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PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO Nº: PM-SUL-007.0 SULGÁS CIA DE GÁS DO ESTADO DO R.S. 1 de 41 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL PINTURAS DE SUPERFÍCIES METÁLICAS EM ESTAÇÕES, CAIXAS DE VÁLVULAS E DUTOS TERRESTRES E AEREOS ÍNDICE DE REVISÕES REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 A INICIAL INCLUSÃO DE TRECHOS AEREOS E ATUALIZAÇÃO DE NORMAS REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H DATA 14/11/13 22/05/17 EXECUÇÃO EDMILSON EDMILSON VERIFICAÇÃO MARCELO MARCELO APROVAÇÃO CHARLES CHARLES

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Nº: PM-SUL-007.0

SULGÁS – CIA DE GÁS DO ESTADO DO R.S. 1 de 41

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

PINTURAS DE SUPERFÍCIES METÁLICAS EM ESTAÇÕES, CAIXAS DE VÁLVULAS E DUTOS TERRESTRES E AEREOS

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0

A

INICIAL

INCLUSÃO DE TRECHOS AEREOS E ATUALIZAÇÃO DE NORMAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H

DATA 14/11/13 22/05/17 EXECUÇÃO EDMILSON EDMILSON VERIFICAÇÃO MARCELO MARCELO APROVAÇÃO CHARLES CHARLES

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ÍNDICE: 1. OBJETIVO 4

2. APLICAÇÃO 4

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 4

4. CONDIÇÕES GERAIS 5

5. ABREVIATURAS 6

6. DEFINIÇÕES 6

7. EQUIPAMENTOS CALIBRADOS 8

8. RESPONSABILIDADES 8

9. PROCEDIMENTO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFICIES 8

9.1 PINTURA NOVA: 9

9.2 PINTURA DE MANUTENÇÃO: 9

10. SISTEMA DE PINTURA NOVA : 10

10.1 Sistema de Pintura nova em Regiões Industriais/Urbanas: 10 10.2 Sistema de Pintura nova em Regiões em Orla Marítima 11

10.3 Sistema para regiões sujeitas á imersão em água doce ou salgada total ou parcial (Caixas de Válvulas ): 11

10.4 Sistema de pintura para componentes com superfície galvanizadas: 12

10.5 TABELA DE ENQUADRAMENTO DE EQUIPAMENTOS 12

10.6 TABELA DE CORES: 13

11 SISTEMA DE PINTURA DE MANUTENÇÃO 14

11.1 Em regiões Industriais/Urbanas: 14

11.2 Em regiões em Orla Marítima: 14

11.3 Em regiões sujeitas à imersão em água doce ou salgada, total ou parcial (Caixas

de Válvulas ) : 15 11.4 Sistema de pintura para componentes com superfície galvanizadas: 15

12 LINHA DE AÇÃO E DECISÃO: 17

13 TABELA DOS ESQUEMAS DE PINTURA NOVA: 18

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14 TABELA DOS ESQUEMAS DE PINTURA DE MANUTENÇÃO: 19

15 PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE: 20

15.1 Etapas de inspeção: 20

15.2 Condições Ambientais (Pintura Nova, Pintura Manutenção): 20

15.3 Granulometria e Teor de Cloretos Abrasivo (Pintura Nova): 21

15.4 Inspeção de Superfície (Pintura Nova, Pintura Manutenção): 22

15.5 Inspeção do perfil de Rugosidade (Pintura Nova): 23

15.6 Contaminação por Pó (Pintura Nova): 23

15.7 Inspeção de Camada de Tinta Úmida (Pintura Nova, Pintura Manutenção): 24

15.8 Inspeção de Espessura da Camada de Tinta Seca (Pintura Nova, Pintura Manutenção: 24

16 FALHAS E/OU DEFEITOS: 30

17 ADERÊNCIA PARA MANUTENÇÃO: 30

18 ADERÊNCIA PARA PINTURA NOVA: 31

19 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO: 31

19.1 Condições Ambientais: 31

19.2 Preparo de Superfície: 31

19.3 Perfil de Rugosidade: 31

19.4 Abrasivos: 31

19.5 Contaminação por Pó: 32

19.6 Teor de Cloretos na Superfície: 32

19.7 Espessura do filme úmido: 32

19.8 Espessura do filme seco: 32

19.9 Ensaios de Adesão em superfície método X: 32

19.10 Ensaio de Adesão em superfície método Tração: 33

19.11 Inspeção visual: 34

20 REGISTRO DE INSPEÇÃO: 34

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21 ANEXOS 35

1. OBJETIVO

Estabelecer requisitos exigíveis mínimos para pinturas novas e repintura dos conjuntos de estação de gás natural, tubulações terrestres e aéreas em superfícies metálicas.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento de pintura é aplicável para área técnica da SULGÁS, tanto em pinturas novas como em pintura de manutenção.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

ISO 8501.1/07 – Preparation of steel substrates before application of paint and related products - visual assessment of surface cleanliness – Part 1: Rust grades and preparation grades or uncoated steel substrates and of stell substrates after overall removal of previous coatings.

ISO 8504.2/00 – Preparation of steel substrates before application of paint and related products-surface preparation methods part 2 – abrasive blast-cleaning.

ISO 8502-3 – Dust Visual Standard.

ISO 8502-6 – Test Bresle Method.

ISO 8502-9 - Preparation of steel substrates before application of paints and related products — Tests for the assessment of surfasse cleanliness.

SSPC Vol.2 – Steel Structure Painting Manual.

SSPC-SP11 – Power Tool Cleaning To Bare Metal.

SSPC-VIS 3 – Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared by Power-an Hand-Tool Cleaning

ASTM D4940 – Conductimetric Analysis of Water Soluble Ionic Abrasives.

SAE J-44 - Cast Shot and Grit Size Specifications for Peening and Cleaning.

N-2/M – Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial.

N -9/G – Tratamento de Superfícies de Aço com jato Abrasivo e Hidro jateamento.

N-13/L – Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura.

N-442/Q- Revestimento Externo de tubulação em instalações terrestres.

N-1021/F – Pintura de Aço Galvanizado, Aço inoxidável, Ferro Fundido, Ligas não Ferrosas< Materiais Compósitos Poliméricos e Termoplásticos.

ABNT NBR 11003 – Tintas – Determinação da Aderência.

ABNT NBR 15158 – Limpeza de Superfícies de Aço por Compostos Químicos.

ABNT NBR 15239 – Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas.

ABNT NBR 14847 – Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas – Procedimento. ABNT NBR 15185 – Inspeção Visual de Superfícies para Pintura Industrial.

ABNT NBR 10443-Tintas e vernizes – Determinação da Espessura da Película Seca sobre Superfícies Rugosas – Método de Ensaio.

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ABNT NBR 15488 – Pintura Industrial – Superfície Metálica para Aplicação de Tinta – determinação de rugosidade.

NR-15 – Atividades e Operações Insalubres da portaria N° 3214 do MTE.

NR-26 – Sinalização de Segurança

4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Plano de treinamento de Mão-de-obra 4.1.1 Antes do início dos serviços deve ser elaborado e implementado pelo Inspetor de Pintura Nível 2 ou profissional de notório saber na área de Pintura Industrial, um plano de treinamento com critério de avaliação para toda a mão-de-obra envolvida nos serviços de pintura contendo, no mínimo, os seguintes tópicos da Tabela 1.

4.1.2 São aceitos outros treinamentos teóricos equivalentes em substituição à parte teórica da Tabela 1, a critério da SULGÁS, mediante avaliação teórica e prática.

Tabela 1 - Plano de Treinamento da Mão-de-Obra

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4.1.3 Toda mão-de-obra deve ser treinada por inspetor de pintura Nível 1 ou 2 (com experiência comprovada na área afins) e no procedimento de execução de pintura do serviço a ser realizado. 4.1.4 A periodicidade do treinamento no procedimento de execução da pintura deve ser anual ou a critério da SULGAS. 4.1.5 Todos os métodos de inspeção e ensaios especificados no escopo desse procedimento somente poderão ser executados por profissional N1 ou N2 certificado pelo sistema nacional de qualificação e certificação em corrosão e proteção (SNQC-CP).

5. ABREVIATURAS

4.1. GN: Gás Natural. 4.2. EPI: Equipamento de Proteção Individual. 4.3. PM: Procedimento de Manutenção. 4.4. ROA: Relatório de Ocorrência Anormal. 4.5. VES: Válvula de Bloqueio tipo Esfera. 4.6. ERP: Estação de Regulagem de Pressão. 4.7. RNC: Relatório de Não Conformidade. 4.8. EPU: Teste de Espessura de Película Úmida. 4.9. EPS: Teste de Espessura de Película Seca.

6. DEFINIÇÕES

6.1 Diluente Líquido usado para diminuir a viscosidade de uma tinta. O mesmo que solvente dissolvente e “thinner” 6.2 Limpezas Manuais Procedimentos que compreendem o emprego manual de escovas, espátulas, lixas, martelos, raspadores, picadores, outras ferramentas manuais de impacto, ou a combinação das mesmas. É exigida a remoção de carepa, óxidos, ferrugem e tintas antigas soltas, bem como outros contaminantes prejudiciais à pintura. Não se espera, porém, que toda a carepa, óxidos, ferrugem e tintas antigas sejam removidas por este processo. É aceitável a permanência de oxidação ou pintura firmemente aderida. 6.3 Jateamento Abrasivo Método de preparo das superfícies de aço para pintura, através de jateamento com abrasivos, impelidos por meio de ar comprimido através de bicos aplicadores. 6.4 Passe Número de aplicações necessárias para se atingir a espessura de película por demão.

Passe cruzado: aplicação em forma de cruz.

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6.5 Pintura É o processo de proteção anticorrosiva de uma superfície pela aplicação de tintas.

6.6 Graus de Intemperismo e Preparação Os graus de intemperismo e de preparação de superfícies não pintadas, estão reproduzidos na norma ISO 8501-1, por meio de uma série de padrões fotográficos. 6.6.1 Graus de Intemperismo de Superfícies de Aço Sem Pintura conforme a norma ISO 8501-1

Grau A – Superfície de aço completamente coberta de carepa de laminação intacta e com pouca ou nenhuma corrosão.

Grau B – Superfície de aço com princípio de corrosão e da qual a carepa de laminação tenha começado a desagregar.

Grau C – Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido eliminada pela corrosão ou possa ser retirada por meio de raspagem, e que apresente pequenos alvéolos.

Grau D – Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido eliminada pela corrosão e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade.

6.6.2 Graus de Preparação de Superfícies de Aço por Meio de Jateamento Abrasivo

Seco. Conforme as normas ISO 8501-1 e ISO 8504-2.

Grau Sa 1 – Jateamento Abrasivo Ligeiro: A carepa de laminação solta, a ferrugem e material estranho não aderente devem ser

removidos. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A aparência final deve corresponder às gravuras com designação Sa 1. Esta limpeza não se aplica a superfícies que apresentem Grau A de intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza são: BSa 1, CSa 1 e DSa 1.

Grau Sa 2 – Jateamento Abrasivo Comercial: Quase toda a carepa de laminação, a ferrugem e material estranho devem ser

removidos. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A superfície deve apresentar, então, coloração acinzentada e corresponder, em aparência, às gravuras com designação Sa 2. Esta limpeza não se aplica a superfícies que apresentem Grau A de intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza são: BSa 2, CSa 2 e DSa 2.

Grau Sa 2 1/2 – Jateamento Abrasivo ao Metal quase Branco: A carepa de laminação, a ferrugem e material estranho devem ser removidos de

maneira tão perfeita que seus vestígios apareçam somente como manchas tênues ou estrias. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspiradores, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A superfície deve apresentar, então, aspecto correspondente às gravuras com designação Sa 2 1/2. Os padrões de limpeza são: ASa 2 1/2, BSa 2 1/2, CSa 2 1/2 e DSa 2 1/2.

Grau Sa 3 – Jateamento Abrasivo ao Metal Branco:

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A carepa de laminação, a ferrugem e material estranho devem ser totalmente removidos. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A superfície deve apresentar, então, coloração metálica uniforme, correspondente em aparência às gravuras com designação Sa 3. Os padrões de limpeza são: ASa 3, BSa 3, CSa 3 e DSa 3.

SSPC-SP11 Ferramenta elétrica e ou pneumatica de limpeza para metal cru.

A superfície deve estar livre de óleos visíveis, graxa, sujeira, poeira, ferrugem, pintura, óxidos, produtos de corrosão e outros materiais estranhos. Podem ser deixados resíduos leves de ferrugem e tinta na parte de dificeis acesso se a superfície original estiver desbastada. O perfil de superfície não deve ser inferior a 1 mil (25 microns).

É obtida atraves de pistola de agulhas e ou combinação com escovas rotativas e lixadeiras.

7 EQUIPAMENTOS CALIBRADOS

7.1. Todos os instrumentos de medição a serem utilizados nos trabalhos de preparação de superfícies e aplicação das tintas devem ser calibrados conforme procedimentos específicos e estar dentro do prazo de validade durante a execução dos trabalhos.

7.2. O controle de qualidade deve possuir um plano de calibração contendo uma planilha dos instrumentos utilizados e o prazo de validade para cada um deles.

8 RESPONSABILIDADES

8.1 Cabe à SULGÁS o acompanhamento e atualização deste PM, dirimindo as dúvidas e fornecendo informações adicionais que se façam necessárias.

8.2 É responsabilidade dos técnicos, engenheiros e demais colaboradores das áreas

de engenharia, manutenção e operação da SULGÁS padronizarem as melhorias identificadas na aplicação deste procedimento.

8.3 É responsabilidade dos técnicos, pintores e fiscais cumprirem e fazer cumprir as

atividades de manutenção conforme determinado neste procedimento, bem como registrar em ROA qualquer impedimento ao cumprimento deste.

8.4 É responsabilidade dos técnicos zelarem pelos equipamentos, ferramentas, materiais EPI’s utilizados no cumprimento de suas tarefas. 8.5 É de responsabilidade dos pintores e técnicos da Contratada executante do serviço de pintura zelarem por seus equipamentos, ferramentas, materiais e EPI´s, seguindo sempre as orientações técnicas e de segurança repassadas por seus Supervisores e Fiscais da SULGÁS.

9 PROCEDIMENTO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES

Nota: Em qualquer dos esquemas de pintura previstos neste procedimento, submeter à superfície a ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, conforme a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões onde, durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes.

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9.1 PINTURA NOVA:

TABELA DE ESQUEMAS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA AÇO COMUM AO CARBONO PARA PINTURAS NOVAS

Padrão visual de referencia ASa2 1/2

Padrão visual de referencia BSa2 ½

Padrão visual de referencia CSa2 ½

Padrão visual de referencia DSa2 ½

9.2 PINTURA DE MANUTENÇÃO

TABELA DE ESQUEMAS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA AÇO COMUM AO CARBONO PARA PINTURAS DE MANUTENÇÃO

Método de Preparação de Superfície

Padrão da Preparação da Superfície

Norma

Jato abrasivo SA 2 ½ (no mínimo) ISO 8501-1

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NOTA : Na impossibilidade de jateamento abrasivo concordância da fiscalização poderá aplicar a

preparação mecânica.

Padrão visual de referencia C SP 11

10 SISTEMA DE PINTURA NOVA 10.1 Sistema de pintura novas em regiões Industriais/Urbanas Tubulação de utilidades, de processo e de transferência e seus acessórios acoplados ou não. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: 0 °C até 80 °C.

10.1.1 Tinta de Fundo

Aplicar revestimento único com 1 demão de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h.

Método de Preparação de Superfície

Padrão da Preparação da Superfície

Norma

Jato abrasivo SA 2 ½ (no mínimo) ISO 8501-1

Preparação Mecânica C SP 11 SSPC-SP 11

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10.1.2 Alternativa de Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 μm. O intervalo entre as demãos deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas.

10.1.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de rolo, trincha ou pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm.

10.2 Sistema de pintura novas em regiões situadas sob influencia de orla marítima ou píer.

Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3 000 psi (mínimo).Temperatura de operação: 0 °C até 80 °C.

10.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar revestimento único com 2 demão de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h.

10.2.2 Alternativa de Tinta de Fundo

Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar.

10.2.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de rolo, trincha ou pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 10.3 Sistema para regiões sujeitas à imersão em água doce ou salgada, total ou parcial, continua ou intermitente ( Tudo o que estiver dentro da caixa de válvulas, como suportes, dutos, bases, qualquer material metálico )

10.3.1 Tinta de Fundo

Aplicar revestimento único com 2 demãos de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h.

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10.3.2 Tinta de Acabamento

Aplicar revestimento único com 1 demãos de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h. 10.4 Sistemas de Pintura para componentes com superfície galvanizadas, não ferrosas, materiais compósitos e poliméricos,Galvanizados sem corrosão.

10.4.1 Preparação de Superfície

A. Após executar limpeza físico-química nas superfícies a ser pintada removendo 100% de

óleos, graxas e gorduras, executarem limpeza com escova manual e fazer lavagem da superfície para remoção de óxidos e sais de zinco e demais impurezas sólidas.

B. Para a remoção de sais solúveis, deve-se efetuar limpeza com água doce e

escovamento simultâneo ou hidrojateamento com pressão de 5 000 psi, jato em leque. A água doce para limpeza ou para o hidrojateamento deve apresentar teor de sais solúveis abaixo de 40 ppm.

C. Para a quebra de brilho do galvanizado sem corrosão deve ser efetuado um dos

seguintes processos:

jateamento abrasivo ligeiro (100 psi);

hidrojateamento com abrasivo (5 000 psi);

lixamento manual leve. NOTA : Devera ser identificado os sais solúveis do substrato, assim como a contaminação por pó .

10.4.2 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação do fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem ar ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície galvanizada uma película com espessura mínima de 20 µm.

10.4.3 Após a aplicação da tinta promotora de aderência e decorrido o tempo de

repintura recomendado pelo fabricante, aplicar o esquema de pintura previsto, conforme as normas de procedimento de pintura, com exceção da camada de tinta de fundo.

10.5 TABELA DE ENQUADRAMENTO DE EQUIPAMENTOS

Ambiente Equipamentos

Industriais / Urbanos: Estações e dutos da Sulgás, inclusive dutos sob travessias

Sujeitas à imersão em Água:

Caixa de válvulas, atuadores e estações enterradas.

Superfície galvanizada: Postes galvanizados, e outros materiais galvanizados.

NOTA: Em caso de duvida a definição será feita pela fiscalização da Sulgás.

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10.6 Tabela de Cores para estações, caixas de válvulas, trechos terrestres e aéreos de dutos em pontes e viadutos.

Cor Notação

“Munsell” Componentes

Cinza (0065) N 6.5 Válvulas, grades, Tubo-camisa de proteção de

dutos de pead do sistema supervisório.

Preto (0010) N 1 Skids , Suportes das estações e manípulos das

válvulas, suportes de tubulação.

Amarelo segurança 2586

5 Y8/12

Toda a tubulação, Dutos de gás, Tubo-camisa de proteção de gás (+ dutos do supervisório se

houver) , tubovia entre estação do sistema de transporte e estação SULGÁS

Vermelho Segurança

5 R 4/14 Válvulas de entrada e saída da estação

Cinza N 6.5 Pisos

11 SISTEMA DE PINTURA DE MANUTENÇÃO 11.1. Em regiões Industriais/Urbanas 11.1.1 Após limpeza e remoção de contaminações superficiais, executar preparação conforme item.

11.1.2 Tinta de fundo

Aplicar revestimento único com 1 demãos de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h. Nos pontos com dano mecânico ou qualquer região que esteja oxidada e ou exposta à intempérie, inclusive quando necessário à remoção completa do sistema de pintura antigo, por excesso de espessura ou falda de aderência.

11.1.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de rolo, trincha ou pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm.

11.1.3.1 Alternativa de tinta de Acabamento

Aplicar revestimento único com 1 demão de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h.

Nota: A alternativa de acabamento é indicada principalmente quando as condições climáticas são adversas impossibilitando a conclusão dos trabalhos.

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A tinta indicada para acabamento como já citada anteriormente é tolerante a umidade inclusive sobre a superfície úmida e possui a característica de não reter brilho por longa duração.

11.2 Sistema de pintura de manutenção em regiões situadas sob influencia de orla marítima ou píer. Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3 000 psi (mínimo).Temperatura de operação: 0 °C até 80 °C.

11.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar revestimento único com 2 demão de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h. 11.2.2 Alternativa de Tinta de Fundo

Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. 11.2.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de rolo, trincha ou pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 11.2.4 Alternativa de Tinta de Acabamento

Aplicar 1 demão de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão.

Nota: A alternativa de acabamento é indicada principalmente quando as condições climáticas são adversas impossibilitando a conclusão dos trabalhos. A tinta indicada para acabamento como já citada anteriormente é tolerante a umidade inclusive sobre a superfície úmida e possui a característica de não reter brilho por longa duração.

11.3 Em regiões sujeitas à imersão em água doce ou salgada, total ou parcial,

continua ou intermitente (CAIXAS DE VÁLVULAS ).

11.3.1 Tinta de Fundo

Aplicar revestimento com 2 demãos de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha,

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com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h.

11.3.2 Tinta de Acabamento

Aplicar revestimento único com 1 demão de tinta epóxi sem solventes, tolerante à superfícies molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm, por demão. O intervalo mínimo entre demãos deve ser de 12 h e o máximo de 120 h. Nota: A tinta N-2680 é uma tinta formulada especialmente para condições adversas, ela é resistente a qualquer umidade ambiente, ponto de orvalho, possui alta retenção nas arestas, é tolerante a superfícies úmidas, pode ser aplicado sobre superfícies com leve camada de lamina d’água, pode ser aplicada em temperatura próxima a zero grau. 11.4 Sistemas de Pintura para componentes com superfície galvanizadas, não ferrosas, materiais compósitos e poliméricos Superfície de Aço Galvanizado com Área de Corrosão Localizada

11.4.1 Preparação de Superfície

11.4.1.1 Após executar limpeza físico-química nas superfícies a ser pintada removendo 100% de óleos, graxas e gorduras, executarem limpeza com escova manual e fazer lavagem da superfície para remoção de óxidos e sais de zinco e demais impurezas sólidas.

11.4.1.2 Para a remoção de sais solúveis, deve-se efetuar limpeza com água doce e escovamento simultâneo ou hidrojateamento com pressão de 3 000 psi, jato em leque. A água doce para limpeza ou para o hidrojateamento deve apresentar teor de sais solúveis abaixo de 40 ppm.

11.4.1.3 Nas regiões que apresentarem corrosão, executar tratamento mecânico com

ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP11, com perfil de rugosidade, de natureza angular, situado entre 40 μm e 60 μm, medido pelo método contido na ABNT NBR 15488.

NOTA : Devera ser identificado os sais solúveis do substrato, assim como a contaminação por pó .

11.4.2 Tinta de fundo 11.4.2.1 Nas regiões que foram submetidas ao tratamento, aplicar uma demão de tinta de

fundo Epoxi-Zinco Poliamida, especificada na PETROBRAS N-1277, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 50 µm, procurando evitar sobreposição da tinta sobre a galvanização.

Após a conclusão do descrito em acima e decorrido o intervalo para aplicação da próxima

demão com mínimo de 16 horas e máximo de 48 horas, efetuar os procedimentos indicados em A , B e C e sucessivamente.

11.5 Superfícies de Aço Galvanizado com Área de Corrosão Generalizada 11.5.1 Deve ser removido totalmente a oxidação e restos de galvanizados comprometidos

e aplicado o esquema de pintura orginalmente previsto.

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12 REPAROS DE PINTURA

12.1 Os Reparos devem preferencialmente seguir o esquema original de pintura, em casos aonde se torne inviável, a preparação de superfície deve ser a preparação mecânica conforme item 9.2.

13

LI

12.2 Após a preparação da superfície imediatamente após, seguir o esquema de pintura originalmente proposto, tomando os mesmos cuidados e boa praticas indicados no respectivo esquema original. Nota: estes reparos podem ser aplicados para recuperação das regiões ensaiadas para determinação do ensaio de aderência e ou danos mecânicos na superfície concluída e demais sinistros. 13. LNHA DE AÇÃO E DECISÃO

Nota: Quando necessário remover toda a camada de tinta, a superfície deve ser inspecionada quanto a sua espessura de parede, em caso de corrosão alveolar ou por pites, que reduzam a espessura de trabalho da parede abaixo da especificada em projeto, já descontadas a tolerância de espessura de taxa de corrosão, a peça inteira deve ser inutilizada permanentemente e ser substituída por outra em condições previstas no projeto original.

Método de Preparação de Superfície

Padrão da Preparação da Superfície

Norma

Jato abrasivo SA 2 ½ (no mínimo) ISO 8501-1

Preparação Mecânica C SP 11 SSPC-SP 11

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Realizar Inspeção de Aderência de camada

de tinta

Se o Resultado for: Aprovado

Se o Resultado for: Reprovado

Remove toda a camada de tinta

Aplicar tinta conforme item 10

Realizar Inspeção da Espessura

de tinta

Aprovada

Reprovada

Região Industriais/Urbanas: Máximo de 352 µm

Caixas de válvulas: Máximo de 720 µm

Aplicar tinta conforme item 10

Remover toda a camada de tinta

Verificar a idoneidade da estrutura da parede

do tubo.

Aprovado

Reprovado

Aplicar tinta conforme item 10

Sucatear material e substituir por novo

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14 TABELA DOS ESQUEMAS DE PINTURA NOVA

Tipo de pintura Pintura Nova

Ambiente Industriais / Urbanas Sob influencia de Orla marítima ou

Pier

Sujeitas à imersão em água.

Superfície galvanizada, sem

corrosão.

Preparação da superfície

Sa2 ½ Sa2 ½ Sa2 ½ Lavagem a 3000 psi

Ap

lic

açã

o

de t

inta

s

Tin

ta d

e F

un

do

Tinta N-2680 N-2680 N-2680 N-2198 ou

recomendada pelo fabricante de tintas

Cor Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer

Método de aplicação

T/R/PC/PA T/R/PC/PA T/R/PC/PA R/T/PC

Espessura 100µm 150µm 150µm Acima de 20 µm

Quant. demãos

01 01 02 01

Intervalo repintura

De 12 até 120 horas De 12 até 120 horas De 12 até 120 horas De 01até 24 horas

Alt

ern

ati

va d

e t

inta

de

fun

do

Tinta N-2630 N-2912 II

N/A N/A

Cor Qualquer Branca

Método de aplicação

T/R/PC/PA PA

Espessura 100 300

Quant. demãos

01 01

Intervalo repintura

De 16 até 48 horas -

Aca

ba

me

nto

Cor Consultar Tabela de Cores

Tinta N-2677 N-2677 N-2680

Aplicar o esquema de pintura previsto com exclusão do

preparo da superfície e da tinta de fundo.

Método de aplicação

R/T/PC R/T/PC R/T/PC

Espessura 70μm 70μm 150μm

Quant. demãos

01 01 01

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15 TABELA DOS ESQUEMAS DE PINTURA DE MANUTENÇÃO

Tipo de pintura Pintura de Manutenção

Ambiente Industriais /

Urbanas

Sob influencia de Orla

marítima ou Pier

Sujeitas à imersão em

água.

Superfície galvanizada,

com corrosão localizada.

Superfície galvanizada,

com corrosão Generalizada

Preparação da superfície

Sa2 ½ ou SSPC-SP 11

Sa2 ½ Sa2 ½ ou SSPC-SP

11

Lavagem a 3000 psi

S a 2/12

Ap

lic

açã

o

de t

inta

s

Tin

ta d

e F

un

do

Tinta N-2680 N-2680 N-2680 N-1277

Remoção completa e

aplicação do sistema

ordinalmente previsto

Cor Qualquer Qualquer Qualquer Característic

a da tinta

Método de aplicação

T/R/PC/PA T/R/PC/PA T/R/PC/PA PC/PA

Espessura 150µm 150µm 150µm 50 ≤µm

Quant. demãos

01 01 02 01

Intervalo repintura

De 12 até 120 horas De 12 até 120

horas De 12 até 120

horas De 16 até 48 horas

Alt

ern

ati

va d

e t

inta

de

fun

do

Tinta

N/A

N-2912 II

N/A N/A

Cor Branca

Método de aplicação

PA

Espessura 300

Quant. demãos

01

Intervalo repintura

-

Aca

ba

me

nto

Cor Consultar Tabela de Cores

Tinta N-2677 N-2677 N-2680 Aplicar o esquema de

pintura previsto com exclusão do preparo da superfície e da tinta de

fundo.

Método de aplicação

R/T/PC R/T/PC R/T/PC

Espessura 70μm 70μm 150μm

Quant. demãos

01 01 01

Alt

ern

ati

va d

e

tin

ta d

e

ac

ab

am

en

to

Tinta N-2680 N-2680

N/A

Método de aplicação

T/R/PC/PA T/R/PC/PA

Espessura 150µm 150µm

Quant. demãos

01 01

Nota: Quando da possibilidade de alternativas de tinta de fundo e de acabamento as mesmas estão descritas em seu respectivo esquema de pintura.

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16 PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE

15.1 As inspeções devem ser realizadas nas seguintes etapas:

Condições ambientais ( Pintura nova, pintura de manutenção);

Granulometria do abrasivo (Pintura nova);

Teor de cloretos no abrasivo (Pintura nova);

Preparo de superfície ( Pintura nova, pintura de manutenção) ;

Perfil de rugosidade (Pintura nova, pintura de manutenção);

Contaminação por pó (Pintura nova);

Teor de cloretos na superfície (Pintura nova);

Espessura Úmida (Pintura nova, pintura de manutenção);

Pintura (Pintura nova, pintura de manutenção);

Ensaio de Aderência (Pintura nova, pintura de manutenção);

Ensaio de Aderência por Tração para pintura nova (Pintura nova).

Nota: Para a aplicação da tinta N-2680 não é necessário atender os itens referente a UR,TS mínima e TA. Nota: Este procedimento não contempla processos á úmido, somente jateamento abrasivo á seco em pinturas novas e na manutenção.

15.2 Condições Ambientais (Pintura nova, Pintura Manutenção):

15.2.1 Diariamente, antes de início de cada turno e no mínimo mais duas vezes por turno, sendo que cada vez que o clima mudar de condição deve ser monitorado segundo os parâmetros:

Umidade Relativa do Ar;

Temperatura Ambiente;

Temperatura da Superfície;

Ponto de Orvalho.

15.2.2 A umidade relativa do ar deve ser medida antes e durante a execução dos trabalhos de preparação de superfície e pintura, através de um termo higrômetro devidamente calibrada, instalada preferencialmente na área aonde serão executados os trabalhos estando abrigado do sol;

15.2.3 A temperatura ambiente deve ser medida antes e durante o processo de pintura em termo higrômetro ou em um termômetro;

15.2.4 Deverá ser comparada a temperatura da superfície com a temperatura do ponto de orvalho;

15.3 Granulometria e Teor de Cloretos no Abrasivo (Pintura Nova):

15.3.1 Antes do jateamento abrasivo ou hidro jateamento com abrasivo a granalha nova deve atender aos especificados na Tabela 1.

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Tabela 1 – Alturas de perfil obtidas em função do abrasivo

Tipo de abrasivo

Altura máxima do perfil µm

Escoria do cobre:

Grosso #12/40 Médio #18/40 Fino #40

100 75 50

Granalha de aço angular:

G-14 G-25 G-40 G-50

150 100 75 50

Granalha de aço esférica:

S-390 S-330 S-280 S-230

110 85 75 65

Granalha de alumínio sinterizado angular:

#8/16

#12/20 #20/40

130 100 80

Granalha de alumínio sinterizado esférica:

#8/16

#12/20 #20/40

100 85 65

Abrasivo com esponja:

Com G-40 Com óxido de alumínio 16 Com óxido de alumínio 30

75 100 50

NOTA De acordo com a SAE J-444.

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15.3.2 A seleção das peneiras deve ser feita em função da classificação do abrasivo, seguinte sequência : 1° fundo 2° peneira de menor abertura 3° peneira de maior abertura 4° tampa 15.3.3 Teor de Cloretos deverá ser executado conforme ASTM D-4940. 15.3.3.1 Frequência do teste: por lote de abrasivo

1. 300 ml água; 2. Água destilada ou deionizada; 3. 300 ml de abrasivo; 4. Agitar com bastão de vidro durante 1 minuto; 5. Descansar por 8 minutos; 6. Agitar novamente com bastão por 1 minuto; 7. Filtrar o líquido sobrenadante, descartando os primeiros 10 ml do filtrado; 8. Lavar a célula do condutivimetro com água destilada; 9. Analisar a condutividade do filtrado.

15.4 Inspeção de Superfície (Pintura Nova, Pintura Manutenção):

15.4.1 Inspeção Visual da superfície a ser jateada e pintada

15.4.1.1 Deverá ser efetuada inspeção visual em 100% das peças e em 100% da superfície a serem pintadas antes e após cada etapa do processo a fim de detectar qualquer tipo de contaminante, o qual devera ser identificado, marcado e removido totalmente.

15.4.1.2 Deverá também ser verificada a presença de cantos vivos antes do jateamento abrasivo.

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15.4.1.3 A superfície deve estar isenta de fragmentos de metal fundido aderido na forma de respingos de solda os quais deverão ser detectados também antes do jateamento abrasivo.

15.4.2 Antes e após do jateamento abrasivo

15.4.2.1 Inspeção: Verificar inicialmente o estado de oxidação do material em 100% da superfície de acordo com a norma ISO 8501-1 e se está isento de óleo ou graxa para evitar a contaminação da área jateada.

15.4.2.2 Na inspeção pós jateamento deve-se verificar a presença de contaminantes como óleo ou graxa ou qualquer substância estranha e marca-las para a sua remoção.

15.4.2.3 Após a execução do jateamento, verificar se a superfície está de acordo com o especificado, comparando com o padrão fotográfico Sa2 ½ da norma ISO 8501-1.

15.5 Inspeção do Perfil de Rugosidade (Pintura Nova):

15.5.1 Efetuar medição do perfil de rugosidade no primeiro metro quadrado da área jateada ou no primeiro metro linear no caso de tubulações ou vigas perfiladas, prosseguir com as medições para cada 30 metros quadrados ou 30 metros lineares, respectivamente, ou sempre que houver troca de jatista, bico de jato, abrasivo ou diferença na pressão do ar de jateamento.

15.5.2 A altura do perfil de rugosidade deve ser determinada, mediante o uso de rugosimetro com precisão de 5 µm .

15.5.3 Cada região selecionada deve medir 200 mm x 200 mm e devem ser efetuadas cinco medições, sendo uma no centro geométrico e as demais em suas diagonais.

15.5.4 As medições devem ser feitas pelo posicionamento do rugosímetro nos pontos indicados, sem deslizar a agulha do mesmo na superfície.

15.5.5 O valor da rugosidade é obtido pela média aritmética das cinco medições efetuadas.

15.6 Contaminação por Pó (Pintura Nova). 15.6.1 Definição da poeira

15.6.1.1 partículas de materiais soltas presente sobre a superfície do aço preparada para pintura, resultantes de preparação de superfície por jateamento abrasivo ou outro processo de preparação.

15.6.1.2 Após o jateamento abrasivo, a superfície deve ser limpa por meio de escova e/ou aspirador de pó, de forma a remover grãos de abrasivos e poeira. 15.6.1.3 O ensaio de poeira deverá ser realizado conforme norma ISO 8502-3 – Método de fita adesiva

15.7 Teor de Cloreto na Superfície (Pintura Nova):

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15.7.1 Análise da limpeza da superfície, através da extração de sais solúveis da superfície jateada, para determinar a quantidade de massa de sal por área, método de ensaio deverá ser conforme a ISO 8502-6 – ISO8502-9. 15.7.2 O teste se divide em duas partes:

Extração de sais solúveis (água destilada ou deinizada);

Análise (condutivímetro).

15.7.3 O teste consiste em fixar uma célula adesiva no substrato; injetar água destilada ou deionizada; depois extrair esta água para analise.

15.8 Inspeção da Camada de Tinta Úmida (Pintura Nova, Pintura Manutenção):

15.8.1 A camada mínima da película úmida deve ser definida pela seguinte formula :

EPU = EPS x 100/SV

Legenda:

EPU: Espessura de Película Úmida EPS: Espessura de Película Seca SV: Sólidos por Volume

15.8.2 Executar a inspeção da camada de tinta úmida durante a aplicação da tinta, de modo a evitar variações inaceitáveis da espessura da película seca.

15.8.3 Deve ser realizado um número de medições correspondentes, em valor absoluto a 20% da área total pintada.

15.8.4 As medições devem ser realizadas imediatamente a aplicação da tinta sobre o substrato.

15.9 Inspeção da Espessura da Camada de Tinta Seca (Pintura Nova, Pintura Manutenção):

Nota 1 : A medição da espessura deve ser efetuada depois de decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão.

Nota 2 : Devem ser realizado um número de medições correspondentes, em valor absoluto a 1% da área total pintada.

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15.9.1 Condições gerais:

Ajuste dos instrumentos de medição – Métodos A e B 15.9.1.1 Ajuste do zero

Antes da execução do ensaio, deve-se ter certeza de que o instrumento está em bom estado de funcionamento. O ajuste do zero deve ser realizado em placas de teste de aço, lisas, planas e visualmente limpas, isentas de carepa de laminação e com pelo menos 3mm de espessura e com dimensões mínimas de 25mm x 25mm.

15.9.1.2 Verificação contra películas-padrão

Após o ajuste do zero, deve-se executar medição em uma película-padrão de espessura conhecida próxima àquela a ser medida, de forma a comparar o valor medido com tal padrão e efetuar, quando aplicável, ajustes necessários no instrumento de medição. Se o resultado da verificação estiver fora da faixa de ajuste especificada pelo fabricante, o instrumento não pode ser usado. Nota 3: O instrumento de medição e as películas padrão devem possuir certificado de calibração emitido por laboratório credenciado na Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou em laboratório reconhecido por órgãos internacionais.

Nota 4: Caso o ajuste seja realizado sobre superfície rugosa, desconsiderar o fator de redução citado na Tabela 2, item 12, deste procedimento.

15.9.2 Posicionamento do instrumento

A posição do instrumento deve ser sempre perpendicular à superfície do substrato. No caso de instrumento do tipo imã permanente (mono e bipolares), a medição em superfícies verticais ou em posição invertida (cabeça para baixo) resulta em medidas errôneas (esta condição se aplica aos métodos A, B, C e D).

15.9.2.1 Curvatura da superfície

A medição da espessura é sensível à curvatura da superfície do substrato. Esta sensibilidade se torna mais pronunciada com a diminuição do raio de curvatura. Neste caso, a calibração deve ser efetuada sobre a mesma superfície ou sobre outra, com raio de curvatura muito próximo (esta condição se aplica ao método A).

15.9.2.2 Áreas afetadas por processos de fabricação

Devem ser identificadas áreas críticas da estrutura que sejam afetadas por soldagem, corte, dobramento e outros processos que alteram a forma, espessura, propriedades magnéticas (devido a encruamento, tratamento térmico etc.) ou o acabamento da superfície (devido ao dano do impacto, falhas no tratamento) e devem ser medidos os revestimentos nestas áreas. Estas áreas devem ser consideradas prioritárias para efeito de medição da espessura e devem ser efetuadas no mínimo a 15mm das arestas, bordas, cantos vivos, rebaixos, fendas, furos e soldas.

15.9.2.3 Campos magnéticos

As medidas sofrem interferência de campos magnéticos fortes, tais como de equipamentos de solda, eletroímãs, proximidade de linhas de transmissão ou de cabos elétricos. O magnetismo

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residual do metal-base também pode interferir nos resultados (esta condição se aplica aos métodos A e B).

15.9.2.4 Tintas condutoras

As tintas com propriedades condutoras de eletricidade (por exemplo, tintas “ricas” em zinco) não devem ser medidas com o instrumento tipo correntes parasitas (esta condição se aplica ao método B).

15.9.2.5 Temperatura

A precisão do instrumento é afetada pela temperatura do ambiente e/ou substrato. Portanto, a faixa de temperatura recomendada pelo fabricante do instrumento deve ser observada para a sua utilização (esta condição se aplica aos métodos A, B, C e D).

15.9.2.6 Vibração

A calibração e as medidas não devem ser realizadas quando for perceptível a presença de vibrações no substrato (esta condição se aplica aos métodos A, B, C e D).

15.9.2.7 Aparelhagem

O instrumento de medição deve ser selecionado conforme a Tabela 1.

Tabela 1 — Tipo de instrumento

Tipo de substrato Método

Não- Metálico

Metálico

Não destrutivo Destrutivo Não magnetizável

Magnetizável

- - Imã

permanente A -

- Correntes parasitas

Magnético indutivo

B -

Relógio Comparador

Relógio comparador

Relógio comparador

- C

Corte em “V” Corte em “V” Corte em “V” - D

15.10 Execução do ensaio

As medições de espessura devem ser feitas somente após o ajuste do instrumento de medição, o qual deve ser executado conforme 3.1. Para os métodos de ensaio A, B e C, devem ser efetuadas no mínimo doze medições de espessura para cada área de teste selecionada. Cada região selecionada deve, sempre que possível, medir 200mm x 200mm. Abandonar o maior e o menor dos valores obtidos. Obter a média aritmética dos demais valores. A média aritmética obtida representa a medida da espessura da película seca de tinta da região selecionada. Na utilização dos métodos de ensaio tipos A e B, quando o perfil de rugosidade superficial for conhecido e atender aos requisitos da Tabela 2, conforme ISO 8503-1, deve ser utilizado um fator de redução da espessura.

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Se o perfil de rugosidade não for conhecido e não existir uma amostra não revestida, deve ser utilizado um fator de redução de 25μm.

Tabela 2 — Fatores de redução da espessura

Perfil de rugosidade da superfície

µm

Fator de redução da espessura da espessura (FR)

μm

25 a 39 10

40 a 69 25

70 a 100 40

NOTA 1: O fator de redução é aplicado uma vez a cada medição de espessura, independentemente do revestimento consistir em uma demão ou diversas demãos (ver Figura 1). NOTA 2: Os fatores de redução mencionados são aplicáveis para medição de espessuras acima de 40μm. Para a medição de espessuras abaixo de 40μm, o fator de redução da espessura deve ser obtido diretamente do substrato, após a preparação da superfície, conforme procedimento abaixo:

a) ajustar o instrumento de acordo com as recomendações do fabricante, zerando-o numa placa de teste de aço, lisa, plana e visualmente limpa, isenta de carepa de laminação e com pelo menos 3mm de espessura e com dimensões mínimas de 25mm x 25mm;

b)selecionar uma película-padrão com espessura de 30μm;

c) medir a espessura da película-padrão sobre a superfície jateada em 10 locais diferentes, e obter o valor médio;

d)subtrair a média do valor da espessura da película-padrão, obtendo-se o fator de

redução da espessura.

Figura 1 — Exemplificação da utilização do fator de redução da espessura para medição de espessura em esquema de múltiplas demãos.

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Para o método D, utilizar os requisitos especificados.

15.10.1 Método A – Ímã permanente

15.10.1.1 Princípio

Este método é baseado no princípio de a força de atração entre o ímã permanente e o substrato magnetizável ser inversamente proporcional à distância entre eles.

15.10.1.2 Método B – Magneto indutivo e correntes parasitas

15.10.1.2.1 Princípio

Este método é baseado nos princípios descritos anteriormente.

15.10.1.2.2 Magneto indutivo

Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de baixa freqüência ou por corrente contínua que passa a atuar como eletromagneto. O fluxo magnético varia inversamente com a distância entre o substrato magnetizável e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não-magnetizável, o resultado deve ser função da espessura desta camada.

15.10.1.2.3 Correntes parasitas

Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de alta freqüência que induz correntes parasitas no substrato metálico. Estas correntes parasitas criam um campo magnético oposto ao campo inicial, modificando as características elétricas da bobina (impedância). A magnitude destas mudanças deve ser função da distância entre o substrato metálico e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não condutora de eletricidade, o resultado deve ser função da espessura desta camada.

15.10.2 Método C – Relógio comparador

15.10.2.1 Princípio

15.10.2.1.1 Relógio comparador

Baseia-se na determinação física da distância entre as superfícies da película de tinta e do substrato.

15.10.2.1.2 Ensaio

15.10.2.1.3 Relógio comparador

15.10.2.1.3.1 Zerar o instrumento sobre uma placa plana e lisa (vidro ou metal).

15.10.2.1.3.2 Remover cuidadosamente, por meio de removedores adequados, a película de tinta sem danificar o substrato em uma área que permita a ação do apalpador. Posicionar a base do relógio sobre a superfície da película, de maneira que o apalpador alcance o substrato.

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15.10.2.1.3.3 Medir, com exatidão de + 5μm, a espessura da película de tinta.

15.10.3 Método D – Corte em “V”

15.10.3.1 Princípio

Este método baseia-se na determinação da espessura da camada de tinta através de cortes em “V” efetuados na tinta, com ferramentas angulares de precisão (dispositivo de corte), observados com o instrumento óptico apropriado.

15.10.3.1.1 Aparelhagem

O instrumento é constituído de dispositivo de iluminação, lupa provida de retículo em 100 divisões e aumento de 50 vezes e, geralmente, de três dispositivos de corte com ângulos definidos. O campo de visão da lupa deve ser de aproximadamente 3,2mm. A seleção do dispositivo de corte deve ser baseada na estimativa da espessura, conforme Tabela 3.

15.10.3.1.2 Ensaio

15.10.3.1.2.1 Selecionar a área a ser medida. Efetuar um traço de cerca de 1,5 cm nesta área, utilizando uma tinta de cor contrastante com a superfície da tinta. Efetuar quatro cortes transversais a este traço, utilizando o dispositivo de corte apropriado.

Tabela 3 — Seleção do dispositivo de corte

Dispositivo de corte Faixa de espessura μm Fator

A

b

c

Até 50

51 a 510

511 a 1300

2,5

12,7

25,4

Nota: No caso de a espessura ser desconhecida, fazer a primeira tentativa com o dispositivo b.

15.10.3.1.2.2 Colocar a lupa do instrumento sobre o cruzamento de cada corte com o traço, de maneira que o retículo fique ortogonal ao corte.

15.10.3.1.2.3 Iluminar a região do corte a ser medida, ajustar o foco e contar o número de divisões do retículo desde a tinta de contraste até o substrato. No caso de sistema de pintura constituído por tintas de cores diferentes, considerar o número de divisões da camada de interesse.

15.10.3.1.2.4 A medida de espessura da tinta deve ser obtida em micrômetros (μm), multiplicando-se o número de divisões do retículo pelo fator do respectivo dispositivo de corte utilizado (Tabela 3). O resultado deve ser expresso com a média dos quatros valores obtidos.

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16 FALHAS E/OU DEFEITOS ( Pintura Nova, Pintura Manutenção):

16.1 Deverão ser realizado exame da película de tinta a cada demão de tinta durante a aplicação e após a exposição a fim de verificar se a mesma não apresenta as seguintes falhas e/ou defeitos:

Escorrimento

Empolamento

Enrugamento

Fendimento (craqueamento)

Olho de peixe (crateras)

Impregnação de abrasivo e/ou materiais estranhos

Descascamento

Oxidação/corrosão

Inclusão de pelos

Sangramento

Manchamento

Pulverização seca ( “overspray”)

Empolamento (gizamento)

Fervura

NOTA: Falhas e/ou defeitos causados por ações alheias ao processo de pintura tais como, danos mecânicos ou queimas não se enquadram no escopo deste procedimento.

17 ADERÊNCIA PARA MANUTENÇÃO

O teste de aderência deve ser efetuado depois de decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Sempre que possível, o teste de aderência deve ser realizado em corpos de prova (réplicas) representativos da superfície que esta sendo revestida. Desta forma, evita-se danificar a pintura aplicada sobre os equipamentos ou estruturas. Caso isto não seja possível, teste pode ser realizado na superfície que está sendo revestida, desde que, posteriormente, a área danificada seja adequadamente retocada. O teste deve ser executado com base na norma ABNT NBR 11003, obedecendo aos critérios descritos abaixo:

NOTA : Para fins desta Norma uma réplica refere-se a um corpo-de-prova confeccionado com o mesmo material do substrato a ser revestido, com dimensões mínimas de 0,5 m x 0,5 m. Em caso de tubulações, utilizar trecho de, no mínimo, 50 cm. Todo o processo de revestimento do corpo de prova deve ser executado simultaneamente à aplicação do esquema de pintura na estrutura ou equipamento, portanto, nas mesmas condições operacionais (umidade relativa, temperatura etc.).

17.1. Para objetos diferentes de tubulações deve ser realizado um numero de teste correspondente, em valor absoluto, a 1% da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 30 m2 (1% de 0.3 é igual a 1) devem ser feitos, pelo menos , 1 ensaio de aderência , distribuídos uniformemente por toda a área pintada,para uma área de 500 m2 ( 1% de 500 é igual a 5), devem ser feitos pelo menos 5 ensaios.

Em tubulações, deve ser realizado, pelo menos, um teste a cada 100 m ou fração do comprimento.

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18 ADERÊNCIA PARA PINTURA NOVA

O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser executado conforme estabelecido na ABNT NBR 15877:2010, Anexo A.2 e A.3 - com acionamento automático ou na ASTM D4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV e Método E - Equipamento Tipo V- com acionamento automático. O teste deve ser realizado na superfície que está sendo revestida e, posteriormente, a área danificada deve ser adequadamente retocada.

NOTA 1 Na impossibilidade física de realizar o teste de aderência diretamente na área revestida, a fiscalização pode autorizar a realização deste teste em réplicas.

NOTA 2 Para fins desta Norma uma réplica refere-se a um corpo-de-prova confeccionado com o mesmo material e preparação de superfície do substrato a ser revestido, com dimensões mínimas de 0,5 m x 0,5 m e 6 mm de espessura. Em caso de tubulações, utilizar trecho de, no mínimo, 50 cm.

NOTA 3 Todo o processo de revestimento da réplica deve ser executado simultaneamente e no mesmo local da aplicação do esquema de pintura na estrutura ou equipamento.

18.1 Para objetos diferentes de tubulações devem ser realizado um numero de teste correspondente, em valor absoluto, a 1% da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 30 m2 (1% de 0.3 é igual a 1) devem ser feitos, pelo menos , 1 ensaio de aderência , distribuídos uniformemente por toda a área pintada,para uma área de 500 m2 ( 1% de 500 é igual a 5), devem ser feitos pelo menos 5 ensaios.

18.1.1 Em tubulações, deve ser realizado, pelo menos, um teste a cada 100 m ou fração do comprimento.

NOTA: Para a periodicidade dos testes deve ser considerado:

A. critério citado é válido quando a área for pintada pelo mesmo lote de tinta e a pintura executada em um mesmo dia, não sendo permitida a soma destas áreas para efeito da quantificação do número de testes;

B. quando a pintura for executada utilizando lotes diferentes da mesma tinta e não for executada no mesmo dia, as áreas pintadas devem ser identificadas, mapeadas e inspecionadas separadamente de acordo com o critério estabelecido neste item;

C. deve-se priorizar a realização do teste de aderência em áreas consideradas críticas na estrutura pintada, como por exemplo áreas próximas à solda e também em áreas de difícil acesso, nas quais podem haver falhas de pintura.

18.2 Execução do Teste

O teste deve ser realizado após a aplicação total da pintura e decorrido o tempo de cura, conforme definido no boletim técnico do fabricante da tinta.

18.3 RETOQUES DOS ENSAIOS DE ADESÃO

As regiões danificadas pelos ensaios de adesão, tanto pelo corte em X como pelo método Pull Off, deverão atender o item respectivo a seu procedimento original.

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19 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

19.1 Condições Ambientais

Não devem ser efetuados serviços de jateamento abrasivo e pintura quando:

A Umidade Relativa do Ar, UR, estiver superior a 85% ou haver expectativa da mesma ser alcançada durante a secagem da tinta;

A temperatura da superfície, TS, não estiver 3ºC acima do Ponto de Orvalho;

A temperatura ambiente, TA, estiver abaixo de 5ºC ou haver expectativa da mesma ser alcançada durante a secagem da tinta;

Não aplicar quando temperatura cair a 0ºC ou quando houver expectativa da mesma acontecer;

Temperatura máxima da superfície é de 52 ºC, com exceção das tintas ricas em zinco as quais o limite é de 40 ºC. Nota: Para a aplicação da tinta N-2680 não é necessário atender os itens referente a UR,TS mínima e TA. 19.2 Preparo de Superfície

19.2.1 A superfície quando examinada, não deve apresentar vestígios de poeira, óleo, pontos de corrosão, respingos de solda e outras substâncias.

19.2.2 As partes afiadas, filetes, cantos e soldas devem estar lisas ou arredondadas por esmerilhamento ou usinagem.

19.2.3 A superfície deve apresentar aspecto idêntico ao padrão fotográfico da norma ISO 8501-1, especificado no procedimento de execução.

19.3 Perfil de Rugosidade

19.3.1 O perfil de rugosidade deve estar entre 50 µm e 100 µm.

19.4 Abrasivos 19.4.1 Inspeção visual

19.4.1.1 O abrasivo não devera apresentar qualquer sinal de oxidação, umidade ou presença de qualquer outro contaminante.

19.4.2 Granulometria

19.4.2.1 O abrasivo novo deverá atender as especificações citado no item 15.3.1 da tabela 1, para abrasivo reutilizado devera apresentar pelo menos 80% (em peso) de retenção na peneira de numero 40.

19.4.3 Teor de Cloretos

19.4.3.1 Inferior a 40ppm.

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19.5 Contaminação por pó

19.5.1 Máximo o padrão da Figura 2 da ISO-8502-3.

19.6 Teor de Cloretos na Superfície

19.6.1 Máximo 7 μg/cm² em regiões atmosféricas e máximo 3 μg/cm² em áreas imersas, enterradas ou submersas .

19.7 Espessura do Filme Ùmido

19.7.1 A espessura do filme seco não deverá esta abaixo do valor nominal da calculo do item especifico, porem caso algum valor esteja abaixo, aplicar imediatamente nova camada de tinta afim de não permitir camada seca inferiores a especificas.

19.8 Espessura do Filme Seco 19.8.1 Nenhuma medição de espessura deve apresentar valor inferior ao especificado.

19.8.2 Aonde houver constatação de espessura mínima inferior à especificada, a área deve ser mapeada por meio de novas medições e em seguida ser aplicada uma demão adicional.

19.8.3 São aceitos aumento de espessura de até 40% , no caso de espessuras novas.

19.8.4 Já para as espessuras dos equipamentos em manutenção, são aceitos aumento de espessura de até 60%, do esquema originalmente especificado, após este valor, deve-se programar a manutenção corretiva para remoção da camada total e avaliação da superfície do metal base do equipamento.

19.9 Ensaios de Adesão em Superfície 19.9.1 Método X

19.9.1.1 O resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da norma ABNT NBR 11003, obedecendo aos critérios descritos abaixo.

19.9.1.2 Quando o teste de aderência a ser realizado for o método A (Corte em “X”), os critérios técnicos quantitativos para aceitação devem ser os seguintes:

19.9.1.3. Avaliação ao longo das incisões: X1 (Máximo) quando a tinta de fundo for rica em zinco, o valor máximo é X2;

19.9.1.4. A Avaliação dos cortes: Y2 (máximo).

19.9.2 Caso algum teste for reprovado, deve ser repartido em 2 pontos distanciados de 1 metro do teste anterior. Estes 2 testes não devem ser computados na frequência de ensaios a serem realizados.

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19.9.3 Se os 2 testes não acusarem falta de aderência reparar a película de tinta nas regiões testadas.

19.9.4 Se um dos testes acusarem falta de aderência, toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada.

19.10 TESTE DE ADERÊNCIA POR TRAÇÃO (“ PULL-OFF TEST “)

19.10.1 O critério de aceitação deverá possuir tensão mínima de tração 15 Mpa (notas 1,2).

Nota 1 : Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 ½” da ISO 8501-1.

Nota 2: O teste deve ser considerado aprovado se atingidas as condições abaixo:

- o valor da tensão mínima de tração, sem apresentar falha A/B;

- qualquer valor acima de 20% da tensão mínima de tração, apresentando qualquer tipo de falha.

19.10.1.1 A figura 1 ilustra os tipos de falhas de aderência.

Figura 1

19.10.1.2 Caso algum teste seja reprovado, deve ser repetido em 4 pontos diametralmente opostos, distanciados de 300 mm a partir do local da falha do teste anterior. Estes 4 testes não devem ser computados nos critérios descritos em 18.1 e 18.1.1. 19.10.1.3 Se os 4 testes forem aprovados reparar a película de tinta nas regiões testadas e o teste é considerado aprovado. 19.10.1.4 Se pelo menos um dos 4 testes for reprovado, toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada. Nota: O reparo deve ser efetuado em uma área circular com o raio de 200 mm, considerando cada falha como o centro geométrico.

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19.11 Inspeção Visual

19.11.1. Não são aceitos falhas ou defeitos visuais citados no item 16.

20 REGISTRO DE INSPEÇÃO

20.1 Todos os trabalhos deste procedimento devem ser acompanhados por inspetor certificado e qualificado de pintura e registrados em formulários em anexo:

Relatório de inspeção de pintura: preencher o relatório de Aplicação de tinta em anexo.

20.2 Quando do Laudo de Reprovação:

Deve ser preenchido relatório de inspeção pertinente à reprovação (RNC);

Deve ser elaborado relatório de não conformidade, conforme formulário padrão SULGÁS.

21 ANEXO

Anexo : Relatório de Inspeção de Pintura;

Anexo: Relatório de Granulometria e Teor de Sais no abrasivo;

Anexo: Relatório de Contaminação por pó;

Anexo: Relatório de Teor de Cloretos na superfície;

Anexo: Relatório de teste por tração ( Pull-Off Test).

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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE PINTURA

Número:

Data: Folha:

Cliente: Contrato:

Projeto: Procedimento:

PREPARO DE SUPERFÍCIE

Data: Temperatura Ambiente:

Grau de Intemperismo: Temperatura do Substrato:

Umidade Relativa do Ar: Perfil de Ancoragem:

Padrão: Laudo:

APLICAÇÃO DE TINTA

ITENS AVALIADOS 1ª DEMÃO 2ª DEMÃO 3ª DEMÃO 4ª DEMÃO

Tinta:

Data:

Ponto de Orvalho°C :

Temperatura Ambiente °C:

Temperatura do Substrato °C:

Umidade Relativa do Ar %:

Lote da Tinta:

Validade da Tinta:

Método de Aplicação:

Espessura Úmida:

Espessura Seca:

Aderência:

Inspeção Visual:

Laudo Final:

Observações:

INSPETOR DE PINTURA C.Q.DO FABRICANTE CLIENTE

Data: _____/_____/_____ Data: _____/_____/_____ Data: _____/_____/_____

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RELATÓRIO DE RECEBIMENTO DE ABRASIVOS

N° DO RRA:

Data

Folha 1/1

TIPO DE ABRASIVO:

FORNECEDOR:

Nº CERTIFICADO:

LOTE:

QUANTIDADE:

GRANULOMETRIA:

N° DA NOTA FISCAL:

INSPEÇÃO VISUAL

ITENS DE VERIFICAÇÃO APRESENTOU?

SIM NÃO

1 - CONTAMINANTES?

2 - UMIDADE?

3 - OXIDAÇÃO?

4 – O CERTIFICADO DE QUALIDADE CONFERE COM O MATERIAL?

RESULTADO DO LAUDO: APROVADO ( ) REPROVADO ( )

MOTIVO DA REPROVAÇÃO:

OBSEVAÇÃO:

Inspetor de Pintura: Data:

Qualidade: Data:

Cliente: Data:

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RELATÓRIO DE SAIS DO ABRASIVO

Número: Data: Folha: 1/1

Cliente: Tag do Equipamento: Procedimento/Revisão:

Contrato de referencia: Quantidade: Certificado do fabricante: Norma:

Descrição do material: Nota Fiscal: Lote: Local de aplicação:

Evidências do Ensaio

Quantidades Agitação da

mistura Filtragem Aparelho zerado

Resultado do ensaio

Historio de cálculo

Medição e resultado direto em ppm

Critério de aceitação

Para abrasivos metálicos < 40ppm

Resultado

Ensaio:

Laudo

Aprovado Reprovado

Observações:

INSPETOR DE PINTURA C.Q – Controle de Qualidade CLIENTE

Data: Data: Data:

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RELATÓRIO DE ENSAIO DE

POEIRA

Número:

Data: Folha:

Cliente:

Pedido de Compra:

Projeto: Procedimento:

DADOS DO ENSAIO

Etapa da Pintura INICIAL:

Método Réplica Tape

Teste 1

Partícula:

Poeira:

Teste 2

Partícula:

Poeira:

Teste 3

Partícula:

Poeira:

OBSERVAÇÕES

Laudo Final:

Vide RNC: ____________

INSPETOR DE PINTURA COORDENADOR / SUPERVISOR DA

QUALIDADE CLIENTE

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RELATÓRIO DE

CONTAMINAÇÃO SALINA SUPERFICIAL

Número:

Data: Folha:

Cliente: Contrato:

Projeto: Procedimento:

DADOS DO ENSAIO

Etapa da Pintura INICIAL:

Grau Intemperismo e limpeza

Abrasivo

Água

Temp. Substrato

Área Jateada

Número de testes

Tempo de extração de Sais

Condutividade média

Quantidade de sais

Quantidade de cloretos Critério de aceitação

Laudo Final: Vide RNC: ____________

1 - RIPs de Referência e anexos / 2 - Observações

INSPETOR DE PINTURA COORDENADOR / SUPERVISOR

DA QUALIDADE CLIENTE

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ENSAIO DE ADESÃO PELO MÉTODO PULL-OFF

Número:

Data: Folha: 01 / 01

Cliente: Pedido de Compra:

Procedimento:

Projeto:

Etapa de pintura: Peça ensaiada (mm):

Material liberado por esta amostra:

Norma utilizada para o ensaio:

Aparelho / Equipamento: Modelo: Pino:

Item

Esquema de pintura Condições climáticas (Colagem do dole) Burst Pres. (Psig)

(Mpa)

Análise do rompimento Demãos

Espessura

média (µm) Produto

Data Temp. Ambiente (°C)

Temp. Substrato(°C)

URA (%)

PO

(°C) Principal Secundá

ria

Legenda da Análise do Rompimento

Laudo Final:

Aprovado

Reprovado

Pendente RNC

Nº_____

Observações:

INSPETOR DE PINTURA CONTROLE DE QUALIDADE CLIENTE

Data: _____/_____/_____

Data:_____/_____/_____

Data:_____/_____/_____