PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO ESPORTE …gestaorecursos.cpb.org.br/documentos/planejamento/Planejamento-E... · coletivos em prol do pleno desenvolvimento nacional do esporte para

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO ESPORTE PARAOLÍMPICO BRASILEIRO2010 - 2016

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO ESPORTE PARAOLÍMPICO BRASILEIRO

2010 - 2016

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................

VISÃO ....................................................................................................................................................

MISSÃO .................................................................................................................................................

PRINCÍPIO .............................................................................................................................................

COMITÊ PARAOLÍMPICO BRASILEIRO ..................................................................................................

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...........................................................................................................

HISTÓRICO TÉCNICO ............................................................................................................................

• Dados e Análise I: Quadro de Medalhas ...............................................................................

• Dados e Análise II: Análise de Participação e Medalhas.......................................................

• Dados e Análise III: Evolução do Brasil nos Jogos Paraolímpicos .......................................

• Dados e Análise IV: Evolução de Participantes nos Jogos Paraolímpicos ...........................

• Dados e Análise V: Análise dos Países Emergentes - Colocação ........................................

• Dados e Análise VI: Análise dos Países Emergentes - Quantidade de Medalhas ..............

• Dados e Análise VII: Análise dos Países Emergentes - Crescimento ...................................

OBJETIVOS ............................................................................................................................................

METAS - CICLOS 2012 E 2016 .............................................................................................................

ANÁLISE SWOT .....................................................................................................................................

METODOLOGIA .....................................................................................................................................

GOVERNANÇA E GESTÃO .....................................................................................................................

• Processo Organizacional .........................................................................................................

• Áreas de Abrangência .............................................................................................................

• Ações Estruturantes (Aspectos Contemplados) .....................................................................

• Programas e Projetos ..............................................................................................................

- Área Desenvolvimento .............................................................................................

- Área Alta Performance .............................................................................................

- Área Serviços para Performance .............................................................................

- Área Suporte aos Atletas ..........................................................................................

- Área Eventos Esportivos ..........................................................................................

RECURSOS FINANCEIROS POR MODALIDADE ESPORTIVA ................................................................

• Atletismo ..................................................................................................................................

• Basquetebol em Cadeira de rodas - Feminino .......................................................................

• Basquetebol em Cadeira de rodas - Masculino .....................................................................

• Bocha .......................................................................................................................................

• Ciclismo ....................................................................................................................................

• Esgrima em cadeira de rodas .................................................................................................

• Futebol de 5 .............................................................................................................................

• Futebol de 7 .............................................................................................................................

5

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78

80

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• Goalball - Feminino ..................................................................................................................

• Goalball - Masculino ................................................................................................................

• Halterofilismo...........................................................................................................................

• Hipismo ....................................................................................................................................

• Judô ..........................................................................................................................................

• Natação ...................................................................................................................................

• Remo ........................................................................................................................................

• Rúgbi em cadeira de rodas .....................................................................................................

• Tênis em cadeira de rodas ......................................................................................................

• Tênis de Mesa ........................................................................................................................

• Tiro com Arco ..........................................................................................................................

• Tiro Esportivo ..........................................................................................................................

• Vela ...........................................................................................................................................

• Voleibol Sentado ....................................................................................................................

• Gestão do Departamento Técnico ..........................................................................................

• Consolidado de todo o Esporte Paraolímpico ........................................................................

RESUMO ...............................................................................................................................................

SUMÁRIO

82

84

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INTRODUÇÃO

O Planejamento Estratégico do Esporte Paraolímpico Brasileiro 2010-2016 representa a consolida-

ção de um processo que se iniciou há mais de um ano, quando as entidades nacionais de adminis-

tração do segmento entenderam que somente unidas poderiam avançar.

Em maio de 2009, o Comitê Paraolímpico Brasileiro - CPB realizou seu I Seminário de Planejamen-

to Estratégico, quando reuniu todas as lideranças e equipes técnicas das Associações e Confede-

rações Nacionais de administração do esporte paraolímpico para iniciarem, juntas, o processo de

organizaçãoeanálisetécnicadaestruturadoesportevoltadoparaaspessoascomdeficiênciano

país. Esse primeiro encontro marcou um novo momento para o movimento paraolímpico brasileiro,

mobilizando os esforços de todos em uma série inicial de procedimentos administrativos e ações

técnico-esportivas que priorizavam a melhoria dos serviços e das entregas que eram de nossa

responsabilidade.

A partir do dia 02 de outubro de 2009, quando a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para ser

sededosJogosOlímpicoseParaolímpicosde2016,umnovodesafioseconfigurou.Alémdarees-

truturação política, técnica e administrativa que já iniciáramos; precisávamos nos preparar para

anovarealidade–seremosanfitriõeseprotagonistasdosmaioreseventosesportivosdomundo.

Frente a isso realizamos no início de 2010 a I Conferência Nacional do Esporte Paraolímpico, na

qual reunimos, além das áreas técnicas e administrativas das entidades que regem o esporte pa-

raolímpico, as representações políticas do executivo e legislativo federal com o compromisso de

levantarmosasnecessidadesinerentesaonovodesafio,bemcomo,apresentarmososmeioseos

procedimentos que norteariam nossas iniciativas.

Identificamosclaramentequenãopoderíamosapenassolicitarmaisrecursos,massim,aproveitar-

mos a oportunidade para realmente mapearmos a realidade do esporte paraolímpico no país, seus

problemas e limitações, e, sobretudo, para adotarmos uma nova postura como gestores: propor

soluções possíveis na busca do ideal e, através de novos mecanismos gerenciais de análise, in-

vestimento,controleeverificação,trabalharmosparaalcançarmosresultadosconcretosnocurto,

médio e longo prazo.

Um novo paradigma, no qual a necessidade de cada Associação e Confederação Nacional Para-

olímpica não representa uma divisão de recursos e diluição de esforços, mas sim, coletivamente

vetorizam a estratégia única de garantirmos a excelência do país no cenário paraolímpico mundial.

P L A N E J A M E N T O E S T R A T É G I C O 2 0 1 0 - 2 0 1 6

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A partir de sua visão e missão no cenário esportivo nacional, o Comitê Paraolímpico Brasileiro teve

a preocupação de registrar nesse documento o conjunto de ações que irão guiar todos os esforços

coletivosemproldoplenodesenvolvimentonacionaldoesporteparaaspessoascomdeficiência.

Através de análises conjunturais e comparativas, e, utilizando-se de ferramentas administrativas

deaferiçãoecontrole,oCPBprocuroudemonstrarquetãofundamentalquantoidentificar“aon-

de”sequerchegar,valeoentendimentode“comoeaquecusto”pretendemosalcançarnossos

objetivos.

Cabe salientar que, mesmo objetivando-se a excelência no esporte de alta performance e a con-

quista de medalhas em Jogos Paraolímpicos futuros, que essencialmente são direcionados para

pouquíssimas pessoas, o CPB se comprometeu em promover ambiciosas metas no âmbito da

inclusão social, ampliaçãodasoportunidades voltadaspara criançase jovens comdeficiência,

melhoriadaqualificaçãoprofissionalenaconsolidaçãodeumlegadoderespeitoevalorizaçãoas

diferenças.

Em resumo, esse primeiro Planejamento Estratégico para os ciclos 2010-2012 e 2013-2016, re-

presenta mais do que um guia para se tentar conquistar vitórias e medalhas em Londres e no

Rio de Janeiro. Consolida-se como uma importante referência de investimentos e prioridades do

movimento paraolímpico do país e na valorização do esporte como fundamental ferramenta para

o desenvolvimento de uma sociedade.

Andrew Parsons

Presidente

Comitê Paraolímpico Brasileiro

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VISÃO

Representar e liderar o movimento paraolímpico brasileiro buscando a promoção e o desenvolvimento do esporte para pessoas com deficiência.


FOTO: Saulo Cruz

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MISSÃO

Promover o desenvolvimento dos diversos esportes paraolímpicos no Brasil, em articulação com as respectivas organizações nacionais.

Promover a universalização do acesso das pessoas com deficiência à prática esportiva em seus diversos níveis.

Organizar a participação do Brasil em competições continentais, mundiais e jogos paraolímpicos sempre na busca da excelência da performance esportiva.

FOTO: Saulo Cruz

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PRINCÍPIO

Trabalhar em regime de total parceria com as Áreas Técnicas das Associações e Confederações Nacionais filiadas e vinculadas ao Comitê Paraolímpico Brasileiro, valorizando a convergência de objetivos em prol do desenvolvimento de todo o segmento esportivo paraolímpico brasileiro.

Planejamento Estratégico2010 - 20162010 - 2016

AssociaçõesNacionais &Confederações

Integraçãoe Parceria

CPB ObjetivosComuns

Integraçãoe Parceriae Parceria


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COMITê PARAOLÍMPICO BRASILEIRO

O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) foi fundado em 1995 passando a ser o representante do

país junto ao Comitê Paraolímpico Internacional (IPC).

É a entidade que rege e lidera o esporte paraolímpico no país, com a responsabilidade de traçar

as diretrizes e o planejamento estratégico de todo o segmento. Organiza a delegação brasileira e

assume a interlocucção junto ao Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) para participação nos

Jogos Paraolímpicos que acontecem a cada 04 (quatro) anos, logo após a realização dos Jogos

Olímpicos.

O CPB além da função estratégica de condução do movimento paraolímpico no país, também é o

responsável direto pela gestão de 06 (seis) modalidades esportivas.

O Comitê Paraolímpico Brasileiro dessa forma, possue uma dupla responsabilidade no sistema

esportivo nacional.


Comitê Paraolímpico BrasileiroComitê Paraolímpico Brasileiro

ADM. DIRETA

ESPORTES CPB


ADM. INDIRETA

ASS. NACIONAIS& CONFEDERAÇÕES

ATLETISMOESGRIMA

EM CADEIRADE RODAS

HALTEROFILISMO

DE RODAS

HALTEROFILISMO NATAÇÃO

RÚGBI EMCADEIRA DE RODAS

TIROESPORTIVO

BASQUETEBOLEM CADEIRA

DE RODAS

BASQUETEBOLBOCHA

DE RODAS

CICLISMO FUTEBOL DE 5

GOALBALLFUTEBOL DE 7

TÊNISDE MESA

TIROCOM ARCO

REMO

TÊNIS EM CADEIRA

DE RODAS

HIPISMO

TÊNIS

JUDÔ

VOLEIBOLSENTADO

DE RODAS

VELA

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ESTRUTURA ORGANIzACIONAL

São filiadas ou vinculadas ao Comitê Paraolímpico Brasileiro as entidades de adminstração

esportiva que possuam responsabilidades sobre as modalidades esportivas que constam no

programaoficialdosJogosParaolímpicos.

Essas Associações e Confederações Nacionais ligadas ao CPB são responsáveis pela adminstração

direta no país de 14 (quatorze) modalidades esportivas paraolímpicas que estão descritas na

página anterior.

Entidades Filiadas Entidades Parceiras

Clubes

Entidades Filiadas Entidades Parceiras


Entidades Filiadas

ConfederaçãoBrasileira de ConfederaçãoBrasileira de Tênis de Mesa

CBTM

ConfederaçãoBrasileira de

Remo


Remo

CBRTênis de MesaTênis de MesaTênis de MesaTênis de MesaTênis de Mesa

ConfederaçãoBrasileira de ConfederaçãoBrasileira de

Tênis

CBT


Ciclismo


Ciclismo

CBC

ConfederaçãoBrasileira de Tiro com Arco

ConfederaçãoBrasileira de Tiro com Arco

CBTARCO

ConfederaçãoBrasileira de Vela Adaptada

ConfederaçãoBrasileira de Vela Adaptada


Hipismo


Hipismo

CBH

TênisTênisTênisTênisTênis

CBVA


Desporto paraCegos


Desporto paraCegos

CBDC

Entidades FiliadasEntidades Filiadas

AssociaçãoNacional de

Desporto paraDesporto para

AssociaçãoNacional de

Desporto paraDeficientes

ANDE

ConfederaçãoConfederaçãoBrasileira deBasquetebolem Cadeira

de rodas

ConfederaçãoBrasileira deBasquetebolem Cadeira

de rodas

Desporto paraDeficientes

Desporto paraDesporto paraDesporto paraDesporto paraDeficientesDeficientesDeficientesDeficientes

AssociaçãoBrasileira deDesporto deDeficientesDeficientes

AssociaçãoBrasileira deDesporto deDeficientesIntelectuais

ABDEM

CBBC

DeficientesIntelectuaisDeficientesDeficientesDeficientesDeficientesIntelectuaisIntelectuaisIntelectuaisIntelectuais

AssociaçãoBrasileira de

VôleiParaolímpico

AssociaçãoBrasileira de

VôleiParaolímpico

ABVP


12

FOTO

: Sau

lo C

ruz

13

DADOS E ANÁLISES

Em um breve retrospecto podemos destacar o importante papel no cenário nacional e internacio-

nal que o esporte paraolímpico alcançou ao longo dos últimos anos.

Em um curto tempo de vida, desde a criação do Comitê Paraolímpico Brasileiro, ou seja, em apenas

15anosoesportepraticadoporpessoascomdeficiênciapassouaserumapositivareferênciade

sucesso.

Nosíndicesqueveremoslogoemseguidanasériede“DadoseAnálises”,poderemosperceber

uma crescente evolução no mais forte nível de competição mundial – os Jogos Paraolímpicos.

Valedestacarqueasériede“DadoseAnálises”demonstraemqueambienteestamoseaponta

que caminho devemos seguir.

Destaca-se também quando comparamos nossa situação com a de outros países, que poderemos

fracassar se acharmos que só precisaremos manter as rotinas que nos trouxeram até a posição

atual.

O que torna nossa missão cada vez mais difícel, pois se conseguimos alcançar esses importantes

resultados até aqui, não teremos garantia de sucessos futuros se não nos prepararmos com o

máximo esforço e com a ciosa prioridade por parte de todos os envolvidos nesse planejamento

estratégico.

H I S T Ó R I C O T É C N I C O

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DADOS E ANÁLISES I

Com a entrada de recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva percebe-se um importante diferencial

entre os resultados obtidos entre os Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000 e os de Atenas 2004.

Já em 2008, com 06 anos de utilização contínua dos recursos e com a entrada de patrocinadores

vindosapósacampanhade2004,conseguimosficarentreas10principais forçasdoesporte

paraolímpico mundial.

JOGOS PARAOLÍMPICOS - QUADRO DE MEDALHAS DESDE 1992

COLOCAÇÃO

Barcelona, 1992 Atlanta, 1996 Sidney, 2000 Atenas, 2004 Pequim, 2008

1º USA USA AUS CHN CHN

2º GER AUS GBR GBR GBR

3º GBR GER CAN CAN USA

4º FRA GBR ESP USA UKR

5º ESP ESP USA AUS AUS

6º CAN FRA CHN UKR RSA

7º AUS CAN FRA ESP CAN

8º UT NED POL GER RUS

9º NED CHN KOR FRA BRA

10º NOR JPN GER JPN ESP

11º DEN POL CZE RUS GER

12º KOR KOR JPN CZE FRA

13º CHN SWE RSA RSA KOR

14º POL ITA RUS BRA MEX

15º ITA RSA NED MEX TUN

BRA (32º)

BRA (37º)

BRA (24º)

ATHENS 2004PARALYMPIC GAMES


15

Esses dados demonstram que o esporte paraolímpico vem crescendo em todo o mundo e que se

não aperfeiçoarmos nossos procedimentos não conseguiremos lograr êxito nas futuras edições.

Além de mais recursos, precisamos otimizá-los e direcionarmos todos os esforços na busca da ex-

celência esportiva dos nossos atletas.

DADOS E ANÁLISES II

JOGOS PARAOLÍMPICOS - ANÁLISE DE PARTICIPAÇÃO E MEDALHAS


QUANTIDADE DE PAÍSES PARTICIPANTES

83 104 122 135 146

QUANTIDADE DE PAÍSES QUE GANHARAM MEDALHA

55 60 68 75 76

QUANTIDADE DE PAÍSES QUE GANHARAM MEDALHA DE OURO

41 51 51 61 52


0

20

40

60

80

100

120

140

160

Quantidade depaíses participantes

Quantidade de países que ganharam medalha

Quantidade de países que ganharam medalhade ouro

83

104

122

135

146

5560

68

75 76

41

51 51

61

52


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Esse levantamento posiciona a evolução de participação dos atletas do Brasil ao longo das últimas

edições dos Jogos Paraolímpicos.

Houvecrescimentoediversificação,poisaumentamosemnúmerodeatletasemodalidadeses-

portivas.

Projeta-se nessa situação a necessidade da otimização dos recursos. Analisar aonde precisaremos

investir e em que segmento poderemos obter maiores vantagens competitivas em relação aos

demais países.

DADOS E ANÁLISES III

20

31

14

23

51

3341

53

76

133

26

11 10

1911

22

55

20

33

14

29

62

43

6064

98

188

1952 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008

EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA EM JOGOS PARAOLÍMPICOS

MasculinoFemininoTotal


17

Odemonstrativoacimareafirmaaanáliseanteriordeidentificarmosaondedevemospriorizaros

investimentos, pois apresenta o enorme crescimento de atletas e o constante aumento de países

participantes nos Jogos Paraolímpicos em um curto período de tempo.

DADOS E ANÁLISES IV

EVOLUÇÃO DE PARTICIPANTESNOS JOGOS PARAOLÍMPICOS

2

17 19

284042 43

54 6083

104122 135 146130

400 357

750984

16571973

2900 3013 3021 31953843 3806 4000

1

10

100

1000

10000

1952 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008

NPCs participantes

Atletas participantes


18

Essa série expõe o contexto em que o país está inserido no mundo. Onde outros países emergentes

também estão se preparando e buscando a excelência nos resultados.

DADOS E ANÁLISES V

JOGOS PARAOLÍMPICOS - ANÁLISE DOS PAÍSES EMERGENTES

PAíS


COLOCAÇÃO

ÁFRICA DO SUL 27º 15º 13º 13º 6º

BRASIL 32º 37º 24º 14º 9º

CHINA 13º 9º 6º 1º 1º

RÚSSIA 16º 14º 11º 8º

UCRÂNIA 44º 35º 6º 4º

QUANTIDADE TOTAL DE MEDALHAS DE OURO

ÁFRICA DO SUL 4 10 13 15 21

BRASIL 3 2 6 14 16

CHINA 11 16 34 63 89

RÚSSIA 9 12 16 18

UCRÂNIA 1 3 24 24



19

Fica exposto que quando comparamos a posição e as conquistas do Brasil com outros países que

denominamos emergentes, destaca-se o enorme crescimento de uma das ex-repúblicas soviéti-

cas, da queda da Africa do Sul e do desvio padrão da China provocado pela prioridade de serem

sede dos Jogos na edição de 2008.

Dessa forma, não podemos acreditar que se mantivermos os mesmos procedimentos e recursos

atuais conseguiremos nos manter entre as principais forças paraolímpicas no quadro de medalhas.

DADOS E ANÁLISES VI

JOGOS PARAOLÍMPICOS - ANÁLISE DOS PAÍSES EMERGENTES

PAíS


QUANTIDADE TOTAL DE MEDALHAS

ÁFRICA DO SUL 8 28 38 35 30

BRASIL 7 21 22 33 47

CHINA 25 39 73 141 211

RÚSSIA 27 35 41 63

UCRÂNIA 7 37 55 74

O QUANTO CADA PAÍS CRESCEU DE BARCELONA ATÉ PEQUIM...

...EM RELAÇÃO ÀS MEDALHAS DE OURO ...EM RELAÇÃO AO TOTAL DE MEDALHAS

ÁFRICA DO SUL 425,00% 275,00%

BRASIL 433,33% 571,43%

CHINA 709,09% 744,00%

RÚSSIA 100,00% 133,33%

UCRÂNIA 2.300,00% 957,14%



20

Não só precisaremos estabelecer o foco nos resultados, mas principalmente na excelência máxima

com a conquista de medalhas de ouro.

DADOS E ANÁLISES VII

GráficoI-Paísesemergentes

GráficoII-Paísesemergentes

0

50

100

150

200

1992 1996 2000 2004 2008

TOTAL DE MEDALHAS DE BARCELONA (1992) ATÉ PEQUIM (2008)

UCRÂNIA

CHINA

ÁFRICA DO SUL RÚSSIA

BRASIL

CRESCIMENTO DE BARCELONA (1992) ATÉ PEQUIM (2008)

0,00%

500,00%

1000,00%

1500,00%

2000,00%

2500,00%

BrasilÁfrica do Sul China Rússia Ucrânia

Em medalhas de ouro

Em total de medalhas


21

FOTO

: Ped

ro R

ezen

de

22

OBJETIVO GERAL

EstruturaroDepartamentoTécnicodoCPB,comadefiniçãodassuasáreasdeabrangência,das

responsabilidades dos seus recursos humanos e da nova abordagem com as Associações e Con-

federaçõesNacionaisfiliadasevinculadas.

Implementação, acompanhamento e mensuração de Programas e Projetos voltados para:

• CriarasinergiadeobjetivosentreoDepartamentoTécnicodoCPBedasAssociaçõeseConfe-

deraçõesNacionaisfiliadasevinculadas;

• Estimularoaumentodapráticaesportivaformalparacriançasejovenscomdeficiênciaem

todo o país;

• Gerarodesenvolvimentodetodasasmodalidadesparaolímpicasnopaís;

• Proporcionaraformaçãodenovosatletasparaolímpicosnopaísdenívelnacionaleinternacio-

nal para participarem de futuras edições dos Jogos Paraolímpicos.

• Visarapreparaçãodeexcelênciaaosatletasparaolímpicosdopaísparadisputasdemedalhas

em competições internacionais e nos Jogos Paraolímpicos.

O que deve ser implementado por modalidade:

• NoâmbitodaBaseedoDesenvolvimento - Identificareestabelecerprioridadesnasações

voltadas à:

-Criaçãodeprogramaseprojetosesportivosdestinadosacriançasejovenscomdeficiência.

-Capacitaçãoprofissional–Gestores,Técnicos,Árbitros,Classificadoresedasdiversasáreas

da saúde envolvidos.

- Promoção de ações que oportunizem a troca de experiências entre os jovens esportivas de

todo o país.

- Promoção de ações que oportunizem experiências internacionais aos jovens esportivas que

se destacarem no cenário nacional.

- Valorização do ambiente escolar para promoção esportiva voltada para crianças e jovens

comdeficiênciaemtodoopaís.

- Geração de Programas e Projetos voltados à renovação de médio e longo prazo no quadro de

atletas de alto rendimento.

-EstruturaçãodoSistemadeClassificação(funcional,oftalmológicaeintelectual)paraaregu-

larapráticaesportivadepessoascomdeficiênciaemtodoopaís.

O B J E T I V O S

ObjetivOs específicOs

23

O B J E T I V O S

• NoâmbitodaAltaPerformance–Identificareestabelecerprioridadesnasaçõesvoltadasà:

-Criaçãodeprogramaseprojetosesportivosvoltadosàidentificaçãoevalorizaçãodosdesta-

ques para o alto rendimento.

- Promoção de intercâmbios nacionais e internacionais voltados ao alto rendimento do esporte

paraolímpico–atletas,técnicosedemaisprofissionaisenvolvidosdopaís.

-Valorizaçãodeprocessosdecapacitaçãodosdiversosprofissionaisenvolvidosnoaltorendi-

mento do esporte paraolímpico do país.

- Geração de programas e projetos que ofereçam suporte em diversos níveis aos atletas de

alto rendimento

- Preparação de excelência as seleções nacionais de todos os esportes que constam no pro-

grama dos Jogos Paraolímpicos.

- Consolidação de Programas e Projetos que auxiliem os atletas de alto rendimento do país no

processodetransiçãodecarreiraprofissional.

- Consolidação e promoção do Calendário Nacional Paraolímpico em todos os esportes que

constam no programa dos Jogos Paraolímpicos.

FOTO: Maurício Pinheiro

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METAS - CICLOS 2012 e 2016

Estimular a participação dos poderes públicos na promoção de atividades esportivas regulares

voltadasparacriançasejovenscomdeficiênciaemtodasasregiõesdopaís.

Estimulareampliarapráticaregulardoesporteescolarvoltadoparacriançasejovenscomdefici-

ência em todas as regiões do país.

Promoveraproduçãoedivulgaçãodoconhecimentocientíficovoltadoaoesporteparaolímpicoem

todos os meios e segmentos sociais do país.

Mobilizar os meios de comunicação, as entidades associativas recreativas, as organizações não

governamentais e os poderes públicos do país em prol da prática regular do esporte para crianças,

jovenseadultoscomdeficiênciaemtodasasregiõesdopaís.

Aumentar o número de modalidades participantes nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012 em

relação à última participação do país em Pequim 2009.

AumentaronúmerodefinaisdisputadasporatletaseequipesdoBrasilnosJogosParaolímpicos

de Londres 2012 em relação à última participação do país em Pequim 2009.

Conquistar medalhas em um maior número de modalidades nos Jogos Paraolímpicos de Londres

2012 em relação à última participação do país em Pequim 2009.

Posicionar o país entre as 07 (sete) principais forças Paraolímpicas Mundiais, a partir do Ranking

de medalhas dos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012.

M E T A S

2010-2012

esporte de base e Desenvolvimento

esporte de Alta performance

25

2013-2016

esporte de base e Desenvolvimento

Conquistar medalhas em um maior número de modalidades nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 em

relação à última participação do país em Londres 2012.

AumentaronúmerodefinaisdisputadasporatletaseequipesdoBrasilnosJogosParaolímpicos

Rio 2016 em relação à última participação do país em Londres 2012.

Conquistar medalhas com um maior número de atletas nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 em re-

lação à última participação do país em Londres 2012.

Manter o país entre as 05 (cinco) principais forças Paraolímpicas Mundiais, a partir do Ranking de

medalhas dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

M E T A S

esporte de Alta performance

Aofinaldociclo teroenvolvimentodiretodemaisde80%dosGovernosEstaduaisdopaísna

promoção e/ou organização de eventos esportivos voltados às crianças, jovens e adultos com

deficiência.

Aofinaldocicloterconseguidoconsolidarascompetiçõesescolaresvoltadasparacriançasejo-

venscomdeficiênciaemmaisde80%dosEstadoseenvolvendotodasasregiõesdopaís.

Aofinaldocicloterdesenvolvidoumapolíticaconscistentederegistropdroduçãodoconhecimento

científicovoltadoaoesporteparaolímpiconossegmentosacadêmicoseculturaisdopaís.

Aofinaldocicloterconsolidadooenvolvimentodosclubeseassociaçõesesportivasemtodasas

regiõesnaofertadapráticaesportivaregularvoltadaparaaspessoascomdeficiêncianopaís.

Apresentarumlegadoderecursoshumanosqualificadosemdiversosníveisdoconhecimentoci-

êntificovoltadoparaoesporteaseroferecidoascrianças,jovenseadultoscomdeficiênciaem

todas as regiões do país.

Deixar um legado em estruturas esportivas preparadas para o pleno desenvolvimento da prática

esportivadepessoascomdeficiênciaemtodasasregiõesdopaís.

26

A N Á L I S E S W O T

26

PONTOS POSITIVOS - FORTALEZAS(O que temos que potencializar)

AMEAÇAS(O que temos que neutralizar)

OPORTUNIDADES(O que temos que concretizar/aproveitar melhor)

PONTOS NEGATIVOS - FRAQUEZAS(O que temos que solucionar/minimizar)

1 Resultados em Jogos Paraolímpicos2 Crescimento do número de atletas com resultados internacionais

3 Crescimento do número de modalidades com resultados internacionais

4 Sequência de eventos nacionais - circuito e campeonatos brasileiros5 Número crescente de participantes nos eventos nacionais6 Sistema das Seleções Permanentes

7 Domínio em algumas provas e categorias - banco de dados área técnica

8 Excelente relação institucional com o IPC e o APC9 Programas de apoio do CPB para atletas destaques

10 Critérios de convocação transparentes11 Recursos fi nanceiros contínuos estabelecidos em Lei

12 Competições Escolares específi cas para crianças e jovens com defi ciência

13 Estruturação profi ssional da área técnica do CPB

14 Boa interlocução com as áreas técnicas da Ass e Confederações Nacionais

15 Modalidades vencedoras com potencial de trazerem muitas medalhas - natação, atletismo, judô, entre outras (banco de dados CPB)

16 Estrutura de Coordenadores Técnicos em algumas modalidades (banco de dados do CPB)

17 Criação da Academia Paraolímpica Brasileira

18 Formatação de Programas e Projetos - para melhor aplicação de recursos e acompanhamento dos investimentos

1 Concentração de medalhas em poucos atletas

2 Nível internacional das equipes nacionais muito heterogêneos (entre os 20 esportes do programa paraolímpico)

3 Qualifi cação técnica dos professores que trabalham no alto rendimento

4 Poucos técnicos trabalhando com o alto rendimento5 Pouco aproveitamento dos destaques esportivos identifi cados6 Fraco aproveitamento das avaliações científi cas7 Ausência de Intercâmbio técnico internacional sistemático

8 Qualifi cação técnica dos professores que trabalham na base (Clubes e Associações)

9 Poucos dados sobre o número de praticantes e clubes formadores

10 Concentração de modalidades (atenção) em poucos tipos de defi ciência

11 Pouca profi ssionalização (recursos e estrutura) das Instituições que trabalham com o alto rendimento

12 Poucos classifi cadores (funcionais, oftalmológicos e intelectuais) no país

13 Difi culdades em desenvolver modalidades que necessitam de equipamentos e tecnologia de ponta

14 Consolidação de dados sobre localização dos atletas

15 Falta de RH com dedicação exclusiva voltada para o alto rendimento

1 Indefi nição do Programa de provas de algumas modalidades importantes (banco de dados cpb) de Londres

2 Conhecimento técnico na classifi cação nacional e internacional3 Idade elevada dos atletas com bons resultados4 Concentração de conhecimento com poucas pessoas5 Processo de Inclusão escolar

6 Custos fi nanceiros para prática de determinados esportes (banco de dados CPB)

7 Quadro de resultados internacionais muito volátil

8 Grande expectativa de resultados gerada pela performance em Atenas e Pequim

9 Evolução dos países emergentes no cenário internacional - ranking de medalhas

10 Retomada das grandes forças esportivas mundiais tentando voltar ao topo do ranking de medalhas

11 Difi culdades estruturais e de RH das Ass e Confederações Nacionais

12 Interesses difusos (ampliação da base) das Ass. e Confederações Nacionais diluirem os esforços e recursos voltadas para a excelência esportiva

13 Ausência de locais de referência para treinamento

1 Muitos esportes com praticantes femininas

2 Atletas novos com perspectiva de futuro3 O país será sede dos Jogos Paraolímpicos de 20164 Participação técnica no IPC5 Bolsa Atleta - alto rendimento e estudantil

6 Competições estudantis para crianças e jovens com defi ciência promovidas pelos Governos Estaduais

7 Aumento de visibilidade (mídia) do esporte paraolímpico

8 Potencial de novos patrocíneos e/ou fundos em apoio ao esporte paraolímpico

9 Modalidades/provas com pouco quantitativo de atletas femininas10 Interesse de intercâmbio demonstrado por muitos países11 Bom relacionamento institucional com o Comitê Olímpico Brasileiro

CPB - Esportes Paraolímpicos

27

M E T O D O L O G I A

Como intuitodepromovermosamáximaeficiêncianautilizaçãodosrecursosatuaisefuturos,

entendemos que a utilização de uma metodologia baseada em índices mensuráveis de avaliação

e acompanhamento seriam fundamentais para melhor entendermos nossas limitações e conse-

guirmos otimizar nossos recursos.

Dessa forma, todo o planejamento estará baseado na análise da situação da modalidade esporti-

va paraolímpica, no âmbito nacional e internacional, através de indicadores quantitativos e quali-

tativosdeverificação.

Utilizaremos complementarmente o instrumento da Análise SWOT que também será um funda-

mental indicador das necessidades que precisaremos suprir e dos riscos que deveremos anular ou

evitar. Procurando manter e melhorar obviamente as conquistas já obtidas até o atual momento.

Cabe destacar que todas as ações e recursos serão pautados por Programas e Projetos que se-

rão aplicados, acompanhados e constantemente avaliados. O que irá permitir os ajustes quando

necessários, o reforço na implementação das ações e principalmente na cobrança inerente aos

investimentos que serão realizados.

Análise dos resultados

internacionais e dados nacionais

Análise SWOTEstabelecimento

de Metas Especí�cas

Programas eProjetos

Avaliação períodica dos resultados - correção ou

reforço nas ações

Fluxo de Procedimentos por Modalidade

ANÁLISE, PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO

28

FOTO

: Sau

lo C

ruz

29

30

Para conseguir alcançar todas as metas projetadas o Comitê Paraolímpico Brasileiro apresenta o

conjunto de processos que irão orientar conceitualmente todas as ações, estruturas e os recursos

humanos em prol dos objetivos traçados.

G O V E R N A N Ç A E G E S T Ã O

Esportes ParaolímpicosEsportes Paraolímpicos

ÁREAS DE ABRANGÊNCIA

PROGRAMAS

PROJETOS

AÇÕES ESTRUTURANTES

Desenvolvimento Alta Performance Serviços para Performance

Suporteaos Atletas

Eventos Esportivos

PROCESSO ORGANIZACIONAL

31


Áreas de Abrangência

As Áreas de Abrangência representam a subdivisão necessária para o acompanhamento das

ações técnicas. Permitem o ajuste no foco principal dos Programas e Projetos e no alcance dos

nossos objetivos e metas.

Programas

OsProgramas constituemumconjunto deProjetos quepossuemuma finalidadeprecipúa, ga-

rantindo que todo o processo esteja integrado e em sinergia aos objetivos e conceitos comuns

propostos.

Projetos

Os Projetos representam a mobilização de esforços e recursos com o intúito de se alcançar os obje-

tivosespecíficostraçados.Podemseracompanhandosemensurados,oportunizandoaadequada

verificaçãoemrelaçãoaocumprimentodosobjetivospropostos.Cabendoajustesecorreçõesnos

procedimentos e investimentos aplicados.

Ações Estruturantes

As Ações Estruturantes correspondem às rubricas de investimento envolvidas de acordo com as

07 Áreas Contempladas por todos os Programas e Projetos que serão desenvolvidos, bem como de

todas as ações propostas.

PROCESSO ORGANIZACIONALDetalhamento

32

ÁREAS DE ABRANGÊNCIA

DeseNvOLviMeNtO - Área responsável pelas ações ligadas ao desenvolvimento técnico de cur-

to, médio e longo prazo das modalidades paraolímpicas.

ALtA peRfORMANce - Área responsável pelas ações ligadas ao Alto Rendimento das modalida-

des paraolímpicas.

seRviÇOs pARA peRfORMANce - Responsável pela convergência de todas as Ações, Progra-

mas e Projetos envolvidos no suporte a Alta Performance das modalidades esportivas. Aplicadas e

acompanhadas a partir do conceito das Seleções Paraolímpicas Permanentes.

sUpORte AOs AtLetAs - Acompanhamento de recursos e apoios envolvidos no suporte aos atle-

tas paraolímpicos. Coordenar Programas e Projetos voltados para o desenvolvimento global dos

atletas. Aplicadas e acompanhadas a partir do conceito das Seleções Paraolímpicas Permanentes.

eveNtOs espORtivOs - Área responsável pela convergência das ações voltadas para a prepara-

ção da missão brasileira nos eventos esportivos internacionais.

Detalhamento


33

AÇÕES ESTRUTURANTES (ASPECTOS CONTEMPLADOS)

1. RECURSOS HUMANOS

Esse aspecto contemplado irá reunir todas as ações estruturantes que envolvam recursos desti-

nados a colaboradores e atletas.

a. Comissões Técnicas – contratos e salários para coordenadores, técnicos, auxiliares técni-

cos e demais pessoas envolvidas nas Comissões Técnicas.

b. Apoio aos atletas – fundo de apoio pecuniário aos atletas, incluindo subsídios e despesas

de vida diária se necessários.

c. Premiação por resultados – recursos direcionados para a valorização pecuniária aos atle-

tasecomissõestécnicasquealcançaremresultadosemcompetiçõespreviamenteidentifica-

das.

2. ADMINISTRAÇÃO E ESTRUTURA

Esse item irá contemplar os custos envolvidos nas ações administrativas envolvidas no processo.

a. Gestão de Projetos – contratos e salários para administradores, assistentes e auxiliares

de escritório.

b. Estrutura Física – recursos envolvidos em locação e estruturação de espaços físicos para

instação de escritórios e suportes administrativos.

3. CAPACITAÇÃO DE RH

Área que irá concentrar todas as iniciativas voltadas para a valorização da transferência de conhe-

cimento.

a. Cursos e Seminários –valoresenvolvidosnasaçõesespecíficasdetransferênciadireta

de conhecimento e de troca de experiências. Prioritariamente para gestores, coordenadores,

técnicos e suas equipes de apoio, voltados para o desenvolvimento e o alto rendimento.

b. Intercâmbios – troca de experiências práticas com referências do segmento esportivo.

Enviarereceberprofissionaisparaessefim.

c. Consultorias Nacionais e Internacionais – orientação e acompanhamento técnico com

comprovado conhecimento voltado para o desenvolvimento e alto rendimento.

Detalhamento


34

4. EvENTOS NACIONAIS

Envolvem todas as ações de âmbito nacional.

a. Campeonatos Brasileiros – competições nacionais, compreendendo as diversas fases de

acordo com a modalidade esportiva.

b. Seletivas Regionais e Nacionais – processos de seleção, compreendendo as diversas

fases de acordo com a modalidade esportiva.

c. Períodos de Treinamento – programas de concentração e treinamento, incluindo ações

individuais ou coletivas.

5. EvENTOS INTERNACIONAIS

Envolvem todas as ações de âmbito internacional.

a. Competições Internacionais – envolvem os planos de ação de viagens para competições

e torneios. Incluindo recursos com vôos, acomodação, custos de vida diária e alimentação.

b. Treinamentos de Campo – envolvem os planos de ação de viagens para treinamentos e

encontos técnicos. Incluindo recursos com vôos, acomodação, custos de vida diária e alimen-

tação.

6. MATERIAIS E EqUIPAMENTOS

Processos e procedimentos voltados para a estruturação desses dois segmentos.

a. Compras e Aquisições / nacionais e importados – estruturação de materiais e equipa-

mentos voltados para o desenvolvimento e a alta performance dos atletas paraolímpicos.

b. Produção Nacional de materiais e equipamentos – estruturação de materiais e equipa-

mentos voltados para o desenvolvimento e a alta performance dos atletas paraolímpicos a

partir de matrizes e tecnologias nacionais.

7. SUPORTE AO ALTO RENDIMENTO

As iniciativas e procedimentos voltados para o apoio direto aos atletas das Seleções Paraolímpicas

Permanentes.

a. Centros de Treinamento (Construção ou Manutenção) – recursos envolvidos na estrutu-

ração física dos espaços de treinamento e preparação para a excelência.

b. Ciência do Esporte – processos e sistemas aplicados na coleta e análise de dados dos

atletas de alto rendimento.


35

c. Serviços Médicos –suporteprofissionaleestruturaldaáreamédicaparaapoioaosatle-

tas de alto rendimento.

d. Outros/Diversos – rubrica de referência para pequenos gastos extraordinários envolvidos

no suporte ao alto rendimento.


FOTO: Pedro Rezende

36

1. PROGRAMA ESTUDANTIL PARAOLÍMPICO

a. Projeto Escolar Paraolímpico

b. Projeto Universitário de Capacitação Paraolímpica

c. Projeto Paraolimpíadas Escolares

d. Projeto Clube Escolar Paraolímpico

2. PROGRAMA RENOVAR PARAOLÍMPICO

a. Projetos Específicos por Esporte Paraolímpico

3. PROGRAMA DE CLASSIfICAÇÃO PARAOLÍMPICA

a. Projetos Específicos por Esporte Paraolímpico

b. Projetos Específicos por Área de Deficiência

ÁREA - DESENVOLVIMENTO

P R O G R A M A S E P R O J E T O S

FOTO: Saulo Cruz

37

1. PROGRAMA ESTUDANTIL PARAOLíMPICO

Ações desenvolvidas com os recursos exclusivos da Lei Agnelo/Piva voltadas para o esporte estu-

dantil.

O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) dentro das suas atribuições e competências de promover

eapoiaraçõesqueoportunizemoenvolvimentoeodesenvolvimentodepessoascomdeficiência

através da prática esportiva, entende que o ambiente escolar e universitário são fundamentais

para se atingir tais propósitos.

Desta forma, o Programa Estudantil Paraolímpico (ProEsP) é composto de quatro Projetos interliga-

dos que tem como objetivos principais:

• Ofomentoedesenvolvimentodoesporteparaolímpicoeducacional,compromoçãodos

seus valores junto às escolas do ensino fundamental e médio, como também das instituições

de ensino superior de todo o país;

• Aformaçãoecapacitaçãoderecursoshumanosqualificadoseembasadosnoconheci-

mentoacadêmico,técnicoecientífico,voltadosparaasaçõesdepreparaçãotécnicaedesen-

volvimentoesportivodeestudantesuniversitárioseprofissionaisqueatuemjuntoacriançase

jovenscomdeficiência;

• Apromoçãodeatividadeseeventosesportivosnosníveisdeensinofundamentalemédio

do país como um fator de complementação educacional fundamental para o desenvolvimento

de novos destaques paraolímpicos.

DESENVOLVIMENTODetalhamento


38

a. Projeto Escolar Paraolímpico

Objetivo:

Incentivar a integração e a inclusão social através de intercâmbios nacionais e internacionais que

promovam a prática e a experiência esportiva formal voltada para crianças e jovens estudantes

comdeficiência.Visandoofomentoeodesenvolvimentoesportivodosfuturosatletasparaolímpi-

cos do país.

Premissas Técnicas:

Participação anual em intercâmbios esportivos nacionais e internacionais de caráter formativo e

participativo,aespecificar:

• CaráterFormativo–Treinamentosdecampoeclínicasesportivasnacionaiseinternacio-

nais;

• CaráterParticipativo–CompetiçõesInternacionais.

Voltadosaestudantescomdeficiênciaquepratiquemesporteregularmenteequeestejamma-

triculados e cursando instituições de ensino fundamental, médio e superior, públicas e privadas

reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Realizadas de acordo com as seguintes faixas etárias:

(I) de 12 a 19 anos

(II) de 18 a 28 anos

Destinados aos gêneros masculino e feminino, respeitando-se a abrangência das faixas etárias

citadas acima e nas seguintes modalidades esportivas paraolímpicas:

Atletismo, Basquetebol em Cadeiras de Rodas, Bocha, Ciclismo, Esgrima em Cadeira de Rodas, Fu-

tebolde5,Futebolde7,Golball,Halterofilismo,Hipismo,Judô,Natação,Remo,RugbyemCadeira

de Rodas, Tênis de Mesa, Tênis em Cadeira de Rodas, Tiro com Arco, Tiro Esportivo, Vela e Voleibol

Sentado.

Representatividade:

SeleçõesEstaduaisouNacionaisformadasporestudantescomdeficiênciaquepratiquemesporte

regularmente e que estejam matriculados e cursando instituições de ensino fundamental, médio e

superior, públicas e privadas reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Formato:

ProcessodeformaçãodaseleçãoestudantildefinidapelaAssociaçãoouConfederaçãoNacional

filiadaouvinculadaaoCPB,queregeamodalidadeparaolímpicanopaís,emconsonânciacoma


39

Área Técnica do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

OComitêParaolímpicoBrasileiroemitiráeditalespecíficodeacordocomoconteúdodecaráter

formativo ou participativo do intercâmbio nacional ou internacional.

b. Projeto Universitário de Capacitação Paraolímpica

Objetivos:

Promoverevalorizaraformaçãoecapacitaçãoderecursoshumanosqualificadoseembasados

nosmaisatuaisconhecimentostécnico-científicosvoltadosparaasaçõesdepreparaçãotécnica

deestudantesuniversitárioseprofissionaisqueatuemnodesenvolvimentoesportivodecrianças,

jovenseadultoscomdeficiência.

Promoverevalorizaraprodução,propagaçãoe repercussãodoconhecimento técnico-científico

do desporto paraolímpico no âmbito das regras internacionais e direcionadas para as ações de

preparação técnicadeestudantesuniversitárioseprofissionaisqueatuemnodesenvolvimento

esportivodecrianças,jovenseadultoscomdeficiência.


Participaçãoemseminários,simpósios,cursostécnicosdesportivos,arbitragem,classificaçãofun-

cional,oftalmológicaeintelectual;Intercâmbiosdecarátertécnicodesportivoecientífico-nacio-

nais e internacionais.

Todos os contemplados no Projeto deverão participar da transferência de conhecimento do conte-

údoabordadoparaoutrosestudantesouprofissionais.Sejamemcursos,palestrasesemináriosa

seremdefinidospeloComitêParaolímpicoBrasileiro.

Representatividade:

Estudantesuniversitárioseprofissionaisdediversasáreasquetrabalhemnaformaçãoedesenvol-

vimentoesportivodecrianças,jovenseadultoscomdeficiência.

Formato:

As ações serão desenvolvidas a partir da Academia Paraolímpica Brasileira e apresentadas em

editaisespecíficos.


40

c. Projeto Paraolimpíadas Escolares

Objetivo:

Fomentareampliaraparticipaçãodeestudantescomdeficiênciaematividadesesportivas,objeti-

vando a ampliação do ambiente para o desenvolvimento dos destaques esportivos paraolímpicos.

Utilizar a prática esportiva como fator de integração e intercâmbio sócio-cultural e esportivo entre

ascriançasejovenscomdeficiência.Promovendoainclusãoeatransformaçãosocialatravésdo

esporte paraolímpico em todo o país.


• Realizadasanualmente;

• Destinadosaestudantescomdeficiênciaquepratiquemesporteregularmenteequeeste-

jam matriculados e cursando instituições de ensino fundamental e médio, públicas e privadas

reconhecidas pelo Ministério da Educação;

• Realizadasnaabrangênciadafaixaetáriade12a19anos,respeitadasasespecificidades

de cada modalidade;

• Destinadosaogêneromasculinoefeminino;

• Disputada nasmodalidades esportivas paraolímpicas definidas em edital específico do

Projeto.

Representatividade:

Seleçõesestaduaisformadasporestudantescomdeficiênciaquepratiquemesporteregularmente

e que estejam matriculados e cursando instituições de ensino fundamental e médio, públicas e

privadas reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Formato:

ParticipamdaEtapaNacional,asSeleçõesEstaduaisdecadaEstado,classificadasnasrespecti-

vas Seletivas Estaduais de cada modalidade.

OComitêParaolímpicoBrasileiroemitirá regulamentoespecíficoedetalhado respeitando-seas

premissas técnicas do Projeto.

d. Projeto Clube Escolar Paraolímpico

Objetivo:

Valorizar a integração dos Clubes/Associações que desenvolvem atividades esportivas para crian-

çasejovenscomdeficiênciaeasEscolaspúblicaseprivadasdetodoopaísreconhecidaspelo

Ministério da Educação.


41

Promover a inclusão social através de iniciativas que promovam a prática e a experiência esportiva

formalvoltadaparacriançasejovensestudantescomdeficiência.Visandoofomentoeodesenvol-

vimento esportivo dos futuros atletas paraolímpicos do país.


Participação em intercâmbios esportivos paraolímpicos de caráter formativo e participativo promo-

vidosentreClubes/AssociaçõeseEscolas,aespecificar:

• CaráterFormativo–Treinamentosdecampo,ClínicasesportivaseProjetosdeIniciaçãoe

Formação esportiva.

• CaráterParticipativo–ParticipaçãoerealizaçãodeFestivaiseCompetiçõesdeabrangên-

cia Municipal ou Estadual.

Destinadoaestudantescomdeficiênciaqueestejammatriculadosecursandoinstituiçõesdeensi-

no fundamental e médio, públicas e privadas reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Na faixa etária de 12 a 19 anos, destinados aos gêneros: masculino e feminino.

Contemplando-se iniciativas voltadas para as seguintes modalidades: Atletismo, Basquetebol em

Cadeiras de Rodas, Bocha, Ciclismo, Esgrima em Cadeira de Rodas, Futebol de 5, Futebol de 7,

Golball,Halterofilismo,Hipismo,Judô,Natação,Remo,RugbyemCadeiradeRodas,TênisdeMesa,

Tênis em Cadeira de Rodas, Tiro com Arco, Vela e Voleibol Sentado.

Representatividade:

Ações esportivas paraolímpicas promovidas por Clubes/Associações voltadas para crianças e jo-

venscomdeficiênciaqueestejammatriculadosecursandoinstituiçõesdeensinofundamentale

médio, públicas e privadas reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Formato:

Os Clubes e Associações que desenvolvem atividades esportivas para crianças e jovens com de-

ficiênciapodemapresentarProjetosdentrodasPremissasTécnicasdoProjetoClubeEscolarao

Comitê Paraolímpico Brasileiro.

OsClubeseAssociaçõesdevemestarfiliados/vinculadosasuarespectivaAssociaçãoouConfede-

ração Nacional e terem a chancela da mesma no Projeto.

OComitêParaolímpicoBrasileiroemitiráeditalespecíficoestabelecendoosprazoseparâmetros

para o recebimento, análise e deliberação dos Projetos.


42

2. PROGRAMA RENOvAR PARAOLíMPICO

O Comitê Paraolímpico Brasileiro dentro das suas atribuições e competências de promover e apoiar

ações voltadas para o fomento e desenvolvimento dos esportes paraolímpicos, apresenta o Progra-

ma Renovar Paraolímpico.

Com o intuito de balizar, promover e sistematizar processos de busca e formação de novos valores

paraolímpicos no país. Destacando projetos e iniciativas que contemplem ações de ampliação do

quadro de atletas em todas as modalidades.

Os futuros Projetos e Ações possuem a matriz orçamentária da modalidade e devem objetivar:

• Abuscaativaparaaidentificaçãodepotenciaisatletasparaolímpicose

• Promoçãodeaçõesquebusquemampliaronúmerodeatletasemmodalidadeseprovas

paraolímpicas.


As modalidades de responsabilidade direta do CPB deverão contemplar em seus planejamentos

técnicos ações sistemáticas alinhadas aos objetivos do referido Programa;

As Associações e Confederações Nacionais serão convidadas a promoverem ações alinhadas aos

objetivos propostos por esse Programa.

Formato:


premissas técnicas do Programa.


43

3. PROGRAMA DE CLASSIFICAÇÃO PARAOLíMPICA

OComitêParaolímpicoBrasileiropropõeaestruturaçãoformaldoprocessodeclassificaçãofuncio-

nal, oftalmológica e intelectual do segmento paraolímpico brasileiro.

Objetivo Geral:

DesenvolveraçõesemconjuntocomasAssociaçõeseConfederaçõesNacionaisfiliadasouvincu-

ladas e em toda a sua abrangência – formação e capacitação de recursos humanos, organização

de equipamentos, normatização de procedimentos, interface com os organismos internacionais,

produçãoepropagaçãodoconhecimentoespecífico.

Objetivos específicos:

• Elaboraçãodeumplanodeaçãoparaodesenvolvimentodaclassificaçãodoesportepara-

olímpico brasileiro para o ciclo 2009 – 2012;

• Formaçãodeequipesdeclassificaçãoparaolímpica-nacionaleinternacionalnasdiversas

modalidades esportivas;

• Proporcionaraodesportoparaolímpicobrasileirorecursoshumanosqualificadosparaen-

tendereclassificarcomsegurançanascompetiçõesnacionais;

• ElaborareimplementarumadiretrizdeclassificaçãoparaasmodalidadesCPBeemcon-

junto com as Associações e Confederações Nacionais para as demais modalidades paraolímpi-

cas;

• Desenvolver pesquisas que possam contribuir para o desenvolvimento da classificação

funcional, oftalmológica e intelectual;

• EstabelecerinterlocuçãointernacionaljuntoaoIPCeasdemaisFederaçõesInternacionais

Paraolímpicassobrepossíveisatualizaçõesnossistemasdeclassificaçãodasdiversasmodali-

dades.

Formato:

Os Programas e Projetos que irão compor o referido processo de sistematização serão apresenta-

dosnoPlanejamentoespecíficodaCoordenaçãodeClassificaçãoParaolímpica.


44

ÁREA - ALTA PERfORMANCE

1. PROGRAMA DAS SELEÇõES PARAOLÍMPICAS PERMANENTES

a. Projetos Específicos por modalidade esportiva

2. PROJETO “OURO PARAOLÍMPICO” – LONDRES 2012

3. PROJETO MEDALHA LONDRES 2012

4. PROJETO fUTURO RIO 2016

5. PROGRAMA CENTROS DE REfERêNCIA (TREINAMENTO)

a. Projetos Específicos por modalidade esportiva

6. PROGRAMA DE fORMAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL



45

1. PROGRAMA DAS SELEÇõES PARAOLíMPICAS PERMANENTES

O conceito de Seleção Permanente consolidou-se a partir da análise de que uma estrutura contí-

nuadeatendimentoepreparaçãoespecíficapodeofereceraumaequipeesportiva,condiçõesde

desenvolvimento em todo o seu potencial.

O referido Programa aplicar-se-á às modalidades administradas pelo CPB e recomendado como

modelo às Associações e Confederações Nacionais.

As Seleções Paraolímpicas Permanentes devem ter toda a estrutura necessária para excelência.


A Seleção Paraolímpica Permanente deve ser composta por uma Comissão Técnica - Coordenador

de Modalidade e Técnico (s) Nacional (is).

Essa Seleção deverá ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, a partir da interface

com a Área de Serviços para a Performance e todas as demais necessárias.

CadaCoordenaçãodeModalidadedefiniráonúmerodeatletasquecompõemaSeleçãoPerma-

nente, por equipe, prova e/ou categoria.

Esse número não precisa ser estático, pois poderá haver aumento ou diminuição na medida em

que a Comissão Técnica avaliar que mais ou menos atletas estarão em condições de representar

o país competitivamente no exterior.

A vaga nesta Seleção não é vitalícia e periodicamente (trimestre/semestre/ano) deve ser renova-

daouconfirmada.Apartirdosmomentosecritériosdeacessoedescensoestabelecidosprevia-

mente.

Deve-se garantir uma cota/participação de jovens atletas em todas as Seleções Permanentes,

valorizando o processo de renovação e sempre com a perspectiva dos Jogos Paraolímpicos de

Londres 2012.

Estrutura oferecida (Principais ações):

• ComissãoTécnicamultidisciplinarnoatendimentoeacompanhamentodessesatletas;

• Serviços para a Performance–Saúde, Avaliações, Controle deDoping, Equipamentos/

Tecnologia;

• SuporteaosAtletas–acompanhamentoestudantil/profissionalefinanceiro;

• Calendárioespecíficodeavaliação,acompanhamento,treinamentoeintercâmbio;

• AtuaçãoeparceriadiretajuntoaostécnicosdasAssociaçõeseClubesdosatletasperten-

centes à Seleção;

ALTA PERFORMANCE Detalhamento


46

• Processosdeintercâmbio–treinamentosdecamponacionais,internacionaisecompeti-

ções preparatórias;

• Consolidaçãodeumcronogramadeaçõesespecífico.

Objetivos Gerais:

• EstreitarorelacionamentocomostécnicosdosClubes/Associações,trazendoediscutindo

junto com eles o melhor caminho na preparação desses atletas;

• Preparardemaneiramaishomogêneaosatletasdemaiordestaquenopaíse

• Ofereceramelhorcondiçãodesuporte,treinamentoeintercâmbioaosprincipaisatletas

do país.

Objetivos específicos:

• AseremestabelecidosdeacordocomcadaProjeto/modalidade;

• Criaçãodecronogramaespecíficodeações.


47

2. PROJETO “OURO PARAOLíMPICO” – LONDRES 2012

Objetivo:

Proporcionar aos atletas dos esportes individuais paraolímpicos o diferencial complementar para

atingirem a excelência máxima nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012 – a medalha de ouro.

Premissas Técnicas e Representatividade:

OProjeto“OuroParaolímpico”Londres2012serácompostosomenteporatletasselecionadosdos

esportes paraolímpicos individuais.

AdefiniçãodosesportesquepoderãoteratletasselecionadosestarásujeitaaavaliaçãodaDire-

ção Técnica do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), a partir de parâmetros previamente estabe-

lecidos-referenciaistécnicosinternacionais,perfilatualepotencialdosatletas.

AparticipaçãodoesporteindividualparaolímpiconoProjeto“OuroParaolímpico”Londres2012

não será permanente e periodicamente (semestre/ano) poderá ser renovada ou alterada, a partir

dos momentos, critérios e parâmetros estabelecidos previamente.

AparticipaçãodoatletanoProjeto“OuroParaolímpico”Londres2012nãoserápermanenteepe-

riodicamente (semestre/ano) poderá ser renovada ou alterada, a partir dos momentos, critérios e

parâmetros estabelecidos previamente.

O número de esportes e atletas no Projeto não será permanente, pois poderá haver aumento ou

diminuição na medida em que a Direção Técnica do CPB avaliar que mais ou menos esportes e

atletas se encontram dentro dos critérios de participação.

Critérios de participação e manutenção (referenciais técnicos):

• Análisedosresultados/índicesobtidosnosúltimosJogosParaolímpicos;

• Análisedosresultados/índicesobtidosnosúltimosCampeonatoseCopasMundiais;

• Análisesubjetivadoperfilatualepotencialdoatletaemrelaçãoaocenáriointernacional

do seu esporte;

• Análisedocenáriointernacionaldoesporteapartirdosresultados/índicesobtidospelos

atletas e países participantes nos últimos Jogos Paraolímpicos, Campeonatos e Copas Mun-

diais;

• ParecertécnicodoesporteeatletavindodaDireçãoTécnica/Coordenaçãodorespectivo

esporte paraolímpico;

• Análisedosresultados/índicesobtidosnosCampeonatosBrasileiroseContinentaisdamo-

dalidade;

• Análisedosresultados/índicesobtidosnospróximosCampeonatoseCopasMundiaisda

modalidade;


48

• Análisesubjetivacontínuadosresultados/índicesapresentadosnomomentoenaproje-

ção potencial do atleta em relação ao cenário internacional do seu esporte.

Estrutura oferecida (Principais ações):

• Seráestabelecidadeacordocomaespecificidadeapresentadapeloesporteeoatleta,em

caráter complementar ao que já seja proporcionado pelas Seleções Paraolímpicas Permanen-

tes (esportes CPB), ou em estruturas similares oferecidas pelas Associações/Confederações

Nacionais.

A destacar:

• ComissãoTécnicamultidisciplinarnoatendimentoeacompanhamentopersonalizadodo

atleta;

• ServiçosparaaPerformanceemcaráterpersonalizado–Saúde,Avaliações,Controlede

Doping, Equipamentos/Tecnologia;

• SuporteaosAtletas–acompanhamentoestudantil/profissionalefinanceiro;

• Calendáriopersonalizadodetreinamentoeintercâmbio;

• MonitoramentoeparceriadiretajuntoaostécnicosdosClubesdosatletaspertencentesao

Projeto;

• Processosdeintercâmbioespecíficos–treinamentosdecamponacionais,internacionais

e competições preparatórias;

• TodasasdemaisaçõesqueaDireçãoTécnicadoCPBemconsonânciacomaCoordenação

Técnicadamodalidadeeoatletaidentificaremcomodiferenciaisnecessáriosparaaobtenção

da medalha de ouro em Londres 2012.

Formato:

OsatletasqueingressaremnoProjetopassarãoporumaavaliaçãoespecíficaparaidentificação

de quais são os aspectos fundamentais que poderão representar o diferencial para a conquista da

medalha de ouro no seu respectivo esporte.




49

3. PROGRAMA MEDALHA LONDRES 2012

Objetivos:

Sistematização de procedimentos, análises e estratégias objetivas visando resultados em 2012.

OndecadamodalidaderepresentaráumProjetoespecífico.

Proporcionar aos atletas que sejam destaques nos seus esportes individuais e/ou coletivos para-

olímpicos o diferencial complementar para atingirem a conquista de medalhas nos Jogos Parao-

límpicos Londres 2012.


O Programa Medalha Londres 2012 será composto somente atletas selecionados.




A participação do esporte coletivo e/ou individual paraolímpico no Programa não será permanente

e periodicamente (semestre/ano) poderá ser renovada ou alterada, a partir dos momentos, crité-

rios e parâmetros estabelecidos previamente.

A participação do atleta no Programa não será permanente e periodicamente (semestre/ano) po-

derá ser renovada ou alterada, a partir dos momentos, critérios e parâmetros estabelecidos pre-

viamente.

O número de esportes e atletas no Programa não será permanente, pois poderá haver aumento

ou diminuição na medida em que a Direção Técnica do CPB avaliar que mais ou menos esportes e


Critérios de participação e manutenção (referenciais técnicos):

• Análisedosresultados/índicesobtidosnosúltimosJogosParaolímpicos;

• Análisedosresultados/índicesobtidosnosúltimosCampeonatoseCopasMundiais;

• Análisesubjetivadoperfilatualepotencialdoatletaemrelaçãoaocenáriointernacional

do seu esporte;

• Análisedocenáriointernacionaldoesporteapartirdosresultados/índicesobtidospelos

atletas e países participantes nos últimos Jogos Paraolímpicos, Campeonatos e Copas Mun-

diais;

• ParecertécnicodoesporteeatletavindodaDireçãoTécnica/Coordenaçãodorespectivo

esporte paraolímpico;

• Análisedosresultados/índicesobtidosnosCampeonatosBrasileiroseContinentaisdamo-

dalidade;


50

• Análisedosresultados/índicesobtidosnospróximosCampeonatoseCopasMundiaisda

modalidade;

• Análisesubjetivacontínuadosresultados/índicesapresentadosnomomentoenaproje-

ção potencial do atleta em relação ao cenário internacional do seu esporte.

Formato:

OsatletasqueingressaremnoProjetopassarãoporumaavaliaçãoespecíficaparaidentificação

de quais são os aspectos fundamentais que poderão representar o diferencial para a conquista da

medalha de ouro no seu respectivo esporte.




51

4. PROGRAMA FUTURO RIO 2016

Objetivos:

Sistematizar processos de busca e formação de jovens valores paraolímpicos no país com poten-

cial de resultados em 2016.

Proporcionar aos jovens praticantes e/ou jovens atletas que sejam destaques nos seus esportes

individuais e/ou coletivos paraolímpicos o diferencial complementar para atingirem a excelência

nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.


O Programa Futuro Rio 2016 será composto somente por crianças e jovens selecionados.

Análiseobjetivaeseleçãodosdestaquesesportivosentrejovensatletascomdeficiência.




A participação do esporte coletivo e/ou individual paraolímpico no Programa não será permanente

e periodicamente (semestre/ano) poderá ser renovada ou alterada, a partir dos momentos, crité-

rios e parâmetros estabelecidos previamente.

A participação do atleta no Programa não será permanente e periodicamente (semestre/ano) po-

derá ser renovada ou alterada, a partir dos momentos, critérios e parâmetros estabelecidos pre-

viamente.

O número de esportes e atletas no Programa não será permanente, pois poderá haver aumento

ou diminuição na medida em que a Direção Técnica do CPB avaliar que mais ou menos esportes e


Formato:




52

5. PROGRAMA CENTROS DE REFERêNCIA (TREINAMENTO)

Objetivos:

Identificareestabelecerasmodalidadesqueprecisamterumlocalquereunapermanentemente

e/ou temporariamente os atletas selecionados, visando a excelência na sua preparação.


Estabelecer análise junto a cada modalidade esportiva paraolímpica de quais apresentam a ne-

cessidadedepossuiremcentrosespecíficosdetreinamentoepreparaçãoparaoaltorendimento.

Formato:

O Comitê Paraolímpico Brasileiro iniciará análise detalhada de cada modalidade esportiva parao-

límpica para determinar e priorizar quais ações serão tomadas para estruturar os possíveis centros

de referência.


53

6. PROGRAMA DE FORMAÇÃO TéCNICA INTERNACIONAL

Objetivo:

Conjuntodeaçõesvisandoacapacitaçãodeprofissionaisdopaísparaparticiparemcomooficiais

técnicosem2016-Arbitragem,ClassificadoreseDelegadosTécnicos.


Estabelecer análise junto a cada modalidade esportiva paraolímpica de quais apresentam repre-

sentantes com potencial para ocuparem postos chaves nos diversos segmentos técnicos dos Jogos

Paraolímpicos Rio 2016.

Formato:

O Comitê Paraolímpico Brasileiro iniciará análise detalhada junto a cada modalidade esportiva

paraolímpica para determinar e priorizar quais ações deverão ser feitas em um plano de médio e

longo prazo para ampliarmos a interlocuação com as diversas Federações Internacionais.


54

ÁREA - SERVIÇOS PARA A PERfORMANCE

1. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO ANTI-DOPING

2. PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA

3. ÁREA DE SAúDE – MEDICINA E fISIOTERAPIA

4. CIêNCIAS DO ESPORTE


FOTO: Pedro Rezende

55

1. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO ANTI-DOPING

Objetivo:

Inserção efetiva ao sistema de orientação e aos atletas paraolímpicos brasileiros.

Modelo ADAMS (Anti-Doping Administration and Management System).

Ampliar e facilitar o acesso aos atletas e comissões técnicas nacionais sobre as informações rela-

tivas as substâncias consideradas doping.

Formato:

SerádeterminadoposteriormenteemeditalespecíficodoProgramapeloComitêParaolímpicoBra-

sileiro.

2. PROGRAMA NACIONAL DE DESENvOLvIMENTO DE TECNOLOGIA

Objetivo:

Centralizar a análise, adaptação e implementação de sistemas e/ou equipamentos em centros

nacionais de tecnologia.

Formato:

AáreatécnicadoComitêParaolímpicoBrasileiroiráidentificarjuntoàsmodalidadesesportivas

quenecessitamdeimplementos,sistemaseequipamentosespecíficosoqueseránecessáriopara

criarmos referências nacionais similares adequadas.

OprocessodesistematizaçãoserádeterminadoposteriormenteemeditalespecíficodoPrograma

pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.

SERVIÇOS PARA A PERFORMANCE Detalhamento


56

3. ÁREA DE SAÚDE – MEDICINA E FISIOTERAPIA

Objetivo:

A Área de Saúde terá uma atuação fundamental na avaliação geral dos atletas paraolímpicos, in-

cluindo avaliação clinica, traumato-ortopédica, cardiológica, entre outros procedimentos. Cabendo

detectar, orientar e prevenir as lesões ou alterações detectadas, como o acompanhamento de pro-

fissionaispreparadosnostreinamentosecompetiçõesdeacordocomadeficiênciaemodalidade

esportiva praticada.

Formato:

O detalhamento dos procedimentos médicos e os referenciais de relacionamento com as Associa-

çõeseConfederaçõesNacionaisserãodeterminadosposteriormenteemeditalespecíficodaárea

pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.

4. CIêNCIAS DO ESPORTE

A Área de Ciências do Esporte utilizará avaliações (Clínica, Bioquímica, Biomecânica, Fisiologia,

NutricionalePsicológica)comoobjetivodeproporcionarestruturafísicaeorientaçãoprofissional

para o alcance da excelência em todas as modalidades esportivas.

As avaliações serão estabelecidas de acordo com as orientações e parâmetros das Coordena-

ções Técnicas de cada modalidade a partir dos respectivos Planejamentos Técnicos.

Formato:

O detalhamento dos procedimentos e de relacionamento com as Associações e Confederações Na-

cionaisserãodeterminadosposteriormenteemeditalespecíficodaáreapeloComitêParaolímpico

Brasileiro.


57

FOTO: Pedro Rezende

58

ÁREA - SUPORTE AOS ATLETAS

1. PROJETO DE ACOMPANHAMENTO ESTUDANTIL E PROfISSIONAL

2. PROJETO DE ACOMPANHAMENTO fINANCEIRO



59

1. PROJETO DE ACOMPANHAMENTO ESTUDANTIL E PROFISSIONAL

Noâmbitodaformaçãoeducacional,profissionaleinserçãonomercadodotrabalho.

Objetivo:

Auxiliar no planejamento do processo de transição de carreira dos atletas paraolímpicos brasilei-

ros.


Os atletas que compõem a Seleção Paraolímpica Permanente (modalidades CPB) de cada mo-

dalidade terão uma sistematização de acompanhamento da sua formação estudantil e projeção

profissional.

Caberá recomendação às Associações e Confederações Nacionais que estabeleçam procedimen-

tos no mesmo sentido.

Serão utilizados os seguintes procedimentos:

• Pesquisaatravésdequestionárioespecifico;

• EntrevistacomaCoordenaçãodemodalidadeapartirdeumprofissionalqualificado;

• Indicaçãodesuporteprofissionalparaplanejamentodafasepós-carreiraesportiva;

• InterfacedoComitêParaolímpicoBrasileirojuntoaempresasdeacompanhamentoprofis-

sional.

SUPORTE AOS ATLETASDetalhamento


60

2. PROJETO DE ACOMPANHAMENTO FINANCEIRO

Objetivo:

IdentificarseosatletasparaolímpicosnoseudesenvolvimentoprofissionaldeAltoRendimento

Esportivo recebem algum provento condicionado a essa atividade.

Acitar:Bolsaatleta,Bolsasdeestudo,Patrocínios–financeiro,materialeequipamentos,entre

outros apoios.

Acompanhar e se necessário tentar auxiliar no processo de transição de carreira.


Os atletas que compõem a Seleção Paraolímpica Permanente de cada modalidade CPB terão uma

sistematização de acompanhamento dos apoios recebidos.

Caberá recomendação às Associações e Confederações Nacionais que estabeleçam procedimen-

tos no mesmo sentido.

Serão utilizados os seguintes procedimentos:

• Pesquisaatravésdequestionárioespecificoparasaberseosmesmosrecebemalgumpro-

vento em função da atividade esportiva desenvolvida;

• EntrevistacomaCoordenaçãodemodalidade;

• Formaçãodebancodedados.


61

ÁREA - EVENTOS ESPORTIVOS

1. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DAS COMPETIÇõES

ESPORTIVAS PROMOVIDAS PELO CPB.

2. PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO DAS MISSõES (CAMPEONATOS

MUNDIAIS) DAS MODALIDADES CPB.

3. PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO DA MISSÃO BRASILEIRA AOS JO-

GOS PARPAN-AMERICANOS E PARAOLÍMPICOS.

4. ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DOS EVENTOS INTERNACIO-

NAIS POR MODALIDADE.

5. CONTATOS COM OS COMITêS ORGANIzADORES LOCAIS PARA AS

COMPETIÇõES INTERNACIONAIS


62

Planejamento e Desenvolvimento Técnico das competições esportivas promovidas pelo CPB.

Tem a atribuição de gerar o conteúdo técnico dos eventos esportivos promovidos pelo CPB de acor-

do com a orientação técnica de cada modalidade.

Planejamento e preparação das missões (Campeonatos mundiais) das modalidades CPB.

Tem a responsabilidade de centralizar todas as ações preparatórias e contatos com os Comitês

Organizadores locais dos eventos internacionais que cada modalidade irá participar.

Planejamento e preparação da Missão brasileira aos Jogos Parpan-americanos e Paraolímpi-

cos.

Tem a responsabilidade de centralizar todas as ações preparatórias e contatos com o Comitê Or-

ganizador da cidade sede dos Jogos Parapan-americanos e Paraolímpicos.

Acompanhamento e Supervisão dos eventos internacionais por modalidade.

Possui a atribuição de acompanhar, registrar, tabular e arquivar os resultados da participação das

Seleções Nacionais dos esportes paraolímpicos administrados pelo CPB e em parceria com as

AssociaçõeseConfederaçõesNacionaisfiliadasevinculadas,emtodososeventosinternacionais

que o país se faça presente.

Contatos com os Comitês Organizadores Locais para as Competições Internacionais

Interlocução direta com os Comitês Organizadores Locais nas ações que envolvam a participação

de representações das modalidades administradas pelo CPB e

Auxílioquando requisitado,àsAssociaçõeseConfederaçõesNacionaisfiliadasevinculadasno

contato e no relacionamento com os Comitês Organizadores Locais dos eventos internacionais de

todas as modalidades paraolímpicas.

EVENTOS ESPORTIVOS Detalhamento


63

FOTO

: Mau

rício

Pin

heiro

64

FOTO

: Mik

e Ro

nchi

65

R E C U R S O S F I N A N C E I R O S

AÇõES ESTRUTURANTES (ASPECTOS CONTEMPLADOS)RECURSOS fINANCEIROS POR MODALIDADE ESPORTIVA

66

ATLETISMOFOTO: Saulo Cruz

67

Posição no ranking dos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008: 10º LUGAR

Número de medalhas conquistadas: Ouro: 4

Prata: 4

Bronze: 7

Total: 15 medalhas

MetaparaosJogosParaolímpicosLondres2012:Classificar-seentreos10primeiroslugares

MetaparaosJogosParaolímpicosRio2016:Classificar-seentreos08primeiroslugares

AÇÕES ESTRUTURANTES (ASPECTOS CONTEMPLADOS)PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016

MODALIDADE: ATLETISMOAÇÕES

ESTRUTURANTES (Áreas Contempladas)

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

Recursos Humanos R$ 48.000,00 R$ 68.000,00 R$ 98.000,00 R$ 68.000,00 R$ 48.000,00 R$ 68.000,00 R$ 148.000,00 R$ 546.000,00

Administração e Estrutura R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 126.000,00

Capacitação de RH R$ 341.210,00 R$ 720.210,00 R$ 490.210,00 R$ 490.210,00 R$ 490.210,00 R$ 490.210,00 R$ 490.210,00 R$ 3.512.470,00

Eventos Nacionais R$ 648.526,00 R$ 1.465.868,00 R$ 1.465.868,00 R$ 1.465.868,00 R$ 1.465.868,00 R$ 1.465.868,00 R$ 1.465.868,00 R$ 9.443.734,00

Eventos Internacionais R$ 0,00 R$ 882.928,00 R$ 0,00 R$ 759.504,00 R$ 0,00 R$ 759.504,00 R$ 0,00 R$ 2.401.936,00

Materiais e Equipamentos R$ 0,00 R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 R$ 900.000,00

Suporte ao Alto Rendimento R$ 95.600,00 R$ 1.374.020,00 R$ 1.174.020,00 R$ 1.174.020,00 R$ 1.174.020,00 R$ 1.174.020,00 R$ 1.174.020,00 R$ 7.339.720,00

SUB-TOTAL ATLETISMO R$ 1.151.336,00 R$ 4.679.026,00 R$ 3.396.098,00 R$ 4.125.602,00 R$ 3.346.098,00 R$ 4.125.602,00 R$ 3.446.098,00 R$ 24.269.860,00


Administração e Estrutura R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Capacitação de RH R$ 125.500,00 R$ 125.500,00 R$ 125.500,00 R$ 125.500,00 R$ 125.500,00 R$ 125.500,00 R$ 125.500,00 R$ 878.500,00

Eventos Nacionais R$ 239.200,00 R$ 239.200,00 R$ 239.200,00 R$ 239.200,00 R$ 239.200,00 R$ 239.200,00 R$ 239.200,00 R$ 1.674.400,00

Eventos Internacionais R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 497.000,00

Materiais e Equipamentos R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 10.500,00

Suporte ao Alto Rendimento R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 8.400,00

SUB-TOTAL ATLETISMO Deficientes Intelectuais R$ 472.600,00 R$ 472.600,00 R$ 472.600,00 R$ 472.600,00 R$ 472.600,00 R$ 472.600,00 R$ 472.600,00 R$ 3.308.200,00

TOTAL R$ 1.623.936,00 R$ 5.151.626,00 R$ 3.868.698,00 R$ 4.598.202,00 R$ 3.818.698,00 R$ 4.598.202,00 R$ 3.918.698,00 R$ 27.578.060,00

R E C U R S O S F I N A N C E I R O SATLE TISMO

68


DE RODAS(FEMININO)

FOTO: Pedro Rezende

69






PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: BASqUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS - FEMININO


(Áreas Contempladas)2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

Recursos Humanos R$ 359.133,38 R$ 459.281,30 R$ 430.006,35 R$ 468.770,73 R$ 466.253,10 R$ 464.349,65 R$ 457.713,50 R$ 3.105.508,01


Capacitação de RH R$ 75.098,14 R$ 66.694,49 R$ 0,00 R$ 66.694,49 R$ 0,00 R$ 66.694,49 R$ 0,00 R$ 275.181,61


Eventos Internacionais R$ 209.879,56 R$ 959.273,04 R$ 543.919,42 R$ 618.236,52 R$ 834.364,08 R$ 797.530,58 R$ 445.410,46 R$ 4.408.613,66

Materiais e Equipamentos R$ 752.604,30 R$ 620.924,83 R$ 609.640,81 R$ 655.906,09 R$ 592.153,54 R$ 620.924,83 R$ 655.906,09 R$ 4.508.060,49

Suporte ao Alto Rendimento R$ 174.324,00 R$ 239.124,00 R$ 134.460,00 R$ 134.460,00 R$ 110.316,00 R$ 239.124,00 R$ 134.460,00 R$ 1.166.268,00

TOTAL R$ 2.318.324,38 R$ 3.113.562,96 R$ 2.478.319,08 R$ 2.731.839,43 R$ 2.758.000,22 R$ 2.956.888,85 R$ 2.388.871,55 R$ 18.745.806,47

BASQUE TEBOL EM CADEIRA DE RODAS - FEMININO

70


DE RODAS(MASCULINO)

FOTO: Pedro Rezende

71






PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: BASqUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS - MASCULINO



Recursos Humanos R$ 887.589,15 R$ 1.231.902,35 R$ 1.219.827,25 R$ 1.295.789,18 R$ 1.178.918,18 R$ 1.161.811,60 R$ 1.246.638,00 R$ 8.222.475,71


Capacitação de RH R$ 141.792,63 R$ 0,00 R$ 66.694,49 R$ 0,00 R$ 66.694,49 R$ 0,00 R$ 66.694,49 R$ 341.876,10

Eventos Nacionais R$ 3.712.459,30 R$ 3.862.314,50 R$ 3.889.044,50 R$ 3.799.412,10 R$ 3.645.654,10 R$ 3.826.142,10 R$ 3.916.386,10 R$ 26.651.412,70

Eventos Internacionais R$ 205.474,06 R$ 548.561,42 R$ 790.583,42 R$ 1.090.685,14 R$ 885.211,08 R$ 592.293,02 R$ 529.406,46 R$ 4.642.214,60

Materiais e Equipamentos R$ 1.470.817,88 R$ 995.287,50 R$ 1.043.246,78 R$ 1.022.963,50 R$ 1.043.246,78 R$ 995.287,50 R$ 1.043.246,78 R$ 7.614.096,72


TOTAL R$ 6.661.493,02 R$ 6.881.425,77 R$ 7.252.756,44 R$ 7.439.393,92 R$ 6.987.340,63 R$ 6.743.150,22 R$ 6.969.987,83 R$ 48.935.547,83

BASQUE TEBOL EM CADEIRA DE RODAS - MASCULINO

72

BOCHAFOTO: Saulo Cruz

73


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: BOCHA







Eventos Internacionais R$ 258.022,00 R$ 273.559,00 R$ 0,00 R$ 308.091,30 R$ 336.367,87 R$ 751.256,64 R$ 0,00 R$ 1.927.296,81

Materiais e Equipamentos R$ 654.044,00 R$ 709.169,60 R$ 464.956,88 R$ 806.668,87 R$ 871.239,14 R$ 1.323.222,59 R$ 612.499,05 R$ 5.441.800,13

Suporte ao Alto Rendimento R$ 0,00 R$ 266.000,00 R$ 199.000,00 R$ 208.450,00 R$ 228.372,45 R$ 228.790,37 R$ 249.730,50 R$ 1.380.343,32

TOTAL R$ 1.972.100,00 R$ 2.421.552,00 R$ 1.902.986,81 R$ 2.634.562,92 R$ 2.824.266,08 R$ 3.771.321,67 R$ 2.286.969,91 R$ 17.813.759,39

BOCHA



Prata: 1

Bronze: 0

Total: 3 medalhas


MetaparaosJogosParaolímpicosRio2016:Classificar-seem1ºLugar


74

CICLISMO

FOTO: Pedro Rezende

75





PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: CICLISMO



Recursos Humanos R$ 0,00 R$ 341.320,00 R$ 372.136,00 R$ 373.742,00 R$ 391.179,00 R$ 424.487,00 R$ 483.711,00 R$ 2.386.575,00


Capacitação de RH R$ 0,00 R$ 45.000,00 R$ 60.000,00 R$ 45.000,00 R$ 60.000,00 R$ 80.000,00 R$ 45.000,00 R$ 335.000,00


Eventos Internacionais R$ 194.014,00 R$ 611.145,00 R$ 641.700,00 R$ 1.473.785,00 R$ 1.657.475,00 R$ 2.242.850,00 R$ 780.000,00 R$ 7.600.969,00


Suporte ao Alto Rendimento R$ 0,00 R$ 64.800,00 R$ 68.040,00 R$ 71.442,00 R$ 75.014,00 R$ 78.764,00 R$ 82.703,00 R$ 440.763,00

TOTAL R$ 363.314,00 R$ 1.776.385,00 R$ 1.751.122,00 R$ 2.603.675,00 R$ 2.856.383,00 R$ 3.532.484,00 R$ 2.273.035,00 R$ 15.156.398,00

CICLISMO


76

ESGRIMAEM CADEIRA

DE RODAS

FOTO: IPC

77


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS










TOTAL R$ 1.338.060,00 R$ 2.121.060,00 R$ 1.193.060,00 R$ 1.501.060,00 R$ 1.501.060,00 R$ 1.401.060,00 R$ 928.080,00 R$ 9.983.440,00

ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS

Posição no ranking dos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008: NÃO PARTICIPOU




78

FUTEBOL DE 5

FOTO: Saulo Cruz

79


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: FUTEBOL DE 5









Suporte ao Alto Rendimento R$ 19.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 19.000,00

TOTAL R$ 1.760.864,00 R$ 1.981.414,00 R$ 2.231.414,00 R$ 1.981.414,00 R$ 2.181.414,00 R$ 1.981.414,00 R$ 2.281.414,00 R$ 14.399.348,00

FUTEBOL DE 5



Prata: 0

Bronze: 0

Total: 1 medalha

MetaparaosJogosParaolímpicosLondres2012:Classificar-seno1ºLugar

MetaparaosJogosParaolímpicosRio2016:Classificar-seno1ºLugar


80

FUTEBOL DE 7


81




MetaparaosJogosParaolímpicosRio2016:Classificar-seem1ºLugar

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: FUTEBOL DE 7







Eventos Internacionais R$ 159.470,00 R$ 288.842,00 R$ 0,00 R$ 321.988,80 R$ 346.849,86 R$ 779.259,34 R$ 0,00 R$ 1.896.410,00



TOTAL R$ 1.407.197,00 R$ 1.952.752,54 R$ 1.627.013,96 R$ 2.045.502,00 R$ 2.204.199,58 R$ 2.702.988,46 R$ 1.984.640,35 R$ 13.924.293,89

FUTEBOL DE 7


82

GOALBALL (FEMININO)


83




MetaparaosJogosParaolímpicosRio2016:Classificar-seentreos03primeiros

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: GOALBALL - FEMININO










TOTAL R$ 938.920,00 R$ 1.446.120,00 R$ 1.466.120,00 R$ 1.446.120,00 R$ 1.446.120,00 R$ 1.466.120,00 R$ 1.516.120,00 R$ 9.725.640,00

GOALBALL - FEMININO


84

GOALBALL (MASCULINO)

FOTO: Mike Ronchi

85





PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: GOALBALL - MASCULINO










TOTAL R$ 1.263.560,00 R$ 1.764.960,00 R$ 1.784.960,00 R$ 1.764.960,00 R$ 1.764.960,00 R$ 1.784.960,00 R$ 1.834.960,00 R$ 11.963.320,00

GOALBALL - MASCULINO


86

HALTEROFILISMO


87





PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: HALTEROFILISMO










TOTAL R$ 1.003.000,00 R$ 968.000,00 R$ 968.000,00 R$ 968.000,00 R$ 968.000,00 R$ 968.000,00 R$ 968.000,00 R$ 6.811.000,00

HALTEROFILISMO


88

HIPISMO

FOTO: CPB Arquivo

89


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: HIPISMO







Eventos Internacionais R$ 673.507,00 R$ 882.072,50 R$ 897.350,00 R$ 1.313.392,50 R$ 1.405.237,50 R$ 1.697.925,00 R$ 966.500,00 R$ 7.835.984,50


Suporte ao Alto Rendimento R$ 1.247.200,00 R$ 861.800,00 R$ 863.420,00 R$ 877.121,00 R$ 868.807,00 R$ 880.782,00 R$ 870.751,50 R$ 6.469.881,50

TOTAL R$ 2.897.857,00 R$ 3.305.592,50 R$ 3.292.961,00 R$ 3.731.237,50 R$ 3.847.491,50 R$ 4.195.642,00 R$ 3.553.917,50 R$ 24.824.699,00

HIPISMO



Prata: 0

Bronze: 2

Total: 2 medalhas




90

JUDÔ

FOTO: Pedro Rezende

91


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: JUDÔ




Administração e Estrutura R$ 324.000,00 R$ 864.000,00 R$ 864.000,00 R$ 1.296.000,00 R$ 1.296.000,00 R$ 1.296.000,00 R$ 1.296.000,00 R$ 7.236.000,00






TOTAL R$ 2.341.297,00 R$ 3.293.905,00 R$ 3.413.905,00 R$ 3.725.905,00 R$ 3.846.905,00 R$ 3.775.905,00 R$ 3.825.905,00 R$ 24.223.727,00

JUDÔ



Prata: 3

Bronze: 1

Total: 5 medalhas




92

NATAÇÃO

FOTO: Pedro Rezende

93



Prata: 7

Bronze: 4

Total: 19 medalhas



PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: NATAÇÃO






Eventos Nacionais R$ 593.100,00 R$ 797.100,00 R$ 1.001.100,00 R$ 1.103.100,00 R$ 1.205.100,00 R$ 1.205.100,00 R$ 1.205.100,00 R$ 7.109.700,00

Eventos Internacionais R$ 1.791.618,40 R$ 1.791.618,40 R$ 1.791.618,40 R$ 1.791.618,40 R$ 1.791.618,40 R$ 1.791.618,40 R$ 1.791.618,40 R$ 12.541.328,80

Materiais e Equipamentos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Suporte ao Alto Rendimento R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

SUB-TOTAL NATAÇÃO R$ 2.737.269,90 R$ 2.941.269,90 R$ 3.145.269,90 R$ 3.247.269,90 R$ 3.349.269,90 R$ 3.349.269,90 R$ 3.349.269,90 R$ 22.118.889,30





Eventos Internacionais R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 71.000,00 R$ 497.000,00



SUB-TOTAL NATAÇÃO Deficientes Intelectuais R$ 454.600,00 R$ 454.600,00 R$ 454.600,00 R$ 454.600,00 R$ 454.600,00 R$ 454.600,00 R$ 454.600,00 R$ 3.182.200,00

TOTAL R$ 3.191.869,90 R$ 3.395.869,90 R$ 3.599.869,90 R$ 3.701.869,90 R$ 3.803.869,90 R$ 3.803.869,90 R$ 3.803.869,90 R$ 25.301.089,30

R E C U R S O S F I N A N C E I R O SNATAÇÃO


94

REMOFOTO: Pedro Rezende

95


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: REMO



Recursos Humanos R$ 0,00 R$ 2.494.948,90 R$ 1.923.152,26 R$ 2.115.467,47 R$ 2.327.014,19 R$ 3.652.854,41 R$ 2.815.686,95 R$ 15.329.124,18


Capacitação de RH R$ 0,00 R$ 1.156.224,52 R$ 982.738,85 R$ 1.399.031,59 R$ 1.189.113,98 R$ 1.692.828,15 R$ 722.850,36 R$ 7.142.787,45

Eventos Nacionais R$ 0,00 R$ 1.014.343,94 R$ 1.115.778,30 R$ 1.062.051,90 R$ 1.350.091,69 R$ 1.485.100,78 R$ 1.476.865,00 R$ 7.504.231,61

Eventos Internacionais R$ 0,00 R$ 1.687.707,22 R$ 1.682.683,50 R$ 2.042.125,58 R$ 2.036.043,90 R$ 2.862.910,97 R$ 2.032.483,60 R$ 12.343.954,77

Materiais e Equipamentos R$ 0,00 R$ 918.446,57 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.193.980,50 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2.112.427,07

Suporte ao Alto Rendimento R$ 0,00 R$ 1.318.905,96 R$ 467.682,30 R$ 514.450,53 R$ 565.895,58 R$ 622.485,13 R$ 684.733,64 R$ 4.174.153,14

TOTAL R$ 0,00 R$ 8.590.577,11 R$ 6.172.035,21 R$ 7.133.127,07 R$ 8.662.139,84 R$ 10.316.179,44 R$ 7.732.619,55 R$ 48.606.678,22

REMO



Prata: 0

Bronze: 1

Total: 1 medalha




96

RUGBYEM CADEIRA

DE RODASFOTO: IPC

97





PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: RUGBY EM CADEIRA DE RODAS



Recursos Humanos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 531.460,58 R$ 595.806,64 R$ 622.587,30 R$ 652.046,03 R$ 744.450,64 R$ 3.146.351,19





Materiais e Equipamentos R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 60.000,00 R$ 0,00 R$ 30.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 150.000,00


TOTAL R$ 1.089.078,20 R$ 1.160.346,02 R$ 1.991.601,20 R$ 2.412.321,32 R$ 2.176.113,45 R$ 2.233.284,80 R$ 2.023.132,50 R$ 13.085.877,49

RUGBY EM CADEIRA DE RODAS


98

TÊNISEM CADEIRA

DE RODASFOTO: CPB Arquivo

99





PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: TêNIS EM CADEIRA DE RODAS







Eventos Internacionais R$ 875.750,00 R$ 963.325,00 R$ 1.059.657,00 R$ 1.165.622,00 R$ 1.282.183,00 R$ 1.410.400,00 R$ 1.541.439,00 R$ 8.298.376,00



TOTAL R$ 1.864.130,00 R$ 2.153.473,00 R$ 2.236.478,00 R$ 2.611.422,00 R$ 2.710.343,00 R$ 3.126.645,00 R$ 3.269.168,00 R$ 17.971.659,00

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS


100

TÊNISDE MESA

FOTO: Pedro Rezende

101


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: TêNIS DE MESA








Materiais e Equipamentos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Suporte ao Alto Rendimento R$ 2.494.400,00 R$ 1.658.800,00 R$ 1.658.800,00 R$ 1.682.800,00 R$ 1.662.600,00 R$ 1.682.800,00 R$ 1.658.800,00 R$ 12.499.000,00

TOTAL R$ 5.432.400,00 R$ 4.834.800,00 R$ 4.834.800,00 R$ 4.858.800,00 R$ 4.838.600,00 R$ 4.858.800,00 R$ 4.834.800,00 R$ 34.493.000,00

TÊNIS DE MESA



Prata: 1

Bronze: 0

Total: 1 medalha




102

TIROCOM ARCO

FOTO: Mike Ronchi

103


MetaparaosJogosParaolímpicosLondres2012:Qualificarequipecompleta


PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: TIRO COM ARCO



Recursos Humanos R$ 0,00 R$ 392.000,00 R$ 392.000,00 R$ 392.000,00 R$ 392.000,00 R$ 392.000,00 R$ 392.000,00 R$ 2.352.000,00

Administração e Estrutura R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Capacitação de RH R$ 0,00 R$ 69.840,00 R$ 43.617,00 R$ 44.157,02 R$ 75.760,99 R$ 45.110,48 R$ 45.599,94 R$ 324.085,42

Eventos Nacionais R$ 0,00 R$ 423.700,00 R$ 444.885,00 R$ 450.393,10 R$ 455.227,52 R$ 460.118,20 R$ 465.110,64 R$ 2.699.434,46

Eventos Internacionais R$ 0,00 R$ 301.000,00 R$ 316.050,00 R$ 319.963,00 R$ 323.397,41 R$ 326.871,79 R$ 330.418,46 R$ 1.917.700,66



TOTAL R$ 0,00 R$ 2.156.555,00 R$ 1.663.052,90 R$ 1.683.453,17 R$ 1.738.125,22 R$ 1.731.347,61 R$ 1.761.932,30 R$ 10.734.466,20

R E C U R S O S F I N A N C E I R O STIRO COM ARCO


104

TIROESPORTIVO


105





PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: TIRO ESPORTIvO






Eventos Nacionais R$ 579.047,92 R$ 547.910,92 R$ 684.739,40 R$ 823.227,88 R$ 945.516,36 R$ 1.077.564,84 R$ 1.206.293,32 R$ 5.864.300,64

Eventos Internacionais R$ 239.743,20 R$ 1.353.646,60 R$ 1.446.790,60 R$ 1.566.729,55 R$ 1.692.307,35 R$ 1.819.950,91 R$ 1.825.816,39 R$ 9.944.984,59

Materiais e Equipamentos R$ 90.028,64 R$ 90.028,64 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 180.057,28


TOTAL R$ 3.015.564,02 R$ 4.088.511,34 R$ 4.012.433,30 R$ 4.250.364,46 R$ 4.554.500,35 R$ 4.886.441,46 R$ 5.095.284,31 R$ 29.903.099,24

TIRO ESPOR TIVO


106

VELAFOTO: IPC

107





PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: vELA





Capacitação de RH R$ 21.000,00 R$ 24.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 45.000,00



Materiais e Equipamentos R$ 893.400,00 R$ 316.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.209.400,00


TOTAL R$ 1.593.760,00 R$ 1.022.390,00 R$ 706.538,00 R$ 691.859,32 R$ 718.409,36 R$ 1.046.248,24 R$ 775.439,20 R$ 6.554.644,12

VELA


108

VOLEIBOL


SENTADO

109


FEMININO




MASCULINO




PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016MODALIDADE: vOLEIBOL SENTADO



Recursos Humanos R$ 1.223.700,00 R$ 1.296.662,00 R$ 1.374.258,00 R$ 1.457.116,00 R$ 1.544.271,00 R$ 1.637.176,00 R$ 1.734.997,00 R$ 10.268.180,00







TOTAL R$ 4.332.594,00 R$ 4.577.256,00 R$ 4.848.255,00 R$ 5.151.290,00 R$ 5.446.655,00 R$ 5.771.901,00 R$ 6.115.115,00 R$ 36.243.066,00

VOLEIBOL SENTADO


110

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO DEPARTAMENTO TÉCNICO

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016DEPARTAMENTO TéCNICO

ASPECTOS CONTEMPLADOS 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalContratação de profissionais técnicos e especializados R$ 0,00 R$ 3.323.508,35 R$ 3.522.799,36 R$ 3.734.047,43 R$ 3.957.970,49 R$ 4.195.418,88 R$ 4.446.928,71 R$ 23.180.673,22

Montagem e ampliação de escritórios CPB (Rio de Janeiro e Brasília) R$ 0,00 R$ 481.188,00 R$ 212.424,00 R$ 225.169,44 R$ 238.679,60 R$ 253.000,38 R$ 268.180,40 R$ 1.678.641,82

Intercâmbios de gestão e planejamento R$ 0,00 R$ 350.000,00 R$ 400.000,00 R$ 450.000,00 R$ 500.000,00 R$ 550.000,00 R$ 600.000,00 R$ 2.850.000,00

Programa de Orientação e Combate ao Doping R$ 0,00 R$ 250.000,00 R$ 265.000,00 R$ 280.900,00 R$ 297.754,00 R$ 315.619,24 R$ 334.556,39 R$ 1.743.829,63

TOTAL 0,00 R$ 4.404.696,35 R$ 4.400.223,36 R$ 4.690.116,87 R$ 4.994.404,09 R$ 5.314.038,50 R$ 5.649.665,50 R$ 29.453.144,67



111


CONSOLIDADO DE TODO O ESPORTE PARAOLÍMPICO

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010-2016COMPILADO DE TODAS MODALIDADES


(Áreas Contempladas)

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

Recursos Humanos R$ 6.218.742,53 R$ 10.609.367,75 R$ 10.949.544,40 R$ 11.370.662,22 R$ 11.724.289,40 R$ 13.461.907,98 R$ 13.320.261,67 R$ 77.654.775,96

Administração e Estrutura R$ 425.320,00 R$ 989.599,00 R$ 994.207,00 R$ 1.431.170,00 R$ 1.436.518,00 R$ 1.442.283,00 R$ 1.448.499,00 R$ 8.167.596,00

Capacitação de RH R$ 3.445.818,57 R$ 5.662.172,94 R$ 4.893.845,54 R$ 5.563.416,44 R$ 5.357.320,89 R$ 6.078.070,74 R$ 4.712.472,66 R$ 35.713.117,77



Materiais e Equipamentos R$ 4.898.024,82 R$ 5.133.787,14 R$ 3.284.749,87 R$ 3.509.927,75 R$ 4.940.891,62 R$ 4.039.261,17 R$ 3.510.279,13 R$ 29.316.921,50

Suporte ao Alto Rendimento R$ 6.598.381,16 R$ 9.851.640,12 R$ 7.552.753,34 R$ 7.630.558,33 R$ 7.654.387,88 R$ 7.995.617,65 R$ 8.097.217,43 R$ 55.380.555,91

Gestão do Departamento Técnico

R$ 0,00 R$ 4.404.696,35 R$ 4.400.223,36 R$ 4.690.116,87 R$ 4.994.404,09 R$ 5.314.038,50 R$ 5.649.665,50 R$ 29.453.144,67

TOTAL R$ 46.409.318,52 R$ 72.562.830,49 R$ 67.696.603,16 R$ 74.356.495,88 R$ 76.647.998,22 R$ 82.966.892,13 R$ 75.791.625,40 R$ 496.431.763,81

Posição geral do Brasil no ranking dos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008: 9º LUGAR


Prata: 14

Bronze: 17

Total: 47 medalhas




112

O Comitê Paraolímpico Brasileiro, a partir de sua Visão e Missão no sistema esportivo nacional

procurou consolidar nesse documento o compêndio técnico-esportivo-administrativo necessário

para o pleno desenvolvimento do segmento paraolímpico no país.

Destaca-se inicialmente o princípio de sinergia entre as áreas técnicas de todo o movimento pa-

raolímpiconaconfiguraçãodesseplanejamentoeque iráprocurarreferenciarotrabalhodesse

Comitê nesse sentido.

Em seguida apresentou-se o levantamento inicial do cenário esportivo internacional a partir de

diferentes edições de Jogos Paraolímpicos, com enfase nas análises comparativas apresentadas

emumasériede“DadoseAnálises”.

Esses registros iniciais demonstram em que ambiente estamos e o caminho que devemos seguir,

configurandoosobjetivosgeraiseespecíficosdeacordocomcadaâmbito-oesportedebase/

desenvolvimento e a alta performance.

Os objetivos projetam as audaciosas metas também divididas nos âmbitos da base/desenvolvi-

mento e alta performance a serem alcançadas em cada ciclo paraolímpico de maneira comple-

mentar. Primeiro nos períodos de 2010 a 2012 e subsequencialmente de 2013 a 2016.

Dando continuidade apresenta-se o que consideramos a essencia desse documento – os procedi-

mentos de governança e gestão administrativa. Destacando-se a metodologia de trabalho baseada

na análise, no planejamento e na execução coordenada, implementadas a partir de um processo

organizacionalqueiráorientartodasasações,estruturas,recursoshumanosefinanceiros.

Essenovocontextogerencialestábaseadoemumfluxodeprocedimentosqueiránorteararela-

ção de todos os investimentos feitos por cada modalidade esportiva. Consolidando uma constante

avaliação dos resultados e sua consequente cobrança inerente aos investimentos realizados.

Complementando que a valoração desses investimentos estão detalhados nas Ações Estruturan-

tes e seus respectivos Aspectos Contemplados.

Nesse sentido, temos consolidadas as planilhas de investimentos de cada uma das 20 (vinte) mo-

dalidadesesportivasparaosdoisciclosesportivos.Éaconfiguraçãoefetivadosvaloresqueirão

viabilizar os Programas e Projetos adotados em cada área de abrangência técnica.

R E S U M O

113

R E S U M O

Todo o detalhamento desses Programas e Projetos, divididos pelas 05 (cinco) Áreas de Abrangên-

cia estão relacionados nesse documento. Eles constituem a complexa ponta de ação adotada para

se alcançar as metas iniciais já citadas.

Essencialmente o Planejamento Estratégico do Esporte Paraolímpico Brasileiro procurou demons-

trar que mais importante do que se almejar resultados, precisa-se estabelecer os meios para se

alcança-los e quais as prioridades devem ser escolhidas.

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