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RELATÓRIO DE GESTÃO AMBIENTAL
SEMESTRAL
PERÍODO DE MARÇO A AGOSTO DE 2016
PCH VERDE 4A Nº 005
SETEMBRO, 2016.
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
1.1. Gestão AMbiental do Empreendimento ..................................................... 4
1.1.1 Equipe Técnica ....................................................................................................... 5
2. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LI Nº 057/2015 ................................ 5
3. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LIO Nº 123/2015 .............................. 7
4. PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS .................................................. 12
4.1 - Programa de Gerenciamento Ambiental ................................................... 14
4.1.1. Ações Desenvolvidas .......................................................................................... 14
4.2 - Programa de Responsabilidade Socioambiental e Articulação Institucional
..................................................................................................................................... 15
4.3 - Programa de Indenização de Terras e Benfeitorias .................................. 15
4.4 - Programa de Controle da Supressão de Vegetação e de Limpeza do
Reservatório ................................................................................................................. 15
4.5 - Programa de Compensação Ambiental ..................................................... 18
4.6 - Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Comunidades
Aquáticas ..................................................................................................................... 18
4.7 - Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Fauna .................... 18
4.8 - Programa de Resgate e Manejo da Fauna ............................................... 18
4.9 - Programa de Salvamento da Flora ........................................................... 18
4.10 - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas .................................. 19
4.11 - Programa de Reflorestamento da Faixa de Preservação Permanente
(APP) ........................................................................................................................... 19
4.12 - Programa de Prevenção e Controle de Erosão e Assoreamento do
Reservatório ................................................................................................................. 20
4.13 - Programa de Educação Ambiental .......................................................... 20
4.14 - Programa de Segurança e Higiene do Trabalho ..................................... 20
4.15. Programa de Divulgação e Informação .................................................... 21
4.16 - Programa de Resgate e Salvamento Arqueológico ................................. 22
4.17 - Programa de Resgate e Salvamento da Vegetação na Área Diretamente
Afetada ......................................................................................................................... 22
4.18 - Programa de Monitoramento e Manejo de Espécies Hidrófitas ............... 22
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
4.19 - Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna ..................... 22
4.20 - Programa de Monitoramento de Água Subterrânea ................................ 23
4.21 - Programa de Resgate da Ictiofauna ........................................................ 24
4.22 - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ................................. 24
4.23 - Programa de Gestão Ambiental Integrada do Empreendimento ............. 25
4.23.1. Canteiro de Obras ......................................................................................... 25
4.23.2. Monitoramento de fumaça preta ................................................................. 26
4.23.3. Captação de água superficial ........................................................................ 27
4.23.4. Captação de água subterrânea ..................................................................... 28
4.23.5. Sinalização de vias e acessos ......................................................................... 28
4.24 – Plano de Uso e Conservação do Entorno do Reservatório ..................... 29
FOLHA DE ASSINATURAS ................................................................................... 30
ANEXOS ........................................................................................................... 31
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
1. INTRODUÇÃO
O presente Relatório de Gestão Ambiental (RGA) da PCH Verde 4A e das
Condicionantes da LI No 057/2015 e da LIO nº 123/2015, tem por objetivo descrever o
andamento dos planos e programas ambientais aprovados pelo Instituto de Meio
Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL, órgão responsável pelo licenciamento
ambiental do empreendimento. O período de abrangência do Relatório de Gestão
Ambiental é de março a agosto de 2016.
A Pequena Central Hidrelétrica – PCH Verde 4 A está localizada no rio Verde,
entre os municípios de Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Camapuã, nas coordenadas
latitude 19º52’28” S e longitude 53º22’07” W. O empreendimento terá 28 MW de potência
instalada.
A LI Nº 057/2015 foi emitida em 30 de março de 2015 e tem validade até fevereiro
de 2017. O presente Relatório é o 5º protocolado no IMASUL e refere-se ao período de
março a agosto de 2016, contemplando assim a periodicidade semestral exigida pelo
IMASUL na referida LI.
1.1. GESTÃO AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO
A ABG Engenharia e Meio Ambiente é a empresa que presta serviços para a
Phoenix no que diz respeito a gestão ambiental do empreendimento. Ou seja, a ABG
monitora diariamente a implantação da PCH Verde 4A e confere se todas as
condicionantes das Licenças Ambientais estão sendo atendidas. Além disso, executa e/ou
acompanha todos os Programas Ambientais que devem ser implementados no período de
instalação do empreendimento.
Através de relatórios mensais que a ABG emite, a Phoenix pode acompanhar
todas as ações executadas, podendo assim, manter o Órgão Ambiental informado
periodicamente.
Além da ABG, fazem parte da implantação da PCH Verde 4A, a Seta Construtora
responsável pela EPC, A VLB, empresa projetista e a Hatch, que representa a Engenharia
do Proprietário.
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
1.1.1 Equipe Técnica
A seguir são apresentados os profissionais responsáveis pela elaboração,
tratativas, informações e atividades constantes neste relatório.
Tabela 1. Equipe Técnica da ABG e parceiros que desenvolvem o Plano Básico Ambiental (PBA)
ABG ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE CNPJ: 93.390.242/0001-64
Alexandre Bugin Eng. Agrônomo
Carla Volpato Citadin Eng. Civil
Marcos Daruy Biólogo
Murilo Hoffmann Eng. Agrônomo
Gabriela Fiori Bióloga
João Carlos Nunes Xavier Biólogo
PARCEIROS
BIOLAQUA AMBIENTAL CNPJ: 10.246.520/0001-32
Maria Aparecida Cabral Seixas
FIBRACON CONSULTORIA, PERICIAS E PROJETOS AMBIENTAIS CNPJ: 08.374.309/0001-53
José Milton Longo
SO ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA CNPJ: 04.937.766/0001-58
Sérgio Adalberto Oliskovicz
2. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LI Nº 057/2015
No presente tópico serão transcritas as condicionantes específicas constantes na
LI Nº 057/2015 e relatadas as ações desenvolvidas no período deste relatório para o
atendimento das exigências.
1. Esta Licença autoriza a implantação da PCH Verde 4A para geração de
energia elétrica com potência instalada de 28 MW e área de reservatório de 11,25
km² no Rio Verde, composta por barragem de desvio, vertedouro, tomada d’água,
câmara de carga, cada de máquinas e tubulação, envolvendo os municípios de
Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Camapuã/MS;
Nada a ser relatado.
2. Esta Licença não dispensa e nem substitui a obtenção, pelo requerente, de
certidões, anuências, alvarás, licenças e autorizações de qualquer natureza,
exigidos pela legislação federal, estadual, municipal ou particulares;
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Todos os diplomas legais autorizativos exigidos nas esferas federal, estadual e
municipal foram ou estão sendo obtidos para a implementação da PCH Verde 4A, quer
seja para a construção do empreendimento, quer seja para a execução dos Planos e
Programas Ambientais.
Abaixo, apresenta-se o quadro de licenças ambientais e autorização vigentes de
todo o empreendimento.
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Tabela 2. Relação de Licenças Ambientais da PCH Verde 4A.
Controle de Licenças e Documentos Meio Ambiente
Projeto: PCH VERDE 4A
Empresa: Atividade: Cidade: Licenças: Vencimento: Status:
Phoenix Geração de Energia S.A. Licença de Instalação Água Clara-MS L.I 57/2015 10/02/2017 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A.
Monitoramento de comunidades aquáticas
Água Clara-MS A.A.M.F 035/2014 31/03/2017 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A. Monitoramento de fauna terrestre Água Clara-MS 033/2014 01/02/2017 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A. Perfuração de poço Água Clara-MS A.A 62/2015 27/04/2017 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A.
Monitoramento e Conservação da Ictiofauna
Água Clara-MS A.A025/2015 30/11/2019 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A. LIO Canteiro de Obras Nova Água Clara-MS LIO 123/2015 27/06/2018 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A. Resgate de fauna e ictiofauna Água Clara-MS A.A.M.F022/2015 28/02/2017 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A. AASV (supressão vegetal Canteiro) Água Clara-MS A.A.S.V 12/2016 06/08/2018 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A.
AAC (corte árvores isoladas) Ribas do Rio
Pardo-MS A.A.C 929/2015 18/01/2019 Válida
Phoenix Geração de Energia S.A. Captação de água superficial Água Clara-MS DURH003065 Organizando documentação para solicitação da Outorga
Phoenix Geração de Energia S.A. AASV Supressão vegetal reservatório Água Clara-MS A.A. S.V. 480/2016 30/05/2020 Válida
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
3. O empreendedor deverá requerer junto a este IMASUL a Autorização de
Supressão Vegetal de acordo com a Resolução SEMAC n.008 de 31 de maio de
2011, que estabelece normas e procedimentos para o licenciamento Ambiental
Estadual, e dá outras providências;
A Autorização Ambiental de Supressão Vegetal (AASV) nº 12/2016 em nome da
Phoenix Geração de Energia S/A foi adquirida e está ativa, bem como a Autorização
para corte de árvores isoladas (AA nº 929/2015). A AASV nº 480/2016 corresponde a
área do futuro reservatório, esta autorização também se encontra válida.
4. A linha de transmissão, canteiro de obras, as estradas vicinais de acesso,
bem como os caminhos de serviços deverão ser objetos de licenciamento à
parte;
Todas as estruturas relacionadas serão objeto de licenciamento específico, caso
seja necessário, conforme exigido na presente condicionante.
As vias de acesso ao local da obra já existem, são rodovias estaduais/municipais
e são utilizadas pela população local, de modo que não será necessário abrir novas
vias, por enquanto.
5. O empreendedor deverá implantar os Programas Ambientais, propostos
no PBA, de acordo com a Tabela 1 e encaminhar ao IMASUL/SEMAC/MS
semestralmente, a contar da data de emissão desta Licença, os relatórios das
atividades desenvolvidas, contemplando a avaliação técnica dos dados tratados
estatisticamente, confrontando-os com a legislação ambiental pertinente, bem
como se constatadas alterações ambientais, deverão ser enviadas
conjuntamente aos relatórios propostas e/ou ações efetivadas para sanarem os
problemas detectados, seguidas de ART (Anotações de Responsabilidade
Técnica) e quando da solicitação da LO deverá ser proposto pelo empreendedor
os programas ambientais de monitoramento que serão desenvolvidos para esta
fase;
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Os programas ambientais constantes na Licença de Instalação nº 57/15 estão
sendo implantados de acordo com o Plano Básico Ambiental (PBA). A empresa
responsável pela gestão ambiental dos programas é a ABG Engenharia e Meio
Ambiente.
As informações sobre as ações desenvolvidas dentro do escopo de cada Plano e
Programa Ambiental, são relatadas no item 4 (Planos e Programas Ambientais) do
presente Relatório.
6. Todo procedimento de resgate/captura/manejo de fauna deve seguir
orientações de TR emitido via IMASUL – GPF (Gerência de Pesca e Fauna) e
para manejo/coleta/transporte com material botânico deverá seguir orientações
da Instrução Normativa – IBAMA 154/2007;
Todos os procedimentos realizados com a fauna silvestre e fauna íctica estão de
acordo com as Autorizações Ambientais nº 22/2015 e nº 25/2015 e com a Instrução
Normativa.
7. Os resultados dos Programas Ambientais que compõem o Plano Básico
Ambiental, executados durante a vida útil do empreendimento deverão ser
divulgados em site da empresa e/ou por outro meio de alcance geral;
Os resultados dos Programas Ambientais da PCH Verde 4A são divulgados em
site da empresa. Após o encaminhamento do Relatório de Gestão Ambiental Nº 005
ao IMASUL, os resultados serão divulgados em site da empresa, no seguinte
endereço: https://www.brookfieldrenewable.com/port_content/brasil/documentos-
39441.html
8. Não será permitida a introdução de espécies da fauna íctica exóticas ou
alóctones no rio ou no reservatório, conforme a Lei Federal 9.605/98
(regulamentada pelo Decreto Federal 3.179/99);
A PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A realizará esforços para impedir a
introdução de espécies da fauna íctica exóticas ou alóctones no rio ou reservatório,
mediante as ações previstas no Programa de Educação Ambiental e no Programa de
Divulgação e Informação.
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
9. Desenvolver os Programas das medidas mitigadoras a ser implantadas
nas estradas de serviço e de acessos, áreas de empréstimo e bota fora, rede de
drenagem superficial, bem como as proteções de taludes de corte e de aterro
contra processos erosivos;
Os Programas Ambientais que atendem estas citações estão descritos no item 4
– Planos e Programas Ambientais, neste consta o Programa de Gestão Ambiental
Integrada do Empreendimento, o qual relata todas as atividades referentes a
implantação da obra, evidenciando as melhorias e medidas mitigadoras dos itens
supracitados.
10. Iniciar a recuperação das áreas degradadas imediatamente após o
término das obras, atendendo o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas;
As ações realizadas referentes a esta condicionante estão descritas no
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), inseridas no item 4.
11. Deverá ser garantido o acesso das populações locais às oportunidades de
emprego geradas pela implantação e operação do empreendimento, através de
ações de cadastramento e capacitação de mão-de-obra local, mediante o
estabelecimento de acordos ou convênios com entidades de classe nos
municípios;
A contratação de mão de obra local, principalmente dos municípios que estão
diretamente ligados a PCH Verde 4A é um compromisso da PHOENIX GERAÇÃO DE
ENERGIA S.A firmado no Programa de Responsabilidade Socioambiental e Articulação
Institucional, constante no PBA do empreendimento.
Atualmente, o quadro de trabalhadores da implantação da PCH Verde 4A é
composto por nove (9) trabalhadores do município de Água Clara, 31 trabalhadores de
Camapuã e 55 pessoas do município de Ribas do Rio Pardo. Além destes, há pelo
menos mais 67 trabalhadores do estado do Mato Grosso do Sul.
12. Apresentar a este Instituto, no prazo de 90 (noventa) dias antes do
enchimento do reservatório, o Plano de Enchimento do Reservatório, Plano de
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Salvamento e Resgate da Fauna e o Plano Ambiental de Conservação e Uso do
Entorno do Reservatório – PACUERA, conforme Termo de Referência a ser
requerido pelo empreendedor ao IMASUL/SEMAC/MS;
O item será atendido.
13. O sistema de Mecanismo de Transposição de Peixes proposto pelo
empreendedor será avaliado pelo Imasul através dos resultados obtidos no
Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna, caso seja constatado
a baixa eficiência do MTP, o empreendedor deverá elaborar novo projeto até
atingir a funcionalidade esperada para mitigar o impacto causado sobre a
comunidade íctia;
Foi realizado no dia 29 de abril de 2014, em Campo Grande, no IMASUL, o
Seminário para apresentação e discussão do Projeto Conclusivo do Mecanismo de
Transposição de Peixes. O encontro foi registrado em ATA, na qual consta o
atendimento à condicionante e estabelece o prazo de 180 dias para apresentar
detalhamentos do Projeto, a saber:
- Cronograma de execução;
- Proposta de Monitoramento da Ictiofauna;
- Mapeamento das Áreas de Soltura;
- Proposta de Integração entre as PCH Verde 4, Verde 4A e UHE São Domingos
com vistas a futuras ações conjuntas.
As informações foram incorporadas no Projeto Executivo do Programa de
Monitoramento e Conservação da Ictiofauna e do Mecanismos de Transposição de
Peixes – MTP, cujo protocolo no IMASUL ocorreu dia 29 de outubro de 2014.
14. Quando da solicitação da Licença de Operação, o empreendedor deverá
apresentar ao IMASUL/SEMAC/MS, a comprovação de destinação de resíduos
sólidos, com nota fiscal de destinação, bem como relatório de Resíduos Sólidos
provenientes da fase de implantação;
O Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos já está sendo executado
na implantação da PCH Verde 4A. Todas as atividades referentes a este programa que
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
foram executadas no período de 6 meses estão descritas no item 4, Planos e
Programas ambientais, deste relatório.
15. Deverá ser mantida e cercada uma faixa de Área de Preservação
Permanente – APP com largura de 100 (cem) metros no entorno do reservatório
artificial, conforme estabelecido no art. 5º da Lei Federal nº 12.651/2012, a partir
da cota máxima normal de operação do reservatório;
Assim será feito.
16. Deverá ser atendida a Resolução Conjunta ANEEL/ANA nº 3, de 10 de
agosto de 2010, que estabelece condições para implantação, manutenção e
operação de estações fluviométricas e pluviométricas associadas a
empreendimentos hidrelétricos;
No dia 12 de julho de 2013 a Agência Nacional de Águas – ANA aprovou o
projeto de instalação das estações hidrométricas na PCH Verde 4A, mediante o Ofício
Nº 532/2013/SGH – ANA, encaminhado como Ofício ANA no Relatório de Gestão
Ambiental Nº 001.
Visando a viabilidade da PCH VERDE 4A, foram instaladas as seguintes
estações:
Estação hidrométrica montante II (de monitoramento fluviométrico,
pluviométrico e Sedimentométrico);
Estação hidrométrica de jusante (monitoramento fluviométrico,
pluviométrico e Sedimentométrico);
Estação hidrométrica montante I (de monitoramento fluviométrico,
pluviométrico e sedimentométrico);
Estação hidrométrica Ribeirão Salgado (de monitoramento fluviométrico,
pluviométrico e sedimentométrico).
A seguir, imagens das estações supracitadas.
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Foto 1. Estação hidrométrica montante II. Foto 2. Estação hidrométrica Ribeirão Salgado.
Foto 3. Estação hidrométrica jusante. Foto 4. Estação hidrométrica montante I.
17. Quando da implantação do instrumento de outorga de direito de uso dos
recursos hídricos para captação de água, a Empresa deverá proceder a sua
regularização junto ao IMASUL/SEMAC/MS;
A Phoenix finalizou o processo de outorga no sistema Siriema (Processo nº
638/2016) e aguarda análise do órgão ambiental, bem como a emissão da Outorga.
18. Quando do requerimento da Licença de Operação, deverá apresentar
relatório de inspeção, de manutenção, de segurança e de revisão da barragem
com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;
Será atendido.
19. A ocorrência de Impactos Ambientais e Sociais decorrentes da
implantação do empreendimento, que porventura não tenham sido detectados
nos estudos apresentados ao IMASUL/SEMAC/MS, deverá ser sanada pelo
empreendedor através de ações efetivas para sua mitigação, apresentando
relatório com as medidas adotadas;
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Observação constante. Na eventualidade de detecção de impactos ambientais
não identificados nos estudos ambientais, serão acionadas medidas de mitigação.
20. Proprietários de imóveis rurais no estado do MS deverão realizar junto ao
IMASUL/SEMADE/MS o Cadastro Ambiental Rural – CAR, conforme dispõe o
Decreto nº 13.977, de 05 de junho de 2014;
Conforme disposto na Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Novo Código
Florestal), em seu § 7º do Art. 12, “Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas
adquiridas ou desapropriadas por detentor de concessão, permissão ou autorização
para exploração de potencial de energia hidráulica, nas quais funcionem
empreendimentos de geração de energia elétrica, subestações ou sejam instaladas
linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica. ”.
O empreendedor poderá auxiliar os proprietários do entorno da PCH repassando
informações que serão fornecidas a este público por meio do Programa de Divulgação e
Informação.
3. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LIO Nº 123/2015
No presente tópico serão transcritas as condicionantes específicas constantes
na LIO Nº 123/2015 e relatadas as ações desenvolvidas entre setembro de 2015 e
fevereiro de 2016 para o atendimento das exigências.
1. Esta Licença autoriza a implantação e operação de canteiro de obras
temporário da PCH Verde 4A, com área construída de 20.397,76 m², com a
construção de 62 edificações, dentre as quais, construção de estruturas de apoio
à obra como refeitórios, escritórios, alojamentos, ambulatório, portaria, oficina,
almoxarifado entre os municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara/MS;
Observação permanente.
2. Esta Licença não dispensa e nem substitui a obtenção, pelo requerente,
de certidões, anuências, alvarás, licenças e autorizações de qualquer natureza,
exigidos pela legislação federal, estadual, municipal ou de particulares;
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Todos os diplomas legais autorizativos exigidos nas esferas federal, estadual e
municipal foram ou serão obtidos para a implantação e operação do canteiro de obras
da PCH Verde 4A.
3. As obras deverão ser executadas de acordo com os projetos técnicos e o
cronograma de execução aprovados por este IMASUL/SEMAC/MS, estar em
conformidade com as especificações das normas técnicas da ABNT de modo a
não causar danos ambientais nas áreas diretamente afetadas pelas mesmas;
Observação permanente.
4. Quando da conclusão das obras deverá apresentar ao
IMASUL/SEMAC/MS, o Relatório Técnico de Conclusão de Obras, incluindo
informações sobre o destino final dos resíduos sólidos gerados durante a etapa
de implantação, acompanhado de relatório fotográfico e ART de execução do
responsável técnico;
Assim será feito.
5. Os resíduos sólidos e os resíduos da construção civil deverão ser
coletados, separados, armazenados e enviados para destino apropriado
evitando a contaminação no entorno do empreendimento;
Está sendo executado o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos –
PGRS no canteiro de obras, local de atividade intensa atualmente. Essas atividades
estão descritas no item referente aos Planos e Programas Ambientais.
6. Deverá apresentar num prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de
assinatura desta licença, junto ao IMASUL/SEMAC/MS para aprovação, o Plano
de Desativação do sistema de Estação de Tratamento de Esgotos – ETE;
O Plano de Desativação da ETE foi protocolado no IMASUL no dia 04 de agosto
de 2014, mediante o ofício DMC-V4A-029/2014, sob protocolo nº 23/163562/14. No
entanto, como o proprietário não é mais o mesmo, um novo Plano foi elaborado e será
protocolizado no Imasul no período de outubro de 2016.
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
7. Quando da desativação da ETE, deverá apresentar documentação
comprobatória da destinação final adequada do lodo gerado pelo sistema;
Assim será feito.
8. Em até 30 (trinta) dias após a desmobilização do canteiro de obras,
deverá ser apresentado a este IMASUL/SEMAC/MS, o Relatório Técnico das
ações, acompanhado da ART do responsável técnico. A desmobilização do
canteiro deverá ser precedida das seguintes ações de recuperação:
A) Desmobilização e remoção das construções provisórias;
B) Descompactação dos Solos;
C) Escarificação dos solos;
D) Recomposição topográfica;
E) Preparação e plantio dos locais para gramíneas e/ou espécies arbustivas-
arbóreas.
Assim será feito. Importante ressaltar que as medidas para desmobilização do
canteiro de obras são parte do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e
serão devidamente executadas e registradas nos Relatórios de Gestão Ambiental, com
as premissas e compromissos constantes no PBA.
9. Durante a execução das obras deverão ser adotadas medidas preventivas
de maneira a evitar processos erosivos, poeira, ruídos, e assegurar condições
que permitam a disposição dos efluentes líquidos e resíduos sólidos, de modo a
garantir a não contaminação do solo e dos recursos hídricos, quer sejam
superficiais ou subterrâneos;
Todas as medidas descritas no Plano de Gestão Integrada do Empreendimento
são executadas para evitar processos erosivos, poeira e ruídos fora dos limites
estabelecidos em normas técnicas. Quanto aos efluentes e resíduos sólidos estes são
contemplados por mecanismos de controle e contenção, para evitar contaminação do
solo e dos recursos hídricos, conforme descrito no Projeto Técnico Ambiental – PTA. As
10
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
informações detalhadas destes assuntos encontram-se descritas nos Programas
Ambientais.
10. O Empreendedor deverá implantar medidas de segurança para o tráfego
de veículos e circulação de pedestres mantendo a obra sinalizada de acordo
com as Normas Técnicas e legislação de transito vigente;
No período deste relatório, algumas ações para a segurança das pessoas que
circulam no empreendimento, foram realizadas. Abaixo, alguns registros fotográficos
que evidenciam estas ações.
Foto 5. Placa de sinalização. Foto 6. Placa de rotatória a frente.
Foto 7. Placa de educação de transito Foto 8. Placa de sentido único.
Ressalta-se que a obra fica em local afastado dos centros urbanos (mais de 60
km de qualquer centro urbano), o que faz com que as medidas a serem adotadas
tenham alcance restrito ao público interno da obra, exceto pela sinalização informativa
nas estradas de acesso.
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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
11. O Empreendedor deverá fiscalizar e proibir o lançamento de águas
servidas e resíduos sólidos de qualquer natureza no solo;
O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, em atendimento à
Lei N° 12.305/2010, estabelece o sistema de gestão dos resíduos sólidos e de efluentes
industriais e sanitários, de modo a evitar contaminação do solo e dos recursos hídricos.
Além do sistema de gestão dos resíduos sólidos gerados, a Estação de Tratamento de
Esgoto – ETE garante a coleta, tratamento e destinação adequada e legal dos efluentes
sanitários.
12. O IMASUL/SEMAC/MS não autoriza o lançamento de qualquer material
poluente no solo ou corpo d’água, podendo autuar em conformidade com a Lei
nº 90/80 e Decreto nº 4625/88;
Observação permanente.
13. O entorno da atividade deverá permanecer limpo e em condições
adequadas de higiene;
Está sendo atendido e as condições de higiene do ambiente são devidamente
registradas e relatadas no Programa de Gerenciamento Ambiental do empreendimento.
14. Todas as instalações, inclusive aquelas destinadas ao Sistema de
Controle Ambiental, deverão ficar a uma distância mínima de 200 (duzentos)
metros das coleções hídricas ou cursos d’água mais próximo;
O layout das estruturas do canteiro de obras foi definido de modo a atender a
distância mínima exigida das coleções hídricas e dos cursos d’água.
15. Apresentar junto ao IMASUL/SEMAC/MS, no prazo de 60 (sessenta) dias
a contar da data de assinatura desta Licença, o comprovante de licenciamento
ambiental através do “Certificado de Registro de Poço”, de acordo com as
diretrizes preconizadas na Resolução SEMAC Nº 08/2009, de 06/07/2009 e suas
alterações.
12
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
O poço foi perfurado, com base na AA nº 62/2015. O Certificado de Uso de
recurso Hídrico do poço tubular foi emitido e apresentado no último relatório de gestão
ambiental.
Foi protocolado o pedido de Licença de Instalação e Operação (LIO) de um
segundo poço tubular via sistema Siriema em nome da Construtora Seta Engenharia,
por meio do Processo nº 338/2016. Atualmente, aguarda-se a análise do órgão
ambiental.
4. PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS
No presente tópico serão relatadas as ações desenvolvidas no escopo dos
Planos e Programas Ambientais propostos no Plano Básico Ambiental da PCH Verde
4A, no período de seis meses (março a agosto de 2016).
Na Tabela 3 apresenta-se a relação dos Planos e Programas Ambientais em
andamento na fase de construção, bem como a responsabilidade de execução dos
mesmos.
Tabela 3. Relação de empresas e Planos e Programas Ambientais
PLANOS E PROGRAMAS EMPRESAS
1 - Programa de Gerenciamento Ambiental ABG Engenharia e Meio Ambiente
2 – Programa de Responsabilidade Socioambiental e Articulação Institucional
ABG Engenharia e Meio Ambiente
3 - Programa de Indenização de Terras e Benfeitorias
PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.
4 - Programa de Controle da Supressão de Vegetação e de Limpeza do Reservatório
PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A. e ABG ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE
5 – Programa de Compensação Ambiental PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.
6 – Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Comunidades Aquáticas
BIOLAQUA Ambiental Ltda.
7 – Programa de Acompanhamento e Monitoramento da Fauna
FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.
8 – Programa de Resgate e Manejo da Fauna FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.
13
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
PLANOS E PROGRAMAS EMPRESAS
9 – Programa de Salvamento da Flora ABG Engenharia e Meio Ambiente
10 – Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
ABG Engenharia e Meio Ambiente
11 – Programa de Reflorestamento da Faixa de Preservação Permanente (APP)
ABG Engenharia e Meio Ambiente
12 – Programa de Prevenção e Controle de Erosão e Assoreamento do Reservatório
SO ENGENHARIA.
13 – Programa de Educação Ambiental SO ENGENHARIA.
14 – Programa de Higiene e Segurança do Trabalho
SO ENGENHARIA.
15 - Programa de Divulgação e Informação SO ENGENHARIA.
16 – Programa de Resgate e Salvamento Arqueológico
AMBIENTE CULTURAL – Projetos, Consultoria e Perícias Ltda.
17 – Programa de Resgate e Salvamento da Vegetação na Área Diretamente Afetada
ABG Engenharia e Meio Ambiente
18 – Programa de Monitoramento e Manejo de Espécies Hidrófitas
FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.
19 – Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna
FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.
20 – Programa de Monitoramento de Água Subterrânea
- BIOLAQUA Ambiental Ltda.
- ABG ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE
21 – Programa de Resgate da Ictiofauna FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.
22 – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
ABG Engenharia e Meio Ambiente
23 – Plano de Gestão Integrada do Empreendimento
ABG Engenharia e Meio Ambiente
24 – Plano de Uso e Conservação do Entorno do Reservatório
ABG Engenharia e Meio Ambiente
14
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
4.1 - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL
4.1.1. Ações Desenvolvidas
No período que corresponde este relatório foram acompanhadas as atividades
de campo dos Programas Ambientais, as atividades de cada Programa são relatadas no
decorrer do presente Relatório.
Entre os meses de março e agosto foram encaminhados ao IMASUL ofícios para
dar encaminhamento ao atendimento das condicionantes ambientais. A Tabela 4
apresenta a relação dos ofícios emitidos e protocolados no IMASUL em ordem
cronológica, pertinentes à gestão ambiental da PCH Verde 4A.
Tabela 4. Relação de ofícios emitidos e protocolados no IMASUL em ordem cronológica, pertinentes à gestão ambiental da PCH Verde 4A.
Carta Protocolada
Nº Protocolo
IMASUL Data Assunto Anexo
326/2016 61/456980/2016 05/05/2016 Comunicado de desvio
do rio Anexo 1
61/457918/2016 23/05/2016 Termo de compromisso
de plantio Anexo 2
548/2016 61/460804/2016 12/07/2016 Apresentação do PGRS Anexo 3
707/2016 61/463762/2016 01/09/2016 Relatório de Simulação
da Supressão do Reservatório
Anexo 4
507/2016 61/460805/2016 12/07/2016 Plano de supressão vegetal e limpeza da área do reservatório
Anexo 5
697/2016 61/463404/2016 25/08/2016 Solicitação de retorno referente ao TR para
elaboração do Pacuera
Anexo 6
Todos os ofícios mencionados na tabela anterior foram protocolados e
encontram-se em seus respectivos anexos.
Está disponível diariamente no canteiro de obras, um técnico habilitado para o
acompanhamento das atividades e gestão ambiental das licenças ambientais. Além
disso, equipes visitam a obra com a finalidade de coletar os dados necessários para a
execução dos programas ambientais.
15
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Como forma de monitorar as atividades executadas no empreendimento,
planilhas de controle de documentos e procedimentos foram criados pelas empresas
que fazem parte da construção da PCH.
Todas as atividades desenvolvidas no período deste relatório estão descritas nos
respectivos programas ambientais detalhadamente.
4.2 - PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL
Neste período, não houve atividades referentes a este programa. As próximas
atividades serão as reuniões com as Prefeituras Municipais com a finalidade de
identificar in loco as deficiências dos serviços públicos ocasionados pela implantação do
empreendimento.
Até o momento, os dados e informações levantadas nos três municípios, não
indicam problemas de infraestrutura e serviços nos municípios, isso porque a maioria
dos trabalhadores pertence a locais próximos ao empreendimento.
4.3 - PROGRAMA DE INDENIZAÇÃO DE TERRAS E BENFEITORIAS
Atualmente, das 36 propriedades atingidas pela PCH Verde 4A, 27 já tem a
negociação encerrada com a compra definida por contrato de compra e venda, oito (8)
foram acionadas judicialmente para desapropriação e uma (1) está em processo de
negociação.
4.4 - PROGRAMA DE CONTROLE DA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO E DE LIMPEZA DO
RESERVATÓRIO
A partir das informações protocoladas e relatadas no RGA nº 004 para se obter a
nova autorização para a supressão das áreas necessárias do canteiro de obras, foi
emitido pelo órgão ambiental a AA nº12/2016, a qual autorizou a supressão de 34,9043
ha. A partir disso, foi iniciada a supressão vegetal das áreas de empréstimos
autorizadas e já concluídas.
A supressão vegetal do reservatório, autorizada por meio da AA nº 480/2016,
vem sendo realizada com o auxílio de motosserra na base de cada árvore na menor
distância possível do solo, da jusante para montante das cotas inferiores as cotas
superiores, para permitir a movimentação e afugentamento da fauna para a floresta
16
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
existente na área de preservação permanente ou outros remanescentes florestais. A
derrubada ocorre de forma uniforme e contínua.
Um trator esteira vem sendo utilizado no bosqueamento e confecção de acesso
de rota de fuga (acesso aberto em meio à supressão, para passagem de ambulância e
demais veículos para caso de resgate, tanto para colaboradores acidentados e resgate
da equipe de supressão vegetal em caso de incêndio florestal), com vistas à segurança
do trabalho.
A concluir, está sendo realizada a limpeza do material suprimido. As galharias
estão sendo levadas para área fora da cota do futuro reservatório. Os troncos, mourões
e lenhas estão sendo levados para os pátios de madeiras já existentes nas margens
direita e esquerda, para posterior cubagem do material lenhoso.
As empresas ABG e FIBRACON realizam o acompanhamento integral das áreas
suprimidas para as atividades de resgate de fauna e flora através de profissionais
devidamente habilitados.
A seguir, alguns registros das atividades de supressão vegetal.
Foto 9. Capacitação antes do início das atividades de supressão vegetal.
Foto 10. Abertura de acesso para supressão vegetal.
17
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Foto 11. Supressão vegetal com o auxílio de motosserra.
Foto 12. Área em conclusão de limpeza.
Foto 13. Acampamento de suporte na frente de serviço.
Foto 14. Acesso de veículos dentro da área de supressão vegetal.
Foto 15. Depósito de lenha. Foto 16. Depósito de galharia.
18
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
4.5 - PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
No dia 29 de março do referido ano, foi protocolado no Imasul uma Carta
Consulta sobre a intenção da regularização fundiária em Unidade de Conservação
Estadual como forma de compensação ambiental de acordo com o Decreto Federal nº
6.660/08. A carta protocolada encontra-se junto ao Anexo 7. Atualmente, o
empreendedor aguarda o retorno do Imasul sobre a forma de compensação ambiental.
4.6 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA E COMUNIDADES AQUÁTICAS
No semestre em questão, foram realizadas duas (2) campanhas referentes ao
período pré-enchimento, uma ocorrida em março e uma em junho de 2016. Em anexo,
encaminham-se os relatórios conclusivos das atividades destes períodos (Anexo 8). As
próximas campanhas de monitoramento da qualidade da água e das comunidades
aquáticas estão previstas para setembro e dezembro.
4.7 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA FAUNA
No período deste relatório, apresenta-se ao Imasul, os relatórios de
Monitoramento e Acompanhamento da Fauna Terrestre referentes aos meses de maio e
agosto de 2016. Todas as atividades executadas em campo atendem a AA nº 033/2014.
Os resultados das campanhas realizadas nestes períodos, encontram-se junto
ao Anexo 9 deste relatório.
4.8 - PROGRAMA DE RESGATE E MANEJO DA FAUNA
No período iniciou-se a supressão das áreas de empréstimo e deu-se início a
supressão do reservatório. Desta forma, a equipe de resgate de fauna acompanhou as
frentes das atividades de supressão, com a finalidade de resgatar e/ou afugentar a
fauna que por ventura não se deslocasse sozinha para as áreas de remanescentes
vegetais. Os relatórios técnicos que descrevem as atividades realizadas para este
programa encontram-se compilados no Anexo 10.
4.9 - PROGRAMA DE SALVAMENTO DA FLORA
Este programa tem como finalidade planejar, fiscalizar e ordenar os processos
da vegetação para a implantação do canteiro de obras, das obras civis e para a
19
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
formação do reservatório, de forma a evitar a degradação em locais que não são alvos
da supressão vegetal além de proteger a flora nos locais próximos às frentes de
trabalho.
Para isso, são realizados acompanhamentos das atividades e vistorias na
construção do empreendimento por um técnico habilitado que se encontra diariamente
no local da obra.
Alguns cuidados como a demarcação das áreas limites da supressão, a direção
do desmatamento, as vistorias prévias antes das atividades de supressão vegetal, entre
outros, são realizadas neste programa.
Foto 17. Estaca e acesso guia, delimitando limite da supressão vegetal.
Foto 18. Estaca e acesso guia, delimitando limite da supressão vegetal.
As atividades detalhadas do salvamento da flora propriamente dito são descritas
no Programa de Controle da Supressão de Vegetação e de Limpeza do reservatório.
4.10 - PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
As atividades realizadas no período foram descritas no Anexo 11 deste relatório.
4.11 - PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DA FAIXA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)
Este programa não teve suas atividades iniciadas até o momento.
20
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
4.12 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE EROSÃO E ASSOREAMENTO DO
RESERVATÓRIO
As atividades relacionadas ao programa de controle de erosão e assoreamento
realizadas no período de março a agosto foram compiladas e se encontra junto ao
Anexo 12.
4.13 - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
No período deste relatório, algumas atividades de Educação Ambiental foram
realizadas com os alunos, professores e trabalhadores do empreendimento. As
atividades foram relatadas no relatório Semestral do Programa de Educação Ambiental
que se encontra junto ao Anexo 13.
4.14 - PROGRAMA DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Para a prevenção de acidentes no local da implantação da PCH Verde 4A, são
realizados Diálogos Diários de Segurança pela empreiteira da obra para os funcionários
vulneráveis aos acidentes de trabalho. Nestes diálogos, o Técnico de Segurança ou
outro técnico explica os riscos das atividades que serão realizadas e a importância do
uso de EPIs. Assuntos em geral sobre meio ambiente também são abordados nos
DDSs.
Foto 19. DDS Geral. Foto 20. DDS com equipe de supressão vegetal.
21
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Foto 21. DDS Geral. Foto 22. DDS com a equipe de supressão vegetal.
Durante todo o período foram acompanhadas as atividades de higienização dos
ares condicionados, dos bebedouros d’água e dos banheiros químicos. A fim de
controle interno, são emitidas planilhas de acompanhamento dessas atividades.
Além das atividades citadas, a empresa responsável pelo desenvolvimento do
programa, elaborou um relatório semestral das atividades. O referido encontra-se junto
ao Anexo 14.
4.15. PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO E INFORMAÇÃO
Neste período, foram impressos seis informativos ambientais que tratam dos
seguintes assuntos:
O empreendimento;
Prevenção e controle de erosão e assoreamento do reservatório;
Monitoramento de fauna terrestre;
Monitoramento de ictiofauna;
Gerenciamento de resíduos sólidos;
Segurança do trabalhador;
Resíduos sólidos da construção civil;
Compostagem;
Supervisão ambiental da obra, resgate de animais e plantas;
Licenciamento ambiental;
Programa de monitoramento da qualidade da água;
22
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Programa de Educação Ambiental;
No período de setembro, os informativos serão distribuídos nos três municípios
atingidos pelo empreendimento.
Conforme o relatório técnico apresentado no Anexo 15 deste relatório, foram
criados mais alguns informativos ambientais a serem distribuídos para as comunidades
locais e comunidades urbanas, bem como os trabalhadores do empreendimento. Os
materiais criados estão sendo analisados pelo empreendedor, assim que autorizado,
serão impressos e distribuídos.
4.16 - PROGRAMA DE RESGATE E SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO
Todas as atividades referentes a arqueologia encontram-se junto ao Anexo 16.
4.17 - PROGRAMA DE RESGATE E SALVAMENTO DA VEGETAÇÃO NA ÁREA DIRETAMENTE
AFETADA
As empresas ABG e a Fibracon são responsáveis pelo acompanhamento das
atividades de supressão através de vistorias das áreas alvos com a finalidade de marcar
os indivíduos arbóreos protegidos e resgatar as epífitas, realocando-as em áreas de
vegetação preservada. No período deste relatório, foi realizado o resgate de epífitas e
realocação destas em áreas remanescentes, os dados foram descritos em relatórios
mensais que estão compilados junto ao Anexo 17.
4.18 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E MANEJO DE ESPÉCIES HIDRÓFITAS
No período deste relatório foram realizadas duas campanhas de monitoramento
de espécies hidrófitas, uma no período de maio e a outra no período de agosto. Para o
órgão ambiental, apresentam-se três relatórios de monitoramento de espécies hidrófitas:
o relatório técnico da campanha de fevereiro de 2016 e os relatórios técnicos das
campanhas realizadas em maio e agosto do referido ano (Anexo 18).
4.19 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA
O Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna tem suas atividades
autorizadas pela AA nº 025/2015. No período deste relatório foram realizadas as
seguintes campanhas: maio e agosto de 2016. Neste relatório, apresentam-se os dados
23
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
das campanhas realizadas em fevereiro, a qual não foi apresentada no último RGA
protocolado e da campanha de maio (Anexo 19). O relatório da campanha de agosto
será apresentado no próximo RGA.
4.20 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
Inicialmente neste período, apresentou-se à proposta de localização dos
piezômetros a qual foi aprovada pelo empreendedor, a implantação dos piezômetros foi
concluída. Os pontos de localização estão apresentados no Mapa de Localização dos
Piezômetros (Anexo 20).
O Programa justifica-se em função da necessidade de se monitorar e controlar
os efeitos relacionados à alteração do lençol freático, auxiliando no diagnóstico de
processos que possam ser deflagrados em função destas alterações, de forma que não
haja, no futuro, consequências danosas em relação ao funcionamento da usina, e a
preservação do solo no entorno do reservatório, com o surgimento de processos
erosivos, por exemplo.
Tem por objetivo monitorar as possíveis alterações no nível da água
subterrânea, do lençol freático; identificar possíveis alterações na qualidade da água
subterrânea, no nível do lençol freático; identificar as áreas mais susceptíveis aos
efeitos da elevação do nível freático nas proximidades do reservatório, por ocasião do
enchimento e/ou da operação deste empreendimento.
A meta do Programa é identificar eventuais alterações nas águas do lençol
freático no entorno do reservatório, de modo a possibilitar a adoção de medidas
corretivas para reaver as boas condições ambientais do rio Verde no trecho influenciado
pelo empreendimento. Para tanto será instalada uma rede de poços piezométricos no
entorno do reservatório, para monitoramento periódico no nível da água e de seus
parâmetros físico-químicos.
Os indicadores ambientais são os especificados na legislação ambiental
brasileira que versam sobre os parâmetros de qualidade da água subterrânea, a saber,
a Resolução CONAMA 396/2008.
Com base no descrito anteriormente, foram locados seis (6) piezômetros nas
margens do reservatório, sendo três (3) na margem direita e três (3) na margem
esquerda, todos em áreas de fácil acesso para o equipamento de perfuração há uma
distância que a variação do nível do reservatório possa ser medida nos poços. Foram
24
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
divididos de forma a cobrir toda a área do reservatório de forma igualitária, dessa forma
gerando dados representativos da área.
A locação levou em consideração a geologia local e a área ocupada pelo
reservatório, quatro (4) poços de um total de seis (6), foram locados próximos a área de
alague e dentro da Área de Preservação Permanente (APP), os outros dois (2) foram
locados um pouco mais afastados da área de alague, visto que não se sabe a influência
da mesma no nível freático local e visam identificar se ocorrerá ou não na região.
No mapa geológico apresentado ocorrem duas formações geológicas, a primeira
onde situa-se toda a área de alague, a qual aparece de forma predominante é a
Formação Serra Geral, caracterizado por basaltos de coloração cinza esverdeada a
preta, marrom quando alterado, maciço, isotrópico, mostrando aspecto homogêneo com
variedades amigdaloidais no topo. Além dessa, também ocorre a Formação Santo
Anastácio, caracterizado por arenitos finos a muito finos, com fração síltica subordinada,
essencialmente quartzosos, caracteristicamente maciços, esta formação não é
interceptada pela área de alague, entretanto como é uma formação sedimentar e ocorre
na região optou-se pela locação de um poço para monitoramento do lençol freático.
As atividades de coleta de água e emissão de relatórios técnicos serão descritas
no próximo relatório semestral.
4.21 - PROGRAMA DE RESGATE DA ICTIOFAUNA
No período de junho foi realizado o desvio do rio pela empreiteira responsável
pela implantação. A etapa para a construção do barramento foi acompanhada por uma
equipe técnica habilitada para as atividades, conforme a Autorização Ambiental nº
22/2015. A atividade resumiu-se no resgate da ictiofauna aprisionada nas poças que se
formaram em decorrência do desvio do curso hídrico. O relatório técnico desta atividade
encontra-se junto ao Anexo 21.
4.22 - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
A segregação de resíduos é tema constante nos DDSs, educando e orientando
os colaboradores nas frentes de trabalhos. Em todas as frentes de serviços são
disponibilizados recipientes coletores devidamente identificados com cores e escritas.
Na baia de resíduos, um colaborador é responsável pela triagem, melhorando a
segregação dos resíduos gerados. Os resíduos recicláveis são vendidos para própria
25
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
empresa responsável pelo recolhimento e transporte dos resíduos. Os resíduos não
recicláveis, perigosos e ambulatoriais, são levados para aterros sanitários devidamente
licenciados ou são tratados de acordo com sua classificação. Todas as informações
referentes ao gerenciamento dos resíduos sólidos estão contempladas nos PGRS e
PGRSS.
No período, foram apresentados os comprovantes de destinação de resíduos
(Anexo 22) e o inventário de resíduos (Anexo 23).
No período de maio foram doados 360 m³ de resíduo de madeira (Anexo 24)
proveniente da central de carpintaria e oito toneladas de sucata (Anexo 25). No mês de
julho foi recolhido dois mil litros de óleo usado, conforme certificado de coleta
apresentado no Anexo 26.
4.23 - PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA DO EMPREENDIMENTO
No período foi realizado o acompanhamento da implantação da PCH Verde 4A
em cumprimento das medidas de controle ambiental. Este acompanhamento ocorreu
em tempo integral por técnico habilitado da empresa ABG, responsável pela supervisão
ambiental na obra.
A seguir, todos os itens acompanhados pela equipe de gestão ambiental, que
está diariamente na obra, são descritos detalhadamente.
4.23.1. Canteiro de Obras
Alojamentos
No período deste relatório foram monitoradas as estruturas de apoio ao canteiro
de obras. Tais como, finalização da construção do alojamento de casais, conclusão da
instalação de exaustores de ar como medida de diminuição da temperatura dentro dos
quartos e corredores dos alojamentos. Além dos exaustores, foram instalados
detectores de fumaça em todos os alojamentos, com vista a detectar princípios de
incêndios, alertando os colaboradores para evacuação do local.
As demais estruturas como refeitório, área de vivencia, escritório e alojamentos,
continuam sendo utilizados como apoio para os colaboradores alojados.
26
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Oficina mecânica e central de armazenamento de produtos químicos e resíduos
No período foi dada continuidade na utilização das estruturas de apoio, que
encontram-se em operação e quando necessário são realizadas manutenções, reformas
e ampliações nas estruturas.
Central industrial
A central industrial encontra-se em operação.
Foto 23. Instalação de pilares para novo silo de cimento.
Foto 24. Concluído instalação de novo silo.
Foto 25. Almoxarifado de equipamentos da eletromecânica.
Foto 26. Laboratório do concreto.
4.23.2. Monitoramento de fumaça preta
O teste de fumaça é realizado mensalmente em todos os veículos a diesel.
Quando observado escurecimento da fumaça acima do permitido, o veículo é levado
27
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
para manutenção. No período deste relatório não foram observados veículos fora do
padrão permitido.
4.23.3. Captação de água superficial
A água da captação superficial vem sendo utilizada na umectação das vias
internas do canteiro de obras e compactação das ombreiras esquerda e direita do
barramento.
No momento, existem dois pontos devidamente informados ao órgão ambiental,
sendo um na margem direita e o outro na margem esquerda.
Foto 27. Ponto de captação de água superficial na margem esquerda.
Foto 28. Ponto de captação de água superficial na margem direita.
Foto 29. Captação de água superficial, ponto 01.
Foto 30. Captação de água superficial, ponto 02.
28
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
4.23.4. Captação de água subterrânea
A captação de água subterrânea está sendo realizada em poço tubular profundo
que se encontra em operação junto ao canteiro de obras. No período foram instaladas
mais duas caixas de 20 mil litros cada, a fim de aumentar o armazenamento de água no
canteiro de obras.
O acompanhamento de captação é realizado através de um hidrômetro instalado
no local. A potabilidade da água é monitorada mensalmente.
Foto 31. Hidrômetro do poço 1
4.23.5. Sinalização de vias e acessos
Em atendimento à condicionante 10 da LIO nº 123/2015, “O Empreendedor
deverá implantar medidas de segurança para o tráfego de veículos e circulação de
pedestres mantendo a obra sinalizada de acordo com as Normas Técnicas e legislação
de transito vigente”.
Desta forma, está sendo complementada a sinalização em todo o canteiro de
obras como medida de segurança para o tráfego de veículos e circulação de pedestres.
29
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
Foto 32. Placa de sinalização. Foto 33. Placa de rotatória a frente.
Foto 34. Placa de educação de transito Foto 35. Placa de sentido único.
4.24 – PLANO DE USO E CONSERVAÇÃO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO
No período de outubro, foi protocolada a solicitação do Termo de Referência
para a elaboração do PACUERA. Até o momento, o Imasul não deu retorno sobre o
documento solicitado.
30
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
FOLHA DE ASSINATURAS
_______________________________
Alexandre Bugin
Eng° Agrônomo - CREA 48.191
Sócio-Diretor
ABG Engenharia e Meio Ambiente
_______________________________
Marcos Vinícius Daruy
Biólogo - CRBio 45.550-03
ABG Engenharia e Meio Ambiente
31
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXOS
32
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 1 – CARTA BER Nº 326/2016
33
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 2 – TERMO DE COMPROMISSO DE PLANTIO DE ESPÉCIES
34
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 3 – CARTA BER 548/2016
35
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 4 – CARTA BER 707/2016
36
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 5 – CARTA BER 507/2016
37
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 6 – SOLICITAÇÃO TR - PACUERA
38
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 7 – CARTA CONSULTA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
39
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 8 – RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA
40
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 9 – RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO DE FAUNA
41
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 10 – RELATÓRIOS DE RESGATE DE FAUNA TERRESTRE
42
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 11 – RELATÓRIO SEMESTRAL DO PRAD
43
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 12 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE MONITORAMENTO DOS
PROCESSOS EROSIVOS E ASSOREAMENTO DO RESERVATÓRIO
44
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 13 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
45
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 14 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE SEGURANÇA E HIGIENE DO
TRABALHO
46
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 15 – RELATÓRIO SEMESTRAL DO PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO E
INFORMAÇÃO
47
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 16 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE ARQUEOLOGIA
48
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 17 – RELATÓRIO DO PROGRAMA DE SALVAMENTO DA
VEGETAÇÃO NA ÁREA DIRETAMENTO AFETADA
49
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 18 – RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E MANEJO DE ESPÉCIES
HIDRÓFITAS
50
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 19 – RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO DE
ICTIOFAUNA
51
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 20 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PIEZÔMETROS
52
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 21 – RELATÓRIO DE RESGATE DE ICTIOFAUNA
53
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 22 – COMPROVANTES DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
54
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 23 – MATRIZ DE RESÍDUOS
55
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 24 – COMPROVANTE DE DESTINAÇÃO DE MADEIRA
56
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 25 – COMPROVANTE DE DESTINAÇÃO DE METAL
57
RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005
ANEXO 26 - COMPROVANTE DE DESTINAÇÃO DE ÓLEO USADO