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Ano 1, Número 49, 10 de abril de 2015 E AINDA: MÁRCIO FURLAN, GERENTE DA SCANIA PORSCHE CAYENNE S E-HYBRID YAMAHA VMAX INFRARED MERCEDES-BENZ GLA250 SPORT BMW M4 CABRIO PEUGEOT QUE EMPLACAR NO SEGMENTO DE SUVS COMPACTOS COM O ELEGANTE 2008 CROSSOVER DE FINO TRATO

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Ano 1, Número 49, 10 de abril de 2015

E ainda:

Márcio Furlan, gErEntE da Scania

PorSchE cayEnnE S E-hybrid

yaMaha VMax inFrarEd

MErcEdES-bEnz gla250 SPort

bMW M4 cabrioPEugEot quE EMPlacar no SEgMEnto dE SuVS coMPactoS coM o ElEgantE 2008

croSSoVErdE Fino trato

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SumárioEdição dE 10 dE abril 2015

EDITORIAL

03 - PEugEot 2008

13 - MErcEdEs-bEnz gla250 sPort

21 - bMW M4 cabrio

28 - PorschE cayEnnE s E-hybrid

40 - yaMaha VMax infrarEd

Jipinhos em altaA proliferação dos utilitários esportivos compac-tos continua na revista Auto Press dessa semana. Agora é a Peugeot que entra no segmento com o refinado 2008. O modelo, que chega em maio, aposta no custo/benefício para brigar com os re-centes Honda HR-V e o Jeep Renegade – todos dispostos a tirar Ford EcoSport e Renault Duster. Ainda entre os crossover, porém em um patamar acima, a Mercedes-Benz desembarcou no Brasil o GLA 250, uma versão intermediária que tem como novidade o motor 2.0 litros turbinado de 211 cv e preço inicial acima dos R$ 170 mil.Das estradas europeias, dois carros com propostas distintas. De um lado o BMW M4 Cabrio, que alia o charme de um conversível com o desempenho de um carro preparado pela Motorsport, o braço esportivo da marca bávara. Do outro, o Porsche Cayenne S E-Hybrid. A tecnologia híbrida chega ao modelo mais vendido da fabricante.No setor duas rodas, uma homenagem da Yamaha à “musculosa” VMax. A cruiser completa 30 anos de história e ganha uma interpretação do custom-izador alemão Jens vom Brauck. A moto ganha uma mistura dos estilos dragster e café racer e o nome de Infrared. A edição ainda traz uma ent-revista com Marcio Furlan, gerente de marketing e vendas da Scania do Brasil. O executivo fala so-bre as recompensas das competições “Top Team” e “Melhor Motorista de Caminhão do Brasil”, orga-nizadas pela marca sueca por aqui.Boa leitura!

34 - Márcio furlan, gErEntE da scania no brasil

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tEStE

Por Eduardo rochaauto PrESS

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PEugEot aPoSta no cuSto/bEnEFício Para EMPlacar o rEFinado 2008

A chegada do 2008 serve como um marco para a Peugeot no Brasil. Ele é o primeiro veículo nacional da montadora francesa a seguir a nova diretriz do

Grupo PSA, em que a marca se mantém atuando em amplo espectro, mas sempre com sofisticação e tecnologia. O crossover fabricado em Porto Real, no Sul do Rio de Janeiro, está muito bem sintonizado com esse perfil. A Peugeot está otimista com seu novo modelo. Tanto que nem considera negativo o fato de ter chegado com seu produto ao mercado depois de Jeep e de Honda. Encara como uma chance de se posicionar melhor em relação ao preço. O 2008 chega em maio ao mercado entre R$ 67 mil e R$ 80 mil, valores ligeiramente mais baixos que o dos rivais e que ficam mais interessantes ao confrontar a lista de equipamentos de cada modelo.

Mas esta “vantagem” não faz a Peugeot sonhar muito alto. Afinal, atualmente o crossovers estão no foco de todas as marcas do mesmo jeito que em um passado recente estavam os sedãs médios – os preços nos dois segmentos, inclusive, são bem semelhantes e é bem provável que seja sobre o mercado de sedãs médios que os crossovers compactos avancem. A projeção da marca é que, daqui em diante, de cada três vendas que conclua, uma seja de um 2008. No final das contas, isso dá uma média de 1.200 unidades mensais. Bem menos que Renegade, HR-V e que os veteranos Ford EcoSport e Renault Duster, que querem se manter acima das 4 mil vendas por mês. Um dos motivos dessa modéstia é a proposta de redimensionamento da Peugeot no mercado brasileiro. A fabricante quer manter um contingente de apenas 120 concessionários no país e caprichar na imagem de refinamento, tanto nas formas como nos conteúdos.

Nisso, o novo crossover da marca deve contribuir bas-tante. O habitáculo utiliza a mesma lógica do hatch 208, com

charME coM Vigor

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os instrumentos e a tela do sistema multimídia no alto para que fiquem na altura dos olhos do motorista. Os materiais utilizados no interior também transmitem a ideia de requinte, com revestimento em couro nos bancos, volante e câmbio, alumínio e cromados aplicados às molduras e black piano no tablier. Não haverá um 2008 “pelado”. Pelo menos nesse início de comercialização. A gama já começa com a versão intermediária Allure, que vem com motor 1.6 16V de 122 cv e pode ser gerenciado por um câmbio manual de cinco ou automático de quatro marchas. Esta versão vem com airbags frontais e laterais, central multimídia com GPS integrado e tela de 7 polegadas, paddle shift na versão automática, sensor de obstáculos traseiro e ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura, além de itens básicos no segmento, como trio elétrico, direção assistida e faróis de neblina.

Na sequência vem a Griffe, também como motor 1.6 16V e com versões mecânica e automática. Por fora, acrescenta detal-hes como frisos nas janelas e cobertura em plástico brilhante na coluna central. Por dentro, recebe airbag de cortina, sensor de obstáculos dianteiro, sensor de chuva e de luminosidade, teto panorâmico e bancos parcialmente em couro.

Já a Griffe THP adiciona os recursos mais tecnológicos, como controle de estabilidade e tração, o Grip Control, assistên-cia de partida em ladeira, faróis de neblina com iluminação lateral nas curvas e carcaça dos retrovisores externos cromados. Isso, claro, além do motor de 173 cv gerenciado por um câmbio mecânico de seis marchas. Nem mesmo na França o 2008 recebe uma motorização tão forte. É nessa versão que a Peugeot aposta para consolidar a imagem encomendada pela matriz de sofisticação e tecnologia. No caso do Brasil, com uma pitada de exclusividade.

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Ponto a PontoDesempenho – A Peugeot designou seus dois motores 1.6 para empurrar o 2008. O primeiro é o 1.6 16V de 122 cv, que também empurra as versões de topo do hatch 208. Ele apenas dá conta dos quase 1.200 kg do crossover e oferece um com-portamento correto. O outro é o THP flex, disponível apenas na versão Griffe, que gera 173 cv e dá uma personalidade bem esportiva ao modelo francês. A aceleração de zero a 100 km/h em pouco mais de 8 segundos dá bem a dimensão disso. O turbo mantém o torque no ponto máximo entre 1.750 e 4 mil giros e dá enorme agilidade em acelerações e retomadas e o câmbio de seis marchas permite explorar bem o motor. Nota 9.Estabilidade – Apesar de ser alto, com 20 cm de distância livre do solo, o 2008 tem uma suspensão bem acertada e uma boa rigidez estrutural. O resultado é que enfrenta curvas e bu-racos com a mesma competência. Ele praticamente não ad-erna nas curvas e não exige correções de trajetória nas retas. Na distribuição dos recursos tecnológicos, no entanto, siste-mas como controle de estabilidade e o controle de aderência, o Grip Control, que limita o escorregamento do diferencial, só estão disponíveis na versão Griffe THP. Nota 8.Interatividade – O 2008 segue a nova lógica de ergonomia da marca com o chamado i-cockpit. O conceito é elevar os instrumentos para que fique sempre na linha de visão do mo-torista e sejam olhados por cima do volante, que tem diâmetro reduzido. A tela “touch” de 7 polegadas,de série em todas as versões, fica também em posição elevada e facilita o acesso aos

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recursos de mídia, telefone ou GPS. Os bancos têm abas res-saltadas, que acomodam e seguram bem o corpo. O sensor de obstáculo na traseira também é de série. Nota 8.Consumo – As versões com câmbio mecânico receberam nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem do InMetro e os de câmbio automático, B dentro da categoria de SUVs compac-tos. No geral, ficou com classificação C. Não é beberrão, mas não impressiona pela economia. Nota 7.Conforto – A suspensão firme do 2008 não chega a roubar conforto dos passageiros. Os bancos são bastante ergonômi-cos e há muito espaço para pernas e cabeça. Na largura, porém, a estrutura de modelo compacto se faz sentir. As alças das portas dianteiras, muito projetadas, acabam incomodando um pouco em trajetos mais longos. O ambiente é requintado, ainda mais com a presença do teto solar panorâmico. O isola-mento acústico é eficiente em relação ao motor e ao vento, mas os pneus de uso misto produzem muito barulho de rodagem. Nota 8.Tecnologia – A Peugeot quer imprimir uma ideia de marca tecnológica e sofisticada, mas peca em deixar recursos, como controle de estabilidade, controle de aderência e assistente de arrancadas em subidas apenas para a verão Griffe THP. Já o sistema multimídia vem completo de fábrica, com GPS. De sé-rie, são quatro airbags – os de cortina, apenas no THP. Nota 7.Habitabilidade – A altura levemente ampliada do modelo facilita bastante o acesso ao interior, que por sua vez é bem espaçoso. A não ser pelo porta-malas, que é apenas correto em condições normais, com 355 litros – até o teto e com a fileira traseira rebatida, acolhe quase 1.200 litros. Em torno dos passageiros e motorista, há um bom número de nichos

Foto: diVulgação

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e porta-trecos, como à frente da alavanca de câmbio, sob o console central e na base das portas. Ali é possível abrigar ad-equadamente objetos de uso cotidiano, como celular, óculos, envelopes, etc. A versão brasileira perdeu a luz em led azul que percorre a borda do teto panorâmico da versão francesa. Nota 8.Acabamento – O acabamento segue a tradição de alto nível dos modelos Peugeot, com mistura de materiais de qualidade com extremo bom gosto. Os bancos são revestidos em couro bicolor e o ambiente é valorizado por detalhes em alumínio, em cromado e molduras em preto brilhoso no monitor e nos instrumentos. Tudo com um refinamento dificilmente encon-trado em um compacto, mesmo de marcas premium. Nota 10.Design – O desenho do 2008 faz a referência a olhos de fe-lino apertados nos faróis a garras nas lanternas traseiras. A dianteira traz uma grade cromada, um tanto pequena para o tamanho do modelo. Os vincos bem marcados no capô e na linha de cintura dão um tom de robustez enquanto os vol-umes suavemente arredondados nas demais áreas dão uma impressão de musculatura. O para-choque da versão brasileira foi alterado para melhorar o ângulo de ataque e de saída, mas não afetou o design do carro. Nota 8.Custo/benefício – A Peugeot aposta no custo/benefício do 2008 para vencer a comparação com os rivais, mas apesar do bom nível de equipamento do crossover, os preços são pouco convidativos. Começam em R$ 67 mil, se a cor for a vermelha, mais barata, e bate nos R$ 80 mil na Griffe THP. Não foge da média de preço dos novos crossovers compactos, como Honda HR-V e Jeep Renegade. Nota 7.Total – O Peugeot 2008 somou 80 pontos em 100 possíveis.

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PriMEiraS iMPrESSõES

ESPortE FinoSanto André/Bahia – A lógica de elevar os instrumentos encontrou no 2008 um lugar privilegiado. A altura elevada do crossover permi-tiu que os instrumentos ficassem menos espremidos entre o volante e a linha de visão do para-brisa. O volante ligeiramente menor que o habitual reforça a vocação esportiva – confirmada pelo forte motor THP da versão de topo. E a estabilidade do modelo até se mostra capaz de sustentar uma certa agressividade. Não é à toa que, nessa versão, as salva-guardas eletrônicas, como controle de estabilidade e de tração, estão obrigatoriamente presentes.

O propulsor THP oferece acelera-ções uniformes, progressivas e vig-orosas. E o câmbio de seis marchas, muito bem escalonado, ajuda nesse desempenho. Apesar de o torque máximo se manter entre 1.750 e 4 mil giros, o 2008 só fica aceso

mesmo em giros mais altos. Ou seja: é preciso manipular ostensivamente o câmbio para tirá-lo da “zona de conforto”, para usar uma expressão da moda. No entanto, mesmo numa condução mais civilizada, o cross-over é agradável, inclusive para os demais ocupantes que não estão no comando. A vida a bordo no 2008 está, de fato, em um padrão mais elevado. O nível de acabamento é su-

perior até ao de modelos compactos de marcas premium. O teto elevado oferece um espaço interno generoso para pernas e cabeça. Os recursos da central multimídia são bem comple-tos e ainda tem o recurso do aplica-tivo “Link My Peugeot”, que transfere dados do computador de bordo e do GPS para um smartphone. Tudo isso ajuda a tornar a relação como o 2008 bastante lúdica.

Foto: diVulgação

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Ficha técnicaPEugEot 2008Motor 1.6: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, quatro cilindros em linha, comando simples no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.Potência máxima: 122 cv a 5.800 rpm e 115 cv a 6 mil rpm com etanol e gasolina.Torque máximo: 16,4 kgfm e 15,5 kgfm a 4 mil rpm com etanol e gasolina.Transmissão: Manual de cinco ou automática de quatro velocid-ades a frente e uma a ré. Tração dianteira.Aceleração 0-100 km/h: 10,2 segundos e 11,4 s com etanol e gasolina (11,9 segundos e 13,2 s com câmbio automático).Velocidade máxima: 190 km/h e 183 km/h com etanol e gasolina (177 km/h e 171 km/h com câmbio automático)Diâmetro e curso: 78,5 mm X 82 mm. Taxa de compressão: 12,5:1Motor 1.6 THP: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbo com intercooler, quatro cilindros em linha, quatro vál-vulas por cilindro. Comando duplo de válvulas no cabeçote com sistema de variação de abertura na admissão e escape. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.Potência máxima: 173 cv com etanol e 166 cv com gasolina a 6 mil rpm.Torque máximo: 24,5 kgfm com gasolina/etanol a 1.750 rpm.Transmissão: Manual de seis marchas a frente e uma a ré. Tração dianteira.Aceleração 0-100 km/h: 8,1 segundos com etanol e 8,3 s com gasolina.Velocidade máxima: 209 km/h e 206 km/h com gasolina e eta-nol.

Diâmetro e curso: 77 mm x 85,8 mm. Taxa de compressão: 10,2:1.Suspensão: Dianteira tipo pseudo McPherson, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados a gás e barra estabilizadora. Traseira com travessa deformável, molas he-licoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados a gás e barra estabilizadora.Pneus: 205/60 R16.Freios: A disco nas quatro rodas com ABS e EBD.Carroceria: SUV em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,16 metros de comprimento, 1,74 m de largura, 1,58 m de altura e 2,54 m de distância entre-eixos. Oferece air-bags frontais e laterais de série.Peso:Allure: 1.183 kg.Allure AT: 1.215 kg.Griffe: 1.205 kg.Griffe AT: 1.236 kg.

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Griffe THP: 1.231 kg.Capacidade do porta-malas: 355 litros.Tanque de combustível: 55 litros.Produção: Porto Real, Brasil.Lançamento mundial: 2013. Lançamento no Brasil: 2015.Itens de série: Allure: moldura Alu Shadow nos faróis de neblina, retrovisores na cor da carroceria, acabamento preto fosco nas molduras dos vidros, rodas de liga leve de 16 polegadas, lanternas traseiras com guias de luz em led, acabamento cromado nas laterais, barras de teto prateadas Alu Shadow, aerofólio cor da carroceria com det-alhes cromado, grade dianteira cromada, painel de instrumentos com matriz LCD e ponteiros vermelhos, detalhes cromados no acabamento da central multimídia e nas saídas de ar, painel com faixa na cor Chardonnay, maçanetas internas cromadas, airbags dianteiros e laterais, faróis elípticos com luz diurna de led, lan-ternas indicadoras de direção nos retrovisores, faróis de neblina dianteiros, lanterna traseira de neblina, cintos de segurança tra-seiros de 3 pontos para todos os passageiros, dois apoios de ca-beça traseiros com regulagem de altura, travamento automático das portas e do porta-malas em velocidade, ar-condicionado automático digital dual zone com três modos de operação, vo-lante multifuncional de diâmetro reduzido e revestido em couro com regulagem de altura e profundidade, banco traseiro intei-riço rebatível, vidros elétricos nas portas dianteiras, vidro elétrico sequencial e anti-esmagamento para o motorista, vidros elétri-cos nas portas traseiras, retrovisores externos com comandos elétricos, iluminação no porta-malas e porta-luvas, porta-luvas refrigerado, dois porta-copos no console, porta-objetos nas por-tas dianteiras com suporte para garrafa de 1,5 litros, espelho no para-sol para motorista e passageiro, central multimídia com tela touchscreen colorida de 7 polegadas integrada ao painel com

navegação GPS, rádio, CD Player, Bluetooth, entradas USB e AUX, 4 alto-falantes e dois tweeters, sensores de estacionamento traseiros, piloto automático, computador de bordo com 3 modos de operação e indicação de manutenção, chave tipo canivete com comandos de abertura das portas e função “lead me to the car”, função “Follow me home” (faróis acesos por um tempo determi-nado ao se afastar do carro), alerta sonoro de faróis acesos, limpa-dor do vidro traseiro indexado à marcha ré, alarme perimétrico e volumétrico, freio à mão tipo aviação e pneus ecológicos com baixo coeficiente de atrito.Preço: R$ 67.190.Allure AT: adiciona a transmissão automática de quatro marchas com paddle-shifts no volante.Preço: R$ 70.890.Griffe: itens Allure + acabamento preto brilhante nas molduras dos vidros, frisos cromados entorno dos vidros laterais, rodas de liga leve de 16 polegadas diamantadas, painel de instrumentos com matriz LCD e ponteiros brancos, painel com faixa na cor Criollium, airbags de cortina, três apoios de cabeça traseiros com regulagem de altura, teto solar panorâmico, bancos esportivos revestidos em couro/tecido, banco traseiro bipartido rebatível, sensor crepuscular e de chuva e sensores de estacionamento di-anteiros. Preço: R$ 71.290.Griffe AT: adiciona a transmissão automática de quatro marchas com paddle-shifts no volante.Preço: R$ 74.990.Griffe THP: itens Allure e Griffe + moldura cromada nos faróis de neblina, controles eletrônicos de tração e estabilidade, hill as-sist, faróis de neblina com sistema cornering, retrovisores croma-dos e pedaleiras esportivas em alumínio.Preço: R$ 79.590.

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ViSta Para o Futuro

A Honda aproveitou o Salão de Nova Iorque para apre-sentar o conceito da décima geração do Civic. O sedã ganha um visual esportivo, com a dianteira mais im-

ponente, para-choques encorpados e spoiler traseiro. O novo Civic será feito sobre a nova plataforma global da marca e es-

treará o motor 1.5 turbo I-Vtec, capaz de alcançar até 204 cv de potência. Haverá duas opções de transmissão: CVT ou manual de seis marchas. A expectativa é que o novo modelo chegue ao mer-cado norte-americano até o fim deste ano, com a gama completa – cupê, sedã, hatch, Si e Type R.

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O Nissan Maxima 2016 foi apresentado comple-tamente renovado durante o Salão de Nova Iorque. O modelo traz a nova filosofia estética da

marca, com faróis em formato de bumerangue. O esportivo de quatro portas “exala” sofisticação em seu acabamento in-terno, com couro revestindo os assentos reguláveis e clima-

tizados eletronicamente. Ainda há sistema multimídia Nis-san Connect, que agrega conectividade, navegação por GPS e rádio por satélite através de uma tela touch no painel. O motor foi refeito com 60% das peças. O propulsor é o V6 3.5 litro capaz de render 300 cv de potência, acoplado à trans-missão CVT Xtronic.

Puro luxo

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autoPErFil

Por raPhaEl Panaroauto PrESS

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O Mercedes-Benz GLA está à venda há apenas seis meses no Brasil. Nesse curto espaço de tempo, a marca alemã emplacou pouco mais de 330 veícu-

los/mês – das versões GLA 200 e GLA 45 AMG. E mais do que isso: traçou um perfil completo do crossover no mercado brasileiro. O modelo é o mais vendido da gama compacta da Mercedes por aqui – que ainda tem o Classe A, CLA e o Classe B. Para isso, a idade do público-alvo do GLA foi redu-zida. Enquanto a fabricante trabalha com uma faixa entre 49 e 54 anos para outros carros, a do GLA se fixou em 40 anos. As mulheres também têm participação expressiva: 38%. Com todo esse “leque” de informações, as apostas no utilitário são grandes. Em 2015, só o GLA responderá por 35% de toda a cota que a Mercedes pretende importar ao Brasil. E a meta é triplicar as vendas e atingir 6 mil unidades esse ano.

Para isso, a marca tratou de expandir o portfólio. Trouxe ao Brasil a versão intermediária GLA250 com motor 2.0 turbo de 211 cv e duas versões de acabamento: Vision e Sport. Agora, ao todo, são sete configurações do crossover, que briga diretamente com os compatriotas BMW X1 e Audi Q3, e que será produzido em Iracemápolis, no interior de São Paulo, a partir de 2016.

A configuração 250 visa preencher a lacuna deixada pela Mercedes-Benz na gama do GLA. Até então, a marca alemã comercializava a versão de entrada – GLA 200 – equipada com o motor 1.6 litro turbo de 156 cv e diferentes tipos de acabamento e a “top” AMG com seu poderoso 2.0 turbinado de impressionantes 360 cv de potência e tração integral. No novato GLA 250, tanto a versão Vision quanto a Sport tra-zem sob o capô o conhecido propulsor 2.0 litros turbo de

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211 cv a 5.500 rpm e 35,7 kgfm de torque entre 1.200 e 4 mil giros – bastante usado nos modelos da Mercedes no Brasil. Ele é sempre aliado a uma transmissão automatizada de sete marchas e duas embreagens. O trem de força leva o GLA250 de zero a 100 km/h em 7,2 segundos e atinge os 235 km/h de velocidade máxima – controlada eletronicamente.

Entre as duas novas versões – que devem responder por 20% do todo o “mix” do GLA –, uma não é inédita. A Vision já era oferecida anteriormente no GLA200 com motor 1.6 turbo. No GLA 250, a lista que traz paddle-shifts para trocas manuais, assistente de partida em subidas, faróis bixenônio com limpadores e luzes diurnas de leds, sete airbags, sistema start/stop, sistema multimídia com rádio, GPS, Bluetooth, entrada USB e memória de 10 GB, park-assist, teto solar pan-orâmico e ar-condicionado dual zone se mantém intacta. A distinção fica por conta do motorização e, claro, do preço: R$ 171.900 – R$ 17 mil a mais que o GLA200 Vision.

Já as diferenças da versão Sport começam logo na es-tética. O crossover ganha o kit visual AMG, que introduz para-choque dianteiro com entradas de ar mais largas, rodas exclusivas de 19 polegadas, uma espécie de extrator que en-globa as duas saídas de escapamento e pequenas aberturas do para-choque traseiro para a passagem de ar. Dentro, o acabamento interno dos bancos passa a ser em Alcantara. O interior conta ainda com detalhes cromados e as costuras dos bancos, volante e nos painéis das portas são avermelhadas. No quesito tecnologia, a configuração Sport ganha câmara de ré, abertura e fechamento elétrico do porta-malas e partida sem chave, além de todos os itens presentes na Vision. A eti-queta de preço também sobe: R$ 189.900.

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PriMEiraS iMPrESSõES

lEtraS E núMEroSItatiba/SP – O Mercedes-Benz GLA 250 tirou de letra os 130 km de ruas e estradas que separam a capital paulista da cidade de Itatiba. Um dos destaques é o conforto a bordo. Os bancos esportivos “abraçam” o motorista e o passageiro e dão um ótimo apoio ao corpo. O espaço para as pernas também é amplo. O sofisticado habitáculo da versão Sport – com acabamentos cromados e costuras vermelhas – agrada logo de cara. Só a quantidade de funções que, à primeira vista, pode parecer um pouco confusa.

Dinamicamente, nas bem pavimentadas estradas paulis-tas, o GLA 250 fica à vontade. O propulsor 2.0 litros turbo de 211 cv empurra com destreza o crossover, ainda mais pelo auxílio luxuoso da transmissão de sete marchas e dupla embreagem. As trocas são rápidas e imperceptíveis. Não há falta de força em nenhum momento. Outro

Foto: diVulgação

Foto: diVulgação

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resultado é o zero a 100 km/h em 7,2 segundos. A suspensão firme, que promove alguns solavancos na cidade, mostra sua eficácia na estrada ao segurar o rolamento da carroceria nas curvas. Apesar de ter um estilo de utilitário, o GLA250 é bem “no chão”. Mesmo em altas velocidades, o modelo mantém a compostura e não “flutua”.

O GLA250 Vision é mais “sim-ples”. O preto domina e dá um tom sóbrio ao habitáculo. O contraste fica por conta do fundo branco dos mostradores – conta-giros e do velocímetro – no painel de in-strumentos. As costuras mais claras do volante e das portas, além da forração interna dos bancos menos luxuosa, evidenciam que se trata da versão Vision. Mas o acabamento é primoroso, com materiais de boa qualidade e encaixes perfeitos. A configuração também é tecnológica com destaque para o park assist, que estaciona o veículo em vagas transversais e perpedinculares, e o sistema multimídia com HD e 10 Gb de capacidade armazenamento.

Foto: diVulgação

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Ficha técnica

MErcEdES-bEnz gla 250

Motor: Gasolina, dianteiro, longitu-dinal, 1.991 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbo, comando duplo de válvulas no cabeçote variável na admissão e no escape. Acelerador eletrônico e injeção direta.Transmissão: Automatizada de duas embreagens e sete marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.Potência: 211 cv a 5.500 rpm.Torque: 35,7 kgfm entre 1.200 rpm e 4 mil rpm.Aceleração de zero a 100 km/h: 7,2 segundos.Velocidade máxima: 235 km/h.Diâmetro e curso: Não informado. Taxa de compressão: 9,8:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, braço inferior tri-angular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora. Traseira four-link, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora.Pneus: 235/50 R18 (235/45 R19 na Sport).

Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,41 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,49 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.Peso: 1.455 kg em ordem de marcha.

Capacidade do porta-malas: 421 litros.Tanque de combustível: 50 litros.Produção: Rastatt, Alemanha.Lançamento mundial: 2013. Lança-mento no Brasil: 2015.Itens de série: GLA 250 Vision: paddle-shifts para trocas manuais, controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente de

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partida em subidas, barras longitudi-nais no teto, faróis bixenônio com lim-padores e LEDs, sete airbags, sistema start/stop, sensor de chuva, piloto automático, limitador de velocidade, direção elétrica progressiva, volante multifuncional revestido em couro sintético, ar-condicionado digital, sistema multimídia com rádio, Blue-tooth, entrada USB e memória de 10 GB, park-assist, alerta de fadiga, aviso de perda de pressão dos pneus, bancos esportivos revestidos em couro sinté-tico, rodas de liga leve de 18 polegadas, ajuste elétrico do banco do motorista com função de memória, teto solar panorâmico, rodas com desenho exclu-sivo, navegador GPS e ar-condicionado dual zone.Preço: R$ 171.900.GLA250 Sport: adiciona ajustes elétri-cos para o banco do passageiro, rodas de 19 polegadas AMG, acabamento interno dos bancos dianteiros em Alcantara, câmara de ré, abertura e fechamento elétricos do porta-malas, botão start/stop e acabamento dos bancos, volante e painéis das portas com costuras vermelhas e interior com detalhes cromados.Preço: R$ 189.900.

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C onsiderada a mais leve e potente, a versão Spyder do Porsche Boxster foi revelada durante o Salão de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Inspirada em modelos de

competição, ela traz capota de tecido, rebatida de maneira ele-trônica. Internamente, o Boxster conversível tem bancos esporti-vos com apoios laterais e um novo o volante . A carroceria des-capotável é 105 kg mais leve que a topo de linha GTS. A redução se deu principalmente graças à exclusão do ar-condicionado e da

central multimídia, que podem ser instalados sem custo caso o consumidor queira.

O motor foi “apimentado”. O esportivo tem sob seu capô um propulsor 3.8 litros de seis cilindros capaz de gerar 375 cv de potência, acoplado à transmissão manual de seis marchas. O trem de força é suficiente para garantir um zero a 100km/h em 4,5 segundos, com velocidade máxima de 290 km/h. As vendas devem começar em julho na Europa.

céu abErto

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VitrinE

Por Márcio Maioauto PrESS

EMoçõES nada barataS

bMW M4 cabrio ESbanja dESEMPEnho E ElEgância,MaS Marca alEMã cobra caro Por SEuS atributoS

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O mercado automotivo de luxo não para de crescer no Brasil. E contempla todos os gos-

tos. Vai desde a praticidade dos hatches compactos à ostentação de esportivos descapotáveis de luxo. Caso do BMW M4 Cabrio, apresentado pela marca alemã no último Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro do ano pas-sado, e vendido no país desde então, por impressionantes R$ 469.950. O M4 é mais “parrudo” que sua versão “civil”, a Série 4. E recheado de detalhes que aprimoram sua aerodinâmica – traço característico da divisão esportiva Motorsport, responsável por todos os modelos que carregam a ini-cial “M” no nome.

Os para-choques são mais largos, com tomadas de ar generosas. Na traseira, chamam atenção as quatro saídas croma-das do sistema de escapamento. Com a ca-pota fechada, o modelo se apresenta como um cupê de visual um tanto agressivo. Principalmente por sua linha de cintura que se eleva em direção à traseira, trans-mitindo a nítida ideia de velocidade, e as rodas de liga leve de 19 polegadas de série. Para abrir a capota – que é de alumínio –, bastam aproximadamente 20 segundos, desde que o veículo esteja a uma velocid-ade de até 18 km/h.

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O interior esbanja sofisticação. O habi-táculo mistura detalhes em couro – que pode ser todo preto ou misturado com laranja ou cinza –, alumínio e fibra de carbono. O volante esportivo tem costuras vermelhas e azuis – cores da divisão de alto desempenho da marca – e conta com aletas para trocas manuais de marchas. O sistema de entretenimento traz navegação profissional e o teto é revestido em antra-cite.

Mas o principal trunfo do BMW M4 Cabrio está sob o capô. O antigo propul-sor V8 4.0 litros naturalmente aspirado de 420 cv e 40,8 kgfm de torque, usado no antecessor M3, foi substituído por um seis cilindros em linha 3.0 litros com dois tur-bos, injeção direta e sistema que controla a admissão da mistura ar-combustível pela variação de curso das válvulas. Apesar do downsizing, o M4 ficou mais potente. São 431 cv de 5.500 a 7.300 rpm e um robusto torque de 56,1 kgfm, disponíveis inte-gralmente entre 1.850 e 5.500 rpm. Para gerenciar tudo isso, o modelo recebe um câmbio manual de seis marchas ou, opcio-nalmente, automatizado de sete velocid-ades e dupla embreagem. A suspensão foi refinada e recebeu uma barra de reforço em fibra de carbono ligando a cabeça dos amortecedores.

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PriMEiraS iMPrESSõES

doiS Por uMpor Carlo Valente

do Infomotori.com/Itáliaexclusivo no Brasil para Auto Press

Brescia/Itália – O BMW M4 Cabrio tem aceleração e recuperação brutais. Estável nas frenagens e em curvas, o modelo transmite segurança mesmo para quem não tem tantas habilidades na direção e quer sentir um pouco mais de emoção. Já os motoristas mais experientes podem desligar o controle eletrônico de estabili-dade e se deparar com um veí-culo completamente diferente. Desde que se saiba o que está fazendo, é pura diversão guiá-lo nestas condições. O que, obvia-mente, só deve ser feito em um local propício, caso do circuito italiano de Franciacorta.

O motor, quando se pisa o

acelerador com vontade, emite um rosnar que soa como um rugido de leão. Em suma, o BMW M4 conversível provou ser um carro de dupla função. É um esportivo nato, mas também esbanja elegância. Seu tem-

peramento explosivo pode ser aproveitado ao máximo, sendo que ainda é possível se deliciar com um belo passeio durante uma primavera florida e se encantar com a vista ao ar livre. Tudo ao mesmo tempo.

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Ficha técnica

bMW M4 cabrio

Motor: Gasolina, dianteiro, longitudi-nal, 2.979 cm³, seis cilindros em linha, biturbo, quatro válvulas por cilindros e comando duplo em cada cabeçote com válvulas variáveis.Transmissão: Câmbio manual de seis marchas ou automatizado de sete relações e duas embreagens. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.Potência máxima: 431 cv de 5.500 rpm a 7.300 rpmAceleração 0-100 km/h: 4,6 segundos com câmbio manual de 4,4 segundos com transmissão automatizada.Velocidade máxima: 250 km/h.Torque máximo: 56,8 kgfm entre 1.850 e 5.500 rpm.Diâmetro e curso: 89,6 mm x 84,0 mm. Taxa de compressão: 10,2:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços em alumínio, molas helicoidais e barras estabilizadoras. Traseira independente com braços múltiplos em alumínio e molas helicoidais. Controle eletrônico de rigidez dos amortecedores e de

estabilidade.Pneus: 255/35 R19 na frente e 275/35 R19 atrás.Freios: Discos ventilados na frente e atrás.Carroceria: Conversível em monob-loco com duas portas e quatro lugares. Com 4,67 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,38 de altura e

2,81 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cabeça.Peso: 1.750 kg.Capacidade do porta-malas: 370 litros (220 litros com a capota aberta).Tanque de combustível: 60 litros.Produção: Regensburg, Alemanha.Lançamento mundial: 2014.Preço: R$ 469.950.

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A Chevrolet apresentou no Salão de Nova Iorque a nova geração do Malibu. O sedã

grande da marca americana apareceu recheado de novidades, entre elas a per-da de 136 kg e o acréscimo de 10 centí-metros na distância entre-eixos e 5,8 cm

no comprimento. Por fora, o design está bem arrojado, com faróis estreitos e parte dianteira mais agressiva. Há tela sensível ao toque de sete ou oito polegadas – vari-ando de acordo com a versão – com siste-ma de conectividade MyLink que agrega sistema de som, GPS, Bluetooth, wi-fi, e

outros. Sob o capô, o novo propulsor Ecotec 1.5 litro de 160 cv fica disponív-el, além do motor turbo 2.0 de 250 cv de potência. Há também uma inédita versão híbrida, composta por um mo-tor 1.8 com auxílio de duas baterias elé-tricas capaz de entregar 182 cv.

ProPorçõES MaiorES

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A Ford ampliou a gama de configurações do EcoSport. Para tentar manter o utilitário compacto na liderança de vendas após as chegadas de rivais potenciais como

Jeep Renegade e o Honda HR-V, a marca criou a nova versão Freestyle Plus 2.0 Powershift. Ela se diferencia das demais por

contar com itens até então presentes apenas na topo de linha Ti-tanium. Caso dos seis airbags e dos bancos revestidos em couro. O preço sugerido é R$ 82.900 e o motor segue o mesmo 2.0 de 147 cv e cambio automatizado de seis velocidades e dupla em-breagem.

não FogE à luta

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coM o cayEnnE S E-hybrid, PorSchE alia conForto, luxo, ESPortiVidadE E EFiciência EM uM único ModElo

Por antónio dE SouSa PErEirado abSolutE-MotorS/Portugal

ExcluSiVo no braSil Para auto PrESS

autoMundo

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dE tudouM Muito

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A chegada de um novo Porsche é, obrigatoriamente, um acon-tecimento. Mesmo quando a

marca alemã assume que a novidade de seu modelo é apenas uma atualização do anterior e não uma geração inédita. Porém, com o reestilizado Cayenne – o Porsche mais vendido globalmente –, as mudanças não ficaram restritas ao visual. A fabricante aproveitou a remodelação do carro no meio do ano passado e deu ao utilitário mais um poder de atração: uma variante híbrida, chamada de E-Hybrid. Com a versão, a Porsche passa a ser a única marca no mundo a produzir três modelos híbridos plug-in de série – contando o Panamera e o hiperesportivo 918 Spyder.

Para tornar o Cayenne um veículo hí-brido, a Porsche recorreu à receita usada no supersedã Panamera. Ou seja, o con-junto motriz é formado por um motor a gasolina V6 3.0 litros turbinado – de ori-gem Audi – de 337 cv associado a um pro-pulsor elétrico com capacidade de gerar 70 kW – o equivalente a 96 cv. Somados, eles fornecem a potência máxima de 421 cv a 5.500 rpm e um torque de 60,1 kgfm entre 1.250 e 4 mil rpm. O trem de força é com-pletado por uma transmissão automática de oito velocidades. O Cayenne acelera de zero a 100 km/h em 5,9 segundos e atinge uma velocidade máxima de 243 km/h. De acordo com a Porsche, o ciclo combinado

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do utilitário híbrido fica em 29,4 km/l. A taxa de emissão de CO2 também é interes-sante: apenas 79 g/km.

Empurrado apenas pela força das pro-veniente das baterias de íons de lítio, esses números mudam um pouco. A máxima fica restrita a 125 km/h. Já a autonomia se situa entre 18 e 36 quilômetros, depen-dendo do modo de condução escolhido – Sport, Sport Plus, E-Power – exclusi-vamente elétrica – e E-Charge, quando o propulsor a combustão é usado para recar-regar as baterias.

Assim como seus companheiros de gama, o Cayenne E-Hybrid adota as mu-danças de estilo do utilitário apresentadas em julho do ano passado. A dianteira con-centra as maiores mudanças, com formas totalmente novas nas entradas de ar, aletas, capô e, principalmente, faróis, que passam a ter leds de quatro pontos. A traseira foi aperfeiçoada em vários itens: lanternas, nicho para a placa, maçaneta do porta-malas e saídas de escapamento. No inte-rior, destaca-se o novo volante esportivo multifuncional com paddles-shifts – inspi-

rado no do 918 Spyder. Na Alemanha, o novo Porsche Cay-

enne S E-Hybrid custa quase 83 mil euros – pouco mais de R$ 280 mil. O modelo também está disponível no Brasil desde o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, ocorrido em outubro do ano pas-sado. Porém, para adquirir o utilitário só por encomenda. O preço não está tabelado porque, de acordo com a Porsche, o cliente pode equipar o carro de acordo com suas preferências pessoais. (com colaboração de Raphael Panaro/Auto Press)

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PriMEiraS iMPrESSõES

MElhor doS MundoSLisboa/Portugal — A experiência com o Porsche Cayenne S E-Hybrid começa pela generosa habitabilidade. Os bancos são cômodos e com regulagens elétricas, a soberba qualidade de construção, o volante de três raios inspirado no do 918 Spyder e materiais e acabamentos que, até nos pisos mais acidentados, são capazes de suportar qualquer mau-trato sem nenhuma “reclamação”.

Com o utilitário no modo elétrico, a suavidade de condução e o silêncio a bordo são absolutamente arrebatadores. Praticando uma “tocada” normal, sem grandes preocupações com o pedal da direita, é extremamente fácil percorrer 20 quilômetros na cidade sem gastar uma gota de gasolina. Com o desejo de economizar, essa distância sobe para 30 quilômetros. Para alcançar o objetivo, há de ter algum cuidado com o acelerador para não despertar o possante motor V6. Quando isso acontece, a pronta entrega do “powertrain” e a capacidade de acel-eração não deixam ninguém indiferente. Tudo isso ainda é acompanhado de uma

sonoridade ímpar. Com o motor a com-bustão funcionando sozinho, o consumo na cidade ficará abaixo dos 10 km/l.

Independentemente do tipo de piso, o conforto é sempre notável – especial-mente quando é essa a prioridade do motorista. Até a transmissão automática de oito marchas contribui, com trocas suaves e imperceptíveis. Ao mesmo tempo, quando se exige uma condução mais empenhada, é notável como o utilitário de quase 5 metros de compri-mento e 2,5 toneladas lida com ritmos mais vivos. Ele exibe uma precisão nas

curvas – muito graças à tração integral –, respostas sensíveis da direção e uma capacidade de frenagem espantosa para um automóvel desse porte. Essa conjunção de fatores dá uma sensação de divertimento e, consequentemente, uma ar de superio-ridade frente aos demais na estrada. O único reparo a fazer é o modo manual do câmbio automático que nem sempre responde com a rapidez pretendida. O melhor mesmo é escolher a função Sport com trocas automáticas e desfru-tar de todo o resto.

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Ficha técnica

PorSchE cayEnnE S E-hybrid

Motor: Gasolina, dianteiro, longi-tudinal, 2.995 cm³, seis cilindros em V, quatro válvulas por cilindro e sistema de abertura variável de válvulas. Injeção direta e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio automático de oito marchas à frente e uma a ré. Tração integral e controle de tração.Potência: 421 cv a 5.500 rpm.Torque: 60,1 kgfm entre 1.250 e 4 mil rpm.Aceleração 0-100 km/h: 5,9 sVelocidade máxima: 243 km/h e 135 km/h no modo totalmente elétrico.Diâmetro e curso: 84,5 mm X 89 mm. Taxa de compressão: 10,5:1Suspensão: Dianteira e traseira multilink com barra estabilizadora e rodas independentes. Controle eletrônico de estabilidade.Pneus: 255/55 R18.Freios: Discos ventilados na dian-teira e na traseira. Oferece ABS com EBD e assistência de frenagem de

emergência.Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco, com quatro portas e quatro lugares. Com 4,85 metros de comprimento, 1,94 m de largura, 1,70 m de altura e 2,89 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina.

Peso: 2.350 kg.Porta-malas: 670 litros.Tanque de combustível: 80 litros.Produção: Leipzig, AlemanhaLançamento mundial da versão híbrida: 2014.Preço: 82.920 euros na Alemanha, equivalente a R$ 282 mil.

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A Cadillac revelou, durante o Salão de Nova Iorque, seu novo modelo topo de linha, o CT6.

O sedã busca retomar parte do mercado de luxo perdida para os alemães Mer-cedes, Audi e BMW. Para isso, o CT6 con-ta com wi-fi e sistema de entretenimento Cadillac CUE, com tela de 10,2 polega-das. Os passageiros de trás são agraciados com bancos com massagem, ventilação e aquecimento, além de regulagem elétrica e telas retráteis de 10 polegadas. Há ainda sistema de áudio com 34 alto falantes. Os revestimentos em couro mesclam tonali-dades claras e escuras no painel e volante e

caMinho da índiaNo Brasil desde 2007, a Mahindra resolveu encerrar suas operações por aqui. A marca indiana vai parar de montar e vender os dois únicos veículos até então comer-cializados: o utilitário MOV e a Pik-UP. Os modelos eram feitos em Manaus, no Amazonas, na fábrica da Bramont. Com a decisão, 40 funcionários foram dispensa-dos. A fabricante culpa a desaceleração da economia brasileira, o Inovar-Auto e a de-preciação da moeda local. Já as operações em outros mercados latino-americanos, como Chile, Paraguai e Peru, continuam.

libErdadE dE EScolhaA AMG pode ter carros autônomos em breve. De acordo com Tobias Moers, CEO da divisão esportiva da Mercedes-Benz, a performance e a tecnologia autônoma podem conviver harmoniosamente. Se-gundo Moers, se o condutor tiver a opor-tunidade de optar quando quer relaxar ou se “divertir”, a ideia é válida. A Mercedes trabalha arduamente para colocar um car-ro que dirige sozinho nas ruas europeias nos próximos anos.

o console central tem partes em madeira.O porte é avantajado, com 5,18 met-

ros de comprimento e 1,88 m de largura. Por fora, destacam-se a grade dianteira cromada, faróis prolongados até capô e com continuação em leds interligada aos faróis de neblina. No perfil, os vidros têm contorno cromado, tonalidade presente também nas maçanetas e rodas. O Cadil-lac CT6 tem tração integral e três opções de motor: 2.0 turbo de 265 cv, 3.6 V6 de 355 cv e 3.0 V6 biturbo com 400 cv de potência. Em todas as configurações, a transmissão é sempre automática de oito velocidades.

grandalhão dE luxo

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tranSMundo

Marcio Furlan, gErEntE dE MarkEting E coMunicação da Scania no braSil, Fala da EStratégiaS globaiS quE a Marca uSa no PaíS

naS rodaS do MarkEting

Por Márcio Maioauto PrESS

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N em só do melhor custo/benefício se fazem as nego-ciações de caminhões no Brasil. A Scania sabe bem disso. Tanto que a marca sueca tem no cenário global

diversas ações voltadas para o fortalecimento de sua imagem e, ao mesmo tempo, para atrair as atenções para profissionais es-senciais para sua sobrevivência: os mecânicos e os motoristas. Os primeiros são as estrelas – e competidores – do “Top Team”, evento que reúne as equipes de serviços das concessionárias da fabricante espalhadas pelo mundo, cuja etapa regional brasileira aconteceu no final de março. Já os caminhoneiros são fisgados pelo “Melhor Motorista de Caminhão do Brasil”, com provas para escolher quem se destaca no comando de um extrapesado. “A equipe técnica de serviços é fundamental para conquistar a fidel-ização dos clientes. E os condutores, quando não são autônomos, normalmente têm força na decisão de compra de grandes frotis-tas”, avalia Marcio Furlan, gerente de Marketing e Comunicação da Scania no Brasil, que explica a importância dessas ações para a marca na entrevista a seguir. P – A Scania investe bastante em marketing no Brasil. De que forma isso mexe com a imagem da marca em relação ao público?R – Temos ações mais tradicionais de marketing, que servem para apresentar a marca, fazer publicidade, organizar eventos, essas coisas. Comercialmente falando, já temos uma série de atividades que suprem isso, como um programa de visitas à fábrica, partici-pações em grandes feiras e organizações de confrarias, por exem-plo. O que a gente faz com atividades como o “Top Team” é en-tregar aos clientes e às comunidades onde a gente atua um valor diferente. Por exemplo, o “Top Team” treina o time de mecânicos da Scania e, ao mesmo tempo, motiva e reconhece a importância deles. É um incentivo para retê-los em um momento do mercado em que esses caras podem ser assediados por outras marcas. E chega para o cliente com a entrega de um serviço melhor, um at-

endimento eficiente. Um mecânico bem treinado reduz o tempo de diagnóstico e devolve o veículo mais rapidamente ao dono. P – Além do “Top Team”, a Scania atrai milhares de profissionais na competição do “Melhor Motorista de Caminhão do Brasil”. Por que essa relação com os caminhoneiros é considerada tão importante?R – Os motoristas são o nosso principal público. O autônomo é o próprio empresário e o agregado, um grande influenciador na decisão da compra. Mas essa fase de trabalhar comercialmente a marca, sinceramente, já passou para a Scania. Estamos em outro estágio. O MMCB treina o motorista e faz com que ele seja mais consciente das suas responsabilidades. Não é só uma questão de vender mais caminhão, trabalhamos pela sustentabilidade nesse segmento e também para reforçar a segurança nas estradas. É uma forma de devolver à sociedade um pouquinho de tudo que o

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mercado e o país entregaram para a marca nesses quase 60 anos de Brasil. P – A Scania vem registrando recorde no número de inscritos a cada ano e o Brasil sempre se destaca no número de participantes de ações globais. Que fatores favorecem isso?R – O mercado brasileiro é maior, com muito potencial. Mas out-ra característica que favorece é o próprio modal daqui, já que 65% de toda a carga nacional é transportada por caminhões. E, além disso, há um relacionamento e reconhecimento da Scania muito grande. O motorista e o próprio mecânico da marca veem a im-portância dela na vida deles. Isso não fica explícito só no número de inscrições, mas também no engajamento. A relação emocional desse público com a Scania é forte. P – Além das ações globais, existe alguma de grande porte pura-mente nacional?R – Por enquanto, não. Esses programas, quando são criados, recebem um pouco da cara dos mercados. Ainda não vimos ne-cessidade de produzir nenhum exclusivo para o Brasil. O contato e a relação humana me parecem mais fortes aqui, por exemplo, o que já dá o nosso toque. Quando trazemos um jovem para con-hecer a Scania, ele vê que pode trabalhar em uma marca global, com oportunidade de se desenvolver profissional e pessoalmente. Essa aproximação inspira e engaja as comunidades em que a gente atua e faz a diferença. P – Ações como o “Top Team” e o “Melhor Motorista de Camin-hão do Brasil” têm funções sociais também, valorizando os pro-fissionais técnicos e os motoristas. Vocês têm resultados concre-tos dessas iniciativas no Brasil?R – Não consigo precisar em números, mas temos como resul-tado a mudança do comportamento dos motoristas, por exemplo. A conscientização do papel deles como profissionais e cidadãos é o ponto principal do MMCB. E isso fica claro no contato que ele

passa a ter com a marca e no serviço que ele começa a prestar de-pois de participar do programa, nos cursos que passam a procu-rar. Essa inspiração sobre a profissão é o nosso principal legado. E existe também uma abertura maior para as vagas. P – De que forma isso é feito? R – Muitos dos transportadores nos consultam quando têm va-gas. Alguns empresários nos ligam durante a competição porque veem o programa como uma boa forma de filtrar os mais indica-dos para o trabalho. Tivemos representantes de empresas acom-panhando etapas regionais e observando as provas realizadas. Isso gerou a contratação de pessoas. Estamos incentivando esse ciclo naturalmente. E acho que isso vai fazer com que jovens se sintam motivados e percebam que é uma profissão que pode traz-er uma sustentação bacana, um desenvolvimento profissional.

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P rincipal aposta da Honda para o mercado brasileiro de automóveis deste ano, o HR-V já tem motivos para comemorar. Em apenas onze dias de vendas, o

utilitário compacto emplacou 2.382 unidades, ocupando o ter-

ceiro lugar de veículo mais vendido do segmento. O modelo ficou atrás do líder Ford EcoSport, que atingiu 3.265 unidades comercializadas, e do Renault Duster, com 2.657 vendas reg-istradas.

EStrEia MarcantE

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lado bO novo Mercedes-Benz Classe B já desembarcou no

Brasil. O modelo apresenta novos para-choques e grade frontal, além de luzes de leds diurnas

integradas aos faróis. Na traseira, o para-choque também foi modificado, com friso cromado. Internamente, o Classe B conta com três pacotes de revestimento de couro sintético para os bancos, que possuem design esportivo, e o assento do motor-ista tem regulagem eletrônica com função de memória e ajuste lombar. O veículo possui porta-malas de 488 litros, podendo ter a capacidade ampliada para 1.547 litros com o rebatimento dos bancos traseiros.

A versão que chega é a B 200, equipada com motor 1.6 litro turbo de 156 cv de potência acoplado a uma transmissão automatizada de sete marchas com dupla embreagem e opção de trocas através de borboletas no volante. O veículo ainda conta com sistema start/stop, que auxilia na redução do consumo de combustível ao desligar o motor quando o carro está parado. O monovolume alemão custará R$ 128.900.

Não vai dar para todos - As projeções da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, para o mercado automotivo brasileiro em 2015 são bem desanimadoras. A organização reduziu nesta semana sua expectativa de desempenho para o ano, que antes era de estabili-zação. Agora, já se espera uma retração de dois dígitos, que pode ultrapassar 13% até dezembro.

O mesmo acontece na previsão de redução na produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. A indústria deve diminuir em 10 % suas atividades, contra os 4,1% esperados anteriormente. Já as exportações devem subir, mas apenas 1,1 %.

Etiqueta nova – A Porsche divulgou sua nova tabela de preços de abril. A boa notícia fica por conta da redução de R$ 10 mil em comparação ao mês de março no valor final de vários modelos, entre eles a gama completa do Boxster e do Car-rera, além do Cayman, Cayman S, Cayman GTS e Targa 4S. A parte negativa é composta pelo aumento de R$ 30 mil do Macan S, agora com valor final de R$ 429 mil, e de R$ 20 mil do Macan Turbo, que custa R$ 539 mil.

Em alta – Com o crescimento da economia dos países emergentes, a Toyota planeja expandir seus negócios e construir mais duas fábricas. Os locais ainda não foram definidos, mas especula-se que uma planta se situe em Guangzhou, na China – para fazer o novo Corolla – e a outra, em Guanajuato, no México – que abrigaria a fabricação do hatch Yaris. A estimativa da marca japonesa é de que mais 300 mil unidades sejam adicio-nadas à produção global da fabricante – que monta mais de 10 milhões de automóveis por ano.

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A pós boatos de que o Fusca não receberia uma nova geração, a Volkswagen

acabou com o mistério e apresentou quatro novas versões para o modelo. São duas configurações conversíveis e outras duas cupês. O conceito Beetle

Wave tem cor laranja, madeira autên-tica no painel, design em alusão às pranchas de surfe e tecidos similares aos utilizados nas décadas de 1950 e 1960. Já o Cabriolet Denim tem sua carroceria na cor Stonewashed Blue Metallic, em referência ao jeans. As

versões sem teto retrátil são a Pink Edition, em cor rosa metálico, e a R-Line Concept I, que traz para-choques independentes, grande defletor de ar traseiro, bancos esportivos do tipo concha e elementos compostos por fibra de carbono.

FuSca Fica

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MotoMundo

trêS décadaS EM duaS rodaS

Por raPhaEl Panaroauto PrESS

yaMaha coMEMora 30 anoS da icônica VMax coM uMModElo quE MiStura oS concEitoS dragStEr E caFé racEr

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E nquanto os brasileiros cur-tiam a primeira edição do Rock In Rio, os engenhei-

ros japoneses da Yamaha trabalhavam em um projeto “hardcore” que ficaria marcado na história do mundo duas rodas. O ano era 1985 e a motocicleta em questão era a VMax. A cruiser chegava ao mercado com um estilo custom, “jeitão” de naked e potência de esportiva com seu bruto motor V4 de 1.200 cc, 143 cv de força e 8,5 kgfm de torque. Trinta anos depois, a marca nipônica presta homenagem ao mod-elo que marcou época. E a comemo-ração não poderia deixar de ser com uma moto especial. Uma não, três. Por meio do programa “Yard Built”, no qual customizadores europeus são convida-dos a personalizar modelos da marca, a Yamaha escolheu trabalhar com três artistas. E a honra de criar a primeira VMax comemorativa ficou à cargo do alemão Jens vom Brauck – conhecido como JvB.

A visão do preparador para a espe-cial VMax Yard Built foi transformar a cruiser original em um conceito radi-

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cal, fazendo a fusão dos conceitos drag-ster e café racer. Porém, sem esquecer os 30 anos de muita história da moto-cicleta. Na frente, o para-lamas foi feito sob medida em alumínio e colocado por baixo do farol que, por sua vez, é feito em fibra de carbono – umas das características das motos assinadas por vom Brauck. Já o para-lama traseiro foi retirado e o guidão foi substituído por uma barra reta e mais baixa. Nele, também foi adicionado um conta-giros estilo dragster da Autometer.

As modificações continuam. O novo subquadro em alumínio foi in-stalado, deixando o assento único mais alto e mais estreito. A nostalgia aparece no tanque de combustível – que tem a mesma capacidade da VMax original. O customizador preservou as mar-cantes entradas de ar e, de quebra, elas foram feitas com peças usadas na pri-meira geração da moto, nos anos 1980. A modernidade fica por conta da tam-pa do tanque feita em fibra de carbono. O sistema de escape mereceu uma at-enção especial e vom Brauck trocou o duplo escapamento por um coletor 4-1

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feito à mão com silenciador da italiana Termignoni. Há também diversos logo-tipos “30 Years VMax” – “30 anos de VMax” – espalhados pela motocicleta.

A história da VMAX é refletida até mesmo no esquema de cores da carena-gem. O customizador alemão se baseou nos tons usados pela equipe de com-petição da Yamaha em 1985 e escolheu uma pintura retrô vermelha – que tam-bém serviu de inspiração para o nome Infrared. E como todos os projetos com o selo da Yard Built, a motorização das motocicletas permanece inalterada. E na VMax isso não é um mau sinal. O propulsor é um V4 de 1.679 cc capaz de fornecer 200 cv a 9 mil rpm e um torque de 17 kgfm a 6.500 rotações – que equipa a nova geração da moto desde 2008.

E a VMax Infrared criada por Jens vum Brauck parece ter agradado a to-dos da Yamaha. “Nós somos grandes fãs do trabalho do JvB. Seu estilo mini-malista e industrial encaixou com a VMax”, afirmou Shun Miyazawa, ger-ente de produto da marca japonesa na Europa.

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dE cara noVaA pós quase dez meses da reestilização do Fox, a Volkswa-

gen do Brasil anunciou o novo SpaceFox. O modelo teve seu visual atualizado e está disponível em três versões:

Comfortline, Highline e SpaceCross, esta última com design aven-tureiro. De fábrica, a perua sai equipada com ar-condicionado, di-reção, vidros, travas e retrovisores elétricos, computador de bordo, faróis de neblina e sistema de som. Algumas versões ainda contam com sensores de estacionamento traseiro e dianteiro, controle ele-trônico de estabilidade e tração, central multimídia com GPS e faróis de neblina de conversão estática. Há também o opcional teto solar elétrico.

Entre as principais novidades, está a adesão do motor flex 1.6 li-tro de 120 cv quando abastecido com etanol para as versões Highline e SpaceCross. Ambas as configurações têm o câmbio manual de seis marchas, tendo como opção a transmissão automatizada I-Motion. A configuração de entrada Comfortline continua com o propulsor 1.6 litro de oito válvulas e 104 cv de potência, com transmissão man-ual de cinco velocidades.

Virão do Sul - Resultado de uma parceria global, Renault, Nissan e Mercedes-Benz fabricarão suas picapes médias em solo argentino. A produção será realizada no complexo industrial de Santa Isabel, localizada nas proximidades de Córdoba, a cerca de 700 quilômetros de Buenos Aires. As três marcas compartilharão a plataforma da nova Frontier, que também deve sair da linha de mon-tagem de São José dos Pinhais, no Paraná, em 2016.

A Renault deverá fabricar sua picape em cima do Projeto Raptur, com motor 2.3 turbodiesel de 190 cv de potência e transmissão man-ual de seis marchas ou automática de sete velocidades. Já a Mercedes – primeira fabricante de luxo a atender a demanda do segmento – relata que a parceria com o grupo Renault-Nissan deve resultar num lançamento para a América Latina em 2020. Segundo a presidente da argentina, Cristina Kirchner, os investimentos para a unidade in-dustrial de Santa Isabel chegarão a US$ 600 milhões – algo em torno de R$ 1,9 bilhão. A expectativa é que a fábrica consiga produzir até 70 mil veículos por ano.

Semana aguardada - O sonho de possuir uma Ferrari está mais perto. Isso porque o One/4Club, sistema de compra com-partilhada de automóveis, embarcações, aeronaves e imóveis, ofe-rece uma condição especial para quem deseja o esportivo. O con-sumidor pode adquirir uma cota do carro por 25% do seu valor total. Os outros 75% são divididos com mais três proprietários. Enquanto o valor bruto de uma Ferrari zero quilômetro sai a partir de R$ 1,8 milhão, a aquisição fracionada gira em torno de R$ 450 mil.

Além dessa quantia, o comprador terá que desembolsar taxas mensais para o gerenciamento de despesas inclusas – IPVA, seguro, manutenção e revisão. No caso do modelo italiano, o valor chega a R$ 3.300. A de um Chevrolet Camaro, por exemplo, sai a R$ 1.290. Fora essa despesa mensal, o único gasto dos proprietários será com a gasolina. Uma vez “comprado” o bem, cada proprietário tem direito a utilizá-lo durante sete dias no mês – totalizando 28 dias –, sendo que é, obrigatoriamente, um fim de semana e cinco dias úteis.

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Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 1, Número 49, 10 de abril de 2015Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.165 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioRaphael Panaro [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

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