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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Bianca Pereira TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Planejamento Estratégico para Estética Impactos & Cabeleireiros Administração de Empresas Tijucas (SC) 2007

Planejamento Estratégico para Estética Impactos & Cabeleireirossiaibib01.univali.br/pdf/Bianca Pereira.pdf · meios de comunicação interna e externa. Na percepção de Oliveira

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Bianca Pereira

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

Planejamento Estratégico para Estética Impactos & Cabeleireiros

Administração de Empresas

Tijucas (SC) 2007

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BIANCA PEREIRA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA ESTÉTICA IMPACTOS & CABELEIREIROS

Trabalho desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI.

TIJUCAS – SC, 2007

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AGRADECIMENTOS

Várias pessoas contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, desta

forma sinto-me na obrigação de expressar minha gratidão.

Primeiramente agradeço aos meus pais Edmilson e Marlete, que me fizeram

acreditar que tudo é possível quando queremos algo com muita intensidade, mesmo

quando a vida nos diz que não. Mostraram-me que com honestidade e muito

trabalho os sonhos se tornan realidade.

Aos meus amados irmãos, Maicon, Diogo e Samanta que sempre me

apoiaram e acreditam em minha capacidade e nos momentos de dificuldades se

demonstram os meus melhores amigos.

A minha tia Elizabete, por ter compartilhado comigo sua experiência e

conhecimento profissional.

A todos os mestres pelos ensinamentos, em especial a minha orientadora

professora Antônia Egídia de Souza, um ser humano especial que foi colocado em

meu caminho, a quem eu considero uma amiga.

Aos demais que não foram citados e alguma forma ajudaram-me para mais

esta conquista em minha vida, muito obrigada!

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EPÍGRAFE

"A excelência pode ser obtida

se você se importa mais do que os

outros julgam ser necessário,

arrisca-se mais do que os outros

julgam ser seguro, sonha mais do

que os outros julgam ser prático e

espera mais do que os outros julgam

ser possível."

(Vince Lombardi)

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do Estagiário

Bianca Pereira

b) Área de Estágio

Planejamento Estratégico

c) Coordenador de Estágios

Profª Jaqueline de Fátima Cardoso

d) Supervisor de campo

Prof° Ronaldo Telles

e) Orientador de Estágio

Profª Antônia Egídia de Souza

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social

Estética Impacto & Cabeleireiros

b) Endereço

Reinaldo Tavares nº 08

Centro – São Francisco do Sul /SC

c) Setor de desenvolvimento do estágio

Planejamento Estratégico

d) Duração do estágio

240 horas

e) Nome e cargo do supervisor de campo

Elizabete Pereira – Gerente Administrativo

f) Carimbo e visto da empresa

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Estético Impacto & Cabeleireiros Rua Reinaldo, nº 08

Centro – São Francisco do Sul/SC Fone: (047) 3449-2026

AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA

TIJUCAS – SC, 06 de NOVEMBRO de 2007

A Estética Impacto & Cabeleireiros pelo presente instrumento, autoriza a

Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho

de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pela

acadêmica Bianca Pereira.

__________________________

Elizabete Pereira

Gerente Administrativo

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RESUMO

Este trabalho objetivou elaborar um planejamento estratégico para Estética

Impacto e Cabeleireiros e para alcançar este objetivo foi necessária a busca de

informações do ambiente externo e interno, possibilitando a organização da empresa

e a pondo num mesmo patamar em relação aos seus concorrentes. Na realização do

diagnóstico foi utilizado como instrumento a coleta de dados, observação, entrevista,

revistas, sites, jornais. Quanto ao tipo de estágio realizado foi a avaliação formativa,

com abordagem qualitativa. Constituíram como participantes da pesquisa a Gerente

Geral e a Assistente Administrativo. Foi elaborado um plano de ação para agilizar as

ações sugeridas no diagnóstico. Pode-se constatar que o planejamento estratégico é

fundamental para traçar o caminho a ser seguido e ações a serem tomadas para o

alcance dos objetivos.

Palavras chaves: Planejamento; estratégia; planejamento estratégico.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 9

1.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................................... 10 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................................................... 10 1.3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 10

2 REVISÃO TEÓRICA.................................................................................................................. 11

2.1 ADMINISTRAÇÃO ....................................................................................................................... 11 2.2 PLANEJAMENTO........................................................................................................................ 11 2.3 PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO......................................................................... 13 2.3.1 Diagnóstico estratégico ....................................................................................................... 14 2.3.2 Missão e visão ..................................................................................................................... 26 2.3.3 Objetivos da organização.................................................................................................... 28 2.3.4 Conceito de estratégia......................................................................................................... 29 2.4 IMPLEMENTAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO ............................................................................ 31

3 MÉTODO .................................................................................................................................... 34

3.1 DELINEAMENTO......................................................................................................................... 34 3.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA .................................................................................................. 34 3.3 COLETA DE DADOS ................................................................................................................... 34 3.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ...................................................................................... 35

4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ................................................................................. 36

4.1 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO.................................................................................................... 36 4.1.1 Diagnóstico do Macroambiente .......................................................................................... 36 4.1.2 Diagnóstico do Ambiente Setorial ...................................................................................... 39 4.1.3 Diagnóstico do Ambiente Organizacional.......................................................................... 41 4.1.4 Matriz SWOT........................................................................................................................ 45 4.1.5 Identificação da Missão e Visão ......................................................................................... 45 4.1.6 Identificação e definição das Estratégias .......................................................................... 46 4.1.7 Identificação dos Objetivos ................................................................................................. 47 4.1.8 Plano de ação ...................................................................................................................... 48

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 50

6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................... 52

ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS........................................................................................ 55 APÊNDICES .................................................................................................................................. 56

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1 INTRODUÇÃO

A globalização oportunizou a integração do mercado mundial, agilizando o

comércio e as transações entre países, consequentemente ocorrem mudanças no

modo de produzir mercadorias e serviços. E para que as empresas possam

assegurar suas condições de concorrer e permanecerem atuantes no mercado faz-

se necessário que compreendam o ambiente no qual estão competindo.

Neste contexto pressupõe-se que as empresas eficientes na tomada de

decisão são aquelas capazes de gerar resultados para os proprietários, funcionários,

clientes, fornecedores e sociedade, exercendo a capacidade de mudança

necessária à sua manutenção em um mercado cada vez mais competitivo.

Uma ferramenta para tomada de decisão é o planejamento estratégico o qual

fundamenta a construção e a consolidação da imagem da empresa, compreendendo

desde a avaliação do mercado, da concorrência, passando pelo diagnóstico do

posicionamento da marca até a definição de estratégias que combinem diferentes

meios de comunicação interna e externa.

Na percepção de Oliveira (1999), a empresa deve estabelecer o que pretende

alcançar com o planejamento estratégico, considerando as condições do ambiente

onde está inserida, de maneira concisa entende-se que o planejamento estratégico

está relacionado com os objetivos a longo prazo juntamente com as ações para

atingi-los, o que resulta no envolvimento da organização como um todo.

Independente do tamanho da empresa, com planejamento é possível

estabelecer uma comunicação integrada, que dê consistência e potencialize a

mensagem em todos os pontos de contato com o mercado.

Tendo em vista esta realidade à empresa Estética Impacto & Cabeleireiros

que presta seus serviços no ramo da beleza, situada em São Francisco do Sul no

litoral norte catarinense, percebe a necessidade de elaborar um planejamento

estratégico no auxílio da tomada de decisão para manter-se e competir no mercado.

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1.1 Objetivo Geral

Elaborar um planejamento estratégico para empresa Estética Impacto &

Cabeleireiros.

1.2 Objetivos Específicos

ü Realizar diagnóstico do ambiente externo;

ü Realizar diagnóstico do ambiente interno;

ü Identificar as estratégias vigentes;

ü Definir missão e visão;

ü Definir estratégias;

ü Definir objetivos;

ü Elaborar plano de ação.

1.3 Justificativa

Este trabalho justifica-se pela necessidade que a empresa tem de se

estruturar e, com isso, competir no mercado para assegurar sua sobrevivência.

A viabilidade deste projeto torna-se possível com a disponibilidade de

bibliografia para fundamentação teórica, auxílio da empresa quanto à concessão de

informações e a colaboração de todos envolvidos neste processo.

A aplicação deste trabalho é de interesse para a empresa, pois é o primeiro

estudo a ser realizado neste sentido, podendo atribuir resultados compensadores.

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2 REVISÃO TEÓRICA

Este capítulo tem como propósito conhecer o que os autores afirmam sobre

planejamento estratégico. Para atingir este objetivo é necessário definir o conceito

de administração, conceito de planejamento, tipos de planejamento, processos

envolvidos e conceito de estratégia.

2.1 Administração

Administração consiste em interpretar os objetivos da organização,

transformá-los em ações que visem o bom desempenho organizacional.

Conforme Chiavenato (1997), a tarefa da administração é interpretar os

objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por

meio de planejamento.

A administração se torna fundamental para a sobrevivência das organizações,

sendo considerada como uma ciência que visa fornecer elementos na busca eficaz

dos resultados de uma empresa. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar

as atividades para obtenção dos objetivos favorecendo-se da maneira mais

adequada às situações.

2.2 Planejamento

Segundo o Dicionário Aurélio (1986), planejamento é o ato ou efeito de

planejar. É o processo que leva ao estabelecimento de um conjunto coordenado de

ações, visando o alcance de determinados objetivos. Planejar é elaborar um roteiro

de ações para se atingir um determinado fim.

Planejamento exige criatividade, inovação e reflexão para que as decisões

sejam tomadas de forma elaborada reduzindo assim a chances de erros que podem

ser fatais para organização.

Segundo Chiavenato (1997), planejamento é uma técnica que consiste em

não improvisar, mas sim traçar caminhos para permitir certezas no desempenho das

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empresas e nas suas decisões. Para o autor um planejamento deve seguir os

seguintes passos:

ü Definir objetivos;

ü Verificar onde as coisas estão hoje;

ü Desenvolver premissas sobre condições futuras;

ü Identificar meios para alcançar os objetivos;

ü Implementar os planos de ação necessários.

Para Stoner e Freeman (1999), o planejamento tem fundamental importância,

sem ele uma empresa não sabe com clareza que caminho deve seguir para alcançar

seus objetivos, como trabalhar com seus recursos e pessoas, isso leva muitas vezes

os administradores a não liderarem com segurança.

É possível encontrar nas empresas três tipos de planejamento conforme

figura abaixo:

Figura 01 – Níveis de decisão e tipos de planejamento

Fonte: Oliveira (1999, p.45)

De acordo com Oliveira (1999), existem três tipos de planejamento, o

planejamento estratégico, tático e operacional, que associados às decisões

estratégicas, táticas e operacionais formam uma pirâmide, conforme demonstra a

figura acima.

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De maneira concisa o planejamento estratégico está relacionado com os

objetivos a longo prazo juntamente com as ações para atingi-los, o que resulta no

envolvimento da organização como um todo. Enquanto o planejamento tático

orienta-se nas estratégias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico,

desenvolvido para que os níveis hierárquicos inferiores possam utilizar

eficientemente os recursos disponíveis, para os objetivos de médio prazo. Já o

planejamento operacional está baseado no desenvolvimento de planos operacionais

definidos a curto prazo, utilizando o planejamento tático para sua elaboração

(OLIVEIRA 1999).

Ainda sobre planejamento estratégico Almeida (1991) argumenta que é uma

técnica administrativa que se utiliza da análise do ambiente organizacional para

visualizar as oportunidades e ameaças dos pontos fortes e fracos com consistência

para cumprir sua missão e estabelecer propósitos e diretrizes organizacionais para

aproveitar as oportunidades e evitar os riscos.

2.3 Processo de planejamento estratégico

Nesta etapa na percepção de Oliveira (1999), a empresa deve estabelecer o

que pretende alcançar com o planejamento estratégico, considerando as condições

do ambiente onde está inserida, identificando as oportunidades que podem afetar

positivamente o desempenho da empresa e as ameaças que podem afetar

negativamente. Para o autor as forças são características ou qualidades da

empresa, tangíveis ou não, que podem influenciar favoravelmente o desempenho da

empresa e as fraquezas são as características tangíveis ou não, que podem

desfavorecer o desempenho da empresa.

Para Fernandes e Berton (2005), no processo de planejamento estratégico

considera-se ainda o confronto dos resultados adquiridos do ambiente com as

conclusões e avaliação dos recursos, para que ocorra a integração entre a avaliação

do ambiente e da análise organizacional. O processo é constituído pelas etapas apresentadas abaixo:

ü Diagnóstico Estratégico;

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ü Ferramentas do diagnóstico;

ü Missão, visão e objetivos da empresa;

ü Estratégia;

ü Implementação, controle e avaliação.

A partir do tópico seguinte será apresentada uma síntese de cada

etapa do processo de planejamento estratégico.

2.3.1 Diagnóstico estratégico

No diagnóstico, determina-se “como se está” ou “onde se está”. Esta fase é

realizada por representações das informações, que procedem a uma análise interna

e externa. Para Oliveira (1999), nesta fase retrata-se como a empresa está e busca-

se as análises de informações referente aos aspectos externos e internos da

empresa, o que possibilita identificar as ameaças, oportunidades, forças e fraquezas.

Para tanto é necessária compreender o ambiente organizacional, pois é a

partir desse que se realiza o diagnóstico estratégico.

O ambiente organizacional é envolvido pelos stakeholders. Segundo Kotler

(1998), os stakeholders podem ser definidos como as partes que tem interesse na

empresa. A empresa deve voltar sua atenção a esse grupo que é formado por

funcionários, fornecedores, comunidade, governo, grupos de proteção ambiental,

entre outros, pois as necessidades do grupo devem ser a primeira etapa a ser

definida pela empresa para que ela possa ter um desempenho desejável.

Ressalta ainda que a satisfação dos stakeholders é o resultado da integração

das partes interessadas, criando um ciclo, no qual a empresa disponibiliza recursos

para satisfazer seus funcionários, consequentemente eleva sua produtividade e

qualidade no produto, que resultará na satisfação do cliente, gerando mais vendas e

atendendo assim as expectativas dos acionistas.

Para Fernandes e Berton (2005, p.34), ambiente organizacional é composto

por ambiente externo e interno. O ambiente externo é dividido em macroambiente,

que se refere às forças externas que influenciam a organização, e ambiente setorial

que são as forças mais próximas à organização.

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Na percepção dos autores esses ambientes interagem de tal forma que

muitas vezes dificulta a diferenciação entre eles, contudo é imprescindível a

separação de conceitos, pois facilita a compreensão, o entendimento e o

desenvolvimento de estratégias. Já o ambiente interno compreende os fatores que

abrangem a estrutura de trabalho até os aspectos financeiros com efeitos imediatos

na administração da empresa.

2.3.1.1 Ambiente externo

Na visão de Oliveira (1996), para que os empresários possam fazer a análise

externa da empresa precisam identificar os componentes do ambiente, e analisar a

situação de oportunidade e ameaça, possibilitando a implementação de estratégias.

Segundo o autor o ambiente externo é composto por fatores macroambientais:

tecnológicos, políticos, culturais, econômicos, demográficos, naturais e das variáveis

setoriais que são constituídas pelos concorrentes, fornecedores, clientes, produtos

substitutos e novos entrantes.

Sendo assim o ambiente externo torna-se a situação dentro da qual a

organização está inserida, conforme propõem Chiavenato e Sapiro (2003), na figura

a seguir:

Figura 02 - Ambiente organizacional Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003, p.82)

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O primeiro ponto a ser analisado é o ambiente externo no que tange o

macroambiente envolvendo fatores comuns a todas as organizações, com forças e

tendências que criam oportunidades e ameaças para a empresa e para os

concorrentes. Estas forças são incontroláveis e a empresa deve monitorar e

responder a elas. Compreende-se que o macroambiente é composto por fatores

tecnológicos, políticos, econômicos e sociais.

2.3.1.1.1 Macroambiente

Segundo Kotler e Armstrong (2003), a direção de uma empresa pode ser

moldada pela tecnologia, com mudanças constantes e constituindo benefícios,

sendo alguns duvidosos.

A tecnologia se renova constantemente, gerando muitas oportunidades,

contudo a cada nova tecnologia a antiga é esquecida, isso obriga as empresas

estarem em constante atualização, para que seus produtos e serviços não decaiam

ou até mesmo para que a empresa não feche.

Para os autores à medida que os produtos são submetidos às mudanças

geradas pela tecnologia, os consumidores, clientes, necessitam de segurança em

relação ao que estão utilizando e comprando.

Kotler e Armstrong (2003, p.75), afirmam que “os fatores políticos constituem

em leis, órgãos governamentais e grupos de pressão que afetam e limitam várias

organizações”.

Para Fernandes e Berton (2005), os fatores político-legais possuem forte

influência no ambiente do negócio, sendo que interagem com órgãos

governamentais e sofrem pressão de grupos da sociedade que podem influenciar as

atividades de uma empresa em decorrência da situação política. Os autores

salientam que o impacto causado pelo fator político pode ser observado em esferas

de abrangência local, nacional ou internacional.

Na visão de Stoner e Freeman (1999), as variáveis econômicas são vitais nas

decisões da empresa, tornado-se necessário o acompanhamento das tendências.

Fernandes e Berton (2005, p.36), afirmam que o sucesso da empresa está

ligado diretamente ao lucro e a satisfação das necessidades dos clientes e por isso

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é fundamental conhecer as variáveis econômicas e suas tendências, pois

influenciam a demanda, o valor do produto, bens e serviços.

Para Fernandes e Berton (2005), o movimento da sociedade acontece em

termos de crenças, valores, e costumes para quais as organizações devem voltar

suas atenções. Os fatores políticos estão diretamente relacionados às

características da população nos quesitos de distribuição geográfica, densidade,

tendências de modalidade, distribuição etária, taxas de natalidade, casamento e

mortalidade, estrutura racial, ética e religiosa.

A cultura exerce profunda influência sobre o comportamento do consumidor,

sendo determinante fundamental nos desejos e no comportamento de uma pessoa.

Para Stoner e Freeman (1999, p.56) “talvez o mais importante para os

administradores seja o modo como os valores afetam nossas atitudes em relação às

organizações e ao próprio trabalho”.

Os fatores culturais na percepção de Kotler e Armstrong (2003), referem-se

aos dados estatísticos da população no que diz respeito a tamanho, localização,

idade, sexo, raça, densidade e ocupação.

E último, o fator que se refere ao ambiente natural é de grande importância

para empresa, pois seus aspectos se tornaram um assunto em âmbito mundial. Na

visão de Kotler e Armstrong (2003), três tendências devem ser levadas em

consideração: a escassez de recursos de matéria prima, o aumento da população e

o aumento da intervenção do governo na administração dos recursos naturais.

2.3.1.1.2 Ambiente setorial

O segundo ponto a ser analisado ainda no ambiente externo são as variáveis

setoriais, nesse ambiente ao contrário do macroambiente, ocorre uma interação

mais próxima com a organização, distribuindo em sua composição os clientes,

fornecedores, concorrentes, produtos e serviços substitutos.

Existem diversas técnicas e metodologias que podem ser utilizadas para

analisar o ambiente setorial, porém para efeito desse trabalho será adotado o

modelo de Porter (1986), conhecido como modelo das Cinco Forças de Porter.

Porter (1991), argumenta que a competitividade estratégica de uma

organização está em conhecer as forças que competem a ela, a fim de defender-se

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ou para poder utilizar as forças a seu favor. O autor enfatiza que existem cinco

forças competitivas, sendo elas, novos entrantes, produtos substitutos, concorrentes,

fornecedores e clientes, conforme apresentado na figura n° 03.

Figura 03 – Forças que dirigem a concorrência na Indústria Fonte: Porter (1991, p.23)

Porter (1991) alega que as empresas entrantes no mercado trazem consigo

novas capacidades, desejos de obter uma parcela do mercado e dos recursos

substanciais sendo classificadas como novos entrantes. Os novos competidores

tendem a fazer com que o preço dos produtos existentes baixe, e

consequentemente a rentabilidade dos participantes diminui. O autor argumenta que

a ameaça de entrada dependerá da reação dos concorrentes já existentes em

relação à entrada do novo concorrente em conjunto com as barreiras de entrada já

existente.

Aaker (2001, p.31), afirma que a “análise de clientes implica em identificar os

seguimentos de clientes da organização e as motivações em cada segmento, bem

como as necessidades não-satisfeitas”.

Para Porter (1991), os compradores competem com as indústrias

constantemente com o objetivo de baixar os preço e aumentar a qualidade do

produto ofertado, denotando assim que estão cada vez mais exigentes.

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Montana e Charnov (2000), afirmam que a concorrência influencia na tomada

de decisão, havendo muita concorrência, a empresa deve optar por ter preços

competitivos.

Na visão de Porter (1991), a rivalidade entre os concorrentes é constante e

ocorre devido os mesmos sentirem-se pressionados ou visualizarem uma posição

melhor no mercado.

Kotler e Armstrong (2003) alegam que os fornecedores podem afetar

seriamente as decisões de uma empresa, pois são eles que oferecem os recursos

necessários para produção de bens e serviços. A junção empresa e fornecedor

forma um importante elo para satisfação do cliente.

Porter (1991) considera que a competição entre empresa ocasiona o

lançamento de produtos substitutos constantemente. Os produtos substitutos

estabelecem preços que as empresas possam fixar com lucro, isso faz com que

ocorra a diminuição de preço dos produtos já existentes, logo os produtos substitutos

desempenham a mesma função daqueles que já estão no mercado.

2.3.1.2 Análise da organização

Um outro aspecto importante a ser considerado no diagnóstico é a análise do

ambiente interno. Na visão de Kotler (1998) para análise do ambiente interno é

necessário utilização de um levantamento da empresa para que se identifiquem as

forças e as fraquezas. O autor sugere que seja utilizada a análise de uma auditoria

externa competente no levantamento dos dados das áreas de marketing, finanças,

de produção e recursos humanos determinando assim quais os pontos fortes e

fracos esses setores oferecem à organização.

A área de marketing segundo Kotler (2003), é um processo gerencial e social

pelo qual as pessoas obtêm o que desejam, por meio de oferta e troca de produtos e

valor com os outros. Neste contexto é necessário entender o marketing como um

processo de satisfazer as necessidades dos clientes.

Para obter sucesso no planejamento estratégico é importante considerar as

necessidades dos clientes para poder satisfazê-los nas questões de serviços de alta

qualidade, com preços vantajosos e para que a empresa possa vender seu serviço

ou produto facilmente.

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Kotler (1998), afirma que conceito de produção é um dos mais antigos nas

organizações. O conceito abrange o que os consumidores preferem produtos de

baixo preço, e estejam facilmente disponíveis.

Para Oliveira (1999), é necessário considerar os aspectos e as funções da

produção, como, a instalação industrial, equipamentos, processos produtivos,

controle de produção, qualidade, custos industriais, pesquisa e desenvolvimento,

suprimentos e a organização da fábrica.

Na visão de Chiavenato (2002), o referencial de recursos humanos são as

pessoas, pois desempenham papéis na empresa. O autor considera ainda que as

organizações dependem de pessoas para atingirem seus objetivos e missão.

Na concepção de Oliveira (1999), é necessário considerar os aspectos e

recursos humanos para uma análise interna sustentável, considerando a importância

da alta administração no fator humano, a eficácia de recrutamento, seleção e

admissão de funcionários, o índice de rotatividade e produtividade dos

colaboradores, plano de cargo e salários e o clima organizacional.

Segundo Montana e Charnov (2000), os recursos financeiros são necessários

para empresa poder crescer. É através dos lucros retidos, capital de terceiros e

capital social que as organizações poderão garantir suas operações futuras. Os

autores consideram ainda a importância dos registros contábeis de uma empresa

como ferramenta disponível para os administradores, pois são nos registros

contábeis que constam informações referentes à maneira como os fundos obtidos

estão sendo usados, possibilitando desta forma o controle adequado dos negócios

da empresa.

Uma outra forma de realizar a análise da organização é utilizando o conceito

de competências essenciais defendida por Hamel e Prahalad (1995). Na visão

desses autores a competência essencial é um conjunto de habilidades e

tecnologias, premissa inicial de competição entre empresas, sendo uma corrida pela

posição e poder de mercado. Propõem que as competências podem ser

identificadas, primeiro pela sua capacidade de prover acesso potencial e amplitude

de mercado, segundo por contribuir significativamente para os benefícios percebidos

pelo cliente no produto final, e terceiro e último, deve ser de difícil imitação para os

concorrentes.

Desta forma as competências produzem para organização a capacidade de

maximizar os processos comuns numa linha de produção, execução de sistemas de

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informações, gestão de estoques e desenvolvimento de fornecedores, baseando-se

em um trabalho de conceito sistêmico.

As competências essenciais impactam diretamente nos stakeholders e este

impacto se manifesta em três formas de competitividade da organização. O valor

percebido é o primeiro aspecto, permite o oferecimento de benefícios fundamentais

para os clientes, levando a organização à reflexão sobre quais são os elementos de

valor do produto ou serviço que realmente o comprador está disposto a pagar.

Diferenciação dos concorrentes é o segundo aspecto, a capacidade de ser mais

competente que o concorrente é uma competência essencial, habilidades ou

recursos únicos da organização como sua marca, tradição, gestão além dos

parâmetros do setor conduzem a empresa a diferenciar-se. E o último aspecto, a

capacidade de expansão que possibilita a abertura de portas para novos segmentos,

também é considerado uma competência essencial. (CHIAVENATO E SAPIRO,

2003).

Assim a competência é uma forma de descrever o desempenho das

atividades necessárias para o sucesso da organização, ou seja, possibilita definir as

competências essências que implicam nos fatores críticos de sucesso.

As análises dos aspectos internos contribuem para encontrar os fatores

críticos de sucesso.

Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), os fatores críticos de sucesso são as

atividades que devem realizadas com excelência para que a empresa atinja seus

objetivos. É através da identificação das partes críticas do processo organizacional

que se torna possível fazer a análise do desempenho atual, bem como as ações

necessárias para o alcance do sucesso. A identificação desses fatores será a

resposta para os pontos fracos e a capitalização de oportunidades a serem

trabalhadas em cima dos pontos fortes da empresa. Eles podem ser identificados

pelo diagnóstico estratégico externo e interno, suas fontes podem ser obtidas por

meio de pesquisa de mercado, análise dos pontos fortes e fracos dos competidores,

projeção das mudanças no comportamento e hábitos do consumidor, adoção de

novas tecnologias, mudanças de legislação, pesquisa e desenvolvimento de novos

produtos e serviços.

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2.3.1.3 Ferramentas do diagnóstico

È importante fazer uso de algumas ferramentas de diagnóstico na formulação

e implementação de um planejamento estratégico. Diante disso serão destacadas a

seguir algumas ferramentas de diagnóstico relevantes para os objetivos do trabalho.

2.3.1.3.1 Cenários

Após o diagnóstico a empresa adquire o conhecimento necessário para

relacionar-se com o ambiente que a circunda, contudo ainda é necessário projetar o

futuro para visualizar possíveis conseqüências e minimizar os riscos inerentes à

tomada de decisão.

Para Chiavenato e Sapiro (2003) o cenário refere-se a projeções variadas e

com base em históricos para propor o futuro desejado. A construção de cenários é

essencial na adequação da estratégia organizacional para obtenção dos objetivos a

longo prazo.

Segundo Serra, Torres e Torres (2003), os cenários têm como função

oferecer meios para possíveis alternativas de evolução do ambiente, bem como

prever o significado que essas ações podem ter sobre a empresa, auxiliando na

tomada de decisão e favorecendo a vantagem competitiva.

A criação de cenários pode ser fundamentada, segundo Oliveira (1996) da

seguinte forma:

ü Idealizar situações futuras possíveis com o pensamento estratégico. Estas

situações não necessariamente tenham alguma ligação com o futuro ou com o

passado da organização;

ü Estabelecer base de dados socio-econômicos e de infra-estrutura;

ü Estreitar os laços com o setor empresarial e com a comunidade técnico-

científica;

ü Utilizar uma abordagem sistêmica e multidisciplinar;

ü Usar uma metodologia estruturada e específica para o debate e

estabelecimento de cenários.

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Para o autor o desenvolvimento de cenários orienta à organização em duas

abordagens, a projetiva e a prospectiva. A primeira caracteriza-se por se restringir as

variáveis quantitativas, conhecidas e objetivas, utilizando o passado para explicar o

futuro desenvolvendo modelos deterministas e quantitativas, geralmente não é

suficiente para direcionar o futuro da empresa. Enquanto que, a segunda considera

outros aspectos, como a visão global, variáveis qualitativas que podem ser

subjetivas, conhecidas ou não. Possibilitando ainda criação de um futuro desejável e

viável, estruturado no presente, através de métodos como análise estrutural Delphi,

impactos cruzados entre outros.

Os cenários futuros segundo Serra, Torres e Torres (2003), sofrem influências

por fatores chamados forças motrizes, conforme quadro n° 01.

Quadro 01- Forças motrizes Fonte: Adaptado de Wilkinson (apud Serra et. al, 2003)

A organização enfrenta simultaneamente as forças que provocam mudanças,

as forças motrizes, que incluem nova tecnologia, além da concorrência por parte dos

outros grupos e de pressões gerenciais.

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2.3.1.3.2 Matriz GE

Segundo Fernandes e Berton (2005, p.132), matriz GE é uma técnica de

análise e classificação de unidades de negócios ou de produtos desenvolvida pela

General Electric e pela consultoria McKinsey, basea-se em dois fatores: atratividade

e competitividade da empresa. A atratividade pode ser identificada através dos

fatores competitivos, governamentais e econômicos, fatores tecnológicos e sociais.

Já a competitividade por ser identificada pelas análises de competências, estratégia

genérica e diagnóstico das áreas funcionais. A matriz GE orienta a organização para

o negócio, e seu contexto, enfocando em decisões de investimento, aquisições e

desenvestimento.

2.3.1.3.3 Análise SWOT

As análises do ambiente interno e externo possibilitam o uso de outra análise

a SWOT- do inglês strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities

(oportunidades) e threats (ameaças), sendo resumo dos principais aspectos do

ambiente para o desenvolvimento da estratégia (FERNANDES E BERTON, 2005).

Para Ferrell (2000), a análise swot traz várias facilidades de gestão uma delas

é a simplicidade, que para ser entendida e utilizada, não necessita de treinamentos

intensivos, exige somente um entendimento do setor de atuação e da natureza da

empresa. Reduzindo ainda o custo do planejamento estratégico, pois não serão

utilizadas verbas para treinamentos.

Na percepção de Serra, Torres e Torres (2003), a análise swot tem papel

primordial de facilitar a escolha das estratégias, pois apartir da avaliação crítica do

ambiente interno e externo, a empresa poderá alcançar os objetivos bem como

alinhar às estratégias escolhidas pela organização.

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2.3.1.3.4 Ciclo de vida do produto

A compreensão do ciclo de vida do produto torna a situação da empresa um

pouco mais nítida, sendo que a definição dos planos estratégicos sofrerá influciência

pela posição em que o produto encontra-se dentro do aspecto do clico de vida.

Chiavenato e Sapiro (2003) definem que o ciclo de vida dos produtos aplica-

se a uma categoria genérica de produto e não a marcas específicas e consiste em

quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio.

Kotler (1998) argumenta que existem dificuldades em identificar onde cada

fase começa ou termina, devido ao fato de que a verificação de crescimento ou

declínio da organização é realizada somente em cima de suas vendas.

Na percepção do Chiavenato de Sapiro (2003), o estágio de introdução dá-se

quando o produto é lançado no mercado. A introdução é o estágio mais caro e

arriscado, devido aos custos, investimentos no desenvolvimento e aceitação do

consumidor em relação à oferta.

Na visão de Kotler (1998), o estágio de introdução inicia-se quando o produto

esta sendo inserido no mercado, o que faz com que as vendas tenham um

crescimento mais lento. As despesas neste período são mais volumosas, devido os

recursos utilizados para o lançamento, desta maneira provavelmente a empresa não

obterá lucro inicial.

O estágio de crescimento segundo Chiavenato de Sapiro (2003), orienta-se

na aceitação do mercado, as vendas e lucros tendem a crescer rapidamente. Os

concorrentes se inserem no mercado se a possibilidade de lucro for atraente e com

isso os lucros podem declinar ou até mesmo eliminar o estágio do crescimento,

sendo assim a empresa precisa manter seus esforços para alavancar novas vendas

e manter a parcela de mercado já conquistada.

Para Kotler (1998), nesse estágio os lucros aumentam, pois o produto tem

grande aceitação de mercado, o que resulta na melhoria das estratégias

organizacionais para continuar sustentando o rápido crescimento. Desta forma a

organização efetua melhorias na qualidade do produto, cria novos modelos, oferece

novas alternativas de distribuição, entra em novos segmentos de mercado e se

necessário altera suas promoções.

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No estágio de maturidade para Chiavenato e Sapiro (2003), as vendas tender

continuar, mas numa taxa decrescente, pois quando as vendas nivelam, os lucros

declinam devido à intensa concorrência de preços.

Kotler (1998) defende que este estágio é desafiador para os gestores, pois é

o mais duradouro do ciclo de vida do produto. Nesta etapa as vendas entram em

declínio, o mercado se torna saturado, os consumidores tendem a mudar de produto,

consequentemente a produtividade se torna excessiva e a concorrência mais

assirrada. Sendo que o maior problema identificado nesta fase para o autor, a

organização deve estabelecer estratégia de nicho de mercado e com isso adquirir

lucros com maiores margens ou se deve lutar para obter lucros através do grande

volume de vendas.

O último estágio é o declínio, para Kotler (1998), neste estágio a produção se

torna elevada, e a empresa precisa reduzir o preço do produto fazendo com que o

lucro caia. Isso acontece de maneira lenta, as vendas decrescem e os lucros tendem

a desaparecer. As razões que levam ao declínio são várias, os gastos dos

consumidores podem mudar, a tecnologia que se renova rapidamente ou até mesmo

a concorrência cada vez mais forte.

2.3.2 Missão e visão

A missão orienta a empresa quanto a sua atuação, propósitos e diretrizes e a

visão dimensiona aonde a empresa deseja chegar.

“A definição da missão da empresa é o ponto inicial para as macroestratégias

e macropolíticas a serem estabelecidas” (OLIVEIRA, 2004, p.76). Determina os

limites da organização quanto às estratégias a serem adotadas, estabelecendo a

direção que a empresa deve seguir. Por isso existem critérios sensatos e racionais

que devem ser satisfeitos na definição da missão:

ü Suficientes empreendedores para terem impacto sobre o comportamento da

empresa;

ü Mais focalizado no sentido da satisfação das necessidades do cliente, do que

nas características do produto;

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ü Capazes de refletir as habilidades essenciais da empresa;

ü Entendíveis;

ü Realistas;

ü Flexíveis; e

ü Motivadores

Ainda na percepção de Oliveira (1999, p.118), “missão é uma forma de se

traduzir determinado sistema de valores em termos de crenças ou áreas básicas de

atuação, considerando as tradições e filosofias da empresa”. O autor defende que a

criatividade é essencial na formulação da missão, e para isso os empreendedores

necessitam de agilidade na elaboração das idéias para assim obterem pensamentos

através de reciclagens, o que resultará no estabelecimento de melhores missões

organizacionais.

Fernandes e Berton (2005), consideram a missão a carteira de identidade da

empresa, pois não serve somente como comunicação e motivação ao público

interno, mas também como veículo de comunicação para o público externo. Já a

visão é a explicitação do que a empresa almeja, envolvendo os desejos de aonde se

quer chegar, compreendendo os valores, desejos, vontades, sonhos e ambição. No

quadro abaixo os autores estabelecem a distinção entre os conceitos de missão e

visão:

Quadro 02 - Características da Missão e Visão Fonte: Fernandes e Berton (2005, p.149)

A missão de uma organização é uma visão de longo alcance a respeito de

sua própria razão de ser, que a partir de um diagnóstico se torna possível

contemplar o sistema de crenças e valores, definir de forma clara e coesa.

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2.3.3 Objetivos da organização

Os objetivos da organização existem com o intuito de melhorar os

resultados. Para o alcance dos objetivos é necessária à cooperação dos indivíduos,

que também trazem consigo necessidades, desejos e expectativas a serem

satisfeitas em troca de trabalho.

Para Oliveira (2004, p.161) é importante que os colaboradores considerem os

objetivos empresariais como seus próprios objetivos pessoais. Desta forma a

organização obterá o alcance dos objetivos empresariais quando os colaboradores

tiverem capacitação e motivação na mesma direção dos resultados esperados.

Na visão de Chiavenato e Sapiro (2003, p.248), as pretenções da organização

junto aos seus stakeholders devem estar relacionadas aos planos de ações que

motivam os colaboradores da organização, auxiliando na redução de incertezas na

tomada de decisão, focalizando desafios pontuais, concentrando os esforços de

todos em resultados de interesse comum. Assim os objetivos devem ser

mensuráveis e realistas, ou seja, considerar o tempo e recursos disponíveis para sua

realização.

Na figura abaixo é possível perceber que, como na hierarquia do

planejamento e níveis de decisões nesta fase objetivo também esta dimensionada

em forma de pirâmide:

Figura 04- Os níveis de objetivos e planos Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003, p.248)

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A organização deve vincular seus planos de ações junto aos seus

stakeholders e reforçar junto aos seus colaboradores da organização a importância

de tais planos, focando nos resultados através do interesse comum. Desta forma os

objetivos devem ser mensuráveis e factíveis para realização.

2.3.4 Conceito de estratégia

Estratégia é uma palavra grega que significa a arte do general ou aquele que

tem visão global (LAS CASAS, 2001; OLIVEIRA, 1996). Esta visão utilizada por

militares em guerra, que tinham como prática jamais atacar seus inimigos sem

conhecer o seu cenário, vantagens competitivas e o possível perfil do oponente, é

utilizada nos dias de hoje pelas organizações, porém em uma guerra comercial.

“A estratégia é a busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e

ajustar a vantagem competitiva de uma empresa”. (MONTGOMERY; PORTER,

1998, p.05)

Na percepção de Oliveira (2005), a formulação da estratégia é imprescindível

para o sucesso da empresa, cita a estratégia como um instrumento administrativo

facilitador que otimiza a interação da empresa com o ambiente, entretanto não é o

único fator para o sucesso ou fracasso de uma empresa, a competência é tão

importante quanto a estratégia. Sendo assim entende-se que é necessário identificar

as competências essências de uma organização, e em seguida determinar os tipos

de estratégias que se adaptam a empresa.

2.3.4.1 Tipos de Estratégias

Mintzberg (2004), defende que existem duas estratégias fundamentais para

sobrevivência da organização, as estratégias deliberadas e emergentes, a

deliberada segundo Porter (1991), desdobra-se em três abordagens estratégicas

potências. São elas: a estratégia de liderança no custo total, estratégia de

diferenciação e a de enfoque.

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Conforme Mintzberg (2004), as duas estratégias podem ser classificadas

como pretendidas e realizadas, na prática muitas vezes as estratégias pretendidas

nem sempre são realizadas e passam a se chamar de estratégias não realizadas.

Para o autor o planejamento considera somente as estratégias deliberadas que são

as que tendem a ser totalmente colocadas em prática, e quando não, se

transformam em estratégias não realizadas. Já as estratégias emergentes não são

reconhecidas no planejamento, pois são aquelas que influenciam as estratégias

traçadas à medida que decisões internas e eventos fluem em conjunto para criar

novas possibilidades de ações. Argumenta a necessidade das organizações

efetuarem o controle sem interromper o processo e para isso todas as estratégias

utilizadas em uma empresa precisam ser misturadas às estratégias emergentes e às

deliberadas, pois poucas estratégias podem ser puramente deliberadas como

puramente emergentes. A seguir será apresentado o modelo de estratégia

deliberada e emergente proposto por Mintzberg (2000):

Figura 56 - Estratégia deliberadas e emergentes Fonte: Adaptado de Mintzberg (2000, p.19)

Já o desdobramento proposto por Porter (1986), apresenta as três

abordagens como sendo a primeira liderança em custo, a segunda diferenciação e a

terceira o enfoque. A estratégia de liderança em custo total consiste na construção

agressiva de instalações em escala e redução de custo, buscando a minimização

dos custos nas áreas, com atenção ao controle de custos no atingimento das metas,

pois ao atingir um custo total baixo a empresa consegue uma parcela de mercado

favorável. A estratégia de custo pode exigir investimentos de capital em

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equipamentos atualizados e fixação de preço o que poderá representar prejuízos

iniciais para consolidar a parcela do mercado.

A segunda abordagem refere-se a diferenciar o produto ou serviço oferecido

pela empresa criando algo que seja único no setor de atuação. As táticas para

diferenciar-se podem se apresentar de várias maneiras: projeto ou imagem da

marca, tecnologia, peculiaridades, especialidades, serviços sob encomenda, rede de

fornecedores ou em outras dimensões. A última abordagem consiste em focar um

determinado grupo comprador, segmento da linha de produtos ou um mercado

geográfico. Como ocorre na diferenciação o enfoque assume várias formas com o

objetivo de atender o alvo determinado, sua premissa está em potencializar retornos

acima da média, ou seja, significa que a empresa tem uma posição de baixo custo

com seu alvo estratégico diferenciado.

2.4 Implementação, controle e avaliação

Segundo Wright, Kroll e Parnell (2000), as estratégias de sucesso devem ser

bem formuladas e precisam ser implementadas com eficácia, isso requer da

empresa uma estrutura para colocar em prática a estratégia em perspectivas

diversas, tais como liderança, poder e cultura organizacional para facilitar que os

funcionários trabalhem a favor da organização na realização dos planos

estratégicos.

Para Oliveira (1999), na fase de controle e avaliação averigua-se se os

objetivos traçadas estão sendo alcançados conforme o planejado, o que envolve os

seguintes processos:

ü Avaliação de desempenho;

ü Comparação do desempenho real com os objetivos, desafios, metas e projetos

estabelecidos;

ü Análise dos desvios dos objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos;

ü Tomada de ação corretiva provocada pelas análises efetuadas;

ü Acompanhamento para avaliar a eficiência da ação de natureza corretiva; e

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ü Adição de informações ao processo de planejamento para desenvolver os

ciclos futuros da atividade administrativa.

E com isso assegurar o desenvolvimento do planejamento estratégico.

Para Fernandes e Berton (2005), é necessária a definição de indicadores para

monitorar a implantação e desenvolvimento da estratégia, os autores sugerem o uso

do Balanced scorecard. Na visão dos autores o Balanced scorecard é uma

ferramenta que busca traduzir a visão da empresa em um conjunto de medidas a

serem desempenhadas.

De acordo com Kaplan e Norton (1997 apud FERNANDES e BERTON, 2005),

o BSC traduz a missão e a estratégia em objetivos e medidas, organizadas em

quatro perspectivas, sendo elas: financeira, do cliente, dos processos internos e do

aprendizado e crescimento. Dessa forma, o BSC é uma ferramenta para avaliar e

controlar a execução dos objetivos traçados e que em sua amplitude é fundamental

para provocar a mudança e tornar a organização mais flexível e transparente. Na figura abaixo são apresentadas as quatro perspectivas do BSC:

Figura 06- Balanced scorecard Fonte: Fernandes e Berton (2005, p. 187)

O Balanced scorecard é uma ferramenta que permite a alta administração

focar a atenção nas estratégias a longo prazo, criando a base de um sistema de

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gestão estratégica que ordena os temas organizacionais, informações em um

conjuntos de processos gerenciais onde cada componente estratégico estará

relacionado a metas estratégicas.

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3 MÉTODO

Neste ponto foi abordado o conjunto de procedimentos adotados para o

desenvolvimento do trabalho. Desse modo, nesse capítulo abordar-se-á:

ü Delineamento

ü População

ü Coletas de Dados

ü Análise de Dados

3.1 Delineamento

O trabalho caracteriza-se como avaliação formativa, pois visa melhorar um

programa ou plano e acompanhar sua implementação, sugere soluções para

problemas diagnosticados (ROESCH, 1999). Identifica ameaças e oportunidades

para que a empresa possa avaliar de que forma irá competir no mercado.

A abordagem é qualitativa apropriada para melhorar a efetividade de um

programa e construir uma intervenção (ROESCH, 1999).

3.2 Participantes da pesquisa

Os dados necessários para elaboração desse trabalho são de conhecimento

da Proprietária e da Assistente Administrativa.

3.3 Coleta de dados

Foram utilizados dados primários e secundários. Os dados primários foram

levantados através de entrevistas e de observação do processo. Segundo Roesch

(1999, p.120) “se trata de coletas de dados primários através de entrevistas,

questionários, observação ou teste, é importante especificar nesta seção a fonte de

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dados e a população que será entrevistada, quando estes serão levantados e

através de que instrumentos”. Para a autora a observação é utilizada para entender

de que maneira os funcionários utilizam seu tempo durante o trabalho.

E os dados secundários foram coletados através de documentos existentes

na empresa e em outras fontes de pesquisa. Segundo Roesch (1999, p.120)

“quando se trata da utilização de dados secundários é importante relatar sua

natureza e especificação”.

3.4 Tratamento e análise dos dados

Os dados foram analisados qualitativamente, que de acordo com Roesch

(1999, p.156), neste tipo de pesquisa “o pesquisador, ao encerrar sua coleta de

dados, se depara com uma quantidade imensa de notas ou de depoimentos, que se

materializam na forma de textos, os quais terá que organizar para depois

interpretar”. Os dados são apresentados de forma descritiva.

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4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Neste capítulo será apresentado o planejamento estratégico realizado para a

Estética Impacto & Cabeleireiros. Sendo referência e guia para ações estabelecidas

pela empresa.

4.1 Diagnóstico Estratégico

O diagnóstico estratégico é uma maneira de identificar as ameaças e

oportunidades, forças e fraquezas.

Os fatores externos podem interferir no desempenho da organização, gerando

mudanças que representam oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento da

organização. As mudanças provenientes do ambiente externo refletem sobre as

empresas que concorrem direta ou indiretamente e por isso podem significar

oportunidades e ameaças para todas as organizações. Além disso, é importante

realizar análise do ambiente interno, pois este permite levantar os fatores críticos de

sucesso.

4.1.1 Diagnóstico do Macroambiente

Mesmo que este ambiente não possa ser controlado pela empresa é

importante monitorá-lo, para se evitar as ameaças sempre que possível e verificar as

oportunidades de maneira eficiente. Sendo importante destacar neste trabalho os

aspectos deste ambiente que estão relacionados à área de prestação de serviços.

Os resultados da pesquisa anual de serviços (PAS), referente ao ano de

2002, realizada pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), onde são

apresentadas informações sobre a estrutura produtiva de serviços no Brasil, revelam

a importância que este setor tem no crescimento econômico devido à geração de

renda e novos postos de trabalho.

Segundo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de janeiro/06,

existem no Brasil 1.367 empresas formalizadas no mercado de salão de beleza. O

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surgimento de novas fábricas significou um acréscimo de 8,7% ao número de

empresas do setor no País. Apenas 11,7% delas são consideradas de grande porte

e apresentam faturamento líquido de impostos acima de R$100 milhões,

correspondendo a 72,4% das vendas do setor. O restante, ou 88,3% das empresas

da indústria da beleza são de micro, pequeno e médio porte, estando presentes em

praticamente todas as unidades da Federação.

Os números traduzem a força do setor, cujo crescimento médio nos últimos 4

anos foi de 8,2%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) apresentava o

crescimento de apenas 2,6 %, e a indústria em geral apresentava o índice de 2,4%

no mesmo período. As estatísticas mostram uma preocupação das pessoas cada

vez maior com o culto à beleza, o que favorece a oferta de produtos e/ou serviços do

setor.

Segundo dados do IBGE de maio de 2004, é visível uma comparação entre

os dois extremos das classes de rendimento familiar mensal, que revela as

desigualdades no consumo, no país. A faixa de mais baixo rendimento (até R$ 400)

representa 16,38% das famílias e a faixa mais alta (mais de R$ 6.000), 5,08%. De

forma geral, em valores absolutos, os gastos aumentam conforme a renda, em todos

os grupos de despesa A pesquisa demonstra ainda que as famílias brasileiras

possuem uma despesa média de 1.778,03/mês, sendo que deste valor somente

1,79% é destinado para higiene e cuidados pessoais. Isto significa que R$ 31,83 do

salário é dividido em shampoo, sabonetes, cremes, depilação, etc.

Outro aspecto a ser considerado são movimentos de mudanças na estrutura

social que apontam tendências e novidades que indicam um novo futuro familiar,

etário e migratório.

Consolidou-se a diminuição da taxa de fecundidade no país. Na pesquisa de

2006, a taxa brasileira é inferior a 2 filhos por mulher. A queda mais expressiva da

fecundidade foi no grupo das mulheres entre 40 a 49 anos e menor para as

adolescentes, de 15 a 19 anos. Com essa queda na fecundidade, iniciada já na

década de 1960, espera-se que a população brasileira atinja seu máximo em 2035,

chegando a 225,3 milhões de habitantes, e inicie seu declínio em termos absolutos a

partir de então.

Além disso, as mulheres deram um enorme salto no mercado de trabalho,

representando hoje mais da metade da PEA (52,6%), enquanto em 1980 não

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ultrapassava os 30,1%. Cabe destacar que esse cenário é positivo para as

empresas que investem no segmento feminino.

O macroambiente compreende ainda o aspecto político-legal, que no Brasil

dificulta a sobrevivência das micro e pequenas empresas devido à carga tributária

alta. Para contornar esta situação e apoiar o pequeno e micro empresário foi criado

um regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos

pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei

Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006, conhecido como Simples

Nacional.

O avanço tecnológico também deve ser considerado neste trabalho, esta área

emergeu nos anos 80 pois a busca da beleza tornou-se uma verdadeira febre nos

países desenvolvidos, época em que começaram a se instalar no Brasil as grandes

redes de salões de beleza sofisticados, como Jacques Janine, Jean Louis David,

Model Hair Pelles e a rede nacional Werner Coiffeur. Esta influência é gerada pelos

líderes de opinião, que criam oportunidades para as empresas, pois com um

mercado mais exigente e informado e com os consumidores atentos as empresas

poderão melhorar seus serviços, sempre se atualizando quanto ao que deve

oferecer aos seus clientes e assim saber melhor em que área atuar.

Em 2004, o setor de cosméticos faturou R$ 3,9 bilhões. O setor de higiene

pessoal e perfumaria também não deixaram a desejar. Nos últimos 10 anos, cresceu

a uma taxa média de 5% ao ano, bem acima do PIB, de 2,4% ao ano em média, no

mesmo período. Atualmente, o país surge como o segundo maior mercado para o

Botox e o quarto para o Roacutan, medicamento para combater a acne. Essas

atividades se concentram principalmente na região sudeste, mas começam a se

espalhar por outras regiões.

Sendo assim, avanço tecnológico torna-se fator importante para este setor,

pois as tecnologias ligadas à estética têm se renovado rapidamente, como por

exemplo, loções a base de ácido que remove os pêlos sem causar nenhum tipo de

dor, aparelhos depilatórios da Gilete e da Philipis, depilação a laser entre outros.

Segundo informações fornecidas por especialistas da área, as mulheres de

classe média alta são freqüentadoras de salões de beleza para fazer depilação,

tingir os cabelos, pintar as unhas, etc. Também segundo informações fornecidas por

especialistas da área, as jovens também estão indo aos salões de beleza com muita

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freqüência. Percebe-se que essas jovens são na maioria das vezes solteiras, que já

possuem renda própria, e não possuem gastos com aluguel, moradia, compras, etc.

E ainda é importante considerar a principal atividade econômica de São

Francisco do Sul, cidade onde a Estética Impacto e Cabeleireiros está localizada,

que é o porto, o quinto maior porto brasileiro em movimentação de contêineres.

Mais de 70% da renda do município são gerados pela movimentação portuária, com

destaque também para o turismo e o comércio. As atividades portuárias são

influenciadas pelo dólar, que atualmente está em baixa possibilitando mais

movimentação no porto.

Segundo reportagem divulgada no jornal A Notícia, em 25 de maio de 2007,

o jornal O Estado de São Paulo publicou uma série de reportagens que mostrava as

mudanças na geografia do agronegócio. As publicações mencionavam as perdas de

produção na região Centro-Oeste e ganhos no Sul do país, em decorrência da

queda do valor do dólar na economia brasileira.

4.1.2 Diagnóstico do Ambiente Setorial

O segundo ponto a ser analisado ainda no ambiente externo são as variáveis

setoriais, nesse ambiente ocorre uma interação mais próxima com a organização,

distribuindo em sua composição os clientes, fornecedores, concorrentes, produtos e

serviços substitutos.

4.1.2.1 Clientes

A Estética Impacto e Cabeleireiros, mesmo sendo um salão unisex tem como

parte principal o atendimento as mulheres da cidade de São Francisco do Sul, na

baixa e na alta temporada, Segundo informado pela proprietária os clientes que

freqüentam a Estética são na sua maioria mulheres de idade entre 18 a 54 anos,

com situação financeira favorável, pois a taxa de freqüência é três a quatro vezes

por mês , principalmente para serviços de depilação, corte e pintura, manicure e

pedicure.

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4.1.2.2 Concorrentes

A empresa disputa seu espaço com outros quatro salões de beleza existentes

na cidade, porém que não atendem na parte de estética corporal. A proprietária da

empresa em pesquisa informal com a comunidade alegam que as concorrentes não

têm capacidade de oferecerem seus serviços com a mesma qualidade e tecnologia

ofertada por elas.

4.1.2.3 Fornecedores

Os fornecedores da empresa estão localizados na cidade vizinha, Joinville, e

foram escolhidos pelo fato de que a cidade de São Francisco não dispunha dos

produtos utilizados pela estética e por oferecem preços justos.

4.1.2.5 Novos entrantes

Estes são considerados pela estética, haja vista que são Francisco do Sul é

uma cidade portuária que tem atraído investimentos, conforme já citado

anteriormente o dólar é fator fundamental na atividade portuária bem como nos

outros investimentos da cidade que são o comércio e o turismo.

4.1.2.6 Produtos ou serviços substitutos

Os produtos e serviços substitutos são considerados uma ameaça para

estética, pois produtos como pomada depilatória sem dor e com um custo acessível,

ou mais recentemente a depilação a laser considerada muitas vezes como definitiva,

porém com um preço menos acessível é considerada uma ameaça.

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4.1.3 Diagnóstico do Ambiente Organizacional

Um outro aspecto importante a ser considerado no diagnóstico é a análise do

ambiente interno, sendo que é necessária utilização de um levantamento da

empresa para que se identifiquem as forças e as fraquezas.

4.1.3.1 Histórico da empresa

Em setembro de 2001 a Sra. Elizabete Pereira iniciou na área estética,

atendendo os chamados de suas clientes em suas casas, oferecendo serviços de

estética corporal, facial e massagens, isso durou um ano.

Em 2002 juntamente com sua irmã Ivonete Pereira a proprietária Elizabete

decidiu abrir seu negócio na cidade de Joinville situado na rua bairro Boa Vista, Rua

Albano Schimit n° 171, oferecendo serviços de estética facial e corporal, corte,

pintura e hidratação dos cabelos, manicure, pedicure e serviços de depilação.

No ano de 2004 percebeu uma oportunidade de negócio na cidade de São

Francisco do Sul, onde costuma veranear desde a adolescência, sendo assim abriu

uma filial da Estética Impacto e Cabeleireiros nesta cidade, oferecendo os mesmos

serviços já prestados em Joinville. Em 2005, ao perceberem que o movimento do

negócio de São Francisco era muito superior ao de Joinville, às irmãs decidiram

fechar a estética situada naquela cidade e permanecer somente com a de São

Francisco que é a terceira cidade mais antiga do Brasil. A cidade de São Francisco

do Sul fica localizada na ilha do mesmo nome, oferece aos moradores e turistas

inúmeras belezas históricas e naturais.

4.1.3.2 Ações de Marketing

Por meio de um bom relacionamento com os clientes, o Marketing da estética

é feito de forma simples e objetiva, sendo desenvolvidas ações para o aumento da

demanda dos serviços, com ênfase no diferencial naquela cidade, ou seja, no

atendimento estético facial e corporal.

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Os canais de divulgação utilizados pela empresa são acompanhados pela

proprietária e sua irmã, sendo atualizados periodicamente. Comunicação em

emissoras de rádio, jornais de circulação na cidade e panfletagens que são

ajustados em conformidade com a situação dos serviços ofertados, com o objetivo

de aumentar cada vez mais a procura pelos produtos e serviços disponíveis.

A política de preços a ser adotada pela Estética Impactos & Cabeleireiros é a

mesma já praticada na cidade de Joinville, observar-se que os preços praticados são

baseados na média dos preços praticados pela concorrência da região. São

oferecidos pacotes de ofertas com variação no preço durante a semana, ou seja, de

terça a quinta e na sexta e sábado são utilizados os preços tabelados.

A localização foi determinada para atender ao público alvo, ou seja, para

atender a região onde se localiza, facilitando o acesso dos clientes que são em sua

maioria aposentados, estudantes, funcionários das empresas do porto ou outros

estabelecimentos da cidade, como supermercados, lojas, etc.

4.1.3.3 Finanças

Os recursos financeiros da empresa são controlados pela proprietária e sua

irmã com o suporte de um escritório de contabilidade situado na cidade de Joinville.

No momento a empresa não possui dívidas e honra com seus compromissos e com

isso obtém crédito junto aos seus fornecedores.

De acordo com o balanço patrimonial, a empresa disponibiliza de capital para

investimento e quando ocorre à necessidade de captar recursos financeiros a

empresa recorre aos empréstimos bancários.

Os clientes têm um prazo de até trinta dias após a prestação de serviços para

efetuarem o pagamento. Atualmente foram identificados alguns problemas quanto

ao pagamento em dia.

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4.1.3.4 Recursos Humanos

A estética apresenta em seu corpo funcional quatro pessoas, sendo uma

manicure e pedicure, um cabeleireiro, um esteticista facial, corporal e depiladora e

uma administrativo.

Para área administrativa não foi necessária o recrutamento e seleção, pois a

proprietária desempenha a atividade de gerente geral e sua irmã e assistente

administrativo. Já na parte operacional foi necessária a contratação de um

cabeleireiro e uma manicure/ pedicure, quanto às atividades de estética corporal,

facial e depilação são desempenhadas pela proprietária e sua irmã. Sendo assim o

organograma da empresa é desenhando da seguinte forma:

Figura 08 – Organograma da empresa

Fonte: Elaborado pela acadêmica

O assistente administrativo da empresa dá suporte a gerente quanto ao

desempenho dos funcionários nos quesitos qualidade e rendimento. No momento a

empresa está pagando um curso de cabeleireiro para proprietária, pois se

identificou a necessidade de mais de uma pessoa possuir conhecimentos de corte e

pintura de cabelos.

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Quanto à remuneração, é efetuada semanalmente, os funcionários são pagos

conforme trabalho executado. Por se tratar de um estabelecimento de cuidados com

a beleza e estética a higiene e segurança são fundamentais. A empresa oferece os

materiais de seguranças e segue as normas de higiene estabelecidas pela Agência

Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

4.1.3.5 Operação

A empresa efetua serviços de corte e pintura de cabelos, escova, piastra,

escova progressiva, escova de chocolate, relaxamento das madeixas, manicure,

pedicure, estética corporal, facial e depilação das pernas, virilha, busso, axilas,

conforme a necessidade do cliente. Os profissionais costumam expressar suas

opiniões, mas o que prevalece é a vontade do cliente.

O controle de custos da empresa é efetuado pela proprietária e sua irmã que

desempenham a atividade de assistente administrativo conforme foi citado

anteriormente. Elas efetuam a quantificação da manutenção dos aparelhos

utilizados, como secador de cabelo, piastra, escovas de cabelo, pentes, aparelhos

de cutículas, produtos utilizados nos clientes para lavar e pintar os cabelos, produtos

utilizados na estética corporal, fácil e na depilação. E o rendimento do serviço é

controlado pela meta estabelecida semanalmente.

A compra de novos aparelhos ou produtos é realizada somente pela

proprietária, que utiliza como critérios a segurança e a rentabilidade de cada

aparelho ou produto. Além dos órgãos fiscais como a ANVISA, o controle de

qualidade é apontado diariamente pelos próprios clientes que freqüentam a

empresa.

Atualmente o investimento em tecnologia não tem sido freqüente, um

problema identificado pela empresa devido à indisponibilidade de verba.

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4.1.4 Matriz SWOT

No desenvolvimento do planejamento estratégico a empresa precisa destinar

suas atenções para o meio que a envolve, analisando quais são suas forças e

fraquezas, oportunidades e ameaças e assim obter um gerenciamento com

desempenho melhor. A matriz swot é a ferramenta condiciona as situações contra e

a favor à empresa.

Oportunidades Ameaças

- Crescimento da Atividade Portuária devido a baixa do dolar

- A dependência da atividade portuária

- Crescimento da população na época de veraneo - Carga tributária elevada, criando dificuldades para desenvolvimento das micro e pequenas empresas

- Aprovação do projeto de Lei que apoia micro e pequenas empresas - Simples nacional

- Novos entrantes

- Utilizar serviços oferecidos pelo SEBRAE de apoio as micro e pequenas empresas

- Variação da População de Veraneo

- Crescente cuidados estéticos, elevando o Brasil para o terceiro lugar no runk e o sul ser destaque nesta procura

Forças Fraquezas- Diferenciar-se no serviço oferecido - Não possui sistema que possibilite controle - Não possuir dividas - A empresa entende que deveria disponibilizar

mais verba para área de marketing- Pagar seus funcionários e fornecedores em dia - A empresa entende que deveria disponibilizar

mais verbas para treinamento e atualização dos funcionários

- Possuir capacidade de oferecer os serviços com qualidade

- Os investimentos em tecnologia não são frenquentes

- Atenção redobrada nos quisitos higiene e segurança Quadro 03 - Quadro de análise de forças e fraquezas, oportunidades e ameaças da

empresa. Fonte: Elaborado a partir dos dados primários e secundários

4.1.5 Identificação da Missão e Visão

A empresa Estética Impacto e Cabeleireiros estabeleceu sua missão e visão

com o intuito de demonstrar, o que deseja ser no futuro e o motivo de sua existência.

Para que seus stakeholders possam ajudar a empresa a alcançar seus objetivos.

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Sendo assim sua visão é ser reconhecida, até 2015, como sinônimo de

praticidade e qualidade nos serviços prestados, satisfazendo seus clientes,

proporcionando conforto, eficiência e comodidade.

A missão é oferecer aos clientes, dentro de padrões éticos, alternativas que

atendam sua disponibilidade de tempo, serviços confiáveis e de qualidade com

pontualidade e segurança, trazendo inovação ao ramo de beleza.

4.1.6 Identificação e definição das Estratégias

Através da entrevista com a proprietária e utilizando o método de observação,

ficou claro que a Estética define suas estratégias conforme surge o contexto no

presente, sendo flexíveis e mutáveis conforme as necessidades da empresa.

A empresa não específica uma estratégia na qual ela reúne esforços para

realizar, fator este que demonstra que a empresa utiliza com predominância

estratégias emergentes.

Para que o andamento do planejamento estratégico seja possível é

necessário definir a estratégia que a empresa deve adotar e assim reunir esforços

para cumpri-la.

Tendo em vista que a maior parte do público atendido pela Estética Impactos

& Cabeleireiros é feminino, é indicado que a empresa adote as estratégias de

diferenciação e de enfoque e assim buscará diferenciar-se no oferecimento de seus

produtos e serviços para que seja única no seu setor de atuação. Vale ressaltar que

como já citado no referencial teórico as táticas para diferenciar-se podem se

apresentar de várias maneiras, tais como projeto ou imagem da marca, tecnologia,

peculiaridades, especialidades, serviços sob encomenda, rede de fornecedores ou

em outras dimensões. No alcance de seu foco, neste caso as mulheres, será feito o

uso da estratégia de enfoque, pois ao focar um determinado grupo comprador,

segmento da linha de produtos ou um mercado geográfico, estará potencializando

retornos e desta forma a empresa tem uma posição de baixo custo com seu alvo

estratégico diferenciado.

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4.1.7 Identificação dos Objetivos

Nesta fase foi definido o alvo ou situação que a empresa almeja alcançar,

bem como os esforços que ela irá direcionar para o alcance dos objetivos.

Os objetivos necessariamente deverão ser realísticos e possíveis de ser

realizáveis, sendo assim a partir do diagnóstico foi possível definir seus objetivos

como sendo reformular a metodologia de controle, elevar o nível de qualidade do

corpo funcional, captar e manter novos clientes, identificar parcerias estratégicas e

aumentar os índices de lucratividade.

Para que esses objetivos possam ser alcançados a empresa deverá

estabelecer ações que determinem a utilização das estratégias por ela adotada.

Para reformular a metodologia de controle atualmente utilizada sugeriu-se as

seguintes ações:

ü Elaborar Fluxo de caixa, com a finalidade de controlar as despesas financeiras;

ü Utilizar máquinas de cartões de crédito, com o objetivo aumentar a garantia de

pagamento por parte dos clientes;

ü Controlar o aumento de preço dos recursos utilizados para execução dos

serviços através de planilhas para que possa acompanhar as variações de

preços, o que ajudará na definição do custo dos serviços e nas escolhas dos

fornecedores.

ü É indicado também que a proprietária da empresa separe as despesas

familiares das despesas da organização, visto que atualmente isso não ocorre

e acarreta assim muitas dificuldades no controle de lucros da empresa, pois é

difícil identificar os gastos reais.

Para elevar o nível de qualidade do corpo funcional sugeriram-se as seguintes

ações:

ü Descrever as normas de como o serviço deve ser realizado;

ü Proporcionar treinamentos para desenvolver a conscientização dos

funcionários afim de reduzir perdas operacionais;

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ü Proporcionar aos seus funcionários cursos de atualização em suas áreas de

atuação;

ü Freqüentar com mais regularidade feiras da área de estética e salão de beleza

e assim oferecer o que há de mais atual nessa área para seus clientes.

Quanto à captação de novos clientes as ações deverão ser:

ü Pesquisar o mercado periodicamente com intuito de conhecer os possíveis

clientes;

ü Divulgar os serviços oferecidos pela empresa para seus clientes em potencial;

ü Criar um site para que os clientes tenham acesso ao agendamento dos

serviços oferecidos;

ü Criar programa de fidelização.

E por fim as ações sugeridas para parcerias estratégicas são:

ü Vincular ao nome da estética a utilização de produtos de tintura para os

cabelos de no máximo duas marcas uma nacional e outra internacional;

ü Vincular ao nome da estética a utilização dos aparelhos como secador de

cabelos e pranchas para alisar as madeixas;

ü Desenvolver pareceria com academias de atividades físicas da cidade;

A execução das ações citadas acima fará com que a Estética Impacto e

Cabeleireiros aumente a lucratividade, pois tais ações conduzem a diferenciar-se no

seu ramo de atuação, focando em seu público alvo, as mulheres.

4.1.8 Plano de ação

Com o intuito de apresentar de forma concisa cada uma das etapas

relacionadas aos objetivos, foi desenvolvido o plano de ação e a aplicação das

ações a seguir serão fator determinante no rumo que a empresa seguirá.

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O que Fazer Como Fazer Onde Fazer Quem Fará Por que Fazer Quando Fazer QuantoElaborar Fluxo de caixa Melhorar o controle das despeas financeirasControlar o aumento de preço dos recursos utilizados para execução dos serviços através de planilhas

Acompanhar as variações de preços, pois

será o indicador na escolha de fornecedores A proprietária da empresa separe as despesas familiares das despesas da organização

A proprietária da empresa separe as despesas familiares das despesas da organização

Utilizar máquinas de cartões de crédito Aumentar a garantia de pagamento por parte dos clientes

04% sobre o valor faturado no cartão de crédito/débito

Descrever as normas de como o serviço deve ser realizadoProporcionar treinamentos para

desenvolver a conscientizaçãoProporcionar aos seus funcionários cursos R$ 1.200

Freqüentar com mais regularidade feiras R$ 850,00 Pesquisa de MercadoDivulgação dos serviços oferecidos

Criação um site

Para oferecer aos clientes mais um meio de comunicação para marcar horários, conhecer as atualidades na área da beleza, as promoções da empresa.

Criar programa de fidelização Medir a satisfação dos clientes, fidelizando-as e atraindo novos clientes.

Vincular ao nome da estética na utilização de produtos de tintura para os cabelos Vincular ao nome da estética na utilização dos aparelhos como secador de cabelos e pranchas para alisar as madeixasDesenvolver pareceria com a academia de

atividades físicas da cidade

Gerente Geral e Acadêmia de esportes local

Tanto a acadêmia quanto a estética são ambientes que estimulam a vaidade das pessoas e a combinação dos dois faz uma parceria ideal.

Para que os clientes associem a Estécica a produtos de remone e qualidade e assim a empresa tenha a possibilidade de aumentar

sua lucratividade

Gerente Geral e empresa de Consultoria

a definir

Para que a comunicação seja clara e efetiva beneficiando a execução das tarefas.

Para conhecer os seus futuros clientes e assim poder captá-los.

Para dispor sempre das atualidades nessa área, proprcionando as novas técnicas ao

clientes

Área administrativa sob a orientação da

Gerente Geral

Reformular a metodologia de

controles

Área administrativa sob a orientação da

Gerente Geral

Assistente Administrativo

Sem custo adicional, pois serão utilizados os recursos

já existentes na empresa (planilhas de excel)

Elevar o nível de qualidade do

corpo funcional

Apartir do primeiro

semestre de 2008

Área administrativa sob a orientação da

Gerente Geral

Gerente Geral e Assistente

Administrativo

Empresas especializadas na área de Beleza

Estado de Santa Catarina

Apartir do primeiro

semestre de 2008

Captar e manter de novos clientes

Joinville e Região de São Francisco

Área administrativa sob a orientação da

Gerente Geral

Sem custo adicional , pois a capacitação para

desenvolvimento deste trabalho foi oferecido pela

Acadêmica

Valores a definir

Parcerias estratégicas

Gerente Geral e empresa de Cosmético

à definir Apartir do primeiro

semestre de 2008

Valores a definir

Apartir do primeiro

semestre de 2008

Quadro 04 – Plano de ação Fonte: Elaborado com base no diagnóstico estratégico

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As empresas eficientes na tomada de decisão são capazes de gerar

resultados para os proprietários, funcionários, clientes, fornecedores e sociedade,

exercendo a capacidade de mudança necessária à sua manutenção em um

mercado cada vez mais competitivo.

A responsabilidade pelas mudanças que poderão ser promovidas é da alta

administração da empresa, neste caso a Gerente Geral, visto que trata-se de uma

microempresa com características de empresa familiar onde a informalidade e a

centralização da tomada de decisão são bem visíveis.

A mudança foi uma das ações percebidas durante a realização deste

trabalho, com o decorrer do tempo a proprietária entendeu e aceitou as propostas e

sugestões apresentadas e embasadas nas argumentações teóricas, informações da

atualidade e entrevista realizada com a Gerente Geral.

Através da análise do ambiente externo e interno da organização foi o

diagnóstico que possibilitou a identificação das oportunidades e ameaças, e dos

pontos fortes e fracos relacionados à empresa, além de permitir a definição da

missão e da visão e as estratégias a serem adotadas.

As estratégias adotadas pela Estética Impacto e Cabeleireiros são de

diferenciação e enfoque, já que, para diferenciar-se são relevantes projeto ou

imagem da marca, tecnologia, peculiaridades, especialidades, serviços sob

encomenda, rede de fornecedores. E para o alcance de seu foco, neste caso as

mulheres, o uso da estratégia de enfoque é indicado, pois ao focar um determinado

grupo comprador, segmento da linha de produtos ou um mercado geográfico, estará

potencializando retornos e desta forma a empresa tem uma posição de baixo custo

com seu alvo estratégico diferenciado.

Após a definição estratégica, foi definido o alvo ou situação que a empresa

almeja alcançar, bem como os esforços que ela irá direcionar para o alcance dos

objetivos. Os objetivos são realistas e possíveis de serem realizados, sendo assim a

partir do diagnóstico foi possível definir seus objetivos, reformular a metodologia de

controle, elevar o nível de qualidade do corpo funcional, captar e manter novos

clientes, identificar parcerias estratégicas.

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A execução das ações propostas neste trabalho conduz a Estética Impacto &

Cabeleireiros para o aumento da lucratividade, e a diferenciar-se no seu ramo de

atuação, focando em seu público alvo, as mulheres.

É coerente afirmar que as empresas devem utilizar ferramentas de gestão

que as mantenham atualizadas. E cabe ainda afirmar que este trabalho teve por

objetivo principal estruturar uma microempresa familiar que após a experiência e das

ações propostas pode visualizar a importância do planejamento estratégico.

Para concluir a acadêmica teve a oportunidade de contribuir com a estrutura

da empresa de sua tia, aplicando os conhecimentos adquiridos durante a graduação,

podendo concluir que a teoria e a prática andam juntas.

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55

ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Bianca Pereira Estagiário

Profº Nelson Zunino Duarte Orientador de Estágio

Ivonete Pereira Supervisor de Campo

Profº Nelson Zunino Duarte Coordenador de Estágios

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APÊNDICES

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ISTRUMENTO DE PESQUISA

DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE INTERNO DA EMPRESA

Baseado no modelo de pesquisa dos autores Lacombe e Heilborn. MARKETING

1 Quanto ao serviço oferecido pela empresa, quem estipula como deve ser

executado o trabalho?

2 Como é estabelecido o preço de serviço?

3 No serviço que a empresa presta é feito pós-venda?

4 A empresa em seu orçamento estabelece alguma verba para a área de

marketing?

5 Existe alguma ferramenta de marketing que a empresa utiliza para divulgar

seu serviço?

6 Que instrumentos a empresa utiliza para oferecer serviços de qualidade?

7 A empresa no momento identifica novas oportunidades de negócio?

FINANÇAS 1 A empresa possui disponibilidade de capital?

2 Quanto à empresa têm necessidade de captar recursos financeiros, quais as

fontes que costuma usar?

3 Quem controla os recursos financeiros da empresa?

4 A empresa consegue honrar seus compromissos financeiros no prazo?

5 Quanto ao pagamento do serviço prestado, o cliente efetua no prazo

estipulado?

6 Existe algum problema já verificado pela empresa que provoca atraso no

pagamento por parte de seus clientes?

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RECURSOS HUMANOS

1 Quantas pessoas a empresa tem em seu quadro funcionários na área

administrativa e operacional?

2 Como é feito o recrutamento e seleção dos colaboradores?

3 Quem avalia o desempenho dos funcionários?

4 A empresa oferece treinamento?

5 As atividades executadas oferecem algum tipo de perigo para os

colaboradores?

6 A empresa oferece algum tipo de equipamento de segurança para os

colaboradores?

7 Como é feita a manutenção dos equipamentos utilizados no serviço prestado

pela empresa.

8 A empresa investe em tecnologia?

9 Existe algum tipo de sistema de informação utilizado para controle?

POSTURA ESTRATÉGICA DA EMPRESA

Baseado no modelo de pesquisa dos autores Hunger e Weelen.

1 O Gerente Geral dedica algum tempo para planejar?

2 A empresa faz algum tipo de planejamento?

3 A missão da empresa está claramente definida?

4 Seus objetivos estão definidos?

5 A empresa possui alguma estratégia?

6 O que leva a empresa a tomar uma decisão?