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Índice

2.1 ACONTECIMENTOS RELEVANTES .................................................................................... 4

2.2 ACTIVIDADE ............................................................................................................. 5

2.3 PERSPECTIVAS .......................................................................................................... 9

3.1 RESULTADOS OPERACIONAIS ...................................................................................... 10

3.2 RESULTADOS FINANCEIROS E RESULTADOS LÍQUIDOS ....................................................... 11

3.1 EVOLUÇÃO PATRIMONIAL ......................................................................................... 11

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1 Caracterização do Grupo

Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA (STCP, SA)

A STCP, SA é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, como disposto no

Decreto-Lei 202/94, de 23 de Julho.

Segundo os seus estatutos, tem por objectivo principal a exploração do transporte público

rodoviário de passageiros na área urbana do Grande Porto. Acessoriamente, a sociedade pode

explorar transportes colectivos de passageiros de superfície e outras actividades

complementares ou subsidiárias do seu objecto principal.

A função accionista do Estado Português é desempenhada pela Direcção-Geral do Tesouro e

Finanças (DGTF) e as funções de tutela financeira e sectorial encontram-se atribuídas ao

Ministério das Finanças e ao Ministério da Economia e do Emprego, respectivamente.

STCP Serviços - Transportes Urbanos, Consultoria e Participações, Unipessoal Lda. (STCP, Serviços) Detida a 100% pela STCP, SA. Em 2008 alterou o seu objecto social para poder operar, gerir, e

explorar o transporte público em autocarro ou carro eléctrico, organizar e vender viagens e

outros produtos turísticos.

Autoloc, Aluguer de Autocarros, ACE

Detida a 90% pela STCP, S.A. e 10% pela STCP Serviços, Unipessoal Lda, tem como actividade

principal a aquisição e locação de autocarros. Esta empresa passou a ser detida, na totalidade,

pelo grupo a partir de 13 de Outubro de 2006.

Pelo seu objecto social não registou actividade.

Nada há a assinalar de forma específica por se encontrar em fase de análise o interesse na sua

continuidade.

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2 Evolução do Negócio

2.1 Acontecimentos relevantes

Data Evento

25 JaneiroOferta de 400 livros na linha 204, em colaboração com o Programa Ler + do Plano Nacional

de Leitura

FevereiroParceria com a Universidade do Porto relativa à exposição "A Evolução de Darwin", através

de descontos aos clientes na entrada

21 FevereiroNo âmbito da iniciativa "Juntos pela Mobilidade", da STCP e a Polícia Municipal do Porto,

foi apresentada a reformulação do Serviço Via Livre

25 Fevereiro Cerimónia de apresentação dos autocarros de 2 pisos aos parceiros institucionais

26 FevereiroDuplex Tour: desfile dos 15 autocarros de 2 pisos ao longo da marginal, com a participação

de mais de 2.000 clientes

17 MarçoLançamento do produto turístico Porto VIP Passport Gold, produto que integra 14

experiências

23 MarçoAcção de sensibilização "Viagem Segura", em parceria com a Polícia de Segurança Pública,

junto à estação da Trindade

28 Março Extinção da Linha ZA (Zona Angeiras)

Março"Há Festa nos Carris": início dos programas de festas de aniversário para crianças e jovens,

do Museu do Carro Eléctrico

8 Abril Assembleia Geral Anual da STCP

Maio Serviço Especial Queima das Fitas 2011, em parceria com a Federação Académica do Porto

15 Maio 21º Desfile Anual de Carros Eléctricos Históricos

28 e 29 Maio Serviço Especial Serralves em Festa

31 Maio Concessão de exploração do parque de estacionamento da Areosa ao Hospital de São João

15 Junho Reformulação do Serviço de Carro Eléctrico

27 JunhoEntrada em vigor dos horários de verão e alterações definitivas de percurso nas linhas 703,

904, 305 e 905. Extinção da linha ZH (Zona Histórica)

28 Junho Nova Rede da Madrugada

29 JunhoLançamento do passeio "Yellow Segway" produto combinado de passeio e viagens em

autocarro panorâmico

JunhoInício do restauro da antiga central termo-eléctrica de Massarelos, com o financiamento do

QREN ON2

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2.2 Actividade

Recursos Humanos

Na última década, fruto de uma profunda reorganização da empresa, foi possível aumentar

significativamente os níveis de eficiência, com o reajustamento do efectivo para menos 1.300

trabalhadores.

O efectivo do grupo no final do primeiro semestre de 2011 (1S2011) reduziu em 66 e o peso do

pessoal tripulante registou um ligeiro aumento. O número total de saídas foi de 102 e o de

entradas 36, na sua grande maioria pessoal tripulante (27).

abs. %

Recursos Humanos (30 Junho) Grupo STCP

Efectivo Total 1.471 1.537 -66 -4%

Pessoal Tripulante 971 1011 -40 -4%

Pessoal Tripulante (%) 66,0% 65,7% 0,3% 0,5%

Rede STCP, SA

Quilómetros de Rede 522 546 -24 -4%

Paragens 2.656 2.720 -64 -2%

Número de linhas 81 85 -4 -5%

Frota de Serviço Público 489 475 14 3%

- Autocarros 484 470 14 3%

- Carros Eléctricos 5 5 0 0%

Procura e Receita STCP, SA

Passageiros (10^3) 56.655 54.948 1.707 3%

Passageiros Intermodais (%) 41% 37% 4% 12%

Passageiros km (10^3) 200.660 195.867 4.794 2%

Percurso Médio por Passageiro (km) 3,54 3,56 -0,02 -1%

Clientes de Assinatura (média mensal) 164.660 157.828 6.832 4%

Receita de Serviço Público (10^3 €) 24.682 24.431 251 1%

Oferta STCP,SA

Veiculos km (10^3) 14.817 14.899 -83 -1%

Lugares km (10^3) 1.309.447 1.297.673 11.774 1%

Taxa de Ocupação 15,3% 15,1% 0,2% 2%

Lotação Média 88 87 1 1%

1S2011 1S2010variação

Evolução dos Principais Indicadores

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No 1S2011 procedeu-se a uma reestruturação do serviço das linhas com menor rentabilidade

e com pouca utilização pelos clientes

A Rede da Madrugada foi reformulada a 28 de Junho, tendo passado a funcionar das

00:00h até às 5:30h, visando uma melhor adaptação aos pólos de maior procura

nocturna, garantindo sempre o serviço social nela praticado. Foram abandonados os

trajectos em que a procura registada é diminuta, não justificando os recursos afectos,

esses sim muito importantes para corresponder aos aumentos de procura gerados no

serviço diurno.

A Rede da Madrugada transportou 279 milhares de passageiros (+ de 1.500

passageiros por dia) no 1S2011, registando mais 18% de procura do que em igual

período de 2010. A STCP continua a ser o único operador de transporte público do

Grande Porto a garantir esta mobilidade.

Foram implementadas alterações definitivas de percurso a partir de 27 de Junho nas

linhas 703, 904, 305 e 905.

Foram extintas as Linha ZA (Zona Angeiras) e ZH (Zona Histórica), em 28 de Março e 27

de Junho, respectivamente.

Reformulação do Serviço de Carro Eléctrico a 15 de Junho: operação pela STCP, SA

Foi realizada com o objectivo de acentuar o carácter predominantemente turístico deste

serviço, reestruturar o tarifário, ajustar horários e frequências e diminuir os custos de

operação, absorvendo o circuito turístico até então operado pela STCP Serviços, o Porto Tram

City Tour.

Os clientes habituais (de assinatura) mantiveram o acesso a este modo de transporte, tendo

sido criados novos bilhetes para os eléctricos, alguns com visita ao Museu integrada. Só os

títulos ocasionais andantes deixaram de ser aceites.

Os passageiros e a receita do modo carro eléctrico registam um aumento de 38% no total do

1S2011.

abs. %

Linha 1, 18 e 22 227 163 64 39%

Porto Tram City Tour 2 2 0 -18%

Passageiros (10^3) 229 165 63 38%

Linha 1, 18 e 22 108 68 40 59%

Porto Tram City Tour 8 16 -8 -49%

Receita (10^3 €) 117 85 32 38%

Carro Eléctrico 1S2011 1S2010variação

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Serviços Turísticos

As actividades turísticas são desenvolvidas pela STCP Serviços, em colaboração com os vários

operadores turísticos da região. Os circuitos turísticos Porto Vintage, que funcionam nos

autocarros Yellow Bus, são operados em parceria com a Carristur e registaram um aumento de

procura homólogo de 5% no 1S2011.

Procura STCP, SA

No 1S2011 a STCP, SA registou um aumento de 1,7 milhões de passageiros face a igual período

de 2010, representando um crescimento de 3,1%, o maior desde a introdução da Nova Rede,

em 2007. Os passageiros intermodais representaram 41% do total da procura.

As assinaturas são o tipo de título mais importante, representando no 1S2011 82% da procura.

Continuou, igualmente, a verificar-se um crescimento do número de clientes portadores de

títulos de assinatura de mais de 6.800 por mês (+ 4,3%).

Esta variação desagrega-se por sua vez num aumento de clientes intermodais e diminuição de

clientes monomodais, como é expectável, e pode ser observado no quadro abaixo.

De assinalar que por tipo de perfil, o segmento que mais contribui para este crescimento de

clientes é o dos jovens, devido às assinaturas [email protected] e [email protected]

abs. %

Clientes por tarifário 164.660 157.828 6.832 4,3%

Monomodais 72.414 76.140 -3.727 -4,9%

Intermodais 92.246 81.687 10.559 13%

Clientes por tipo de assinatura 164.660 157.828 6.832 4,3%

Assinaturas Normais (c/ gratuitas) 79.890 77.897 1.994 2,8%

Assinaturas Jovens 44.225 40.055 4.170 10%

Assinaturas Seniores 40.545 39.876 669 1,7%

1S2011 1S2010variaçãoClientes de Assinatura

(valores médios mensais)

abs. %

Passageiros por tarifário 56.655 54.948 1.707 3,1%

Passageiros Monomodais 33.317 34.750 -1.433 -4,1%

Passageiros Intermodais 23.338 20.198 3.140 16%

% passageiros intermodais 41% 37% 4% 12%

Passageiros por tipo de títulos 56.655 54.948 1.707 3,1%

Assinaturas 46.440 44.551 1.888 4,2%

Títulos Ocasionais e Diários 7.973 8.102 -129 -1,6%

Agente Único 2.242 2.295 -53 -2,3%

variação1S2011 1S2010Passageiros (10^3)

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Receita do Serviço de Transporte, STCP, SA

O crescimento da Receita foi inferior ao da Procura: +251 m € no 1S2011, ou seja, +1,0%, pois

são as assinaturas, títulos com receita média mais baixa, que estão a registar maior aumento.

Oferta STCP, SA

A racionalização da oferta permitiu uma redução global de 0,6%, possibilitando uma melhor

alocação de recursos nos horários com maior procura pelo reajustamento do serviço nocturno

e madrugada.

abs. %

Receita por tarifário 24.682 24.431 251 1,0%

Receita Monomodal 14.389 15.366 -977 -6,4%

Receita Intermodal [1] 10.293 9.065 1.228 14%

% receita intermodal 42% 37% 5% 12%

Receita por tipo de títulos 24.682 24.431 251 1,0%

Assinaturas [1] 15.678 15.392 286 1,9%

Títulos Ocasionais e Diários 5.831 5.870 -39 -0,7%

Agente Único 3.173 3.170 3 0,1%

[1] Inclui especialização de comparticipação do tarifário social andante, [email protected] e

[email protected] ,de 1,1M€ no 1S2011 e 1,2M€ no 1S2010.

Receita (10^3 €) 1S2011 1S2010variação

abs. %

Autocarros 14.764 14.847 -83 -0,6%

- Produção Interna 12.713 12.845 -132 -1,0%

- Produção Externa (Operadores Privados) 2.050 2.001 49 2,4%

Carros Eléctricos 53 53 0 0,6%

Total Veículos km 14.817 14.899 -83 -0,6%

Veiculos km (10^3) 1S2011 1S2010variação

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2.3 Perspectivas

Espera-se que a tendência de aumento de procura se mantenha no 2S2011, existindo contudo

alguma incerteza quanto à reacção dos clientes ao aumento das tarifas de 15% que entrou em

vigor no passado mês de Agosto.

No 2S2011 será prosseguida a política de gestão actual nos domínios da qualidade do serviço,

da eficiência dos sistemas e dos processos e economia da exploração.

Continuará a ser aprofundado o ajustamento na oferta em linhas muito deficitárias, de forma a

optimizar ainda mais os recursos, quer na produção interna, quer na racionalização de

contratos com os operadores privados.

Será mantida a política de ajustamento do quadro de efectivos, sempre com recurso a

soluções concertadas, e da requalificação dos efectivos ao serviço. De notar que nos últimos

dois anos os responsáveis de primeira linha diminuíram 33%.

Quanto ao investimento será seguida uma política criteriosa, consolidando os avanços do

projecto do Museu do Carro Eléctrico e da Musealização da Central Eléctrica, onde se

rentabilizarão os activos actuais com algumas novas fontes de receita.

Por último, será mantida e intensificada a colaboração com os demais agentes de transporte

público, nomeadamente com a recém-criada Autoridade Metropolitana de Transportes.

As principais incertezas com que a STCP, SA se debate são, por um lado, a inexistência da

contratualização de serviço público com o Estado e de solução para o reequilíbrio económico-

financeiro e por outro a grande instabilidade dos mercados financeiros, com a consequente

redução da liquidez disponível e o agravamento dos custos de endividamento.

No que concerne à STCP Serviços o objectivo para o segundo semestre é obter os melhores

resultados com os recursos disponíveis, aproveitando a época alta para tentar atingir os níveis

de procura verificados no ano anterior.

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3 Análise Económica e Financeira

3.1 Resultados Operacionais

O rédito das vendas e serviços prestados representa 69% dos rendimentos operacionais, que

apresentam uma diminuição de cerca de 1,8M€ no total devido à redução de 2M€ nos

subsídios à exploração.

A diminuição das rubricas de gastos de pessoal, amortização e outros gastos operacionais que

totalizaram mais de 1,5M€ foi contrabalançada pelo aumento verificado no custo do gasóleo

que penalizou fortemente a rubrica materiais e serviços consumidos. No total, os gastos

operacionais verificam uma redução superior a 1M€.

Os resultados operacionais sem subsídios à exploração negativos apresentam uma melhoria de

9,1% no 1S2011. A taxa de cobertura não considerando os subsídios à exploração subiu mais

de 2 pontos percentuais, de 64% para 67%.

abs. %

Rédito das vendas e dos serviços prestados 24.968 24.737 231 0,9%

Outros rendimentos e ganhos operacionais 11.044 13.069 -2.025 -15%

Trabalhos para a própria entidade capitalizados 2 0 2

Rendimentos Operacionais 36.015 37.806 -1.792 -4,7%

Inventários consumidos e vendidos 840 723 118 16%

Materiais e serviços consumidos 16.007 15.609 398 2,6%

Gastos com o pessoal 18.978 19.478 -500 -2,6%

Gastos de depreciação e de amortização 2.975 3.263 -288 -8,8%

Outros gastos e perdas operacionais 308 1.045 -737 -71%

Gastos Operacionais 39.109 40.118 -1.009 -2,5%

Resultados Operacionais -3.094 -2.311 -783 -34%

Subsidios à exploração 9.965 12.063 -2.098 -17%

Resultados Operacionais sem subsídios exploração -13.059 -14.375 1.315 9,1%

Taxa Cobertura Operacional

(retirando os subsídios à exploração)67% 64% 2% 4%

1S2010variação

Resultados Operacionais (10^3 €) 1S2011

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3.2 Resultados Financeiros e Resultados Líquidos

O resultado líquido do período, de 1,1M€, apresenta uma melhoria de 104%, devido à variação

do justo valor dos contratos de SWAP de taxa de juro, de mais de +9,2M€ no 1S2011 e cerca

de -21M€, no 1S2011 e 1S2010, respectivamente.

Expurgado este efeito, o resultado líquido regista um agravamento de 32%,no valor de quase

2M€, soma de 783 m€ de aumento de prejuízo operacional e de 1,2M€ de agravamento de

resultados financeiros.

3.1 Evolução Patrimonial

O capital próprio negativo apresenta um ligeiro desagravamento de cerca de 1,2 M €.

O passivo aumenta cerca de 29 M€, +8%, devido ao aumento da dívida de curto prazo.

Verifica-se que a dívida de médio longo prazo evolui de 72% para 66%.

Não existem dívidas em mora ao Estado e outros entes públicos, incluindo à Segurança Social

abs. %

Resultados Operacionais -3.094 -2.311 -783 -34%

Rendimentos Financeiros 9.674 133 9.541 7162%

Gastos Financeiros 5.477 24.938 -19.461 -78%

Resultados Financeiros 4.196 -24.805 29.001 117%

Resultados Líquidos 1.102 -27.116 28.218 104%

Variação Justo Valor SWAP's 9.230 -20.947 30.177 144%

Resultados Financeiros sem Variação Justo Valor SWAP's -5.033 -3.858 -1.176 -30%

Resultados Líquidos sem Variação Justo Valor SWAP's -8.128 -6.169 -1.959 -32%

Resultados Financeiros e Líquidos (10^3 €) 1S2011 1S2010variação

abs. %

Activo não corrente 97.784 100.423 -2.639 -2,6%

Activo corrente 45.059 11.863 33.196 280%

Total do activo 142.843 112.286 30.557 27%

Capital próprio -276.975 -278.077 1.102 0,4%

Passivo não corrente 276.897 283.003 -6.106 -2,2%

Passivo corrente 142.920 107.359 35.561 33%

Total do passivo 419.818 390.362 29.455 7,5%

Total do capital próprio e do passivo 142.843 112.286 30.557 27%

Estrutura do Balanço (10^3 €) 30-06-2011 31-12-2010variação

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4 Identificação dos Órgãos Sociais

Todos os membros do Conselho de Administração da empresa têm funções executivas e

nenhum aufere qualquer remuneração suplementar por funções desempenhadas nas

empresas participadas.

A Comissão de Fixação de Remunerações é composta por Sara Alexandra Duarte Ambrósio, da

DGTF, que preside, e pelos vogais, Rita Maria Pereira da Silva, da Inspecção Geral de Finanças

(IGF), e Cristina Freire, da DGTF.

A remuneração dos órgãos sociais foi fixada pela acta nº 1 de 29 de Junho de 2009 da

Comissão de Fixação de Remunerações da STCP.

Tendo em atenção o determinado pela Lei nº 12-A/2010, de 30 de Junho, foi aplicado a todos

os membros do Conselho de Administração o corte de 5% nas remunerações a partir do mês

de Junho 2010, inclusive e, no início de Janeiro de 2011, nova redução de 10%, com base na Lei

nº 55-A/2010, de 31 de Dezembro.

Cargo Órgãos Sociais Eleição Mandato

Mesa da Assembleia Geral

Presidente Rui de Carvalho Araújo Moreira 06-04-2009 3 anos

Vice-Presidente Maria Teresa Vasconcelos Abreu Flor Morais 06-04-2009 3 anos

Secretário Carlos Maria Rocha Pinheiro Torres 06-04-2009 3 anos

Conselho de Administração

Presidente Fernanda Pereira Noronha Meneses Mendes Gomes 06-04-2009 3 anos

Vogal Jorge Rui Guimarães Freire de Sousa 06-04-2009 3 anos

Vogal Rui André Albuquerque Neiva da Costa Saraiva 06-04-2009 3 anos

Vogal António Paulo da Costa Moreira de Sá 06-04-2009 3 anos

Vogal Sandra Raquel de Vasconcelos Lameiras 06-04-2009 3 anos

Conselho Fiscal

Presidente Pedro Romano Martinez 06-04-2009 3 anos

Vogal Efectivo Ana Alexandra Fil ipe Freitas 06-04-2009 3 anos

Vogal Efectivo Maria Manuela Marques Lima 06-04-2009 3 anos

Vogal Suplente Dino Jorge Ramos Santos 06-04-2009 3 anos

Revisor Oficial de Contas

António Magalhães & Carlos Santos,

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas09-09-2009 3 anos

Representada por Carlos Alberto Freitas dos Santos, ROC nº 177

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5 Declaração de Conformidade

Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº 1 do Art. 246º

do Código dos Valores Mobiliários

Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários,

os membros do Conselho de Administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto,

S.A., declaram que, quanto é do nosso conhecimento:

a) As demonstrações financeiras consolidadas semestrais foram elaboradas em

conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem

verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados

da sociedade e das sociedades incluídas no seu perímetro da consolidação; e

b) O relatório de gestão intercalar contém uma indicação fiel dos acontecimentos

importantes que ocorreram no 1º semestre de 2011 e o impacto dos mesmos nas

respectivas demonstrações financeiras, bem como uma descrição dos principais riscos

e incertezas para os seis meses seguintes.

O Conselho de Administração

Presidente:

(Fernanda Pereira Noronha Meneses Mendes Gomes)

Vogais:

(Jorge Rui Guimarães Freire de Sousa)

(Rui André Albuquerque Neiva da Costa Saraiva)

(António Paulo da Costa Moreira de Sá)

(Sandra Raquel de Vasconcelos Lameiras)

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6 Demonstrações Financeiras

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DEMONSTRAÇÕES DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010

(Montantes expressos em euros)

ACTIVO Notas 30 Junho 2011 31 Dezembro 2010

Activo não corrente 97.783.822,82 100.422.583,65

Activos fixos tangíveis 8 92.109.901,26 94.734.101,84

Propriedades de investimento 10 4.526.138,86 4.526.138,86

Goodwill 11 322.021,97 328.171,97

Outros activos fixos intangíveis 9 645.654,59 666.809,44

Participações financeiras pelo método da equivalência patrimonial 4.2 155.106,14 142.361,54

Participações financeiras pelo método do custo 12 25.000,00 25.000,00

Activo corrente 45.059.158,42 11.863.007,47

Inventários 661.079,79 698.968,54

Clientes 5.349.544,83 1.529.141,00

Outras contas a receber 13 37.283.282,47 8.027.137,99

Impostos sobre o rendimento a receber 6 598.543,60 475.599,59

Caixa e seus equivalentes 7 1.166.707,73 1.132.160,35

Total do activo 142.842.981,24 112.285.591,12

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30 Junho 2011 31 Dezembro 2010

Capital próprio

Capital nominal 26 79.649.000,00 79.649.000,00

Reservas não distribuíveis 75.378,27 75.378,27

Reservas distribuíveis 306.305,58 306.305,58

Excedentes de valorização de activos fixo 45.001.341,63 45.372.144,99

Ajustamentos ao valor de activos financeiros 128.543,72 128.543,72

Resultados acumulados -403.237.425,96 -365.712.523,34

Resultado líquido do período 1.102.145,25 -37.895.705,98

Interesses minoritários

Total do capital próprio

-276.974.711,51 -278.076.856,76

Passivo

Passivo não corrente 276.897.232,83 283.003.362,30

Provisões 24 4.599.763,02 4.599.763,02

Outros instrumentos financeiros 21.2 246.873.067,83 256.094.814,93

Responsabilidades por benefícios de reforma 23 929.257,00 929.257,00

Passivos por locação financeira 20.1 24.495.144,98 21.379.527,35

Passivo corrente 142.920.459,92 107.359.085,58

Fornecedores 4.288.411,21 4.643.165,14

Empréstimos e descobertos bancários 21.1 67.991.508,01 34.982.754,96

Outros instrumentos financeiros 21.2 56.347.286,14 56.193.473,68

Outras contas a pagar 14 10.172.565,33 8.501.026,54

Passivos por locação financeira 20.1 4.120.689,23 3.038.665,26

Total do passivo

419.817.692,75 390.362.447,88

Total do capital próprio e do passivo 142.842.981,24 112.285.591,12

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZA

Dos Semestre findos em 30 de Junho de 2011 e 2010

(Montantes expressos em euros)

Notas 30 Junho 2011 30 Junho de 2010

RENDIMENTOS E GANHOS

Rédito das vendas e dos serviços prestados 15 24.968.304,32 24.737.212,38

Outros rendimentos e ganhos operacionais 16 11.044.242,04 13.069.218,34

Trabalhos para a própria entidade capitalizados 2.234,21

Lucros imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 4.2 12.744,60

Ajustamentos positivos e mais-valias de instrumentos financeiros 18 9.229.763,39

Outros rendimentos e ganhos financeiros 18 431.390,19 133.205,94

Total de Rendimentos e Ganhos

45.688.678,75 37.939.636,66

GASTOS E PERDAS

Inventários consumidos e vendidos 840.276,84 722.657,37

Materiais e serviços consumidos 16.007.386,89 15.608.957,97

Gastos com o pessoal 18.978.473,74 19.478.020,97

Gastos de depreciação e de amortização 8,9 2.974.643,91 3.262.582,45

Outros gastos e perdas operacionais 17 308.336,46 1.045.462,85

Prejuízos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 4.2 8.034,70

Ajustamentos negativos e menos-valias de instrumentos financeiros 19 6.150,00 20.955.556,70

Juros e outros gastos e perdas financeiros 19 5.471.265,66 3.974.440,48

Total de Gastos e Perdas

44.586.533,50 65.055.713,49

Resultado antes de impostos 1.102.145,25 -27.116.076,83

Imposto sobre o rendimento

Resultado antes da consideração dos interesses minoritários 1.102.145,25 -27.116.076,83

Resultado afecto aos Interesses minoritários

Resultado líquido do período 1.102.145,25 -27.116.076,83

Resultado por acção 28 0,07 -1,70

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO

Dos Semestre findos em 30 de Junho de 2011 e 2010

(Montantes expressos em euros)

Notas 30 Junho 2011 30 Junho de 2010

Resultado líquido do período

1.102.145,25 -27.116.076,83

Excedente de revalorização de activos fixos tangíveis

Outros

Total do rendimento integral do período 1.102.145,25 -27.116.076,83

Atribuível a :

Accionista da empresa mãe

1.102.145,25 -27.116.076,83

Interesses minoritários

1.102.145,25 -27.116.076,83

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

Dos Semestre findos em 30 de Junho de 2011 e 2010

(Montantes expressos em euros)

Notas 30 Junho 2011 30 Junho de 2010

Fluxos de caixa das actividades operacionais-Método directo

Recebimentos de clientes 23.042.721,11 18.355.804,33

Pagamentos a fornecedores -18.336.309,76 -16.590.356,66

Pagamentos ao pessoal -15.478.092,62 -15.595.472,91

Fluxo gerado pelas operações -10.771.681,27 -13.830.025,24

Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento -35.875,29 -35.000,00

Outros recebimentos/pagamentos relativos à act. operacional -21.641.016,48 -1.141.547,39

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) -32.448.573,04 -15.006.572,63

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a :

Activos fixos tangíveis -426.169,57 -490.203,10

Activos intangíveis -32.890,99 -90.572,16

Investimentos financeiros -225.000,00

Outros activos -2.026,29

-461.086,85 -805.775,26

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis 7.305.088,00 6.210,00

Subsídios de investimento 3.754,72

Juros e rendimentos similares 119.919,51

7.425.007,51 9.964,72

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 6.963.920,66 -795.810,54

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 46.903.000,00 16.445.000,00

46.903.000,00 16.445.000,00

Pagamentos respeitantes a :

Financiamentos obtidos -24.405.000,00 -1.445.000,00

Juros e gastos similares -5.288.727,55 -4.109.338,20

Outras operações de financiamento -2.084.665,42 -984.176,29

-31.778.392,97 -6.538.514,49

Fluxos das actividades de financiamento (3) 15.124.607,03 9.906.485,51

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -10.360.045,35 -5.895.897,66

Caixa e seus equivalentes no início do período -18.430.247,08 -4.863.842,42

Caixa e seus equivalentes no final do período 7 -28.790.292,43 -10.759.740,08

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O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO

Dos Semestre findos em 30 de Junho de 2011 e 2010

(Montantes expressos em euros)

Capital nominalReservas não

distribuíveis

Reservas

distribuíveis

Excedente de

valorização de

activos fixos

Ajustamentos ao

valor de activos

financeiros

Resultados

acumulados

Resultado líquido

do períodoSUB-TOTAL

Interesses

minoritáriosTOTAL

Posição em 01.01.2011 79.649.000,00 75.378,27 306.305,58 45.372.144,99 128.543,72 -365.712.523,34 -37.895.705,98 -278.076.856,76 -278.076.856,76

Aumentos / diminuições no excedente de valorização de activos fixos

Realização do excedente de valorização de activos fixos -370.803,36 370.803,36

Transferências -37.895.705,98 37.895.705,98

Total dos aumentos / diminuições directos no capital próprio -370.803,36 -37.524.902,62 37.895.705,98

Resultado líquido do período 1.102.145,25 1.102.145,25 1.102.145,25

interesses minoritários (d)

Posição em 30.06.2011 79.649.000,00 75.378,27 306.305,58 45.001.341,63 128.543,72 -403.237.425,96 1.102.145,25 -276.974.711,51 -276.974.711,51

Capital nominalReservas não

distribuíveis

Reservas

distribuíveis

Excedente de

valorização de

activos fixos

Ajustamentos ao

valor de activos

financeiros

Resultados

acumulados

Resultado líquido

do períodoSUB-TOTAL

Interesses

minoritáriosTOTAL

Posição em 01.01.2010 79.649.000,00 75.378,27 306.305,58 46.135.585,67 102.558,78 -342.278.730,60 -24.171.248,48 -240.181.150,78 -240.181.150,78

Aumentos / diminuições no excedente de valorização de activos fixos

Realização do excedente de valorização de activos fixos -382.965,22 382.965,22

Transferências 25.984,94 -24.197.233,42 24.171.248,48

Total dos aumentos / diminuições directos no capital próprio -382.965,22 25.984,94 -23.814.268,20 24.171.248,48

Resultado líquido do período -27.116.076,83 -27.116.076,83 -27.116.076,83

interesses minoritários (d)

Posição em 30.06.2010 79.649.000,00 75.378,27 306.305,58 45.752.620,45 128.543,72 -366.092.998,80 -27.116.076,83 -267.297.227,61 -267.297.227,61

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Notas relativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Período findo em 30.06.2011

(Montantes expressos em euros)

111... NNNoootttaaa IIInnntttrrroooddduuutttóóórrriiiaaa

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA foi instituída pelo Decreto-Lei 202/94 de 23 de

Julho, como sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, tendo sucedido ao Serviço de

Transportes Colectivos do Porto, criado pelo Decreto-Lei n.º 38144, de 30 de Dezembro de 1950. A

sua sede é na Avenida Fernão de Magalhães, 1862 - 13º piso, no Porto.

O Grupo STCP é constituído pela STCP, S.A., pela STCP Serviços Transportes Urbanos Consultoria

e Participações, Unipessoal, Lda. e pelo AUTOLOC, ACE.

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA assegura o transporte colectivo público rodoviário

de passageiros em regime de exclusividade dentro dos limites do concelho do Porto, e no regime geral

de concorrência nos concelhos limítrofes - Matosinhos, Maia, Valongo, Gondomar e Vila Nova de Gaia

– integrados na Área Metropolitana do Porto. Explora preponderantemente o modo autocarro e,

residualmente, o modo carro eléctrico.

222... PPPrrriiinnnccciiipppaaaiiisss pppooolllíííttt iiicccaaasss cccooonnntttaaabbbiii lllíííssstttiiicccaaasss

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras

consolidadas foram consistentes durante os períodos apresentados e são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as disposições da IAS34

– Relato Financeiro Intercalar, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações

financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

2.2. Políticas contabilísticas

As politicas contabilísticas adoptadas são consistentes com as utilizadas na preparação das

demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, e descritas nas

respectivas notas, excepto no que respeita às normas e interpretações cuja data de eficácia

corresponde aos exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2011, da adopção das quais não

resultaram impactos no rendimento integral ou na posição financeira do Grupo.

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333... AAAlllttteeerrraaaçççõõõeeesss dddeee pppooolllíííttt iiicccaaasss cccooonnntttaaabbbiii lllíííssstttiiicccaaasss eee cccooorrrrrreeecccçççãããooo dddeee eeerrrrrrooosss fffuuunnndddaaammmeeennntttaaaiiisss

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2011 não ocorreram alterações de políticas

contabilísticas ou correcção de erros materiais de períodos anteriores.

444... EEEmmmppprrreeesssaaasss iiinnncccllluuuííídddaaasss nnnaaa cccooonnnsssooolll iiidddaaaçççãããooo

As empresas incluídas na consolidação em 30 de Junho de 2011 são:

4.1 Empresas subsidiárias

Designação Social Sede % Efectiva Actividade

STCP Serviços – Transportes Urbanos, Consultoria

e Participações, Unipessoal, Lda. (*) Porto 100%

Actividades de operador turístico e

transporte terrestres, urbanos e

suburbanos, de passageiros.

AUTOLOC – Aluguer de Autocarros, ACE (**) Porto 100% Aquisição e locação de autocarros

(*) Até Julho de 2007 era designada por STCP CONSULTORIA.

(**) Integrado a partir de 13 de Outubro de 2006

4.2 Empresas associadas

As empresas associadas em 30 de Junho de 2011 são:

Designação Social Sede % Controlo % Participação

TIP - Transportes Intermodais do Porto, ACE Porto 33,33% 33,33%

Transpublicidade – Publicidade em Transportes, S.A. Lisboa 20% 20%

As participações financeiras em empresas associadas estavam valorizadas da seguinte forma:

30-Jun-2011 31-Dez-2010

TIP - Transportes Intermodais do Porto, ACE 0,00 0,00

Transpublicidade – Publicidade em Transportes, S.A. 155.106,14 142.361,54

155.106,14 142.361,54

Estas empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial.

Resultante da aplicação do método de equivalência patrimonial foi reconhecido um ganho, no primeiro

semestre de 2011, no montante de 12.744,60 euros, comparativamente com uma perda de 8.034,70

euros no primeiro semestre de 2010.

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Em Junho de 2011 o TIP, ACE continua a apresentar capitais próprios negativos pelo que o valor da

participada no balanço é nulo.

555... AAAlllttteeerrraaaçççõõõeeesss nnnooo pppeeerrrííímmmeeetttrrrooo dddeee cccooonnnsssooolll iiidddaaaçççãããooo

No semestre findo em 30 de Junho de 2011 não se verificaram alterações no perímetro de

consolidação.

666... IIImmmpppooossstttooo sssooobbbrrreee ooo rrreeennndddiiimmmeeennntttooo

O Grupo está sujeito ao regime geral de IRC, mas dada a sua situação deficitária nunca pagou imposto

sobre o rendimento. Suporta apenas os encargos decorrentes da tributação autónoma e tem efectuado

o pagamento especial por conta a que se encontra obrigado.

Face ao exposto, não se procedeu ao reconhecimento de qualquer activo ou passivo por impostos

diferidos, por não se prever a possibilidade de dedução a lucros fiscais futuros, dos prejuízos fiscais

reportáveis até à data.

777... CCCaaaiiixxxaaa eee ssseeeuuusss eeeqqquuuiiivvvaaallleeennnttteeesss

O detalhe de Caixa e equivalentes era o seguinte:

30-Jun-2011 30-Jun-2010

Numerário 79.145,49 111.434,16

Depósitos bancários 1.087.562,24 960.309,38

Caixa e equivalentes de caixa no Balanço 1.166.707,73 1.071.743,54

Descobertos bancários (*) -29.957.000,16 -11.831.483,62

Caixa e equivalentes na Demonstração de fluxos de caixa -28.790.292,43 -10.759.740,08

(*)Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas de depósitos à ordem, incluídos no

balanço na rubrica de Empréstimos e descobertos bancários.

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888... AAAcccttt iiivvvooosss fff iiixxxooosss tttaaannngggííívvveeeiiisss

O detalhe dos movimentos ocorrido, durante o primeiro semestre de 2011, no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas

de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Activo bruto

Terrenos e

recursos

naturais

Edifícios/outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

transporte

Ferrament

e

utensílios

Equipamento

administrativo

Outras

imobilizações

corpóreas

Activos

Tangíveis em

curso

Adiant por

conta de

activos

tangíveis

Total de activos

fixos tangíveis

Saldo a 01.01.2011 36.959.451,90 27.896.489,27 89.724.031,70 2.022.875,34 686.334,01 4.305.226,45 1.306.652,51 1.663.217,65 24.726,00 164.589.004,83

Movimentos do 1º Semestre de 2011

Adições 5.999.900,00 25.021,98 12.053,15 680,00 208.330,23 6.245.985,36

Abates/Vendas -5.927.817,97 -60.000,08 -127,15 -5.823,80 -5.993.769,00

Saldo a 30.06.2011 36.959.451,90 27.896.489,27 89.796.113,73 1.987.897,24 698.260,01 4.300.082,65 1.306.652,51 1.871.547,88 24.726,00 164.841.221,19

Amortizações Acumuladas

Terrenos e

recursos

naturais

Edifícios/outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

transporte

Ferrament

e

utensílios

Equipamento

administrativo

Outras

imobilizações

corpóreas

Activos

Tangíveis em

curso

Adiant por

conta de

activos

tangíveis

Total de activos

fixos tangíveis

Saldo a 01.01.2011 8.028.093,22 55.311.502,27 1.725.459,30 627.353,08 3.954.370,59 208.124,53 0,00 0,00 69.854.902,99

Movimentos do 1º Semestre de 2011

Amortizações e reintegrações exercício 597.492,96 2.465.880,88 70.136,21 10.606,71 65.271,66 3.977,49 3.213.365,91

Abates/Vendas -2.817,97 -60.000,08 -127,15 -5.823,80 -68.769,00

Aumento/diminuição subsídio ao invest. -2.122,62 -263.613,97 -588,42 -1854,96 -268.179,97

Saldo a 30.06.2011 8.623.463,56 57.510.951,21 1.735.595,43 637.832,64 4.013.230,03 210.247,06 0,00 0,00 72.731.319,93

Valor Líquido:

a 01 de Janeiro de 2011 36.959.451,90 19.868.396,05 34.412.529,43 297.416,04 58.980,93 350.855,86 1.098.527,98 1.663.217,65 24.726,00 94.734.101,84

a 30 de Junho de 2011 36.959.451,90 19.273.025,71 32.285.162,52 252.301,81 60.427,37 286.852,62 1.096.405,45 1.871.547,88 24.726,00 92.109.901,26

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Não procedemos à divulgação das restrições de titularidade de activos, e nem de activos fixos

dados como garantias de passivos, dado que não existem situações que se enquadrem neste

âmbito.

No 1º semestre de 2011, o Grupo assumiu compromissos contratuais para a aquisição de

activos fixos tangíveis no montante de 403.457,73 euros.

999... OOOuuutttrrrooosss aaaccctttiiivvvooosss iiinnntttaaannngggííívvveeeiiisss

O detalhe dos movimentos ocorridos, no primeiro semestre de 2011, no valor dos outros

activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade

acumuladas, foi o seguinte:

Activo bruto

Projectos de

desenvolvimento

Propriedade

industrial e

outros direitos

Activos

Intangíveis em

curso

Total de activos

fixos intangíveis

Saldo a 01.01.2011 88.749,10 4.380.531,20 584.862,30 5.054.142,60

Movimentos do 1º semestre de 2011

Adições 8.303,12 8.303,12

Abates/Vendas 0,00

Regularizações e transferências 0,00

Aumento/diminuição Subsídio ao investimento 0,00

Saldo a 30.06.2011 88.749,10 4.380.531,20 593.165,42 5.062.445,72

Amortizações Acumuladas

Despesas de

investigação e

desenvolvimento

Propriedade

industrial e

outros direitos

Activos

Intangíveis em

curso

Total de activos

fixos intangíveis

Saldo a 01.01.2011 86.839,42 4.300.493,74 0,00 4.387.333,16

Movimentos do 1º semestre de 2011

Amortizações e reintegrações do exercício 1.909,68 27.700,27 29.609,95

Abates/Vendas

Regularizações e transferências

Aumento/diminuição Subsídio ao investimento -151,98 -151,98

Saldo a 30.06.2011 88.749,10 4.328.042,03 0,00 4.416.791,13

Valor Líquido:

a 01 de Janeiro de 2011 1.909,68 80.037,46 584.862,30 666.809,44

a 30 de Junho de 2011 0,00 52.489,17 593.165,42 645.654,59

Os activos fixos intangíveis em curso dizem respeito essencialmente à aquisição externa de

softwares a entidades externas e que ainda se encontram em desenvolvimento.

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111000... PPPrrroooppprrriiieeedddaaadddeeesss dddeee iiinnnvvveeessstttiiimmmeeennntttooo

Não ocorreram movimentos na rubrica de propriedades de investimento durante os primeiros

semestres de 2011 e 2010.

111111... GGGoooooodddwwwiii lll lll

Os valores do goodwill são sujeitos anualmente a testes de imparidade, ou sempre que existam

indícios de que os mesmos possam estar em imparidade.

O detalhe do goodwill é como se segue:

30-Jun-2011 31-Dez-2010

Goodwill bruto 393.199,42 393.199,42

Perdas de imparidade acumulada (nota 30) -71.177,45 -65.027,45

322.021,97 328.171,97

111222... PPPaaarrrttt iiiccciiipppaaaçççõõõeeesss fff iiinnnaaannnccceeeiiirrraaasss pppeeelllooo mmmééétttooodddooo dddooo cccuuussstttooo

Em 31 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica inclui investimentos nas

seguintes entidades:

% Participação 30-Jun-2011 31-Dez-2010

Participações em outras empresas 25.000,00 25.000,00

Metro do Porto, S.A (*). 16,6% 0,00 0,00

OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SA 8,3% 25.000,00 25.000,00

A partir de Outubro de 2008 a participação no Metro passou de 25% para 16,6% pelo que a

participada passou a ser valorizada pelo método do custo. O seu valor de aquisição foi de

1.250.000 euros, no entanto dado que participada apresentou em 2009 e exercícios anteriores

capitais próprios negativos, o seu valor no balanço é nulo.

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111333... OOOuuutttrrraaasss cccooonnntttaaasss aaa rrreeeccceeebbbeeerrr

O detalhe das outras contas a receber era o seguinte:

30-Jun-11 31-Dez-10

Outras dívidas de terceiros correntes 24.139.686,34 4.528.624,79

Adiantamento a Fornecedores e saldos devedores 6.342,12 1.225,90

Estado e outros entes públicos 2.416.967,02 2.570.682,61

IVA a recuperar /reembolsos pedidos 2.416.967,02 2.570.682,61

Accionistas (*) 20.017.172,22

Pessoal 308.312,71 311.128,80

Outros devedores 2.300.534,81 2.555.230,02

Ajustamentos acumulados em dívidas de terceiros -909.642,54 -909.642,54

Outros activos correntes 13.143.596,13 3.498.513,20

Acréscimo de rendimentos 12.806.843,01 3.152.656,15

Rédito dos serviços prestados 2.660.303,54 1.985.390,29

Subsídios à exploração 9.965.141,45 954.819,72

Outros rendimentos operacionais 181.398,02 212.418,14

Outros juros a receber 28,00

Gastos diferidos 336.753,12 345.857,05

Materiais e serviços consumidos 355.341,06 336.024,76

Outros gastos e perdas operacionais -18.587,94 9.832,29

Outras contas a receber correntes 37.283.282,47 8.027.137,99

(*) O Grupo entendeu proceder a uma aplicação financeira de curto prazo, no montante de 25

milhões euros, no Instituto de Gestão do Credito Publico, por 30 dias com inicio em 8 de Abril.

Renovou essa aplicação, pelo mesmo prazo e montante.

A contratação destas 2 aplicações foi efectuada à taxa break-even que iguala, o mais

aproximadamente possível, o custo do capital alocado às mesmas aplicações.

No final do semestre, a aplicação inicial estava de novo renovada, desta vez por menor

montante, 20 milhões euros.

A taxa remuneratória desta nova aplicação foi a taxa constante da tabela geral de subscrição

dos CEDIC, instrumentos de curto prazo emitidos pelo Instituto e dirigidos ao SEE.

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111444... OOOuuutttrrraaasss cccooonnntttaaasss aaa pppaaagggaaarrr

O detalhe das outras contas a pagar era o seguinte:

30-Jun-11 31-Dez-10

Outras dívidas a terceiros 1.950.353,06 1.586.546,87

Adiantamento a clientes e saldos credores 5.135,40 4.514,10

Estado e outros entes publicos (*) 1.145.354,46 999.958,14

IRS/IRC retido a terceiros 272.476,80 254.390,06

IVA a pagar 12.279,03 7.652,59

Contribuições p/ sistemas de Seg. Social 798.721,33 727.490,04

Outros impostos e taxas 61.877,30 10.425,45

Pessoal 128.141,83 119.232,57

Fornecedores de imobilizado 13.620,52 141.577,98

Outros credores 658.100,85 321.264,08

Outros passivos correntes (*) 8.222.212,27 6.914.479,67

Acréscimo de gastos 6.939.016,03 6.025.976,65

Materiais e serviços consumidos 2.169.572,62 1.270.372,92

Remunerações a liquidar 4.674.887,86 4.622.707,07

Impostos a liquidar 78.108,34 121.205,53

Outros acréscimos de gastos 16.447,21 11.691,13

Rendimentos e ganhos diferidos 1.283.196,24 888.503,02

Prestações de serviços 878.350,59 689.381,44

Outros rendimentos diferidos 404.845,65 199.121,58

Outras contas a pagar correntes 10.172.565,33 8.501.026,54

111555... RRRééédddiiitttooo dddaaasss vvveeennndddaaasss eee dddooosss ssseeerrrvvviiiçççooosss ppprrreeessstttaaadddooosss

O detalhe do rédito das vendas e dos serviços prestados, realizado integralmente no mercado

nacional, era o seguinte:

30-Jun-11 30-Jun-10

Rédito dos serviços prestados 24.968.304,32 24.737.212,38

Transporte público de passageiros 24.712.835,51 24.474.122,25

Aluguer de autocarros 43.173,77 43.275,00

Aluguer de carros eléctricos 30.639,96 25.781,60

Circuitos turísticos 181.655,08 194.033,53

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111666... OOOuuutttrrrooosss rrreeennndddiiimmmeeennntttooosss eee gggaaannnhhhooosss ooopppeeerrraaaccciiiooonnnaaaiiisss

O detalhe dos outros rendimentos e ganhos operacionais era o seguinte:

30-Jun-11 30-Jun-10

Rendimentos suplementares 785.102,71 794.270,35

Subsídios à exploração 9.965.141,45 12.063.337,56

Regularização de existências 37.331,50 34.091,80

Indemnizações de sinistros recebidas 135.367,51 113.845,68

Ganhos com activos fixos tangíveis 16.420,00 2.194,66

Benefícios e penalidades contratuais 6.961,20 16.931,01

Subsídios 44.425,20

Outros rendimentos operacionais 53.492,47 44.547,28

11.044.242,04 13.069.218,34

111777... OOOuuutttrrrooosss gggaaassstttooosss eee pppeeerrrdddaaasss ooopppeeerrraaaccciiiooonnnaaaiiisss

O detalhe dos outros gastos e perdas operacionais era o seguinte:

30-Jun-11 30-Jun-10

Impostos e taxas 65.709,61 56.826,24

Regularização de existências 4.339,70 66.952,45

Indemnizações de sinistros de autocarros 167.104,85 612.221,20

Perdas com activos fixos tangíveis 618,01

Quotizações 22.259,85 26.037,13

Donativos 44.152,43 50.849,66

Multas e penalidades contratuais 1.734,58 176,00

Outros gastos e perdas c/ inv. não financeiros 225.000,00

Outros gastos operacionais 3.035,44 6.782,16

308.336,46 1.045.462,85

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111888... RRReeennndddiiimmmeeennntttooosss eee gggaaannnhhhooosss fff iiinnnaaannnccceeeiiirrrooosss

O detalhe dos rendimentos e ganhos financeiros era o seguinte:

Juros e outros ganhos financeiras

30-Jun-2011 30-Jun-2010

Juros obtidos – Dep. Bancários 121,65

Juros obtidos – Outros financiamentos concedidos

298.198,08

Descontos de pronto pagamento obtidos 6.997,05 6.632,96

Rendimentos e ganhos com propriedades investimento 126.072,42 126.572,42

Outros rendimentos financeiros correntes

0,99 0,56

431.390,19 133.205,94

Ajustamentos positivos e mais-valias de instrumentos financeiros 30-Jun-2011 30-Jun-2010

Ajustamentos positivos nos instrumentos financeiros 9.229.763,39

9.229.763,39

111999... GGGaaassstttooosss eee pppeeerrrdddaaasss fff iiinnnaaannnccceeeiiirrrooosss

O detalhe dos gastos e perdas financeiros era o seguinte:

Juros e outros gastos e perdas financeiras 30-Jun-11 30-Jun-10

Juros suportados 4.920.845,33 3.563.235,82

Despesas e descontos com emissão de financiamento 21.113,89 27.980,22

Gastos e perdas em propriedades de investimento 153,89 171,75

Diferenças de câmbio desfavoráveis 10.336,82 16.580,74

Outros gastos e perdas financeiras 518.815,73 366.471,95

5.471.265,66 3.974.440,48

Ajustamentos negativos e menos-valias de instrumentos financeiros 30-Jun-11 30-Jun-10

Perdas de imparidade do Goodwill 6.150,00 8.231,75

Ajustamentos negativos nos instrumentos financeiros 20.947.324,95

6.150,00 20.955.556,70

222000... LLLooocccaaaçççãããooo

20.1 Locação Financeira

No final do ano de 2010 foi adquirido um lote de viaturas de serviço público, 15 autocarros de 2

pisos, fornecidos pela MAN PORTUGAL. A aquisição, no montante de 5.925.000 euros, foi

efectuada a pronto mas com vista a uma operação posterior de lease-back, que se concretizou

em Fevereiro de 2011.

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Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o Grupo mantinha responsabilidades,

como locatária, relativas a rendas de contratos de locação financeira, no montante de

30.989.329,40 euros e 26.643.854,22 euros, respectivamente (com IVA incluído quando este

não é dedutível):

222111... EEEmmmppprrréééssstttiiimmmooosss eee dddeeessscccooobbbeeerrrtttooosss bbbaaannncccááárrriiiooosss eee ooouuutttrrrooosss iiinnnssstttrrruuummmeeennntttooosss fff iiinnnaaannnccceeeiiirrrooosss

21.1 Empréstimos e descobertos bancários

Em 30-Jun-2011 Montante nominal Custo amortizado

Total Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente

Descoberto Bancário 29.957.000,16 29.957.000,16 30.067.000,16 30.067.000,16

Conta Caucionada 37.798.000,00 37.798.000,00 37.924.507,85 37.924.507,85

67.555.000,16 67.555.000,16 67.991.508,01 67.991.508,01

Em 31-Dez-2010 Montante nominal Custo amortizado

Total Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente

Descoberto Bancário 19.562.407,43 19.562.407,43 19.642.886,54 19.642.886,54

Conta Caucionada 15.300.000,00 15.300.000,00 15.339.868,42 15.339.868,42

34.862.407,43 34.862.407,43 34.982.754,96 34.982.754,96

21.2 Outros instrumentos financeiros

Em 30-Jun-2011 Montante nominal Custo amortizado

Total Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente

Obrigacionista 2007 100.000.000,00 100.000.000,00 100.188.504,92 230.638,88 99.957.866,04

Obrigacionista 2009 120.000.000,00 120.000.000,00 120.924.500,35 995.275,20 119.929.225,15

Emp. obrigacionistas não conv. 220.000.000,00 220.000.000,00 221.113.005,27 1.225.914,08 219.887.091,19

Schuldschein II 55.000.000,00 55.000.000,00 55.053.255,38 55.053.255,38

Outros empréstimos obtidos 55.000.000,00 55.000.000,00 55.053.255,38 55.053.255,38

Justo valor

Total Corrente Não Corrente

SWAP- BSP OBR07 25.418.695,30 54.266,67 25.364.428,63

SWAP- BNP OBR07 1.635.398,02 13.850,01 1.621.548,01

Instrumentos derivados 27.054.093,32 68.116,68 26.985.976,64

Outros inst. financeiros 275.000.000,00 55.000.000,00 220.000.000,00 303.220.353,97 56.347.286,14 246.873.067,83

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Em 31-Dez-2010 Montante nominal Custo amortizado

Total Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente

Obrigacionista 2007 100.000.000,00 100.000.000,00 100.057.857,74 97.426,70 99.960.431,04

Obrigacionista 2009 120.000.000,00 120.000.000,00 120.929.145,07 1.010.501,21 119.918.643,86

Emp. obrigacionistas não conv. 220.000.000,00 220.000.000,00 220.987.002,81 1.107.927,91 219.879.074,90

Schuldschein II 55.000.000,00 55.000.000,00 55.014.653,83 55.014.653,83

Schuldschein II 55.000.000,00 55.000.000,00 55.014.653,83 55.014.653,83

Justo valor

Total Corrente Não Corrente

SWAP- BSP OBR07 33.955.530,95 48.548,18 33.906.982,77

SWAP- BNP OBR07 2.331.101,02 22.343,76 2.308.757,26

Instrumentos derivados 36.286.631,97 70.891,94 36.215.740,03

Outros inst. financeiros 275.000.000,00 55.000.000,00 220.000.000,00 312.288.288,61 56.193.473,68 256.094.814,93

222222... IIInnnssstttrrruuummmeeennntttooosss fff iiinnnaaannnccceeeiiirrrooosss

22.1. Financiamentos obtidos

Linhas de Curto Prazo

No primeiro semestre de 2011 verificou-se um aumento gradual dos spreads praticados e ao

mesmo tempo uma diminuição dos montantes disponíveis nas linhas de curto prazo. Em 30 de

Junho de 2011, o montante negociado para utilização ascendia a 79,5 milhões de euros,

representando um decréscimo de 5,5 milhões de euros em relação ao final do ano de 2010.

O spread mais elevado de curto prazo aumentou 150bps, situando-se em 4,5%.

De salientar ainda que, em 30 de Junho de 2011, o Grupo tinha utilizado cerca de 80% das

linhas de curto prazo.

Empréstimos Obrigacionistas

Em 30 de Junho de 2011 os empréstimos por obrigações eram os seguintes:

Emissão 2007: empréstimo obrigacionista no montante de 100 milhões de euros, com

uma maturidade de 15 anos. A subscrição foi privada e directa. A taxa é variável,

indexada à Euribor a 6 meses e o cupão de juros é semestral. Existe Call-Option, a

partir do 5º ano, total ou parcial. Este empréstimo foi admitido à cotação em Março de

2011. Em 30 de Junho de 2011 a taxa do cupão é de 1,7209%.

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Emissão 2009: empréstimo obrigacionista a 5 anos no montante de 120 milhões de

Euros, a taxa fixa, correspondendo à MidSwap 5Y de 2,681% acrescido de um spread

de 0,93%. A maturidade é de 5 anos. O reembolso do empréstimo efectuar-se-á ao

valor nominal, no final do prazo da emissão. Este empréstimo está admitido à

negociação em mercado regulamentado.

Empréstimo Schuldschein

Emissão 2004: empréstimo no mercado Schuldschein, a 7 anos, no montante de 55

milhões de euros. O reembolso deste empréstimo terá lugar no segundo semestre de

2011 e, efectuar-se-á ao par. Em 30 de Junho de 2011a taxa de cupão é de 1,534%.

Estes três financiamentos usufruem da garantia pessoal do Estado Português.

Pelo contrato de Garantia, a República Portuguesa garante incondicional e irrevogavelmente o

pagamento dos montantes correspondentes ao capital e juros exigíveis nos termos e condições

dos contratos.

A generalidade dos contratos de financiamento em vigor têm, no seu clausulado, um conjunto

de “covenants” habitual, e que prevê as situações de default, cross default, negative pledge e

pari passu. O incumprimento do serviço da dívida, o cruzamento da informação no sistema

financeiro e o eventual vencimento antecipado de obrigações futuras estão acordados e aceites

pelas contrapartes. Há a assinalar também a existência de cláusulas de ownership do Estado

Português.

Os covenants acordados não têm, na generalidade, correspondência em termos de

indicadores, com excepção das cláusulas de ownership que obrigam à detenção do capital de

empresa integralmente pelo Estado Português, ou noutros casos, à maioria de detenção, ou

seja, mais de 50% do mesmo capital.

Em 30 de Junho de 2011, data do balanço, o Grupo não tem situações de incumprimento em

nenhum dos empréstimos contraídos.

22.2. Instrumentos financeiros derivados

O Grupo tem contratado desde 2007 dois instrumentos de cobertura de risco de taxa de juro

para cobertura de 50% do valor nominal do empréstimo obrigacionista emitido em 2007.

Estes instrumentos derivados estão valorizados ao justo valor.

O apuramento do justo valor dos derivados contratados pela empresa, foi efectuado pelas

respectivas contrapartes, as instituições financeiras com quem celebramos tais contratos.

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A valorização ao justo valor do swap de taxa de juro tem por base modelos de avaliação de

Opções (Option Pricing Models) e de Desconto de Fluxos de Caixa Futuros (Discount Cash-

Flow Model) adequados a instrumentos derivados não cotados em bolsa de valores

(instrumentos derivados OTC).

A 30 de Junho de 2011, o valor de mercado – Mark to Market - destas duas operações é o

seguinte:

MTM 25.000.000 BST: (-25.418.695,30 euros)

MTM 25.000.000 BNPParibas: (-1.635.398,02 euros)

Verifica-se uma melhoria em cerca de 9 milhões de euros face a 31 de Dezembro de 2010,

traduzindo deste modo a expectativa de evolução das diversas variáveis do mercado, tais como

as taxas de juro 3M Euribor, 6M Euribor e as taxas de Swap para 2 anos e 10 anos.

Embora estes instrumentos derivados tenham sido contratados no âmbito de uma política de

cobertura do risco da variação da taxa de juro não se encontram reunidas todas as condições

necessárias para o enquadramento contabilístico das operações como contabilidade de

cobertura.

Desta forma, as variações líquidas no justo valor destes instrumentos financeiros, ocorridas no

primeiro semestre de 2011 e 2010, no montante de 9.229.763,39 euros e de -20.947.324,95

euros, foram reconhecidas directamente em resultados, nas rubricas Ajustamentos negativos e

menos valias de instrumentos financeiros e Ajustamentos positivos e mais valias de

instrumentos financeiros.

22.3. Gestão do risco financeiro

O Grupo está exposto aos riscos de mercado: de taxa de juro, de crédito e de liquidez.

Não há a exposição ao risco cambial.

22.3.1.Risco de taxa de juro

Financiamento de operações a curto prazo

A dívida de curto prazo está exposta às variações das taxas euribor de 1 e 3 meses e, a

variações dos spreads. Refira-se que, no contexto actual, a variabilidade dos spreads é mais

significativa e penalizadora que os próprios indexantes.

É composta por várias linhas de contas correntes, algumas caucionadas por livranças, e

descobertos bancários, cujo montante no final do primeiro semestre de 2011 ascende a cerca

de 79,5 milhões de euros.

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Assim, uma variação do nível de taxa de juro de 1% - no pressuposto de utilização de 30 de

Junho de 2011 - traduz-se num aumento de 347 mil euros face aos encargos previstos pelas

necessidades de financiamento determinadas para 2011.

De igual modo, uma variação do nível de taxa de juro de 2% traduz-se num aumento de 695

mil euros face aos encargos previstos pelas necessidades de financiamento determinadas para

2011.

Financiamento de operações de médio e longo prazo

No primeiro semestre de 2011 a exposição do Grupo ao risco de taxa de juro nos

financiamentos de médio longo prazo está patente na variabilidade da Euribor 3M da emissão

Schuldschein e na Euribor 6M da emissão obrigacionista de 2007.

O montante de encargos suportados no primeiro semestre pelo Grupo, nestes dois

financiamentos, ascendeu a 956 milhares de euros, o que representa um acréscimo de 28%

face ao último semestre de 2010.

De salientar ainda o facto de no segundo semestre de 2011 o Grupo deixar de estar exposto ao

risco de taxa de juro do empréstimo Schuldschein, uma vez que o seu reembolso é em

Setembro de 2011 e a taxa do último cupão já foi fixada.

Fluxos financeiros dos swap´s

Os fluxos financeiros das operações de swap contratadas estão expostos ao risco das diversas

taxas de juro de mercado, nomeadamente a Euribor 3M e 6M, MIDSwap 2Y e 10Y.

No primeiro semestre de 2011, o fluxo financeiro inerente aos swaps foi negativo em 510

milhares de euros. Relativamente ao último semestre de 2010 verificou-se um agravamento de

45%. Tal deve-se essencialmente ao facto de as taxas de juro continuarem em níveis abaixo

da barreira dos 2%, nível a partir do qual deixam de existir efeitos acumulativos para a parte

pagadora, numa das operações.

22.3.2.Risco de liquidez

O planeamento financeiro do Grupo pretende-se que assente numa plataforma de estabilidade

de recursos, disponibilizados pelos nossos parceiros financeiros de apoio, e que se caracterize,

nomeadamente, pelos seguintes factores:

- condições estáveis de mercado; desempenho estável desses mesmos parceiros financeiros

de apoio, interesse pelo SEE, razoável nível de risco, cumprimento do serviço da divida

assumida; capacidade de análise e antecipação do risco de incumprimento com reporte

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imediato à Tutela no caso das operações com garantia do Estado; possibilidade de recurso, em

última instância, ao accionista para solvência de compromisso pontual evitando dessa forma a

abrangência do cross-default.

No semestre em análise, e nos momentos subsequentes, boa parte dos factores de

estabilidade acima mencionados, não existiram. Em seu lugar o Grupo procurou minimizar os

riscos envolvidos através da monitorização das variáveis em apreço, por forma a minorar os

custos decorrentes do financiamento possível da sua actividade.

A instabilidade dos mercados financeiros, um contexto extremamente adverso, um cenário de

forte restrição de credito - sem precedentes - , diminuição da exposição das instituições

financeiras ao SEE, elevação dos spread´s de credito para níveis impensáveis, foram

constrangimentos que o grupo teve que gerir, por via da negociação e da diversificação, para

conseguir manter um nível de liquidez necessário à sua actividade, tentando obter um nível de

condições o menos gravosas possível.

Os montantes gerados no serviço público que o Grupo presta não têm dimensão para a auto-

subsistência.

O Grupo escolhe contrapartes com nível de confiança demonstrada por relação recíproca de

negócios ao longo de anos.

O Grupo dispersa maturidades de divida sempre que possível.

A procura de operações de consolidação de passivo de curto prazo tem, para além de outras

razões, o objectivo de alongar a maturidade da dívida, libertando linhas de suporte à

actividade.

O leque de liquidez que se pretende seja permanente, dispõe de um portfolio de linhas cuja

reposição se reequaciona muito difícil no momento presente.

A divida flutuante começa a atingir níveis de alta utilização, deixando de apresentar a

flexibilização para que foi destinada.

Difícil se apresenta tambem a consolidação de recursos de curto prazo em operações de

médio/longo prazo. As operações de colocação em investidores internacionais revelam-se, por

agora, de colocação incerta e mesmo assim com custo proibitivo, à semelhança do que se

passa com a divida soberana.

Afigura-se-nos que o segundo semestre do ano em analise, 2011, se apresente mais grave,

com pressões de diminuição de liquidez mais intensas, com maior retracção das instituições

financeiras na exposição transversal ao SEE.

A contenção do nivel de endividamento, determinado pelas Tutelas Sectorial e Financeira, é

outro factor condicionante a juntar a esta inacessibilidade aos mercados da dívida.

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22.3.3. Risco de crédito

É feito regularmente um acompanhamento dos montantes em dívida por clientes e outros

devedores, quanto aos montantes de crédito concedido, sua mora e análise do risco de

incobrabilidade associado.

O Conselho de Administração entende que, a 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de

2010, as perdas por imparidade registadas, resultantes de dívidas a receber, reflectem a

realidade do risco de incobrabilidade assumido pelo Grupo.

222333... RRReeessspppooonnnsssaaabbbiii lll iiidddaaadddeeesss pppooorrr bbbeeennneeefffíííccciiiooosss dddeee rrreeefffooorrrmmmaaa eee iiinnnvvvaaalll iiidddeeezzz

O Grupo possui, desde 1 de Maio de 1975, um plano de benefícios definido que prevê a

atribuição de complementos de pensões de reforma e invalidez a todos os trabalhadores com

contrato de trabalho sem termo da STCP, celebrado até ao ano de 2005 inclusive, que é

calculado com base numa fórmula fixada, e é pago desde que o somatório da pensão atribuída

pela Segurança Social com esses complemento não ultrapasse os 650 euros (valor em vigor

desde 2007).

Em Dezembro de 1998 o Grupo transferiu a sua responsabilidade para o Fundo de Pensões

BPI-Aberto, procedendo, com a assinatura do contrato de Adesão, a uma dotação inicial de

3.042.667 euros, correspondente a 304.158,66 unidades de participação.

A 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, de acordo com o estudo actuarial levado a

efeito pelo BPI PENSÕES, o valor presente das obrigações assumidas com responsabilidades

por complementos de pensões de reforma e invalidez era o seguinte:

30-Jun-2011 31-Dez-2010

Custo com serviços passados de reformados 3.058.169,00 3.267.798,00

Custo com serviços passados activos 0,00 0,00

Responsabilidade do fundo 3.058.169,00 3.267.798,00

O valor dos activos no fundo eram, a 30 de Junho de 2011, de 2.070.385,00 euros (o que

representa um nível de financiamento de 67,7%), comparativamente com 2.338.541,00 euros,

em 31 de Dezembro de 2010.

O custo da actualização das responsabilidades do Grupo com o fundo de pensões não foi

reflectido na demonstração de resultados do período findo em 30 de Junho de 2011, pelo que

será feito no final do ano.

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222444... PPPrrrooovvviiisssõõõeeesss

Foram constituídas as seguintes provisões:

Processos judiciais em curso: de acordo com os encargos que o Grupo poderá vir a

suportar por processos pendentes no final de cada exercício em Tribunal e

correspondendo ao valor previsível global.

Acidentes de trabalho e doenças profissionais: de acordo com os encargos que o

Grupo deverá vir a suportar no futuro pelas pensões vigentes em 30 de Junho de 2011.

Até Fevereiro de 1998, o Grupo foi auto-segurador relativamente a estes acidentes,

existindo no entanto um seguro parcial para grandes riscos. A partir de 1 de Março de

1998, o Grupo transferiu para uma seguradora a responsabilidade decorrente de

acidentes de trabalho, com franquia de 30 dias. A partir de 1 de Março de 2009, a

responsabilidade decorrente de acidentes de trabalho deixou de contemplar franquia.

Outros riscos e encargos: de acordo com os encargos que o Grupo poderá vir a

suportar por processos de sinistros ocorridos, da sua responsabilidade, pendentes em

31 de Dezembro de 2011.

Não se registaram qualquer movimentos nas provisões durante o primeiro semestre de 2011 e

2010.

222555... AAAccctttiiivvvooosss eee PPPaaassssssiiivvvooosss cccooonnntttiiinnngggeeennnttteeesss

O Grupo tem pendentes contra si dois processos judiciais cujos valores são materialmente

relevantes, mas não provisionados:

Processo judicial em que é autor o Município do Porto, proposto também contra o

Estado Português, no qual é reivindicado parte do património imobiliário da empresa.

Processo Judicial, instaurado pela ANTROP, contra o Estado Português, sendo contra

interessadas a STCP, SA e a CARRIS, no qual se pede a anulação da decisão do

Conselho de Ministros nº 52/2003, de 27 de Março de 2003, que atribui àqueles

operadores, no ano de 2003, as Indemnizações Compensatórias.

Trata-se, nestes dois casos, de processos cuja responsabilidade é do Estado Português,

respectivamente na sua qualidade de accionista e de responsável pela compensação do serviço

público.

O facto de o Grupo não ter efectuado o provisionamento de quaisquer valores no que respeita

aos processos judiciais referidos decorre do seu entendimento sobre a responsabilidade última

das matérias em litígio:

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No processo intentado pelo Município do Porto contra a STCP e o Estado Português

acerca da propriedade dos terrenos e outros activos imobiliários integrados no

património da empresa aquando da sua transformação em sociedade anónima de

capitais exclusivamente públicos em 1994, por transformação do então ainda designado

Serviço de Transportes Colectivos do Porto, tem a empresa a convicção que o

desfecho deste processo judicial será a confirmação de que os activos em causa lhe

pertencem e que, em diferente resultado, é ao Estado e não à empresa que incumbe a

solução prevista também na PI: pagar uma indemnização ao Município equivalente ao

valor que for atribuído ao (s) imóvel (imóveis) que eventualmente a sentença final

viesse a decidir pertencer (em) a este último. Esta acção encontra-se ainda numa fase

de avaliação sobre se o Tribunal tem competência para julgar este processo, não sendo

expectável desfecho definitivo nos próximos anos.

No processo movido pela ANTROP contra o Estado Português e contra a STCP e

Carris sobre a atribuição, em 2003, dos montantes das Indemnizações Compensatórias

às duas empresas , o Estado já dispõe dos dados necessários para comprovar que a

verba atribuída à STCP (única que nos compete saber) não foi sequer suficiente para

cobrir os custos a mais suportados com o serviço de natureza social que lhe é imposto,

realizado nesse ano. O montante que pudesse eventualmente ser objecto de devolução

ao Estado Português deveria ser atribuído à STCP e poderia sê-lo nomeadamente

como aumento de capital, na sua qualidade de accionista único.

Do acima exposto, podemos concluir que estes passivos são contingentes porque a

possibilidade de ocorrência de qualquer reembolso futuro é inferior a 50% bem como não é

possível estimar o montante dos reembolsos futuros nem o seu prazo de ocorrência. Desta

forma não é possível calcular uma estimativa do seu efeito financeiro.

222666... CCCaaapppiiitttaaalll nnnooommmiiinnnaaalll

O capital social no valor de 79.649 milhares de euros encontra-se totalmente realizado. O

capital social é representado por 15.929.800 acções em forma meramente escritural, com o

valor nominal de 5 euros. O Estado Português é detentor de 100% do capital social do Grupo.

222777... PPPaaarrrttteeesss rrreeelllaaaccciiiooonnnaaadddaaasss

As participadas do Grupo têm relações entre si que se qualificam como transacções com

partes relacionadas, as quais foram efectuadas a preços de mercado.

Nos procedimentos de consolidação as transacções entre empresas incluídas na consolidação

pelo método de integração global são eliminadas, uma vez que as demonstrações financeiras

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consolidadas apresentam informação da detentora e das suas subsidiárias como se de uma

única empresa se tratasse.

Os saldos e transacções com entidades relacionadas e não consolidadas, ou consolidadas pelo

método de equivalência patrimonial, tinham o seguinte detalhe:

Entidades relacionadas

30-Jun-11 31-Dez-10

Contas a receber Contas a pagar Contas a receber Contas a pagar

Metro,S.A. 65.924,19 153,9 70.251,15 153,9

TIP,ACE 4.847.131,92 261.386,62 1.319.413,74 63.073,00

Transpublicidade, S.A. 173.380,41

OPT

44.307,45

4.913.056,11 261.540,52 1.563.045,30 107.534,35

Entidades relacionadas

30-Jun-11 30-Jun-10

Custos

operacionais

Proveitos

operacionais

Custos

operacionais

Proveitos

operacionais

Metro,S.A. 144.100,08 156.406,57

TIP,ACE 429.978,46 20.245.153,96 417.310,98 19.920.031,82

Transpublicidade, S.A. 72.963,58

OPT 42.662,46

82.695,46

472.640,92 20.389.254,04 500.006,44 20.149.401,97

222888... RRReeesssuuullltttaaadddooosss pppooorrr aaacccçççãããooo

Os resultados por acção foram calculados da seguinte forma:

30-Jun-2011 30-Jun-2010

Resultados líquidos do exercício 1.102.145,25 -27.116.076,83

Nº médio ponderado de acções 15.929.800 15.929.800

Resultado por acção 0,07 -1.70

222999... CCCaaapppiiitttaaalll ppprrróóóppprrriiiooo nnneeegggaaatttiiivvvooo

No semestre findo em 30 de Junho de 2011, o Grupo obteve um resultado positivo em

1.102.145,25 euros (devido à variação positiva do justo valor dos instrumentos financeiros

derivados) verificando-se que, nessa data, o seu passivo total excede o seu activo total em

276.974.711,51 euros.

É entendimento do Grupo, cuja empresa-mãe comemorou 140 anos de existência em 2010,

que, ao fazer parte do Sector Empresarial do Estado português, dado ser composto por

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empresas de capitais exclusivamente públicos, cujo objectivo principal consiste na prestação de

um serviço de interesse geral, com uma quota relevante de serviço social obrigatório, e não o

lucro, desempenha um papel que, por si, impõe que o Estado assegura os custos dessa função

social e garanta a continuidade da sua actividade.

Apesar de o Grupo apresentar continuamente resultados negativos não está posta em causa a

sua continuidade, como o demonstra o facto de o Estado Português continuar a avalizar as

operações não correntes de suporte financeiro. Iremos colocar esta menção em relatório e

contas futuros.

333000... AAAppprrrooovvvaaaçççãããooo dddaaasss dddeeemmmooonnnssstttrrraaaçççõõõeeesss fff iiinnnaaannnccceeeiiirrraaasss

As presentes demonstrações financeiras consolidadas do primeiro semestre de 2011 foram

aprovadas pelo Conselho de Administração em 31 de Agosto de 2011.

Porto, 31 de Agosto de 2011

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Presidente

Vogais