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Abril de 2019 | Ano 19 | Edição 148 www.uvesp.com.br Um olhar para o futuro dos municípios. Editorial Planejamento Mobilidade Meio Ambiente Meio Ambiente II Na Câmara Federal, a Frente Parla- mentar em Defesa dos Municípios sabe qual é o nosso objetivo para tornar o município forte. PÁG. 2 A APRECESP tem feito reuniões de planejamento para ouvir os municí- pios estâncias com suas demandas para elaborar proposta única. PÁG.9 “Fala-se muito em mobilidade urba- na com o crescimento das linhas de trens, corredores e terminais, porém o tema vai muito além”. PÁG. 18 Ferraz de Vasconcelos, cidade da Grande São Paulo, dá o exemplo e lança o “Programa Ambiental em Escolas”. PÁG. 19 Campinas, uma das mais importan- tes cidades brasileiras, por decisão da Câmara Municipal, sinalizará todas Unidades de Conservação. PÁG. 19 Iniciativa inédita dará subsídios a importantes projetos pelo Brasil. Deputado Geninho Zu- liani coordena a Frente Na- cional Mista dos Consórcios Públicos, o único caminho, na opinião de especialistas, para resolver os problemas de infraestrutura e sanea- mento básico. Preocupado com os dados segundo os quais 35 milhões de brasi- leiros não têm acesso à agua potável e 100 milhões sem coleta de esgoto, Geninho coloca no radar a Frente Na- cional do Saneamento Bási- co. PÁG. 07 Presidente do Sebrae SP, Tirso Meirelles, é o entrevistado da secção que mostra a força do interior paulista, o segundo maior mercado consumidor do país. Ele convidou e o conselho aprovou o nome do empresário Wilson Poit, nome de respeito no setor, como Superintendente da instituição que apoia a micro e pequena empresa. PÁG. 17 O empresário e presidente da SOMAERO – Socieda- de dos Melhores Amigos da Aeronáutica – Reinaldo Pa- paiordanou, reuniu um gru- Consórcio A força do Interior Siga mentos de transformação em todas os setores e ver o Brasil crescer com igualdade, justiça social e respeito à família”, disse o senador. As áreas sen- síveis estarão sendo focadas pelo grupo que irá trabalhar “com início, meio e fim” uma vez que os processos legislati- vos têm tempo de maturação. Empreendedorismo, Cadeia Produtiva, Defesa, Comunica- ção, Indústria, Agronegócio, Saúde, Energia, Meio ambien- te, Transporte, Justiça, Empre- go e renda, qualidade de vida e municipalismo, são as áreas que terão propostas de grupos especializados. “Quero humil- Conselho Consultivo Parlamentar Agostinho Turbian coloca junto às prefeituras brasileiras interessa- das exportar suas vocações e pro- dutos, empresários do Egito de olho no desenvolvimento brasileiro em tempo de novo governo e do espí- rito empreendedor do governador João Dória. PÁG. 10 Ação firme do deputado Herculano Passos, presiden- te das Frentes em Defesa do Turismo e em Defesa dos Municípios, fez com que o Brasil seja sede, em 2020, a “Cúpula Hemisférica de administradores públicos da América Latina e Caribe. Recentemente o deputado esteve no Chile em evento de prefeitos, quando mos- trou a opção brasileira pela sustentabilidade e turismo. PÁG. 5 Investimentos internacionais Cidades Egito Herculano Passos demente ser portador de me- didas que possam promover o desenvolvimento. Tenho obrigação com São Paulo”, afirmou o Major Senador. Pela área municipalista, convidado o presidente da Uvesp, soli- citou que o senador veja com carinho a Medida Provisória 868 que altera o marco legal do saneamento básico, pois como está, fere e autonomia municipal. Major disse que já ouviu vários especialistas e debruçará sobre o parecer do relator Tasso Jereissati, já contestado pela Associação Brasileira de Energia e Sane- amento. PÁG. 3 Toni Sando e Bob Santos, do Unidestinos e Ministério do Turismo, respectivamente, destacam a importância do turismo para fazer a roda girar. Toni Sando diz que o Estado de São Paulo tem um potencial em qualidade de produ- tos e excelência de serviços, enquanto que Bob Santos, secretário Nacional de Integração, lembra que vivemos mais de 500 anos com a vergonha de não ter política nacional de gestão de patrimônio. PÁG. 15 Turismo faz a roda girar São Paulo Tirso Meirelles po considerado de notáveis especialistas de áreas afins do setor de políticas públicas para dar assessoria em temas fundamentais para o mandato do Senador Major Olímpio. Dispos- to a ouvir e ser um “porta voz” da von- tade dos especialis- tas para o “Inves- timento Brasil”, o senador agradeceu o empenho de to- das no sentido de colaborar com o desenvolvimento do Estado de São Paulo, o qual repre- senta. “Tenho mandato para representar o Estado. Não me sinto com conhecimento em todas as áreas, por isso preciso de todos para vivermos mo- Geninho Zuliani

PÁG.9 PÁG. 18 PÁG. 19 Conselho Consultivo ParlamentarA APRECESP tem feito reuniões de planejamento para ouvir os municí-pios estâncias com suas demandas para elaborar proposta

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  • Abril de 2019 | Ano 19 | Edição 148 www.uvesp.com.br

    Um olhar para o futuro dos municípios.

    Editorial Planejamento Mobilidade Meio Ambiente Meio Ambiente II

    Na Câmara Federal, a Frente Parla-mentar em Defesa dos Municípios sabe qual é o nosso objetivo para tornar o município forte. PÁG. 2

    A APRECESP tem feito reuniões de planejamento para ouvir os municí-pios estâncias com suas demandas para elaborar proposta única. PÁG.9

    “Fala-se muito em mobilidade urba-na com o crescimento das linhas de trens, corredores e terminais, porém o tema vai muito além”. PÁG. 18

    Ferraz de Vasconcelos, cidade da Grande São Paulo, dá o exemplo e lança o “Programa Ambiental em Escolas”. PÁG. 19

    Campinas, uma das mais importan-tes cidades brasileiras, por decisão da Câmara Municipal, sinalizará todas Unidades de Conservação. PÁG. 19

    Iniciativa inédita dará subsídios a importantes projetos pelo Brasil.

    Deputado Geninho Zu-liani coordena a Frente Na-cional Mista dos Consórcios Públicos, o único caminho, na opinião de especialistas, para resolver os problemas de infraestrutura e sanea-mento básico. Preocupado com os dados segundo os quais 35 milhões de brasi-leiros não têm acesso à agua potável e 100 milhões sem coleta de esgoto, Geninho coloca no radar a Frente Na-cional do Saneamento Bási-co. PÁG. 07

    Presidente do Sebrae SP, Tirso Meirelles, é o entrevistado da secção que mostra a força do interior paulista, o segundo maior mercado consumidor do país. Ele convidou e o conselho aprovou o nome do empresário Wilson Poit, nome de respeito no setor, como Superintendente da instituição que apoia a micro e pequena empresa. PÁG. 17

    O empresário e presidente da SOMAERO – Socieda-de dos Melhores Amigos da Aeronáutica – Reinaldo Pa-paiordanou, reuniu um gru-

    Consórcio

    A força do Interior

    Siga

    mentos de transformação em todas os setores e ver o Brasil crescer com igualdade, justiça social e respeito à família”, disse o senador. As áreas sen-síveis estarão sendo focadas pelo grupo que irá trabalhar “com início, meio e fim” uma vez que os processos legislati-vos têm tempo de maturação. Empreendedorismo, Cadeia Produtiva, Defesa, Comunica-ção, Indústria, Agronegócio, Saúde, Energia, Meio ambien-te, Transporte, Justiça, Empre-go e renda, qualidade de vida e municipalismo, são as áreas que terão propostas de grupos especializados. “Quero humil-

    Conselho Consultivo Parlamentar

    Agostinho Turbian coloca junto às prefeituras brasileiras interessa-das exportar suas vocações e pro-dutos, empresários do Egito de olho no desenvolvimento brasileiro em tempo de novo governo e do espí-rito empreendedor do governador João Dória. PÁG. 10

    Ação firme do deputado Herculano Passos, presiden-te das Frentes em Defesa do Turismo e em Defesa dos Municípios, fez com que o Brasil seja sede, em 2020, a “Cúpula Hemisférica de administradores públicos da América Latina e Caribe. Recentemente o deputado esteve no Chile em evento de prefeitos, quando mos-trou a opção brasileira pela sustentabilidade e turismo. PÁG. 5

    Investimentos internacionais

    Cidades

    Egito

    Herculano Passos

    demente ser portador de me-didas que possam promover o desenvolvimento. Tenho obrigação com São Paulo”, afirmou o Major Senador. Pela área municipalista, convidado o presidente da Uvesp, soli-citou que o senador veja com carinho a Medida Provisória 868 que altera o marco legal do saneamento básico, pois como está, fere e autonomia municipal. Major disse que já ouviu vários especialistas e debruçará sobre o parecer do relator Tasso Jereissati, já contestado pela Associação Brasileira de Energia e Sane-amento. PÁG. 3

    Toni Sando e Bob Santos, do Unidestinos e Ministério do Turismo, respectivamente, destacam a importância do turismo para fazer a roda girar. Toni Sando diz que o Estado de São Paulo tem um potencial em qualidade de produ-tos e excelência de serviços, enquanto que Bob Santos, secretário Nacional de Integração, lembra que vivemos mais de 500 anos com a vergonha de não ter política nacional de gestão de patrimônio. PÁG. 15

    Turismo faz a roda girarSão Paulo

    Tirso Meirelles

    po considerado de notáveis especialistas de áreas afins do setor de políticas públicas para dar assessoria em temas fundamentais para o mandato

    do Senador Major Olímpio. Dispos-to a ouvir e ser um “porta voz” da von-tade dos especialis-tas para o “Inves-timento Brasil”, o senador agradeceu o empenho de to-das no sentido de colaborar com o desenvolvimento do Estado de São Paulo, o qual repre-

    senta. “Tenho mandato para representar o Estado. Não me sinto com conhecimento em todas as áreas, por isso preciso de todos para vivermos mo-

    Geninho Zuliani

  • arquipélago que se recupera das fortes chu-vas do final de abril, se prepara para rece-ber turistas, em agosto, no 16º ABETA. Prefeitura amplia o calendário turístico.

    ABRIL DE 2019

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    • EDITORIAL •

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    Soluções novas para velhos problemasIniciamos o ano e um novo go-verno, perseguindo a mesma

    proposta. Pacto Federativo, que não funciona no Brasil, que é um país mu-nicipalista, mas funciona na Europa e nos Estados Unidos.

    Nos países federados, os estados independentes criaram regulamentos para continuarem independentes e te-rem ao mesmo tempo a vantagem de serem uma nação unificada. Eis o se-gredo do sucesso dos Estados Unidos.

    No Brasil ocorre o inverso. Uma união centrada no poder feudal resol-veu, por questões corporativas, criar uma federação, quando se fez surgir o movimento municipalista, tentando levar suas ideias pouco a pouco, para separar o novo Brasil do Brasil colô-nia.

    O principal ponto de partida acon-teceu com a emenda número 18 de 1965 à Constituição de 1946, fazendo nascer para os municípios dois impos-tos: IPTU e ISS, então uma novidade no cenário tributário nacional.

    Depois veio a Constituição de 1988, não sem antes, ter acontecido

    um exemplar m o v i m e n -to “Marcha a Brasília”, co-mandadas por municipalistas que passaram pela Associa-ção Paulista de Municípios.

    Esses movi-mentos foram inclusive rotu-lados de pre-fácio da nova Constituição, a “Constituição Municipalista”. Depois de três anos seguidos de sucessivas lutas, o Fundo de Participação dos Municí-pios, de 17% foi a 22,5%.

    Chegou a hora de encontrar solu-ções novas com os novos governos,

    que se dispõem a fazer do Po-der Local, sua maior preo-cupação. São manifestações do Presidente da República e do Governador João Dória.

    Como o Es-tado Brasileiro se relaciona com a socie-dade e como a União se re-laciona com os Estados e Municípios, é o que precisa-mos discutir nesse novo Brasil que sur-ge com novas propostas.

    Nos municípios estão instalados os problemas oriundos do desempre-go, da insegurança econômica, finan-

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    ceira e jurídica. Prefeitos e Vereado-res enfrentam problemas de urgência, problemas dramáticos, que exigem respostas imediatas.

    O governador João Dória tem se revelado um municipalista de primei-ra linha, com medidas rápidas que, pelo empurrão na economia, ajuda-rão, sem dúvida, o combate ao de-semprego.

    O Ministro da Economia, Paulo Guedes e os secretários das diversas áreas do ministério, com forte discur-so na direção da economia que leva até aos municípios.

    Na Câmara Federal a Frente Par-lamentar em Defesa dos Municípios sabe qual é o nosso objetivo, cuja luta é bem definida e, todos os seus mem-bros estão envolvidos nela. Precisa-mos da união de todos, dos debates e das ideias.

    O público e o privado já não su-portam mais pagar as contas que não fizeram. Chegou, então, a hora de en-contrar soluções novas para os velhos problemas, por isso precisamos esti-mular as bancadas municipalistas.

    Prefeito de Lins, inova e institui o “Dia da Valorização dos Garis e Margaridas. O fato foi bem recebido entre os moradores que entenderam o objetivo.

    Pág. 22

    Ilhabela

    • SUMMIT •

    Pág. 20

    Edgar de Souza

    EX

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    TE

    Administração e RedaçãoRua Pará, nº 50 - HigienópolisCEP: 01243-020 - São Paulo - SPTelefone: (11) 2476-8467Telefax: (11) 2476-8637

    Diretor ResponsávelSebastião Misiara

    EditoraSilvia Melo

    Diagramação e ArtesAmauri do Amaral Campos

    Projeto GráficoEugenioGEP Comunicaçã[email protected]@eugenio.com.brF.: (11) 3044-1001

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    ColaboradoresPatrícia Campos Rael Pimenta

    Departamento JurídicoMarcos Paulo Jorge de SouzaLuiz Gustavo Cordeiro Gomes

    Circulação645 municípios de São Paulo

    Os artigos assinados represen-tam a opinião dos autores. O ponto de vista do jornal é expres-so no editorial.

    Sebastião [email protected]

    Silvia MeloDiretora de Comunicaçã[email protected]

    Departamento [email protected]

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    Confira nesta Edição

    Copo sementeRede comercial de fast food lança o copo semente, que se degrada com a natureza. O produto é feito com papel certificado. É a proteção do meio ambiente no topo das decisões.

    • AMBIENTAL •

    Pág. 18

    • COMEMORAÇÃO •

    Pág. 21

    Vitória Brasilcidade que está dentro de uma região, onde o envelhecimento será maior do que a média do Estado, cria o projeto “Cidade Amiga do Idoso”, que é incentivado pela Secretaria de Desenvolvimento Social.

    • AMIGA DO IDOSO •

  • Mas deve ser mais uma vez desa-provada pelos deputados, pois fere a autonomia do município, além de propor o caos na saúde pública, falindo o saneamento.

    Os deputados entenderam, em tem-po hábil, que não há motivos para ur-gência, uma vez que a sociedade precisa conhecer seus efeitos, através da mani-festação das entidades do setor. As mu-danças apresentam retrocessos, como por exemplo, desobriga a existência dos Planos Municipais de Saneamento Bási-co, substituindo-os por simples estudos de viabilidade técnica e econômica, jun-to ao contrato e altera o perfil da ANA, que passaria a ser a agência reguladora do setor de saneamento em detrimento as agências atuais.

    E ainda mais danoso, a Medida Pro-visória desestrutura o setor, dificultando o subsidio cruzado, que favorece a uni-versalização dos serviços de saneamen-to ao privilegiar a iniciativa privada em municípios superavitários e ao deixar os municípios deficitários desassistidos, onerando, assim, mais uma vez o cida-dão na conta dos estados e municípios. Dos mais de 5.570 municípios brasilei-ros mais de 5 mil dependem dos subsí-dios cruzados.

    Forte manifestação, em São Paulo, desde a apresentação da MP, foi da As-sociação dos Engenheiros da Sabesp. Ela defende a universalização do sane-

    Sabesp, companhia criada em 1973, e hoje é responsável por aproximadamen-te 27% de todo o investimento em sane-amento no Brasil, embora atenda apenas 13% da população brasileira. Só por aí já se conclui o aspecto solidário da empre-sa, principalmente nos pequenos muni-cípios sob sua distribuição de água, onde há fortes campanhas de vários aspectos, o que jamais seria feito por uma empre-sa privada.

    Até 2022, a empresa pretende inves-tir mais de R$ 17 bilhões, com foco na ampliação da disponibilidade e seguran-ça hídrica, sem prejuízos dos avanços conquistados nos índices de coleta e tra-tamento de esgoto.

    A Sabesp tem o controle do Governo do Estado e é uma sociedade de econo-mia mista, cuja capitalização pode am-pliar sobremaneira o que de bom ela já oferece aos municípios.

    Referência em inovação tecnológica e na busca de soluções sustentáveis do ponto de vista ambiental, a empresa é presidida por Benedito Braga, um dos nomes mais fortes do setor, respeitado no mundo inteiro.

    No projeto de atuação da diretoria atual está o avanço em municípios que precisam ser operados pela Sabesp para resolver o seu problema em saneamento e na ampliação de sua gama de servi-ços. Hoje são atendidos 366 municípios. Destacados na pesquisa “Trata Brasil”, Franca, São José dos Campos, Taubaté e Santos, são atendidas pela empresa.

    A manifestação do governador João Dória, no Roda Vida da TV Cultura, quando abordado pela Sabesp, deixa a impressão de que a capitalização será o caminho, e jamais se falará em privati-zação, por que, além da inconstituciona-lidade da Medida Provisória, esperança falida dos que falam em privatizar, no-tadamente no desrespeito à autonomia municipal e ao Poder Legislativo, fica a pergunta. “Se isso acontecesse, como ficariam seus ativos e todo o patrimônio que foi construído”?

    segundo observa o corpo de juristas par-ceiros da Uvesp.

    O deputado federal Samuel Moreira, que começou suas atividades públicas como funcionário da Sabesp adverte que a MP 868, “além de não trazer nenhum benefício ao setor, esbarra em leis e esse pode ser o caminho para derrubá-la ou muda-la drasticamente. Como munici-palista, Moreira não admite prejuízo à autonomia municipal. Todavia, ele en-tende que há empresas que funcionam mal e nessas o privado deve atuar, “mas dentro da regra que não prejudique todo o setor do país”. Afirmou que se coloca no lugar do cidadão que quer garantias de serviço de qualidade com tarifa justa e questiona. “O setor privado pode me atender melhor do que, por exemplo, a Sabesp que é bem sucedida?”.

    Pela posição do deputado Samuel Moreira, pode-se perceber o termôme-tro na Câmara dos Deputados. Ao tirar a urgência, os deputados querem discutir mais, todavia entendem que o prejuí-zo será enorme. Certamente prefeitos e vereadores irão se manifestar junto aos deputados, discutindo principalmente a inconstitucionalidade da medida.

    A MP, entre outros pontos controver-sos, em seu artigo 10-C é carregada de vício por afetar a titularidade municipal e facilitar a privatização seletiva dos serviços dos municípios mais rentáveis, deixando para o Estado os deficitários, que representa mais de 90% dos municí-pios brasileiros. Pela Medida Provisória, a iniciativa privada escolherá quais ser-viços e municípios irão operar. Prejuízo aos municípios mais pobres, aumento nas contas de água para reforçar a lucra-tividade do setor privado.

    Para os paulistas falar em privatiza-ção é um desafio ao bom senso e à qua-lidade do que temos, através da Sabesp. Cidades que estão no topo do ranking do saneamento, como Franca, São José dos Campos, Taubaté, são atendidas pela

    amento e é manifestamente contrária à MP 868. A entidade entende que os mais prejudicados serão os municípios onde o serviço de saneamento são os mais defi-citários do país.

    E manifestações registradas em eventos que participou, o presidente da Sabesp, Benedito Braga, uma das mais respeitadas autoridades mundiais do se-tor, afirma que os municípios brasileiros não têm, de forma individual, capacida-de de suprir a demanda”

    Roberval Tavares de Souza, presi-dente da entidade, tem feito uma cru-zada por todo o Brasil para discutir mu-danças na MP 868. “Não caberia discutir o que deve ser público ou privado e sim qual é a melhor forma de levar água e tratamento de esgoto para a população. Em evento que participou recentemente, Roberval ressaltou que o texto da MP é péssimo e preocupante por deixar todos os municípios na mesma paridade num país continental e de contrastes como o Brasil.

    O presidente da ABES alerta tam-bém para o cenário que poderá ficar pior, devido às ameaças e insegurança jurídi-ca, que libera a venda de empresas com alteração dos contratos existentes, dando ao poder executivo a tomada de decisão sem consulta ao poder legislativo, o que se trata de uma aberração constitucional,

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    • INFRAESTRUTURA •

    Franca • Em reprodução feita pela EPTV, Estação de Tratamento de Esgoto Franca, case de suces-so no Brasil.

    Medida Provisória do Saneamento desconhece autonomia municipalA alteração do Marco Legal do Saneamento, através de Medida Provisória está no Congresso Nacional.

    • TERMÔMETRO LEGISLATIVO •

    Da Redaçã[email protected]

    Roberval Tavares de Souza • Em cruzada pelo Brasil, condenando a Medida Provisória 868. Devíamos discutir qual a melhor forma de levar água e tratamento de esgoto à população.

    • POSIÇÃO DA ABES NACIONAL •

    • RESULTADO POSITIVO •

    Benedito Braga • Nome internacional, na presidência da Sabesp, importante empresa de economia mista, sob o controle do Governo do Estado.

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    • TURISMO •

    Engrenagem que faz a roda da economia girarTodos os dias, negócios são feitos, pessoas consomem bens e serviços e, assim, seja na forma de lucro, em-prego ou impostos, há riqueza sendo gerada e distribuída.

    Mas há uma quantidade limitada de recursos circulando interna-mente na cidade.

    Para injetar dinheiro novo e aquecer a economia, uma das alternativas asser-tivas é atrair mais pessoas de fora para visitar e consumir na cidade.

    É o que chamamos de turismo. Segundo a WTTC, Word Travel &

    Tourism Council, o turismo é a conju-gação dos verbos “dormir”, “comer”, “visitar” e “comprar”. De tal forma, visi-tantes de outras localidades consomem, deixam dinheiro e geram lucro e renda para a população local.

    A cada diária no hotel, resort, pou-sada, hostel ou em outros meios de hospedagem, a cada almoço ou jantar em um restaurante, encontro em bares e casas de shows, ou nas compras, tra-jeto de táxi, aplicativos de mobilidade, ou a cada visita em uma feira comercial como comprador ou expositor ou outro tipo de evento, como congressos, semi-nários, festas, rodeios, os visitantes estão

    movimentando a economia do destino, gerando impostos aos cofres públicos, lucro aos empresários e renda para os trabalhadores.

    Empregos para camareira de um ho-tel, agentes de viagens, dono de bar, do mercado, guia de turismo, vendedora de loja, recepcionista, taxista, cozinheiro, garçom, cenografia, marceneiro, pintor, e toda uma complexa cadeia produtiva.

    O visitante em uma cidade, seja qual for o motivo de sua viagem, trabalho, evento, congresso, feira, lazer, família ou saúde, impacta a vida e renda de mui-tas pessoas.

    O Estado de São Paulo tem um po-tencial em qualidade de produtos e ex-celência de serviços que o visitante pode fazer tudo, mas ainda está adormecido dentro de muitas oportunidades que o turismo pode gerar.

    Para trilhar o caminho do desenvol-vimento e prosperidade social, estamos em momento único. A oportunidade é agora.

    Temos o Governador João Doria que tem em seu DNA o Turismo, um empre-sário bem sucedido no setor de viagens e eventos com passagem pela Paulistur, São Paulo Convention & Visitors Bure-au VSP e Embratur.

    Além disso, o Governador trouxe para assumir a pasta do setor o ex-Mi-nistro de Turismo, Vinicius Lummertz, com vasta experiência no Estado de Santa Catarina, Sebrae e Embratur, que tem como objetivo reestruturar a Secre-taria e colocar o turismo como uma polí-tica de Estado.

    A criação de distritos turísticos para investidores, rodovias cênicas para apre-ciar a rota com outros olhos e dividir as férias escolares do mês de julho em 3 partes do ano, nas escolas públicas, es-tão em pauta.

    Uma atitude que fomenta o turismo e promove a manutenção da mão de obra em baixa temporada e aumenta a produ-tividade.

    São Paulo é o único Estado da Fede-ração que conta com recursos do DADE, definidos por lei e muito significativos para infraestrutura voltada ao turismo, que é repassado pelo Governo Estadual, na casa dos R$ 400 milhões e direciona-dos para 70 Estâncias Turísticas e 140 cidades classificadas como MIT, Muni-cípios de Interesse Turístico.

    Para este novo ano, já foram disponi-bilizadas no Banco Desenvolve SP no-vas linhas de crédito para investimento em infraestrutura e novos equipamen-tos, além de recursos e linhas de crédito, oriundos do Governo Federal através do BNDES.

    Outra ação de destaque neste primei-ro semestre é uma inédita campanha pu-blicitária com uma nova marca para São Paulo, que destaca os atributos do nosso Estado.

    E a decisão do Governador, de redu-zir o ICMS do combustível dos aviões para o incremento da econômica de São Paulo e do Brasil foi uma das mais im-portantes da história.

    Como contrapartida, mais de 400 no-vos voos já foram anunciados, inclusive

    com novos voos para o interior de São Paulo, a viabilização de novos aeropor-tos regionais.

    Para o segundo semestre, as Cias Aé-reas, através de sua associação ABEAR que coordenou a ação da redução do im-posto e contrapartidas, em parceria com a Secretaria de Turismo, repassarão re-cursos financeiros à Fundação 25 de Ja-neiro - Visite São Paulo - para um Fun-do de fomento e desenvolvimento do turismo através de ações de marketing, plataformas digitais e relacionamento, entre elas o lançamento das campanhas de Stopover e Weekend.

    Tudo isso, alinhado ao Presidente da República Jair Bolsonaro, que manteve o Ministério do Turismo, com a promes-sa de uma agenda que alavanque e esti-mule o turismo doméstico e internacio-nal, inclusive com a liberação de vistos para os principais países emissores de turistas para o Brasil.

    Temos em nosso Estado de São Pau-lo turismo de negócios, eventos, lazer, aventura, rural, saúde, náutico, parques temáticos, entre tantos outros, para todos os bolsos e gostos. Somos privilegiados pela natureza, pela arte do bem receber do paulista e pelos muitos empreende-dores que investiram em hotelaria, re-sorts, espaços de eventos e centros de convenções, promoção de eventos, res-taurantes, bares, lojas, clinicas, shopping centers...

    Enfim, não há “Salvador da Pátria”, mas um conjunto de fatores positivos entre o setor público e a iniciativa priva-da que podem resultar em fazer a engre-nagem girar mais rápido. E o momento é agora.

    Estamos em uma nova era: a era da experiência, que todos os visitantes bus-cam, e que São Paulo certamente é ca-paz de entregar.

    Turismo made in São Paulo.

    Toni Sando de OliveiraPresidente Executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau/Visite São Paulo; Presidente da Unedestinos - União Nacional de CVBs e Entidades de Desti-nos; Membro nº 22 da Academia Brasileira de Turismo e Eventos.

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    Herculano Passos • Deputado federal e sua esposa ex-deputada Rita Passos com o embaixa-dor do Brasil no Chile Carlos Duarte.

    de identidade entre vários municípios da América Latina. “A luta pela igual-dade dos direitos, respeito à cultura de cada município e a luta pelo desenvol-vimento sustentável”, tomaram conta das discussões”, diz Herculano Passos.

    Segundo o deputado, a democra-cia, a descentralização, a participação da sociedade e o respeito pelos direitos humanos foram tratados em todas as 11 comissões organizadas, com temas transversais.

    O Brasil terá um papel importante – segundo o deputado que foi escolhi-do como o Coordenador do Conselho Organizador da Cúpula de Gestores da América Latina e do Caribe. O PIB brasileiro equivale à soma dos PIBs do Perú, Chile, Colômbia e México.

    A experiência brasileira e o desen-volvimento dos municípios podem ajudar nos debates da Cúpula conside-rando que a América Latina é marcada pelo subdesenvolvimento, dependên-cia do capital externo e com problemas

    sociais e políticos.O deputado Herculano, como co-

    ordenador das Frentes em Apoio aos Municípios e ao Turismo, vai propor aos deputados e gestores experimen-tados uma análise conceitual sobre as causas dos problemas que afligem as pessoas dos 20 países da América La-tina e os países do Caribe, nas áreas de saneamento, infraestrutura, segurança pública, combate à pobreza. “Vamos preparar um conjunto de propostas práticas para, pelo menos, diminuir os problemas atualmente existentes” e concluiu o coordenador das Frentes. “No Brasil temos muitos agentes pú-blicos que, somados aos organizadores do Fórum do Chile, têm condições ple-nas de buscar soluções para os grandes problemas latino-americanos e cuida-remos de juntá-los”, afirmou.

    a posição do Brasil, com a “seriedade que estamos tratando a questão da sus-tentabilidade, em todas as áreas, inclu-sive no turismo, fonte de emprego e renda”, disse o coordenador da banca-da paulista.

    Acredita-se que, a partir desse en-contro, com o vigor com que foi rea-lizado, segundo Herculano, um agres-sivo projeto de sustentabilidade, os países envolvidos irão experimentar um formidável desenvolvimento, “que vai beneficiar – diz o deputado – as po-pulações urbanas e rurais. “E não va-mos nos desconcentrar dos benefícios que a infra-estrutura básica traz para o desenvolvimento sustentável”, acres-centou.

    A gestão de água e energia passou pelas Comissões. Todos elogiaram a posição da Embaixadora que disse acreditar que os prefeitos e gestores irão aderir ao Pacto Global de Prefei-tos pelo Clima e Energia..

    A presidente da Cetesb e represen-tante da ONU-Cidades pela USP, que assinou parceria com a Uvesp, Patricia Iglecias comemorou a realização do evento. “Quando mais de mil agentes públicos da América Latina discute o Pacto Global e os 17 Objetivos do De-senvolvimento Sustentável, ficamos animados. Estou feliz pela conquista do evento no Brasil, em 2020”, comen-tou a respeitada professora da USP e integrante do governo João Dória.

    Além dos objetivos discutidos e

    que serão preparados para ser tema no Brasil, o deputado Herculano dis-se que foi observado que há igualdade

    O Brasil, por iniciativa do de-putado Herculano Passos e realizado pela Confederação Nacional dos Municípios, o Brasil vai sediar, em 2020, a “Cúpula Hemisférica de ges-tores da América Latina e do Caribe.

    Com a presença da Embaixadora da União Europeia no Chile, Stella Zervoudaki, prefeitos e autoridades locais da América Latina, participa-ram de 27 a 29 de março último, do Congresso Latino-Americano, realiza-do pela Associação Chilena de Muni-cípios e Federação Latino-Americana de Cidades, Municípios e Associações Municipalistas. No Brasil, o evento teve o apoio da Confederação Nacio-nal dos Municípios e contou com a participação do deputado federal Her-culano Passos, coordenador das Fren-tes Mistas do Congresso em Apoio ao Turismo e aos Municípios Brasileiros.

    O evento contou com a presença de mais de dez mil delegados, estrangei-ros e chilenos, participando também convidados especiais para os debates em torno dos temas propostos e teste-munhas de assinatura de acordos.

    Stella Zervoudaki, a respeitada re-

    presentante da União Europeia, disse que os atores locais devem “assumir não só a execução de fundos ou polí-ticas, mas também o seu papel na con-cepção e contribuição intelectual no tema, abrangendo diferentes desafios”, acrescentando que “não é possível per-der a oportunidade de ter uma verda-deira vontade política que confie mais na inteligência coletiva das cidades e áreas rurais para desenvolver uma me-lhor política energética, de meio am-biente e prevenção de desastres“.

    O deputado Herculano Passos jul-gou importantes os debates. Defendeu

    • PACTO GLOBAL •

    Herculano garante a presença de gestores internacionais no BrasilO Congresso Latino Americano de Autoridades Locais fecha acordo pela sustentabilidade do Pacto Global da ONU.

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    • O PAPEL DOS ATORES •

    • APLAUSOS •

    • PACTO GLOBAL •

    • OBJETIVOS •

  • • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    ABRIL DE 2019PÁG 6

    • VALE DESTAQUE •

    Reunião em Apiaí • Onde se discutiu turismo, novo modelo de geração de emprego e renda, além das discussões sobre a Educação na região do CODIVAR.

    • CONSÓRCIOS •

    Codivar destaca-se na educação brasileiraProfessora mostra os avanços do Vale do Ribeira, através dos indicadores da Educação, aos consorciados.

    No último dia 29, a coordenadora da Câmara Técnica da Educa-ção do CODIVAR – Consórcio de De-senvolvimento Intermunicipal do Vale do Ribeira e Litoral Sul, Cléia Silva, esteve representando a Rede de Cola-boração intermunicipal em Educação e a Câmara Técnica da Educação do CODIVAR, no Encontro de Arranjos de Desenvolvimento para Educação (ADE) do Estado do Maranhão. A pro-fessora Cléia compartilhou os avanços educacionais no Vale do Ribeira, uma das mais avançadas do Estado, nos indi-cadores da Educação.

    A participação da professora do CO-DIVAR, a convite dos ADES do Mara-nhão foi para compartilhar sobre a impor-tância do trabalho em Rede, um modelo exitoso dos países desenvolvidos.

    Ao final do encontro a professora recebeu o convite para integrar a rede que foi fundada pelos consórcios; CO-DIVAR, CIVAP, AMVAP e COGIVA.

    O Codivar transformou a vida do Vale do Ribeira, inclusive com um Pla-no Diretor, especialmente para a im-portante região geograficamente bem instalada. A urbanização do lugar, suas atrações turísticas a transformou em lu-gar de visita, segundo informa Wilber Rossini, superintendente do Consórcio.

    Já no dia 30 ocorreu em Apiaí, reu-nião da Câmara Técnica do Turismo do Codivar. A cidade se destaca como polo regional das Cavernas da Mata Atlântica.

    Na reunião foi detalhado um plane-jamento de regionalização do turismo, finalização do Plano da Regionalização do Turismo. Onze dos 25 municípios consorciados ao Codivar participaram do encontro.

    Da Redaçã[email protected]

    • REUNIÃO •

    Cléia Silva • Professora, coordenadora da Câmara Técnica da Educação do Consórcio.

  • • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    ABRIL DE 2019 PÁG 7

    “Essa frente é de extrema im-portância para a defesa do municipalismo. Hoje, os consórcios pú-blicos são fundamentais para completar o modelo federativo brasileiro”, afirma o deputado federal Geninho Zuliani.

    Neste mês, os consórcios também tiveram outra vitória, com a aprovação, pela Câmara dos Deputados, de dois projetos de lei que estabelecem novas regras para consórcios públicos, forma-dos principalmente por municípios, com o objetivo de prestar serviços de forma conjunta e desenvolver ações de interes-se coletivo. Os PLs 2542/15 e 2543

    As duas propostas mudam a Lei 11.107/05, que definiu normas gerais para a formação de consórcios entre os entes federados e de convênios desses consórcios com a União.

    Os consórcios formam uma insti-

    Quatro metas:

    Municipalismo, Turismo,

    Habitação e Agronegócio’

    A pauta do Conexidades, de 04 a 08 de junho, em São Carlos, tem forte ape-lo pelo Meio Ambiente. O painel dos consórcios será presidido pelo deputado Geninho.

    Estudos da Uvesp apontam que o governo multimunicipal, através de consórcios, com forte finalidade jurídi-ca, é a solução para os problemas que interessam a todos. A começar pelo pla-nejamento urbano, seguido por água, esgoto, lixo, transporte coletivo, política habitacional, entre outros.

    Segundo estudo do Sindicato Nacio-nal das Empresas de Limpeza Urbana (Se lurb), o gasto com limpeza urbana no orçamento difere consideravelmen-te. As cidades com destinação adequa-da gastam em média R$ 534,10/. Já os municípios com lixões a média é de R$ 73,50.

    “A possibilidade de agregação dos municípios, principalmente os peque-nos que formam o potencial de 519

    tuição jurídica que busca por objetivos comuns. Eles podem firmar convênios e contratos, receber auxílios, contri-buições, subvenções, promover desa-propriações, arrecadar tarifas e outros preços públicos, ser contratados por en-tidades políticas consorciadas.

    A personalidade jurídica pode ser de Direito Público ou de Direito Privado, com despesas distribuídas entre os inte-grantes, através de um contrato de rateio.

    “Os administradores precisam com-preender que só poderemos resolver o problema dos resíduos sólidos, através de consórcios”, afirmou o Secretário Marco Penido, do Meio Ambiente, a di-retores da Uvesp.

    Passam-se cinco anos do prazo dado pela Política Nacional de Resíduos Só-lidos para o fim dos lixões no Brasil, que venceu em julho de 2014, cerca da metade dos municípios brasileiros ainda têm destinação irregular dos resíduos.

    A opinião do economista Jonas Okawara, reforça o que pensa o secre-tário Penido. “Para que a destinação seja adequada é preciso ter condições de fazer o custeio operacional. Há cidades que chegaram a fazer aterros sanitários e começaram a fazer a destinação cor-reta, mas quando perderam a autonomia financeira, rapidamente voltaram a ter lixão”, disse o economista.

    • GESTÃO PÚBLICA •

    Nasce a Frente Nacional Mista dos Consórcios PúblicosSob a coordenação do deputado federal Geninho Zuliani, a Frente surge com a missão de fomentar a criação de novos consórcios e de consolidar a gestão pública, anunciada oficialmente durante a 22ª Marcha a Brasília.

    com até 50 mil habitantes, é uma mis-são que deve ser perseguida”, diz a di-retora de comunicação e coordenadora do CONEXIDADES, Silvia Melo. Ela já contatou o presidente da Associação dos Pequenos Municípios para ampliar essa luta. O presidente professor Adnan, prefeito de Cordeirópolis, já anunciou presença em São Carlos.

    “A segurança jurídica para os con-sórcios é fundamental para o seu fun-cionamento”, diz o advogado José Américo da Ferreira Netto Advogados. “Confiabilidade e respeito entre os po-deres é a solução, também, segundo afirma o presidente da Uvesp, Sebastião Misiara, que cumprimentou o deputado federal Geninho Zuliani pela formação da Frente.

    O deputado Geninho reafirmou que seu compromisso tem quatro metas: Municipalismo, Turismo, Habitação e Agronegócio.

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    • VITÓRIA DOS MUNICÍPIOS •

    • RESÍDUOS SÓLIDOS •

    • CONEXIDADES •

  • ABRIL DE 2019PÁG 8

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    ção de quem só está interessado em propiciar melhor destino a crianças que, se continuarem a merecer apenas aquilo que lhes tem sido dispensado pelo Governo, não chegarão ao status de dignidade com que todos temos o direito de sonhar?

    São Paulo tem muito a agradecer a Priscila Agapito e sua notável equipe de voluntários. Que não esmoreçam e continuem na luta, porque – em benefí-cio do futuro das crianças – ela é válida, legítima e louvável.

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    la de Castro Teixeira Pinto Lopes Aga-pito, que já evidenciara suas qualidades na carreira, no pioneirismo, na criativi-dade e se tornara figura de referência, assumiu a Escola Estadual Cesar Marti-nez e transformou a realidade local.

    Com seu grupo “Voluntários pela Educação”, seu entusiasmo comoveu cento e vinte abnegados. Formou sub-grupos temáticos: Educação Ambien-tal, Ballet, Yoga, Turma do Parabéns, Contação de Histórias, Teatro, Higiene Bucal, Saúde, Laboratório de Ciências, Coaching, Matemática, Educação Fi-nanceira, Educação Alimentar. Mais ainda: formou equipes para orientação jurídica, secretariado, reformas e manu-tenção, além de formações esporádicas para missões específicas: sala de artes e biblioteca, bazar, cantinhos de leitura, sala do “Faz de Conta” e muito mais.

    Revitalizou-se a horta escolar, pro-cedeu-se à compostagem, modernizou--se o laboratório de ciências, a matema-teca, sem prejuízo de complementação da alimentação escolar com doação de alimentos e frutas.

    Eis senão quando, a burocracia, ou qualquer outra motivação, coloca obs-táculos à continuidade dessa meritória obra. Como é difícil mudar as menta-lidades, como é anacrônica e rançosa a

    • ARTIGO •

    Destruir é fácilDurante minha gestão à frente da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, de janeiro de 2016 a abril de 2018...

    Logo constatei que tudo ali care-cia de atenção, carinho, amor. Profissionais devotados ao lado de en-fermos e desalentados. Estruturas deca-dentes, gestão burocratizada e anacrô-nica, salários vis para responsabilidades imensas.

    Pensei em acordar a sociedade para assumir seu dever constitucional. Afi-nal, a educação é direito de todos, mas dever do Estado e da família, em cola-boração com a sociedade: artigo 205 da Constituição Cidadã.

    Encontramos uma fórmula viável para aproximar as pessoas de boa von-tade da carente escola pública: a adoção afetiva. Foram os momentos gloriosos de um período angustiante. Embora muitos fossem chamados – uma legião – só alguns responderam. Mas esses “alguns” valeram a pena. Ajudaram a recobrar a esperança de que nem tudo está perdido. De que há condições de resgate da ética, da participação cidadã, se alguns seres humanos diferenciados, predestinados e dispostos ao heroísmo, se dispusessem a reservar algum tempo e oferecer carinho à criança e jovem do ensino estatal.

    Os bons exemplos são muitos. Mas houve um destaque muito especial: a 29ª Tabeliã de Notas da Capital, Prisci-

    consciência de quem se consi-dera “dono” daquilo que é do povo, sustentado pelo povo, para fazer bem ao povo. Ou seja: a escola pública é o lugar em que todos devem ter aces-so. Para ajudar, mas também para fiscalizar. Afinal, quem mantém toda a estrutura, paga salários e utilidades, investe em obras e em reformas, é a população.

    Construir é muito difí-cil. Mas destruir parece fácil. Embora o custo seja incalcu-lável. Como subtrair a essas crianças, que se acostumaram com pa-drão inexistente numa escola estadual burocratizada, imersa na realidade de muitas outras, a reproduzir o fiasco no ensino/aprendizado de nossas futuras gerações, que agora elas terão de voltar à fase anterior?

    A mais difícil revolução a ser feita é a da consciência. O pensamento rí-gido e inflexível, a observância estrita de normas que sacrificam a substância em benefício da burocracia, continua a impedir que as potencialidades desa-brochem.

    Quando será que teremos pessoas abertas e prontas a aceitar a contribui-

    José Renato NaliniReitor da Uniregistral e docente univer-sitário, foi secretário da Educação de São Paulo entre janeiro de 2016 a abril de 2018.

  • • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    ABRIL DE 2019 PÁG 9

    • TECNOLOGIA •

    A Jundiaí tecnológicaAbraham Lincoln escreveu que “para se fazer uma longa caminhada, é preciso dar o primeiro passo”.

    Às primeiras horas de 2017, o Prefeito de Jundiaí, Luiz Fer-nando Machado, em reunião inicial do seu governo com as Plataformas, sinalizou entre outros objetivos, a de-fasagem existente entre uma Socieda-de digital e o Poder Público analógico. Vamos transformar toda Jundiaí em uma cidade digital e tecnologicamente avançada.

    Os primeiros e sucessivos passos foram dados e, através da Cijun – Companhia de Informática de Jundiaí, temos atualmente cerca de cento e trin-ta serviços no celular, que são disponi-bilizados, democraticamente, a todos os cidadãos, em tempo real, conectan-do-os com a Prefeitura.

    Acabamos de realizar o Science Days, nos dias 3 e 4 de abril, com a presença da NASA, Agência Espacial da Europa, Agência Espacial de Israel

    e Agência Espacial Brasileira e cerca de cento e vinte exposições tecnológi-cas das escolas públicas e privadas de Jundiaí e região, além das excelentes exposições da DAE e Cijun.

    Foi, efetivamente, o maior evento tecnológico da América Latina, para cerca de 14.000 crianças de Jundiaí e interior do Estado, entre as 20.000 pes-soas no evento.

    Um capítulo à parte, foi contar com o FAB LAB da Escola Inovadora, que está conectado às centenas de FAB LABs, de cerca de trinta países, com os quais interagem os nossos alunos da Escola Pública.

    Alguns dias antes, em trinta de março, tivemos na Escola de gestão Pública do Município, um ciclo de palestras, organizado pela Singulari-ty University, do Vale do Silício, em parceria com a Prefeitura de Jundiaí,

    Messias Mercadante de CastroÉ professor da Unianchieta e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profis-sional e Empresaril” - Ed, M Books - SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí. E-mail: [email protected]

    • APRECESP •

    sobre o tema “Organizações Expo-nenciais”. O Prefeito fez a abertura do evento e coube a mim, a palestra sobre os “Ciclos Econômicos e a Inovação”.

    Já respiramos em Jundiaí, um ar constante e crescente de tecnologia, inclusive com a Incubadora Tecnoló-gica, com cafés tecnológicos, meetuts e espaço de Coworking.

    Nossa cidade tem em funciona-mento, cerca de mil e oitocentas indús-trias e, como destaque, além das maio-res do mundo, um grande número de empresas dotadas de alta tecnologia e centros avançados de pesquisa. Estão sendo instaladas, gradativamente, cer-ca de 300 quilômetros de fibra ótica no município.

    Por toda essa evolução e qualidade de vida, a nossa querida Jundiaí mere-ce a reverência e orgulho de todos os que aqui vivem.

    A equipe da APRECESP começou a apresentar a programação de atividades prevista para o ano de 2019, assim como sugestões de novas ações, em quatro polos para secretários e/ou diretores de Turismo e os responsáveis pelos Convênios DADETUR das 70 es-tâncias paulistas, presentes representan-tes de 53 estâncias.

    Estavam presentes Fernanda Rocha e Marcia Azeredo, gerentes de Relações Institucionais da Aprecesp - Turismo Paulista, Renato Camargo, engenheiro responsável pelos convênios DADE-TUR, Gabriel Pitta, consultor de Comu-nicação Digital e Ricardo Becker, espe-cialista em captação de imagens.

    Dentre os temas abordados, desta-camos: “Fomento e Articulação Institu-cional”, “Gestão do Turismo”, “Gestão da Informação”, “Promoção e Apoio à Comercialização” e “Gestão de Convê-nios”.

    No dia 20/03, foi realizado encontro no Polo Brotas, com a presença de Jorge Duarte do Senac-SP, além de represen-

    tantes das seguintes estâncias: Águas de Santa Bárbara, Águas de São Pedro, Analândia, Avaré, Batatais, Brotas, Campos Novos Paulista, Ibirá, Ibitinga, Nuporanga, Olímpia, Santa Fé do Sul, Santa Rita do Passa Quatro e Tupã. O evento foi realizado na Sala de Eventos do Restaurante Camillo – Praça Amador Simões, 61 – Centro de Brotas.

    No dia 21/03, foi a vez do Polo Ho-lambra receber a equipe da APRECESP. O encontro contou com a apresenta-ção da Profª Drª Karina Toledo Solha, docente da ECA- USP e a presença de representantes das seguintes estâncias: Águas de Lindóia, Amparo, Atibaia, Bragança Paulista, Embu das Artes, Ho-lambra, Ibiúna, Itu, Joanópolis, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Poá, Ribeirão Pires, Salesópolis, Salto, São Roque, Serra Negra e Socorro. O evento foi realizado na Faculdade de Agrone-gócios de Holambra (Faculdade das Flo-res) em Holambra-SP.

    No dia 26/03, o Polo Itanhaém re-cebeu as seguintes estâncias: Bertioga,

    Cananéia, Eldorado, Guarujá, Iguape, Ilha Comprida, Itanhaém, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Vicente. O evento foi realizado na Prefeitura Municipal (Sala de Reuniões – Gabinete do Prefei-to) – Avenida Washington Luiz – 75 – Centro – Itanhaém - SP.

    No dia 28/03, o Polo Guaratingue-tá recebeu representantes das seguintes estâncias: Aparecida, Bananal, Campos do Jordão, Guaratinguetá, Ilhabela, San-to Antonio do Pinhal, São Bento do Sa-pucaí, São José do Barreiro e Ubatuba. O evento foi realizado na Secretaria de Turismo – Praça Condessa de Frontin –

    76 – Guaratinguetá - SP. “As reuniões de planejamento 2019

    têm como objetivo não só apresentar quais ações a APRECESP desenvolverá com os municípios estância, como tam-bém ouvir deles suas demandas e alinhar uma proposta única. É o momento de troca de ideias e construção conjunta de uma agenda efetiva de trabalho em prol do turismo paulista” destacam as geren-tes de Relações Institucionais da entida-de, Marcia Azeredo e Fernanda Rocha.

    Da Redaçã[email protected]

    Reuniões em quatro polos do EstadoEquipe técnica da Aprecesp esteve em Brotas, Holambra, Itanhaém e Guaratinguetá para tratar do planejamento de atividades da entidade.

    Jorge Duarte - Senac - Polo de Brotas

    Profª Karina Toledo Solha - ECA USP

    Polo de Itanhaém

  • ABRIL DE 2019PÁG 10

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    Carreta Literária faz sucesso no interiorO Circuito tem levado aos municípios a “Carreta Literária”, que estimula a leitura e a cultura entre adolescentes.

    social privado da CPFL Energia, que promove gratuitamente, em diversas ci-dades do país, sessões de cinema, teatro, projetos de incentivo à leitura, concer-tos, corridas e passeios ciclísticos, além de ações voltadas ao fortalecimento da cidadania.

    A primeira parada da Carreta Lite-rária em Santa Cruz da Esperança será na Praça Júlio Prestes, espaço central do município, aconteceu no dia 21 de mar-ço pela manhã. A população da cidade, formada por cerca de 2 mil habitantes, teve acesso ao acervo da biblioteca em formato de foodtruck literário por vários meses, uma vez que a carreta circula por outros locais, como o Centro Social Ur-bano José Bernardes Freire, Centro de Convivência do Idoso, Ginásio Espor-

    O Circuito CPFL tem levado aos municípios o projeto Carreta Li-terária, um equipamento móvel que re-mete a um foodtruck e procura associar a leitura a uma atividade lúdica. A Carreta esteve no final de março em Santa Cruz da Esperança, a mesma cidade que criou a Moeda Verde”. Um total de 500 livros são degustados e saboreados pela popu-lação. Em Santa Cruz da Esperança, o sucesso foi total, conta o prefeito Dimar de Brito. “Mais de 500 alunos do ensino infantil, fundamental e médio da cidade, aplaudiram a medida”, diz o prefeito. O projeto acontece por meio da Lei Rou-anet e tem autoria e realização da CEC Brasil Cultura, Esporte e Cidadania.

    O Circuito é um programa do Insti-tuto CPFL, plataforma de investimento

    tivo Dr. Nelson Lopes da Silva, Creche Escola Hercília Araújo de Brito e Creche José Lunardelli, além da EMEB Olym-pio Pereira Conceição e Escola Estadual Rita Ferraz Caselli. A depender da fome pelos livros, o público escolhe o que ler dentro das classificações: Entrada, Prato Principal e Sobremesa.

    O projeto parte do conceito de menu de livros para promover uma atividade de caráter lúdico à experiência de se aproximar dos livros, tendo como pano de fundo o estímulo ao hábito da leitu-ra. Nas opções de Entrada, oferece ape-ritivos como crônicas, contos e outras leituras breves. A opção Prato Principal sugere obras da literatura clássica e best-sellers. Já para a sobremesa, as alterna-tivas mais “doces” da literatura: livros

    • EDUCAÇÃO •

    infantis e de poesia. “O projeto tem a possibilidade de

    movimentar a cidade, criando um circui-to cultural e literário para seus morado-res, informa Célia Cristina Cestari, dire-tora de projetos do município. De acordo com a coordenadora do projeto Carreta Literária em Santa Cruz da Esperança, Wanda Ely de Brito Costa, o projeto irá dinamizar o trabalho já realizado pe-las bibliotecas nas escolas, pois traz um novo acervo e metodologia diferente. “Tanto estudantes quanto o público em geral terão acesso a um acervo diferen-ciado de livros de maneira livre e lúdica. O Carreta Literária é uma novidade que vai proporcionar lazer para todos”.

    Segundo o diretor-superintendente do Instituto CPFL, Mário Mazzilli, a Carreta Literária é parte do amplo pro-grama de difusão do conhecimento do Instituto que vem sendo realizado há cerca de 15 anos e que englobará ações em mais de 100 municípios de sete esta-dos em 2019.

    “Com este projeto, o Instituto reforça o seu compromisso de interagir, ouvir, aprender e gerar conhecimento junto às novas gerações. Com a Carreta Literá-ria, levamos às comunidades não apenas livros, mas um projeto de leitura e aces-so ao conhecimento, com a possibilida-de de ampliar o olhar e a representação sobre o mundo, além de incentivar a tro-ca de experiências e saberes no espaço público, do qual a escola é parte funda-mental”, afirma.

    Após a permanência em vários locais públicos da cidade, o acervo será doado à Secretaria de Educação, incluindo um programa de capacitação dos professores e voluntários para mediação no processo de leitura, com coordenação da CEC.

    Silvia MeloDiretora de Comunicação da Uvesp

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    • INTERNACIONAL •

    GCSM seleciona prefeitos para a rodada de negócios com empresários do EgitoGeoeconomia e marketing das cidades contarão para que, com apoio da Uvesp, o grupo que compõe o Global Council Sales and Marketing, selecione 25 prefeitos de cidades prontas para receber investimentos internacionais.

    O Egito está ganhando espaço no Brasil, depois de registrar um número de 11 milhões de turistas da Itá-lia, Alemanha, Rússia e agora o Brasil que registrou a ida de 22 mil brasileiros em 2018, o que já provoca o estudo de um voo direto a partir de uma grande capital. O Consul Comercial do Egito no Brasil, Mohamed Elkhabit está de olho nesse resultado e mostra dados aonde um voo direto daria um salto na troca de turistas entre os dois países.

    O Cônsul tem uma meta ambiciosa. Elevar esse número de turistas para 50 mil nesse ano e tem conversado com empresas como a Latam e com a Egipty Air, já que existe voo direto para Israel.

    O diretor da Hórus Turismo, Sedy Fragalla está mais otimista ainda. Diz que o Egito é a bola da vez, por ser a grande tendêncial do turismo mundial. A Hórus é a única operadora com pre-sença física no Brasil e aprimora cada vez mais a equipe para dar todo suporte necessário, de olho nesse 60% de am-pliação de turistas brasileiros, na conta

    do Cônsul Comercial.Por ser especialista e por ter uma

    equipe que trabalha com a língua portu-guesa, a terra dos faraós terá um senti-do mais turístico e cultural para os que buscarem os pacotes personalizados da Hórus Turismo.

    Governo e empresários egípcios in-vestiram muitas ações para atrair inves-timentos para o Egito. A Global Council Sales Marketing pretende inverter a ló-gica e conseguir investimentos egípcios no Brasil, especialmente no mercado do interior paulista, onde se concentram 19 cidades, das 25 brasileiras com maior preferência para se viver, considerando três fatores: educação, renda, expectati-va de vid. Além disso o interior paulista representa 53,4% do total de recursos em alimentação, habitação, transporte, saúde, vestuário, educação, o que repre-senta um total de 650 bilhões por ano, o que chama a atenção de investidores internacionais.

    É aqui que entra o papel que o GCSM pretende exercer, mo WOCA 2019, que é o de 25 prefeitos escolhidos pela Uvesp, através do diretor regional vereador de Pedro de Toledo, Marco Melhado, que participará, ao lado de Sil-via Melo, da Caravana que irá ao Egito, agora em junho.

    Diretores da instituição que promove o encontro no Egito irá analisar o perfil das empresas e dos empresários egíp-cios: avaliar as oportunidades de negó-cio; entender a importância estratégica do Canal de Suez, conhecer os acordos de livre comercio no Egito, país que tem uma posição geográfica invejável, entre Ásia, África e Europa e configu-ra-se como a porta de entrada a alguns dos maiores mercados do mundo. A principal preocupação das autoridades egípcias e árabes é a segurança alimen-tar, pois não produzem o suficiente para atender a demanda interna.

    Nesse quesito, o Estado de São Pau-lo “nada de braçada”, pois é responsável por um terço do agronegócio brasileiro e um quarto das exportações do setor. O interior é ainda o maior produtor mun-dial de cana-de-açúcar, o maior produtor do planeta de suco de laranja e é consi-derado o maior pomar cítrico do mundo, superando o da Flórida. Nosso Estado

    tem grandes exportadores de carne bo-vina, onde existem importantes frigorí-ficos. Aqui a carne é trabalhada e depois exportada. O aéreo portuário é o modal que mais cresce hoje. Existem mais de 20 aeroportos prontos para serem pri-vatizados e com expansão garantida, graças ao espírito empreendedor do go-vernador João Dória, cuja tarefa é entre-gue à capacidade de gestão de Antonio Claret, que transformou a Embraer e se instala agora em São Paulo, no Daesp.

    Tudo isso será explorado pelo grupo brasileiro formado pelo GCSM que de-sembarca em junho no Egito, recebidos pelas autoridades egípcias, árabes, afri-canas e pela Chancelaria Brasileira.

    Com a missão de reunir empresários brasileiros e egípcios, um grupo de es-pecialistas que comandam o WOCA, desde 2015 e que já visitaram St. Mo-ritz, Moscou, Lisboa, Ljubliana, estão agora preparando para a visita ao Cairo que, segundo Adriana Salles, diretora geral do WOCA “sempre buscamos um local especial, diferenciado e que possa ficar marcado na vida e na memória dos membros da comitiva oficial. E, Adria-na Salles já designou a capital da Itália, Roma para o evento em 2020.

    O presidente da comitiva oficial, em-presário José Roberto Maluf diz que a comitiva conta com cerca de 120 par-ticipantes que terão um olhar especial para o desenvolvimento socioeconômi-co do Egito.

    Maluf confirma que o “Troféu Woca 2019 será entregue ao engenheiro Wil-son Ferreira Júnior, presidente da Eletro-brás e responsável pela transformação da empresa que, de deficitária, passou a

    ser lucrativa com o enxugamento da má-quina e responsabilidade gerencial.

    Outras homenagens estão previstas, segundo o presidente da comitiva. O Príncipe Albert II, de Mônaco, “vincu-lado ao extraordinário trabalho desen-volvido pela MBI, organização que Sua Alteza se dedica para salvar, proteger e cuidar dos mares e oceanos”, disse. Além dele, entre outros, a sra. Lú Alck-min, esposa do ex-governador Geraldo Alckmin, pelo seu inquestionável traba-lho à frente do Fundo Social de Solida-riedade.

    Marcelo Ramos, presidente do Fórum Econômico Brasil Egito tem a responsabilidade de selecionar nesses quatro dias, empresários egípcios que se interessam em investir no Brasil. “Va-mos nos dedicar a mostrar as oportuni-dades comerciais entre os dois países”, destacou. Afirmou que está com um farto estudo, auxiliado por especialistas, sobre o potencial dos municípios paulis-tas.

    O presidente do WOCA 2019 é o empresário José De Podestá, que faz parte da criação e da organização desde o primeiro evento, na Suíça, garante que

    • INVESTIMENTOS •

    • GRUPO DIRIGENTE •

    Mohamed Elkhabit • Cônsul Comercial e Silvia Melo, jornalista diretora da Uvesp.

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    GCSM seleciona prefeitos para a rodada de negócios com empresários do EgitoGeoeconomia e marketing das cidades contarão para que, com apoio da Uvesp, o grupo que compõe o Global Council Sales and Marketing, selecione 25 prefeitos de cidades prontas para receber investimentos internacionais.

    JI - Como surgiu a ideia de realizar esses eventos no mundo?

    AGOSTINHO TURBIAN - O Brasil preci-sa e pode ajudar o mundo numa enorme lista de for-matos. Somos um País privilegiado em clima, terra e capacidade de produção e consumo. Ir ao mundo e mostrar o que pequenos e médios empresários podem fazer neste processo é a nossa missão.

    JI - Porque levar prefeitos municipais?AGOSTINHO TURBIAN - Os prefeitos têm uma responsabilidade única. É no município que se produz o

    PIB. Os Governos Federal e o Estadual, a absorvem e distribuem esse recurso, que na volta é insuficiente para que o gestor municipal de conta e cumpra o que a lei determina. Vir ao mundo e mostrar seus projetos de investimento é um caminho para atenuar essa árdua e insana caminhada.

    JI - Como o senhor avalia a nova política do Ministério das relações exteriores?AGOSTINHO TURBIAN - Vejo como a regra e norma de conduta que o novo governo estabeleceu para re-

    lacionamento internacional. Se está certa ou correta, o tempo e o mercado dirão. Hoje o Brasil caminha para ser uma Nação, maior e desenvolvida. Os duros dias que temos passado e ainda passaremos até a instalada, tardia, reforma previdenciária, ainda vai nos custar muitos dígitos de perda de mercado, mas temos tempo, área e gente para recuperar tudo isso. Seremos em 2025 a quinta economia do planeta.Da Redação

    [email protected]

    • INTERNACIONAL •

    “sem dúvida trata-se de uma experiência única em acompanhar a evolução e o su-cesso desses nossos eventos. O enrique-cimento do conteúdo em cada WOCA sempre prestigiados por uma delegação de alto nível, que foi crescendo a cada evento, nos motiva e nos desafia a tra-balhar para que cada experiência seja inesquecível para todos os participantes, com resultados importantes na econo-mia e nos investimentos em nosso país”. Segundo ele, o WOCA aprimora-se a cada em cuidar da melhoria da qualidade de vida de todos, incentivando negócios, relacionamentos culturais e turísticos.

    Agostinho Turbian • Presidente do GCSM.

    Geraldo Alckmin • Será palestrante no Fórum de Brasil x Egito

  • partidária. O partido com ao menos um candi-

    dato no distrito também concorreria às vagas disputadas pelo critério do voto partidário. Assim, o candidato não eleito pelo voto distrital pode se eleger pelos votos no partido ao qual pertence, re-gra semelhante à alemã, em lista. Nesse caso, sendo eleito no distrito, cederia a vaga ao candidato seguinte.

    Quanto à lista ordenada de partidos da circunscrição, ficaria na 1ª posição o partido com mais votos. As seguintes seriam atribuídas em sequência, com o número de votos do partido divido pelo número de vezes que tiver sido incluído na lista, repetindo-se a conta até o final. Não se trata, portanto, de lista fechada, mas formada a partir do resultado da vo-tação.

    Se o partido alcançar mais cadeiras pelo voto distrital do que as vagas a ele destinadas na lista, receberá cadeiras adicionais para completar a diferença, método semelhante ao dos assentos de nivelamento na Alemanha. Neste, para que os demais partidos não sejam pre-judicados, concede-se mandatos adicio-nais no mesmo percentual.

    Sobre a divisão dos distritos, o PL atribui competência à Justiça Eleitoral, reduzindo a interferência de partidos e suas lideranças. Em alguns países a di-visão cabe ao parlamento, mas no Brasil o Congresso Nacional é palco de alta dispersão partidária e acirradas disputas. Há algumas dificuldades. A justiça es-pecializada faria a divisão no exercício de um poder constitucional e legalmente concedido. Entretanto, no cenário atu-al, não seria insuscetível de oposição. Quanto à atribuição aos parlamentares, não seria diferente.

    Nos EUA, à época do governador E. Gerry, a legislatura de Massachusetts redesenhou os limites para favorecer candidaturas e o desenho do novo mapa formava uma salamandra (salamander), razão pela qual essa distorção é conheci-da como Gerrymandering.

    De todo modo, em virtude das mu-danças demográficas, nos países com sistema distrital é comum se recalcular o número de distritos e a própria demarca-ção de limites (apportionment).

    O sistema distrital daria proximidade entre representantes e representados. Por outro lado, pode concentrar a atuação parlamentar em problemas locais, difi-cultando a atuação quanto a interesses em escala mais ampla.

    Os candidatos não despenderiam recursos com viagens para dar visibili-dade à candidatura. Esse posicionamen-to ganha força porque o barateamento das campanhas, que também poderia ser alcançado com a redução do teto de gastos, não é tendência atual e mudança nesse sentido é improvável.

    É importante, quanto a alterações eleitorais e políticas, conhecer o con-teúdo das propostas para se posicionar

    • LEGISLAÇÃO ELEITORAL •

    Voto DistritalO corpo de eleitores está distribuído em circunscrições eleitorais que, para a escolha de deputados e verea-dores, são os estados e municípios.

    No sistema de votos por distrito proposto para o Brasil para elei-ções proporcionais, se divide circuns-crições e colégio eleitoral em distritos eleitorais menores e os eleitores desses núcleos só votam nos candidatos ali re-gistrados.

    No sistema distrital misto, há uma combinação do voto proporcional e do voto majoritário. Vota-se uma vez em candidato do distrito e outra na legen-da. Os votos majoritários são atribuídos aos candidatos registrados no distrito e quem tiver mais votos é eleito. Já os vo-tos dados ao partido são computados no município ou estado, conforme o quo-ciente eleitoral.

    No sistema distrital puro, os partidos registram um candidato para concorrer em cada distrito e no pleito também se elege representante do distrito para o Le-gislativo.

    Na Alemanha, país que tem servido de modelo para algumas propostas, o sistema é o distrital misto para eleições federais, com método proporcional per-sonalizado com direito a 2 votos: um no candidato de seu distrito para deputado no parlamento federal (metade dos as-sentos é preenchida com esses votos); outro por meio de listas estaduais dos partidos com candidatos. Esse voto no partido delineia as relações de poder no parlamento, distribuindo proporcional-mente o número de vagas.

    Trata-se de país com características políticas, demográficas e sociais dife-rentes e é preciso ter em mente as dife-renças. É uma república parlamentarista, onde o chanceler não é eleito pelo voto direto, mas pelos deputados do parla-mento federal. Conta com dois partidos hegemônicos: CDU/CSU, de centro di-reita, e SPD, de centro esquerda.

    O projeto de lei propõe instituir o voto distrital misto nas eleições realiza-das pelo sistema proporcional e cada par-tido registraria um candidato e suplente por distrito. O número de representantes distritais no Legislativo corresponderia à metade do número de cadeiras de cada circunscrição, arredondando-se para baixo a fração.

    Seria eleito pelo voto distrital o can-didato com maioria de votos no distrito, sendo o seu representante no Legislati-vo; pelo voto proporcional, de acordo com a disciplina estabelecida para a lista

    com segurança. E o bom agente político não ol-vidará a necessi-dade e fomentar a educação po-lítica, incentivar o fortalecimento da sociedade ci-vil e a criação de lideranças locais eficientes. É fun-damental para se criar um ambiente hostil à má políti-ca inibir e à per-petuação indiscri-minada no poder e, ainda, reduzir a desigualdade nas disputas, garan-tindo adequada isonomia entre os candidatos.

    Para saber mais, vide Voto Distrital: Comentá-rios às Propostas de Alteração no Sis-tema Brasileiro. In: Revista Eletrônica de Direito Eleitoral e Sistema Político. Disponível em: .

    Marisa AmaroAdvogada especializada em Direito Eleitoral. Colaboradora da Uvesp.

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    • MOBILIDADE URBANA •

    O impacto do transporte nas cidadesTecnologia para a integração do transporte, mobilidade urbana e o impacto na vida dos cidadãos.

    Uma cidade é “cidadã” quando o seu sistema de transporte cole-tivo é efetivo, pontual, seguro, confor-tável e integrado. Quando o gestor pú-blico oferece à população mobilidade e possibilidade de ir e vir de forma fácil e confiável. Com integração de múltiplos modais, esse cenário é real.

    Fala-se muito em mobilidade urbana com crescimento das linhas de trens, de ônibus, corredores e terminais. Porém, mobilidade urbana é muito além da cria-ção e implantação de sistemas de trans-porte. É planejamento para o crescimen-to sustentável do município, pensando o deslocamento dos cidadãos por meio da integração de pessoas com negócios. Com a conexão entre metrô, trem, ôni-bus, bicicletas, patinetes, táxis e aplica-tivos de carona os passageiros ganham mais acesso ao trabalho, ao comércio e ao lazer.

    A integração reduz o impacto social e ambiental dos deslocamentos. O trans-porte é apontado pela população como o quarto maior problema das cidades, de acordo com pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e Associação Nacional das Em-presas de Transportes Urbanos (NTU). Por isso, é importante planejar o cresci-

    mento das cidades em torno dos espaços dedicados à mobilidade, por meio de so-luções eficientes. Dessa forma, é possí-vel reequilibrar a distribuição do espaço urbano e usufruir de um transporte mais barato e rápido.

    As novas tecnologias são fundamen-tais para este projeto, pois viabilizam essa conexão entre os modais. Na Auto-pass, empresa referência em tecnologia e serviços para mobilidade urbana, des-locamento mais inteligente, organizado e sustentável estão no centro dos esfor-ços. Além de levar as pessoas para onde querem ir, o intuito é oferecer soluções para facilitar o deslocamento nos muni-cípios espalhados pelo Brasil.

    O VouD, aplicativo de mobilida-de urbana criado pela Autopass, é um exemplo. Integra todos os modais de transporte (ônibus, metrô, trens, bicicle-ta, táxi), para que os usuários possam chegar da melhor forma ao seu destino. O aplicativo, disponível para uso na ca-pital paulista e Grande São Paulo, faci-lita a compra de créditos dos cartões de transporte locais (Bilhete Único e Car-tão BOM) em 39 municípios da região e possibilita que o passageiro chame car-ros pelos aplicativos de carona ou Táxi, com descontos nas corridas.

    O VouD permite a compra de passa-

    gens rodoviárias com desconto e aluguel de bicicletas, por meio de parcerias estraté-gicas que permitem oferecer aos usuários valores menores que a própria empresa. Ainda em abril, o VouD também passa a integrar patinetes, por meio de estações para empréstimo dos aparelhos com capa-cetes, em São Paulo.

    A integração dos meios de transporte metropolitanos é uma operação complexa. Começa na coopera-ção entre as prefei-turas e empresas de transporte, passa pelo planejamento dos itinerários, e vai além da inauguração de estações. Nesse sen-tido, outras propostas e soluções estão sempre no radar da Autopass. A empre-sa cria continuamente novos negócios em cidades com diferentes característi-cas, que oferecem aos passageiros tec-nologia como QR Code, pagamento por aproximação, reconhecimento biomé-

    trico facial e aplicativos. Inovação para criar cidades inteligentes e melhorar a qualidade de vida. Isso é o que o gestor público e as operadoras de transporte devem ter em mente para acompanhar as constantes mudanças tecnológicas e necessidades do cidadão.

    Othavio Paulino da Costa ParisiSuperintendente Institucional da Autopass

    Bob SantosSecretário Nacional de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo

    à atividade turística.O desafio é hercúleo. Prova disso

    são as muitas áreas envolvidas em todo esse processo: ministérios do Turis-mo, da Cidadania, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Embratur, ICMBio e IPHAN. Mas tenho absoluta convicção de que este é o único cami-nho possível. Não podemos mais nos furtar desse debate. Pela primeira vez o Brasil conta com um governo atento a importância da melhoria do ambiente de negócios para potencializar a atração de investimentos para o país. E nesse cenário, o setor de viagens e turismo re-úne todas as condições necessárias para ser a grande mola propulsora da econo-mia nacional.

    Países mundialmente reconhecidos por seus patrimônios como Portugal e Grécia utilizaram o turismo para sair da grave crise que os assolavam. Por que o Brasil não pode seguir este exemplo? O aprimoramento da gestão turística dos sítios culturais e naturais brasileiros declarados patrimônio mundial fomen-tam a estruturação de destinos turísticos,

    • ARTIGO •

    Quando o patrimônio é valorizadotodos ganhamEm um país considerado o 1º em atrativos naturais e 8º em atrativos culturais vivemos mais de 500 anos com a vergonha de não contar com uma política nacional de gestão de patrimônio.

    A história de descaso com al-gumas de nossas maiores ri-quezas começa a ser reescrita com a publicação do decreto que instituiu, no início de abril, da Política Nacio-nal de Gestão Turística do Patrimônio Mundial Natural e Cultural da Unesco como parte dos avanços alcançados já nos primeiros 100 dias do governo federal. Um documento construído a muitas mãos que tem como linha mes-tre a conservação de alguns dos nossos principais atrativos alinhando ao apro-veitamento sustentável desses espaços

    de forma a torná-los autossustentáveis, melhorando o ambiente de negócios e adequando-os à dinâmica atual da ati-vidade turística, com maior integração entre instituições governamentais, in-ciativa privada e a sociedade.

    Neste amplo movimento de valo-rização de nosso patrimônio mundial, todos saem ganhando. O horizonte que

    se apresenta é externamente favorável para o setor de viagens e turismo no Brasil e certamente essa conquista con-tribuirá para o crescimento de nossa ati-vidade e desenvolvimento econômico de nosso país.

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    serão semanais, às quartas-feiras, às 15h30.

    Entre as propostas citadas por Ita-mar, a expansão do MIT – Municípios de Interesse Turístico, programa do governo de São Paulo que incentiva atividades turísticas. “O objetivo é abrir mais 70 vagas, chegando a 210 municípios inseridos no MIT”, afir-mou.

    Vice-presidente eleito, o deputa-do Paulo Corrêa agradeceu o apoio dos colegas e se colocou à disposição para contribuir com o dinamismo que esta comissão exige. Também esta-vam presentes os deputados Frede-rico D’Avila, Paulo Fiorilo, Mauro Bragato, Marcos Damásio, Sebastião Santos, Sérgio Victor, Conte Lopes e Alexandre Pereira.

    Em 6 de maio, às 14h na Alesp, haverá uma reunião conjunta da CAE, da Comissão de Agricultura da Câ-mara Federal e da Frente Parlamentar ligada ao tema, com a presença da mi-nistra da Agricultura, Tereza Cristina, que falará sobre os planos, parcerias e sobre integração com as políticas do agronegócio do Estado de São Paulo.

    Em 9 de maio, às 10h, na sede do Sescon-SP, estarão reunidas entida-des integrantes da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal para a primeira reunião de retomada dos grupos de trabalho e encaminhamento das propostas.

    Deputado Estadual Itamar Borges • Ciente dos grandes desafios a serem enfrentados, o deputado afirmou ser por esta Comissão que passará a retomada da economia.

    Assessoria de [email protected]

    • ECONOMIA •

    Itamar é eleito presidente da Comissão de Atividades Econômicas da AssembleiaTemas ligados à agricultura, turismo, comércio, serviços e indústria estão entre os assuntos tratados pela Comissão.

    Em 16 de abril, por decisão unânime dos deputados pre-sentes no plenário José Bonifácio, o deputado Itamar Borges foi eleito presidente da Comissão de Ativida-des Econômicas (CAE) da Assem-bleia Legislativa de São Paulo, que tem função estratégica para o incre-mento da economia, bem como atua em função de políticas públicas vol-tadas para o desenvolvimento seto-rial e incremento da indústria, do co-mércio e do turismo, cooperativismo e outras formas de associativismo na atividade econômica.

    “Todas as comissões da Casa têm sua importância, mas neste momento de necessidade de retomada do desen-volvimento econômico e de geração de empregos, considero que nenhu-ma comissão tem urgência maior de propostas e medidas rápidas do que a Comissão de Atividades Econômicas. Vamos tratar das demandas de setores de peso e de grande importância para a economia do Estado de São Paulo e do Brasil: agronegócios, turismo, co-mércio, serviços e indústria”, afirmou Itamar Borges.

    O deputado garantiu atuar de forma abrangente, com uma comissão cons-tituída por colegas experientes e em conjunto com as frentes parlamenta-res, como a do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal. “Estaremos abertos às demandas das instituições e entidades representantes dos seto-res envolvidos”. As reuniões da CAE

    • AGENDA •

    • ATUAÇÃO ABRANGENTE •

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  • SEBRAE-SP

    Força do InteriorAbril de 2019 | Ano 19 PÁG 17

    Tirso Meirelles é vice-presiden-te da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, com vivên-cia consagrada no agronegócio, o que garante a posição do PIB Brasileiro. Integrante do Conselho Superior do Agronegócio na respeitada FIESP e pós-graduado em Administração de Empresas e Políticas Públicas pela FAAP.

    Entrevistado pelo Jornal do Interior mostrou seu objetivo na direção do Se-brae, ampliando, entre outros, o aten-dimento ao público alvo.

    Em primeiro lugar quero agradecer a oportunidade de conversar com seus leitores, por meio desta publicação tão importante, canal de informação e co-municação com milhares de parlamen-tares. Como vocês sabem, ao longo dos últimos 20 anos venho participan-do ativamente das atividades do SE-BRAE-SP, como conselheiro, assessor da Presidência, Secretário Executivo do Conselho Deliberativo e Presidente interino de junho a novembro de 2018. Nosso compromisso continua sendo fazer com que os pequenos negócios paulistas – do agronegócio, comércio, indústria e serviços – sejam lucrativos e competitivos e que a cultura empre-endedora se consolide plenamente. Vamos unir conhecimento, experiên-cia e recursos – nossos e de parceiros – no aprimoramento e na integração de todos os elos das cadeias produti-vas, consolidando, assim, o processo de crescimento sustentável desses em-preendimentos e promovendo o desen-volvimento regional, do Estado de São Paulo e do Brasil. Também faz parte de nossa estratégia atuar firmemente junto aos novos governantes e legisla-dores para aprimorar o ambiente para empreender, reduzindo burocracia e tributos e garantindo maior acesso ao crédito produtivo. E queremos prepa-rar as próximas gerações para realizar. Por isso, vamos aumentar o número de alunos do ensino fundamental que re-cebem nossas ações de cultura empre-endedora – Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP). A previsão é que chegue a quase 200 mil crianças ainda neste ano.

    Para que o sonho do brasileiro não se transforme em pesadelo e os peque-nos negócios criados sejam realmente

    Tirso de Salles Meirelles preside o Sebrae-SPEleito para o quadriênio 2019-2022, o atual presidente do Sebrae-SP é economista, administrador de empresas e empresário rural.

    competitivos, o Sebrae-SP vai conti-nuar trabalhando para levar orienta-ção, capacitação em gestão, inovação, acesso a novos mercados e financia-mento.

    Neste ano estamos prontos para rea-lizar cerca de 3 milhões de atendimen-tos a mais de 1,2 milhão de clientes distintos. Destes, 400 mil terão aten-dimento de alto impacto, agregando alta dose de tecnologia e inovação no processo, produto ou gestão do empre-endimento. Para isso estamos inves-tindo pesado na ampliação dos aten-dimentos presencial e remoto. Neste momento estamos finalizando piloto que ampliou horários de atendimento em nossos Escritórios Regionais - das 9h às 20h e a Central de Atendimen-to 0800 passou a operar no esquema 24x7 (vinte e quatro horas, sete dias). Os resultados foram bem positivos e, em breve, vamos divulgar os novos horários de funcionamento do Sebra-e-SP em todo estado. Também vamos inaugurar cerca de 40 novos postos Sebrae Aqui que, aliados aos 218 já implantados, vão cobrir mais de 95% do território paulista. E ampliar as par-cerias com diversas entidades públicas e privadas – prefeituras, associações, sindicatos, universidades – que nos permitem levar nossas ações a um uni-verso cada vez maior de empreende-dores, exercendo o papel de agente de desenvolvimento regional”.

    Em primeiro lugar, quero dizer que compartilhamos do mesmo desafio dos novos governos federal e estadu-al e os parlamentares que assumiram recentemente: encontrar melhores ca-minhos para conduzir as políticas pú-blicas e estratégias que tragam às em-presas as oportunidades para se manter no mercado, crescer e gerar empregos. O Sebrae continuará atuando para for-talecer as parcerias que reúnam os es-forços e recursos rumo ao crescimento sustentável. Boa parte dos nossos pro-gramas está focado no fortalecimento e na integração das cadeias produtivas, sempre respeitando as vocações locais e regionais e conectando os agentes que ajudem a dar celeridade ao proces-so. Além da questão de gestão, vamos trabalhar próximos ao governador, de-putados, prefeitos e vereadores para que se estabeleçam política públicas que aprimorem o ambiente para em-preender. Já iniciamos tratativas com

    o governo de São Paulo para ampliar as parceiras exitosas e realizar outras, como, por exemplo, o programa que garanta a abertura de empresas em até 24 horas e a celeridade do encerra-mento das empresas. O vereador pode muito quando se trata de instituir po-líticas públicas para facilitar abertura e formalização de empreendimentos, garantir o tratamento simplificado e fa-vorecido aos pequenos negócios, abrir o mercado de compras governamen-tais para as MPEs, apoiar acesso ao crédito e à inovação. Com a UVESP vamos ampliar o esforço de sensibili-zação junto aos mais de 6 mil verea-dores paulistas para formular leis que garantam um ambiente pró-pequeno negócio.

    Também vamos amplificar as ações focadas na simplificação buro-crática, com o apoio à inclusão de 400 municípios na Rede Simples, platafor-ma digital que integra os processos de registro, legalização e baixa de empre-sas, dos órgãos públicos federais, esta-duais e municipais

    Sobre uma das propostas do minis-tro da Economia, Paulo Guedes, para diminuir o déficit público e abrir es-paço para criação de emprego, que é o corte nas contribuições pagas para o Sistema “S”, Tirso diz:

    Não podemos perder de vista que os empreendimentos de pequeno porte são os pilares do desenvolvimento so-cioeconômico de qualquer localidade. Existem hoje no estado de São Paulo 4 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas, responsáveis por ocupação de 10 milhões de paulistas e pela gera-ção de 27% do Produto Interno Bruto

    (PIB). É uma questão de tempo para que os novos governantes e legislado-res conheçam mais detalhadamente o trabalho, os resultados e o impacto das atividades do sistema S no comércio, na indústria e no agronegócio. Por isso, somos favoráveis ao estabelecimento de diálogo franco, objetivo, claro que ajude a construir soluções de aprimo-ramento do sistema. Estamos vivendo uma nova fase – em nível mundial e local, que não pode prescindir de uma rede já qualificada em capacitação e consultoria de excelência. Porque co-meçar do zero, se podemos redefinir metas, ajustar o que for necessário, e seguir contribuindo para o desenvol-vimento perene do Brasil, inclusive na atração de investimentos internacio-nais.

    Os maiores geradores de novas va-gas de trabalho são os pequenos negó-cios. No ano passado, em todo Brasil criaram 600 mil empregos, apesar do peso da burocracia e dos tributos. Sem as amarras que atravancam a competi-tividade, podem mais. Em São Paulo, por exemplo, temos 4 milhões de em-preendimentos de pequeno porte. Se 50% abrir uma vaga, serão 2 milhões de novos empregos. Por isso, é preciso que nossos governantes e legisladores concentrem esforços na diminuição do Custo Brasil, aprovando as tão neces-sárias reformas estruturais, em espe-cial da Previdência e tributária, con-solidando o processo de redução dos gastos públicos, simplificando o dia a dia das empresas. Com uma legislação mais conectada à nossa realidade e a economia nos eixos, o caminho estará livre para a instalação do ciclo virtuoso do crescimento sustentável.

    • COMPROMISSO •

    • FOCO E APOIO •

    • AJUDANDO O BRASIL •

    • DEFICIT VERSUS EMPREGO •

    • QUAL O CAMINHO •

  • ONascido em 19 de janeiro de 2009, Kailani Rennó está em destaque no cenário do surfe e conquistando pódios onde compete. Só no Brasil foi ao pódio 25 vezes, sendo campeão em oito deles, vice em nove e outras cinco vezes como terceiro colocado, fora outras duas vezes em que ficou em quarto lugar. Foi campeão paulista por antecipação pelo Hang Loose Surf Attack de 2018, onde competem atletas de todo o país e no Circuito Municipal de Surf, em Ubatuba, Kailani teve 100% de aproveitamento nas três etapas em que participou e ainda pratica Snow Board, sendo bicampeão brasileiro nas montanhas do Chile.

    66 atletas formam a equipe.

    UBATUBA

    Ribeirão Preto recebeu a primeira edição do Rally So-lidário, em prol da APAE local. Na prova automo-bilística de regularidade absoluta participaram veículos de todas as marcas. Foram três categorias, para que todos pu-dessem se divertir e vivenciar uma experiência off-road. A totalidade da receita com as inscrições foi destinada à APAE de Ribeirão Preto.

    Rally Solidário

    Para os pilotos e navegadores de primeira viagem foi administrado um curso.

    RIBEIRÃO PRETO

    Para manter a cultura do Catira viva em Hortolândia, dez mu-lheres da melhor idade se reúnem