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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS

PLANO DE GERENCIIAM ENTO DE RESDUOSSLIIDOS(PGRS) PLANO DE GERENC AM ENTO DE RES DUOSSL DOS(PGRS)

FACULDADE DETECNOLOGIIA SENAII DEDESENVOLVIIM ENTO FACULDADE DETECNOLOG A SENA DEDESENVOLV M ENTO GERENCIIAL- FATESG GERENC AL- FATESG

GOIINIIA,, JUNHO DE 2010.. GO N A JUNHO DE 2010

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NDICE

1. 2.

APRESENTAO ................................................................................................................... 4 REVISO BIBLIOGRFICA ..................................................................................................... 4 2.1. Aspectos Legais .................................................................................................................. 4 2.2. Definies ........................................................................................................................... 8 2.2.1 ABNT NBR 10.004:2004 Resduos Slidos Classificao. ............................................ 8 2.2.2 Resoluo CONAMA n 313 /2002 - Dispe sobre o Inventrio Nacional de Resduos Slidos Industriais. ..................................................................................................................... 10 2.2.3 Resduos de Servio de Sade (RSS) ............................................................................ 11

2.2.4 Resoluo Conama n 362, de 23 de junho de 2005 - Dispe sobre o recolhimento, coleta e destinao final de leo lubrificante usado ou contaminado. .................................... 12 2.2.5 Resoluo n 416, de 30 de setembro de 2009 - Dispe sobre a preveno degradao ambiental causada por pneus inservveis e sua destinao ambientalmente adequada, e d outras providncias. ........................................................................................ 14 2.2.6 Resoluo CONAMA N 307 de 5 de julho de 2002 Estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto de resduos da construo civil. ................................................ 15 3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS SENAI - FATESG .............................. 16 3.1 Identificao do Empreendedor: ..................................................................................... 16 3.2 Histrico da Unidade: ....................................................................................................... 16 3.3 Responsvel Tcnico pela elaborao do PGRS ............................................................... 17 3.4 Responsvel pela Implantao do PGRS .......................................................................... 17 3.5 Descrio das atividades .................................................................................................. 17 3.6 Objetivos da implantao de um Plano de Gerenciamento de Resduos em uma unidade educacional. .................................................................................................................... 18 3.7 Metodologia de identificao dos resduos gerados ....................................................... 18 3.8 Detalhamento das formas de acondicionamento, armazenamento e destinao final dos resduos identificados ............................................................................................................. 24 3.8.1 Armazenamento de Resduos no perigosos ............................................................. 24 3.8.2 Recipientes contentores .............................................................................................. 24 3.8.3 Resduos de varrio .................................................................................................... 26

3.8.4 Resduos de papel, papelo, latinhas, filmes plsticos e pequenas embalagens de plstico no contaminado por substncias perigosas ............................................................... 26 3.8.5 Lmpadas com vapor de mercrio aps o uso ............................................................ 27

3.8.6 Produtos fora da especificao ou fora do prazo de validade contendo substncias no perigosas ............................................................................................................................. 27 3.8.7 3.8.8 4 5 6 7 Resduos de restaurante (restos de alimentos), Resduos de frutas (bagao, casca).. 28 leo de cozinha (vegetal ou animal) usado .................................................................28

TRANSPORTE DOS RESDUOS ............................................................................................. 29 DEFINIO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS ............... 33 PLANO DE CAPACITAO E MONITORAMENTO ................................................................. 34 IMPLANTAO DO PGRS .................................................................................................... 35 7.8.2 Recursos profissionais envolvidos ............................................................................... 40

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7.8.3 8

Recursos Financeiros ................................................................................................... 40

RESPONSVEIS PELA IMPLANTAO DO PGRS ................................................................... 40

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1. APRESENTAO

O Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS estabelece princpios, procedimentos, ) normas e critrios referentes gerao, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinao final dos resduos slidos gerados por alguma atividade. O presente PGRS contempla distintamente o gerenciamento de resduos da unidade SENAI FATESG. O Plano de Gerenciamento de Resduos visa os seguintes objetivos: Minimizao da gerao de resduos; Destinao correta dos resduos; Diminuio dos impactos ambientais e visuais; Preservao dos recursos naturais renovveis e no renovveis; Receita na venda de materiais reciclveis; Reduo com os gastos de disposio; Diminuio da quantidade de resduos destinados aos aterros sanitrios; Marketing positivo, em virtude da imagem de responsabilidade social e ecolgica da empresa adepta de tais prticas; Satisfao da sociedade; Cumprimento da Legislao em vigor; Melhoria da qualidade de vida.

2. REVISO BIBLIOGRFICA 2.1. Aspectos Legais A Constituio Federal determina a competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios para proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas (art. 23, inciso VI, CF). Releva, ainda, destacar o art. 225, da Constituio Federal de 1988, onde estabelece que: Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes. No mesmo artigo, insere-se o 3, segundo o qual, As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitaro os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e administrativas, independentemente da obrigao de reparar os danos causados.

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Isso significa que a gesto inadequada de resduos pode levar seus responsveis ao pagamento de multas e a sanes penais (priso, por exemplo) e administrativas. Alm disso, o dano causado ao meio ambiente, como poluio de corpos hdricos, contaminao de lenol fretico e danos sade, devem ser reparados pelos responsveis pelos resduos. A reparao do dano, na maioria dos casos, muito mais complicada tecnicamente e envolve muito mais recursos financeiros do que a preveno, isto , do que os investimentos tcnico-financeiros na gesto adequada de resduos. Cita-se ainda a Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outras providncias, a qual determina a obrigatoriedade de licenciamento ambiental junto a rgo estadual para a construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental. Da Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias, relevante mencionar os artigos 54, 60 e 68, nos quais so tipificadas como crime as seguintes condutas:

Art. 54. Causar poluio de qualquer natureza em nveis tais que resultem ou possam resultar em danos sade humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruio significativa da flora: Pena: recluso, de um ano a quatro anos, e multa. ............................................................................... 2 Se o crime: ............................................................................... V - ocorrer por lanamento de resduos slidos, lquidos ou gasosos, ou detritos, leos ou substncias oleosas, em desacordo com as exigncias estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena: recluso, de um a cinco anos. Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do territrio nacional, estabelecimentos, obras ou servios potencialmente poluidores, sem licena ou autorizao dos rgos competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena: recluso, de um a quatro anos, e multa. Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de faz-lo, de cumprir obrigao de relevante interesse ambiental: Pena: deteno, de um a trs anos, e multa.

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Mesmo considerando ser eminentemente municipal a competncia para o tratamento do lixo, a legislao ressente-se de uma poltica nacional de resduos slidos, bem como de normas gerais e de mbito nacional, visando no apenas o correto gerenciamento dos resduos, mas, principalmente, a reduo da sua gerao. Isso requer o estabelecimento de mecanismos que extrapolam as competncias municipais e estaduais, como, por exemplo, a atribuio de responsabilidades aos fabricantes pelo ciclo total do produto, incluindo a obrigao de recolhimento aps o uso pelo consumidor, ou tributao diferenciada por tipo de produto. A legislao brasileira, no que concerne ao meio ambiente em especial, rica e moderna. Apesar desse reconhecimento, a legislao sobre Resduos S lidos em nvel federal encontra-se, ainda hoje, em tramitao para aprovao no Congresso. Trmite que se estende desde 1991, data do primeiro projeto sobre o tema: o PL n 203/ 91 (Projeto de Lei Poltica Nacional de Resduos), que dispe sobre acondicionamento, coleta, tratamento, transporte e destinao dos resduos de servios de sade. Apensados nesta origem esto mais de 100 outros projetos que versam sobre o mesmo tema. Como se pode notar, o PL 203/ 91 versava apenas sobre uma origem dos resduos, aquela proveniente de servios de sade. Desde ento, o projeto se tornou algo muito mais abrangente e seguiu rumo ao estabelecimento de uma Poltica Nacional de Resduos S lidos. Esse caminho comeou a ser traado em 1998, quando foi montado o Grupo de Trabalho no mbito do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA, do qual fizeram parte representantes das trs esferas de governo e da sociedade civil, resultando na Proposio CONAMA n 259, de 30 de junho de 1999, intitulada Diretrizes Tcnicas para a Gesto de Resduos Slidos . Apesar de ter sido aprovada pelo Plenrio do CONAMA, a proposio no foi publicada e no entrou em vigor. O passo seguinte, aparentemente decisivo, aconteceu em 2001, quando a Cmara dos Deputados criou e implementou a Comisso Especial da Poltica Nacional de Resduos que tinha como trabalho principal a anlise e a extrao de um documento substitutivo nico e slido a partir dos vrios projetos apensados ao Projeto de Lei n 203/ 91. A legislatura se encerrou e o encaminhamento no foi feito. Durante o ano de 2004, o Ministrio do Meio Ambiente trabalhou na confeco de uma proposta de texto para a regulamentao da questo dos resduos slidos no pas. O CONAMA realizou em agosto do mesmo ano, o seminrio Contribuies Poltica Nacional de Resduos S lidos , visando a coleta de sugestes e contribuies para a elaborao de uma nova proposta de projeto de lei. Finalmente, no incio de 2005, foi criado um grupo interno na S ecretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do Ministrio do Meio Ambiente para consolidar e sistematizar as contribuies do S eminrio CONAMA, os anteprojetos de lei existentes no Congresso Nacional e as contribuies dos diversos atores envolvidos na gesto de resduos slidos. Como resultado dessa consolidao foi elaborado a proposta que ora est sendo encaminhada como um anteprojeto de lei de

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Poltica Nacional de Resduos S lidos. Em 2006, o PL 203/ 91 teve relatrio favorvel aprovado pela Comisso Especial sobre Resduos S lidos, criada para dar encaminhamento ao projeto. Posteriormente, no entanto, o projeto foi arquivado no Congresso, depois de uma manobra poltica que tentou incluir na lei autorizao para que o Brasil importasse pneus usados. O presidente Luiz Incio Lula da S ilva, ento, enviou Cmara dos Deputados no dia 06/ 09/ 2007 o Projeto de Lei que institui a Poltica Nacional de Resduos S lidos. Atualmente, discute-se um roteiro de atividades para que finalmente a Poltica Nacional de Resduos S lidos se torne realidade. Analisaremos seu contedo no prximo tpico deste trabalho, relacionando -o com as polticas estaduais. S a Poltica Nacional de Resduos S e lidos segue sua via crucis no Congresso Nacional em interminveis trmites legislativos, o mesmo no se pode dizer das polticas estaduais. Nesta seara, as unidades federativas esto bem avanadas e redigiram suas prprias diretrizes antes mesmo que as diretrizes gerais fossem ditadas pela Unio. Gois, neste processo, est na vanguarda. S Poltica ua Estadual data de 29 de julho de 2002, por meio da Lei n 14.248 - Dispe sobre a Poltica Estadual de Resduos Slidos e d outras providncias. Enfim, embora muitos esforos tenham sido empreendidos nos ltimos anos no sentido do desenvolvimento de uma Poltica Nacional de Resduos S lidos, ainda no existe um documento legal no nvel federal que estabelea os principais critrios para a gesto de resduos slidos no Brasil. O pas ainda dispe de vrias legislaes que regem sobre resduos. Veja abaixo um apanhado das mesmas: - Lei Federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias; - Lei Estadual n 14.248 de 29 de julho de 2002 - Dispe sobre a Poltica Estadual de Resduos S lidos e d outras providncias. - Resoluo CONAMA 362 de 23 de junho de 2005. Dispe sobre o recolhimento, coleta e destinao final de leo lubrificante usado ou contaminado. - Resoluo CONAMA 257 de 30 de junho de 1999: Pilhas e baterias Dispe sobre a destinao final de pilhas e baterias; - Resoluo CONAMA 401 de 4 de novembro de 2009. Estabelece os limites mximos de chumbo, cdmio e mercrio para pilhas e baterias comercializadas no territrio nacional e os critrios e padres para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e d outras providncias. - Resoluo CONAMA 275 de 25 de abril de 2001: Estabelece o cdigo de cores para diferentes tipos de resduos; - Resoluo CONAMA 313 de 29 de outubro de 2002: Inventrio Nacional de Resduos Slidos Industriais; - Resoluo CONAMA 316 de 29 de outubro de 2002: Procedimentos e critrios para o funcionamento de sistemas de tratamento trmico dos resduos;

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- Resoluo n 416, de 30 de setembro de 2009 - Dispe sobre a preveno degradao ambiental causada por pneus inservveis e sua destinao ambientalmente adequada, e d outras providncias. - Norma da ABNT NBR 1.183 Armazenamento de resduos slidos perigosos; - Norma da ABNT NBR 7.500 S mbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais; - Norma da ABNT NBR 9.190 Classificao de sacos plsticos para acondicionamento de lixo; - Norma da ABNT NBR 9.191 Especificao de sacos plsticos para acondicionamento de lixo; - Norma da ABNT NBR 9.800 Critrios para lanamento de efluentes lquidos industriais no sistema coletor pblico de esgoto sanitrio; - Norma da ABNT NBR 10.004 Resduos Slidos Classificao; - Norma da ABNT NBR 10.005 Lixiviao de Resduos Procedimento; - Norma da ABNT NBR 10.006 Solubilizao de Resduos Procedimento; - Norma da ABNT NBR 10.007 Amostragem de Resduos Procedimento; - Norma da ABNT NBR 10.703 Degradao do Solo - Terminologia; - Norma da ABNT NBR 11.174 Armazenamento de Resduos Classe II no inertes e III - inertes; - Norma da ABNT NBR 12.235 Armazenamento de Resduos Slidos Perigosos; - Norma da ABNT NBR 13.221 Transporte de resduos Procedimento.

2.2. Definies

A introduo das seguintes legislaes citadas abaixo tem como intuito o esclarecimento legal quanto classificao dos resduos que sero identificados e que possuem legislao especfica.

2.2.1

ABNT NBR 10.004:2004 Resduos Slidos Classificao.

A Norma Brasileira ABNT NBR 10.004: 2004 Resduos slidos Classificao define resduo slido como sendo os resduos nos estados slido e semi-slido, que resultam de atividades de origem industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio. Ficam includos nesta definio os lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua, aqueles gerados em equipamentos e instalaes de controle de poluio, bem como determinados lquidos cujas particularidades tornem invivel o seu lanamento na rede pblica de esgotos ou corpos de gua, ou exijam para isso solues tcnica e economicamente inviveis em face melhor tecnologia disponvel. A classificao de um resduo envolve a identificao do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e caractersticas e a comparao destes constituintes com listagens de resduos e substncias cujo impacto sade e ao meio ambiente conhecido.

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Ainda de acordo com ABNT NBR 10.004, os resduos slidos so classificados em: Classe I - Resduos Perigosos Classe II - Resduos No Perigosos II A - No Inertes II B - Inertes

Os resduos perigosos so aqueles que apresentam periculosidade. A periculosidade de um resduo em funo de suas propriedades fsicas, qumicas ou infecto-contagiosas, ou seja, apresentam riscos sade pblica (provocando mortalidade, incidncia de doenas ou acentuando seus ndices) e ao meio ambiente (quando o resduo for gerenciado de forma inadequada), exigindo tratamento e disposio especiais em funo de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. A periculosidade em geral depende dos seguintes fatores: Natureza (inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Estas definies encontram-se na ABNT NBR 10.004:2004) Concentrao Mobilidade Persistncia e bioacumulao Degradao A ABNT NBR 10.004 estabelece os critrios de classificao e os cdigos para a identificao dos resduos de acordo com suas caractersticas. Todos os resduos ou substncias listados nos anexos A, B, D, E, F e H tm uma letra para codificao, seguida de trs dgitos. Os resduos perigosos constantes no anexo A so codificados pela letra F e so originados de fontes no especficas. Lista 43 tipos de resduos, com o seu constituinte perigoso e sua caracterstica de periculosidade (se reativo, corrosivo, inflamvel, patognico ou txico). Os resduos perigosos constantes no anexo B so codificados pela letra K e so originados de fontes especficas. Lista 21 fontes geradoras [basicamente grandes setores industriais (alumnio, ferro e ao, coqueificao, fabricao de tintas, etc., 142 tipos de resduos associados determinadas fontes com o seu constituinte perigoso e sua caracterstica de periculosidade (se corrosivo, reativo, inflamvel, patognico ou txico). Os resduos perigosos constantes no anexo C listam 481 produtos inorgnicos e orgnicos que conferem periculosidade ao resduo. Os resduos perigosos constantes no anexo D listam 146 substncias agudamente txicas Os resduos perigosos constantes no anexo E lista 407 substncias txicas.

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Os resduos constantes no anexo F listam a concentrao mxima de 45 produtos inorgnicos e orgnicos eventualmente presentes no extrato do lixiviado. Os resduos constantes no anexo G lista o limite mximo de 33 produtos inorgnicos e orgnicos eventualmente presentes no extrato do lixiviado. Os resduos constantes no anexo H apresentam cdigos de 12 resduos no perigosos. Os resduos perigosos classificados pelas suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e patogenicidade so codificados conforme indicado a seguir: D001: qualifica o resduo como inflamvel; D002: qualifica o resduo como corrosivo; D003: qualifica o resduo como reativo; D004: qualifica o resduo como patognico. Os cdigos D005 a D052 constantes no anexo F identificam resduos perigosos devido sua toxicidade, conforme ensaio de lixiviao realizado de acordo com ABNT NBR 10005. Os cdigos identificados pelas letras P e U, constantes nos anexos D e E, respectivamente, so de substncias que, dada a sua presena, conferem periculosidade aos resduos e sero adotados para codificar os resduos classificados como perigosos pela sua caracterstica de toxicidade.

Os resduos classe II: denominados no perigosos, so subdivididos em duas classes: classe II-A e classe II-B. Os resduos classe II-A No inertes podem ter as seguintes propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em gua. Os resduos classe II-B Inertes so quaisquer resduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10.007 - Amostragem de Resduos -, e submetidos a um contato dinmico e esttico com gua destilada ou deionizada, temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10.006 - S olubilizao de Resduos -, no tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentraes superiores aos padres de potabilidade de gua, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G (Padres para o ensaio de solubilizao).

2.2.2

Resoluo CONAMA n 313 /2002 - Dispe sobre o Inventrio Nacional de Resduos Slidos Industriais.

Neste Plano de Gerenciamento de Resduos ser ainda utilizada a Resoluo CONAMA 313, de 29 de outubro de 2002 - Dispe sobre o Inventrio Nacional de Resduos S lidos Industriais para a classificao dos resduos gerados. Nesta, o Anexo II da Resoluo (Resduos S lidos Industriais) codifica

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alguns tipos de resduos. O preenchimento do cdigo do resduo deve ser feito com base na norma da ABNT NBR 10.004 - Resduos Slidos - Classificao e nesta Resoluo. S ero utilizados ainda, com base na RES OLUO CONAMA 313/ 02, cdigos para o tipo de armazenamento, que se encontra no Anexo III da Resoluo (Sistema - Armazenamento), utilizando "S " para resduos atualmente gerados e "Z" para os resduos no mais gerados. O cdigo a ser utilizado para o tipo de destino encontra-se no Anexo III da Resoluo.

2.2.3

Resduos de Servio de Sade (RSS)

Os resduos de sade so definidos conforme a Resoluo CONAMA 283/ 2001 como aqueles provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza mdico-assistencial humana ou animal; aqueles provenientes de centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentao na rea de farmacologia e sade; medicamentos e imunoterpicos vencidos ou deteriorados; aqueles provenientes de necrotrios, funerrias e servios de medicina legal; e aqueles provenientes de barreiras sanitrias (art. 1, I). Trata-se de um assunto de extrema importncia visto que a manipulao inadequada destes resduos representa um risco potencial a sade de quem os manipula, ao aumento da taxa de infeco hospitalar e ao meio ambiente. O Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA aprovou em 1993 a Resoluo n 5, que dispe sobre o gerenciamento dos resduos slidos oriundos de servios de sade, portos, aeroportos, terminais ferrovirios e rodovirios. A referida resoluo prev alguns aspectos importantes, como o conceito de resduos slidos, a responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de seus resduos desde a gerao at a disposio final, a apresentao de um Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS e a classificao dos resduos de sade. H ainda a Resoluo da Diretoria Colegiada - RDC N 306, de 7 de dezembro de 2004 - Dispe sobre o Regulamento Tcnico para o gerenciamento de resduos de servios de sade. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABTN possui algumas normas relativas ao controle dos resduos de sade. Dentre estas, cabe destacar: - NBR 10.004 Resduos Slidos Classificao; - NBR 12.807 Terminologia dos resduos de servios de sade; - NBR 12.809 Manuseio dos resduos de sade; - NBR 12.810 Coleta dos resduos de sade; - NBR 7.500 Smbolo de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de material; - NBR 7.501 Terminologia de transporte de resduos perigosos; - NBR 9.191 S acos plsticos para acondicionamento de lixo Especificao;

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- NBR 9.190 S acos plsticos para acondicionamento de lixo Classificao.

2.2.4

Resoluo Conama n 362, de 23 de junho de 2005 - Dispe sobre o recolhimento, coleta e destinao final de leo lubrificante usado ou contaminado.

O descarte de leo lubrificante usado ou contaminado para o solo e cursos de gua gera graves danos ambientais. A combusto dos mesmos gera gases residuais nocivos ao meio ambiente e sade pblica. Para fins da Resoluo Conama 362/ 2005, no se entende a combusto ou incinerao de leo lubri cante usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinao adequada. A Resoluo Conama 362/ 2005 estabelece diretrizes para o recolhimento e destinao de leo lubri cante usado ou contaminado. Ela estabelece que todo leo lubrificante usado ou contaminado dever ser recolhido, coletado e ter destinao nal, de modo que no afete negativamente o meio ambiente e propicie a mxima recuperao dos constituintes nele contidos, na forma prevista nesta Resoluo. O rerrefino corresponde ao mtodo ambientalmente mais seguro para a ciclagem do leo lubri cante usado ou contaminado, e, portanto, a melhor alternativa gesto ambiental deste tipo de resduo. S egundo definio da prpria Resoluo o rerre no uma categoria de processos industriais de remoo de contaminantes, produtos de degradao e aditivos dos leos lubri cantes usados ou contaminados, conferindo aos mesmos caractersticas de leos bsicos, conforme legislao espec ca. O produtor, o importador e o revendedor de leo lubri cante acabado, bem como o gerador (pessoa fsica ou jurdica que, em decorrncia de sua atividade, gera leo lubrificante usado ou contaminado) de leo lubri cante usado, so responsveis pelo recolhimento do leo lubri cante usado ou contaminado, nos limites das atribuies previstas na referida Resoluo. O produtor e o importador de leo lubrificante acabado devero coletar ou garantir a coleta e dar a destinao nal ao leo lubri cante usado ou contaminado, em conformidade com a Resoluo, de forma proporcional em relao ao volume total de leo lubri cante acabado que tenham comercializado. Para o cumprimento desta obrigao, o produtor e o importador podero contratar empresa coletora regularmente autorizada junto ao rgo regulador da indstria do petrleo (ANP Agncia Nacional do Petrleo) ou habilitar-se como empresa coletora, na forma da legislao do rgo regulador da indstria do petrleo .

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A Resoluo 362/2005 em seu artigo 18 define como obrigaes do gerador:

Art. 18. So obrigaes do gerador: I - recolher os leos lubri cantes usados ou contaminados de forma segura, em lugar acessvel coleta, em recipientes adequados e resistentes a vazamentos, de modo a no contaminar o meio ambiente; II - adotar as medidas necessrias para evitar que o leo lubri cante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos qumicos, combustveis, solventes, gua e outras substncias, evitando a inviabilizao da reciclagem; III - alienar os leos lubri cantes usados ou contaminados exclusivamente ao ponto de recolhimento ou coletor autorizado, exigindo: a) a apresentao pelo coletor das autorizaes emitidas pelo rgo ambiental competente e pelo rgo regulador da indstria do petrleo para a atividade de coleta; e b) a emisso do respectivo Certi cado de Coleta. IV - fornecer informaes ao coletor sobre os possveis contaminantes contidos no leo lubri cante usado, durante o seu uso normal; V - manter para ns de scalizao, os documentos comprobatrios de compra de leo lubri cante acabado e os Certi cados de Coleta de leo lubri cante usado ou contaminado, pelo prazo de cinco anos; VI - no caso de pessoa fsica, destinar os leos lubri cantes usados ou contaminados no reciclveis de acordo com a orientao do produtor ou do importador; e VII - no caso de pessoa jurdica, dar destinao nal adequada devidamente autorizada pelo rgo ambiental competente aos leos lubri cantes usados ou contaminados no reciclveis. .............................................................................................. 1o Os leos usados ou contaminados provenientes da frota automotiva devem preferencialmente ser recolhidos nas instalaes dos revendedores. .............................................................................................. 2o S inexistirem coletores que atendam diretamente os geradores, o leo e lubri cante usado ou contaminado poder ser entregue ao respectivo revendedor.

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2.2.5

Resoluo n 416, de 30 de setembro de 2009 - Dispe sobre a preveno degradao ambiental causada por pneus inservveis e sua destinao ambientalmente adequada, e d outras providncias.

Hoje, a destinao ambientalmente adequada de pneus inservveis regulamentada pela Resoluo 416/2009. A Resoluo em seu artigo 1, estabelece que:

1 Os distribuidores, os revendedores, os destinadores, os consumidores finais de pneus e o Poder Pblico devero, em articulao com os fabricantes e importadores, implementar os procedimentos para a coleta dos pneus inservveis existentes no Pas, previstos nesta Resoluo.

Art.2............................................ V - pneu inservvel: pneu usado que apresente danos irreparveis em sua estrutura no se prestando mais rodagem ou reforma; VI - destinao ambientalmente adequada de pneus inservveis: procedimentos tcnicos em que os pneus so descaracterizados de sua forma inicial, e que seus elementos constituintes so reaproveitados, reciclados ou processados por outra(s) tcnica(s) admitida(s) pelos rgos ambientais competentes, observando a legislao vigente e normas operacionais especficas de modo a evitar danos ou riscos sade pblica e segurana, e a minimizar os impactos ambientais adversos;

Os fabricantes e os importadores de pneus novos, de forma compartilhada ou isoladamente, devero implementar pontos de coleta de pneus usados, podendo envolver os pontos de comercializao de pneus, os municpios, borracheiros e outros. Os fabricantes e os importadores de pneus novos devero implantar, nos municpios acima de 100.000 (cem mil) habitantes, como Goinia, pelo menos um ponto de coleta no prazo mximo de at 01 (um) ano, a partir da publicao da nova Resoluo 416/2009. Mas as aes j se iniciaram. A Reciclanip uma entidade sem fins lucrativos criada pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli, cujo foco principal a coleta e destinao de pneus inservveis no Brasil. Em Goinia j existe um Ponto de Coleta de Pneus. uma central de recepo de pneus inservveis. A Reciclanip fica responsvel por toda a logstica de transporte dos pneus at a destinao final ambientalmente adequada.

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No estado goiano existem 15 pontos de coleta . Embora no sejam conveniados, a RECICLANIP realiza a coleta dos pneus inservveis desses locais para a destinao ambientalmente adequada. Um ponto de coleta na cidade de Goinia localiza-se na empresa: JLS Transportes e Servios: (62) 3296 1454 Rua do caf n 565 - Pq. Oeste Industrial Goinia - GO

2.2.6

Resoluo CONAMA N 307 de 5 de julho de 2002 Estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto de resduos da construo civil.

Esta Resoluo para efeitos de definio em seu artigo 2 define: Artigo 2 .................................................................................... I - Resduos da construo civil: so os provenientes de construes, reformas, reparos e demolies de obras de construo civil, e os resultantes da preparao e da escavao de terrenos, tais como: tijolos, blocos cermicos, concreto em geral, solos, rochas,metais, argamassa, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,

gesso,telhas, pavimento asfltico, vidros, plsticos, tubulaes, fiao

eltrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, calia ou metralha; II - Geradores: so pessoas, fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, responsveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resduos definidos nesta Resoluo;

Art. 3 Os resduos da construo civil devero ser classificados, para efeito desta Resoluo, da seguinte forma: I - Classe A - so os resduos reutilizveis ou reciclveis como agregados, tais como: a) de construo, demolio, reformas e reparos de pavimentao e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construo, demolio, reformas e reparos de edificaes: componentes cermicos(tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricao e/ ou demolio de peas pr-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; II - Classe B - so os resduos reciclveis para outras destinaes, tais como: plsticos papel/papelo, metais, vidros, madeiras e outros; III - Classe C - so os resduos para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaes economicamente viveis que permitam a sua reciclagem/ recuperao, tais como os produtos oriundos do gesso;

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IV - Classe D - so os resduos perigosos oriundos do processo de construo, tais como: tintas, solventes, leos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes industriais e outros.

3.

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As iniciativas visando a um destino adequado para os resduos slidos, com projetos de coleta seletiva para posterior reciclagem, tm ocorrido com uma freqncia cada vez maior nas cidades brasileiras e em diversas instituies de ensino (VITORINO, 2000). A quantificao e caracterizao dos resduos gerados em uma unidade escolar depende de vrios fatores como hbitos e costumes dos servidores e alunos, perodo de aulas e de recesso escolar, e os trabalhos desenvolvidos na unidade.

3.1 Identificao do Empreendedor: Empreendedor: Endereo: SENAI FATESG Faculdade de Tecnologia SENAI de Desenvolvimento Gerencial - FATESG) Rua 227 A n 95 Setor leste Universitrio CEP 74060-155 - Goinia-GO Fone: (62) 3269-1200 e-mail: [email protected] 3.2 Histrico da Unidade:

A Faculdade de Tecnologia S ENAI de Desenvolvimento Gerencial FATES Fundada em janeiro de G 1979, como Centro de Superviso e Gerncia CSG, passou para Centro de Treinamento de Supervisores e Gerentes CETRESG, tornando-se abril de 2004 o Centro de Educao Tecnolgica S ENAI de Desenvolvimento Gerencial CET S ENAI CEDES sendo credenciada pelo MEC por meio da Portaria 239 G, de 25 de janeiro de 2005 como Faculdade de Tecnologia SENAI de Desenvolvimento Gerencial FATESG. A FATESG procura aproximar o mundo do conhecimento e das informaes com o setor produtivo. Atender s necessidades prioritrias das empresas fator primordial. As atividades so realizadas por programao aberta ou por solicitao do cliente, podendo, nesse caso, serem adaptadas de acordo com suas reais condies. A FATES conta com a parceria de prestadores de servio na execuo de suas atividades, que G ocorrem, boa parte, fora das dependncias da Unidade, ou seja, nas instalaes das empresas, clientes ou outras dependncias. O prestador de servio, tendo comprovado conhecimento tcnico, experincia

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tcnica, empresarial e didtica, cadastrado e passa por etapas de preparao didtico-pedaggica proporcionada pela prpria Unidade.

3.3 Responsvel Tcnico pela elaborao do PGRS Nome Formao Rita Cristina Massaini de Santana Consultora Fga. Especialista em Sade do Trabalhador Ps Graduada em Gesto Ambiental e Qualidade Mestrando em Auditoria e Gesto Ambiental Auditora Lder de Sistemas de Gesto Integrada Contato (062) 9943-8881 (062) 8192-3650

3.4 Responsvel pela Implantao do PGRS Nome lvaro Geraldo A. Morais Cargo Supervisor Administrativo

3.5 Descrio das atividades

As aes da Instituio de Ensino Superior - IES so voltadas prioritariamente para Educao Profissional nas modalidades de Aperfeioamento Profissional, Habilitao Profissional, Qualificao Profissional, PsGraduao e Superior de Tecnologia, sendo as trs primeiras desenvolvidas na forma presencial e/ou a Distncia. Executa tambm Servios Tcnicos e Tecnolgicos STT (Assessoria e Assistncia Tcnica e Tecnolgica - ATT e Informao Tecnolgica IT) objetivando a melhoria de processos, desenvolvimento tecnolgico e humano. As aes desenvolvidas so de caractersticas gerenciais/comportamentais caracterizando a unidade diferentemente das demais do Regional de Gois. Dentre elas, destacam-se: Realizao de programas de desenvolvimento de supervisores e gerentes Aperfeioamento de pessoal de apoio administrativo das empresas Cursos de informtica, inclusive personalizado/individualizado Implementao de Programa 5 S Preparao de profissionais para atividades de docncia Realizao de cursos de ps-graduao Prestao de Servios Tcnicos e Tecnolgicos

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Elaborao de diagnsticos organizacionais Realizao de encontros empresariais, seminrios e palestras Cursos Tcnicos nas reas de Informtica e Gesto Mediao de Certificao Internacional nas reas de informtica, gesto e telecomunicaes

Existem situaes em que a FATES intermedeia cursos ou servios adquiridos de outros G profissionais/ consultorias ou entidades prestadoras de servios para atendimento a empresas e/ ou as comunidades. Nesses casos, em funo de possveis requisitos especficos de clientes, a Unidade interage junto aos consultores/ professores no sentido de se verificar necessidades de adequaes quanto metodologia, estrutura curricular e material didtico, assumindo a gesto administrativa, financeira e pedaggica, quando for o caso.

3.6 Objetivos da implantao de um Plano de Gerenciamento de Resduos em uma unidade educacional. Avaliar a produo de lixo gerado o primeiro objetivo. O incentivo reduo, o reaproveitamento e a reciclagem dos resduos insere-se como o segundo item. E por fim, a formao de multiplicadores de uma prtica ambientalmente responsvel e sustentvel em toda a sociedade. 3.7 Metodologia de identificao dos resduos gerados As instituies educacionais, no desenvolvimento de suas atividades pedaggico-administrativas, costumam gerar como resduos uma elevada quantidade de papis que podem ser reaproveitados ou reciclados nas prprias unidades, evitando assim o descarte de papel e papelo no meio ambiente, como em geral acontece nos lixes, o que constitui um problema sanitrio, ambiental e esttico. A identificao do processo ou atividade que deu origem ao resduo o primeiro passo para a classificao dos mesmos, conforme ABNT NBR 10.004. Nesta unidade do SENAI em estudo temos como pontos de gerao de resduos os seguintes: Salas de aula, sanitrios, administrao e cantina. Identificados os pontos de gerao de resduos, os mesmos foram classificados de acordo com o Anexo II da Resoluo CONAMA n 313/ 2002, que dispe sobre o Inventrio de Resduos Industriais, e com base na Norma NBR 10.004 Classificao de Resduos Slidos. A tabela que se segue abaixo apresenta os tipos de resduos gerados por rea da FATESG e fornece as seguintes informaes: Setor de gerao do resduo; Classe do resduo (I, II);

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Nomenclatura do resduo; Cdigo de Identificao segundo ABNT 10004 e Conama 313; Forma de Transporte e Armazenamento do Resduo; Tratamento do resduo e disposio final dos mesmos.

Esta tabela traz um resumo quanto : identificao, formas de acondicionamento, transporte, armazenamento tratamento e/ou destinao final dos resduos identificados. Nos prximos tpicos aes de acondicionamento, armazenamento e destinao final sero detalhados.

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Setor de Gerao do Resduo

Classe

Nomenclatura do resduo

Cdigo do resduo

Forma de Transporte e Armazenamento do Resduo Sacos Plsticos identificados rea de armazenamento temporrio

Tratamento do resduo no local

Reutilizao,/Reciclagem/Recuperao ou Disposio Final

II

Embalagens Metlicas (latas vazias)

A104

-

Reciclagem intermedirios cadastrados

II

Resduos de varrio

A003

Sacos de lixo comum

-

Aterro Municipal

Administrao/Salas de aula /Sanitrios/rea comum

II

Resduos de papel, papelo

A006

Sacos plsticos identificados ou coletor especficorea de armazenamento temporrio Caixas de origem ou Tambor em piso rea de armazenamento temporrio

-

Reciclagem intermedirios cadastrados

I

Lmpadas com vapor de mercrio aps o uso

F044

-

Reutilizao / descontaminao empresa autorizada

Componentes eletrnicos (cartuchos e tonners)

K078

Coletor especfico no setor de compras

-

Reutilizao e recuperao por empresa especializada ou reprocessamento

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Setor de Gerao do Resduo

Classe

Nomenclatura do resduo Embalagens Metlicas (latas vazias)

Cdigo do resduo

Forma de Transporte e Armazenamento do Resduo Sacos Plsticos identificados rea de armazenamento temporrio Sacos Plsticos identificados ou coletores de material orgnico

Tratamento do resduo no local

Reutilizao,/Reciclagem/Recuperao ou Disposio Final

II

A104

-

Reciclagem intermedirios cadastrados

II

Resduos de alimentos

A999

-

Aterro Municipal

II

Resduos de varrio

A003

Sacos de lixo comum

-

Aterro Municipal

Cantina II Resduos de papel, papelo A006

Sacos plsticos identificados ou coletor especficorea de armazenamento temporrio Caixas de origem ou Tambor em piso rea de armazenamento temporrio

-

Reciclagem intermedirios cadastrados

I

Lmpadas com vapor de mercrio aps o uso

F044

-

Reutilizao / descontaminao empresa autorizada

II

Filmes e pequenas embalagens de plstico

A207

Sacos Plsticos identificados

-

Reciclagem intermedirios cadastrados

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Setor de Gerao do Resduo

Classe

Nomenclatura do resduo Produtos fora da especificao ou fora do prazo de validade contendo substncias no perigosas

Cdigo do resduo

Forma de Transporte e Armazenamento do Resduo

Tratamento do resduo no local

Reutilizao,/Reciclagem/Recuperao ou Disposio Final

II

A029

Sacos Plsticos ou Tambor

-

Aterro Municipal

Cantina leo de cozinha (vegetal ou animal) usado Tambores e bombonas - para Tambor especfico na rea de armazenamento temporrio

-

-

-

Vrias formas de reutilizao intermedirios cadastrados

Depsito de Material de Limpeza e Produtos

I

Embalagens vazias contaminadas no especificadas na Norma NBR 10004 (embalagens de produtos qumicos para limpeza das piscinas)

F104

A Granel/ rea de armazenamento temporrio

-

Outras Formas de Reutilizao/reciclagem/recuperao (empresa especializada e licenciada) ou incinerao

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Setor de Gerao do Resduo

Classe

Nomenclatura do resduo Outros resduos perigosos (EPIs contaminados com substncias/produtos perigosos (luvas, botas, aventais, capacetes, mscaras)

Cdigo do resduo

Forma de Transporte e Armazenamento do Resduo Tambor na rea de armazenamento temporrio para contaminados

Tratamento do resduo no local

Reutilizao,/Reciclagem/Recuperao ou Disposio Final

Depsito de Material de Limpeza e Produtos

I

D099

-

Co-processamento por empresa autorizada ou Aterro Industrial

Tabela 02: Tabela de caracterizao de resduos gerados.

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3.8 Detalhamento das formas de acondicionamento, armazenamento e destinao final dos resduos identificados 3.8.1 Armazenamento de Resduos no perigosos

Os resduos das classes II no devem ser armazenados juntamente com resduos classe I, em face de a possibilidade da mistura resultante ser caracterizada como resduo perigoso. O armazenamento de resduos classes II pode ser realizado em contineres e/ ou tambores, em tanques e a granel. A ABNT NBR 11174:1990 regulamenta o armazenamento de resduos classe II. Fixa as condies exigveis para obteno das condies mnimas necessrias ao armazenamento de resduos classes II, de forma a proteger a sade pblica e o meio ambiente. Na execuo e operao de um local de armazenamento de resduos slidos no inertes e inertes, devem ser considerados aspectos relativos ao isolamento, sinalizao, acesso rea, medidas de controle de poluio ambiental, treinamento de pessoal e segurana da instalao. O local deve atender aos requisitos: Sistema de isolamento tal que impea o acesso de pessoas estranhas; Sinalizao de segurana e de identificao dos resduos ali armazenados; Prever um sistema de reteno de slidos; Prever um sistema de impermeabilizao da base do local de armazenamento; No caso de armazenamento em contineres, tanques e/ ou tambores, devem-se prever medidas para conteno de vazamentos acidentais. Possuir um operador responsvel e treinado em operar a instalao de forma a prevenir acidentes na movimentao e armazenamento dos resduos; A instalao deve ser equipada e devem ser mantidos adequadamente todos os equipamentos de segurana necessrios aos tipos de emergncia possveis de ocorrer, como, por exemplo, equipamentos de combate ao incndio onde houver possibilidade de fogo.

3.8.2

Recipientes contentores

Define-se por contentor o meio utilizado no acondicionamento de mercadorias ou resduos. A Resoluo Conama 275/ 2001 Estabelece o cdigo de cores para os diferentes tipos de resduos, a ser adotado na identificao de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. As cores so de fcil visualizao, de validade nacional e inspirada em

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formas de codificao j adotadas internacionalmente para identificao dos recipientes e transportadores usados na coleta seletiva. Segue abaixo padres de cores adotados pela Resoluo: Azul - Papel/papelo Vermelho - Plstico Verde - Vidro Amarelo - Metal Preto - Madeira Laranja - Resduos perigosos Branco - Resduos ambulatoriais e de servios de sade Roxo - Resduos radioativos Marrom - Resduos orgnicos Cinza - Resduo geral no reciclvel contaminado, ou contaminado no passvel de separao

Devido s caractersticas j conhecidas dos resduos gerados nas unidades escolares, em sua maioria resduos de papel, papelo, plstico e metal os contentores mais utilizados sero: Azul - Papel/papelo Vermelho Plstico Amarelo - Metal

A quantidade de cada um pode ser varivel dependendo da gerao diria de cada rea. A FATES j dispe de algumas unidades de contentores espalhadas por alguns pontos, como na G figura abaixo, porm os resduos tm a mesma destinao final, o aterro municipal.

Contentores de resduos localizados na entrada do prdio e prximos a entrada da cantina.

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3.8.3

Resduos de varrio

Os resduos de varrio consistem naqueles referentes atividade de remoo de resduos do cho nos ambientes. S constitudos em migalhas de alimentos, ciscos e outros pequenos rejeitos o carregados pelo movimento de pessoas e objetos. Devem ser acondicionados em sacos plsticos pretos, transportados por meio de carrinhos de limpeza e armazenados na rea de armazenamento de resduos no perigosos ou enviados diretamente coleta pblica.

3.8.4

Resduos de papel, papelo, latinhas, filmes plsticos e pequenas embalagens de plstico no contaminado por substncias perigosas

S egundo VITORINO (2000) em uma pesquisa realizada em uma escola a quantificao e a caracterizao mdias dos resduos slidos gerados na rea administrativo-pedaggica, demonstraram que esses so constitudos basicamente por papel e papelo, que podem ser reaproveitados ou reciclados na prpria Instituio. A implantao de Ncleo de Reaproveitamento e reciclagem uma alternativa alm de ambientalmente correta educacional acima de tudo. Uma atitude como essa demonstra comunidade escolar/educacional e a outras pessoas a preocupao da entidade como geradora e responsvel pelo resduo que gera. Atividades assim despertam a conscincia ecolgica de alunos, professores, funcionrios e comunidades em um processo de educao ambiental permanente e participativo. Ateno especial deve ser dada s pessoas responsveis pela coleta dos resduos nos contentores de forma que no adotem o procedimento de misturar todos os resduos em um saco nico. Dessa forma a aplicabilidade do programa fica prejudicada. Os resduos devem ser enviados rea de armazenamento temporrio (Classe II). Como forma de reduzir o volume daqueles resduos que no sero utilizados em trabalhos de reciclagem na planta sugerida a compra de uma prensa enfardadeira. Assim os resduos passveis de serem encaminhados para empresas de reciclagem chegam em forma de fardos. Aes: Instruo das pessoas envolvidas na gerao do resduo quanto identificao e manuseio dos resduos gerados; Reduo na fonte; Reutilizao dos resduos, quando possvel;

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Acondicionamento correto nos contentores, devidamente identificados; Transporte seguro ao armazenamento de resduos.

3.8.5

Lmpadas com vapor de mercrio aps o uso

As lmpadas inservveis pelo SENAI-FATESG devero ser armazenadas em local seco e coberto, na rea de armazenamento temporrio, espao para resduos perigosos, nas prprias caixas de embalagem original, protegidas contra eventuais choques que possam provocar a sua ruptura. Salienta-se que orientaes devero dadas aos funcionrios responsveis pelo setor que em nenhuma hiptese as lmpadas devem ser quebradas para serem armazenadas, pois essa operao de risco para o operador e acarreta a contaminao do local. Tambm no se deve dobrar ou quebrar os pinos de contacto eltrico, para identificar as lmpadas fluorescentes estragadas, pois os orifcios resultantes nas extremidades da lmpada permitem o vazamento do mercrio para o ambiente. No contato com lmpadas quebradas, dever providenciado o uso de avental, luvas e botas plsticas. Os cacos sero coletados de forma a no ferir quem os manipula e colocados em um tambor metlico de 200 litros, estanque, lacrado, a fim de evitar a contnua evaporao do mercrio liberado. As lmpadas inteiras, depois de acondicionadas nas respectivas caixas, sero armazenadas em tambor de 200 litros devidamente identificado na rea de armazenamento de resduos perigosos. Aes: Informar os responsveis pelas trocas de lmpadas sobre os riscos do manuseio incorreto; Orientar quanto forma correta de acondicionamento das lmpadas inservveis e seu armazenamento; Transporte seguro ao armazenamento de resduos.

3.8.6

Produtos fora da especificao ou fora do prazo de validade contendo substncias no perigosas

A exemplo cita-se produtos alimentares vencidos ou fora da especificao. Por se constiturem em resduos classe II podem ser direcionados para a coleta de lixo comum.

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3.8.7

Resduos de restaurante (restos de alimentos), Resduos de frutas (bagao, casca)

Sugere-se que em todas as reas onde possa haver a manipulao de alimentos exista contentores de resduos orgnicos. Os mesmos sero enviados coleta Municipal. Outra opo para destinao final de restos de alimentos reside no sistema de compostagem que poderia ser realizado em empresa especializada, ou mesmo na prpria planta do S enai no intuito de fomentar a aplicao e a pesquisa dentro da Instituio. Porm, as dificuldades encontradas so:

Falta de separao dos resduos diretamente na fonte geradora; Pessoal especializado para o monitoramento do processo (necessita de mo de obra especializada para operar o sistema);

3.8.8

leo de cozinha (vegetal ou animal) usado

Quando se pensa em reciclagem e descarte de lixo, especialmente o domstico, dificilmente algum se preocupa com o leo de cozinha. Componente fundamental no preparo de alimentos, o descarte inadequado do leo de cozinha tem graves implicaes ao meio ambiente. A legislao brasileira probe "quaisquer descartes de leo usados em solos, guas superficiais, subterrneas, no mar territorial e em sistemas de esgoto ou evacuao de guas residuais" (Resoluo Conama n 009, de 31 de agosto de 1993). A boa noticia que possvel sim reciclar os diversos tipos de leo e em especial o leo usado de cozinha, inclusive o que serviu para frituras. Ele pode ser reciclado para transformar-se em sabo e em biodiesel. S for jogado pelo ralo da pia, seguir para as redes de esgoto, que so despejadas, em sua e maioria, nos rios. Assim, uma pelcula formada sobre a gua, impedindo a passagem de oxignio e, conseqentemente, comprometendo a vida aqutica. Alm disso, sua consistncia viscosa entope o encanamento, o que promove, a longo prazo, enchentes e alagamentos, e tambm polui o solo. Em locais onde h tratamento de gua para recuper-la, o leo de cozinha sobrecarrega e dificulta o processo. O acondicionamento deste tipo de resduo deve ser realizado em recipiente estanque, com tampa e armazenado em local impermevel, seco, coberto. S ugere-se o envio das bombonas ou tambores para a rea de armazenamento de resduos at a coleta para reutilizao e/ou destinao final. recomendvel que empresas especializadas faam o recolhimento do leo, pois estas possuem utilizam caminhes e/ou vans adaptados com tanques e mangueiras de suco.

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Por enquanto, a legislao existente ainda no atinge os pontos principais. Porm, tramita no Congresso Nacional os seguintes projetos de lei:

PL N 2074/ 2007: dispe sobre a obrigao dos postos de gasolina, hipermercados, empresas vendedoras ou distribuidoras de leo de cozinha e estabelecimentos similares de manter estruturas destinadas coleta de leo de cozinha usado. PLN 2076/ 2007: dispe sobre a obrigatoriedade de insero de mensagem no rtulo das embalagens de leos vegetais, contendo advertncia sobre a destinao correta do produto aps o uso.

4

TRANSPORTE DOS RESDUOS

Toda movimentao de resduos deve ser documentada. Uma planilha de movimentao de resduos atua como meio de registro de toda a remessa de resduos que est sendo destinada. As formas de relatrio de movimentao de resduos e de registro de armazenamento podem seguir os modelos das tabelas 2 e 3 do anexo referente ANBT NBR 12235/ 1992 (Armazenamento de Resduos Perigosos) e o Anexo A e B referente s ABNT NBR 11174/ 1990 (Armazenamento de Resduos Classe II) e contendo as seguintes informaes: Nome e identificao do gerador; Data da gerao; Tipo e classificao do resduo; Quantidade do resduo; Destino do resduo. O nmero de vias do registro de movimentao do resduo deve ser de acordo com as necessidades locais da unidade. S egue abaixo modelo de tabelas de movimentao de resduos e registros de armazenamento que podem ser adotados no gerenciamento dos mesmos.

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REGISTRO DE MOVIMENTAO DE RESDUOS1-Registro de Movimentao de Resduos 3 - Nome da empresa: CNPJ: 5 - Data 21/03/09 6 - Tipo de Resduo Outros resduos perigosos (Resduos de materiais txteis contaminados (toalhas industriais) com substncias/produtos perigosos (ex. resduo oleoso) 7 - Gerador/Origem 8 - Entrada de Resduos Qnd (Kg, L) Destino rea de armazenamento de resduos slidos perigosos 9-Sada de Resduos Qnd (Kg, L) Destino Empresa especializada ALSCO TOALHEIROS BRASIL 10-Observaes 4- Endereo 2 - Folha

EXEMPLO

Mdulos de treinamento - SENAI

10 kg

5 kg

Armazenamento em tambores de 200 L

11 Responsvel

Nome:

Visto:

Tabela 03: Tabela de Registro de movimentao de resduos, conforme NBR 12235/92.

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S egue abaixo itens explicativos referentes a cada item da tabela de movimentao de resduos, de acordo com a NBR 12235/1992 Armazenamento de Resduos Slidos Perigosos. 1. Registro de movimentao de resduos Esta Tabela tem a finalidade de registrar toda a movimentao de resduos no sistema de armazenamento. O registro deve ser preenchido em duas vias: 1 via - arquivo do armazenador; 2 via departamento interno de controle ambiental. 2. Folha Nmero da folha. 3. Nome da empresa Razo social da entidade responsvel pelo armazenamento. 4. Endereo Do sistema de armazenamento. 5. Data Deve ser registrada a data de qualquer movimentao de resduos, seja ela entrada, sada ou relocao interna no sistema de armazenamento. 6. Tipo de resduo Descrio sucinta do resduo e a(s) caracterstica(s) que lhe confere(m) periculosidade (por exemplo: reatividade, inflamabilidade, toxicidade, etc.). 7. Gerador/origem Indicar a unidade que gerou o resduo. 8. Entrada de resduos Deve ser indicada cada entrada de resduos, bem como o seu destino no sistema de armazenamento. 9. Sada de resduos Deve ser indicada cada sada de resduos, bem como seu destino, seja ela venda para reprocessamento, disposio em aterros, incinerao, realocao no prprio sistema de armazenamento, etc. 10. Observaes Devem ser indicadas informaes tais como: a) incompatibilidade dos resduos recebidos; b) formas de apresentao e acondicionamento dos resduos; c) ocorrncias relativas aos resduos, suas embalagens, etc.; d) outras observaes pertinentes. 11. Responsvel Responsvel pela operao do sistema de armazenamento.

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REGISTRO DE ARMAZENAMENTO1-Registro de Armazenamento 4 - Nome da empresa: CNPJ: 6 - Tipo de Resduo Outros resduos perigosos (Resduos de materiais txteis contaminados (toalhas industriais) com substncias/produtos perigosos (ex. resduo oleoso) 7 - Gerador/Origem Entr (Kg, L) 8-Quantidade Sada Estoq (Kg, L) 9- Local de Armazenamento 2-Perodo: 5- Endereo 19/ago/09 a 19/set/09 3 - Folha

10-Observaes

EXEMPLO

Mdulos de treinamento - SENAI

10 kg

5 kg

5 kg

rea de armazenamento de resduos slidos perigosos

Armazenamento em tambores de 200 L

Tabela 04: Tabela de Registro de armazenamento de resduos, conforme NBR 12235/92.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS

S egue abaixo itens explicativos referentes a cada item da tabela de armazenamento de resduos, de acordo com a NBR 12235/1992 Armazenamento de Resduos Slidos Perigosos. 1. Registro de armazenamento Esta Tabela tem a finalidade de condensar as informaes do registro de movimentao de resduos de um determinado perodo. 2. Perodo O perodo de registro fica a critrio da entidade, dependendo da quantidade de resduos movimentada. 3. Folha Nmero da folha 4. Nome da entidade Do sistema de armazenamento. 5. Endereo Do sistema de armazenamento. 6. Tipo de resduo Descrio sucinta do resduo e a(s) caracterstica(s) que lhe confere(m) periculosidade (por exemplo: reatividade, inflamabilidade, toxicidade, etc.). 7. Gerador/origem Se o sistema de armazenamento pertencer entidade geradora, indicar a unidade que gerou o resduo 8. Quantidade Devem ser registradas as quantidades totais de entrada e de sada no perodo e o estoque resultante. 9. Local de armazenamento Devem ser indicados os locais de armazenamento do estoque de cada resduo no perodo. 10. Observaes Devem ser indicadas informaes tais como: a) formas de apresentao e acondicionamento dos resduos; b) ocorrncias e outras informaes pertinentes. 11. Responsvel Representante da entidade. Salienta- se o modelo das tabelas de movimentao de resduos e de registros de armazenamentos, apresentadas, pode ser utilizado tanto para resduos perigosos quanto para resduos no perigosos, desde que separadamente.

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DEFINIO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS

Entende-se que o S ENAI - FATESG atualmente, com exceo dos resduos tecnolgicos utilizados em projetos scio-educacionais pela unidade, no dispe de nenhum gerenciamento dos resduos gerados pelas demais atividades. Isso acarreta desperdcio de matria prima, aumenta a quantidade de resduos dispostos irregularmente, prejudica a qualidade do meio ambiente e sade humana, podendo ainda causar acidentes envolvendo funcionrios e a comunidade. O gerenciamento de resduos constitui em suma uma obrigao do empreendimento. E de acordo com legislaes ambientais pertinentes o gerador responsvel pelo resduo gerado, tendo assim a responsabilidade de providenciar destinao final adequada para os mesmos.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS

A Alta administrao deve estar envolvida no gerenciamento de resduos liderando sua implantao, promovendo desdobramentos de metas e medidas a serem, respectivamente atingidas e executadas por todos os nveis gerenciais de forma a se alcanar as metas, ou seja, necessria a mobilizao de toda a instituio na direo desejada. O Plano de Gerenciamento de Resduos S lidos (PGRS estabelece princpios, procedimentos, ) normas e critrios referentes gerao, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinao final dos resduos slidos gerados por alguma atividade. A Poltica Ambiental do SESI e do SENAI deve estar pautada nos itens: Reduo da gerao de resduos em suas atividades; Atendimento legislao e s normas ambientais pertinentes; Preveno da Poluio.

De forma clara o PGRS visa dar subsdios de forma mais precisa e uniforme para o contedo pedaggico a ser ministrado aos alunos para que, como cidados, possam tambm exercer esta forma de preservao do meio ambiente, dentro e fora da instituio de ensino. Assim a instituio de ensino estar servindo de exemplo a todos, principalmente aos alunos que possuem papel multiplicador para a famlia, amigos e comunidade. a antiga retrica do ensinar fazendo.

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PLANO DE CAPACITAO E MONITORAMENTO

A implementao de um plano de gerenciamento de resduos algo que exige, antes de tudo, mudana de atitudes e, por isto, traz resultados somente a mdio e longo prazo e requer compromisso com sua continuidade. A necessidade de implementao de protocolos operacionais, reduo do volume de resduos gerados, envolvimento de todos os funcionrios nas diferentes etapas da gesto de resduos deve ser de forma contnua e permanente. Neste sentido, o PGRS coloca-se na posio de iniciar uma reflexo interna visando , incorporao de princpios e prticas ambientalmente mais seguras. Obtendo-se a formao de cidados conscientes de seu papel como agentes participativos e modificadores dos padres de desenvolvimento atualmente vigentes na sociedade brasileira. S alienta-se ainda a extenso que um PGRS pode alcanar se considerarmos a quantidade de funcionrios envolvidos e a possibilidade de estes estenderem sua participao no convvio familiar e na sociedade. O Plano de Capacitao constitui um importante guia para os envolvidos. Ao mesmo tempo em que serve a propsitos gerenciais, permite aos membros da organizao orientar-se sobre as competncias que precisam ser desenvolvidas, os meios disponveis, os prazos, os recursos e as condies para que tais competncias se desenvolvam. Idealmente o plano resulta de um processo de negociao

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entre corpo dirigente, colaboradores, voluntrios com o foco voltado para atingir os objetivos propostos. Ou seja, o plano de capacitao contempla aes de treinamentos e reciclagens de todos os envolvidos no trabalho de implantao do PGRS. O intuito de conscientizar os envolvidos da necessidade de cooperao de todos para a manuteno de um ambiente limpo e saudvel. Devero ser promovidas campanhas educativas de divulgao utilizando folhetos, cartilhas informando os cuidados com o trato com os resduos, o desperdcio e a vantagem de minimizar, reduzir, reciclar e reutilizar, alm dos custos dos servios e os aspectos ambiental sanitrio. O Plano de Monitoramento envolve o acompanhamento da evoluo do sistema de

gerenciamento implantado, atravs do monitoramento das aes planejadas e proposies de aes corretivas. fundamental que as planilhas de armazenamento de resduos descritas no item 5 deste Plano referindo-se a gerao mensal de resduos, classificao, forma e local de armazenamento, destinao final, entre outros sejam devidamente preenchidas, documentadas e divulgadas.

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IMPLANTAO DO PGRS

Por se tratar de um projeto amplo e complexo, pois envolve tanto a parte de infra-estrutura (depsitos, lixeiras seletivas, contratos, etc.), como a de envolvimento com os funcionrios (treinamentos, campanhas, dilogos, etc.) e alunos (didtica, planos de aula, materiais de apoio, etc.), pode ser criada uma comisso ambiental ou equipe de qualidade ambiental para auxiliar a implantao e o gerenciamento do PGRS na unidade. Com responsabilidades de coordenar as atividades do PGRS planejar e controlar em conjunto, o ; desempenho do projeto; sugerir e implementar melhorias quando necessrio e acompanhar resultados. Gestores/ professores/ coordenadores de cada ponto de gerao de resduo, sendo interessante a participao de um representante da CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes. Com responsabilidade de elaborar planilhas de acompanhamento do PGRS conscientizar e orientar ; funcionrios, alunos, docentes e terceirizados de suas unidades sobre a necessidade da manuteno do plano; fazer cumprir as padronizaes definidas, relativas ao descarte, coleta, separao e triagem dos resduos produzidos e sugerir melhorias comisso geral quando necessrio. Cada gestor/ professor/ coordenador ser responsvel pelo resduo gerado na sua rea de gerao de forma que as responsabilidades sejam distribudas de acordo com as habilidades e competncias. Ou seja, renem-se os representantes dos setores envolvidos para discutir a proposta de

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS

trabalho e planejar as estratgias de sensibilizao (palestras, oficinas, filmes, etc.) criando instrumentos de comunicao interna. As seguintes aes devem ser priorizadas para implementao do PGRS :

Qualificao dos resduos gerados baseado no processo ou atividade que lhes deu origem; Quantificao dos resduos; Reunio para formao da equipe de qualidade ambiental; Definio das metodologias a serem utilizadas para atingir a comunidade escolar; Aplicao de Palestras, peas teatrais, filmes, gincanas, etc. aos alunos.

Os itens necessrios a concretizao das aes propostas, sendo que alguns devem ser permanentemente monitorados, so: Adequao de procedimentos de segregao e armazenamento de resduos, conforme legislao pertinente; Adequao do local de armazenamento dos resduos dentro da planta da unidade; Treinamento de funcionrios e professores; Obteno de matrias primas potencialmente menos impactantes ao meio ambiente, quando pertinente (ao permanente); Quando no puderem ser reaproveitados ou reciclados dentro da planta da unidade, sempre pesquisar empresas que realizam trabalhos que possam reutilizar ou reciclar os resduos (ao permanente).

A seguir cronograma de implantao do PGRS na unidade SENAI - FATESG.

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PLANO GERENCIAMENTO DE RESDUOS SENAI / FATESG Meta Etapa (Fase) Especificao Indicador Fsico Unidade Publicao Oficial do Projeto (PGRS) Junto aos colaboradores da unidade Definio dos Recursos Humanos (Equipe Gerencial) 1 Organizao Reunies de planejamento / esclarecimento (Equipe Gerencial) Definio das equipes da frente de trabalho (PGRS) Levantamento prvio dos resduos gerados Unid. Unid. Unid Qtde. Incio Julho/2010 Durao Trmino Julho/2010

1

Unid.

De acordo com necessidade De acordo com necessidade De acordo com necessidade XXXX

Agosto/2010

Agosto/2010

Agosto/2010

Agosto/2010

Agosto/2010

Agosto/2010

XXXX

Agosto/2010

Setembro/2010

Materiais de divulgao (palestras, vdeos, 2 Mobilizao folder, apresentao de projetos pilotos)

Unid.

De acordo com necessidade

Setembro/2010

Setembro/2010

Visita do consultor para refinao dos resduos levantados

XXXX

XXXX

Setembro/2010

Setembro/2010

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS

Treinamento (equipes de frente de Quantificao dos 3 resduos gerados na Faculdade trabalho ) Recursos humanos (equipes de frente de trabalho ) Definio quanto localizao Construo Civil (sinalizao, iluminao, cobertura, impermeabilizao, segurana, drenagem, etc.) Aquisio de placas de sinalizao, faixas

meses

2

Setembro/2010

Setembro/2010

XXXX

XXXX

Setembro/2010

Setembro/2010

Construo de rea de 4 Armazenamento de Resduos Perigosos e No perigosos

Unid.

1

Outubro/2010

Outubro/2010

Unid.

1

Outubro/2010

Outubro/2010

Aquisio de recipientes 5 contentores, equipamentos, Sinalizao

Unid.

De acordo com necessidade De acordo com necessidade De acordo com necessidade

Novembro/2010

Novembro/2010

Aquisio de recipientes contentores

Unid.

Novembro/2010

Novembro/2010

Sinalizao implantada

Unid.

Novembro/2010

Novembro/2010

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Monitoramento

Reunies de anlise crtica dos resultados da quantificao (Equipe Gerencial) Recursos Humanos (Equipe Gerencial e de Frente de Trabalho)

Meses

PERMANENTE

PERMANENTE

PERMANENTE

7

Reviso do PGRS

Meses

PERMANENTE

PERMANENTE

PERMANENTE

Tabela 05: Cronograma de implantao do PGRS - SENAI/FATESG

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A implantao de um Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos traz transformaes no espao fsico e organizacional. A equipe de qualidade ambiental dever priorizar a Educao da Comunidade Escolar para a adoo de atitudes que visem a melhoria do meio ambiente e dos recursos naturais objetivando os seguintes pontos: Entendimento da relao homem-natureza enfocando a gerao de resduos. Despertar nos alunos a importncia da responsabilidade como cidado nas aes dirias e rotineiras voltadas ao meio ambiente. Conscientizar a comunidade escolar sobre os impactos ambientais da disposio irregular de resduos no meio ambiente. Despertar o interesse e formar grupos interessados no desenvolvimento do Gerenciamento de Resduos dentro da unidade escolar.

A vantagem de se estruturar uma equipe de qualidade ambiental, ou outra designao qualquer, a descentralizao da administrao para uma administrao participativa ficando cada gerente responsvel pelo seu setor designado e principalmente, com maior autonomia. A Lei N 9.795, de 27 de abril de 1999 que dispe sobre a educao ambiental, institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias preconiza que a educao ambiental deve atender os preceitos que visam sensibilizar, informar e promover aes ecologicamente sustentveis. Ou seja, por meio da sensibilizao, da informao e de aes alcana-se o objetivo geral que a reduo da gerao de resduos. A abrangncia do PGRS tem uma amplitude maximizada medida que aplicado pelo pblico escolar no seu dia-a-dia, em casa ou em outros estabelecimentos. Aps a formao da equipe de qualidade ambiental inicia-se o trabalho pela orientao dos diversos setores geradores quanto aos procedimentos de identificao, segregao e acondicionamento dos resduos. Uma boa opo para aplicabilidade dos princpios de segregao, acondicionamento e destinao final a criao de peas teatrais e vdeos dentro da prpria Instituio, pois de forma ldica indica aes individuais e coletivas a diversas faixas etrias do pblico escolar de maneira rpida e abrangente alm de ser um meio de comunicao limpo que no gera qualquer tipo de resduo.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS

7.8.2

Recursos profissionais envolvidos

Conforme j sugerido no item acima necessrio a formao de uma equipe de qualidade ambiental com objetivo de atingir alunos, funcionrios e professores sobre o correto gerenciamento de resduos dentro da unidade escolar na busca do desenvolvimento sustentvel.

7.8.3

Recursos Financeiros

Por se tratar de projeto piloto o investimento em materiais ser considervel. Os maiores investimentos concentram-se na construo das reas de armazenamento de resduos perigosos e no perigosos de acordo com recomendaes, aquisio da prensa enfardadeira e da balana bem como aquisio de mais unidades de recipientes contentores.

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RESPONSVEIS PELA IMPLANTAO DO PGRS

__________________________________________________ Joo Francisco da Silva Mendes Unidade SENAI FATESG Diretor

__________________________________________________ lvaro Geraldo A. Morais Unidade SENAI FATESG Supervisor Administrativo

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