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Piolhos e Actores - Dossier de Produção - Redescena

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PIOLHOS E ACTORES

Género: Teatro – Tragicomédia

A partir da peça Nãque, o de piojos e actores de José Sanchis Sinisterra

Espectáculo para adultos e adolescentes maiores de 12 anos.

Duração: 60 minutos

ESPECTÁCULOS REALIZADOS

Ribeira Grande – Teatro Ribeiragrandense, S. Miguel, Açores, Maio/2009

Lagoa – Cineteatro Lagoense, S. Miguel, Açores, Maio/2009

Ponta Delgada – X Festival Juvearte, Coliseu Micaelense, S. Miguel, Açores,

Outubro/2009

Stª Cruz – X Festival Juvearte, Clube Rec. “Os Minhocas”, Flores, Açores,

Outubro/2009

Horta – Teatro Faialense, Faial, Açores, Abril/2010

Lisboa – Teatro Taborda, Lisboa, Maio/2010

Porto – Palácio do Bolhão, Porto, Maio/2010

PRÓXIMO ESPECTÁCULO

Montemor o Velho – Teatro Esther de Carvalho, Outubro/2010

Espectáculo seleccionado para integrar o Catálogo CultRede 2011

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SINOPSE

Rios e Solano são dois actores cómicos ambulantes, perdidos no tempo e no

espaço, e que se reencontram no “aqui” e “agora” da representação teatral.

Chegam ao teatro carregando um velho baú que contem todo o seu aparato

teatral. Têm de apresentar ao público um espectáculo, mas as dúvidas, temores

e inquietações que os atormentam, interrompem e atrasam constantemente a

representação.

Recorrendo a diversos planos e dimensões no jogo da interpretação, a peça

constitui uma reflexão sobre o ofício do actor, sobre a condição do espectador e

sobre a necessidade humana de perdurar, de deixar uma marca, tornando-se

assim uma metáfora da precariedade da própria condição humana.

Piolhos e Actores é um espectáculo de teatro, a partir da peça Nãque, o de

piojos e actores de José Sanchis Sinisterra, encenação de António Capelo e

produção da Associação Cultural Despe-Te-Que-Suas, em co-produção com:

Câmara Municipal da Ribeira Grande (São Miguel)

ACE/ Teatro do Bolhão (Porto)

Teatro da Garagem (Lisboa)

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NOTA DO ENCENADOR

O texto de Sanchis Sinisterra, como de resto a maioria dos seus textos dramáticos,

é uma reflexão do universo do teatro feito a partir de dentro. Em Ñaque, (Piolhos e

Actores) o autor constrói uma narrativa dramática que gira em torno de dois

actores ambulantes perdidos no tempo que, inesperadamente, se reencontram no

seu espaço de eleição – o teatro, mas fora do seu tempo particular – o siglo d’oro

espanhol.

É da estranheza desse efeito, muito à maneira de Brecht, que Sinisterra constrói

os diálogos, muito à maneira de Beckett, dos dois protagonistas. Se por um lado o

efeito da estranheza do tempo – o nosso século – permite uma relação directa com

o público, por outro, a secura e solidão dos diálogos permite o contar de uma

história repleta de ironias e memórias que elevam o jogo teatral a um nível

didáctico muito enriquecedor para as plateias e de uma fluidez cénica

extremamente lúcida e lúdica para gáudio de quem a ele assiste.

Rios e Solano são duas faces de uma mesma moeda. Perdidos no tempo, o seu

reencontro, no espaço que eles melhor conhecem – o cénico – é uma necessidade

absoluta para quem, como eles, necessita do teatro para viver.

Piolhos e Actores, sendo uma frenética alusão ao mundo do teatro, não deixa de

ser, ao mesmo tempo, uma imensa metáfora do mundo em geral. Do tempo deles

– actores ambulantes do século XVII – ao nosso tempo – o século XXI, repleto de

interrogações para o futuro.

O espectáculo é de uma enorme simplicidade cénica, permitindo a sua

apresentação nos espaços mais variados e convive muito bem com todos eles,

pois é a partir da geografia do próprio espaço que os actores improvisam as suas

relações, à boa maneira da commedia del’arte, permitindo a todos aqueles que

nele participam, criadores e espectadores, uma comunhão conjunta de hora e meia

de imensas afinidades e profundo prazer.

António Capelo

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O AUTOR

José Sanchis Sinisterra Nascido em

Valência em 1940, é dos anos 60 que datam

os seus primeiros trabalhos como encenador

e dramaturgo, integrados no contexto da

disciplina de Teatro da Universidade de

Valência. Em 1977 cria o Grupo Teatro

Fronterizo, iniciando um grande trabalho de

investigação teatral que inclui as fronteiras da teatralidade, o despojamento dos

seus elementos constituintes e a modificação dos mecanismos de percepção do

espectador. Durante os anos 80, atravessa as fronteiras entre os géneros

narrativo e teatral, influenciado pelas dramaturgias de autores século XX, como

Joyce, Kafka ou Cortará, mas também pelos textos dos Siglos de Oro e de Las

Crónicas de Indias.

A obra de Sanchis Sinisterra apresenta um contínuo movimento entre a tradição e

as linhas dramáticas contemporâneas, do qual é exemplo Ñaque, o de piojos e

actores, de1980; neste texto adivinha-se já a inflência de Beckett, autor-chave

para Sinisterra, que abrirá em 1989 a Sala Beckett de Barcelona, onde, a partir de

1989, dará cursos para actores e autores. É aí que começa a imersão no estudo

dos limites da teatralidade: o inter-textual, a implicação do espectador na ficção, a

meta-teatralidade, o questionamento do enredo e da personagem tradicional, o

não-dito, o enigmático serão temas de estudo recorrentes e que se reflectem na

sua obra. Usando de todos estes recursos – assim como, por exemplo, da

necessidade de aproximar o Teatro às outras artes e à ciência – o autor defende

um tipo de teatro muito diferente do que denomina de uma "teatralidade menor",

que se baseia no espectacular e no comercial.

A sua obra explora temáticas muito variadas, do teatro de carácter histórico – que

vai da conquista da América, em Trilogía Americana, até à Guerra Civil espanhola,

em ¡Ay Carmela!, de 1986 – à realidade actual passada pelo filtro da alienação.

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Esta última como uma fortíssima crítica à sociedade de consumo está

representada em Marsal Marsal, de 1996.

As suas últimas obras: El lector por horas, de 1999, uma homenagem à literatura,

e La raya en El pelo de William Holden, de 2001, dedicada ao cinema, formam

parte de uma trilogia inacabada sobre outras artes, a que ficou a faltar a obra

dedicada à música.

EQUIPA ARTÍSTICA

António Capelo Actor e encenador, nasce em

Castelo de Paiva em 1956, entrando no mundo do

teatro logo após o 25 de Abril. Fundou, em

Espinho, uma cooperativa cultural chamada

Nascente, hoje a organizadora do Festival

Internacional de Animação; foi actor da Seiva

Trupe, formou um grupo de teatro em Trás-os-Montes; trabalhou na companhia

TEAR (já extinta), e, em 1990, juntamente com outros profissionais, funda, no

Porto, a ACE - Academia Contemporânea do Espectáculo. É professor e Director

desta escola que forma actores e outros técnicos do teatro, e ainda Director

Artístico e encenador do Teatro do Bolhão.

Participa regularmente em séries, telenovelas e projectos cinematográficos, tendo

sido dirigido por realizadores como Jorge Silva Melo, Teresa Villaverde, Paulo

Rocha, Maria de Medeiros, António Pedro Vasconcelos, entre outros.

Miguel Mendes Actor, nascido em Lisboa, em

1966. Tem o curso de Formação de Actores da

Escola Superior de Teatro e Cinema e é em

licenciado em Teatro – ramo Actores/Encenadores

da mesma escola. Frequentou o Bacharelato em

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Artes Cénicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1991. Em Porto

Alegre (Brasil), de 1987 a 1991 trabalhou com António Oliveira, Iriom Nolasco,

Marcos Barreto e Miriam Freitas. Em Portugal participou em António, um Rapaz

de Lisboa e O Fim, ou tende misericórdia de nós, ambos de Jorge Silva Melo.

Criou e interpretou com Joana Bárcia Controle de terra para major tom; criou com

o CITEC- Montemor-o-Velho, Shakespeare Global. Em televisão participou em Na

Paz dos Anjos, Desencontros, Os Filhos do Vento e na série Sociedade Anónima.

No cinema participou em O Mal, de Alberto Seixas Santos. É actor residente do

Teatro da Garagem desde 1997.

Nelson Cabral Actor, nascido em 1973, em

Ponta Delgada, Açores. Concluiu em 1997 o

Bacharelato em Teatro/ramo Actores na Escola

Superior de Música e Artes do Espectáculo, Porto.

Tem trabalhado em Companhias como o Teatro da

Garagem, Teatro da Cornucópia, Artistas Unidos,

Cassefaz, Escola de Mulheres, Seiva Trupe, Chapitô, entre outras, assim como

em inúmeros projectos independentes. Paralelamente, tem participado como

actor, em séries e telenovelas. Faz locuções e dobragens áudio. Estende a sua

actividade à Formação Teatral, desenvolvendo workshops de “Criatividade e

Treino do Actor” em associações culturais, escolas e grupos de teatro. Nos

Açores, tem dirigido vários espectáculos, com produção do Grupo de Teatro

Muitieramá (Lajes do Pico), Associação ArtePalco e Ass. Cultural Despe-Te-Que-

Suas (São Miguel), da qual é sócio fundador e seu director artístico.

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Necessidades técnicas luz Raider técnico de luz em anexo. Por favor ignorar os projectores laterais e

ciclorama indicados no rider.

som o espectáculo não necessita de qualquer tipo de material de som.

montagem 5/7 horas

desmontagem 1 hora

Ficha artística e técnica

Nãque, o de piojos e actores de José Sanchis Sinisterra

tradução e encenação António Capelo

com Miguel Mendes e Nelson Cabral

cenário e figurinos António Capelo

desenho de luz André Raposo

making off e spot TV Andreia Luís

design: Joana Dias

produção Associação Cultural Despe-Te-Que-Suas

promoção e vendas BemDitas – Criadores Culturais

classificação etária M/12

duração 90 minutos

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RIDER TÉCNICO

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INFORMAÇÃO E RESERVAS

Sílvia Balancho

Sara Pisco

Tel: +351 914 737 782 / +351 967 067 400 / +351 934 380 236

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