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revista de fotografia para a disciplina Design
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Em análiseCanon EOS 60D
Dicas valiosas para converteras suas fotos
em euros
“Olhares” as melhores fotos dos leitores
António Peleja“Na rota do minério”
Retrato
Maio 2012 | Nº 1 | Mensal | € 4.99
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O Poder e a Paixão.
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Antes de mais, bem-vindo ao primeiro número da PHOTO Art. Quero aproveitar este espaço para agradecer a todos os que
de alguma forma nos contactaram, ou ajudaram a di-vulgar esta nova publicação de e sobre fotografia. As opiniões que nos fizeram chegar foram lidas com toda a atenção e uma boa parte delas poderá até vir a ser implementada.
As participações dos leitores, com fotografias, su-plantaram (e muito) as nossas melhores previsões. Tanto, que muitas das imagens que nos chegaram tiveram de passar para a próxima edição. Mais uma vez, o nosso obrigado.
Nesta edição vamos apresentar um fotógrafo que está a iniciar um trabalho de características muito próprias: António Peleja, daremos atenção a fotógra-fos, amadores e profissionais, menos conhecidos no panorama nacional. Existe muito bom trabalho es-condido por aí… Os fotógrafos amadores têm hoje acesso a uma míríade de concursos e locais para ex-por as suas obras fotográficas, o que gera um efeito catalizador para as suas ambições naturais e potencia o seu valor. E é neste contexto de efervescência, em torno dessa grande massa de fotógrafos que designa-mos habitualmente de amadores avançados, que passa muito do esforço das marcas e dos agentes culturais e artísticos.
Esta realidade é vista por muitos como uma ameaça, desde logo pelos fotógrafos profissionais, mas não tem de ser assim. Este processo natural de evolução é ... apenas isso mesmo, natural. É incontornável, e a fo-tografia, como muitas outras actividades empresariais e culturais, está a mudar. E esta nova realidade gera evolução e consolidação. E isso é bom para todos.
Inspire-se e... boas fotografias.
António [email protected]
editorial
Junho de 2012, nº 1
Propriedade, edição e produçãoBrainART Studio - Editora, Lda
DIRECTORAntónio Peleja
REDACÇÃOJosé Graça
Sílvia MartinsOsório Dias
ARTEFilipa Madeira
João Nunes
ILUSTRAÇÃOFilipe Albuquerque
COLABORADORESJoão de Castro, Ângela Rodrigues
Isabel Pinto, Luís Azevedo
REDACÇÃO, PUBLICIDADEE ADMINISTRAÇÃO
Rua Vasco da Gama 177780-205 Castro Verde
Tel.: 286 322 377 Fax: 286 322 377
IMPRESSÃOLitográfis, Lda
Pavilhão A - Vale Paraíso8200-557 Albufeira
DISTRIBUIÇÃOV.A.S.P.
Empresa Jornalística (ICS) nº 223654Título Rgistado (ICS) nº 124067
ISSN 1645 - 7968Depósito Legal nº 16543568Tiragem: 11.000 exemplares
Proíbida a reprodução total e ou parcial do conteúdo, sem autorização
expressa da BrainART Studio
Foto Capa: António Peleja
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10 Em análiseCanon EOS 60D
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Dicas valiosas para converteras suas fotos em euros
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“Olhares” as melhores fotosdos leitores
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António Peleja“Na rota do minério” 05 Retrato
R E T R AT O
“Todas as fotografias são memento mori. Tirar uma fotografia é participar da mortalidade, vulnerabilidade, mutalidade de outra pessoa (ou de algo).”
Susan Sontag
António Peleja(à direita)
De costas voltadasCanos EOS 550D
António Peleja(em baixo)
Eterna juventudeCanon EOS 550D
António PelejaUm fotógrafo de viagens cujo compromisso é regressar de cada jornada com um pedaço do mundo na bagagem.
As objectivas de António Peleja já se focaram nos quatro cantos do mundo, desde cerimónias vudu no Haiti à remota ilha de Socotorá, no Índico, as suas imagens ilustram regularmente os artigos de revistas de viagens das mais conceituadas. O fotó-grafo está sempre à espreita da luz ideal, e é essa interessante procura que dá o mote ao seu trabalho.
“Quando estou no terreno, estudo o lugar que quero fotografar ao pormenor, o que me permite saber exactamente atras de que árvore nascerá o sol”, partilha. “É preciso explorar constantemente a luz e não ter receio de aceitar novos desafios - não é necessário ter sempre a mesma ilumi-nação; é possível fotografar contra o sol, ao anoitecer ou com fumo, desde que estes elementos confiram uma certa ambiência à imagem”. Não fotografe apenas ao meio-dia como um turista, frisa o fotógrafo.
Ruínas de antiga exploração mineira, local Achada do Gamo,Mina de São Domingos, foto ao
final do dia com sombas e reflexos únicos.
* Nasceu em Viana do Alentejo em 1960 e é fotógrafo há 18 anos.
* Foi premiado pela revista “Mundo da Fotografia Digital” em 2010, ganhou vários concursos onde participou.
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Guincho - Mina São Domingos(em cima à esquerda)Máquina abandonada após o fecho da unidade mineira.
Esticadores - Achada do Gamo(em baixo à esquerda)Esticadores pormenores como estes são fáceis de descobrir nesta terra de encantos.
Árvore de Fogo(em cima à direita)Eucalito que reflecte a sua ima-gem, nas águas ácidas que em certas horas do dia adquirem tonalidades cor de sangue.
Equipamento: Canon EOS 550Dlente 18-55mm+70-300mm+ 1000mmtripé Vivitar, computador portátil e disco externo Toshiba, cartões SD.
Ainda bem que estou na licenciatura de Artes Plásticas e Multimédia do IPBeja. Estou a ter um entendimento real de como fotografar para revistas e anúncios, factor que se revela decisivo na hora de vender o nosso trabalho.
“”
O seu interesse pela fotografia ganhou expressão por volta dos seus 16 anos, mas, dado os cus-tos do equipamento e revelações na altura 1976 abandonou e retomou em 1999, desde essa altura tem vindo a crescer em termos de conhecimento. Neste momento frequenta um curso de Artes Plásticas e Multimédia
no IPBeja, segundo ele “Ainda bem que estou na licenciatura de Artes Plásticas e Multimé-dia do IPBeja. Estou a ter um entendimento real de como fotografar para revistas e anún-cios, factor que se revela deci-sivo na hora de vender o nosso trabalho.” Muito do seu trabalho deve-se à sua determinação.
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A Canon tende a ser con-servadora nos upgrades das suas DSLR, mas fugiu
do padrão com o lançamento da EOS 60D. Ela é uma nova classe de câmeras DSLR da Canon que é bem diferente da EOS 50D e outros modelos da empresa. E como em toda grande mudança, as modificações na 60D irão empolgar alguns fotógrafos e frustrar outros.
A 60D não tem o corpo de magnésio da 50D, que foi substituí-do por um corpo em alumínio e resina de policarbonato. Tam-bém estão faltando o soquete para sincronia do flash, mi-cro-ajuste de foco automáti-co e o joy-stick. Mas ela ganhou um sen-sor melhor e um novo con-junto de recursos que deve interessar a muitos dos fotógra-fos entusiastas atuais. De fato, muitos irão gostar da 60D porque ela é diferente.
Especificações básicas
A 60D tem um sensor APS-C de 18 megapixel acompanhado por um pro-cessador DIGIC 4. O sensor é um up-grade em relação ao da 50D, e é o mes-mo usado na T2i e 7D. Na resolução máxima, esta câmera produz fotos com
Canon EOS 60Duma DSLR excepcional para quem quer controle absoluto
tamanho de 5184 x 3456 pixels.A 60D tem um sistema de auto-
foco em cruz com medição em 9 pon-tos e pode fazer 5.3 fotos por segundo no modo de disparo contínuo (Burst). O ISO
v a i de 100 até
12800. E o novo LCD com ângulo variável
de 3 polegadas tem mais de um milhão de pixels. No quesito memória ela aceita cartões SD, SDHC e os novos SDXC. A câmera funciona com lentes EF e EF-S com um campo de corte de 1.6x.
A 60D também grava vídeo em Full HD com controles automáticos ou manuais e resolução de 1920 x 1080 (a 24 ou 30 quadros por segundo) ou 1280 x 720 (a 50 ou 60 quadros por se-gundo) pixels. Ela também pode gra-
var em definição padrão (SD) a 640 x 480 pixels a 50 ou 60 quadros por se-gundo. Você pode selecionar o modo de gravação e taxa de quadros em um
menu após ativar o modo de vídeo.Em termos de tamanho, a
60D cabe perfeitamente en-tre a Rebel T2i e a EOS
7D. A empunhadura texturizada deve
encaixar se con-fortavelmente
na maioria das mãos, e no topo da câmera há um LCD ilumina-do para exibição de infor-m a ç õ e s que é
f a c i l -mente vi-
sível mesmo em locais com
pouca luz. Os con-troles são ainda mais fá-
ceis de ver se você usar a “Q Screen” no LCD traseiro, que mostra todos os principais ajustes na brilhante tela de 3 polegadas. Uma combinação de mul-ti-controle/seletor na traseira é usada para navegar pelo bem projetado sis-tema de menus. Um seletor de modo à esquerda do painel superior tem um botão “Unlock” que deve ser pressio-nado para mudar o modo de captura.
No geral, a 60D pesa cerca de 8% a menos que sua antecessora. Ela é frugal no consumo de bateria, sobrevivendo a um dia inteiro de fotografia com uma única carga, e usa a mesma bateria LP-E6 de Lítion-Ion que é encontrada na Canon 7D e na 5D Mark II.
use a sua câmara digital para
ganhar dinheiroQualquer fotógrafo gosta da ideia de ganhar dinheiro com as suas fotografias.Na próxima edição vamos mostrar-lhe como começar.
Quantas vezes já folheou uma revista, ou deu uma olhadela em postais e calendários numa loja de recordações e pensou “o meu trabalho é tão bom quanto este” e encarou a hipótese de o publicar? Mais importante ainda, o que já fez em relação a isso?
Provavelmente nada, porque apesar de mui-tos fotógrafos já terem pensado em publicar os seus trabalhos, poucos tentam de facto fazê-lo, simplesmente porque assumem que todos aque-
les que têm uma câmara também já tiveram a mesma ideia, e que o mercado da fotografia está inundado, por isso não vale a pena gastar tempo e dinheiro em selos a tentar a sua sorte.
Contudo, tal não poderia estar mais longe da verdade. Os coordenadores das publicações, os designers e as editoras estão constantemente à procura de imagens de alta qualidade, mais vezes que o que seria de esperar, e não importa se elas são de profissionais ou de amadores.
01 - Como enviar as suas fotografias02 - Fotografias de casamentos03 - Vender para revistas e jornais04 - Edição e publicação de livros05 - Expor as suas fotografias06 - Os Bancos de imagens
Olhares» as melhores fotos dos leitores
António Peleja(em cima)
Reflexos na TapadaCanos EOS 550D
António Peleja(à direita)Olhares
Canon EOS 550D
A fotografia, como um poderoso meio de expressão e comunicação, oferece uma variedade infinita de percepcção, interpretação e execução.”
Ansel Adams
António Peleja(em cima)Dias coloridosCanos EOS 550D António Peleja
(em baixo)Senhora cegonhaCanos EOS 550D
