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PGRSS – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ELABORAÇÃO: JULHO DE 2018 Empresa: INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA Responsável Técnico: DANIEL CALHEIROS DA SILVA Engº Segurança no Trabalho CREA 21956 – D / AM

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PGRSS – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

DE SERVIÇOS DE SAÚDE

ELABORAÇÃO: JULHO DE 2018

Empresa: INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA

Responsável Técnico: DANIEL CALHEIROS DA SILVA Engº Segurança no Trabalho CREA 21956 – D / AM

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Documento elaborado por:

SASMET – SERVIÇO E ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO

Pelo seguinte profissional:

DANIEL CALHEIROS DA SILVA (ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) –

CREA 21956 -D/AM

Elaboração: JULHO / 2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4

2. TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................. 4

3. OBJETIVOS ................................................................................................. 12

4. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 12

5. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO E DO GERADOR DE

RESÍDUOS DE SAÚDE ..................................................................................... 13

5.1 Responsável Técnico ............................................................................ 13

5.2 Localização do Estabelecimento .......................................................... 14

6. EQUIPE DE COLABORADORES QUE FAZEM PARTE DO PGRSS E

SUAS RESPONSABILIDADES .......................................................................... 15

7. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS CONFORME A LEGISLAÇÃO ......... 15

8. LEVANTAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS ....................................... 20

9. ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA EMPRESA ............ 21

9.1 Segregação ........................................................................................... 21

9.2 Acondicionamento ................................................................................ 22

9.2.1 Resíduos sólidos – Grupo A ..................................................................... 22

9.2.2 Resíduos sólidos e líquidos – Grupo B ..................................................... 22

9.2.3 Resíduos sólidos – Grupo D ..................................................................... 23

9.2.4 Resíduos perfuro-cortantes – Grupo E ..................................................... 23

10. TRANSPORTE INTERNO ........................................................................... 24

11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO .......................................................... 24

12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO ....................................................... 25

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13. DESTINAÇÃO FINAL .................................................................................. 25

14. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR .......................................... 26

14.1 Exames e avaliações que são realizados pelos manipuladores de

Resíduos ............................................................................................................ 26

14.2 Medidas de Higiene e Segurança .............................................................. 27

15. TREINAMENTO ........................................................................................... 28

16. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS – ETAPA TERCEIRIZADA 29

17. RESPONSABILIDADES .............................................................................. 30

18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 31

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1. INTRODUÇÃO

Um dos mais graves problemas ambientais causados pelo homem é a

disposição inadequada de lixo gerado. Tal problemática também acontece com a

disposição inadequada do lixo hospitalar. Com o intuito de monitorar a

aplicabilidade de normas e técnicas de manuseio de resíduo gerado, toda

instituição de saúde deve implantar um Programa de Gerenciamento de Resíduos

de Serviço de Saúde (PGRSS), onde neste devem constar as fases de

segregação, descarte, acondicionamento, coleta, fluxo interno, transporte,

armazenamento e destino final, através de diretrizes estabelecidas no programa.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde –

PGRSS, foi elaborado para abordar alguns passos de segurança do trabalhador,

atendedo a Resolução CONAMA nº 283/01, que dispõe sobre o tratamento e a

destinação final dos resíduos dos serviços de saúde; a resolução CONAMA nº

358/05, que Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos

serviços de saúde e dá outras providências; Resolução Anvisa RDC 306/04, que

dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de

serviços de saúde.

2. TERMOS E DEFINIÇÕES

Para a elaboração deste Plano, deverão ser adotadas as seguintes

definições:

Abrigo externo: ambiente no qual ocorre o armazenamento externo dos

coletores de resíduos;

Abrigo temporário: ambiente no qual ocorre o armazenamento temporário dos

coletores de resíduos;

Acondicionamento: ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou

recipientes que evitem vazamentos, e quando couber, sejam resistentes às ações

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de punctura, ruptura e tombamento, e que sejam adequados física e

quimicamente ao conteúdo acondicionado;

Agentes biológicos: microrganismos capazes ou não de originar algum tipo de

infecção, alergia ou toxicidade no corpo humano, tais como: bactérias, fungos,

vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, parasitas e outros agentes, linhagens

celulares, príons e toxinas;

Armazenamento externo: guarda dos coletores de resíduos em ambiente

exclusivo, com acesso facilitado para a coleta externa;

Armazenamento interno: guarda do resíduo contendo produto químico ou rejeito

radioativo na área de trabalho, em condições definidas pela legislação e normas

aplicáveis a essa atividade;

Armazenamento temporário: guarda temporária dos coletores de resíduos de

serviços de saúde, em ambiente próximo aos pontos de geração, visando agilizar

a coleta no interior das instalações e otimizar o deslocamento entre os pontos

geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa;

Carcaça de animal: produto de retalhação de animal;

Cadáver de animal: corpo animal após a morte;

Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): agentes

biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais

adultos sadios;

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a

comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou

nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no

meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e

profiláticas eficazes;

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Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a

comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de

transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais,

potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento

ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio

ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa;

Classe de risco 4 (elevado risco individual e elevado risco para a

comunidade): classificação do Ministério da Saúde que inclui agentes biológicos

que representam grande ameaça para o ser humano e para os animais,

implicando grande risco a quem os manipula, com grande poder de

transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo medidas preventivas e

de tratamento para esses agentes;

Coleta e transporte externos: remoção dos resíduos de serviços de saúde do

abrigo externo até a unidade de tratamento ou outra destinação, ou disposição

final ambientalmente adequada, utilizando-se de técnicas que garantam a

preservação das condições de acondicionamento;

Coletor: recipiente utilizado para acondicionar os sacos com resíduos;

Coletor com rodas ou carro de coleta: recipiente com rodas utilizado para

acondicionar e transportar internamente os sacos com resíduos;

Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui

a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento

energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sistema

Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de Vigilância

Sanitária (SNVS) e do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária

(Suasa), entre elas a disposição final ambientalmente adequada, observando

normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde

pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

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Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos

em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos

ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais

adversos;

Equipamento de proteção individual (EPI): dispositivo ou produto de uso

individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de

ameaçar a segurança e a saúde no trabalho;

Equipamento de proteção coletiva (EPC): dispositivos ou produtos de uso

coletivo utilizados pelo trabalhador, destinados à proteção de riscos suscetíveis

de ameaçar a

segurança e a saúde no trabalho e de terceiros;

Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ): ficha que

contém informações essenciais detalhadas dos produtos químicos, especialmente

sua identificação, seu fornecedor, sua classificação, sua periculosidade, as

medidas de precaução e os procedimentos em caso de emergência;

Forma livre: saturação de um líquido em um resíduo que o absorva ou o

contenha, de forma que possa produzir gotejamento, vazamento ou

derramamento espontaneamente ou sob compressão mínima;

Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: conjunto de

procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases

científicas, técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a geração

de resíduos e proporcionar um encaminhamento seguro, de forma eficiente,

visando à proteção dos trabalhadores e a preservação da saúde pública, dos

recursos naturais e do meio ambiente;

Hemoderivados: produtos oriundos do sangue total ou do plasma, obtidos por

meio de processamento físico-químico ou biotecnológico;

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Identificação dos resíduos de serviços de saúde: conjunto de medidas que

permite o reconhecimento dos riscos presentes nos resíduos acondicionados, de

forma clara e legível em tamanho proporcional aos sacos, coletores e seus

ambientes de armazenamento, conforme disposto neste plano;

Instalação radiativa: unidade ou serviço no qual se produzam, processam,

manuseiam, utilizam, transportam ou armazenam fontes de radiação, excetuando-

se as Instalações Nucleares definidas em norma da Comissão Nacional de

Energia Nuclear (CNEN);

Licença ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente

estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem

ser obedecidas para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou

atividades utilizadoras dos recursos ambientais considerados efetiva ou

potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar

degradação ambiental;

Licença sanitária: documento emitido pelo órgão sanitário competente dos

Estados, Distrito Federal ou dos Municípios, contendo permissão para o

funcionamento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de

vigilância sanitária;

Líquidos corpóreos: líquidos originados no corpo humano, limitados para fins

desta resolução, em líquidos cefalorraquidiano, pericárdico, pleural, articular,

ascítico e amniótico;

Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social

caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a

viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra

destinação final ambientalmente adequada;

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Manejo dos resíduos de serviços de saúde: atividade de manuseio dos

resíduos de serviços de saúde, cujas etapas são a segregação,

acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário,

armazenamento externo, coleta interna, transporte externo, destinação e

disposição final ambientalmente adequada dos resíduos de serviços de saúde;

Metal pesado: qualquer substância ou composto contendo antimônio, cádmio,

cromo (IV), chumbo, estanho, mercúrio, níquel, prata, selênio, telúrio e tálio;

Patogenicidade: é a capacidade que tem o agente infeccioso de, uma vez

instalado no organismo do homem e dos animais, produzir sintomas em maior ou

menor proporção dentre os hospedeiros infectados;

Periculosidade: qualidade ou estado de ser perigoso;

Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS):

documento que aponta e descreve todas as ações relativas ao gerenciamento dos

resíduos de serviços de saúde, observadas suas características e riscos,

contemplando os aspectos referentes à geração, identificação, segregação,

acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, destinação e disposição

final ambientalmente adequada, bem como as ações de proteção à saúde pública,

do trabalhador e do meio ambiente;

Plano de Proteção Radiológica (PPR): documento exigido para fins de

licenciamento de instalações radiativas, pela Comissão Nacional de Energia

Nuclear (CNEN);

Quimioterápicos Antineoplásicos: produtos químicos que atuam ao nível

celular com potencial de produzirem genotoxicidade, citotoxicidade,

mutagenicidade, carcinogenicidade e teratogenicidade;

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Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a

alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à

transformação em insumos ou novos produtos;

Recipiente vazio de medicamento: embalagem primária de medicamentos

usada em sua preparação ou administração, que tenha sido esvaziado em

decorrência da total utilização ou transferência de seu conteúdo deste para outro

recipiente;

Redução de Carga Microbiana: aplicação de processo que visa à inativação

microbiana das cargas biológicas contidas nos resíduos;

Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de

tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e

economicamente viáveis, não apresente outra possibilidade que não a disposição

final ambientalmente adequada;

Resíduos de serviços de saúde (RSS): todos os resíduos resultantes das

atividades exercidas pelos geradores de resíduos de serviços de saúde;

Resíduo perigoso: aquele que, em razão de suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,

carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresenta significativo

risco à saúde pública ou à qualidade ambiental ou à saúde do trabalhador, de

acordo com lei, regulamento ou norma técnica;

Resíduo sólido: material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de

atividades humanas em sociedade, a cuja destinação se propõe proceder ou se

está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases

contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu

lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso

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soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia

disponível;

Resíduos de serviços de saúde do Grupo A: resíduos com a possível presença

de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de

infecção;

Resíduos de serviços de saúde do Grupo B: resíduos contendo produtos

químicos que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente,

dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade

e toxicidade;

Resíduos de serviços de saúde do Grupo C: rejeitos radioativos;

Resíduos de serviços de saúde do Grupo D: resíduos que não apresentam

risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser

equiparados aos resíduos domiciliares;

Resíduos de serviços de saúde do Grupo E: resíduos perfurocortantes ou

escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de

vidro, brocas, limas endodônticas, fios ortodônticos cortados, próteses bucais

metálicas inutilizadas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos

capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas e todos os utensílios de

vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de

Petri);

Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua

transformação biológica, física ou físico-química;

Segregação: separação dos resíduos, conforme a classificação dos Grupos

estabelecida no Anexo I da Resolução Anvisa n° 222/2018, no momento e local

de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o

seu estado físico e os riscos envolvidos;

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Transporte interno: traslado dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo

temporário ou o abrigo externo.

Tratamento: Etapa da destinação que consiste na aplicação de processo que

modifique as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos,

reduzindo ou eliminando o risco de dano ao meio ambiente ou à saúde pública;

Unidade geradora de resíduos de serviço de saúde: unidade funcional dentro

do serviço no qual é gerado o resíduo.

3. OBJETIVOS

GERAL – Eliminar ou reduzir o potencial de risco de infecciosidade e

contaminação por produtos tóxicos e/ou biológicos, visando a preservação da

saúde pública e ao meio ambiente.

ESPECÍFICOS – Preservar a qualidade do meio ambiente e consequentemente a

saúde pública, levando em consideração os conceitos de biossegurança;

empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para o manuseio

adequado dos resíduos gerados, prevenindo assim, possíveis acidentes na

empresa (INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA)

4. JUSTIFICATIVA

Os Resíduos de Serviços de Saúde – RSS apresentam potencial risco à

saúde e também ao meio ambiente, por apresentar material biológico, prefuro

cortante, dentre outros. O Programa de Gerenciamento adequado desses

resíduos previne a possível propagação de contaminações, consequentemente,

proporciona segurança à população.

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As legislações em vigor, RDC 306/04 da ANVISA, CONAMA nº 358/05 e

Resolução CONAMA nº 283/01, e RDC 222/18 da Anvisa, definem as ações a

serem desenvolvidas em todo o processo de gerenciamento.

5. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO E DO GERADOR DE RESÍDUOS

DE SAÚDE

IDENTIFICAÇÃO:

Empresa: INTERNACIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA

CNPJ/CEI: 04.398.525.0001-88

Atividade Empresa: Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado

Grau Risco: 2

CNAE: 17.33-8

Endereço: Avenida Açaí nº2659

Bairro: DISTRITO INDUSTRIAL

Cidade: MANAUS UF: AM

Email: [email protected]

Condição de funcionamento: Em atividade

Ramo da atividade: Ambulatorial, com ênfase em Medicina Ocupacional e Assistencial

Data de Início das Atividades

Número de funcionários: 252

Gerador de Resíduos: Ambulatório (Resíduos Classe E) e Industrial (Resíduos Classe D)

Número de pacientes atendidos por dia:

12

5.1 Responsável Técnico

Nome: DANIEL CALHEIROS DA SILVA

Função: Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA/AM: 0

Endereço: Rua Parneiras, Cj. Duque de Caxias n° 06, Bairro: Flores. Manaus –

AM.

Telefone: (092) 99142-1478

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E-mail: [email protected] / [email protected]

5.2 Localização do Estabelecimento

O estabelecimento está localizado conforme figura abaixo:

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6. EQUIPE DE COLABORADORES QUE FAZEM PARTE DO PGRSS E SUAS

RESPONSABILIDADES

ORDEM CARGO FUNÇÃO

01 Diretores / Gerência /

Coordenação

Garantir a execução do PGRSS e suas

devidas normas de manejo dos

resíduos gerados, oferecendo suporte

técnico e operacional.

02 Engenheiro de Segurança do

Trabalho (SASMET)

Elaborar e assegurar a manutenção do

PGRSS, e aplicação das normas de

segurança.

03 Motorista (Rio Limpo) Transportar os resíduos gerados, de

acordo com as normas do PGRSS.

04 Auxiliar de Serviços Gerais

(empresa)

Retirar o resíduo doméstico gerado e

armazená-lo no abrigo externo.

7. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS CONFORME A LEGISLAÇÃO

Conforme a RDC da Anvisa n° 222/2018, os resíduos de serviços de saúde

são classificados quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde

pública em:

GRUPO A

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas

características, podem apresentar risco de infecção.

Subgrupo A1

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- Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos

biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de

microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais

utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de

laboratórios de manipulação genética.

- Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de

indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por

agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco

de disseminação ou causador de doença emergente que se torne

epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja

desconhecido.

- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por

contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e

aquelas oriundas de coleta incompleta.

- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,

recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo

sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

Subgrupo A2

- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de

animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de

microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos

de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco

de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou

confirmação diagnóstica.

Subgrupo A3

- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem

sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25

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centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor

científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares.

Subgrupo A4

- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

- Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de

equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e

secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos

de conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica

e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que

se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja

desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.

- Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro

procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.

- Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não

contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

- Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos

provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou

de confirmação diagnóstica.

- Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos

provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com

inoculação de microrganismos.

- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

Subgrupo A5

- Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos

suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção

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à saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram

contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.

- Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em

documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes.

GRUPO B

Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde

pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade,

teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade.

- Produtos farmacêuticos

- Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes; resíduos contendo metais

pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por

estes.

- Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).

- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.

- Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e

reativos.

GRUPO C

Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos níveis

de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a reutilização é

imprópria ou não prevista.

- Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de

pesquisa e ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de

medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução da CNEN e Plano de

Proteção Radiológica aprovado para a instalação radiativa.

GRUPO D

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Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou

ao

meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

- Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de

vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material

utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de procedimentos que

não entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro,

abaixadores de língua e outros similares não classificados como A1.

- Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.

- Resto alimentar de refeitório.

- Resíduos provenientes das áreas administrativas.

- Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.

- Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

- Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado.

- Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica

associada.

- Pelos de animais.

GRUPO E

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear,

agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas

diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de

micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro

quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e

outros similares.

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8. LEVANTAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS

A partir da classificação dos resíduos, é possível identificar os resíduos

gerados na INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA,

especificamente o Ambulatório da empresa:

Grupo Tipo Descrever os resíduos

gerados

Quanti

dade

(kg/sem

ana)

Forma de

acondicionamento

Empresa de

coleta e

Local de

destinação

final

A

Resíduo

Infectante ou

Biológico

Subgrupo A4 – Recipientes e

materiais result. do processo de

assistência à saúde, que não

contenha sangue ou líquidos

corpóreos na forma livre.

2,5

Sacos plásticos,

impermeáveis e

resistentes de cor branca

com simbologia de

resíduo infectante.

Coleta – Rio

Limpo

Destinação–

Amazon

Clean

Subgrupo A5 – Órgãos,

tecidos, fluidos orgânicos,

escarificantes e demais

materiais resultantes da atenção

à saúde de indivíduos ou

animais, com suspeita ou

certeza de contaminação com

príons (algodão, gaze, e demais

materiais sujos de sangue ou

outros fluídos corpóreos).

2,5

Sacos plásticos,

impermeáveis e

resistentes de cor branca

ou vermelha e recipientes

metálicos ou plástico com

tampa com fácil

higienização e manuseio,

conforme RDC 306/2004.

Coleta – Rio

Limpo

Destinação–

Amazon

Clean

B

Resíduo

Químico ou

Farmacêutic

o

Produtos hormonais e produtos

antimicrobianos;

imunossupressores; digitálicos

(medicamentos diversos para

assistência à saúde –

antibióticos, analgésicos,

antinflamatórios, antitérmicos

etc)

1,5

São acondicionados em

saco duplo plástico de cor

branca leitosa, compatível

com as características

físico-químicas do

resíduo ou produto a ser

armazenado.

Coleta – Rio

Limpo

Destinação–

Amazon

Clean

C

Resíduo

Radioativo

Não Aplicável

-

- -

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D

Resíduo

Comum (lixo

doméstico)

Papel proveniente de uso

sanitário e fralda, absorventes

higiênicos, peças descartáveis

de vestuário, resto alimentar de

paciente, material utilizado em

anti-sepsia e hemostasia de

venóclises e equipo de soro;

resíduos provenientes de áreas

administrativas.

1,5

Coleta – Rio

Limpo

Destinação–

Amazon

Clean

E

Materiais

Perfurocor-

tantes

Lâminas de barbear, agulhas,

escalpes, ampolas de vidro,

brocas, limas endodônticas.

1,5

Devem ser armazenados

em recipiente rígidos,

resistentes à punctura,

rompimento e vazamento,

com tampa e

devidamente identificado

com a simbologia de

resíduo infectante e

perfurocortante.

Coleta – Rio

Limpo

Destinação–

Amazon

Clean

9. ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA EMPRESA

9.1 Segregação

De acordo com a NBR 12.809, todo resíduo gerado no AMBULATÓRIO da

empresa (Grupo A e E) é segregado no momento e local de geração e são

acondicionados em recipientes apropriados de acordo com sua classificação:

físicas, químicas, biológicas e o grau de risco envolvido. Os demais resíduos

gerados na empresa (Grupo D), também recebem o devido cuidado na

segregação. Devem ser segregados em recipientes identificados por cores,

conforme prevê a resolução CONAMA nº 275/2001:

I - azul - PAPÉIS

II- amarelo - METAIS

III - verde - VIDROS

IV - vermelho - PLÁSTICOS

V - marrom - RESÍDUOS ORGÂNICOS

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Caso não exista processo de segregação para reciclagem nos resíduos de

classe D, não existe exigência para a padronização de cor destes recipientes,

conforme cita o item 13.2.3 da RDC nº 306/2004.

Os resíduos de Classe B existentes no ambulatório (reagentes e

embalagens de reagentes) serão separados logo após o uso, diretamente na

fonte geradora.

Deverão ser identificados através do símbolo de risco associado, de acordo

com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases

de risco.

9.2 Acondicionamento

9.2.1 Resíduos sólidos – Grupo A

Devem ser acondicionados em saco em polietileno de baixa densidade e

alta resistência, de cor branca leitoso, devidamente identificada com rótulo de

fundo branco, desenho e contornos em preto, contendo símbolo e inscrição de

“resíduo biológico” estabelecido na Norma NBR 7500.

9.2.2 Resíduos sólidos e líquidos – Grupo B

Os resíduos líquidos perigosos (resíduos) devem ser acondicionados em

recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado,

resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. As

embalagens podem ser armazenadas em recipientes com a identificação

“RESÍDUOS PERIGOSOS”.

Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de

material rígido, adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as

suas características físico-químicas e seu estado físico, e identificados de acordo

com o item 1.3.4 deste Regulamento Técnico.

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As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser

fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como Resíduo do Grupo D,

podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem.

As embalagens e materiais contaminados por substâncias

caracterizadas no item 11.2 da Resolução RDC nº 306, devem ser tratados da

mesma forma que a substância que as contaminou.

9.2.3 Resíduos sólidos – Grupo D

Saco em polietileno de baixa densidade e alta resistência, para

acondicionamento de resíduos, devendo estar em conformidade com as Normas

ABNT NBR 9191 (Requisitos e Métodos de ensaio), NBR 9195 (Resistência à

queda livre).

9.2.4 Resíduos perfuro-cortantes – Grupo E

Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente,

no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte,

em recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa,

devidamente identificados, atendendo aos parâmetros referenciados na norma

NBR 13853/97 da ABNT, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses

recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem ser

desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido

reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.

Os recipientes mencionados no item anterior devem ser descartados

quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade ou o nível de

preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente, sendo

proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.

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10. TRANSPORTE INTERNO

O recolhimento e a substituição dos sacos das lixeiras de resíduos do

Grupo D são realizados pelos funcionários responsáveis pela limpeza e

conservação da empresa. Tal procedimento é realizado sempre que esses

estiverem cheios.

Não há coletor próprio para resíduos do grupo E.

11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

É o local destinado ao armazenamento dos resíduos à espera da coleta

externa. A empresa INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA

possui um abrigo para resíduos comuns e outro para resíduos infectantes, ambos

situados na parte externa em frente a clínica, com as seguintes características:

Abrigo de resíduos Infectantes (Classes A, B e E):

Construção em estrutura de concreto, fechada, paredes de alvenaria com

porta metálica pintadas com cor azul, porta com tranca. Dimensionado para

armazenar resíduos por até 1 semana. Fácil acesso para coleta externa.

Simbologia inexistente para resíduos infectantes.

Abrigo de resíduos comuns (Classes B e D):

Construção em estrutura metálica para o armazenamento de resíduos

comuns produtivos e das áreas administrativas. Fácil acesso para coleta externa.

Os sacos de resíduos de cor branca são coletados pelos funcionários da

empresa LSI ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS S.A. até o abrigo externo

destinado para resíduos infectantes, situado na parte externa da unidade, onde

permanecerão até a coleta externa. A coleta e substituição dos sacos brancos

(Infectantes) são realizadas sempre que estes sacos estiverem cheios.

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12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO

A coleta e transporte externo dos resíduos sólidos são realizados de acordo

com as normas exigidas, sendo estas da seguinte maneira:

GRUPO A, B e E: Resíduos Infectantes / Perfurocortantes

Responsável pelo transporte: Riolimpo Indústria e Comércio De Resíduos Ltda.

Veículo utilizado: Caminhão Munck

Frequência de coleta:

Destino Final: INCINERAÇÃO (realizado pela empresa Amazon Clean Serviços

de Incineração LTDA)

GRUPO D: Resíduos Comuns

Responsável pelo transporte: Riolimpo Indústria e Comércio de Resíduos

LTDA.

Veículo utilizado: Caminhão Munck

Freqüência de coleta:

Destino Final: INCINERAÇÃO (realizado pela empresa Amazon Clean Serviços

de Incineração LTDA) e Disposição via ATERRO SANITÁRIO (para resíduos

orgânicos).

13. DESTINAÇÃO FINAL

Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para

recebê-los, obedecendo sempre as o licenciamento ambiental e as normas

regulamentadoras. Para os resíduos classes A, B e E, estes são incinerados pela

empresa AMAZON CLEAN SERVIÇOS DE INCINERAÇÃO LTDA.

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14. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

O ambulatório da empresa INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA

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ambiente de trabalho e na segurança das atividades profissionais, no que diz

respeito a todos os agentes e fatores de riscos identificáveis. Para tanto, aplica o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, identificando os agentes que

possam causar dano à saúde, desenvolvendo ações para minimizar e até anular

eventuais impactos negativos, facilitando, orientando e acompanhando o seu

descarte.

Dependendo do tipo de agente químico ou biológico envolvido, o Programa

de Saúde Ocupacional é adequado para monitorar parâmetros que possam

precocemente demonstrar o mínimo de agravo à saúde do trabalhador. Para isso,

as pessoas envolvidas diretamente com o PGRSS são submetidas a exames

admissionais, exames periódicos, exames de retorno ao trabalho, mudança de

função e exames demissionais, conforme preconiza o PCMSO – Programa de

Controle Médico de Saúde Ocupacional.

14.1 Exames e avaliações que são realizados pelos manipuladores de

Resíduos

Exames

Hemograma

Glicose

Lipidograma

Urina

Fezes

Hepatites

VDRL

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Vacinas exigidas

Tétano

Tuberculose

Hepatites

Pneumococo

14.2 Medidas de Higiene e Segurança

As medidas de higiene e segurança permitem que o pessoal envolvido no

Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Resíduos de Serviços de Saúde –

PGRSS, além de proteger sua própria saúde, possam desenvolver com maior

eficiência seu trabalho, conhecer o cronograma de trabalho, sua natureza e

responsabilidade, assim como, o risco a que estará exposto.

Tais medidas são:

Estar em perfeito estado de saúde, não ter problemas com gripes leves nem

pequenas feridas na mão ou no braço;

Iniciar seu trabalho já devidamente protegido pelo equipamento pessoal – EPI’s

(luvas de PVC ou borracha de cor clara antiderrapante, além de botas e

avental de PVC);

Não comer, não fumar, nem mastigar qualquer produto durante o manuseio dos

resíduos;

Ter acesso imediato uma caixa de antisséptico, algodão, esparadrapo,

ataduras e sabão germicida em caso de acidentes envolvendo o manuseio de

resíduos infectantes e perfurocortantes;

Retirar-se do local caso sinta náuseas;

Em caso de acidentes envolvendo o manuseio de resíduos infectantes e

perfurocortantes, lavar a ferida com água e sabão no caso de corte ou

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arranhão durante o manuseio dos resíduos para desinfetá-la e cobri-la

rapidamente. Caso necessário, recorrer ao serviço de urgência;

Registrar sempre o acidente ocorrido no manuseio dos resíduos, através da

CAT – Comunicação de Acidentes de Trabalho;

Ter sempre sacos de reserva para uso imediato quando do rompimento para

não deixar restos no chão;

Descartar imediatamente as luvas em caso de ruptura, não as reutilizando;

Lavar e desinfetar o equipamento de proteção pessoal, especialmente as luvas,

após término do trabalho;

Retirar as luvas e lavar as mãos sempre que exercer outras atividades distinta

ao dos resíduos (ir ao sanitário, atender o telefone, beber água etc).

15. TREINAMENTO

O treinamento para os funcionários envolvidos no PGRSS deve

abranger os seguintes itens:

Conhecimento da legislação em vigor;

Definição, tipo e classificação dos resíduos e potenciais de risco do resíduo;

Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;

Formas de reduzir a geração de resíduo;

Conhecimento das responsabilidades e tarefas;

Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;

Orientação quanto ao uso de equipamentos de proteção individual – EPI’s;

Orientação sobre biossegurança e higiene pessoal;

Providências a serem tomadas em caso de acidente e de situações

emergenciais;

Capacitação dos trabalhadores conforme NR-32 e palestra de prevenção a

acidentes.

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Capacitação dos trabalhadores quanto ao condicionamento, armazenamento e

transporte de resíduos;

Treinamento de EPI quanto ao uso, conservação e higienização e guarda.

16. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS – ETAPA TERCEIRIZADA

TRANSPORTE

EMPRESA: RIOLIMPO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RESÍDUOS LTDA

CNPJ: 06.030.520/0001-23

INSC. ESTADUAL: 06.200.823-4 INSC. MUNIC.: -

ENDEREÇO: Av. Autaz Mirim, 1 – Bairro: Distrito Industrial II

CEP: 69.075-844

DESTINO FINAL

EMPRESA: AMAZON CLEAN SERVIÇOS DE INCINERAÇÃO LTDA

CNPJ: 04.659.617/0001-74

INSC. ESTADUAL: 06.200.142-6 INSC. MUNIC.: -

ENDEREÇO: Rua Hibisco, 1350 – Bairro: Distrito Industrial II

CEP: 69.075-844

MÉTODO APLICADO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE

SAÚDE: INCINERAÇÃO

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17. RESPONSABILIDADES

O estabelecimento se compromete a seguir as disposições contidas

neste plano, bem como implantar as medidas observadas, conforme a legislação

em vigor (RDC Anvisa n° 222/18) correspondente ao Gerenciamento de resíduos

neste estabelecimento

Responsável pelo Estabelecimento Gerador

(INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA

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Responsável Técnico pelo PGRSS –

Daniel Calheiros da Silva (Engº de Segurança do

Trabalho) – CREA: 21956 – D/AM

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18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Para fins de atendimento de apresentação do Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos Sépticos deverão ser observadas as seguintes Legislações e

Normas Técnicas:

• LEI FEDERAL Nº 9605/98 – Dispõe sobre crimes ambientais.

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01/86 – Estabelece definições, responsabilidade,

critérios básicos e diretrizes da avaliação do impacto ambiental, determina que

aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou

perigosos são passíveis de avaliação.

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/88 – Especifica licenciamento de obras de

unidade de transferências, tratamento e disposição final de resíduos sólidos de

origens domésticas, públicas, industriais e de origem hospitalar.

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93 – Dispõem sobre destinação dos resíduos

sólidos de serviço de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e

ferroviários. Onde define a responsabilidade do gerador quanto o

gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final.

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 275/01 – Estabelece o código de cores para os

diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e

transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta

seletiva.

• RESOLUÇÃO ANVISA RDC Nº 222/18 – Dispõe sobre o regulamento técnico

para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.

• RESOLUÇÃO ANVISA RDC Nº 306/04 – Dispõe sobre o regulamento técnico

para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.

• NBR 10.004/87 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos

potenciais ao meio ambiente e à saúde pública.

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• NBR 7.500/87 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e

armazenamento de resíduos sólidos.

• NBR 12.235/92 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos definidos na

NBR 10004 – procedimentos.

• NBR 12.807/93 – Resíduos de serviços de saúde – terminologia.

• NBR 12.808/93 – Resíduos de serviços de saúde – classificação.

• NBR 12.809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde –

procedimentos.

• NBR 12.810/93 – Coleta de resíduos de serviços de saúde – procedimentos.

• NBR 9.190/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

classificação.

• NBR 9.191/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

especificação.

• NBR 9.195/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

determinação da resistência à queda livre.

• NBR 13.055/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

Determinação para a capacidade volumétrica.

• NBR 13.056/93 – Filmes plásticos para saco para acondicionamento de lixo.

• NBR 12.890/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos

urbanos - terminologia.

• NBR 11.175/90 – Fixa as condições exigíveis de desempenho do equipamento

para incineração de resíduos sólidos perigosos.

• NBR 13.853/97 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou

cortantes – requisitos e métodos de ensaio.