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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANO 20 2005/2025 REITOR Anselmo Fábio de Moraes VICE-REITOR Sebastião Iberes Lopes Melo PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Ivair de Lucca PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO Arlindo Rocha Carvalho PRÓ-REITOR DE ENSINO Sandra Makowiecky PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ATIVIDADES COMUNITÁRIAS Tatiana Cominioto Menestrina PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Peter Johan Bürguer

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANO 20 2005/2025 · Gerson Volney Lagemann ... Milton Procópio de Borba ... Um plano que seja útil nos diferentes níveis de participação da vida acadêmica,

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANO 20 – 2005/2025

REITOR Anselmo Fábio de Moraes

VICE-REITOR Sebastião Iberes Lopes Melo

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Ivair de Lucca

PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO Arlindo Rocha Carvalho

PRÓ-REITOR DE ENSINO Sandra Makowiecky

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ATIVIDADES COMUNITÁRIAS Tatiana Cominioto Menestrina

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Peter Johan Bürguer

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COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO

SEBASTIÃO IBERES LOPES MELO Presidente

PETER JOHAN BÜRGUER

Representantes dos Pró-Reitores

AMILTOM GIACOMO TOMASI Representantes dos Diretores Gerais

IGNÁCIO RICKEN Consultor Externo

REGINA PAIVA NAPPI

Secretária

COLEGIADO DE PLANEJAMENTO DA UDESC

REITOR VICE-REITOR

PRÓ-REITORES PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

PRÓ-REITOR DE ENSINO PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ATIVIDADES COMUNITÁRIAS

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO

DIRETORES GERAIS DE CENTROS

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DIRETORES GERAIS DE CENTROS EM 2005

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – FAED Jarbas José Cardoso

CENTRO DE ARTES – CEART

Albertina Pereira Medeiros e Antônio Carlos Vargas Sant`Anna

CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO – ESAG Amiltom Giacomo Tomasi

CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIA – CAV

Paulo César Cassol

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS Gerson Volney Lagemann

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FISIOTERAPIA E DESPORTOS –CEFID

Paulo Henrique Xavier de Souza

CENTRO EDUCACIONAL DO OESTE – CEO AntonioValdimir Leopoldino da Silva

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CEAD

Raimundo Nonato Gonçalves Robert.

REVISÃO TÉCNICA Nério Amboni – ESAG/UDESC

ATUALIZAÇÃO E ARTE FINAL Sandra Makowiecky

Jadna Lúcia Neves Heinzem

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GRUPOS DE TRABALHOS (GTs) DOS CENTROS

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – FAED Jarbas José Cardoso(Coordenador)

Lourival José Martins Filho Celso João Carminati

Marcos Lorenço Herter Hipólito do Vale Pereira Neto Emerson César de Campos

Antônio Elizio Pazeto Antonio Pedro Soares Isa de Oliveira Rocha

João Victor Bernardes Solange Wilvert Richartz

CENTRO DE ARTES – CEART

Antonio Carlos Vargas Sant`Anna e Albertina Pereira Medeiros (Coordenadores) Sandra Maria Correia Fávero

Acácio Tadeu de Camargo Piedade Gabriela Botelho Mager

Monique Vandressen Cleidi Marilia Caivano Pedroso de Albuquerque

Márcia Pompeo Nogueira Valmor Beltrame Edélcio Mostaço

Maria Aparecida Clemêncio Sandra Maria de Lima Siggelkow

Maria Juçara Corrêa Hellen Camassola

CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO – ESAG

Amilton Giacomo Tomasi Arnaldo José de Lima

Aroldo Schambeck Mário César Barreto de Moraes

Nério Amboni Rubens Araújo de Oliveira

CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIA – CAV

Paulo Cesar Cassol (Coordenador) André Thaler Neto

Luís Sangoi Silvio Luís Rafaeli Neto

Jaime Antonio de Almeida Aury Nunes de Moraes

Aike Anneliese Kretzschmar Celso Alves Rodrigues

João Fert Neto Suenon Rosa Lisboa

Ivaldo dos Santos Junior Adil Knackfuss Vaz

Henrique M. N. Ribeiro Filho Alberto Kazushi Nagaoka

Germano Güttler Júlio César Pires Santos

Valmir Evaldo Paes Beatriz Ribas Konrad

Margarete Pelissaro Silveira

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CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT Gerson Volney Lagemann (Coordenador)

Adelaide Maria Bogo Schmitt Carla Werlang Coelho

José Luiz Mendes Edino Mariano Lopes Fernandes

Ana Mirthes Hackenberg Sandra Denise Krüger Alves Antonio Heronaldo de Sousa

André Bittencourt Leal Marilena Valadares Folgueras

Júlio Miranda Pureza Rogério Simões Nilson Campos

Ben Hur Bernhard Ricardo Antonio de Simone Zanon

Milton Procópio de Borba Ângela Tereza Zorzo Dal Piva

Luiz Cláudio Dalmolin Chidambaram Chidambaram

Pio Campos Filho Arlindo Costa

Francine Rafaeli Kasulke Éderson Campos

Ataíde João dos Passos Filho Maicon Ricardo Nedel

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FISIOTERAPIA E DESPORTOS –CEFID* Paulo Henrique Xavier de Souza(Coordenador)

Cláudio Henrique Willemann Alexandro Andrade

Maria Helena Kraeski (*) dados em atualização

CENTRO EDUCACIONAL DO OESTE – CEO Antônio Valdimir Leopoldino da Silva(Coordenador)

Rosemário Barichello Maria Luísa Appendino Nunes

Soeli Francisca Mazzini Monte Blanco Ivânia Aparecida Morche de Jesus

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA –CEAD Raimundo Nonato Gonçalves Robert (Coordenador)

Sonia Maria Martins de Melo Fátima Genovez Scoz

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANO 20 – 2005/2025

PROPOSTO PELA COMISSÃO DO PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DA UDESC

Dezembro 2005

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Catalogação-na-Publicação (CIP) elaborada pela Biblioteca Universitária/UDESC

Universidade do Estado de Santa Catarina. Comissão Planejamento da Expansão da UDESC.

Planejamento estratégico: missão, princípios, valores, visão, estratégias: PLANO 20/ Universidade do Estado de Santa Catarina, Comissão de Planejamento da Expansão da UDESC. – Florianópolis, SC: UDESC, 2005.

1.Planejamento estratégico. I Universidade do Estado de Santa Catarina. Comissão de Planejamento da Expansão da Udesc. II. TÍTULO.

CDD – 658.4012

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MENSAGEM DO REITOR

Ao iniciarmos o nosso mandato, depois e um período conturbado pelo qual a

UDESC passou, entendíamos que a falta de um planejamento ocasionava transtornos

para o crescimento e desenvolvimento da nossa instituição.

A partir do planejamento estratégico elaborado em 2003, convocamos o

Professor Sebastião Iberes Lopes Melo, Vice–Reitor da UDESC para que, auxiliado por

uma equipe, escutasse as vozes da Universidade e elaborasse um documento

norteador das linhas de desenvolvimento e crescimento da Universidade dos

Catarinenses. Para tanto, estabelecemos como uma das metas principais a elaboração

de um documento que após aprovação pelo Conselho servirá de orientação aos

nossos rumos e de nossos sucessores, reafirmando o compromisso de uma

Universidade pública, gratuita e de qualidade.

ANSELMO FÁBIO DE MORAES

Reitor

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PREFÁCIO

Temos acompanhado nos últimos anos a trajetória de elaboração e de

implementação do planejamento estratégico em organizações universitárias, tanto

públicas quanto privadas. Por uma questão de sobrevivência e foco, em um ambiente

cada vez mais competitivo, o planejamento estratégico ganha mais espaços na agenda

dos dirigentes das universidades.

No coração de todo e qualquer planejamento estratégico está a proposta de valor.

As questões explicitadas no Planejamento Estratégico - Plano 20 UDESC – são, ao

mesmo tempo, intrigantes e desafiadoras: um plano supra-gestão, que perpassa

mandatos, despersonaliza a gestão, capaz de dar continuidade ao processo, refletindo

os anseios da comunidade, contemplando as macropolíticas institucionais e, além de

tudo, constituindo-se numa ferramenta de gestão e de negociação interna e externa.

Trata-se de um plano que serve de guia de orientação para a elaboração do orçamento,

longe de alimentar a mesmice e a apatia dos que insistem em não enxergar as

transformações do mundo moderno. É um plano elaborado a partir do conhecimento

das regras de como as ações serão avaliadas. Representa uma estratégia de mudar a

forma de conceber e de aplicar as ferramentas de gestão no âmbito das universidades.

As questões intrigantes e desafiadoras proporcionaram a elaboração de um

Planejamento Estratégico – Plano 20 UDESC - que assegura o alinhamento dos

planos de ações concernentes a cada uma das dez dimensões do Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior (SINAES), em sintonia com a Identidade

Institucional da UDESC, possibilitando, desta forma, o conhecimento de como as ações

serão acompanhadas e avaliadas.

As estratégias definidas para cada dimensão do Sinaes não devem ser

percebidas como algo acabado e concluído. Elas deverão ser revisadas e priorizadas

pelos gestores, anualmente, em razão de serem circunstanciais, quando da revisão do

Plano 20 e, principalmente, no momento da elaboração dos planos de ações anuais

para subsidiar a elaboração do orçamento.

Fundamental neste processo está sendo e será sempre o compromisso das

lideranças educacionais e dos segmentos envolvidos com as mudanças incentivadas

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com os desdobramentos das estratégias em plano de ações.

A busca do alinhamento em prol do alcance de objetivos comuns e, sobretudo,

a criação de uma cultura organizacional voltada para o pensar e o agir estratégico, estão

tornando-se fundamentais para fazer acontecer na prática o que consta no Plano 20

UDESC.

O pensar estratégico, adquirido no processo coletivo e cooperativo de elaboração

do Plano 20 UDESC, desperta, cada vez mais, nas pessoas uma nova forma de ver

oportunidades, que antes não se via, e de perseguir uma realização – a missão e a visão

– sobre a qual não se podia antes imaginar.

O agir estratégico é essencialmente uma atividade pedagógica, mediadora entre

todas aquelas demandas e oportunidades que já estamos encontrando para agir de

forma orientada, guiados por uma missão e/ou visão de sucesso. Trata-se de saber dizer

não e sim de forma estratégica, aproveitando as oportunidades em qualquer um dos

casos.

Nem o pensar e nem o plano, por si só, fazem do planejador um estrategista. O

que realmente o caracteriza é o agir. E o sucesso deste agir está na capacidade de

superar a dicotomia entre as atividades de análise e as de síntese. Esta capacidade de

agir está diretamente relacionada com o controle das informações relevantes ao

processo, com o nível de envolvimento com a cultura da UDESC e com uma grande

carga de imaginação, criatividade e liderança.

O Planejamento Estratégico, denominado de Plano 20 UDESC, pode ser

considerado um marco histórico do pensamento estratégico no âmbito das

organizações universitárias. Após a análise de tantos planos, de propostas e de

metodologias utilizadas para a elaboração do planejamento estratégico em

universidades, não víamos tanta lucidez e originalidade no tratamento de um tema tão

fascinante. Estamos diante de um novo quadro de referência do pensar, do plano e do

agir estrategicamente, construído e reconstruído a partir das vozes da universidade e do

meio.

Prof. Dr. Nerio Amboni

Professor da UDESC/CCA/ESAG

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APRESENTAÇÃO

PLANO 20 – A TRAJETÓRIA

O INÍCIO

A UDESC por várias vezes implementou ações com vistas ao planejamento

estratégico. Nesta administração, com intuito de ensejar a reflexão dos envolvidos no

processo da Universidade e do meio a médio e longo prazo foi elaborado o PLANO 20

que antecedeu a posse e fez parte da proposta de campanha, citada como meta

número quatro “Elaborar um plano de desenvolvimento institucional, contemplando o

plano diretor (infraestrutura física, equipamentos, transporte, etc) para cada centro,

com vista à política de expansão horizontal e vertical da universidade” por entender que

a UDESC precisa de um planejamento estratégico que enseja a reflexão dos

envolvidos no processo da Universidade e do meio a médio e a longo prazo.

Um plano supra-gestão, que perpasse mandatos, despersonalize a gestão, tenha

continuidade, reflita os anseios da comunidade, contemple as macropolíticas

institucionais e além de tudo seja um instrumento de gestão e de negociação interna e

externa.

Um plano que seja útil nos diferentes níveis de participação da vida acadêmica,

a saber:

para a comunidade interna, seja a referência que oriente as ações a serem

desenvolvidas;

para a sociedade, especialmente a sociedade catarinense, que paga a maior

parte da conta, espelhe seus anseios;

para os governantes, nas diferentes esferas, por um lado seja a prestação

de contas, mas por outro, o instrumento para negociar os investimentos com

vistas ao seu desenvolvimento.

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O CONCEITO

Partindo-se da compreensão que planejar significa criar um esquema para agir,

pode-se dizer que planejar é elaborar um esquema para realizar algo que se deseja, ou

seja, contrapõe-se à improvisação, que é apenas a ação ao acaso. É um processo que

consiste na análise sistemática da situação atual e das ameaças e oportunidades futuras,

visando a formulação de estratégias, objetivos e ações” (CUNHA, 1996).

Com base nesta definição, o Plano Estratégico da UDESC, intitulado PLANO 20,

foi concebido com a missão de valorizar as ideias/contribuições expressas ao longo da

história da UDESC, desde a base conceitual do PLAMEG, quando a UDESC foi criada

pelo então Governador Celso Ramos (Decreto 2.802 de 20 de maio de 1965),

agregando subsídios da proposta de reconhecimento (Portaria Ministerial nº 893 de

11/11/85), do Planejamento Estratégico desta Universidade, do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) de 2003, e das contribuições iniciais advindas das

reuniões do Colegiado de Administração Superior, constituídos pela equipe da reitoria e

diretores gerais de centros.

O CAMINHO – dez passos para vinte anos

A elaboração do PLANO 20 percorreu um longo caminho, no sentido de agregar

subsídios que o tornasse próximo do desejado. Esta foi sua caminhada:

Primeiro Passo – foi dado no dia 11 de maio de 2004, 29 dias após a posse,

quando, pela Comunicação Interna nº 17/04, foram convocados os diretores gerais dos

centros e os pró-reitores, para discutir o plano de expansão da UDESC; reunião esta

realizada no dia 17 de maio de 2004, às 14h, no Plenarinho da UDESC. Nesta reunião

decidiu-se manter encontros de planejamento uma vez por mês e, em decorrência desta

decisão, através da C.I. nº 32/04, foi solicitado aos diretores gerais o levantamento das

necessidades emergenciais, referentes a custeio e investimentos (equipamentos e

infraestrutura física). As reuniões foram realizadas regularmente até o final do primeiro

semestre de 2004.

Segundo Passo – Comissão de Sistematização e a Análise Documental –

Face à necessidade de imprimir ritmo aos trabalhos, este colegiado, decidiu instituir uma

comissão de sistematização, composta por representantes dos diretores gerais e dos

pró-reitores eleitos entre seus pares, pelo vice-reitor e por um consultor externo, com

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a incumbência de sistematizar a documentação existente, já citada anteriormente.

Terceiro Passo – Disponibilização do documento-base aos diretores gerais

(14/03/05) para análise no ambiente dos centros que dirigem, sendo sugerida a

constituição dos Grupos de Trabalhos dos Centros (GTs), para análise crítica e

contribuições (emendas aditivas, substitutivas e supressivas, quando for o caso). Esta

comissão sugeriu para comporem os GTs, os diretores assistentes, os coordenadores de

cursos de graduação, coordenadores de mestrados, coordenadores de cursos de

especialização, representantes dos servidores técnicos administrativos no CONCENTRO

e representantes discentes nos CONCENTROS. As composições dos Grupos de

Trabalhos (GTs) nos diferentes centros foram bem diversificadas, desde o próprio

Conselho de Centro até grupos especialmente designados, conforme constam em anexo.

Quarto Passo – Primeira Visita aos Centros e Exposição do Documento Base –

A Comissão de Sistematização, após a análise documental, fez exposição do

documento-base ao Colegiado dos Diretores Gerais e Pró-Reitores e, a partir daí, foi

agendado com os Diretores Gerais um cronograma de visitas, realizadas de 14 de março

2005, na ESAG e término no dia 21/03/05, no Centro Educacional do Oeste (CEO).

Nestas visitas se fez a apresentação, discussão e incorporações de emendas ao

documento base e definiu-se o cronograma para envio das propostas à Comissão de

Sistematização, sendo inicialmente, 1º de abril de 2005, porém foi estendido até o final

do primeiro semestre de 2005.

Quinto Passo – Segunda sistematização e elaboração da Versão Preliminar do

Plano 20. – Em 25 de julho de 2005, a Comissão de Sistematização fez exposição do

Plano 20, para a equipe administrativa da UDESC e Diretora Gerais dos Centros, na

reunião deste Colegiado na qual foi definido o calendário final para o término do

planejamento e segunda visita aos centros de ensino, expresso no Ofício GAB Nº

255/05, de 03 de agosto de 2005.

Sexto Passo – Segunda visita aos Centros e Discussão da versão preliminar

do plano – Realizada de 11 de agosto a 30 de setembro de 2005, na qual foram

realizadas visitas aos Centros de Ensino, a partir da prévia disponibilização da versão

preliminar por meio eletrônico aos responsáveis pelos GTs de cada Centro. Nessas

visitas trabalhou-se com foco em três produtos, a saber: a) ajuste fino do plano

estratégico da UDESC; b) elaboração do PLANO 20 de cada Centro; e c) orientações

para elaboração do plano de ações de cada Centro para 2006.

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Sétimo Passo – Terceira Sistematização - Nesta etapa que iniciou em 30 de

setembro e foi encerrada no dia 18 de novembro, a Comissão sistematizou e

fundamentou as contribuições oriundas da segunda discussão do Plano nos Centros.

Oitavo Passo – Entrega da versão definitiva do Plano Estratégico da UDESC,

ao Magnífico Reitor da UDESC, no dia 8 de dezembro de 2005, em sessão Plenária

do CONSUNI.

Nono Passo – Terceira disponibilização do Plano à Comunidade - no período de

8 a 18 de dezembro de 2005, a última versão do Plano foi disponibilizada na página da

UDESC, para receber subsídios, agora da comunidade interna e externa da UDESC, por

meio eletrônico, no endereço ali disponibilizado.

Décimo Passo – Última sistematização e entrega do documento preliminar ao

Reitor: – de 19 a 23 de dezembro de 2005, a Comissão de Sistematização reuniu- se

para compatibilizar as sugestões recebidas.

Na sequência a Comissão submeteu o PLANO 20 à apreciação do especialista

na área, Prof. Dr. Nério Amboni, para análise crítica, contribuições e prefácio.

Hoje, 21 de julho de 2006, o Plano está sendo entregue ao Colegiado de

Planejamento da UDESC.

O PLANO

O Plano 20 foi concebido para ser, anualmente, ajustado a realidade. Fica

definido, que no dia 20 de maio de cada ano tem início o ajuste fino do Plano.

Simultaneamente, se faz o plano de ação do ano subsequente e projeta-se mais um

ano mantendo-se, sempre, um período de 20 anos. Por exemplo, em maio e junho de

2006 se faz o plano de ação para 2007 e o PLANO 20 (2006-2026), e assim

sucessivamente, para a UDESC e para cada Centro.

Entende-se, todavia, que a distribuição do orçamento anual, deva partir do plano

de ações para o orçamento e não do orçamento para o plano de ações. Com este

procedimento pretende-se mudar o paradigma da gestão universitária na UDESC.

Estruturalmente, o Plano 20 está organizado em cinco capítulos:

Capítulo I - Ambiente Externo e Interno que consiste na análise institucional,

abrangendo os seguintes tópicos; Perfil do Ensino Superior – Brasil e Santa Catarina;

Indicadores Socioeconômicos de Santa Catarina; Posicionamento da UDESC frente ao

seu entorno.

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Capítulo II – Análise do Ambiente Interno da UDESC, o qual abrange; as Atividades

de Pesquisa; de Extensão; os Recursos Humanos; o Apoio a Comunidade Universitária; a

Biblioteca Universitária; a Infraestrutura e o Posicionamento da UDESC perante a análise

do Ambiente Interno.

Capítulo III - Planejamento Estratégico propriamente dito (Objetivos e Estratégias).

Capítulo IV - Plano de Expansão.

Capítulo V – Referências.

O Capítulo III que trata do plano propriamente dito foi organizado segundo a Lei

nº 10.861/2004, a qual define o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), já que a melhor forma de planejar alguma coisa é saber as regras de como

a mesma será avaliada. São estas as dez dimensões da Lei que compreende ao SINAES:

Dimensão I – Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

Dimensão II – A Política para o Ensino, a Pesquisa, a Pós-Graduação, e a

Extensão

II.1. Ensino

II.2. Ensino de pós-graduação

II.3. Pesquisa

II.4. Extensão

II.5. Educação a distância

II.6. Educação continuada

Dimensão III – Política institucional de responsabilidade social

Dimensão IV – Política institucional de comunicação com a sociedade

Dimensão V – Política de gestão de recursos humanos

Dimensão VI – Política de organização e gestão institucional

Dimensão VII – Política de gestão da infraestrutura física e acadêmica

Dimensão VIII – Política de planejamento e avaliação institucional

Dimensão IX – Política de atendimento a estudantes e egressos

Dimensão X – Política de gestão financeira e orçamentária

Para que haja a incorporação da cultura do planejamento e da avaliação no

âmbito desta Instituição faz-se necessário a existência de uma Comissão Técnica

vinculada a Pró- Reitoria de Planejamento objetivando não haver solução de

continuidade das ações, bem como manter, permanentemente, o processo de

planejamento e avaliação.

Por fim, como instrumento de gestão e negociação interna, dois pressupostos

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são fundamentais:

I. Que a descentralização do orçamento da UDESC, para os diferentes Centros

seja com base no plano de ações do ano correspondente;

II. Que o crescimento da UDESC, expresse uma visão global da Universidade e

não o desejo de um determinado segmento.

SEBASTIÃO IBERES LOPES MELO

Presidente da Comissão de Sistematização

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LISTA DE SIGLAS

ACAFE - Associação Catarinense das Fundações Educacionais do Estado de Santa Catarina AMPESC - Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de SC CAPES - Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior CAV - Centro de Ciências Agroveterinárias CBBU - Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias CCT - Centro de Ciências Tecnológicas CEART - Centro de Artes CEFID - Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos CEO - Centro Educacional do Oeste CEAD - Centro de Educação a Distância CEFET - Centro Federal de Educação Tecnológica CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina CFE - Conselho Federal de Educação CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONSUNI - Conselho Universitário DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais DE - Dedicação Exclusiva EAD - Educação a Distância ESAG/CCA - Centro de Ciências da Administração ENC - Exame Nacional de Cursos ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ESMEVE - Escola Superior de Medicina Veterinária FAED/CCE - Centro de Ciências da Educação FEJ - Faculdade de Engenharia de Joinville FUNCITEC - Fundação de Ciência e Tecnologia (hoje FAPESC – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina) GAB - Gabinete IDH - Índice de desenvolvimento Humano IES - Instituições de Ensino Superior INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional MEC - Ministério da Educação PIB - Produto Interno Bruto PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PNPg - Plano Nacional de Pós-graduação PROBIC - Programa de Bolsas de Iniciação Científica PICDT - Programa Institucional de Capacitação Docente UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina SAAS - Serviço de Atendimento ao Acadêmico e Servidor da UDESC SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina UNICRUZ - Universidade de Cruz Alta

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Crescimento acumulado de matrículas – 1993-2003 – Brasil .......................... 39

Figura 2 – Participação dos setores econômicos no PIB catarinense .............................. 47

Figura 3 – Destino das vendas catarinenses – 2003 ........................................................ 47

Figura 4 – Fotografia do Centro de Artes.......................................................................... 57

Figura 5 – Fotografia do Centro de Ciências da Educação .............................................. 57

Figura 6 – Fotografia do Centro de Educação à Distância ............................................... 60

Figura 7 – Fotografia do Centro de Ciências da Administração ........................................ 61

Figura 8 – Fotografia do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos ............... 62

Figura 9 – Fotografia do Centro de Ciências Agroveterinárias ......................................... 64

Figura 10 – Fotografia do Centro de Ciências Tecnológicas ............................................ 66

Figura 11 – Fotografia do Centro Educacional do Oeste .................................................. 67

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Número de cursos implantados em diferentes períodos na história da universidade ..................................................................................................................... 54

Gráfico 2 – Matrículas em diferentes períodos da história da UDESC entre 1965-2005 .. 70

Gráfico 2.1 – Matrículas na UDESC no período de 1965 a 2005 ..................................... 70

Gráfico 3 – Distribuição dos totais de alunos titulados nos cursos de graduação da UDESC, por centro, em 2005 ........................................................................................... 72

Gráfico 4 – Número de formandos nos cursos graduação da UDESC: 1965–2005 ......... 73

Gráfico 5 – Número de cursos de especialização da UDESC .......................................... 77

Gráfico 6 – Cursos de especialização da UDESC: curso e alunado 1985 -2005 .............. 77

Gráfico 7 – Titulados nos Mestrados da UDESC – 1995 – 2004 ...................................... 79

Gráfico 8 – Titulados nos mestrados da UDESC: 1995 - 2004 ......................................... 79

Gráfico 9 – Número de projetos cadastrado na UDESC, por centro e total na UDESC, período 1991 a 2004. ........................................................................................................ 81

Gráfico 10 – Número de bolsistas com bolsa PROBIC na UDESC: 1994 – 2005 ............ 82

Gráfico 11 – Número de bolsistas com bolsa PROBIC na UDESC: 1990 – 2005 ............ 83

Gráfico12 – Totais de bolsas PROBIC e PIBIC: 1990 – 2005 .......................................... 84

Gráfico 13 – Atendimentos acadêmicos e servidores da UDESC (SAAS) – 1992-2005 .. 87

Gráfico 14 – Número de eventos apoiados udesc período 1995-2005 ............................. 88

Gráfico 15 – Número de bolsistas de monitoria da UDESC – 1995-2005/1...................... 89

Gráfico 16 – Número de bolsistas de trabalho da UDESC 1991– 2005 ........................... 90

Gráfico 17 – Número de bolsas de apoio discente (trabalho) por centro e total (2003–2005)................................................................................................................................. 91

Gráfico 18 – Número atividades de extensão da UDESC 1994 a 2005 ............................ 92

Gráfico 19 – Atividades de extensão nas diferents categorias e por centro – 2004 ......... 93

Gráfico 20 – Número atividades de extensão nos diferentes centros em 2005 ................ 94

Gráfico 21 – Número de bolsas de extensão período 1994-2005 ..................................... 94

Gráfico 23 – Titulação do corpo docente – UDESC: 1985/1991/20005 ............................ 97

Gráfico 24 – Expansão da infra-estrutura da UDESC, em área construída, em diferentes períodos – 1985, 1991 e 2005 ........................................................................................ 104

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LISTA DE MAPAS

Mapa 1 – A inserção do Sistema ACAFE no mapa de SC ............................................... 36

Mapa 2 – A inserção da rede de IES da AMPESC no mapa de SC ................................. 36

Mapa 3 – Santa Catarina e seus complexos industriais ................................................... 48

Mapa 4 – Principais aglomerações em Santa Catarina Mapa .......................................... 49

Mapa 5 – Arranjos Produtivos Tradicionais ...................................................................... 50

Mapa 6 – Arranjos Produtivos Emergentes ...................................................................... 50

Mapa 7 – Descentralização Administrativa do Governo de SC......................................... 51

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Número de Instituições de Educação Superior no Brasil e Santa Catarina, por Organização Acadêmica, segundo a Categoria Administrativa das IES – 2003 ............... 37

Quadro 2 – Cursos de Graduação Presencial (Brasil & Santa Catarina): Cursos/Vagas/Matrículas/Formandos ............................................................................... 38

Quadro 3 – Brasil e SC – Pós-Graduação "Stricto Sensu" – 2004 ................................... 41

Quadro 4 – Número total de funções em exercício e afastados em 30/06 por organização academica, regime de trabalho e grau de formação, segundo categoria administrativa das IES 2003 ........................................................................................................................... 42

Quadro 5 – Recursos Humanos – técnico- administrativo - Brasil e Santa Catarina- 2003 .......................................................................................................................................... 43

Quadro 6 – Indicadores de desenvolvimento - Posicionamento de SC dentre os Estados da Federação .................................................................................................................... 45

Quadro 7 – Principais produtos de Santa Catarina ........................................................... 46

Quadro 8 – Participação dos principais segmentos de atividade na indústria de transformação ................................................................................................................... 46

Quadro 9 – Cursos de Graduação do CEART, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 56

Quadro 10 – Cursos de Graduação da FAED, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 58

Quadro 11 – Cursos de Graduação do CEAD, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 60

Quadro 12 – Cursos de Graduação da ESAG, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 61

Quadro 13 – Cursos de Graduação do CEFID, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 62

Quadro 14 – Cursos de Graduação do CAV, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 63

Quadro 15 – Cursos de Graduação do CCT, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 65

Quadro 16 – Cursos de Graduação do CEO, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1 ................................................................................................................. 67

Quadro 17 – Relação candidato/vaga no curso de maior demanda por centro últimos cinco anos - 2001 a 2005 .................................................................................................. 68

Quadro 18 – Matrícula Inicial por Curso (2001/1 a 2005/2) .............................................. 69

Quadro 19 – Fluxo do alunado no ensino à distância (1999-2004) ................................... 71

Quadro 20 – Alunos formados da UDESC – 1965/2005 ................................................... 71

22

Quadro 21 – Distribuição dos números totais de titulados nos cursos da UDESC 1965 – 2005/1 ............................................................................................................................... 72

Quadro 22 – UDESC – ENC/ “Provão” 2003 .................................................................... 74

Quadro 23 – UDESC - ENADE 2004 ................................................................................ 75

Quadro 24 – Cursos seqüências em 2005 ........................................................................ 75

Quadro 25 – Cursos de Especialização da UDESC: 1965 –2005* ................................... 76

Quadro 26 – Mestrados na UDESC – 1995-2006 ............................................................. 78

Quadro 27 – UDESC: IES, Programas, Áreas e Conceitos – 2006 .................................. 80

Quadro 28 – UDESC – Projetos de Pesquisa – 1999/2005 .............................................. 80

Quadro 29 - Número de bolsistas com bolsa PROBIC na UDESC 1994 -2005 ................ 82

Quadro 30 – Distribuição do número de bolsa PIBIC – CNPq nos diferentes centros da UDESC (1990-2005) ......................................................................................................... 83

Quadro 31 – Totais de bolsas PROBIC e PIBIC 1990 a 2005 .......................................... 84

Quadro 32 – Iniciação Científica da UDESC – 1990/2005 ................................................ 85

Quadro 33 – Serviço de Atendimento ao Acadêmico e ao Servidor – SAAS, 1992 a 2005 .......................................................................................................................................... 86

Quadro 34 – Número de eventos apoiados pela coordenadoria de apoio a comunidade Universitária ...................................................................................................................... 87

14 ...................................................................................................................................... 87

Quadro 35 – Apoio à comunidade universitária – 2004 .................................................... 88

Quadro 36 – Número de bolsas de apoio discentes disponibilizadas pela UDESC – 1993–2002 .................................................................................................................................. 90

698 .................................................................................................................................... 90

Quadro 37 – Distribuição das bolsas de apoio discente, por centro e total 2003 a 2005 .. 90

Quadro 38 – Atividades de Extensão na UDESC (1994 a 2005) ...................................... 91

369 .................................................................................................................................... 91

Quadro 39 – Público alvo das atividade/vínculo/pessoal em 2004 ................................... 92

Quadro 40 – Número de atividades de extensão em 2004 ............................................... 92

Quadro 41 – Número de atividades de extensão em 2005 ............................................... 93

Quadro 42 – Número de bolsas de extensão do período 1994-2005 ............................... 94

Quadro 43 – Recursos destinados ao fundo de apoio a extensão 1994-2006 ................. 95

Quadro 44 – Capacitação docente ................................................................................... 97

Quadro 45 – Titulação do corpo docente efetivo da UDESC 1991/2005/2006 ................. 97

Quadro 46 – Distribuição docente da UDESC: regime de trabalho – 2006/1 ................... 98

Quadro 47 – Programa de capacitação docente da UDESC – 1996 a 2006 .................... 99

Quadro 48 – Corpo Técnico-Administrativo – 2006 .......................................................... 99

Quadro 49 – Biblioteca da UDESC – 2005 ..................................................................... 101

23

Quadro 50 – Total de acervo impresso da(s) biblioteca(s), existentes em 2005, por área de conhecimento do CNPq ............................................................................................. 102

Quadro 51 – Obras em formato digital/eletrônico, existentes em 2005, por área de conhecimento do CNPq .................................................................................................. 102

Quadro 52 – Obras em formato digital/eletrônico on-line (licenciadas pata a Instituição), existentes em 2005, por área de conhecimento do CNPq .............................................. 102

Quadro 53 – Infra-estrutura física da UDESC ................................................................. 103

Quadro 54 – Obras em execução na UDESC – 2005 ..................................................... 105

Quadro 55 – Expansão dos Cursos de Graduação ........................................................ 133

Quadro 56 – Expansão dos Cursos de Graduação – Licenciatura – Bacharelado/ Licenciatura ..................................................................................................................... 133

Quadro 57 – Expansão dos Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – Mestrado ..... 134

Quadro 58 – Expansão Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – Doutorado .......... 134

Quadro 59 – Programas de Residência .......................................................................... 135

Quadro 60 – Criação de Institutos - Institutos de Pesquisa Científica e Tecnológica e de Prestação de Serviços, Consultoria e Assessoria........................................................... 135

24

SUMÁRIO

1 AMBIENTE EXTERNO ................................................................................................. 27

1.1 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO ........................................................................ 31

1.1.1 Invariantes .............................................................................................................. 31

1.1.2 Cenários e Tendências ........................................................................................... 32

1.1.2.1 Macrotendências mundiais .................................................................................. 32

1.1.2.2 Cenário futuro mundial ......................................................................................... 32

1.1.2.3 Tendências Gerais da Educação ......................................................................... 34

1.1.2.4 O futuro da educação enquanto processo ensino-aprendizagem ........................ 34

1.2 PERFIL DO ENSINO SUPERIOR – BRASIL & SANTA CATARINA .......................... 35

1.2.1 Instituições de Ensino Superior ............................................................................... 35

1.2.2 Cursos de Graduação: vagas – matrículas - formandos ......................................... 37

1.2.3 Cursos de Graduação a Distância .......................................................................... 40

1.2.4 Cursos Seqüenciais ................................................................................................ 40

1.2.5 Pós-graduação ........................................................................................................ 40

1.2.6 Recursos Humanos ................................................................................................. 41

1.2.6.1 Corpo técnico-administrativo ................................................................................ 43

1.2.7 Legislação do Ensino Superior e outros referenciais .............................................. 43

1.3 INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS DE SANTA CATARINA .............................. 44

1.3.1 Arranjos produtivos ................................................................................................. 48

1.3.1.1 Complexo Industrial do Estado de SC ................................................................. 48

1.3.1.2 Principais Aglomerações por Micro-região ........................................................... 49

1.3.2 Descentralizacão Administrativa do Governo de Santa Catarina ............................ 51

1.4 POSICIONAMENTO DA UDESC FRENTE AO SEU ENTORNO .............................. 52

2 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO DA UDESC ......................................................... 53

2.1 ANÁLISE INSTITUCIONAL ........................................................................................ 54

2.1.1 Ensino de Graduação ............................................................................................. 54

2.1.1.1 Histórico da Criação dos Cursos .......................................................................... 54

2.1.1.2 Relação Candidatos/Vaga ................................................................................... 68

2.1.1.3 Número de Alunos Matriculados .......................................................................... 68

2.1.1.4 Graduação a Distância ......................................................................................... 71

2.1.1.5 Alunos Diplomados nos Cursos Presenciais ........................................................ 71

2.1.1.6 Fluxo de Alunos por Curso/Centro – Desempenho dos Cursos ........................... 73

25

2.1.1.7 O Exame Nacional de Cursos (ENC) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) ........................................................................................................ 74

2.1.2 Cursos Seqüenciais ................................................................................................ 75

2.1.3 Ensino de Pós-graduação ....................................................................................... 76

2.1.3.1 Cursos de Especialização (Pós-graduação “lato sensu”) ..................................... 76

2.1.3.2 Cursos de Mestrado (pós-graduação stricto sensu)............................................. 78

2.2 ATIVIDADES DE PESQUISA .................................................................................... 80

2.2.1 Institucionalização da Pesquisa .............................................................................. 80

2.2.2 Iniciação Científica .................................................................................................. 81

2.3 ATIVIDADES DE EXTENSÃO E APOIO A COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA .......... 86

2.3.1 Atendimento ao Acadêmico e ao Servidor .............................................................. 86

2.3.2 Apoio à Comunidade Universitária .......................................................................... 88

2.3.3 Bolsas de Apoio Discente (antiga bolsa de trabalho) .............................................. 89

2.4 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................... 96

2.4.1 Corpo Docente ........................................................................................................ 96

2.4.1.1 Qualificação Docente ........................................................................................... 96

2.4.1.2 Regime de Trabalho e Dedicação à Instituição .................................................... 98

2.4.1.3 Programa de Capacitação Docente – 1996/2005 ................................................ 98

2.4.2 Corpo Técnico-administrativo ................................................................................. 99

2.5 BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA ............................................................................... 100

2.6 INFRA-ESTRUTURA ............................................................................................... 103

2.7 POSICIONAMENTO DA UDESC PERANTE A ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO ........................................................................................................................................ 107

3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA UDESC ......................................................... 108

3.1 IDENTIDADE INSTITUCIONAL E POLÍTICAS ........................................................ 109

3.1.1 MISSÃO ................................................................................................................ 109

3.1.2 Política de Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão ................................... 113

3.1.3 Política Institucional de Responsabilidade Social ................................................. 118

3.1.4 Política Institucional de Comunicação Social ........................................................ 118

3.1.5 Política de Gestão de Pessoas ............................................................................. 118

3.1.6 Organização e Gestão Institucional ...................................................................... 119

3.1.7 Política de Gestão de Infra-Estrutura .................................................................... 119

3.1.8 Política de Planejamento e Avaliação Institucional ............................................... 119

3.1.9 Políticas de Atendimento a Estudantes e Egressos .............................................. 119

3.1.10 Política de Gestão Financeira e Orçamentária ................................................... 120

3.2 PLANO DE AÇÕES POR DIMENSÕES DO SINAES .............................................. 120

26

3.2.1 Dimensão I – Missão E Plano De Desenvolvimento Institucional ......................... 121

3.2.2 Dimensão II – Política de Ensino de Graduação, Pósgraduação, Pesquisa e Extensão ......................................................................................................................... 122

3.2.3 Dimensão III – Política Institucional de Responsabilidade Social ......................... 126

3.2.4 Dimensão IV – Política Institucional de Comunicação com a Sociedade ............. 127

3.2.5 Dimensão V – Política de Gestão de Pessoas ...................................................... 128

3.2.6 Dimensão VI – Política de Organização e Gestão Institucional ............................ 128

3.2.7 Dimensão VII – Política de Gestão da Infra-Estrutura Física e Acadêmica .......... 129

3.2.8 Dimensão VIII – Política de Planejamento e Avaliação Institucional ..................... 129

3.2.9 Dimensão IX – Política de Atendimento a Estudantes e Egressos ....................... 130

3.2.10 Dimensão X – Política de Gestão Financeira e Orçamentária ............................ 131

4 PLANO DE EXPANSÃO 2005 – 2025 ........................................................................ 132

REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 136

27

1 AMBIENTE EXTERNO

Inspirando-se na Doutrina da CEPAL – Comissão Econômica para a América

Latina, o Governo do Estado criou em 1965 a Universidade para o Desenvolvimento

do Estado de Santa Catarina (UDESC), concebendo-a como uma instituição

vocacionada à preparação dos recursos humanos necessários ao desenvolvimento

integral e integrado do Estado de Santa Catarina, cuja carência era um dos fatores

limitantes à dinamização do processo de desenvolvimento estadual.

As respostas a esse desafio foram consubstanciadas nas Unidades de Ensino

distribuídas em três campi que, no decorrer dos anos, passaram a responder não só a

esses, mas também as demais expectativas e necessidades da sociedade moderna.

A criação e a implementação das Unidades de Ensino Superior do Estado,

foram distribuídas em três regiões (Florianópolis, Joinville e Lages), caracterizando uma

política de “campi “vocacionados, tendo por objetivos:

a. qualificar pedagogicamente para o magistério e para os estudos e pesquisas

educacionais, que detectassem e apresentassem soluções aos problemas

educacionais;

b. suprir de profissionais qualificados à administração pública e às empresas

catarinenses, em processo de expansão e modernização, bem como de

estudos e pesquisas visando à modernização da administração e de gerência;

c. atender ao crescimento industrial, especialmente no setor metal-mecânico,

igualmente carente de recursos humanos especializados;

d. responder à necessidade de se dinamizar e modernizar a agricultura e a

pecuária do Estado.

Foi implantada, inicialmente, a Faculdade de Educação (FAED) em 1964, visando

à qualificação pedagógica para o magistério e o desenvolvimento de estudos e pesquisas

educacionais, que detectassem e apresentassem soluções aos problemas da educação.

Autorizada a funcionar em 1965, a Escola Superior de Administração e

Gerência (ESAG) destinava-se a suprir a falta de profissionais qualificados para as

empresas catarinenses em processo de expansão, bem como a necessidade de

estudos e pesquisas visando à modernização da Administração e Gerência.

A Faculdade de Engenharia de Joinville (FEJ) foi autorizada a funcionar em

1965, visando à formação de técnicos para o desenvolvimento de atividades de

Engenharia dos setores públicos e privados.

28

Em 20 de maio de 1965 o Decreto nº SE 2.802 criou a Universidade incorporando

as escolas superiores existentes. No mesmo ano, com base no artigo 79 da Lei nº

4.024/61 e no Parecer do Conselho Estadual de Educação, o Governo do Estado, pelo

Decreto nº SE 3.354/65, aprovou o Estatuto da UDESC.

A Escola Superior de Medicina Veterinária (ESMEVE), autorizada a funcionar

em 1972, destinou-se à formação de técnicos para o desenvolvimento de atividades

do setor primário da economia, da mesma forma que o Curso de Agronomia,

autorizado a funcionar em 1979.

Em 1980 foi criado, em Lages, o Centro de Ciências Agro - veterinárias (CAV),

congregando os Cursos de Medicina Veterinária e Agronomia, tendo por objetivo a

formação de profissionais do setor agropecuário, possibilitando a utilização de meios de

produção mais adequados à melhoria das condições de vida do homem do campo e,

consequentemente, o aumento da produtividade.

A Escola Superior de Educação Física, autorizada a funcionar em 1973, foi

implantada visando à formação de professores de Educação Física para o

desenvolvimento de atividades de ensino e de desportos na rede educacional pública e

privada.

Em 1985, foi criado o Centro de Artes, que incorporou o Curso de Educação

Artística, com as habilitações em Artes Plásticas, Desenho e Música, até então em

funcionamento na Faculdade de Educação. Em 1986, foi implantada a habilitação em

Artes Cênicas.

Em 1973 foram iniciados esforços para o reconhecimento da UDESC, ocasião

em que o processo foi protocolado no Conselho Federal de Educação (CFE). Entretanto,

o processo não chegou a ser analisado face aos estudos para a mudança da legislação.

A partir de 1982, havendo uma nova legislação sobre Universidades, que

contemplava a configuração da UDESC, reiniciou-se o trabalho para o seu

reconhecimento junto ao CFE, que culminou com a Portaria Ministerial nº 893, de

11.11.85, publicada no Diário Oficial da União em 26.11.85.

A partir de outubro de 1990, com a Lei nº 8.092 de 01.10.90, que transforma a

Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina é transformada em

Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), fundação pública

mantida pelo Estado, vinculada à Secretaria de Educação, com patrimônio e receita

próprios, autonomia didático-científica, administrativa, financeira, pedagógica e

disciplinar, observada, no que for aplicável, a organização sistêmica estadual. Como

29

ente jurídico próprio, goza do princípio constitucional da autonomia universitária.

Com a transformação em fundação pública, passou a UDESC a ser regida por

seu Estatuto, aprovado pelo Decreto nº 6.401, de 28.12.90.

a) Personalidade Jurídica - Fundação dotada de Personalidade Jurídica de Direito Público, tem jurisdição em todo o território catarinense, sede e foro na cidade de Florianópolis. É regida por Estatuto próprio, aprovado pelo Decreto Estadual nº 4.184, de 06 de abril de 2006 e pela legislação que lhe for aplicável.

b) Dependência Administrativa – Sendo uma fundação pública constituída e mantida pelo Estado, sua dependência administrativa é estadual.

c) Registro Público da UDESC – Registrada sob nº 1.716, fls. 239 (verso) do livro A-16 de pessoas jurídicas em 17.04.91, no Cartório Farias, Florianópolis-SC.

d) Condições fiscais - Imposto de Renda retido na fonte, PASEP e demais recolhi- mentos fiscais e para-fiscais são regularmente recolhidos e contabilizados;

e) Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda: Inscrição nº 83.790.798/0001-11.

Com objetivo de adaptar o seu Estatuto aos princípios e finalidades estabelecidos

na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 (LDB) foi aprovado pelo

Decreto nº 4.184, de 06 de abril de 2006 e publicado no Diário Oficial do Estado de

Santa Catarina nº 17.859, de 06 de abril de 2006 o novo Estatuto da UDESC.

Consolidando-se como universidade, a UDESC vem evoluindo do seu objetivo

inicial de formar e qualificar recursos humanos para colocar em prática o princípio

constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

UDESC, ao completar seus 40 (quarenta) anos de criação, busca sintetizar em

números, quadros e gráficos o seu balanço social do período. Para destacar datas-

base ao longo dessa história, foram eleitas as seguintes: criação da Universidade (1965),

reconhecimento da Universidade pelo CFE (1985), transformação da Instituição em

Fundação UDESC (1990), o ano de 2005 (40º aniversário de criação) e o ano de 2006

com a aprovação do Estatuto e do novo Plano de Carreiras. – Lei 345/2006 – que

dispõe sobre o Plano de Carreiras dos Servidores da Fundação Universidade do

Estado de Santa Catarina - UDESC e adota outras providências.

30

HISTÓRICO DA UDESC

1990

2000

1980

2000: Credenciamento do Curso de Graduação em Pedagogia, modalidade a distância, pelo MEC. A UDESC é a primeira universidade brasileira autorizada a atuar no sistema bimodal (presencial e a distância). 2000: Implantação dos Cursos de Design Gráfico e Design Industrial (CEART). 2002: Criação do Campus Oeste - CEO, em Chapecó, Resolução n° 54/2002 –CONSUNI. 2002: Implantação dos Cursos de Engenharia da Produção e Sistemas, em Joinville, e de Tecnologia de Sistemas de Informação, em Joinville e São Bento do Sul (CCT). 2002: Implantação de nova

turma no Curso de Administração (ESAG), no turno vespertino. 2003: Implantação de nova turma no Curso de Medicina Veterinária (CAV), no turno vespertino/noturno. 2004: Implantação dos Cursos de Zootecnia, em Chapecó, de Enfermagem, em Palmitos, e de Engenharia de Alimentos, em Pinhalzinho (CEO). 2004: Implantação do Curso de Administração de Serviços Públicos, em Florianópolis e Balneário Camboriú (ESAG). 2004: Implantação do

Curso de Engenharia Florestal (CAV).

1970

1990: Implantação do Curso de Licenciatura em História (FAED), hoje com formação simultânea em Licenciatura e Bacharelado. 1990: Transformação da

Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina em Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Lei nº 8.092, de 01.10.90 (desvinculando-a da FESC), caracterizada como fundação pública mantida pelo Estado e vinculada à Secretaria de Educação, gozando do princípio constitucional da autonomia universitária. 1990: Aprovação do novo Estatuto da UDESC, Decreto nº 6.401, de 28.12.90. 1994: Implantação dos Cursos de Bacharelado em Artes Plásticas, opções Pintura/Gravura ou Escultura/Cerâmica (hoje habilitação única) e de Bacharelado em Música, opções Piano ou Violino (CEART). 1994: Implantação do Curso de Fisioterapia (CEFID). 1994: Implantação dos Cursos de Licenciatura em Física, em Joinville, e de Tecnologia Mecânica – Produção Industrial de Móveis, em São Bento do Sul (CCT). 1996: Implantação dos Cursos de Moda e de Desenho Industrial - este extinto, dando lugar hoje aos cursos de Design Gráfico e Design Industrial

(CEART). 1996: Implantação do Curso de Ciências da Computação (CCT). 1999: Criação do Centro de Educação a Distância, com o Curso de Graduação em Pedagogia - pioneiro no Brasil -, abrangendo 14 Municípios (depois expandido para 161).

1960

1980: Implantação do Curso de Agronomia (CAV). 1980: Criação do Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV (Lages), congregando os Cursos de Medicina Veterinária e de Agronomia. 1982: Reinício do processo

de reconhecimento da UDESC junto ao CFE. (Entra em vigor a nova legislação sobre universidades, contemplando a configuração da UDESC). 1985: Criação do Centro de Artes - CEART, que incorporou o Curso de Educação Artística (até então ofertado na FAED), com habilitações em Artes Plásticas, Desenho e Música. 1985: Reconhecimento da UDESC - Portaria Ministerial nº 893 de 11.11.85 (Diário Oficial da União/26.11.85). 1986: Criação da habilitação em Artes Cênicas do Curso de Educação Artística (CEART). 1988: Transformação do

Curso de Estudos Sociais nos Cursos de História e de Geografia (FAED). 1988: Implantação do Curso de Tecnologia em Processamento de Dados (CCT) - extinto. 1989: A UDESC passa a oferecer ensino totalmente gratuito a partir da promulgação da Constituição Estadual. O Artigo 39, caput, do Ato

das Disposições Constitucionais Transitórias define que a “[...] UDESC será organizada sob a forma de fundação pública mantida pelo Estado, devendo seus recursos ser repassados em duodécimos”. 1989: Implantação do Curso de Licenciatura em Geografia (FAED), hoje também com Bacharelado.

1972: Implantação do Curso de Engenharia Elétrica (FEJ). 1972: Criação da Escola Superior de Medicina Veterinária – ESMEVE, em Lages, atual Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV. 1973: Implantação do Curso de Medicina Veterinária (ESMEVE). 1973: Criação da Escola Superior de Educação Física – ESEF, em Florianópolis, atual Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos – CEFID, com o Curso de Educação Física. 1973: Processo de reconhecimento da UDESC protocolado no Conselho Federal de Educação (CFE). (O processo é analisado apenas a partir de 1982, face a mudança da legislação). 1974: Implantação dos Cursos de Licenciatura em Educação Artística, Licenciatura em Estudos Sociais e Biblioteconomia (FAED). 1975: Implantação do Curso de Engenharia Mecânica (FEJ). 1979: Implantação do

Curso de Engenharia Civil (FEJ).

1963: Criação da Faculdade de Educação – FAED (a primeira do Brasil), em Florianópolis. 1964: Implantação do Curso de Pedagogia (FAED). 1965: Criação da Faculdade de Engenharia de Joinville – FEJ (atual CCT), com o Curso de Engenharia de Operações (já extinto). 1965: Criação da Escola Superior de Administração e Gerência – ESAG, em Florianópolis. 1965: Criação da Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina- UDESC, incorporando as escolas superiores existentes. Decreto nº 2.802 do Governo do Estado, de 20.05.65 – a UDESC é concebida “[...] como uma instituição vocacionada à preparação dos recursos humanos necessários ao desenvolvimento integral e

integrado do Estado de Santa Catarina”. 1965: Aprovação do Estatuto da UDESC - Decreto nº 3.354/65 do Governo do Estado – mantida pela Fundação Educacional de Santa Catarina – FESC. 1966: Implantação do Curso de Administração (ESAG).

31

1.1 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

A ANÁLISE AMBIENTAL EXTERNA proporciona uma visão completa do contexto

no qual a UDESC está inserida, incluindo aspectos macroambientais (questões políticas,

legais, demográficas, sociais, econômicas e educacionais, além de cenários e

tendências), bem como aqueles mais diretamente relacionados ao setor educacional,

como a realidade da educação superior no Estado de Santa Catarina e no contexto

brasileiro.

O Diagnóstico Estratégico, por sua vez, identifica as INVARIANTES DO

MACROAMBIENTE consideradas condicionantes, tendências e cenários para o

horizonte abrangido, a saber, 2005-2025.

Em sua parte final a ANÁLISE AMBIENTAL REGISTRA as Macrotendências

Mundiais, destacando-se o cenário futuro mundial, as tendências gerais da educação e o

futuro da educação enquanto processo ensino-aprendizagem.

Como destaque deve ser apontado o tópico “Santa Catarina – Indicadores do

Estado e os Arranjos Produtivos e Educação”, no qual são abordados os complexos

industriais catarinenses, as principais aglomerações por microrregião e os arranjos

produtivos tradicionais e emergenciais, e sua relação com a educação superior.

1.1.1 Invariantes

Nesta perspectiva há necessidade de considerar as invariantes relacionadas ao

macroambiente e uma análise do ensino superior brasileiro.

Invariantes relacionadas ao Macroambiente

Envelhecimento da população e mudanças no perfil demográfico

Reestruturação produtiva e interiorização do desenvolvimento da economia

Mudança nas relações de trabalho

Modernização da infraestrutura econômica

Redefinição do papel do Estado

Invariantes relacionadas ao ensino superior brasileiro

Forte expansão e diversificação da demanda de ensino superior

Valorização da educação como instrumento de mobilidade social

32

Deselitização do ensino superior: o crescimento no número de estudantes

economicamente menos favorecidos

Maior presença de ‘alunos não tradicionais’ (ou adultos profissionais) no

ensino superior

Diversificação do sistema de ensino superior Especialização das Instituições

(IES) Crescimento da educação executiva ou de gestão

Multiplicação de novos produtos e serviços associados ao ensino

Expansão da oferta de produtos ‘in company’

Presença de novos atores no contexto das instituições de ensino superior

Acirramento da concorrência

Crescimento das Universidades Corporativas

Aumento das ações no campo da defesa do consumidor aplicadas às

instituições de ensino superior

Valorização social da interdisciplinaridade e do “espírito empreendedor” como

atributos da formação universitária

Maior controle do Estado sobre as instituições filantrópicas com impacto nas

instituições de ensino superior

Consolidação da cultura da avaliação

1.1.2 Cenários e Tendências

Para completar a ANÁLISE AMBIENTAL considera-se pertinente verificar os

cenários e tendências, nas perspectivas de cenário futuro mundial, tendências gerais da

educação e o futuro da educação enquanto processo ensino-aprendizagem.

1.1.2.1 Macrotendências mundiais

Considerar:

1. Cenário futuro mundial

2. Tendências gerais da educação

3. O futuro da educação enquanto processo ensino-aprendizagem

1.1.2.2 Cenário futuro mundial

33

1) A economia do mundo desenvolvido ficará excepcional.

2) A tecnologia aplicada à manufatura vai aumentar os indicadores de

produtividade e reduzir os custos unitários dos produtos.

3) Significativa diminuição da interferência dos governos na economia.

4) A estabilidade do crescimento econômico fará o mundo tender a adotar

posições políticas de centro.

5) As rupturas tecnológicas irão acontecer cada vez mais rapidamente.

6) Os telefones serão poliglotas e permitirão uma conversa entre pessoas nas

suas línguas de origem.

7) As profissões tenderão a ser desregulamentadas.

8) As altas taxas de expectativa de vida dos seres humanos provocaram um fato

positivo surpreendente: 80% de todos os grandes nomes no último século ainda estão

vivos e produtivos.

9) As previsões pessimistas de falta de alimentos não ocorrerão.

10) Nos próximos 15 anos, 75% dos alimentos vendidos no mundo virão de

sementes aprimoradas geneticamente (Bioengenharia).

11) As instituições estão convergindo para uma distribuição bimodal – fusões

de grandes empresas e proliferação das pequenas empresas.

12) Crescimento populacional nos países menos desenvolvidos e o respectivo

declínio nos países mais desenvolvidos - aumento dos fluxos migratórios de um para

outro.

13) Redução significativa da população dos países desenvolvidos, como Japão,

Alemanha, Itália e Rússia.

14) Expectativa de vida da população dos países desenvolvidos cresce ainda mais

em consequência da medicina preventiva e do maior cuidado das pessoas com a

própria saúde.

15) O crescimento da indústria da informação está criando uma sociedade

global dependente do conhecimento (telecomunicação e informação).

16) Crescimento no número de trabalhadores do conhecimento.

17) O surgimento de empresas com origens étnicas diferentes - fluxo da

população mundial qualificada.

18) Criação de novas culturas sociais híbridas.

19) Valorização da autoconfiança e da cooperação.

34

20) Aumento no número de empreendedores.

21) Mudança no perfil das férias: mais curtas e múltiplas.

22) Aumento na demanda por serviços orientados para a família e para o

cuidado com a criança.

1.1.2.3 Tendências Gerais da Educação

1) Sociedade do conhecimento – educação permanente e de formatos

diversificados.

2) Educação continuada – demanda crescente.

3) Educação corporativa – expansão.

4) Presença da tecnologia na educação – e-learning, tecnologias interativas.

5) Avaliação de resultados.

6) Desvalorização do diploma universitário – a pesquisa e a formação de

docentes como papel das IES públicas.

7) Universidades virtuais.

8) Despreocupação com o ‘reconhecimento oficial’ – instituições de ensino.

9) Crescimento do setor educacional.

10) Aumento da concorrência e/ou complementação – instituições tradicionais e

novas modalidades de ensino.

11) Diversificação da oferta de serviços educacionais.

12) Marketing educacional.

1.1.2.4 O futuro da educação enquanto processo ensino-aprendizagem

1) Diminuição da duração dos cursos no ensino superior.

2) Personalização do ensino e flexibilização dos currículos.

3) Interatividade – diferentes atores e segmentos.

4) Customização de cursos.

5) Aplicabilidade do conhecimento – influência sobre a organização das IES.

6) Diminuição do número de professores com dedicação integral.

7) Da prática para a teoria – aplicação (PBL)

8) Fim das provas e testes de inteligência.

9) Gigantesco crescimento na educação de crianças de 0 a 3 anos.

35

10) Escola básica com formação integral (até 18 anos).

11) Papel das escolas de ensino básico – redefinição de papéis e objetivos.

12) Fim da escola pública.

13) Novo perfil do professor – “estrategista da aprendizagem”.

1.2 PERFIL DO ENSINO SUPERIOR – BRASIL & SANTA CATARINA

1.2.1 Instituições de Ensino Superior

A educação superior catarinense compreende instituições públicas e gratuitas, a

saber: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), CEFET, Universidade do Estado

de Santa Catarina (UDESC), a Associação Catarinense das Fundações Educacionais

(ACAFE) que tem origem comunitária municipal e uma rede de Instituições de Ensino

Superior (IES) privadas. Estas últimas, juntamente com a UFSC e o CEFET pertencem

ao sistema federal de ensino. A UDESC e as demais fundações institucionais, por serem

de origem estadual ou municipal, compreendem o sistema estadual de ensino superior,

cujo órgão regulador é o Conselho Estadual de Educação.

O sistema ACAFE, o qual completou 30 anos em 2004, forma territorialmente a

mais abrangente rede de educação superior de Santa Catarina, estando presente em 126

cidades catarinenses, como pode ser visualizado no Mapa 1. Prevalece o modelo de IES

multicampi. A UFSC se concentra na capital do Estado, desenvolvendo tão somente

programas emergenciais fora da sede. Por sua vez, um conjunto de IES, num total de 46

e presente em 21 municípios, têm sua distribuição geográfica ilustrada no mapa da

AMPESC. A concentração se dá na Grande Florianópolis e norte/nordeste do Estado. A

UDESC é membro nato da Associação Catarinense das Fundações Educacionais de

Santa Catarina (ACAFE) e, desde a sua criação em 1965, foi concebida como

universidade multicampi, estando hoje presente em quatro regiões do Estado, a saber:

norte/nordeste (Joinville/São Bento do Sul), planalto serrano (Lages), oeste catarinense

(Chapecó/Palmitos/Pinhalzinho) e capital do Estado, Florianópolis (Mapa 2).

36

Mapa 1 – A inserção do Sistema ACAFE no mapa de SC

Mapa 2 – A inserção da rede de IES da AMPESC no mapa de SC

Com base no CENSO 2003 (INEP/MEC), por organização acadêmica e segundo a

categoria administrativa, tem-se no Estado de SC um total de 81 IES, sendo 12

universidades (1 federal – UFSC, 1 estadual – UDESC e 10 fundacionais), 3 centros

universitários (2 fundacionais e 1 particulares), 2 faculdades integradas, 51 faculdades,

37

escolas e institutos, todas elas IES privadas, e 13 centros de educação tecnológica,

destacando-se dentre esses últimos o CEFET (federal). Portanto, à exceção da UFSC,

UDESC e CEFET, as demais IES são municipais, comunitárias ou privadas.

Já no início de 2005, o INEP aponta para um crescimento expressivo no número

de instituições, a saber, ampliou-se de 81 para 103 IES no Estado de SC, concentrando-

se no setor privado, onde se passou de 51 para 61 faculdades isoladas e de 13 para 25

centros de educação tecnológica. Registre-se que, somente o Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (SENAI) é responsável pela oferta de 36 cursos superiores de

tecnologia. O Quadro 1 a seguir informa sobre o número de IES no Brasil e em SC com

destaque o crescimento do número de IES em SC.

Quadro 1 – Número de Instituições de Educação Superior no Brasil e Santa Catarina, por Organização Acadêmica, segundo a Categoria Administrativa das IES – 2003

INSTITUIÇÕES

Número de Instituições de Educação Superior no Brasil e Santa Catarina, por Organização Acadêmica, segundo a Categoria Administrativa das IES – 2003

Brasil & Santa Catarina / Categoria Administrativa

Instituições

Total Geral Universidades Centros

Universitários Faculdades Integradas

Faculdades, Escolas e Institutos

Centros de Educação

Tecnológica

Censo 2003

INEP 2005

Censo 2003

INEP 2005 Censo 2003

INEP 2005

Censo 2003

INEP 2005

Censo 2003

INEP 2005

Censo 2003

INEP 2005

Brasil 1.859 - 163 - 81 - 119 - 1.403 - 93 -

Pública 207 - 79 - 3 - 4 - 82 - 39 -

Federal 83 - 44 - 1 - 1 - 6 - 31 -

Estadual 65 - 31 - - - - - 26 - 8 -

Municipal 59 - 4 - 2 - 3 - 50 - - -

Privada 1.652 - 84 - 78 - 115 - 1.321 - 54 -

Particular 1.302 - 26 - 47 - 95 - 1.080 - 54 -

Comum./Confes./Filant. 350 - 58 - 31 - 20 - 241 - - -

Santa Catarina [1] 81 103 12 12 2 3 3 2 51 61 13 25

Pública 6 6 5 5 - - - - - - 1 -

Federal 2 2 1 1 - - - - - - 1 -

Estadual 1 1 1 1 - - - - - - - -

Municipal 3 3 3 3 - - - - - - - -

Privada 75 97 7 7 2 3 3 2 51 61 12 24

Particular 61 - 1 1 - - 3 2 45 - 12 -

Comum./Confes./Filant. 14 - 6 6 2 - - - 6 - - -

Fontes: CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 2003 (Out/2004) - MEC/INEP/Deaes e Site MEC/INEP "SiedSup", acesso em 12/12/2004.

1.2.2 Cursos de Graduação: vagas – matrículas - formandos

O CENSO do INEP referente ao ano de 2003 registra, conforme se identifica

no Quadro 2, o panoram a relativo aos cursos de graduação presenciais em Santa

Catarina, somando-se 844 cursos, com 168.896 alunos matriculados e 22.898

concluintes. O quadro a seguir retrata, de forma comparativa (Brasil e SC), a situação

dos cursos de graduação presenciais, matrículas e concluintes.

38

Quadro 2 – Cursos de Graduação Presencial (Brasil & Santa Catarina): Cursos/Vagas/Matrículas/Formandos

CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS

Número de Cursos (30/06), Processos Seletivos, Ingressos, matrículas e Concluintes nos Cursos de Graduação Presenciais, por Organização Acadêmica, segundo a Categoria Administrativa das IES – 2003(*)

Brasil & Santa Catarina / Categoria Administrativa

Número de Cursos Presenciais (em 30/06) Processos Seletivos e Ingressos Matrículas Concluintes

Total

Número de Cursos de Graduação Presenciais (em 30/06) Processos Seletivos[1]

Total Ingressos Totais

[2]

Processos Seletivos Universidades [3]

UN: Ingressos

Totais

Total Geral

UN Total Geral

UN Organização Acadêmica Vagas

Oferecidas Candidatos /

Vagas Ingressos

UN CU FI FEI CET Vagas

Oferecidas Candidatos /

Vagas Ingressos

[1]

Brasil 16.453 9.396 1.618 878 4.066 495 2.002.683 2,4 1.262.904 1.539.859 889.145 3,6 621.727 793.231 3.887.771 2.276.281 528.102 328.100

Pública 5.662 4.920 42 47 339 314 281.163 8,4 267.031 321.117 227.396 9,3 220.650 269.424 1.137.119 985.465 169.038 144.739

Federal 2.392 2.078 7 8 13 286 121.405 10,5 120.512 149.639 109.184 10,5 108.466 136.459 567.850 527.719 84.220 78.454

Estadual 2.788 2.629 - - 131 28 111.863 9,1 108.778 127.789 101.145 9,2 98.605 116.564 442.706 404.821 65.375 58.260

Municipal 482 213 35 39 195 - 47.895 1,7 37.741 43.689 17.067 1,9 13.579 16.401 126.563 52.925 19.443 8.025

Privada 10.791 4.476 1.576 831 3.727 181 1.721.520 1,5 995.873 1.218.742 661.749 1,7 401.077 523.807 2.750.652 1.290.816 359.064 183.361

Particular 6.404 1.615 924 643 3.041 181 1.087.634 1,3 591.959 682.996 253.217 1,4 138.253 161.171 1.475.094 400.791 198.534 72.164

Comum./Confes./ Filant.

4.387 2.861 652 188 686 - 633.886 1,8 403.914 535.746 408.532 1,9 262.824 362.636 1.275.558 890.025 160.530 111.197

Santa Catarina 844 659 26 19 115 25 70.551 2,1 54.306 66.123 43.932 2,7 37.405 46.042 168.896 134.711 22.898 19.771

Pública 250 245 - - - 5 18.749 3,9 15.774 19.157 18.531 3,8 15.557 18.938 63.394 63.203 9.022 9.022

Federal 55 50 - - - 5 4.098 10,0 4.130 4.712 3.880 10,1 3.913 4.493 17.682 17.491 2.684 2.684

Estadual 25 25 - - - - 1.600 4,4 1.595 1.693 1.600 4,4 1.595 1.693 5.837 5.837 765 765

Municipal 170 170 - - - - 13.051 1,9 10.049 12.752 13.051 1,9 10.049 12.752 39.875 39.875 5.573 5.573

Privada 594 414 26 19 115 20 51.802 1,4 38.532 46.966 25.401 1,9 21.848 27.104 105.502 71.508 13.876 10.749

Particular 179 46 - 19 94 20 23.661 1,0 14.640 17.646 1.505 1,4 1.375 1.726 28.737 4.443 2.576 564

Comum./Confes./ Filant.

368 26 - 21 - 28.141 1,8 23.892 29.320 23.896 1,9 20.473 25.378 76.765 67.065 11.300 10.185

Fonte: CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 2003 (OUT./2004) – MEC/INEP/Deaes

Legenda: UN – Universidades; CU - Centros Universitários; FI - Faculdades Integradas; FEI - Faculdades, Escolas e Institutos; CET - Centros de Educação Tecnológica

Notas: [1] Processos Seletivos: Vestibular + Outros Processos Seletivos (Exame Nacional do Ensino Médio / ENEM / Avaliação Seriada no Ensino Médio e Outros Tipos de Seleção)

[2] Todas as formas de ingresso: Processos Seletivos + Outras Formas de Ingresso (Mudança de curso dentro da IES, Transferência, (vindo de outras IES, excluído ex-offício), Transferência ex-offício, Acordos internacionais, Admissão

de diplomados em curso superior, Reabertura de matrícula e Outros tipos de ingresso).

[3] Os dados ref. Organização Acadêmica concentram-se nas universidades. Em Santa Catarina, ainda, merecem destaque os números das FEI, com 17.854 vagas, 10.941 ingressos/processos seletivos e 12.685 ingressos totais.

39

Extrai-se ainda do Quadro 2 que, no Estado de SC, dos 844 cursos apenas

80 eram oferecidos em IES públicas (UFSC, CEFET e UDESC). As matrículas, por sua

vez, totalizavam 168.896 alunos, sendo 17.491 na UFSC, 191 no CEFET e 5.837 na

UDESC, e um total de 3.449 concluintes (765 na UDESC). As vagas públicas, de um

total de 70.551 vagas no Estado, compreendiam tão somente 5.698, sendo 3.880 na

UFSC, 218 no CEFET e 1.600 na UDESC.

O comportamento nacional na expansão de vagas é visualizado pelo INEP na

FIG. 1, identificando-se um crescimento de 34,7% no período 1996-1999 e 64,1% no

período 2000-2003.

Figura 1 – Crescimento acumulado de matrículas – 1993-2003 – Brasil

Os cursos superiores de tecnologia em SC têm presença mais expressiva nos

últimos três anos, contudo são pouco representativos na rede pública (à exceção do

CEFET) e estão computados com os demais cursos de graduação.

40

1.2.3 Cursos de Graduação a Distância

A educação à distância (EAD) em Santa Catarina, em nível de graduação,

está concentrada na UFSC – Formação de Professor de Matemática, com 362 alunos, e

na UDESC

– Pedagogia, com 16.183 alunos. A presença da EAD se dá em 150 municípios

catarinenses.

1.2.4 Cursos Seqüenciais

Os cursos seqüenciais presenciais e à distância estão concentrados em quatro

IES catarinenses, dentre elas a UDESC. Na modalidade “formação específica” presencial

soma-se um total de 21 cursos, com 1.234 matrículas e 766 concluintes em Santa

Catarina, segundo o CENSO de 2003.

1.2.5 Pós-graduação

O Quadro 3 retrata a pós-graduação “stricto sensu” no Brasil e em Santa

Catarina. No Estado destaca-se a UFSC com 47 mestrados acadêmicos, 27

doutorados e 5 mestrados profissionais (dados da Coordenadoria de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Ensino Superior - CAPES/2005). A pós-graduação da UDESC e do

sistema ACAFE também é identificada no mesmo Quadro. Conclui-se que ambos estão

distantes da UFSC, e à UDESC cabe concentrar esforços na verticalização, fazendo

valer sua capacidade instalada sob a forma de infra- estrutura e de docentes com a

titulação de doutor. Na verdade, a PG na UDESC é recente e incipiente. No presente

estão tramitando mais 05 (cinco) novos projetos de mestrado junto a CAPES.

Os conceitos recebidos na avaliação pela CAPES constam da coluna à direita.

Novamente a UFSC desponta com conceitos iguais ou superiores a 4, tanto mestrados

quanto doutorados.

41

Quadro 3 – Brasil e SC – Pós-Graduação "Stricto Sensu" – 2004

Pós-Graduação Stricto Sensu Instituições de Educação Superior, Programas, Áreas e Conceitos dos Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos

(CAPES), por Instituição de Ensino Superior, segundo a Categoria Administrativa das IES em Santa Catarina - 2004

Brasil & Santa Catarina / Categoria Administrativa

Pós-Graduação Stricto Sensu

Instituições de Ensino Superior

Cursos

Áreas [1]

Conceitos CAPES

Total Mestrado

Acadêmico Doutorado

Mestrado Profissional

3 4 5 6 7

Brasil 2.972 1.803 1.037 132 744 956 849 299 124

Pública 1.515

Federal 991

Estadual 516

Municipal 8

Privada 305

Santa Catarina [1] 7 99 65 27 7 32 22 33 12

Pública 92

Federal 1 UFSC[2] 79 47 27 5 42 14 20 33 12

Estadual 1 UDESC 7 6 1 6 6 1

Municipal 2 UNESC 1 1 1 1

UNISUL 1 1 1 1

FURB 4 4 4 4

Privada 2 7

Particular UNIVILLE 1 1 1 1

Comum/Confes/Filant UNIVALI 6 5 1 5 6

onte: CAPES - Site CAPES, acesso em 12/02/2005. [1] Áreas: número das diferentes áreas nas quais estão inseridos os dos cursos/programas. [2] Inclui 23 Programas (conjuntos) de Mestrado Acadêmico+Doutorado, 1 de Mestrado Acadêmico+Mestrado Profissional e 3 de Mestrado Acadêmico+Doutorado+Mestrado Profissional, totalizando 57 cursos dos 80 ofertados pela UFSC.

1.2.6 Recursos Humanos

No Estado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira (INEP- dados de 2003), há um contingente de 13.749 professores atuando no

ensino superior, sendo 1.876 na UFSC, 62 no CEFET e 506 na UDESC. Quanto ao

regime integral somam-se 4.196 professores, 1.522 na UFSC, 62 no CEFET e 441 na

UDESC. Quanto à titulação, acadêmica temos 5.606 mestres e 2.185 doutores no ensino

superior do Estado.

Ao se comparar as duas universidades públicas em 2003, têm-se o seguinte

panorama:

- UFSC: 1.876 docentes, sendo 1.075 doutores (57,3%) e 504 mestres (26,9%)

- UDESC: 506 docentes, sendo 170 doutores (33,6%) e 239 mestres (47,2%)

Entretanto, a UDESC, em 2006 apresenta a seguinte composição (QUADRO 04).

46

Quadro 7 – Principais produtos de Santa Catarina

PRODUTOS/ATIVIDADE PARTICIPAÇÃO

SC/BR RANKING ESTADOS

PRODUTOS/ATIVIDADE PARTICIPAÇÃO

SC/BR RANKING ESTADOS

SAFRA 2003 ABATE E AUTOCONSUMO 2003

Maçã 56,9% 1º Suínos 33,3% 1º

Cebola 34,3% 1º Aves 20,7% 2º

Fumo 32,5% 2º

Alho 12,5% 4º PRODUÇÃO PESQUEIRA 2002 14,92%

Arroz 10,0% 3º (SC: 94,55% prod. bras. Moluscos)

EXTRAÇÃO VEGETAL 2002

Erva-mate cancheada 31,2% 2º PRODUÇÃO DE CARVÃO 2003

Pinhão 51,9% Produção Bruta 58,8% 1º

PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 2002 Produção Beneficiada 46,8% 2º

Mel de Abelha 16,00% 2º

EFETIVO DO REBANHO 2002 SILVICULTURA 2002

Suínos 16,7% 1º Madeira - Tora p/ papel e celulose 14,3%

Aves 17,6% 3º Madeira - Tora p/ outros fins 28,7%

Coelhos 12,8%

Quadro 8 – Participação dos principais segmentos de atividade na indústria de

transformação

GÊNEROS % Sobre Indústria

SC

% Sobre Setor Brasil

GÊNEROS % Sobre Indústria

SC

% Sobre Indústria

SC

Fabricação de produtos alimentícios e bebidas

Fabricação de produtos de madeira 5,85 18,98

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado

13,23 23,50 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos

Fabricação de máquinas e equipamentos Fabricação de produtos

cerâmicos 3,61 21,58

Fabricação de motores, bombas, compressores e equipam. Transmissão

4,85 18,56 Fabricação de produtos de plástico 4,80 10,92

Fabricação de eletrodomésticos 3,99 25,19 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos

Fabricação de produtos têxteis 8,80 16,76 Fabricação de geradores,

transformadores e motores elétricos

3,47 30,46

Confecção de artigos do vestuário e acessórios

7,45 23,38 Fabricação de artigos do mobiliário 3,55 14,03

Finalmente a FIG. 2 identifica a participação dos setores econômicos no PIB

catarinense, destacando-se o setor secundário com 50%.

47

Figura 2 – Participação dos setores econômicos no PIB catarinense

Além da capacidade de produção a FIG. 3 evidencia o destino das vendas

catarinenses em 2003, a saber, 53% para os demais estados da federação e 30%

para oexterior. Além da capacidade de produção a FIG. 3 evidencia o destino das

vendas catarinenses em 2003, a saber, 53% para os demais estados da federação e

30% para o exterior.

Figura 3 – Destino das vendas catarinenses – 2003

48

1.3.1 Arranjos produtivos

1.3.1.1 Complexo Industrial do Estado de SC

O Mapa 3 ilustra a diversificação econômica regional e a representatividade de

cada complexo industrial na economia catarinense. A UDESC possui campus em quatro

dessas regiões econômicas, a saber: norte/nordeste (CCT – Joinville/São Bento do Sul),

planalto serrano (CAV – Lajes), oeste catarinense (CEO – Chapecó/Palmitos/Pinhalzinho)

e capital do Estado (CCA/CCE/CEFID/CEART – Florianópolis).

Mapa 3 – Santa Catarina e seus complexos industriais

49

1.3.1.2 Principais Aglomerações por Micro-região

O Governo do Estado tem se preocupado em alinhar a educação profissional com

a vocação econômica regional catarinense, o que fica reproduzido e visualizado no Mapa

intitulado “Principais Aglomerações em Santa Catarina” (MAPA 4). O estudo visa criar

indicativos para a expansão horizontal e vertical da educação catarinense.

Mapa 4 – Principais aglomerações em Santa Catarina Mapa

Os dois mapas seguintes identificam, em primeiro plano, os “Arranjos Produtivos

Tradicionais” (MAPA 5) e o segundo os “Arranjos Produtivos Emergentes” (MAPA 6). Os

dois mapas seguintes identificam, em primeiro plano, os “Arranjos Produtivos

Tradicionais” (MAPA 5) e o segundo os “Arranjos Produtivos Emergentes” (MAPA 6).

50

Mapa 5 – Arranjos Produtivos Tradicionais

Mapa 6 – Arranjos Produtivos Emergentes

51

1.3.2 Descentralizacão Administrativa do Governo de Santa Catarina

Mapa 7 – Descentralização Administrativa do Governo de SC

52

1.4 POSICIONAMENTO DA UDESC FRENTE AO SEU ENTORNO

A UFSC se destaca pelo número e qualificação de mestrados e doutorados, a

saber: 47 mestrados acadêmicos, 27 doutorados e 05 mestrados profissionais,

confirmando-se como centro de excelência acadêmica.

A UDESC se apresenta como IES de abrangência estadual no ensino de

graduação e com potencialidades para consolidar e expandir sua pós-graduação e

pesquisa institucionalizada, oferecendo 08 mestrados avaliados pela CAPES.

O desafio imediato das universidades públicas é oferecer suporte acadêmico

para o sistema estadual de ensino e para o segmento das IES privadas em expansão no

Estado.

A UDESC foi concebida com a missão de promover “o desenvolvimento do

estado de Santa Catarina”. Às suas unidades de ensino foi delegada a missão de

formar recursos humanos para os três segmentos da economia e para a educação e a

gestão pública, bem como promover a pesquisa e a prestação de serviços através de

seus institutos especializados.

Na condição de Universidade do Estado, cabe à UDESC engajar-se na

perseguição e cumprimento das diretrizes e metas traçadas pelo Plano Nacional de

Educação (Lei n° 10.172 de 09/01/2001). Para tanto são convocados os cursos de

licenciatura existentes bem como é desafiada a Instituição a intervir solidariamente com

as secretarias de educação (estadual e municipais), adotando as estratégias,

metodologias e tecnologias disponíveis.

Os complexos industriais catarinenses tradicionais e os emergentes estão a

requerer o engajamento e o comprometimento da Universidade do Estado na formação

dos quadros técnicos de qualidade superior exigidos no atendimento à demanda social

e econômica e, principalmente, na capacitação institucional para a criação e absorção de

novas tecnologias.

A política de regionalização do atual Governo do Estado estabelece as bases de

um novo modelo de gestão pública descentralizada, exigindo dos demais agentes sociais

à adoção de políticas de interiorização de sua ação. É lançado mais um desafio à

Universidade do Estado.

53

2 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO DA UDESC

A ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO da UDESC sinaliza não só um balanço

social da única universidade estadual em solo catarinense, como também aponta algumas

deficiências e principalmente as qualidades da Instituição identificadoras das suas

potencialidades para enfrentar os desafios futuros contidos no PLANO 20.

Os indicadores positivos elencados resultam do diagnóstico realizado ao longo dos

40 (quarenta) anos de funcionamento da Universidade e de uma avaliação do atual estágio

da Instituição, a saber:

a. Demanda no Concurso Vestibular (processo seletivo) – ressalta uma relação

elevada de candidatos/vaga na maioria absoluta dos cursos.

b. Avaliação no Exame Nacional de Cursos (ENC) e no Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE), considerado de excelência de 10 (dez) cursos

avaliados.

- no “Provão” de 2003 a UDESC obteve 06 (seis) conceitos “A”, 02 (dois) conceitos

“B”, além de um conceito “C” e outro “D”;

- no ENADE de 2004, de 4 (quatro) cursos avaliados (área de Saúde) a UDESC

obteve 01 (um) conceito “5” (nota máxima), 02 (dois) conceitos “4” e um conceito “2”.

c. Crescimento da pós-graduação “stricto sensu”- nos últimos cinco anos foram

aprovados 07 (sete) mestrados pela CAPES, dentre 11 (onze) em funcionamento. Neste ano

de 2005, submeteu-se a CAPES para avaliação mais 03 (três) cursos.

d. Institucionalização da pesquisa – em 2005 materializou-se a constituição de 88

grupos de pesquisa, responsáveis por 234 projetos cadastrados.

e. Dinamismo das atividades extensionistas – em 2004 foram registradas 293

atividades de extensão (programas e projetos), sendo o público-alvo 58.072 participantes.

f. Qualificação do corpo docente – em 2004/2 dos 735 docentes da Universidade

71,8% possuíam o título de mestre e doutor, enquanto que 63% se encontravam em regime

de tempo integral ou de dedicação exclusiva. Esses percentuais evidenciam as

potencialidades da Universidade para a pesquisa e a pósgraduação, sinalizando clima

favorável a verticalização associada à produção científica e tecnológica.

g. Crescimento da infra-estrutura física – no período de 1991 a 2005 a área

construída cresceu de 46.368m2 para 104.595m2, o que um crescimento superior a 100%

nesses 15 últimos anos. No mês de junho de 2005 estavam em construção 13.657,73m2

nas 07 (sete) unidades da UDESC.

54

2.1 ANÁLISE INSTITUCIONAL

A análise institucional que se segue incorpora as supra referidas datas-base no

processo de análise da UDESC, sem deixar de considerar o comportamento das diferentes

atividades da Universidade ao longo do período, que servem como indicadores de seu

desempenho institucional, conforme detalhados a seguir.

2.1.1 Ensino de Graduação

2.1.1.1 Histórico da Criação dos Cursos

Os cursos da UDESC foram criados ao longo dos seus 40 anos de funcionamento.

Em 1965 se implantavam os 03 (três) primeiros cursos, a saber: Pedagogia (1963) na

FAED, Administração (1965) na ESAG e Engenharia de Operações (1965) na FEJ. Em 1985

já estavam funcionando 15, em 1991 eram 16 cursos e em 2005 passou-se para um total de

32 cursos/habilitações, sendo que a maior expansão de cursos é registrada no CCT

(Joinville) e CEART (Florianópolis).

No Gráfico a seguir (GRAF. 1) pode ser visualizado o processo de implantação dos

cursos hoje em funcionamento na Universidade, cuja linha não reflete uma homogeneidade

temporal na expansão do número de cursos.

Gráfico 1 – Número de cursos implantados em diferentes períodos na história da universidade

A partir do princípio de que a Universidade é uma instituição voltada para a busca da

verdade, através do cultivo do saber em suas múltiplas formas, por meio da investigação

55

científica, a UDESC, com sua presença e ação, tem procurado promover a educação

comunicando e difundindo valores de conhecimento, incrementando a formação científica

e o avanço tecnológico.

Fiel ao princípio de sua institucionalização, a Universidade vem intensificando as

relações com as comunidades regional e estadual no sentido de definir demandas,

orientar o perfil de seus cursos e a formação de profissionais, promover e estimular

pesquisa científica e tecnológica, e prestar serviços adequados às necessidades do

Estado Catarinense.

Como única Universidade pública e gratuita mantida pelo Governo do Estado, a

UDESC vem desenvolvendo a cultura, a ciência e a tecnologia em regiões distintas,

através dos seus Campi vocacionados em Florianópolis (com extensão no município de

Camboriú), Lages, Joinville (com extensão no município de São Bento do Sul) e,

recentemente no Oeste Catarinense (nos municípios de Chapecó, Pinhalzinho e Palmitos).

Os Quadros a seguir informam, por Centro, os cursos de graduação em

funcionamento na UDESC, no ano de 2005.

CAMPUS I – FLORIANÓPOLIS

Centro de Artes – CEART

A origem do Centro de Artes está na criação do Curso de Educação Artística,

em 1973, na Faculdade de Educação/FAED. Nesta data foi implantada a

Licenciatura Curta. Ainda para esta primeira turma foi oferecida a Licenciatura em

Artes Plásticas e Música. Em 11 de dezembro de 1985, o CEART foi criado,

oficialmente, com sede no bairro do Itacorubi, oferecendo atualmente 6 Cursos de

graduação sendo eles: Curso de Licenciatura em Educação Artística com Habilitação

em Artes Cênicas, Curso de Licenciatura em Música com opção em piano ou violino,

Curso de Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas,

Curso de Bacharelado em Artes Plásticas, Curso de Bacharelado em Moda com

Habilitação em Estilismo e o Curso de Bacharelado em Design com Habilitação em

Design Gráfico e Design Industrial.

56

Quadro 9 – Cursos de Graduação do CEART, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Educaçao Artística Artes Plásticas 16

Decreto Federal nº 73.259/73, de 06/12/1973

Resolução CONSUNI/UDESC nº 005/86, de 10/04/1986

Decreto Federal nº 81.502, de 30/03/1978

EducaçãoArtística Música 30

Decreto Federal nº 73.259/73, de 06/12/1973

Resolução CONSUNI/UDESC nº 005/86, em 10/04/1986

Decreto Federal nº 81.502, de 30/03/1978

Licenciatura em Música

- 30

Resolução nº 054/2004 – CONSUNI, de 31/08/2004.

Educação Artistica Artes Cênicas 40

Decreto Federal nº 73.259/73, de 06/12/1973

Resolução CONSUNI/ UDESC nº 005/86, em 10/04/1986

Portaria Ministerial (MEC) nº 1.466, de 01/10/1993.

Bacharelado em Música

Opção em Instrumento Piano

7 Resolução CONSUNI/UDESC nº 031/93, de 04/10/1993

Decreto Estadual nº 1.495, de 14/07/2000. Opção em

Instrumento Violino 5

Bacharelado em Moda

Estilismo 45

Resolução CONSUNI/UDESC nº 003/93, de 26/02/1993

Decreto Estadual nº 2.523, de 21/06/2001.

Bacharelado em Artes Plásticas

- 28

Resolução CONSUNI/UDESC nº 032/93, de 04/10/1993

Decreto Estadual nº 1.303, de 06/06/2000.

Bacharelado em Design

Design Industrial

Design Gráfico 40

Resolução CONSUNI/UDESC Nº 05/2000, de 06/09/2000

Decreto Estadual nº 5.495, de 05/08/2002 Renovação de Reconhecimento: Resolução CEE/SC nº 074/2005

57

Figura 4 – Fotografia do Centro de Artes

Centro de Ciências da Educação – FAED

Criado em 08 de maio de 1963, pela Lei Estadual nº 3.191/63, como instituição

isolada de ensino superior, a FAED veio a ser a unidade geradora (primeira) da

Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (UDESC),

iniciando e integrando o Campus I. A FAED oferece 4 Cursos de Graduação sendo

eles: Pedagogia, Biblioteconomia, História e Geografia.

Figura 5 – Fotografia do Centro de Ciências da Educação

58

Quadro 10 – Cursos de Graduação da FAED, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Biblioteconomia Gestão da Informação 40

Resolução CONSUNI/UDESC nº 026/2001

Decreto Federal nº 81.502/78, de 30/03/1978

Decreto Estadual nº 3.324/2005, de 19/07/2005 (reconhece a habilitação)

Resolução CEE/SC nº 031/2005

História - 40

Resolução CONSUNI/UDESC nº 005/90

Portaria Ministerial (MEC) nº 79, de 29.01.1996

Geografia - 40

CONSUNI/UDESC nº 063/88, em 20/12/1988

Portaria Ministerial (MEC) nº 878, de 21/07/1995

Pedagogia

Magistério das MatériasPedagógicas

do 2º grau 80

Decreto Estadual nº 563/63, de 14/08/1963

Resolução CONSEPE/UDESC nº 016/85, em 27/12/1985

Resolução CONSUNI/UDESC nº 019/89, em 11/12/1989

Decreto Federal nº 63.615, de 13/11/1968

Orientação Educacional

80

Decreto Estadual nº 563/63, de 14/08/1963

Resolução CONSEPE/UDESC nº 016/85, em 27/12/1985

Resolução CONSUNI/UDESC nº 019/89, em 11/12/1989

Decreto Federal nº 63.615, de 13/11/1968

Supervisão Escolar 80

Decreto Estadual nº 563/63, de 14/08/1963

Resolução CONSEPE/UDESC nº 016/85, em 27/12/1985

Resolução CONSUNI/UDESC

Decreto Federal nº 63.615, de 13/11/1968

59

nº 019/89, em 11/12/1989

Magistério das Séries Iniciais do Ensino

Fundamental 80

Decreto Estadual nº 563/63, de 14/08/1963

Resolução CONSEPE/UDESC nº 016/85, em 27/12/1985

Resolução CONSUNI/UDESC nº 019/89, em 11/12/1989

Decreto Federal Nº 63.615, de 13/11/1968.

Centro de Educação a Distância – CEAD

Criado pela Resolução nº 055/2002 - CONSUNI, de 24/10/2002. Oferece o

Curso Graduação de Pedagogia, reconhecido pelo Decreto Estadual nº 2.656/2004,

de 12/11/2004.

No ano de 1999 foi implantado, pela UDESC, o Projeto Piloto do Curso de

Graduação em Pedagogia, na modalidade a Distância, formando assim a 1ª turma

com 240 alunos atendendo 14 Municípios na Região da Grande Florianópolis.

No ano de 2000 o Curso a Distância de Pedagogia com Licenciatura Plena foi

reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 769, de 10 de junho de 2000,

publicada no Diário Oficial da União na mesma data.

No ano de 2002 o CEAD – Centro de Educação a Distância foi criado

efetivamente e possui sua sede central situada no Campus de Florianópolis.

O CEAD opera em um sistema de parcerias com instituições públicas e

privadas, oferecendo cursos a distância que atendam às suas solicitações.

Possui atualmente o Curso de Pedagogia com Habilitações nas Séries Iniciais

do Ensino Fundamental, na Educação Infantil e recentemente, Gestão Escolar.

60

Quadro 11 – Cursos de Graduação do CEAD, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Pedagogia – Modalidade a

Distância

Magistério das Séries Iniciais do Ensino

Fundamental

Resolução CONSUNI/UDESC nº 018/97 de 23/10/1997 – Séries Iniciais

Resolução nº 057/2004 CEE/SC

Decreto Estadual n° 2.656/2004, de 12/11/2004

Portaria Ministerial nº 1.301, de 25/07/1991

Educação Infantil

Resolução nº 057/2004 CEE/SC

Decreto Estadual n° 2.656/2004, de 12/11/2004

Portaria Ministerial nº 1.301, de 25/07/1991

Gestão Educacional

Decreto Estadual nº 4.416, de 14 de junho de 2006

Resolução CEE/SC 030/2006

Figura 6 – Fotografia do Centro de Educação à Distância

Centro de Ciências da Administração – ESAG

61

No dia 16 de outubro de 1964 foi sancionada, pelo Governo do Estado, a Lei

nº 3.530/64 criando assim a Fundação Escola Superior de Administração e

Gerência, mais tarde transformada em ESAG. Sendo assim, no dia 11 de maio de

1965, em uma casa antiga localizada na rua Visconde de Ouro Preto, frente à praça

Getúlio Vargas, instalou-se a ESAG.Oferece o Curso de Graduação em

Administração Empresarial e Administração em Serviços Públicos sendo este

oferecido em Florianópolis e em Balneário Camboriú.

Quadro 12 – Cursos de Graduação da ESAG, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Administração - 160 Decreto Estadual nº 2.490/65, de 31/01/1965

Decreto Federal nº 67.598, de18/11/1970.

Administração Habilitação em

Administração de Serviços Públicos

160

Resolução CONSUNI/UDESC nº 001/2004 de 25/03/2004

Figura 7 – Fotografia do Centro de Ciências da Administração

62

Centro de Educacao Fisica, Fisioterapia e Desportos – CEFID

Criado em 17 de fevereiro de 1972, pela Lei nº 45. Oferece os Cursos de

Graduação em Educação Física, reconhecido pelo Decreto Federal nº 78.967, de

16/12/1976, com opção em Licenciatura ou Bacharelado; e Bacharelado em

Fisioterapia, criado pela Resolução nº 013/93 – CONSUNI, de 27/04/93. Implantado

no 2º semestre de 1994 e reconhecido pelo Decreto Estadual nº 072, de 08/03/1999.

Outro marco significativo na história do CEFID aconteceu em 1998, com o

credenciamento, pelo Governo Federal, da instituição para a Rede Cenesp – Centro

de Excelência Esportiva. Com isso, o Centro passou a ser destaque também nas

áreas de desenvolvimento e transferência de tecnologias esportivas, capacitação de

recursos humanos, projetos de pesquisa em ciências do esporte e realização de

eventos técnico-científicos.

Quadro 13 – Cursos de Graduação do CEFID, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Educação Física - 120 Decreto Federal nº 71.810/73, de 07/02/1973

Decreto Federal nº 78.967, de 16/12/1976

Fisioterapia - 60

Resolução CONSUNI/UDESC nº 013/93, de 27/04/1993

Decreto Estadual nº 072, de 08/03/1999

Figura 8 – Fotografia do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos

63

CAMPUS III – Lages

Centro de Ciencias Agroveterinarias – CAV

Com origem nas Faculdades de Agronomia e Medicina Veterinária, criadas pelo

Decreto SE – 2.802, de 20 de maio de 1965.

No dia 10 de abril de 1973, nas instalações do antigo Colégio Agrícola Caetano

Costa, em Lages, no bairro Conta Dinheiro, o Curso de Medicina Veterinária começou a

funcionar através do Decreto Federal nº 71.811, de 6 de fevereiro de 1973, publicado no

dia seguinte no Diário Oficial da União, sob a denominação de Escola Superior de

Medicina Veterinária – ESMEVE.

Em 29 de setembro de 1979, através do Decreto Lei nº 84.034, ficava autorizado o

funcionamento em Lages do curso de Agronomia, que iniciou suas atividades em março

de 1980. Em 17 de abril de 1980, pela portaria nº 262, a ESMEVE era transformada em

Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), incorporando-se assim às demais unidades

mantidas pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

No segundo semestre de 2004, mais um curso foi adicionado ao Centro de

Ciências Agroveterinárias o curso de Engenharia Florestal.

Quadro 14 – Cursos de Graduação do CAV, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Agronomia - 80 Decreto Federal nº 84.034/79, de 27/09/1979

Portaria Ministerial (MEC) nº 520, de 10/12/1984.

Engenharia Engenharia Florestal 80

Resolução CONSUN/UDESC nº 006/04, de 25/03/2004

Medicina Veterinária

160 Decreto Federal nº 71.811/73, de 06/04/1973

Decreto Federal nº 79.851, de 23.06.1977

64

Figura 9 – Fotografia do Centro de Ciências Agroveterinárias

CAMPUS II – Joinville

Centro de Ciencias Tecnologicas/CCT

Sediado no maior pólo industrial de Santa Catarina. Teve sua criação legitimada

pelas Leis nº 1.501 e 1.520, de 09 de outubro e 14 de dezembro de 1956,

respectivamente, através da Lei nº 1.520/56. Entretanto, somente em 1965 com o

reconhecimento da UDESC é que a então FEJ foi incorporada à Universidade e passou a

ser designada como Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) formando o Campus II da

UDESC. O CCT oferece atualmente sete Cursos de Graduação, sendo eles os Cursos de

Bacharelado em: Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,

Engenharia de Produção e Sistemas, Ciências da Computação, Tecnologia em Sistemas

da Informação e o Curso de Licenciatura em Física. O Campus de São Bento do Sul

conta com mais dois Cursos de Bacharelado um em Tecnologia Mecânica, modalidade

Produção Industrial de Móveis, e o outro em Tecnologia em Sistemas de Informação.

65

Quadro 15 – Cursos de Graduação do CCT, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Engenharia

Habilitação em Engenharia Elétrica

Modalidade: Eletrônica e Telecomunicações

80 Decreto Federal nº 70.383/72, de 10/04/1972

Decreto Federal Nº 81.177, de 03/01/1978.

Engenharia Civil Habilitação em Engenharia Civil

80 Decreto Federal nº 83.461/79, de 09/07/1979

Portaria Ministerial (MEC) Nº 284, de 06/07/1984.

Engenharia Mecâmica

Habilitação em Engenharia Mecânica

80 Decreto Federal nº 74.799/74

Portaria Ministerial (MEC) Nº 1.240, de 27/12/1979.

Engenharia

Habilitação em Engenharia de Produção e Sistemas

80

Portaria UDESC Nº 646/2001

Resolução CONSUNI/UDESC nº 025/2002

Bacharelado em Ciência da

Computação

80

Resolução CONSUNI/UDESC nº 007/96, de 25/04/1996

Resolução CONSEPE/UDESC n.º 001/96, de 06/03/1996

Decreto Estadual Nº 5.281, de 03/07/2002.

Resolução CEE/SC nº 137/2002

Licenciatura Plena em Física

80

Resolução CONSUNI/UDESC nº 055/93, de 21/12/1993

Decreto Estadual Nº 430, de 05/08/1999.

Renovação de Reconhecimento: Resolução CEE/SC nº 004/2006

Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Informação

160 Portaria UDESC Nº 646/2001

Decreto Estadual nº 3.324/2005, de 19/07/2005

Resolução CEE/SC nº 032/2005 e Resolução CEE/SC nº 024/2006

Curso Superior de Tecnologia em

Mecânica

Modalidade: Produção Industrial de Móveis

60

Resolução CONSUNI/UDESC nº 006/94, de 28/02/1994

Decreto Estadual Nº 3.226, de 30/09/1998.

Renovação de Reconhecimento: Resolução CEE/SCnº 008/2006

66

Figura 10 – Fotografia do Centro de Ciências Tecnológicas

CAMPUS IV – Oeste de SC /Chapecó, Palmitos e Pinhalzinho

Centro Educacional do Oeste – CEO

Em 24/10/2002, a Resolução nº 54/2002 – CONSUNI cria o Campus Oeste da

Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, e dá outras providências.

O Centro Educacional do Oeste tem a característica de ser distribuído, tendo sedes

nas cidades de Chapecó, Palmitos e Pinhalzinho. A sede Administrativa do CEO também

está localizada na cidade de Chapecó.

Na cidade de Chapecó funciona o curso de Zootecnia (Ênfase em Sistemas

Orgânicos de Produção Animal), na cidade de Palmitos o curso de Enfermagem (Ênfase

em Saúde Pública), e em Pinhalzinho o curso de Engenharia de Alimentos.

67

Quadro 16 – Cursos de Graduação do CEO, habilitações, número de vagas e situação legal em 2005/1

CURSOS HABILITAÇÃO / MODALIDADE /

OPÇÃO

Nº DE VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Enfermagem Ênfase em saúde pública

90

Resolução CONSUNI/ UDESC Nº 054/03, de 11/12/2003.

Zootecnia Ênfase em sistema orgânico de prod. animal

90

Resolução CONSUNI/ UDESC Nº 052/2003, de 11/12/2003.

Engenharia Habilitação em Engenharia de Alimentos

90

Resolução CONSUNI/ UDESC N.º 053/03, de 11/12//2003

Figura 11 – Fotografia do Centro Educacional do Oeste

Em síntese, a UDESC oferece 32 (trinta e dois) cursos/habilitações representando

1186 (mil cento e oitenta e seis) vagas iniciais distribuídas em 7 (sete) unidades de

ensino.

Durante os anos de 2004, 2005 e início de 2006 todos os cursos da UDESC

passaram, dependendo do caso e do período de integralização, por processos de

avaliação com vistas a autorização (cursos fora de sede), reconhecimento e renovação de

reconhecimento.

Ainda no ano de 2005 e durante o ano de 2006 todos os Projetos Pedagógicos de

Cursos (PPCs) estão em ampla avaliação visando uma adequação às orientações

advindas das Diretrizes Curriculares Nacionais (DNC) bem como uma revisão profunda no

68

sentido de tornar cada vez mais os currículos dos cursos de graduação da UDESC mais

flexíveis e mais reduzidos em termos de carga horária totais.

2.1.1.2 Relação Candidatos/Vaga

A relação candidatos/vaga dos diversos cursos de graduação oferecidos

anualmente (entrada semestral) tem sido objeto de destaque na imprensa catarinense,

despontando-se, por Centro, em 2005/01, os seguintes cursos: Administração (14,10) na

ESAG, Design Gráfico (20,40) no CEART, Geografia (11,05) na FAED, Fisioterapia

(28,07) no CEFID, Engenharia Mecânica (12,57) no CCT, e Medicina Veterinária (15,50)

no CAV. A média anual na Universidade atingiu, em 2004, 12,30 candidatos/vaga.

O Quadro 17 identifica, em detalhes, o comportamento dos cursos, quanto à

demanda no vestibular, no período de 2001/1 a 2005/1.

Quadro 17 – Relação candidato/vaga no curso de maior demanda por centro últimos cinco anos - 2001 a 2005

CURSO/CENTRO 2001 2002 2003 2004 2005 MÉDIA DO

CURSO

Administração (ESAG) 31,12 23,49 19,05 21,61 22,96 23,64

Designer (CEART) 16,7 17,35 22,05 21,75 20,4 19,65

Enfermagem (CEO) - - - 3,98 4,9 4,44

Engenharia Mecânica (CCT) 10,97 11,37 7,1 10,91 12,57 10,58

Fisioterapia (CEFID) 34,55 31,6 30,98 28,96 28,07 30,83

Geografia (FAED) 12,03 13,42 15,05 11,98 11,05 12,70

Medicina Veterinária (CAV) 21,71 21,84 13,9 9,5 15,5 16,49

Média UDESC/Ano 27,18 19,84 18,02 15,52 16,49 16,90

2.1.1.3 Número de Alunos Matriculados

A UDESC não se constitui em universidade de médio porte, haja vista o número de

vagas/cursos existentes, a saber, uma média de 40 (quarenta) vagas/curso/semestre,

sendo que alguns cursos possuem uma entrada anual.

O Quadro 11 indica os cursos presenciais e matrículas no período de 2001/1 a

2005/2, sendo que em 2005/2 o total de alunos matriculados era de 8.132 nos cursos de

graduação presenciais.

69

Quadro 18 – Matrícula Inicial por Curso (2001/1 a 2005/2)

CURSOS/CENTROS 2001/1 2001/2 2002/1 20021/2 2003/1 20031/2 2004/1 20041/2 2005/1 20051/2 TOTAL

Agronomia – CAV 403 408 395 406 409 407 406 411 415 429 4089

Medicina Veterinária- CAV 424 428 432 435 478 513 552 589 624 693 5168

Engenharia Florestal- CAV 0 0 0 0 0 0 0 0 80 118 198

História – FAED 156 164 152 174 166 163 164 178 177 182 1676

Geografia- FAED 151 143 172 171 183 160 172 165 176 171 1664

Biblioteconomia – FAED 144 138 146 119 116 120 149 136 139 127 1334

Pedagogia- FAED 323 318 315 323 349 308 330 335 362 366 3329

Administração - ESAG 418 417 421 510 544 589 617 658 714 788 5676

Administração de Serviços Públicos- ESAG 0 0 0 0 0 0 0 0 157 229 386

Artes Plásticas – Licenciatura - CEART 71 85 82 73 79 76 82 78 94 89 809

Música – Licenciatura - CEART 122 147 139 124 138 129 147 127 143 131 1347

Educação Artística - Artes Cênicas- CEART 123 177 153 216 166 197 176 205 196 219 1828

Música - Piano (Bacharelado)- CEART 27 44 35 30 35 33 34 30 32 26 326

Música - Violino (Bacharelado)- CEART 4 6 9 9 9 8 8 9 6 13 81

Moda – Estilismo- CEART 201 190 226 181 206 185 220 186 224 204 2023

Artes Plásticas – Bacharelado - CEART 54 53 79 72 96 104 127 119 142 129 975

Design Industrial – CEART 43 62 60 79 97 92 108 97 122 112 872

Design Gráfico- CEART 26 46 45 65 85 84 104 98 110 93 756

Educação Física – CEFID 510 420 427 432 426 438 448 452 471 466 4490

Fisioterapia- CEFID 269 281 303 308 208 266 245 234 241 250 2605

Engenharia Civil – CCT 368 382 373 371 377 385 377 381 376 388 3778

Engenharia Elétrica – CCT 432 435 442 435 447 430 435 446 433 456 4391

Engenharia Mecânica – CCT 426 444 456 447 430 417 421 409 400 397 4247

Ciência da Computação- CCT 332 338 343 359 362 361 373 371 362 341 3542

Física – Licenciatura- CCT 169 188 211 225 242 242 237 237 227 242 2220

Tecn. Mecânica - Prod. Ind. Móveis- CCT 159 173 187 181 174 186 187 204 189 196 1836

Tecn. em Sistemas de Informação - CCT 0 0 80 154 226 288 351 409 435 483 2426

Engenharia de Produção e Sistemas- CCT 0 0 40 80 118 154 188 229 268 309 1386

Enfermagem- CEO 0 0 0 0 0 0 0 78 125 165 368

Engenharia de Alimentos - CEO 0 0 0 0 0 0 0 71 116 152 339

Zootecnia – CEO 0 0 0 0 0 0 0 77 120 162 359 TOTAL 5477 5586 5795 6041 6166 6335 6658 7034 7691 8132 64915

70

O Gráfico 2 demonstra o crescimento das vagas/cursos/matrículas em

períodos distintos dos 40 anos de funcionamento da Universidade.

Gráfico 2 – Matrículas em diferentes períodos da história da UDESC entre 1965-2005

Legenda: 1965 – Criação da UDESC 1985 – Processo de Reconhecimento 1991 – Transformação em Fundação UDESC 2005 – Comemoração dos 40 anos da UDESC

Gráfico 2.1 – Matrículas na UDESC no período de 1965 a 2005

71

2.1.1.4 Graduação a Distância

A UDESC oferece o curso de Pedagogia a distância, em nível de graduação,

desde o ano de 1999, estando matriculados, em 2005, um total de 14.200 alunos.

Até a presente data já foram formados 3.537 alunos. O programa se encontra em

fase de avaliação institucional.

Quadro 19 – Fluxo do alunado no ensino à distância (1999-2004)

ANO Nº DE ALUNOS

INGRESSANTES ALUNOS

FORMADOS DESISTENTES TRANCAMENTOS

1999 240 0 0 0

2000 3348 0 0 0

2001 10512 0 0 0

2003 0 221 0 0

2004 0 3316 0 0

TOTAL 14.100 3.537 1284 346

2.1.1.5 Alunos Diplomados nos Cursos Presenciais

Ao longo dos 40 anos de funcionamento, a UDESC contabiliza um total de

18.435 diplomados nos cursos de graduação presenciais. Somando-se os

diplomados na educação à distância tem-se um contingente de 21.972 diplomas

expedidos pela Universidade. O Quadro 13 contém o número total de titulados por

Centro ao longo do período (1965-2005).

Quadro 20 – Alunos formados da UDESC – 1965/2005

CENTRO NÚMERO DE FORMADOS

ESAG/CCA 1.836

CEART 2.206

CEFID 2.427

FAED/CCE 5.683

CEAD 3.537

CCT 3.598

CAV 2.685

TOTAL UDESC 21.972

72

Gráfico 3 – Distribuição dos totais de alunos titulados nos cursos de graduação da UDESC, por centro, em 2005

Quadro 21 – Distribuição dos números totais de titulados nos cursos da UDESC 1965 – 2005/1

ANO FAED CEFID ESAG CCT CEART CAV UDESC

1965 0 0 0 0 0 0 0

1966 0 0 0 0 0 0 0

1967 32 0 0 0 0 0 32

1968 24 0 0 0 0 0 24

1969 27 0 36 0 0 0 63

1970 47 0 25 0 0 0 72

1971 46 0 39 0 0 0 85

1972 101 0 17 0 0 0 118

1973 58 0 13 0 0 0 71

1974 89 0 18 0 0 0 107

1975 117 41 33 0 20 0 211

1976 62 83 14 21 26 24 230

1977 132 76 33 19 66 21 347

1978 144 77 60 12 46 56 395

1979 102 51 53 38 40 34 318

1980 145 69 44 203 46 62 569

1981 146 29 48 86 54 56 419

1982 217 63 26 38 34 48 426

1983 184 71 51 94 93 59 552

1984 265 95 55 93 79 61 648

1985 268 96 83 99 62 80 688

1986 312 82 72 69 38 103 676

1987 172 62 78 65 52 121 550

1988 236 68 45 93 37 122 601

1989 226 81 53 52 73 112 597

1990 214 30 52 96 61 98 551

1991 113 29 53 73 17 96 381

1992 181 46 59 70 103 88 547

73

1993 149 63 72 98 47 112 541

1994 188 74 61 99 56 132 610

1995 192 44 63 105 82 90 576

1996 167 59 79 123 48 117 593

1997 156 46 68 137 26 100 533

1998 142 117 55 135 57 101 607

1999 180 146 70 159 56 131 742

2000 152 159 64 171 75 145 766

2001 179 117 50 193 80 117 736

2002 154 134 60 208 150 104 810

2003 189 112 47 201 105 129 783

2004 183 142 70 200 119 142 856

2005 7 81 17 173 53 0 331

TOTAL 5698 2443 1836 3223 1901 2661 17688

Gráfico 4 – Número de formandos nos cursos graduação da UDESC: 1965–2005

2.1.1.6 Fluxo de Alunos por Curso/Centro – Desempenho dos Cursos

A análise dos dados levantados pela Pró-Reitoria de Ensino recomenda uma

avaliação aprofundada com respeito ao número de trancamentos/abandonos/

transferências, no período 2002/1 e 2004/2. Isto representa uma preocupação com

desempenho de alguns cursos da Universidade, ou seja, uma relação de matrículas

iniciais x formaturas não muito significativas. Diversos cursos oscilam entre 10% e

15% de perdas anuais. Em dois cursos a perda anual supera o percentual supra.

74

O comportamento de cada curso é representado em gráfico individualizado

constante em um estudo individual.

2.1.1.7 O Exame Nacional de Cursos (ENC) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE)

O Exame Nacional de Cursos (ENC)

O Exame Nacional de Cursos (“Provão”) tornou-se referencial de qualidade

para os cursos de graduação, ao lado da Avaliação das Condições de Ensino –

ACE, no período de 1996 a 2003. O desempenho dos cursos da UDESC é

verificável no endereço eletrônico do INEP.

Extrai-se da leitura do relatório do INEP/MEC que, dos 10 (dez) cursos

avaliados no ano de 2003, 06 (seis) obtiveram conceito “A” e 02 (dois) “B”, além de

um “C” e um “D”, ambos cursos de licenciatura. O Quadro 15 informa em detalhes o

desempenho da UDESC na última avaliação do ENC (“Provão”), realizada no ano de

2003.

Quadro 22 – UDESC – ENC/ “Provão” 2003

CURSO CONCEITO

Administração A

Geografia A

História C

Pedagogia D

Engenharia Civil A

Engenharia Elétrica A

Engenharia Mecânica B

Física A

Agronomia A

Medicina Veterinária B

LEGENDA: A= 12% dos melhores cursos cursos C = 30 a 70% dos cursos E = 12% dos piores cursos

B = 18% dos melhores D = 18% dos piores cursos

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE)

O ENADE, implantado no ano de 2004 em substituição ao ENC/Provão,

revela o desempenho nos cursos da UDESC, especialmente da área de Saúde,

conforme apresentado no Quadro 16.

75

Quadro 23 – UDESC - ENADE 2004

CURSO CONCEITO

Medicina Veterinária 5

Agronomia 4

Fisioterapia 4

Educação Física(*) 2

Os conceitos atribuídos no ENADE vão de 1 a 5, sendo “5” o conceito mais

elevado, correspondendo ao “A” do modelo ENC.

(*) Houve movimento contrário dos alunos com relação à realização do

ENADE, prejudicando sobremaneira, a média geral do desempenho destes

estudantes.

Com base no desempenho dos cursos da UDESC, até então avaliados, por

sistema de avaliação em âmbito nacional, sob coordenação do INEP/MEC, constata-

se que 80%, quase a maioria dos cursos obteve conceitos que refletem padrões de

qualidade superior no ensino de graduação da UDESC.

2.1.2 Cursos Seqüenciais

Os cursos superiores de tecnologia (tecnólogos), enquadrados pelo CNE

como sendo cursos de graduação, foram tratados nesta análise juntamente com os

bacharelados e as licenciaturas.

A presença de Cursos Seqüenciais no plano acadêmico da UDESC é recente

e pouco representantiva. Em 2005, as matrículas totalizam 269 alunos, sendo que

os cursos se concentram na ESAG, a saber, 06 (seis) cursos, e mais dois no CCT e

outro no CAV.

Quadro 24 – Cursos seqüências em 2005

CENTRO CURSO Nº ALUNOS

MATRICULADOS 2005

CCT

Curso de Formação Específica em Consultor em Internet e Comércio Eletrônico – Autorizado pela Resolução nº

88/2000 – CONSUNI. 26

Curso de Formação Específica em Consultor em ERP (Enterprise Resource Planning) – Autorizado pela

Resolução nº 002/2000 – CONSUNI. 34

76

ESAG/CCA Curso Seqüencial de Formação Específica em Gestão do

Varejo – Autorizado pela Resolução nº 055/2003 – CONSUNI.

106

ESAG/CCA

Curso de Formação Específica em Gestão do Relacionamento com o Consumidor – Autorizado pela

Resolução nº 056/2003 – CONSUNI. 60

Curso de Formação Específica em Gestão do Relacionamento com o Cliente; Marketing e Vendas;

Sistemas de Informação - Autorizado pela Resolução nº 005/2004 – CONSUNI.

70

TOTAL 269

2.1.3 Ensino de Pós-graduação

2.1.3.1 Cursos de Especialização (Pós-graduação “lato sensu”)

Prosseguindo na política das décadas anteriores, o período 1985/2005

identifica essa atividade acadêmica em número de cursos e de alunos matriculados

e traduz uma continuidade crescente, em comparação com os primeiros 20 anos da

Instituição.

O Quadro 25 registra essa realidade, carecendo a pós-graduação lato sensu

de avaliação institucional.

Quadro 25 – Cursos de Especialização da UDESC: 1965 –2005*

ANO NÚMERO DE CURSOS CONCLUÍNTES

1985 11 312

1986 05 72

1987 08 140

1988 09 209

1989 07 118

1990 07 115

1991 14 348

1992 07 96

1993 10 273

1994 10 99

1995 10 294

1996 10 263

1997 17 430

1998 18 515

1999 26 404

2000 17 499

2001 25 483

2002 17 253

2003 17 552

2004 12 419

2005 (*) (*)

2006 (*) (*)

* A não oferta de cursos está relacionada à desativação das Fundações de Apoio.

77

A leitura do Quadro 25 revela uma expressiva variabilidade no número de

cursos em oferta ano a ano e, conseqüentemente, no número de alunos neles

inscritos. Até a presente data, já foram expedidos 2.466 certificados de

especialização, segundo registros da Secretaria Acadêmica da Universidade.

Gráfico 5 – Número de cursos de especialização da UDESC

Gráfico 6 – Cursos de especialização da UDESC: curso e alunado 1985 -2005

Observacao:

O número de cursos, linha inferior é desmembrado do número de titulados, linha superior (azul). Pode-se atribuir, a partir da vivência institucional, que esta variabilidade ao longo do tempo esteja relacionada a algumas causas: 1º) As ofertas desta categoria de cursos têm estado ligadas a demandas pontuais; 2º) Ausência de uma política institucional; 3º) A natureza dos cursos, à base de autofinanciamento, gerenciadas pelas Fundações de Apoio, em face da UDESC ser pública e gratuita desde 1989.

78

2.1.3.2 Cursos de Mestrado (pós-graduação stricto sensu)

A pós-graduação stricto sensu é relativamente recente na UDESC,

traduzindo-se no início de 2005 em 11 cursos de mestrado, sendo 07 (sete) deles

avaliados positivamente pela CAPES.

O início dos cursos de mestrado em 1995 indica que a UDESC despertou

para este nível de ensino somente após 30 (trinta) anos de sua criação. Entretanto

esta observação não é válida para os cursos, cuja ordem de implantação – dos

mestrados – não coincide com o tempo decorrido desde a criação do curso de

graduação.

No que diz respeito aos níveis acadêmicos dos cursos de mestrado, constata-

se que dos 11 (onze) cursos existentes, 7 (sete) deles obtiveram recomendação da

CAPES e destes apenas 1 (um) tem conceito 4 (quatro), condição exigida para

pleitear a implantação de doutorado, os demais (seis) necessitam de estratégias e

ações efetivas para consolidação. O Quadro 26 especifica o número de dissertações

já aprovadas, até a presente data.

Quadro 26 – Mestrados na UDESC – 1995-2006

UDESC 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Mestrados Acadêmicos

1 2 5 5 5 5 5 6 9 9 10 11

Mestrado Profissionalizante

- - - - - - - - - 1 1 1

Alunos Matriculados

14 27 62 92 138 307 338 365 464 321 - 372

Titulados 0 0 0 3 14 24 46 44 89 140 - 174

Extrai-se do Quadro apresentado à existência de 11 (onze) mestrados em

2006, 372 alunos matriculados e 174 dissertações aprovadas.

Em relação ao número de titulados nos cursos de mestrados oferecidos pela

UDESC, no Gráfico 7 estão indicados os números de titulados por programa e no

total da Universidade.

79

Gráfico 7 – Titulados nos Mestrados da UDESC – 1995 – 2004

Gráfico 8 – Titulados nos mestrados da UDESC: 1995 - 2004

Quanto à titulação de mestres os Gráficos 7 e 8 permitem algumas

considerações pontuais, a saber:

1. a partir de 2002 houve um forte incremento no número de dissertações

defendidas, comportamento influenciado pelas análises de alunos das turmas dos

cursos fora da sede do Mestrado em Educação e Cultura da FAED e conclusão do

Minter em parceria do CEFID e UNICRUZ.

2. nos demais programas há uma constância no número de formados a partir

de 2001.

O quadro seguinte informa sobre os mestrados recomendados pela

Coordenadoria de Aperfeiçoamento e de Pessoal de Ensino Superior (CAPES).

80

Quadro 27 – UDESC: IES, Programas, Áreas e Conceitos – 2006

PROGRAMA ÁREA (ÁREA DE AVALIAÇÃO) CONCEITO

M D MP

Administração Administração (Administração / Turismo)

- - 3

Ciência e Engenharia de Materiais

Engenharia de Materiais e Metalúrgica (Engenharias II)

3 - -

Ciências do Movimento Humano Educação Física (Educação Física) 3 - -

Ciências do Solo Agronomia (Ciências Agrárias) 4 - -

Ciências Veterinárias Medicina Veterinária (Medicina Veterinária)

3 - -

Produção Vegetal Agronomia (Ciências Agrárias) 3 - -

Teatro Teatro (Artes / Música) 3 - -

Artes Visuais Artes Visuais 3 - -

Física Física 3 - -

M – Mestrado D – Doutorado MP – Mestrado Profissionalizante

2.2 ATIVIDADES DE PESQUISA

2.2.1 Institucionalização da Pesquisa

É visível o crescimento do número de projetos de pesquisa executados no

período 1999/2005. O Quadro 13 exprime essa realidade, carecendo a pesquisa, no

entanto, de uma maior institucionalização, incluindo-se o processo de avaliação

interna e externa da atividade.

A publicação dos resultados das pesquisas não tem sido feita a contento, não

deixando clara a percepção sobre se a significativa parcela de recursos destinada a

este fim tem alcançado os resultados desejados. Em 2005 estava cadastrado, nos

diversos Centros da UDESC, um total de 365 projetos de pesquisa.

Quadro 28 – UDESC – Projetos de Pesquisa – 1999/2005

PROJETOS DE PESQUISA 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 TOTAL

CEART 4 16 17 18 31 20 58 164

CEFID 3 13 29 40 48 40 48 221

CCT 3 20 16 37 43 39 60 218

CAV 16 47 51 70 69 55 128 436

ESAG 6 14 7 16 21 16 18 98

FAED 9 8 22 21 23 31 53 167

UDESC 41 118 142 202 235 201 365 1304

81

Em evento institucional realizado em 2004 materializou-se a constituição de

88 grupos de pesquisa, e em 2005, no 2º Encontro dos Grupos de Pesquisa,

constatou-se a participação de 84 grupos, evidenciando a redução do número de

grupos como consequência natural do processo de institucionalização.

Esta análise sugere um conjunto de reflexões que conduzem a estratégias e

ações visando a institucionalização da pesquisa em termos organizacionais, de

gestão, avaliação e publicação dos resultados. O Gráfico 9 ilustra a presença da

pesquisa nos diversos Centros na UDESC.

Gráfico 9 – Número de projetos cadastrado na UDESC, por centro e total na UDESC, período 1991 a 2004.

Analisando o Gráfico 9 referente ao número de projetos cadastrados na

UDESC, e nos centros de ensino, percebe-se que:

1) Cronologicamente, o surgimento da pesquisa institucionalizada se dá a

partir de 1991, motivado pela parceria interinstitucional UDESC/UFSC/CNPq,

vinculada esta ao Programa de Iniciação Científica.

2) Pode-se afirmar que o crescimento do número de projetos de pesquisa

tenha relação com o Programa do PICDT, e a partir de 1985 com a implantação e

necessidade de manter e/ou aumentar as bases do convênio.

2.2.2 Iniciação Científica

Desde o início da década de 90 a Iniciação Científica da UDESC participa da

programação do CNPq e mantém programa próprio sob as formas de PIBIC (80

82

bolsas) e PROBIC (200 bolsas). O seu processo de institucionalização pode ser

verificado no Quadro a seguir, em cada Centro e na Universidade.

Os Quadros 29, 30, 31 e 32 os Gráficos 10, 11 e 12 ilustram o

desenvolvimento da Iniciação Científica nos diversos Centros da UDESC.

Quadro 29 – Número de bolsistas com bolsa PROBIC na UDESC 1994 -2005

ANO FAED CEFID CCT CAV ESAG CEART UDESC

1994 4 3 14 13 3 9 46

1995 0 9 2 23 2 0 36

1996 16 9 5 30 14 11 85

1997 8 12 6 22 5 12 65

1998 2 2 0 16 1 4 25

1999 0 0 0 0 0 0 0

2000 18 26 18 26 8 10 106

2001 9 35 9 35 3 11 102

2002 25 33 25 52 13 13 161

2003 42 27 42 60 20 24 215

2004 25 25 43 58 11 38 200

2005 38 27 36 53 7 36 197

TOTAL 187 208 200 388 87 168 1238

Gráfico 10 – Número de bolsistas com bolsa PROBIC na UDESC: 1994 – 2005

Com relação à participação do CNPq no Programa de Iniciação Científica da

UDESC constatou-se que, à exceção de 1999, houve uma relativa regularidade no

fomento com número de bolsas oscilando entre 75 e 98 cotas atuais. Dentre os

Centros de Ensino cabe ressaltar a participação destacada do CAV, ao longo de

todo o período, principalmente a partir de 1996.

83

Analisando o Gráfico 10 referente à distribuição do número de bolsas

PROBIC (1994 a 2005), percebe-se que:

1) Gradual incremento no investimento institucional até atingir, em 2003, o

planejamento de 200 cotas equivalente, hoje, a 2,5 vezes o número de

cotasPIBIC/CNPq.

2) A ausência de bolsas em 1999 está ligada a crise interinstitucional.

3) Antes da criação do PROBIC, a UDESC mantinha um programa próprio de

bolsas de iniciação científica.

Quadro 30 – Distribuição do número de bolsa PIBIC – CNPq nos diferentes centros da UDESC (1990-2005)

ANO FAED CEFID CCT CAV ESAG CEART UDESC

1990 6 0 14 13 5 2 40

1991 10 3 12 18 6 4 53

1992 9 3 18 18 14 9 71

1993 9 1 25 19 7 19 80

1994 23 0 14 16 13 22 88

1995 30 2 9 29 13 15 98

1996 14 8 7 42 14 13 98

1997 16 10 12 39 7 14 98

1998 10 16 15 42 10 5 98

1999 0 0 0 0 0 0 0

2000 14 11 14 33 6 14 92

2001 10 15 10 38 3 8 84

2002 9 5 18 52 0 11 95

2003 6 6 11 60 0 8 91

2004 10 13 13 31 3 5 75

2005 14 06 11 29 09 11 80

TOTAL 190 99 203 479 110 160 1241

Gráfico 11 – Número de bolsistas com bolsa PROBIC na UDESC: 1990 – 2005

84

Quadro 31 – Totais de bolsas PROBIC e PIBIC 1990 a 2005

ANO PROBIC PIBIC TOTAL UDESC

1990 0 40 40

1991 0 53 53

1992 0 71 71

1993 0 80 80

1994 46 88 134

1995 36 98 134

1996 85 98 183

1997 65 98 163

1998 25 98 123

1999 0 0 0

2000 106 92 198

2001 102 84 186

2002 161 95 256

2003 215 91 306

2004 200 75 275

2005 200 80 280

TOTAL 1041 1161 2202

Gráfico12 – Totais de bolsas PROBIC e PIBIC: 1990 – 2005

85

Quadro 32 – Iniciação Científica da UDESC – 1990/2005

UDESC 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 TOTAL

CEART

PIBIC 11 5 8 11 8 14 0 5 14 13 15 22 19 9 4 2 149

PROBIC 36 38 24 13 11 10 0 4 12 11 0 9 0 0 0 0 132

PIVIC 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4

CEFID

PIBIC 06 13 6 5 15 11 0 16 10 8 2 0 1 3 3 0 93

PROBIC 27 25 27 33 35 26 0 2 12 9 9 3 0 0 0 0 181

PIVIC 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7

CCT

PIBIC 11 13 11 18 10 14 0 15 12 7 9 14 25 18 12 14 192

PROBIC 36 43 42 25 9 18 0 0 6 5 2 14 0 0 0 0 164

PIVIC 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5

CAV

PIBIC 29 31 60 52 38 33 0 42 39 42 29 16 19 18 18 13 450

PROBIC 53 58 60 52 35 26 0 16 22 30 23 13 0 0 0 0 335

PIVIC 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3

ESAG

PIBIC 09 3 0 0 3 6 0 10 7 14 13 13 7 14 6 5 101

PROBIC 07 11 20 13 3 8 0 1 5 14 2 3 0 0 0 0 80

PIVIC 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6

FAED

PIBIC 14 10 6 9 10 14 0 10 16 14 30 23 9 9 10 6 176

PROBIC 38 25 42 25 9 18 0 2 8 16 0 4 0 0 0 0 149

PIVIC 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5

UDESC

PIBIC 75 91 95 84 92 0 98 98 98 98 88 80 71 53 40 1161

PROBIC 200 215 161 102 106 0 25 65 85 36 46 0 0 0 0 1041

PIVIC 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30

86

2.3 ATIVIDADES DE EXTENSÃO E APOIO A COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade (PROEX) é o órgão

executivo que superintende, orienta, coordena e supervisiona as atividades

comunitárias de Extensão, culturais, artísticas, desportivas, sociais, de lazer, bem

como oferece serviços de Promoção e Apoio à Comunidade Universitária e à

comunidade.

2.3.1 Atendimento ao Acadêmico e ao Servidor

Tem por objetivo, criar, promover, estimular e apoiar políticas de ação que

atendam as demandas do corpo docente, discente e técnico administrativo,

garantindo uma participação efetiva na vida universitária.

A atividade de Extensão tem sua evolução demonstrada no período de 1994 a

2005. Anteriormente a este período não havia qualificação das atividades de

Extensão na UDESC ou, pelo menos, de maneira sistematizada. Verifica-se um

aumento significativo das atividades nos dois últimos anos. Isto se deu pela

estabilidade financeira da UDESC, assim como, plenitude da difusão do Programa

de Extensão da Universidade e conseqüente benéfico aumento de demanda; ficando

evidente através da percepção do crescimento real das Bolsas de Extensão.

Quadro 33 – Serviço de Atendimento ao Acadêmico e ao Servidor – SAAS, 1992 a 2005

ANO MÉDICO ODONTOLÓGICO ASSISTÊNCIA

SOCIAL PSICOLÓGICO

1992 3.451 2.053 - -

1993 4.000 2.500 - -

1994 4.200 1.700 - -

1995 2.874 1.844 - -

1996 3.648 1.567 - -

1997 3.777 2.608 - -

1998 3.875 1.606 - -

1999 2.755 1.681 - -

2000 2.132 1.627 - -

2001 3.274 2.028 - -

2002 3.953 2.325 - -

2003 4.048 2.174 - -

2004 1.682 2.572 40 515

2005 3.694 1.912 72 649

87

Gráfico 13 – Atendimentos acadêmicos e servidores da UDESC (SAAS) – 1992-2005

A tabela de dados e o gráfico correspondente ao SAAS demonstram o

número de atendimentos efetivados pelo SAAS – Serviço de Atendimento ao

Acadêmico e Servidor da UDESC e por extensão à comunidade afetada fisicamente.

Observa-se que os serviços são oferecidos desde de 1992, mas é partir de 2004 que

agregou-se 02 (dois) serviços mais, os de Assistência social e Psicológico. Verifica-

se uma oscilação para mais e para menos do número de atendimentos no

sucedâneo dos anos referenciados, nos casos, os serviços ambulatoriais médicos e

odontológicos. De um modo em geral o atendimento médico apresenta a maior

demanda.

Quadro 34 – Número de eventos apoiados pela coordenadoria de apoio a comunidade Universitária

ANO NÚMERO DE

EVENTOS

1995 13

1996 12

1997 15

1998 10

1999 05

2000 04

2001 06

2002 07

2003 04

2004 22

2005 14

88

O objetivo deste setor é apoiar a viabilização da participação em eventos

Técnico-Científicos de docentes, discentes e técnico-administrativos, promovidos

pela Reitoria, Centros de Ensino e outras Instituições Nacionais.

Não se tem registro de apoio a eventos antes do ano de 1995.

Gráfico 14 – Número de eventos apoiados udesc período 1995-2005

Analisando o Quadro 34 e o gráfico 14 verifica-se o número de eventos

técnicos científicos em que foram promovidos pela Reitoria e Centros de Ensino,

assim como de outras Instituições Nacionais, com incentivo à participação dos

corpos docente, discente e técnico administrativos da UDESC. Observa-se uma

variação grande no decorrer dos anos, mais sentidamente aumentada nos dois

últimos anos.

2.3.2 Apoio à Comunidade Universitária

A política de apoio à comunidade interna da Universidade pode ser

acompanhada ao longo dos 40 anos.

O quadro seguinte identifica os números referentes ao ano de 2004.

Quadro 35 – Apoio à comunidade universitária – 2004

Bolsas de Extensão 325

Bolsas de Monitoria 314

Bolsas de Trabalho 630

Atendimentos – SAAS 11.318

89

Os gráficos a seguir ilustram o apoio institucional (bolsas) à Comunidade

Universitária.

Gráfico 15 – Número de bolsistas de monitoria da UDESC – 1995-2005/1

2.3.3 Bolsas de Apoio Discente (antiga bolsa de trabalho)

Este programa tem por objetivo propiciar aos alunos regularmente

matriculados em cursos de graduação da UDESC, principalmente os carentes de

recursos financeiros, a oportunidade de vivenciar experiências em seu campo de

estudos e/ou outras áreas afins, bem como viabilizar uma fonte de renda, auxiliando

na sua manutenção enquanto estudante.

Os quadros e gráficos a seguir demonstram a evolução do número de bolsas

de trabalho, denominada atualmente como Bolsa de Apoio Discente, concedidas ou

contratadas pela UDESC de 1993 a 2005, de forma consolidada, discriminada por

Centro de Ensino. Acredita-se, salvo melhor análise, de que a variação para mais ou

para menos se deva ao fator condições econômicas da Universidade, de acordo

com o cenário financeiro do momento e não por falta de demanda.

90

Quadro 36 – Número de bolsas de apoio discentes disponibilizadas pela UDESC – 1993–2002

ANO NÚMERO DE

BOLSAS

1993 320

1994 104

1995 88

1996 133

1997 373

1998 248

1999 79

2000 96

2001 359

2002 698

Gráfico 16 – Número de bolsistas de trabalho da UDESC 1991– 2005

Observação:

1)Não se tem registros anteriores a 1993. 2) No período de 1993 a 2002, o número de bolsas constantes no gráfico ..... 3) A partir de 2003 a distribuição é feita por Centros de Ensino, conforme consta no quadro seguir.

Quadro 37 – Distribuição das bolsas de apoio discente, por centro e total 2003 a 2005

CENTRO 2003 2004 2005

CAV 21 25 49

CEART 31 23 39

CEFID 27 41 35

ESAG 29 26 41

FAED 51 21 34

CCT 77 77 102

CEO - - 20

CEAD - - 60

TOTAL 238 213 380

91

Gráfico 17 – Número de bolsas de apoio discente (trabalho) por centro e total (2003–2005)

Observação:

O Centro Educacional do Oeste (CEO) e o Centro de Educação a Distância (CEAD) somente

participaram do Programa de Bolsas de Apoio Discente a partir de 2005.

Visando institucionalizar e, ao mesmo tempo, sistematizar as atividades de

Extensão, foi criada uma categorização das mesmas. Assim sendo, as diversas

atividades extensionistas, seguindo políticas do Fórum Nacional de Extensão, a

partir de 2004, são submetidas a estratégias de integração e, posteriormente, de

avaliação institucional. Em 2004 a relação das atividades de extensão são

traduzidas nos quadros a seguir.

Quadro 38 – Atividades de Extensão na UDESC (1994 a 2005)

ANO QUANTIDADE

1994 92

1995 138

1996 112

1997 152

1998 149

1999 0

2000 64

2001 78

2002 133

2003 145

2004 223

2005 369

1- Antes de 1992 a Extensão na UDESC não havia sido institucionalizada, e as Bolsas e o Programa iniciaram em 1994.

92

2 - Em 1999 - Não houve fundos de apoio à Extensão/UDESC 3 - Do ano 2000 a 2004 estão registradas somente as atividades que foram contempladas pelo Programa de Apoio à Extensão/UDESC.

Gráfico 18 – Número atividades de extensão da UDESC 1994 a 2005

Quadro 39 – Público alvo das atividade/vínculo/pessoal em 2004

CATEGORIA NÚMERO

Atividades 293

Vínculo 269 – Ensino

123 – Pesquisa

Pessoal Envolvido 280 Docentes 172 Discentes

Participantes (Público Alvo) 58.072

Quadro 40 – Número de atividades de extensão em 2004

ATIVIDADES DE EXTENSÃO – 2004

CENTROS Programas Projetos Cursos Eventos TOTAL

CEART 7 73 13 23 116

CEFID 7 22 4 16 49

FAED 10 24 17 11 62

ESAG 2 5 0 0 7

CEAD 0 0 0 0 0

CCT 6 17 6 16 45

CAV 6 24 0 0 30

CEO 0 0 0 0 0

TOTAL 38 165 40 66 309

93

Gráfico 19 – Atividades de extensão nas diferents categorias e por centro – 2004

Quadro 41 – Número de atividades de extensão em 2005

ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA UDESC EM 2005

CENTROS CATEGORIAS

TOTAL Programas Projetos Cursos Eventos

CEART 15 53 16 16 100

CEFID 5 24 2 6 37

FAED 7 43 23 13 86

ESAG 3 16 1 1 21

CEAD 3 4 4 2 13

CCT 12 40 11 14 -

CAV 2 23 2 3 30

CEO 0 3 0 2 5

TOTAL 47 206 59 57 369

94

Gráfico 20 – Número atividades de extensão nos diferentes centros em 2005

Quadro 42 – Número de bolsas de extensão do período 1994-2005

ANO CENTROS DE ENSINO

CAV CEART CEFID ESAG FAED CCT CEAD CEO TOTAL

1994 8 8 8 0 7 3 0 0 34

1995 6 6 6 6 6 6 0 0 36

1996 7 7 7 0 7 4 0 0 32

1997 16 7 14 6 11 6 0 0 60

1998 16 7 14 6 11 6 0 0 60

1999 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2000 13 9 17 1 14 6 0 0 60

2001 13 19 20 7 19 5 0 0 83

2002 18 19 20 7 19 5 0 0 88

2003 20 29 23 5 21 17 0 0 115

2004 21 38 27 10 26 28 0 0 150

2005 23 40 29 10 28 28 6 10 174

Gráfico 21 – Número de bolsas de extensão período 1994-2005

95

Os Gráficos referentes à Monitoria e à Extensão, indicam, exceto para o ano

de 1999:

1) Crescente investimento da UDESC, bem como as ações estratégicas de

ações afirmativas de inclusão social e de formação para a cidadania. Atende a Lei

do SINAES, no que concerne as dimensões de responsabilidade social e

atendimento a estudantes e egressos.

2) Entretanto, as cotas referentes a bolsas de trabalho tiveram incremento até

1998, e estes números têm sido mantidos.

3) Sugere-se o estabelecimento de indicadores para fins de avaliação das

atividades de monitoria e extensão, no que se refere à aderência acadêmica e

desempenho dos bolsistas.

Quadro 43 – Recursos destinados ao fundo de apoio a extensão 1994-2006

Período Valor (R$)

1994 6.000,00

1995 30.000,00

1996 30.000,00

1997/1998 150.000,00

Agosto de 1998 à julho de 1999 Não teve Fundo de Apoio à Extensão pela UDESC

Agosto a julho 1999/2000 50.000,00

Agosto a julho 2000/2001 50.000,00

Agosto a julho 2001/2002 200.000,00

Agosto a julho 2002/2003 200.000,00

Agosto de 2003 a Dezembro 2003 230.000,00

Março a Dezembro de 2004 400.000,00

Março a Julho de 2005 100.000,00 para atividades de extensão programadas

Agosto de 2005/Julho de 2006 400.000,00

96

Gráfico 22 – Recursos destinados ao fundo de apoio a extensão 1994-2006

Denota-se claramente através do quadro e gráfico demonstrativo financeiro

ao lado, o investimento crescente ao longo do período mencionado, 1994 – 2006

(projetado), e o quantitativo que se investiu no Programa de Extensão da UDESC

em todas as suas versões.

2.4 RECURSOS HUMANOS

2.4.1 Corpo Docente

2.4.1.1 Qualificação Docente

Com a implementação do I Plano Nacional de Pós-graduação (PNPg – 1975),

a CAPES dinamizou o processo de titulação acadêmica do corpo docente nas

universidades brasileiras. Quando, na década de 70/80, o ingresso na carreira ainda

se dava via concurso para auxiliar de ensino (diploma de graduação), hoje em

inúmeras universidades públicas está sendo exigida a titulação de doutorado para

ingresso no Quadro docente dessas instituições. A UDESC foi muito eficiente na sua

política de capacitação docente, conforme se verifica nos quadros 44 e 45.

97

Quadro 44 – Capacitação docente

UDESC / CENTROS

TITULAÇÃO

Doutores Mestres Total Geral por

Centro(*) % M/D

ESAG/CCA 20 34 59 92%

CEART 37 44 90 91%

CEFID 18 28 61 76%

FAED/CCE 39 31 77 91%

CCT 79 89 189 89%

CAV 68 25 107 87%

CEO 08 16 24 100%

CEAD 01 01 02 100%

UDESC 270 268 609 (**) 100%

TOTAL UDESC: Mestres e Doutores 90%

TOTAL UDESC: Tempo Integral (2006/1) 91,4% (*) Total de professores efetivos em cada Centro. O percentual de titulados é resultado da soma de professores mestres e doutores em cada Centro pelo total de professores efetivos em cada Centro.

(**) Número total de professores efetivos da UDESC = 609.

O Quadro 44 reflete o percentual de professores titulados, demonstrando o

índice de 90% de qualificação docente da UDESC.

Quadro 45 – Titulação do corpo docente efetivo da UDESC 1991/2005/2006

UDESC 1991 2005 2006

Mestre 141

(28%) 233

(44,8%) 268

(44%)

Doutor 19

(1,9%) 205

(39,4%) 270

(44,3%)

TOTAL 160 438 538

Gráfico 23 – Titulação do corpo docente – UDESC: 1985/1991/20005

98

2.4.1.2 Regime de Trabalho e Dedicação à Instituição

O Quadro 46 permite visualizar os resultados da política docente que

incentivou a implementação do regime de tempo integral (40h semanais) e de

dedicação exclusiva.

Quadro 46 – Distribuição docente da UDESC: regime de trabalho – 2006/1

CENTRO Nº

EFETIVOS

TITULAÇÃO Nº DE PROFESSORES TOTAL C/H G E M D 20h 40h DE

CAV 107 03 11 25 68 05 102 88 4.180

CCA 59 01 04 34 20 09 50 02 2.180

CCE 77 - 07 31 39 06 71 54 2.960

CCT 189 01 20 89 79 26(6/10H) 163 122 6.980

CEART 90 01 08 44 37 02 87 75 3.520

CEFID 61 - 15 28 18 03 58 42 2.380

CEO 24 - - 16 08 - 24 16 960

CEAD 02 - - 01 01 - 02 02 80

TOTAL 609 06 65 268 270 51 557 401 23.240

Na análise do Quadro 46, em relação ao regime de trabalho dos docentes em

2006/1 destacam-se os seguintes pontos positivos:

1) no regime de trabalho há uma relação direta entre titulação e percentual de

docentes em regime de tempo integral, responsáveis pela pesquisa e pós-graduação

(processo de verticalização do ensino);

2) com o novo Plano de Carreiras a UDESC irá rever mecanismos e

indicadores para concessão de regime de dedicação exclusiva ou equivalente.

2.4.1.3 Programa de Capacitação Docente – 1996/2005

O Quadro 47 exprime a política institucional de capacitação docente,

abrangendo dois programas: Programa institucional de Capacitação Docente

(PICDT) – CAPES e Programa de Demanda Social – CAPES. O último programa

revela uma estabilização em 45 bolsas/ano, enquanto o PICDT indica uma

concentração nos programas de doutorado, a partir de 2000.

99

Quadro 47 – Programa de capacitação docente da UDESC – 1996 a 2006

PROGRAMA PICDT DEMANDA SOCIAL

NÍVEL Mestrado Doutorado Mestrado

Total 46 330 249

1996 10 27 3

1997 10 34 6

1998 9 40 10

1999 9 49 14

2000 2 39 23

2001 2 41 26

2002 0 38 34

2003 0 30 45

2004 0 21 45

2005 0 11 45

2006 0 8 47

2.4.2 Corpo Técnico-administrativo

O Quadro 48 sintetiza a situação educacional do corpo de servidores técnico-

administrativos da UDESC.

Quadro 48 – Corpo Técnico-Administrativo – 2006

FUNCIONÁRIOS 429

TITULAÇÃO

Mestrado/Doutorado 32

Especialização 83

Graduação 112

Ensino Médio 120

Ensino Fundamental 82

Participação (Grad. & Pós-Graduação) 53%

Com respeito à qualificação do corpo de servidores técnico-administrativos

percebe-se, à primeira vista, um bom índice de qualificação. É pertinente uma

análise em profundidade sobre o perfil de qualificação dos servidores técnico-

administrativos e suas funções respectivas, aliada a uma política institucional de

qualificação (treinamento, atualização, etc). Como resultado primeiro da qualificação

incentivada do corpo técnico-administrativo aflora o percentual de servidores com

graduação ou pós-graduação, a saber. 53% equivalente a um total de 429

funcionários.

100

2.5 BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA

A Biblioteca Universitária, órgão suplementar da UDESC é vinculada à Pró-

Reitoria de Ensino. Implantada pela Resolução nº 001/84/CONSUNI, constitui-se

num sistema formado por um Núcleo Central localizado na Reitoria e oito Bibliotecas

Setoriais funcionando junto a cada um dos Centros de Ensino da Universidade. O

Núcleo Central é responsável pela Coordenação das Bibliotecas Setoriais, buscando

estabelecer padrões e políticas para a sua otimização, enquanto às Setoriais

compete a dinamização do acervo e dos serviços de referência, por meio do contato

direto com os usuários.

O conjunto das bibliotecas da UDESC dispõe de um acervo constituído por

diferentes materiais, totalizando 138.832 itens, destes 50.449 são títulos de livros

com 109.226 exemplares, e 2.498 títulos de periódicos nacionais e estrangeiros.

O principal objetivo da Biblioteca Universitária da UDESC é possibilitar aos

seus usuários o acesso à informação, ampliando, dessa forma, sua participação

qualitativa em todas as instâncias dos processos sociais, culturais e educacionais

atendendo as funções de pesquisa, ensino e extensão.

A BU juntamente com as bibliotecas setoriais tem como usuários toda a

comunidade universitária: alunos, professores e servidores e a comunidade em

geral.

Produtos e Serviços

- Consulta local e empréstimo domiciliar

- Levantamento bibliográfico, normalização, treinamento para a utilização

bases dados

- Serviço de Disseminação Seletiva da Informação Seletiva: Boletins

informativos, divulgação de novas aquisições e serviços, boletim de sumários

correntes

- Atividades artísticas e culturais

- Visita orientada, orientação no uso da biblioteca

- Intercâmbio bibliotecário

- Catalogação na fonte

- Comutação Bibliográfica

101

Acervo

Obras Gerais, Obras de Referência, Periódicos Nacionais e Estrangeiros,

Fitas de vídeo, Slides, CD-ROM, fitas cassetes, cd, disquetes, Banco Imagens,

Teses, Dissertações e Monografias, Catálogos de exposição, Relatórios de

pesquisa, Trabalho de Curso, Peças teatrais, Mapas, Partituras, Bases de dados.

Desde 2001 a Biblioteca Universitária passou a acessar bases de dados on-

line do Portal Periódicos CAPES muitas delas com texto completo dos artigos e

disponibilizados diretamente aos usuários. Fazem parte do Portal mais de 10377

revistas internacionais, com textos completos de artigos e em todas as áreas do

conhecimento.

As bibliotecas oferecem também serviços de computação bibliográfica, o

COMUT e BIREME (nacionais) e BRITISH LIBRARY (internacional).

O sistema informatizado PERGAMUM, possibilita que todos os serviços sejam

agilizados e o usuário passe a receber um melhor atendimento e uma diversidade de

serviços e facilidades no acesso à informação. O usuário, via Internet, consulta o

acervo da biblioteca, apresenta dúvidas, cadastra-se para acesso às bases de

dados, verifica a sua situação na biblioteca, efetua renovações e reserva de

materiais. O endereço para acesso é o seguinte: http://www.bu.udesc.br.

Os usuários potenciais somam mais de 20.000, entre esses alunos de

graduação, pós-graduação, professores, funcionários e ensino á distância. O acervo

bibliográfico é informado no Quadro 49.

Quadro 49 – Biblioteca da UDESC – 2005

Bibliotecas Setoriais 07 (sete)

Itens 138.832

Acervo: Livros 50.449 títulos

109.226 exemplares

Acervo: Periódicos 2.498 títulos de periódicos

102

Quadro 50 – Total de acervo impresso da(s) biblioteca(s), existentes em 2005, por área de conhecimento do CNPq

Áreas (CNPq)

Livros Periódicos Correntes Periódicos não Correntes

Outros Títulos Volumes

Nacionais Estrangeiros Nacionais Estrangeiros

Títulos Fascículos Títulos Fascículos Títulos Fascículos Títulos Fascículos

Ciências Exatas e

da Terra

4849 13018

- - - - - - - - -

Ciências Biológicas

1304 2789 30 - - - 334 - 53 - -

Engenharia Tecnologia

1676 4172 153 - 39 - 94 - 126 - -

Ciências da Saúde

2295 6412 19 591 9 279 44 572 52 1217 -

Ciências Agrárias

3473 6778 68 2783 8 164 173 6494 93 1473 1034

Ciências Sociais

Aplicadas 15213 38717 295 413 10 72 38 228 6 36 -

Ciências Humanas

13755 47976 22 84 5 35 403 4269 5 62 1221

Lingüística, Letras e

Artes 10307 21769 35 2138 - - 173 960 239 643 -

Total 52872 14163 622 6009 71 550 1259 12523 574 3431 2255

Quadro 51 – Obras em formato digital/eletrônico, existentes em 2005, por área de conhecimento do CNPq

Áreas (CNPq)

Quantidade de itens de acordo com a modalidade

Livros Periódicos Material

Audiovisual Base de Dados

Outros

Ciências Exatas e da Terra 0 0 88 0 0

Ciências Biológicas 0 0 348 0 0

EngenhariaTecnologia 56 0 174 0 0

Ciências da Saúde 0 0 246 0 0

Ciências Agrárias 0 0 273 0 0

Ciências Sociais Aplicadas 32 0 275 9 0

Ciências Humanas 83 0 489 0 0

Lingüística, Letras e Artes 0 0 9697 0 0

Multidisciplinar - - - 0 -

Total 171 0 11590 9 0

Quadro 52 – Obras em formato digital/eletrônico on-line (licenciadas pata a

Instituição), existentes em 2005, por área de conhecimento do CNPq

Áreas (CNPq) Quantidade de itens de acordo com a modalidade

Livros Periódicos Material

Audiovisual Base de Dados

Outros

Ciências Exatas e da Terra - 3390 - 15 -

Ciências Biológicas - 2349 - 23 -

EngenhariaTecnologia - 6553 - - -

103

Ciências da Saúde - 4873 - - -

Ciências Agrárias - 815 - 14 -

Ciências Sociais Aplicadas 32 5621 9 25 -

Ciências Humanas 83 6681 - 9 -

Lingüística, Letras e Artes - 967 - 9 -

Multidisciplinar - - - 6 -

Total 115 31249 9 101 0

2.6 INFRA-ESTRUTURA

A UDESC, ao completar 40 anos, dispõe de uma infra-estrutura que

compreende, em seus diversos campi, um total de 1.147.492,96m² de terrenos e

104.595,86m² de área construída, distribuída em 09 unidades, conforme detalhado

no Quadro 53.

Quadro 53 – Infra-estrutura física da UDESC

CENTRO Cidade / Bairro Área de Terreno

(m2)

Área

Construída

em 1985 (m²)

Área

Construída

em 1991 (m²)

Área Construída

em 2005 (m²)

CCE/FAED

CCE

CCE

CCE

Florianópolis/Centro

FAED/DAPE

FAED/Clube 12*

FAED/Deodoro*

1.785,00

791,30

1.130,00

1.840,00

1.104,00

844,25

1.130,00

1.840,00

1.104,00

844,25

1.130,00

1.840,00

1.104,00

844,25

1.130,00

1.840,00

CEART Florianópolis/Itacorubi 32.000,00 32.000,00 12.050,00 22.350,00

CEFID Florianópolis/Coqueiros

Coqueiros*

12.050,00

=

5.700,00

=

8.725,00

=

15.877,00

430,00

CAV Lages 950.000,00 14.121,82 14.121,82 40.946,00

CCT

CCT

Joinville

São Bento do Sul

62.396,96

18.00,00

8.701,00

=

15.885,00

=

23.000,00

2.320,00

CEAD Florianópolis/Itacorubi 3.500,00 3.500,00 3.500,00 4.352,00

CCA/ESAG Florianópolis/Itacorubi 32.000,00 5.560,01 5.560,01 7.178,83

CEO

Chapecó

Pinhalzinho

Palmitos

Total alugado:

Terrenos a serem doados

pelas PM

Cedidos Temporariamente

Cedidos Temporariamente

840,00

532,00

3.100,00

4.472,00

REITORIA Florianópolis/Itacorubi 64.000,00 2.200,00 2.200,00 2.369,78

TOTAL m²

Expansão 1.147.492,96 37.386,82 46.368,51

104.595,86

181,53%

*ALUGUEL

O Gráfico 24 reproduz o crescimento da infra-estrutura, em etapas, a saber, em 1985 (reconhecimento), 1991 (Fundação UDESC) e 2005 (40 anos).

* ALUGUEL

104

O Gráfico 24 reproduz o crescimento da infra-estrutura, em etapas, a saber,

em 1985 (reconhecimento), 1991 (Fundação UDESC) e 2005 (40 anos).

Gráfico 24 – Expansão da infra-estrutura da UDESC, em área construída, em diferentes períodos – 1985, 1991 e 2005

A análise das informações do Quadro 53 aponta para as seguintes questões:

1ª) A maior expansão de área construída, em termos absolutos, se deu no

período de 1991 a 2005.

2ª) Necessidade de solução para os problemas de espaço físico do CCE e do

CEO, no que se refere a doações de terra e edificações.

Por oportuno, registra-se, ao final, o rol de obras e sua especialização

atualmente em execução conforme identificado no Quadro 54.

A expansão da infra-estrutura física da Universidade reproduz o

desenvolvimento acadêmico qualitativo da Instituição dos programas de pós-

graduação, pesquisa e extensão, além de atender a implantação dos novos cursos

de graduação. Dentre as obras em execução destaca-se a construção de novas

instalações do CCE/FAED no Campus do Itacorubi/Florianópolis.

105

Quadro 54 – Obras em execução na UDESC – 2005

Centro Objetivo Área em

Construção (m²) Situação Atual

Dados Complementares

Valor Estimado (R$)

Vazão (m³/dia)

Reitoria

Estação de tratamento de esgoto

- Em licitação 260.000,00 175,00

Banheiro da Reitoria 21,00 Em construção 35.000,00 -

Almoxarifado e Biblioteca

1.637,00 Em projeto 1.400.000,00 -

Projeto nova reitoria 8.200,00 Em licitação 200.000,00 -

Construção nova reitoria 8.200,00 Em projeto 5.000.000,00 -

Conjunto esportivo 320,00 Em licitação 800.000,00 -

CEFID

Prédio novo da Biblioteca

2.500,00 Em construção 1.671.044,60 -

Reforma elétrica - Em licitação 90.000,00 -

Ampliação lab. Biomecânica

450,00 Em projeto 380.000,00 -

Reforma da sala ginástica/musculação

120,00 Em projeto 160.000,00 -

Aquisição terreno com casa

- Em estudo 350.000,00 -

Construção centro de convivência

1.480,00 Em projeto 1.000.000,00 -

FAED

Ampliação prédio administrativo

1.400,00 Em projeto 1.000.000,00 -

Telhado do prédio antigo da FAED

- Concluída 40.000,00 -

Construção do prédio da FAED

4.435,04 Em construção 2.221.200,00 -

CEART

Construção da primeira etapa do prédio de Artes

Plásticas 2.275,00 Em construção 1.296.000,00 -

Ampliação do estúdio de música

32,00 Concluída 45.000,00 -

Construção do Atelier de costura e oficinas do

curso de Moda 335,18 Concluída 145.007,38 -

Oficinas de artes e Cerâmicas e salas

básicas 334,35 Concluída 152.456,47 -

Reforma do telhado da música

412,00 Concluída 34.000,00 -

CAV

Construção laboratório de análises genética- DNA

426,65 Concluída 359.392,54 -

Lab. de Fitopatologia 120,78 Em construção 66.990,37 -

Calçada e tubulações de água pluviais

- Concluída 43.469,64 -

Reforma/adaptação do laboratório de Mecanização Agrícola

90,00 Concluída 51.317,07 -

106

Reforma e Ampliação do lab. Patologia Aviária

155,45 Concluída 172.412,03 -

Poço artesiano e instalações relacionadas

- Em licitação 18.000,00 -

Relocação da guarita de entrada do campus

14,71 Em projeto 12.000,00 -

Ampliação da cantina - Projeto pronto 400.000,00 -

Projeto de urbanização do campus

- Em projeto - -

Rede estrutural de cabeamento lógico(Internet e telefone)

- Em licitação - -

Readaptação do prédio administrativo

- Em projeto 11.000,00 -

Ampliação Laboratório de microbiologia e doenças infecto contagiosas

- Em licitação 250.000,00 -

Centro Cirúrgico de Grandes Animais-HCV

384,11 Em projeto 500.000,00 -

Construção de muro na divisa de fundo do campus

1.000,00 Em licitação 106.067,00 -

Reforma e ampliação Lab. de saúde pública e mestrado em ciências veterinárias (no antigo lab. de histologia)

- Em estudo 100.000,00 -

Reforma e ampliação Labs. Solos e Nuta

1.167,35 Em construção 913.943,63 -

Reforma do prédio sede do Depto. De Zootecnia

422,26 Concluída 184.507,26 -

Reforma da Biblioteca Setorial

412,74 Concluída 37.936,40 -

Reforma e ampliação Labs. de Solos e Nuta - 1ª etapa

1.167,35 Em Construção 913.943,63 -

Lab. de Fitopatologia 120,78 Em Construção 66.990,37 -

Prédio para sala de aula, auditório para anexar ao prédio da veterinária

1.749,79 Em licitação 900.000,00 -

Readaptação do Prédio adm.

- Em projeto 11.000,00 -

ESAG

Novas salas de aula 300,00 Em construção 35.000,00 -

107

(Antiga sala de cerâmica e atelier de

costura)

CCT

Reforma e ampliação da Eng. Elétrica

1.550,00 Em construção 510.789,86 -

Quadra de Esportes (São Bento)

- Em construção 84.092,38

CEO

Prédio para salas de

aula (Palmitos) 1.749,79 Em licitação 900.000,00

2.7 POSICIONAMENTO DA UDESC PERANTE A ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

Paralelamente a elaboração do PLANO 20 a UDESC programou seu Plano

emergencial, o qual apresenta os seguintes destaques:

1) No ensino de graduação: adequação dos projetos pedagógicos às novas

Diretrizes Curriculares Nacionais e revisão das cargas horárias com perspectiva de

redução.

2) No ensino de pós-graduação: primar pela verticalização.

3) Na pesquisa: revisão dos critérios de pesquisa baseado em produtividade

através de grupos de pesquisa e incentivo à captação de recursos externos.

4) Na extensão: sistematização das ações extensionistas de acordo com o

Plano Nacional de Extensão.

5) Gestão de pessoas: implantação do novo Plano de Carreiras e realização

de Concursos Públicos.

6) Biblioteca: projeto de construção da Biblioteca Universitária no Campus I,

em Itacorubi.

7) Informatização da UDESC.

8) Infra-estrutura Física: construção das novas instalações do CCE/FAED

entre outras.

9) Execução orçamentária descentralizada a partir de 2006.

10) Ordenamento legal: novo Estatuto e novo Regimento Geral.

O PLANO 20 concretiza a vontade política de adoção do planejamento

institucional como uma prática de gestão da Universidade.

108

3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA UDESC

Tal qual o plano estratégico da UDESC, as Diretrizes Gerais para o Plano 20

adotam as dez dimensões da lei do SINAES. Trata-se efetivamente de fios

condutores orientando e dando rumos à ação programática da Universidade do

Estado. São na verdade preceitos a serem internalizados e aplicados no processo

de planejamento e gestão da Instituição.

1) A missão e o plano de desenvolvimento institucional.

2) A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo

à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.

3) A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que

se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento

econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção

artística e do patrimônio cultural.

4) A comunicação com a sociedade.

5) As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições

de trabalho.

6) A organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e

representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com

a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos

processos decisórios.

7) A infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,

biblioteca, recursos de informação e comunicação.

8) O planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e

eficácia da auto-avaliação institucional.

9) As políticas de atendimento aos estudantes.

10) A sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da

continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

109

3.1 IDENTIDADE INSTITUCIONAL E POLÍTICAS

3.1.1 MISSÃO

A missão define a razão de ser da UDESC e reflete os motivos pelos quais

ela foi criada e é mantida pelo Governo do Estado de Santa Catarina. Ela define

como a Universidade vê sua contribuição no atendimento às necessidades sociais.

A missão responde, pois, às perguntas:

- Por que deve existir?

- Para que deve existir?

- Para quem deve existir a Universidade do Estado de Santa Catarina?

MISSÃO DA UDESC

“A UDESC tem por missão produzir, sistematizar, socializar e aplicar o

conhecimento nos diversos campos do saber, através do ensino, da pesquisa e da

extensão, indissociavelmente articulados, de modo a contribuir para uma sociedade

mais justa e democrática em prol da qualidade de vida e do desenvolvimento

sustentável do Estado de Santa Catarina e do País”.

VISÃO DE FUTURO

Ao se projetar como Universidade para o horizonte 2005-2025, a UDESC quer

se ver percebida, de forma desafiadora, abrangente e detalhada, direcionando para

tanto os seus rumos.

VISÃO DA UDESC

“Ser uma universidade pública inovadora, de referência nacional e de

abrangência estadual, e com ação acadêmica marcada pelo comprometimento e

pela responsabilidade social.”

PRINCÍPIOS

Ao definir a sua identidade Institucional, a UDESC enuncia sua Missão, Visão

de Futuro e Finalidades (fins institucionais), acompanhada dos Princípios

norteadores de sua política de universidade pública criada e mantida pelo Governo

do Estado de Santa Catarina.

110

PRINCÍPIOS E FINALIDADES DA UDESC

A UDESC, como Universidade pública e de ensino gratuito em busca de

excelência, é aberta às diferentes correntes de pensamento e orienta-se pelos

princípios de liberdade de expressão, democracia, moralidade, ética, transparência,

respeito à dignidade da pessoa e seus direitos fundamentais.

A UDESC tem por fim a produção, preservação e difusão do conhecimento

científico, tecnológico, artístico, desportivo e cultural, por intermédio do fomento das

atividades de ensino, pesquisa e extensão, devendo para tanto:

I – garantir a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão nas

diversas áreas do conhecimento, comprometidos com a cidadania e a socialização

do saber;

II – estabelecer parcerias solidárias com a comunidade na busca de soluções

coletivas e na construção de uma sociedade democrática, plural e ética;

III – promover a inclusão social e étnica, respeitando a diversidade cultural;

IV – contribuir para o desenvolvimento local, regional e nacional, visando à

melhoria da qualidade de vida da sociedade, com a busca da erradicação das

desigualdades sociais e a utilização de tecnologias ecologicamente orientadas;

V – estimular, promover e manter a investigação científica;

VI – fomentar e prover de recursos as atividades de ensino, de pesquisa, e de

extensão, no âmbito da UDESC.

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DA UDESC

As políticas institucionais são princípios orientadores e canalizadores das

decisões e do desencadeamento das ações, com vistas ao alcance dos objetivos

pretendidos no ensino de graduação e pós-graduação, na pesquisa e na extensão.

Se objetivos são os fins, as políticas servem para balizar os meios (estratégias)

adequados para atingi-los.

POLÍTICAS NORTEADORAS

I. A UDESC DEVERÁ SER CARACTERIZADA COMO UNIVERSIDADE

PROPOSITIVA. Neste aspecto fica definido que seu desenvolvimento é

indutivo e não movido por demandas localizadas, pois sua missão está

111

ancorada na busca de soluções para a comunidade. A UDESC, como

Universidade de vanguarda, entende que deve colocar sua capacidade

instalada a serviço do desenvolvimento do Estado, interagindo com a

sociedade e conciliando demandas e necessidades e propondo ações de

intervenção.

II. A UDESC BUSCARÁ UM DESENVOLVIMENTO VOCACIONADO. Com

base na missão que lhe foi conferida no ato de sua concepção, em 1965, a

sua organização multicampi está estrategicamente voltada para o

desenvolvimento regional. A construção da excelência dos campi, ao longo

dos 40 anos de existência, embasa a otimização dos recursos humanos e

materiais (infraestrutura e equipamentos), cuja racionalidade deve garantir

a qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional.

III. A UDESC INVESTIRÁ NA VERTICALIZAÇÃO. A UDESC, sem descurar o

crescimento horizontal e a qualidade dos cursos existentes, perseguirá a

consolidação da base de conhecimento necessária à verticalização do seu

desenvolvimento institucional. Buscando otimizar a capacidade instalada,

fruto de sua política de capacitação docente e de investimentos em sua

infraestrutura física, a Universidade do Estado deve implementar seu plano

de incremento da pós-graduação stricto sensu e da pesquisa

institucionalizada. O crescimento horizontal deve estar orientado como

base para o processo de verticalização.

IV. A UDESC ADOTARÁ A ESTRATÉGIA DE NÃO DUPLICAÇÃO DE

MEIOS PARA FINS IDÊNTICOS OU SEMELHANTES NO PROCESSO

DE EXPANSÃO INSTITUCIONAL. Esta medida visa garantir a excelência

dos cursos existentes e de sua capacidade instalada, base de

sustentação da excelência institucional e de racionalidade de

organização, com plena utilização dos recursos humanos e materiais.

Parcerias internas deverão ser a estratégia eleita, garantidora da

interiorização e regionalização da Universidade.

V. A UDESC, NO SEU PAPEL DE UNIVERSIDADE, DEVERÁ CUMPRIR

UMA MISSÃO CULTURAL (CONSERVAÇÃO E TRANSMISSÃO DO

CONHECIMENTO), UMA MISSÃO INVESTIGADORA (ORGANIZAÇÃO E

112

DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO) E UMA MISSÃO SOCIAL

(A SERVIÇO DA COMUNIDADE).

Passados quarenta anos de sua criação, cresce a responsabilidade social

da Universidade do Estado no atendimento à demanda social por ensino

superior e na consolidação de um sistema de pesquisa científica e

tecnológica. O desenvolvimento econômico e social do estado, conduzido

para a sustentabilidade, demanda formar novos quadros técnicos e

profissionais e, não menos, forjar uma capacidade técnica capaz de criar e

absorver novas tecnologias (sociedade e inovação tecnológica). A

educação continuada se coloca como nova responsabilidade para a

empregabilidade.

VI. A UDESC CONCEBE A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COMO

PROCESSO CULTURAL, ARTÍSTICO E CIENTÍFICO, O QUAL

PROMOVE MEDIANTE A PRÁTICA DO ENSINO E DA PESQUISA, O

ENVOLVIMENTO DA UNIVERSIDADE COM A SOCIEDADE,

PRODUZINDO E SOCIALIZANDO O CONHECIMENTO PELA

INSERÇÃO NA REALIDADE.

VII. A UDESC ADOTARÁ COMO DIRETRIZ BÁSICA PARA A

CONSOLIDAÇÃO DE SUA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA, A

VINCULAÇÃO DA EXPANSÃO DOS CENTROS/UNIDADES DE

ENSINO AO PLANO DIRETOR FÍSICO DA UNIVERSIDADE.

VIII. A UDESC ASSUMIRÁ A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO COMO BASE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA. A

Universidade do Estado estará atenta aos avanços tecnológicos e à

inserção da sociedade na era do conhecimento, o que significa

estruturar a Instituição apoiada em forte base de informática que dê

apoio à administração interna, bem como às atividades pedagógicas e

científicas. A educação à distância se inclui nessa determinação,

buscando-se consolidar e expandir a utilização da EAD em todos os

cursos da Universidade.

IX. A UDESC DEVERÁ ASSUMIR SUA IDENTIDADE DE UNIVERSIDADE

DO ESTADO. Cabe à Universidade mobilizar o poder constituído

(Executivo e Legislativo) e os diversos segmentos da sociedade, visando

113

à adoção de instrumentos legais que garantam a sua manutenção e o seu

crescimento horizontal e vertical.

MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Promover a elaboração do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), dos

Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), do Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) e do Plano estratégico de cada Centro da UDESC, tomando como referencial

básico o PPI da Universidade.

3.1.2 Política de Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Diretrizes para subsidiar a adequação as Diretrizes Curriculares Nacionais

dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UDESC.

- Diretriz 1. Estimular a formação generalista (própria dos cursos de

graduação), respeitada a especificidade do conhecimento.

- Diretriz 2. Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o

futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de

exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de

formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa.

- Diretriz 3. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a

pesquisa individual e coletiva, incluindo-se o TCC, assim como os estágios e a

participação em atividades de extensão.

- Diretriz 4. Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que

utilizem instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e discentes acerca

do desenvolvimento das atividades didáticas, visando aferir o desenvolvimento e o

domínio de conhecimentos, habilidades, competências e atitudes.

- Diretriz 5. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e

competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referem à

experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada.

- Diretriz 6. Entender o curso como um percurso, em que todos recebem a

mesma formação, mas ao mesmo tempo podem se diferenciar a partir das escolhas

em atividades complementares.

114

- Diretriz 7. Estimular práticas de estudo independente (atividades

complementares), visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do

aluno.

- Diretriz 8. Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de

graduação.

- Diretriz 9. Desenvolver estudos sobre as reformas curriculares dos cursos

em termos de cargas horárias mais adequadas (não muito além do mínimo, mas o

suficiente para manter a qualidade dos cursos).

- Diretriz 10. Buscar a redução de carga horária das disciplinas (reduzir a

carga horária da disciplina não implica redução de carga horária docente). O projeto

pedagógico do curso deve ser pensado em termos de ideal de formação e não em

manutenção de carga de professores.

- Diretriz 11. Conferir atenção especial a cada área de conhecimento,

evitando a personificação dos currículos, ou seja, a tendência de determinado corpo

docente na estruturação curricular.

- Diretriz 12. Promover a integração no Projeto Pedagógico do Curso das

disciplinas optativas e eletivas, evitando a sua acomodação em projetos de pesquisa

ou interesses individuais de pesquisa de professores. Caso ocorra, que estejam

dentro da excelência daquele corpo docente. A idéia, neste caso, é fortalecer a

pesquisa de determinado grupo, no qual a Universidade se torna forte, podendo

almejar a excelência do próprio Centro de Ensino.

- Diretriz 13. Estabelecer um limite máximo de 15% da carga horária dos

cursos de graduação, acima do mínimo estabelecido pelas diretrizes curriculares ou

dos currículos mínimos dos cursos ou pareceres equivalentes, sendo que 8 a 10%

da carga horária do curso estabelecido deverá ser destinado para atividades

complementares.

- Diretriz 14. Prever o desenvolvimento de 20% da carga horária dos cursos

presenciais na modalidade à distância.

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA

- Diretriz 1. Desenvolver a pesquisa nas áreas de concentração de seus

programas de pós-graduação stricto-sensu, mestrados e doutorados, e nos grupos

de pesquisa voltados à geração de conhecimentos nas áreas básicas e aplicadas,

115

contribuindo na solução de problemas relacionados ao desenvolvimento da

sociedade.

- Diretriz 2. Avaliar sistematicamente a pesquisa interna e externa para a

garantia efetiva da qualidade, da contribuição no desenvolvimento regional, da

prioridade e da divulgação da produção intelectual em veículos de impacto.

- Diretriz 3. Desenvolver pesquisas em parcerias com empresas e outras

instituições nacionais e internacionais de ensino e de pesquisa, através de projetos

compartilhados que objetivem o desenvolvimento regional.

- Diretriz 4. Desenvolver pesquisas institucionalizadas, em parceria com

outras instituições de fomento e, inclusive, mediante a contratação, de

pesquisadoressênior, por prazo determinado.

- Diretriz 5. Identificar e promover o fomento às áreas temáticas específicas

de competência em pesquisa nos Centros da Instituição, ligadas aos programas de

pós-graduação stricto sensu e grupos de pesquisa.

- Diretriz 6. Implementar sistema informatizado de gerenciamento integrado

da pesquisa e da pós-graduação.

- Diretriz 7. Estimular a produção e a difusão de sistemática consistente de

conhecimento gerado nos programas de pós-graduação, dos grupos de pesquisa e

da iniciação científica.

- Diretriz 8. Manter programas específicos para apoio à publicações

conclusivas dos resultados, projetos de dissertações, teses e pesquisas, visando a

sua divulgação à sociedade.

- Diretriz 9. Manter revistas próprias, de circulação periódica, voltadas para

temáticas específicas das áreas de conhecimento.

- Diretriz 10. Fomentar a publicação e editoração da produção intelectual

mediante a criação da UDESC Editora.

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO

- Diretriz 1. Constituem prioridades para a criação de cursos de pós-

graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, as áreas de concentração, ligadas

às áreas temáticas de competência, grupos de pesquisa e linhas de pesquisa e em

consonância com as áreas estratégicas de atuação da Universidade.

116

- Diretriz 2. O desenvolvimento da pós-graduação stricto sensu deve ser

entendido como ferramenta capaz de produzir conhecimento difundido em produção

científica institucionalizada.

- Diretriz 3. Para a promoção de cursos de pós-graduação stricto sensu em

áreas de menor número de pesquisadores doutores, devem ser oportunizadas

parcerias com universidades e instituições de pesquisa nacionais e internacionais,

visando à cooperação interinstitucional.

- Diretriz 4. A UDESC, em função das áreas de concentração priorizadas no

Plano 20, deve estabelecer prioridades para consolidação dos cursos de mestrado já

implantados, e mestrados e doutorados em implantação, em consonância com as

áreas temáticas de competência, grupos de pesquisa e linhas de pesquisa.

- Diretriz 5. O foco da produção científica da UDESC deve estar centrada nos

programas de pós-graduação stricto sensu, mestrados e doutorados e respectivas

linhas de pesquisa.

- Diretriz 6. Os programas de pós-graduação stricto sensu, mestrados e

doutorados, desenvolvidos na UDESC, devem ser submetidos, sistematicamente, à

avaliação interna e externa.

- Diretriz 7. A UDESC procederá o acompanhamento dos egressos dos

cursos de pós-graduação stricto sensu, concluintes ou não, como forma de avaliar a

qualidade desses cursos.

- Diretriz 8. A UDESC promoverá o acompanhamento e avaliação dos

programas de pós-graduação stricto sensu na perspectiva de expansão vertical da

Instituição, incluindo os mestrados e doutorados profissionais.

- Diretriz 9. Na gestão e fomento da pós-graduação stricto sensu a UDESC

estimulará a criação de novos doutorados e a criação de programas

multidisciplinares.

- Diretriz 10. A UDESC assegurará a continuidade da promoção de cursos de

pós-graduação lato-sensu, em nível de especialização, aperfeiçoamento e

atualização.

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO

- Diretriz 1. Promover de forma programática a articulação entre o ensino, a

pesquisa e a extensão.

117

- Diretriz 2. Promover a interação universidade/comunidade.

- Diretriz 3. Oportunizar a integração da produção do conhecimento com a

transferência dos resultados à comunidade interna e externa.

- Diretriz 4. Promover a integração das áreas temáticas indicadas pelo Plano

Nacional de Extensão.

- Diretriz 5. Apoiar as ações acadêmicas da Universidade voltadas para a

autonomia das comunidades.

- Diretriz 6. Servir de diagnóstico para a programação do ensino e

vocacionamento da pesquisa e da extensão.

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

Visa apoiar iniciativas de atividades de ensino-aprendizagem formais, com

vistas à aquisição ou aprimoramento de habilidades inter-subjetivas necessárias ao

bom desempenho profissional. A UDESC compreende a educação continuada como

aquela que assegura os seguintes méritos:

- permite estender o conhecimento disponível, usualmente resultado de

pesquisa, a segmentos não abrangidos nos cursos tradicionais, dando maior

relevância à contribuição multifacetada da universidade à sociedade;

- permite testar temas e metodologias que, mais adiante, poderão ser

incorporados aos cursos de graduação;

- estabelece uma base de relacionamento inter-institucional e inter-pessoal

entre profissionais que atuam no mercado e na academia, o que facilita a realização

de outras atividades cooperativas, inclusive a abertura de espaços para trabalhos de

formatura e atividades de pesquisa;

- propicia um nível maior de utilização do patrimônio físico da universidade,

por exemplo, no período noturno;

- inclui, como política pública, a manutenção de jovens no ambiente

acadêmico mais algum tempo após ter completado o curso de graduação, de

maneira a postergar o choque com a realidade do mercado de trabalho marcado

pelo desemprego (que se supõe será atenuado);

- constitui uma forma de valorizar o patrimônio nacional e regional mais

relevante na sociedade do conhecimento em que vivemos.

118

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Prever o desenvolvimento de 20% da carga horária dos cursos presenciais na

modalidade a distância, a partir de um estudo das matrizes curriculares, visando a

racionalização e potencialização de disciplinas comuns em diversos Centros.

Oferecer, em caráter emergencial, cursos de graduação (especialmente nas

licenciaturas e/ou especialização para suprir demandas de formação, atendendo às

necessidades de carências regionais.

3.1.3 Política Institucional de Responsabilidade Social

- Diretriz 1. Oferecer ensino público, gratuito e contribuir com a criação do

conhecimento técnico, científico e cultural.

- Diretriz 2. Apoiar ações que visam a promoção do bem social, respeitando o

desenvolvimento sustentável e a preservação do patrimônio artístico e cultural.

- Diretriz 3. Apoiar ações voltadas à cidadania que propiciem a autonomia

das comunidades.

- Diretriz 4. Apoiar ações que visam a promoção do bem-estar social da

comunidade, respeitando a sua identidade cultural.

3.1.4 Política Institucional de Comunicação Social

- Diretriz 1. Apoiar e incentivar a divulgação das ações da Universidade,

interna e externamente.

- Diretriz 2. Comprometer a Universidade com a criação e a divulgação de

sua identidade institucional.

- Diretriz 3. Criar estrutura para gestão da informação.

3.1.5 Política de Gestão de Pessoas

- Diretriz 1. Valorizar as potencialidades de cada pessoa como ser humano.

- Diretriz 2. Oportunizar a capacitação de acordo com os interesses e

necessidades da Instituição.

- Diretriz 3. Incentivar as iniciativas de ações criativas e inovadoras.

119

- Diretriz 4. Criar uma política de contratação de recursos humanos adequada

ao crescimento de toda a Universidade, dotando-a dos quadros exigidos pelo

desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas.

- Diretriz 5. Adotar um plano de carreira compatível para os corpos docente e

técnico-administrativo.

- Diretriz 6. Implementar uma política de remuneração de pessoal que

assegure a valorização profissional e incentive a permanência das pessoas na

Instituição.

- Diretriz 7. Normatizar os concursos públicos da Universidade.

3.1.6 Organização e Gestão Institucional

- Diretriz 1. Alicerçar a gestão na organização institucional, no planejamento

e na profissionalização.

- Diretriz 2. Desburocratizar a ação administrativa.

- Diretriz 3. Descentralizar a decisão e centralizar a execução.

- Diretriz 4. Exercer a autonomia.

3.1.7 Política de Gestão de Infra-Estrutura

- Diretriz 1. Vincular a gestão da infra-estrutura às necessidades acadêmicas.

- Diretriz 2. Otimizar o uso das instalações e equipamentos.

- Diretriz 3. Disseminar a cultura da conservação, segurança e manutenção

dos bens móveis e imóveis da Instituição.

3.1.8 Política de Planejamento e Avaliação Institucional

- Diretriz 1. Instituir o planejamento e a avaliação como instrumentos

determinantes da ação universitária.

3.1.9 Políticas de Atendimento a Estudantes e Egressos

- Diretriz 1. Estabelecer vínculos de relacionamento com os estudantes e

egressos, de modo a alavancar e retroalimentar as ações da Universidade.

120

- Diretriz 2. Estabelecer políticas de acesso e permanência dos estudantes

na UDESC.

- Diretriz 3. Apoiar ações e programas de atenção bio-psico-social, bem como

serviço de assistência e orientação ao estudante, sem a perspectiva assistencialista.

3.1.10 Política de Gestão Financeira e Orçamentária

- Diretriz 1. Perseguir/buscar a autonomia financeira e orçamentária.

- Diretriz 2. Otimizar, agilizar e dinamizar a utilização dos recursos

financeiros.

- Diretriz 3. Captar recursos junto a órgãos de fomento e comunidade.

3.2 PLANO DE AÇÕES POR DIMENSÕES DO SINAES

O presente PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL DA UDESC integra o PLANO

20 – UDESC 2005-2025 e resulta de uma construção participativa, no qual foram

incorporados o Planejamento Estratégico de 2002, o Plano de Desenvolvimento

Institucional de 2003 e as contribuições da Comissão de Planejamento (Reitor, Vice-

Reitor, Pró-Reitores e Diretores de Centro) das Pró-Reitorias e dos Centros da

UDESC, no período 2004/2005. O texto a seguir é resultado da contribuição da

Comissão de Sistematização do PLANO 20.

DIMENSÕES DO SINAES

Inspirando-se na lei do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior, a UDESC adota a metodologia nela contida para fins de

avaliação institucional e assume as 10 (dez) DIMENSÕES no planejamento da

Universidade para o período 2005-2025.

DIMENSÃO I – MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DIMENSÃO II – POLÍTICA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO,

PESQUISA E EXTENSÃO

II.1. ENSINO DE GRADUAÇÃO

II.2. ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

II.3. PESQUISA

121

II.4. EXTENSÃO

II.5. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

II.6. EDUCAÇÃO CONTINUADA

DIMENSÃO III – POLÍTICA INSTITUCIONAL DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

DIMENSÃO IV – POLÍTICA INSTITUCIONAL DE COMUNICAÇÃO COM A

SOCIEDADE

DIMENSÃO V – POLÍTICA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

DIMENSÃO VI – POLÍTICA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO INSTITUCIONAL

DIMENSÃO VII – POLÍTICA DE GESTÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E

ACADÊMICA

DIMENSÃO VIII – POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

DIMENSÃO IX – POLÍTICA DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS

DIMENSÃO X – POLÍTICA DE GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

3.2.1 Dimensão I – Missão E Plano De Desenvolvimento Institucional

OBJETIVO GERAL: Implementar instrumentos/mecanismos de desenvolvimento

institucional, reinterpretando permanentemente a Missão da UDESC e seu

compromisso público com o desenvolvimento sustentável da sociedade.

ESTRATÉGIAS:

1. Estabelecer as bases do Plano de Desenvolvimento Institucional e suas relações

com o contexto social, econômico e cultural, em que a UDESC está inserida.

2. Atualizar, rever, repensar, implementar, avaliar e acompanhar o Projeto

Pedagógico Institucional* da UDESC.

3. Garantir a articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o

Projeto Político Institucional (PPI) da UDESC em relação aos projetos pedagógicos

dos cursos de graduação, dos programas de extensão, pesquisa e pós-graduação.

4. Implementar mecanismos para assegurar e ampliar o grau de conhecimento e de

apropriação do PPI e PDI pela comunidade acadêmica.

5. Elaborar os Projeto Pedagógico Institucional dos Centros da UDESC.

6. Elaborar as políticas de ensino de graduação, pesquisa, pós-graduação, extensão

e administração da UDESC.

122

7. Perseguir, sistematicamente, a excelência da UDESC nas suas ações de ensino,

pesquisa, extensão e administração.

8. Criar um setor de documentação e de informação para o desenvolvimento de

políticas e de estratégias institucionais.

9. Articular o PDI da UDESC com as políticas de desenvolvimento do Estado de

Santa Catarina.

* Expressão usada pelo MEC e equivalente a Projeto Político Institucional.

3.2.2 Dimensão II – Política de Ensino de Graduação, Pósgraduação, Pesquisa e Extensão

- ENSINO DE GRADUAÇÃO

OBJETIVO GERAL: Ampliar, com padrões de qualidade superior e pertinência, as

oportunidades de qualificação acadêmica e profissional da comunidade catarinense.

ESTRATÉGIAS:

1. Implementar práticas institucionais que estimulem o aperfeiçoamento do ensino, a

formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações

didáticopedagógicas e o uso das novas tecnologias no processo de ensino e de

aprendizagem.

2. Implementar práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão

de conhecimento e utilização de processos participativos na sua construção e

reconstrução permanente.

3. Rever, permanente e sistematicamente, as concepções, estruturas e práticas

curriculares dos cursos de graduação, de acordo com os fins da UDESC, as

inovações em cada área profissional e do conhecimento e as normas oficiais em

vigor, tendo em vista os objetivos institucionais, as demandas sociais e as

necessidades individuais.

4. Oportunizar formação superior com a oferta de novos cursos de graduação e

ampliação de vagas nos cursos de graduação existentes, cursos superiores de

tecnologia e os cursos seqüenciais, presenciais e a distância [1], inclusive pela

modalidade de quotas.

5. Analisar as demandas regionais para orientar a oferta de novos cursos.

123

6. Diminuir a evasão, buscando otimizar o número de alunos por curso e turma.

[1] Plano de Expansão - Cursos de Graduação

- ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO GERAL: Consolidar e expandir o ensino de pós-graduação, com

excelência, integrada ao ensino de graduação, que desenvolva a cientificidade, o

senso crítico e a criatividade nos acadêmicos, pelo exercício da atividade

investigativa e de intervenção junto às organizações e o meio.

ESTRATÉGIAS:

1. Definir a política de pós-graduação para a UDESC, derivando-a do PPI/PDI e da

legislação vigente.

2. Incorporar nos programas de mestrado e doutorado as linhas e grupos de

pesquisa da UDESC, em consonância com o PPI/PDI.

3. Estabelecer um efetivo fomento institucional no processo de construção de novas

propostas de programas de mestrado e doutorado acadêmicos.

4. Engajar a UDESC no programa catarinense de formação/capacitação de

pesquisadores e de docentes para o magistério superior.

5. Implementar os mestrados e doutorados profissionais como forma de qualificação

para o mundo do trabalho, inclusive por meio de parcerias com corporações públicas

e privadas.

6. Dar publicidade às dissertações e teses e buscar transferir os novos

conhecimentos para os diversos segmentos da sociedade catarinense.

7. Implementar os mestrados e doutorados interinstitucionais (Minter e Dinter).

8. Aprimorar e expandir a oferta de pós-graduação[1][2].

[1] Plano de Expansão - Cursos de Pós-Graduação.

[2] Plano de Expansão - Programas de Residência.

- PESQUISA

OBJETIVO GERAL: Fomentar as atividades de pesquisa científica, tecnológica,

cultural e artística, visando à inovação e ao desenvolvimento da ciência e da

124

tecnologia, tendo em vista a sua relevância, e promover a sua divulgação e a

aplicação dos seus resultados.

ESTRATÉGIAS:

1. Buscar a relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos

institucionais, tendo como referência as publicações científicas, técnicas, culturais e

artísticas, patentes, produção de dissertações e teses, organização de eventos

científicos, promoção de intercâmbios e cooperação com instituições congêneres

nacionais e internacionais.

2. Buscar parcerias para garantir o financiamento das atividades de pesquisa,

incluindo-se o setor produtivo.

3. Implementar mecanismos de avaliação dos projetos de pesquisa e da produção

científica.

4. Buscar vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional

e a inserção social.

5. Implementar políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de

docentes pesquisadores.

6. Implementar e consolidar programas de iniciação científica para discentes.

7. Buscar a articulação da pesquisa com as atividades de ensino de graduação, pós-

graduação e extensão.

8 Definir e implementar critérios para o desenvolvimento da pesquisa e participação

dos pesquisadores em eventos acadêmicos, na publicação e na divulgação dos

trabalhos.

9. Implementar mecanismos que venham assegurar a aplicação dos resultados da

pesquisa junto às organizações e o meio.

10. Estabelecer critérios quantitativos e qualitativos para avaliar a produção da

pesquisa.

11. Criar institutos, no âmbito da UDESC, capazes de alavancar, com a necessária

agilidade, as ações de pesquisa e pós-graduação em áreas de excelência da

Universidade[1].

12. Qualificar pessoal para a gestão da pesquisa.

[1] Plano de Expansão - Criação de Institutos

125

- EXTENSÃO

OBJETIVO GERAL: Estabelecer uma relação dinâmica e positiva de reciprocidade

entre a comunidade e a Universidade, articulando o conhecimento científico e

artístico-cultural com as demandas do entorno social

ESTRATÉGIAS:

1. Implementar a concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI.

2. Buscar a articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com

as necessidades e demandas do entorno social.

3. Garantir a participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção

social e o respectivo impacto em sua formação.

4. Implementar atividades de extensão que atendam à comunidade regional em

termos sociais, culturais, da saúde e outros.

5. Estabelecer critérios quantitativos e qualitativos para avaliar a produção da

extensão.

6. Buscar fontes alternativas para o financiamento das atividades de extensão.

7. Implementar e consolidar programas de extensão.

- EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

OBJETIVO GERAL: Oportunizar o acesso à educação de qualidade mediante a

modalidade de ensino à distância.

ESTRATÉGIAS:

1. Criar e implementar uma política de educação a distância para a graduação, pós-

graduação e educação continuada, tendo por base análise de demandas e de

tendências da realidade.

2. Ampliar as oportunidades de formação superior com oferta de vagas e de novos

cursos de graduação, pós-graduação e extensão, na modalidade de educação a

distância, mediante propostas de cada Centro e aprovação do Consuni.

3. Oportunizar acesso gratuito ao ensino superior na modalidade de educação a

distância ao maior número de cidadãos possível, inclusive no campo da educação

continuada/permanente.

126

4. Prover a EAD de condições físicas capazes de atender com excelência a sua

clientela.

5. Adotar metodologias de educação a distância em disciplinas do ensino de

graduação presencial.

6. Capacitar o corpo técnico e docente da UDESC, com o intuito de provê-los de

condições suficientes para a oferta da educação a distância.

7. Fazer parcerias e buscar fontes alternativas para o financiamento de programas

de educação a distância.

- EDUCAÇÃO CONTINUADA

OBJETIVO GERAL: Promover o desenvolvimento da educação continuada/

permanente, em atendimento à missão institucional.

ESTRATÉGIAS:

1. Definir políticas e estratégias para a educação continuada a ser desenvolvida pela

UDESC.

2. Oportunizar o acesso à educação continuada/permanente.

3. Desenvolver programas de educação e formação continuada aos servidores dos

órgãos governamentais.

3.2.3 Dimensão III – Política Institucional de Responsabilidade Social

OBJETIVO GERAL: Promover o engajamento da UDESC no processo de inclusão

social, de desenvolvimento sustentável e de preservação do patrimônio artístico e

cultural.

ESTRATÉGIAS:

1. Implementar políticas no ensino, na pesquisa e na extensão voltadas à solução de

problemas nacionais, regionais e locais, seja orientando os cursos à demanda

local/regional, seja usando instrumentos e ações afirmativas para corrigir

desigualdades sociais de qualquer natureza, seja promovendo o desenvolvimento

sustentável.

127

2. Estabelecer atividades curriculares que promovam a experiência em ações

relacionadas a intervenções de interesse social.

3. Promover atividades acadêmicas que contribuam para a inclusão social, o

desenvolvimento econômico-social e o desenvolvimento científico e tecnológico.

4. Dinamizar atividades de capacitação de professores da educação infantil,

educação básica, e educação técnico-profissional.

5. Promover a prática do voluntariado e da ação solidária por meio de projetos e

programas sociais.

6. Estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas para a realização de

projetos e programas sociais.

7. Elaborar o Balanço Social da UDESC.

3.2.4 Dimensão IV – Política Institucional de Comunicação com a Sociedade

OBJETIVO GERAL: Estruturar a UDESC no que tange a informatização e a

comunicação com a sociedade e a comunidade interna, integradas ao processo de

aprimoramento da sua imagem institucional.

ESTRATÉGIAS:

1. Divulgar, de forma ampla, as ações e os resultados das atividades de ensino,

pesquisa e extensão da UDESC.

2. Implantar uma política editorial de divulgação da produção científica e de

extensão, com ênfase na reativação da Editora Universitária, e apoiar a criação de

periódicos especializados.

3. Redimensionar a utilização e a expansão dos sistemas de rádio e TV da UDESC.

4. Aprimorar as estratégias, os recursos técnicos e organizacionais e a qualidade da

comunicação interna e externa da Universidade.

5. Promover a imagem pública da UDESC nos meios de comunicação social.

6. Implementar um plano de marketing institucional da Universidade.

7. Capacitar os docentes, discentes e técnicos para o uso das formas de

comunicação social.

8. Desenvolver projetos e programas que criem espaços de interação com a

sociedade.

128

3.2.5 Dimensão V – Política de Gestão de Pessoas

OBJETIVO GERAL: Implementar processos de gestão de pessoas que contribuam

para a consecução dos objetivos institucionais, junto aos diversos segmentos.

ESTRATÉGIAS:

1. Prover a implementação de planos de carreira para os corpos docente e

técnicoadministrativo, regulamentados e consentâneos com as prioridades

institucionais.

2. Implementar programas de qualificação profissional e de melhoria das condições

e do ambiente de trabalho.

3. Fortalecer as relações interpessoais e promover o aumento dos graus de

satisfação pessoal e profissional.

4. Criar órgão executor das políticas de gestão de pessoas da UDESC.

5. Desenvolver estudos de clima organizacional.

6. Criar programas de apoio cultural e social aos segmentos da comunidae

acadêmica.

7. Intensificar a cultura e o esporte como práticas formativas e de lazer para a

comunidade acadêmica.

3.2.6 Dimensão VI – Política de Organização e Gestão Institucional

OBJETIVO GERAL: Criar e manter uma estrutura moderna de gestão da Instituição,

com autonomia representativa e partilhada.

ESTRATÉGIAS:

1. Criar novas bases institucionais para a estrutura organizacional e o funcionamento

da Universidade.

2. Implementar mecanismos de adequação da gestão universitária ao cumprimento

dos objetivos e projetos institucionais

3. Criar mecanismos que promovam uma maior integração da Universidade, seja no

nível das políticas institucionais, seja no plano da comunicação e circulação da

informação.

129

4. Rever os regulamentos internos e as normas de gestão administrativa e

acadêmica.

5. Assegurar a continuidade de projetos institucionais em períodos de transição

administrativa.

6. Implantar programas permanentes e sistemáticos de revisão administrativa com a

finalidade de reduzir a burocracia, mapear e otimizar processos e reduzir custos de

gestão.

7. Criar e implantar um banco de dados articulado com as necessidades de

informações gerenciais.

3.2.7 Dimensão VII – Política de Gestão da Infra-Estrutura Física e Acadêmica

OBJETIVO GERAL: Prover a UDESC de infra-estrutura física e de recursos

técnicos e materiais para atender, com excelência, os objetivos institucionais.

ESTRATÉGIAS:

1. Promover estudos visando a racionalização da ocupação e da utilização dos

espaços físicos da UDESC, principalmente no que concerne às novas construções.

2. Complementar e adequar a infra-estrutura da Universidade em função das

atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

3. Implementar políticas institucionais de conservação, manutenção (preventiva e

corretiva), atualização, segurança e de estímulo à utilização racional dos recursos

técnicos e materiais da Universidade.

4. Criar um sistema de comunicação que garanta o fluxo de informações utilizando

os meios disponíveis (Internet, rádios, boletins,etc.).

5. Implantar uma política de ampliação e racionalização do espaço físico e dos

recursos tecnológicos das bibliotecas setoriais.

6. Definir dotação orçamentária para acervo bibliográfico.

7. Criar a Biblioteca Central da UDESC.

3.2.8 Dimensão VIII – Política de Planejamento e Avaliação Institucional

OBJETIVO GERAL: Institucionalizar a política de planejamento e de avaliação

institucional.

130

ESTRATÉGIAS:

1. Implantar mecanismos de adequação e implementação do planejamento geral da

Universidade (plano estratégico), possibilitando e promovendo sua relação com o

Projeto Pedagógico Institucional - PPI e com os projetos pedagógicos dos cursos,

bem como com os programas e projetos de pesquisa e extensão.

2. Estabelecer e implantar procedimentos de acompanhamento e avaliação do

planejamento institucional.

3. Integrar o planejamento da UDESC às políticas de governo e ao Plano de

Desenvolvimento Regional do Estado de Santa Catarina.

4. Reativar o Processo de Avaliação Institucional da UDESC.

5. Criar e implementar cominssões de planejamento e avaliação institucional.

3.2.9 Dimensão IX – Política de Atendimento a Estudantes e Egressos

OBJETIVO GERAL: Desenvolver políticas de inclusão, mediante qualificação

permanente, em consonância com o contexto sócio-econômico regional.

ESTRATÉGIAS:

1. Desenvolver políticas de facilitação de acesso, seleção e permanência do

estudante na UDESC, em consonância com as políticas públicas e com o contexto

social.

2. Ampliar as políticas de participação discente em atividades de ensino, iniciação

científica, extensão, avaliação institucional e de intercâmbio estudantil.

3. Implementar estudos e análises dos dados sobre ingressantes, evasão/abandono,

tempos médios de integralização curricular, relação professor/aluno, dentre outros,

tendo em vista a formação de uma base de dados gerenciais

4. Implementar mecanismos de acompanhamento de egressos e de criação de

oportunidades de formação continuada.

5. Criar política de interação com os egressos.

6. Incrementar programa e mecanismos de atenção psico-social, bem como serviços

de assistência e orientação ao estudante.

131

3.2.10 Dimensão X – Política de Gestão Financeira e Orçamentária

OBJETIVO GERAL: Implementar instrumentos de gestão financeira e orçamentária,

visando a sustentabilidade financeira da UDESC.

ESTRATÉGIAS:

1. Promover ações que visem ampliar a receita orçamentária da UDESC.

2. Incrementar a receita extra-orçamentária da Fundação UDESC.

3. Estabelecer a necessária relação entre a proposta de desenvolvimento da

Universidade e o orçamento anual e plurianual.

4. Prover os programas de ensino, pesquisa e extensão dos recursos necessários

para o seu desenvolvimento com qualidade.

5. Implantar a descentralização do planejamento e da execução orçamentária da

UDESC, mediante a criação de centros de custos com gestão autônoma.

6. Implementar políticas de racionalização do uso dos recursos da UDESC.

7. Criar e Implementar um conjunto de indicadores de gestão para avaliar o

desempenho econômico-financeiro da UDESC

132

4 PLANO DE EXPANSÃO 2005 – 2025

Observação:

Este capítulo contém sugestões obtidas nas reuniões dos grupos de

trabalho realizadas durante as visitas aos Centros, que, sem dúvida, precisará

ser atualizada, aprofundada e discutida a partir do PLANO 20 dos Centros.

Nesta primeira versão do PLANO20 DA UDESC , o plano de expansão

proposto será objeto de revisão a partir da reunião de apresentação do

documento base em 21 de julho de 2006 que marca o reinício do planejamento

institucional na UDESC.

O desafio da Universidade do Estado de Santa Catarina é o de estar em

sintonia com a sociedade catarinense. Para cumprir sua função social, a UDESC

necessita assumir uma postura de crescimento através da ampliação nas áreas de

ensino, pesquisa e extensão e na diversificação da oferta de seus serviços

prestados a sociedade.

A atual gestão (2004-2008) entende ser de fundamental importância o

desenvolvimento pleno da UDESC a fim de corresponder com as expectativas da

comunidade catarinense, cumprindo seu papel enquanto instituição pública e

gratuita do Estado de Santa Catarina.

A expansão das atividades da UDESC é condição para a sua legitimação e,

ao mesmo tempo, uma necessidade para obter ganhos de escala e de escopo que

permitam consolidar a sua vocação de Universidade multi-campi.

Assim, este plano tem por objetivo ampliar o compromisso da UDESC com a

sociedade catarinense, visando o cumprimento do seu papel de produtora e

disseminadora do conhecimento, por meio da expansão das atividades de ensino,

pesquisa e extensão, de uma infra-estrutura adequada e de recursos humanos

qualificados.

O presente PLANO DE EXPANSÃO resultou de contribuições individuais e

coletivas, compiladas ao longo da construção do PLANO 20, cabendo aos

Colegiados Superiores da Universidade a sua aprovação e implementação gradual.

Por ora é um referencial – memória das vontades manifestas, não tendo sido objeto

de apreciação de mérito e pertinência por parte da Comissão de Sistematização do

Plano Estratégico.

133

A expansão da UDESC em todos os níveis – graduação e pós-graduação -,

depende de ampliação de aumento de percentual repasse de recursos financeiros

por parte do Governo do Estado de Santa Catarina, pois desde 1992 o percentual

permanece em 1,95% do ICMS.

Quadro 55 – Expansão dos Cursos de Graduação

CURSOS DE GRADUAÇÃO LOCAL

Medicina CEO

Farmácia e Bioquímica CAV / CEO

Nutrição CAV / CEO

Engenharia de Alimentos CAV

Engenharia Ambiental CAV / CEO

Zootecnia CAV

Agroindústria CEO

Economia Rural CAV

Engenharia Química CAV / CCT

Ciências Sociais FAED

Ciências Políticas FAED

Gestão de Cidades CCT

Administração Empresarial CCT

Economia Empresarial ESAG

Ciências contábeis ESAG

Direito ESAG / FAED

Filosofia FAED / CAV

Engenharia da Madeira CEO

Dança CEAR

Recreação CEFID

Gerontologia CEFID

Terapia Ocupacional CEFID

Quadro 56 – Expansão dos Cursos de Graduação – Licenciatura – Bacharelado/ Licenciatura

CURSOS LOCAL

Licenciatura / Bacharelado

Biologia CAV

Química CAV

Educação Física CCT

Licenciatura

Biologia CCT/CAV

Química CCT

Física CCT

Matemática CCT

Tecnologia

Viticultura e enologia CAV

Habilitação

Música:viola e violão CEART

134

Quadro 57 – Expansão dos Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – Mestrado

CURSOS DE MESTRADO LOCAL

Mestrado em História FAED

Mestrado em Terapia Ocupacional CEFID

Mestrado em Física CCT

Mestrado em Moda CEART

Mestrado em Educação FAED

Mestrado em Fisioterapia CEFID

Mestrado em Música CEART

Mestrado em Design CEART

Mestrado em Engenharia da Produção CCT

Mestrado em Ciências da Computação CCT

Mestrado Interdisciplinar (Ciências da Computação, Eng. Elétrica e Eng. Civil) CCT

Mestrado em Zootecnia/Produção Animal CAV

Mestrado em Engenharia Rural/Ambiental CAV

Mestrado em Ciências Florestais CAV

Mestrado em Sistemas de Informações Gerenciais ESAG

Mestrado em Administração Pública ESAG

Quadro 58 – Expansão Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – Doutorado

CURSOS DE DOUTORADO LOCAL

- Doutorado em Agronomia CAV

- Doutorado em Educação Física CEFID

- Doutorado em Teatro CEART

- Doutorado em Administração ESAG

- Doutorado em Ciências de Materiais CCT

- Doutorado em Engenharia Elétrica CCT

- Doutorado em Ciências da Computação CCT

- Doutorado Interdisciplinar (Ciências da Computação, Eng. Elétrica e Eng. Civil)

CCT

- Doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas CCT

- Doutorado em Física CCT

- Doutorado em Artes Visuais CEART

- Doutorado em Música CEART

- Doutorado em Moda CEART

- Doutorado em Design CEART

135

Quadro 59 – Programas de Residência

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA LOCAL

Residência em Medicina Veterinária CAV

Residência em Educação Física CEFID

Residência em Fisioterapia CEFID

Residência em Enfermagem CEO

Residência em Medicina CEO

Quadro 60 – Criação de Institutos - Institutos de Pesquisa Científica e Tecnológica e de Prestação de Serviços, Consultoria e Assessoria

INSTITUTOS LOCAL

Instituto de Pesquisa e de Consultoria em Administração e Gestão – IPESAG

ESAG

Instituto Técnico de Administração e Gerência – ITAG

ESAG

Instituto de Pesquisa Tecnológica – IPT CCT

Escritório de Transferência de Tecnologia e Patentes

CCT

Instituto de Pesquisas em Ciências Veterinárias CAV

Instituto de Pesquisas em Ciências Agronômicas CAV

Instituto de Pesquisas em Ciências do Movimento Humano

CEFID

Instituto de Pesquisas em Ciências em Geoprocessamento

FAED

Instituto de Pesquisa em Educação à Distância CEAD

Instituto de Pesquisa em Artes CEART

136

REFERÊNCIAS

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exploratória. 2003. Disponível em: www.mec.gov.br/sesu/. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão. Diretoria de Geografia e Cartografia/Gerência de Informações Estatísticas. Síntese Estatística de Santa Catarina 2003. Florianópolis: 2004. SANTA CATARINA. Governo do Estado de Santa Catarina. Disponível em: www.sc.gov.br., acesso em 2005. UDESC. A UDESC de ontem e de hoje: o contraste entre 1991 e 2003. [mimeo]. UDESC. A UDESC e o ensino superior em Santa Catarina. Florianópolis: UDESC, 1973. UDESC. Cartilha da Qualidade. Florianópolis: UDESC, 1996.

UDESC. Estatuto da UDESC: Decreto no 6.401, de 18 de dezembro de 1990. UDESC. Idealização e construção da história: UDESC 1965-1990. Florianópolis: UDESC, 1990. UDESC. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) - 2004 a 2008. 2004. UDESC. Planejamento Estratégico. 2003. [mimeo].

UDESC. Projeto do Estatuto da UDESC. Resolução no 299/2005 do CONSUNI. UDESC. Reconhecimento da UDESC pelo Conselho Federal de Educação (CFE) - Relatório Final. 1984. [mimeo]. UDESC. UDESC Presente. Florianópolis: UDESC, 1991. UDESC. Comissão de Planejamento da UDESC. Atas das Visitas aos Centros – Plano 20. 2005. [mimeo]. UDESC. Comissão de Planejamento da UDESC. Atas da Comissão de Planejamento da UDESC – Plano 20. 2005. [mimeo]. UDESC. Pró-Reitoria de Ensino. Informações e Contribuições. 2005. [mimeo] UDESC. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Informações e Contribuições - 2005. [mimeo]. UDESC. Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade. Informações e Contribuições - 2005. [mimeo].

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UDESC. Pró-Reitoria de Administração. Informações e Contribuições - 2005. [mimeo]. UDESC. Pró-Reitoria de Planejamento. Informações e Contribuições - 2005. [mimeo]. UDESC. Disponível em: www.udesc.gov.br., acesso em 2005. UFSM. Planejamento Estratégico – UFSM: referencial teórico. Santa Maria – RS, 1999. [mimeo].