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pgf da lomba bragança

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  • PLANO DE GESTO FLORESTAL Modelo de Explorao

    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA

    PLANO DE GESTO FLORESTAL (PGF)

    Modelo de Explorao

    ZIF de Lomba

  • PLANO DE GESTO FLORESTAL Modelo de Explorao

    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 2

    NDICE

    NDICE .................................................................................................................... 2 1. CARACTERIZAO E OBJECTIVOS DA EXPLORAO ................................. 3

    1.1 Caracterizao dos Recursos ........................................................................ 3 1.1.1 Caracterizao geral e compartimentao das propriedades ................. 3 1.1.2 Definio e delimitao das parcelas ...................................................... 4 1.1.3 Componente florestal .............................................................................. 4 1.1.3.1 Caracterizao das espcies florestais, habitats e povoamentos ........ 4 1.1.3.2 Caracterizao dos povoamentos ........................................................ 5 1.1.4 Componente silvopastoril ...................................................................... 15 1.1.4.1 Caracterizao dos recursos forrageiros ............................................ 15 1.1.4.2 Caracterizao das pastagens ........................................................... 15 1.1.5 Componente cinegtica, apcola e Cogumelos ..................................... 15 1.1.6 Componente de recursos geolgicos e energticos.............................. 17 1.1.6.1 Caracterizao dos recursos energticos .......................................... 17 1.1.6.2 Caracterizao dos recursos geolgicos ............................................ 17

    1.2 Definio dos objectivos da explorao ....................................................... 18 2. ADEQUAO AO PROF .................................................................................. 19 3. PROGRAMAS OPERACIONAIS ....................................................................... 22

    3.1 Programa de gesto da biodiversidade ....................................................... 22 3.2 Programa de gesto da produo lenhosa .................................................. 23 3.3 Programa de gesto do aproveitamento dos recursos no lenhosos e outros servios associados ........................................................................................... 23 3.4 Programa de infra-estruturas ....................................................................... 24 3.5 Programa das operaes silvcolas mnimas ............................................... 26 3.6 Gesto florestal preconizada ....................................................................... 28

    3.6.1 Descrio das Aces ........................................................................... 28 ANEXOS ............................................................................................................... 39

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 3

    1. CARACTERIZAO E OBJECTIVOS DA EXPLORAO 1.1 Caracterizao dos Recursos

    1.1.1 Caracterizao geral e compartimentao das propriedades

    Quadro I Caracterizao da ocupao do solo Tipos de ocupao Superfcie (ha) %

    Povoamentos puros de folhosas

    Cerejeira (Prunus aviun) 6,62 0,31 Castanheiro (Castanea sativa) 25,25 1,18 Castanheiro (Castanea sativa) 114,31 5,33 Carvalho (Quercus pyrenaica) 18,83 0,88 Sobreiro (Quercus suber) 5,26 0,24

    Povoamentos puros de resinosas

    Cupressos (Cupressus lusitanica) 15,92 0,74 Pinheiro bravo (Pinus pinaster) 662,7 30,93

    Povoamentos mistos

    Castanea sativa x Prunus aviun 4,28 0,2

    Castanea sativa x Pinus Pinaster 3,05 0,14

    reas ardidas de povoamentos reas de corte raso

    Outras reas arborizadas

    Folhosas dispersas 88,42 4,13

    Lameiros 84,24 3,93

    Tipos de uso Superfcie (ha) % Matos e pastagens espontneas 971,59 45,36

    Improdutivos 6,38 0,3

    Agricultura 135,07 6,31

    reas sociais 0 0 guas interiores 0 0

    TOTAL

    2142

    100

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 4

    1.1.2 Definio e delimitao das parcelas

    A definio e delimitao das parcelas foram efectuadas de acordo com a ocupao do solo e os talhes estipulados. Assim, foram criadas parcelas em cada talho consoante o tipo de povoamento existente e consoante a interveno a efectuar.

    1.1.3 Componente florestal

    1.1.3.1 Caracterizao das espcies florestais, habitats e povoamentos

    A ZIF de Lomba apresenta uma ocupao florestal com uma rea global arborizada de 944,53 ha e uma rea de 971,59 ha de matos. A rea da ZIF de Lomba apresenta uma ocupao arbrea predominantemente de pinheiro bravo e possui tambm como espcies de resinosas o cupressos e folhosas o carvalho negral, castanheiro, cerejeira, e sobreiro. Pode salientar-se a elevada predominncia de povoamentos de estrutura regular e a predominncia dos puros essencialmente os povoamentos de Pinheiro bravo que ocupam cerca de 31% da rea da ZIF.

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA

    1.1.3.2 Caracterizao dos povoamentos Foram delimitadas as zonas homogneas dos povoamentos florestais que existem na ZIF de Lomba e organizadas em talhes e parcelas (anexo 1) conforme o descrito no Quadro II. A diviso em talhes teve em considerao a espcie florestal existente nos povoamentos e a diviso em parcelas dentro dos talhes deveu-se s diferenas de idade registadas.

    Quadro II Caracterizao dos povoamentos

    Talho Parcelas rea (ha) Espcie Estrutura Composio Regime Intervalo de idade ou Idade

    mdia

    % coberto Densid. Altura dom

    DAP mdio

    I

    1 49,25

    Castanea sativa

    Irregular Puro Alto fuste [0;10[ 15 123 4 15,4

    2 20,26 Irregular Puro Alto fuste [11;15[ 18 123 6,5 17,6

    3 29,41 Irregular Puro Alto fuste [16;25[ 40 100 8 26

    4 15,39 Irregular Puro Alto fuste >26 65 69 12 43,5

    II 1 18,83 Quercus pyrenaica Irregular Puro Alto fuste 14 60 1111 7 11,5

    III 1 25,25 Castanea sativa Regular Puro Alto fuste 8 45 1111 7,6 11,3

    IV 1 6,62 Prunus avium Regular Puro Alto fuste 8 35 1111 6 8,5

    V 1 15,92 Cupressus sp. Regular Puro Alto fuste 12 65 1666 7,4 11

    VI 1 5,26 Quercus suber Regular Puro Alto fuste 12 15 1111 2,5 10

    VII

    1 108,98

    Pinus pinaster

    Regular Puro Alto fuste 12 35 1666 6,3 10,2

    2 210,83 Regular Puro Alto fuste 26 75 2000 16,4 23,2

    3 288,43 Regular Puro Alto fuste 20 75 2000 13,5 16,3

    4 24,04 Irregular Puro Alto fuste 18 75 2000 12,9 15,2

    5 30,4 Regular Puro Alto fuste 8 30 1666 4,7 7,4

    VIII 1 4,28 Castanea sativa x Prunus avium Regular Misto Alto fuste 18 60 1111 11,7 14,1

    IX 1 3,05 Castanea sativa x Pinus pinaster Regular Misto Alto fuste 18 65 1111 12,4 14,3

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA

    Tipo de Povoamento: Espcie: Prunus avium Composio: Puro Regime: Alto fuste Estrutura: Regular

    Superfcie (ha): 6,62 Classe de idade dominante: 8 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: um povoamento puro de Prunus avium cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas. Podas de formao entre 2 a 10 metros de altura, desramas entre 6 a 10 metros de altura, desbastes a partir dos 10 metros de altura e o corte final ir realizar-se quando o povoamento tiver entre 58-62 anos. O declive do povoamento varia entre os 0 e 50%.

    Origem do povoamento: Para instalao do povoamento recorreu-se a abertura manual de covas.

    Densidade: 3 x 3

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta boas caractersticas no que se refere ao crescimento, conformao dos fustes. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira serrao.

    Subcoberto: as principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas e podas de formao.

    Observaes complementares: O povoamento encontra-se instalado em zonas de declive muito acentuado, chegando em determinadas reas a atingir os 50%; a profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    Tipo de Povoamento: Espcie: Castanea sativa Composio: Puro Regime: Alto fuste Estrutura: Regular

    Superfcie (ha): 25,25 Classe de idade dominante: 8 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: um povoamento puro de Castanea sativa cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, podas de formao, rolagem nas rvores mal conformadas, desramas, desbastes e o corte final ir realizar-se quando o povoamento tiver entre 40-45 anos.

    O declive do povoamento varia entre os 0 e 30%.

    Origem do povoamento: Para instalao do povoamento recorreu-se a abertura manual de covas nas reas de maior declive. Nas zonas menos declivosas houve uma preparao mecnica do terreno seguida da plantao.

    Densidade: 3 x 3

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta boas caractersticas no que se refere ao crescimento, conformao dos fustes. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira serrao.

    Subcoberto: as principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, podas de formao e desramas.

    Observaes complementares: O povoamento encontra-se instalado em zonas onde o declive atinge os 30%; a profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 8

    Tipo de Povoamento: Espcie: Castanea sativa Composio: Puro Regime: Alto fuste Estrutura: Irregular

    Superfcie (ha): 114,31 Classes de idade variam desde: 0 a >26 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: um povoamento puro de Castanea sativa cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, podas de formao, rolagem nas rvores mal conformadas e desramas. O declive do povoamento varia entre os 0 e 15%.

    Origem do povoamento: Para instalao do povoamento houve uma preparao mecnica do terreno seguida da plantao.

    Densidade: 9 x 9, 10 x 10 e 12 x 12

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta boas caractersticas no que se refere ao crescimento, conformao dos fustes. Para alm da produo de fruto, tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira serrao.

    Subcoberto: as principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so herbceas.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, tratamentos fitossanitrios e desbastes.

    Observaes complementares: Povoamentos agro-florestais.

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 9

    Tipo de Povoamento: Espcie: Quercus pyrenaica Composio: Puro Regime: Alto fuste Estrutura: Irregular

    Superfcie (ha): 18,83 Classe de idade dominante: 14 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: um povoamento puro de Quercus pyrenaica cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, podas de formao, rolagem nas rvores mal conformadas, desramas, desbastes a partir dos 18 anos e o corte final ir realizar-se quando o povoamento tiver entre 118 e 122 anos. O declive do povoamento varia entre 20 e 30%.

    Origem do povoamento: Aproveitamento de regenerao natural.

    Densidade: 3 x 3

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta boas caractersticas no que se refere ao crescimento, conformao dos fustes. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira serrao.

    Subcoberto: as principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, podas de formao e desramas.

    Observaes complementares: O povoamento encontra-se instalado em zonas onde o declive atinge os 30%; a profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    Tipo de Povoamento: Espcie: Quercus suber Composio: Puro Regime: Alto fuste Estrutura: Regular

    Superfcie (ha): 5,26 Classe de idade dominante: 12 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: um povoamento puro de Quercus suber cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desbastes, desboia entre os 25-30 anos, podas de manuteno, descortiamento a partir dos 34 anos e o abate ir realizar-se quando o povoamento tiver entre 110 e 130 anos. O declive do povoamento varia entre 20 e 30%.

    Origem do povoamento:. : Para instalao do povoamento recorreu-se a abertura manual de covas.

    Densidade: 3 x 3

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta vitalidade. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de cortia.

    Subcoberto: as principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desbastes, desramas.

    Observaes complementares: O povoamento encontra-se instalado em zonas onde o declive atinge os 30%; a profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 11

    Tipo de Povoamento: Espcie: Cupressus spp. Composio: Puro Regime: Alto fuste Estrutura: Regular

    Superfcie (ha): 15,92 Classe de idade dominante: 12 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: um povoamento puro de Cupressus spp. cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desramas, desbastes e o corte de realizao ser realizado entre os 40-45 anos.

    Origem do povoamento:. : Para instalao do povoamento houve uma preparao mecnica do terreno seguida da plantao.

    Densidade: 3 x 2

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta vitalidade. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira.

    Subcoberto: as principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desbastes, desramas.

    Observaes complementares: O povoamento encontra-se instalado em zonas onde o declive atinge os 30%; a profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 12

    Tipo de Povoamento: Espcie: Pinus pinaster Composio: Puro Regime: Alto fuste Estrutura: Regular

    Superfcie (ha): 662,70 Classes de idade variam desde: 8 a >26 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: um povoamento puro de Pinus pinaster cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desramas, desbastes e o corte de realizao ser realizado entre os 30-35 anos.

    Origem do povoamento:. : Para instalao do povoamento houve uma preparao mecnica do terreno seguida da plantao.

    Densidade: 2 x 3 e 2 x 2,5

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta vitalidade. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira.

    Subcoberto: as principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desbastes, desramas.

    Observaes complementares: O povoamento encontra-se instalado em zonas onde o declive atinge os 30%; a profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    Tipo de Povoamento: Espcie: Castanea sativa x Prunus avium Composio: Misto Regime: Alto fuste Estrutura: Regular

    Superfcie (ha): 4,28 Classe de idade dominante: 18 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: Povoamento misto cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desramas, desbastes e o corte final ir realizar-se quando o povoamento tiver entre 40-45 anos o castanheiro e 30-35 anos o pinheiro bravo. O declive do povoamento varia entre os 0 e 30%.

    Origem do povoamento:. : Para instalao do povoamento houve uma preparao mecnica do terreno seguida da plantao.

    Densidade: 3 x 3

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta vitalidade. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira.

    Subcoberto: As principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desbastes, desramas e podas de formao.

    Observaes complementares: A profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 14

    Tipo de Povoamento: Espcie: Castanea sativa x Pinus pinaster Composio: Misto Regime: Alto fuste Estrutura: Regular

    Superfcie (ha): 3,05 Classe de idade dominante: 18 anos

    Sub-regio homognea do PROF: Bragana

    Descrio: Povoamento misto cujo modelo de conduo silvcola prev a limpeza de vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desramas, desbastes e o corte final ir realizar-se quando o povoamento tiver entre 40-45 anos a cerejeira e 30-35 anos o pinheiro bravo. O declive do povoamento varia entre os 0 e 30%.

    Origem do povoamento:. : Para instalao do povoamento houve uma preparao mecnica do terreno seguida da plantao.

    Densidade: 3 x 3

    Apreciao qualitativa: O povoamento apresenta vitalidade. Tudo indica que um povoamento com possibilidade de produo de madeira.

    Subcoberto: As principais espcies que surgem no subcoberto do povoamento so a carqueja (Pterospartum tridentatum) onde a classe de alturas dominantes varia entre 0,5 1 metros e estevas (Cistus ladanifer) com classe de altura dominante superior a 1 metro.

    Intervenes a realizar no curto prazo (5 anos): Limpeza da vegetao espontnea nas linhas e entrelinhas, desbastes, desramas e podas de formao.

    Observaes complementares: A profundidade do solo no ultrapassa os 40 cm.

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    1.1.4 Componente silvopastoril Na ZIF de Lomba a actividade silvopastoril concentra-se principalmente nos lameiros, contudo tambm se pode verificar nas reas dos incultos onde abunda a vegetao herbcea e arbustiva, ou seja, nos matos.

    1.1.4.1 Caracterizao dos recursos forrageiros Como recursos forrageiros so caracterizados os lameiros e as parcelas de cereal. Na ZIF de Lomba foram assinalados cerca de 84,24 ha de lameiros naturais que se localizam principalmente em zonas de linhas de gua. As reas destinadas produo de cereal so identificadas como reas agrcolas. Na rea da ZIF de Lomba as principais culturas de cereal cujo objectivo se prende com a alimentao do gado (ovino e bovino) so as sementeiras de cevada, de centeio e trigo. Para alm das reas de cereal tambm se recolhe feno proveniente dos lameiros. Os lameiros, para alm da produo de feno, so usados tambm para apascentar os rebanhos de ovinos e bovinos, principalmente durante os meses de vero.

    1.1.4.2 Caracterizao das pastagens reas passveis de serem pastoreadas na ZIF de Lomba so identificadas como matos. As pastagens espontneas no so muito frequentadas pelos rebanhos, em parte, devido aos acentuados declives que se fazem sentir e s densidades e dimenses da vegetao arbustiva. As espcies presentes nos matos so o alecrim (Rosmarinus officinalis), a carqueja (Pterospartum tridentatum), estevas (Cistus ladanifer), silvas (Rubus sp.) e herbceas diversas , nomeadamente as festucas e trevos.

    1.1.5 Componente cinegtica, apcola e Cogumelos

    Cinegtica A ZIF de Lomba caracterizada pelo terreno acidentado, pela disponibilidade de gua a superfcie, a fraca presso entropia no seu interior, variedade do sub-coberto arbustivo e estrato arbreo, a possibilidade de refgio invernal dos povoamentos de

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    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 16

    resinosas, e a continuidade territorial desta mancha para outras contguas, torna a regio especialmente favorvel, no apenas a presena de fauna cinegtica, mas tambm a actividade cinegtica. Como j foi referido anteriormente, rea da ZIF de Lomba est inserida na Zona de Caca Associativa Vilar de Lomba n.1184 e assim condicionada e orientada em termos cinegticos pelo seu plano de explorao.

    Apicultura Praticamente toda a ZIF de Lomba constitui uma rea em que a apicultura encontra condies para se tornar uma actividade rentvel, no mnimo complementar da actividade agro-florestal. Existe flora melfera espontnea que se distribui pelos estratos arbreo, arbustivo e herbceo e suficientemente variada e densa para garantir uma boa laborao anual. Como flora merifera temos a presena das arbustivas Erica umbelata, Calluna vulgaris, Cistus salvifolius, Cytisus scoparius, Cytisus multiflorus, Lavandula stoechas, Pteridium aquilinum, Pterospartium tridentatum, e Rubus sp., o medronheiro, o pilriteiro, herbceas diversas e gramneas. Podemos contar tambm com outras como os salgueiros, os castanheiros, as cerejeiras, os freixos e os amieiros, o medronheiro, urzes e tojos. Dispe-se portanto dum lote minimamente variado e adequado de espcies vegetais para suportar esta actividade, que uma transumncia bem planeada poder fazer usufruir dos melhores fluxos de nctar e plen, e favorecer a polinizao. Tudo isto de forma a potenciar o uso mltiplo deste espao florestal e de forma sustentada.

    Cogumelos A colheita de cogumelos na ZIF de Lomba, das actividades mais rentveis, a nvel dos produtos florestais na zona, existindo na regio, inmeros cogumelos silvestres comestveis e com valor comercial, tais como os boletos, mscaros e tortulhos entre outros. Grande parte da populao da Freguesia do Vilar de Lomba e das aldeias contguas (S. Jomil) faz desta, a sua actividade diria e profissional na altura da sua colheita, sendo a sua fonte de rendimento.

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    Na rea em estudo aparecem todos os anos, durante os perodos do Outono e da Primavera, mas principalmente no Outono, dezenas de tipos de cogumelos, variveis em funo das espcies arbreas que servem de suporte ao fungo e das condies ambientais de cada poca. No entanto esta explorao ocorre sem regras, desrespeitando completamente os ecossistemas nos quais emergem, e dos quais fazem parte integrante. Esta prtica condiciona a sua actividade microbiana, atravs da instabilidade mecnica dos materiais que a constituem, de alteraes de humidade, temperatura, acidez, entre outras. Toda a manta morta mexida e revoltada, em cada poca, vezes sem conta, utilizando instrumentos inadequados. Apesar do direito de recolha dos recursos fngicos j ser reconhecido (art.o 1305 do Cdigo Civil) e actualmente no Cdigo Florestal (Decreto-Lei n. 254/2009), a sua explorao continua a ser praticada em regime livre. Alem desta situao parece tambm haver a necessidade de credenciar e formar os colectores, para que a apanha no deplore estes recursos e no cause impactos negativos no sistema florestal.

    1.1.6 Componente de recursos geolgicos e energticos

    1.1.6.1 Caracterizao dos recursos energticos Como recursos energticos podemos ter o aproveitamento da biomassa florestal para fins energticos. Este recurso pode ser encarado no s como um instrumento de luta contra incndios como um factor positivo para oportunidades de negcio em diversas fileiras, para o desenvolvimento econmico e criao de emprego em zonas rurais. Assim, preconiza-se neste PGF o aproveitamento de toda a biomassa florestal retirada no decorrer das limpezas de matos estabelecidas na calendarizao das intervenes, para o seu aproveitamento energtico. E de referir que apesar de estar prevista uma Central de Biomassa se no concelho de Valpaos, fica a faltar estabelecer como ser efectuado todo o depsito e transporte dessa biomassa a retirar no decorrer das intervenes silvcolas.

    1.1.6.2 Caracterizao dos recursos geolgicos No que se refere aos recursos geolgicos, refere-se que a ZIF de Lomba, alem de estar inserido na ZPE Montesinho-Nogueira, no apresenta qualquer recurso geolgico que possa ser considerado.

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    1.2 Definio dos objectivos da explorao A explorao baseia-se essencialmente no objectivo de produo de madeira e castanha, e favorecimento de condies para a prtica silvopastoril e cinegtica. Sendo assim os objectivos so: conduo dos povoamentos existentes, em alto fuste, para madeira e castanha, consoante a espcie em causa, estabelecimento de pastagens permanentes e manuteno das existentes e manuteno, beneficiao e ampliao das infra-estruturas existentes.

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    2. ADEQUAO AO PROF

    A ZIF de Lomba est inserida na rea do Plano Regional de Ordenamento Florestal do Nordeste (PROF_N), na sub-regio homognea de Bragana.

    Quadro I. Adequao do PGF da ZIF de Lomba ao PROF_N

    PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO NORDESTE

    Objectivos especficos comuns a) Diminuir o nmero de ignies de incndios florestais; b) Diminuir a rea queimada; c) Reabilitao de ecossistemas florestais:

    i) Proteger os valores fundamentais de solo e gua; ii) Salvaguarda do patrimnio arquitectnico e arqueolgico; iii) Melhoria da qualidade paisagstica dos espaos florestais; iv) Promoo do uso mltiplo da floresta; v) Potenciar a biodiversidade dos espaos florestais; vi) Recuperao de galerias ripcolas;

    viii) Estabelecimento de medidas preventivas contra agentes biticos; ix) Recuperao de reas ardidas;

    d) Beneficiao de espaos florestais: i) Aumento da diversidade da composio dos povoamentos dos espaos

    florestais;

    ii) Promoo do uso mltiplo da floresta; iii) Reduo das reas abandonadas; iv) Criao de reas de gesto nica de dimenso adequada; v) Aumentar a incorporao de conhecimentos tcnicos cientficos na gesto;

    e) Consolidao da actividade florestal, nomeadamente: i) Profissionalizao da gesto florestal; ii) Incremento de rea de espaos florestais sujeitos a gesto profissional; iii) Promover a implementao de sistemas de gesto florestal sustentvel e sua

    certificao; iv) Promover a diferenciao e valorizao dos espaos florestais atravs do

    reconhecimento prestado pela certificao; f) Aumentar o conhecimento sobre a silvicultura das espcies florestais; g) Monitorizar o desenvolvimento dos espaos florestais e o cumprimento do plano. Objectivos especficos da Sub-regio homognea Bragana a) Aproveitar e potenciar as situaes susceptveis de uso silvopastoril;

    b) Estabelecer pastagens permanentes; c) Incentivar a produo de raas com Denominao de Origem Protegida; d) Minimizar o conflito entre as actividades silvopastoril e florestal;

    e) Aumentar o nvel de formao dos responsveis pela gesto das zonas de caa;

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    f) Dinamizar a actividade e ordenamento aqucola; g) Promover e impulsionar a certificao da gesto florestal dos soutos e castinais;

    h) Controlar e delimitar as doenas do castanheiro; i) Relanamento da cultura de espcies autctones produtoras de madeira de elevada qualidade; j) Implementar nos espaos florestais sob gesto da administrao pblica, planos de gesto adequados e servindo de exemplo para os proprietrios particulares; l) Adequao dos espaos florestais crescente procura de valores paisagsticos e de actividades de recreio e lazer;

    m) Estabelecimento de percursos interpretativos em reas florestais; n) Adequar a gesto dos espaos florestais s necessidades de conservao de habitats, de fauna e de flora classificada.

    o) Diminuir o nmero de ocorrncias de fogos florestais e rea queimada. p) So ainda reconhecidos como objectivos especficos, os seguintes programas regionais, aplicveis a esta sub-regio homognea:

    a) Arborizao e reabilitao de reas florestais: i) Conduo da regenerao natural de folhosas autctones;

    b) Beneficiao de reas florestais: i) Fogo controlado;

    c) Consolidao da actividade florestal: i) Relanamento da cultura do castanheiro.

    MODELOS DE SILVICULTURA SCP PD CS Cs Pa Qp Qs

    Outros (Pinheiro bravo e Cupressus spp.) Defesa da floresta contra incndios Gesto de combustveis: Redes Secundrias de Faixas de Gesto de Combustvel

    Pela rede viria providencie a gesto do combustvel numa faixa lateral de terreno confinante numa largura no inferior a 10 m;

    Pela rede ferroviria providencie a gesto do combustvel numa faixa lateral de terreno confinante contada a partir dos carris externos numa largura no inferior a 10 m;

    Os proprietrios, arrendatrios, usufruturios ou entidades que, a qualquer ttulo, detenham terrenos confinantes a edificaes, designadamente habitaes, estaleiros, armazns, oficinas, fbricas ou outros equipamentos, so obrigados a proceder gesto de combustvel numa faixa de 50 m volta daquelas edificaes ou instalaes medida a partir da alvenaria exterior da edificao

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    Nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com espaos florestais e previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incndios obrigatria a gesto de combustvel numa faixa exterior de proteco de largura mnima no inferior a 100 m, podendo, face ao risco de incndios, outra amplitude ser definida nos respectivos planos municipais de defesa da floresta contra incndios.

    Nos parques de campismo, nas infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, nos parques e polgonos industriais, nas plataformas de logstica e nos aterros sanitrios inseridos ou confinantes com espaos florestais obrigatria a gesto de combustvel, e sua manuteno, de uma faixa envolvente com uma largura mnima no inferior a 100 m

    A dimenso das parcelas dever variar entre 20 ha e 50 ha, nos casos gerais, e entre 1 ha e 20 ha nas situaes de maior risco de incndio, definidas nos planos municipais de defesa da floresta contra incndios, e o seu desenho e localizao devem ter em especial ateno o comportamento previsvel do fogo.

    Nas aces de arborizao, de rearborizao e de reconverso florestal os povoamentos monoespecficos e equinios no podero ter uma superfcie contnua superior a 50 ha, devendo ser compartimentados, alternativamente:

    a) Pela rede de faixas de gesto de combustveis ou por outros usos do solo com baixo risco de incndio;

    b) Por linhas de gua e respectivas faixas de proteco, convenientemente geridas;

    c) Por faixas de arvoredo de alta densidade, com as especificaes tcnicas definidas nos instrumentos de planeamento florestal.

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    3. PROGRAMAS OPERACIONAIS 3.1 Programa de gesto da biodiversidade Visto a ZIF de Lomba estar inserida na sua totalidade em ZPE, tem de se ter em conta que determinadas praticam silvcolas conduzem a uma perda fsica do solo e a situaes de eroso, enquanto outras permitem a adequada conservao deste recurso. Por isso, pretende-se nos povoamentos florestais instalados nas encostas de maior declive proceder a intervenes culturais racionais. Nas reas junto as linhas de gua e consoante o risco de eroso, O controlo da vegetao ser efectuado com recurso a motorroadora. Na instalao de povoamentos florestais em zonas mais sensveis, deve ter-se em ateno a gesto da vegetao espontnea, deixando faixas de proteco, sem mobilizao do solo mas com eliminao da vegetao arbustiva, s plantas jovens nas entrelinhas. Visto ser uma rea com zonas de elevados declives, tambm nestas zonas, as operaes mecanizadas devem ser utilizadas racionalmente, uma vez que provocam um maior impacte no solo, sendo que nos casos de mobilizao do solo, face aos riscos de eroso, devera ser mantida uma faixa no mobilizada de solo preferencialmente entre 30 e os 50 metros de distancia entre faixas, com cerca de 4 metros de largura e segundo as curvas de nvel. Em todas as reas pretende-se preservar a regenerao natural das espcies autctones, dando-se prioridade a seleco de espcies folhosas em detrimento das resinosas e por isso, o planeamento de cortes estabelecido vai de encontro a esse fundamento, retirando as resinosas para dar lugar aos povoamentos de folhosas. Nas reas destinadas a proteco e conservao, deve-se intervir o menos possvel, devendo apenas efectuar-se o controlo da vegetao espontnea de modo a diminuir o risco de incndio. Nas operaes de controlo da vegetao espontnea recomenda-se a utilizao de tcnicas que no alterem os horizontes do solo, evitando as mobilizaes nos povoamentos j instalados, privilegiando assim o uso do corta-mato e todo o trabalho moto-manual e manual.

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    3.2 Programa de gesto da produo lenhosa A quantificao/avaliao dos produtos lenhosos para posterior venda efectuada pela Entidade Gestora da ZIF, pelos proprietrios, pela Junta de Freguesia de Vilar de Lomba e pelo rgo de administrao do baldio de Ferreiros. Os produtos lenhosos extrados na rea do baldio e da Junta de Freguesia so essencialmente materiais retirados atravs dos vrios tipos de cortes que se vo realizando. A maioria dos povoamentos de pinheiro bravo em breve est apta para desbaste. Grande parte das reas apresenta densidade excessiva e nunca sofreram qualquer desramao e ou desbaste. Assim, pretende-se nestas reas diminuir a intensidade das intervenes do interior dos povoamentos para as reas perifricas, de modo a que as rvores sejam menos afectadas pelas condies adversas, provocadas essencialmente por ventos fortes.

    3.3 Programa de gesto do aproveitamento dos recursos no lenhosos e outros servios associados

    Explorao Micolgica Com a recente publicao do Decreto-Lei n 254/2009, de 24 de Setembro (Cdigo Florestal) e das futuras regulamentaes, prev-se que seja definido um cdigo de conduta do colector e regulamentao da actividade de recolha, tais como: nas matas publicas colheita a efectuar de acordo com PGF; condicionamento ou interdio de colheita, sujeito a despacho; definir espcies, regras, condies e procedimentos de emisso de licena. Como procedimentos o Decreto-Lei no 254/2009 refere: licena de colector para mais de 5 kg; autorizao do proprietrio do terreno; proibio de colheita a menos 500 m de indstrias com emisses gasosas; nas bermas estradas ou caminhos com circulao automvel; em terrenos agrcolas com utilizao de qumicos ou actividades pecurias intensivas e no interior de permetros urbanos. Preconiza-se e fundamental que a Entidade Gestora da ZIF de Lomba, publique um edital com a calendarizao e localizao da colheita, anualmente, faseando a colheita por toda a rea da ZIF e no sobre-explorando sempre a mesma rea.

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    Para uma recolha com maior qualidade deveram ser administradas aces de formao e sensibilizao, na qual seja demonstrada a importncia dos cogumelos enquanto seres vivos de um ecossistema complexo, a identificao dos principais tipos de cogumelos e o modo correcto da sua apanha.

    Silvopastorcia Segundo o Decreto-Lei n 254/2009, de 24 de Setembro (Cdigo Florestal), sem prejuzo do disposto nos planos especiais de ordenamento do territrio, a utilizao silvopastoril dos espaos florestais compatibiliza - se com a manuteno do arvoredo, com as funes de proteco do solo e dos recursos hdricos e com a conservao de espcies e habitats protegidos.

    3.4 Programa de infra-estruturas Rede Viria e Divisional A rede viria e florestal e determinante no ordenamento florestal, especificamente, no escoamento dos produtos florestais, no combate a incndios florestais e na oferta do recreio e lazer as populaes. A rede viria um dos elementos bsicos da estratgia de defesa da floresta contra incndios, frequentemente utilizada como referencia para a implantao e eficincia dos restantes componentes DFCI. Em termos de DFCI, a rede viria deve desempenhar as seguintes funes: - Rpido deslocamento dos meios de combate, no s a zona de fogo mas tambm aos pontos de reabastecimento de gua, combustvel, etc. - Integra a rede das FGC, sendo fundamental para a eficcia da rede secundria, onde as equipas de luta encontram condies favorveis para o combate ao fogo, em segurana; - Permite a circulao de patrulhas de vigilncia mvel terrestre, em complemento a rede de vigilncia fixa. As operaes a desenvolver nos caminhos e aceiros, resumem-se essencialmente a remoo da vegetao espontnea existente na plataforma, valetas e bermas, ao desvio das guas pluviais, bem como a regularizao de alguns trocos que vo sofrendo eroso.

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    Se existir um acompanhamento regular do estado de conservao das infra-estruturas, as manutenes, sero em condies normais, rpidas e pouco onerosas. Aquando da construo e ou beneficiao da rede viria florestal necessrio ter em considerao alguns aspectos: - No caso de beneficiao / construo de caminhos em zonas muito inclinadas, o material lenhoso (ramos, troncos, etc.) sem valor comercial e a vegetao deve ser colocada na margem do lado inferior do caminho, de forma a reduzir o escorrimento da gua na superfcie e o deslizamento de terras; - Devem existir valetas, para recolher a gua que escorre da superfcie, para evitar problemas de eroso; - A largura dos caminhos a construir no devera ser inferior a 4,0 m e as valetas 0,5 m, devendo os mesmo seguir o traado das curvas de nvel. Relativamente rede divisional, os aceiros a implementar no devem ser desenvolvidos em situaes de relevo acidentado e/ou vento forte, pois, a sua limpeza bastante dispendiosa, tendo em conta tambm que os incndios tem facilidade em transp-los e apresentam elevados riscos de eroso.

    Rede Pontos de gua Dentro dos limites da ZIF de Lomba e nas proximidades foram registados 7 pontos de gua, contudo na zona mais ocidental da ZIF existem pelo menos 2 nascentes de gua superfcie que no so aproveitados e onde se prev a construo de 2 charcas para armazenamento dessa gua, cujo objectivo o aumento da disponibilidade de gua para o combate a incndios e tambm o aumento de zonas de abeberamento para fauna existente. Estes pontos de gua sero construdos com base no Decreto-lei (Decreto-lei 17/2009 de 14 de Janeiro) que regulamenta a construo de pontos de gua em termos de DFCI. Esto previstas tambm aces de manuteno dos pontos de gua existentes que consistem basicamente na sua ampliao e limpeza.

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    3.5 Programa das operaes silvcolas mnimas No programa das operaes silvcolas mnimas agrupa-se um conjunto de medidas aplicadas aos povoamentos florestais que visam dificultar a progresso do fogo e diminuir a sua intensidade, limitando os danos causados no arvoredo. O objectivo garantir que os povoamentos possuam a mxima resistncia a passagem do fogo e reduzir a dependncia das foras de combate para a sua proteco. A gesto de combustveis actua ao nvel de duas das caractersticas dos povoamentos: -A sua estrutura - distribuio etria das arvores e arquitectura das copas. -A sua composio - variedade e natureza das espcies componentes dos povoamentos. O tipo e a sequncia das intervenes de gesto de combustveis devem depender de vrios factores, entre eles a carga e a distribuio vertical do combustvel. As operaes silvcolas mnimas que se pretendem levar a efeito so: 1 - O controlo da vegetao espontnea, enquanto material combustvel de elevada carga, promovendo um decrscimo no ndice de risco de incndio, uma vez que e o factor mais importante no risco de incndio. Pretende-se com estas aces proporcionar ao povoamento condies ideais ao seu desenvolvimento, desafogando-o da concorrncia inter e intra-especifica em espao e nutrientes, ao mesmo tempo que se diminui a carga combustvel do povoamento, diminuindo assim o grau de risco de incndio na rea florestal. 2 - De igual forma importante ser a correco de densidades excessivas. Esta operao elimina indivduos em excesso do povoamento florestal. Estes so os exemplares dominados, doentes, mal conformados e secos, promovendo a constituio de um povoamento florestal desafogado onde no existe continuidade horizontal e retirando os piores indivduos e assim dificultar a transmisso do fogo entre rvores contguas. 3 - A desramao e/ou poda de formao uma operao que consiste em retirar os andares inferiores das copas das rvores. E realizada no tero inferior da arvore, permitindo criar uma descontinuidade vertical. O principal objectivo desta operao produzir madeira sem ns e de melhorar as condies que diminuem o

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    adelgaamento do tronco. No entanto, tambm ser executada com a finalidade de reduzir a possibilidade de desenvolvimento vertical do fogo. Contudo, os resultados da gesto de combustveis dependem fortemente do tipo de vegetao e das condies locais de solo e clima, o que dificulta um planeamento adequado a mdio e longo prazo, incluindo o tipo e periodicidade das intervenes a aplicar. 4 Os tratamentos fitossanitrios prendem-se com a necessidade de combate s doenas dos soutos e dos pinhais. Nos pinhais o combate processionria (Thaumetopoea pityocampa) ir fazer-se atravs da destruio dos ninhos e com recurso ao uso de cintas adesivas, armadilhas com feromonas, pulverizaes com Bacillus thuringiensis e insecticidas base de diflubenzuro.

    Nos soutos o cancro causado pela Cryphonectria parastica ir ser combatido atravs de tratamentos silvcolas e qumicos. Em termos silvcolas o procedimento passa pelo corte e queima das partes afectadas da planta. O Tratamento qumico passa pela aplicao de produtos que aceleram o poder de cicatrizao das feridas causadas pelos tratamentos silvcolas. Relativamente doena da tinta, Phythophthora spp, os meios de luta passam pelo aumento da matria orgnica no solo, eliminao ou diminuio das lavouras, utilizao de clones resistentes e produtos de sntese base de fsforo e potssio, injectveis no caso de rvores com dimetro superior a 20 cm e pulverizveis no caso de rvores com dimetro inferior a 20 cm.

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    3.6 Gesto florestal preconizada

    3.6.1 Descrio das Aces

    Talho I Parcela 1 Estas reas tem de ser sujeitas a desrama no 1 tero de cada rvore, podas de formao, controlo da vegetao espontnea feita com destroador de matos, tratamentos fitossanitrios e correces do solo. Parcela 2 Estas reas tem de ser sujeitas a desrama no 1 tero de cada rvore, podas de formao, controlo da vegetao espontnea feita com destroador de matos, tratamentos fitossanitrios e correces do solo. Parcela 3 Estas reas tem de ser sujeitas ao controlo da vegetao espontnea feita com destroador de matos, tratamentos fitossanitrios e correces do solo. Parcela 4 Estas reas tem de ser sujeitas ao controlo da vegetao espontnea feita com destroador de matos, tratamentos fitossanitrios e correces do solo.

    Talho II Desramao das rvores seleccionadas previamente como rvores de futuro, feita ate aos 3-4 metros de altura. Remover rvores mortas, doentes e de pior qualidade (com forma deficiente, com ramos muito grossos ou sem dominncia apical). Desbastes na ordem dos 30%. Limpeza de mato com destroador segundo as curva de nvel.

    Talho III Podas de formao e desramas no 1 tero das rvores previamente seleccionadas como rvores de futuro. Limpeza de mato manual nas linhas de plantao e mecnica com destroador nas entrelinhas. Desbastes na ordem dos 30%. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Talho IV Podas de formao e desramas no 1 tero das rvores previamente seleccionadas como rvores de futuro.

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    Limpeza de mato manual nas linhas de plantao e mecnica com destroador nas entrelinhas. Desbastes na ordem dos 30%. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Talho V Desramas no 1 tero das rvores. Limpeza de mato mecnica com destroador nas entrelinhas. Desbastes na ordem dos 30%. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Talho VI Podas de formao, desrama no 1 tero das rvores, Controlo moto-manual da vegetao espontnea nas linhas e mecnica com destroados nas entrelinhas. Desbastes na ordem dos 30%. Desboia.

    Talho VII Parcela 1 Limpeza moto-manual nas linhas de plantao e mecnica com destroador nas entrelinhas. Desramao das rvores previamente seleccionadas como rvores de futuro at aos 3-4 metros de altura. Esta operao s se realizar em rvores cujo Dap varie entre os 10 a 15 cm. Tratamentos fitossanitrios. Desbastes na ordem dos 30%. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Parcela 2 Desbaste selectivo pelo baixo, quando houver contacto ente as copas das rvores. Tratamentos fitossanitrios. Desbastes na ordem dos 30%. Corte final. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

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    Parcela 3 Desbaste selectivo na ordem de 30%, quando houver contacto ente as copas das rvores. Tratamentos fitossanitrios. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Parcela 4 Seleco de rvores de futuro. Desbastes na ordem dos 30%. Tratamentos fitossanitrios. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Parcela 5 Limpeza moto-manual nas linhas de plantao e mecnica com destroador nas entrelinhas. Desbastes na ordem dos 30% usando um critrio selectivo que consista na eliminao das rvores mortas, doentes e de pior qualidade (com forma deficiente, com ramos muito grossos ou sem dominncia apical). Tratamentos fitossanitrios. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Talho VIII - Desramao das rvores seleccionadas previamente como rvores de futuro, feita ate aos 3-4 metros de altura. Limpeza de mato moto-manual nas linhas e mecnica com destroador nas entrelinhas. Desbastes. Corte final dos pinheiros. Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Talho IX Desramao das rvores seleccionadas previamente como rvores de futuro, feita ate aos 3-4 metros de altura. Limpeza de mato moto-manual nas linhas e mecnica com destroador nas entrelinhas. Desbastes. Corte final dos pinheiros.

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    Destroamento de sobrantes resultantes das operaes de silvicultura.

    Em todos os talhes e parcelas nas linhas de gua, mesmo que temporrias, dever ser deixada, sempre uma faixa de 10 m sem interveno.

    Talho I

    Parcela 1

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho I

    Parcela 2

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

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    Talho I

    Parcela 3

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho I

    Parcela 4

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

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    Talho II

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho III

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

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    Talho IV

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho V

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

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    Talho VI

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho VII Parcela 1

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

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    Talho VII

    Parcela 2

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho VII

    Parcela 3

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Correco do solo

    Explorao Desboia

    Corte final

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    Talho VII

    Parcela 4

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Seleco de rvores de futuro

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho VII

    Parcela 5

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Seleco de rvores de futuro

    Explorao Desboia

    Corte final

  • PLANO DE GESTO FLORESTAL Modelo de Explorao

    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 38

    Talho VIII

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Seleco das rvores de futuro

    Explorao Desboia

    Corte final

    Talho IX

    ANOS Intervenes 1 Quinqunio

    2 Quinqunio

    3 Quinqunio 2026

    Conduo de povoamentos

    Eliminao da vegetao espontnea

    Podas de formao

    Desramao

    Desbaste

    Tratamentos fitossanitrios

    Seleco das rvores de futuro

    Explorao Desboia

    Corte final

  • PLANO DE GESTO FLORESTAL Modelo de Explorao

    ZONA DE INTERVENO FLORESTAL DE LOMBA 39

    ANEXOS