dos mosquetões: - eixo maior: 23 kN, - dedo aberto: 9,5 kN, - eixo menor: 10 kN. Abertura do dedo: 20 mm.

Lançado em 1991, o SPIRIT é sempre um mosquetão de referência: nenhum mosquetão conseguiu igualar o seu conforto de mosquetonagem, ergonomia e robustez. O SPIRIT está feito para ser e voltar a ser mosquetonado. É um mosquetão polivalente a colocar na express ou para segurar material. Está disponível nas versões dedo direito e dedo curvo. O dedo curvo permite colocar a corda sem entraves. Forjado a quente para uma relação peso/resistência óptima. Anodisado para uma melhor resistência à corrosão. Sistema Keylock.

Referências: M10 A - M15 A Peso: 49 g. Resistência: - eixo maior: 23 kN, - dedo aberto: 9,5 kN, - eixo menor: 10 kN. Abertura do dedo: 20 mm.

A TIKKA² oferece uma grande polivalência de utilização, graças aos seus três modos de iluminação (máximo, económico e intermitente) acessíveis a partir de um simples interruptor electrónico de pressão. No modo máximo, os quatro Leds fornecem uma quantidade de luz de 40 lumen produzindo luz suficiente para poder ver a uma distância de 29 m. O modo económico optimisa a duração de vida das pilhas e permite assim uma autonomia de longa duração até 120 horas. A caixa das pilhas dispõe agora de charneiras e de um sistema de abertura ergonómico para facilitar a substituição das pilhas.

Referências: E93 PS, E93 PT Peso: 81 g com pilhas. Funciona com três pilhas AAA/LR03 (fornecidas). Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Quantidade de luz: 40 lumen. Distância máxima de iluminação: 29 m. Autonomia máxima: 120 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá awww.petzl.com

Outros produtos de escalada em falésia:- o capacete de escalada ultra leve METEOR III,- o harnês de escalada para homem SAMA,- o harnês de escalada para senhora SELENA,- o harnês completo para criança OUISTITI,- as luvas leves CORDEX,- a faca mosquetonável SPATHA,- a mochila para um dia de escalada BUG,- a lanterna frontal de resgate e+LITE,- o maillon rapide rectangular GO,- o anel costurado EXPRESS,- a fixação com selante COLLINOX,- a plaquete de amarração COEUR,- o conjunto completo de amarração COEUR GOUJON,- a amarração por expansão de 12 mm LONG LIFE…

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

1 Escolha um sítio adaptado às capacidades físicas e ao grau de autonomia dos mais novosAtenção aos tempos de marcha que não se adequam muito bem às crianças.Escolher bem o local onde vamos montar o «Campo base»: plano sem ravinas em redor, protegido das quedas de pedras ou de material. À sombra ou ao sol em função da época.Inspeccione a zona antes de se instalar (verifique a ausência de répteis, insectos, plantas perigosas, vidros partidos etc.)

2 Esteja atentoCom as crianças, uma vigilância acrescida é necessária em todas as fases de dar segurança, instalação de aparelhos, encordamento, reuniões, descidas, rappel etc. Conheça bem as técnicas de base.Determine com as criancas uma zona onde eles possam brincar à vontade, quando não estiverem a escalar. Esta zona tem de ser afastada da zona de escalada ou onde os que dão segurança estão.Com crianças pequenas, coloque-se de modo a poder ter um olho em cima deles, a toda a hora, desde o local onde dá segurança e esteja pronto a intervir a qualquer momento...

3 Prever material adaptadoPara os mais novos, utilize um harnês completo adaptado e bem ajustado à sua morfologia, para os mais velhos verifique que o cinto do harnês de cintura está bem apertado. Nos dois casos, antes de cada via, verifique que não há o risco de sair do harnês em caso de se virar de pernas para o ar... (verificação do ajuste entre as várias fases do jogo, da escalada e das trocas de material).De uma forma sistemática imponha o uso do capacete aos garotos. Os pais podem começar por dar o exemplo: o capacete não é unicamente para as quedas de pedras, mas também para proteger das quedas de material (expresses, descensores, telemóveis etc), sem esquecer as cabrioladas dos calhaus.

4 Adapte as suas técnicas de dar segurança ao peso dos miúdos.Quando se dá segurança a um miúdo a escalar à frente, tome atenção para não lhe dar uma «seca» caso caia: dar segurança dinamicamente a um miúdo de 25 kg requer treino, com pesos muito leves (menos de 20 kg) os aparelhos de segurança podem não despoletar o travamento...Faça o top rope de uma forma mais suave.Não se deixe ser assegurado por uma criança se existir uma diferença de peso maior do que 30 a 40 kg.

5 Ponha-se ao ritmo das crianças prevendo tempos de repousoAnimar uma acção lúdica em torno da escalada, prever jogos com o material, fazer rappel para lhes dar autonomia, mas também prever outras actividades para variar.Pense em levar comida e bebida suficiente para a família toda antes durante e depois do esforço.

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

As expressesCada largo escalado e desequipado é pontuado em média por 75 aberturas e fechos dos mosquetões. As fitas das expresses são sujeitas a impactos repetidos, a atritos contra a rocha e aos raios UV do sol. A inserção de areia, ou pequenas partículas, no têxtil acelera também o desgaste das fitas.Antes e após cada saída, verifique os mosquetões e a fita das suas expresses.

Os mosquetões (corpo, dedo, rebite...):Controle:- que não existem fissuras, deformações, corrosão, desgaste excessivo (desaparecimento de matéria 1 mm no máximo), entalhes cortantes devidos ao atrito nos pontos de ancoragem (corpo, dedo, rebite...), - a correcta abertura e fecho automático do dedo, o fecho deve ser completo e escorreito.. A mola de retorno deve estar viva ou tónica (junte-lhe uma gota de óleo se necessário). Limpe o orifício de evacuação do Keylock.

A fita:Na fita EXPRESS, retire a STRING e inspeccione as costuras e as zonas de contacto com os mosquetões. Verifique a ausência de cortes, descosimento, fios puxados ou hérnias da fita. Descoloração, ou hérnia, da fita revelam muitas vezes um desgaste excessivo.

Abata as suas expresses:- se os resultados da sua verificação não são satisfatórios,- após um impacto importante,- se tiver uma dúvida sobre a sua fiabilidade.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verifique o seu material

Conselhos Básicos

Page 18: Petzl Sport Catalog 2010 PT

32 33

1 2

3 4

1 2 3

1 2

4

3

© POA photography

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Esca

lada f

alésia

Jonathan à vista no Kalle Anka, 6b+, em Tjörnbroklippan.

Posição principal de segurança, dar mouHabituar-se a manter as mãos nesta posição, é a posição principal de dar segurança. Para facilitar o deslizamento da corda no aparelho, é necessário primeiro empurrar a corda e depois puxá-la.

Desbloqueamento

D. Nova técnica do GRIGRI

E. Chave de travamento num aparelho de segurançaTécnica útil para ter as mãos livres, por exemplo quando é necessário desfazer um nó na corda. Escalador parado. Segure sempre a corda do lado do travamento, enquanto faz e desfaz a chave de travamento.

Travar uma quedaQuem dá segurança segura a corda firmemente para baixo. Dinamizar a queda para amortecer.

Tirar corda (pi)Posição transitória de curta duração, dar mou rapidamenteNão agarre o aparelho à mão cheia.

Dar corda (mou)A mão debaixo empurra a corda para o aparelho

C. Gestos de base para dar segurançaO mesmo gesto é utilizado para todos os aparelhos de segurança Petzl

Travar uma quedaQuem dá segurança segura a corda firmemente para baixo

Tirar corda (pi)

A. EncordamentoO nó em oito Encordar-se ao harnês.

B. Articulação do mosquetão de fixação com o aparelho de segurançaCuidar o correcto posicionamento do mosquetão de fixação.

Conselhos Técnicos

Page 19: Petzl Sport Catalog 2010 PT

34 35

1

2

2

3

3

4

4

5

© POA photography

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Esca

lada f

alésia

H. Caminho da corda

Solução em caso do mosquetão trabalhar mal do lado da ancoragem.

Escolher o comprimento da express em função da situação.

O correcto posicionamento da corda no mosquetão reduz o risco de a corda se soltar ou o mosquetão sair da amarração.

F. Postura e atitude

Caso de contra-segurança:

- diferença de peso,

Travar o líder antes de mosquetonar o primeiro ponto.

- dar segurança sob um tecto.

Manter-se na vertical da primeira protecção.

G. Mosquetonar a expressGestual de mosquetonagem.

Mosquetonar o segundo ponto ao nível da cintura: tal reduz o comprimento da corda e evita assim que bata no solo em caso de queda antes de mosquetonar.

Maja Hallgren em top rope na Till Ulrica 5c em Hållsunga.

Page 20: Petzl Sport Catalog 2010 PT

36 37

1

3

2

4

POA photography

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Esca

lada f

alésia

K. Descer o escalador em top rope com o GRIGRI e comunicar com eleDescer a velocidade reduzida e manter sempre a mão na corda do lado do travamento.

BLOCA!

DESCE!

Não por o mosquetão com a STRING na ancoragem. O mosquetão poderá por isso por-se em posição de se partir.

Posicionamento correcto do dedo do mosquetão

I. A quedaAtenção: nada de corda atrás da perna.

J. Preparar a descida em top rope sem se desencordar

Atenção: encorde-se directamente no harnês se deseja reensaiar um movimento.

Page 21: Petzl Sport Catalog 2010 PT

38 39

© Jocelyn Chavy

No Sul da França, a região dos Grands Causses, constituída por vastos planaltos calcários, é percorrida por rios encaixados em canyons majestosos. Nestas vertiginosas paredes brancas e azuis prosperam e partilham este lugar fora do tempo duas espécies bem diferentes: os homens e as aves. Enquanto acompanhamos três escaladores numa grande via, encontramos aqueles que estão mais familiarizados com estas paredes: os abutres. Reportagem.

Os Causses tem a sua reputação: duros, desérticos. Por outro lado, é como um paraíso perdido-. as gorges verdejantes onde deslizam as águas transparentes do Tarn, do Jonte

e do Dourbie. Mesmo ao lado do Parc National des Cévennes, os três rios formam canyons enormes em calcário, rodeados por torres com formas voluptuosas desafiando as leis de Newton. Este calcário tem um nome, o Dolomito, oriundo da Dolomite, a das imponentes montanhas italianas as Dolomites que datam igualmente do Jurássico. Ruiniforme, o Dolomito tem esta aparência peculiar que gera citadelas de aparência inacessível, enfim, o sonho dos escaladores.

Nessa manhã, a Anna, o Mike e o Géraud, todos da região, dirigem-se para o Cirque des Vases, assim chamado pela forma característica das torres que sobressaem das falésias deste anfiteatro rochoso. Jovem escalador, com a idade de quinze anos, o Mike está mais habituado ao rocódromo da cidade mais próxima do que à rocha das gorges. A passagem de um para a outra não é feita sem hesitações, sobretudo quando se trata de encadear largos numa grande via. La Jonte - como o Tarn - oferece entre 100 a 150  m de escalada, onde o vazio omnipresente, causado pelas falésias íngremes, é um factor a tomar em conta, sobretudo quando é a primeira vez neste sítio de rocha mágico.

Escalada grande via, França

Abutres & Ca.

Reino dos abutres, a Vase de Sèvres parece em equilíbrio por cima de três escaladores na Putain ma Corde, 6b+

Page 22: Petzl Sport Catalog 2010 PT

4140

© Jocelyn Chavy © Jocelyn Chavy© Jocelyn Chavy

© Jocelyn Chavy

Na maioria branca, a rocha tinge-se de azul quando a inclinação diminui. Por vezes, como nos chamam a atenção Mike e Anna, a rocha tinge-se também de um vermelho ferrugem. «São os abutres que provocam este fenómeno», explica o Géraud Fanguin, monitor de escalada e membro activo da comunidade de escaladores do Tarn. «As manchas ocre visíveis na rocha encontram-se principalmente no topo das torres e também na vertical dos ninhos de abutres mais frequentados. Tal explica-se pelos dejectos dos abutres - de cor branca  - sobre os quais floresce em seguida um líquen de cor azul... ocre!». Nas gorges da Jonte e do Tarn, as paredes estão recheadas de extraprumos, fissuras, abóbadas e arcos, empoleirados no meio da falésia, que servem de refúgio aos abutres. Quando a cordada chega à primeira reunião, dois abutres levantam voo, atravessando o circo com um só golpe de asas e começam a circular em torno do Vase de Sévres, um pilar de rocha assim chamado por causa da sua forma característica -  estando Sévres para a cerâmica como o queijo Roquefort está para os Causses:

uma instituição francesa, é claro. Aliás, para a escalada nas gorges, o Vase de Sévres tem um símbolo histórico fora do comum. Em Janeiro de 1936, um bando de intrépidos conseguiu, após nove tentativas, lançar uma cordoleta por cima do vaso com uma espingarda(!), pela qual se içaram para o topo, deixando uma garrafa de champanhe - devidamente vazia - contendo os seus cartões de visita. A dita garrafa foi encontrada em 1985 pelos escaladores que fizeram a segunda ascensão do Vase  - pelo preço de dois spits e vários pitons.

O Mike tomou o gosto pelo vazio e a bela pedra das gorges:  lidera a cordada no terceiro largo, até ao vazio do Vase de Sévres, que parece pairar sobre a via, sobrevoado pelos abutres. Das duas ameaças -  uma hipotética queda da Vase de Sévres e uma ave de rapina com mais de 2 m de envergadura de asas a chegar-se perto demais - a segunda hipótese é a mais viável. Se bem que o abutre se alimente de cadáveres de animais, mantém-se ali para marcar território e vigiar o ninho.

«Em 2008, mais de 200 casais de abutres fulvos foram contabilizados nos Grands Causses, a maioria nas gorges de la Jonte» explica Géraud. Das três espécies de abutres presentes - com o abutre monge e o abutre do egipto - o abutre fulvo é o mais comum, com uma envergadura que pode atingir 2.65  m. O retorno dos abutres às gorges data dos anos 70-80, onde foi reintroduzido pelo Fonds d’intervention des Rapaces, em parceria com o Parc National des Cévennes. Com a ajuda de associações como a LPO -  Ligue de Protection des Oiseaux  - esta operação de reintrodução é um sucesso, já que em 2008 aproximadamente 160 jovens abutres nasceram no sector. «Certos tornaram-se grandes viajantes, como um abutre anilhado nos Causses em 2004, identificado um ano mais tarde na Grécia» continua o Géraud. «Outros vão até ao Senegal, na África ocidental, a mais de 3.000  km daqui». Operação delicada, a anilhagem dos jovens abutres permite segui-los ano após ano. As aplicações científicas ligadas à anilhagem são numerosas:  o rastreio de aves anilhadas permite estimar os parâmetrros demográficos de sobrevivência

Géraud no terceiro largo da Cathédrale, 7a+.

Anna Avery procura as melhores presas na Troglobo, 6b.

Ambiente tranquilo nas gorges do Tarn ali perto.

Depois do queijo local - o Roquefort - um gelado bem merecido!

e reprodução, as deslocações dos abutres ou ainda a sua longevidade. Utilizando técnicas de espeleo de descida e subida, os anilhadores atingem os ninhos de abutres anichados em plena falésia. Quando esses ninhos estão em cavidades sob terraços salientes, duas soluções são possíveis: uma cana de pesca equipada com um gancho tipo goutte d’eau, ou então equipar desde cima uma «via» extraprumada... que nunca será escalada!

Os escaladores são agora vizinhos familiares dos abutres. E se a qualidade das vias du Tarn ultrapassou fronteiras, atraíndo a nata dos escaladores do mundo inteiro -  com vias do mais alto nível  - o equipamento de numerosas vias não perturbou o desenvolvimento das colónias de abutres. Basta tomar atenção:  é o que dizem os intervenientes locais. «Não se afastem das vias existentes, respeitem as regras. Um sector de gorges, a Arcadie, está reservada para a postura das aves de Janeiro a Junho por exemplo. E informe-se sempre antes de começar a abrir uma via nova» lembra Géraud Fanguin.

Esca

lada g

rand

e via

« Se a qualidade da escalada no Tarn já ultrapassou fronteiras,

o equipamento das vias não prejudicou o desenvolvimento

dos abutres. »

Page 23: Petzl Sport Catalog 2010 PT

42 43

ELIA

METEOR® III

© Jocelyn Chavy

© Jocelyn Chavy

© Regard du vivant

www.

petzl

.com

Equipamento grande viaEs

calad

a gra

nde v

ia

O capacete ELIA foi imaginado e desenvolvido para responder especialmente às necessidades das praticantes. O seu sistema de contorno de cabeça muito inovador OMEGA (patente Petzl) permite pôr e tirar o capacete sem nenhum constrangimento assegurando sempre um conforto de alto nível. Este dispositivo exclusivo está associado a um novo mecanismo de ajuste do contorno da cabeça. Permite posicionar muito facilmente o capacete em função da sua morfologia. Aberturas laterais para uma boa ventilação. Calote leve em ABS injectado para a protecção e robustez. Calote interna em poliestireno expandido para absorver os impactos. Mousses amovíveis e laváveis. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal.

Referências: A48 WH - A48 SK- A48 MI Tamanho único: 52-58 cm Peso: 285 g.

• Mousses de conforto amovíveis e laváveis

• Forma OMEGA para os rabos de cavalo

Com um peso de apenas 235 g, este capacete de escalada é ultraleve. Graças ao seu sistema de ajuste inovador, cada escalador pode ajustar o seu capacete à sua morfologia para um máximo conforto. Dotado de um excelente arejamento, convém tanto à escalada em falésia como às vias alpinas. Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes. Contorno de cabeça retráctil na calote para facilitar o armazenamento e o transporte. O poliestireno expandido da calote interna absorve os impactos. Compatível com a viseira VIZION. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal. Mousse frontal amovível e lavável

Referências: A71 O - A71 G - A71 W Tamanho único: 53-61 cm Peso: 235 g.

No dia seguinte à tarde, à medida que o sol se põe, é a vez da Anna, jovem escaladora de talento, de se lançar na Cathédrale, uma via exigente também chamada Quatre Dalles. «Cada largo é completamente diferente. É uma via muito bela, um pouco em travessia, num grande ambiente...» conta a Anna. Como sempre nas gorges, um, depois dois abutres vieram planar majestosamente a algumas dezenas de metros das falésias e dos escaladores. O mais que belo último largo, suspenso, vê a Anna mover-se ligeiramente mais depressa que a sua própria sombra: «num envolvimento mágico, corremos desesperadamente atrás do sol».

A bola refulgente desaparece algures por detrás do castelo de Peyrelade, empoleirado num pilar rochoso à entrada do vale, mergulhando este na bruma azulada da noite. Pendurados nas suas próprias cidadelas, os abutres provam de novo a solidão dos Causses.

Mike Brand num 6b+ do circo das Vases.

Protecção das grandes rapinas, a Fondation Petzl envolve-se A Fondation envolve-se a lado com os que protegem as grandes rapinas dos ambientes de montanha. Contribuir para melhorar o diálogo entre naturalistas e praticantes de actividades em ambiente natural, está dentro da sua vocação. É por isso que dá suporte ao Conservatoire des Espaces Naturels du Languedoc-Roussillon (França), coordenador do Plan National d’Action, para a protecção de uma espécie ameaçada: a águia de Bonelli.

Espécie protegida na união europeia, a águia de Bonelli figura na Directiva Aves, relativa à conservação de aves selvagens. À escala internacional, a espécie está inscrita na categoria «em perigo», segundo os critérios do livro vermelho da IUCN (International Union for Conservation of Nature), já que apresenta um risco elevado de extinção na natureza.

A Fondation Petzl apoia o Conservatoire nas suas campanhas de sensibilização, junto dos praticantes de actividades ao ar livre, em particular os profissionais de ensino e equipadores. O objectivo é o de proteger os futuros sítios de ninhos para o desenvolvimento da espécie.

Para saber mais: www.petzl-fondation.org e www.aigledebonelli.fr

Page 24: Petzl Sport Catalog 2010 PT

44 45

REVERSO3

Am’D CORDEX

SAMA

SELENA

TIBLOCGOKODAPOCHE

www.

petzl

.com

Este aparelho de segurança-descensor multi-usos é ultraleve e de utilização intuitiva. As cames de travamento em «V», dotadas de canículas laterais assimétricas, modulam o travamento na corda para um melhor controle utilizando a nossa tecnologia ARC (Controle do travamento adaptado ao tipo de corda). Um só aparelho para todas as utilizações:- segurança independente e simultânea de dois segundos em modo Reverso,- para a escalada alternada (cordada a 2), passagem rápida do modo Reverso para dar segurança ao primeiro. Orifício de desbloqueamento do aparelho sob tensão: permite

desbloquear progressivamente o aparelho sob tensão em modo Reverso com um simples mosquetão e sem esforço. Esquemas para modo aparelho de segurança e Reverso gravados no aparelho. Utilização com um mosquetão com segurança de forma simétrica (AM’D ou OK) para maior eficácia.

Referências: D17 G - D17 B - D17 T Peso: 77 g. Utilização em: - cordas simples  ≥ 8,9 mm, - cordas duplas  ≥ 8 mm, - cordas gémeas ≥ 7,5 mm.

A forma e as dimensões deste mosquetão destinam-no a múltiplas utilizações: da conexão do sistema de segurança no harnês até à utilização na ponta da longe. Graças à sua forma em D, este modelo é um dos mosquetões mais resistentes e mais leves concebidos pela Petzl. Sistema Keylock. Disponível com segurança manual (SCREW-LOCK) ou automática (BALL-LOCK, TRIACT-LOCK). Ideal para ser utilizado com aparelhos de segurança graças à sua forma simétrica nas duas extremidades.

Referências: M34 SL - M34 BL - M34 TL Peso: - 78 g (SL e BL), - 74 g (TL). Resistência: - eixo maior: 28 kN, - dedo aberto: 8 kN, - eixo menor: 7 kN. Abertura do dedo: 21 mm (TL e SL), 22 mm (BL). Para mais informações sobre os sistemas de segurança dos mosquetões, vá a www.petzl.com

Estas luvas leves para dar segurança e para o rappel associam a robustez de uma luva de trabalho com a precisão e a destreza de uma luva fina. A dupla camada de couro protege o interior e as partes expostas da mão. As costas da mão em nylon stretch respirável resiste à abrasão e assegura conforto e suporte. O punho em neoprene, com fecho em Velcro, dispõe de um orifício para prender as luvas a um harnês graças a um mosquetão. Corte ergonómico para uma excelente destreza sem estar muito apertada.

Disponíveis em preto em quatro tamanhos: - S : K52 SN, 105 g, - M : K52 MN, 115 g, - L : K52 LN, 118 g, - XL : K52 XLN 120 g. Disponíveis em cor natural em cinco tamanhos: - XS : K52 XST, 100 g, - S : K52 ST, 105 g, - M : K52 MT, 115 g, - L : K52 LT, 118 g, - XL : K52 XLT, 120 g.

• Caneluras laterais assimétricas e orifício de desbloqueamento do aparelho sob tensão.

• Veios de travamento em «V»: adaptam a força de travamento às características da corda.

O SAMA é o harnês de homem ideal para a falésia e as grandes vias. As perneiras elásticas mantêm-se ajustadas para o conforto após a queda ou em suspensão, sem restringir os movimentos. Matéria respirável para os longos dias de verão graças à tecnologia Frame Construction, com uma rede em monofilamento repartindo uniformemente a pressão para oferecer um suporte e um conforto óptimos. Poliéster tricotado nas superfícies de apoio interiores, para evacuar rapidamente a transpiração e facilitar a secagem em condições húmidas. Mousse perfurada no cinto e nas perneiras para uma maior respirabilidade. O cinto do harnês é facilmente ajustável graças à forma da fivela DoubleBack. Esta ajuda também a prevenir as más manipulações. Pontos de encordamento reforçados para uma resistência acrescida nas zonas de atrito. Dois passadores para porta-utensílios CARITOOL.

Referência : C21 Tamanhos : S, M, L, XL. Peso : 370 g, 390 g, 420 g, 445 g.

O SELENA, versão feminina do SAMA, tem toda a performance de um harnês Petzl adaptado à morfologia feminina. A curva da cintura é acentuada para se adaptar à forma do dorso feminino. O espaço entre o cinto e as perneiras é alongado. A relação contorno da cintura/ perneiras foi reduzida.

Referência : C55 Tamanhos : XS, S, M, L. Peso : 320 g, 360 g, 385 g, 405 g.

Nas situações difíceis, este bloqueador ultraleve pode ajudar a fazer um sistema de desmultiplicação de forças ou substituir um nó autoblocante em caso de auto-resgate. Com a roldana ULTRALEGERE, constitui uma solução de içagem de emergência com um peso e volume imbatíveis. O mordente com picos em aço cromado e a fenda de evacuação de detritos optimizam o funcionamento na corda, esta com lama ou gelada. Pode ser utilizado como bloqueador de reenvio num sistema de desmultiplicação de forças. O pequeno orifício superior do TIBLOC permite atar-lhe uma cordoleta.

Referência : B01 Peso : 39 g. Utiliza-se em corda simples de 8 a 11 mm de diâmetro, com um mosquetão com segurança de secção redonda ou oval de 10 a 12 mm (Am’D, ATTACHE, WILLIAM, etc)..

Maillon rapide rectangular de grande abertura. Coloca-se, por exemplo, numa reunião para fazer um rappel.

Referência : P15 Peso : 60 g. Resistência : 25 kN eixo maior, 10 kN eixo menor.

Saco de magnésio ergonómico. A sua forma permite aceder facilmente ao magnésio. Pode-se abrir com uma só mão quando se esquecer de o abrir antes de começar a escalar. O seu sistema de fecho é eficaz, graças a um aperto central e tanka (com apito de segurança integrado). O bordo rigidificado permite ao saco manter a sua forma. É fabricado com a mesma matéria resistente à abrasão que a da nossa gama de harneses de escalada e montanha. Possui um bolso com pregas bem dimensionado para colocar as chaves, dinheiro de bolso, uma barra de cereais, uma lanterna frontal e+LITE, uma topo, etc. sem o perigo de os perder graças ao fecho éclair protegido por uma banda. Porta-escova com elástico para limpar as presas. Dois passadores para estabilizar o saco e fixá-lo facilmente à cintura, a um mosquetão.

Referências : S40 P Peso : 84 g. Tamanho único

Esca

lada g

rand

e via

Page 25: Petzl Sport Catalog 2010 PT

46 47

SHUNT

PARTNER ST’ANNEAU FIN’ANNEAU

ZIPKA® PLUS 2

e+LITE®

BUG

© Jocelyn Chavy

www.

petzl

.com

Posicionado sob o descensor, o bloqueador SHUNT utiliza-se para contra-assegurar uma descida em rappel e substitui os nós autoblocantes do tipo Prusik. Funciona em corda simples ou dupla. Instala-se facilmente na corda. As peças de blocagem são lisas e não estragam a corda. Pode ser utilizado para subidas em cordas simples ou duplas.

Referência : B03 Peso : 188 g. Utiliza-se em corda simples de 10 a 11 mm ou dupla de 8 a 11 mm.

Roldana compacta e leve de placas móveis para uma montagem simples e rápida. Poleia sobre rolamento de esferas estanque para assegurar um excelente rendimento.

Referência : P52A Peso : 56 g. Rendimento : 91 %. Carga de trabalho : 5 kN (numa ponta 2,5 kN). Carga de ruptura : 15 kN. Utiliza-se em corda de diâmetro entre 7 e 11 mm.

Anel costurado em Dyneema mais leve e mais maleável que os anéis em poliamida. Grande resistência à abrasão. Largura: 12 mm. Disponível em três tamanhos, de cores diferentes para facilitar a identificação: 24, 60 e 120 cm.

Referência : C07 - 24 cm : verde (Peso : 10 g), - 60 cm : amarelo (Peso : 20 g), - 120 cm : vermelho (Peso : 40 g). Resistência : 22 kN.

O mais leve e compacto dos nossos anéis, fita em Dyneema/poliamida de 8 mm para reduzir o peso sem diminuir a resistência. Grande resistência à abrasão. Disponível em quatro tamanhos, de cores diferentes para facilitar a identificação:  24, 60, 120 e 180 cm.

Referência : C06 - 24 cm : verde (Peso : 10 g), - 60 cm : amarelo (Peso : 20 g), - 120 cm : vermelho (Peso : 35 g), - 180 cm : cinza (Peso : 50 g). Resistência : 22 kN.

A lanterna frontal ultra-compacta ZIPKA PLUS² está equipada com o sistema de enrolador retráctil ZIP. Este dispositivo permite usar a lanterna na cabeça, no pulso ou fixa noutros suportes tais como uma estaca de tenda, um volante de bicicleta, etc. Esta lanterna integra duas fontes luminosas para uma utilização polivalente: um Led branco de potência e um Led vermelho. O Led branco dá 50 lumen no modo máximo e permite iluminar até 35 m. A ZIPKA PLUS² propõe cinco modos de iluminação. No modo económico, a autonomia atinge até 140 horas. O Led vermelho fornece uma iluminação fina útil para preservar a visão nocturna ou uma iluminação intermitente para reforçar a segurança, por exemplo em meio urbano, etc. A ZIPKA PLUS² pode ser utilizada com pilhas lítio para reduzir o peso do conjunto ou para uma utilização em tempo frio.

Referências : E98 PM, E98 PP Peso : 71 g com pilhas. Funciona com três pilhas AAA/LR03 (fornecidas). Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Quantidade de luz: 50 lumen. Distância máxima de iluminação: 35 m. Autonomia máxima: 140 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

• Enrolador retráctil ZIP para limitar o tamanho da lanterna estritamente ao mínimo e o peso da ZIPKA PLUS2

• Três modos de iluminação branco (máximo, económico e intermitente) e dois modos de iluminação fina vermelha (máximo e intermitente)

A lanterna frontal e+LITE está concebida para ser utilizada em todas as circunstâncias. Fornecida num estojo rígido, é ultraleve e pode ser facilmente armazenado durante 10 anos com as pilhas numa mochila, num colete, um kit de primeiros socorros, etc. Fornece uma luz branca, vermelha, fixa ou intermitente. Pode ser fixada facilmente graças à sua banda elástica e ao seu clip. Em caso de urgência, a e+LITE está equipada com um apito de longo alcance que permite assinalar a sua posição aos socorristas (marcação SOS em Morse indicada no apito). Estanque até 1 m. Posição de travamento do comutador rotativo concebida para evitar que se acenda inopinadamente. Dá até quatro noites consecutivas de iluminação (45 h). Utilização muito intuitiva. Fixa-se na cabeça, no punho, no pescoço ou outros suportes não muito grossos graças ao sistema de clip integrado.

Referência: E02 P2 Peso: 28 g com pilhas. Quantidade de luz: 16 lumen. Distância máxima de iluminação: 19 m. Iluminação visível a 3000 m (Leds brancos) Autonomia máxima: 45 h (iluminação fixa), 70 h (iluminação intermitente). Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

A mochila BUG está concebida especificamente para as grandes vias rochosas de um dia. A sua forma rectangular arredondada confere uma capacidade máxima para um volume mínimo. Está adaptada para transportar o equipamento durante uma marcha de aproximação e o material necessário durante a escalada (camel bag, víveres, roupa, calçado). Tudo foi pensado para permitir ao escalador se sentir à vontade nos largos: volume mínimo, forma das alças deixando toda a liberdade de movimentos aos ombros, dorso confortável em materiais respiráveis, cinto escamoteável, postura alta para permitir o acesso fácil à parte detrás do harnês (saco de magnésio, porta-material), fitas de compressão laterais. Arrumação inteligente: bolso atrás para a topo, fixação para a e+LITE (lanterna frontal de emergência), bolso interior em rede com fecho éclair e porta-chaves, passador para folha de top/croquis na alça, passagem para sistema de hidratação permitindo uma boa organização do material dentro da mochila.

Referência : S71 Peso : 570 g. Capacidade : 18 l.

Esca

lada g

rand

e via

Um bom conselho: mais vale ir a rapelar que ir a escorregar pelos caminhos muito íngremes das gorges!

Outros produtos escalada grandes vias:- o harnês ajustável confortável CORAX,- o mosquetão SPIRIT,- a express SPIRIT EXPRESS,- o mosquetão ultra-leve ATTACHE 3D,- o mosquetão assimétrico LOCKER,- o magnésio POWER CRUNCH,- a faca mosquetonável SPATHA...

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

Page 26: Petzl Sport Catalog 2010 PT

48 49

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Esca

lada g

rand

e via

Conselhos Técnicos

A. Encordamento com uma corda duplaUm nó em oito em cada ponta da corda.

Não existe reunião ideal, o líder deve adaptar o tipo de reunião em função da situação que encontra. Treine-se com o seu equipamento. Analise sempre as consequências da ruptura de uma ancoragem quando faz uma reunião.

Reunião mono-direccional, o ponto baixo da triangulação é fixoBoa repartição dos esforços se nos mantivermos no mesmo eixo (por exemplo: largos rectilíneos). Impacto baixo em caso de ruptura de uma ancoragem, interessante para reuniões protegidas com pitons, entaladores... Má repartição de esforços se a corda vier de través.

B. ReuniãoConsequência do ângulo na repartição de esforços.

Nó volta de fiél para se alonjar.

- Reunião com uma fita com triangulação e nó volta de fiél (facilmente ajustável).

- Reunião em corda dinâmica para triangular 3 pontos com um nó em oito.

- Reunião em corda com triangulação.

- Consequência de uma tracção lateral

1 Analise as condições da via e prepare diligentemente o seu materialInforme-se sobre o equipamento, a qualidade da rocha e exposição. Veja a previsão do tempo e atente nos risco de chuva e ventos fortes. Verifique as escapatórias e a descida.Leve roupa, água, comida etc. Escalar com uma mochila é duro, podemos antes utilizar um saco para ser içado. Segundo a via, prever no fundo da mochila alguns entaladores, fifis, fitas e é claro uma lanterna frontal.

2 Na aproximação à via, ponha o capaceteEscaladores ou animais podem fazer cair pedras lá de cima, portanto alonge-se à falésia. Evite também estacionar debaixo de outras cordadas.

3 Fixe as regras de comunicação antes de começaremTenha em conta o percurso da via. O vento pode tornar toda a comunicação oral impossível. Uma apitadela pode ser mais eficaz. Existem também walkie-talkies pequenos muito práticos para evitar gritar.Exemplo de comunicação: quando o líder diz «reunião», tal quer dizer que instalou a reunião e que está alonjado.Quando a comunicação oral é impossível:- duas apitadelas ( ou dois sacões secos na corda) significam fixo à reunião,- três apitadelas (ou três sacões secos na corda) significam podes vir e o segundo deve responder com dois sacões quando partir.

4 Mantenha-se sempre em tensão na longeA utilização de uma longe de fita na reunião, ou quando desce em rappel, requer uma grande atenção, qualquer queda directa na longe está proscrita. A fita não oferece nenhuma absorção ao impacto e uma pequena queda pode dar origem a um impacto extremamente violento no harnês e no escalador.

5 Em rappel, assegure a sua descidaDesça sempre com um sistema de auto-segurança, (SHUNT ou nó autoblocante). Faça sempre um nó na ponta da corda. Esteja atento durante o rappel, quando for o último a descer desconfie de fissuras, árvores, bicos de rocha na trajectória afim de minimizar o risco de entalar a corda. Guarde sempre as pontas de corda junto de si na reunião (o vento pode afastá-las e torná-las inacessíveis). Preste atenção para não perder a corda.

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

O harnêsO harnês, fiel companheiro de cada movimento do escalador, é sujeito ao desgaste, impactos e deformações repetidas, ao atrito repetido com a corda nos pontos de encordamento, aos raios UV, factos aos quais se juntam o constante contacto inevitável com a rocha.Antes de qualquer utilização, verifique:- a data de fabrico, não deve ser superior a 10 anos,- o estado das fitas, ao nível dos pontos de encordamento, das fivelas de ajuste e das costuras de segurança.- ausência de cortes, traços de desgaste e estado geral do harnês,- o correcto funcionamento das fivelas de ajuste.

Abata o seu harnês:- se os resultados da sua verificação não são satisfatórios,- após um impacto importante,- se tiver uma dúvida sobre a sua fiabilidade.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verifique o seu material

Conselhos Básicos

Page 27: Petzl Sport Catalog 2010 PT

50 51

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Esca

lada g

rand

e via

C. Progressão alternada

1. Chegada à reunião: verificar as amarrações e proteja-se.

4. O segundo protege-se e recupera o material para seguir em frente.

2. Instalar o mosquetão de segurança na fita com um nó volta de fiél.

5. Por um ponto de reenvio.

3. Dar segurança ao segundo.

6. O segundo torna-se líder.

Reunião semi-direccional, o ponto baixo da triangulação é móvelBoa repartição dos esforços, mesmo se a corda puxar ligeiramente de lado (por exemplo largos de travessia). Os nós permitem reduzir as consequências duma ruptura de ancoragem.

Reunião em corda, tensionada entre duas ancoragensOs esforços não estão repartidos pelos dois pontos de ancoragem. - Reunião a fazer unicamente quando as ancoragens são irrepreensíveis.

Consequência da ruptura de uma ancoragemReunião mono-direccional Reunião semi-direccional

- Reunião com anel de fita e dois nós.- Reunião com anel de fita e um nó.

Consequência de uma tracção lateral

Page 28: Petzl Sport Catalog 2010 PT

52 53

© Jocelyn Chavy

20 cm min.

=

1 2 3 4 5

3 4

21

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Esca

lada g

rand

e via

Corrida contra o sol poente para a Anna Avery, no último

largo da Cathédrale, 7a+.

Ponto de reenvio obrigatório: seja num ponto próximo da reunião, seja na reunião se esta for em ancoragens irrepreensíveis.

E. Descida em rappelInstalação da longe para o rappel.

D. Instalação da corda do rappel com um nó de junção das duas pontas de corda

G. Subida em corda do segundoSubida em corda com o REVERSO3, contra-assegurado pelo líder na segunda corda.

Mantenha-se sempre em tensão na corda.

F. Ajudar um segundoAjuda ao segundo em dificuldade:  sistema de desmultiplicação de forças.

Desbloqueamento de um segundo da cordada.

Page 29: Petzl Sport Catalog 2010 PT

5554

© François Damilano

Alpinismo, Nepal

Viajantes de altitudeA caminho para o campo IV, aos 6400 m, na imensidão do Manaslu.

Page 30: Petzl Sport Catalog 2010 PT

56 57

© François Damilano

© Jocelyn Chavy

© François Damilano

www.

petzl

.com

O Manaslu, 8163 m, ao pôr do sol.

Bom tempo fresco no Dhaulagiri VII!

Desde que progredimos no flanco do Manaslu, cruzámo-nos três vezes com a mesma equipa de quatro alpinistas. O mais estranho, é que de cada vez que eles voltavam a descer de

uma tentativa puxada para atingir o cume, nós íamos continuando a subir, dia após dia. Enxotados pelo vento e a neve profunda, eles desciam não somente até ao campo base, mas até à aldeia de Samagon a 3600 m de altitude! No decurso da nossa ascensão, estamos constantemente a ser ultrapassados, ou a cruzarmo-nos com grupos que descem: um par de Franceses, de Iranianos, de Coreanos e até um grupo de Catalães. Todos nos interrogam sobre a nossa progressão singular, em grupos pequenos, por patamares... O nosso método intriga e começa-se a falar, nas encostas do Manaslu, desse grupo bizarro que progride sem subir e descer e que saiu do campo base à mais de uma semana. Dez dias mais tarde, o mau tempo impedir-nos-à de fazer o cume. Mas podemos experimentar, em grande escala, a estratégia da progressão suave, por patamares, num cume com mais de 8000 m, uma montanha atípica e que não é fácil. Vivemos, com clientes e em autonomia completa, a grande altitude, durante dezoito dias... No plano da aclimatação, cinco  clientes em oito, entre os quais alguns nunca tinham posto os pés nos Himalaias, partiram para o cume em muito boa forma.

A progressão suave, uma estratégia eficaz

Uma estratégia bem diferente do que se pratica nos Himalaias nos dias de hoje, onde o estilo de progressão clássica é o seguinte. A partir do campo base, a equipa instala campos em altitude com várias idas e vindas, durante o período de aclimatação, afim de realizar «picos» de altitude. Depois o cume é tentado por uma incursão em altitude o mais curta possível. Esta estratégia gera traumatismos físicos e fisiológicos importantes, devido às solicitações elevados do organismo pelas mudanças de altitude e os constrangimentos da logística. Em progressão clássica, a diferença de altitude em cada campo é importante, de 800 a 1000 m. A dispersão dos alpinistas na montanha põe problemas de gestão de grupos, em termos de segurança, isolamento e tomadas de decisão. Por outro lado a quantidade de material - um jogo de tendas por campo - implica grandes esforços de transporte. Toda a literatura himalaiana está impregnada destas noções de complexidade e de sofrimento - ao ponto de modelarem o nosso imaginário himalaiano.

Sim à cordada e à autonomia, não ao oxigénio e às cordas fixas

Constactando que estas numerosas idas e vindas entre campo base e campos em altitude eram traumatizantes, certos alpinistas tentaram imaginar de uma outra forma as ascensões em altitude. Nos anos 90, um guia francês, Jean-Pierre Bernard, propõe o método dos patamares:  fazer com que toda a gente escale ao mesmo ritmo, sem descer ao campo base e testa-o com sucesso no Kun na Índia, no Denali e no Khan Tengri. Em 1990, com os seus clientes, atinge 7050 m no Shishapangma no vigésimo dia de ascensão... e alcançam o cume dois dias mais tarde.

Paulo Grobel, especialista dos cumes esquecidos do Nepal e norte da Índia*, inspira-se no método dos patamares, rebaptizada «progressão suave». Deixemos Paulo contar-nos essa experiência. Primeiro ensaio: o Ninchin Kangsa, um 7000 m perto de Lhassa. «Um mau tempo persistente obrigou-nos a instalar muitos mais campos em altitude já que raras vezes clareava. Para nossa surpresa, atingimos todos o cume no primeiro dia de bom tempo!» De seguida, foi a vez do Shishapangma. «No Shisha, a ideia era a de utilizar skis, sem sherpas de altitude, sem oxigénio nem cordas fixas. Desde que partimos do campo base, com a casa às costas, despedimo-nos do nosso cozinheiro marcando encontro com ele daí a quinze dias. Ele desatou a rir ao apertar-nos a mão dizendo «No problem, até amanhã!» Como tantos outros, não acreditava nem por um segundo na nossa técnica de progressão. Reencontramo-lo 16 dias mais tarde, com o cume no papo para toda a gente saber.»

« Despedimo-nos do nosso cozinheiro dando-lhe 15 dias de férias.

Ele desatou a rir e respondeu «No problem, até amanhã! »

Alpi

nism

o

Paulo Grobel e Philippe Mahou, encordados, entre o «nosso» camp VI e o «nosso» camp VII, aos 7200 m. de altitude, Manaslu.

Manaslu, Dhaulagiri VII... Desde há alguns anos François Damilano partilha de uma reflexão crítica em relação ao Himalaísmo tal como se pratica hoje em dia no seio das expedições comerciais. Com Paulo Grobel, também guia de alta montanha, adoptaram uma estratégia diferente. O seu método conjuga uma progressão contínua com uma aclimatação doce, sendo o objectivo reduzir os traumatismos devidos à grande altitude. A ascensão é feita por patamares, desde o campo base e em autonomia. A ideia? Aprender a viver a grande altitude para aí desfrutar ... prazer. François Damilano explica-nos esta visão hedonista dos Himalaias.

Page 31: Petzl Sport Catalog 2010 PT

58 59

© François Damilano

© François Damilano

© Jocelyn Chavy © Jocelyn Chavy www.

petzl

.com

Uma pedagogia de alta altitude

A questão crucial é sempre a mesma:  como viver em altitude quando toda a gente afirma que é impossível mantermo-nos lá? Já há muito tempo que os médicos especialistas em altitude preconizam limitar a 400  m o desnível entre duas  noites acima dos 3000 m de altitude. A progressão suave consiste em seguir o mesmo método o que permite uma boa aclimatação durante a ascensão. E deixar o corpo humano adaptar-se às restrições da altitude, guardando ao mesmo tempo o dia para se rehidratar, descansar,  etc. É uma pedagogia dos Himalaias. Cada um toma noção da dimensão das restrições em altitude, aprendendo ao mesmo tempo a responder às mesmas. Como é que tal acontece, concretamente? Subir em autonomia completa, desde o campo base, significa que a equipa progride para o cume deslocando em patamares o seu acampamento, sem descer ao campo base. Estes últimos anos, vários cumes são atingidos desta forma:  Chong Kumdan* e o Mamotsong Ri*, ascensões complicadas pela sua extensão, mas conseguidas, como o Gurkarpo Ri, 6898  m no Langtang (Nepal).

Na primavera de 2008, seduzido pela reflexão e as experiências precedentes, parto com o Paulo Grobel para alcançar o Dhaulagiri VII (ou Putha Hiunchuli, 7250 m). Este cume do Dolpo foi o primeiro 7000 para a maioria dos nossos clientes. A via tecnicamente não levanta problemas, mas alcançar um 7000 nunca é uma empresa fácil. Estavamos todos felizes:  chegar ao cume todos, reunidos no mesmo dia no cume, é um grande feito. Todos os membros da expedição alcançaram o cume com um prazer que nunca antes tinham vivido num cume himalaiano, ou seja viveram dez dias em altitude.

Uma evolução possível das expedições nos Himalaias.

A grande altitude, a dificuldade de viver em conjunto é bem real. Esta obrigação de «fazer tudo em conjunto» representa o desafio da expedição e foi o que mais uma vez conseguimos no Manaslu. Mantermo-nos juntos, é sermos solidários, um factor de segurança e um conforto moral num ambiente magnífico, mas inconfortável. Não há cordas fixas-. escalar encordado faz parte do jogo. A cordada prolonga-se pela noite, até nos organizarmos aos pares, para fundir neve, cozinhar e organizar a nossa vida em altitude. O que reforça a solidariedade entre alpinistas. Esta filosofia aproxima-se da que pomos em prática nos massiços menos elevados, nos Alpes e por aí, e o oposto daquilo que se propõe actualmente na maioria das expedições nos Himalaias. Isto é, uma evolução muitas vezes individualizada em montanha, com sherpas, cordas fixas e, como constatámos no Manaslu, a utilização de oxigénio.

Dia(s) de tempestade no Manaslu: cavar ajuda a aqueceer

Dhaulagiri VII.

O oitavo cume do planeta, o Manaslu.

Alpi

nism

o

Page 32: Petzl Sport Catalog 2010 PT

60 61

SUM’TEC

AZTAREXSARKEN

© François Damilano

Paulo Grobel.François Damilano.

www.

petzl

.com

Alpi

nism

oEquipamento Alpinismo

Piolet técnico leve para alpinismo clássico. Um cabo dobrado e uma lâmina banana fazem do SUM’TEC a ferramenta ideal para os escaladores que preferem um piolet de alpinismo mais técnico para os terrenos mais íngremes. Este utensílio híbrido encontra-se a meio caminho entre o piolet de alpinismo e um piolet de gelo mais técnico. O cabo dobrado procura o afastamento necessário para uma utilização em terreno íngreme e gelado. A lâmina banana, afiada com 3,5 mm na ponta, permite ancoragens eficazes mesmo em gelo duro e é intermutável facilmente. Com a sua cabeça em inox, o SUM’TEC é confortável na mão. O SUM’TEC oferece a polivalência: colocando o apoio ajustável TRIGREST na posição alta, o cabo penetra sem problemas na neve, colocado em baixo, o TRIGREST permite assegurar a preensão e facilita a progressão nos sectores íngremes. Este sistema é único e ajusta-se muito depressa, sem ferramenta, no terreno.

Disponível em dois tamanhos: - 52 cm: U15 52 (485 g com TRIGREST), - 59 cm: U15 59 (505 g com TRIGREST). Piolet: cabo tipo T / lâmina tipo B.

Piolet ultraleve de neve, gelo e misto. O AZTAREX é ideal em situações em que cada grama conta. Piolet para alpinismo técnico e leve. O esporão de apoio oferece um suporte suplementar e permite utilizar o piolet, em tracção, sem dragona. Quando não faz falta, o esporão de apoio entra dentro do cabo para penetrar melhor em neve dura. A lâmina BLUEICE incluída oferece uma boa penetração em gelo duro e uma crochetagem confortável. Pancada performante graças ao peso mínimo no ponto de rotação (cabo aligeirado ao máximo). Disponível na versão pá ou martelo.

Referências: U11 P, U11 M Peso: 500 g. Comprimento: 50 cm. Cabo tipo B.

Crampons de alpinismo técnico. O SARKEN é excelente em todos os terrenos mistos. As pontas da frente em forma de «T» permitem uma boa penetração em gelo duro e um posicionamento estável em terreno misto, mantendo uma boa sustentação na neve e nas superfícies geladas. Comprimento das pontas adaptado para assegurar uma estabilidade máxima evitando o efeito «andar de andas». Pontas afiadas para uma excelente penetração no gelo. As duas pontas da frente são dentadas e largas para um excelente cravagem e uma sustentação óptima em gelo mole.

Disponíveis com quatro sistemas de fixação: - T10SL 22: SIDELOCK (peso: 950 g), - T10SPL 22: SPIRLOCK (peso: 960 g), - T10LL 22: LEVERLOCK (peso: 1010 g), - T10LLF 22: LEVERLOCK FIL (peso: 968 g). Para mais informações sobre os sistemas de fixação dos crampons, vá a www.petzl.com

• Apoio TRIGREST, ajustável sem ferramenta em posição (o cabo penetra sem problemas na neve), ou em posição baixa (assegura a preensão e facilita a progressão durante as secções íngremes).

• Cabeça em inox confortável na mão e bloqueio da lâmina graças a um só parafuso.

Uma viagem em montanha mais do que idas e vindas

Quatrocentos metros de desnível por dia:  respeitar este critério revoluciona a prática himalaiana e muda a nossa filosofia da expedição. «Partir no mar alto, para uma travessia que passará ou não pela meta da chegada, para mais tarde regressar ao porto» diz Paulo. Esta partida simbólica obriga a reconsiderar o menor dos nossos actos, dar o máximo de atenção à preparação, prever a alimentação o mais à justa, para melhor viver o que se assemelha mais a uma viagem em altitude do que uma simples ascensão. Novas ferramentas, como a telemedicina e as previsões meteorológicas dadas pelos telefones de satélite, permitem melhorar a gestão destas viagens em altitude, de aproveitar realmente o tempo passado «lá em cima». Os Himalaias não estão reservados aos heróis.

François Damilano

*Topos dos cumes mencionados e informações sobre a progressão suave em www.paulo-grobel.com

« Mantermo-nos juntos é sermos solidários. Um factor de segurança e um conforto moral num ambiente magnífico mas inconfortável. »

Partida do campo VII, 7450 m, para a tentativa ao cume do Manaslu para o Paul Vullin e o Pierre Dupuy.

Page 33: Petzl Sport Catalog 2010 PT

62 63

SUMMIT

SNOWALKER

SNOWRACER

REVERSO3

ATTACHE 3D

VASAK IRVIS

LASER SONIC

www.

petzl

.com

Para a protecção em escalada no gelo, não há nada mais rápido do que a LASER SONIC. A sua plaquete-manivela inovadora permite pitonar facilmente, mesmo nos gelos mais quebradiços. Está igualmente concebida para ser desaparafusada mantendo-se mosquetonada à corda, com o fim de evitar perdas acidentais. O trepano agressivo permite apontar facilmente o piton de gelo. A forma do fio de rosca e o acabamento da sua superfície asseguram uma pitonagem/despitonagem fácil. O olhal de mosquetonagem pode receber dois mosquetões. Fio de rosca invertido para reduzir o atrito quando se aparafusa. A manivela recurvada permite limpar as irregularidades do gelo ao aparafusar. O porta pitons de gelo ICEFLUTE permite arrumar rapidamente os pitons de gelo protegendo-os ao mesmo tempo.

- P70 210 : 21 cm (Peso : 205 g), - P70 170 : 17 cm (Peso : 185 g), - P70 130 : 13 cm (Peso : 165 g), - P70 100 : 10 cm (Peso : 149 g).

Piolet moderno para alpinismo clássico. Feito a partir do «know-how» Petzl Charlet adquirido após vários anos, traz-nos uma nova aproximação técnica a esta categoria de piolets. O cabo curvo na parte mais alta produz o afastamento necessário para uma utilização em terreno íngreme e gelado, a parte baixa mais a direito, garante uma penetração eficaz na neve. Cabo em alumínio ultraleve com revestimento texturado em borracha para um grip preciso e perfeito isolamento térmico. A cabeça forjada leve associada ao grip do cabo assegura uma eficácia máxima ao escalador. Lâmina forjada a quente, em aço crómio-molibdénio, de forma recurvada para oferecer uma preensão confortável e potente. A lâmina é fina (3,5 mm) para garantir ancoragens sólidas no gelo e larga no centro (8 mm) para favorecer a presa em neve mole. Dentes posicionados e afiados de modo a conseguir uma presa óptima em descida. Pá inclinada para guiar correctamente o piolet na neve (utilização como piolet bengala). Cabeça e ponta equipadas com orifícios ovais largos para facilitar a mosquetonagem.

Disponível em três tamanhos: - 52 cm: U13 52 (peso: 495 g), - 59 cm: U13 59 (peso: 535 g), - 66 cm: U13 66 (peso: 570 g), Piolet tipo B

O SNOWALKER está concebido para os randonnées glaciares e as marchas fáceis. A lâmina em aço é performante tanto em neve dura como em gelo. A pá larga permite talhar degraus de forma eficaz e oferece uma superfície de apoio confortável. O cabo anodisado em alumínio 7075, durável e de alta qualidade. Dragona RANDO incluída. Lâmina com um orifício para a passagem de um mosquetão ou de uma fita.

Disponível em três tamanhos: - 60 cm: U01 60A (415 g), - 68 cm: U01 68A (438 g), - 75 cm: U01 75A (458 g). Piolet tipo B.

• Cabeça forjada leve para uma eficácia máxima.

• Lâmina forjada a quente, em aço crómio-molibdénio, de forma recurvada para oferecer uma preensão confortável e potente.

O SNOWRACER - 50 cm, 340 g - é o companheiro ideal para as expedições ligeiras, ski de montanha, snowboard extremo. Está equipado com as mesmas lâmina e pá do SNOWALKER para alta performance em neve e gelo. A concepção do cabo em alumínio e a ponta em bizel impedem a acumulação de neve no cabo. A lâmina dentada de 4 mm em aço Charlet é robusta e performante tanto em neve como em gelo. Pá muito resistente, em aço Charlet, em forma de telha para o conforto em apoio. Eficaz para talhar degraus. Lâmina com um orifício para a passagem de um mosquetão ou de uma fita. Acabamento anodisado para uma excelente protecção.

Referência: U02 50A Peso: 340 g. Comprimento: 50 cm. Piolet tipo B.

Este aparelho de segurança-descensor multi-usos é ultraleve e de utilização intuitiva. As cames de travamento em «V», dotadas de canículas laterais assimétricas, modulam o travamento na corda para um melhor controle utilizando a nossa tecnologia ARC (Controle do travamento adaptado ao tipo de corda). Um só aparelho para todas as utilizações:- segurança independente e simultânea de dois segundos em modo Reverso,- para a escalada alternada (cordada a 2), passagem rápida do modo Reverso para dar segurança ao primeiro. Orifício de desbloqueamento do aparelho sob tensão: permite desbloquear progressivamente o aparelho sob tensão em modo Reverso com um simples mosquetão e sem esforço. Esquemas para modo aparelho de segurança e Reverso gravados no aparelho. Utilização com um mosquetão com segurança de forma simétrica (AM’D ou OK) para maior eficácia.

Referências : D17 G - D17 B - D17 T Peso : 77 g. Utilização em: - cordas simples  ≥ 8,9 mm, - cordas duplas  ≥ 8 mm, - cordas gémeas ≥ 7,5 mm.

Mosquetão ultraleve e compacto em forma de pêra. A nova forma 3D oferece a polivalência do ATTACHE, reduzindo o peso a 55 g e aumentando a resistência no grande eixo com dedo aberto. As superfícies de passagem da corda no mosquetão foram optimizadas para ter um melhor equilíbrio possível entre fluidez e peso. O anel de segurança oferece uma boa presa de mão. O dedo tem uma arquitectura fluida concebida para reduzir o risco de ficar preso numa fita, anel ao nível do dedo ou do anel de segurança do mosquetão. O sistema Keylock facilita as manipulações com fitas e anéis. Sistema de segurança SCREW-LOCK (com testemunho visual vermelho).

Referência : M38 SL Peso : 55 g. Resistência : - eixo maior : 22 kN, - dedo aberto : 6 kN, - eixo menor : 7 kN. Abertura do dedo : 22 mm.

Para alpinismo em geral, os crampons VASAK são ideais. As doze pontas asseguram uma tracção óptima quaisquer que sejam as condições, em terrenos íngremes ou corredores gelados. Comprimento das pontas adaptado para assegurar uma estabilidade máxima evitando o efeito «andar de andas». Pontas afiadas para uma excelente penetração no gelo. As duas pontas da frente são largas para uma melhor sustentação na neve, nervuras para a rigidez na ponta à frente. As pontas laterais asseguram uma excelente presa em travessia.

Disponíveis com quatro sistemas de fixação: - T05SPL 02 : SPIRLOCK (Peso : 930 g), - T05FL 02 : FLEXLOCK (Peso : 940 g), - T05LL 02 : LEVERLOCK (Peso : 980 g), - T05LLF 02 : LEVERLOCK FIL (Peso : 920 g), Para mais informações sobre os sistemas de fixação dos crampons, vá a www.petzl.com

Com os seus 810 g por par (SIDELOCK), os crampons dez pontas IRVIS são perfeitos para a marcha no glaciar, o randonnée em skis e as aproximações em neve ou gelo. A sua leveza e simplicidade de utilização são apreciadas qualquer que seja a situação. Comprimento das pontas adaptado para assegurar uma estabilidade máxima evitando o efeito «andar de andas». Pontas afiadas para uma excelente penetração no gelo.As duas pontas da frente são largas para uma melhor sustentação na neve, nervuras para a rigidez na ponta à frente. As pontas laterais asseguram uma excelente presa em travessia. Fornecidos em três versões de fixação, os crampons adaptam-se à maioria do calçado, mesmo sem rebordo. Sólidos e fáceis de ajustar.

Disponíveis com três sistemas de fixação: - T03 LL 02 : LEVERLOCK (Peso : 876 g), - T03 SL 02 : SIDELOCK (Peso : 810 g), - T03 FL 02 : FLEXLOCK (Peso : 820 g), Para mais informações sobre os sistemas de fixação dos crampons, vá a www.petzl.com

Alpi

nism

o

Page 34: Petzl Sport Catalog 2010 PT

64 65

MINI TRAXION OSCILLANTE FIN’ANNEAU

METEOR® III ELIA

ADJAMA

LUNA

MINI TRAXION OK

OSCILLANTE ST’ANNEAUTIBLOC

www.

petzl

.com

O Kit resgate em crevasse contém tudo o que é necessário para fazer um sistema de desmultiplicação de forças ou uma subida em corda em caso de queda numa crevasse: uma roldana MINI TRAXION, dois mosquetões OK SCREW-LOCK, um TIBLOC, uma roldana OSCILLANTE, uma fita ST’ANNEAU 120 cm. Este conjunto é indispensável para todos os praticantes de marcha no glaciar. Sistema visual impresso no interior da bolsa de arrumação para verificar que o material está completo antes de o fixar no harnês. Guia-memo plastificado a prender no harnês.

Referência : K25 SC2 Peso : 585 g.

KIT RESGATE CREVASSE

Roldana bloqueadora compacta e leve. A MINI TRAXION dispõe de três modos de funcionamento, roldana, roldana anti-retorno, bloqueador, o que a torna a companheira ideal para aventuras verticais. Permite a içagem de cargas leves, a auto-segurança, a subida em corda e o auto-resgate. Bom rendimento para um volume mínimo, poleia em alumínio montada em roletes autolubrificantes. Mordente de blocagem com picos e fenda de evacuação: funciona mesmo com a corda com argila ou gelada. Patilha de segurança bloqueável na posição aberta para uma utilização como roldana simples. Utiliza-se em corda de diâmetro entre 8 e 13 mm.

Referência : P07 Peso : 165 g. Rendimento : 71 %. Carga de trabalho em roldana simples : 2,5 kN x 2 = 5 kN. Carga de ruptura em roldana simples : 10 kN x 2 = 20 kN. Carga de trabalho em roldana bloqueadora : 2,5 kN. Carga de ruptura em roldana bloqueadorar : 4 kN. Utiliza-se em corda de 8 a 13 mm de diâmetro.

A roldana de recurso OSCILLANTE pesa quase nada, utiliza-se em sistemas de resgate em crevasse ou em içagens improvisadas. Montagem simples e rápida graças às placas móveis. Poleia em nylon e placas em alumínio para uma excelente relação leveza/resistência.

Referência : P02A Peso : 42 g. Rendimento : 71 %. Carga de trabalho : 4 kN (numa ponta: 2 kN). Carga de ruptura : 15 kN. Utiliza-se em corda de diâmetro entre 7 e 11 mm.

O mais leve e compacto dos nossos anéis, fita em Dyneema/poliamida de 8 mm para reduzir o peso sem diminuir a resistência. Extremamente compacto e leve. Grande resistência à abrasão. Disponível em quatro tamanhos, de cores diferentes para facilitar a identificação:  24, 60, 120 e 180 cm. Resistência: 22 kN.

Referência : C06 - 24 cm : verde (Peso : 10 g), - 60 cm : amarelo (Peso : 20 g), - 120 cm : vermelho (Peso : 35 g), - 180 cm : cinza (Peso : 50 g).

Com um peso de apenas 235 g, este capacete é ultraleve. Graças ao seu sistema de ajuste inovador, cada escalador pode ajustar o seu capacete à sua morfologia para um máximo conforto. Dotado de um excelente arejamento, convém tanto à escalada em falésia como às vias alpinas. Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes. Contorno de cabeça retráctil na calote para facilitar o armazenamento e o transporte. O poliestireno expandido da calote interna absorve os impactos. Compatível com a viseira VIZION. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal. Mousse frontal amovível e lavável.

Referências : A71 O - A71 G - A71 W Tamanho único : 53-61 cm Peso : 235 g.

O capacete ELIA foi imaginado e desenvolvido para responder especialmente às necessidades dos praticantes. O seu sistema de contorno de cabeça muito inovador OMEGA (patente Petzl) permite por e tirar o capacete sem nenhum constrangimento assegurando sempre um conforto de alto nível. Este dispositivo exclusivo está associado a um novo mecanismo de ajuste do contorno da cabeça. Permite posicionar muito facilmente o capacete em função da sua morfologia. Aberturas laterais para uma boa ventilação. Calote leve em ABS injectado para a protecção e robustez. Calote interna em poliestireno expandido para absorver os impactos. Mousses amovíveis e laváveis. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal.

Referências : A48 WH - A48 SK- A48 MI Tamanho único : 52-58 cm Peso : 285 g.

As perneiras fáceis de ajustar fazem deste harnês para homem um utensílio perfeito para a escalada em gelo e o alpinismo. Um volume reduzido e porta-materiais maleáveis atrás impedem o cinto de criar pontos de apoio à mochila. Tecnologia Frame Construction, com rede respirável em monofilamento repartindo uniformemente a pressão, oferecendo um suporte e um conforto óptimo. Poliéster tricotado na face interna das superfícies de apoio, para evacuar rapidamente a transpiração e facilitar a secagem em condições húmidas. Mousse perfurada no cinto e nas perneiras para uma maior respirabilidade. O cinto do harnês é facilmente ajustável graças à forma da fivela DoubleBack. Esta ajuda também a prevenir as más manipulações. Pontos de encordamento reforçados para uma resistência acrescida nas zonas de atrito. Dois passadores para o CARITOOL.

Referência : C22 Tamanhos : S, M, L. Peso : 420 g, 435 g, 460 g.

O LUNA, versão feminina do ADJAMA, tem toda a performance de um harnês Petzl adaptado à morfologia feminina. A curva da cintura é acentuada para se adaptar à forma do dorso feminino. O espaço entre o cinto e as perneiras é alongado. A relação contorno da cintura/ perneiras foi reduzida.

Referência : C35 Tamanhos : S, M, L. Peso : 410 g, 425 g, 450 g.

Alpi

nism

o

Page 35: Petzl Sport Catalog 2010 PT

66 67

TIKKA XP® 2

MYO® XP BELT

www.

petzl

.com

A lanterna frontal TIKKA XP² integra duas fontes luminosas assim como um difusor Grand Angle com abertura-fecho assistido. Este difusor permite ao utilizador escolher entre um feixe focalizado por uma visão longa distância e um feixe largo para iluminação de proximidade. Esta lanterna, equipada com um Led branco de potência e um Led vermelho, propõe cinco modos de iluminação. O Led branco dá 60 lumen no modo máximo e permite iluminar até 60 m. No modo económico, a autonomia atinge até 160 horas. O Led vermelho fornece uma iluminação fina útil para preservar a visão nocturna ou uma iluminação intermitente para reforçar a segurança, por exemplo em meio urbano, etc. A TIKKA XP² pode ser utilizada com pilhas lítio para reduzir o peso do conjunto ou para uma utilização em tempo frio.

Referências: E99 PG, E99 PI Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Peso: 88 g com pilhas. Quantidade de luz: 60 lumen. Distância máxima de iluminação: 60 m. Autonomia máxima: 160 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

A lanterna frontal MYO XP BELT é uma evolução da lanterna MYO XP. A caixa de alimentação separada limita o peso na cabeça a 75 g e permite proteger as pilhas do frio para optimizar o seu tempo de vida. Esta lanterna apresenta todas as características indispensáveis a uma utilização intensiva em quaisquer condições: um Led potente para uma iluminação intensa, um difusor Grand Angle escamoteável para alternar de feixe largo a focalizado, três modos e iluminação fixa, um modo intermitente para sinalização, um modo Boost de 150 lumen e um indicador luminoso de descarga das pilhas. Substituição rápida da fonte de energia: sistema de conector simples e rápido para ligar a caixa das pilhas à lanterna.

Referência: E84 P2 Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Peso: 220 g com pilhas, 75 g na cabeça. Quantidade de luz: 85 lumen. Distância máxima de iluminação: 72 m.- Autonomia máxima: 180 h Para as performances completas das lanternas frontais, vá ar www.petzl.com

• Três modos de iluminação branco (máximo, económico e intermitente) e dois modos de iluminação fina vermelha (máximo e intermitente).

• Difusor Grand Angle com abertura-fecho assistido para passar de uma iluminação focalizada de longo alcance para uma iluminação larga de proximidade.

Outros produtos alpinismo:- o capacete ALTIOS,- o harnês ajustável ASPIR,- o mosquetão SPIRIT,- o piton de gelo LASER,- o porta pitons de gelo ICEFLUTE,- o porta ferramentas para harnês CARITOOL,- a manivela de pitonagem no gelo TURBINE,- o gancho multifunções MULTIHOOK,- o gancho de suspensão para gelo HAND HOOK,- o estribo leve com 5 degraus GRADISTEP,- o anel costurado em Dyneema ST’ANNEAU,- o punho bloqueador ASCENSION,- a faca mosquetonável SPATHA,- o saco para guardar os crampons FAKIR,- a lanterna frontal de resgate e+LITE,- a estaca de neve SNOWTUBE,- o pequeno bloqueador de recurso TIBLOC,- o piolet-baton telescópico SNOWSCOPIC…

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

Alpi

nism

o

1 Prepare a sua marcha com cuidadoInforme-se sobre a previsão do tempo e as condições da marcha projectada: as dificuldades podem ser muito diferentes em função das condições. Verifique as escapatórias e a descida. A sua cordada está preparada para uma marcha desta dificuldade? Está bem aclimatado à altitude?

2 Leve material adaptadoO peso é o inimigo número um em alpinismo. Preveja o material necessário à marcha e às condições. Complete-o com equipamento necessário para uma retirada, ou resgate. Leve, por exemplo, um kit de resgate crevasse para um randonnée glaciar. Tenha sempre um mapa, uma bússola, um altímetro e uma lanterna frontal.

3 Adapte a segurança à sua progressãoSer rápido num itinerário de alpinismo técnico é essencial. Quando os membros da cordada progridem simultaneamente, corda em tensão, aprenda a explorar as oportunidades rápidas e fíáveis de segurança que o terreno oferece (protegendo-se com um entalador ou em torno de um bico de rocha). Nas passagens difíceis, leve o tempo necessário para se proteger como deve ser e dar segurança ao seu colega. Antecipe os pontos de segurança em função das dificuldades esperadas e do itinerário.

4 Saber renunciarDurante a marcha mantenha em memória quatro factores importantes: o humano, as condições, o terreno e o timing. No ponto de não retorno, uma análise dos quatros factores ajuda a decidir continuar ou não. Por exemplo: em que estado físico está a cordada, as condições da marcha e meteorológicas são boas ? O terreno está aceitável? Ainda há tempo?

5 Mantenha-se focado e organizadoMantenha-se concentrado nas passagens fáceis e durante a descida. No cume não fez mais do que 50% da marcha! Arrume bem a mochila para não perder objectos e ser eficaz em todos os momentos de transição (vestir, despir, comer, beber, pôr e tirar os crampons, encordar-se, encontrar a topo etc.).Analise constantemente perigos reais (avalanches, quedas, seracs, crevasses...), faça por passar o mínimo de tempo em zonas de risco. Evite reagruparem-se nessas zonas.

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

O capaceteO capacete, elemento indispensável de protecção da cabeça, recorda-nos a sua utilidade durante as quedas de pedras ou de uma queda de cabeça para baixo. Para cumprir o seu papel este deve estar em bom estado e ajustar-se correctamente à cabeça.Antes de qualquer utilização, verifique:- o estado da calote (ausência de traços de impacto, fissuras e deformações, no exterior e no interior),- os elementos de fixação do contorno de cabeça (faça funcionar o ajuste de contorno de cabeça e a fivela da jugular),- Não se sente em cima do capacete, arrisca-se a estragá-lo.

ATENÇÃO, após um impacto importante, rupturas internas não aparentes podem diminuir a capacidade de absorção e a resistência do capacete, abata o seu capacete.

Após cada saída, limpe e seque cuidadosamente todo o seu material conforme as instruções presentes nas notícias técnicas.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verifique o seu material

Conselhos Básicos

Page 36: Petzl Sport Catalog 2010 PT

68 69

2

3

4 51

1 2 3

1 2 3

1 2 3

8 - 15 m 8 - 15 m

20 - 30 m

20 m

8 - 15 m 8 - 15 m

© François Damilano

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

«Summit day sem summit» no Manaslu, a 7450 m.

Encordamento e anéis a tiracolo.

- encordamento ventral, corda em tensão = OK

- encordamento esternal = perigo

- voltas de corda na mão = perigo

Prender o encordamento com um nó de vaca para evitar a tracção dos anéis no torso.

B. Queda em crevasseTravar a queda:

Cordada de três alpinistas: encordamento do alpinista ao meio.

A. Encordamento e progressão num glaciar com crevassesDistâncias de encordamento.

Atenção: não levar voltas de corda na mão.

Conselhos Técnicos

Alpi

nism

o

Page 37: Petzl Sport Catalog 2010 PT

70 71

mini 50 cm

hh 30cm>

d

maximum 90°

d 1,50m>

mini 50 cm

hh 30cm>

d

maximum 90°

d 1,50m>

1

2

© François Damilano

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Paulo Grobel e Philippe Mahou discutem a estratégia no campo III, 6100 m, no Manaslu.

C. Sistema de desmultiplicação de forças

Reenvio simples

O reenvio simples apresenta um bom rendimento. Pode ser montado quando a vítima pode ajudar a içar-se. É uma boa solução quando a corda está entalada no bordo da crevasse. Um autoblocante anti-retorno deve ser instalado na corda de içagem. Necessitamos dispor de muita corda, mas o sistema requer pouco material.

Sistema de desmultiplicação de forças com um sistema indirecto.

O sistema indirecto utiliza-se se a vítima estiver inconsciente, ou quando não temos corda suficiente para fazer um reenvio simples ou em Z.

Quando o mosquetão de reenvio chega ao nível da roldana bloqueadora, baixa-se o conjunto ao longo da corda para «recarregar» o sistema.

Pressione o TIBLOC com o polegar para que ele se agarre à corda instantaneamente durante a içagem.

A transferência de peso para a ancoragem.

Em gelo.

Em neve dura.

As diferentes soluções para uma ancoragem.

Em neve.

Alpi

nism

o

Page 38: Petzl Sport Catalog 2010 PT

72 73

© François Damilano

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Consequências do comprimento da fita nos esforços gerados.

Em montanha, remartelar os pitons das reuniões. Sob a acção do gelo ou degelo os pitons têm a tendência a sair das fissuras.

Não pôr STRING num anel

H. Reuniões

Triangulação para reunião com entaladores, pitons...

Contra-segurança desde baixo

Anel extensível.

Truques de transporte

Disposição dos anéis de fita a tiracolo.

D. Progressão em pendente de neve fácilO líder adapta o comprimento da corda à dificuldade do terreno e coloca-se sempre a montante. A distância de encordamento é muito curta, a corda mantida sempre em tensão entre o líder e o segundo.

E. Progressão em aresta fácilProgressão em corda tensa, o líder coloca os pontos de protecção e utiliza as protecções que o terreno lhe oferece (bloco, bico de rocha...).

F. Progressão em terreno vertical

G. ProtecçõesFazer um nó deslizante na fita, evitar que a fita se escape do bico de rocha. Escolher o comprimento do anel de fita em função do bico de rocha.

Nas secções mais duras, o líder pede ao segundo para lhe dar segurança. Uma vez a passagem franqueada, o líder dá segurança ao segundo.

Tão longe e tão próximo: a cordada Paul Vullin e Pierre Dupuy com o cume do Manaslu visível em pano de fundo.

Alpi

nism

o

Page 39: Petzl Sport Catalog 2010 PT

74 7574

© Tony Lamiche

Gelo e misto, Escócia

Happy HourSe existe um lugar no mundo onde os escaladores rejubilam com a chegada da próxima tempestade, é mesmo na Escócia. Cada inverno, batidos pelos ventos do Atlântico Norte, as Highlands escocesas cobrem-se de uma camada de neve e gelo com as depressões meteorológicas. Aqui a escalada invernal tem mais de um século de existência, um perfume de aventura tão autêntico como o whiskey nascido da turba local. A escalada faz-se de baixo, sem spits e principalmente à vista. Introdução à muito moderna ética escocesa de escalada mista.

Ueli Steck a subir a fissura maior da The Secret, X, 10, no segundo largo, no Ben Nevis.

Paciência: uma virtude sem dúvida, mas sobretudo uma qualidade reconhecida por todos aqueles que vêm provar

a escalada mista escocesa. O humor lendário dos escaladores locais diz «aqui o gelo em geral forma-se na segunda-feira e desaparece antes do fim-de-semana». Quando não existe gelo, ou é escasso, há em geral terra ou vegetação gelada e rocha branca de podre. Tudo o que é preciso ao estilo escocês. Sendo que o extremo dos extremos é quando um gelo espesso cobre a rocha como uma

carapaça de vidro, criando vias de uma estética ameaçadora. Os dois ingredientes essenciais da escalada Made in Scotland são o tempo geralmente horroroso e o estilo -  as protecções colocadas por nós mesmos. Colocar protecções constitui já de si um desafio, mas aqui uma operação preliminar torna-se em geral necessário:  procurar, depois limpar um local adequado. Esqueçam os entaladores mecânicos:  as cames têm a tendência a deslizar nas fissuras geladas do Ben Nevis, quando não estão bloqueadas pelo gelo ou

humidade ambiente. Tire do seu armário um bom jogo de entaladores comuns e ainda o vosso velho jogo de excêntricos, sobretudo os maiores. O mais importante? «Vir de espírito aberto», explica Andy Turner. Habituado às Highlands e em particular ao Ben Nevis desde à dez anos, o Andy sabe que a escalada mista implica espirito inventivo e um gestual mais próximo da escalada em rocha do que a «clássica», tal como se pratica no continente. Entalamentos da lâmina, da cabeça ou do cabo do piolet, mas

Page 40: Petzl Sport Catalog 2010 PT

77

© Tony Lamiche

© Tony Lamiche

© Tony Lamiche © Tony Lamiche

76

www.

petzl

.com

também progressão em dülfer, ou ainda entalamento de joelho:  tudo serve para avançar, encontrar posições de repouso e, em princípio, não cair. Uma resolução que o Andy tomou antes de se lançar, à vista, no The Secret, em Dezembro  2007. Após um primeiro largo suspenso, o segundo segue uma fissura incrível situada à direita do Number 3 Gully no Ben Nevis. «Ser um pouco imaginativo com os piolets ajudou-me seguramente. Ao fim de dez metros é possível descontrair um bocadinho» explica o Andy, «mas somente o tempo de lançar um olho à continuação, uma fissura de uma largura que vai desde dedos ao poing».

Março  2009. Após ter sido aberta pelo Andy, Steve Ashworth e Vic Scott, The Secret já foi repetido várias vezes. Por ocasião de um encontro internacional de escaladores, Ueli Steck e uma equipa de

escaladores europeus* vieram provar do misto escocês. «Vinha de acabar a minha trilogia (a ascensão ultra-rápida das três faces Norte do Eiger, dos Grand Jorasses e do Cervino) e tinha o espírito livre para um novo projecto. Adoro melhorar as minhas competências em alpinismo e a Escócia é um lugar perfeito para isso», testemunha Ueli. «Chovia todas as manhãs, durante quatro dias de seguida pusemo-nos em marcha para o Ben Nevis». Ao terceiro dia, sob o olhar do Andy, o Ueli escalou The Secret. «Queria ver o que era uma via escocesa difícil, isto é, com protecções difíceis de colocar e com mau tempo. Aqui as montanhas não são grandes, mas as regras são tão importantes como as vias» sublinha Ueli. Regras bem claras, que relembra o Andy Turner: «mantêm as montanhas limpas, sem spits». Escalar o mais possível à vista, sem orientação, excepto de baixo:  um estilo exigente praticado desde os pioneiros

até aos nossos dias. No Ben Nevis, Tower Ridge, conseguido em Março  1894, foi comparado à aresta do Lion no Cervino. Em 1906, o incrível H. Raeburn faz Green Gully sem crampons, escavando degraus! Depois da época das grandes arestas, nos anos 50 e 60 os corredores íngremes, tais como Point Five Gully ou Zero Gully, estabeleceram os standards de dificuldade que não serão ultrapassados, na Europa, até que o material tenha evoluído. Desde aí, empurrados pela descoberta de novas linhas, os escaladores viram-se para as grandes faces e lajes de aparência compacta, em todos os massiços escoceses, de Glencoe até aos Cirngorms, passando por sectores exóticos como a ilha de Skye. A evolução continua até aos nossos dias , onde os escaladores actuais buscam as linhas mais íngremes, e também extraprumadas, mantendo sempre o mesmo espírito, abrir de baixo e sem spits. Não fale de dry-tooling na Escócia: como dizem

Andy Turner na Central Grooves em Stob Coire Nan Lochan nas Glen Coe..

« Nem as rajadas de vento, nem a névoa e muito menos a atmosfera mágica de um

nascer do sol sobre o Ben Nevis o impediram de voltar.. »

Martial Dumas largou as suas big walls pela subtileza escossesa.

Yann Mimet tenta manter-se na fissura o maior tempo possível, no Ben Nevis.

Aljaz Anderle a tentar ver alguma coisa na The Secret, L1, no Ben Nevis.

Page 41: Petzl Sport Catalog 2010 PT

78 79

NOMIC

QUARKAZTAR

© Tony Lamiche © Tony Lamiche

www.

petzl

.com

Equipamento gelo e misto

O piolet sem dragona NOMIC permite um gestual harmonioso, que aproxima o escalador das sensações que ele sente na escalada em rocha. Os masselotes (amovíveis) permitem literalmente propulsionar a lâmina no gelo. O cabo sobremoldado, ergonómico ajustável pode ser seguro de várias formas sem o risco de se soltar durante a troca de mãos, o tamanho do cabo pode ser ajustado em função do tamanho da mão e da espessura das luvas. A lâmina ASTRO, de construção complexa, convém ao dry-tooling e para cravar em gelo esculpido, facilitando a limpeza.

Referência : U21 Peso : 635 g. Comprimento : 48 cm. Equipada com a lâmina ASTRO (tipo B). Lâmina intermutável com CASCADE (NOMIC). Cabo tipo T.

O QUARK é um piolet clássico para a escalada no gelo e vias mistas. Um golpe equilibrado e regular numa lâmina agressiva fazem deste piolet uma referência. O punho dobrado oferece uma grande amplitude de ataque e facilita a ancoragem (gelos esculpidos e restabelecimentos). A lâmina CASCADE forjada é afiada para facilitar a penetração mesmo no gelo mais frágil. Pode facilmente ser substituída. O apoio GRIPREST acresce o conforto durante a escalada e permite uma utilização sem dragona, podendo ser retirada para facilitar a penetração na neve. Disponível na versão pá ou martelo. Cabo antiderrapante de dupla densidade para uma melhor performance. Dragona CLIPPER fácil de retirar.

Referências : U19 P, U19 M Peso : 645 g. Comprimento : 50 cm. Equipada com a lâmina CASCADE (tipo B). Lâmina intermutável com QUAD. Cabo tipo T.

O AZTAR é um piolet técnico leve e polivalente. É excelente em todos os ambientes alpinos, das cascatas de gelo às vias de montanha onde todo o tipo de situações são possíveis. A lâmina BLUEICE penetra tão facilmente no gelo quebradiço como na neve dura. Cabo fino, em elastómero, assegurando uma excelente preensão e isolamento. Boa penetração do cabo na neve dura: base do cabo direito (piolet-bengala, corpo-morto). Conforto de ancoragem e ao cravar graças ao punho dobrado em cima. Montado com a dragona FREELOCK, que se aperta e desaperta com uma simples rotação do pulso. Disponível na versão pá ou martelo.

Referências : U10 P, U10 M Peso : 590 g. Comprimento : 50 cm. Equipada com a lâmina BLUEICE (tipo B). Lâmina intermutável com QUATRO. Cabo tipo T

• Punho ergonómico ajustável para uma preensão adaptada.

• Lâmina ASTRO desenhada para responder às múltiplas possibilidades de percussão.

os próprios escoceses, se a rocha está seca, mais vale escalar com pés-de-gato do que com os piolets na mão. Uma via conquista-se, em princípio, «whiteness», isto é quando a rocha está mais ou menos coberta de gelo, ou verglas. Uma noção subjectiva, mas que se mantém actual mesmo com a verticalidade a ser cada vez mais importante nas vias novas, que torna a sua ascensão em «white conditions» mais difícil de encontrar. Uma questão de paciência, mais uma vez.

Sem surpresas, o misto escocês é também uma soberba escola de misto para a alta montanha. Para quê tornar-se ágil,

habituado aos remoinhos de vento, rajadas de neve das Highlands e à ancoragem dos piolets numa vaga fissura preenchida com erva gelada, quando se trata de escalar sob os céus azuis dos Alpes ou do Colorado. Não são as rajadas de vento, que vos escondem o plateau à procura de um sítio para descer, nem o nevoeiro espesso que vos impede de ver o segundo da cordada na reunião e seguramente, não é a atmosfera mágica de um nascer do sol sobre o Ben, que vos impedirão de voltar. Quando perguntamos ao Andy Turner se há projectos para abrir para o próximo inverno, ele aquiesce mas na condição de haverem condições específicas, por outras

palavras, «desde que faça um tempo verdadeiramente abominável». Que é o que desejamos para todos os escaladores a caminho da Escócia.

*Aljaz Anderle, Martial Dumas, Tony Lamiche, Erwan Le Lann, Mathieu Maynadier, Yann Mimet, Ueli Steck e Andy Turner.

Gelo

e m

isto

A magia de uma manhã calma no Ben Nevis... antes da tempestade.Yann Mimet experimenta algumas especialidades escossesas!

Cristal de gelo, itinerário científico no coração das cascatasAtravés da fundação, a Petzl deseja contribuir na pesquisa fundamental, ligadas ao fulcro das suas actividades. Uma parceria com o Laboratoire de Glaciologie et Géophysique de l’Environnement de Grenoble (LGGE) lançou, em 2006, um programa de pesquisa fundamental sobre o gelo das cascatas. Primeira no mundo, esta aproximação visa fornecer um melhor conhecimento deste gelo: como se formam as cascatas? Qual a estrutura do gelo que as compõe? Como reage este tipo de gelo muito particular às solicitações exteriores? Cada inverno, as experiências são efectuadas em cascatas de gelo de Chamonix.

Balanço científico, época de 2008-2009«Esta época invernal viu realizados a maioria dos objectivos elaborados no decurso das duas épocas anteriores. Em particular, um extractor «de parede», desenvolvido e fabricado no LGGE em colaboração com o gabinete de pesquisa Petzl, foi utilizado com sucesso para fornecer amostras mais profundas, que revelaram a estrutura interna das cascatas, assim como o seu modo de crescimento. Em paralelo, utilizámos fotos para medir a evolução das colunas de gelo. Enfim, as medidas de pressão confirmaram a ligação entre a temperatura e pressão para uma estrutura do tipo «free standing». Ao olhar para os resultados obtidos, que serão publicados no outono de 2009, os objectivos são numerosos para os anos vindouros.»Maurine Montagnat, investigadora do CNRS.

Para saber mais: www.fondation-petzl.org/projets-recherche

Page 42: Petzl Sport Catalog 2010 PT

80 81

DART M10DARTWIN

FAKIR

ALTIOS

VIZION

TIKKA PLUS® 2 ADAPT

www.

petzl

.com

Crampons mono-ponta ideais para a escalada em gelo e misto. Ultraleves. A mono-ponta anterior forjada e dentada desloca menos gelo e permite um posicionamento preciso nas arestas mais minúsculas. Comprimento das pontas adaptado para assegurar uma estabilidade máxima evitando o efeito «andar de andas». Pontas afiadas para uma excelente penetração no gelo. Duas pontas dentadas e inclinadas para a frente para reforçar o cravar e suster a posição em pontas à frente. A terceira fiada de dentes está inclinada para trás para permitir cravar em terreno inclinado ou em torno das colunas de gelo. Duas pontas dentadas inclinadas para trás para deslocações do tipo quadrado interno ou externo. Quatro pontas de retenção para descer de frente para a pendente. As pontas laterais asseguram uma excelente presa em travessia. Estrutura horizontal para que o pé fique o mais próximo possível do gelo: maior sensibilidade, melhor precisão na colocação dos pés. Duas posições da barra da frente para uma perfeita adaptação a todas as espessuras de sola e à assimetria do calçado técnico. Bloco da frente substituível quando a ponta está gasta. Acessório EPERON para permitir cravamentos de calcanhar.

Disponíveis com dois sistemas de fixação : - T22SL 02 : SIDELOCK (peso : 816 g), - T22LLF 02 : LEVERLOCK FIL (peso : 824 g). Tamanhos do 34 ao 44 com a barra M de origem. Tamanhos do 38 ao 49 com a barra L em opção (T20850). Para mais informações sobre os sistemas de fixação dos crampons, vá a www.petzl.com

Para os escaladores que desejem poder transformar os crampons bi-ponta na versão mono-ponta. As pontas forjadas da frente, substituíveis, podem ser posicionadas de modo simétrico ou assimétrico para uma maior precisão. A fixação LEVERLOCK FIL permite montá-los facilmente na maioria do calçado. Pontas afiadas para uma excelente penetração no gelo. Pontas forjadas da frente e dentadas para um posicionamento e uma ancoragem precisa. Segunda fila de dentes inclinados a 45 º para a frente para manter a posição e reforçar a ancoragem. Duas posições da barra da frente para uma perfeita adaptação a todas as espessuras de sola e à assimetria do calçado técnico.

Referência : T23LLF 02 ANTISNOW à frente e atrás em opção (T23900). Sistema de fixação LEVERLOCK FIL (peso: 1050 g). Tamanhos do 35 ao 45 com a barra M de origem. Tamanhos do 40 ao 50 com a barra L em opção (T20850).

A versão bi-ponta dos crampons DART para os que preferem mais estabilidade e um posicionamento nas duas pontas da frente.

Disponíveis com dois sistemas de fixação:: - T21SL 02 : SIDELOCK (peso : 860 g), - T21LLF 02 : LEVERLOCK FIL (peso : 864 g). Tamanhos do 34 ao 44 com a barra M de origem. Tamanhos do 38 ao 49 com a barra L em opção (T20850). Para mais informações sobre os sistemas de fixação dos crampons, vá a www.petzl.com

Concebido para transportar os crampons, limitando o volume, este saco em nylon com fecho éclair pode também conter pitons de gelo, lâminas suplementares, etc. O fundo semi-rígido reforçado protege o saco contra as pontas afiadas. Equipado com uma rede de escoamento de água e de humidade para o equipamento secar e uma fita de fixação interna para prender os crampons.

Referência : V01 Peso : 155 g.

Capacete ultra-confortável e polivalente. Capacete particularmente agradável de usar com uma sensação de leveza graças a um sistema de suspensão híbrido composto por uma rede têxtil e uma coifa em poliestireno expandido. O capacete é mantido em suspensão acima da cabeça. O espaço disponível entre a cabeça e a calote interna permite assegurar uma ventilação eficaz graças ao Climate Control System. Calote robusta em ABS. Este capacete beneficia de uma excelente ergonomia qualquer que seja o tipo de morfologia e propõe de base dois modos de fixação para as lanternas frontais: clip amovível para sistema ADAPT ou ganchos. Rolete para ajustar o contorno de cabeça simples e rapidamente, com o capacete posto na cabeça. Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes. Compatível com a viseira VIZION.

Referências : A45OR - A45PL - A45WH Disponível em dois tamanhos: -tamanho 1 :48-56 cm (peso : 305 g) -tamanho 2 :53-61 cm (peso : 335 g)

Viseira de protecção adaptável aos capacetes ALTIOS, METEOR III e ELIOS. Protege dos estilhaços de gelo e de projecções de neve. Pode ser levantada acima do campo de visão se necessário ou retraída no capacete durante o transporte. Protecção anti-risco face externa e anti-embaciamento face interna.

Referência : A44 1 Peso : 60 g.

• Ultra-confortável graças ao sistema de suspensão híbrida composta por uma rede de conforto têxtil e uma coifa em poliestireno expandido. O capacete é mantido em suspensão acima da cabeça.

• Dois modos de fixação para lanterna frontal: ganchos ou clip amovível para sistema ADAPT.

Referência: E97 PMAGrau de protecção: IP X4 (Water resistant).Peso: 101 g com pilhas.Quantidade de luz: 50 lumen.Distância máxima de iluminação: 35 m.Autonomia máxima: 140 h.Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

A lanterna TIKKA PLUS² ADAPT destina-se a pessoas que desejam utilizar a sua lanterna em diferentes suportes de forma optimizada graças ao sistema ADAPT. Este último permite fixar indiferentemente o bloco óptico da lanterna frontal tanto na banda elástica, como numa superfície rígida (capacete, etc), ou clipá-lo num cinto ou bolsa, etc. A TIKKA PLUS2 ADAPT propõe cinco modos de iluminação e integra duas fontes luminosas para uma utilização polivalente: um Led branco potente e um Led vermelho. O Led branco dá 50 lumen no modo máximo e permite iluminar até 35 m. No modo económico, a autonomia atinge até 140 horas. O Led vermelho fornece uma iluminação fina útil para preservar a visão nocturna ou uma iluminação intermitente para reforçar a segurança, por exemplo em meio urbano, etc. A TIKKA PLUS² ADAPT pode ser utilizada com pilhas lítio para reduzir o peso do conjunto ou para uma utilização em tempo frio.Ge

lo e

mist

o

Page 43: Petzl Sport Catalog 2010 PT

82 83

ADJAMA LUNA

CARITOOL

LASER SONIC LASER

REVERSO3

©Tony Lamiche www.

petzl

.com

As perneiras fáceis de ajustar fazem deste harnês para homem um utensílio perfeito para a escalada em gelo e o alpinismo. Um volume reduzido e porta-materiais maleáveis atrás impedem o cinto de criar pontos de apoio à mochila. Tecnologia Frame Construction, com rede respirável em monofilamento repartindo uniformemente a pressão, oferecendo um suporte e um conforto óptimo. Poliéster tricotado na face interna das superfícies de apoio, para evacuar rapidamente a transpiração e facilitar a secagem em condições húmidas. Mousse perfurada no cinto e nas perneiras para uma maior respirabilidade. O cinto do harnês é facilmente ajustável graças à forma da fivela DuplasBack. Esta ajuda também a prevenir as más manipulações. Pontos de encordamento reforçados para uma resistência acrescida nas zonas de atrito. Dois passadores para o CARITOOL.

Referência : C22 Tamanhos : S, M, L. Peso : 420 g, 435 g, 460 g.

O LUNA, versão feminina do ADJAMA, tem toda a performance de um harnês Petzl adaptado à morfologia feminina. A curva da cintura é acentuada para se adaptar à forma do dorso feminino. O espaço entre o cinto e as perneiras é alongado. A relação contorno da cintura/ perneiras foi reduzida.

Referência : C35 Tamanhos : S, M, L. Peso : 410 g, 425 g, 450 g.

• Dois passadores para CARITOOL para trazer os seus pitons de gelo, de rocha...e piolets.

• Quatro porta-materiais : dois rígidos e inclinados para a frente que permitem ter fácil acesso ao material e dois porta-materiais maleáveis, atrás, não criando um ponto de apoio incómodo às mochilas.

• Perneiras ajustáveis que permitem regular o tamanho consoante o conforto desejado, as camadas de vestuário usadas e enfiar o harnês com os crampons ou skis nos pés.

Para organizar o material no seu harnês. O astucioso CARITOOL utiliza-se em alpinismo, no gelo e nas grandes vias e permite aceder rapidamente a pitons de gelo, pitons, entaladores,  etc. Útil para clipar rapidamente um piolet. Compatível com os passadores da maioria dos harneses Petzl, fixa-se facilmente na fita do cinto de outros harneses.Leve, resistente e estável. A forma plana em cima permite triar o material quando o CARITOOL está cheio. Pequeno orifício superior para instalar uma cordoleta ligada às ferramentas que não queremos perder. Atenção, o CARITOOL não é um EPI. Não pode suportar senão o peso do material (máximo 5 kg).

Referência : P42 Peso : 25 g.

Para a protecção em escalada no gelo, não há nada mais rápido do que a LASER SONIC. A sua plaquete-manivela inovadora permite pitonar facilmente, mesmo nos gelos mais quebradiços. Está igualmente concebida para ser desaparafusada mantendo-se mosquetonada à corda, com o fim de evitar perdas acidentais. O trepano agressivo permite apontar facilmente o piton de gelo. A forma do fio de rosca e o acabamento da sua superfície asseguram uma pitonagem/despitonagem fácil. O olhal de mosquetonagem pode receber dois mosquetões. Fio de rosca invertido para reduzir o atrito quando se aparafusa. A manivela recurvada permite limpar as irregularidades do gelo ao aparafusar. O porta pitons de gelo ICEFLUTE permite arrumar rapidamente os pitons de gelo protegendo-os ao mesmo tempo.

- P70 100 : 10 cm (peso : 149 g), - P70 130 : 13 cm (peso : 165 g), - P70 170 : 17 cm (peso : 185 g), - P70 210 : 21 cm (peso : 205 g).

Mais leve e mais simples que a LASER SONIC. Este piton de gelo está concebido para uma utilização com a manivela TURBINE. O trepano agressivo permite apontar facilmente o piton de gelo. A forma do fio de rosca e o acabamento da sua superfície asseguram uma pitonagem/despitonagem fácil. Alta resistência ao arrancamento. Placa com duplo olhal de mosquetonagem. Fio de rosca invertido para reduzir o atrito quando se aparafusa.

- P71 100 : 10 cm (peso : 128 g), - P71 130 : 13 cm (peso : 146 g), - P71 170 : 17 cm (peso : 164 g), - P71 210 : 21 cm (peso : 184 g).

Este aparelho de segurança-descensor multi-usos é ultraleve e de utilização intuitiva. As cames de travamento em «V», dotadas de canículas laterais assimétricas, modulam o travamento na corda para um melhor controle utilizando a nossa tecnologia ARC (Controle do travamento adaptado ao tipo de corda). Um só aparelho para todas as utilizações: segurança independente e simultânea de dois segundos em modo Reverso,- para a escalada alternada (cordada a 2), passagem rápida do modo Reverso para dar segurança ao primeiro. Orifício de desbloqueamento do aparelho sob tensão: permite desbloquear progressivamente o aparelho sob tensão em modo Reverso com um simples mosquetão e sem esforço. Esquemas para modo aparelho de segurança e Reverso gravados no aparelho. Utilização com um mosquetão com segurança de forma simétrica (AM’D ou OK) para maior eficácia.

Referências : D17 G - D17 B - D17 T Peso : 77 g. Utilização em : - cordas simples ≥ 8,9 mm, - cordas duplas ≥ 8 mm, - cordas gémeas ≥ 7,5 mm.

Erwan Le Lann crava os piolets num spot sem nome, no Ben Nevis.

Gelo

e m

isto

Page 44: Petzl Sport Catalog 2010 PT

84 85

TURBINE ICEFLUTE MULTIHOOK

NITRO 3

© Tony Lamiche www.

petzl

.com

Manivela para pitons de gelo LASER. Encaixa-se na placa do piton apontado. Grande braço de alavanca para facilitar a penetração no gelo. O punho rotativo oferece uma boa preensão mesmo com luvas. Facilmente acessível durante a escalada: leva-se a tiracolo com um sistema elástico ajustável.

Referência : 65050 Peso : 80 g.

Porta-pitons protector. Leva cinco pitons de gelo. Os pitons tiram-se e arrumam-se rapidamente com uma só mão. Prende-se os pitons nos tubos. Pode ser fixado directamente ao harnês ou levado a tiracolo. Tubos sem fundo para permitir desentupir os pitons de gelo. Cada tubo pode ser utilizado separadamente ou ligado aos outros.

Referência : V10 Peso : 155 g. Para pitons de gelo até 21 cm.

Este gancho multifunções pode ser utilizado para realizar um Balakov no gelo, desentalar um entalador, desembraiar a came de um entalador mecânico e desentupir um piton de gelo. A chave de 8 mm no topo do cabo permite aparafusar uma plaquete, etc.

Referência : 04950 Peso : 40 g. Comprimento : 280 mm.

Absorvedor de energia para express destinado às protecções aleatórias em gelo ou rocha. Reduz a força choque exercida no ponto de reenvio em caso de impacto violento (o absorvedor começa a se despoletar a 2,5 kN).

Referência : 67800 Peso : 60 g. Resistência : 22 kN. Comprimento : 16 cm.

Outros produtos gelo e misto:- o mosquetão SPIRIT,- o mosquetão Am’D,- o mosquetão ultra-leve ATTACHE 3D,- o anel costurado em Dyneema FIN’ANNEAU,- a dragona de fixação rápida CLIPPER,- dragona fixa para piolet-tracção FREELOCK,- os EPERONS para crampons DART e DARTWIN,- a faca mosquetonável SPATHA,- a lanterna frontal de emergência e+LITE...

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

Gelo

e m

isto

Encontre o segundo escalador na foto! Sector Number 3 Gully, Ben Nevis.

1 Seja vigilante com as condições do gelo e com o ambiente da cascataConsidere a actividade como uma actividade de alta montanha com perigos reais importantes e que variam (as mudanças rápidas das condições fazem passar o risco em cascata do «aceitável» ao «perigoso, impossível»).Quais foram as condições nas últimas semanas? Qual é a temperatura esperada? Confirme no terreno a qualidade do gelo. Existe risco de avalanche a montante? Estão já outras cordadas envolvidas, se sim, evite escalar o mesmo itinerário.

2 Não se esqueça do capacete e do frontalNo sopé da cascata, assim como em grandes largos, trazer capacete é obrigatório. Uma viseira traz um protecção eficaz dos olhos contra os estilhaços de gelo. Pense em levar uma lanterna frontal para os retornos tardios. Conserve a lanterna frontal quente dentro da roupa durante todo o dia. Trazer consigo um gancho para Abalakov, uma cordoleta de diâmetro superior ou igual a 8 mm e um piton de gelo comprido para poder fazer em qualquer momento uma amarração natural, um Abalakov.

3 Escale com corda duplaEvite a queda o mais possível: cair com os piolets nas mãos e os crampons postos pode ter graves consequências.Mosquetone as cordas alternadamente, ao longo de toda a progressão e utilize os absorvedores de energia (exemplo: NITRO 3) para limitar a força choque nos pitons de gelo em caso de queda.

4 Pense na protecção do seu segundo da cordadaInstale as reuniões, desviadas, em relação ao trajecto do largo seguinte. Nas travessias, coloque pontos de ancoragem suficientes para evitar pêndulos em caso de queda do segundo.

5 Gestão do tempo, do material e do esforçoA cascata de gelo pratica-se em geral numa altura em que os dias são mais curtos. Seja rápido em todas as transições, instalação de reuniões e todo o conjunto de manobras. Tal fazer-vos-à ganhar facilmente a preciosa meia hora para não descer de noite.Gerir e organizar muito bem ao nível de vestuário (poder se descobrir para escalar e cobrir-se para se manter quente na reunião), um largo pode levar 30 a 45 minutos, uma hora para equipar... atenção ao vento glacial e escorrências de água que se podem tornar muito desagradáveis enquanto se espera na reunião.Gerir bem o esforço, colocar-se ao máximo sobre os pés, afim de não esgotar a parte superior do corpo (relaxamento e descontração dos ante-braços assim que possível).

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

Os piolets e crampons são pura e simplesmente uma extensão dos membros que permitem progredir no gelo ou na rocha gelada. A marcha no glaciar, os golpes repetidos, a utilização em misto, ou em dry tooling, são factores de desgaste e solicitam fortemente o material.

Os cramponsAntes de cada utilização, verifique:- os sistemas de fixação: o estado e presa dos aros de fixação da frente e de trás, os rebites (exemplo: alavanca do SIDELOCK), fitas e o correcto funcionamento das fivelas de ajuste,- ausência de fissuras e deformações na estrutura metálica do crampon, em particular ao nível das pontas da frente. Retire o ANTISNOW para uma verificação mais aprofundada.Após cada utilização, limpe e seque os crampons.Pulverize um lubrificante afim de prevenir a corrosão.Afie (ou mande afiar) as pontas afiando somente os bordos do dente e nunca a parte plana (salvo nas pontas da frente forjadas). Lime exclusivamente à mão para não aquecer e afectar as características do aço.Controle o bom funcionamento do sistema de ajuste rápido e faça um teste de presa do crampon no calçado.

Os pioletsAntes de cada utilização, verifique:- a ausência de fissuras e deformações,- estado dos rebites, fixação da cabeça, estado e fixação da dragona,- estado e fixação da lâmina, mande afiá-la se necessário, mude as lâminas tortas ou muito gastas.

Abata os seus piolets ou crampons:- se os resultados da sua verificação não são satisfatórios,- após um impacto importante,- se tiver uma dúvida sobre a sua fiabilidade.

Após cada saída, limpe e seque cuidadosamente todo o seu material conforme as instruções presentes nas notícias técnicas.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verificar o seu material

Conselhos Básicos

Page 45: Petzl Sport Catalog 2010 PT

86 87

9 kN

7,5 kN

3 m

6 m

1 m

Dynamic ropeShock load = 7 kN

- 17 %

6 m

absorberNITRO

3 m

1 m

© Tony Lamiche

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Não há hesitações para o Ueli Steck, no largo chave da The Secret no Ben Nevis.

Gelo

e m

isto

B. ProgressãoProgressão em triângulo (encadeamentos de posições equilibradas em triângulo): Três pontos de apoio: os pés de um e outro lado dum eixo imaginário ao longo do piolet ancorado

Posição de repouso.

Clipáginasm da express em dry tooling.

Piolet na mão. Piolet no ombro.

Para limitar a força choque nos pitons de gelo, em caso de queda, mosquetonar as cordas em alternância ao longo de toda a progressão.

Travessia com troca de mãos.Restablecimentos.

Rotação e golpe alongado.

Redução da força choque no ponto de reenvio graças a uma express absorvedora de energia.

Factor de queda: 6/4 = 1,5

Comparação da força choque sem e com um absorvedor de energia.

A. Conselho de como cravar no gelo

Piolet

Crampons

Conselhos Técnicos

Page 46: Petzl Sport Catalog 2010 PT

88 89

© Tony Lamiche

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Gelo

e m

isto

Reunião sobre dois pitons.

D. Abalakov: preparação da ancoragem para rappelLimpe o gelo frágil de superfície para fazer o Abalakov num gelo mais compacto.

Consoante a qualidade do gelo e da temperatura, fazer um ou dois Abalakov acoplados. Acoplagem de Abalakov com um ou vários pitons de gelo para rappel.

Reunião sobre três pitons.

Fazer um Abalakov.

Rappel em Abalakov. O primeiro desce em Abalakov e pitons. Uma vez o Abalakov testado, o segundo retira os pitons e desce por sua vez.

Antecipar a posição da reunião.

C. Pitons de geloPosição dos pitons de gelo

Protecção provisória durante a pitonagen.

Limpe a zona a pitonar. Coloque ao piton ao nível da anca.

Desaparafuse o piton sem desclipar a corda da LASER SONIC.

Esvaziar os pitons de gelo, proteger os dentes e a rosca.

Qual a melhor solução? pergunta-se Yann Mimet no pilar de Babylon, VII, 8, no sector Number Three Gully no Ben Nevis.

Page 47: Petzl Sport Catalog 2010 PT

90 91

© Peter Doucette

O que é que torna uma via impossível? Estou a mais de duzentos metros do solo, em vias de fazer a primeira ascensão de uma fissura de granito, no coração da Namíbia, e tudo o que tenho para me agarrar é um arbusto. Montes de arbustos. E árvores também. Preciso de descobrir o que escondem estes arbustos para atingir o cume... e para ver o motivo pelo qual viajei quinze mil quilómetros: uma fissura perfeita.

A Namíbia não é conhecida pela escalada. É a razão pela qual lá quis ir. É mais conhecida como um país novo independente africano, com as suas populações tribais,

o deserto do Namíbe e a maior fonte de urânio e diamantes do continente. Esta ex-colónia alemã possui os lugares mais apetecíveis mas os menos visitados de África. A guerra, o apartheid e o distanciamento contribuíram a manter relativamente inexplorados um bom número de paisagens da Namíbia. Entre estes, ergue-se o Spitzkoppe. Em Dezembro  2007, tomei conhecimento desta torre de granito de 500  m. Comecei logo a sonhar com o assunto e com o que poderia haver mais para escalar na Namíbia. Desde que encontrei uma foto, desfocada, de um esporão de granito de mil metros com uma cabana de lama em primeiro plano, de uma família Himba, soube que tinha encontrado o meu objectivo. A foto mostrava ao mesmo tempo a escalada e a cultura, as duas coisas que me interessam. Os Himba são a maior tribo de pastores da África do Sul que mantiveram a sua forte identidade cultural, apesar de se encontrarem no centro das batalhas, dos recursos e da paisagem.

Big wall

Objectivo Namíbia

A Majka aprecia a fissura perfeita na Southern Crossing.

Page 48: Petzl Sport Catalog 2010 PT

92 9393

© Majka Burhardt

© Gabe Rogel

© Gabe RogelBig

wall

Para a nossa expedição, prestamos atenção no acesso ao local - o vale Marienfluss - e conseguimos chegar após cinco longos dias de condução nas pistas. Num quarto de hora somente, apercebemo-nos que o nosso objectivo de escalada não era prudente. Retornámos à região Himba. Aprendemos a misturar manteiga com ocre para fazer uma pasta para nos proteger do sol, encontrar sombra a 45  ºC. Ao fim de alguns dias, deixámos a região Himba e o norte da Namíbia, afim de tentar uma outra região para escalar: o Brandberg, o cume mais alto da Namíbia. Foi assim que demos com os arbustos.

Nessa altura, estavamos o Peter Doucette e eu. A Kate Rutherford, o outro membro da equipa, estava a descansar no acampamento já que estava mal do estômago. Estavamos no Orabeskopf, uma parede de granito que se eleva um pouco menos que 600 m até ao cume, a 2200 m de altitude. Isolada, a parede foi escalada uma vez em 1974, quando R.  Lichman e R.  Blumgart seguiram o longo sistema de chaminés, ao centro, que levam ao cume. Começámos por uma viagem de reconhecimento e voltámos com comida para seis dias, três jogos de entaladores e friends, doze plaquetes, sete crochets, um berbequim e um jogo de pitons. Só tínhamos exactamente uma semana antes da nossa partida para o outro lado do Atlântico.

No primeiro dia, escalámos 60  m da via. Tal levou-nos mais de duas horas para navegar para lá de um bloco instável, de 10 m de altura, que ameaçava nos impedir de escalar um segundo largo. Também arbustos neste local, arbustos novos, como nos apercebemos mais tarde. O Peter e eu apanhámos muito depressa o hábito de encontrar uma posição nos dois pés e uma mão, utilizando a outra mão para atacar a folhagem ofensiva, muitas vezes com um desentalador. O nosso objectivo, para os primeiros dois dias, era aceder ao diedro

brilhante, laranja e verde, situado mais acima. A partir do momento em que o vi, soube que se chegássemos a esta secção, alcancaríamos o sucesso. Quando penso nesse preciso momento, lembro-me de ver os arbustos. Lembro-me que estavam bastante espaçados e pensei que tal nos ia consumir pouca energia. No segundo dia aprendi rapidamente o que é que essa «pouca» energia implicava. Precisei de trinta minutos para fazer três metros.

« No segundo dia aprendi rapidamente o que é que essa «pouca» energia implicava.

Precisei de trinta minutos para fazer três metros. »

Os arbustos que tinha visto de baixo eram os que saiam para fora da fissura. O que não podia imaginar eram os arbustos que preenchiam a fissura. Nem se mexiam à força de mãos. Só mesmo a martelo. Depois, passei a utilizar o desentalador para tornar a fissura praticável, a seguir os meus dedos. Mesmo as minhas unhas serviram para raspar as raízes do interior da fissura.

2009 detém o recorde de precipitação na Namíbia em relação aos últimos vinte anos. Antes de escalar o Orabeskopf achava que era uma boa ideia, mas isso foi antes de ter mergulhado a minha mão pela quarta vez nas raízes de um espinheiro coberto de larvas de escaravelho. Se houvesse outra fissura, teria renunciado, mas tornou-se uma questão pessoal. Esta fissura caminhava para uma escalada sensacional. O Peter e eu discutimos para encontrar o nosso caminho nesses 70 preciosos metros, durante oito horas em dois dias. Cada noite, voltavamos ao acampamento e apanhavamos água no caminho, graças uma pequena e única nascente de água parada. A noite caía e na tenda tratávamos os nossos cortes nas mãos e narizes. Arranhados mas contentes.

A vassoura anti-arbustos após a fase de testes!

Peter Doucette procura as regletes da Herero Arch, 5.12b/A1, nos domos incríveis do Spitzkoppe.

Page 49: Petzl Sport Catalog 2010 PT

94 95

CALIDRIS

ALTIOS

GRIGRI®

© Gabe Rogel

© Gabe Rogel

www.

petzl

.com

Big

wall

Equipamento big wall

O cinto e as perneiras largas do CALIDRIS oferecem todo o conforto, o suporte e o arejamento necessário às longas vias de artif e outras actividades que induzem a uma longa suspensão (abertura, equipamento e limpeza de vias, etc.). A relação peso/conforto e a sua grande capacidade de trazer material à cintura fazem do CALIDRIS um produto particularmente adaptado a big wall. As proporções do CALIDRIS convém igualmente aos escaladores de tamanho grande para todas as actividades. Technologie Frame Construction: os viés de transferência repartem a pressão nas superfícies de contacto na cintura e nas coxas. Perneiras ajustáveis por fivelas DuplasBack para ajustar o harnês afim de obter conforto total em suspensão. Duas fivelas de cintura para centrar o ponto de encordamento assim como os porta-materiais. Pontos de encordamento reforçados para uma resistência acrescida nas zonas de atrito. Grande capacidade e ergonomia dos porta-materiais à frente e atrás, permitindo o transporte e a organização do material de progressão e de protecção. Dois passadores para o CARITOOL.

Referência : C57 Tamanhos : 1 et 2. Peso : 600 g, 685 g.

Capacete ultra-confortável e polivalente. Capacete particularmente agradável de usar com uma sensação de leveza graças a um sistema de suspensão híbrido composto por uma rede têxtil e uma coifa em poliestireno expandido. O capacete é mantido em suspensão acima da cabeça. O espaço disponível entre a cabeça e a calote interna permite assegurar uma ventilação eficaz graças ao Climate Control System. Calote robusta em ABS. Este capacete beneficia de uma excelente ergonomia qualquer que seja o tipo de morfologia e propõe de base dois modos de fixação para as lanternas frontais: clip amovível para sistema ADAPT ou ganchos. Rolete para ajustar o contorno de cabeça simples e rapidamente, com o capacete posto na cabeça. Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes.

Referências : A45OR - A45PL - A45WH Disponível em dois tamanhos: -tamanho 1 :48-56 cm (peso : 305 g) -tamanho 2 :53-61 cm (peso : 335 g)

O aparelho de segurança autoblocante GRIGRI ajuda o que dá segurança a travar uma queda e a bloquear o escalador. Concepção ergonómica. Convém também para descidas em rappel em corda simples. Utilização similar a um aparelho de segurança clássica: controle do desenrolar da corda utilizando as duas mãos para fazer deslizar a corda, travando ao apertar a ponta livre da corda. Para a descida, o ajuste da velocidade da descida com a mão na ponta da livre da corda (desbloqueamento da corda com o manípulo).Referências : D14 - D14 B - D14 R Peso : 225 g. Utiliza-se em corda simples de diâmetro entre 10 e 11 mm.

• Passador lateral para porta-ferramentas CARITOOL.

• Tecnologia Frame Construction com reforço central, porta-materiais de grande capacidade.

Não estava a contar encontrar na Namíbia uma grande escalada. Imaginava alguns belos largos no meio de um oceano de rocha de qualidade medíocre. Afinal, ia à África para abrir umas vias, mas não unicamente. Como durante as minhas viagens precedentes, à Etiópia e África do Sul, tinha as minhas expectativas relativamente baixas em termos de escalada e relativamente altas em termos de experiência. No Orabeskopf encontrámos uma via que era muito mais do que uma via de qualidade média e que poderia ser verdadeiramente excepcional. No último dia de expedição, de madrugada, com escovas nas mochilas e cantis cheios de água, escalámos pela última vez os taludes e pendentes cheios de ervas, locais favoritos de víboras e outras cobras. Escalámos treze largos sem parar. Afundava as minhas

mãos nas fissuras limpas de fresco e sorria com a terra que se agarrava à minha pele. Limpei, soprei e sacudi a terra das presas dos pés. Escalámos todo o tipo de fissuras imagináveis, incluindo as mais largas, até ao cume de Southern Crossing, V, 5.11+.

É o tipo de escalada pela qual eu viajaria não importa onde.

Majka Burhardt

Majka Burhardt é escritora, escaladora e guia. Vive nos Estados Unidos e viaja pelo mundo em busca de locais onde se encontra escalada e cultura. Para saber mais sobre a Namíbia, assim como o filme sobre a expedição: www.majkaburhardt.com

Peter Doucette empoleira-se na chaminé de Painted Girafe, 5.9, em Brandberg.

Os Himbas tingem a pele de vermelho com uma pasta à base de gordura animal e pó de hematite.

Page 50: Petzl Sport Catalog 2010 PT

96 97

ASCENSION

PRO TRAXION

QUICKSTEP

OKOWALL

QUICKFIX

WILLIAM

PAW S

© Peter Doucette www.

petzl

.com

Big

wall

Punho bloqueador ergonómico para as subidas em corda. As performances do ASCENSION foram uma vez mais melhoradas para maior conforto, eficácia e facilidade de utilização. O punho ergonómico é em caoutchouc sobremoldado bidensidade para uma maior aderência e uma melhor preensão. A superfície do punho é mais larga em baixo para diminuir o incómodo ao nível do dedo mindinho durante a progressão. A ergonomia ao nível do indicador foi reforçada para uma maior eficácia durante cada tracção no punho. O mordente com picos inclinados assegura o funcionamento em más condições diminuindo o esforço necessário para fazer deslizar o aparelho para cima na corda. A geometria do punho, fabricado em alumínio de uma só peça, optimiza o eixo de tracção para subidas confortáveis, qualquer que seja a duração.

Referências : B17SLN (esquerdo) - B17SRG (direito) Peso : 195 g. Utiliza-se com uma corda simples de 8 a 13 mm.

Roldana bloqueadora de alto rendimento. A PRO TRAXION está concebida para içar uma carga pesada, é ideal em big wall e resgate. Excelente rendimento graças à poleia de grande diâmetro montada sobre rolamento de esferas estanque. Mordente de blocagem com picos e fenda de evacuação: funciona mesmo com a corda com argila ou gelada. Placa móvel permitindo instalar a corda depois de colocada na amarração. Ponto de fixação auxiliar para realizar diferentes tipos de sistemas de desmultiplicação de forças. Patilha de segurança bloqueável na posição aberta para uma utilização como roldana simples..

Referência : P51 Peso : 265 g. Rendimento : 95 %. Carga de trabalho em roldana simples : 3 kN x 2 = 6 kN. Carga de ruptura em roldana simples : 11 kN x 2 = 22 kN. Carga de trabalho em roldana bloqueadora : 2,5 kN. Carga de ruptura em roldana bloqueadora : 4 kN. Utiliza-se em corda de diâmetro entre 8 e 13 mm.

Mono estribo ajustável para escalada artificial. Ajuste rápido do comprimento graças à fivela DuplasBack. Montada com uma protecção STRING para manter o mosquetão em posição e proteger a fita da abrasão. Orifício de 3 mm na fivela para passar uma cordoleta: facilita o ajuste. Anel na ponta livre da fita para fixar o piton durante a pitonagem. Elástico ajustável permitindo manter o pé em posição durante a subida.

Referência : C09 Peso : 142 g.

• Poleia de alumínio montada sobre rolamento de esferas estanque.

• Mordente de bloqueamento integrado.

Numerosas roldanas necessitam um mosquetão de forma oval para funcionar correctamente. O mosquetão OK convém perfeitamente a esta utilização. É igualmente muito prático na reunião. Sistema Keylock. Disponível com segurança manual ou automática.

SCREW-LOCK (M33 SL) : 75 g, TRIACT-LOCK (M33 TL) : 77 g. Resistência : - eixo maior : 24 kN, - dedo aberto : 7 kN, - eixo menor : 10 kN (M33 TL : 8 kN). Abertura do dedo : 19 mm. Para mais informações sobre os sistemas de segurança dos mosquetões, vá ar www.petzl.com

O mosquetão oval OWALL é concebido para a escalada artificial e o terreno de aventura. Forma oval ideal para mosquetonar os pitons, estribos, entaladores e outras protecções. Perfeita para organizar o material. Sistema Keylock.

Referência : M41 Peso : 68 g. Resistência : - eixo maior : 24 kN, - dedo aberto : 7 kN, - eixo menor : 10 kN. Abertura do dedo : 22 mm.

Fita de posicionamento ajustável para escalada artificial. Ajuste rápido do comprimento graças à fivela DuplasBack. Montada com uma protecção STRING para manter o mosquetão em posição e proteger a fita da abrasão. Instala-se facilmente no harnês com uma simples volta de andorinha. Orifício de 3 mm na fivela para passar uma cordoleta: facilita o ajuste. Anel na ponta livre da fita para fixar o piton durante a pitonagem.Atenção: o QUICKFIX não protege contra as quedas e não deve ser utilizado como uma longe (resistência 150 daN).

Referência : C09100 Peso : 68 g.

Um mosquetão de grande tamanho pode ser útil em numerosas situações. O tamanho e a forma deste mosquetão são adaptados para amarrar várias cordas e fitas, organizar a reunião, dar segurança ou descer em rappel com um nó dinâmico, em corda simples ou dupla. A forma de pêra facilita também a dar segurança com nó dinâmico em corda simples ou dupla. Sistema Keylock. Disponível com segurança manual ou automática.

SCREW-LOCK (M36 SL) : 90 g, BALL-LOCK (M36 BL) : 94 g, TRIACT-LOCK (M36 TL) : 88 g. Resistência : - eixo maior : 25 kN, - dedo aberto : 7 kN, - eixo menor : 7 kN. Abertura do dedo : 24 mm (TL e BL), 25 mm (SL). Para mais informações sobre os sistemas de segurança dos mosquetões, vá a www.petzl.com

Multiplicador de amarrações para organizar as reuniões e criar um sistema de amarrações múltiplas. Apreciado em big wall e para instalações de tirolesas. Três orifícios de amarração. Favorece o equilíbrio das forças. Leve e robusto: fabricado em alumínio.

Referência : P63 S Peso : 55 g. Carga de ruptura : 36 kN.

Na reunião em Southern Crossing.

Page 51: Petzl Sport Catalog 2010 PT

98 99

TIKKA PLUS® 2

FIXE SWIVEL S

CORDEX PLUS

BONGO

ROCPEC

BANDI

© Gabe Rogel www.

petzl

.com

Big

wall

A lanterna frontal TIKKA PLUS2 propõe cinco modos de iluminação e integra duas fontes luminosas para uma utilização polivalente: um Led branco de potente e um Led vermelho. O Led branco dá 50 lumen no modo máximo e permite iluminar até 35 m. No modo económico, a autonomia atinge até 140 horas. O Led vermelho fornece uma iluminação fina útil para preservar a visão nocturna ou uma iluminação intermitente para reforçar a segurança, por exemplo em meio urbano, etc. A TIKKA PLUS2 pode ser utilizada com pilhas de lítio para reduzir o peso do conjunto ou para uma utilização em tempo frio.

Referências: E97 PM, E97 PP Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Peso: 83 g com pilhas. Quantidade de luz: 50 lumen. Distância máxima de iluminação: 35 m. Autonomia máxima: 140 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

A roldana FIXE, leve e compacta, está concebida para os sistemas de desmultiplicação de forças e os desvios de cargas. Oferece um bom compromisso entre peso e performance. Placas fixas permitindo uma montagem rápida e acoplagem com um bloqueador mecânico. Poleia sobre roletes autolubrificantes para assegurar um bom rendimento.

Referência : P05SO Peso : 90 g. Rendimento : 71 %. Carga de trabalho : 5 kN (sur un brin : 2,5 kN. Carga de ruptura : 23 kN. Utiliza-se em corda de diâmetro entre 7 e 13 mm.

Destorcedor sobre rolamento de esferas. Coloca-se entre a carga e a corda, para permitir à carga rodar livremente sobre si mesma, sem torcer a corda. Permite a montagem de um a três mosquetões do lado da carga.

Referência : P58 S Peso : 95 g. Carga de ruptura : 23 kN. Carga de trabalho : 5 kN.

Estas luvas para dar segurança e fazer rappel oferecem uma protecção máxima sem sacrificar a precisão. A dupla camada de couro e os reforços protegem a palma da mão das queimaduras geradas pelos rappels longos. As extremidades e as partes expostas estão reforçadas para uma robustez acrescida. Costas da mão em couro com nylon stretch anti-abrasão ao nível das articulações. O punho em neoprene, com fecho em Velcro, dispõe de um orifício para prender as luvas a um harnês graças a um mosquetão. Couro duplo resistente para as zonas mais expostas da mão: extremidades, palma, espaço entre o polegar e o indicador.

Martelo para a pitonagem. Para o terreno de aventura, a escalada artificial. Cabo em caoutchouc para absorver as vibrações. Cabo com furo para instalar uma cordoleta.

Cabeça com furo para conectar uma cadeia de despitonagem. Cabeça curva optimizada para despitonar.Referência : P27Peso : 680 g. Comprimento : 33 cm.

Burilador que permite utilizar brocas SDS dos berbequins. Permite fazer furos de diâmetro e profundidade diferentes, para todo o tipo de amarrações. Montagem e desmontagem da broca sem ferramenta.

Referência : P26 Peso : 198 g.

O BANDI possui uma forma redonda clássica com uma abertura larga para poder acolher a mão toda. Pode ser aberto com uma só mão. O seu sistema de fecho é eficaz, graças a um aperto central e tanka com apito de segurança integrado. O bordo rigidificado permite ao saco manter a sua forma. Fabricado com a mesma matéria resistente à abrasão da nossa gama de harneses de escalada e montanha. Dois passadores para estabilizar o saco e fixá-lo facilmente à cintura, a um mosquetão.

Referências : S38 P Tamanho único.

Permitem realizar pontos de ancoragem ou progressões em rocha fissurada. Gama adaptada a diferentes tipos de fissuras e rochas: granito, rochas duras, calcário. Colocam-se e retiram-se com o martelo BONGO. Prende por entalamento ou deformação. Disponíveis em vários tamanhos.

V CONIQUE : 7 cm (66007), 11 cm (66011) ROCHER MIXTE : 6 cm (65106), 8 cm (65108), 10 cm (65110) LIVANOS : 4 cm (65504), 6 cm (65506), 8 cm (65508), 10 cm (65510) UNIVERSEL : 5 cm (65406), 7 cm (65408), 9 cm (65410) U : 10 cm (65312), 12 cm (65314)

Disponíveis em preto em quatro tamanhos: - S : K53 SN, - M : K53 MN, - L : K53 LN, - XL : K53 XLN. Disponíveis em cor natural em cinco tamanhos: - XS : K53 XST, - S : K53 ST, - M : K53 MT, - L : K53 LT, - XL : K53 XLT.

PITONS

Outros produtos big wall:- o harnês ajustável confortável CORAX,- o porta ferramentas para harnês CARITOOL,- o absorvedor de energia NITRO 3,- o mosquetão ultra-leve ATTACHE 3D,- o mosquetão assimétrico LOCKER,- o mosquetão SPIRIT,- o anel costurado em Dyneema ST’ANNEAU,- o protector de corda PROTEC,- os ganchos de progressão GOUTTE D’EAU e REGLETTE,- o gancho de suspensão FIFI,- o MAILLON RAPIDE N° 5,- o magnésio POWER CRUNCH,- a bolsa de cinto BOLTBAG,- a mochila BUG,- a faca mosquetonável SPATHA,- o estojo para as lanternas compactas POCHE TIKKA2,- a lanterna frontal de emergência e+LITE...

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

Pausa no massiço de Spitzkoppe, Namibie.

Page 52: Petzl Sport Catalog 2010 PT

100 101

F FF

F

F

F

F

F

F

F

F FF

F

F

F

F

F

F

F

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Big

wall

Mosquetonagem dos pitons. Astúcia: amarrações inutilizadas

Conselhos Técnicos

A. PitonsA solidez de um piton depende da forma do mesmo ser adequada, a sua colocação na rocha, a qualidade da rocha e a experiência do escalador que a coloca.

Princípio de funcionamento: durante uma queda, o piton deve se trancar na fissura. A força F exercida no mosquetão cria um golpe de torção, transmitido à lâmina. Este golpe de torção tranca o piton no seu lugar. Um piton não deve prender unicamente por atrito ou compressão.

Pitons trancados.

Pitons não trancados.

1 Prepare com precisão o seu equipamento e provisõesInforme-se sobre o material necessário: adapte o seu equipamento à via prevista e não esqueça o material necessário em caso de retirada. Não subestime as suas necessidades em víveres (água...). Antecipe os aspectos do isolamento: uma pequena gaffe pode tornar-se muito grande no fim do mundo...Reparta o material, comida e kit de 1os. socorros em vários sacos de forma a não perder tudo em caso de queda de um dos sacos.

2 Tenha atenção na organização do materialPara ser eficaz em big wall, o material deve estar bem organizado e repartido consoante o papel de cada um. Um porta-material e um harnês bem arrumado permitem ganhar um tempo precioso.

3 Estabeleça um protocolo de comunicação.A comunicação é muito importante. É essencial fixarem-se regras antes de começar. Por exemplo, quando o líder diz “reunião”, a reunião está instalada e as cordas fixas amarradas.

4 Instale as reuniões à prova de tudoAtenção, em big wall a reunião, para além de dar segurança, serve também para içar sacos, fixar portaledges etc.

5 Proteja as cordas do atrito e adapte a sua técnica de subida em cordaPara as cordas fixas, pense em estabelecer fraccionamentos, desvios, ponha protecções de corda ou um saco.Durante a subida, mantenha-se sempre em dois sistemas independentes (dois bloqueadores, ou um bloqueador e um GRIGRI). Mantenha-se sempre conectado ao seu punho com uma longe. Adapte as técnicas de subida ao perfil da parede. Punho - punho, punho - CROLL, punho - GRIGRI, punho - CROLL mais PANTIN.Atenção uma queda, mesmo mínima, numa longe de fita, tipo daisy chain ou outras longes, pode dar origem a um impacto extremamente violento no harnês e no escalador.

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

Os punhos bloqueadoresOs punhos bloqueadores são sujeitos a rudes provas no Big Wall. São utilizados tanto para subidas em corda como para içar os sacos de material. Puxam quilómetros de corda e devem estar em perfeitas condições de utilização.Antes de qualquer utilização, verifique:- estado geral do seu punho ASCENSION: ausência de fissuras, deformações no corpo ou partes cortantes. Verifique que a passagem da corda se faz livremente. Controle o batente anti-retorno.- estado do mordente. Este deve estar limpo: presença de todos os dentes (e em bom estado), sem traço de desgaste nem de corrosão.- os orifícios de conexão.Proceda a um teste de funcionamento do mecanismo de abertura e fecho do mordente, efectue um teste na corda (estado contra-assegurado), verifique que o seu punho bloqueia.Abata o seu punho após um impacto importante.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verificar o seu material

Conselhos Básicos

Page 53: Petzl Sport Catalog 2010 PT

102 103

1

2

3

1

2

© Peter Doucette© Peter Doucette

1 2

3 4

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Big

wall

Peter em oposição em Southern Crossing

E. Içar um saco com roldana bloqueadora

C. Subida em corda: técnica punho /punho

D. Desequipar em big wall com o GRIGRIB. Progressão do líder

Majka Burhardt em Southern Crossing, L5.

Page 54: Petzl Sport Catalog 2010 PT

104 105

© Jocelyn Chavy© Jocelyn Chavy

El Khazneh, o Tesouro, surge na volta do Siq de Petra.

A marca de milhares de anos do selvagem Wadi Hasa.

Ou como ao seguir o curso do Wadi Mudjib acabou por ser uma lição de História, com vestígios pluri-milenares e uma chaleira no fundo da mochila. E pensa a sério que não há água no deserto?

See you in Alaska! É com esta palavras que Nasser conclui as despedidas. Um piada que nos diz muito sobre o humor beduíno, já que estamos a 38  ºC há duas semanas. Dizer

que Petra, a cidade dos Nabateus, é o seu reino não resume na verdade a realidade. Jóia arqueológica, Petra é uma cidade antiga que não se reúne ao Khazneh, o «Tesouro», magnífico túmulo que orna o canyon de Petra. Túmulos às dezenas, cisternas, um teatro antigo, uma igreja bizantina, templos majestosos, altares no cimo de torres de grés testemunham vários séculos de opulência.

Se olhar para um mapa por satélite, a inteligência dos nómadas, que decidiram estabelecerem-se em Petra à mais de 2500 anos, salta à vista. Entre o deserto a Este, as faixas de montanhas enrugadas por canyons a Oeste, ao Norte e a Sul, Petra está naturalmente fortificada. As mercadorias transitavam, trocavam-se em Petra, o cruzamento das rotas antigas:  as especiarias, as sedas do Oriente, mas também e sobretudo o incenso, com as suas virtudes sagradas, mas também medicinais, tão vangloriadas na Antiguidade.

Esta manhã, com o sol já alto, o Nasser conduziu-me ao Djebel Khubtha, no topo do qual os Nabateus, que lá viveram há dois mil anos, praticavam os seus rituais sacrificiais. O Siq, é o canyon de Petra, revelado em 1812 por um suíço mascarado de árabe, Jean-Louis Burckardt, e não se esqueçam desenhado por Hervé nas aventuras de Tintin: Perdidos no Mar. O Siq, é o canyon de Petra, um meandro de alguns metros de largura no meio das falésias, tão estreito que mal se vê o céu. À justa para passar uma charrete puxada por dois cavalos. Um acesso natural fácil de defender,

Canyon, Jordãnia

Pérolas do deserto

Page 55: Petzl Sport Catalog 2010 PT

106 107

© Jocelyn Chavy © Jocelyn Chavy

© Jocelyn Chavy

© Jocelyn Chavy

uma ratoeira para os assaltantes assim como para os habitantes de Petra, quando as águas das cheias deambulam em fúria entre as paredes do canyon.

« A estreiteza do canyon, em todo o seu comprimento, marca o espírito desde a noite dos tempos,  

gravados na Torah ou na Bíblia. » 

Este pensamento aflora-me à cabeça agora que vejo as águas potentes do Wadi  Mudjib engolirem as altas paredes. Como se tivessemos fendido, com um golpe de sabre, a massa compacta e caótica da montanha - camadas de grés de 10, 20, 100 m de altura, empilhadas umas em cima das outra, fundidas e depois amontoadas por forças telúricas. A luz branca do deserto evapora-se. O pó da pista esvai-se na água leitosa, carregada de aluvião que a tinge de uma cor turquesa. Quando a água sobe até a meio da coxa, o olhar ainda se perde em contemplação, mas quando chega à cintura, está na altura de nos escaparmos para as margens do canyon. E mais vale desescalar alguns blocos gigantescos do que nadar entre eles. «Mantenham-se concentrados. O rio parece tranquilo, mas a corrente, em certos sítios, é potente. Atenção aos sifões!» insiste Mahmoud Al-Nawasreh. Atlético, habituado ao rugir infernal da água na aproximação da cascata de 15  m no meio do canyon, Mahmoud trabalha, desde os 9  anos, para a Royal Society for the Conservation of Nature. O canyon de Mujib está englobado numa reserva natural onde vive uma fauna particularmente rica: aves como o abutre quebra-osso, o cabrito montês do Médio-Oriente  - Nubian Ibex  - reintroduzido com sucesso, ou ainda plantas aquáticas, as quais a vida só é possível graças à presença permanente de água. Impressionante, a entrada oficial do canyon - na realidade, a última parte deste - é na verdade a saída, encaixada entre paredes com mais duzentos metros. A estreiteza do canyon, ao longo de todo o seu comprimento, marca os espíritos desde a noite dos tempos, testemunhado a sua evocação - sob o nome de Arnon - na Torah e na bíblia (por exemplo no livro de Isaías, capítulo  16, ou então no livro dos Números, capítulo 21). Na Antiguidade, atravessar o Arnon não tinha nada de inofensivo, já que o canyon era usado para marcar a fronteira entre os reinos de Edom e de Moab, rivais de Israel, até as suas águas serem lançadas no Mar Morto. O próprio Moisés, perante a recusa dos Edomitas de lhes conceder passagem de uma margem para a outra do salgado Mar Morto, terá de voltar a subir ao topo das montanhas para dar a volta pelo deserto, a Oriente. Deste planalto, onde se encontram cidades antigas como Madaba, cristas peladas em redor e pilhas de calhaus que atapetam as vertentes, não faz pensar que se anicha, nas dobras das montanhas, o bem mais precioso dos beduínos: a água. A centenas de metros de profundidade sob o planalto, a água corre em abundância,

Quando vai para o canyon, Nasser Albedoul não parte nunca sem a sua chaleira!

Mahmoud Al-Nawasreh, guia do Wadi Mujib Nature Reserve.

Condições perfeitas para lavar o material, não acham? Wadi Mujib.Ca

nyon

Page 56: Petzl Sport Catalog 2010 PT

108 109

CANYON®

PROTECTION CANYON®

ELIOS®

© Jocelyn Chavy © Jocelyn Chavy

www.

petzl

.com

Equipamento canyon

Cascatas , rappel, saltos... eis os domínios do harnês CANYON. Materiais sólidos e não absorventes asseguram a sua leveza e a sua longevidade para todas as aventuras aquáticas. Os fundilhos amovíveis e intermutáveis PROTECTION CANYON protegem o fato contra a abrasão.O cinto largo em mousse oferece um excelente suporte e conforto. O ponto de fixação reforçado, em Dyneema, está colocado alto para o conforto em rappel.Fivelas DuplasBack no cinto e nas perneiras.Porta-material reforçados.

Referência : C86 Tamanho único Peso : 700 g.

Protecção anti-desgaste de substituição para o harnês CANYON

Referência : C86400 Peso : 170 g.

• Ponto de fixação único em Dyneema.

• Fivelas DuplasBack no cinto e nas perneiras.

Este capacete polivalente, leve e discreto é simples de ajustar, confortável e bem arejado. O seu botão de ajuste é rápido e simples de utilizar, mesmo com o capacete na cabeça. A combinação de tecnologias com calote e mousse expandida está perfeitamente adaptada à escalada, ao gelo, ao alpinismo, ao cannyoning e à espeleo.Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes. A jugular pode ser ajustada para a frente ou para trás para maior conforto. As fivelas de ajuste estão colocadas lateralmente para não incomodar o queixo. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal.

Referências : A42 W1 - A42 O - A42 B - A42 G - A42 A Disponível em dois tamanhos : -tamanho 1 : 48-56 cm (peso : 280 g), -tamanho 2 : 53-61 cm (peso : 305 g).

criando exuberantes jardins de rodoendros. Para descer no leito do Wadi  Ghuweir, situado mais a Sul, é preciso encontrar pistas beduínas antigas, ravinadas pelas chuvas violentas do Inverno e hoje abandonadas a não ser por alguns pastores, com as suas tendas entranhadas nas depressões das montanhas. Os flancos estreitos do canyon parecem ornados por uma mão psicadélica de iluminuras de óxidos de ferro, traçando estranhos arabescos na rocha. A exiguidade do sítio esconde, enfim, o sol implacável. A água segue o seu caminho, por vezes secreto e desaparece entre os blocos, para a seguir reaparecer na volta do desfiladeiro. O seu destino, esse não é um mistério-. é o Mar Morto que, injectado a montante pela água do Jordão, perde contudo 1  m/ano actualmente. O local mais baixo da Terra, -418  m abaixo do nível do mar, ficando cada vez mais baixo.

À noite no acampamento, é hora de fazer contas:  o canyon de amanhã poderá ser, como aconteceu hoje, mais belo do que o precedente? O Wadi  Hasa, passeio longo de dois dias no coração do deserto, ou o Wadi  Karak, pontuado de cascatas em cadeia? Nasser responde convicto: Wadi Daba ou Wadi Ibn Hammad, com as fontes termais reputadas pelas suas propriedades termais, testemunho da actividade tectónica intensa da região. Conhecidas desde a Antiguidade, estas fontes termais utilizadas pelos beduínos para banhos e tratamentos com uma temperatura que por vezes ultrapassa os 45 ºC.

Amanhã, o dia começará por um sólido pequeno almoço com hoummous, o puré de grão-de-bico com alho, entre bolachas de pitas fritas em óleo, queijo, algumas azeitonas e talvez um ovo. A seguir o

Nasser fará como sempre, saca da mochila um saquinho cheio de folhas de chá seguido por açucar, fósforos e uma chaleira negra de fumo. Ao meio-dia, um pouco de madeira seca e três pedras farão um belo serviço à sombra de uma concavidade, se os fósforos não se molharem. Esta noite, enquanto mergulho nos Sete Pilares da Sabedoria, a récita autobiográfica de T. E. Lawrence, Nasser volta para casa, em Petra, o reino abandonado, onde o famoso oficial britânico que se tornou o Lawrence da Arábia e onde a família de Nasser vive há eras. Ou mais exactamente, na aldeia recentemente construída à parte.

Até 1982, Nasser Albedoul vivia como outras famílias no coração dos vestígios de Petra, entre um teatro antigo e uma igreja bizantina.

Jocelyn Chavy

Cany

on

Salam Hilwa no duche, Wadi Karak. À aventura no majestoso Wadi Mujib.

Page 57: Petzl Sport Catalog 2010 PT

110 111

ATTACHE

PIRANA

HUIT ANTIBRULURE

ALCANADRE

ARTUBY

DUO® LED 5

ANNEAU

© Jocelyn Chavy www.

petzl

.com

O tamanho e a forma deste mosquetão com segurança torna-o popular para numerosas utilizações: conectar um descensor PIRANA, instalar um sistema de segurança no harnês, dar segurança com um nó dinâmico, é um mosquetão polivalente para as reuniões. Compacto, leve, muito boa presa de mão. A forma de pêra facilita o dar segurança com nó dinâmico numa corda simples. Sistema Keylock. Sistema de segurança SCREW_LOCK (com testemunho visual vermelho).

Referência : M35 SL. Peso : 80 g. Resistência : - eixo maior : 23 kN, - dedo aberto : 6 kN, - eixo menor : 7 kN. Abertura do dedo : 20 mm.

Concebido para a descida em canyon, o descensor PIRANA oferece múltiplas posições de travamento e pode ser instalado na corda sem o retirar do harnês. Três posições de travamento diferentes à escolha antes de descer. Dois esporões de travamento suplementares para aumentar o travamento durante a descida. A utilização de um mosquetão de secção 12 mm (tipo ATTACHE) no orifício de fixação, cria um conjunto mosquetão/descensor «rígido». O risco de alavanca no dedo do mosquetão, em caso de mau posicionamento, é assim suprimido.O PIRANA mantém-se conectado ao harnês durante a montagem da corda para limitar o risco de o perder. O PIRANA impede a formação de nós de volta e limita a torção das cordas, sem reduzir o travamento.

Referência : D05 Peso : 90 g. Utiliza-se em corda simples de diâmetro entre 8 e 13 mm. Pode-se utilizar com corda dupla, mas consoante o diâmetro das pontas de corda, todas as posições de travamento não podem ser utilizadas. Utiliza-se com um mosquetão com segurança com 12 mm de secção (ATTACHE ou WILLIAM).

Descensor anodisado com um dedo antiqueimadura para segurar sem risco o aparelho quente por uma descida longa ou rápida. Forma quadrada para evitar o torcer das cordas e a formação de nós de travamento involuntários. Alumínio forjado de grande resistência. Pequeno orifício utilizável para usar com corda fina ou como placa de segurança.

Referência : D01 Peso : 110 g. Utiliza-se em corda de diâmetro entre 8 e 13 mm.

Saco confortável destinado à prática de cannyoning com marcha de aproximação. Alças almofadadas. Vários orifícios de escoamento no fundo e revestimento lateral em rede para drenar a água rapidamente. Pode conter três bidons de 6 l.

Referência : S64 Peso : 700 g. Capacité : 37 l. Hauteur : 60 cm.

Saco canyon de fundo redondo. Vários orifícios de escoamento no fundo e revestimento lateral em rede para drenar a água rapidamente. Duas pegas de transporte.

Referência : S63 Peso : 520 g. Capacidade : 22 l. Hauteur : 60 cm.

Graças à sua construção robusta e estanque até -5 m, a lanterna frontal DUO LED 5 está adaptada à prática do canyon. O seu duplo foco luminoso, orientável, permite adaptar a iluminação consoante as necessidades: o foco halogéneo, para uma iluminação focalizada de longo alcance e ajustável, e o foco a Leds, para uma iluminação em proximidade e uma autonomia importante. Confortável e simples de utilizar:- bandas elásticas ajustáveis e confortáveis,- interruptor com travão para evitar que se acenda involuntariamente,- bloco óptico orientável.

Referência : E69 P Peso : 300 g com pilhas Funciona com quatro pilhas AA/LR6 (fornecidas) ou com o ACCU DUO E65100 2 (em opção). Grau de protecção: IP X8 (Grau de protecção até -5 m). Quantidade de luz: 40 lumen (5 Leds). Distância máxima de iluminação: 100 m (halogéneo). Autonomia máxima: 65 h (5 Leds). Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Anel costurado em nylon para fazer uma reunião, uma amarração ou fazer a extensão de um ponto de ancoragem. Largura: 19 mm. Disponível em cinco tamanhos.

Referência : C40. Tamanhos : - 24 cm (peso : 26 g), - 60 cm (peso : 58 g), - 80 cm (peso : 80 g), - 120 cm (peso : 98 g), - 150 cm (peso : 133 g). Resistência : 22 kN.

Cany

on

Atenção à corrente e aos sifões escondidos!

Page 58: Petzl Sport Catalog 2010 PT

112 113

TAM TAM CHEVILLE AUTOFOREUSE

VRILLEE

PERFO SPE

GO

© Jocelyn Chavy www.

petzl

.com

Martelo para fazer amarrações com o burilador. Cabo equipado com uma chave de 13 mm para parafusos de 8 mm. Com um furo para instalar uma cordolete. Dragona anti-perda.

Referência : P16 Peso : 535 g

Cavilha em aço temperado para ser aplicada com burilador. Diâmetro de 12 mm para parafuso de 8 mm. Cavilha munida de um trepano.

Referência : P12 Peso : 21 g

Plaquete leve de espeleo. Mantém o mosquetão na posição paralela à parede. Permite uma boa passagem da corda.

Referência : P13 Peso : 32 g

Burilador compacto e leve para cavilha autoperfurante. Mini punho metálico pivotante para facilitar a presa de mão.

Referência : P08 Peso : 208 g Diâmetro : 8 mm.

Maillon rapide rectangular de grande abertura.

Referência : P15 Peso : 60 g

Cany

on

Mahmoud Al-Nawasreh repete conselhos técnicos antes de mergulhar na grande cascata do Wadi Mujib.

Outros produtos canyon:- o descensor HUIT,- o anel costurado em Dyneema ST’ANNEAU,- a lanterna frontal de emergência e+LITE...

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

1 Prepare cuidadosamente a saídaConsulte as topos e peça informações junto de outros praticantes. Avalie os riscos ligados às cheias em função da meteorologia e do canyon escolhido. Preveja partir cedo. Identifique as escapatórias possíveis. Tome conhecimento dos riscos de uma barragem largar água.Prepare cuidadosamente o material, meça as cordas (leve uma corda de rappel com duas vezes a altura máxima e uma corda de resgate com o comprimento máximo). Reparta o material e comida entre os equipadores para não perder tudo num só saco. Utilize bidons estanques para proteger as coisas. Não esqueça a máscara, a bolsa de reequipamento e as lanternas frontais em caso de retorno tardio. Tenha particularmente atenção às cordas e equipamento de resgate, bem identificado o seu local.

2 Saiba progredir em águas bravasO canyon é uma actividade lúdica, contudo a água constitui o inimigo principal. Avalie o débito antes de se envolver na descida. Esteja seguro de reconhecer as zonas de risco: turbilhões, sifões, aspiração, placagem. Tenha atenção às cordas, fitas, sacos e outros aparelhos que poderão se entalar debaixo de água. Atenção, em caso de problema, não tem senão alguns segundos para intervir!Não perca de vista os seus equipadores, em particular o que fecha o grupo.

3 Esteja vigilante em permanênciaA gestão da segurança é um desporto colectivo! Todos os equipadores estão envolvidos. Com o hábito e a fadiga ficamos menos vigilantes. Mantenha-se atento e controle entre todos a instalação da corda, a montagem do descensor... Fixe, antes de sair e entre o conjunto de equipadores, as regras de comunicação visual (sinais de ´mãos do tipo mergulho).

4 Instale «corrimões» e o rappel com precauçãoO meio aquático é muito agressivo para o material, verifique a solidez das amarrações que podem ser danificadas pelas cheias ou corrosão. Atenção às fitas velhas e às plaquetes que giram. Rappel sob cascatas são manobras muito técnicas, instale sistematicamente um sistema desembraiável. Treine-se com antecedência em manobras de resgate e de desembraiagem do rappel para intervir imediatamente num ou mais equipadores presos debaixo de água...

5 Sonde as bacias antes de saltar ou descer um tobogãEvite o acidente estúpido... uma noção básica muitas vezes esquecida. O primeiro desce com corda e inspecciona a zona de recepção com uma máscara. Poderá assim confirmar aos outros a ausência de obstáculos debaixo de água. Tenha atenção aos saltos de grande altura mesmo quando há profundidade (uma má posição de recepção pode criar um impacto violento no torax e literalmente cortar a respiração ao canyonista...).

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

Durante as fases de progressão num canyon o material é sujeito a fortes tensões. O harnês e todo o equipamento são sujeitos a uma dura prova: o atrito e os impactos repetidos, contra a rocha, provocam uma abrasão importante em particular nos tobogãs. A alternância entre molhar e secar acelera o desgaste dos têxteis.

O harnêsAntes de qualquer utilização, verifique o estado geral do harnês, verifique o estado das fitas ao nível do ponto de encordamento, das perneiras (olhe bem para as fitas escondidas sob os fundilhos) e as costuras de segurança.Vigie as costuras, desgate e danos devido à utilização (atenção aos fios cortados ou esgaçados).Verifique o bom funcionamento das fivelas e ausência de corrosão.

O descensorNo corpo do descensor (PIRANA ou HUIT), verifique que não há desgaste excessivo, fissuras e marcas profundas devidos à passagem da corda (máximo 1 mm). Verifique também a presença e boa fixação da borracha de posicionamento que mantém o mosquetão em posição.

Abata o seu harnês ou descensor:- se os resultados da sua verificação não são satisfatórios,- após um impacto importante,- se tiver uma dúvida sobre a sua fiabilidade.

Após cada saída, limpe e seque cuidadosamente todo o seu material conforme as instruções presentes nas notícias técnicas.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verificar o seu material

Conselhos Básicos

Page 59: Petzl Sport Catalog 2010 PT

114 115

OK ?

OK !

OK?

OK!

© Jocelyn Chavy

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Cany

on

Rappel desembraiável Estes sistemas permitem deslocar o ponto de atrito da corda na rocha ou desembraiar um colega bloqueado.

Duas soluções:

- o nó dinâmico com nó de mula e nó de travamento,

Desembraiar colega bloqueado

- o HUIT trancado: técnica da chave tricotada.

Ajustar correctamente o comprimento da corda

Rappel bloqueado

Técnica que permite desfazer facilmente o nó.

Conselhos Técnicos

B. Comunicar

Obstáculo perigoso Corda muito comprida, puxar

Corda muito curta, dar corda

Desembraia ! Corda muito curta ou

equipamento bloqueado

Travar, stopOk !

A. Descida em rappel Posição de travamento

Minímo Maxímo

Travamento adicional

Posição de parado

Minímo Maxímo

Viagem ao centro da Terra:  Júlio Verne teria adorado…

Page 60: Petzl Sport Catalog 2010 PT

116 117

OK ?

OK !

© Jocelyn Chavy

1

2

3

4

5

6

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Cany

on

E. Sondar antes de saltarAntes de um salto ou descida de um tobogã, inspeccione sempre a zona de recepção.

F. Protecção da corda

G. Preparar a corda no kit

C. Progressão horizontalInstalação de corrimão recuperável.

Quem dá segurança deve dispor de corda suficiente (no mínimo duas vezes o comprimento do corrimão).

O último recupera os mosquetões instalados nas ancoragens, está alonjado na corda a montante passada nas ancoragens.

D. Rappel guiadoO primeiro desce. Faz uma desmultiplicação para tensionar a corda guia (ponta presa). Prende-se fazendo um nó dinâmico, nó de mula e nó de travamento.

Os equipadores de cima esperam pela confirmação do primeiro para descerem (OK! =Manipulação terminada).

Tensão da corda guia por desmultiplicação

Valérie Lemaître toma gosto por rappels em cheia nos canyons jordanianos.

Page 61: Petzl Sport Catalog 2010 PT

118 119

© Jocelyn Chavy

© Mountain Torq

O Kinabalu, diz-vos alguma coisa? E contudo, trata-se do ponto culminante da ilha do Borneu, na Malásia, envolto pelo Mar da China. Imagine: está a mais de 4 000 m acima da floresta, perdido no meio de imensas lajes de granito, que permitem que se atravesse por cima das nuvens... uma via ferrata.

A noite é negra da bruma, as mãos tacteiam, os pés batem contra as pedras húmidas e muito altas. O frontal ilumina um muro de bruma espessa, depois uma parede de granito,

zebrada por um traço branco:  a espessa corda que liga, qual cordão umbilical, o refúgio Laban Rata ao topo. São três horas da manhã, a hora de tentar a ascensão do Kinabalu, anacrónico ponto culminante do Bornéu e um dos mais alto picos do sudeste asiático. Estes picos emergem de um grupo de lages rochosas perdidas a mais de 4 000 m de altitude. Esta montanha faz pensar num enorme animal pré-histórico adormecido, no qual a dorsal de granito emerge da floresta do Bornéu. Não é estranho que os primeiros exploradores levassem nove  dias a atingir o topo, complexo, em 1851. O caminho inextricável, traçado através da selva, por vezes vertical e a rocha escorregadia não foram a única razão. O chefe da expedição, um oficial colonial britânico chamado Hugh Low, teve de sacrificar, todos os dias, uma série de galinhas para acalmar os espíritos da montanha e para convencer os portadores, os Dusun e os Kadazan, habitantes da floresta, a prosseguirem com a aventura.

Via ferrata, Malásia

Borneo Airlines

Sobre as imponentes lajes de granito de Kinabalu.

Sim, está mesmo no meio do mar da China! Borneo Tip, Malásia.

Page 62: Petzl Sport Catalog 2010 PT

120 121

© Mountain Torq © Jocelyn Chavy

© Aileen Li© Jocelyn Chavy

© Jocelyn Chavy

© Jocelyn Chavy

© Jocelyn Chavy www.

petzl

.com

Via f

erra

ta

Hoje o Parc National (Kinabalu National Park ou Taman Negara Kinabalu, em malaio), classificado pela Unesco como Património Mundial da Humanidade, o Kinabalu levou o seu tempo a revelar os seus segredos. O seu nome constitui em si um mistério. «Aki Nabalu» será uma expressão das tribos Kadazan-Dusun que significa «o sítio sagrado dos mortos». Mas consoante uma outra lenda, Kinablu será a «viúva chinesa», a mulher de um príncipe chinês, que esperou em vão pelo seu retorno no topo da montanha. Uma outra história? Pensemos no imenso corredor que quase fende em dois a vertente Norte da montanha. Por incrível que pareça, em meados dos anos 90, era ainda uma mancha branca na carta. Low’s Gully e os seus 2 000 m a pique continuam inexplorados, apesar de várias tentativas. Uma equipa de soldados, do Reino Unido e de Hong Kong, tenta chegar ao seu fim, mas a expedição, sujeita a condições difíceis e a dissensões, transforma-se num inferno. Uma parte da equipa consegue escapar-se do canyon, enquanto que a outra foi socorrida in extreminis, esfomeada, após 3 semanas a errarem nas pregas escondidas do massiço. Em 1998, uma expedição apoiada pelo National Geographic chega ao fim do canyon de Low’s Gully, utilizando vários metros de corda fixa. Em 2003, uma equipa flamenga consegue descer Low’s Gully by far means, em pouco menos de uma semana, o que constitui uma conquista.

Na vertente oposta, a via normal, lado Sul, é nos nossos dias muito mais acessível e frequentada, com um caminho arranjado na primeira parte e um itinerário dotado com uma corda espessa na parte rochosa. Um simples randonnée dirão alguns, mesmo se as condições atmosféricas não são sempre as ideais, sem falar da altitude.

No refúgio, após uma boa sopa de noodles, eis o tipo de piadas que poderá ouvir, entre duas risadas, numa discussão entre Malaios e os de Singapura, que vêm fazer a ascensão: «No Kinabalu existem duas estações. A estação das chuvas, de um dos lados e a estação das enxurradas do outro lado.» Que esta piada não vos impeça de tentar a aventura, já que recentemente foram equipados dois itinerários de via ferrata*. Um permite se familiarizar com as técnicas de progressão, sobre as lages de granito inclinadas. O outro itinerário atravessa todo o flanco a Oeste da via normal, antes de trepar as grandes lages de linhas traiçoeiras, depois de voltar a Este trepando um imenso diedro escondido. Nada afugenta Aileen Li, vindo de Singapura para celebrar simultaneamente o Natal e o aniversário no cume! Com 28 anos, Aileen tem uma longa história com o Kinabalu, o qual trepou com o seu namorado em 2004. Desta vez, a aventura foi um pouco diferente. «O tempo estava perfeito enquanto subimos para o novo refúgio e manteve-se

no dia seguinte de manhã enquanto trepámos o Low’s Peak. Depois seguimos pela via ferrata.» É possível subir a via normal - aproveitar um nascer do sol no topo do Bornéu - depois voltar a descer pela via ferrata:  é o Low’s Peak Circuit. «Tal oferece uma perspectiva completamente nova sobre o massiço Kinabalu. Atravessado as imensas placas de granito rugoso, a via ferrata dá a impressão de marchar nas nuvens! É a minha séptima ascensão do Mont Kinabalu e a melhor.» Finalmente, a parte mais difícil foi a mesma que para todos os que aqui vêm ao gigante adormecido: a marcha na zona subalpina, húmida, cheia de raízes e pedras.

Se vem escalar o Kinabalu, informe-se junto do Parc: talvez possa ter a sorte de ver uma rafflesia, a maior flor do mundo, mas que não é mais do que uma das cinco ou seis mil plantas presentes nesta Arca de Noé biológica. Em todo o caso, é sempre possível e vivamente recomendado, passar algum tempo entre os Runggus do Norte do Bornéu e dormir numa das suas long-houses, andar pelos mercados entre as bancadas de peixe acabado de pescar, antes de comer alguns camarões fritos e espetadas com molho Satay, uma preparação malaia tradicional, ou ainda ver como os oragotangos saltam de árvore em árvore em Sepilok. Com o monte perdido de Kinabalu sempre num canto da cabeça. *Informações: www.mountaintorq.com

« Por incrível que possa parecer,  Low’s gully e os seus 2000 m a pique era um espaço  

em branco no mapa a meados dos anos 90 »

Sesta da tarde numa long-house perto dos Rungus do Borneu..

Aileen Li e seu marido acima das nuvens!

A via ferrata sobe pela zona à esquerda do remoínho de lajes.

Page 63: Petzl Sport Catalog 2010 PT

122 123

SCORPIO

ZYPER®

VERTIGO WL

ASPIR

OUISTITI

PICCHU

© Mountain Torq www.

petzl

.com

Via f

erra

taEquipamento via ferrata

Esta longe de via ferrata tem tudo o que é preciso para poder passar um excelente dia nas falésias. As pontas retrácteis não entravam a progressão. Arrumada numa bolsa com fecho éclair, o absorvedor de energia por ruptura está protegido e o seu estado é fácil de verificar. A terceira ponta é prática durante as travessias ou para descansar alonjando-se directamente nos degraus. Anel de conexão ao harnês torcido para a montagem com nó de volta: fácil de montar no harnês, optimiza a resistência da ligação com o harnês. Disponível simples ou com mosquetões VERTIGO WL ou EASHOOK.

Referências : - L60 2 : SCORPIO (310 g), - L60 WL : SCORPIO VERTIGO WL (504 g), - L60 H : SCORPIO EASHOOK (540 g). Comprimento (sem mosquetões) : - total : 90 cm, - pontas da longe:  54 cm estendidos, 32 cm encolhidos, - ponta curta: 7 cm, - após ruptura de absorção completa: 204 cm.

A longe de via ferrata ZYPER absorve a energia da queda por deslizamento da corda dinâmica no absorvedor em metal. Anel de conexão ao harnês torcido para a montagem com nó de volta: fácil de montar no harnês, optimiza a resistência da ligação com o harnês. Equipada com um gancho plástico para arrumar a corda de travamento como deve ser no harnês. Disponível simples ou com mosquetões VERTIGO WL.

Referências : - L56 : ZYPER-Y (395 g), - L56 WL : ZYPER VERTIGO WL (588 g). Comprimento (sem mosquetões): - total: 90 cm, - pontas da longe: 57 cm.

O VERTIGO WL foi concebido para ser utilizado na ponta de uma longe de via ferrata. A sua excelente presa de mão e o seu sistema de segurança ergonómico facilita a passagem dos fraccionamentos. A grande abertura permite mosquetonar a maioria dos degraus e dos cabos de aço. O mecanismo de segurança automática abre-se rápida e facilmente para uso frequente. A anel de segurança aumenta o número de ciclos abertura/fecho e reduz a frequência de manutenção. Sistema Keylock.

Referência : M40 WL Peso : 97 g. Resistência : - eixo maior : 25 kN, - dedo aberto : 8 kN, - eixo menor : 10 kN. Abertura do dedo : 24 mm.

• Abertura fácil e rápida do mosquetão VERTIGO WL, adaptado a uma utilização contínua.

• Terceira ponta curta montada num absorvedor, para se alonjar nos varões (repouso) ou progredir estando perto do cabo de aço.

O ASPIR é um harnês confortável oferecendo várias vantagens dos harneses de alta gama Petzl: cinto e perneiras em mousse, um ponto de encordamento reforçado e porta-materiais. O seu volume reduzido e a sua grande oferta de ajustes tornam-no um harnês ideal para a via ferrata. Perneiras ajustáveis permitem ajustar o tamanho consoante o conforto desejado ou as camadas de vestuário utilizadas. As fivelas DuplasBack ajustam-se facilmente graças à sua forma. Ajudam a prevenir as más manipulações. Ponto de fixação única reforçada em Dyneema para uma excelente resistência à abrasão.

Referência : C24 Tamanhos : 0, 1 e 2. Peso : 420 g, 450 g, 485 g.

Harnês completo para crianças com menos de 30 kg. As ancas das crianças de tenra idade não estão suficientemente formadas para que o cinto se possa apoiar nelas. Um harnês completo é portanto necessário. Duas fivelas de ajuste DuplasBack situadas nas costas do harnês para que a criança não possa manipulá-las. As fitas bicolores (face interna preta, face externa colorida) facilitam o enfiar do harnês.

Referência : C68 Tamanho único. Peso : 350 g.

O capacete PICCHU está destinado às crianças para a prática da escalada e bicicleta. Muito leve e confortável na cabeça, a sua construção confere igualmente uma excelente durabilidade. Aberturas laterais para uma boa ventilação. Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes. Para uma utilização de noite, o PICCHU dispõe, atrás na sua calote, de um suporte especialmente concebido para receber uma luz vermelha de sinalização intermitente SiGNAL. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal.

Referências : A49 CH - A49 AP Tamanho único : 48-54 cm Peso : 310 g.

• Fitas de perneira bicolores (faces interior e exterior) para facilitar a colocação.

• Ponto de fixação único em Dyneema.

A via ferrata tem várias travessias.

Page 64: Petzl Sport Catalog 2010 PT

124 125

TIKKINA® 2

ELIOS®

www.

petzl

.com

Via f

erra

ta

A lanterna frontal TIKKINA ² está adaptada à maioria das necessidades de iluminação quotidianas. Dispõe de dois modos de iluminação (máximo e económico) para adaptar a quantidade de luz consoante as situações. Está igualmente equipada com novos Leds mais performantes e de um interruptor com botão de premir. A caixa das pilhas dispõe de um sistema de abertura simples de manusear, permitindo trocar as pilhas muito mais facilmente ou equipar a lanterna com o sistema de fixação ADAPT.

Referência : E91 PE, E91 PO, E91 PL, E91 PF Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Peso: 80 g com pilhas. Quantidade de luz: 23 lumen. Distância máxima de iluminação: 23 m. Autonomia máxima: 190 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Este kit é composto por produtos específicos destinados aos praticantes da via ferrata:- ELIOS: capacete polivalente leve e robusto.- PANDION: harnês ajustável simples com porta-materiais Ponto de fixação único reforçado em Dyneema e ajustável no cinto e nas perneiras com a ajuda das fivelas DuplasBack,- SCORPIO VERTIGO WL: longe em Y retráctil com absorvedor de energia por ruptura. Pontas de segurança retrácteis para conservar o equipamento organizado de forma clara. Terceira ponta curta montada no absorvedor. Mosquetão com segurança automática VERTIGO  WL.

Referência : K29VF

Este capacete discreto é simples de ajustar, confortável e bem arejado. O seu botão de ajuste é rápido e simples de utilizar, mesmo com o capacete na cabeça. A combinação das tecnologias com calote e espuma expandida é perfeitamente adaptada à via ferrata. Posição das fivelas da jugular, aperto e altura do contorno de cabeça que se regulam para o mais confortável dos ajustes.A jugular pode ser ajustada para a frente ou para trás para maior conforto. As fivelas de ajuste estão colocadas lateralmente para não incomodar o queixo. Quatro ganchos idealmente colocados para fixar uma lanterna frontal.

Referências : A42 W1 - A42 O - A42 B - A42 G - A42 A Disponível em dois tamanhos: -tamanho 1 : 48-56 cm (peso : 280 g) -tamanho 2 : 53-61 cm (peso : 305 g)

KIT VIA FERRATA

Outros produtos via ferrata:- o harnês ajustável CORAX,- o harnês ajustável simples PANDION,- o harnês completo para criança SIMBA,- o mosquetão de de direito SPIRIT,- a mochila BUG,- a lanterna frontal de emergência e+LITE...

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

1 Prepare a saídaEscolher uma via ferrata ao nível dos participantes, começar pelos itinerários mais fáceis (tal permite reconhecer o sítio e os acessos).Veja a previsão meteorológica. Atenção aos aguaceiros. Não se embrenhar depois de uma chuvada pelo perigo de escorregar.Quando organiza a saída, leve uma corda dinâmica suficientemente longa para assegurar uma retirada, ou ajudar um equipador. Aprenda e treine a efectuar manobras de reunião, rappel e sistema de desmultiplicação de forças.Evite as horas mais quentes do dia, risco de insolação, de queimaduras e do calor.Leve calçado de marcha semi-rígidos com tacão, permitem uma posição mais confortável em pé nos varões.Proteger as mãos, utilizando luvas de bicicleta em couro, permite ter uma excelente preensão nos varões e cabos de aço, mas também de conservar toda a destreza para manipular em permanência os mosquetões na ponta da longe.

2 Utilize sempre uma longe com absorvedor de energia e leve capaceteA longe absorvedora de energia é o meio de segurança adaptado à prática da via ferrata e aos factores de queda potenciais. A sua utilização é indispensável.Atenção para estar sempre alonjado. Concentre-se, para não dar por si sem estar alonjado durante a passagem dos fraccionamentos (mesmo os fáceis).

3 Em via ferrata a queda está proscritaCom efeito, durante a queda existe um grande risco de embater num varão, cabo ou em rocha. O funcionamento dos absorvedores de energia está optimizado para utilizadores com o peso compreendido entre os 45 e os 100 kg. Recomendamos aos utilizadores que estão fora destes limites de peso progredirem contra-assegurados, por cima com uma corda, para evitar uma queda importante.

4 Saber descansarNão hesite em se alonjar com a longe curta do absorvedor de energia (SCORPIO), directamente no cabo de aço, ou no varão quando estiver cansado. Descontraia os braços sacudindo-os levemente para baixo.

5 Esteja sempre com o capacete posto.Use o capacete, para se proteger não só de quedas de pedras mas também de quedas de objectos, que saem involuntariamente dos bolsos, ou que se soltam das mochilas e dos porta-materiais do harnês (telemóveis, câmara compactas, cantis, dinheiro...). Algumas gramas no bolso que se transformam em quilos de projécteis um pouco mais abaixo.

Informações não exaustivas, consulte o detalhe do controle a efectuar em cada EPI (Equipamento de Protecção Individual) na sua notícia técnica ou no site www.petzl.com/ppe

A longe absorvedoraA longe absorvedora é o elo de ligação de segurança indispensável entre o corpo humano e o cabo de aço da via ferrata. O seu papel de absorvedor de energia é fundamental para que o utilizador resista ao travamento de uma queda. As longes de absorção por ruptura recentes permitem controlar facilmente se o absorvedor já foi ou não despoletado. Na ponta da longe, os mosquetões de conexão são sujeitos ao atrito repetido no cabo de aço, o que acentua o seu desgaste. O seu mecanismo de abertura/fecho e travamento são solicitados permanentemente.Antes de qualquer utilização, verifique na sua longe absorvedora:- o estado das fitas e das costuras de segurança (cor diferente),- ausência de cortes e desgaste,- abra a protecção do absorvedor, tire a fita de absorção por ruptura e inspeccione se esta não foi ainda despoletada.

Nos seus mosquetões, verifique a ausência de fissuras, deformações e desgaste excessivo (máximo 1 mm)Proceda a um teste de funcionamento do mecanismo de abertura e fecho do dedo: abra o dedo e verifique se este se fecha e trava

automaticamente quando o larga. Junte uma gota de óleo se necessário. Valide que a mola de retorno do dedo o recoloca na posição inicial com prontidão. O orifício do Keylock ao nível do dedo não deve estar obstruído (terra, calhaus…).Para os mosquetões EASHOOK, pressione o dedo e assegure-se que este se mantém fechado.

Não utilize nunca uma longe absorvedora após um impacto que dê origem ao despoletar, mesmo que mínimo, do sistema de absorção de energia (deslizamento ou ruptura de fios).

Abata a sua longe ou os seus mosquetões:- se os resultados da sua verificação não são satisfatórios,- após um impacto importante,- se tiver uma dúvida sobre a sua fiabilidade.

… www.petzl.com/ppe

Conselhos Verificar o seu material

Conselhos Básicos

Page 65: Petzl Sport Catalog 2010 PT

126 127

Fall factor 5 Fall factor 5Fall factor 5 Fall factor 5Fall factor 5 Fall factor 5

+ = + =+ =

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Via f

erra

ta

E. Progressão encordadoSe não está à vontade neste tipo de terreno, ou se estima que poderá cair numa passagem, é necessário progredir encordado. A progressão encordado oferece evidentemente mais segurança, na condição de dominar bem as técnicas de utilização da corda. Se não as domina, recorra a uma pessoa com experiência ou a um profissional.

Durante as passagens verticais, prefira as técnicas de segurança típicas da escalada com nó dinâmico ou REVERSO.

Nas travessias fáceis, é possível progredir com a corda em tensão. A corda deve estar tensa entre cada elemento. No mínimo, um ponto de ancoragem deve estar entre cada elemento.

F. Equipamento das vias ferrataVeja o equipamento colocado, certas vias ferrata são muito antigas. Encorde-se se: - as ancoragens estão espaçadas a mais de 3 m nas passagens verticais (risco de queda com factor superior a 5). - não há volta de cabo ao nível das ancoragens. Em caso de queda, o mosquetão será mal solicitado.D. Posição de repouso

A. Instalar o absorvedor de energia no harnês

C. Progressão com longe absorvedoraAlgumas regras a não esquecer: - estar sempre alonjado no cabo de aço, - mosquetonar o segmento seguinte de cabo de aço logo que possível, - uma só pessoa por segmento de cabo de aço.

B. Arrumar as longesNão prenda a sua longe a um ponto fixo do harnês. Em caso de queda o absorvedor será shuntado e não absorverá o choque.

Astúcia para arrumar a longe curta da SCORPIO

Conselhos Técnicos

Page 66: Petzl Sport Catalog 2010 PT

128 129

© Dawa Sherpa Collection © Jocelyn Chavy

Dawa Sherpa, treino nocturno nos Écrins, França.

Sempre de bom humor!

Ao longo da vida, um ser humano percorre um longo caminho, em média equivalente duas a três vezes a volta à Terra. Certamente muito mais para Dawa Sherpa que corre mais do que caminha. É claro que o Dawa adora os longos caminhos. Como aqueles por onde andou desde os caminhos da sua infância no Solu Khumbu, Nepal, até aos pódios das maiores corridas de Trail. Retrato.

Dawa está sentado à mesa diante de um prato, digamos bem recheado, de massas fumegantes. Neste apartamento em Vallouise, uma 6ª  feira numa noite de verão nos Alpes do

Sul, em França, são uns quantos a apertarem-se para comer em torno da mesa. Temos um irmão do Dawa e um jovem corredor, acabado de chegar de Katmandou, a quem o jet-lag faz fechar as palpebras. A chuva cai docemente, destilando um perfume a cedros molhados. Que importa, amanhã é a partida do Trail des Écrus, dois dias a trepar colos, correr a toda a brida atrás das arestas selvagens do massiço dos Écrins. A rotina para Dawa Sherpa. «Considero-me um corredor amador. Não pretendo ser um profissional», diz aquele que alguns consideram como o que tem o mais belo palmarés da sua geração. Numerosas vitórias, das quais a Ultra Trail do Mont-Blanc ou o Himal Race, assentaram a sua reputação assim como a sua gentileza e modéstia.

Dizer que nada predispõe o jovem Dawa a correr não será nem justo nem exacto. Se tiver nascido numa pequena aldeia na base do Everest chamada Chulemo, a quatro dias de marcha da primeira via, terá certamente mais hipóteses de se tornar agricultor, eventualmente monge, ou sherpa, mas certamente marchará muito entre as montanhas e os terraços esculpidos por esforços milenares. Dachhiri Sherpa começou assim.

Trail, Nepal

Dawa Sherpa

Page 67: Petzl Sport Catalog 2010 PT

130 131

© Jocelyn Chavy © Dawa Sherpa Collection

www.

petzl

.com

Trail

A sua alcunha, «Dawa», significa simplesmente 2ª  feira em nepalês, isto é, o seu dia de nascimento. Enviado para um mosteiro budista com a idade de seis anos, sai sete anos mais tarde com a morte do seu pai, para ganhar dinheiro para ajudar seis irmãos e duas irmãs. Profissão? Sherpa, «kitchen boy» nos circuitos de trekking, antigamente dizia-se ajudante de cozinheiro, e mais tarde guia de trek. A sorte fá-lo encontrar nos caminhos aquela que se tornará sua mulher, Annie, durante um dos primeiros trekkings himalaianos, feitos «a ver se gostava». Dawa casa-se, imigra para a Suíça e começa com os trails. Tem de assumir a sua nova vida:  trabalha oito horas por dia na construção como pedreiro. Razão pela qual treina muito pouco, nos termos a que estamos habituados vulgarmente. «Vou e volto para o trabalho de bicicleta, mais ou menos 5000 km por ano. Corro uma a duas vezes por semana, sabendo que depois do trabalho a vontade de ir treinar não é muita». O método Dawa? Treinar durante as corridas. Desde a Primavera até ao Outono os fins-de-semana são iguais. Nada de maratonas, não aprecia o «betume», antes trails de média e longa distância, «pelo prazer de estar entre a natureza». Em 2008, com 39  anos, acabou em segundo a Ultra Trail do

Mont-Blanc, cinco anos após ter ganho a primeira edição desta corrida mítica. Só de tentar imaginar o que representa o Tour do Mont-Blanc a correr, dá vertigens. Cento e sessenta quilómetros, mais de 9000 m de desnível: o que um caminhante bem treinado leva oito  dias a percorrer, o que maratonistas não conseguem por vezes a dar a volta em 45 horas - o limite horário oficial da corrida - o Dawa deu a volta em 21 horas. «Realizei o meu sonho de infância, que era descobrir outros países fora do Nepal, outros lugares e ambientes naturais, assim como outros modos de vida.

« Correr pelo mundo fora acaba por ser estar em casa em todo o lado, percorrendo os caminhos do mundo», 

confia-nos Dawa.»

Quando os membros do Comité Olímpico Nepalês o viram ganhar o Himal Race em 2002, uma corrida fora do comum com uma vintena de etapas totalizando mais de 1000 km e 3800 m (!) de desnível, pura e simplesmente perguntaram-lhe se podia praticar ski de fundo para representar o seu país. «Fiz seis vezes duas

horas de corrida», lembra-se divertido Dawa, «antes de alinhar nos Jogos Asiáticos do Japão, depois nos Jogos Olímpicos de Turim em 2006». O que é que vai fazer no próximo inverno, para se preparar para a próxima participação nos J. O. de Vancouver em 2010.

Talvez porque tenha feito a escolha de continuar «amador», Dawa nunca esqueceu as suas origens. Tanto o mosteiro da sua infância, ao qual diz dever muito:  «tudo o que aprendi, que me serve para todos os dias, na minha forma de pensar e gerir as coisas da vida». Como a promessa feita a dois dos seus irmãos já desaparecidos: a de se ocupar dos seus filhos, pelo que assume a escolaridade no Nepal - dez crianças no total. As montanhas do Nepal ocupam os seus pensamentos. Há dois Outonos, a estação bela do Nepal, que organiza o Solu Khumbu Trail, uma corrida que passa mesmo pelo meio da sua aldeia, pendurada a 2700  m de altitude. «Uma corrida diferente das outras corridas himalaianas», precisa Dawa, que «por respeito aos sherpas» que acompanham os corredores, limita o peso transportado por estes a 15 kg. Os seus olhos cintilam quando explica querer envolver, nos moldes da

corrida, corredores e sherpas, numa alegre mistura. «Tal permite aos jovens descobrir a paixão do Trail e, é claro, dar trabalho a outros. Em paralelo, dois projectos ocupam-me o coração: apoiar a criação de uma escola monástica que em breve estará acabada e montar uma enfermaria nesses vales esquecidos dos trekkers».

«Temos a impressão que ele consegue correr sem nunca parar», dizem frequentemente os que correm ao lado do Dawa. A sua aura parece-se com a comunidade do Trail, na qual participou no seu nascimento. «Correr é humanamente enriquecedor. Criei elos, ganhei amigos em muitos dos locais onde estive, como na ilha da Reunião», cita aquele que, em três participações na Diagonal des Fous - um Trail reputado - teve de a abandonar... três vezes. Talvez por causa do calor, mas acima de tudo seguindo a sua própria ética de vida-. «Jamais correr atrás de um lugar ou prémio. Escutar o seu corpo e sobretudo, gozar o prazer de correr em montanha».

O seu palmarés em www.dachhiridawasherpa.comMais informações em www.solukhumbutrail.com

Himal Race, Lago Phoksundo, Dolpo, Nepal.

Page 68: Petzl Sport Catalog 2010 PT

133132

ULTRA BELT

© Pascal Tournaire www.

petzl

.com

Equipamento trail

Harnês leve e ergonómico concebido para transportar confortavelmente o acumulador separado das lanternas ULTRA BELT e ULTRA (com extensão opcional). Próximo do corpo, este harnês preformado é inteiramente ajustável com a ajuda de fitas de modo a garantir um excelente conforto mantendo-se estável e perfeitamente no lugar. Bolso com fecho extensível para uma bateria de reserva ou telefone, um leitor mp3, uma lanterna de emergência e+LITE, etc. Sistema de conexão para substituir rápida e simplesmente o acumulador. Ponto de fixação para uma iluminação de emergência multidireccional SIGNAL para ser visto durante os treinos. Strap para fixação de gel energético.

Referência : 55960 Tamanho único. Peso : 208 g.

• Posicionamento e conforto na cabeça perfeitos.

• Escolha de modo de iluminação prática e intuitiva por comutador rotativo.

• Iluminação regulada ultra-potente. Quantidade de luz: máximo de

350 lumen.

Harnês ULTRA

Pure Power by Petzl. Lanterna frontal ultra-potente e ergonómica concebida para a evolução rápida e as provas de resistência. A ULTRA BELT fornece uma iluminação regulada ultra-potente (350 lumen) e um feixe largo de longo alcance durante todo o tempo do esforço. Destinado à acção, a ULTRA BELT mantém-se perfeitamente na cabeça. Dispõe de uma fonte de alimentação separada podendo facilmente ser transportada num bolso ou no Harnês ULTRA. Botão teste do acumulador com indicador de carga. A sua concepção e robustez - utilização com todo o tipo de meteorologia, autonomia disponível, controlo fácil do consumo - fazem da ULTRA BELT um produto muito fiável. O sistema de conexão do acumulador permite retirá-lo rapidamente para pôr a carregar, substituí-lo ou fixá-lo no harnês ULTRA.

ULTRA BELT ACCU 4: E53 AC Acumulador de alta capacidade ACCU 4 ULTRA (Iões Lítio 4000 mAh). Peso: 495 g (lanterna 230 g + acumulador ACCU 4 ULTRA separado 265 g). ULTRA BELT ACCU 2: E53 AC2 Acumulador de alta capacidade ACCU 2 ULTRA (Iões Lítio 2000 mAh). Peso: 375 g (lanterna 230 g + acumulador ACCU 2 ULTRA separado 145 g). Carregador rápido ULTRA: carregador rápido compatível 100/240 V EUR/US. Grau de protecção: IP 66. Três modos de iluminação: máximo, óptimo e económico. Quantidade de luz: 350 lumen. Distância máxima de iluminação: 120 m. Autonomia máxima: 34 h 20. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Ultra Trail do Mont-Blanc, a prova raínha da disciplina.

Page 69: Petzl Sport Catalog 2010 PT

134 135

MYO® XP SiGNAL SPIKY PLUS

ULTRA

MYO® RXP

© Jocelyn Chavy

www.

petzl

.com

Trail

A lanterna frontal MYO XP foi desenvolvida para assegurar as performances de alto nível. Para tal, integra um Led potente, um difusor Grand Angle, três modos de iluminação fixa e um modo intermitente. No modo máximo, esta lanterna permite fornecer uma iluminação potente (85 lumen) adaptável consoante a situação e a natureza da actividade praticada. O difusor Grand Angle escamoteável será útil para alternar instantaneamente entre iluminação de longo alcance e de proximidade. Se necessário, é possível aumentar pontualmente a potência e a distância de iluminação para 150 lumen / 97 m com o modo Boost.

Referência: E83 P2 Peso: 175 g com pilhas. Funciona com três pilhas AA/LR6 (fornecidas). Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Quantidade de luz: 150 lumen (Boost). Distância máxima de iluminação: 72 m. Autonomia máxima: 180 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Intermitente vermelho de emergência SiGNAL para assinalar a sua presença de modo a ser visível ao longe. Fornece uma luz vermelha em modo fixo ou intermitente. O seu feixe multidireccional a 180º garante uma visibilidade óptima até um quilómetro. Equipado com uma banda elástica e um clip, a SiGNAL permite múltiplas possibilidades de fixação: na banda de uma lanterna frontal, em torno do braço, na mochila, etc. A SiGNAL completa vantajosamente todo o equipamento de emergência para corridas nocturnas.

Referência: E05 P Peso: 22 g com pilhas. Funciona com duas pilhas de lítio CR2032 (fornecidas). Clip integrado, banda elástica ajustável amovível fornecida. Grau de protecção: IP X8 (estanque até -1 m). Iluminação visível a 1000 m. Autonomia máxima: 40 h (iluminação fixa), 120 h (iluminação intermitente). Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Solas antiderrapantes munidas de pontas de tungsténio a usar sobre qualquer tipo de calçado para aumentar a tracção nas superfícies geladas e escorregadias.

SPIKY PLUS 1 : 79510 (tamanhos< 42), 110 g, SPIKY PLUS 2 : 79520 (tamanhos entre 42 e 45), 135 g, SPIKY PLUS 3 : 79530 (tamanhos > 45), 173 g.

Pure Power by Petzl. Lanterna frontal ultra potente e ergonómica concebida para a prática de actividade intensas do tipo raids, running. A ULTRA fornece uma iluminação regulada ultra-potente (350 lumen) e um feixe largo de longo alcance durante todo o tempo do esforço. Destinado à acção, a ULTRA mantém-se perfeitamente na cabeça. Botão teste do acumulador com indicador de carga. Configuração modular em função das condições de utilização para privilegiar a autonomia ou o peso sobre a cabeça, O sistema de conexão do acumulador permite retirar rapidamente o acumulador para o carregar, substituir, reduzir o peso na cabeça de 345 g para 200 g separando o acumulador com a Extensão ULTRA (opcional) para fixar no harnês ULTRA opcional. A autonomia pode ser duplicada com o o acumulador de alta performance de capacidade maior ACCU 4 ULTRA (em opção).

Referência: E52 AC Acumulador de alta capacidade ACCU 2 ULTRA (Iões Lítio 2000 mAh). Carregador rápido ULTRA: carregador rápido compatível 100/240 V EUR/US. Grau de protecção: IP 66. Peso: 345 g (lanterna com acumulador ACCU 2 ULTRA). Três modos de iluminação: máximo, óptimo e económico. Quantidade de luz: 350 lumen. Distância máxima de iluminação: 120 m. Autonomia máxima: 16 h 55. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

Primeira lanterna frontal Petzl programável e regulada, a MYO RXP permite personalizar a ordem dos modos de iluminação e de adaptar com precisão a potência fornecida. Para tal, o utilizador dispõe de três modos de iluminação fixa em que a potência pode ser ajustada consoante dez níveis predefinidos de 8 a 140 lumen. Esta funcionalidade permite programar a lanterna consoante o tipo de actividade praticada e a duração de utilização. Um modo de iluminação máxima convirá para uma marcha nocturna de curta duração. Um modo de iluminação pouco elevado favorecerá a autonomia e será portanto adaptado a um trek de vários dias. Esta lanterna dispõe de um modo Boost (160 lumen) e de um modo intermitente personalizado (três modos intermitentes e um modo SOS). É compatível com pilhas de lítio de modo a optimizar as performances mesmo a baixas temperaturas. O difusor Grand Angle oferece a possibilidade de passar instantaneamente de um feixe focalizado a um feixe largo quando tal é necessário

Referência: E87 P Peso: 175 g com pilhas. Funciona com três pilhas AA/LR6 alcalinas (fornecidas). Grau de protecção: IP X4 (Water resistant). Quantidade de luz: 160 lumen (Boost). Distância máxima de iluminação: 77 m. Autonomia máxima: 97 h. Para as performances completas das lanternas frontais, vá a www.petzl.com

• Modo de iluminação programável consoante 10 níveis predefinidos, de 8 a 140 lumen.

• Iluminação polivalente adaptada a todas as situações. Difusor Grand Angle para permitir passar rapidamente, com um só gesto, de uma iluminação larga de proximidade para uma iluminação de longo alcance focalizada.

Orientação no massiço dos Écrins, França.

Outros produtos trail:- as lanternas frontais TIKKA PLUS2, TIKKA PLUS2 ADAPT e TIKKA XP2,- a lanterna frontal de emergência e+LITE...

Encontre o conjunto dos produtos nas páginas 140 a 154.

Page 70: Petzl Sport Catalog 2010 PT

136 137

t 0

0,25 lux

0,25 lux

Lumens

2 m

2 m

t 0

0 100 200 300 400

t 0h30 t 10h t 30ht (h)

t (h)

TIKKA PLUS2 50 lumens

10 lumens

MYO XP 85 lumens

100 -> 200 lumens

ULTRA 350 lumens

t 0

0,25 lux

0,25 lux

Lumens

2 m

2 m

t 0

0 100 200 300 400

t 0h30 t 10h t 30ht (h)

t (h)

TIKKA PLUS2 50 lumens

10 lumens

MYO XP 85 lumens

100 -> 200 lumens

ULTRA 350 lumens

t 0

0,25 lux

0,25 lux

Lumens

2 m

2 m

t 0

0 100 200 300 400

t 0h30 t 10h t 30ht (h)

t (h)

TIKKA PLUS2 50 lumens

10 lumens

MYO XP 85 lumens

100 -> 200 lumens

ULTRA 350 lumens

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Trail

Performances de iluminação

Para avaliar as performances de iluminação das lanternas frontais com o máximo de precisão, a Petzl elaborou um protocolo de medição específico particularmente completo. Os valores obtidos desta forma permitem comparar directamente as peformances de iluminação de várias lanternas frontais. Estes dados facilitam a escolha ao utilizador em função das suas necessidades ou critérios que deseje privilegiar.

Lanternas frontais reguladasAs lanternas frontais reguladas estão equipadas com um dispositivo electrónico de regulação que permite manter uma distância de iluminação estável durante um dado tempo.Esta associação distância/tempo é a indicada nas performances da lanterna.Quando a energia eléctrica disponível não é mais suficiente, a regulação termina automaticamente. A potência de iluminação da lanterna diminui então para um nível de iluminação de emergência que dá ao utilizador o tempo para trocar de pilhas.

Lanternas frontais não reguladasPara as lanternas frontais não reguladas, a distância de iluminação inicial diminui à medida que a fonte de energia se descarrega.As medições de distância são realizadas a:- após 30 minutos de utilização (uso pontual),- após 10 horas de utilização (uso contínuo),- após 30 horas de uso.

Caso particular de iluminação de sinalizaçãoA Petzl considera que a iluminação de sinalização é eficaz quando é visível a uma distância superior ou igual a 100 m. Abaixo desta distância, a iluminação é insuficiente para ser avistado e garantir uma segurança suficiente.A autonomia indicada corresponde à duração durante a qual a sinalização de emergência produz uma iluminação superior ou igual a 0,00001 lux a 100 m (no eixo do feixe).

Protocolo de medição PetzlOs testes definidos pelo protocolo de medição Petzl são efectuados em laboratório em cinco lanternas frontais estritamente idênticas. As quais são repescadas de forma aleatória directamente das cadeias de produção. As lanternas são testadas, uma a uma, com dois jogos de pilhas ou acumuladores novos e idênticos aos que são fornecidos de série. As lanternas fornecidas sem pilha são testadas com pilhas alcalinas novas. Para garantir um ambiente coerente e resultados significativos, particularmente no que diz respeito a pilhas e acumuladores, todas as medidas são efectuadas a uma temperatura de 20 °C.Os dados definitivos obtidos, para cada parâmetro avaliado, correspondem à média de dez medições realizadas (cinco lanternas e duas fontes de alimentação).

• Iluminação mínimaAntes de proceder à medição das distâncias de iluminação e autonomia, é conveniente definir a quantidade de luz mínima abaixo da qual a lanterna frontal deixa de ser eficaz, isto é, quando o nível de iluminação não permite mais uma visão satisfatória. A Petzl estima que tal nível de iluminação é equivalente à claridade de uma noite de lua cheia, isto é 0,25 lux. Este valor de iluminação mínima é utilizado como referência para praticar as medições da distância de iluminação e de autonomia.

• O fluxo luminosoO fluxo luminoso, ou potência luminosa, indica a quantidade total de luz que uma lanterna emite em todas as direcções. O fluxo luminoso é, expresso em lumen (lm). É medido em laboratório, com a ajuda de uma esfera integradora. Esta medida é complementar à distância de iluminação. Duas fontes luminosas diferentes podem, com efeito, iluminar à mesma distância, com uma intensidade mais ou menos importante. Como a distância de iluminação, o fluxo luminoso inicial diminui à medida que a fonte de energia se descarrega. A Petzl indica o fluxo luminoso no modo máximo, tal permite conhecer a capacidade máxima de iluminação de cada lanterna.Alguns exemplos de potência luminosa:- iluminação à vela: 10 lumen,- TIKKA PLUS2 em modo máximo : 50 lumen, - MYO XP, en em modo máximo : 85 lumen,- iluminação doméstica: de 100 a 200 lumen,- ULTRA em modo máximo: 350 lumen.

Lanterna regulada: evolução da distância de iluminação em função do tempo

Lanterna não regulada: evolução da distância de iluminação em função do tempo

• AutonomiaA autonomia corresponde à duração durante a qual uma lanterna frontal produz uma iluminação superior ou igual a 0,25 lux, a uma distância de dois metros (no eixo do feixe luminoso). Quando a iluminação, fornecida pela lanterna frontal, é inferior a este nível, consideramos que a quantidade de luz não é mais suficiente, quer seja para nos deslocarmos, para ler ou para qualquer outra actividade.

• Distâncias de iluminaçãoA distância de iluminação medida consoante o protocolo Petzl corresponde à distância à qual o frontal produz uma iluminação superior ou igual a 0,25 lux.

Page 71: Petzl Sport Catalog 2010 PT

138 139

www.

petzl

.com

Info

rmaç

ões

não

exau

stiv

as. C

onsu

lte a

s ou

tras

pági

nas

assi

m c

omo

as n

otíc

ias

de u

tiliza

ção

e os

man

uais

técn

icos

. For

maç

ão té

cnic

a in

disp

ensá

vel.

Trail

Forma do feixeO feixe luminoso fornecido pelas lanternas frontais Petzl é homogéneo. Cada feixe compreende uma parte residual mais larga que o feixe principal. Esta iluminação periférica aumenta o conforto de utilização associando assim uma maior polivalência de utilização à lanterna frontal.

A forma do feixe depende do tipo de fonte luminosa utilizada assim como da óptica. Distinguimos dois tipos de feixe: os feixes largos e os feixes estreitos focalizados.

• Feixe focalizadoO feixe focalizado concentra a luz de modo a iluminar a uma longa distância e pode ser dirigido com precisão.

• Feixe largoO feixe largo difunde uma luz de proximidade adaptada às actividades estáticas ou que necessitam poucas deslocações rápidas.

Potência de iluminaçãoAs necessidades de iluminação evoluem em permanência consoante as situações. É a razão pela qual as lanternas frontais Petzl propõem uma gestão avançada da iluminação: modos máximo, óptimo, económico e modo Boost.

• Modos de iluminaçãoA maioria das lanternas frontais a leds permitem escolher entre três potências de iluminação diferentes: máxima, óptima e económica. O utilizador pode assim adaptar a potência de iluminação em função de cada situação, afim de privilegiar a quantidade de luz fornecida, ou a necessidade em autonomia. A estes três modos de iluminação pode-se juntar um modo intermitente, útil para assinalar a sua presença (resgate, sinalização, etc.)

• Modo BoostO modo Boost está disponível em certas lanternas frontais a leds. Permite aumentar, durante 20 s, a potência de iluminação aproximadamente 50 % em relação ao nível máximo.

Adaptar a iluminação Grau de protecção e compatibilidade electromagnética

A adaptação da iluminação às suas necessidades realiza-se fazendo variar dois parâmetros:- a forma do feixe: largo ou focalizado. Os modelos Petzl propõem, conforme o caso, uma só forma de feixe ou a possibilidade de alternar feixe largo ou focalizado,- a potência de iluminação: a maioria das lanternas Petzl permitem a escolha entre vários modos: máximo, óptimo, económico e Boost.

O bom funcionamento, assim como a durabilidade dos equipamentos eléctricos, dependem igualmente de factores de utilização exteriores. É a razão pela qual cada lanterna frontal possui o seu próprio grau de protecção (IP XX), assim como uma indicação respeitante ao seu nível de compatibilidade electromagnética CEM.

Compatibilidade electromagnética (CEM)A compatibilidade electromagnética CEM caracteriza a aptidão de um aparelho eléctrico a funcionar correctamente, independentemente das eventuais perturbações electromagnéticas ambientais e sem as produzir.

As lanternas Petzl estão conformes às exigências da directiva 89/336/CEE referente à compatibilidade electromagnética : não podem gerar nenhuma interferência com outros aparelhos com marca CE.

Feixe não homogéneo Feixe homogéneo

Modo máximo

Modo óptimo

Modo económico

As lanternas frontais da Petzl classificam-se em dois grupos:• As lanternas «water resistant» (IPX4 ou IPX6) resistem às piores condições meteorológicas (forte humidade, neve, chuva, imersão rápida, etc.). Funcionam igualmente quando a água penetra no interior da lanterna. Isto graças à utilização de contactos em aço inoxidável e de um verniz estanque que protege as partes sensíveis. Neste tipo de situação, a lanterna deve ser seca e as pilhas mudadas. Os contactos devem ser inspeccionados. Diz respeito a todas as lanternas frontais à excepção da e+LITE, SiGNAL e a gama DUO.

• As lanternas «waterproof -1 m e -5 m» (IPX8) são estanques. Suportam uma imersão durante mais de 30 min a -1 m ou -5 m. Se a água penetra no interior da lanterna, após uma troca de pilhas em ambiente húmido, deve ser seca. Diz respeito à e+LITE, SiGNAL e a gama DUO. Atenção: para manter as propriedades estanques das lanternas waterproof é necessário respeitar algumas regras de manutenção e de armazenamento. NB: Se água do mar penetrar no interior, retirar as pilhas, lavar abundantemente a lanterna frontal e secar.

IP XX: grau de protecçãoO índice IP exprime o nível de protecção de um produto contra os corpos sólidos e líquidos. Exprime-se como se segue: IP XX. As letras XX são dois dígitos.

 Estes dígitos indicam a conformidade com as condições resumidas nos quadros abaixo indicados.

O primeiro dígito indica a protecção contra os corpos sólidos:

X = Não medida -

0 = Não protegida -

1 = Protegida contra a projecção de corpos sólidos de diâmetro ≥ 50 mm

2 = Protegida contra a projecção de corpos sólidos de diâmetro ≥ 12,5 mm

3 = Protegida contra a projecção de corpos sólidos de diâmetro ≥ 2,5 mm

4 = Protegida contra a projecção de corpos sólidos de diâmetro ≥ 1 mm

5 = Protegida contra a poeira (entrada limitada, sem depósito nocivo)

6 = Estanque à poeira

O segundo dígito indica a protecção contra os líquidos:

X = Não medida -

0 = Não protegida -

1 = Protegida contra as gotas de água verticais

2 = Protegida contra as gotas de água (15º de inclinação)

3 = Protegida contra a chuva (60° de inclinação)

4 = Protegida contra a projecção de água

5 = Protegida contra a projecção de lança de água

6 = Protegida contra a projecção potente de lança de água

7 = imersão temporária (-1 m durante 30 min)

8 = imersão prolongada (superior a 1 m durante um tempo definido pelo fabricante)

Page 72: Petzl Sport Catalog 2010 PT

141140

© Sam BiéMartina Cufar à vista na Infinity Lane senhoras 8A+.

Petzl Roc Trip 2009. Gorges de la Jonte.

Equipamento verticalidade e iluminação Harneses 142

Capacetess 143

Aparelhos de segurança, descensores 144

Mosquetões 145

Piolets 146

Crampons 147

Bloqueadores 148

Roldanass 149

Amarrações 150

Acessórios, sacos 151

Lanternas frontais 152

Índice Selecção de produtos por actividade 155

Manutenção e verificação de material 156

Page 73: Petzl Sport Catalog 2010 PT

142 143

-

-

-

-

-

-

-

- -

- -

-

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

www.

petzl

.com

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

Harneses CapacetesTamanho Peso Cintura Coxa

HIRUNDOS C36Harnês ultraleve para uma performance de alto nível

XS 270 g 59 - 71 cm 43 - 48 cm

S 280 g 66 - 78 cm 47 - 52 cm

M 300 g 71 - 83 cm 52 - 57 cm

L 315 g 80 - 94 cm 57 - 62 cm

SAMA C21Harnês de escalada de homem com perneiras elásticas

S 370 g 70 - 81 cm 47 - 52 cm

M 390 g 76 - 90 cm 52 - 59 cm

L 420 g 85 - 100 cm 57 - 64 cm

XL 445 g 89 - 104 cm 62 - 67 cm

SELENA C55Harnês de escalada de senhora com perneiras elásticas

XS 320 g 58 - 69 cm 43 - 48 cm

S 360 g 60 - 71 cm 47 - 52 cm

M 385 g 67 - 81 cm 52 - 59 cm

L 405 g 74 - 89 cm 57 - 64 cm

ADJAMA C22Harnês de montanha e de escalada de homem com perneiras ajustáveis

S 420 g 70 - 81 cm 47 - 57 cm

M 435 g 76 - 90 cm 52 - 62 cm

L 460 g 85 - 100 cm 57 - 67 cm

LUNA C35Harnês de montanha e de escalada de senhora com perneiras ajustáveis

S 410 g 60 - 71 cm 47 - 57 cm

M 425 g 67 - 81 cm 52 - 62 cm

L 450 g 74 - 89 cm 57 - 67 cm

CALIDRIS C57Harnês ajustável muito confortável e arejado para as longas suspensões em parede

1 600 g 65 - 95 cm 48 - 60 cm

2 685 g 83 - 110 cm 56 - 70 cm

CORAX C51 Harnês ajustável confortável1 510 g 60 - 90 cm 48 - 58 cm

2 560 g 75 - 105 cm 56 - 68 cm

ASPIR C24Harnês ajustável com cinto e perneiras em mousse

0 420 g 53 - 72 cm 40 - 58 cm

1 450 g 68 - 94 cm 48 - 62 cm

2 485 g 86 - 110 cm 57 - 70 cm

PANDION C29Harnês ajustável simples com porta-materiais

400 g 60 - 101 cm < 67 cm

GYM C32Harnês ajustável simples para iniciados e colectividades

390 g 60 - 101 cm < 67 cm

OUISTITI C68Harnês completo para crianças com menos de 30 kg

350 g < 51 cm

SIMBA C65Harnês completo inteiramente ajustável para crianças com menos de 40 kg

390 g < 51 cm

8003 C05 Harnês completo para adulto1 580 g 60 - 95 cm 42 - 62 cm

2 610 g 75 - 105 cm 52 - 77 cm

FRACTIO C16 Harnês de espeleo com cinto duplo.1 485 g 60 - 88 cm 43 - 60 cm

2 592 g 75 - 103 cm 50 - 72 cm

SUPERAVANTI C12 Harnês espeleo simples e leve1 435 g 60 - 88 cm 43 - 60 cm

2 485 g 75 - 103 cm 50 - 72 cm

CANYON C86Harnês canyon com cinto em mousse e fundilho de protecção

700 g 67 - 120 cm 52 - 77 cm

Tamanho Perímetro cefálico Peso

METEOR III A71 Capacete de escalada ultraleve 53 - 61 cm 235 g

ALTIOS A45 Capacete ultra-confortável e polivalente

1 48 - 56 cm 305 g

2 53 - 61 cm 305 g

ELIOS A42 Capacete polivalente leve e robusto

1 48 - 56 cm 280 g

2 53 - 61 cm 305 g

ELIA A48Capacete de senhora de escalada e alpinismo

52 - 58 cm 285 g

PICCHU A49Capacete criança de escalada e bicicleta

48 - 54 cm 310 g

ECRIN ROC A01 Capacete ultra-robusto com coifa têxtil 53 - 63 cm 445 g

SPELIOS E75Capacete espeleo com iluminação duplo foco: halogéneo / 14 Leds, três potências de iluminação reguladas

1 48 - 56 cm 505 g

2 53 - 61 cm 535 g

EXPLORER LED 14 E70 L14

Capacete espeleo com tripla iluminação: acetileno, halogéneo e 14 Leds

53 - 63 cm 725 g

Page 74: Petzl Sport Catalog 2010 PT

144 145

-

-

-

-

-

-

- - - -

-

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

www.

petzl

.com

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

Aparelhos de segurança, descensores MosquetõesCompatibilidade corda Peso

Aparelhos de segurança-descensores

VERSO  D19 LI, D19 TI, D19 R

Aparelho de segurança-descensor ultra-leve, com travamento adaptado ao tipo de corda

simples : 8,9 mm - 11 mm duplas : > 8 mm

gémeas : > 7,5 mm57 g

REVERSO3 

D17 G, D17 B, D17 T

Aparelho de segurança-descensor polivalente, com travamento adaptado aos diferentes tipos de cordas e modo Reverso

simples : 8,9 mm - 11 mm duplas : > 8 mm

gémeas : > 7,5 mm77 g

GRIGRI® D14, D14 B, D14 R

Aparelho de segurança autoblocante simples : 10 mm - 11 mm 225 g

Descensores

HUIT D02 Descensor em oito simples : 9 mm - 13 mm duplas : 8 mm - 11 mm 100 g

HUIT ANTIBRULURE D01

Descensor em oito com dedo anti-queimadura simples : 9 mm - 13 mm duplas : 8 mm - 11 mm 110 g

PIRANA D05 Descensor canyon simples : 9 mm - 13 mm duplas : 8 mm - 11 mm 90 g

STOP D09 Descensor autoblocante para corda simples simples : 9 mm - 12 mm 326 g

SIMPLE D04 Descensor para corda simples simples : 9 mm - 12 mm 240 g

RACK D11 Descensor de barras de travamento variável simples : 9 mm - 13 mm duplas : 8 mm - 11 mm 470 g

Aparelhos de segurança via ferrata

SCORPIO EASHOOK L60 H

Longe em Y retráctil com absorvedor de energia por ruptura, mosquetões EASHOOK

540 g

SCORPIO VERTIGO WL L60 WL

Longe em Y retráctil com absorvedor de energia por ruptura, mosquetões VERTIGO WL

504 g

SCORPIO L60 2Longe em Y retráctil com absorvedor de energia por ruptura

310 g

ZYPER VERTIGO  L56 WL

Longe em Y com absorvedor de energia por ruptura, mosquetões VERTIGO WL

588 g

ZYPER-Y L56 Longe em Y com absorvedor de energia por atrito 395 g

Segurança

Resistência

Pesoeixo maior

dedo aberto

eixo menor

Mosquetões com segurança

Am’D M34 SL / M34 BL / M34 TL

Mosquetão em forma de «D» para a conexão dos aparelhos ao harnês

SCREW-LOCK

28 kN 8 kN 7 kN

78 g

BALL-LOCK 78 g

TRIACT-LOCK 74 g

WILLIAM M36 SL / M36 BL / M36 TL

Mosquetão em forma de pêra de grande abertura para as reuniões e dar segurança com nó dinâmico.

SCREW-LOCK

25 kN 7 kN 7 kN

90 g

BALL-LOCK 94 g

TRIACT-LOCK 88 g

ATTACHE 3D M38 SLMosquetão ultraleve e compacto em forma de pêra

SCREW-LOCK 22 kN 6 kN 7 kN 55 g

ATTACHE M35 SLMosquetão compacto em forma de pêra

SCREW-LOCK 23 kN 6 kN 7 kN 80 g

LOCKER SL M55 SLMosquetão assimétrico compacto e leve com segurança de rosca

SCREW-LOCK 24 kN 8 kN 9 kN 63 g

OK M33 SL / M33 TLMosquetões em forma rectangular para conectar uma roldana

SCREW-LOCK

24 kN 7 kN

10 kN 75 g

TRIACT-LOCK 8 kN 77 g

Mosquetões especialisado com segurança

FREINO M42Mosquetão com esporão de travamento para descensores

TWIST-LOCK 25 kN 9 kN 10 kN 85 g

VERTIGO WL M40 WL Mosquetão para via ferrata WIRE-LOCK 25 kN 8 kN 10 kN 97 g

OMNI M37 SL / M37 TLMosquetão meia-lua para fechar um harnês

SCREW-LOCK

20 kN 7 kN 15 kN

86 g

TRIACT-LOCK 92 g

Mosquetões de progressão

SPIRIT M15 A / M10 A Mosquetão de dedo curvo ou direito 23 kN 9,5 kN 10 kN

49 g

49 g

SPIRIT EXPRESS M30 11A / M30 17A

Express composta por um SPIRIT direito, um SPIRIT curvo e uma fita EXPRESS(11 ou 17 cm)

104 g

109 g

OWALL M41Mosquetões em forma rectangular para escalada artificial

24 kN 7 kN 10 kN 68 g

Page 75: Petzl Sport Catalog 2010 PT

146 147Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

www.

petzl

.com

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

CramponsPiolets

Comprimento Type de  manche Peso

Escalada em gelo

NOMIC U21Piolet de escalada no gelo e dry-tooling sem dragona

48 cm T 635 g

QUARK U19 P / U19 MPiolet de escalada no gelo técnico, versão pá ou martelo

50 cm T 697 g sem dragona759 g com dragona

Alpinismo técnico

AZTAR U10 P / U10 MPiolet técnico neve, gelo e misto, versão pá ou martelo

50 cm T 590 g

AZTAREX U11 P / U11 MPiolet ultraleve neve, gelo e misto, versão pá ou martelo

50 cm T 500 g

Alpinismo clássico

SUMMIT U13 Piolet moderno para alpinismo clássico

52 cm

B

495 g

59 cm 535 g

66 cm 570 g

SUM’TEC U15 Piolet técnico leve para alpinismo clássico

52 cm

T

485 g

59 cm 505 g

Randonnée glaciar

SNOWALKER U01 Piolet de randonnée glaciar

60 cm

B

415 g

68 cm 438 g

75 cm 458 g

SNOWRACER U02Piolet peso pluma para o ski de montanha e as expedições ligeiras

50 cm B 340 g

SNOWSCOPIC U03Piolet-baton telescópico para as aproximações e os passeios fáceis

65 - 105 cm B 450 g

Sistema de fixação Número de pontas Peso*

Escalada em gelo

DART T22Crampons mono-ponta para escalada em gelo e misto

LEVERLOCK FIL 11 2 x 412 g = 824 g

SIDELOCK 11 2 x 408 g = 816 g

DARTWIN T21Crampons bi-ponta para escalada em gelo e misto

LEVERLOCK FIL 12 2 x 432 g = 864 g

SIDELOCK 12 2 x 430 g = 860 g

M10 LLF  T23LLF 02

Crampons modulares de escalada em gelo e misto

LEVERLOCK FIL 14 2 x 525 g = 1050 g

Alpinismo técnico

SARKEN T10 Crampons de alpinismo técnico

SIDELOCK 12 2 x 475 g = 950 g

SPIRLOCK 12 2 x 480 g = 960 g

LEVERLOCK 12 2 x 505 g = 1010 g

LEVERLOCK FIL 12 2 x 484 g = 968 g

Alpinismo clássico

VASAK T05 Crampons 12 pontas de alpinismo clássico

SPIRLOCK 12 2 x 465 g = 930 g

FLEXLOCK 12 2 x 470 g = 940 g

LEVERLOCK 12 2 x 490 g = 980 g

LEVERLOCK FIL 12 2 x 460 g = 920 g

Randonnée glaciar

IRVIS T03Crampons 10 pontas de randonnée glaciar e ski de randonnée

LEVERLOCK 10 2 x 438 g = 876 g

SIDELOCK 10 2 x 405 g = 810 g

FLEXLOCK 10 2 x 410 g = 820 g

* Peso com ANTISNOW, excepto nos crampons DART, DARTWIN, M10 LLF.

Page 76: Petzl Sport Catalog 2010 PT

148 149

-

-

-

-

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

www.

petzl

.com

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

Bloqueadores RoldanasDiâmetro da corda Rendimento Peso

Roldanas bloqueadoras

MINI TRAXION P07 Roldana bloqueadora compacta e leve 8 - 13 mm 71 % 165 g

PRO TRAXION P51 Roldana bloqueadora de alto rendimento 8 - 13 mm 95 % 265 g

Roldanas simples

ULTRALEGERE P00A Roldana de recurso ≤ 13 mm 10 g

OSCILLANTE P02A Roldana de recurso de placas móveis ≤ 13 mm 71% 42 g

FIXE P05SO Roldana simples de placas fixas ≤ 13 mm 71 % 90 g

PARTNER P52A Roldana compacta de placas móveis ≤ 11 mm 91 % 56 g

RESCUE P50ARoldana de alta resistência de placas móveis

≤ 13 mm 95 % 185 g

Roldanas Prusik

MINI P59A Roldana Prusik leve ≤ 11 mm 91 % 80 g

GEMINI P66A Roldana Prusik dupla ≤ 11 mm 91 % 135 g

Roldanas de progressão

TANDEM P21 Roldana dupla para progressão em corda ≤ 13 mm 71 % 195 g

TANDEM CABLE P21 CABRoldana dupla para progressão em cabo de aço e corda

corda ≤ 13 mm71 % 258 g

cabo de aço ≤ 12 mm

TANDEM SPEED P21 SPERoldana dupla de alto rendimento para progressão em corda e cabo de aço

corda ≤ 13 mm91 % 270 g

cabo de aço ≤ 12 mm

KIT RESGATE CREVASSE K25 SC2

Kit para sistemas de desmultiplicação de forças e auto-resgate em crevasse: roldana MINI TRAXION, mosquetões OK SCREW-LOCK, TIBLOC, roldana OSCILLANTE, fita ST’ANNEAU 120 cm

8 - 13 mm 585 g

Diâmetro da corda Peso

Bloqueadores de subida em corda

ASCENSION  B17SRG / B17SLN

Bloqueador de punho ergonómico esquerdo ou direito

8 - 13 mm 195 g

CROLL B16AAA Bloqueador ventral 8 - 13 mm 130 g

PANTIN B02ALA / B02ARA

Bloqueador de pé esquerdo ou direito 8 - 13 mm 120 g

Bloqueadores polivalentes

SHUNT B03 Bloqueador de contra-segurança 8 - 11 mm 188 g

BASIC B18AAA Bloqueador leve polivalente 8 - 13 mm 135 g

MICROCENDER B54 Bloqueador móvel, leve e de pequeno tamanho 9 - 13 mm 162 g

TIBLOC B01 Pequeno bloqueador de recurso 8 - 11 mm 39 g

Pedais ajustáveis

FOOTAPE C47 Pedal ajustável em fita 76 g

FOOTCORD C48 Pedal ajustável em cordoleta para a espeleo 45 g

Page 77: Petzl Sport Catalog 2010 PT

150 151Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

www.

petzl

.com

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

Amarrações Acessórios, sacos

Mochila de escalada

BUG S71Mochila para escalada em grandes vias para um dia

Sacos de espeleo

TRANSPORT C02Saco de espeleo confortável de grande capacidade (45 l)

PORTAGE S32Saco de espeleo de grande capacidade (35 l)

CLASSIQUE C03Saco de espeleo de média capacidade fundo redondo (22 l)

PERSONNEL C14 Saco pequeno de espeleo (15 l)

Sacos canyon

ALCANADRE S64 Saco de canyon confortável (37 l)

ARTUBY S63 Saco de canyon (22 l)

Sacos de magnésio

BANDI S38P Saco de magnésio forma clássica

KODA S39PSaco de magnésio forma ergonómica

KODAPOCHE S40PSaco de magnésio ergonómico com bolso

POWER CRUNCH P22B

Magnésio em grumos

Luvas, longe

CORDEX K52Luvas leves para dar segurança e rappel

CORDEX PLUS K53 Luvas para dar segurança e rappel

SPELEGYCA C44 Longe dupla assimétrica

Anéis

ANNEAU C40 Anel costurado em nylon

ST’ANNEAU C07 Anel costurado em Dyneema

FIN’ANNEAU C06Anel costurado muito leve em Dyneema

Acessórios de escalada artificial

FIFI V12Gancho de suspensão para escalada artificial

MAILLON RAPIDE N° 5 P49100

Maillon rapide para instalar um sistema de recuperação no gancho FIFI

GOUTTE D’EAU P06

Gancho de progressão de grande abertura

REGLETTE P06 SGancho de progressão de pequena abertura

QUICKSTEP C09Mono estribo ajustável para escalada artificial

WALLSTEP C01Estribo de 7 degraus para escalada artificial

GRADISTEP C08Estribo de 5 degraus leve para as passagens em artif nas vias de livre

LOOPING C25Estribo de 4 degraus para escalada artificial

QUICKFIX C09100Fita de posicionamento ajustável para escalada artificial

Acessórios

SPATHA  S92 S / S92 L

Faca mosquetonável

CARNET  S90 / S91

Carnet topo para espeleo

Amarrações gelo

LASER SONIC P70Piton de gelo com manivela integrada

LASER P71 Piton de gelo

Acessórios amarrações de gelo

TURBINE 65050 Manivela de pitonagem em gelo

ICEFLUTE V10 Porta-pitons protector

SNOWTUBE 68810 / 68820

Estaca de neve

HAND HOOK 64801 Gancho de suspensão para gelo

MULTIHOOK 04950 Gancho multifunções

NITRO 3 67800 Absorvedor de energia para express

Amarrações rocha

V CONIQUE 66007 / 66011

Piton dobrado em aço cromado

ROCHER MIXTE 65106 / 65108 / 65110

Piton forjado em aço meia-dureza

UNIVERSEL 65406 / 65408 / 65410

Piton forjado em aço meia-dureza

U 65312 / 65314 Piton forjado em aço meia-dureza

LIVANOS 65504 / 65506 / 65508 /65510

Piton dobrado em aço cromado

COEUR P34050 / P38150

Plaquete de amarração

COEUR GOUJON P32 / P33

Conjunto completo de amarração

LONG LIFE P38 Amarração de expansão de 12 mm

BAT’INOX P57 Ancoragem para colar de 14 mm

AMPOULE BAT’INOX P41

Cola para a amarração BAT’INOX

COLLINOX P55 Ancoragem para colar de 10 mm

AMPOULE COLLINOX P56

Cola para a amarração COLLINOX

Amarrações rocha espeleo - maillons

VRILLEE P13 Plaquete de espeleo

COUDEE P04 Plaquete de espeleo

CHEVILLE  AUTOFOREUSE P12

Cavilha em aço temperado para ser aplicada com burilador

DELTA P11 Maillon rapide triangular

SPEEDY P14 Maillon de abertura rápida

PRESTO P10 Maillon de abertura rápida

GO P15 Maillon rapide rectangular

DEMI ROND P18 Maillon rapide em meia-lua

Acessórios amarrações rocha e espeleo

BONGO P27 Martelo para a pitonagem

TAM TAM P16 Martelo de espeleo

ROCPEC  P26 / P26210 / P26212

Burilador brocas SDS

ROCPEC ADP  P26 ADP

Adaptador para burilador ROCPEC

PERFO SPE P08Burilador para cavilhas autoperfurantes

BOLTBAG C11 A Bolsa par cinto para quem equipa

PROTEC C45 Protecção para corda

SWIVEL S P58 SDestorcedor sobre rolamento de esferas

PAW S P63 S Multiplicador de amarrações

Page 78: Petzl Sport Catalog 2010 PT

152 153

-

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

www.

petzl

.com

Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

Lanternas frontaisQuantidade 

de luz (lumen)

Tipo de feixe

Distânciamáximo

Autonomiamáximo

Pesona cabeça

SiGNAL E05 PIntermitente vermelho de segurança, multi-suporte

largo 1000 m * 120 h 22 g

e+LITE E02 P2Lanterna frontal para situações de emergência

16 lm(máximo) largo 19 m 45 h 28 g

TIKKINA® ² E91 PE - E91 PO E91 PL - E91 PF

Lanterna frontal 2 Leds e dois modos de iluminação

23 lm(máximo) largo 23 m 190 h 80 g

TIKKA® ² E93 PS - E93 PT

Lanterna frontal 4 Leds, três modos de iluminação (dois fixos e um intermitente)

40 lm(máximo) largo 29 m 120 h 81 g

ZIPKA® ² E94 PS - E94 PT

Lanterna frontal ultra compacta com enrolador, 4 Leds, três modos de iluminação (dois fixos e um intermitente)

40 lm(máximo) largo 29 m 120 h 69 g

TIKKA PLUS® ² E97 PM - E97 PP

Lanterna frontal 1 Led de potência, 1 Led vermelho e cinco modos de iluminação (três fixos e dois intermitentes)

50 lm(máximo) largo 35 m 140 h 83 g

TIKKA PLUS® ² ADAPT E97 PMA

Lanterna frontal 1 Led de potência, 1 Led vermelho, cinco modos de iluminação (três fixos e dois intermitentes) e sistema ADAPT

50 lm(máximo) largo 35 m 140 h 101 g

Quantidade de luz

(lumen)Tipo de 

feixeDistânciamáximo

Autonomiamáximo

Pesona cabeça

ZIPKA® PLUS ² E98 PM - E98 PP

Lanterna frontal ultra-compacta com enrolador, 1 Led de potência, 1 Led vermelho e cinco modos de iluminação (três fixos e dois intermitentes)

50 lm(máximo) largo 35 m 140 h 71 g

TIKKA XP® ² E99 PG - E99 PI

Lanterna frontal 1 Led de potência, 1 Led vermelho, cinco modos de iluminação (três fixos e dois intermitentes) e difusor Grand Angle

60 lm(máximo)

largo / foca-lizado

60 m 160 h 88 g

TACTIKKA® E46 P2 - E46 PC2

Lanterna frontal 3 Leds com 1 modo de iluminação, com filtro vermelho pivotante

26 lm largo 27 m 120 h 78 g

TACTIKKA® PLUS  E49 P - E49 PC

Lanterna frontal 4 Leds com 4 modo de iluminação, com filtro vermelho pivotante

35 lm(máximo) largo 32 m 150 h 78 g

TACTIKKA® PLUS ADAPT E49 PA

Lanterna frontal 4 Leds de 4 modos de iluminação com filtro vermelho pivotante e sistema ADAPT

35 lm(máximo) largo 32 m 150 h 92 g

TACTIKKA® XP E89 PC - E89 PD

Lanterna frontal potente, 4 modos de iluminação, modo Boost e difusor Grand Angle de cor

40 lm(Boost)

largo / foca-lizado

35 m 120 h 95 g

TACTIKKA® XP ADAPT E89 P

Lanterna frontal potente, 4 modos de iluminação, modo Boost, difusor Grand Angle de cor e sistema ADAPT

40 lm(Boost)

largo / foca-lizado

35 m 120 h 120 g

* Distância máxima à qual a lanterna se mantém visível

Page 79: Petzl Sport Catalog 2010 PT

154 155Encontre os acessórios e as peças sobresselentes do conjunto de produtos em www.petzl.com

www.

petzl

.com

Lanternas frontais

HarnesesADJAMA................................................65, 82ASPIR .......................................................123CALIDRIS ....................................................95CANYON® ..................................................109CARITOOL ...................................................82CORAX ........................................................27HIRUNDOS ..................................................27LUNA ....................................................65, 82OUISTITI ...................................................123PROTECTION CANYON® ...........................109SAMA ..........................................................45SELENA .......................................................45SIMBA .........................................................28SUPERAVANTI ............................................12TORSE ........................................................12

CapacetesALTIOS ..................................................81, 95ELIA ......................................................43, 65ELIOS® ..............................................109, 124METEOR® III .........................................43, 65PICCHU ...............................................28, 123SPELIOS .....................................................11VIZION ........................................................81

Aparelhos de segurança, descensoresGRIGRI® ................................................29, 95HUIT ANTIBRULURE .................................111 KIT VIA FERRATA ......................................124PIRANA .....................................................110REVERSO3 .......................................44, 63, 83SCORPIO ..................................................122SIMPLE .......................................................14STOP ...........................................................14VERSO ........................................................29ZYPER® .....................................................122

MosquetõesAm’D .....................................................29, 44ATTACHE ...................................................110ATTACHE 3D ...............................................63FREINO .......................................................14GO ........................................................45,112LOCKER ......................................................29OK ...............................................................97OMNI ..........................................................12OWALL ........................................................97SPIRIT ........................................................30SPIRIT EXPRESS ........................................30VERTIGO WL .............................................122WILLIAM .....................................................97

PioletsAZTAR .........................................................79AZTAREX .....................................................61NOMIC ........................................................79QUARK ........................................................79SNOWALKER ..............................................62SNOWRACER ..............................................62SUMMIT......................................................62SUM’TEC .....................................................61

CramponsDART...........................................................80DARTWIN ....................................................80FAKIR ..........................................................80IRVIS ..........................................................63M10 ............................................................80SARKEN ......................................................61SPIKY PLUS ..............................................135VASAK .........................................................63

BloqueadoresASCENSION ..........................................11, 96BASIC..........................................................13CROLL ........................................................12FOOTCORD .................................................12PANTIN .......................................................13SHUNT ........................................................46TIBLOC........................................................45

RoldanasFIXE ............................................................99KIT RESGATE CREVASSE ............................64MINI TRAXION ............................................64OSCILLANTE ...............................................64PARTNER ....................................................46PRO TRAXION.............................................96

AmarraçõesBONGO ........................................................98CHEVILLE AUTOFOREUSE ........................112ICEFLUTE ....................................................84LASER .........................................................83LASER SONIC .......................................63, 83LIVANOS .....................................................98MULTIHOOK ................................................84NITRO 3 ......................................................84PAW S .........................................................97PERFO SPE ...............................................112PITONS .......................................................98ROCPEC ......................................................98ROCHER MIXTE .........................................98SWIVEL S ...................................................99TAM TAM ............................................15, 112TURBINE .....................................................84U .................................................................98UNIVERSEL ................................................98V CONIQUE .................................................98VRILLEE ....................................................112

Sacos e acessóriosALCANADRE .............................................111ANNEAU ....................................................111ARTUBY ....................................................111BANDI .........................................................89BUG ............................................................47CLASSIQUE .................................................16CORDEX ......................................................44CORDEX PLUS ............................................98FIN’ANNEAU ..........................................46, 64KODA ..........................................................27KODAPOCHE ...............................................45PERSONNEL ...............................................16PORTAGE ....................................................16POWER CRUNCH ........................................27QUICKFIX ....................................................97QUICKSTEP .................................................97SPATHA .......................................................15SPELEGYCA ................................................15ST’ANNEAU .................................................46

Lanternas frontaisDUO® LED 5 ..............................................111e+LITE® .......................................................47Harnês ULTRA ...........................................133MYO® RXP ................................................134MYO® XP ..................................................135MYO® XP BELT............................................66SiGNAL .....................................................135TIKKA® 2 ......................................................30TIKKA® PLUS 2 ............................................99TIKKA® PLUS 2 ADAPT ................................81TIKKA® XP 2 ................................................66TIKKINA® 2 ................................................124ULTRA .......................................................134ULTRA BELT ..............................................133ZIPKA® 2 ......................................................16ZIPKA® PLUS 2 ............................................47

ÍndiceSelecção dos produtos por actividadeQuantidade 

de luz(lumen)

Tipo de feixe

Distânciamáximo

Autonomiamáximo

Pesona cabeça

MYO® XP E83 P2

Lanterna frontal potente, 4 modos de iluminação, modo Boost e difusor Grand Angle

85 lm(máximo) largo / focalizado 72 m 180 h 175 g

MYO® XP BELT E84 P2

Lanterna frontal potente, 4 modos de iluminação, modo Boost, difusor Grand Angle e caixa de pilhas separada

85 lm(máximo) largo / focalizado 72 m 180 h 75 g

MYO® RXP E87 P

Lanterna frontal muito potente, regulada e programável, 4 modos de iluminação, modo Boost e difusor Grand Angle

140 lm(Programa

n° 10)largo / focalizado 77 m 95 h 175 g

DUO LED 5  E69 P

Lanterna frontal estanque duplo foco: halogéneo / 5 Leds

40 lm(5 LEDs) largo / focalizado 100 m 65 h 300 g

DUO LED 14  E72 P

Lanterna frontal estanque duplo foco: halogéneo / 14 Leds, 3 modos de iluminação regulados

67 lm(14 Leds) largo / focalizado 100 m 183 h 300 g

DUO LED 14 ACCU E72 AC

Lanterna frontal estanque duplo foco: halogéneo / 14 Leds, 3 modos de iluminação regulados, com acumulador

67 lm(14 Leds) largo / focalizado 100 m 96 h 380 g

DUOBELT LED 5 E73 P

Lanterna frontal estanque duplo foco: halogéneo / 5 Leds com caixa das pilhas separada

40 lm(5 Leds) largo / focalizado 100 m 350 h 140 g

DUOBELT LED 14 E76 P

Lanterna frontal estanque duplo foco: halogéneo / 14 Leds, 3 modos de iluminação reguladas, com caixa das pilhas separada

67 lm(14 Leds) largo / focalizado 100 m 430 h 140 g

ULTRA E52 ACLanterna frontal ultra-potente, 3 modos de iluminação regulada e bateria recarregável ACCU 2 ULTRA

350 lm largo / focalizado 120 m --> 1 h 30 16 h 55 345 g

ULTRA BELT  ACCU 2 E53 AC2

Lanterna frontal ultra-potente, 3 modos de iluminação regulada e bateria recarregável separada ACCU 4 ULTRA

350 lm largo / focalizado 120 m --> 1 h 30 16 h 55 230 g

ULTRA BELT  ACCU 4 E53 AC

Lanterna frontal ultra-potente, 3 modos de iluminação regulada e bateria recarregável separada ACCU 2 ULTRA

350 lm largo / focalizado 120 m --> 3 h 15 34 h 20 230 g

Page 80: Petzl Sport Catalog 2010 PT

156

© Lafouche

V.axess, the Petzl Institute foi concebido como um local de troca e experimentação. A sua ambição é federar as experiências e as inteligências, com o intuito de imaginar e desenvolver as técnicas de amanhã. Para atingir esses objectivos, é necessário ampliar a nossa compreensão dos diferentes componentes da verticalidade. Esta fase de modelização é indispensável. Deve integrar a dimensão humana, com os seus aspectos fisiológicos e psicológicos, e também a dimensão técnica, tratando-se dos equipamentos e os modos de progressão.

Materializado através de um novo edifício multiusos de 500 m2, o V.axess dispõe de soluções modulares elaboradas para permitir a simulação da maioria das situações encontradas no domínio da verticalidade: uma torre, de 20 m de altura, paredes exteriores inclinadas e equipadas para reproduzir/simular condições de progressão singulares. Esta nova ferramenta, inteiramente adaptável a todas as necessidades, permitirá analisar, em toda a segurança, e compreender melhor, os diferentes fenómenos observados no terreno. Estes novos conhecimentos permitiram intervir e experimentar as práticas do século 21.

«Eu e a minha tralha...»A maioria dos praticantes tem uma relação muito forte com o seu equipamento. Esta relação pode tomar muitas formas: passional para os «fanáticos gearfreaks», ambiciosa para os coleccionadores, «culta» para os fetichistas, ordenada para os maníacos... Mesmo que seja levemente despegada, é raro ser do tipo «tanto faz....». Porquê? Porque neste caso, este material tem a função de reter uma queda e/ou nos ajudar a progredir em terreno vertical ou na obscuridade, é a segurança, isto é, a vida que está em jogo.Ora, é preciso entender que este material se desgasta em cada saída, envelhece com o tempo (mesmo guardado numa prateleira, os plásticos e têxteis têm uma duração de vida limitada), ou podem ficar definitivamente estragados logo na primeira utilização. Em resumo, não é eterno.Como consequência, qualquer se seja a relação com o seu material, as noções de controle e manutenção do mesmo são essenciais. Dizem respeito a todo o material: o seu e o dos seus colegas de cordada, pela segurança de todos.Mesmo os menos materialistas não podem escapar.

Duração de vida dos produtosPara os produtos Petzl, plásticos e têxteis, a duração de vida máxima é de 10 anos a partir da data de fabrico. Esta duração de vida não tem limite para os produtos metálicos. (ATENÇÃO, um evento excepcional pode conduzir ao abate de um produto após uma única utilização... (leia na íntegra o texto relativo à duração de vida de produtos na notícia técnica de cada produto).

Manutenção, controle e traçabilidade do materialFazer a manutenção do seu material permite assegurar a sua longevidade. As notícias técnicas dos produtos (a conservar religiosamente) contêm um conjunto de recomendações e instruções referentes à manutenção dos produtos. Recomendamos que leia atentamente e que siga as instruções de controle também presentes nas notícias técnicas dos produtos. Em complemento das notícias, um módulo audiovisual de ajuda ao controle está disponível em www.petzl.com para consulta e download. Foi feito a partir da nossa experiência e know how no domínio do desgaste, envelhecimento e em geral da vida dos produtos, um know how que actualizamos permanentemente, em particular na formação V.axess, local de pesquisa, experimentação e formação. Nos produtos, nunca apague as marcas de identificação (etiquetas têxteis, gravuras...): contêm informações importantes para a traçabilidade.

Fim de vida de um produtoQue fazer do equipamento que não está mais em condições? Guardá-lo tal como está, no fundo de uma arca ou expô-lo como lembrança na lareira, não impedirá que reapareça um dia na falésia. Corte aos pedaços as cordas, fitas, harneses e parta ou serre os produtos metálicos. O sistema de reciclagem de matérias têxteis e metálicas se encarregarão do resto.Para todas as questões referentes à verificação dos equipamentos, contacte a Petzl: www.petzl.com/contact

Manutenção e verificação do materialAdvertênciaAs actividades em altura são por natureza perigosas e podem provocar ferimentos graves, mesmo mortais. Tome o tempo necessário para compreender bem as informações apresentadas neste catalogo, assim como as instruções de utilização que acompanham os produtos. A aprendizagem das técnicas apropriadas e das medidas de segurança são da sua inteira responsabilidade. Tudo fizemos para que a informação aqui apresentada neste documento seja a mais adaptada no momento da sua aplicação. Contudo, não é garantido que esta informação seja exaustiva, correcta, compreensível e em dia. A sociedade Petzl reserva-se o direito de modificar o conteúdo desta informação a qualquer momento. A responsabilidade civil da Petzl não cobre os produtos reparados ou montados fora das nossas fábricas. Em caso de dúvida ou dificuldade em compreender, contacte a PETZL. (www.petzl.com/contact)

© PETZL 2010

Sede social PETZL INTERNATIONAL Z.I. Crolles38920 CROLLESFRANCEwww.petzl.com

Concepção - DesignPetzl

ReportagensJocelyn Chavy - www.jocelynchavy.com

Design gráfico & realizaçãoPierre Bena design - Annecy, France www.pierrebenadesign.com

Desenho técnicoPetzl Yves Marchand - [email protected] Bruno Fouquet - [email protected]

Traduções (15 línguas)Agradecimentos a toda a equipa de tradutores e validatores

Imagens produtosFotos não contractuais Kalice - www.kalice.fr

ImpressãoImpresso em Itália por Maestro.Catálogo impresso em papel 100% reciclado, maioritariamente da colheita selectiva. Branqueado sem cloro, a produção deste catálogo respeita o ambiente através da redução do consumo de energia, assim como na redução de lançamento de resíduos para a atmosfera e aquíferos.

Page 81: Petzl Sport Catalog 2010 PT

© Jo

celyn

Cha

vy

Z12Para as coordenadas dos nossos revendedores no mundo consulte: www.petzl.com/dealers

www.petzl.com

Z12 PORTUGUÊS 2010

PORT

UGUÊ

S 2

010