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PFS-62 POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEOS Instruções Gerais LIB 14.04.2008 IG-116-PT versão 06 Aparelhagem Distribuição Primária Aparelhagem Distribuição secundária Protecção e Automatização Transformadores de Distribuição Postos de Transformação Quadros de Baixa Tensão

PFS-62 POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEOS · debalinhamento e de altitude em relação aos pontos de referência, do acabamento circundante, ... (postes, cabos, valas, muros,

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PFS-62

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEOS

Instruções Gerais

LIB 14.04.2008

IG-116-PT

versão 06

Aparelhagem Distribuição Primária

Aparelhagem Distribuição secundária

Protecção e Automatização

Transformadores de Distribuição

Postos de Transformação

Quadros de Baixa Tensão

Depósito Legal: BI-1032/08

ATENÇÃO!

Durante o funcionamento dos equipamentos de MT, certos elementos do mesmo estão em tensão, outros podem estar em movimento, e algumas partes podem alcançar temperaturas elevadas. Como consequência, a sua utilização pode comportar riscos do tipo eléctrico, mecânico e térmico. A Ormazabal, a fim de proporcionar um nível de protecção aceitável para as pessoas e bens, e tendo em consideração as recomendações aplicáveisaplicables respeitantes ao meio ambiente, desenvolve e constroi os seusprodutos de acordo com o princípio desegurança integrada, baseada nos seguintes critérios: • Eliminando os perigos sempre que seja possível. • Quando isto não seja técnica e economicamente fazível, incorporando protecções adequadas no próprio

equipamento. • Informando dos riscos remanescentes para facilitar a concepção dos procedimentos operativos que prevenham

os ditos riscos, o treinamento do pessoal de operação que os realiza, e o uso dos meios pessoais de protecção pertinentes.

• Utilizando materiais recicláveis e estabelecendo procedimentos de tratamento dos equipamento e seus componentes que uma vez alcançado o fim de vida dos mesmos, sejam convenientemente manipulados a fim de respeitar na medida do possível, os critérios de carácter ambiental estabelecidos pelos organismos competentes.

Em consequência, no equipamento a que se refere este manual, ou nassuas proximidades, se terá em conta o especificado no ponto 11.2 da futura norma IEC 62271-1, e unicamente poderá trabalhar pessoal adequadamente preparado e supervisado, de acordo com o estabelecido na Norma EN 50110-1 sobre segurança em instalações eléctricas e a Norma EN 50110-2 aplicável a todo o tipo de actividade em, com ou perto de uma instalação eléctrica. e plenamente familiarizado com as instruções e advertências contidas neste manual e aquelas outras de ordem geral que lhe sejam aplicáveis derivadas da legislação vigente. O anterior deve ser cuidadosamente tido em consideração, porque o funcionamento correcto e seguro deste equipamento depende não só do seu desenho, senão de circunstâncias em geral fora do alcance e alheio à responsabilidade do fabricante, em particular que: • O transporte e a manipulação do equipamento, desde a saída de fábrica até ao local de instalação, sejam

adequadamente realizados. • Qualquer armazenamento intermédio se realize em condições que não alterem ou detiorem as características do

conjunto, ou suas partes essenciais. • As condições de serviço sejam compatíveis com as características atribuídas ao equipamento. • As manobras e operações de exploração sejam realizadas estritamente segundo as instruções do manual, e com

clara compreensão dos princípios de operação e segurança que lhe sejam aplicáveis. • Que a manutençãomantenimiento se realize de forma adequada, tendo em conta as condições reais de serviço e

as ambientais no local da instalação. Por isto, o fabricante não será responsável de nenhum estrago indirecto importante resultante de qualquer violação da garantia, sob qualquer juridição incluindo a perda de benefícios, tempos de inactividade, custos de reparações ou substituição de materiais. Garantia

O fabricante garantes este produto contra qualquer defeito dos materiais e funcionamento durante o período contratual. Se se detecta qualquer defeito, o fabricante poderá optar por reparar ou substitur o equipamento. A manipulação de maneira inapropiada do equipamento, assim como a reparação por parte do utilizador considerar-se-á como uma violação da garantia. Marcas registradas e Copyrights

Todos os nomes de marcas registradas citados neste documento são propriedade dos seus respectivos proprietários. A propriedade intelectual deste pertence ao fabricante. Como consequência da constante evolução das normas e os novos desenhos, as características dos elementos contidos nestas instruções estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Estas características, assim como a disponibilidade dos materiais, só são válidas após a confirmação do Departamento Técnico – Comercial da Ormazabal.

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ÍNDICE

1. DESCRIÇÃO E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ..................................................... 5

1.1. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS............................................................................ 6

2. TRANSPORTE .............................................................................................................. 6

2.1. ACESSOS.................................................................................................................... 6

3. INSTALAÇÃO ............................................................................................................... 7

3.1. LOCALIZAÇÃO........................................................................................................... 7

3.2. PLANEAMENTO ......................................................................................................... 7

3.3. PESSOAL NECESSÁRIO ........................................................................................... 7

3.4. PREPARAÇÃO DO TERRENO................................................................................... 7 3.4.1. Dimensões da Escavação.................................................................................... 7 3.4.2. Betonagem do Fundo........................................................................................... 8

3.5. PROCESSO DE NIVELAMENTO................................................................................ 8

3.6. MANIPULAÇÃO .......................................................................................................... 9

3.7. FIXAÇÃO E ENCHIMENTO ...................................................................................... 10

3.8. DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS......................................................................... 10

3.9. EXTRACÇÃO E VEDAÇÃO DAS COBERTURAS DO TRANSFORMADOR .......... 10

3.10. ACESSO E SELAGEM DE CABOS.......................................................................... 11

3.11. CIRCUITO DE PROTECÇÃO E LIGAÇÃO À TERRA.............................................. 12 3.11.1. Ligação à Terra de Massas................................................................................ 12 3.11.2. Ligação à Terra de Neutro ................................................................................. 13

3.12. REDE DE LIGAÇÃO À TERRA................................................................................. 13

4. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES.................................................................................. 14

4.1. ACESSO AO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ....................................................... 14

4.2. CONFIGURAÇÃO DE CABOS E LADRILHOS ........................................................ 17

4.3. COLOCAÇÃO EM SERVIÇO.................................................................................... 19

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5. MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 19

5.1. LIMPEZA.................................................................................................................... 19

6. INFORMAÇÃO ADICIONAL ....................................................................................... 20

6.1. ESQUEMAS DIMENSIONAIS ................................................................................... 20 6.1.1. PFS-62-1T-H Tipo 1P......................................................................................... 20 6.1.2. PFS-62-1T-H Tipo 2P......................................................................................... 21 6.1.3. PFS-62-1T-V Tipo 1P......................................................................................... 22 6.1.4. PFS-62-1T-V Tipo 2P......................................................................................... 23 6.1.5. PFS-62-2T-H Tipo 1P......................................................................................... 24 6.1.6. PFS-62-2T-V Tipo 1P......................................................................................... 25

6.2. ESQUEMAS DE INSTALAÇÃO ................................................................................ 26 6.2.1. PFS-62-2T-H Tipo 1P........................................................................................ 26 6.2.2. PFS-62-2T-V Tipo 1P........................................................................................ 27

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1: Aparelhagem de MT (sistemas CGMCOSMOS, CGM-CGC ou CGM.3) 2: Transformador de Potência 3: Quadro de Baixa Tensão 4: Tampa do Transformador 5: Tampa do Material 6: Olhais de Elevação* 7: Porta de Acesso de Pessoas 8: Ventilação

* Fornecidos com o PFS-62, mas não montados nas tampas

1. DESCRIÇÃO E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS O PFS-62 da Ormazabal é um Posto de Transformação subterrâneo, desenhado de acordo com a norma EN 61330, de manobra interna, para utilização em redes públicas de distribuição eléctrica em MT até 36 kV e pode conter um ou dois transformadores de até 1000 kVA.

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Figura 1.1: Descrição Geral do PFS-62-1T com ventilação horizontal

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Existem duas versões[1]:

[1] Suporta a passagem de 2 cargas pontuais até 4,5 T.

PFS-62-H, no qual as grades de ventilação estão posicionadas num plano horizontal.

PFS-62-V, no qual as grades estão situadas em torres de ventilação.

Modelo PFS-62-1T PFS-62-2T Tipo ventilação H V H V Nº portas 1 porta 2 portas 1 porta 2 portas 1 porta 1 porta Nº ventilações 2 grelhas 2 grelhas 2 torres 2 torres 3 grelhas 4 torres 1.1. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS As dimensões e pesos dos modelos da gama PFS-62, incluindo transformador/es de 1000 kVA, são de: Modelo PFS-62-1T PFS-62-2T Tipo ventilação H V H V

Corpo* 2840 2840 2840 2840 Altura [mm] Ventilação 0 565 0 565

Comprimento [mm]

7650 6560 7650 6560

Profundidade [mm]

2460 2460 3000 2460

Peso [kg] 28 840 27 700 32 300 30 000 * Incluindo o chão sobre o Posto de Transformação

2. TRANSPORTE O transporte será realizado sempre em gôndola com altura inferior a 1 m. É preciso providenciar com antecedência a obtenção de autorização e o percurso, por causa dos obstáculos em altura (a altura total oscila entre 3,80 m e 4,50 m). 2.1. ACESSOS Será imprescindível verificar, através de uma visita prévia ao lugar de instalação, a possibilidade de acesso dos veículos, bem como a disponibilidade de espaço suficiente para as operações de descarga.

Figura 1.2: PFS-62-2T com ventilação horizontal Figura 1.3: PFS-62-2T com ventilação vertical

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3. INSTALAÇÃO 3.1. LOCALIZAÇÃO O lugar de instalação deverá ser definido com exactidão, com indicações das cotas debalinhamento e de altitude em relação aos pontos de referência, do acabamento circundante, da saída de águas pluviais (no caso de ventilação horizontal) e da posição das tampas de acesso.

3.2. PLANEAMENTO Utilizando o desenho ou planta de localização, balizar-se-ão os espaços livres disponíveis para colocação, quer da grua, quer do camião de transporte. Será dada especial atenção ao posicionamento da grua em relação ao objecto, para que os macacos de apoio deste não fiquem demasiado próximos da escavação, o que poderia causar um aluimento. Os macacos de apoio ficarão colocados a mais de 3 m da escavação. Tomar-se-á igualmente nota da existência de qualquer circunstância ou objecto que possa impedir ou prejudicar o correcto desenrolar da operação (postes, cabos, valas, muros, canalizações, etc.), localizando-os na planta com as cotas correspondentes. 3.3. PESSOAL NECESSÁRIO Consoante as condições da escavação, o responsável pela montagem determinará o pessoal necessário para a correcta execução da obra. 3.4. PREPARAÇÃO DO TERRENO 3.4.1. Dimensões da Escavação[2] As dimensões na planta de escavação variam de acordo com o terreno. Recomendamos que sejam levadas em consideração, na execução, as disposições mínimas de segurança e saúde nas obras de construção. Serão levados em consideração os seguintes aspectos:

Antes de se iniciar a abertura, será realizado um estudo prévio do terreno, com o objectivo de conhecer a sua estabilidade e a possível existência de condutas.

Evitar-se-á a acumulação de material escavado e de equipamento perto da borda da escavação e serão tomadas as precauções necessárias para impedir o desabamento das paredes e a queda dos ditos materiais no fundo.

Como regra geral, será mantida uma área de 3 m, ao redor da escavação, desimpedida e sem circulação de veículos.

Quando a escavação for igual ou superior a 2 m, as bordas do coroamento serão protegidas com um parapeito regulamentar.

Em caso de chuvas e alagamentos, a escavação será revista minuciosa e detalhadamente por um técnico competente antes que as obras sejam retomadas. A água que aflore ou caia dentro da escavação deverá ser drenada imediatamente para evitar que a estabilidade dos taludes seja alterada.

[2] Ver capítulo 6.2. Esquemas de Instalação.

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MUITO IMPORTANTE: Um nivelamento incorrecto pode causar a ruptura da base do PFS-62, com a consequente entrada de água.

Haverá pelo menos uma escada portátil para cada equipa de trabalho, que deverá ultrapassar em 1 m a borda da escavação.

Não deverão ser instaladas, no interior da escavação, máquinas accionadas por motores de explosão, que gerem gases como o CO, a menos que sejam utilizados os equipamentos necessários para a sua extracção.

Os operários que trabalham no interior da escavação serão devidamente formados e informados; além disso, deverão usar capacetes de segurança e as roupas de protecção necessárias para cada risco específico.

É indicada, em seguida, a recomendação da inclinação que devem ter os taludes, de acordo com o tipo de terreno.

Escavações em terreno virgem ou terraplanagens homogéneas muito

antigas Tipo de terreno Ângulo com horizontal Declive

Rocha dura 80º 5/1 Rocha mole ou fissurada 55º 7/5 Restos rochosos, pedregosos, demolição 45º 1/1 Terra forte (mistura de areia e argila) misturada com pedra e terra vegetal 45º 1/1

Remoção recente ou terraplanagem recente 35º 7/10

3.4.2. Betonagem do Fundo Para garantir um bom nivelamento, o reforço do fundo do PFS-62 e a distribuição de terras eléctricas, será realizada a betonagem no fundo da escavação, de acordo com os projectos anexos[3], deixando visíveis 4 ferros na superfície, para ligação à terra. A espessura da betonagem será de 0,2 m (aproximadamente 5 m3 de betão). A malha será de 100 x 100 mm de tramas de ferros de 8 mm2 de secção. Serão deixados ≈ 50 mm para preenchimento posterior, com areia de nivelamento e assentamento. 3.5. PROCESSO DE NIVELAMENTO Para esta operação e para as operações das secções anteriores, é imprescindível que a cota 0 de acabamento esteja previamente definida.

Serão utilizadas as seguintes ferramentas:

1 nível de bolha 1 pá quadrada 1 escada de 5 m 8 ferramentas de nivelamento

[3] Ver capítulo 6.2. Esquemas de Instalação.

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3.6. MANIPULAÇÃO Para uma manipulação correcta do PFS-62, utiliza-se um contrapeso e cabos e ganchos adequados, de modo a garantir uma elevação o mais equilibrada possível. Para o equilíbrio transversal, o contrapeso possui uma série de orifícios (numerados) na sua extremidade (a extremidade será colocada pelo lado da tampa e das saídas de BT):

Cabo para carga nominal de 10 T,de 4,8 m (4,5 m de cabo + 0,3 m de DEHA)

Método de ligação correcto

Dimensões em milímetros

Figura 3.1: Forma correcta de acoplamento dos ganchos DEHA

Figura 3.2: Processo de elevação de PFS-62

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3.7. FIXAÇÃO E ENCHIMENTO[4] Para garantir uma fixação correcta do PFS-62 ao solo (considerando-se que flutua se a escavação ficar cheia de água, já que desloca um volume superior ao seu peso) é necessário encher a escavação imediatamente depois do processo de colocação e nivelamento. Tal enchimento pode ser feito com brita, areia, terra ou material similar ou, inclusive, com betão “pobre” (tipo FCK 140 kp/cm2 ou similar), no máximo até à altura das entradas de cabos. Serão utilizados no máximo 5 m3 (aproximadamente um camião), dependendo da escavação. 3.8. DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS Para os PFS-62 de ventilação horizontal, é necessário ligar uma rede de evacuação de águas pluviais às saídas de águas existentes nas caixas de ventilação. A ligação à rede de águas pluviais deverá ser realizada no momento da colocação do Posto de Transformação na escavação. Esta ligação deverá evitar que ocorra um retorno através da rede de evacuação de águas ao Posto de Transformação. Caso a sua execução seja difícil, recomenda-se a instalação de uma válvula anti-retorno, uma caixa de recolha de águas ou outro sistema alternativo. Mesmo assim, deverão ser retirados periodicamente os materiais acumulados e a sujidade do fundo das caixas de evacuação de águas pluviais. 3.9. EXTRACÇÃO E VEDAÇÃO DAS COBERTURAS DO TRANSFORMADOR Caso o transformador não seja fornecido dentro do posto, é necessário observar os seguintes aspectos para a correcta manipulação e vedação das coberturas da zona do transformador:

1) Os materiais para a manipulação e nova vedação da tampa estão incluídos dentro do posto. A dotação consta de pinos com olhal, goma Roundex e vedante Lanco.

2) Primeiro, com um elemento cortante (estilete, faca de electricista, etc.) retire a junta de

vedante e a goma do perfil da tampa, com o objectivo de facilitar a sua remoção 3) Monte os pinos com olhal na tampa e retire-a. 4) Certifique-se de que o perfil de goma para o apoio da tampa está intacto e completo em

toda a sua extensão. Este procedimento é importante para garantir a estanqueidade do centro.

5) Neste ponto, faça a manipulação do transformador (fixação, ligações, etc.) 6) Depois de finalizadas as tarefas de manipulação, coloque a tampa de betão no sítio

original, prestando especial atenção ao seu correcto posicionamento sobre o perfil de goma mencionado no ponto nº 4.

[4] Antes de realizar esta operação, deve estar feito o anel de terra. Ver parágrafo 3.12. Rede de Ligação à Terra.

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7) Em seguida, introduza o perfil de goma Roundex, fornecido com o PFS-62, no vazio

existente entre a parede perimetral da tampa e do centro, pressionando a tampa até o fundo, para ajustá-la.

8) Depois, com o auxílio de uma espátula, tampe o vazio perimetral da tampa com vedante

Lanço. Aplique o vedante de maneira uniforme e tente reduzir ao máximo a porosidade, para compactar a goma e o vedante e para que a tampa adira bem às laterais do perfil.

3.10. ACESSO E SELAGEM DE CABOS O equipamento possui orifícios para a entrada e saída de cabos que são entregues fechados

com passa-cabos de MT (3 acessos) e de BT (4 acessos de diâmetro menor). Para a execução

correcta da selagem, proceda da seguinte maneira:

a. Seleccione a entrada de cabos mais adequada. b. Seccione os reforços externos correspondentes, por linha de corte, de acordo com

o diâmetro do cabo. Para facilitar a identificação, cada reforço externo tem impresso

o diâmetro correspondente.

Figura 3.3: Detalle del Acceso y Sellado de Cables

Passa-cabos

Abraçadeira

Linha de corte

Cabo de MT

Passa-cabos de BT

Passa-cabos de MT

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Na tabela a seguir são indicados os cabos mais comuns:

CABOS MT 12/20 kV

CABOS BT 0,6/1 kV (RV)

Secção [mm2] ∅ [mm] ∅ de corte Secção [mm2] ∅ ∅ de corte 400 50 50 240 27 27 240 40 40 185 24 27 185 38 40 150 21 22 150 36 35 120 19 22 120 35 35 95 18 18 95 32 35 50* 14 14

*Fio de terra isolado de 50 mm2 que deve ser sempre utilizado para a passagem para o exterior.

c. Introduza a abraçadeira de aço inoxidável “não ferrítico” correspondente (é

fornecida com o kit) e, em seguida, introduza o cabo. d. Feche a abraçadeira na posição indicada na figura (atrás do entalhe). e. Caso corte acidentalmente o passa-cabos numa zona incorrecta, entre em

contacto com o nosso departamento Técnico - Comercial.

3.11. CIRCUITO DE PROTECÇÃO E LIGAÇÃO À TERRA O PFS-62 possui um circuito de terras interno, para facilitar a ligação dos diferentes elementos à execução da rede de ligação à terra exterior ao Posto de Transformação. No interior do invólucro estão colocadas dois quadros de distribuição de ligação à terra correspondentes a:

Sistema de ligação à terra de protecção (terra de ferragens).

Sistema de ligação à terra de serviço (terra de neutro do transformador). 3.11.1. Ligação à Terra de Massas

A linha de terra de protecção (terra de ferragens) recolhe a ligação à terra do invólucro, dos diferentes equipamentos eléctricos (compartimento de MT, bastidor do CBT, cuba do transformador, painéis de cabos de MT) e de outros elementos presentes na instalação. A armadura metálica do corpo do invólucro é ligada directamente ao quadro de distribuição de protecção.

MUITO IMPORTANTE: Não utilizar espuma de poliuretano ou outro tipo de vedante.

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MUITO IMPORTANTE: A barra do neutro cbt não está ligada à barra de ligação à terra de protecção(ferragens).

3.11.2. Ligação à Terra de Neutro A linha de terra de serviço une a selagem do neutro do CBT ao seu quadro de distribuição, colocado no interior do Posto de Transformação. É possível realizar a ligação à terra de protecção e à terra do neutro numa obra depois de determinadas as características do terreno e as condições de exploração do Posto de Transformação. Em princípio, a terra de protecção e a terra de neutro são independentes. O projecto do Posto de Transformação deve incluir a secção correspondente à execução e à instalação da ligação à terra (consulte o projecto da companhia de electricidade), bem como a justificação do seu dimensionamento. A secção de cabos entrançados de cobre, a superfície de contacto dos terminais e os binários de aperto serão os apropriados para uma passagem de intensidade de defeito delimitada pelas protecções da rede. 3.12. REDE DE LIGAÇÃO À TERRA Para a execução do eléctrodo de ligação à terra a protecção (ferragens) no PFS-62 recomenda-se o uso dos seguintes elementos: • Um anel perimetral no fundo da escavação a uma distância aproximada de 0,4 m

relativamente ao perímetro da envolvente de betão do Posto de Transformação. Este anel perimetral deve ir ligado à placa piso do fundo da escavação em pelo menos dois pontos.

• Outro anel perimetral a 1 m de distância do perímetro do Posto de Transformação a uma cota de – 0,8 m relativamente à cota 0.

Ambos os anéis devem estar ligados entre si mediante cabo de cobre desnudado e o conjunto destes dois anéis ligam-se ao ponto de ligação à terra de protecção (na caixa de seccionamento correspondente) do PT subterrâneo. Recomenda-se utilizar cabo de cobre desnudado de 50 mm2 de secção para a execução do circuito de ligação à terra de protecção, incluido o elétrodo.

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A Figura 3.4. representa de forma esquemática a configuração da rede de terras exteriores recomendada.

Figura 3.4: Rede de terras exteriores recomendada

4. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES 4.1. ACESSO AO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO O PFS-62 dispõe de uma tampa de acesso de pessoas de alumínio fundido, a qual consta de: 1) Uma porta de alumínio pintada de preto com calçada anti-deslizante. 2) Uma tampa, denominada “de inspecção”, integrada na porta principal, a qual oculta e

protege a fechadura. Este conjunto contempla os seguintes elementos:

Dimensiones en milímetros

Figura 4.1: Aspecto exterior da porta

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2.1) Uma pequena caixa com uma tampa auxiliar que inclui um parafuso M16 integrado na respectiva tampa.

Fechar correctamente a tampa da pequena caixa é fundamental para conseguir a estanquidade do conjunto.

Figura 4.2: Tampa de Registro

2.2) No interior da pequena caixa existem suportes para diferentes tipos de fechaduras ou em opção fecho por cadeado.

Figura 4.3: Fecho por cadeado Figura 4.4: Fecho por fechadura Figura 4.5: Fecho por fechadura Para aceder ao Posto de Transformação deve-se proceder do seguinte modo: 1) Abrir a tampa accionando no parafuso com a chave ORMAZABAL M16 ( fornecida com

o Posto de Transformação ) conforme se vê na Figura 4.2. 2) Rodar a tampa de acordo com a Figura 4.3. para facilitar o accionamento na fechadura

ou cadeado. 3) Abrir a fechadura de acordo com as especificações definidas pela companhia eléctrica. 4) A porta dispõe de dois amortecedores pneumáticos para facilitar a sua abertura. Desta

forma quando se abre a fechadura, produz-se um impulso para cima que a deixa levantada a 75º e com as redes de protecção quase na sua posição correcta.

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5) Deixar as malhas laterais de protecção devidamente posicionadas tirando-as de forma

lateral (segundo as setas A), inserindo os pontos de engate em forma de “U” que dispõem as malhas na sua zona inferior no carril perimetral do caixilho segundo as Figuras 4.6 nos pontos B.

6) Levantar a porta ou malha central pelos pontos indicados mediante o detalhe “B” da Figura 4.7, tirando esta segundo a direcção indicada mediante as setas A até conseguir que fique na posição vertical e alojando os dois pontos de acoragem que o bastidor metálico dispõe da malhamalla inferior no carril perimetral do caixilho nos pontos C indicados na Figura 4.8.

Figura 4.7: Posicionamento da malha central Figura 4.8: Pontos de ancoragem da malha central 7) Para abrir a porta da malha central puxar verticalmente

até libertar os pontos de ancoragem (Detalhes “D” Figura 4.9) e girar para fora sobre a dobradiçabisagra.

Figura 4.6: Pontos de ancoragem das malhas laterais

Figura 4.9: Pontos de ancoragem porta de acesso

B

C

C

D

D

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4.2. CONFIGURAÇÃO DE CABOS E LADRILHOS Uma vez dentro do Posto de Transformação, o sola sobre onde se realizam as operações de manobra pertinentes na aparelhagem de MT e quadro de BT, compom-se de ladrilhos de poliéster de diferentes tamanhos que vão apoiados sobre o solo do edifício. Inicialmente devem-se retirar os ditos ladrilhos para realizar a configuração de cabos de MT e BT. A posição recomendada dos cabos segundo o esquema eléctrico especificado para os PFS-62-1T é a que se mostra na figura 4.11: Uma vez situados os cabos de MT e BT haverá que voltar a situar os ladrilhos na sua posição original segundo a disposição indicada na figura 4.12:

Figura 4.11: Disposição de cabos no PFS-62-1T

Figura 4.12: Disposição dos ladrilhos no PFS-62-1T

Figura 4.10: Ladrilho de poliéster

Chicote de Cabos de BT Transformador – Quadro

Saída BT

Entrada e Saída Cabos MT Chicote de Cabos de MT Celas - Transformador

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A posição recomendada dos cabos segundo o esquema eléctrico especificado para os PFS-62-2T é a que se mostra na figura 4.13: Uma vez situados os cabos de MT e BT haverá que voltar a situar os ladrilhos na sua posição original segundo a disposição indicada na figura 4.14:

Figura 4.13: Disposição de cabos no PFS-62-2T

Figura 4.14: Disposição dos ladrilhos no PFS-62-2T

Chicote de Cabos de B T Transformador – Quadro

Saída BT Entrada Cabos MT

Chicote de Cabos de MT Celas - Transformador

Saída BT

Chicote de Cabos de B T Transformador – Quadro

Chicote de Cabos de MT Celas - Transformador

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4.3. COLOCAÇÃO EM SERVIÇO[5] Uma vez disposto o PFS-62 na sua localização de trabalho realizar-se-ão as ligações de entrada e saída nas funções de linha de MT assim como a instalação de cabos de BT. Deve-se comprovar que a tensão de MT do transformador é a adequada ao projecto da instalação. Esta é indicada na placa de características do transformador e no protocolo de recepção. 5. MANUTENÇÃO 5.1. LIMPEZA Depois de montado o Posto de Transformação da linha PFS-62, deve-se limpar a ranhura da tampa de entrada, utilizando a escova que está na tampa de cimento. Esta limpeza deverá ser repetida sempre que se observe a acumulação de sujidade na entrada de pessoal que possa pôr em risco a estanqueidade da tampa do PT. Ao limpar a ranhura é preciso ter especial atenção à limpeza dos parafusos que fixam a tampa do PT.

[5] Consultar o documento de Instruções Gerais de IG da Ormazabal correspondente à colocação em serviço e manobras das diferentes unidades funcionais de MT e BT do Posto de Transformação.

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6. INFORMAÇÃO ADICIONAL 6.1. ESQUEMAS DIMENSIONAIS 6.1.1. PFS-62-1T-H Tipo 1P

Figura 6.1: Planos PFS-62-1T-H Tipo 1P

Cota 0

Dimensões em milímetros

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6.1.2. PFS-62-1T-H Tipo 2P

Figura 6.2: Planos PFS-62-1T-H Tipo 2P

Cota 0

2840

Dimensões em milímetros

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6.1.3. PFS-62-1T-V Tipo 1P

Figura 6.3: Planos PFS-62-1T-V Tipo 1P

Cota 0

Dimensões em milímetros

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6.1.4. PFS-62-1T-V Tipo 2P

Figura 6.4: Planos PFS-62-1T-V Tipo 2P

Cota 0

2840

Dimensões em milímetros

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6.1.5. PFS-62-2T-H Tipo 1P

Figura 6.5: Planos PFS-62-2T-H Tipo 1P

Cota 0

2840

Dimensões em milímetros

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6.1.6. PFS-62-2T-V Tipo 1P

Figura 6.6: Planos PFS-62-2T-V Tipo 1P

Cota 0

2840

Dimensões em milímetros

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1) Como requisito para a instalação, a resistência do terreno de apoio do centro de transformação deve ser superior a 1 kg/cm2.

2) Na base do fosso deverá haver uma placa de betão armado com espessura mínima de 200 mm e sobre a qual se distribuirá homogeneamente, à régua, uma camada de areia de 50 mm de espessura.

3) Na placa de betão deverão permanecer salientes 4 extremidades do entrançado para a instalação do colector de ligação à terra.

4) Instalar o edifício num nível ligeiramente superior à cota 0. 5) Para a instalação em terrenos em declive ou com passagem de linhas elétricas, consulte o Departamento

Técnico - Comercial da Ormazabal.

6.2. ESQUEMAS DE INSTALAÇÃO 6.2.1. PFS-62-2T-H Tipo 1P

Areia de rio

Betão Malha de aço de 8mm 10 x 10

Dimensiones en milímetros

Figura 6.7: Planos PFS-62-2T-H

Tubo de desagüe Cota 0

Cabos de Terra

Cabos de BT

Cabos de MT

IMPORTANTE! É necessário encher a escavação até a altura da entrada de cabos imediatamente após a montagem para evitar possíveis deslocamentos.

Cota A: Talude natural segundo o terreno Cota A: Talude natural segundo o terreno

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1) Como requisito para a instalação, a resistência do terreno de apoio do centro de transformação deve ser superior a 1 kg/cm2.

2) Na base do fosso deverá haver uma placa de betão armado com espessura mínima de 200 mm e sobre a qual se distribuirá homogeneamente, à régua, uma camada de areia de 50 mm de espessura.

3) Na placa de betão deverão permanecer salientes 4 extremidades do entrançado para a instalação do colector de ligação à terra.

4) Instalar o edifício num nível ligeiramente superior à cota 0. 5) Para a instalação em terrenos em declive ou com passagem de linhas elétricas, consulte o Departamento

Técnico - Comercial da Ormazabal

6.2.2. PFS-62-2T-V Tipo 1P

Dimensiones en milímetros

Figura 6.8: Planos PFS-62-2T-V

Cota 0

Cabo de Terra

Cabos de BT

Cabos de MT

IMPORTANTE! É necessário encher a escavação até a altura da entrada de cabos imediatamente após a montagem para evitar possíveis deslocamentos.

Cota A: Talude natural segundo o terreno Cota A: Talude natural segundo o terreno

Areia de rio

Betão Malha de aço de 8mm 10 x 10

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DEPARTAMENTO TÉCNICO - COMERCIAL:

www.ormazabal.com